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A RIOFLOR É UM TRABALHO DE TODOS OS TERAPEUTAS FLORAIS! GIRASS L BOLETIM INFORMATIVO DA RIOFLOR - ASSOCIAÇÃO DE TERAPEUTAS FLORAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO www.rioflor.blogspot.com O PRIMAVERA / VERÃO DE 2014 - INFORMATIVO N 17 Momento de GRATIDÃO por todas as conquistas, superações e pelos objetivos alcançados. Momento de EXPECTATIVA por novos desafios e de ESPERANÇA por realizações e concretizações. O CONAFLOR – Conselho Nacional de Autorregulamentação da Terapia Floral é, sem dúvida alguma, o grande vencedor deste ano que passou, e o grande partícipe na busca pela consecução de novos tempos. Tivemos um ano de movimento intenso! O CONAFLOR esteve ao lado dos Terapeutas Florais, participando e mobilizando a continuidade da construção da história da própria Terapia Floral. As Associações vinculadas ao CONAFLOR estiveram atuantes e mobilizadas, ao mesmo tempo agindo, reivindicando e construindo uma unidade nacional. Nesta busca por espaço e direitos, ganhamos o respeito e o reconhecimento de todos os demais profissionais da área da saúde, que puderam conhecer, constatar e acompanhar a ética, força e determinação de uma categoria que vem se destacando no cenário nacional. Por isso, repito que este foi um ano de vitórias para o CONAFLOR, um ano produtivo, com a realização de eventos de grande importância em vários pontos do país, com destaque para o I Simpósio de Terapia Floral, ocorrido em SP, sob a coordenação da SPFLOR, imagem de profissionalismo. Também tivemos o 7º ERA – Encontro Regional Artflor de Terapia Floral sob a coordenação da ARTFLOR-RS, evento que se repete anualmente, já em sua 7ª edição. Também novos eventos surgiram, de forma independente, e promoveram o encontro de terapeutas, com destaque para alguns como a I Jornada de Terapia Floral ocorrida em Brasília, DF e o I Simpósio de Terapia Floral no RN, entre outros, promovidos pelas Associações vinculadas, como também cursos de formação e de atualização, grupos de estudo, ciclos de palestras, CONAFLOR saúda 2014 e todos os Terapeutas Florais! Salve 2014! Salve o Povo das Flores! CONAFLOR saúda 2014 e todos os Terapeutas Florais! Salve 2014! Salve o Povo das Flores! (continua)

Jornal Girassol

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Girrassol - Verão 2014

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A RIOFLOR É UM TRABALHO DE TODOS OS TERAPEUTAS FLORAIS!

GIRASS LBOLETIM INFORMATIVO DA RIOFLOR - ASSOCIAÇÃO

DE TERAPEUTAS FLORAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

www.rioflor.blogspot.com O PRIMAVERA / VERÃO DE 2014 - INFORMATIVO N 17

Momento de GRATIDÃO por todas as conquistas, superações epelos objetivos alcançados.

Momento de EXPECTATIVA por novos desafios e deESPERANÇA por realizações e concretizações.

O CONAFLOR – Conselho Nacional de Autorregulamentaçãoda Terapia Floral é, sem dúvida alguma, o grande vencedor deste ano que passou, e o grande partícipe na busca pela consecução de novos tempos.

Tivemos um ano de movimento intenso! O CONAFLOR esteve ao lado dos Terapeutas Florais, participando e mobilizando a continuidade

da construção da história da própria Terapia Floral.

As Associações vinculadas ao CONAFLOR estiveram atuantes emobilizadas, ao mesmo tempo agindo, reivindicando e construindo uma unidade nacional. Nesta busca por espaço e direitos, ganhamos o respeito

e o reconhecimento de todos os demais profissionais da área da saúde,que puderam conhecer, constatar e acompanhar a ética, força e

determinação de uma categoria que vem se destacando no cenário nacional.

Por isso, repito que este foi um ano de vitórias para o CONAFLOR,um ano produtivo, com a realização de eventos de grande importância em vários pontos do país, com destaque para o I Simpósio de Terapia Floral,

ocorrido em SP, sob a coordenação da SPFLOR, imagem de profissionalismo. Também tivemos o 7º ERA – Encontro Regional Artflor de Terapia Floral

sob a coordenação da ARTFLOR-RS, evento que se repeteanualmente, já em sua 7ª edição. Também novos eventos surgiram,

de forma independente, e promoveram o encontro de terapeutas, com destaque para alguns como a I Jornada de Terapia Floral ocorrida

em Brasília, DF e o I Simpósio de Terapia Floral no RN, entre outros, promovidos pelas Associações vinculadas, como também

cursos de formação e de atualização, grupos de estudo, ciclos de palestras,

CONAFLOR saúda 2014e todos os Terapeutas Florais!

Salve 2014! Salve o Povo das Flores!

CONAFLOR saúda 2014e todos os Terapeutas Florais!

Salve 2014! Salve o Povo das Flores!

(continua)

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BOLETIM INFORMATIVO DA RIOFLOR - ASSOCIAÇÃODE TERAPEUTAS FLORAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Presidente: Marta Campos Leite

Vice-presidente: Suzana B. Deslandes

Secretária: Gina M.G. Sommerfeld Suplente: Luciana Jabulka

Tesoureira: Sheila Mendes C. Negri Suplente: Renata Menezes

Diretoria de Ensino e Pesquisa: Maria das Graças Borges

Diretoria de Divulgação: Rogério Rebelo Suplente: Andréa Lage

Conselho Fiscal: Guilherme A. Lidington, Maria Lucia Serrão Bastos e Marileuza Francisco de Andrade

Suplentes do Conselho Fiscal: Margarete Jacob, Maria Coeli Turl Nascimento Silva e Chuang Yu Ting

Comissão de Trabalhos Sociais: Rosângela Teixeira e Maria das Graças Caetano.

Editora - Andrea LageProjeto Gráfico - Gina Arêdes

Gráfica - Maludia Digital Artes Gráficas Ltda.Tiragem - 1000 exemplares

Rioflor - 21 2285-8865www.rioflor.blogspot.come-mail: [email protected]

OINFORMATIVO N 17 - PRIMAVERA / VERÃO DE 2014

OINFORMATIVO N 17 - PRIMAVERA / VERÃO DE 2014

COMUNICADO IMPORTANTE!Assembleia do CONAFLOR

dia 29/03/2014 - Porto Alegre / RSParticipem deste evento!

além de encontros, reuniões e confrarias de congraçamento dos Terapeutas Floraisassociados,não nos esquecendo, e dando destaque especial na área da

responsabilidade social, com os inúmeros projetos de parceria e voluntariado espalhados pelo país, beneficiando milhares de pessoas com a nossa querida Terapia Floral. Muitos projetos

sociais, aliados à área científica, trouxeram o respaldo da academia, à luz da nova ciência quântica, com pesquisas executadas em hospitais e universidades, com resultados

reconhecidos no mundo acadêmico.

Para abrilhantar ainda mais nosso ano floral, tivemos a realização de diversos artigos, monografias e pesquisas, nos cursos de formação e de pós-graduação,

bem como a publicação de inúmeros livros e artigos sobre a Terapia Floral e seus benefícios, resultado de anos de estudo e de acompanhamento em pesquisas ou consultório.

Na área legislativa foram várias e importantes vitórias, com inúmeros Projetos de Lei sendo encaminhados, muitos dos quais aprovados e transformados em lei, possibilitando a inserção

da Terapia Floral nas secretarias municipais e/ou estaduais de saúde e no SUS, como aLei 5617 de 16 de agosto de 2013, que insere a Terapia Floral nos Postos de Saúde

e Escolas do Município do Rio de Janeiro, e o PL 153/2011, cujo substitutivo do vereador Marcio Bins Ely, contando também com o apoio do SinteRS, foi aprovado dia 09/12/2013,

autorizando a inclusão das terapias naturais nos postos de saúde de Porto Alegre, incluindo a Terapia Floral entre as práticas permitidas. E, coroando o lindo trabalho dos

Terapeutas Florais, o CONAFLOR e as Associações vinculadas estiveram presentes em Brasília, e são, hoje, membros fundadores do Conselho Consultivo da Frente Parlamentar pelas Práticas

Integrativas na Saúde, compostas de mais de 220 parlamentares e de inúmeras entidades.Com uma participação ativa e reconhecida, temos lançado ideias e proposto ações que vão

repercutir favoravelmente à Terapia Floral e também às demais Práticas Integrativas. Destacamos entre elas a inserção da Terapia Floral nas PICs e no SUS, e a aprovação

do encaminhamento do Projeto de Lei que inclui a Terapia Floral como profissão regulamentada nacionalmente.

Gratidão a todos os que contribuíram e representaram o CONAFLOR nestemomento histórico tão valioso!Ainda há muito por vir e a realizar, e contamos com a

participação de todos neste projeto que é de todos os Terapeutas Florais!

Rogéria Comim - Presidente do CONAFLOR

(continuação)

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Próximos Cursos Oferecidos Pela RIOFLOR

. FLORAIS DE BACH - com Lizete de Paula - início: março de 2014; . A ARTE DE SER TERAPEUTA - Com Graça Borges, Margarete Jacob e Regina Freitasinício: 15 de março de 2014; . FLORAIS DO VENTO - com Sylene Almeida - dias 05 e 06 de abril de 2014; . AROMATERAPIA CLÍNICA - com Vera Lucia Guedes - de 24 a 27 de abril de 2014 ede 18 a 21 de setembro de 2014; . FLORES INFINICTHO - com Therezinha Ziembwicz - dias 31 de maio e 01 de junhode 2014; . FLORAIS DO SUL - com Marga Farias - dias 01 e 02 de agosto de 2014; . ARARETAMA - com Sandra Epstein - dias 13 e 14 de setembro de 2014;

. ESSÊNCIAS DO ALASKA - com Steve Johnson - dias 27 e 28 de setembro de 2014ou dias 04 e 05 de outubro de 2014 (a confirmar).

QUERIDOS TERAPEUTAS FLORAIS! EM MARÇO COMEMORAREMOS JUNTOS OS

10 ANOS DA RIOFLOR!

Maiores informações no blog - www.rioflor.blogspot.com

ou pelo telefone (21)2285-8865

anosanos

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OINFORMATIVO N 17 - PRIMAVERA / VERÃO DE 2014

"Todo ser humano nasce equipado para cui-dar de si mesmo e em condições de contribuir para o bem estar do mundo ... Alguns têm a oportunidade de explorar seu potencial, mas muitos nunca terão chance de 'tirar da embalagem' os dons com os quais nasceram.”

Esta frase é de Mohamad Yunus, ganhador do Prêmio Nobel da Paz e que, através da iniciativa de concessão de microcrédito a uma população ignorada pelo sistema, tirou milhões de pessoas da miséria em Bangladesh. Além de possibilitar a estas pessoas uma vida digna, a iniciativa de Yunus des-pertou nelas o empreendedorismo, uma possibili-dade de “realizar ambições de algo importante na vida, adquirir experiência, aproveitar tudo o que for possível e viver plenamente”, como dizia Dr. Bach, ao descrever a pessoa que necessita da essência Wild Oat.

Wild Oat é uma essência preparada a partir das flores de um capim que cresce em sebes, flo-restas e às margens de trilhas e caminhos. Ela foi preparada pela primeira vez em 1934 e foi a déci-ma nona essência descoberta por Bach. Portanto, ao descobri-la, Dr. Bach estava na metade de seu caminho de descobertas e, muito provavelmente, não sabia disto. Este floral encerra o Grupo dos Sete Auxiliares (segundo grupo de essências desco-bertas pelo Dr. Bach), e trabalha questões crônicas que desenvolvemos como respostas aos desafios da vida. Mas esta essência, ao contrário das 18 pri-meiras, “pode ser requerida por qualquer pessoa”, ou seja, em algum momento da vida nós nos des-conectamos de nossa missão, sentimos um vazio, uma insatisfação e temos a necessidade de res-ponder à questão 'o que faço aqui?'.

No estado negativo de Wild Oat, a pessoa se perde entre todas as possibilidades que lhe são apresentadas. Semelhante ao capim, que dança ao sabor dos ventos, essas pessoas se lançam em di-ferentes direções, por não encontrar aquela opção alinhada ao seu propósito de vida. A dificuldade em encontrar sua verdadeira missão causa, nessas pessoas, um sentimento de 'insatisfação e atraso'.

Em alguns momentos da vida, esta insatis-fação se apresenta com mais intensidade: o jovem que não consegue decidir sobre sua carreira, uma pessoa que tem em mãos diferentes propostas profissionais, um recém aposentado que busca novas formas de iteração com a sociedade ... Dr. Bach citou ainda que este floral seria útil “nos casos em que as outras plantas não respondem conforme o esperado, ou quando parece difícil decidir qual remédio administrar ...”. Portanto, no sistema Bach, esta essência in-dica um caminho e pode atuar como um catalisador numa fórmula floral.

A planta (Bromus ramosus) alcança até dois metros de altura, característica incomum aos capins. Esta planta gosta de solos úmidos e evita locais de muita exposição à luz solar. Depois do crescimento vertical, seu caule frágil e peludo pende para baixo em conseqüência do peso das espigas que abrigam as flores, num gesto que lembra a insatisfação citada por Dr. Bach. Curiosamente, a floração acontece no final de julho, atrasada em relação às demais, seme-lhante às pessoas que se encontram neste estado e têm dificuldades em responder à sua missão. As flores se abrem por apenas duas horas e, depois da polinização, a floração termina. Julian Barnard, pesquisador e produtor dos Florais de Bach Healingherbs, diz que esta floração rápida faz de Wild Oat "um remédio difícil de ser preparado, pois a combinação de um clima adequado e uma flora-ção completa não é fácil."

O QUE ESTAMOSFAZENDO AQUI?O QUE ESTAMOSFAZENDO AQUI?

foto Julian Barnard

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GIRASS L Voltando à frase de Yunus, ela ilustra a preocupação que devemos ter em explorar ao má-ximo o potencial de cada ser humano, sob pena de vermos aumentar a insatisfação e busca cons-tante por algo que, provavelmente se encontra dentro de cada um, fechado nesta embalagem que criamos ao redor de nós mesmos e que nos impede de realizar nosso propósito de vida. E, nes-te momento, perde o indivíduo ao não se sentir alinhado com seu verdadeiro papel no mundo, e perde a humanidade ao contar com um trabalha-dor a menos no seu processo evolutivo. “E nosso próprio trabalho, quando o encontramos, nos pertence e se ajusta a nós, que o realizamos sem esforços ... E é apenas quando estamos felizes (ou seja, ao obedecermos aos comandos de nossa alma) que fazemos nosso melhor trabalho.”

Julian Barnard diz que Wild Oat é um remé-dio muito importante e quando estamos no estado negativo, não entendemos como fazer este trabalho. Nós dizemos: "Eu quero fazer algo mas eu não sei como. Eu estou perdido na floresta porque não sei qual caminho tomar.". Ele se aplica a determinados estágios da vida, quando procu-ramos entender por que estamos vivos. Nesses momentos, precisamos analisar o que está em torno de nós, antes de procurar a solução para as dificuldades.

A ignorância é o maior inimigo. Infelizmen-te, muitos nunca chegarão a este estágio e poucos irão além dele. A pessoa começa com muitos caminhos e termina sem nenhum.

A Essência Wild Oat vem, então, nos ajudar no resgate de nosso caminho, para que possamos aproveitar a oportunidade de estarmos aqui e atuarmos de modo a ‘deixar este mundo um pouquinho melhor do que era antes de nossa visita'.

Luciana ChammasDiretora-Executiva da Healing Essências Florais;Coordenadora do Curso Aprenda a Usar Florais

de Bach Healingherbs;Professora convidada do III Curso de

Especialização em Terapia Floral da Escolade Enfermagem da USP;

Professora da Faculdade de Ciências da Saúdeentre 2006 e 2009, ministrando aulas no Curso

de Especialização em Terapia Floral;Membro da Fundação The Twelve Healers Trust,

instituição inglesa que tem como proposta aeducação e divulgação do legado do

Dr. Edward Bach;Conferencista no International Bach Cromer

Conference, Inglaterra, 2006.

foto Julian Barnard

foto Julian Barnard

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Ao criar os remédios florais e lançar os alicerces da Terapia Floral, Dr. Edward Bach não se ocupou em formali-zar a definição de Florais ou em conceituar Terapia Floral. A tarefa de defini-los ficou para os pesquisadores que o segui-ram, meio século após sua morte e que se posicionaram entre duas vertentes: uma voltada para o conceito de energia e ou-tra voltada para o conceito de Campo de Consciência/Infor-mação. Nesta segunda vertente, surgiram duas visões: uma, conceituada por Maria Grillo, pesquisadora do Sistema de Florais Filhas de Gaia e uma das principais responsáveis pe-la legalização das essências florais no Brasil, que inclui o con-ceito de sistema, atribuindo aos florais o papel de atratores. A outra visão, que incorpora o conceito de campos de cons-ciência, lida com as essências florais apenas enquanto infor-mação. A vertente da energia vibracional, entretanto, é facil-mente derrubada. Não encontra base científica, pois resulta de canalização mediúnica. Além disso,Karl Pribram demons-trou que a consciência é extracerebral, holográfica, não-local, atemporal e, principalmente, que as transferências de infor-mação ocorrem sem transferência de energia. A segunda vertente, baseada em campos de consciên-cia, ao contrário, encontra cada vez mais respaldo nas con-quistas da ciência, principalmente no campo da Física Quân-tica.Os conceitos de Campos Mórficos de Sheldrake e os con-ceitos de Superveniência e Subveniência de Chalmers, asso-ciados a Pribram, Maharish, Jung, Einstein e outros mestres da Física Quântica, são os pilares de sua sustentação.

O ser como sistema e os florais como atratores Sistema é um conjunto de elementos ou componen-tes interconectados, de maneira a formar um todo organiza-do e com um objetivo comum. Existem várias classificações de sistemas. Os sistemas “não lineares, dinâmicos e caóticos” são, entretanto, os de nosso interesse porque são aplicáveis aos processos biológicos, psicológicos e demográficos. Os humanos, portanto, enquanto seres psicobiológicos, se en-quadram nessa categoria. Atrator (também chamado Atrator Caótico) é uma condição, mesmo dinâmica, para onde um sistema tende ao longo do tempo. Algumas vezes, apenas parte do sistema está subjugada. Essa parte é chamada Zona de Influência do Atrator. Subsistema que “atrai” ordem para o todo ou parte de um sistema caótico. O conceito de campo surgiu do estudo do magnetis-mo, por Michael Faraday, que redundou no conceito de cam-po magnético. Segundo Sheldrake, campos são regiões não materiais de influência que servem como meio para ação à distância. Alguns conhecidos, Campo Gravitacional, Campo Eletromagnético etc. Consciência: há duas correntes para conceituar cons-ciência: 1) Consciência e Mente São Matéria ou Atributos Neuronais do Cérebro(materialista)- derrubada por Pribram, Yasue, Hameroff , Scott Hagan, Walter Schempp's e outros que demonstraram que a memória é extra cerebral sendo o cérebro apenas um instrumento de acesso à ela; 2) Cons-ciência como Substância Não Material, defendida por David Chalmers, demonstra não haver relação de subveniência da consciência com relação a qualquer atributo material ou de energia. Em outras palavras, a consciência é um dos elemen-tos primários do universo e uma de suas características ina-tas é a intencionalidade.

Desta forma, Campo de Consciência, portanto, pode ser definido como a região não material de influência, que serve como meio para ação à distância, da Consciência e sua intencionalidade. Diversos experimentos, conduzidos pela Física Quân-tica, evidenciam a ação da consciência além do cérebro; Ex-perimento da Dupla Fenda, de Thomas Young que mostra que o elétron pode se comportar como partícula ou onda,de-pendendo se está ou não sendo observado. O Experimento EPR (Einstein, Podolsky e Rosen) que apresenta a “Spooky Action” à distância. Um par de partículas age de forma si-multânea, independente da distância entre elas.Além desses, vários experimentos foram conduzidos, inclusive com ani-mais, mostrando os desvios causados pela consciência sobre GNRs (Geradores de Números Randômicos). Muitos desses experimentos estão relatados no Livro “O Campo”de Lynne McTaggart. Além dos experimentos da Física Quântica, temos o Inconsciente Coletivo enunciado por Jung, e a Consciência Coletiva, enunciada por Maharish, que são absolutamente atemporais e não locais e que, por seus próprios conceitos, evidenciam a consciência fora do cérebro ou de qualquer ou-tro limite

Campo mórfico e a ação das essências florais Sheldrake: A teoria dos campos mórficos nasceu co-mo resultado da pesquisa do misterioso processo de morfo-gênese (i.e., o processo de vir a ser da forma). Em experi-mento conduzido por Sheldrake, alterações genéticas foram introduzidas em diversas drosófilas absolutamente isoladas em laboratório. Apesar do isolamento, foram encontradas drosófilas do mesmo tipo, milhares de quilômetros distan-tes, com o mesmo tipo de anormalidade, sem terem herdado qualquer tipo de gen modificado e sem qualquer meio de comunicação entre elas. O experimento evidencia que a herança vai além da transmissão genética e que ocorre por meio de efeito de campos de informação, de forma não local. Chalmers: A associação dos conceitos de Super e Subveniência de Chalmers aos campos mórficos de Sheldrake, nos remete às seguintes questões:- Campos mórficos e de consciência são de mesma natureza e se organizam em níveis hierárquicos.- Os Campos de Consciência, mais abrangentes, são de nível hierárquico mais alto e possuem arbítrio e intencionalidade (Corrente da Consciência como Substância não Material);- Os níveis hierárquicos mais baixos (menos abrangentes) comportam-se como campos mórficos, cumprindo um pro-pósito determinado pelos campos de consciência dos níveis hierárquicos superiores. Visto de outro ângulo, cada nível hierárquico supe-rior estabelece um propósito (chamado por Chalmers de propositamento) aos níveis hierárquicos inferiores, ou que lhe são subvenientes, com o objetivo de coordenar ou orde-nar suas ações. Pelo dito acima, a finalidade de uma célula do cor-po humano, por exemplo, é a construção de um “tecido” ou de um “órgão”. A finalidade dos tecidos e órgãos é a cons-trução do corpo. Dessa forma, cada nível hierárquico é dire-cionado a servir a um propósito do nível hierárquico supe-rior, ou que lhe é superveniente. As observações acima são de extrema importância para a compreensão do conceito de essência florais como re-médio e não como medicamento, conforme designado pelo Dr. Bach. Aplicando-se os conceitos de sistema ao campo de consciência individual (sistema não linear, dinâmico e caó-tico), temos:A- Nos níveis hierárquicos mais altos (Campos de Consciên-cia), prepondera a consciência e a intencionalidade, o com-

por Dirceu Silveira Sampaio

AÇÃO DAS ESSÊNCIAS FLORAISResumo da Monografia do Curso de

Pós-Graduação em Terapia Floral da UFRJ

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AÇÃO DAS ESSÊNCIAS FLORAIS

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portamento caótico prepondera sobre o ordenador;B- Nos níveis hierárquicos mais baixos ( de menor abrangên-cia) e próximos de células, tecidos e órgãos, onde o nível de intencionalidade e consciência são baixos, prepondera o principio ordenador. Conceito compatível com a própria definição de campo mórfico ou morfogenético, neste caso es-pecífico,cuja finalidade é organizar, dar forma ao nível físico. De certa forma, os níveis hierárquicos mais baixos, co-mo subconjuntos do campo de consciência de nível mais alto, mas com características agregadoras e ordenadoras, nos re-metem ao conceito de “atratores”, colimando os elementos para a trajetória de formação.Apenas rememorando,um atra-tor, matematicamente falando, é um subconjunto do Espaço de Fase para o qual um sistema dinâmico tende ao longo do tempo, definição que se assemelha à dos níveis hierárquicos mais baixos, ordenadores, os quais funcionam, no mínimo, como “atratores” dos elementos constituintes da forma. Ação dos Florais: Entender que flores, cristais, ambi-entes etc, possuem campos de consciência, decorre da pró-pria definição dos campos mórficos e da sua identificação com campos de consciência dos quais são subvenientes. Tais campos de consciência estão em nível hierárquico (abran-gência) intermediário, não tão altos quanto o da consciência humana, mas longe dos níveis absolutamente mórficos dos elementos minerais. De qualquer forma, possuem alta dose de ordenação e baixo comportamento caótico. De tudo o que fora dito acima, decorre naturalmente que cada espécie de flor, planta, cristal, ou mesmo ambiente, tem memorizado em seu campo de consciência a trajetória (movimento) percorrida ao longo de sua evolução, quando, por ressonância “mórfica” com o campo de consciência cós-mica, trouxe para si virtudes, qualidades ou atitudes diante do fenômeno da vida, etc... Numa visão de Sistema, podem ser enquadrados na categoria de sistemas dinâmicos com características de “atra-tores”, considerando seu movimento ou trajetória de conver-gência, ao longo do tempo, em direção àquelas virtudes etc. Ao tomarmos os florais, estamos, portanto, introdu-zindo, em nosso sistema, um subsistema atrator da trajetória (movimento de vir a ser) em direção a uma virtude (etc...), a partir do campo de consciência universal. Produção dos Florais: Jaques Benveniste, médico, biólogo e diretor de pesquisa do INSERM (Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale), indicado para o prê-mio Nobel por pesquisas com antígenos e anticorpos para tratamento de processos alérgicos, por um acaso oriundo de erro de diluição em um de seus experimentos, acabou esbar-rando em algo notável que descreveu em seu artigo de 1988 no “Nature Magazine” onde mostrava não só a capacidade de memória da água, como demonstrava que uma molécula poderia guardar informações de outra molécula, colocando em xeque a estrutura molecular conhecida. Os métodos de produção das essências visam proce-der a memorização pelo campo mórfico da água, das infor-mações contidas no campo de consciência utilizado (flor, cristal, ambiente etc.). A água, nesse caso, capta e memoriza:- Do campo de consciência da flor, a trajetória traçada por ela, para o acesso no campo de consciência universal, à quali-dade que ela expressa (alegria, bondade, etc.) - Do ecossistema onde esta flor esta inserida (nasceu, desen-volveu-se e floresceu) e onde está sendo realizado este proce-dimento, suas características, qualidades e intencionalidade, da mesma forma que da flor utilizada.- Do campo de consciência daquele que está realizando este procedimento, da sua intencionalidade (o para que e o por-quê está fazendo o floral, sua expectativa ou intenções implí-citas e explicitas).Isto, porque a água não seleciona ou segmenta os campos es-pecíficos a serem memorizados, mas memoriza todos os

campos presentes no processo, com todas as intencionalida-des e propositamentos que lhe sejam inerentes. Com isso, podemos concluir que a essência floral, desta forma elaborada, é uma composição de três fatores, o que justifica as diferenças entre essências oriundas de uma mesma espécie vegetal,produzida em diferentes ecossistemas ou mesmo por diferentes produtores. Também justifica a diferença existente na repertorização de essências de uma mesma espécie vegetal, produzida por diferentes sistemas de pesquisa ou pesquisadores. Tal característica torna os florais intrinsecamente dife-renciados dos medicamentos fitoterápicos ou de outra espé-cie, já que não há repetibilidade dos resultados obtidos atra-vés de essências produzidas em diferentes condições. Por ou-tro lado, essa mesma característica abre um leque de opções que permite escolhas mais sutis e adequadas à diversidade de necessidades dos campos da consciência humana.

A Terapia com Florais Na Visão Sistêmica, ao tomarmos os florais, estamos introduzindo, em nosso sistema, um subsistema atrator da trajetória (movimento de vir a ser) em direção a uma virtude (etc...), pertinente ao campo de consciência universal, em que estamos inseridos. Na Visão Campo de Consciência Pura, quando nos propomos a tomar as gotas do floral, estamos introduzindo um novo campo (o floral) com a sua memória do movimento de vir a ser, em direção a uma virtude (etc...), pertinente ao campo de consciência universal, em que estamos inseridos. Conclui-se que os trabalhos de Pribram e de Chalmers associados com os de Sheldrake são as bases sobre as quais podemos construir a Terapia Floral com solidez e sustentabi-lidade. Eles encontram sintonia com as observações do In-consciente Coletivo de Jung e da Consciência Coletiva de Maharish. Independentemente da abordagem sistêmica ou não sistêmica, todo o desenvolvimento acima ratifica a ver-tente “Campo de Consciência” dos Florais. A segunda questão importante a ser pontuada diz respeito ao conceito não medicamentoso do floral, fazendo entender as ideias do Dr. Bach ao tratá-los como “remédios”, para manter a diferenciação. Os trabalhos de Benveniste, associados aos princípios de intencionalidade de Chalmers e Sheldrake e, ainda, aos métodos de produção das essências florais, mostram que elas são mais do que a memória do campo de consciência da flor, mas de um conjunto de fatores onde os campos de consciência tanto do ecossistema quanto do pesquisador, com sua intencionalidade, contribuem para a essência floral obtida. Tal característica impede a reprodu-ção das essências florais através de fórmulas pré-definidas e que podem ser reproduzidas utilizando flores de qualquer lugar e em qualquer laboratório, por qualquer pessoa, pois os resultados não seriam idênticos. Finalmente, analisando a ação dos florais, ou essên-cias florais, através de duas abordagens diferentes, sistêmica ou não sistêmica, chegamos a um mesmo resultado sobre a sua ação pois, perante o propósito consciente de nosso Eu, ao tomarmos um floral, instau-ramos o movimento de vir aser da virtude, qualidade ouatitude diante do fenômenoda vida que procuramosacessar. Chegamos tambémà conclusão de que a abor-dagem de essências floraiscomo atratores caóticos tor-na-se uma decorrência dopróprio conceito de campode consciência. Dirceu Silveira Sampaio

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A Terapia Floral Também Para Os Animais.Por Que Não?

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Hound’s Tongue Cynoglossum grandeFloral da FES, Califórnia

Hound’s Tongue Cynoglossum grandeFloral da FES, Califórnia

Qualidades: elevação da compreensão; perceber o sentido maior dasexperiências; visão mais leve, abrangente, que entende o que a alma precisa,

e pode, aprender. Percepção que transcende a dualidade.

Mudanças climáticas e as alterações nos ciclos de floraçãoSe já tivesse começado a chover, eu saberia que, em pouco mais de 2 meses, ao sair pelas trilhas

numa tarde menos fria, teria chance de encontrar essa flor silvestre em alguns lugares bem específicos onde já tive a bênção de avista-la. No entanto, com as grandes mudanças que afetam o clima na Terra,

aqui na Califórnia em 2013 tivemos o ano mais seco que se tem notícia. E, até hoje, já no final de dezembro (as chuvas em geral começam em outubro) nem sinal de água... Com isso, não tenho ideia de

quando e onde poderei avistar de novo essa flor, mas abaixo vão as dicas de onde encontra-la.

Flor nativa de florestas abertas, sombreadas por carvalhos retorcidosA Hound’s Tongue Cynoglossum grande, nasce na meia sombra na orla da floresta dos carvalhos nativos, em meio a um tipo de vegetação que se inicia um pouco além da orla costeira, subindo até o sopé das

serras. Atualmente, essa mata ainda cobre parte da Califórnia Central,até bem mais ao Norte, na British Columbia no Canadá.

Trata-se da mesma vegetação onde também encontramos a Madrone (Floral do kit Range of Light da FES, Califórnia), uma árvore típica dessa mata, e a Manzanita (também da Califórnia, da mesma família

da Madrone, Ericaceae), assim como muitas das flores dos kits da Califórnia: Poison Oak, StickyMonkeyflower, Fairy Lantern, Star Thistle, Filaree, Califórnia Poppy, e diversas flores menos comuns,

como Indian Pink, Yellow Star Tulip, Oregon Grape, Red Larkspur, Baby Blue Eyes.

Uma das pioneiras, floresce por um breve período no início da PrimaveraA janela de tempo para avistar a Hound’s Tongue é muito curta: é preciso procura-la em seu habitat

bem no começo da nossa prematura Primavera nos anos em que a temperatura se eleva cedo, isso quer dizer a partir do final de fevereiro. Num ano em que o frio se estendeu um pouco mais, existe uma

chance de encontra-las em flor na face mais sombreada das colinas, mesmo que a maior parte delas já tenha formado semente. Após esse período, a planta doa suas sementes para a terra e desaparece na

secura do verão, para surgir novamente apenas no ano seguinte.

OINFORMATIVO N 17 - PRIMAVERA / VERÃO DE 2014

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Ruth Toledo Altschulerwww.terapiafloralevolutiva.com

Santa Rosa, Califórnia, 30 de Dezembro de 2013

Entre as flores citadas a seguir, da mesma família botânica, essa é a mais incomum.

É uma Boraginaceae, família cujos florais partilham qualidades de elevaçãoHound’s Tongue Cynoglossum grande é da mesma família da Borage, Forget me Not, Mountain Forget me Not, Lungwort (todos florais da FES, Califórnia). Considerando as qualidades de cada uma delas,encontramos traços em comum:Borage - elevação do coração, otimismo, quando há pesar e sentimentos depressivos.Lungwort - encontro da Luz da Alma para acender as estruturas mais profundas do corpo, quando a pessoa se sente muito deprimida, pesada e sem esperança.Forget me Not - compreensão da nossa conexão cármica nos relacionamentos; percepção das nossasrelações com os outros planos e o mundo espiritual.Mountain Forget me Not - capacidade de se elevar através da conexão com mentores e guias espirituais; superando a sensação de isolamento e falta de apoio. Todas elas exibem delicada penugem em seus talos e folhas, composta de finas estruturas ricas em sílica, a mesma matéria que compõe os cristais. Todas estas são plantas herbáceas, com cores delicadas na gama do azul para o violeta.

Folhas grandes, oblongas, próximas à base, com flores que se elevam Em inglês, o nome da flor se refere à língua de um tipo e cão, uma analogia à forma da folhagem, que se assemelha a uma grande “língua de fora”. Essas folhas permanecem bem próximas ao solo, enquanto que as flores,de uma azul violeta (ou violeta azulado) surgem na ponta de hastes longas e finas, que se elevam verticalmente a partir da base. As flores têm menos de 2 cm de diâmetro, e a planta como um todo é leve, arejada, aberta, chegando a uma altura de 80 cm.

Aplicações da Hound’s Tongue como floralComo terapeutas, muitas vezes aconselhamos clientes que se prendem aos fatos, com dificuldade de

entender as lições oferecidas pelas experiências da vida ou o sentido maior daquilo que atraíram. Relatam suas histórias, não conseguindo enxergar para além e acima das mesmas. Para estes,

a Hound’s Tongue oferece a elevação da perspectiva, da forma de enxergar e pensar sobresuas experiências e situações.

A grande oferenda da Hound’s Tongue Cynoglossum grandeSeu floral nos ajuda a ir além de uma visão puramente materialista dos fatos da vida, para a

compreensão do aprendizado que cada situação oferece; enxergar além da dualidade, perceber que nada é bom ou ruim, e que existem os dois lados. Ao enxergarmos as muitas dimensões das

experiências, ao compreendermos com maior abrangência, chegamos gradualmente a estados mais evoluídos em nossa jornada.

Como a Hound’s Tongue me ajudou no dia de hojeNesse momento, vejo que ela me ajuda a aceitar a seca que estamos vivendo aqui na Califórnia,

resultante das mudanças climáticas que afetam o planeta, como parte de um processo de crescimento de consciência pelo qual temos que passar.

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Terapia Floral: Um Processode Cura Vivo e Dinâmico

Terapia Floral: Um Processode Cura Vivo e Dinâmico

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Atendo um garoto há algum tempo em meu consultório de Terapia Floral que fez5 anos em 2013. Um garoto adorável, esperto, alegre, inteligente, afetivo... um querido!

OINFORMATIVO N 17 - PRIMAVERA / VERÃO DE 2014

    Quando veio para consulta na primeira vez es-tava agitado. Os pais iriam se separar e eles todos mudariam de país. Consciência de tudo o que estava por vir ele não tinha, mas os medos estavam lá, as-sombrando suas noites e impedindo que ele dormisse sozinho em sua cama. Os pais apenas me disseram que era um menino muito saudável e que o traziam para a consulta de Terapia Floral para prepara-lo para as mudanças que viriam. Como as únicas pistas que eu tinha eram a agitação aparente, o que seu pai e mãe diziam ser natural, pois ele “sempre tinha sido daquela forma”, além da questão do sono, decidi pesquisar como ele ficava quando estava doentinho: irritado? Triste? Carente? Como se não tivesse nada? Apático? Bravo? Esta é uma dica preciosa deixada pelo Dr. Bach sobre diagnóstico e escolha de essências florais apropriadas. E a resposta foi que ele ficava meio apático. Mostrei também para o pequeno diversos cartões com imagens das fotos das flores que são utilizadas para preparar os Florais de Bach, e achei muito interessante o quão certeiro e rápido ele foi ao escolher a foto da Cerato como sua predileta, seguida da Star of Bethlehem e da Mustard. A essência floral Mustard, traz à tona questões profundas de tristeza que surgem do nada, e que tem alicerce profundo no passado. Mustard nos conta de uma escuridão que não permite a luz da alegria de vi-ver entrar. Segundo Julian Barnard, aquele que precisa de Mustard traz histórias passadas como um “mate-rial não resolvido” ou como “sementes não germina-das”, ou ainda “uma bagagem psicológica”. Interes-sante a escolha da Mustard por um menino de pouco mais de 3 anos de idade. Levantando a história familiar dele, há um his-tórico de depressão por parte de seus avós, e é sabido que em famílias com casos de depressão de pais ou avós é comum que surja nos descendentes, em filhos ou netos, quadros de depressão também. Mustard viria para ensolarar seu psiquismo, sua alma, sua consciência, trazendo mais alegria para seu viver. Essa escolha associada à descrição dos pais de que ele ficava apático quando doente deixava mais claro para mim quem era aquele pequeno e sobre como ajuda-lo a manifestar saúde em fases de mu-danças como as que estavam por vir. Se a escolha da Cerato como a flor mais que-rida trouxe um desafio de entendimento num primei-ro momento, quando associada a essas outras esco-lhas e ao histórico familiar, o cenário se tornou mais claro para mim. Quem precisa do floral Cerato tem como de-safio de alma criar uma auto identidade forte e estruturada, sem oscilar frente as demandas exterio-res, exercendo uma auto-guiança. Segundo Julian Barnard, falta àqueles que necessitam da Cerato um vigor para manter sua identidade na vida. Cerato era,

também, uma essência floral importante para a mãe do pequeno menino. A criança, portanto, para além de suas ques-tões pessoais, estava totalmente imersa e perdida nas demandas dos adultos da família. Era urgente que voltasse para seu mundo pessoal e infantil. A agita-ção, tida como normal pelo pai e pela mãe, na reali-dade era uma manifestação de suas inquietudes e das demandas dos assuntos dos pais e familiares. Desta forma, me pareceu que ele estava preci-sando de uma estrutura solar de personalidade para confiar em si mesmo e ter condições de enfrentar a separação dos pais e a mudança de residência, sem mergulhar nas questões emocionais e psíquicas dos familiares adultos. A Star of Bethlehem é uma flor que age sobre os traumas, aflições e choques, cicatrizando-os, con-fortando. Este floral escolhido pelo garoto poderia tra-zer um equilíbrio para a sua vida emocional, para ele enfrentar o trauma da separação dos pais, por exem-plo. Após a escolha dessas três cartas com as fotos das flores, ele pegou a da Cerato e disse: - Posso de-senha-la? - Sim, claro, respondi, e ofereci papel, lápis de cor e giz de cera. Ele pintou todo o centro do pa-pel de a zul, em seguida pegou os lápis preto e ver-melho, e riscou seu desenho todo, sobrando somente uma ponta do azul Cerato. Impressionante, pois não é assim mesmo que ocorre? Aquele que precisa tomar a essência floral do Cerato esquece de quem é, do que veio fazer aqui, e passa a sofrer imensa influência dos demais, copiando-os, imitando-os, tentando encontrar seu jeito, mas sempre duvidando de si, do que é. Seu desenho veio ajudar no fechamento do entendimento da fórmula necessária para aquele momento. Escolhi, por fim, algumas essências florais para compor a fórmula, que lhe trouxessem a perspectiva de se sentir protegido frente as mudanças, que lhe dessem calma e serenidade para além do medo, uma essência floral para a reconexão com a vida de forma inspirada e alegre, outras que o permitissem dormir melhor, sair do estado de medo e de agitação. Essên-cias florais como: Walnut (B), Manto de Luz (Filhas de Gaia), Saint John's Wort(C), Corn (C), Shooting Star (C), California Wild Rose (C), Mariposa Lily (C), Chamomile (C) e Sunflower (C) foram associadas à escolha do pequeno garoto. Quando retornaram com o menino um tempo depois, ele estava diferente. Dizia que tinha medo de dormir sozinho, que estava bravo, e requeria a mãe o tempo todo. Ele falava o que sentia, e essa era a grande diferença. O pequeno menino começava a expressar seu Eu, e já não demonstrava mais apatia quando doente. Muitos tendem a ver o uso das essências flo-rais como algo sobrenatural, o que não ocorre. Há um

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processo de cura em andamento, com fases claras que podem ser verificadas e analisadas. Por exemplo, é comum uma criança que começa a melhorar de um estado de tristeza profunda apresentar-se brava, ou seja, ela começa a demonstrar o que estava por detrás da apatia ou tristeza. São as tais “cascas da cebola” que vão sendo retiradas uma a uma, até que a questão central apareça, bem como a expressão saudável do ser. Mais de um ano se passou desde o início do tratamento e muitas outras essências florais foram usadas ao longo deste ciclo. Durante este período ele conseguiu se adaptar às mudanças sem se perder de si e indo além, fazendo novos amigos, permanecendo saudável, desenvolvendo habilidades motoras e de linguagem. Hoje ele está centrado, alegre, saudável, consegue dormir sozinho em seu próprio quarto. Vê-se nele um alegria saudável e não mais a agitação. E, em nossa última consulta, ele me disse que já não tinha mais medo de monstros, por isso achava que já estava bem e que nem precisava mais de flo-rais. Lindo! Fez para mim um desenho dele lutando e vencendo o Monstro que tentava destruir sua casa. Mas, como eles mudariam mais uma vez de residência, decidimos (a mãe, ele e eu) que ele toma-

ria mais uma fórmula, e a principal essência floral desta nova combinação foi a Sunflower (C). Sem que eu dissesse para ele o que havia na fórmula convidei-o a tomar as primeiras 4 gotinhas antes de sair do consultório. E assim foi. Ao acabar de tomá-las falou: - Posso fazer meu último desenho? E qual não foi minha surpresa: ele desenhou um sol e em seguida a casa do Sol e a casa dos pais do Sol bem ao lado, numa rua onde um grande leão caminhava. Adorei! Ele estava em contato com as forças ensolaradas de sua alma, que fortalecem seu eixo central, sua autoridade e dignidade. As essências florais começam a agir no exato momento em que as usamos, e seus reflexos e cura vão se mostrando e se consolidando ao longo do período de uso, num processo de cura vivo, dinâmico e efetivo, fortalecendo o ser como um todo. Tudo de bom!

Thais AcciolyProf. convidada da Pós-Graduação e da Graduação da

EEUSP; Prof. da Flower Essence Society - Florais daCalifornia; Especialista em Terapia Floral pela Escola de

Enfermagem da USP; Escritora

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