8
CAÇADOR REDE DE JORNAIS INFORME CAÇADOR (SC) SEGUNDA,FEIRA 28 DE JANEIRO DE 2013 . ANO 11 . N O 2.310 | E-mail: [email protected] | http://issuu.com/jornal_informe | R$ 1,50 CONTEUDO É TUDO 27 12º T empo H oje COLÔNIA DE FÉRIAS Sesc de Caçador encerra Brincando nas Férias PAG A03 PAG A07 PAG A08 ALTO BONITO CLERITON FREIRE Ao lado da sala existia um depósito de materiais inflamáveis Motorista sofre acidente após fugir da polícia no Gioppo CAPOTAMENTO DIVULGAÇÃO/INFORME

Jornal Informe - Edição 2.310

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal Diário - Caçador (SC)

Citation preview

Page 1: Jornal Informe - Edição 2.310

CaÇadOrrede de JOrnais

INFORMEcaçador (sc) segunda,feira 28 de janeiro de 2013. ano 11 . no 2.310 | e-mail: [email protected] | http://issuu.com/jornal_informe |R$ 1,50

CONTEUDO É TUDO

27 12ºTempo Hoje

COLÔnia de fÉrias

sesc de Caçador encerra Brincando nas férias

Pag a03

Pag a07

Pag a08

aLTO BOniTO

CLeriTOn freire

Ao lado da sala existia um depósito de materiais infl amáveis

Motorista sofre acidente apósfugir da polícia no gioppo

CaPOTaMenTO

diV

uLg

ÃO

/in

fOr

Me

Page 2: Jornal Informe - Edição 2.310

DIREÇÃO GERAL: Adriano RibeiroEMAIL: [email protected]:8843-4213GERALFrancine SantosTELEFONE: 9969-0915 ou 8806-6730EMAIL:[email protected] TentardiniEMAIL: [email protected]:051-82495255POLITICAAdriano RibeiroEMAIL: [email protected]:8843-4213POLÍCIACleriton FreireEMAIL: [email protected]

TELEFONE:8858-9519JORNALISTA RESPONSÁVEL:Adriano Ribeiro 0002902SCCOMERCIAL: EMAIL: [email protected]: [email protected] GRÁFICO:DÓDA DESIGN® - www.dodadiagramador.com.brDIAGRAMAÇÃO:Dóda DesignEMAIL: [email protected]: [email protected]

ASSINATURASAnual ................................................................R$ 180,00

Semestral ..............R$ 95,00 à vista ou 2 x de R$ 55,00

Mensal na conta de luz .....................................R$ 13,90

Venda Avulsa .......................................................R$ 1,50

FALE COM O INFORMEFones: 3567-5699

PLANTÃO 24 HORAS(49) 8843-4213

PÚBLICAÇÃO:Referência Editora Jornalistica Ltda

CNPJ: 04.736.389/0001-99Inscrição Estadual: Isento

ENDEREÇO: Rua Osorio Timmerman, 56Caçador-SC CEP: 89500000

CONTEUDO É TUDOREPRESENTANTE

COMERCIAL:CENTRAL DE

COMUNICAÇÃO FILI

AD

O À

Fechamentoda Edição

21h32

esporte Lauro Tentardini

Lauro A02 caçador (sc) segunda,feira 28 de janeiro de 2013

Copa do Brasil

arma secreta

Luto cancela rodada

Lamento

Timão vence a primeira

novo carro

É no Morenão, um está-dio com capacidade para 45 mil pessoas

que o Kindermann/Uniarp/ggnet/Caçador estreia na Copa do Brasil. O jogo dian-te do Comercial, será às 15

horas, um horário terrível, ainda mais se considerar-mos que pelo horário do sol serão 14 horas, já que estamos na hora brasilei-ra de verão. Sem Marcela e Roberta lesionada, o

técnico Brasilton apostará na jovem Julia Bianchi, lateral direita da seleção brasileira sub 17, que disputou o último mun-dial no Azerbaijão. Ariane e Andressa, no meio, ao

lado da entrosada dupla de volantes Djeni e Desireé, e do ataque com Gabi e Paty são boas apostas para este jogo. Se passar o Kinder-mann enfrentará o Vasco, no Estádio de São Januário.

Aliás o retorno de Ariane será fundamental à equipe caçadorense. Além da grande qualidade técnica e do histórico de tricampeã mundial, a capixa-ba tem na bola parada uma das grandes virtudes. Foi exatamente isso que faltou no jogo diante do São José, no ano passado.

O incêndio na boa-te Kiss, em Santa Maria, forçou o cancelamento da rodada do Gauchão previs-ta para este domingo. Em entrevista ao repórter Luis Henrique Benfica, da Rádio Gaúcha, o vice-presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), Luciano Hocsman, alegou não haver clima para a realização dos jogos. Uma nova data para a rodada será definida pela entidade. Dois clubes de Santa Maria, Inter-SM e

Riograndense, vão dispu-tar a Divisão de Acesso do Gauchão, mas este campe-onato ainda não começou. O incêndio na boate Kiss, no centro de Santa Maria, começou entre 2h e 3h da madrugada de domingo, quando a banda Gurizada Fandangueira, uma das atrações da noite, teria usado efeitos pirotécnicos durante a apresentação. O fogo teria iniciado na espu-ma do isolamento acústico, no teto da casa noturna.

Sem conseguir sair do estabelcimento, mais de 200 jovens morreram e outros 100 fi caram feridos. Sobreviventes dizem que se-guranças pediram comanda para liberar a saída, e portas teriam sido bloqueadas por alguns minutos por funcio-nários. A tragédia, que teve repercussão internacional, é considerada a maior da história do Rio Grande do Sul e o maior número de mortos nos útimos 50 anos no Brasil. Localizada na

Rua Andradas, no centro da cidade da Região Central, a boate Kiss costumava sediar festas e shows para o público universitário da região. A casa noturna é distribuída em três ambien-tes - além da área principal, onde fi cava o palco, tinha uma pista de dança e uma área vip. De acordo com o comando da Brigada Militar, a danceteria estava com o plano de preven-ção de incêndios vencido desde agosto de 2012.

Como gaúcho, nascido em Canoas, ao lado de Porto Alegre, este colunista só tem a lamentar a ignorância e a

soberba de um povo que se acha o mais culto e inteligen-te do mundo, em que pese, tenha sim, suas virtudes.

O Corinthians não pre-cisou se esforçar muito para conseguir sua primeira vitória de 2013, no Campeonato Paulista. Neste domingo, em jogo preguiçoso no estádio José Maria de Campos Maia, o Timão fez 1 a 0 no Mirassol e teve desempenho positivo na “despedida” dos reservas neste início de temporada. Nomes como o carismático Zizao terão menos chances a partir de quarta-feira, quando o técnico Tite vai contar com os titulares campeões do Mundial de Clubes no Japão, que estão em pré-temporada.

O gol foi marcado por Romarinho, logo no início da partida, após cruzamento perfeito do estreante Renato Augusto. O reforço fez boas jogadas e mostrou que vai dar trabalho a Tite na hora

de escalar a equipe que vai estrear na Taça Libertadores em 20 de fevereiro, con-tra o San José, da Bolívia. Outro destaque do duelo foi o goleiro Danilo Fer-nandes, com boas defesas que garantiram a vitória.

Agora, o Corinthians vai aos quatro pontos na tabela do Campeonato Paulista, em três partidas. O Mirassol, limitado tecnicamente, per-manece zerado na competi-ção. Sem nenhum ponto, o time de Ivan Baitello segura a lanterna do Paulistão.

Na próxima rodada, o Corinthians recebe o Mogi Mirim na quarta-feira, às 22h (horário de Brasília), no Pacaembu. No mesmo dia, o Mirassol vai a Jundiaí enfrentar o Paulista, em jogo marcado para as 17h.

Ainda faltam seis dias para o lançamento do novo carro da Ferrari para a temporada. O jornal espanhol “Marca”, no entanto, publicou um gráfi co apresentando as supostas novidades do modelo para a temporada 2013 da Fórmula 1. Segundo a publicação, a Scu-deria apostará em um carro de estética mais clássica, mas com algumas mudanças aerodinâ-micas mais signifi cativas. O jornal afi rma que o novo carro manterá o bico alto e curto, que facilita a passagem de ar por baixo do carro. Aposta de risco do diretor técnico da escuderia, Pat Fry, a suspensão dianteira do tipo “pull rod”, que reduz o peso do veículo e garante menor arrasto aero-dinâmico, continua presente na Ferrari. O sistema, bastante popular nos modelos dos anos

1980, não era utilizado na cate-goria desde 2001, mas acabou caindo no gosto da equipe de Maranello. A precisão da direção em pista molhada fi cou tão evidente no ano passado que há rumores de que McLaren e Mercedes tam-bém vão aderir ao conjunto.

Entre as novidades que estão sendo preparadas pelo time de projetistas da Ferrari, o destaque vai para a caixa de câmbio, mais compacta que a do F2012. Apesar das dimensões reduzidas, a nova transmissão deve manter a efi ciência do conjunto mecânico. A imprensa italiana também cogita uma nova versão do sistema de duplo DRS, que atua nos dois lados do aerofólio traseiro para proporcionar ganhos em termos de velocidade máxima.

Page 3: Jornal Informe - Edição 2.310

O Ministério da Saúde amplia as ferramentas de controle e transparência para permitir que o cidadão acompanhe a aplicação de recursos na área da saúde. A portaria 53 publicada nesta quinta-feira (17) no Diário Ofi cial da União determina que Estados, Distrito Federal e Municípios devam publicar os gastos com saúde no Siste-ma de Informações sobre Or-çamentos Públicos em Saúde (SIOPS). Desta forma, o cida-dão poderá verifi car se o seu estado ou seu município está cumprindo a aplicação míni-ma de recursos na saúde.

De acordo com a Emenda Constitucional 29, a União

deve aplicar na saúde o valor empenhado (comprometido em orçamento com projetos e programas) no ano anterior mais a variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB). Já os estados e o Distrito Fe-deral precisam investir 12% de sua receita, enquanto os municípios devem aplicar o mínimo de 15%.

Os gestores públicos das três esferas de governo (mu-nicipal, estadual e federal) devem declarar no sistema as receitas totais e as despesas com ações e serviços públi-cos de saúde.

O sistema faz o cálcu-lo automático dos recursos públicos mínimos aplica-

dos em ações e serviços de saúde, facilitando o moni-toramento do Ministério da Saúde e órgãos de controle. A medida deve ainda incen-tivar a transparência, uma vez que o SIOPS é um siste-ma aberto à população.

Os dados informados são organizados e disponibiliza-dos na Internet, no endereço http://siops.datasus.gov.br, sob a forma de diversos tipos de consultas e relatórios. Um dos indicadores gerados é o do percentual de recursos próprios aplicados em ações e serviços públicos de saúde, que demonstra a situação relativa à aplicação do valor mínimo no SUS.

Municípios são obrigados a informar gastos

sesc de Caçador encerra Brincando nas fériasAntes do evento, a meta era atingir 50 crianças. Essa expectativa foi superada logo na primeira semana

COLÔnia de fÉrias

TransParÊnCia

a03 seXTa-feira 11 de janeiro de 2013 geral

Depois de três sema-nas de muito lazer, chega ao fi m mais

uma edição do Brincando nas Férias do Sesc de Caça-dor. A colônia de férias teve início em dezembro e envol-veu mais de 150 crianças de Caçador que participaram de diversas ações. E, para fes-tejar, a garotada encerrou os festejos com uma programa-ção especial na última sexta--feira, 25, com uma gincana.

O resultado desta edição do Brincando nas Férias foi bastante positiva. Com uma grande procura, a colônia atendeu as expectativas das

crianças e dos pais. “Antes de iniciarmos o evento, tínha-mos a meta de 50 crianças. Essa expectativa foi superada logo na primeira semana, e ao fi nal do programa atingi-mos o triplo do esperado”, co-menta o técnico de atividade do Sesc, Cristiano Drager.

O programa atendeu crianças de 3 a 10 anos de idade através de questões re-creativas, esportivas e educa-tivas. Conforme explica Cris-tiano, cada semana teve uma temática. “Uma delas, que chamou bastante a atenção, foi abordar aquelas brinca-deiras antigas que as crianças

de hoje não praticam mais e mostrar o quanto elas podem ser felizes com isso”, observa.

Cristiano também res-salta que hoje, segunda--feira, inicia outro grande evento do Sesc de Caçador, o Esporte Verão. “Ele é aberto ao público em geral, desde crianças até os idosos, de forma totalmente gratuita. Haverá muita coisa relacio-nada ao esporte e à saúde, com parceria com a farmá-cia Fórmula Exata que dará várias dicas. Do dia 28 até o dia 3 de fevereiro, estaremos lá no Parque Central das 18 às 21 horas”, explica.

Page 4: Jornal Informe - Edição 2.310

A04 caçador (sc) segunda,feira 28 de janeiro de 2013

“A troca de experiências entre gestões pública e privada é muito importante”

[PeloEstado] - Qual o principal desafio?Cleverson Siewert - A Ce-lesc passa por um momento de transformação. Em três pontos focarei minha gestão: para que a Celesc seja finan-ceiramente forte, adequada na prestação dos seus serviços e transparente nas ações e de-cisões. O maior desafio é o da modicidade tarifária. A cada quatro anos, a empresa passa por um processo de revisão tarifária. A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétri-ca) captura os ganhos ao lon-go desses anos e devolve ao consumidor, ou seja, a cada quatro anos temos mais con-sumidores, maior sistema e menos receita. O custeio da Celesc é o mesmo de dez anos atrás, sendo que de 2003 para cá tivemos cerca de 65% de inflação e 40% de crescimen-to de sistema.

[PE] - Como os superar?Siewert - Seguiremos o Pla-no Diretor que construímos nos últimos seis meses entre funcionários, acionistas, sin-dicatos e a própria sociedade. Ele traz metas para enxergar-mos a empresa em 2030. Se-guindo ele, com certeza ven-ceremos esses desafios. Dois pontos são fundamentais. O primeiro é a automação, que acontece nas áreas técnica e comercial. Na área técnica, nos últimos 15 anos automa-tizamos toda área de alta ten-são, que são as grandes su-bestações e grandes linhas de transmissão. Qualquer pro-blema, nos é mostrado ime-diatamente e conseguimos tomar as medidas cabíveis. O

próximo passo é automatizar a rede de média tensão, que é enxergada por toda a socie-dade nas ruas e nos postes, instalando equipamentos que detectam problemas instan-taneamente, nos dando pos-sibilidade de remanejar carga e religar a energia elétrica de forma mais rápida. Na área comercial, precisamos me-lhorar a comunicação com os clientes. Hoje, temos 64 posi-ções de atendimento em call center e ampliaremos para 200 a partir de 2013. Não só isso, aumentaremos os ca-nais, inclusive via internet. Teremos mais possibilidades de falar e ouvir os consumido-res, permitindo atendimento mais adequado. Melhorare-mos também a medição, rea-lizando telemedições.

[PE] - A segurança ainda é um problema?Siewert - Em 1950, 40% da população brasileira e ca-tarinense era atendida com energia elétrica. Hoje, 99% da população é atendida, já que 1% representa novos consu-midores. Desse grupo, 80% está satisfeita com o serviço. Energia elétrica é um produto perigoso se não tratado ade-quadamente. Ao mesmo tem-po em que crescem as redes, cresce o número de aciden-tes. Santa Catarina tem cerca de oito mortes por ano, oito vidas que perdemos. Vamos reforçar o trabalho de segu-rança dos trabalhadores e da sociedade, já que 50% dos acidentes são gerados de ma-neira passiva ao sistema, ou seja, pela população em geral. Quatro ações são as que mais

A partir de março, os catarinenses já verão o descontoPeloEstado

Entrevista CLEVERSON SIEWERT

causam mortes: soltar pipa, ligação clandestina, conserto de antena de televisão e ma-nutenção predial.

[PE] - Como foi o acor-do com o Governo Fede-ral no Plano Nacional de Concessões?Siewert - A Celesc Distribui-ção aderiu ao plano e a Celesc Geração não. O Governo do Estado e a empresa são fa-voráveis à redução, é claro. A energia brasileira é a terceira mais cara do mundo, mas so-mos contrários à forma rea-lizada pelo Governo Federal, que foi autoritário. Por conta disso, a Celesc Geração per-deria do dia para a noite 80% de sua receita. Qualquer em-presa, por melhor gerida que seja, não sobrevive assim. No entanto, a Geração represen-ta 3% do grupo Celesc e é pra-ticamente inexistente para o cenário nacional. O discurso, principalmente do ministro (da Fazenda) Guido Mante-ga, é muito coerente quando diz que fará pequenas re-formas tributárias setoriais, alinhando com os setores e depois tomando medidas. Mas não foi o que aconteceu no setor de energia. Envia-ram uma medida imposi-tiva e sem nenhum tipo de conversa.

[PE] - Quando o desconto será percebido pelo con-sumidor?Siewert - A partir de mar-ço, os catarinenses já verão o desconto de cerca de 20%, 16% com a adesão das esta-tais e mais 4% com incentivo do Governo Federal. Mas é importante destacar que os

Nícola Martins � lorian��olis ���lorian��olis �� 28Jan13

Engenheiro Civil formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e com pós graduação na modalidade MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Cleverson Siewert iniciou a carreira atuando em empresas privadas, mas sua principal atividade há dez anos é a gestão pública. Foi secretário executivo de Fundos do Estado, diretor do Tesouro Estadual e chegou ao posto de secretário da Fazenda de Santa Catarina em 2010, quando ficou no cargo por nove meses. Atua nas Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) há dois anos, primeiro como diretor técnico e desde a última semana como presidente, substituindo Antonio Gavazzoni, que foi para a Secretaria da Fazenda. Em entrevista exclusiva à ADI-SC/Central de Diários/CNR-SC, Siewert fala sobre seus planos para a Celesc, os desafios que a empresa enfrenta, o caso do vazamento de óleo em Florianópolis e sobre redução na tarifa de energia dos catarinenses em virtude do Plano Nacional de Concessões, o qual considera “uma medida impositiva” e que foi realizada “sem nenhum tipo de conversa”.

TRINTA INTEGRADOS CENTRAL DE DIÁRIOS

TRINTA INTEGRADOS

DIÁRIOSINTEGRADOS

PRESENÇA EM62% DE SC

PeloEstadopeloestado@centraldediarios.com.brwww.centraldediarios.com.br

impostos continuam sendo cerca de 45% da fatura, o que representa ainda um espaço que o Governo Federal deixou para adequar.

[PE] - Existem outros transformadores com o óleo ascarel pelo estado? Siewert - Assim que soube do problema com o óleo (do vazamento em Florianópo-lis), a Celesc atuou de manei-ra efetiva, não sendo omissa, independente da responsa-bilidade pela área. Atuamos de várias formas: recolhendo o óleo, acondicionando-o de forma adequada, fazendo as análises de água e moluscos e um projeto de remediação daquela área. Aquele ponto é de propriedade da Celesc, mas a posse é da UFSC (Uni-versidade Federal de Santa Catarina). É o mesmo pro-cedimento de um contrato de locação. Hoje, a Celesc tem 338 transformadores no es-tado em 153 subestações. Por ser uma subestação de trei-namento, essa em que houve o incidente não estava sendo monitorada. Em todas as ou-tras existe o monitoramento 24 horas por dia e todas estão automatizadas. Qualquer tipo de defeito que possa aconte-cer, saberemos na hora e des-locaremos a equipe até o local. Que pessoa em sã consciência tocará em um transformador ligado? Muito se fala no as-carel, que é um produto com grande quantidade de PCBs (bifenila policlorada), que é cancerígeno. Esse óleo foi banido do Brasil em 1981. Conforme norma que regu-lamenta o sistema elétrico,

as empresas podem ter óleos com traços mínimos de asca-rel até quantidades permis-síveis. Dos nossos transfor-madores, 33% são isentos de ascarel e os outros 67% estão dentro da norma. Nossa pre-ocupação agora é recuperar o meio ambiente, tomar as pro-vidências cabíveis e cuidar de todos que fazem parte daque-le ecossistema.

[PE] - Apesar de novo, que experiência traz para a empresa? Siewert - A grande lógica é trabalhar com uma liderança participativa. Ninguém faz nada sozinho. Preciso agra-decer ao governador, que ca-pitaneou as lideranças do es-tado, que entenderam que eu poderia conduzir a empresa, e ao Conselho de Administra-ção, que compreendeu que o trabalho dos últimos anos foi competente, alçando um dire-tor a essa posição. Sou oriun-do da iniciativa privada e essa troca de experiências entre gestões pública e privada é muito importante. Precisa-se entender as boas práticas rea-lizadas na iniciativa privada e as necessidades da população. Assim, poderemos fornecer o serviço adequado.

[PE] - O senhor tem algu-ma pretensão política? Siewert - Não. Nenhuma mesmo. Minha vontade sem-pre foi a de ajudar na reta-guarda. Acredito que tenho uma experiência que pode ser de grande valia para todos os entes políticos, sempre pen-sando em construir um fu-turo muito melhor para toda sociedade catarinense.

Foto: Assessoria de C

omunicação C

elesc

Page 5: Jornal Informe - Edição 2.310

HOrOsCÓPOd0dia

CruZadinHaresuMOdenOVeLa - segunda-feira

17H45, NA GLOBO 18H00, NA GLOBO

21H00, NA GLOBO 22H30, NA RECORD

19H00, NA GLOBO

a05

Variedades caçador (sc) segunda,feira 28 de janeiro de 2013

Bruno aceita o desafi o de Fatinha para a competição de dança. Mario comunica a Bár-bara que se mudará para Mia-mi. Fatinha provoca Vitor até que ele lhe beija, deixando Bru-no desconfortável e Pilha irrita-do. Rita diz a Fera que eles são apenas amigos. Passa-se um mês. Fatinha cobra de Raquel o dinheiro dos holandeses para as obras na comunidade. Pilha conta para Vitor de seu interes-se por Fatinha. Do Marrocos, Dinho liga para Alice, tranqui-lizando a mãe. Raquel se muda para o apartamento de Lorenzo e ele deixa claro que não quer mais nada com ela.

Sheila fi ca chocada com a revelação de Morena sobre o tráfi co de mulheres. Helô co-menta que estranhou a reação de Morena com Wanda. Lurdi-nha vê um bebê no carro com Wanda e a ajuda a levá-lo para casa. Áurea se decepciona ao saber que Érica vai sair do regi-mento. Th eo ameaça desistir de Morena se ela aceitar viajar com Lívia. Morena decide denunciar Wanda por tráfi co de bebês. Sa-rila fi ca encantada ao ver Ayla vestida de noiva. Zyah afi rma a Demir que ama Ayla. Fatma in-sinua a Mustafá que Pepeu rou-bou o dinheiro de Berna.

Norberto é interrompido pela enfermeira enquanto tenta se passar por médico. Eduardo questiona Fabiana e pergunta se o comporta-mento atual da ex-namorada é para se vingar dele. Arthur revela à Catarina que seu maior receio é que seu fi lho descubra o aff air deles. Ao ser desmascarado, Norberto desliga o aparelho que man-tém seu antigo capanga vivo e tenta matar a enfermeira. Os guardas escutam o baru-lho, mas o vilão escapa e a funcionária do hospital con-segue salvar Magno.

Zé Maria expulsa Alber-tinho da casa de Isabel. Laura diz a Guerra que gostaria de conhecer Antônio Ferreira. Sandra se sente angustiada por não dizer a Teodoro que Ângelo é seu fi lho. Laura ten-ta convencer Isabel a con-versar com Albertinho, lem-brando à amiga que ele é o pai de Elias. Berenice depõe contra Isabel, alegando que ela abandonou o fi lho. Jonas convida Zé Maria para as-sistir a uma apresentação de jiu-jítsu. Edgar sente ciúmes de Laura. Berenice segue Ca-niço e acaba chegando à casa de Catarina.

Otávio vai à casa de Vâ-nia. Carolina pede para Ju-liana deixar que ela more na mansão. Charlô fica anima-da com o treino de Ulisses, e Zenon se aproxima. Felipe dispensa Fritz e sua equipe. Roberta cobra uma resposta de Nando sobre seu pedido de casamento. Otávio con-vence Vânia a sair com ele. Nando leva Roberta para a piscina, e Kiko fica furioso. Felipe encontra sua ex-na-morada Natália em um bar e vai para casa com ela. Dino destrata Nieta. Charlô con-vida Zenon para sair. Felipe sonha com Roberta, mesmo estando com Natália.

“A troca de experiências entre gestões pública e privada é muito importante”

[PeloEstado] - Qual o principal desafio?Cleverson Siewert - A Ce-lesc passa por um momento de transformação. Em três pontos focarei minha gestão: para que a Celesc seja finan-ceiramente forte, adequada na prestação dos seus serviços e transparente nas ações e de-cisões. O maior desafio é o da modicidade tarifária. A cada quatro anos, a empresa passa por um processo de revisão tarifária. A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétri-ca) captura os ganhos ao lon-go desses anos e devolve ao consumidor, ou seja, a cada quatro anos temos mais con-sumidores, maior sistema e menos receita. O custeio da Celesc é o mesmo de dez anos atrás, sendo que de 2003 para cá tivemos cerca de 65% de inflação e 40% de crescimen-to de sistema.

[PE] - Como os superar?Siewert - Seguiremos o Pla-no Diretor que construímos nos últimos seis meses entre funcionários, acionistas, sin-dicatos e a própria sociedade. Ele traz metas para enxergar-mos a empresa em 2030. Se-guindo ele, com certeza ven-ceremos esses desafios. Dois pontos são fundamentais. O primeiro é a automação, que acontece nas áreas técnica e comercial. Na área técnica, nos últimos 15 anos automa-tizamos toda área de alta ten-são, que são as grandes su-bestações e grandes linhas de transmissão. Qualquer pro-blema, nos é mostrado ime-diatamente e conseguimos tomar as medidas cabíveis. O

próximo passo é automatizar a rede de média tensão, que é enxergada por toda a socie-dade nas ruas e nos postes, instalando equipamentos que detectam problemas instan-taneamente, nos dando pos-sibilidade de remanejar carga e religar a energia elétrica de forma mais rápida. Na área comercial, precisamos me-lhorar a comunicação com os clientes. Hoje, temos 64 posi-ções de atendimento em call center e ampliaremos para 200 a partir de 2013. Não só isso, aumentaremos os ca-nais, inclusive via internet. Teremos mais possibilidades de falar e ouvir os consumido-res, permitindo atendimento mais adequado. Melhorare-mos também a medição, rea-lizando telemedições.

[PE] - A segurança ainda é um problema?Siewert - Em 1950, 40% da população brasileira e ca-tarinense era atendida com energia elétrica. Hoje, 99% da população é atendida, já que 1% representa novos consu-midores. Desse grupo, 80% está satisfeita com o serviço. Energia elétrica é um produto perigoso se não tratado ade-quadamente. Ao mesmo tem-po em que crescem as redes, cresce o número de aciden-tes. Santa Catarina tem cerca de oito mortes por ano, oito vidas que perdemos. Vamos reforçar o trabalho de segu-rança dos trabalhadores e da sociedade, já que 50% dos acidentes são gerados de ma-neira passiva ao sistema, ou seja, pela população em geral. Quatro ações são as que mais

A partir de março, os catarinenses já verão o descontoPeloEstado

Entrevista CLEVERSON SIEWERT

causam mortes: soltar pipa, ligação clandestina, conserto de antena de televisão e ma-nutenção predial.

[PE] - Como foi o acor-do com o Governo Fede-ral no Plano Nacional de Concessões?Siewert - A Celesc Distribui-ção aderiu ao plano e a Celesc Geração não. O Governo do Estado e a empresa são fa-voráveis à redução, é claro. A energia brasileira é a terceira mais cara do mundo, mas so-mos contrários à forma rea-lizada pelo Governo Federal, que foi autoritário. Por conta disso, a Celesc Geração per-deria do dia para a noite 80% de sua receita. Qualquer em-presa, por melhor gerida que seja, não sobrevive assim. No entanto, a Geração represen-ta 3% do grupo Celesc e é pra-ticamente inexistente para o cenário nacional. O discurso, principalmente do ministro (da Fazenda) Guido Mante-ga, é muito coerente quando diz que fará pequenas re-formas tributárias setoriais, alinhando com os setores e depois tomando medidas. Mas não foi o que aconteceu no setor de energia. Envia-ram uma medida imposi-tiva e sem nenhum tipo de conversa.

[PE] - Quando o desconto será percebido pelo con-sumidor?Siewert - A partir de mar-ço, os catarinenses já verão o desconto de cerca de 20%, 16% com a adesão das esta-tais e mais 4% com incentivo do Governo Federal. Mas é importante destacar que os

Nícola Martins � lorian��olis ���lorian��olis �� 28Jan13

Engenheiro Civil formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e com pós graduação na modalidade MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Cleverson Siewert iniciou a carreira atuando em empresas privadas, mas sua principal atividade há dez anos é a gestão pública. Foi secretário executivo de Fundos do Estado, diretor do Tesouro Estadual e chegou ao posto de secretário da Fazenda de Santa Catarina em 2010, quando ficou no cargo por nove meses. Atua nas Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) há dois anos, primeiro como diretor técnico e desde a última semana como presidente, substituindo Antonio Gavazzoni, que foi para a Secretaria da Fazenda. Em entrevista exclusiva à ADI-SC/Central de Diários/CNR-SC, Siewert fala sobre seus planos para a Celesc, os desafios que a empresa enfrenta, o caso do vazamento de óleo em Florianópolis e sobre redução na tarifa de energia dos catarinenses em virtude do Plano Nacional de Concessões, o qual considera “uma medida impositiva” e que foi realizada “sem nenhum tipo de conversa”.

TRINTA INTEGRADOS CENTRAL DE DIÁRIOS

TRINTA INTEGRADOS

DIÁRIOSINTEGRADOS

PRESENÇA EM62% DE SC

PeloEstadopeloestado@centraldediarios.com.brwww.centraldediarios.com.br

impostos continuam sendo cerca de 45% da fatura, o que representa ainda um espaço que o Governo Federal deixou para adequar.

[PE] - Existem outros transformadores com o óleo ascarel pelo estado? Siewert - Assim que soube do problema com o óleo (do vazamento em Florianópo-lis), a Celesc atuou de manei-ra efetiva, não sendo omissa, independente da responsa-bilidade pela área. Atuamos de várias formas: recolhendo o óleo, acondicionando-o de forma adequada, fazendo as análises de água e moluscos e um projeto de remediação daquela área. Aquele ponto é de propriedade da Celesc, mas a posse é da UFSC (Uni-versidade Federal de Santa Catarina). É o mesmo pro-cedimento de um contrato de locação. Hoje, a Celesc tem 338 transformadores no es-tado em 153 subestações. Por ser uma subestação de trei-namento, essa em que houve o incidente não estava sendo monitorada. Em todas as ou-tras existe o monitoramento 24 horas por dia e todas estão automatizadas. Qualquer tipo de defeito que possa aconte-cer, saberemos na hora e des-locaremos a equipe até o local. Que pessoa em sã consciência tocará em um transformador ligado? Muito se fala no as-carel, que é um produto com grande quantidade de PCBs (bifenila policlorada), que é cancerígeno. Esse óleo foi banido do Brasil em 1981. Conforme norma que regu-lamenta o sistema elétrico,

as empresas podem ter óleos com traços mínimos de asca-rel até quantidades permis-síveis. Dos nossos transfor-madores, 33% são isentos de ascarel e os outros 67% estão dentro da norma. Nossa pre-ocupação agora é recuperar o meio ambiente, tomar as pro-vidências cabíveis e cuidar de todos que fazem parte daque-le ecossistema.

[PE] - Apesar de novo, que experiência traz para a empresa? Siewert - A grande lógica é trabalhar com uma liderança participativa. Ninguém faz nada sozinho. Preciso agra-decer ao governador, que ca-pitaneou as lideranças do es-tado, que entenderam que eu poderia conduzir a empresa, e ao Conselho de Administra-ção, que compreendeu que o trabalho dos últimos anos foi competente, alçando um dire-tor a essa posição. Sou oriun-do da iniciativa privada e essa troca de experiências entre gestões pública e privada é muito importante. Precisa-se entender as boas práticas rea-lizadas na iniciativa privada e as necessidades da população. Assim, poderemos fornecer o serviço adequado.

[PE] - O senhor tem algu-ma pretensão política? Siewert - Não. Nenhuma mesmo. Minha vontade sem-pre foi a de ajudar na reta-guarda. Acredito que tenho uma experiência que pode ser de grande valia para todos os entes políticos, sempre pen-sando em construir um fu-turo muito melhor para toda sociedade catarinense.

Foto: Assessoria de C

omunicação C

elesc

Áries21/03 a 20/04

O período indica que a sorte vai te favorecer, mas afaste-se de pessoas pessimistas. Assu-ma a responsabilidade sobre os seus sucessos e fracassos e evite esta tendência de culpar os outros.

Touro21/04 a 20/05

O momento favorece a meditação. Valorize a sua intuição e não queira re-sultados da noite para o dia. Lembre-se de que os conflitos fazem parte da vida de todo mundo.

Gêmeos21/05 a 20/06

O período é excelente para renovar o guarda-roupa e o visual. Cuide da saúde e da beleza. Seja mais tolerante com as pessoas de um modo geral, e principalmente com a pessoa amada.

Câncer21/06 a 22/07 -

Mudanças importantes po-derão ocorrer. Tenha calma e conte com sua capacidade de trabalho para resolver assuntos relativos a dinheiro e dívidas. Lembre-se de que nada acontece por acaso.

Leão23/07 a 22/08

O momento é de paz e re-colhimento. Aproveite para reforçar os laços familiares. O período indica que deve ser evitado qualquer espe-culação no trabalho e nos assuntos fi nanceiros.

Virgem23/08 a 22/09

Lembre-se de que tudo o que fizer hoje refletirá no amanhã. Por isso, con-trole a sua impulsividade e meça as suas palavras. Tenha paciência com a pessoa amada.

Libra 23/09 a 22/10

Não tape o sol com a peneira e enfrente seus problemas de frente. Enganar-se a si mesmo não é solução para os seus confl itos. Tenha cautela nos assuntos fi nanceiros.

Escorpião 23/10 a 21/11

O período não favorece o trato de assuntos senti-mentais. Meça suas pala-vras no trato com a pessoa amada. No entanto, os assuntos de trabalho e financeiros estão em alta.

Sagitário22/11 a 21/12

Tenha cautela no trato com todos. Procure liberar a sua criatividade, mas respeite a opinião alheia. Procure não especular quando o assunto for dinheiro ou trabalho.

Capricórnio22/12 a 20/01

Não fique esperando que as coisas caiam do céu ou que outras pessoas façam o que tem que ser feito por você. Canalize a suas energias na solução dos seus problemas e não deixe o mau-humor te dominar.

Aquário21/01 a 19/02

Você precisa ser mais atuante se quiser alcançar seus ob-jetivos. No entanto, aja com prudência e inteligência. Não queira resultados imediatos. Os seus objetivos poderão ser colocados em prática.

Peixes20/02 a 20/03

Não se preocupe demais com os outros, principalmente com a opinião alheia. Siga a sua intuição e persiga seus objetivos. Bom para tratar de assuntos de trabalho. 2013 será um bom ano para você.

SIGNOS DOS FAMOSOS : - Virgem: Tony Ramos, Luana Piovani, Malu Mader, Fernanda Torres, Paulo Coelho, Ronaldinho e Marina Lima.

caçador (sc)

SIGNOS DOS FAMOSOS : Luana Piovani, Malu Mader, Fernanda Torres, Paulo Coelho, Ronaldinho e Marina Lima.

Page 6: Jornal Informe - Edição 2.310

adelcio Machado dos santos

o MaGisTÉrio da edUcaçÃo BÁsica i i

Santos (2004) pro-cura traçar o perfi l do professor competente, estabelecendo uma série de características que esse profi ssio-nal deve possuir na área do currículo, na área pedagógica, na área de gestão de sala de aula e relaciona-mento interpessoal e na área escolar.

Na área do currículo, o professor necessita de: conhecimento do conteúdo, pois para en-sinar é essencial saber; familiaridade com o escopo e seqüência das atividades nas áreas de estudo e disciplinas.

Em outras palavras, a integração horizontal e vertical do currículo escolar como início da visão interdisciplinar e mesmo transdiscipli-nar; visão global do cur-rículo e dos princípios de sua organização, para que o professor não se torne uma fi gura isolada; visão integrada e dinâmica do currículo em relação à realidade,

Por conseguinte, o que vai ser ensinado deve estar associado a uma expectativa de aplicação prática e corresponder a algo que possa ser real; perspec-tiva interdisciplinar, uma vez que o processo de ensino-aprendiza-gem não é construído com a efi cácia desejada, caso o olhar do profes-sor seja fragmentado. (SANTOS, 2004).

Em relação à área pedagógica tem-se que o profi ssional da educação necessita de habilidade para efe-tuar o planejamento

pedagógico, esclare-cendo os objetivos que devem ser alcançados no desenvolvimen-to dos conteúdos.

O professor deve ter habilidade para em-presar uma variedade de estratégias pedagó-gicas, de acordo com as necessidades dos educandos, bem como habilidade para com-binar técnicas pedagó-gicas com o estilo de aprendizagem do aluno.

Ademais disso, deve exibir a habilidade de usar uma variedade de técnicas de avaliação dos alunos, visto que um só tipo pode induzir a erros que acabam por comprometer o futuro de um aluno. (SANTOS, 2004).

Na área de gestão de sala de aula e relacio-namento interpessoal é função do professor desenvolver a habi-lidade de controlar a disciplina dos alunos em sala de aula.

Também as seguintes habilidades devem fazer parte da caracterização do profi ssional da educa-ção nessa área: habili-dade de dar feedback construtivo; habilidade de motivar os alunos e mobilizar sua atenção; habilidade de diagnos-ticar necessidades de aprendizagem e propor soluções; habilidade de identifi car estilos de aprendizagem e orientar adequadamente o aluno; habilidade de manejar tensão e confl ito e vencer obstáculos; habilidade de compreender o ponto de vista do aluno e a di-nâmica de grupo de sua turma. (SANTOS, 2004).

Por fi m, na área escolar, Santos (2004) afi rma que o licenciado competente deve ter ha-bilidade para desenvol-ver trabalho em equipe, porquanto se os pró-prios docentes sentem difi culdade de trabalhar em equipe com seus pa-res, não terão a capaci-dade de ensinarem seus alunos a administrar o trabalho em conjunto.

Em suma, o pro-fessor competente também é capaz de perceber a relação entre o trabalho de sua turma e o contexto da escola e de escutar e compre-ender o ponto de vista dos colegas e pais.

REFERÊNCIASMARQUES, Mario

Osório. Aprendiza-gem na mediação social do aprendido e da docência. 2. ed. Ijuí: UNIJUÍ, 2000.

SALGADO, Maria Umbelina Caiafa. A formação de professo-res: um grande desafi o. In: Conferências Fórum Brasil de Educação. Brasília: CNE, UNESCO Brasil, 2004, p. 189-212.

SANTOS, Clóvis Roberto dos. Educa-ção escolar brasileira: estrutura, adminis-tração, legislação. São Paulo: Pioneira, 1999.

________, Clóvis Roberto dos. Ética, moral e competência dos profi ssionais da educação. São Pau-lo: Avercamp, 2004.

________, Clóvis Roberto dos. O gestor educacional de uma escola em mudança. São Paulo: Pionei-ra Th omson, 2002

estadoA06 caçador (sc) segunda,feira 28 de janeiro de 2013

O leite foi uma atividade rentável em 2011 e 2012, apesar da elevação dos custos no ano

passado. A pecuária leiteira – ao lado da avicultura e da suinocultura – também sofreu com o encarecimento dos grãos (milho e soja) no mercado interno.

ADELCIO MACHADO DOS SANTOS Pós-Doutor pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Especialista em Gestão Educacional, em Psicopedagogia e em Supervisão, Orientação e Administração Escolar; Advogado (OAB/SC nº 4912), Administrador (CRA/SC nº 21.651) e Jornalista (MTE/SC nº 4155).

Preços estáveis no mercado de sCValores desta matéria prima estão projetados com mais 0,6 % de reaujuste

LeiTe

O ano iniciou com o preço do leite cru em pequena elevação no

mercado catarinense, mas as margens dos criadores estão baixas em razão do aumento dos custos de produção. Os valores de referência dessa matéria-prima calculados pelo Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite do Estado de Santa Catarina (Conseleite), para dezembro, aumentaram 1,6% e, para este mês de janei-ro, estão projetados com mais 0,6% de reajuste.

“É inédito, no mercado brasileiro, o ano começar com preços em elevação”, observa o presidente do Conseleite e vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc), Nelton Rogério de Souza.

O leite foi uma atividade rentável em 2011 e 2012, ape-sar da elevação dos custos no ano passado. A pecuária lei-teira – ao lado da avicultura e da suinocultura – também sofreu com o encarecimento dos grãos (milho e soja) no mercado interno. Apesar do amplo emprego da produção a pasto, a alimentação animal é suplementada com sal mi-neral, silagem e rações à base de milho e farelo de soja. No conjunto, a nutrição represen-ta 70% do custo da produção de leite. Depois vem a mão de obra, cujo peso na planilha de custos vem aumentando.

Os preços de referência calculados pelo Conselei-te para este mês, conside-rado o produto apanhado nas propriedades rurais e com Funrural incluso, são os seguintes: leite acima do padrão R$ 0,8325; no pa-drão R$ 0,7239 e abaixo do padrão R$ 0,6581 por litro. O mercado está praticando preços de R$ 0,80 a R$ 0,92.

O presidente do Conse-leite lamenta que as impor-tações de leite continuaram exageradas em 2012, inclu-ídos todos os leites em pó, doce de leite e leite modifi ca-do. O aumento no volume de leites em pó importado resul-

tou de maior demanda das indústrias do Brasil no fi m do ano. Com o forte crescimento nas importações, o saldo da balança comercial de lácte-os registra défi cit de US$ 467 milhões na parcial de 2012. O principal país de origem das importações continuou sendo o Uruguai, represen-tando quase 60% do total do comercializado, seguido pela Argentina, com 38%.

Um ponto positivo de 2012 é que as famílias bra-sileiras ampliaram o consu-mo de produtos lácteos de maior valor agregado e de melhor qualidade à medida que aumentam sua renda. Este cenário foi constatado, principalmente, nas classes C, D e E, que também estão dispostas a pagar mais caro por estes itens. Essa ten-dência foi confi rmada por estudo elaborado pela Con-federação da Agricultura e Pecuária do Brasil em parce-ria com o Centro de Estudos

Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz , da USP.

Na classe C, o levan-tamento aponta que o au-mento de 1% da renda gera incremento de 0,4% no con-sumo e uma elevação de 1,14% nas despesas com es-tes produtos. Nas classes D e E, o mesmo ganho de 1% na renda amplia o consumo em 0,6% e os gastos em 1%.

IMPORTÂNCIAO leite é uma riqueza eco-

nômica e nutricional em San-ta Catarina. Quinto produtor nacional, o Estado gera 2,2 bilhões de litros/ano. Pratica-mente, todos os 190.000 esta-belecimentos agropecuários produzem leite, o que gera renda mensal às famílias ru-rais e contribui para o controle do êxodo rural. O oeste cata-rinense responde por 60% da produção com cerca de 50.000 estabelecimentos rurais.

É inédito, no mercado brasileiro, o ano começar com preços em elevação”, observa o presidente do Conseleite e vice-presidente da Faesc, nelton rogério de souza

diVuLgaÇÃO/infOrMe

Page 7: Jornal Informe - Edição 2.310

a07 caçador (sc) segunda,feira 28 de janeiro de 2013

VergOnHa: Casal viciado em fast food perde 110 kg depois de passar vergonha em parque de diversão. Emma e Dylan resolveram emagrecer

quando levaram os fi lhos a um parque e não couberam em nenhum dos brinquedos segurançaMotorista sofre acidente apósfugir da polícia no gioppoA polícia fl agrou ele passando o sinal vermelho em alta velocidade

CaPOTaMenTO

CLeriTOn freirerepórter

Um caçadorense de 30 anos foi detido na noi-te de sábado, 26, no

bairro Gioppo, após fugir da polícia e sofrer um acidente com o seu automóvel. Con-forme informações da polícia, Josué Blasko Soares começou a fuga no cruzamento próximo ao Sindicato dos Funcionários Públicos, onde passou em alta velocidade o sinal vermelho conduzindo um Ford Fox.

O motorista seguiu até cerca de 300 metros depois do semáforo fugindo da po-lícia quando capotou o carro na tentativa de despistá-la. O

motorista perdeu o controle da direção ao tentar acessar outra rua e o carro veio a coli-dir em um barranco.

A guarnição estava logo atrás do veículo e deteve o homem que, segundo as autoridades, tinha sinais de embriaguez. Apesar de ter re-cusado fazer o teste do bafô-metro, ele foi conduzido até a delegacia de polícia.

Josué não sofreu ferimen-tos, sendo necessária a pre-sença do corpo de bombeiros apenas porque se corria o ris-co de o carro pegar fogo. O ve-ículo, que permaneceu com as rodas voltadas para cima, fi cou bastante danifi cado e foi recolhido por um guincho.

CLeriTOn freire/infOrMe

CLeriTOn freire/infOrMe

Veículo bateu no barranco durante a fuga e capotou

O Celta capotou várias vezes antes de parar na rua abaixo

Veículo capota várias vezes próximo ao trevo do Presídio

aCidenTe

Um homem de 23 anos fi-cou ferido na noite de ontem, domingo (27), após perder o controle da direção e capotar o veículo várias vezes nas proxi-midades do trevo do Presídio de Caçador, por volta das 20 horas. Robson Antam Campina foi conduzido pelo SAMU até o hospital Maicé com um feri-mento na cabeça. Ele passa bem.

Robson conduzia o veí-culo Celta pela rodovia Co-mendador Primo Tedesco quando saiu de pista e, capo-tando, caiu na rua abaixo.

No momento do acidente, Robson, único ocupante do ve-ículo Celta, estava bastante de-sorientado e não sabia informar se sua fi lha de quatro anos tam-bém estava com ele no carro.

Como a única vítima que foi encontrada era o motorista, o corpo de bombeiros efetuou buscas pelo local à procura da criança. Minutos depois, uma ligação informou que a meni-na estava com o seu avô.

Page 8: Jornal Informe - Edição 2.310

a08 caçador (sc) segunda,feira 28 de janeiro de 2013 Contra-Capa

Vândalos invadem escola e ateiam fogo durante a noiteAo lado da sala onde pegou fogo existia um depósito de materiais inflamáveis

aLTO BOniTO

CLeriTOn freirerepórter

A Escola Municipal Alto Bonito foi alvo de vân-dalos na noite de sá-

bado, 26, em Caçador. A sala de aula da unidade escolar foi invadida e, além disso, foi ate-ado fogo no local, queimando parte da janela, parede, qua-dro negro e um amontoado de livros e documentos.

Os primeiros a chegarem ao local foram os agentes da empresa de segurança Patri-monial – que faz o monitora-mento da escola – e tentaram controlar o incêndio até a chegada do corpo de bom-beiros voluntários.

O fogo foi combatido em poucos minutos, mas os estragos poderiam ser bem maiores. “Bem ao lado da sala onde os vândalos atearam fogo, existe um depósito de materiais inflamáveis, um de-

les o solvente que é bastante perigoso”, disse um bombeiro. “Por muito pouco as chamas não se espalharam para o ou-tro lado, daí os danos seriam bem superiores”, acrescenta.

Enquanto os bombeiros prestavam o seu serviço, a Polícia Militar saiu à procu-ra dos vândalos que atearam fogo no local. Depois de al-gum tempo, a polícia desistiu da procura e confeccionou um boletim de ocorrência.

O diretor da Dittesc (Dire-toria de Trânsito, Trans0porte e Segurança de Caçador), Alex Atolini, esteve presente no lo-cal, por se tratar de dano ao patrimônio público, e garantiu que um de seus agentes estará empenhado na segurança da escola durante a noite.

O IGP realizou a perícia técnica na manha deste do-mingo e o laudo será entre-gue à Polícia Civil a qual in-vestigará o caso.

CLeriTOn freire

CLeriTOn freire

A sala de aula ficou parcialmente danificada

a Biz foi encontrada sem as rodas

Foi marcada para a próxima quarta-feira, 30, uma Audiência Pública no Fórum da Comarca de Caçador, que visa discutir questões ligadas ao abuso de ruídos na cidade. A iniciativa é do Ministé-rio Público do Estado de Santa Catarina, através da Promotoria de Defesa do Meio Ambiente, que instaurou inquérito obje-tivando a implantação do Programa Silencio Padrão.

Na ocasião o MP quer se aproximar da fixação de critérios e normas de articulação entre os órgãos envolvidos, visando o aper-feiçoamento da fiscaliza-ção, proteção e reparação dos incômodos causados, especialmente, por som automotivo no município de Caçador. A Audiência Pública será no Salão do Júri do Fórum da Comarca de Caçador, no dia 30 de janeiro, às 19h, e toda po-pulação está sendo convi-dada a participar do debate.

Promotoria quer implantar “Programa silencio Padrão”

Moto furtada na sexta-feira é encontrada desmanchada

Uma motoneta Honda Biz que havia sido furtada na última sexta-feira foi encon-trada escondida às margens da avenida Fahdo Thomé na tarde deste domingo, 27. A moto de cor vermelha, placas MIW-7248, foi abandona-da sem algumas peças, tais como rodas e espelhos.

Segundo a polícia, o ve-ículo havia sido furtado na avenida Barão do Rio Branco, durante a tarde de sexta-fei-

ra, quando a proprietária es-tacionou a moto e esqueceu a chave na ignição.

Ontem, um popular que trafegava de carro pela avenida Fahdo Thomé en-controu indícios de que no mato estaria algum veículo abandonado. Ao averiguar o caso mais de perto, en-controu uma moto desman-chada e acionou a polícia. O veículo foi removido e en-tregue a delegacia.