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www.jslisboa.org www.facebook.com/JuventudeSocialistaLisboa ESPECIAL - JOVENS AUTARCAS ENTREVISTA COM ANDRÉ COUTO, PRESIDENTE DA J.F. CAMPOLIDE JUVENTUDE SOCIALISTA DE LISBOA COMEMORA O 25 DE ABRIL NA TRADICIONAL DESCIDA DA AVENIDA JS LISBOA E NES-FDL PROMOVEM DEBATE “25 DE ABRIL HOJE!“

Jornal JS Lisboa - Número 2 - Maio de 2012

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Jornal da Juventude Socialista de Lisboa - Número 2 - Maio de 2012

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ESPECIAL - JOVENS AUTARCASENTREVISTA COM ANDRÉ COUTO, PRESIDENTE DA J.F. CAMPOLIDE

JUVENTUDE SOCIALISTA DE LISBOACOMEMORA O 25 DE ABRIL NA TRADICIONAL DESCIDA DA AVENIDA

JS LISBOA E NES-FDL PROMOVEM DEBATE “25 DE ABRIL HOJE!“

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Nas comemorações do aniversário do 25 de Abril, como já vem sendo hábito nos outros anos, centenas de Jovens Socialistas estiveram presentes na tradicional descida da Avenida da Liberdade, apesar da chuva que teimava em cair. Como também já vem sendo tradição, o Secretário-Geral da JS, Pedro Delgado Alves, juntou-se aos jovens socialistas na comemoração dos 38 anos da

revolução, que nos trouxe a liberdade e a Democracia.

Num período marcado pela crise económico-financeira que tem afectado em especial a Europa, a Juventude Socialista teve como principais bandeiras, a defesa de uma maior Solidariedade entre os países Europeus, mas também a

preocupação com os dramáticos números do desemprego jovem, não só em Portugal como também nos países que se encontram em situação semelhante.

Numa das faixas que os jovens socialistas transportavam, podia ler-se em grego “Somos todos Gregos”, assim como os números do desemprego jovem em Portugal, Grécia, Espanha e Irlanda. Na outra faixa transportada pela JS, podia

ler-se “É hora de fazer Abril em Toda a Europa”, reclamando ainda “Mais Democracia” e “Mais Solidariedade. Ao longo da Avenida da Liberdade e até à Praça do Rossio, os jovens socialistas, empunharam bandeiras da JS e foram “gritando” as expressões tradicionais das comemorações desta data, tais como “25 de Abril Sempre, Fascismo nunca mais!”, e foram também cantando o

Grândola Vila Morena, uma das senhas do 25 de Abril.

No final da descida, já no Rossio, o balanço da part icipação da Juventude Social ista nas comemorações daquele que, provavelmente, foi um dos dias mais importantes da História de Portugal, não podia ter sido melhor, já que conseguimos fazer

passar a nossa mensagem em defesa de uma Europa mais solidária, para que possamos olhar para o futuro com mais esperança.

Comemorações do 25 de AbrilJS Lisboa presente na Descida da Avenida

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O NES-FDL promoveu no dia 26 de Abril uma iniciativa - 25 de Abril Hoje! - que contou com a presença, como oradores, do Dr. João Soares, do Prof. Dr. Paulo Otero e do Presidente da JS Lisboa, Diogo Leão.

Nesta actividade foi feita uma análise sobre o que mudou com a Revolução dos Cravos e o que ainda, passados 38 anos, falta cumprir pelo ideário de Abril. Houve ainda espaço para a participação do público que questionou o leque de oradores sobre o futuro da democracia na conjuntura da crise vivida nos dias de hoje em Portugal.

Comemorações do 25 de AbrilDebate NES-FDL

No dia 24 de Abril realizou-se um jantar-tertúlia do NES ISCSP em comemoração do 25 de Abril de 1974, na Academia de Santo Amaro,  com a presença de mais de 50 pessoas da JS Lisboa, bem como de outras concelhias, que brindaram com a sua presença neste jantar do núcleo de estudantes socialistas.

Este jantar-tertúlia contou ainda com a presença de militantes do PS, realçando-se a presença do camarada Hugo Gaspar que discursou e deu ênfase

ao significado do 25 de Abril nos dias de hoje e ainda partilhou com os militantes da JS o orgulho que tem em ter também  feito parte da história da Juventude Socialista.

O jantar-tertúlia foi marcado por vários discursos de incentivo ao bom trabalho realizado pelo NES ISCSP e pelos votos de continuação desse mesmo trabalho sempre com a marca socialista bem presente.

Jantar-Tertúlia NES-ISCSP

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Especial - Jovens AutarcasEntrevista com André Couto

André Nunes de Almeida Couto é licenciado em Direito e preside, desde 2010, à Junta de Freguesia de Campolide. É o actual Presidente da Mesa da Comissão Política Concelhia de Lisboa da JS.

Enquanto jovem autarca qual foi o maior desafio no contacto com os fregueses?

O primeiro foi algum choque com o facto de deixar de ser um anónimo dentro das fronteiras da Freguesia, em especial porque vivo e sempre vivi em Campolide, a minha Freguesia, tal como os meus Pais, sendo, por isso, razoavelmente conhecido. Superada esta fase não tive mais desafios porque encontrei um equilíbrio e uma forma de organização que me permite não deixar ninguém sem resposta, e todos ouvir e receber, promessa basilar da candidatura e que cumprimos todos os dias.

Quais as boas práticas autárquicas já realizadas no mandato e quais as que ainda não estão implementadas?

São várias as medidas de que nos orgulhamos. Antes demais o rigor na gestão dos fundos de que dispomos, o qual nos permitiu pagar um passivo de €300.000 (para um orçamento anual de €850.000), em cerca de dois anos. Aumentámos a actividade e os projectos e em 2012 já teremos receitas próprias de €1.350.000, providenciando mais serviços à população. Nota ainda para projectos de Acção Social, como os Grupos de Entreajuda para a Procura de Emprego (GEPE) e o facto de sermos pioneiros no Movimento ZeroDesperdicio, recolhendo e distribuindo a 45 famílias carenciadas os a l imentos não serv idos em múl t ip los restaurantes e hotéis da Freguesia.

Paralelamente fizemos renascer as tradições populares, que o Executivo anterior tinha abandonado. Este ano levámos cinco autocarros a

apoiar a Marcha de Campolide no Pavilhão Atlântico e reabrimos o Arraial de Campolide, um dos históricos de Lisboa e que estava fechado desde 2008. Vitorino, Lenita Gentil, Voodoo Marmalade e Homens da Luta garantem sucesso.

Por outro lado direccionámos o investimentos para a reabilitação urbana e criação de novos espaços públicos nas zonas carenciadas da Freguesia, como o Bairro da Liberdade, da Serafina ou a Quinta da Bela Flor.

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Qual o balanço que fazes do teu mandato na Junta de Freguesia de Campolide?

O balanço é positivo. Pagámos todo o passivo, temos os salários em dia, iniciámos múltiplos projectos e actividades pioneiras, abrimos caminho aos jovens e iniciámos uma forma diferente de fazer política, mais humana e próxima. Para além disto fazemos tudo com enorme prazer e sentimos que as pessoas apreciam a nossa acção. Melhor balanço era impossível.

A participação cívica e política por parte dos jovens tem diminuído ao longo dos tempos. Como se poderá incentivar os jovens para uma cidadania mais activa? Como o fazes na tua freguesia?

Esse diagnóstico, que é verdadeiro, é fruto da nuvem negra que vem envolvendo a política e os políticos. A distância entre eleitos e eleitores, bem como os sucessivos escândalos, afastou não só os jovens como os mais velhos da participação política, abrindo uma crise de crenças nas instituições.

Em Campolide temos mostrado que o caminho é outro. Temo-nos aproximado de todos através de uma política de proximidade, de porta aberta, diálogo e disponibilidade constantes, para todos ouvir e receber. No que diz respeito aos mais novos temo-los chamado a funções na Junta de Freguesia e na EB1/JI Mestre Querubim Lapa, mostrando que há lugar e vontade para os receber. Por outro lado desenvolvemos a Assembleia de Freguesia das Crianças e integrámos também as várias fases da Assembleia Municipal das Crianças, para desde cedo despertar esta cultura e curiosidade.

Como avalias a reorganização autárquica na cidade e quais são as suas vantagens e desvantagens?

Juntamente com a reorganização dos serviços da Câmara Municipal de Lisboa e transferência de competências para as Juntas de Freguesia, é um momento histórico na nossa cidade e que será uma marca eterna do nosso Presidente, António Costa. Era notório que o caminho certo passava pela atribuição de mais e mais competências às Juntas de Freguesia, porquanto são o Órgão Administrativo mais próximo da população. O aumento da sua capacidade de acção levará a uma melhor e mais eficaz aplicação do dinheiro, com melhoria substancial da qualidade de vida das pessoas, em especial no que diz respeito à higiene urbana, uma reclamação histórica.

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Na reunião da Assembleia Municipal de Lisboa, a 24 de Abril do Presente ano, o Deputado municipal e coordenador da JS Lisboa Diogo Leão apresentou uma moção relativa às comemorações 25 de Abril e do 1º de Maio.

Há 38 anos, no dia 24 de Abril de 1974, Lisboa transformou-se no palco principal das operações militares que derrubaram o regime ditatorial do Estado Novo, levando à ins tauração da Democracia. Aos soldados juntaram-se os civis, unidos na luta pela liberdade, numa demonstração de carácter pacífico da iniciativa militar.

O Movimento das Forças Armadas, agia em nome das aspirações colectivas nacionais, defendendo no seu programa Politico o caminho para eleições democráticas, a legalização dos Partidos Políticos, a entrega do poder soberano a uma Assembleia Constituinte, o fim da Guerra Colonial e consequente descolonização e a reposição de todas as liberdades, direitos e garantias suspensas durante o Estado Novo.

A Revolução do 25 de Abril, deve ser relembrada não apenas pelo aspecto simbólico e memorialista, mas também como uma data maior

da historia nacional contemporânea e como o momento fundador do regime democrático e politicamente plural e representativo que hoje vivemos, não esquecendo igualmente os direitos e deveres que a revolução de Abril e a Constituição de 1976 nos legaram, traçando caminhos de maior igualdade para todos os Portugueses.

U m a d a s c o n q u i s t a s d e A b r i l f o i o reconhecimento do 1º de Maio como Dia do Traba lhador, da ta es ta que es tá l i gada historicamente á abolição dos horário de “sol a sol” e à consagração da greve, devendo por isso ser reafirmada como a celebração do trabalho com direitos regulados que respeitem a pessoa do trabalhador Português e o seu importante contributo para o crescimento do Pais.

Na actual situação é justo relembrar todos os Portugueses que estão desempregados ou em precariedade laboral, que não usufruem do estatuto de trabalhador e do direito consagrado no artigo 58º da Constituição Portuguesa : “todos têm direito ao trabalho”.

O Grupo parlamentar do PS afirma que é necessário que Portugal passe a um rumo de crescimento económico, optando por políticas públicas geradoras de emprego e que este caminho seja defendido junto das instâncias europeias, em benefício da qualidade de vida e bem-estar social dos cidadãos. No 38º aniversário do 25 de Abril reafirmam a necessidade de continuar a lutar pela valor ização públ ica de todos os dire i tos conquistados com esta data histórica do Portugal contemporâneo e consagrados na Constituição da República Portuguesa.

Foi proposto então que a Assembleia delibere: 1 – Saudar o 25 de Abril e 1º de Maio enquanto datas de júbilo nacional; 2 – Incentivar os membros da AML a participarem nas Comemoração destas 2 datas que tenham lugar em Lisboa; 3 – Enviar exemplares da moção à Assembleia da República, à UGT, CGTP e STAL.

JS Lisboa na AMLMoção - Comemoração do 25 de Abril e 1º de Maio

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O Deputado Municipal pelo Partido Socialista e Coordenador da JS Lisboa, Diogo Leão apresentou uma moção à Assembleia Municipal subordinada a um Programa de Requalificação do Parque Escolar da cidade de Lisboa.

A aposta nos vários domínios da educação é um dos investimentos mais importantes e prioritários

que o poder público pode estimular e concretizar, já que estará a apostar na formação das crianças e dos jovens que serão o futuro do nosso país.

O Programa Escola Nova foi implementado pelo executivo camarário em 2008, com o objectivo de requalificar as instalações e valências e também os bens e recursos materiais disponíveis para um conjunto cada vez mais variado de práticas multi-disciplinares.

O Executivo camarário estabeleceu como grande prioridade do programa, a requalificação dos espaços do Parque Escolar, para proporcionar as condições propícias às práticas educativas e a

qualidade dos equipamentos, como factor de aumento da qualidade de vida para as famílias com filhos em idade escolar.

Nesse sentido desde 2008 e até ao final do ano de 2011, das 118 intervenções em 80 escolas que o programa contempla, foram real izadas 49 intervenções em 41 escolas, o que representa uma execução de 42% e um investimento de 26 milhões de euros, entre fundos próprios da autarquia e financiamento no âmbito do QREN. Para este ano estão calendarizadas a conclusão de mais 26 intervenções, ficando por concluir as restantes 43 intervenções no próximo ano.

O Grupo Parlamentar do PS acredita que pelos fins nobres que o programa preconiza, deve ser-lhe dado destaque dentro dos objectivos estratégicos do município, bem como o reconhecimento do seu contributo para o combate às assimetrias negativas entre as escolas situadas nas diversas freguesias da cidade, e entre as escolas da Rede pública e as escolas da rede de ensino particular e cooperativo. Neste sentido o Grupo parlamentar do Partidos socialista propôs à assembleia que delibere:

1 – Saudar a aposta na área da educação nomeadamente na Requalificação do Parque Escolar;

2 – Instar o executivo camarário a cumprir o programa até ao término do Mandato em 2013.

JS Lisboa na AMLMoção - Programa Escola Nova

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Esta iniciativa foi uma ideia de 4 camaradas da JS Ajuda e da JS Alcântara, Tiago Chambel, Tiago Veloso, Rita Mixão e Andreia Martins, onde a JS Lisboa por proposta aderiu com todo o agrado e motivação, o significado político da solidariedade e da nossa intervenção ideológica pretender estar do lado daqueles que precisam e daqueles que devem ser defendidos.

Esta iniciativa teve uma reunião muito participativa com a presença de vários camaradas da JS Lisboa como o Camarada Manuel Pinto Coelho, Vice-Presidente da Concelhia e por

camaradas de fora de Lisboa com a presença muito importante do camarada Filipe Barroso, Presidente da JS Concelhia de Sintra.

Nesta iniciativa quisemos debater o tema da criança e da família na sociedade portuguesa e contámos com a presença de mais de 30 camaradas.

Dia 30 fizemos uma mega-campanha nas Faculdades nomeadamente no ISCSP e na FDL, que mostrou a solidariedade dos jovens estudantes portugueses.

Em Junho iremos visitar 4 instituições e iremos realizar um comunicado político sobre esta campanha.

A JS Lisboa continua a marcar a Agenda da Igualdade e das Questões Sociais, por isso vem participar connosco, precisamos de ti para sermos mais fortes e podermos ter mais ideias e mais iniciativas nossas.

Diogo AmaralSecretário Concelhio JS Lisboa

JS Lisboa e NES-ISCSPRecolhem brinquedos no Dia da Criança

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Bernardo NarcisoSecretário Concelhio

“Deixai-os, são cegos a conduzir outros cegos! E quando um cego guia outro cego, acabam ambos por cair na cova” - S.Mateus ’15

Assistimos dia após dia à degradação das condições de vida das populações, essencialmente pela tão afamada “política de austeridade”. É-nos vendido pelos altos dignitários deste governo que esta é a única solução para o País.

Permitam-me uma breve reflexão. É uma realidade que o País enfrenta uma gravíssima crise, sentida por todos nós, todos os dias. Este facto não é questionável, no entanto o mesmo não pode ser dito relativamente às medidas anunciadas, dia após dia, por esses arautos da austeridade.

Olhando para os dados da execução orçamental, simpaticamente disponibilizados pelo Governo de Portugal, concluímos rapidamente que o que devia constituir a principal preocupação do executivo neste campo, ou seja a diminuição da despesa do estado nos sectores intermédios, não se verifica como seria expectável. Como se isto não fosse suficiente, verificamos ainda que no primeiro trimestre de 2012 o estado conseguiu a proeza de arrecadar menos dinheiro pela via dos impostos do que em período homólogo. Curioso paradigma: Como é possível que aumentando a carga fiscal numa escala sem precedentes e levando as famílias a fazer mais e mais sacrifícios todos os dias, que o governo obtenha menos receitas em impostos? É simples, e a resposta reside na curva de Laffer: Esta curva explica, de forma resumida, que quando a carga fiscal é já muito elevada, um aumento de impostos pode provocar uma diminuição absoluta da receita do estado, sendo que tal acontece pela diminuição da base da incidência dos impostos em causa, neste caso por via, ou da diminuição do

consumo, ou pelo aumento da economia paralela que importa recordar que em Portugal representa já cerca de 25% do PIB.

Pergunto-me então se o Dr. Vítor Gaspar, Licenciado e Doutorado em Economia em algumas das melhores universidades do País, se terá esquecido dos ensinamentos de Arthur Laffer… Não obstante, poderia ao menos ter prestado atenção as declarações da Dr.ª. Manuela Ferreira Leite, que chamou a atenção para este risco em Novembro de 2011, numa conferencia organizada pela ordem dos economistas.

Resta-nos a voz da esperança do nosso primeiro-ministro, a elucidar-nos que o que nós pensávamos constituir um flagelo chamado desemprego, é afinal de contas uma oportunidade pela qual nos devemos sentir gratos…

OpiniãoA Cova dos Cegos

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Duarte SapeiraCoordenador FAL-ONESES

No passado dia 25 de Maio de 2012, a Federação Académica de Lisboa realizou um novo plenário federativo, tendo por função a análise do corrente mandato. Neste sentido o

coordenador Duarte Sapeira, fez assim um balanço relativamente ao trabalho produzido, comunicando o seguinte: “Em primeiro lugar, gostaria de agradecer a hospitalidade do NES Lusófona em receber a FAL na sua casa, ajudando-nos mais uma vez a cumprir um dos nossos objectivos, que seria trazer a discussão entre os NES às Faculdades.

No que concerne ao mandato, parece-me que começamos do melhor modo, com a realização do ENESES (Encontro Nacional de Estudantes Socialistas no Instituto Superior Técnico) e foi assim com um enorme orgulho, que nas primeiras semanas do mandato, esta estrutura foi a grande anfitriã de uma actividade onde os estudantes do ensino superior de todo o país decidiram estar no sábado a tarde, para discutir política, para discutir os problemas do ensino superior e para contribuir com propostas que solucionassem esses mesmos problemas que foram identificados. A este propósito não poderei deixar de dar uma palavra de reconhecimento à Maria Begonha e ao Ivan Gonçalves, que tudo fizeram para que este Encontro fosse um verdadeiro sucesso, sendo cada um deles, também co-responsáveis desta grande iniciativa.

Com o objectivo de fomentar ainda mais a discussão política habituámo-nos após os plenários a oferecer aos nossos militantes uma tertúlia com diversos focos políticos, mas que encontrassem um ponto comum de grande interesse para os seus membros. Desde inicio considerámos os Plenários como espaços de discussão e partilha de ideias, pelo que nos pareceu pertinente insistir nesta nova prática.

Assumindo que a FAL, deve existir para servir os NES, para apoiar os NES e sobretudo estimular e

promover a actividade dos mesmos, conversámos com os coordenadores, transmitindo-lhes que os NES, não são apenas porta-voz da JS, mas devem ser sobretudo órgãos de sensibilização dos estudantes para os problemas da actualidade. Numa altura em que cada vez mais, os jovens são encarados e apelidados como os jovens da geração da crise, os jovens da geração à rasca, numa altura em que cada vez mais a descrença no sistema democrático e político é uma constante na mente dos jovens, aparece alguém que dá alento e esperança. Jovens que acreditam que o amanhã pode ser diferente, jovens que acreditam que é possível vencer, os jovens que acreditam que são a resposta para a crise e não os legatários da corrupção. Esses jovens são vocês(coordenadores e militantes), os jovens socialistas que no seu quotidiano procuram mostrar a todos os colegas que a política só é um problema, se nos resignarmos com o conformismo.

Neste sentido, fizemos uma maior aposta na publicidade e divulgação das actividades dos Núcleos, que de resto foi desde sempre um dos principais problemas identificado pela maioria dos militantes. Assim sendo fizemos da FAL, um centro de encontro entre os NES através de vários meios:

Página do Facebook - esclarecedora e informadora de todas as actividades da estrutura da Federação.

Emails enviados para os militantes da Federação de Lisboa - graças ao apoio da JS FAUL a quem agradecemos o forte contributo, todos os militantes desta mesma Federação recebem com a devida antecedência um email de divulgação de todas as actividades realizadas pelos Núcleos da FAL.

Associámo-nos também a várias actividades dos NES e conseguimos promover a solidariedade entre os mesmos, mobilizando militantes de todos os NES para todas as actividades.

Este foi um dos problemas que os NES mais identificavam, pelo que criámos um sistema de mobilização bastante eficaz e dinamizador.

Federação Académica de Lisboa

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Estivemos presentes: - Na conferência do 25 de Abril do NES-FDL;- Na conferência sobre a crise e o futuro da UE-

com o NES-ISEG- No jantar do 25 de Abril e de comemoração do

NES ISCSP- Nas duas conferências do NES ISCSP- E participámos na actividade do NES IST-

liberdade na internet.

No que respeita às actividades e intervenções que foram prometidas, realizámos os Meses Federativos no NES ISEL, com diversas acções de campanha, com NES ESEL e NES Letras, através de Acções de campanha e conferências/sessões de esclarecimento. Realizámos também um debate entre militantes FLUL e FDL.

Pretendemos também, num futuro próximo, realizar mais actividades com o NES ISEG, sendo o NES que sucederá nesta campanha dos meses federativos.

Afirmámos também que teríamos uma FAL mais solidária, pelo que participámos em parceria com a JS Lisboa numa campanha de recolha de brinquedos a serem distr ibuídas por três associações. Devo aqui deixar também uma palavra de apreço ao Diogo Amaral e Tiago Chambel, que foram os grandes impuls ionadores desta campanha, que deverá servir de exemplo a todas estruturas partidárias.

Participámos também, na Mega campanha- adopção dos casais homossexuais- em parceria com a JS Lisboa e com os NES. Esta campanha terá continuação, através de um comunicado para a imprensa nacional e de um debate.

Relativamente ao conhecimento deste trabalho realizado, temos vindo a divulga-lo no jornal da JS Lisboa, pelo que aproveito também para agradecer à Susana Guimarães pelo espaço que nos concede.

Importa ainda salientar, que temos um Site em desenvolvimento assim como também uma plataforma com contributos políticos e de opinião para os militantes.

Num outro contexto, optámos por fazer uma política transparente realizando e deixando actas no

plenário, de modo a que não exista falta de informação sobre a nossa actividade.

Por fim fizemos uma grande revisão do regimento do Plenário Federativo, de modo a suprir algumas lacunas e problemas anteriormente detectados. Contudo, importa referir que o regimento continua a ser estudado por nós e caso seja necessário alterá-lo de novo, não hesitaremos.

Quanto aos planos para a segunda parte do mandato, temos pensadas diversas iniciativas e realização de trabalhos inerentes ao trabalho da nossa estrutura, tais como :- Iniciativas autónomas da própria FAL;- conclusão dos meses federativos;- encontro federativo entre os NES;- fiscalizar e ajudar os processos eleitorais dos NES;- Continuar as acções de campanha pelas faculdades;- Cooperar com a ONESES para uma revisão estatutária e ao regulamento geral;- Elaborar moções em parceria com os NES;

Importa também, salientar que a FAL após um processo eleitoral democrático, encontra-se hoje mais forte, graças à sua equipa e à vontade de trabalhar dos coordenadores, hoje estamos mais unidos, procurando desde inicio unir esforços e criar laços entre os NES.

Resta-me agradecer a todo o esforço e dedicação dada pelos militantes e coordenadores, durante toda esta primeira parte do mandato e congratulá-los pelo mesmo. Olhar para o trabalho desenvolvido por toda a estrutura, dá-me alento e esperança, que ainda vale a pena lutar, por tantas nobres causas. Quando o nosso primeiro-ministro nos diz que estar no desemprego é uma oportunidade, é sim uma oportunidade de perceber que não estamos no rumo correcto. Quando o nosso Primeiro-Ministro nos exige que sejamos empreendedores sem financiamento, conseguimos perceber qual a política a que estamos destinados. E sem receio que qualquer membro do governo publique qualquer questão da nossa vida privada, termino dizendo que seremos sempre oposição enquanto não houver liberdade.

Federação Académica de Lisboa

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Março a Junho - Mais Mercado em Campo de Ourique

Junho - Festas de Lisboa 2012 - Arraiais, Exposições, Marchas Populares

Junho - Noites no Teatro - Teatro da Trindade e Teatro da PolitécnicaCoisas de Homem (Trindade, 7/Junho) e Penélope (Politécnica, 21/Junho)

9 de Abril a 25 de Junho - Ciclos - “Política uma vez por semana”

23 de Maio a 10 de Junho - Alkantara Festival - CCB, BnP, Culturgest

Maio a Setembro - MEO Out Jazz - Vários locais

Agenda Cultural