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JORNAL LINHA DIRETA - 16 - SAIDA · Mini Manual de Qualidade de Vida, com a atriz Alexandra Richter, que elogiou a iniciativa. Planejamento autoriza concurso ... dade, recursos naturais,

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2 | LINHA DIRETA

Divulgação Direh

COMUNICAÇÃO INTERNA DA FIOCRUZ

JORNAL LINHA DIRETA Nº 16NOVEMBRO / DEZEMBRO 2013

Concessãode diárias epassagens

A partir de 1º de janeirode 2014, o uso da nova ver-são do Sistema de Concessãode Diárias e Passagens(SCDP) será obrigatório. Nofim de outubro, a equipe doDepartamento de OperaçõesComerciais da Diretoria deAdministração (Decom/Dirac)promoveu a capacitação de36 gestores do sistema dasunidades descentralizadas edas regionais Bahia, Pernam-buco, Amazonas, Paraná,Ceará e da Diretoria Regionalde Brasília. O treinamento foiministrado por uma técnica daSecretaria de Logística e Tec-nologia da Informação do Mi-nistério do Planejamento, Or-çamento e Gestão.

Gincanade Integraçãoda Dirad

Realizada anualmente paraincentivar o espírito de solidarie-dade e de responsabilidade so-cial dos colaboradores da Dire-toria de Administração, a 12ª edi-ção da Gincana de Integração daDirad arrecadou este ano quatrotoneladas de alimentos não pe-recíveis e 336 itens de limpeza ehigiene. Com essa arrecadação,14 instituições foram beneficia-das – entre as quais o Ipec, Pro-jeto Vidinha e Associação de Cri-anças com Câncer São Franciscode Paula, entre outras. A cerimô-nia de encerramento, ocorrida em31/11, na Tenda da Ciência, con-tou com a apresentação da peçaMini Manual de Qualidade deVida, com a atriz Alexandra Richter,que elogiou a iniciativa.

Planejamentoautorizaconcurso

O Ministério de Planeja-mento, Orçamento e Gestão(MPOG) autorizou a Fiocruz arealizar concurso público paraprovimento de 400 vagas. Aautorização foi feita por meio daPortaria número 483, publicadano Diário Oficial da União de 4de dezembro. A Diretoria deRecursos Humanos estima queos editais deverão ser lançadosem janeiro de 2014 e que asprovas serão realizadas em abrildo mesmo ano. O concurso serápara os cargos de especialistaem C&T, produção e inovaçãoem saúde pública; pesquisadorem saúde pública; tecnologistaem saúde pública; analista degestão em saúde pública; e téc-nico em saúde pública.

Plano Diretor avança

Fale com a DiracA FioSaúde deu mais um

passo importante para me-lhorar o serviço oferecido aosseus beneficiários com ainauguração das novas insta-lações da Policlínica, na pri-meira semana de dezembro.O local ganhou seis novas sa-las de atendimento – passou

Novas instalações da Policlínicade nove para 15. O espaçofísico foi adequado com a tro-ca de pisos, pintura, padro-nização de salas e a criaçãode uma nova área de espe-ra, mais ampla e confortável.As novas instalações possibi-litarão ampliar o número deconsultas, com agendamen-

to mais rápido e oferta denovas especialidades médi-cas que não eram oferecidasno local, como dermatologia,ginecologia e urologia. A Po-liclínica funciona no 3º andardo prédio da Expansão. Maisinformações pelo s itewww.fiosaude.org.br

Abastecimento de água,esgotamento sanitário e dre-nagem pluvial, resíduos sólidos,mobilidade urbana, acessibili-dade, recursos naturais, paisa-gismo e legislação urbanísticae edilícia são os temas princi-pais que estão sendo estuda-dos pela equipe da Dirac e osconsultores técnicos do InstitutoBrasileiro de Administração(Ibam) para o Plano Diretor Fio-cruz Campus Manguinhos Sau-dável. “A atenção especialpara o estudo está concentra-da nas redes de infraestrutu-ra, mobilidade urbana e legis-lação”, ressalta Ana PaulaMedeiros, arquiteta da Dirace coordenadora do Plano.

Os consultores entre-garam o relatório preliminardo diagnóstico com os dadosformais para o Grupo Gestor,que tem representante decada unidade da Fiocruz eestá avaliando o documentodesde novembro. A equipeenvolvida com o plano visi-tou as unidades e levantouanseios e necessidades queservirão de base para elabo-ração de mapeamento dasáreas do campus. Para acom-panhar as fases do projeto epautas das reuniões, acesseo blog temático do Plano Di-retor: blog.dirac.fiocruz.br.Entre no blog, faça comen-tários e participe.

Coordenação:Wagner de Oliveira

Edição:

Claudia Lima

Redação e Reportagem:Antonio Fuchs, Carla Procópio, Daniela Savaget,Eduardo Muller, Jacqueline Boechat, Leonardo

Azevedo, Rita Vasconcelos e Talita Barroco

Revisão:

Claudia Lima

Projeto gráfico e edição de arte:Guto Mesquita

Fotografia:

Guilherme Kanno e Peter Ilicciev

Impressão:Nova Aliança Editora

Foto: Peter Ilicciev

O Fale Conosco da Diracé um serviço que visa garantirao trabalhador ou usuário daFiocruz acesso direto paracompartilhar ideias, dar suges-tões, fazer reclamações ouesclarecer dúvidas sobre as ati-vidades da unidade. Entre emcontato pelos seguintes canais:

-E-mail:[email protected] Mensagem SMS:(21) 98483-8951- Caixas de Sugestões e Re-clamações: Portaria do prédioda Dirac, Ecoponto, Portaria doPrédio da Expansão e CampusFiocruz Mata Atlântica.

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Parceria sustentável

LINHA DIRETA | 3

EPor Antonio Fuchs

ncorajar a prática da do-ação, promover a leiturae reduzir o desperdício.

Esses são os objetivos do Livroem Movimento, projeto de do-ação e troca de livros organi-zado pela Escola Nacional deSaúde Pública Sergio Arouca(Ensp). Com três edições reali-zadas, a iniciativa conta comclássicos da literatura até best-sellers como A Cabana, escritopelo canadense William P.Young, que teve mais de 12milhões de cópias vendidas. “Olivro já lido ou desinteressantepara alguém pode ser extrema-mente atraente e importantepara outra pessoa”, ressalta orevisor da Coordenadoria deComunicação Institucional(CCI) da Ensp, Marcelo Bessa.

“Tem gente que quer ler,tem vontade de comprar umlivro, mas não tem condiçõesfinanceiras para isso e fica de-sestimulada. O projeto é umgrande incentivo à leitura e aoconhecimento”, afirma a se-

cretária acadêmica do mestra-do profissional em vigilânciaem saúde na região leste doEstado do Rio de Janeiro, LidiaVidal. A estagiária de Comu-nicação da Creche Fiocruz,Mayara Almeida, reforçou arelevância do projeto. “Agoraque eu sei que existe este pro-jeto, pretendo doar e vir sem-pre pra conseguir pegar maislivros também”.

FuncionamentoAs pessoas podem doar os

livros em qualquer dia do mês,deixando-os numa das três cai-xas coletoras localizadas na Bi-blioteca do Prédio da Ensp, noprédio anexo Joaquim AlbertoCardoso de Mello (antigo Tor-res Homem) e no Claves (séti-mo andar da Expansão). Nes-se momento, as pessoas nãodevem retirar os livros das cai-xas, mesmo que vejam algumtítulo que lhes interesse, expli-ca a bibliotecária Fátima Lo-pes, responsável, ao lado deMarcelo, pelo projeto.

Os livros coletados serãoreunidos pela CCI, que os con-tabilizará e realizará o trata-mento necessário. Uma vezpor mês, os livros estarão dis-poníveis, de 9 às 16 h, sobreuma mesa no hall do prédioda Escola, para quem os qui-

Por Talita Barroco

onitores, teclados,mouses, placas de ví-deo e outros resíduos

tecnológicos de uso pessoaldos trabalhadores da Fiocruzjá podem ser descartados noEcoponto - localizado na Cen-tral de Saneamento, do Cam-pus Manguinhos. Por meio daDiretoria de Administração doCampus (Dirac), a Fundaçãoagora é parceira do projetoFábrica Verde, executado pelaSuperintendência de Territórioe Cidadania da Secretaria Es-tadual do Ambiente do Rio deJaneiro. O projeto tem comoobjetivo a redução do e-lixo,bem como fomentar a gera-ção de emprego e renda pormeio da qualificação de jovense adultos em situação de vul-

nerabilidade social.A parceria permite que os

materiais coletados sejam reu-tilizados e transformados emnovas máquinas para sereminstaladas em telecentros co-munitários gratuitos, escolas,organizações não-governa-mentais e associações de mo-radores. Já o que não é rea-proveitado nas oficinas é doa-do para cooperativas legaliza-das, que realizam a destinaçãofinal por meio da comerciali-zação dessas peças. “A açãoé para materiais pessoais e nãoda instituição”, ressalta JorgeTardan, gestor do Departa-mento de Gestão Ambiental daDirac. Os itens com número depatrimônio devem seguir asorientações da lei para desfa-zimento de bens.

A coleta vem sendo im-

Doação e troca de livros estimulam a leitura

Funcionamento do Ecoponto:de segunda a sexta, de 8h às 17h.

Tipo de materiais que podem ser descartados:Fo

to: G

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e K

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o (E

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ser. Neste dia, mesmo quemnão doou pode pegar quantoslivros quiser. O projeto é volta-do para todos os frequentado-res da Fiocruz: trabalhadores,alunos, visitantes e pessoas dascomunidades vizinhas. (Cola-borou Amanda de Sá)

Em caso de dúvida, enviemensagens para o [email protected]

ou entre em contatopelos telefones 2598-2476 ou 2598-2923.

plementada em áreas conside-radas pacificadas pelo gover-no do Estado do Rio de Janei-ro desde 2011 para qualificaradultos e jovens a partir de 16anos em montagem e manu-tenção de computadores e vi-abilizar o desenvolvimento sus-tentável. Os materiais coleta-dos são reutilizados e transfor-mados em novas máquinaspara serem instaladas em te-lecentros comunitários gratui-tos e também em escolas,ONGs e associações de mora-dores. Já o que não é reapro-veitado nas oficinas é doadopara cooperativas legalizadasque realizam a destinação fi-nal por meio da comercializa-ção dessas peças, gerando no-vamente renda para outra pon-ta da cadeia dentro do ciclode vida destes materiais.

HD;Memória;Drive CD/DVD;Caixa de som para computador;Fonte

Monitor;Gabinete;Teclado;Mouse;Placa-mãe;

Projeto da Ensp beneficia trabalhadores e frequentadores do Campus Manguinhos

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Pós-Graduação bem avaliada pela Capes

Por Leonardo Azevedo*

ais uma boa notíciapara área de ensinoda Fundação. Da-

dos divulgados pela Coordena-ção de Aperfeiçoamento dePessoal de Nível Superior (Ca-pes) mostram que a Fiocruzteve um aumento no númerode programas de pós-gradua-ção considerados de excelên-cia nacional e internacional.Os programas de Biologia Ce-lular e Molecular e de Biolo-gia Parasitária, ambos do Ins-tituto Oswaldo Cruz (IOC), al-cançaram a nota máxima (7)na Avaliação Trienal dos Pro-gramas de Pós-Graduação.Outros cinco ficaram com nota6: de Pesquisa Clínica em Do-enças Infecciosas, do Institutode Pesquisa Clínica EvandroChagas (Ipec); de Ciências daSaúde, da Fiocruz Minas; deSaúde Pública, de Epidemio-logia em Saúde Pública e deSaúde Pública e Meio Ambi-ente, todos da Escola Nacio-nal de Saúde Pública SergioArouca (Ensp).

Formalmente vinculado àUniversidade Federal daBahia (UFBA), o Programa emPatologia Humana, que con-ta com participação impor-tante da Fiocruz Bahia, man-teve a nota 6. O programaestá em processo de reco-nhecimento formal da parce-ria pela Capes. Em âmbitonacional, 12% dos programasatingiram os conceitos 6 e 7,equivalente ao alto padrãointernacional. Na Fiocruz, osnúmeros chegam a 30%.Metade dos programas stric-to sensu subiu de conceito.

Para a vice-presidente deEnsino, Informação e Comuni-cação, Nísia Lima, o resultadoé fruto de um trabalho coleti-vo em busca do desenvolvi-mento institucional dos progra-mas em suas diversas particu-laridades, que vai desde o in-vestimento em professores aotrabalho intenso dos coordena-

Mdores. “Mesmo para os progra-mas que não alcançaram aavaliação que desejávamos, aproposta é a continuidade deum trabalho institucional, deforma que atinjam o máximode seu potencial e contribuamcom suas ações para a formu-lação de políticas para os sis-temas de saúde, para a gera-ção de conhecimentos inova-dores e para a cadeia de ino-vação na Fiocruz”, afirmou.

Um dos destaques entreos cursos novos é o Programade Pós-Graduação em Infor-mação e Comunicação emSaúde, do Instituto de Comu-nicação e Informação Científi-ca e Tecnológica em Saúde(Icict), avaliado com nota 5.Mais cinco programas da Fio-cruz receberam a mesmanota: Ensino em Biociências eSaúde e de Medicina Tropical,ambos do IOC; Saúde da Cri-ança e da Mulher, do InstitutoNacional de Saúde da Mulher,da Criança e do AdolescenteFernandes Figueira (IFF); His-tória das Ciências e da Saúde,da Casa de Oswaldo Cruz(COC); e de Vigilância Sanitá-ria, do Instituto Nacional deControle e Qualidade em Saú-de (INCQS).

Mestradoprofissional

Em relação aos cursos demestrado profissional, moda-lidade que a Fundação temparticipação significativa, hou-ve também um avanço impor-tante na avaliação. Do totalde cursos, 27,3% observaramum aumento de conceito. Trêsprogramas (36%) atingiram oconceito 5, nota máxima namodalidade: Saúde Pública ede Epidemiologia em SaúdePública, ambos da Ensp; eSaúde da Criança e da Mu-lher, do IFF.

*colaborouDanielle Monteiro

Seis programas alcançam desempenho equivalente ao alto padrão internacional

*Programa em rede ou em parceria com outras instituições

Foto: Peter Ilicciev

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Por Daniela Savaget

odos os meses, osdiretores das unida-des regionais e es-

critórios da Fiocruz se reúnempara compartilhar experiênci-as e atividades realizadas emcada um de seus estados deorigem. Criado em 2011 e co-ordenado pela Diretoria Regi-onal de Brasília (Direb/FiocruzBrasília), o Fórum das Unida-des Regionais da Fiocruz temo objetivo de promover a inte-gração estratégica no proces-so de consolidação nacional dainstituição. O processo foi umademanda da Presidência daFiocruz, como forma de forta-lecer as parcerias entre as re-

gionais e entre as unidades eo conjunto da Fundação.

“O fórum foi motivado poruma crescente necessidade dediscussão de aspectos que sãocaracterísticos das regionais, quenão necessariamente aparecemnas unidades localizadas no Riode Janeiro”, explica o diretor doCentro de Pesquisa GonçaloMoniz (CPqGM/Fiocruz Bahia),Manoel Barral-Netto. Para a di-retora do Centro de PesquisaRené Rachou (CPqRR/FiocruzMinas), Zélia Profeta, a inicia-tiva é extremamente importan-te por possibilitar a discussãomais ampla sobre o fortaleci-mento da Fundação.

“A ideia central é pensar

T

LINHA DIRETA | 5

Em busca de umaagenda coletiva

Fórum das unidadesregionais abre possibilidadesde trabalho em redecooperativa, dapesquisa à gestão

como nós podemos fortalecera Fiocruz no Brasil como umtodo, considerando que hojenós estamos nas cinco regiõesdo país”, afirma. “Esse é o pro-cesso da Fiocruz se conhecer.Com 30 anos que tenho de Fi-ocruz, passei a ter uma visãomuito melhor e abrangente dainstituição após o fórum”, com-pleta o diretor do Instituto Car-los Chagas (ICC/Fiocruz Para-ná), Samuel Goldenberg.

Dinâmicado grupo

As reuniões mensais dofórum acontecem sempre emdata anterior aos encontros do

Conselho Deliberativo (CD),que ocorrem no Campus deManguinhos, no Rio de Janei-ro. Paralelamente, os diretoresdecidiram conhecer presenci-almente o trabalho desenvol-vido em cada regional. Paraisso, estabeleceu-se um calen-dário com reuniões locais, comdois dias de duração e pautaspré-estabelecidas. Para apri-morar ainda mais a experiên-cia, observadores externos àFundação são convidados aacompanhar as discussões,com o objetivo de avaliar a di-nâmica adotada pelo grupo.

A experiência tem sidopositiva. “Ir às unidades regio-nais nos possibilita conhecer de

perto a realidade de ensino, depesquisa, de gestão, enfim, deuma série de iniciativas. Permi-te-nos conhecer experiênciasexitosas, analisá-las e tentarrepeti-las”, explica o diretor daFiocruz Brasília, Gerson Penna.

Coordenaçãodo fórum

Como órgão de assistênciadireta da Presidência, a FiocruzBrasília tem o papel de articula-ção do fórum. Desde o primeiromomento, quando a vice-dire-tora da unidade, Iramaya Cal-das, esteve presente nas primei-ras discussões sobre a iniciativa,passando pela preparação daprimeira reunião, em 2011, atéos dias de hoje, a Fiocruz Brasí-lia coordena as ações.

Para o diretor do escritórioda Fiocruz no Mato Grosso doSul, Rivaldo Venâncio, além doimportante elo que a Direb re-presenta para o grupo, a expe-riência compartilhada por todosos diretores é fundamentalpara o trabalho desenvolvido.“Os escritórios da Fiocruz têmse beneficiado muito do traba-lho que vem sendo desenvolvi-do, uma vez que podem dividirexperiências com unidadesmaiores que já passaram porproblemas com os quais escri-tórios, como o de Mato Grossodo Sul, estão lidando no mo-mento”, explica, lembrandoainda que tais experiências vãodesde ações no campo da ges-tão à área de pesquisa.

ParticularidadesO diretor da Fiocruz Ron-

dônia, Ricardo de Godoi, porsua vez, lembra que outra par-ticularidade do fórum diz res-peito à sua forma e atuaçãocomo espaço um pouco me-nos formal de troca de experi-ência entre dirigentes da insti-

Fiocruz AmazonasSergio Luiz Bessa Luz

Fiocruz BahiaManoel Barral-Netto

Fiocruz BrasíliaGerson Penna

Fiocruz CearáCarlile Lavor

Fiocruz Mato Grosso do SulRivaldo Venâncio

Fiocruz Minas GeraisZélia Profeta

Fiocruz ParanáSamuel Goldenberg

Fiocruz PernambucoSinval Pinto Brandão Filho

Fiocruz RondôniaRicardo de Godoi

tuição. “O fórum permite umadiscussão de alguns tópicosque às vezes não são tratadosem espaços mais formaliza-dos, com um pouco mais deliberdade. É um espaço inte-ressante para buscar novasparcerias, mais integração e,a partir do conhecimento quenós temos do que está sendofeito nas outras unidades, umespaço para articular melhornossa atuação e potencializarnossas ações”, afirma Ricardo.

Próximasatividades

Dando continuidade a essatroca, já para o primeiro trimes-tre de 2014, os diretores dasregionais planejam promoverum encontro para compartilharexperiências no campo da ges-tão, visando criar plataformasde dados que permitam agir deforma integrada e cooperativa,potencializando as ações dogrupo. As reuniões mensais con-tinuarão ocorrendo, de modoa dar continuidade ao projeto.

Integrantes doFórum das UnidadesRegionais da Fiocruz

Fotos: Ascom/Direb

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6 | LINHA DIRETA

Por Carla Procópio

O que fazer quando épreciso comprar material deconsumo de caráter emer-gencial e essencial e não hátempo hábil de aguardar oprocesso licitatório? Se acontratação for de até R$800, é simples: basta con-tatar o portador identifica-do do Cartão de Pagamen-to do Governo Federal (su-prido) de sua unidade. Aaquisição será feita por meiodo suprimento de fundos -um adiantamento concedi-do ao servidor, a critério esob responsabilidade do or-denador de despesas, comprazo certo para aplicaçãoe comprovação de gastos.

A utilização do suprimen-to de fundos só pode ser feitaem situações específicas. Nocaso de material de consumo,o uso só é permitido se nãohouver o material solicitadoem estoque ou se não existefornecedor contratado/regis-trado. Não é permitido usar osuprimento para aquisição deobjetos ou contratação de ser-viços passíveis de planejamen-to que, ao longo do exercício,possam vir a ser caracteriza-das como fracionamento dedespesa - e, consequente-mente, como fuga do proces-so licitatório. Também é veta-do o uso se as despesas a se-rem realizadas estão vincu-ladas às atividades da uni-dade. O mesmo vale paracontratação de serviços.

Os valores limites paraconcessão de suprimento defundos e o máximo para des-pesas de pequeno valor es-tão estabelecidos no Decre-to nº 93.872/86 e na Porta-ria 95/2002. Saiba mais aces-sando o site da Dirad e con-sulte o POP 020032000/003,que trata deste assunto.

Suprimentode fundos:o que é ecomo usar?

Fiocruz Pernambuco na linha

Por Rita Vasconcelos

mês de outubro trou-xe uma novidadepara os trabalhado-

res da Fiocruz Pernambuco: aoferta do serviço de transpor-te coletivo institucional. Sãoquatro rotas, que atendem 23bairros de Recife, com via-gens de ida e volta em horá-rios estabelecidos, benefician-do, inicialmente, 68 trabalha-dores. Ainda está prevista aimplantação de duas novaslinhas, que deverão atender98 passageiros.

A oferta do transporte co-letivo na unidade pernambu-cana surgiu a partir das quei-xas de boa parte dos trabalha-dores sobre a dificuldade de

chegarem até a instituição –que fica a 12 km do centro dacidade e às margens da BR 101-, principalmente no período dechuva e diante da falta diáriade mobilidade no trânsito. Se-gundo dados de uma pesquisarealizada em 2013 pelo Insti-tuto de Pesquisa EconômicaAplicada (Ipea), a Região Me-tropolitana do Recife é a quar-ta colocada no ranking dasáreas onde os trabalhadores le-vam mais tempo para irem decasa para o trabalho - emmédia, 38 minutos.

O Serviço de AdministraçãoGeral (Seag), setor responsávelpela implantação do transpor-te na unidade, com o apoio doConselho Deliberativo da Fio-cruz PE, elaborou uma propos-

ta para integrar o programanacional da instituição FiocruzSaudável, que busca desenvol-ver ações para a melhoria daqualidade de vida dos trabalha-dores. Além do bem-estar dosseus funcionários, o transportecoletivo institucional acabouproporcionando outros benefí-cios: o aumento no número devagas no estacionamento daunidade, que já operava na suacapacidade máxima, e a redu-ção da quantidade de carros cir-culando nas ruas da cidade.

Patrícia Neves, chefe doSeag, destaca outras vanta-gens, como aumento da pro-dutividade dos profissionais,que chegam mais dispostos; aredução do estresse no ambi-ente de trabalho; o aumento

da pontualidade; e a interaçãoentre os companheiros de tra-balho “Tudo isso proporcionamelhorias no dia a dia do fun-cionário e, consequentemen-te, para a instituição, de for-ma simples, mas que trazgrandes resultados”, conclui.

Maria Eliane de Melo, pes-quisadora do Departamento deParasitologia, é uma das maisrecentes e animadas usuárias doserviço de transporte. “Eu leva-va em torno de uma hora parachegar ao trabalho. Chegavamais tarde do que desejava einiciava minha atividade tarde,já cansada e irritada. Hoje, eunoto que estou conseguindo pro-duzir mais e melhor. Acho mui-to importante essa prestação deserviço”, afirma.

O

Transporte coletivo institucional já atende 23 bairros

Foto: Rita Vasconcelos

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LINHA DIRETA | 7

Por Eduardo Muller

ma brincadeira demau gosto repetidainúmeras vezes, a fal-

ta de educação na hora decobrar uma atividade de tra-balho, uma determinação queexpõe a pessoa à situação ve-xatória. O assédio moral podese apresentar de diferentesformas. O ponto em comumdesta prática está na “inten-ção forte de prejudicar e cau-sar mal a alguém”, explicaAndrea da Luz, vice-diretora deRecursos Humanos da Fiocruze integrante da comissão deprevenção e enfrentamento daviolência e do assédio moralno trabalho na Fiocruz, criadaem 2009.

Para celebrar os quatroanos de atividade da comis-são, um seminário, realizadoem novembro no auditório daCST/Direh, tratou da humani-zação da gestão do trabalhona Fiocruz e debateu a políti-ca de prevenção e enfrenta-mento do assédio moral e ou-tras formas de violência. “Essapolítica tem uma série deações, como a sensibilizaçãoda cultura da comunidade nocombate a atos de violência.É preciso que a Fundação façaestas reflexões e avance paraas relações de trabalho maisparticipativas e voltadas paraque as pessoas se sintambem”, afirma Andrea.

Jorge da Hora, diretor jurí-dico do Sindicato dos Trabalha-dores da Fiocruz (Asfoc-SN),conselheiro do Comitê de Pró-Equidade de Gênero e tambémintegrante da comissão, lem-bra que o tema era tabu nainstituição. “Ninguém queria

discutir, havia temor. Quandocomeçamos a falar, existia cau-tela, mediam o que diziam etinham dificuldade em aceitarde forma natural”, recorda.Hoje, o cenário mudou paramelhor. Da Hora diz perceberum alívio nas pessoas ao sa-ber que existe uma instânciapara tratar de questões relaci-onadas ao assédio moral e àviolência. “A instituição estámais cuidadosa. Embora ocor-ram alguns casos, as pessoasestão mais informadas e osgestores assumem melhor asua posição”.

O acolhimento dos casosé feito a partir do sistema de-nominado multiportas, forma-do pela Ouvidoria, Serviços deRecursos Humanos, Direh, As-foc-SN e os Núcleos de Saúdedo Trabalhador (Nust). Andreada Luz informa que existem 20processos tramitando na Fio-cruz, relacionados a conflitosno ambiente de trabalho ecom suspeita de assédio mo-ral. “Eles são abertos a partirda queixa em uma dessas por-tas e chegam ao diretor de RHcom um pedido de averigua-ção”, explica Andrea. Após arealização de uma sindicância,a denúncia pode se transfor-mar em um processo adminis-trativo disciplinar (PAD). Hoje,existe um em curso.

Conflito xassédio moral

E como diferenciar a linhaque separa um simples confli-to cotidiano de relações de tra-balho com uma prática de as-sédio moral? Para Andrea,este último é caracterizado por

três pilares: persistência, regu-laridade e intensidade dessaviolência. “O assediado não secoloca, se cala, se ausenta dereação e quando procura aju-da já está com a relação mui-to desgastada para permane-cer em seu local de trabalho”.

Já o conflito, de acordocom Jorge da Hora, se dá a todoo momento e nem semprepode ser caracterizado comoalgo negativo. “Conflitos sãocríticas ao processo e à dinâ-mica do trabalho. Deles pode-se trazer reflexões para melho-rar tanto o fluxo como a capa-cidade de trabalho”, aponta DaHora, destacando que a siste-

Política para oassédio moralComissão de prevenção eenfrentamento comemoraquatro anos com seminário

matização da ofensa, somadaa outros fatores, pode caracte-rizar o assédio moral.

Desafios para2014

Embora a comissão estejafocada em fortalecer o siste-ma multiportas e realizar reu-niões regulares, seminários epalestras sobre a questão doassédio moral e da violência,um dos principais problemas aser enfrentado está relaciona-do à organização e unificaçãodos registros de casos. “Temosregistros espalhados”, admite

Andrea. O fato foi apontadocomo recomendação no rela-tório do seminário realizado emnovembro.

Da Hora confirma a difi-culdade de estabelecer um flu-xo relacionado à unificaçãodos registros. “Discute-se mui-to essa questão pelo númerode portas de acesso que te-mos”, afirma. Ele diz que, em2014, o grupo continuará em-penhado na organização devisitas direcionadas. “Quere-mos fazer uma peregrinaçãopor todas as unidades da Fio-cruz para disseminar o conhe-cimento da comissão à comu-nidade”, anuncia.

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Por Jacqueline Boechat

em bem foram retira-dos, os tapumes volta-rão a cobrir os edifíci-

os que integram o patrimônioda Fiocruz no Campus Mangui-nhos. Apesar de modificartemporariamente a paisagemhistórica, estas intervençõessão indispensáveis para preser-var a memória institucional eda saúde no Brasil por meiodas edificações tombadas.

Depois das obras realiza-das por cerca de um ano emeio no prédio do Quinino enas torres do Castelo, será avez da Cavalariça e de outrasáreas do Pavilhão Mourisco –muretas e beirais dos terraçosdo quinto e do sétimo pavi-mentos e as salas da ala pos-terior do segundo pavimento– receberem cuidados.

Cuidadopermanente

Com o crescimento e diver-sidade de ações da Fiocruz, porvezes enfrenta-se o dilema dodever de restaurar frente àsnecessidades do usuário. “Mi-tigar os danos do tempo e ade-quar edifícios tombados do iní-cio do século 20 aos usos mo-dernos é um desafio”, diz aarquiteta Ana Maria Marques,chefe do Departamento doPatrimônio Histórico (DPH) daCasa de Oswaldo Cruz, unida-de responsável por prover amanutenção, conservação erestauração do patrimônio ar-quitetônico da instituição.

O trabalho de conserva-ção deve ser constante paraevitar a deterioração do pa-trimônio. Periodicamente, al-gumas edificações e instala-ções são fechadas total ouparcialmente para este fim.As obras da balaustrada dasescadarias de acesso ao Cas-telo já foram iniciadas. O te-lhado do Edifício Anexo do Pa-lácio Itaboraí, em Petrópolis,também será recuperado. Atu-almente, algumas obras estãoocorrendo nos campi da Fio-cruz e outras estão planeja-das para acontecer em breve.Ao lado, as principais ações.

Obras preservam a memória da saúde

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Balaustrada das escadarias de acesso ao Pavilhão MouriscoFormada por elementos de estuque ornamental de cimento e emoldurada por um jardim clássico-romântico do início do século

20, a balaustrada que dá acesso ao Pavilhão Mourisco vem sofrendo um processo de deterioração estrutural e estética ao longodos seus 95 anos. A presente restauração contempla o mapeamento dos danos, higienização e limpeza, tratamento de patologias,reforço estrutural e o preenchimento de lacunas a partir da técnica de pré-moldados em argamassa, buscando intervir o mínimopossível no conjunto original.

Recuperação das muretas e beirais dos terraçosLocalizado em uma elevação, o Pavilhão Mourisco está exposto à ação de ventos e chuva, assim como da poluição, que provém

especialmente das vias de circulação que margeiam o Campus de Manguinhos. Esses agentes causam a deterioração dos elementosexternos metálicos, cerâmicos e das argamassas, entre outros. Além do valor patrimonial, o Castelo também abriga a Biblioteca deObras Raras, afetada por infiltrações provenientes das coberturas que apresentam danos na camada de proteção de alguns elemen-tos. As muretas e beirais do coroamento do quinto e sétimo andares serão impermeabilizados e os ornatos, recuperados.

Salas do segundo andarEm contraste com a ornamentação das áreas externas e comuns do Castelo, os espaços interiores são na maioria simples,

construídos para servir de salas de trabalho e laboratórios. Apesar das ações de conservação realizadas ao longo do tempo, algunselementos necessitam de ações corretivas. É o caso dos azulejos brancos que revestem as paredes, parcialmente cobertos portinta, e das esquadrias. O objetivo é recuperar a integridade dos elementos originais, incluindo relógios, luminárias e bicos de gás.

CavalariçaA Cavalariça abriga a exposição Biodescoberta, uma das áreas de visitação do Museu da Vida. O projeto para a restauração do

local requer uma intervenção geral no edifício, abrangendo o interior, as fachadas e a cobertura, e a atualização dos sistemaselétrico e de comunicação. A obra será aberta à visitação guiada pela Casa de Oswaldo Cruz, periodicamente. A execução dosserviços tem previsão de dezoito meses para a conclusão.

Palácio ItaboraíNo início do ano, parte da cobertura provisória que protegia o edifício anexo ao Palácio Itaboraí se rompeu. Com isso, houve

a aceleração dos danos localizados nos elementos internos e no madeiramento do telhado. A obra vai recuperar a cobertura,evitando a perda dos elementos arquitetônicos que conferem à edificação seu valor cultural. A obra de restauração e adaptaçãode uso do Palácio Itaboraí, em Petrópolis, foi concluída em 2011. É uma edificação eclética construída em fins do século 20,tombada pela Iphan, e que desde 1998 está sob a guarda da Fundação.

Fotos: Peter Ilicciev

JORNAL LINHA DIRETA - 16 - SAIDA.pmd 06/01/2014, 16:028