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http://naveliteratura.blogspot.com/2011/03/texto-literario-e-nao-literario.html 13-09-2011 Segunda-Feira Jornal Literário Gênero narrativo Assim como é conhecido hoje, desenvolveu-se a partir dos antigos poemas épicos, também conhecidos como epopeias, as quais eram representadas por narrativas em forma GENÊRO NARRATIVO de versos, tendo como enredo principal os grandes feitos heróicos de um povo, aliando elementos terrenos com mitológicos e lendários. O gato Chinês2 Era pela segunda vez que o gato chinês ainda morava em xangai . Um dia quando passava pelas ruas de xangai avistou uma gatinha por quem se apaixonou mas por não ser sua namorada se magoou. Pensava nela todo dia, mas ela não aparecia. Quando já estava desiludido foi almoçar em frente a um restaurante chinês e pela segunda vez a avistou e seu mundo clareou. Ele chamou ela pra jantar e conversaram durante muito tempo,mas por não terem onde dormir dormiram ao relento. Ao acordar foram passear na cidade na maior felicidade. Depois foram ao campo de flores onde havia plantas de todas as cores. Decidiram namorar e depois até casar. Seu amor durou para sempre era um amor mesmo diferente. Gabriela e Meiling GINA 01 http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/montecristo/jv/jv6/narrati.html

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13-09-2011 Segunda-Feira Jornal Literário

Gênero narrativo – Assim como é conhecido hoje, desenvolveu-se a partir dos antigos poemas épicos, também conhecidos como epopeias, as quais eram representadas por narrativas em forma

GENÊRO NARRATIVO

de versos, tendo como enredo principal os grandes feitos heróicos de um povo, aliando elementos terrenos com mitológicos e lendários.

O gato Chinês2

Era pela segunda vez que o gato chinês ainda morava em xangai. Um dia quando passava pelas ruas de xangai avistou uma gatinha por quem se apaixonou mas por não ser sua namorada se magoou. Pensava nela todo dia, mas ela não aparecia. Quando já estava desiludido foi almoçar em frente a um restaurante chinês e pela segunda vez a avistou e seu mundo clareou. Ele chamou ela pra jantar e conversaram durante muito tempo,mas por não terem onde dormir dormiram ao relento. Ao acordar foram passear na cidade na maior felicidade. Depois foram ao campo de flores onde havia plantas de todas as cores. Decidiram namorar e depois até casar. Seu amor durou para sempre era um amor mesmo diferente. Gabriela e Meiling

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O Jornal é um dos

palcos mais

comuns para os cronistas.

A crônica – Compõe-se de um texto curto, retratando fatos corriqueiros ligados à vida cotidiana, envolvendo aspectos políticos, esportivos ou artísticos. Estruturalmente é redigida de forma livre e pessoal. Representando os principais gêneros narrativos, temos: romance, a novela, o conto, a crônica e a

São as pequenas pedras que tanto nos incomodam. Ninguém perde seu tempo, ou sua energia física e emocional diante de uma pedreira, pois é algo sabidamente intransponível. Dentro da cultura judaica existe um ensino precioso: “Aquilo que não podemos mudar, simplesmente deixemos de lado”. O que machuca, o que maltrata, é as tantas e tão valorizadas

AS PEQUENAS PEDRAS

fabula.

pedrinhas. Sabemos que elas machucam. E como... Basta caminhar na areia da praia junto à água do mar. Como é prazerosa a caminhada até que nossos calcanhares comecem a sentir aquela dor fininha e penetrante... No nosso dia-a-dia não é diferente. Temos que saber enfrentar essas pedrinhas que teimam em nos desafiar. Temos que

enfrentá-las de frente. Temos que encarar nossos problemas de frente e nada de ficar adiando coisa alguma, pois, a pedrinha de hoje pode se transformar naquele paredão de amanhã. Encare as pedrinhas como elas são: pedrinhas. Não as supervalorize. Elas não passam de meras pedrinhas. Emir Tavares IIlluummiinnuurraa ddoo

ccaappííttuulloo II ddaa ““CCrróónniiccaa dd’’EEll--RReeii DDoomm JJooããoo IIII””,, ddee RRuuii ddee PPiinnaa.. VVêê--ssee oo bbrraassããoo ddee aarrmmaass nnoo ccaannttoo ssuuppeerriioorr eessqquueerrddoo,, ee aa ssuuaa eemmpprreessaa,, uumm ppeelliiccaannoo eemm sseeuu nniinnhhoo,, bbiiccaannddoo oo ppeeiittoo ppaarraa aalliimmeennttaarr ooss ffiillhhooss ee oo mmoottoo ““PPOOLLAA LLEEII EE PPOOLLAA GGRREEII””,,

Emir Nunes Tavares Teólogo; Pós-graduado em Administração; Consultor e Instrutor do Sebrae/Fat; Professor de Seminário Teológico; Quando solicitado escrevo em revistas; Trabalhando em um livro, mostrando o "O lado oculto" dos grandes personagens bíblicos.

CRÔNICA

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Épico: quando temos uma narrativa de fundo histórico; são os feitos heróicos e os grandes ideais de um povo o tema das epopeias. O narrador mantém um distanciamento em relação aos acontecimentos (os fatos narrados situam-se no passado). Temos um Poeta-observador voltado, portanto, para o mundo exterior, tornando a narrativa objetiva. A objetividade é característica marcante do gênero épico.

Epopeia ou Épico – é uma narrativa feita em versos, num longo poema que ressalta os feitos de um herói ou as aventuras de um povo. Exemplos são as obras Ilíada e Odisseia, de Homero, Eneida, de Virgílio; Os Lusíadas, de Luís de Camões.

GÊNERO ÉPICO

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Romance

é um texto completo e longo, com tempo, espaço e personagens bem definidos de carácter verossímil.

A saga do Crepúsculo é um exemplo de romance, assim como o livro O Exorcista.

O herói moderno

deve reunir em si tanto os traços positivos, quanto os negativos; tanto os traços inferiores, quanto os elevados; tanto os cômicos, quanto os sérios;

O personagem deve ser apresentado não como algo acabado e imutável, mas como alguém que evolui, que se transforma, alguém que é educado pela vida

Novela

é um texto caracterizado por ser intermediário entre a longevidade do romance e a brevialidade do conto.

Valorização de um evento Corte mais limitado da vida Passagem do tempo é mais rápida O narrador assume uma maior

importância como um contador de um fato passado.

O herói clássico Para os gregos o herói está entre

os deuses e os homens, é uma personagem semidivina.

Homem notável por sua coragem, feitos incríveis, generosidade e altruísmo.

O herói é descrito como algum símbolo de honra, lealdade, bravura e comprometimento social

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Conto

é um texto narrativo breve, e de ficção, geralmente em prosa que conta situações rotineiras, anedotas e até folclores (conto popular).

Caracteriza-se por personagens breviamente retratados. Inicialmente fazia parte da literatura oral Este é o menor microconto de toda a literatura universal, escrito por Augusto Monterroso (1921 / 2003).

O Dinossauro

Quando acordou, o dinossauro ainda estava lá.

Augusto Monterroso

Este é o menor microconto de toda a literatura universal, escrito. Por Augusto Monterroso (1921 / 2003).

Fábula e Apólogo é um texto de carácter fantástico que busca ser inverossímil (não tem nenhuma semelhança com a realidade). Os personagens principais são animais(fábulas) ou coisas inanimadas(apólogos), e a finalidade é transmitir alguma lição de moral

É de Esopo a autoria de fábulas

conhecidas no mundo inteiro, como: A formiga e a cigarra, a lebre e a tartaruga,

o lobo e o cordeiro, entre outras.

CRÔNICA

é um gênero narrativo. Como diz a origem da palavra (Cronos é o deus grego do tempo), narra fatos históricos em ordem cronológica, ou trata de temas da atualidade.

A crônica pode receber diferentes classificações: o a lírica, em que o autor relata com nostalgia e sentimentalismo; o a humorística, em que o autor faz graça com o cotidiano; o a crônica-ensaio, em que o cronista, ironicamente, tece uma crítica ao que acontece nas

relações sociais e de poder; o a filosófica, reflexão a partir de um fato ou evento; o a jornalística, que apresenta aspectos particulares de notícias ou fatos, pode ser policial,

esportiva, política etc

O deus Cronos segundo o jogo

God Of War

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O adjetivo - dramático - mantém uma estreita ligação com o termo “drama”, cujo significado é “ação”. Tal ação é representada por meio da encenação de atores, que, no palco, são peças fundamentais. Destituída de narrador, o enredo é retratado pelos próprios personagens do espetáculo, mantendo uma perfeita sintonia entre a palavra verbalizada e o público expectador.

O palco vazio com seus vários sets á vista do publico; musica de orquestra; no set das vizinhas, quatro mulheres começam a estender peças de roupa lavada, lençóis, camisas, etc.; tempo; Corina chega apresada, sendo recebida com ansiedade pelas vizinhas. CORINA: Não é certo... ZAÍRA: Como é que foi?... ESTELA: Foi lá? CORINA: Não é certo... MARIA: Ela não melhorou, não? CORINA: É de cortar o coração... NENÊ: Mas e então? CORINA: Não sei, não dá, certo é que não está. E olhem bem que aquilo é

PRIMEIRO ATO

Eram várias as espécies que representavam o gênero em questão, entre elas destacam-se: A comédia, tragédia, tragicomédia, o auto e a farsa. Pequeno trecho da obra GOTA D’ ÁGUA, de Chico Buarque e Paulo Pontes, que se trata de uma adaptação moderna da tragédia grega Medeia.

muita mulher. ZAÍRA: Ela é bem mais mulher que muito macho. ESTELA: Joana é fogo... NENÊ: Joana é o diacho... CORINA: Pois ela está como o diabo quer. Comadre Joana Já saiu de muito inferno, muita tempestade. Precisa mais que uma calamidade pra derrubar aquela fortaleza. Mas desta vez... Acho que agüenta, pois geme e treme e trinca a dentadura. E, descomposta, chora e se esconjura.

GÊNERO DRAMÁTICO

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Se lambuzando, não entendendo nada, um pouco se espantando cujo espanto dos vizinhos, estão os dois anjinhos... É ver um terremoto que só deixa aprumada no lugar certo a foto daquele desgraçado posando pro futuro e pra posteridade. E ali, num canto escuro, uma foto da verdade, brincando nos esgotos, está os dois garotos... Os dois abortos. (BUARQUE, Chico; PONTES, Paulo. Gota d’ água)

A encenação das peças era feita exclusivamente por atores masculinos que usavam máscaras e representavam também personagens femininos, que deram origem às grandes obras do teatro ateniense.

Os homens usavam máscaras como estas para desempenhar papéis femininos.

CORINA: Minha filha, só vendo. Tem resto de comida nas paredes fedendo a bosta, tem bebida com talco, vaselina, barata, escova, pente sem dente. E ali, menina brincando calmamente co’os cacos dos espelhos, está os dois fedelhos... É ver sobra de feira, ramo de arruda, espada de São Jorge, bandeira do Flamengo, rasgada por cima da cadeira. E ali,

Os atores usavam máscaras de linho enrijecido. Está é uma máscara da tragédia grega

Está é uma máscara da comédia grega. Havia duas para cada papel a desempenhar

E num soluço desses se arrebenta. Não dorme, não come, não fala certo, só tem de esperto o olhar que encara a gente e pelo jeito dela olhar de frente, quando explodir, não quero estar por perto. ESTELA: Culpa daquele muquirana. ZAÍRA: Tudo por causa dum Jasão. CORINA: E além da pobre da Joana TEM AS CRIANÇAS... MARIA: Onde estão?

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http://pt.scribd.com/doc/53229320/GOTA-D-AGUA

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Comédia: é a representação de um fato inspirado na vida e no sentimento comum, de riso fácil, em geral criticando os costumes. Exemplo: O doente imaginário de Molière. Farsa: é uma modalidade burlesca de peça teatral, caracterizada por personagens e situações caricatas. Difere da comédia por não preocupar-se com a verossimilhança nem pretender o questionamento de valores.

Auto: tipo de teatro medieval, voltado para a edificação religiosa; normalmente com personagens alegóricas, como os pecados, as virtudes etc., entidades como santos e demônios. É simples na construção e ingênua na linguagem. Utiliza-se de elementos cômicos e jocosos.

Drama moderno: Seus principais traços são a liberdade de expressão, a eventual mistura entre o sério e o cômico e o estudo do homem burguês em seus conflitos familiares e sociais, dentro de uma ótica realista.

Tragédia: é a representação de um fato trágico, suscetível de provocar compaixão e terror. Exemplos: Édipo Rei, de Sófocles Medeia, de Eurípedes Prometeu acorrentado, de Ésquilo Romeu e Julieta, de William Shakespeare

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Úrsula A. Vairo Maia (Poema Sobre o Instrumento Lira)

Ao som cristalino da lira

embalo pensamentos num desejo insone

de edificar versos com a força de um ciclone

com palavras depuradas no fogo da pira

Removo as águas barrentas que inundam o poema

quero versos desabrochados em flores musicais

Poesia cantada, solfejada com o brilho de cristais

Preciso da fonte límpida que flui serena

Removo as águas barrentas que inundam o poema

quero versos desabrochados em flores musicais

Poesia cantada, solfejada com o brilho de cristais

Preciso da fonte límpida que flui serena

Desejo versos tecidos com simplicidade

Em lirismo avantajado e incontestável

Pois sem o som da lira, não há poesia desejável

Não há entre o poeta e a sua obra qualquer cumplicidade.

GÊNERO LÍRICO

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Gênero lírico – O termo “lírico” é oriundo de um instrumento musical denominado lira, usado desde a Antiguidade clássica para acompanhar recitações das composições poéticas, proferidas em voz alta. Sua principal característica é a subjetividade representada pelo “eu lírico” manifestado por meio das construções poéticas.

Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina semdoer; É um não querer mais que bem querer; É solitário andar por entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É cuidar que se ganha em se perder;

Amor é fogo que arde sem se ver.

Soneto – é um texto em poesia com 14 versos, caracterizado em dois quartetos e dois tercetos, com rima e ritmo.

É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence o vencedor; É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo Amor? Luís Vaz de Camões

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“À dolorosa luz das grande lâmpadas elétricas da fábrica Tenho febre e escrevo. Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto, Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos. Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r-r eterno! Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria! Em fúria fora e dentro de mim, por todos os meus nervos dissecados fora, Por todas as papilas fora de tudo com que eu sinto! Tenho os lábios secos, ó grandes ruídos modernos,

A ode, de origem grega é um estilo lírico, oriundo da Grécia, que significa canto. De acordo com o dicionário, ode significa poesia laudativa ou amorosa, dividida em estrofes simétricas. Na Grécia, as odes eram cantadas na companhia de uma lira, instrumento musical de cordas, parecida com uma harpa, porém, muito menor. A ode é um canto de exaltação de alguma coisa. Antigamente, se faziam odes ao mar, mulheres, natureza, a outros diversos temas sentimentais como a tristeza e a alegria, por exemplo. Aliás, compositores como Beethoven e Purcell, usaram a ode em suas composições. Na literatura lusitana, escritores como Luís de Camões, Fernando Pessoa e Miguel Torga utilizam esse tipo de escrita.

De vos ouvir demasiadamente de perto, E arde-me a cabeça de vos querer cantar com um excesso De expressão contemporâneo de vós, ó máquinas!...”

ODE

Um trecho da Ode Triunfal de Álvaro Campos (heterônimo de Fernando Pessoa).

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http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=101777

JORNALISTAS Edilma Delmondes Bastos Vera Lucia Vieira de Souza Vilma Aparecido Ferreira de Sena