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LogWebLogWebPublicação integrante do portal www.logweb.com.brA multimídia a serviço da logística

E D I Ç Ã O N º 1 9 � 2 0 0 3

J O R N A L

Este jornal e outrasinformações também

estão no portalwww.logweb.com.br

Agenda ........... págs. 14-15

Catálogos .............. pág. 18

Internet .................. pág. 18

Artigo ..................... pág. 18

Livro ....................... pág. 19

Operador Logístico

As vantagensde usar, e as

conseqüênciasda escolha errada

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Diante da acirradacompetitividade do

mercado hoje, ouso de operadoreslogísticos permite

à empresacontratante focar-se no seu negócio

e, ao mesmotempo, utilizar umaestrutura logística

completa paraganhar

competitividade,rapidez e qualidadena entrega de seus

produtos.

Mas, a escolhaerrada do operadorlogístico pode levar

a gravesconseqüências.

(página 10)

ArcadianautomatizaSepetiba Tecon

A Arcadian está fornecendo dois softwaresque automatizarão as operações do Terminal deContêineres do Porto de Sepetiba (Sepetiba Tecon).Tratam-se do Targa, para controle de áreas dearmazenagem, e do Portus Suíte, para controlede operações logísticas portuárias, que comple-mentam a automação do Terminal em conjuntocom os softwares Cosmos e RM. (Página 4)

DepósitoAlfandegadoCertificado

Com a publicação, noDiário Oficial da União, doAto Declaratório Executi-vo SRRF/5ªRF nº 16, de28/07/2003, o ConsórcioEADI Salvador Logísticae Distribuição, da Colum-

bia, torna-se o primeiro recinto alfandegado daBahia a ter autorização para operar em regimeespecial de Depósito Alfandegado Certificado.(Página 6)

Ferramenta daNextel ajudaEcovias

A Ecovias está utilizando uma solução dedados personalizada, desenvolvida emparceria pela Nextel e pela Pollus Sat, paragarantir o melhor atendimento aos usuáriosdo Sistema Anchieta-Imigrantes – o comple-xo de rodovias que ligam a capital de SãoPaulo ao litoral. Ela permite o monitoramentoonline da frota de veículos e o gerenciamentodos atendimentos em casos de acidentes,problemas mecânicos e de tráfego, entreoutros. (Página 17)

Etiqueta inteligenteestá se tornandorealidade

Na palestra “Etiqueta inteligente – Visãode futuro”, apresentada por ocasião do 3ºCongresso ECR Brasil, realizado em SãoPaulo, em agosto último, Pat Rizzotto, vice-presidente de Global Customer Initiative daJohnson & Johnson, destacou que a etiquetainteligente (ePC – eletronic Product Code)deverá se tornar uma realidade no mercadomundial já em 2005. (Página 8)

2 n LogWeb n EDIÇÃO 19 / 2003 nwww.logweb.com.br

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LogWebLogWeb NOTÍCIAS

Os artigos assinados não expressam, necessariamente, a opinião do jornal.

E

O

Ponto de vista

Planejamentopara 2004é agora

stamos no mês de setembro, e não conse-guimos segurar o tempo. Quanta pretensão.Daqui a pouco...Natal, Carnaval....e lá se vai

ele. E foi pensando no tempo que decidi falar sobre “pla-nejamento”. Na edição passada colocamos um anúncioonde a chamada dizia “ O ANO QUE VEM...COMEÇA AGORA! “. A intenção foi lembrar aosnossos anunciantes que está na hora de definir a mídia,fechar programação, rever campanhas publicitárias,definir estratégias. PLANEJAMENTO. Como é im-portante planejar, torna tudo mais fácil. Na empresapodemos montar estratégias para todos os setores,principalmente para atingir nossos objetivos comer-ciais, financeiros... e ai vamos admitir, a escolha damídia certa é fundamental. Converse com o LogWeb, elepode te ajudar, e muito. (Isso é só um merchandising)

Mas, e nosso planejamento pessoal? Aquele quenormalmente fazemos no dia 31 de janeiro, e quandochega, por exemplo, setembro, descobrimos quesonhamos mais do que realizamos, isso quandolembramos de tudo que sonhamos.

Podemos e devemos planejar nossa vida pessoal,a família, os amigos, as viagens, as compras, os cur-sos..... e a lista cresce. Vamos seguir o exemplo do anun-cio “ O ANO QUE VEM... COMEÇA AGORA! “ ecomeçar a pensar, planejar, montar estratégias para nossavida, assim como tão bem fazemos para nossa empre-sa. Afinal, a realização profissional faz parte do pla-nejamento pessoal. Vamos colocar no papel as priori-

dades, lançar o que podemosrealizar, prever o que podemosconquistar e vamos iniciar o anoque vem AGORA. 31 de janei-ro esta muito longe... Será?

Valéria LimaMarketing [email protected]

Editorial

Foco nosoperadoreslogísticos

s operadores logísticos são o destaque des-te número do jornal LogWeb. Afinal, aterceirização das atividades logísticas vem

se tornando uma alternativa à tradicional integraçãovertical das empresas.

Assim, o foco principal de nossa reportagem en-volve os benefícios trazidos com a contratação deempresas especializadas na realização de operaçõeslogísticas. Ouvimos alguns dos mais destacados pro-fissionais do setor, que também sugeriram algumas“dicas” importantes a serem consideradas na escolhade um operador logístico.

Mas, outros assuntos não menos importantes tam-bém são enfocados nesta 19ª edição do jornal LogWeb.Como base de nossa linha editorial, sempre destaca-mos os negócios efetuados pelas empresas do setor,os novos produtos ou serviços, as novas parcerias.Mas, também não deixamos de lado algumas infor-mações que julgamos importantes para as empresaspreservarem o seu patrimônio. É o caso da matéria,nesta edição, sobre os cuidados para a boa conserva-ção do carregador de baterias, item integrante dopatrimônio da maioria das empresas do setor, dada aimportância do uso das empilhadeiras.

As novidades também são destacadas, como a ten-dência de uso das etiquetas inteligentes, os novos con-ceitos em rastreamento de veículos e de cargas e solu-ções para a reposição contínua de estoques.

Voltamos a convidar as empresas do setor a parti-ciparem do nosso jornal, e também do portal, quesemanalmente vem divulgando novas notícias deinteresse para o setor. Afinal, é para estas empresas, e

para os profissionais que nelaatuam, que desenvolvemos ojornal e o portal LogWeb.

Wanderley G. Gonç[email protected]


Tecnologia de informação

ArcadianautomatizaSepetiba Tecon

mpresa brasileira espe-cializada em soluçõesde tecnologia da infor-

mação para o setor portuário, aArcadian está fornecendo doissoftwares que automatizarão asoperações do Terminal deContêineres do Porto de Sepetiba(Sepetiba Tecon).

Tratam-se do Targa, para con-trole de áreas de armazenagem, edo Portus Suíte, para controle deoperações logísticas portuárias,que complementam a automaçãodo Terminal em conjunto com ossoftwares Cosmos e RM, dandoseqüência ao planejamento estra-tégico de informação desenvolvi-do pela própria Arcadian para oSepetiba Tecon desde 2001.

As soluções possibilitam a atua-lização online dos estoques e maiorprecisão dos inventários. E permi-tirão, também, a integração com osistema de operacionalização de

contêineres e com o ERP em ope-ração no terminal de Sepetiba.Segundo a Arcadian, com a ado-ção dos sistemas, o terminal ganhamais produtividade e capacidade dearmazenagem, reduz os custos ope-racionais e de mão-de-obra, racio-naliza espaços e equipamentos.

A implantação, totalmenteintegrada, será realizada num pra-zo de nove meses. Já no início, oprojeto atende às exigências da IN241, que dispõe sobre o regimeespecial de entreposto aduaneiro naimportação e exportação. n

pós investir R$ 7,5 mi-lhões no início do anona compra de 30 cavalos-

mecânicos Scania R124 com semi-reboque sider no modelo rebaixa-do, a Transportadora DM, sediadaem Eldorado do Sul, RS, acaba deencomendar outros 30 cavalos-mecânicos, com investimento deR$ 9 milhões. A entrega da novafrota, que também terá semi-rebo-que do tipo sider, porém do mode-lo plano, está prevista para setem-bro. Estes novos semi-reboquestêm 15,2 m de comprimento, 2,5m de largura e 2,62 m de altura in-terna, e são indicados para o trans-porte de mercadorias paletizadas.

Com a aquisição, a Transpor-tadora DM – considerada líder notransporte rodoviário internacionalde cargas secas entre Argentina,Brasil, Chile e Uruguai - passará ater 190 conjuntos completos (ca-valo mecânico + semi-reboque)com idade média de 2,9 anos, to-dos com rastreamento via satélite.

“Diferente do padrão médio domercado de transporte internacio-nal, que utiliza carretas baú comcapacidade de 26 toneladas, a DMtransporta suas cargas com carre-tas tipo sider, equipadas com doiseixos traseiros distanciados, aco-pladas a cavalos-tratores trucados,o que permite o transporte de até29 toneladas”, afirma FernandoAlano, diretor comercial da empre-sa. De acordo com ele, isso garan-te melhor aproveitamento da quan-tidade de mercadorias transporta-das nas viagens e menor custo uni-tário do frete para os clientes.

Por outro lado, em 2002, atransportadora investiu cerca de 1milhão de reais em tecnologia, como objetivo de proteger sua frota ecarga. Foram instalados aparelhosde rastreamento por satélite emtoda a frota. n

E A

Terminal está sendo informatizado

Frota garante menor custo

Transporte

DMampliafrota

Rastreamento

Ituran lançanovos produtospara segurança

mpresa desegurançaveicular, a

Ituran está lançandotrês novos produtos, queincrementam os serviçosprestados aos seus clientes.

Uma das novidades é o apare-lho de identificação/liberação au-tomática de motorista (ADII). “Tra-ta-se de um transponder embutidoem uma chave eletrônica. Ao ins-talarem o dispositivo de segurançada Ituran nos seus veículos, os pro-prietários dos mesmos recebem achave. Esta, ao ser colocada nafechadura, bloqueia/desbloqueiaimediatamente o dispositivo. OADII funciona como segurançacontra furtos - sem ele, o ladrão nãoconsegue desbloquear o veículoestacionado”, diz o diretor comer-cial da Ituran, Hugo Fleury.

Os outros dois produtos lança-dos são destinados ao setor de

logística, e in-cluem o Regis-trador Eletrôni-co de Odôme-tro (EAR) e o

Sensor Automáti-co de Impacto (SAI).

“Cerca de um quarto dos nossosmais de 40 mil usuários ativosatualmente pertence ao segmentode gerenciadores e frotistas e, paraatender a essa demanda, agregamosnovas funções a nosso atual siste-ma”, diz o diretor comercial.

Fleury destaca que, atualmen-te, a Ituran possibilita o monito-ramento de veículos através desua central de operações ou dire-tamente pelos próprios frotistas,transportadores ou gerenciadoresde risco. “Já são mais de 100 asbases/operações de controle, emtempo real, de frotas, gerencia-mento de risco e proteção e rastreiode carga”, conclui. n

E


Palavrado LeitorLogWeb

“Quero parabenizar a equipedo Jornal LogWeb pelaexcelente publicação dirigidaa profissionais como nós, e atodos aqueles que seinteressam por esse ramo tãocomplexo e magnífico.Precisamos de informaçõesque são passadas claramente,como essas publicadas nojornal. Espero que continuemsempre assim, melhorando acada nova edição.”

Cássio Luiz GotardoNatura Logística e Distribuição

“Recebi o Jornal LogWebcom a matéria sobreprofissionais de logística egostei muito da maneira quevocês colocaram, dandoespaço para todos e commuito profissionalismo.”

Juvenilson S. KuninariKuninari Assessoria

“Li no jornal LogWeb ediçãonº 17 – 2003 a matéria sobreMercado de Trabalho‘Procuram-se profissionais delogística’, dando conta dafalta de profissionais comformação acadêmica nessaárea. Bem, primeiramente,quero parabenizar o jornalpela matéria, realmente muitointeressante. De fato existeessa carência no mercado, oque notamos é a existência deexcelentes profissionais commuita bagagem devido àexperiência em campo, muitosdeles graduados em cursossuperiores de Engenharia eAdministração de Empresas.Porém, o jornal não foi fiel àrealidade atual no que dizrespeito à formaçãoacadêmica específica. Há doisanos essa situação começou ase modificar ao surgir em umafaculdade pública o ‘CursoSuperior de Tecnologia emLogística com Ênfase emTransportes’, que é realizadona Fatec – Faculdade deTecnologia da Zona Leste, emSão Paulo, onde faço parte daturma do 3º semestre.”

Cristiane OliveiraMetalsaur Equipamentos

“Parabéns pela matéria:‘Procuram-se profissionais delogística’.”

Wagner GreenhalghEADI Empório

“O jornal e o portal estão cadavez melhores!!! Parabéns pelotrabalho.”

Walter Luis GianiniConfrota - Consultoria em

Gestão de Frotas


Consulte-nos! telefones: 11 6855.2651 e 3815.4167 e-mail: [email protected]

O Jornal LogWeb estará fazendo um caderno especial sobre a Expomodal 2003, que será realizada entre osdias 7 e 10 de outubro de 2003 , em paralelo ao Congresso de Logística Portuária e Comércio Exterior.

Caderno especial sobre aEXPOMODAL 2003

Recinto alfandegado

EADI Salvador daColumbia opera comoDepósito AlfandegadoCertificado

om a publicação, no Diário Ofi-cial da União, do Ato DeclaratórioExecutivo SRRF/5ªRF nº 16, de

28/07/2003, o Consórcio EADI SalvadorLogística e Distribuição, da Columbia,torna-se o primeiro recinto alfandegado daBahia a ter autorização para operar emregime especial de Depósito AlfandegadoCertificado.

Segundo conta Geane Araújo deMenesês, coordenadora de Controle Adua-neiro daquela unidade, o diferencial maisimportante é a segurança na operação deexportação, tanto para o agente exportadorquanto para o importador.

Segundo ela, este regime permite con-siderar como já exportada – para efeitosfiscais, creditícios e cambiais – toda a carga/mercadoria depositada na EADI. “Ao re-cebermos a carga, emitimos o Certificado

C de Depósito Alfandegado (CDA). A vanta-gem para o exportador é que a sua opera-ção já está finalizada. Ao mesmo tempo,este Certificado funciona como garantiapara o importador de que a carga já estádisponível”, explica Geane. Além disso, oimportador passa a poder usar a EADIcomo centro de distribuição da mercadoriapara os seus clientes no exterior.

Nas EADIs, a Columbia oferece váriosserviços para operações de importação eexportação, abrangendo desde o licencia-mento até o desembaraço aduaneiro.

As EADIs da empresa também agregamoutros serviços, como etiquetagem emarcação de produtos destinados à expor-tação, demonstração e testes de funciona-mento de veículos, máquinas e equipamen-tos, acondicionamento, reacondicionamentoe montagem.n

EADI Salvador:segurança na operaçãode exportação


CVS entregaempilhadeiras paraa ConfabA CVS-Ferrari acaba de entregarmais duas empilhadeiras para aConfab Industrial. Os equipa-mentos serão utilizados namovimentação de tubos nafábrica da Confab, emPindamonhangaba, no interiorde São Paulo, onde já operamoutras três unidades fornecidaspela CVS-Ferrari. Os novosequipamentos são do modeloFerrari F-3212, com capacidadepara 32 toneladas, garfos de2.400 mm, sistema hidráulicocom bombas de vazão variávele distribuidores do tipo “loadsensing”, que possibilitam ocontrole de todos os movimen-tos da torre conjugadosdiretamente com a rotação domotor. São equipadas commotor Volvo de 237 HP etransmissão Clark 32.000.

Jamef inauguraParque deManutençãoEmpresa de entregas urgentes,a Jamef acaba de inaugurar ummoderno Parque de Manuten-ção. As instalações estãoconcentradas dentro da filialSão Paulo, contando com cercade 1.500 metros quadrados deárea entre os setores adminis-trativo e operacional. Ali seráprestado atendimento a toda afrota Jamef com relação àmanutenção preventiva,corretiva e preditiva, além depintura de padronização,abastecimento, lavagem elubrificação.

Curso delogísticaon-lineLuís Piñell, consultor empresa-rial e professor nas FaculdadesTrevisan e no Senac, estáoferecendo curso on-line delogística, enfocando conceitos,cases e análises. Mais informa-ções: fone (11) 3177.0770 -cur [email protected]


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Automação

Etiqueta inteligenteestá se tornandorealidade

a palestra “Etiqueta inteligente –Visão de futuro”, apresentada porocasião do 3º Congresso ECR Bra-

sil, realizado em São Paulo, em agosto últi-mo, Pat Rizzotto, vice-presidente de GlobalCustomer Initiative da Johnson & Johnson,destacou que a etiqueta inteligente (ePC –eletronic Product Code) deverá se tornar umarealidade no mercado mundial já em 2005.

De acordo com ele, é a partir daquele anoque grandes fabricantes e varejistas interna-cionais, como a Wal-Mart, Gillette e a Procter& Gamble, prevêem a sua adoção em paletes,caixas de embarque e produtos. Ele cita ocaso do Wal-Mart, que já está realizando tes-tes piloto em seus centros de distribuição nosEUA. Recentemente, a rede de supermerca-dos anunciou que, a partir de janeiro de 2005,seus cem principais fornecedores deverão en-viar os produtos já equipados com a etique-ta. Na Europa, grandes redes como Metro(Alemanha) e Tesco (Reino Unido) tambémdesenvolvem projetos piloto com a etiquetanão só nos armazéns, mas também nas lojas.

Os testes são realizados em colaboraçãocom fabricantes internacionais, como Procter& Gamble, Gillette e Johnson & Johnson.De acordo com Dick Cantwell, vice-

N presidente de Worldwide Beauty CareProducts da Gillette, os testes de monitora-mento e inventário realizados pela Procter &Gamble e pelo Sam’s Club (Wal-Mart) mos-traram que tanto a etiqueta, quanto o sistemade leitura funcionam sem maiores problemas.

A Gillette, que adquiriu 500 milhões deetiquetas inteligentes em 2003, além de rea-lizar testes em seu centro de distribuição nosEUA, mantém projetos piloto com o uso daetiqueta nas gôndolas de supermercado darede Tesco, principal varejista do Reino Uni-do. “Com a tecnologia, a gerência da lojapode monitorar em tempo real cada produtoque sai da gôndola, permitindo fazer a repo-sição automaticamente e evitando a falta deitens”, ressalta Cantwell.

Todo o sistema também está ligado a umcircuito interno de TV, o que, por outro lado,permite prevenir eventuais furtos. “O vare-jista pode programar a gôndola para calculara taxa de venda por hora. Assim, se uma pes-soa pegar um número de produtos acima damédia normal de consumo individual, a se-gurança pode verificar, imediatamente, pelomonitor, se se trata de um consumidor queestá se abastecendo ou de alguém furtando aloja”, conclui o vice-presidente. n

Visite nosso NOVO portal:www.logweb.com.br


Madal-Palfingerlança guindastearticuladoA Madal-Palfinger estálançando o guindaste articula-do PK 38502, com capacidadede 35 a 45 t.m. Como novidade,inclui o sistema Power Link,que possibilita elevar cargasperpendicularmente ao solo,sem a necessidade deaproximar as mesmas dacoluna. O PK 38502 possuimomento de elevação de 38,2 t.me até seis lanças hidráulicas, oque lhe possibilita um alcancehorizontal hidráulico de 16,8 me na vertical de 20,7 m.Segundo a empresa, avelocidade de abertura daslanças é o dobro da velocidadedos guindastes convencionais,permitindo que, através de umcomando hidráulico de grandesensibilidade, tenha-se totalcontrole dos movimentos doguindaste.

Águia Sistemase Knapp fazemparceriaTrês funcionários da ÁguiaSistemas de Armazenagemforam deslocados, em agostoúltimo, para a Áustria, sede daKnapp do Brasil, empresa queproduz e desenvolve tecno-logia de automação para váriostipos de operação, incluindosistemas transportadores,máquinas de picking automáti-co e softwares de controle.Segundo Rogério Scheffer,diretor-presidente da Águia, omotivo da viagem foi realizar aprimeira parte do treinamento,ocasião em que a equipe seaprofundou em normas defabricação, montagem,embalagem e expedição.“Em 2002, a Águia e a Knappfecharam um importante acordode cooperação tecnológica, queprevê a transferên cia detecnologias para o Brasil e olançamento de produtosnacionalizados, compatíveiscom os diversos upgrades deautomação fornecidas pelaKnapp”, revela Scheffer.


Operadores logísticos

As vantagens de usar,e as conseqüênciasda escolha errada

Diante da acirrada competitividade do mercado hoje, o uso de operadoreslogísticos permite à empresa contratante focar-se no seu negócio e, ao mesmotempo, utilizar uma estrutura logística completa para ganhar competitividade,

rapidez e qualidade na entrega de seus produtos. Mas, a escolha errada dooperador logístico pode levar a graves conseqüências.

Modelo daempresa

que não temsuas

operaçõesterceirizadas

Modelo daempresa que

atua comoperadores

logísticos

Modelo daempresaque atua

comoperadores

e integradorlogístico

rimordiais porque ofere-cem resultados expressi-vos na melhoria do pro-

cesso logístico das empresas,permitindo que estas fixem seufoco em sua atividade básica, osoperadores logísticos ganhamespaço cada vez maior. Por outrolado, estes mesmos operadoreslogísticos montam estruturas com-plexas e completas para, de umlado, enfrentar a concorrência acir-rada no setor – incluindo a daque-las empresas que, na verdade, nãosão operadores logísticos, mas seportam como tal, oferecendo, emmuitos casos, serviços aquém doesperado – e, de outro, proporcio-nar ao seu cliente, e aos clientes doseus clientes, agilidade, segurança,produtividade e baixo custo.

Afinal, segundo MaurícioMengai Iañez, gerente de logísticada Faster Logistics e mestre emengenharia de transportes, a tercei-rização das atividades logísticasvem se tornando uma poderosa

alternativa à tradicional integraçãovertical das organizações. “O cres-cimento no número de terceiri-zações tem contribuído para odesenvolvimento de empresasmais flexíveis, focadas em suasatividades principais, e, paralela-mente, tem beneficiado o desen-volvimento de relações de parce-ria duradouras”, diz ele.

Ainda de acordo com Iañez, odesenvolvimento destas parceriaslogísticas tem trazido uma diversi-dade de resultados. “Para muitasempresas, a terceirização logísticaé vista como uma fonte para rápi-da expansão de mercado, reduçãode custos do sistema logístico, in-cremento de vantagens competiti-vas e da qualidade dos serviçosprestados aos seus clientes. Estu-dos apontam que algumas empre-sas alcançaram 30% a 40% deredução nos seus custos logísticose ainda foram capazes de desenvol-ver processos logísticos globais ede maior qualidade, como conse-qüência da terceirização de suasatividades logísticas”, diz ele.

VantagensA pergunta básica colocada aos

representantes dos operadoreslogísticos ouvidos nesta ediçãoespecial de LogWeb foi com rela-ção às vantagens da terceirização.

Roberto Kiss, diretor daLachmann Logística diz que, ini-cialmente, se faz necessária umaconceituação uniformizada parapermitir uma correta abordagem dotema, pois, segundo ele, existemhoje muitas divergências de enten-dimentos entre o que é um opera-dor, um integrador, 3PL, 4PL e seuspapéis – ver os gráficos.

“Isso posto, podemos afirmarque existe uma série de vantagensna adoção do modelo de operaçõesterceirizadas, porém muito maiscom o modelo de operação com umintegrador logístico (4PL), onde sepode citar: operar com empresas‘especializadas’, com know-howespecífico na atividade a ser reali-zada, com experiência e possibili-dade de adicionar às atividadesmelhores práticas já desempenha-das no mercado; oportunidades deobtenção de custos otimizados pelocompartilhamento dos investimen-tos e custos fixos por uma basediversificada de vários clientes, aoinvés de dedicados exclusivamen-te a uma única empresa/atividade;e gerenciamento centralizado dasoperações, permitindo saber, aqualquer momento, de formaautomática, em um único contato,exatamente o que aconteceu e estáacontecendo em cada etapa doprocesso”, afirma ele.

Antonio Carlos V. Fernandes,gerente geral da A&B Materiais eLogística de Abastecimento, tam-bém reconhece que são inúmerasas vantagens em terceirizar as ati-vidades logísticas. “Entretanto, anosso ver, a vantagem principal é

P

o fato da empresa poder carreartodo o potencial de seus colabora-dores efetivos para ações estraté-gicas focadas no negócio da orga-nização. Neste caso, a empresaterceirizante passará a gerenciarresultados, uma vez que o opera-cional deixa de ser tarefa sua.”

Ainda de acordo comFernandes, outra vantagem signi-ficativa e objetiva em termos demedição é a substituição do custofixo pelo custo variável, ou seja,desembolsa pelos serviços que uti-liza e sabe exatamente quantodeterminada operação custou paraa organização.

Pelo seu lado, Silvio MontesPereira Dias, gerente de logísticada Avalon Unit Assessoria, faz umaampla relação das vantagens emterceirizar as operações logísticas:

capacitação gerencial e opera-cional, o que evita a formação e es-pecialização de recursos humanospróprios, permite acesso a capaci-dades funcionais específicas, con-torna problemas culturais da orga-nização e elimina pressões internascom serviços específicos; potencialpara gerar vantagens competitivaspara seus contratantes em trêsdimensões, envolvendo redução deinvestimentos em ativos, foco naatividade central do negócio emaior flexibilidade operacional;redução de custos, o que gera eco-nomia de escala ao prestar servi-ços para um substancial numero deterceiros, diminui as despesas ad-ministrativas, os estoques e os cus-tos de transporte, armazenagem edistribuição; melhoria da qualida-de dos serviços, envolvendo maiordisponibilidade de estoques, meno-res tempos de ciclo, pontualidadenas entregas, utilização de padrõesinternacionais e de estruturas deparceria mais realistas e criativas,execução de tarefas com estrutu-ras enxutas, que valorizam compe-tências, e tirar proveito de que ter-ceiros são profissionais, cujo suces-so é medido pela satisfação docliente; crescimento do marketshare, com entrada em novos seg-mentos de mercado ou expansãodos mercados já explorados; uso derecursos especializados, a customais baixo; credibilidade junto aclientes e fornecedores; e aprendi-zagem constante.

“Reduzir investimentos emativos que não ligados ao seu‘core business’, buscar tecnologiasem ter que custear o investimen-to de forma individualizada,conhecer o custo logístico vincu-lado a cada um dos seus produ-tos.” Estas são as vantagens daterceirização segundo MarkensonMarques, diretor-presidente daCargolift. Nosso slogan é: “ Cui-de do seu core business, o resto agente faz”, emenda EduardoMarafanti, da diretoria da HerculesSistemas Logísticos.

Entretanto, Flavio Franchini, daárea internacional da Gefco do

Trigueiro:vantagensno uso deoperadoreslogísticosvariam deacordo coma operação

FON

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Brasil, acrescenta que, enquanto aempresa contratante manterá o focode atuação e os investimentos emseu produto principal, as empresasjá especializadas neste tipo de ser-viço deverão estar buscando formasde melhorar os prazos e os custosdas operações.

Francisco Tabajara de Brito, di-retor geral regional da DHLSolutions América do Sul, tambémdestaca que a principal vantagemda terceirização é o foco no seu ne-gócio principal, nas suas compe-tências básicas, delegando para es-pecialistas as tarefas acessórias.“Atualização tecnológica, acessorápido a mercados, flexibilidade,redução de custos e investimentose simplificação administrativa sãooutros benefícios conseqüentes”,diz ele.

Adolfo Ferreira Di Bernardo,diretor de operações da CatlogLogística de Transportes, tambémaponta como maior vantagem ofato de a empresa concentrar seusesforços e investimentos em seucore business, o mesmo pensamen-to de José Adenildo da Silva, ge-rente de desenvolvimento de negó-cios da Expresso Araçatuba – “e, ecom isso, ganhar maior competiti-vidade, melhorar seu nível de aten-dimento ao cliente e reduzir custostotais”, diz Adenildo.

Para o diretor da GaibuExpress, Paulo Alves, também épossível crescer o foco na qualida-de do produto, alem de aproximaro produto do mercado. AndréPavan, diretor da Iglu Comercial eImportadora, lembra que a esteitem somam-se outros, como o be-neficio fiscal, com o lançamento dedespesa. José Silva GorgulhoJúnior, diretor de operações daSmart Logística, é outro profissio-nal que cita todas estas vantagensda terceirização.

“Considerando que as empre-sas atuam com outros focos de ati-vos e serviços, a terceirização per-mite colocar pessoas especializadasnas operações para identificar in-dicadores importantes de desempe-nho para otimizar logística”, acres-centa, por sua vez, a gerente de pro-jetos da ALL - América LatinaLogística, Janaima Martins.

Segundo Di Bernardo, daCatlog, contudo, a decisão daterceirização não se permeia, ex-clusivamente, em uma alternativameramente operacional. Se a em-presa define seu operador logísticode forma técnica, poderá obter maisque uma intermediação de servi-ços de transporte ou administradorde mão-de-obra, podendo lograr

com efetivo valor agregado nestasatividades, contando com o que háde mais moderno em termos delogística. Isto é uma vantagemcompetitiva, de acordo com DiBernardo.

“Realmente, vantagens comomaior agilidade no relacionamen-to entre cliente e fornecedor, maiorflexibilidade operacional e capaci-dade de reação, redução de custose contínua inovação tecnológicasão elementos que colocam qual-quer empresa em um patamar decompetitividade mais alto”, com-pleta Anderson Santos, coordena-dor nacional de logística do GrupoCidade Azul. Com ele tambémconcorda Clóvis DeodatoDiógenes Malveira, diretor delogística da DIA - DistribuidoraInternacional de Alimentos.

Para Augusto Virgilio Cabral deAlmeida, gerente nacional de pla-nejamento da Transportadora Co-meta, além da já citada redução decustos, pois a empresa deixa de teralguns custos fixos e passa a tervariáveis, além das empresas espe-cialistas conseguirem realizar amesma operação com menos cus-to, há também a melhor qualidade

nas operações logísticas, haja vistaque quem realiza é uma empresacom expertise nestes processos.Por sua vez, Marcelo Alves, da áreade projetos logísticos da CSI Car-go Logística Integral, destaca algu-mas outras vantagens: eliminaçãode atividades que não agregam va-lor ao produto, compartilhamentode riscos nos investimentos e nosnovos desafios, mudança significa-tiva na percepção da SCM comomais do que apenas logística, sen-do a administração de todos os pro-cessos do negócio, e uso da sinergiapara realizar tarefas a custo maisefetivo.

Também para Guilherme San-tos Severino, gerente de projetos daDeicmar, são várias as vantagensda terceirização logística. Dentre as

principais, estão: desinvestimentoem ativos, já que a empresa deixade utilizar sua própria estrutura epassa a utilizar a estrutura do ope-rador, liberando seu fluxo de caixapara investimentos em outras áre-as, diretamente relacionadas ao ne-gócio da empresa, como marketingou produção; melhoria de perfor-mance pois, em geral, os operado-res logísticos alcançam um altograu de especialização, permitindoganhos consideráveis de produtivi-dade, o que em geral é refletido emmelhoria dos prazos de atendimen-to de pedidos/ordens, e maior con-trole sobre o inventário; possibili-dade de rápida expansão - sendodesobrigada a investir, a empresaque terceiriza seus serviços logís-ticos pode avançar sobre novosmercados através da contratação deprestadores de serviços com filiaisem vários pontos do territórionacional ou contratar operadoresregionais/locais; e controle, ten-do em vista que poucas são as em-presas que realmente conseguemquantificar o custo de seus pro-cessos logísticos. “Através daterceirização, este passa a ser umdado transparente para a empresa

contratante, pois mensalmentereceberá a fatura acompanhada dosvolumes e dos serviços realizados”,diz Severino.

Para o CEO da Katoen Natiedo Brasil, Benoît Somers, algu-mas outras vantagens podem seracrescidas às já citadas: reduçãode custos ao longo de toda cadeialogística (armazenagem, distri-buição, transporte, administração,etc.); otimização dos serviços eoferta de produtos com valoragregado aos clientes; minimi-zação dos riscos trabalhistas, quesão assumidos pelo operador;“staff” altamente especializado eflexibilidade operacional.

“A estes podem ser somadosoutros: custo de investimentozero; utilização deste capital paragiro na própria empresa; reduçãode custos na operação em funçãoda consolidação de cargas comoutras empresas”, diz, pelo seulado, Sérgio Roberto de Oliveira,diretor da Megafrio Logística.

Mais detalhista, EduardoAllemand, gerente comercial daPortobello Multilog, aponta as van-tagens por tópicos. Por exemplo,redução de custos, como resultadode uma terceirização que tem aces-so a uma mão-de-obra barata emais flexível e uma eficientetecnologia. “Aliás, melhorias emtecnologia, por sua vez, irão au-mentar a confiança operacional,produtivamente e eficientemente.”

Disciplina de mercado é outravantagem apontada por Allemand,considerando que, por colocar cer-tas funções fora da proposta, ascompanhias diminuem suas esco-lhas e ganham bons lucros com osverdadeiros custos e benefíciosdessas atividades. Por fim, ele abor-da a flexibilidade. “Usando forne-cedores de fora, às vezes é possí-vel melhorar a capacidade de pro-dução de uma companhia por ummenor preço. A terceirização podeaumentar a flexibilidade funcional,a flexibilidade salarial e a flexibili-dade numérica (funcionários ajus-tados de acordo com a demanda)”,completa o gerente comercial daPortobello Multilog.

Felipe Trigueiro, gerente delogística da Norlog - NordibeLogística Integrada, salienta que aanálise das vantagens na utilizaçãode operadores logísticos varia deacordo com a característica de cadaoperação. “De uma forma geral,poderemos citar alguns dos princi-pais benefícios desta terceirização:aumento da eficiência operacionale melhor nível de serviço, entreoutros já citados”, diz ele.

Iañez:terceiri-zaçãocontribuipara odesenvolvi-mento deempresasmaisflexíveis

Terceirização: também melhor qualidade nas operações logísticas


Miguel Buchdid Amarante,gerente comercial de logística daPanalpina, também faz a sua avali-ação das vantagens da terceirizaçãodas operações logísticas: melhoriado nível de serviço prestado aocliente (tempo de atendimento depedido menor e diminuição de fa-lhas de pedido) externo e interno;melhor uso do just-in-time; contro-le total do processo; e melhoria deprodutividade, entre outros já enu-merados.

Escolha erradaObviamente, todas estas van-

tagens podem ser perdidas com aescolha errada do operadorlogístico – ou seja, escolher umaempresa que não tenha condiçõesde realizar todas as operaçõeslogísticas necessárias.

Como diz Pereira Dias, geren-te de logística da Avalon Unit, coma escolha errada, em tese, aconte-ceria o inverso da expectativa dasvantagens em se terceirizar as ope-rações logísticas, ou seja, incidên-cia de custos excessivos sobre asoperações, quebra de qualidade erisco sobre a carga, entre outros.

Pelo seu lado, Kiss, diretor daLachmann Logística, é enfático,quando enfoca o que pode aconte-cer com a escolha errada do opera-dor logístico: “só temos uma cer-teza: tudo que puder dar errado,mais cedo ou mais tarde, vai darerrado!”

Isso passa por atrasos nas reti-radas e entregas, avarias edesinformação. O pior é o reflexona venda perdida do cliente, na suaimagem no mercado, na perda demarketshare, informa ele.

Já Fernandes, da A&B Materi-ais, entende que, a partir de objeti-vos e critérios bem definidos, comoparte de um planejamento maior,não há como fazer escolha erradade um operador logístico. Mesmoassim, segundo ele, os riscos con-

tinuarão existindo por serem ine-rentes a qualquer atividade, atémesmo quando se contrata umnovo colaborador. “Este novo co-laborador poderá estar até ‘super-qualificado’ para os desafios que te-mos a lhe oferecer. E ai? Asuperqualificação em si, tambémnão garante o sucesso do negócio”,diz o gerente geral da A&B Mate-riais.

O diretor-presidente daCargolift, por sua vez, diz que aescolha errada de um operadorlogístico pode representar elevaçãodo custo logístico de forma indire-ta, problemas com reclamações tra-balhistas, perda de mercado porfalha na distribuição ou na veloci-dade de atendimento aos clientes.

“Além do aumento de custos,há perda de competitividade e, fi-nalmente, retrocesso, passando aoinsourcing do serviço logístico.Escolher o operador específico parasua operação é fundamental. O ter-mo operador logístico tem sido uti-lizado, hoje em dia, de forma mui-to genérica. Se você é uma monta-dora de caminhões, e necessita deum operador logístico para a ges-tão da distribuição de seus cami-nhões, busque um operadorlogístico com este know-how. Seesta mesma montadora contratarum operador logístico que temknow-how somente em fazer arma-zenagem de cargas refrigeradas,terá que contar com a sorte para seuprocesso dar certo, mesmo se, ini-cialmente, o custo desta segundasolução parecer ser até mais bai-xo.” O alerta é de Di Bernardo, di-retor de operações da Catlog.

É mais ou menos por esta li-nha de pensamento que seguemMalveira, diretor de logística daDIA, Alves, da Gaibu, e o coorde-nador nacional de logística do Gru-po Cidade Azul. De acordo comSantos, e também Gorgulho Júnior,diretor de operações da Smart

Logística, a escolha errada de umoperador logístico pode resultar eminúmeros prejuízos, como a perdada imagem positiva da empresa,queda nas vendas e na participa-ção no mercado, além da perda declientes.

“Realmente, a escolha erradade um operador logístico pode le-var, no mínimo, à perda de merca-do e de clientes até o encerramen-to das atividades da contratante”,alerta Almeida, gerente nacional deplanejamento da TransportadoraCometa. Assim também pensaPavan, diretor da Iglu.

Alves, da área de projetoslogísticos da CSI Cargo, vai maislonge ao apontar as conseqüênciasda escolha errada de um operadorlogístico: prejuízos por interrup-ções no processo produtivo, ou dis-túrbios em outros setores; desgas-te do executivo que apontou o ope-rador logístico despreparado; nãocumprimento de objetivos e con-seqüente insatisfação do cliente fi-nal; diferenças de Inventários.

“A logística é vital para qual-quer empresa. A escolha equivo-cada de um prestador de serviços

logísticos pode provocar a pior si-tuação imaginável, que é a parali-sação ou a interrupção total ou par-cial dos serviços prestados, alémde prejuízos diversos, como perdasde inventário (avarias, expiração delotes, furtos, embarques errados,etc.), seja por falta de estrutura, sejapor incapacidade gerencial e/oufalta de investimentos.” Quemaponta estes itens é Severino, ge-rente de projetos da Deicmar.Por sua vez, Brito, diretor geral re-gional DHL Solutions América doSul, alerta que o prejuízo potencialda escolha errada é enorme, pois aimplantação de uma operaçãoterceirizada, de forma profissional,requer uma mobilização importan-te de recursos, técnicos de proces-so, especialistas de informática,construção de interfaces, treina-mento de equipes, etc. “Se a esco-lha for errada, fatalmente haveráperdas no serviço aos clientes, naoperação interna, em transportes,além do desgaste inevitável com atroca de operador. Por isso, é me-

lhor investir na escolha correta, as-segurando-se de que operador reú-ne todas as condições.”

Assim também pensa Janaina,gerente de projetos da ALL, paraquem basta pensar no custo do erroem desestruturar uma operação jáexistente e reestruturar outra comum operador logístico para se teruma idéia das conseqüências doerro na escolha.

Adenildo, gerente de desenvol-vimento de negócios da ExpressoAraçatuba, também aponta as con-seqüências deste erro: perda demercado, serviço de qualidadeindesejada, entregas fora de prazo,falta e ou sobra de estoque, mate-rial fora do padrão, avarias etc.

Por sua vez, Iañez, gerente delogística da Faster Logistics,destaca que a escolha errada de umoperador logístico pode se tornaruma fonte de insatisfação e falhascorporativas. Segundo ele, osinsucessos relacionados à tercei-rização das atividades logísticastêm sido atribuídos, principalmen-te, a deficiências no processodecisório que envolve a avaliaçãoe a seleção do provedor de servi-ços logísticos, além de outros as-pectos, como objetivos obscuros eexpectativas irrealistas do proces-so de terceirização; falta de infor-mações adequadas durante o de-senvolvimento do projeto; falta decomprometimento de alguns fun-cionários das empresas que terceiri-zaram suas atividades logísticas; efalhas nos contratos existentes en-tre a empresa e o provedor de ser-viços logísticos.

Segundo Franchini, da área in-ternacional da Gefco, de fato po-dem ocorrer vários problemas,além dos já citados, como a carganão embarcar, fazendo com que ocompromisso com o cliente nãoseja honrado e podendo ocasionaruma parada de linha de produçãopor atraso na entrega e receber umrepasse de custos de toda cadeiaparada. Também há o risco de per-da de cliente para a concorrência eproblemas mais simples, como altocusto de armazenagem, demurrageou impostos por erros de documen-tação.

Kiss:série devantagensna adoçãodo modelode ope-raçõesterceiri-zadas

Redução de custos é uma das vantagens da terceirização

Franchini:empresasespeciali-zadasdevembuscarformas demelhoraros custos

Alguns itensa seremconsideradosna escolha deum operadorlogístico

▲▲▲▲▲ Saber o nível de serviço que ooperador logístico deverámanter

▲▲▲▲▲ Comparar a estruturaoperacional atual x a estruturanecessária

▲▲▲▲▲ Solicitar proposta aosoperadores pré-qualificados

▲▲▲▲▲ Avaliar/simular cada propostae comparar com a utilizaçãode recursos próprios

▲▲▲▲▲ Escolher o melhor cenário

▲▲▲▲▲ Profissional responsável pelaescolha com habilidade paraperceber, no operadorlogístico, alguns fatores emtermos de motivação ededicação em favor do projeto

▲▲▲▲▲ Sistema de Gestão daQualidade eficiente,estruturado em KPI’s,garantindo que aquilo que foiprometido seja entregue

▲▲▲▲▲ Nível de qualificaçãoprofissional do pessoalenvolvido no negócio e nasatividades de back office

▲▲▲▲▲ Estágio de capacitaçãotecnológica da empresa paraas necessidades deintegração demandadas

▲▲▲▲▲ Tempo e eficiência derespostas paranão-conformidades

▲▲▲▲▲ Extensão e flexibilidade dagama de serviços prestados

▲▲▲▲▲ Atitudes gerenciais, incluindotreinamento de empregados,valorização do trabalho emequipe e cooperação técnicacom terceiros

▲▲▲▲▲ Atividades de planejamento econtrole operacionaisconjuntos, abrangendo pré-disposição para estabelecerobjetivos comuns, disponi-bilização de informaçõesoperacionais e estratégicas epartição de ganhos e perdas

▲▲▲▲▲ Filosofia empresarial,incluindo estratégias decrescimento e políticas deinvestimento e de inovação

▲▲▲▲▲ Estrutura/Imagem, incluindogerir processos dentro de suacapacidade operacional,consolidação de informaçõese sofisticação gerencial etecnológica

▲▲▲▲▲ Procedimentos decomunicação interempresas

▲▲▲▲▲ Avaliação do risco trabalhistaindireto

▲▲▲▲▲ Personalização no atendimento

▲▲▲▲▲ Histórico de convivência como tipo de produto e nível deserviço desejado


▲▲▲▲▲ Avaliação de resultados,envolvendo objetivos deganhos e informaçõesobtidas pelos instrumentosgerenciais de planejamentoe controle, que devem serutilizadas como mecanismode feedback para aperfeiçoartanto a operação quanto osmecanismos deplanejamento e controle

▲▲▲▲▲ Capacidade de investimento(capacidade de negócio)

▲▲▲▲▲ Disponibilidade de ativos –entregar aquilo que oferece

▲▲▲▲▲ Confiabilidade

▲▲▲▲▲ Capacidade de participar deprojetos em esquemas deco-design e no proversoluções

▲▲▲▲▲ Acuracidade na mediçãoda performance e daprodutividade

▲▲▲▲▲ Grau de atualizaçãotecnológica

▲▲▲▲▲ Estrutura operacional eabrangência dos serviçosprestados

▲▲▲▲▲ Domínio da legislaçãopertinente (armazenagem etransporte)

▲▲▲▲▲ Cobertura geográfica▲▲▲▲▲ Alinhamento de culturas▲▲▲▲▲ Eficiência▲▲▲▲▲ Preço▲▲▲▲▲ Carteira de clientes▲▲▲▲▲ Parceiros/estrutura de

transportes▲▲▲▲▲ Medidores de desempenho

por cliente e global▲▲▲▲▲ Integridade▲▲▲▲▲ Tempo de atuação▲▲▲▲▲ Capacidade em agregar valor

▲▲▲▲▲ Estrutura de armazém eveículos para preservar egarantir a qualidade dosprodutos

▲▲▲▲▲ Tecnologia: Sistemas derastreamento, EDI, consultaInternet

▲▲▲▲▲ Segurança: Gerenciamentode Risco

▲▲▲▲▲ Atuação ampla (nacional einternacional) e diversificada(transporte, armazenagem,distribuição, Inbound,Outbound, Milk Run, JIT)

▲▲▲▲▲ Histórico de geração desoluções de melhorias paraa carteira de clientes

▲▲▲▲▲ Customização de veículos etecnologia

▲▲▲▲▲ Produtividade

▲▲▲▲▲ Disponibilidade e flexibilida-de para dimensionamentode frota para sazonalidades


Logística de AlmoxarifadosPeríodo: 3 a 6 - Local: SP

Realização: IMAMInformações:

www.imam.com.brFone: (11) 5575.1400

Sistemas e Tecnologia deArmazenamento e

Movimentação de MateriaisPeríodo: 4, 6, 11 e 13

Local: Recife, PERealização: Focus-TrigueiroConsultoria e Treinamento

Informações:[email protected]: (81) 3432.7308

Operadores Logísticos:Gestão e Contratação do

RelacionamentoPeríodo: 5 e 6 - Local: RJ

Realização: CoppeadInformações:

www.cel.coppead.ufrj.brFone: (21) 2598.9812

Inspeção e Recebimentode Materiais

Período: 5 e 6 - Local: SPRealização: IMAM

Informações:www.imam.com.br

Fone: (11) 5575.1400

Logística da ProduçãoPeríodo: 6 e 7 - Local: SP

Realização: IMAMInformações:

www.imam.com.brFone: (11) 5575.1400

Otimizando a Logísticade Distribuição



Fone: (11) 5575.1400

LogísticaInternacional

Período: 7 e 8 - Local: SPRealização: Vantine Consultoria

Informações: www.vantine.com.brFone: (11) 3151.6090

Supply ChainManagement

Período: 7 e 8 - Local: SPRealização: Ceteal

Informações:www.ceteal.com

Fone: (11) 5017.6637

Gestão de Transportes eDistribuição



Fone: (11) 5017.6637

Gestão de Estoque:Módulo Avançado

Período: 12 e 13 - Local: RJRealização: Coppead

Informações:www.cel.coppead.ufrj.brFone: (21) 2598.9812

Novembro 2003

“A falta de experiência, muitasvezes, acarreta na interferência emoutras áreas da empresa, compro-metendo toda a cadeia logística”,alerta Somers, CEO da KatoenNatie. Ainda de acordo com ele, aescolha errada representa perda derecursos (tempo, pessoas, dinhei-ro), comprometimento quanto aprazos, integridade da carga, errosde movimentação (carregamentos)que podem comprometer a empre-sa, além do desvio de sua atençãoe recursos do seu foco principal,afetando sua imagem no mercado.“A logística é a grande diferençaexistente no mercado atual. Umaempresa pode ser líder por estarcom uma operação de logística re-donda ou perder todo um trabalhopor não ter uma logística eficiente.Isso significa dizer que uma esco-lha errada pode ser crucial para aexistência de uma empresa”, resu-me, por sua vez, Oliveira, diretorda Megafrio.

Allemand, gerente comercialda Portobello Multilog, eAmarante, gerente comercial delogística da Panalpina, também fa-zem uma lista das conseqüênciasda escolha errada. Além dos itensjá citados, eles acrescentam outros,como dificuldades em delegar asatividades, perda de confiança noparceiro, fornecedor colocar-se em

uma posição reativa e os controlesficarem prejudicados – segundoAllemand – e nível de serviço demenor qualidade e descontinuidadede atendimento das entregas (ven-das não atendidas) – segundoAmarante.

O gerente de logística daNorlog, Trigueiro, finaliza dizen-do que, considerando como umadas premissas os Riscos Compar-tilhados e a Integração da Cadeia,teremos de imediato a insatisfaçãodo cliente/consumidor final, (oumelhor, ex-cliente), e o conseqüen-te impacto para todos os elemen-tos desta cadeia - a indústria deixade vender e o operador deixa demovimentar as cargas, ou seja, to-dos perdem.

Não à terceirizaçãoJá que abordamos as vantagens

do uso da terceirização, vamos ana-lisar um caso onde esta medida ain-da é impraticável.

Quem conta é GuilhermeHenrique Ramos Marconi, conse-lheiro da Confenar - ConfederaçãoNacional das Revendas AmBev edas Empresas de Logística daDistribuição e responsável pelaÁrea de Negócios da Confedera-ção. A Confenar é resultado daunião da Fenadisa, Fenacer eFenadisc, federações que represen-

tavam as empresas revendedorasdos produtos Antarctica, Brahmae Skol, e foi criada para otimizaras atividades do segmento, garan-tir sua representatividade e gerarnegócios que beneficiem os maisde 400 revendedores associadosque atuam em todo o território na-cional, atendendo a mais de 1 mi-lhão de pontos-de-venda.

De acordo com Marconi, “nocaso de distribuição de bebidasAmBev, ainda torna-se impraticá-vel a terceirização completa da dis-tribuição por parte dos revende-dores e AmBev pois as revendasespecializaram-se e continuamaperfeiçoando suas operações cominvestimentos em tecnologia ecapacitação de gente. Mais ainda,80% da frota já está customatizadae vem sofrendo alterações evolu-tivas neste sentido.”

Segundo o conselheiro, no casode terceirização, existem vários fa-

tores, por enquanto, que fazem comque as operações sejam próprias,pelo menos parcialmente, no con-texto da AmBev. Por exemplo, afrota precisa ser dedicada exclusi-vamente ao segmento - e o valorcustomizado é elevado -, o investi-mento em tecnologia exigido é alto,a produtividade de inúmeras ope-rações próprias é muito boa e a qua-lidade dos serviços prestados é ain-da incomparável. “Entretanto – dizMarconi - existem vários de servi-ços de locação de veículos e equi-pes de distribuição, principalmen-te por parte das revendas própriasAmBev. Mas, as análises e mapea-mentos e gestão estão todos aindanas revendas.”

Marconi também aproveitapara citar os maiores problemas en-frentados pelos operadores logís-ticos, resumindo esta questão tam-bém levantada pelos representan-tes das demais empresas ouvidaspor LogWeb. Estes problemasincluem: má qualidade das estra-das e ruas das cidades; leis muni-cipais com limitações exageradasno tráfego, tanto em horários e pla-cas como em configurações; balan-ças e radares colocados indiscri-minadamente, sem padrão defini-do, gerando custo com multaselevadíssimo; e número excessivode pedágios.n

Marconi:No casodaAmBev,80% dafrota jáestácustomi-zada


No portalwww.logweb.com.br vocêencontrará, na “Agenda”,

a relação de todos oseventos do setor a serem

realizados durante oano de 2003, tanto

no Brasil quanto no exterior.

Logística e Finanças naViabilidade de Projetos



Fone: (11) 5575.1400

Gestão Integrada deCadeias de Suprimento

Período: 19 e 20 - Local: RJRealização: Coppead

Informações:www.cel.coppead.ufrj.brFone: (21) 2598.9812

Administração deMateriais/Suprimentos

Período: 20 e 21- Local: SPRealização: IMAM


Fone: (11) 5575.1400

Maximizando a Utilizaçãodo Espaço no Armazém

Período: 21 - Local: SPRealização: IMAM


Fone: (11) 5575.1400

Gestão de Transportes eDistribuição



Tecnologia da InformaçãoAplicada à LogísticaPeríodo: 22 - Local: SP

Realização: VantineConsultoria

Informações:www.vantine.com.br

Fone: (11) 3151.6090

A Logística no Serviçoao Cliente

Período: 24 - Local: SPRealização: Ceteal


Fone: (11) 5017.6637

Formação Básica paraAlmoxarifes

Período: 24 a 28 - Local: SPRealização: Elimar

Informações:www.elimarconsult.com.br

Fone: (11) 3151.4182

Planejamento Estratégicoem Logística

Período: 29 - Local: SPRealização: Vantine Consultoria

Informações:www.vantine.com.br

Fone: (11) 3151.6090


Acessórios

Você está cuidandobem do seu carregadorde baterias?

o analisarmos o valordo investimento comcarregadores de bate-

rias frente às baterias e maqui-nas, teremos um número commenor representatividade noconjunto. Entretanto, com umaanalise mais criteriosa, facil-mente constataremos que o nú-mero não reflete a importânciado equipamento no desenvolvi-mento do trabalho e na preser-vação, principalmente, da bate-ria, cujo valor representa até trêsvezes o do carregador.” A observação é deJoão Carlos Waldmann, diretor da JLWIndústria de Aparelhos Eletro Eletrônicos,empresa especializada na produção de carrega-dores e suportes para baterias, carrinhos para trocade baterias e projetos de salas de baterias, comotambém na prestação de serviços de manuten-ção preventiva de equipamentos.

De acordo com ele, uma boa performancedo carregador influi de forma direta na pre-servação da vida útil da bateria. “Trabalhosde verificação periódica dos carregadores sãorecomendados pelos principais fabricantes de

baterias, como forma de obtençãode qualidade de recarga e para seevitar desgastes que prejudiquema vida útil da mesmas.”

Waldmann lembra que, emcasos onde os trabalhos exigem autilização de duas ou até três bate-rias, os cuidados devem ser aindamaior. Afinal, carregadores comdesajustes devido a oscilações derede elétrica ou a intervenção depessoas não habilitadas podemcomprometer seriamente a vidada bateria. “Diante dos núme-

ros apresentados e da importância do equi-pamento dentro do conjunto, todo o cuidadodeve ser tomado na escolha do aparelho a serutilizado”, informa o diretor da JLW.

Outro aspecto importante a ser observa-do - ainda segundo ele - é o local destinado àoperação de recarga e troca de baterias. “Olocal deve ser arejado, com observância derequisitos de segurança do trabalho, pratici-dade e agilidade da operação e redução deesforço físico, através da utilização de supor-tes de carregadores e baterias, bem como decarrinhos para troca”, conclui Waldmann.n

A

Waldmann: “todo ocuidado deve ser

tomado na escolha doaparelho a ser utilizado”

Entregas rápidas

Total Expressdesenvolve sistema derastreamento on-line

specializada em en-tregas fracionadas ede pequenas enco-

mendas, a Total Express acabade colocar em operação umnovo sistema de rastreamentototalmente on-line, baseado emplataforma WEB. “O objetivo éproporcionar a total interaçãoentre os clientes e os centros dedistribuição da empresa e permitir aos usuá-rios acompanhar todo o trajeto da encomen-da via Internet”, explica Sérgio Monteiro,diretor da empresa.

De acordo com ele, o diferencial dosistema é que os funcionários da empresa,agentes de distribuição e clientes podem ope-rar diretamente pelo banco de dados disponí-vel no site da Total Express, bastando que

estejam cadastrados e possuamsenha de acesso.

“Dessa forma, é possível acada um interagir o tempo todono processo, dando instruções eacompanhando o andamento daencomenda”, explica Monteiro.

Ele também destaca que asinformações disponíveis no ban-co de dados são atualizadas em

tempo real durante todo o processo. Isso acon-tece porque a leitura das encomendas tam-bém é feita diretamente nas páginas daInternet, em cada ponto de distribuição peloqual os pacotes passam. “Com essa platafor-ma, não é necessário gerar primeiro umarquivo com as atualizações para depoisenviá-lo, por isso o processo é mais rápido”,ressalta o diretor. n

E

Sistema permitetotal interação


Monitoramento de frota

Ferramentada Nextelajuda Ecovias

Ecovias está utilizando uma solução dedados personalizada, desenvolvida emparceria pela Nextel e pela Pollus Sat,

para garantir o melhor atendimento aos usuáriosdo Sistema Anchieta-Imigrantes – o complexode rodovias que ligam a capital de São Paulo aolitoral, e por onde circulam mais de 30 milhõesde veículos por ano.

Trata-se do Nexsat, que integra um módulode GPS (sistema de navegação via satélite) como sistema Pollus Sat-Nextel, permitindo à Ecoviaso monitoramento online de sua frota de veículose o gerenciamento dos atendimentos em casosde acidentes, problemas mecânicos e de tráfego,entre outros.

Instalado nosveículos da Eco-vias, o Nexsattransfere, via redede dados Nextel, asinformações do sa-télite para o siste-ma de rastreamentoPollus Sat implan-tado no Centro deControle Opera-cional (CCO) daEcovias. Os dados

geram mapas on-line que mostram, em temporeal, onde está cada veículo da concessionária –ambulâncias, guinchos, carros de apoiooperacional e de inspeção de tráfego, além decarros da Polícia Rodoviária. Informam, ainda,o status de cada um deles – se está em circula-ção, estacionado e a velocidade, entre outrosparâmetros.

“Numa ocorrência, podemos identificar ime-diatamente o veículo mais próximo do local,acionando-o para fazer o atendimento”, afirmaDouglas Carvalho, coordenador eletrônico deautomação da Ecovias.

Ele também destaca que a solução Pollus Sat-Nextel tornou-se mais uma ferramenta do CCO- que recebe, ainda, informações das câmaras,sensores de volume de tráfego e sistema de tele-fones de emergência das rodovias, entre outros -para garantir segurança e solucionar com rapi-dez os problemas do usuário. “Esse sistema demonitoramento e comunicação facilita e agilizaa tomada de decisões”, avalia Carvalho.

O coordenador também ressalta que o tempomédio de solução – hoje de sete minutos – devediminuir ainda mais à medida que crescer o nú-mero de veículos da Ecovias equipados comNexsat. “A meta é ter 100% da frota integradaao sistema até o final do ano. Ao todo, são cercade 200 veículos, que atendem aos 176 quilôme-tros de rodovias sob a administração da Ecovias”,conclui.n

A

Os dadosgeram mapason-line quemostram, emtempo real,onde está cadaveículo daconcessionária


Transporterodoviário e aéreo

Transporte rodoviário nacional e in-ternacional, transporte aéreo domés-tico e internacional e logística inte-grada. Estes são alguns dos serviçosprestados pela Mercúrio e descritosem seu site. Também estão incluídasinformações sobre as áreas de atua-ção da empresa, bem como recursospara que o cliente da Mercúrio locali-ze as suas mercadorias. Há, ainda, umhistórico da empresa.

www.mercurio.com/default.asp

Gestão dearmazenagem

A LC Logística oferece soluções in-tegradas nas operações de armaze-nagem e distribuição, incluindo trans-porte, distribuição, gestão de comér-cio exterior, de armazenagem e detransportes. Seu site inclui informa-ções sobre a sua estrutura, incluindoveículos e áreas de armazenagem,histórico e dados sobre o sistema degestão da qualidade adotado e astecnologias utilizadas.

www.lclog.com.br

Catálogos

Internet

EmbalagensparaprodutosperigososA Concepta publi-cou catálogo sobre

a sua linha de embalagens homolo-gadas no padrão ONU/IATA/IMO parao transporte de produtos perigosos,via rodoviário, ferroviário, marítimo eaéreo. A literatura também enfoca aspublicações normativas da empresapara aplicação no transportemultimodal de produtos perigosos,além de abordar os treinamentos ofe-recidos e o laboratório da empresa.Fone: (11) 6602.1700

OperadorlogísticofrigorificadoO catálogo da Com-frio contém referên-cias sobre as suasatividades como

operador logístico frigorificado, inclu-indo operações de cross docking. Aliteratura descreve as várias unida-des da empresa, como as de Bebe-douro, de Monte Azul Paulista, de Ri-beirão Preto e de Bauru, todas emSão Paulo, abordando os equipa-mentos disponíveis, a capacidade dearmazenagem e outros detalhes.Fone: (17) 3343.2277

Artigo

Logística urbana de carga �Equívocos vêm sendocometidos

Ovôo de helicóptero sobreas avenidas marginais esobre as rodovias de

acesso a São Paulo, no início danoite, revela não só a linda estrelaVésper no horizonte, mas uma de-sesperada e infrutífera tentativa dedezenas de milhares de caminhõesde alcançar objetivos tão dísparesquanto incompatíveis com a capa-cidade humana de pensar no quefazer com eles.

Contrariamente ao que diz osenso comum, contudo, a comple-xidade do problema que aflige essacidade, que é já a terceira maior doplaneta (bem como a centenas decidades a sua volta), não se resumea uma ou várias soluções dehardware (mais equipamentos),mas exige, sim, soluções desoftware (novos planos e progra-mas), de ambientware (relaçõescom o ambiente), de customware(atendimento aos consumidores) ede orgware (relações organiza-cionais), como ver-se-á adiante.Isso tudo passa por um novo con-ceito de logística.

O termo logística tem antigasorigens militares, já que dizia res-peito ao abastecimento de tropasem linhas de frente distantes. De

fato, os grandes exércitos tinham oseu calcanhar de Aquiles exata-mente na dificuldade de receberalimentos, armas, munições, ener-gia, informações, etc. E issoacabava, muitas vezes, decidindoas guerras. Nos dias de hoje, alogística tornou-se uma ferramen-ta essencial para os sistemaseconômicos, que dela não podemmais prescindir.

Hoje, nenhuma empresa, cida-de, região ou país consome tudo oque produz. Nem produz tudo oque consome. Nos tempos de just-in-time e de produção e comércioglobalizados, as atividades asso-ciadas à locomoção e armazena-gem (em essência) de bens, pesso-as, informações, energia etc. passa-ram a ser um elo fundamental do fun-cionamento da economia, sem o quala alocação de recursos, insumos eprodutos não tem a menor chancede ser competitiva no mercado.

Por logística estaremos enten-dendo a administração e organiza-ção das relações entre os fluxos eos lugares. Essa definição concei-tual visa a superar as limitações dasdemais definições puramente ins-trumentais, que vêm sendo aplica-das em cursos universitários e em

programas de estudo de logística.Ela se propõe, ao buscar o antigo –mas não antiquado – conceito decidade dos egípcios da época dosfaraós, resgatar as funções do trans-porte para as sociedades humanase para os nodos de produção eco-nômica que as caracterizaram.

A logística – arte e técnica tãoantiga quanto as guerras e conquis-tas dos territórios pelo homem –está voltando a receber impulsosnovos. Já quarentona no transpor-te de passageiros, agora é o trans-porte de carga, de informações, deenergia, de bens e serviços quemfaz dela uma verdadeira coquelu-che. Renascida como um nenê, ela,contudo, voltou pequena demais,ainda. É preciso resgatar o próprioconceito de logística lá atrás, quan-do as cidades eram menos comple-xas. Ainda pequena demais, é pre-ciso engrandecer a logística de nos-sos dias, para que não se continuea cometer os equívocos queestamos todos cometendo.

A circulação, o trânsito, o trans-porte e a logística (que inclui todosesses aspectos e outros mais) podemelhorar muito seu desempenho apartir de considerações de aspec-tos como os aqui citados.

hardware inadequado (equipa-mentos muito grandes, lentose pouco flexíveis);

software não mais condizente (ho-rários de entrega coincidentescom os picos urbanos, logísticaterrestre retrógrada);

orgware primário (motoristas maltreinados, despreparados paraa convivência com o trânsito in-fernal, com jornadas pouco fle-xíveis e sem recursos técnicospara evitar e combater sinistrose conflitos, sem assistência so-cial condizente com o longotempo de afastamento do lar);

customwarecativo dos interessesindividuais e pulverizados decada empresário (não se usa opoder de dissuasão dos gran-des fabricantes e distribuidorespara organizar e racionalizar adistribuição de mercadorias); e,finalmente,

ambientware desrespeitoso paracom as condições de saturaçãodos centros urbanos (veículospoluentes, funcionando emmarcha lenta, realizando ope-rações arriscadas e invasivas doespaço, do tempo e do interes-se público, cargas e operaçõesfreqüentemente perigosas).

Esses aspectos serão apresen-tados e debatidos em trabalho maisextenso, a ser apresentado no XIVCongresso de Transporte e Trânsi-to da ANTP, em Vitória, em outu-bro de 2003.Laurindo JunqueiraConsultor em Transporte e Trânsito

Automação

Soluções da Synexpermitem reposiçãocontínua de estoques

Synex Technologies estálançando duas soluçõesque permitem a inte-

gração automática dos processos denegócios das empresas com seusparceiros: a Synex VMI (VendorManaged Inventory) e a SynexCRP (Continuous ReplenishmentPlanning).

De acordo com Sidney Nobre,diretor de serviços da Synex, o

propósito das soluções é promo-ver uma gestão interativa dosprocessos de compras, vendas elogística, proporcionando melhorrelacionamento com os parceirose visão completa dos negócios.Ainda segundo ele, a comunica-ção empresa–parceiro passa a serrealizada via Internet, indepen-dentemente dos formatos e daplataforma tecnológica.

O Synex CRP é responsávelpelo reabastecimento de estoquesa partir de alertas ou mensagensgeradas por dispositivos externoseletrônicos como, por exemplo,medidores de tanque.

Já o Synex VMI realiza ogerenciamento efetivo dos esto-ques, sugerindo aos parceiros asquantidades que devem abastecerseus produtos por meio do apoiode informações, como ponto dereposição, tempo de entrega, re-gras de abastecimento, algoritmose conceito de pedido–sugestão.

“As soluções aceleram osprocessos de vendas à medida queestreitam a comunicação e o rela-cionamento com os parceiros, alémde reduzirem os custos em todo oprocesso de venda, distribuição eplanejamento”, ressalta Nobre.

Ele destaca, também, que as

vantagens para o cliente vão des-de a melhora na qualidade dosprocessos de abastecimento até atotal gestão do estoque e do flu-xo de caixa, sem a imposição delayouts padrões de mercado.

O diretor ressalta que a SynexTechnologies utiliza uma aborda-gem gradativa de evolução deconceitos e parceiros, buscandoatender às estratégias de reposi-ção contínua e de gerenciamentode estoque das empresas. “Osprojetos iniciam-se pela adoçãode parceiros no modelo de repo-sição contínua, por meio doSynex CRP, e, em seguida, pas-sam a utilizar os processos doSynex VMI. Essa estratégia faci-lita a validação dos conceitos edas homologações técnicas, alémde gerar históricos comprovadosde consumo”, conclui.n

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planejamento hoje=lucro amanhã

Liv

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Auditoria da Logística:Um guia para avaliar oprocesso logístico e obterum plano de desempenhosustentávelAutor: William J. MarkhamEditora: Instituto IMAMNº Páginas: 128

Considerando que, nas próxi-mas décadas, o sucesso dasempresas dependerá de suashabilidades para capitalizarmudanças, este livro preten-de ajudar diretores e gerentesa investirem na excelêncialogística e a traçarem ummapa de melhorias, coorde-nado com as potencialidadese as necessidades da empre-sa, de modo a garantir vanta-gem competitiva. O objetivo éfornecer uma ferramentagerencial para medir e avaliaro desempenho da empresapor meio da localização depontos fracos e melhorias eidentificação de problemasantes que eles aconteçam,controlando cada área do ne-gócio e comparando o resul-tado com outras empresas.

TransporteMarítimo e

Expomodal 2003

Transporte marítimo é umdos temas centrais da próximaedição do jornal LogWeb. Es-taremos enfocando as vanta-gens e os problemas destamodalidade de transporte, econvidamos, desde já, os pro-fissionais e as empresas dosetor a participarem.

A próxima edição tambémincluirá um caderno sobre aExpomodal 2003 – Feira deLogística Portuária, que esta-rá acontecendo em Santos,SP, em outubro. As empresasparticipantes serão as nossasconvidadas especiais.

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PARA ANUNCIAR

Se você fizer o seu plano de mídia hoje para o ano que vem, estará começando a pensar no dia de amanhã paraa sua empresa. Por isso comece a pensar no Jornal LogWeb agora. É muito melhor saber porque, aonde e quando o seuanúncio vai estar no próximo ano, do que arriscar em cima da hora e não reservar o seu espaço no nosso veículo.Garanta um lugar certo e bem colocado em nossas páginas, fale com o nosso departamento comercial e antecipe seuslucros anunciando no Jornal LogWeb em 2004.

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