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JOVENS SARADOS – MAIO 2014 CONSTRUINDO UMA CAMINHO FORMATIVO

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JOVENS SARADOS – MAIO 2014

CONSTRUINDO UMA CAMINHO FORMATIVO

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O QUE É A FORMAÇÃO? (IDENTIDADE)

Do latim formatio “Ato ou efeito de formar ou formar-se” “Dar forma”, “Constituir”, “Organizar” “Para a vida cristã, no seguimento a Jesus Cristo, é método pedagógico

que para uma entrega a nosso Senhor e é, ao mesmo tempo, maneira teológica de pensar a vida com Deus, uma vez que toda ela é, em si mesma, um longo e interminável processo formativo. Atinge o passado, presente e futuro. É contínua, nunca é uma questão pessoal ou que diz respeito somente a um momento especial. (...) É também mistério, ação divina que o Pai leva adiante com o poder do Espírito Santo para moldar naqueles que Ele chama, a imagem do Filho” (Pe Amedeo Cencine – Os sentimentos do Filho)

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FINALIDADE DA FORMAÇÃO (PARA QUE?)

A finalidade da formação é levar a pessoa a ter um coração semelhante ao

“coração” do Filho; Gestar o homem novo no

coração de cada pessoa que aprende a ter os mesmos

sentimentos do Verbo Encarnado, por isso, seviço

de um irmão mais maduro na fé presta a um outro que

deve crescer em sua adesão na fé, mas entrada discreta

na ação misteriosa do Espírito no coração do jovem

(Pe Amedeo Cencine)

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QUEM SÃO OS DESTINÁRIOS DA FORMAÇÃO?

“Para que cada homem possa cumprir mais perfeitamente os seus deveres de consciência quer para consigo quer em relação aos vários grupos de que é membro, deve-se ter o cuidado de que todos recebam uma formação mais ampla, empregando-se para tal os meios de que se dispõe a humanidade (GS 31)

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“Por leigos, entendem-se aqui todos os cristãos com exceção dos membros da ordem sacra ou do estado relgioso, isto é, os fiéis que, incorporados em Cristo pelo Batismo, constituidos em povo de Deus e participantes, a seu modo, (... Exercem, pela parte que lhes toca, na Igreja e no mundo, a missão de todo o povo cristão”

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA 897

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QUAL A MISSÃO DA FORMAÇÃO? O QUE FAZ?

“Toda a formação está voltada para formar Homens Novos: renová-los, transformá-los, faze-los chegar à santidade. Deus quer que nela o homem e a mulher cresçam e se transformem até atingir a estatura da maturidade do Homem Perfeito: Jesus Cristo” (Monsenhor Jonas Abib

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DIMENSÕES DA FORMAÇÃO

Dimensão Espíritual - mísitca e ascética;

Dimensão humana e fraterna

Dimensão ApostólicaDimensão

Profissional e cultural

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“Se o sujeito da formação é a pessoa nas diversas fases da sua vida, o termo último da formação é a totalidade do ser humano, chamado a procurar e a amar a Deus, « com todo o coração, com toda a alma e com todas as forças » (cf. Dt 6,5), e ao próximo como a si mesmo (cf. Lv 19,18; Mt22,37-39). O amor a Deus e aos irmãos é um dinamismo poderoso, que pode inspirar constantemente o caminho de crescimento e de fidelidade.A vida no Espírito tem obviamente o primado. Nela, a pessoa readquire a própria identidade e uma serenidade profunda, cresce na atenção aos desafios quotidianos da Palavra de Deus, e deixa-se guiar pela inspiração original do próprio Instituto. Sob a acção do Espírito, são tenazmente defendidos os tempos de oração, de silêncio, de solidão, e implora-se do Alto, com insistência, o dom da sabedoria para as canseiras de cada dia (cf. Sab 9,10).A dimensão humana e fraterna requer o conhecimento de si mesmo e dos próprios limites, para daí tirar o devido estímulo e apoio no caminho para a plena libertação. Particularmente importantes, no contexto moderno, são a liberdade interior da pessoa consagrada, a maturidade afectiva, a capacidade de comunicar com todos, especialmente na própria comunidade, a serenidade do espírito e a sensibilidade por quem sofre, o amor à verdade, uma coerência linear entre as palavras e as obras.

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A dimensão apostólica abre a mente e o coração da pessoa consagrada, e predispõe-na para um contínuo esforço no serviço, como sinal do amor de Cristo que a impele (cf. 2 Cor 5,14). Isto significará, na prática, uma actualização de métodos e objectivos das actividades apostólicas, na fidelidade ao espírito e finalidade do fundador ou fundadora e às tradições posteriormente maturadas, com uma atenção constante às alterações verificadas nas condições históricas e culturais, gerais e locais, do ambiente onde se trabalha.A dimensão cultural e profissional, tendo por base uma sólida formação teológica que consinta o discernimento, implica uma actualização permanente e uma atenção particular aos vários campos que cada carisma privilegia. Por isso, é necessário permanecer mentalmente o mais possível abertos e dóceis, para que o serviço seja concebido e prestado segundo as exigências do respectivo tempo, valendo-se dos instrumentos fornecidos pelo progresso cultural.Na dimensão do carisma, por último, encontram-se recolhidas todas as outras exigências, como numa síntese que exige um aprofundamento contínuo da própria consagração especial em suas várias componentes, não só na apostólica, mas também nas componentes ascética e mística. Isto comporta para cada um dos membros um estudo assíduo do espírito do Instituto a que pertence, da sua história e missão, para melhorar a sua assimilação pessoal e comunitária” (João Paulo II – VC 71)

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(...)Seguir Cristo « mais de perto » e a fazer d'Ele o « tudo » da sua existência” (João

Paulo II).