Jundiai 20

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    Jornal Regional de Jundia

    www.redebrasilatual.com.br

    n 20 Julho de 2014

    DISTRIBUIOGRATUITAJUNDIA

    jornal brasil atual jorbrasilatual

    Amazona jundiaiense destaque no Estadode So Paulo

    Pg. 7

    HIPISMO

    CAMPE

    MOBILIDADE URBANA

    Gilberto Occhi, ministro das Cidades,falou do pacto da mobilidade dapresidenta Dilma Rousseff

    Pg. 3

    MINISTRO ASSINA CONVNIOPARA INSTALAO DO BRT

    Conveno estadualconfirma Padilha naeleio para governador

    Pg. 2

    POLTICA

    PTPesquisa revela decadncia das escolas pblicas no governo Alckmin

    EDUCAO

    NOTA ZERO

    Vereador fala danova lei para maiorsegurana nos bancos

    Pg. 6

    ENTREVISTA

    PAULO MALERBA

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    2 Jundia

    Expediente Rede Brasil Atual Jundia

    Editora Grfica Atitude Ltda. Diretor de RedaoPaulo Salvador Secretrio de RedaoEnio Loureno Redao

    Antonio Cortezani, Douglas Yamagata e Giovanni Giocondo RevisoMalu Simes Foto CapaLeo Martins/Frame/

    Folhapress DiagramaoLeandro Siman Telefone(11) 3295-2800 Tiragem15 mil exemplares Distribuio Gratuita

    EDITORIAL

    Caro leitor, quando voc receber este jornal a Copa do Mundoj estar encerrada, e torcemos para que o Brasil tenha conquis-tado o hexacampeonato. Mas o que realmente vale destacar quehouve uma enorme mudana nos discursos anteriores ao evento.

    O debate sobre os custos do mundial e as prioridades sociaissempre foi legtimo, embora com muita manipulao de informa-o. A tradicional mdia brasileira e os partidos que antes estavamno poder alimentaram um tom negativo e at catastrco contra a

    Copa, chegando ao ponto de veculos de comunicao estrangei-ros admitirem que foram enganados pelo que estava sendo noti-

    ciado aqui.No transcurso dos jogos tivemos uma inverso total rumo alegria e certeza de que o Brasil est mudando para melhor, poisinclui os pobres em seus projetos econmicos, ao contrrio doque fazem as elites, que s pensam em si mesmas e em continuarenriquecendo.

    Nesta edio destacamos uma reportagem baseada em pes-quisa da Apeoesp (sindicato do professorado paulista), que revelaum quadro bem ruim na educao durante a gesto do governa-dor Geraldo Alckmin (PSDB). Os dados estatsticos, no entanto,

    sugerem que mudanas podem ser feitas, como valorizar os pro-fessores, forjar nova relao com as famlias dos alunos e com acomunidade, criar um programa de ensino mais profundo, etc.

    Pesquisas como essa jogam luzes na trajetria a ser persegui-da, assim como constatam que preciso ter, no governo do Estadode So Paulo, pessoas que busquem o melhor para a populao.

    POLTICA

    Alexandre Padilha tenta derrubar hegemonia tucana

    PT confirma candidatos em SP

    Apoio de Dilma e Lula

    O Partido dos Trabalhado-res (PT) ocializou os nomes

    de seus candidatos para aseleies de outubro de 2014em So Paulo.

    A homologao aconteceudurante a Conveno Estadualdo PT, na quadra da Portuguesa

    de Desportos, em 15 de junho.O destaque cou para a conr-mao do ex-ministro da Sade,Alexandre Padilha, como can-didato ao governo do Estado,e do senador Eduardo Suplicy,que concorrer reeleio.

    Padilha tenta pr m a duas

    dcadas de controle do PSDBsobre o Palcio dos Bandeiran-

    tes, e o principal adversrio dogovernador Geraldo Alckmin.Na conveno, o ex-ministroagradeceu ao apoio dos militan-tes do PT e enfatizou que este o momento ideal para mudara forma de governar So Paulo,

    administrando o Estado para to-dos os paulistas.

    Tambm foram conrma-dos os nomes dos candidatosdo PT Assembleia Legislati-

    va do Estado de So Paulo e Cmara dos Deputados.

    O deputado estadual LuizClaudio Marcolino, que vaidisputar uma cadeira no Con-gresso Nacional, revelou osnovos desaos e as perspecti-

    vas do prximo perodo.A partir deste momento

    entramos em uma nova etapade trabalho. No sero medi-dos esforos para realizar o

    debate sobre a importnciade um projeto de governo po-

    pular, fortalecendo a demo-cracia, os avanos sociais e ocrescimento do pas, decla-rou Marcolino em seusiteo-cial na Internet.

    O ex-presidente Lulatambm esteve presente conveno e convocou amilitncia do PT a se mos-trar ativa em uma campanhaque promete ser das maio-res disputas ideolgicas dahistria.

    Se em 2002 zemos

    uma campanha para a espe-rana vencer o medo, esteano vamos ter que fazeruma campanha para a espe-rana vencer o dio", disse.

    Em mensagem enviada aPadilha, a presidenta DilmaRousseff reforou as aes

    do governo federal em SoPaulo, sobretudo as relacio-nadas a mobilidade urbana,habitao e infraestrutura,independentemente do par-tido que governa o Estado.

    O presidente nacional doPT, deputado estadual RuiFalco, lembrou que o parti-

    do deve defender bandeirasimportantes, como a de-mocratizao dos meios decomunicao e o plebiscito

    pela reforma poltica.

    PAULA

    RIBAS

    DIVULG

    AO

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    MOBILIDADE URBANA

    Gilberto Occhi falou sobre as polticas da presidenta Dilma na rea do transporte pblico

    Ministro das Cidades assina convnio do BRT

    A construo do pri-meiro trecho do BRT (Bus

    Rapid Transit) est previstapara comear ainda nesteano. No dia 10 de junho, oministro das Cidades, Gil-

    berto Occhi, esteve em Jun-dia para assinar o convnio

    de implantao do modalno municpio, no valor deR$ 106 milhes.

    O BRT estar interliga-

    do ao atual sistema de transpor-te do municpio. Com a criaodo Bilhete nico, que j come-a a funcionar em setembro, ousurio pagar apenas uma ni-ca passagem, explicou o pre-feito Pedro Bigardi (PCdoB).

    Na ocasio, o ministro

    enalteceu as aes da presiden-ta Dilma Rousseff (PT) na reado transporte pblico coletivo.

    Em 2013, a presidenta

    Dilma Rousseff investiumais de R$ 50 bilhes noque chamamos de pactoda mobilidade, que paraas grandes e mdias cida-des, como Jundia, vai focarem trs diretrizes bsicas:transporte de qualidade, ta-

    rifa justa e participao dosmunicpios e movimentossociais na elaborao dos

    projetos, disse Occhi.

    CIDADE

    Modelo experimentado no DAE ser a referncia; sade e segurana devem ser os prximos setores

    Prefeitura investe na descentralizao dos servios

    Sade, Segurana, gua eEsgoto. Estes so alguns dosservios pblicos essenciaisque a Prefeitura de Jundiaest desburocratizando.

    Com uma poltica de des-centralizao, o municpiopretende reduzir o nmero dedeslocamentos das pessoas at

    as sedes das empresas e outras re-parties municipais, garantindomais comodidade aos moradores.

    O trabalho comeou peloDepartamento de gua e Es-goto (DAE). Em maio, novospostos de atendimento da em-presa foram inaugurados. Ainiciativa servir de base para

    aes semelhantes nos demaisservios, tanto do ponto de vistadas orientaes e crticas dos ci-dados, quanto do atendimento.

    O prximo setor que devepassar por reformulao aSade. O prefeito Pedro Bigardi(PCdoB) diz que vai garantiruma mudana radical no atual

    sistema, atravs das Unidadesde Pronto Atendimento(UPAs),para onde as pessoas devero seencaminhar antes de ir a um hos-pital de maior complexidade.

    Bigardi considera que a des-centralizao ser importantepara melhorar a qualidade dosservios pblicos.

    No caso da segurana, oprefeito deve apresentar umprojeto Cmara Municipal,para criar bases da GuardaCivil ainda neste ano. A pro-posta, no entanto, dependeda convocao dos agentesaprovados no ltimo concur-so da corporao.

    SADE

    Projeto do vereador Sartori visa a humanizao dos partos e os cuidados com a sade da mulher

    Jundia deve construir a 15 Casa de Parto do pas em 2015

    Em abril, a Cmara Munici-pal de Jundia aprovou por una-nimidade o Projeto de Lei n11.472, de autoria do vereadorGrson Sartori (PT), que insti-tui a criao da Casa de Parto.Agora, o prefeito Pedro Bigar-di (PCdoB) pretende incluir aconstruo no oramento muni-

    cipal de 2015.Este projeto uma forma

    mais humana de acolher as mu-

    lheres na hora do parto. Elastero uma casa especca, faci-litando as condies do nasci-mento dos bebs, principalmen-te para aquelas que puderem sersubmetidas ao parto normal. ACasa de Parto oferecer todaestrutura necessria, evitandoque as mes tenham de ir a um

    hospital, disse Sartori.A Casa de Parto tem a fun-

    o de eliminar uma srie de

    traumas nas mulheres e nosbebs, que podem ocorrer nonascimento, especialmente em

    processos de cesariana.O autor do projeto enfati-

    za que a assistncia ao partonatural passou por uma evo-luo, e necessrio apresen-tar propostas bencas para a

    sade das mulheres.Nessas casas so feitos

    partos naturais, sem aneste-

    sia, medicao ou cortes, soba superviso de uma equipeespecializada, no necessa-riamente mdica, mas de dou-las (parteiras) e enfermeirasobstetras, explicou Sartori,ressaltando que o governo fe-deral incentiva a implantaodas Casas de Parto atravs da

    Rede Cegonha (no Brasil exis-tem apenas 14 estabelecimen-tos como este).

    DIVULGAO

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    EDUCAO

    Pesquisa mostra insatisfao de pais, alunos e professores, e sugere diretrizes Por Giovanni Giocondo

    Rede pblica estadual reprovada na gesto Alckmin

    Uma pesquisa realizadapelo Sindicato dos Professo-res do Ensino Ocial do Es-tado de So Paulo (Apeoesp)e pelo Instituto Data Popular,no primeiro semestre de 2014,revelou que a educao umdos segmentos mais proble-

    mticos do governo GeraldoAlckmin (PSDB).

    Segundo o estudo, 50%dos pais de alunos entendeque as escolas de seus lhos

    so regulares, ruins ou pssi-mas. Entre os estudantes, essendice salta para 67%.

    O levantamento intituladoQualidade da Educao nasEscolas Estaduais de So Pau-lo, que entrevistou 700 paisde alunos, 700 professores e700 estudantes, conrma as

    impresses da sociedade pau-lista quanto rede estadual de

    ensino: pssimas condies detrabalho aos professores, in-fraestrutura inadequada para oaprendizado dos alunos, admi-nistrao antidemocrtica dasescolas, entre outras.

    Para a presidenta da Apeo-esp, Maria Izabel Azevedo

    Noronha, o estudo expressouo que h muito tempo vemsendo utilizado como palavrade ordem dos protestos reali-zados pela entidade.

    J a deputada estadual Bea-triz Pardi (PT), professoraaposentada da rede pblica

    estadual e integrante da Co-misso de Educao e Culturada Assembleia Legislativa doEstado (Alesp), entende que a

    pesquisa comprova o perodode decadncia mais rpida dahistria das escolas pblicasde So Paulo.

    Falta de valorizao do professor: o principal gargaloProfessores ouvidos na

    pesquisa Apeoesp/Data Po-pular relataram que a baixaremunerao oferecida pelogoverno do Estado de SoPaulo atualmente, pros-sionais com licenciatura ple-na ingressam na rede esta-dual ganhando R$ 2.415,89,em jornada de 40 horas se-manais os obriga a lecio-nar em mais de uma escolaou em vrios perodos.

    O excesso de trabalhofavorece a absteno e com-

    promete o tempo de prepa-rao de aulas e correo de

    trabalhos e provas.O deputado estadualCarlos Giannazi (PSOL),membro da Frente Parla-mentar em Defesa da Esco-la Pblica no Estado de SoPaulo, entende que neces-srio um plano estadual deeducao, que compreendametas, diretrizes e objeti-

    vos. A educao em So Pau-lo est deriva, critica.

    Para o parlamentar, que diretor de escola pblica, tam-

    bm deve ser criado um planode carreira para os professorescapaz de atrair novos pros-sionais. Sem investimentosem salrios dignos no h amnima condio de avanarem outras reas, comenta.

    Ele ainda acusa o governa-dor Geraldo Alckmin de desres-peitar a Lei do Piso, aprovadaem 2008 pelo Congresso Na-cional, por no atender s exi-gncias trabalhistas rmadas.

    A norma diz que os profes-sores devem utilizar um ter-

    o das 40 horas semanais de

    trabalho em atividades extra-

    classe, como a preparao das

    aulas e as correes de ativi-

    dades. E para isso, o docente

    deve ser remunerado, o que o

    governo paulista no faz.

    A precariedade dos regi-

    mes prossionais do professo-rado paulista se evidencia nasdistintas categorias com maise menos benefcios. Os profes-sores temporrios da catego-ria O, por exemplo, no soestatutrios, nem celetistas.Se eles carem doentes, no

    podem usar o Iamspe (Institu-to de Assistncia Mdica do

    Servidor Pblico Estadual),complementa a sindicalistaMaria Izabel.

    No ano passado, aps in-tensa presso da Apeoespsobre o Palcio dos Bandei-rantes, que incluiu 22 dias degreve na rede estadual, foirealizado o maior concurso

    pblico da histria da educa-

    o paulista, que at o m

    de sua vigncia (2017) devecontratar quase 120 mil no-vos professores.

    O desao, agora, tor-nar o concurso peridico,estabelecendo um gatilhotoda vez que o nmero dedocentes temporrios al-canar o ndice de 10% doquadro de prossionais,

    conforme prev o artigo 81da Lei de Diretrizes e Bases(LDB).

    A pesquisa ouviu de34% dos pais, 40% dos alu-nos e 39% dos professores

    a armao: Professorqualicado e valorizado

    sinnimo de educao dequalidade. E para quali-car, a sindicalista e os par-lamentares concordam que necessria uma formaocontinuada aos docentes,com cursos adequados aoshorrios de trabalho.

    DIVULGAO

    MARCELOC

    AMARGO/ABR

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    Comunidade escolar refuta progresso continuada

    Investimentos providenciais Papel da escola

    Conselhos escolares para democratizar a instituio

    A progresso continuada,

    implementada em meados dadcada de 1990, apontadacomo um dos itens prejudiciaisao ensino pblico no Estado deSo Paulo. O estudo constatouque 94% dos pais, 75% dosalunos e 63% dos professoresso contra o sistema.

    Na opinio do deputadoestadual Carlos Giannazi,

    o mtodo que originalmen-

    Para a deputada estadualBeatriz Pardi (PT), a escola uma das instituies que maisguardou recordaes da dita-dura civil-militar (1964-1985).

    A professora aposentadaacredita que o autoritarismoda instituio comea pelasordens da Secretaria Esta-dual de Educao, passando

    pelas diretorias regionais deensino, at chegar s salas deaula, onde projetos impostos

    pelo governo transformamos professores em merosoperadores pedaggicos.

    Parte da democratizao

    dessa estrutura verticalizadapassa pela criao de instnciase rgos colegiados que inter-ram na gesto das escolas.

    A pesquisa Apeoesp/Data

    Popular mostrou, por exem-plo, que 70% dos pais entre-vistados armaram nunca

    terem ido a uma reunio doconselho da escola do lho.

    Maria Ceclia Luiz, profes-sora e coordenadora do curso deFortalecimento dos ConselhosEscolares da Universidade Fe-deral de So Carlos (UFSCar) desenvolvido em parceria com oMinistrio da Educao (MEC)

    , considera este quadro pre-ocupante. Segundo ela, nobasta aumentar o nmero demembros nos conselhos, masdeve-se garantir que esses

    conselheiros compreendam aimportncia de sua participa-o nesses rgos.

    A escola um espaode construo da cidadania,de liberdade de expressode ideias e de crescimento

    pessoal e social, explica.A acadmica entende que

    deve haver o envolvimentoda comunidade local e dosprossionais da educao.

    A Constituio estabeleceque todos os Estados deveminvestir no mnimo 30% deseu Oramento na Educao.

    Ao observar a LDB na Co-misso de Educao e Culturada Alesp, a deputada BeatrizPardi verica que dicilmente

    esse ndice superado em SoPaulo. Em sua opinio, o go-verno paulista deveria elevar ovolume de recursos destinadosao setor durante um perodode ao menos 10 anos para pr

    em ordem o que est fora delugar, tornando a manutenodo sistema mais barata.

    Um dos diagnsticos da

    pesquisa que a falta de in-fraestrutura nas escolas esta-duais, visvel na ausncia deequipamentos e laboratrios,representa piora na qualidadeda educao.

    Reportagem da Rede BrasilAtualfeita em maro mostrou,com base em dados da Secreta-ria da Fazenda, que o governo

    estadual reduziu em 36,62%os investimentos na construoe ampliao dos prdios e nacompra de materiais escolares,

    entre 2013 e 2014.No levantamento, quase

    90% dos entrevistados dizemque faltam bibliotecas nas esco-las. Datashowe televiso estoausentes em 82% e 84% doscasos, respectivamente. Umacriana que ca o dia inteiro

    olhando para a lousa no temestmulo, observa a deputada.

    Para 48% dos pais, o prin-cipal papel da escola formarcidados. J 35% dos estu-dantes entendem que cabe

    escola preparar o aluno para omercado de trabalho.

    Segundo a presidenta da

    Apeoesp, um sonho uniressas pretenses transmissodo contedo das disciplinas.Assim como tornar a escolamais plural, com mais investi-mento, respeito aos professo-res e democracia nos projetospedaggicos, mais condizen-tes com os objetivos da comu-nidade, conclui Maria Izabel.

    te prev a avaliao do aluno

    em ciclos foi distorcido parase tornar a simples aprovaoautomtica.

    A progresso continuada importante porque ela respeitao estgio de aprendizagem e oritmo de cada aluno. Ela fun-damental, mas nunca foi im-plantada de verdade no Estadode So Paulo, explica.

    A Secretaria Estadual de

    Educao, por meio de nota,

    defende-se informando que,ao nal de 2013, aprimorou osistema, ampliando as possibi-lidades de reteno e tambmpermitindo a correo de even-tuais defasagens de forma maisprematura.

    E como se garantir melho-rias de ensino quando 46% dosestudantes entrevistados dizem

    j ter passado de ano sem ter

    aprendido a matria? A presi-

    denta da Apeoesp, Maria Iza-bel, acredita que este mtodo uma forma de excluso deoportunidades a longo prazo,seja no mercado de trabalhoou na continuidade dos estu-dos. O aluno est sendo ex-cludo do direito de acesso aum conhecimento que histo-ricamente foi acumulado pela

    sociedade, pondera.

    GIOVANNIGIOCONDO

    GIOVANNIGIOCONDO

    D

    IVULGAO

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    SADE II

    Gripes e resfriados devem ser tratados para evitar o desenvolvimento de outras doenas

    Mdico alerta para aumento das doenas de inverno

    No dia 21 de junho, ti-vemos o incio do inverno.A estao mais fria do anocarrega consigo a propensopara algumas doenas aindapior com o clima mais secodo que o normal no Estado deSo Paulo. A queda na tem-peratura favorece o apareci-mento de gripes, resfriados,bactrias e vrus que afetamo sistema respiratrio.

    Segundo o mdico pneu-

    mologista Eduardo Leme Fer-reira, que trabalha no Hos-

    pital So Vicente, durante oinverno acentuam-se as doen-as que j tm maior incidn-cia no outono.

    As gripes so muito co-muns e representam riscos

    para os pacientes muito jovensou muito idosos. Outras doen-as respiratrias, como rinites,sinusites, bronquites e outras

    patologias, tambm podem

    nao so muito importantespara evitar as gripes, especial-mente para os grupos de risco.

    bom lembrar que a va-cina no imuniza contra todosos tipos de gripe, e mesmo osvacinados podem adquirir osvrus, explicou, ressaltandoque os resfriados e gripes de-vem ser tratados com serieda-de, para evitar outras patolo-gias, como a pneumonia.

    Os sintomas das doenas

    respiratrias so muito pa-recidos. Portanto, quandoo paciente no se recuperarde uma gripe, recomenda-se

    procurar um mdico.Mas, para minimizar as

    chances de contrair algumadoenas de inverno, o m-dico Eduardo recomendaa hidratao permanente euma alimentao com pro-dutos orgnicos, base defrutas e verduras.

    atacar neste perodo, conta.O pneumologista lembra

    que as campanhas de vaci-

    ENTREVISTA

    Vereador Paulo Malerba, autor do projeto de segurana, explica a Lei Complementar

    No dia 27 de maio, a Cmara Municipal de Jundiaaprovou a criao da Lei Complementar 546/2014,que exige a implantao de portas giratrias nasreas de autoatendimento nos bancos da cidade.Segundo o vereador Paulo Malerba (PT), autordo projeto, o objetivo proteger os clientes e osfuncionrios das aes dos criminosos. Confira aentrevista com o parlamentar.

    Portas giratrias no autoatendimento dos bancos

    Explique a Lei Comple-

    mentar e as motivaes do

    projeto.

    O projeto surge dos pedidosde clientes e funcionrios dasinstituies bancrias. Como

    bancrio e diretor do Sindica-to dos Bancrios de Jundia,vivenciei a rotina do uxo di-

    rio de pessoas nas agncias, eentendo que as portas girat-rias so de suma importncia

    para garantir a segurana. Narea dos caixas eletrnicosexiste grande manipulaode valores, e as portas garan-

    tem ao menos que no se te-

    nham objetos metlicos, quevenham contribuir para pos-sveis assaltos, como a tocomum saidinha de banco.Os bancos esto aplicando

    plataformas tecnolgicas que

    incentivam cada vez mais oautoatendimento e os clientescaram expostos nessas reas.

    Por vezes, as portas girat-

    rias causam constrangimen-

    to aos clientes. Como fazer

    para evitar isso?

    Entendo que os constrangi-mentos existam, mas tambmentendo que cabe aos bancos

    a tarefa de treinar e preparar

    os agentes de segurana, demaneira que estes venham di-minuir e apaziguar situaesconstrangedoras, na perspec-tiva de oferecer aos clientesa segurana mais qualicada

    possvel.Existem estudos que com-

    provam a efccia das portas

    giratrias em inibir assaltos

    a bancos?

    Em 2011, conforme pesqui-sa nacional da Confederao

    Nacional dos Trabalhadoresdo Ramo Financeiro, da Cen-tral nica dos Trabalhadores

    (Contraf-CUT), e da Confede-

    rao Nacional dos Vigilantes(CNTV), 49 pessoas forammortas em assaltos envolven-do bancos em todo pas. Umamdia de quatro vtimas porms (em sua maioria clientes).

    As portas giratrias comea-ram a ser instaladas no nal da

    dcada de 1990, aps diver-sas mobilizaes da categoria

    bancria. Ao analisarmos osdados da Federao Brasilei-ra de Bancos (Febraban), ve-mos que no ano 2000 foramregistrados 1901 ocorrncias,enquanto em 2010 houve 369.

    Uma queda signicativa.

    Qual o grau de segurana

    que as portas giratrias no

    autoatendimento dos bancos

    podem agregar populao

    jundiaiense?

    As portas giratrias trazem ao

    espao dos caixas eletrnicoso mesmo grau de seguranado interior da agncia. maisdifcil ocorrerem casos de as-saltos na rea interna, coma entrada de armas, dadas as

    portas giratrias. Penso queo projeto constitui um marco

    para a segurana dos clientese funcionrios dos bancos da

    nossa cidade.

    DIVULGAO

    DIVULGA

    O

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    HIPISMO

    A jovem Magali Dias especialista em hipismo rural, na modalidade trs tambores

    Amazona jundiaiense destaque no Estado de So Paulo

    Preconceito

    Dona de muitos ttulos, mas com poucos patrocinadores

    A jundiaiense Magali Dias,de 22 anos, tem paixo por cava-los desde a infncia. Quando euera pequena, sempre quis ter umcavalo e sonhava desde o pr--primrio em ganhar um noNatal. Desde os 16 anos, meinteresso por competies com

    cavalos.A admirao pelo animal a

    levou ao hipismo. A amazonareside em Vrzea Paulista ecompete pela equipe do Cen-tro de Preparao Equestre deMorungaba (Cepem). Atual-mente, ela uma das atletasde maior destaque no Estadode So Paulo.

    A jovem formada em agro-pecuria tem a base do esporteoriunda do hipismo clssico.Mas, h quatro anos, ela seespecializou no hipismo rural,

    A prova dos trs tam-bores realizada majorita-riamente por mulheres. Naavaliao da amazona, isso positivo, porque diminuio preconceito que existe emmuitos esportes praticados

    por mulheres.Hoje, a modalidade est

    H trs anos como com-

    petidora prossional, Maga-li coleciona ttulos. cam-

    pe da Copa Trs Tamboresde Morungaba; Campeamadora na Disputa Re-gional Rancho MombucaItatiba; Campe feminina

    4D-Fazenda Nossa Senhora

    de Lourdes, de Jaguarina;Campe do Rodeio de Morun-gaba; Campe do Rodeio deLindoia, entre outros.

    A amazona, como outrosesportistas, tambm sente afalta dos patrocinadores, para

    viabilizar outros projetos no

    hipismo. Ganhei alguns pr-mios, como uma moto, e al-gum dinheiro. Mas apesar deter ttulos expressivos, meugrande objetivo disputarcompeties maiores em SoPaulo e no Brasil. Para isso,

    necessito de apoio e patroc-

    nio. Pretendo ter um maiordesenvolvimento nas minhasatividades equestres, explica.

    Segundo Magali, o custo demanuteno de um cavalo comveterinrio, rao, alojamento,etc., bastante alto. Hoje eu

    tenho um cavalo, mas, at

    ento, participava das provascom animais emprestados. preciso ter um bom patroci-nador e isso nem sempre possvel. At em funo demaior divulgao do hipis-mo no Brasil, conclui.

    na modalidade trs tambores,que uma prova comum emrodeios e exige muita velo-cidade, destreza, preciso eequilbrio. preciso muitaconcentrao e preparo fsicoe psicolgico. isso que tornaesta prova emocionante, con-

    ta Magali.Para ela, esta modalidade

    envolve grande parceria como animal. importante esteelo entre o atleta e sua monta-ria, pois faz com que realmen-te exista um conjunto. Ou seja,durante a prova, os dois soapenas um. Quanto maior aamizade com o cavalo, melho-

    res so os resultados, porqueum cona no outro, destaca.

    recebendo mais homens,mas a atrao maior so as

    provas realizadas pelas mu-lheres. E isso diminui poss-veis preconceitos. Alis, euvejo o hipismo como um es-

    porte menos preconceituosoem relao participaofeminina, observa Magali.

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    E-mail:[email protected] | [email protected] brasil atual jorbrasilatual

    DIVULGAO

  • 5/22/2018 Jundiai 20

    8/8

    8 Jundia

    Revistas COQUETEL www.coquetel.com.br

    6 9

    8 2 9 1

    1 3

    4 7 8 6

    8 3 6 9

    9 2

    5 8 1 7

    7 6

    Soluo

    ECGP

    SANTOPADRE

    TSEVICIAR

    PARSENACS

    DESTRONADO

    DETRANHON

    TORAAMARRA

    RIRARAG

    NEGRAOIPE

    SICAAM

    PANTEONBC

    COSINSOCIO

    NTEIAALE

    M

    TRETARONAI

    OIPLANOC

    SOLARGR

    ATO

    ....

    www.coquetel.com.br Revistas COQUETEL

    BANCO 122

    Que perdeua posiodominante

    (fig.)

    (?) Tse-tung,estadistachins

    Faixa de-marcadana piscinaolmpica

    rgo es-tadual detrnsito(sigla)

    O Penta-teuco da

    Bbliahebraica

    Letra-smbolo dotamanhopequeno

    Rogrio(?), maiorgoleiro-

    artilheiro

    "O Troncodo (?)", ro-mance re-gionalista

    (?) namanga: a

    "armasecreta"

    Elementoda QumicaOrgnica(smbolo)

    "(?) Re-beldes",

    minissriede TV

    Barra fun-damentalde motores exploso

    De cantomelodioso

    (a ave)

    Cada parteda sequn-cia de umconcurso

    (?) majori-trio: temo poder naempresa

    Artifciopara enga-nar algum

    (pop.)

    Cora (?),jornalistae escritorabrasileira

    Saudaocomum nodia a dia

    (?) Piloto,projeto

    urbansticode Braslia

    A energianecessria fotos-sntese

    Dirigir uma nao

    Peaderrubadano boliche

    (?)-se:ficar comvergonha

    Parte docorpo quepode indi-car febre

    Arremesso preciso nobasquete, fora da linhados 6,75 m NelsonSargento, sambista

    Maltratarfisicamente

    O estilovintage

    Instituiomantida

    pelo comr-cio (sigla)

    O "outromundo"

    Organiza-o civil

    Altarprimitivo

    Agradecido

    Armadilhada aranhaCidade doRedentor

    A etnia es-cravizadano Brasil

    Templo

    romanodedicadoa todas asdivindades

    CorrentereforadaArte, em

    latimAnimal conhecidocomo papa-melInflamao damucosa nasal

    O nmerocuja

    divisopor dois

    no deixaresto(Mat.)

    Denomina-o pelaqual

    conhecidoo papa

    Breve conselho (bras.)

    Criao como ValriaPultz ("Zorra Total")

    ou Mr. Bean

    Vitaminaantigripal

    Assim, emitalianoNorte

    (abrev.)

    A formado sifoO alertaorgnico

    3/arsong.4/cositor.5/bielairararetr.7/panteon.

    FOTO SNTESE JARDIM BOTNICO DE JUNDIA

    SUDOKU

    PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

    Soluo

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