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Kastenholz, E., 2012, "A experiência integral de turismo em meio rural – conceptualização na perspetiva do turista e reflexão sobre a natureza da experiência turística, com base em dados recolhidos em 3 aldeias portuguesas", VIII CITURDES - Congresso Internacional sobre Turismo Rural e Desenvolvimento Sustentável, UTAD, Chaves, 25 - 27 June.
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VIII CITURDES25-27 Junho 2012,
Chaves
A experiência integral
de turismo em meio
rural – conceptualização
na perspetiva do turista e
reflexão sobre a natureza
da experiência turística,
com base em dados
recolhidos em 3 Aldeias
portuguesas
Elisabeth KastenholzUniversidade de Aveiro, GOVCOPP
Aspetos conceptuais:
A experiência turística
A experiência turística integral como instrumento
para a sustentabilidade dos destinos rurais
O Projeto ORTE
Metodologia
Alguns resultados da abordagem qualitativa
do projeto
Conclusões
SUMÁRIO
ASPETOS CONCEPTUAIS
Experiência turística
muito complexa, contemplando uma série de dimensões:
emocional (Otto e Ritchie, 1996)
cognitiva e a simbólica, integrando elementos da imagem do destino (Gopalan e
Narayan, 2010)
dimensão sensorial (Dann e Jacobsen, 2003)
dimensão social (interações )(Kastenholz e Sparrer, 2009; Tucker, 2003).
Schmitt (1999) distingue 5 dimensões da experiência:
1- sentidos (visão, audição, toque, olfato, paladar)
2 - emoções
3 – intelecto – perceções cognitivas
4 – ações
5 – ligações/ conexões/ significados
Pine & Gilmore’s model of the (1998) experience economy:
ASPETOS CONCEPTUAIS
THE RURAL TOURISTCommon motivationsCommon motivations::
Contact with NatureContact with Nature
Socializing with family and friendsSocializing with family and friends
Exploring the rural area (culture, lifestyle)Exploring the rural area (culture, lifestyle)
Recent motivationsRecent motivations: :
New/ Different experiencesNew/ Different experiences
Search for the authentic/ genuine/ pureSearch for the authentic/ genuine/ pure
Environmental and heritage conservation idealsEnvironmental and heritage conservation ideals
Search for “more intimate” experiencesSearch for “more intimate” experiences
Contact with local populationsContact with local populations
Well-beingWell-being
Great potential
in rural areas
(Chambers, 2009; OCDE, 1994; Poon, 1993; Todt & Kastenholz, 2010; Tucker, 2003)
ASPETOS CONCEPTUAIS
Caráter multifacetado da experiência turística rural: experiência e
recursos partilhados e condicionados por visitantes, comunidade
e agentes locais, bem como por um território com características
únicas e distintivas (cultura, paisagem, natureza…)
Diferentes tipos de turistas experienciam esses recursos de formas
distintas e diferentes agentes intervêm nessa experiência (população,
agentes da oferta) num processo ativo de co-criação da experiência (Mossberg, 2007; Kastenholz, 2010)
Vários tipos de experiências podem ser “desenhadas” para atrair e
satisfazer esse mercado heterogéneo
co-criação de experiências turísticas em contexto rural conceito
de: turismo rural integrado (Saxena et al., 2007; Kastenholz, 2010)
Diferentes perfis de turistas rurais (Kastenholz et al, 1999; 2004;
Frochot, 2005; Molera & Albaladecho 2007)
ASPETOS CONCEPTUAIS
Modelo da Experiência Turística Rural
Fonte: Kastenholz, E.; Carneiro, M.J; Marques, C. D. C. P. 2012. “Marketing the Rural Tourism Experience”. In Strategic Marketing in Tourism Services, ed. Rodoula H. Tsiotsou, Ronald E. Goldsmith,
247 - 264. Bradford: Emerald
Objetivos:
analisar, de modo holístico e interdisciplinar, a experiência de
turismo rural vivida, partilhada e proporcionada em 3 aldeias Portuguesas
(em contextos socio-económicos, culturais e geográficos distintos)
para identificar:
as dimensões mais importantes, apelativas e frustrantes da
experiência turística do ponto de vista de todos os envolvidos (turistas,
agentes da oferta, população)
conflitos de interesse e/ou gaps de percepção/ interpretação e
compreensão bem como gaps entre a experiência turística real e
potencial/ ideal
Contribuir para a otimização da experiência em turismo rural para todos
envolvidos, visando o desenvolvimento sustentável do destino
PROJETO ORTE
EQUIPA PROJETO ORTE
Investigadores Instituição Especialização
Elisabeth Kastenholz UAMarketing; Comportamento do
Consumidor; Turismo Rural
Ana LavradorCentro de Estudos de Geografia
e Planeamento RegionalGeografia
Áurea Rodrigues UA Comportamento do Consumidor
Carlos Marques UTAD Marketing
Carlos Costa UA Redes; Inovação
Conceição Cunha UA Empreendedorismo
Elisabete Figueiredo UA Sociologia; Desenvolvimento Rural
Celeste Eusébio UA Economia do Turismo
Maria João Carneiro UA Comportamento do Consumidor
Lúcia de Jesus UA Agentes da Oferta Turística
Sandra Loureiro UA Qualidade; Satisfação
Xerardo Pereiro UTAD Antropologia do Turismo
Zélia Breda UARedes; Governança; Políticas e
Planeamento
Consultor externo:Prof. Bernard Lane
Red Kite Environmental Consultants, LEaP Research
Centre, Journal of Sustainable Tourism
Turismo Rural
Bolseiras de investigação:Joana LimaAna João SousaElisabete Martins
UA
UTAD
O Projeto recorre a métodos mistos:
i) numa primeira fase aplica uma metodologia qualitativa, para identificar
e explorar as dimensões associadas ao fenómeno “experiência turística
rural”;
ii) numa segunda fase, aplica uma abordagem quantitativa, com o intuito
de confirmar e generalizar resultados inicialmente obtidos, bem como
explorar estatisticamente os resultados.
METODOLOGIA
Neste trabalho…
Recolha de dados:
. Observação on-site e análise documental recursos turísticos;
. Entrevistas a experiência turística vivida por 71 visitantes, entre Abril e
Dezembro de 2011
Análise dos dados:
Análise de conteúdo; categorização e análise padrões (Denzin, 1978; McCracken, 1988).
O CONTEXTO DA EXPERIÊNCIA
Turistas, 2 noites; origem urbana (Leiria,
Aveiro e Coimbra); 35-59 anos; viajavam em casal
(sem filhos); curso superior e
Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas;
planearam viagem pela internet, por recomendação de amigos e familiares e através de pacotes de experiência (ex. Smartbox);
compraram produtos típicos
(ex. mel, compotas, queijo, peças de linho ou tapetes)
PERFIL DOS VISITANTES ENTREVISTADOS
Janeiro de CimaLinhares da Beira
Turistas, 2 noites; origem urbana (Porto
e Lisboa); 35-59 anos; viajavam em casal
(sem filhos); curso superior e
Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas;
planearam viagem pela internet, por experiência anterior, contactos com entidades locais/regionais (ex: posto turismo, alojamento);
compraram produtos típicos (ex. vinho e pão)
Favaios
Turistas (até 2 noites) e excursionistas;
origem urbana (Porto e Lisboa);
35-59 anos; viajavam em casal
com ou sem filhos; curso superior e
Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas;
planearam a viagem pela internet, por recomendação de amigos e familiares (e INATEL);
compraram produtos típicos
(ex. enchidos, queijo, doces, mel, licores, azeite, peças de lã e postais)
Os visitantes das aldeias procuram o contacto com a Natureza e fuga ao
stress PUSH“Porque é natureza e no fundo é isto que não temos na cidade, é por isso que
vimos para cá e que procuramos” (T14_F)
“e dissemos: “vamos sair daqui [cidade] porque já estamos muito cansados daqui estar”” (T1_L)
Motivações mais específicas para visitarem as Aldeias:
. L: História e marcas associadas (Aldeias Históricas de Portugal – AHP, e
parapente)“Porque, portanto, fala-se e é conhecida como a Aldeia Histórica de Portugal,
não é?”(T3_L)
. JC: a marca Aldeias do Xisto (AX)
“vi que pertencia as Aldeias do Xisto (…) foi assim que viemos.”(T5_JC)
. F: participação e/ou observação de atividades relacionadas com os vinhos
“aqui porque é um lugar famoso, conhecido, digamos assim, comentado
mundialmente, a questão do vinho [Moscatel]” (T3_F)
"idílio rural“ associado a temas específicos
A EXPERIÊNCIA PROCURADA
LINHARES DA BEIRA JANEIRO DE CIMA FAVAIOSCheiros
+ Ar puro (Natureza, campo/campestre, contraste cidade)+ Terra+ Ervas, floresEstrangeiros fogo (queimadas)
+ Flores+ Ar puro (Natureza, não poluição)- Pinhal
+ Vinho+ Fruta (uva, frutos)+ Árvores (flores) / Natureza/ Campo+ Ervas aromáticas+ Terra
A EXPERIÊNCIA SENSORIAL
Visuais+ Verde+ Cinzento+ Castelo+ Pedras/ Granito+ Serra/ montanha
+ Alaranjado/ Castanho amarelado+ Xisto (casas em xisto)+ Verde+ Rio+ Árvores/ Pinhal/ SerraPara os TR: elemento “São Sebastião” (o parque de convívio)
+ Vinha/ Trabalho na vinha+ Rio+ Socalcos VS vale+ Murinhos/ Carreirinhos+ Verde+ Azul (céu)+ Avermelhado/ Castanhos
CHEIROS:
“cheiros a verde, a serra”; “natureza, aquele cheiro (pausa) sem ser da poluição dos carros …”; “Queijos da serra, sem dúvida. Alecrim” (LB)
“são os cheiros campestres, o cheiro das flores, da vegetação, (pausa) é uma
sensação de ar puro, de estar num ambiente não poluído.” (JC)
“O cheiro ao campo, um cheiro familiar (…) que eu já conheço, logo difícil de identificar ou de verbalizar”; “O cheiro à vinha... às uvas esmagadas.”
“sobretudo ausência de poluição que eu acho que nós, citadinos (…) acho que já perdemos um bocado o olfato e os cheiros aqui são muito puros, muito
intensos.” (F)
IMAGENS:
“castelo, as torres do castelo (pausa) os granitos e a serra.”; “as casas diferentes e (pausa) o verde da serra.”;”Uma paisagem de natureza, terra,
o verde… com pedras, a serra. Não urbanizado…” (LB)
“Verde.”; “vejo árvores, vejo (pausa) relvado, vejo pássaros, consigo ouvi-los cantar, vejo o rio a correr, crianças a andar na rua livremente”; “O rio,
imagens dos campos verdes (pausa) e das casas em pedra rolada e xisto.” (JC)
“Green. Everything is green”; “Cor de terra, verde nesta altura.”; “aqueles murinhos em pedra escuros que eu acho giríssimo nas estradas, os
murinhos de pedra todas encaixadinhas..” paisagem maravilhosa, deslumbrante”; “O rio, imagens de santos e santas” (F)
A EXPERIÊNCIA SENSORIAL
LINHARES DA BEIRA JANEIRO DE CIMA FAVAIOS
Sabores
+ Queijo+ Enchidos+ Carne+ Requeijão
+ Castanhas+ Maranhos- Compotas- Cabrito- Pão
+ Vinho+ Gastronomia regional (Cozinha do Norte/ Douro; Comida à portuguesa)+ Uva- “Festival de sabores”
Sons
+ Animais (Pássaros, grilos, chocalhos rebanhos)+ Contraste sons da cidade+ Vento
+ Pássaros+ Silêncio (e não ouvir sons da cidade)+ Rio (água)- Sino da igreja
+ Silêncio+ Animais (pássaros, grilos e gado - não ouvir sons da cidade)+ Vento
A EXPERIÊNCIA SENSORIAL
A EXPERIÊNCIA SENSORIAL
SABORES: “a gente está sempre a provar coisas novas e a reencontrar sabores
que estão um bocado perdidos na mente mas, digamos, é um festival de sabores…” (F)
há aquelas comidas que a gente até comia quando era nova (JC)
“…os enchidos, … a gente leva sempre daqui (LB)”
SONS:“Your language, it sounds strange…it reminds me of Spanish a little bit, but
the pronunciation is totally different…strange”;
“..é o sossego... atravessa a aldeia e não se ouve nada”;
“Os animais, os pássaros, os grilos, vento e o efeito dele nas árvores, mas muita passarada “ (LB)
“os sons do rio, dos animais e a falta dos outros sons. No fundo, é ouvir a natureza e não estar a ouvir os outros sons da cidade.”; “o chilrear dos
pássaros” (JC)
“aqui há uma paz e um silêncio maravilhoso…”“silêncio, silêncio, silêncio, uma coisa, é irreal, é irreal…”
“As aves, as andorinhas, coisinhas sei lá, os grilos à noite por exemplo, que é uma coisa que na cidade a gente não ouve…” (F)
ATIVIDADES PRATICADAS
Atividades:
“caminhadas/ passear pela Aldeia" para apreciar os seus edifícios, a
paisagem, "tirar fotos“ e “passear pelas redondezas”
"observar as pessoas"
"apenas relaxar”
"provar os alimentos do local"
"visitar o castelo" (em Linhares)
“participar nas vindimas” (em Favaios)
Absorção passiva ou imersão no contexto da Aldeia dimensões
de “entretenimento” ou “estética”, tourist gaze (Urry, 2002)
Interesse em aprender ativamente algo sobre a história, a cultura e o
modo de vida rural (em JC e Favaios) modo “educacional”
Pine e Gilmore (1998)
A INTERAÇÃO COM RESIDENTES
A Interação Visitantes-população:
• não é a atração principal das aldeias, motivo central da visita
• ocorre na rua, mas também em locais onde os moradores vendem produtos ou serviços
• em L e F é mais superficial (excursionismo), enquanto em JC é mais profunda e por vezes marcante
• valorizada pelos visitantes (em contraste com as cidades), principalmente em JC: “Essa interação com as pessoas que vivem no território, marca.”(T2_JC)
Visitantes reconhecem:• utilidade, simpatia e hospitalidade dos moradores locais, mas mantêm
contatos superficiais, limitados a cumprimentos mútuos:"Nós lá em baixo nas vilas e nas cidades… nós passamos pelas pessoas e só se as
conhecermos é que dizemos alguma coisa. Aqui as pessoas não. Não nos conhecem de lado nenhum e “bom dia”… foi uma das coisas que mais, assim, no contacto com
as pessoas de passagem me chamou mais atenção." (T1_L)
• residentes locais como genuínos e tradicionais (em contraste com as cidades): "É um Portugal que está ainda aqui, não é um Portugal encenado, é
perfeitamente genuíno, são pessoas que têm um conhecimento que lhes vem da relação com a natureza." (T2_JC).
Os visitantes vivem uma experiência turística onde o consumo simbólico
do “idílio rural” assume grande importância: contraste com a
cidade, natureza, silêncio, sabores tradicionais são temas comuns;
alguns temas mais singulares retidos por alguns: trabalho no
campo, conversas com residentes
os sentidos assumem um papel fundamental na vivência do turista,
sendo muito interligados e associados ao imaginário do “idílico rural”
(verde, puro, autêntico): cheiros, sons, sabores, imagens da “terra”, do
“campo”
A experiência vivida nas Aldeias baseia-se frequentemente nos
recursos endógenos distintivos de cada Aldeia:
• o castelo de Linhares
• a arquitetura do Xisto e o rio Zêzere, com a sua praia fluvial, em Janeiro
• o Rio Douro e as vinhas, em Favaios
As marcas assumem um papel relevante na atração dos turistas
(Aldeias Históricos, Aldeias de Xisto, Favaios, Alto Douro Vinhateiro)
CONCLUSÕES
As atividades praticadas tendem a ser relativamente passivas, com
maior ou menor imersão modo de experiência de entretenimento e
estética, próximo do tourist gaze (Urry 2002), surgindo pontualmente
o modo educativo
Em L e F, a maioria dos turistas apenas tem contatos breves e
superficiais, embora satisfatórios com a população; em JC os
contactos são pontualmente mais profundos e relatados como mais
significativos e marcantes;
A global satisfação dos visitantes reflete-se em grande
probabilidade de recomendar e até regressar (sobretudo turistas
domésticos) -> fidelização
CONCLUSÕES
A experiência realmente vivida pelos visitantes pode ser ainda muito
melhorada nas Aldeias analisadas dimensão mais ativa e de maior
imersão da experiência nas Aldeias ainda está por explorar
A duração de estada condiciona o tipo de experiência: quanto mais tempo
melhor
A distância cultural suscita “estranheza”, curiosidade
Desafio para todos os agentes do destino:
criar, planear e gerir experiências turísticas rurais envolventes e
significativos tendo em conta a diversidade dos turistas e recursos;
atrair (trabalhando em rede, com marcas fortes) e fidelizar os turistas
CONCLUSÕES
Os recursos endógenos mais
relevantes e distintivos (paisagem
e elementos da natureza, a história
das Aldeias, lendas e eventos
tradicionais, a confeção tradicional de
alimentos)
Elementos importantes para:
proporcionar uma experiência turística rural única e
memorável aos visitantes
+
promover o desenvolvimento sustentável dos destinos
Contributos destes resultados preliminares:
Apesar de um discurso dominante sobre o “idílio rural”, existe
heterogeneidade de experiências, em função da aldeia visitada, do
tipo de turista e do contexto de viagem (diferentes motivações, turista
versus excursionista; visitante doméstico versus internacional; turista
residencial);
Importa perceber os desejos dos turistas e os elementos mais
distintivos e memoráveis da experiência, proporciona-los e enfatiza-
los;
Importa confrontar esta análise com a análise dos recursos e da
visão da população, dos agentes da oferta e de planeamento
local,
superar a visão fragmentada da experiência turística, pela
analise integrada e interdisciplinar da experiência turística global
vivida em contexto rural, na qual visitantes e residentes interagem,
num quadro de recursos e instituições locais.
visando uma reflexão sobre estratégias de desenvolvimento
sustentável do destino.
CONTRIBUTOS
Convidamos todos a visitarem-nos em 2013,
na Conferência Internacional ORTEConferência Internacional ORTE, que
organizaremos e divulgaremos até ao final
do ano, no site:
Contactos:[email protected] ou [email protected]
cms.ua.pt/orte
GOVCOPP UNIÃO EUROPEIAFundo Europeu de Desenvolvimento Regional
Comunicação integrada no projeto financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (co-financiado pelo COMPETE, QREN e FEDER), iniciado em 2010: “The overall rural tourism experience and sustainable local community development” (PTDC/CS-GEO/104894/2008), coordenado pela Universidade de Aveiro.
Muito Obrigada!