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Universidade Federal da Fronteira Sul Arquitetura e Urbanismo Acadêmica: Campus Erechim Professor Orientador: Andréia Saugo Johanna Hiller : L A I C O S E S I S N TE E R E D O Ã Ç A T I B A H o ã ç a u d a r G e d l a n i F o h l a b a r T a d a z i l i t u b u s a d a d i l o s n Áre o a c m e o ã ç a t n a l p m I e d a v i t a n r e t l a a m U

L :CI A - rd.uffs.edu.br · Como diz Flávio Villaça (São Paulo, 1986), a habitação aparece então como um direito dos cidadãos a ponto de, em meados do século XX, ser incluída

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Universidade Federal da Fronteira Sul Arquitetura e Urbanismo

Acadêmica:

Campus Erechim Professor Orientador: Andréia Saugo

Johanna Hiller

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Índice

0505

1111

1515

181921

23

1. Introdução 1.1 Apresentação do Tema 1.2 Justificativa 1.2.1 Caracterização geral da cidade de Erechim; 1.2.2 Hístórico da implantação de Loteamentos Sociais na cidade; 1.2.3 Plano Local de Habitação de Interesse Social -PLHIS – Erechim-RS; 1.2.4 Déficit Habitacional; 1.3 Objetivo Geral 1.3.1 Objetivos Específicos;

2. Panorama Histórico: Habitação de Interesse Social 2.1 Habitação: um direito adquirido no Brasil; 2.2 Políticas Públicas para Habitação de Interesse Social; 2.2.1 Um olhar sobre o Programa Minha Casa Minha Vida; 2.3 Infraestrutura Urbana e o caso da Segregação espacial;

3. Estudos de Caso 3.1 Quinta Monroy - ELEMENTAL; 3.2 Conjunto Residencial Japurá - Eduardo Kneese de Mello; 3.3 Parque Novo Santo Amaro 5 - Vigliecca Associados; 3.4 Elemental Paraisópolis - ELEMENTAL;

4. Local de Implantação 4.1 Escolha do terreno; 4.2 Regime Urbanístico; 4.3 Estudos de Impacto de Vizinhança; 4.3.1 Infraestrutura do bairro; 4.3.1.1 Equipamentos Públicos; 4.3.1.2 Potencialidades Comerciais; 4.4 Análise do Entorno Imediato; 4.5 Análise do Sítio;

5.Estudos Projetuais 5.1 Diretrizes Gerais; 5.2 Demanda Habitacional; 5.3 Perfil dos Moradores; 5.4 Programa de Necessidades; 5.5 Pré-Dimensionamento Mínimo; 5.6 Partido Arquitetônico; 5.7 Referências Visuais; 5.8 Estudos de Volumetria e inserção no terreno; 5.9 Soluções Projetuais;

6. Referencias Bibliográficas

1.11.IntroduçãoApresentação do tema

Como medida para propor Habitação de Interesse

Social (HIS) na cidade de Erechim, a proposta do Trabalho

Final de Graduação (TFG) baseia-se na melhoria da qualidade

de vida que os futuros usuários dessas habitações precisam

ter, visto que, tais usuários advém de uma situação de vida

com poucos recursos, morando em condições precárias, e

sabendo-se o quão defasado estão os projetos desenvolvidos

para esse setor devido à pouca metragem e a localização

dessas moradias. A proposta busca sanar tais carências de

forma rápida e de qualidade, levando em conta, a

racionalidade construtiva, o conforto ambiental e a eficiência

energética.

O tema do TFG surgiu a partir da necessidade que a

cidade de Erechim tem em diminuir o déficit habitacional, pois

sabe-se que o prazo de entrega é longo e por vezes a

qualidade é deixada de lado, visando apenas o cumprimento

de metas sem levar em consideração o próprio usuário e suas

expectativas quanto ao local.

No momento que se propõe alternativas de

construção espera-se atender as necessidades dos usuários

oferecendo a eles um projeto que proponha flexibilidade e

melhor convívio familiar, visto que, com os exemplos que

temos na cidade, muitas moradias que são oferecidas nem

sequer atendem as necessidades mínimas, o que leva o

morador a propor ampliações e modificações logo que se

muda para seu novo lar.

A qualidade desta habitação está diretamente

relacionada à capacidade de atender a condições de

segurança e de conforto, sob o risco de serem

simplesmente inabitáveis, perpetuando as migrações

urbanas e o déficit habitacional crescente. (PALERMO,

2009, p. 18)

A rigidez dos projetos arquitetônicos executados para

habitação social, demonstra uma padronização que busca

somente a viabilidade econômica, deixando de lado questões

pertinentes como a habitabilidade, que é o uso do espaço, se

ele tem condições de ser apropriado e, se seu local de

implantação é compatível com o seu entorno, como também,

as possibilidades de ampliação, que nestes projetos são

dificultados e por vezes nem permitem essa ampliação.

A questão da moradia social não está ligada somente

ao espaço para habitar, mas sim às condições que o local

dispõe para manter o usuário ali, como a vizinhança, a

distância do trabalho, áreas de lazer e escola para os filhos.

Todas essas questões estão ligadas à sustentabilidade social, e

trata-se de fatores que fazem com que aumente o nível de

satisfação do morador e assim ele permaneça no local. Pois, a

questão da fixação do morador no local onde sua habitação

está inserida é historicamente motivo de discussão dentro da

pesquisa em habitação de interesse social.

A qualidade da habitação como espaço construído está

r e l a c i o n a d o a o p r o j e t o a r q u i t e t ô n i c o e s u a s

especificações. Assim sendo, instrumentos de avaliação

de propostas ainda em fase de projeto irão prevenir toda

e qualquer inadequação identificada, resultando em

propostas de melhor qualidade, que atendam a um leque

maior de necessidades humanas. Esses instrumentos irão

garantir o desempenho global da edificação, de acordo

com os parâmetros de segurança e conforto já

amplamente reconhecidos pelos pesquisadores da área.

(PALERMO, 2009, p. 24)

A escolha do tema relacionado à habitação partiu dos

estudos já realizados sobre o assunto e que tratam do direito

à cidade e também do direito à moradia, que está previsto

em lei. Como diz Flávio Villaça (São Paulo, 1986), a habitação

aparece então como um direito dos cidadãos a ponto de, em

meados do século XX, ser incluída na Declaração Universal

dos Direitos Humanos em seu artigo 25, nos seguintes

termos:

‘‘Todo homem tem direito a um padrão de vida capaz de

assegurar a si e a sua família, saúde e bem-estar, inclusive

alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e

os serviços sociais indispensáveis e direitos à segurança

em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez,

velhice ou outros casos de perda dos meios de

subsistência em circunstâncias fora de seu controle.’’

Com o desenvolvimento do capitalismo, juntamente com os demais bens

necessários para atender as necessidades humanas, a habitação começa – embora lenta e

penosamente – a assumir a forma de mercadoria. Entretanto, o sistema econômico

privado, não consegue oferecer habitações a todos, quer sob a forma de mercadoria ou

não. A obrigação de oferecer habitação àqueles que não têm condições econômicas de

pagar por uma, passa progressivamente a ser do Estado. Este, contraditoriamente, ao

mesmo tempo que reconhece essa obrigação como sua, dá provas concretas de que é

incapaz de desincumbir-se satisfatoriamente dela (VILLAÇA,1986).

Há que se considerar o obstáculo representado pela propriedade privada da terra.

Esta onera violentamente o preço do produto habitação, o que obriga as camadas mais

pobres a morar nas piores localizações das cidades. No caso das cidades brasileiras e do

Terceiro Mundo em geral, essas localizações são os subúrbios ou a chamada “periferia”

subequipada.

O grande problema que se enfrenta nas cidades brasileiras é a questão do pedaço

da cidade onde serão inseridas essas moradias, sua localização é o que exclui a classe de

baixa renda a usufruir dos suportes que a cidade oferece.

Muitas vezes o grande motivo da carência habitacional é a retenção de imóveis

vazios e abandonados, que mantêm preços inacessíveis para fins especulatórios o que

inviabiliza o acesso a moradia por essas classes. Os vazios urbanos da cidade podem vir a

suprir a demanda habitacional sem sequer ampliar seu perímetro e ter que aumentar os

trajetos de infraestrutura básica.

A implantação de empreendimentos habitacionais sociais em áreas centrais é uma

forma de minimizar a disparidade de renda e cumprir com a função social da propriedade,

visto que, os vazios urbanos encontrados na cidade muitas vezes estão subutilizados e

necessitam de uma medida do poder público, para que essas propriedades não atuem

como agente provedor de desigualdades sociais, fomentando o crescimento da

especulação imobiliária e de grandes incorporações privadas. É nessa linha de

pensamento, que a proposta prevê um alto adensamento, aliando o déficit habitacional

que por sua vez é grande na cidade, com o acesso a habitação em áreas centrais providas

de infraestrutura, com o intuito de repensar inserções desse tipo de moradia na malha

consolidada da cidade. A garantia da boa localização de conjuntos habitacionais sociais é

responsabilidade do poder público.

Conjuntamente com a inserção de um conjunto habitacional, outras questões

precisam ser resolvidas, como os espaços de uso comunitário, que devem constar nos

projetos com a mesma importância dada a moradia. Dessa forma,

tanto a unidade habitacional, como a infraestrutura, devem ser

priorisadas no projeto arquitetônico, como também, na formulação

de políticas públicas que facilite o acesso a esse serviço.

1.2 Justificativa

“Não há como desligar a habitação do saneamento, do

transporte, dos serviços urbanos públicos ou privados. A

moradia não tem autonomia, em especial, no meio urbano. ”

(MARICATO, 2004, p. 54)

0323

1.2.1Caracterização Geral da cidade de Erechim

Hístórico da implantação de Loteamentos Sociais na cidade

Em análise ao Mapa de implantação dos Loteamentos (ao lado)

executados pela Prefeitura Municipal de Erechim, podemos

observar o quão excludente estão os loteamentos sociais

perante a área central. Desde o ano de 1958, são executadas

propostas localizadas além dos bairros centrais, necessitando

levar toda a infra-estrutura básica para além do que a cidade

necessitava crescer na época.

Essa política de exclusão e segregação de obras sociais é

evidente em todo o país. Os órgãos de planejamento preferem

implantar esses projetos a grande distância, do que propor

medidas que mesclem as classes, o que possibilitaria evitar a

discriminação social, a especulação do mercado imobiliário e

o dispendioso custo de levar a infra-estrutura básica até

pontos distantes.

Segundo dados do Plano Local de Habitação, a

produção habitacional executada pelo poder público entre os

anos de 2005 a 2011 foi de 858 moradias.

1.21.2.2

Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS) – Erechim/RS

O Plano Local de Habitação de Interesse Social é um instrumento de

implementação do Sistema Nacional de Habitação Interesse Social – SNHIS,

instituído pela Lei Federal 11.124/2005, que objetiva promover o

planejamento das ações do setor habitacional de forma a garantir o acesso à

moradia digna, a expressão dos agentes sociais sobre a habitação de

interesse social e a integração dos três níveis de governo.

Seguindo o que preconiza a Secretaria Nacional de Habitação (SNH) o

município de Erechim encontra-se na terceira etapa de construção desse

plano, onde são formuladas as estratégias de ação até o ano de 2020 que, por

sua vez, consistem na definição de mecanismos para resolver os principais

problemas, especialmente no que se refere à habitação de interesse social.

No plano devem constar: as diretrizes e objetivos da política local de

habitação, as linhas programáticas e ações; as metas a serem alcançadas e a

estimativa dos recursos necessários para atingi-las, por meio de programas

ou ações, identificando-se as fontes existentes e ainda, os indicadores que

permitam medir a eficácia do planejamento.

Erechim localiza-se no Norte do Rio

Grande do Sul, próximo à divisa com Santa

Catarina. Segundo o Censo de 2010 do

Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE) a população do

município é de 96.087 habitantes. Sendo

que 90,79 % encontra-se na zona urbana e 9,21% na

zona rural do município. Constitui-se no

centro geográfico do Alto Uruguai gaúcho

composto por mais de 31 municípios.

Esta microrregião compõe o CREDENOR

(Conselho Regional de Desenvolvimento

do Norte) , v inculado à SEPLAG/RS

(Secretaria de Planejamento e Gestão do Rio

Grande do Sul).

A infraestrutura viária, com destaque para a RFFSA

(REDE FERROVIÁRIA FEDERAL SOCIEDADE ANÔNIMA) (hoje

concedida à ALL – América Latina Logística - e desativada

entre Passo Fundo e Marcelino Ramos liga Erechim à capital

do Estado e ao centro do País. As principais rodovias como a

BR 153, liga Erechim ao centro e sul do RS e ao centro do país. A

BR 480 liga Erechim a Chapecó no Oeste Catarinense e

Sudoeste do Paraná e, a RS 420 liga com Itá, no meio oeste de

Santa Catarina. A cidade dispõe também de aeroporto para

aeronaves de pequeno porte.

D i a n t e d e s s e c o n t e x t o : c e n t r o g e o g r á fi c o ,

infraestrutura viária, de comunicação, de serviços e órgãos

públicos, a iniciativa privada é atraída a investir em

empreendimentos do comércio, serviços e pequenas

indústrias no município, consolidando-o como Pólo Regional.

1.2.3

LOTEAMENTOS POR ANO DE INSTALAÇÃO

1958-19701974-19881990-2000

LEGENDA:

2001-2011Bairros

Período de Instalação

metros0 250 500 1000

N

Fonte: Equipe do Projeto: Erechim Para Quem Quiser Ver, Discutir e Intervir, 2012.Sistematização das Informações: Géssica Steffens, Sian C. Alegre, Guilermo Romero, Naudio L. Dieri.Fonte de Dados: ERECHIM, Prefeitura Municipal, 2011.Elaboração: Éverton de Moraes Kozenieski e Guilhermo Romero, 2012.Base Cartográfica: ERECHIM, Prefeitura Municipal, 2010.Sistema de Coordenadas: Lat/Long: Sistema Geodésico: SIRGAS2000.Apoio: UFFS (Universidade Federal da Fronteira Sul)

LOTEAMENTOS POR TIPOLOGIAS

metros0 250 500 1000

N

Fonte: Equipe do Projeto: Erechim Para Quem Quiser Ver, Discutir e Intervir, 2012.Sistematização das Informações: Géssica Steffens, Sian C. Alegre, Guilermo Romero, Naudio L. Dieri.Fonte de Dados: ERECHIM, Prefeitura Municipal, 2011.Elaboração: Éverton de Moraes Kozenieski e Guilhermo Romero, 2012.Base Cartográfica: ERECHIM, Prefeitura Municipal, 2010.Sistema de Coordenadas: Lat/Long: Sistema Geodésico: SIRGAS2000.Apoio: UFFS (Universidade Federal da Fronteira Sul)

CENTRO

CENTRO

ERECHIM

RIO GRANDE DO SUL

0423

Iniciativa da Prefeitura MunicipalIniciativa ParticularSem Informação

LEGENDA:Loteamentos:

Bairros

1.2.4 Déficit Habitacional

Segundo dados da Fundação João Pinheiro em

parceria com o Ministério das Cidades, o déficit habitacional

brasileiro alcançou em 2010 o número de 6,490 milhões de

moradias. No município de Erechim, segundo dados da Prefeitura

Municipal, considerando-se o crescimento populacional da

cidade por ser um pólo regional, as inscrições já existentes,

contemplando projetos voltados para áreas de ocupação

irregular (APPs) e ocupações ilegais em terras públicas e

privadas e, a demanda diagnosticada nos bairros

pesquisados, projeta-se a construção, no período de 2013 a

2020 de um mínimo aproximado de 5000 moradias, o que em

média significa 625 moradias/ano.

Como mostra a tabela acima, a maior demanda se encontra

na Faixa 1 (de 0 a 3 salários mínimos), ou seja, moradias que

dependem fundamentalmente da contrapartida do município para

serem executadas.

Propor um conjunto habitacional de interesse social em uma área consolidada subutilizada na cidade de Erechim.

1.3 Objetivo Geral

.1 Priorizar no projeto arquitetônico a consideração das

questões pertinentes do local de implantação, as

características familiares, suas necessidades e a

melhoria da qualidade de vida;

.2 Propor melhorias no terreno subutilizado

viabilizando espaços de lazer aos moradores do

bairro, garantindo as pessoas com poder aquisitivo

menor o direito a cidade e infraestrutura básica.

.3 Eleger materiais de longa vida útil, com recursos

tecnológicos de última geração e que tragam melhor

conforto e sustentabilidade para a edificação;

.4 Considerar as dimensões reais do mobiliário que se

insere nessas moradias, como também das

limitações físicas do usuário e da demanda familiar;

.5 Possibilitar através do desenho arquitetônico que o

usuário faça expansão do imóvel sem a necessidade

de mudanças estruturais.

Objetivos Específicos

2.Panorama Histórico: Habitaçao de Interesse Social

Hab i tação : Um d i r e i to adquirido no Brasil

Na Inglaterra e na França, quem é o dono das habitações é o governo que fica

com o direito dessas moradias e fornece à população um local para morar, sendo que

a responsabilidade de preservação e manutenção fica a cargo do governo, ou seja,

não existe casa própria e sim uma ação consorciada, que se enquadra melhor à

realidade da população menos favorecida que não terá dinheiro para efetuar as

devidas manutenções.

Políticas Públicas para Habitação de Interesse Social

No Brasil a questão habitacional é tratada como metas quantitativas, ou seja, leva

apenas em consideração o déficit habitacional, deixando de lado as questões que

acompanham a inserção dessas moradias como transporte público e infraestrutura,

deixando de cumprir sua função social.

A baixa qualidade das habitações de interesse social produzidas no Brasil não é uma

questão atual, no fim do século XIX o país já sofria com essa precariedade, pois o aumento da

população, na época oriunda do êxodo rural, não era absorvido pelas grandes cidades,

causando graves problemas devido à falta de saneamento básico, sendo isso considerado um

problema de saúde pública. Sem alternativas para abrigo de todo esse contingente de

moradores começaram a surgir os cortiços, promovidos pela iniciativa privada, pois esses

locais ficavam próximos do trabalho e, tinham como objetivo principal o lucro dos

proprietários desses locais. Esse modo de morar foi uma das primeiras formas de

especulação imobiliária no país.

Os cortiços configuravam-se em geral como uma fileira de quartos abrindo-se para

um pátio comum onde concentravam-se lavanderias e latrinas, tudo partilhado por

famílias trabalhadoras, cada uma ocupando um ou dois cômodos contíguos. As

funções domésticas eram necessariamente coletivas, mesmo dentro de cada

cômodo. Privacidade era um conceito inexistente na vida daquelas pessoas.

(PALERMO,2009, p.27)

Devido à alta densidade populacional nesses cortiços, a proliferação de doenças

acabou causando mortes. Médicos e sanitaristas começaram a controlar a imigração para

esses locais e propor novos tipos de moradias que se configuravam em casas térreas de 30m²

e sobrados de 50m².

No início do século XX, o Estado já provinha de habitações sociais, porém o

grande montante vinha de iniciativas privadas que tinham o mesmo conceito de antes

MORAR e TRABALHAR. Por isso, foram criados vários bairros com essa finalidade, as

chamadas Vilas Industriais, onde as pessoas viviam sobre custódia do patrão, porém

as unidades já alcançavam uma metragem de 60m², eram casas em fitas para melhor

aproveitamento do terreno.

Entre os anos de 1930 e 1960, o país teve os melhores

exemplos de habitação social, pois começou a se dar valor à

questões relacionadas ao mobiliário, aos equipamentos

domésticos, além de abordar no projeto itens

relacionados ao conforto e a funcionalidade das

habitações.

Minha Casa Minha VidaRecursos próprios do

Município

Minha Casa Minha VidaContrapartida do Município

Minha Casa Minha VidaParceria do Município e

Consórcio Imobiliário

Total 6002Tabela - Demanda por moradia por grupo de atendimentoFonte: Prefeitura Municipal de Erechim 2009-2011

Grupos de Atendimento por capacidade

financeira

Necessidade de Moradias

Fonte de Recursos

0 a 3 salários

Diagnóstico Etapa II(0 a 3 salários)

3 a 6 salários

4685

317

1000

44

60

50

92

70

108

70

84

50

157

5020

Tabela - Empreendimentos Realizados 2005-2011

Descrição 2005 2006 2007 2009 2010 2011 Total

Total Anual 20 100 157 111 93 377 858

Minha CasaPSH2

FGTS 1,2 e 3

Imóvel na PlantaEntre Paióis

Kit Casa de Madeira

Aptos Koller

Casas Isoladas

Lot. CarlottoMCMV

PAC Lot. Pôr do Sol

PAC Aeroporto

FGTS

20

50

50 107

50

84

27 32

36

22

3 44

60

50

92

11

72

48

2.1

1.3.12.2

A ideia de casa própria no Brasil é fruto de questões

eleitorais, surgiu na metade do século XX. Esse ideal passou a

ser uma oportunidade para a população menos favorecida ter

algum patrimônio. Porém, em outros países, há atitudes mais

centradas na questão do fornecimento de moradia.

0523

Em 1940 surgiram os primeiros projetos em parceria

com o governo federal. Foram então criados os Institutos de

Aposentadoria e Pensão (IAPs) que prezavam pela

funcionalidade das habitações. O resultado foi um projeto

diferenciado, usando novos materiais, técnicas construtivas e

com novas abordagens para a implantação no terreno. Ainda

nesse contexto, surgem grandes conjuntos habitacionais,

como o Conjunto Pedregulho no Rio de Janeiro.Os IAPs, ao contrário, realizaram uma

produção habitacional significativa que,

influenciadas pelos ideais do movimento

m o d e r n o , p o s s u í a m g r a n d e v a l o r

arquitetônico e urbanístico. (BONDUKI,

2004).

Nos anos 1960 foi criado o BNH (Banco Nacional da

Habitação). Entretanto, havia má administração dos recursos,

o que levava à produção massificada das habitações, como

também a redução drástica da metragem dessas moradias.

Um caso bem pertinente para exemplificar a crise no BNH são

as Casas Embrião, que eram executadas com apenas um

cômodo, integrando sala, quarto e cozinha, somente o

banheiro era restrito. Esse projeto seguia a lógica de que o

morador poderia adic ionar cômodos segundo sua

necessidade e recursos. Em tese custava mais barato para o

governo, porém o desempenho dessas moradias era precário,

pois suas ampliações eram feitas aleatoriamente sem seguir

um rigor estrutural.

Em 1986 a Caixa Econômica Federal assumiu o

Programa Habitacional, expandindo os benefícios para uma

faixa maior de pessoas, porém os projetos continuaram

defasados, e a qualidade da habitação de interesse social

regrediu. Dessa forma grande parte da população passou a

ocupar lugares irregulares, como exemplo disso temos as

favelas, totalizando 6% (11.425.644) de brasileiros segundo

dados do IBGE. Vários programas foram implementados após

o BNH como o: Pró-Moradia, o Programa Carta de Crédito e o

PAR (Programa de Arrendamento Residencial), porém esses

não apresentaram uma boa inserção dessas moradias na

malha urbana.

Segundo Bonduki (2009), a partir dos anos 2000, o

governo brasileiro retomou algumas medidas importantes na

tentativa de reverter este quadro. Em 2004, aprovou a Política

Nacional de Habitação (PNH) de modo coerente com a

Constituição Federal e com o Estatuto da Cidade,

reconhecendo esta, a função social da propriedade. A criação

do Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS) e do Fundo Nacional

de Habitação de Interesse Social (FNHIS), no ano seguinte, constituiu-se num

instrumento importante para a produção de habitações populares. Mas, todos

estes avanços ficaram comprometidos após o lançamento do Programa Minha

Casa Minha Vida (PMCMV), em 2009. A demanda da habitação de interesse social

(HIS) passou a ser resolvida, novamente, segundo a racionalidade empresarial. O

projeto, para dar lucro, tenderia a ser construído onde o solo é mais barato, ou

seja, na periferia (Cardoso e Aragão, 2013).

Criado pela Lei Federal nº 11.977 de 7 de julho de 2009, o PMCMV tem

como finalidade criar mecanismos de incentivo à produção e à

aquisição de novas unidades habitacionais pelas famílias com renda

mensal de até 10 (dez) salários mínimos, que residam em qualquer dos

Municípios brasileiros (BRASIL, 2009).

Segundo o Ministério das Cidades (2010), o PMCMV prevê três formas de

atendimento:

· A famílias com renda até 3 salários mínimos – pelo Fundo de Arrendamento

Residencial (FAR) ou por Entidades organizadas, para a zona urbana; e

pelo Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR/Grupo 1), para a zona

rural.

· A famílias com renda até 6 salários mínimos – pelo Programa Nacional de

Habitação Urbano (PNHU) e pelo Programa Nacional de Habitação Rural

(PNHR/Grupo 2 e 3), para as zonas urbanas e rurais, respectivamente.

· A famílias com renda de 6 a 10 salários mínimos – pelo FGTS.

As duas fases (fase 1 de 2009 e fase 2 de 2011) do PMCMV procuraram

atender famílias de 0 a 10 salários mínimos, dividindo essas em 3 faixas. Esse

programa está inserido em um amplo programa governamental denominado PAC

(Programa de Aceleração do Crescimento). O PAC, por sua vez, busca aliar um

desenvolvimento sustentável do país a médio e longo prazo.

Um olhar sobre o Programa Minha Casa Minha Vida

Não há como negar que o programa alavancou a produção de moradia

social no país, fornecendo subsídios de até 96%. Porém, uma pesquisa organizada

pelo CNPQ (Conselho Nacional de Pesquisa) e pelo Ministério das Cidades aponta

irregularidades e deficiências no programa, conforme trecho da nota técnica.

O Programa “Minha Casa, Minha Vida”, por atender primordialmente aos

interesses do setor privado, tem reproduzido um padrão de cidade

segregada e sem urbanidade, já que seus empreendimentos são mal servidos

por transporte, infraestrutura e ofertas de serviços urbanos. Essa é a síntese

de avaliação do maior programa habitacional do Brasil feita pela Rede Cidade

e Moradia. Disponível em: >http://www.caubr.gov.br/?p=26768<

2.2.1

Um dos apontamentos feitos por essa pesquisa é de que o

PMCMV não pode ser visto como solução única para todo o país. Deveria

apresentar ligações com as verdadeiras demandas das cidades

brasileiras e não simplesmente financiar as obras que se baseiam numa

produção padronizada e mal inserida no contexto da cidade. É preciso

pensar muito além disso, pois hoje temos 80% da população vivendo nas

cidades.

Haroldo Pinheiro (Observatório das Metrópoles – Publicado em

26/11/14), presidente do CAU/BR alerta sobre os mecanismos

implantados na gestão desses empreendimentos, ou seja, o órgão

público precisa ter como responsabilidade coibir a especulação

imobiliária, pois como sabemos, os grandes beneficiários do PMCMV são

os latifundiários. É preciso que prevaleça os interesses sociais mediante

a especulação imobiliária.

Dessa forma, precisamos ter um olhar crítico a forma de como a

moradia está chegando a essas pessoas, e se, a classe menos favorecida

está tendo acesso a esses benefícios, pois de acordo com o balanço do

Minha Casa Minha Vida os maiores beneficiários do programa foram as

faixas de renda 2 e 3.

Infraestrutura Urbana e o caso da Segregação espacial2.3

A exclusão social é fruto do capitalismo, ou seja, é através das

transações econômicas e políticas do mercado que se tem a

segregação espacial, pois isso reflete diretamente na configuração

espacial, como exemplo dessas ações temos o mercado imobiliário.

A segregação afeta diretamente a acessibilidade e a dificuldade

que se tem em usufruir de serviços tanto privados como públicos,

como por exemplo, postos de saúde, parques e farmácias. A

implantação de conjuntos habitacionais sociais reduziu o custo da

moradia, porém ampliou ainda mais a distância física entre as classes

sociais, contribuindo para a segregação (BONDUKI, 2004). Esse modo

de implantação contribuiu para formação dos guetos e do processo de

periferização, como também, impediu que as pessoas de baixa renda

usufruíssem da infraestrutura dotada das áreas centrais. Segundo

Villaça (2001), a segregação não é apenas reflexo de uma condição

social, mas um fator que contribui para tornar as diferenças ainda mais

profundas.

No contexto da cidade de Erechim, percebemos que esse

processo de periferização também é aplicado pelos ó r g ã o s

públicos, dessa forma, preferem implantar os

loteamentos sociais distantes da malha

consolidada do que buscar alternativas que

aliem o acesso a infraestrutura com

a moradia digna.

0623

3.1

Fonte:http://www.archdaily.com/?p=10775

Estudos de caso

O desafio do escritório Elemental era produzir um conjunto de habitação de qualidade com recursos apertados fornecidos pela prefeitura de Iquique no Chile. O terreno de implantação tinha o tamanho de: 5000m² e era ocupado irregularmente por essas famílias.O subsídio dado pelo governo era de apenas U$ 7.500 dólares e com os índices construtivos do Chile conseguiriam construir apenas 30 m².OBJETIVO PRINCIPAL: implantar as habitações no mesmo local que elas já estavam ocupando sem precisar relocá-las para periferias.Seguindo a lógica de ocupação de casas isoladas no lote o projeto só conseguiria contemplar 30 moradias e o uso da terra não seria o ideal perante a demanda habitacional que lhes era exigido.SOLUÇÃO ADOTADA: multiplicaram o valor subsidiado pelo número de moradias, e dessa forma, foi possível adotar parâmetros de projeto que resultaram em uma ideia i n o v a d o r a d e habitação, ou seja, em vez de produzir espaços reduzidos para atingir 30m², se propôs a construção de apenas metade da r e s i d ê n c i a q u e o arquiteto julga ser o i d e a l p a r a u m a família morar.

DEPOIS - AUTOCONSTRUÇÃO

"Na velocidade em que a demanda por habitação existe hoje em dia, a autoconstrução, que tem sido vista até agora como um problema, provavelmente seja hoje a única maneira de solucionar esse desafio que temos no planeta.O problema de quando as pessoas constróem suas próprias habitações em condições informais não é o dinheiro e sim a falta de coordenação – o que devemos fazer é colocar esse conhecimento profissional que lhes falta para coordenar essa capacidade natural que essas pessoas têm.’’ Alejandro Aravena

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p://himtth a w:e at rn i8o .F com.br

Fonte:http://ww

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CONCEPÇÃO PROJETUAL POSSIBILIDADE DE AMPLIAÇÃO

Fonte:http://www.archdaily.com/?p=10775

Optou-se por executar os cômodos mais caros de uma casa: o banheiro e a cozinha e com isso propiciar as pessoas uma moradia com um tamanho adequado para futura ampliação de acordo com sua necessidade.

Com as imagens do conjunto habitacional depois de sua instalação podemos perceber q u e o s m o r a d o r e s j á conseguiram ampliar seu espaço e transpor sua identidade nas moradias através das cores, esquadrias e fechamentos diversos.

Espaço deixado pelo projeto para ampliação das moradias.

O projeto Monroy apresenta uma preocupação com a habitabilidade dessas pessoas na moradia, dessa forma se preocupa com a metragem quadrada das mesmas, que são insuficientes para comportar os itens mínimos de conforto e, por isso, propõe uma alternativa que dá o poder de autoconstrução aos moradores do local, deixando-os livres para realizar intervenções julgadas necessárias para sua melhor vivência no espaço.

Fonte: http://himawari8.com.br

Fonte: http://himawari8.com.br

Fonte: http://himawari8.com.br

Quinta Monroy Escritório:ELEMENTALAno do Projeto: 2003Local: Iquique - ChileNúmero de Moradias: 100

0723

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Passarelas de Acesso ao Conjunto Habitacional

Conjunto Residencial JapuráArquiteto: Eduardo Kneese de MelloLocal: São Paulo-SPAno do Projeto:1940Número de Moradias: 288

O edifício Japurá foi concebido através dos ideais modernistas, esse empreendimento é fruto do Programa Habitac ional do Inst i tuto de Aposentador ia e Pensões(IAPI). OBJETIVO PRINCIPAL: criar habitações para industriários junto a lugares concentradores de empregos, oferecendo uma alternativa de implantação, já que esse tipo de empreendimento já vinha sofrendo com o processo de periferização. A moradia e sua coletividade deveria resultar em um novo desenho de cidade, sendo assim, a habitação não seria pensada de forma individual e sim ganharia um novo significado e uma nova dimensão, os equipamentos de serviços estariam junto ao corpo do edifício.CARACTERÍSTICAS DO LOCAL: a edificação foi implantada no centro da métropole de São Paulo e seu entorno foi marcado pelo processo de verticalização da cidade.SOLUÇÃO ADOTADA: aplicando princípios corbusianos, o projeto prevê a recuperação do solo com térreo livre sobre pilotis dando continuidade aos espaços verdes e, o teto-jardim propiciando espaços de acesso público dentro de propriedades privadas rompendo a lógica tradicional entre lote e espaço público.

Serviços

Habitação

Fonte das imagens e texto:BONDUKI, Nabil; KOURY, Ana Paula. Os pioneiros da Habitação Social no Brasil:volume 03. São Paulo: Editora Unesp,2014.

PÓS-OCUPAÇÃO: com o predomínio do modo de vida individual esses métodos de integração entre público e privado acabaram não dando certo e os espaços livres embaixo do edifício se tornaram um espaço privativo para os moradores do conjunto. O teto-jardim foi abandonado p e l o s m o r a d o r e s p o r f a l t a d e manutenção. ‘‘Essa proposta, no entanto, foi vencida por um outro processo de desenvolvimento de cidade, gerado pelo avassalador predomínio do condomínio vetical murado da classe média e pela casa popular isolada nas distantes e mal servidas periferias.’’(Pag.156)

A proposta de projeto apresenta soluções plausíveis para inserção urbana de moradia social, não propondo apenas um espaço de morar mas também de convívio e equipamentos de apoio, porém com a análise pós-ocupação percebemos que o idealismo modernista não se efetivou, todo aquele dinamismo trazido pela integração do público e do privado acaba por se tornar segregador e voltando a ser um edíficio com um olhar

s o m e n t e p a r a s i , i g n o r a n d o a s p o t e n c i a l i d a d e s d e o c u p a ç ã o d o l o t e e incorporando apenas ideais individualistas oriundos das grandes cidades brasi leiras e e s p e c i fi c a m e n t e d o contexto da cidade de São Paulo na época.

Terraço Jardim

16 Andares

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Edificação com gabarito condinzente com seu entorno

As fotos retiradas do Street V i e w d e m o n s t r a m q u e a edificação não estabelece as mesmas relações idealizadas no projeto, o prédio que a principio abrigaria comércio encontra-se abandonado e mau conservado. Seu entorno é todo cercado com grades impedindo a integração com a rua que o projeto previa.

3.2

Estudos de caso

0823

Para implantação deste conjunto habitacional 200 famílias tiveram de ser retiradas, e relocadas em moradias alugadas pela prefeitura, porém depois de pronto morariam nessas edificações. OBJETIVO PRINCIPAL: O local de implantação é reserva de manancial, ou seja, já era uma área de invasão e optou-se para construir esse conjunto para recuperar a área degradada através de um parque linear. A área vinha sendo ameaçada por desmoronamentos.CARACTERÍSTICAS DO BAIRRO: segundo os arquitetos, a impressão foi bem negativa, pois como citado no texto era uma área que a cidade de São Paulo não ‘‘conhece’’, ou seja, um cenário caótico.SOLUÇÃO ADOTADA: implantação das moradias ao longo de um eixo verde caracterizado por espaços de lazer da comunidade em geral. O que se espera é que o parque linear possa estimular um sentimento de identidade do local.Para vencer a topografia foram criados passarelas de acesso às moradias, como também, patamares e mobiliário que se encaixe no desnível do terreno.TIPOLOGIAS ADOTADAS: 1 pavimento=50m² e duplex com 64m²;

Parque Novo Santo Amaro 5 Escritório: Vigliecca AssociadosAno do Projeto:2012Local: São Paulo-SPNúmero de Moradias: 200.

Associação do Bairro

Escola EstadualClube

NÚCLEOEIXO

PASSARELAS DE ACESSO

Presença de espaço de estudo dentro dos dormitórios

Espaço para lavanderia inclusive espaço para passar roupas.

E s p a ç o p a r a estender roupas e cultivar plantas.

A mesa de refeições c o n t e m p l a o n ú m e r o d e integrantes da casa, assim como a sala de estar está com o

A cuba para lavar as mãos está inserida fora do banheiro justamente para possibi l i tar usos simultâneos.

Núcleo da proposta que faz ligação com o restante do bairro justamente por abrigar equipamentos de uso comum.

Passarelas de acesso que ajudam a vencer o desnível e fazem c o n e x ã o c o m o s terrenos adjacentes.

3.3

O p r o j e t o Novo Santo 5 a p r e s e n t a implantação de forma irregular, o q u e t r a z a o p r o j e t o u m a i n t e g r a ç ã o , a b r a n g e n d o t o d o bairro, devido a inserção de equipamentos de uso comum.No que tange as habitações sociais, apresentam adequação à habitabilidade e preocupação com o tamanho da família, propondo duas tipologias, conseguindo atender a itens mínimos de conforto. Com relação ao emprego de materiais optou-se pelo fechamento em cobogó, como mostra na planta ao lado, nos cômodos da: lavanderia e da sacada.A composição formal do projeto na paisagem apresenta-se de forma a mimetizar sua

inserção, trabalhando com f o r m a s p u r a s e m

d i f e r e n t e s t a m a n h o s , t r a z e n d o u m m o v i m e n t o para a fachada, assim como, os

b l o c o s e s t ã o dispostos de forma a

circundar as áreas de lazer do parque.

Estudos de caso

0923

3.4Elemental ParaisópolisEscritório: ElementalAno do Projeto:2009Local: São Paulo-SPNúmero de Moradias: 120

O projeto situa-se as margens de uma nova via perimetral da cidade de São Paulo, criada para ligar o Estádio Cícero Pompeo à Marginal Pinheiros, obra fruto da Copa do Mundo de 2014. OBJETIVO PRINCIPAL: desenvolver proposta de moradia para uma favela de São Paulo, que mantenha as relações de comunidade e a autoconstrução seja valorizada, por isso, somente a parte que traria mais dificuldade para ser executada pelos próprios moradores (paredes estruturais e lajes de concreto pré-fabricado, a cozinha, um bom banheiro e escadas) seria implantada. Assim, a família pode mudar-se para uma casa com boa estrutura e equipamentos, embora pequena, até ter dinheiro para expandi-la.CARACTERÍSTICAS DO BAIRRO: 2º maior favela da cidade de São Paulo, o terreno localiza-se nas margens dessa comunidade, nela estão locadas ocupações irregulares q u e s e r ã o r e m o v i d a s a fi m d e , i m p l a n t a r e s s e empreendimento que permite a ampliação regular das moradias.SOLUÇÃO ADOTADA: No primeiro pavimento existem áreas de uso comum, como também de usos comerciais, com a intenção de evitar que os moradores se desloquem para fora do bairro e aumente a circulação por entre o conjunto.Para ampliar a visão externa criou-se uma praça na qual as rampas e escadas do conjunto tem acesso.Quanto aos apartamentos há espaços para ampliá-los oferecendo a oportunidade de valorização do imóvel, dessa forma, os moradores podem ocupar a laje superior e os terraços adjacentes.

Núcleo

Esse espaço permite que as crianças brinquem sem perigo, distante da avenida de grande fluxo.

Fonte:http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/186/especial-habitacao-apartamentos-duplex-e-triplex-no-projeto-da-151660-1.aspx

A s á r e a s c o m e r c i a i s n o primeiro pavimento fazem a interface entre a Avenida Perimetral e as moradias.

TIPOLOGIA

44,6 m² 63,9 m²

1º Pavimento

2º Pavimento

No esquema abaixo, podemos perceber que os arquitetos conseguiram aliar soluções de conforto com a estética da edificação. A estrutura fica livre, permitindo a flexibilidade entre os ambientes. Os módulos trazem uma identidade a edificação e ao mesmo tempo permite que cada morador se aproprie do seu jeito, transpondo nela sua identidade.

P a s s a r e l a d e a c e s s o a o conjunto que traz segurança aos moradores, visto que, em f r e n t e p a s s a u m a v i a perimetral.

A imagem ilustra como ficariam as edificações após as ampliações feitas pelos moradores. Em frente as habitações fica a área de lazer.

As escadas de acesso a edificação são externas otimizando os espaços e facilitando a ampliação.

Estudos de caso

1023

Em consulta ao plano diretor da prefeitura Municipal de

Erechim constatou-se que o terreno escolhido encontra-se no Eixo

de Comércio e Serviços número 22, bem como pertencente a US-2

da UTP 14, sendo assim o regime urbanístico apresenta as seguintes

especificações:

Regimento Urbanístico4. Local de Implantação

Regime Urbanístico

Índice de Aproveitamento

Taxa de Ocupação

Recuo Fundos e Laterais

Recuos de Frente

Estacionamento de Veículos

EIXO CS 22

H:2/CS:3/I:1*

UTM-1(UTP14)

H:2,5/CS:1/I:1*

60% 70%

5 pavimentosAltura da Edificação 5 pavimentos

Recuo lateral – paredes com aberturas: H/15 + 2,00m e nunca inferior a 2,00m.- paredes sem aberturas: H/23 + 1,50m e nunca inferior a 2,00m.b) Recuo de Fundos – H/20 + 3,00m e nunca inferior a 1/10 da profundidade do lote.

H = 4,00m. Uso Misto = 2,00m. CS = 2,00m.

Subsolo ou qualquer pavimento observada a Taxa de Ocupação vigorante.

4159,88 m²

o Pn 2erreT o

d a er Á

9257,21 m²

o Pn 1erreT o

d a er Á

o ã 7ç 0a %pucO e d axaT

2911,91 m²

8466,23 m²

trn uo ívC el la :toT a er Á

85

P1

P2RUA ALEMANHA

RU

A 20

DE SETEM

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o ã 6ç 0a %pucO e d axaT

5554,32 m²

4.1

Bairro: Centro

Escolha do Terreno Uma das premissas para a escolha do terreno foi a sua localização, e, sendo

assim, procurou-se implantar o projeto em uma área de vazio urbano. Após análise e

levantamento de informações, constatou-se a existência de vazios urbanos próximos

ao traçado dos trilhos do trem. Ao analisar tais espaços concluiu-se que seriam áreas

possíveis de ocupação e que estavam subutilizados.

Também foram realizadas pesquisas junto ao Setor de Obras da Prefeitura

Municipal de Erechim, para levantar dados acerca da ocupação das margens da

ferrovia, sendo que existem muitas edificações residenciais localizadas no trecho que

abrange a área urbana. A resposta obtida com esta pesquisa é de que as edificações

localizadas nessa área de domínio são irregulares e estão em processo de

regularização.

Requisitos básicos para escolha do terreno:

Ÿ Proximidade a escolas e creches;

Ÿ Possibilidades de trabalho no setor de serviços e indústrias em áreas próximas;

Ÿ Proximidade à Unidade Básica de Saúde e hospital;

Ÿ Proximidade ao transporte público;

A escolha do terreno ao longo da ferrovia traz a possibilidade de uma proposta

arquitetônica de edificação com duas frentes, sendo possibilitado pelo

parcelamento dos lotes, que são irregulares. Deste modo, pode-se privilegiar as vistas

do espaço externo, que neste momento encontra-se subutilizado e abandonado.

4.1.2 Localização do Terreno

4.2

Em anál ise ao Plano Diretor do munic ípio de

Erechim(PDDUASE,2012) pode-se perceber o quão limitador é o

uso de terrenos para construção de conjuntos habitacionais,

pois no capítulo XII, mais precisamente no Artigo 177, que trata

sobre conjuntos habitacionais de interesse social o Plano Diretor

regulamenta o seguinte:

Parágrafo único - Nos condomínios de interesse social, a densidade líquida

máxima permitida será de 80 unidades de moradia/hectare por zona de uso e

altura máxima de 2 (dois) pavimentos.

§ 1.º Nos condomínios de interesse social, a densidade líquida máxima

permitida será de 80 unidades de moradia/hectare por zona de uso e altura

máxima de 2 (dois) pavimentos. (Numeração dada pela Lei nº. 4.358/08)

§ 2.º nos condomínios, apenas nos casos de programas habitacionais de

caráter social empreendidos pelo Município ou por este em parceria com

órgão governamental, estadual ou federal, a área mínima de implantação

será de 3.000,00 m² (três mil metros quadrados), a densidade líquida máxima

permitida será de 100 (cem) unidades de moradia/hectare por zona de uso e

altura máxima de três pavimentos. (Parágrafo acrescido pela Lei nº. 4.358/08)

Com a regulamentação dessa lei podemos perceber o

quão é distinto a aplicabilidade dela quando se trata de

habitação de interesse social, pois autoriza a construção de

somente 3 pavimentos, ou seja, se a implantação for em um

terreno central super valorizado a aplicação de conjuntos

habitacionais por órgão municipal e particular fica inviável

devido à pouca densidade permitida nesses empreendimentos.

Além disso, o plano autoriza a instalação de somente um

conjunto por zona de uso, justificando que esta medida seria

para evitar a densidade excessiva e a deterioração da qualidade

urbana. Dentro deste quadro, a implantação de conjuntos

habitacionais na cidade se torna inviável, visto que essas

regulamentações restringem o uso e impedem que iniciativas

que sanem o déficit habitacional sejam desenvolvidas no

município. O Plano Diretor da cidade está na contramão de todas

as pesquisas e ações desenvolvidas a nível nacional para facilitar

a produção de HIS. O que temos é uma realidade que atravanca a

proposição de moradias que, concretamente, garantam acesso

à cidade para a população de baixa renda. Pois estas pessoas,

por iniciativa própria, não teriam como pagar pelo terreno, em

área central ou não, e dependem de

programas de deem suporte para garantir

o direito ao acesso à cidade e às condições

mínimas de habitabilidade.

AVENIDA SANTO DAL BOSCO

RUA ITÁLIA

Eixo de Comércio e ServiçosUTM-1

*Habitação/Comércio e Serviços/Indústria

1123

Fonte:PDDUASE,2012

Perímetro Urbano de ErechimFonte: Prefeitura Municipal de Erechim

N N

irra oB To rã iâç nal gu up loo :P

467pessoas

ro Sri aa nB t ao Cã aç tal au rip no aP

709pessoas

ro Cri ea nB t ro oã Sç eal tu op r o 4P

671pessoas

or Cri ea nB t ro oã Sç eal tu op r o 5P

708pessoas

airrB o oãçalu

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866pessoas

ro r Ei sa pB íro itã oç Sal au np to oP

745pessoas

2

1

3

5

46

ãoç a Tl ou tp ao l:P

4166pessoas

4,33%Térrea2 pavimentos3 ou maisTerreno

85

1

2

3

45

6

7

8

9

10

11

12

13

d e a Up sa osM

14

4.31-Escola Estadual Victor Issler2-Delegacia de Policia Civil3-Farmácia4-Restaurante5-Posto de Combustível6-Restaurante7-Casa de Carnes8-Berçário9-Escola de Educação Infantil10-SESI11-Escola de Educação Infantil PARTICULAR12-Hospital Santa Terezinha13-Unidade de Pronto Atendimento(UPA)14-Silos da Cotrel

Edificações de grande porteUso MistoResidencialPraçaFaixa de Domínio FerroviaPonto de Ônibus

12

3 4

5

6

Sinopse do Censo de 2010 - Pessoas ResidentesFonte: IBGE, Sinopse por Setores, Censo 2010.

IntensoModeradoLeve

85

Estudos de Impacto de Vizinhança

A partir da escolha do local passou-se a analisar a

infraestrutura básica que a área deve comportar para implantar o

conjunto habitacional. Dessa forma em consulta aos mapas do

Censo de 2010 do IBGE, foi possível realizar análises acerca da

logística de implantação que esse empreendimento irá necessitar,

visto que haverá um aumento populacional no bairro e

consequentemente aumentará a demanda por infraestrutura.

Analisando os aspectos populacionais, foi possível perceber

que o município de Erechim possui maior densidade nas áreas

periféricas, o que reforça ainda mais a proposta de um conjunto

habitacional de alta densidade em áreas centrais, pois a

infraestrutura presente ali não está saturada, visto que o local

escolhido concentra apenas cerca de 4% da população total do

município.

LEGENDA:

2 a 400

405 a 578405 a 578581 a 683

691 a 790792 a 1138

4.3.1 Infraestrutura do Bairro

Para diagnosticar a infraestrutura do bairro foi utilizado

um raio de abrangência de 500 metros, com referência ao

terreno escolhido para implementação da proposta. Dessa

forma, foi identificado que o bairro Triângulo, e suas

adjacências, contam com a sede da Polícia Civil, Hospital Santa

Terezinha, Unidade de Pronto Atendimento, empresas de

grande porte com vínculos empregatícios e três escolas, o que

viabiliza o empreendimento habitacional no local escolhido.

4.3.1.1 Equipamentos Públicos

Com relação a infraestrutura fornecida pelo poder

público, no bairro estudado, e na sua região de abrangência,

existe uma praça, que porém, não possui porte adequado para

atender toda a população residente na área a ser atendida.

Foram locados no mapa os pontos de ônibus, totalizando 02

paradas. A partir dos resultados obtidos com a confecção do

mapa, percebeu-se que há carência no bairro quanto à espaços

de lazer com equipamentos como: playgrounds, academias ao

ar-livre e quadras para prática de esportes.

4.3.1.1 Potencialidades Comerciais

A partir do Mapa de Usos, foi possível perceber que a

região apresenta grandes carências no setor de comércio e

serviço. Com a implantação do conjunto, a demanda por

produtos e serviços de primeira necessidade irá aumentar e

essa carência pode vir a ser solucionada com a proposta de

salas junto ao conjunto que viabilizem o acesso a toda a

população residente dos bairro.

150metros

0 50

150metros0 50

1223

Eds ia ficd ao çt õir esabaG

N

N

N

150metros0 50

Para analisar os aspectos naturais do terreno e seu entorno imediato utilizei um raio de abrangência de 200 metros para poder identificar alguns aspectos relevante para implantação do projeto.

Análise do Entorno Imeadiato

As casas encontradas a leste do terreno são de apenas um pavimento, ou seja, não fazem barreira para os ventos predominantes da região.

Conflito viário nesse local, pois está locado uma rótula que direciona uma via de maior fluxo.

N

Há um acesso ao terreno criado pelos moradores, não consta no plano diretor da cidade.

Acesso que não consta no plano diretor, mas f o i c r i a d o p a r a manuseio de cargas da loja de materiais de construção que tem ao lado do terreno.

Os ruídos do entorno do terreno são provocados pelo grande fluxo de veículos do local, principalmente de caminhões de carga oriundos de serviços da Cotrel e da loja de materiais de construção ao lado.

Araucárias

Árvores de Grande Porte

Árvores existentes

Ventos predominantes

Conflitos viários

Ruído

V5

V3

V5

V2

V2V

4

V4

V1

V1

V3

Grande massa de vegetação

Em frente ao terreno encontra-se um ponto de ônibus.

Escala 1/5000

4.4

1323

Fonte: Google Street View Fonte: Google Street View

Fonte: Google Street View

Fonte: Google Street View

Fonte: Google Street View

Fonte: Google Street View

Fonte: Google Street ViewFonte: Google Street ViewFonte: Google Street View

Fonte: Google Street View

Fonte: Google Street View

Planta de Curvas de Nível

775

780

Escala 1/3000

DESVIO DE CORTE

Eixo Ferrovia

Faixa de domínio Pas

seio

Faix

a d

e

Ro

lam

en

toPas

seio

Faix

a d

e R

ola

me

nto

Corte TransversalEscala 1/750

N

Interrupção da Rua Argentina

Análise do Sítio4.5

O terreno escolhido não apresenta grandes desníveis;Pouca presença de vegetação;Conjuntamente com o terreno há uma parada de ônibus;Há passagem de trilhos de trem que cortam o terreno;

Diretrizes Gerais5.1

5. Estudos Projetuais

Propor moradia social como forma de reabilitar estes espaços subutilizados e repensar inserções desses empreendimentos na malha consolidada da cidade de Erechim, pois como sabemos, a linha férrea que divide a cidade para além dos trilhos tem por si só, elementos segregadores configurando-se como uma barreira na medida que se propõem apenas transposições por via de veículos e má acessibilidade por quem precisa passar caminhando. Outra deficiência encontrada, são espaços de lazer para toda a área circundante. Atualmente o bairro conta com uma praça, que não atende a demanda devido seu tamanho em comparação ao número de moradores dos 5 bairros. Dessa forma, tem-se como prioridade esses espaços de lazer que possam promover a integração entre os moradores do conjunto e os do bairro. Através dos mapas analisados, percebe-se uma carência de serviços de necessidades básicas, tem-se como característica do bairro presença de empresas de grande porte, ficando deficiente na parte de comércio e serviço local. Como diretriz, pretende-se trabalhar com salas passíveis de serem alugadas, como também ocupadas pelos moradores do conjunto caso tenham alguma forma de produção e venda. Se tratando da demanda habitacional, pretende-se atender o máximo possível de moradias, garantindo a habitabilidade, flexibilidade e possibilidades de expansão.O gabarito máximo seguirá o mesmo dinamismo das edificações adjacentes.

PROPOR MORADIA DIGNA

IMPLANTAR SALAS COMERCIAIS JUNTO AO CONJUNTO

PROPOR ÁREAS DE LAZER, ESPORTE E CULTURA

MANTER O GABARITO DAS EDIFICAÇÕES ADJACENTES

INTEGRAR OS DOIS TERRENOS ESCOLHIDOS

GARANTIR ACESSIBILIDADE AO LONGO DA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA PROPOSTA

DIMINUIR O DÉFICIT HABITACIONAL

PROPOR INTEGRAÇÃO ENTRE O PÚBLICO/PRIVADO

ARBORIZAR A ÁREA

1423

Demanda Habitacional

USO COMUM USO PRIVADOUSO PÚBLICO

LAZER

PRAÇAPLAYGROUND

EQUIPAMENTOS DE GINÁSTICA

QUADRA POLIESPORTIVA

SERVIÇOS

SALAS COMERCIAS

CENTRO COMUNITÁRIO

ADM. DO CONJUNTO

ESTACIONAMENTOCIRCULAÇÃO

VERTICALSALÃO DE FESTAS

TERRAÇOS OCUPÁVEIS

ESPAÇO PARA CULTIVO DE

PLANTAS

SALA DE ESTARCOZINHA

LAVANDERIASACADA

DORMITÓRIO 1DORMITÓRIO 2

BANHEIRO

ÁREA EXPANSÃO

DOMITÓRIO 3SALA DE JANTAR

MORADIA PADRÃO

FLE

XIB

ILID

AD

EIU MZ OU RD AO DR IP AES SIA

M EU Q ONA

2011

377 moradias/7 empreendimentos

54 und. por vez

ÃÇ OU DR ET S MN OO RC AE D

D I AA SID É

M

2007-2011858 moradias/18

empreendimentos

48 und. por vez

AL PU LN HA ISATE

M

625 moradias/7(ano que o governo mais

produziu loteamentos)

90 moradias

5.2 Programa de Necessidades5.4

Perfil dos Moradores5.3

Segundo dados do IBGE, o tamanho das

famílias brasileiras vem diminuindo ao longo dos anos.

Nos gráficos a seguir podemos perceber esse

decréscimo, como também a mudança do perfil das

famílias. Com base nessa perspectiva, pode-se

estabelecer o perfil dos moradores para o conjunto

habitacional e definir o percentual para cada perfil,

visto que a Prefeitura Municipal de Erechim não tem

cadastro qualitativo das famílias que precisam de

moradia e sim um levantamento geral da demanda.

1981 1990 2001012345

4,3 3,9 3,3

me

ro d

e p

esso

as

Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios1981 a 1989,1990 e 2001. IBGE

Número médio de pessoas por família residentes em domicílios particulares

Brasil 1981-20010

10203040506070

Distribuição das famílias por tipo - Brasil - 1192-2002

Unipessoal Casal sem filhos

Casal com filhos

Mulher semcônjuge com

filhos

Outros tipos

Fonte: IBGE, Síntes de Indicadores Sociais 2003 e IBGE,Síntese de Indicadores Sociais 2000.

1992 2002

7,3 9,3 12,9 14,1

59,452,8

15,1 17,9

5,2 5,7

0

1

2

Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste

Fonte: Síntese dos Indicadores Sociais 2000. IBGE,2001

Filh

os

Número médio de filhos por família, residente em domicílio particular Brasil e Grandes Regiões 1999

1,61,9 1,8

1,5 1,4 1,5

PERFIL % Nº de moradias

1

2

3

4

5

100%5 perfis

52,8

17,9

14,1

9,3

5,7

48

16

5

8

13

População

192

32

10

32

39

305

População Total:

População existente:4166 pessoas

4,33%

População do conjunto:

305 pessoas0,31%

4471 pessoas

4,64% da população de Erechim

1523

Percentual de Moradias para cada Perfil, incluindo as 5 famílias que serão relojadas para o conjunto, pois estão em área irregular ao longo da área de intervenção do mesmo.

90 moradias

Pré - Dimensionamento mínimo

5.5

0,70x0,70

1,20x0,50

0,90x0,90

0,70x0,5

Cozinha - A=10,55m²

02

03

04

05

1,40x1,90

1,8

0x

0,6

0

0,50x0,50 0,50x0,50

Dormitório Casal - A=9,86m²0,80x1,90

1,50x0,50

0,80x1,90

0,50x0,50

1,40x0,40

Dormitório 2 pessoas - A=9,32m²

1,34x0,80

1,77

x0

,80

Banheiro - A= 2,90m²Sala de Estar - A=9,12m²

1,40x0,40

0,8

0x

1,90

1,50x0,50

0,50

x0

,50

Dormitório Solteiro(2 e 5) - A=7,77m²

1,77

x0

,80

Sala de Estar (2,3 e 5)- A=5,34m²

0,70x0,5 1,20x0,50

0,90x0,900,70x0,70

Banheiro Acessível- A= 7,53m²

Cozinha Acessível- A= 14,13m²

1,40x1,90

.80

1,80x0,60

Dormitório Casal - A= 14,81m²

Lavanderia - A= 5,78m²

1,34x0,80

1,77x0,80

Sala de Estar A=9,12m²

38,04 m²

47,59 m²

60,69 m²

40,13 m²

ES

CA

LA :

1/50

Equipamentos de Ginástica

Playground

Quadra Poliesportiva

Sala Comercial

01

Lavanderia - A=4,16m²

45,46 m²

Adm. Do conjuntoEstacionamento

Circulação verticalSalão de festas

Terraços ocupáveisEspaço para cultivo de

plantas

Para realizar o pré dimensionamento mínimo das habitações, foi usado como base o livro: Projeto e Dimensionamento dos Espaços da Habitação do autor José Jorge Boueri Filho que destaca as medidas mínimas de circulação entre os mobiliários presente em uma moradia, dessa forma os espaços dimensionados abaixo, seguiram esse padrão, não contando os espaços de circulação entre os cômodos e paredes.

Salas p/ oficinasAuditório

Salão para eventosBanheiro MBanheiro F

AdministraçãoRefeitórioDepósitoBiblioteca

500 m²

200 m²

200 m²

50m²

30m²

1125m²

25m²200m²

1000m²

* não acrescido circulações e paredes.* não acrescido circulações e paredes.

Centro Comunitário m² capacidade

80m² 40

30m²

360m²40

25m²25m²

800m²

200m²50m²

450m²

250400

100

120m²

1623

* não acrescido circulações e paredes.

5.6

O partido arquitetônico para a proposta projetual

partiu dos condicionantes físicos, como também das

análises de implantação ilustradas nos esquemas à direita

que demonstram a ocupação das habitações no terreno,

para conseguir atender a demanda, a melhor solução é

concentrar essas habitações em uma parte do terreno

viabilizando espaços de convívio social, podendo assim

atender a demanda do bairro por espaços de lazer e dos

moradores do conjunto.

Partido Arquitetônico

N

FLUXOS

Moradias

Comércio e Serviços

Uso público

0 50 10012.5

metros

LIMITE DO TERRENO

Acesso para garagem do conjunto pela Rua Argentina (via de menor fluxo).

Localizou-se as habitações nessa área para priorizar a ventilação cruzada.

Espaço de transição entre o público e o privado.

E s p a ç o d e transição entre o terreno vizinho e p o r i s s o e s s e e s p a ç o é

d e s t i n a d o a o c u l t i v o d e h o r t a s comunitárias.

No zoneamento procurou-se dar prioridade as

unidades habitacionais, propondo que as mesmas estejam

voltadas para a melhor orientação, melhorando a

ventilação cruzada e a insolação. A edificação terá uso misto, dessa forma terá

proximidade com a rua gerando movimento em diferentes

horários, diminuindo as distâncias entre residência-

trabalho-comércio. Como partido arquitetônico da edificação, busca-se

estabelecer uma relação espacial com o entorno,

trabalhando com o mesmo gabarito das edificações

adjacentes. Propõem-se que o térreo seja intercalado com

áreas construídas e áreas livres permitindo o uso intenso

dos espaços semi-públicos e propondo unidades

habitacionais acessíveis para pessoas com mobilidade

reduzida. Serão propostas unidades diversificadas buscando

atender as novas configurações da família atual, como

também, as moradias terão flexibilidade de layout e

estrutura independente já que, um dos objetivos do

trabalho é propor espaços de ampliação das habitações,

conferindo uma maior liberdade do morador em se

apropriar de sua residência e com isso transpor sua

identidade nela, sendo assim a edificação terá sua

composição formal aferida pelos moradores conforme sua

necessidade de ampliação. A proposta busca integrar esse espaço por meio de

novas ocupações, através das edificações, áreas

comunitárias e espaços públicos, pois entende-se que a

habitação social contemporânea deve ser um espaço

integrado à cidade e não exclusivamente residencial.

Alargamento do passeio para dar p r i o r i d a d e a o p e d e s t r e e tratamento com barreira vegetal entre v ia de ve ícu los e de pedestre, por se tratar de uma via de grande fluxo.

Eixo de Comércio e serviços promovendo a conexão entre os terrenos

775

780

775

780

MODELO DE BAIXA DENSIDADE 35 Moradias 42m²

MODELO DE ALTA DENSIDADE 70 Moradias 42m² + 42m²

N

N

Araucárias

Árvores de Grande Porte

Árvores

ÁRVORES EXISTENTES

Á r e a d e s t i n a d a a p r a ç a s e espaços de lazer tanto para o conjunto quanto para o bairro em que está inserido, pois nos estudos anteriores identificou-se essa carência.

Centro comunitário

Quadra Poli-esportiva, Parquinho infantil e espaço para equipamentos de ginástica.

Comércio com proximidade com a rua.

Comércio com proximidade com a rua.

Faixa de domínio da Ferrovia

Região destinada para drenar a água do terreno.

0 metros25 100

0 metros25 100

1723

DONG- Frederiksborguej 73Escritório:Bjarke Ingels GroupLocal:Copenhagen-DN

A proposta do escritório BIG traz um ar mais

contemporâneo aos desejos dos moradores atuais, o

potencial de desenvolvimento da região, bem como a

necessidade de espaço público traz a proposta uma

implantação que integre os espaços públicos com as

moradias. A escolha dessa referência tem como objetivo

principal traçar novas tipologias arquitetônicas para a

habitação de interesse social, propiciando espaços

integrados e de possível ampliação. Esse projeto circunda uma área destinada a praça,

que por sua vez, está inserida no recuo que o bloco de

habitação faz. Isso mostra a preocupação que o escritório

tem em propor tipos de edificações que possam trazer

esse convívio.

Proposição de blocos vazados e fechados que trazem um

movimento a fachada e possibilitam flexibilidade dos

espaços.

Uso de iluminação para composição formal da fachada e

da paisagem.

Eixo de Ligação entre Espaço público e privado.

Fonte:http://hicarquitectura.com/2011/12/big-frederiksborgvej-73-housing-copenhagen/

vej-7rg 3ob -hs oik ur se ind ger -f c- ogi pb e/ n2 ha1/ g1 e1 n/02/moc.arutc

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11

02/

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5.7 Referências Visuais

Fonte:http://hicarquitectura.com/2011/12/big-frederiksborgvej-73-housing-copenhagen/

Concurso de Projeto para o 3º Congresso Internacional Sustentabilidade e Habitação de Interesse SocialAno: 2014Local: Porto Alegre/RS

Equipe: Eduardo Piovesan, Priscila Besen e Sofia Bittencourt.Instituição: UFSC(Universidade Federal de Sata Catarina.)

Os projetos apresentados no Concurso Internacional de Estudantes deveriam propor intervenção

arquitetônica, urbanística e paisagística, visando à criação de um conjunto de habitações que qualifique o setor

ocupado existente(atualmente a área é parcialmente ocupada por pavilhões de arquitetura de caráter fabril,

utilizados com atividades da

administração municipal, e outra

parte com ocupação residencial

i n f o r m a l ) , a l i a n d o - s e à

recuperação das edificações

públicas existentes, e previsão

d e e s p a ç o s p ú b l i c o s e

e q u i p a m e n t o s d e u s o

comunitário para a população

local e do bairro.

Fonte:http://concursosdeprojeto.org/2014/06/09/concurso-de-estudantes-chis-2014/

Fonte:http://concursosdeprojeto.org/2014/06/09/concurso-de-estudantes-chis-2014/

Fonte:http://concursosdeprojeto.org/2014/06/09/concurso-de-estudantes-chis-2014/

1823

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

Estudos de Volumetria e inserção no terreno5.85.8

1923

N0 50 10025

metros

CIRCULAÇÃO VERTICALHABITAÇÃOCOMÉRCIO E SERVIÇOTRILHOS

1 2

3 4

5 6 7

A proposta de projeto ilustrada através da implantação ao lado mostra a relação dos espaços

públicos com o edifício de habitação social, a cor vermelha da edificação representa os módulos de

habitação, a laranja representa a circulação vertical e a rosa as áreas de comércio e serviço. Para conseguir estabelecer o mínimo de conforto das moradias, procurou-se trabalhar com os

módulos individuais de apartamento para facilitar a ventilação e iluminação leste e oeste. Afim de, evitar

grandes corredores de circulação e restringir iluminação para os apartamentos trabalhou-se com

circulação vertical a cada 2 módulos, facilitando o acesso as moradias como também, tirando partido

dessas marcações verticais para composição formal da fachada. As imagens abaixo ilustram a proposta do conjunto habitacional, que conta com áreas de lazer,

habitação e comércio, na tentativa de minimizar o déficit habitacional e trazer espaços públicos a

comunidade. A proposta busca unificar essas relações deixando de lado qualquer elemento que

segregue as famílias residentes do conjunto com o bairro que fora implantado.

Permeabilidade visualLago drenante.

EstacionamentoPomar e hortaParquinho Infantil Acesso

Edificação conformando espaços

AVENIDA SANTO

DA

LB

OSC

O

RUA

RUA ARGENTINA

ALEMANHA

9

2023

10 11

12

13

8

Acesso dos veículos pela via de menor fluxoEstacionamento

Vista geral da proposta de implantação. Nessa imagem podemos perceber a relação da edificação com seu entorno imediato, a proposta de arborização e canteiros centrais que ajudam a requalificar a área que estava subutilizada, dando um caráter mais residencial ao bairro.

HABITAÇÃO/COMÉRCIO

QUADRA POLIESPORTIVA

ESTACIONAMENTO

PARQUE INFANTILLAGO DRENANTE

PARQUE INFANTIL

CENTRO COMUNITÁRIO

HABITAÇÃO/COMÉRCIOHABITAÇÃO/COMÉRCIO

SALÃO DE FESTAS

HABITAÇÃO/COMÉRCIO

AVENIDA SANTO DAL BOSCO

TRILHOS DO TREM

2123

5.8ESQUEMA DE FLUXOS ENTRE OS BLOCOS E COMPOSIÇÃO

Soluções projetuais

ESQUEMA DE COMPOSIÇÃO DO CENTRO COMUNITÁRIO

PÁTIO CENTRAL(REUNIÕES MAIORES, EVENTOS)

MARCAÇÃO DO EDIFÍCIO DESTINADO AO CENTRO COMUNITÁRIO ATRAVÉS DA CIRCULAÇÃO VERTICAL

CIRCULAÇÃO VERTICALHIERARQUIZAÇÃO DE ESPAÇOS

CONEXÃO DO TÉRREO COM OS ESPAÇOS PÚBLICOS

Soluções projetuais5.8

PASSEIOFAIXA DE ROLAMENTO

Requalificação do trecho de via que perpassa pelo terreno,

criando um canteiro central com arborização e

alargamento do passeio para privilegiar o pedestre devido

o local ser de grande fluxo de veículos e a via comportar

alterações, pois se encontra com 25 metros, diminuindo

sua largura obriga quem está passando de carro reduzir a

velocidade garantindo a segurança de quem está

caminhando.

CORTE ESQUEMÁTICO DA AVENIDA SANTO DAL BOSCO

ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS

CO

RT

ES

ES

QU

EM

ÁT

ICO

S B

LOC

O D

E H

AB

ITA

ÇÃ

OE

SC

ALA

1/2

00

VERÃO

INVERNO

COMÉRCIO GARAGEM VEGETAÇÃOCADUFCIFÓLIA

COMÉRCIO GARAGEMVEGETAÇÃOCADUFCIFÓLIA

POMAR, HORTAS

Afim de garantir que as habitações tenham condições mínimas de conforto,

algumas estratégias básicas foram adotadas, para que haja qualidade dessas

moradias tanto no verão quanto no inverno. Dessa forma, durante o período

mais quente propõem-se que, as árvores que ficam junto do pomar sejam

caducifólias para garantir a ventilação cruzada, como também a vegetação em

frente ao comércio esteja florescida para que o calor não reflita na edificação,

sendo dissipado pelas árvores, assim como o uso do telhado verde que ajuda

amenizar o calor. Já no período mais frio, a vegetação caducifólia se localiza em

frente ao comércio para garantir insolação, enquanto que a vegetaçã

o florescida situa-se no pomar para conformar barreira

contra o vento predominante.

4 metros17 metros

DRENAGEM DO TERRENO

775

780

Trecho da proposta destinado a drenagem do terreno através de biovaletas e lagos.

COMPOSIÇÃO DO EDIFÍCIO

Comércio e Serviços

Apartamento

Garagem

AMPLIAÇÃO

A volumetria escolhida para a edificação partiu da necessidade de cada

perfil de morador, como foram estipulados 5 perfis de família que tem

necessidades diferenciadas, a solução estética foi modular estes espaços

de 7 em 7 metros sem precisar usar pilares dentro das residências e com

isso, dispondo de uma planta livre. O movimento que traz-se nas fachadas

se dá pelo tamanho dos apartamentos de acordo com o perfil, que por

vezes, são espaços maiores e por vezes menores, criando um dinamismo

na composição formal da edificação. No térreo se

localizam as salas comerciais e garagem e em

alguns trechos é possível estabelecer

conexões entre os espaços.

ESPAÇOS DE CONEXÃO COM AS

FACES DO TERRENO

CIRCULAÇÃO VERTICAL DISPOSTA

A CADA 2 BLOCOS DE APARTAMENTOS

TELHADO VERDE

ES

CA

LA 1

/10

0

50 m101

N

2223

6. Referências Bibliográficas

2323

BONDUKI, Nabil. Origens da Habitação Social no Brasil: arquitetura moderna, Lei do inquilinato e difusão da casa própria. São Paulo: Estação Liberdade/ FAPESP, 1998.

BONDUKI, Nabil; KOURY, Ana Paula. Os pioneiros da Habitação Social no Brasil:volume 03. São Paulo: Editora Unesp,2014.

BOUERI FILHO, José Jorge. Projeto e Dimensionamento dos Espaços da Habitação. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2008.

BRASIL. Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009. Dispõe sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida – PMCMV e a regularização fundiária de assentamentos localizados em áreas urbanas; altera o Decreto-Lei no 3.365, de 21 de junho de 1941, as Leis nos 4.380, de 21de agosto de 1964, 6.015, de 31 de dezembro de 1973, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 10.257, de 10 de julho de 2001, e a Medida Provisória no 2.197-43, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.

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COSTA, Simone da Silva. O Programa Minha Casa Minha Vida e os impactos na inserção urbana do município de Macaíba (RN). CHIS/PUC, Porto Alegre, v.3, Abril de 2014. CD-ROM.

DILIGENTI, Dr. Marcos Pereira; TEODORO, Isadora; CANOVA, César Renato. Seres ou Números: uma reflexão sobre a Habitação de Interesse Social (HIS) brasileira na atualidade. CHIS/PUC, Porto Alegre, v.3, Abril de 2014. CD-ROM.

EQUIPE, Erechim para quem quiser Ver, discutir e intervir: democratizando o acesso às informaçõessocioambientais da cidade, Erechim, RS. 2012. Universidade Federal da Fronteira Sul, Erechim, RS.

FRANÇA, Karla Christina Batisa de .Das diretrizes do Plano Nacional de Habitação à realidade do Programa Minha Casa, Minha Vida: Qual o caminho para os municípios de pequeno porte?. CHIS/PUC, Porto Alegre, v.3, Abril de 2014. CD-ROM.

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