20
LAS PINTURAS MURALES DE ATOTONILCO Manuel TOUSSAINT ENTRE LOS MUCHOS lugares de México que ostentan el sonoro nombre de Atotonilco —-lo que indica la abun- dancia de sitios con fuentes de aguas termales, que eso significa la palabra—, Atotonilco el Grande, en el Esta- do de Hidalgo, es el de mayor importancia. Antaño cabecera del Distrito de su nombre, hoy lo es de la Municipalidad, y nos recibe con el risueño aspecto de una población floreciente. Cerca se encuentran los ba- ños termales que dan su nombre a la localidad. Bien sabido es que allí existe un monasterio d e l a orden de San Agustín que ofrece el interés de todos estos edificios. Así ha sido estudiado minuciosamente en el Catálogo de construcciones religiosas del Estado de Hidalgo, publicado p o r l a Secretaría de Hacienda; en el primer volumen de la Historia del arte hispano- americano, de Diego Ángulo, y, finalmente, e n e l libro Mexican Architecture of the Sixteenth Century, de George Kubler. Parecería, pues, inútil repetir l o q u e tres autores han ya expresado; pero el hecho de que en lo que va transcurrido de este año de 1951 se hayan descubierto interesantísimas pinturas murales, que nin- guno de los tres autores, ni nadie, conocía, hacen que el monumento resulte ahora casi inédito. Además, en una visita reciente, efectuada para conocer las pinturas, pude realizar observaciones que juzgo interesantes: rec- tificar algunos juicios y aun corregir ciertos errores. Con objeto de que esta pequeña monografía aparez- ca relativamente completa, para quienes no conocen

LAS PINTURA MURALES S DE ATOTONILCO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25173/1/01-002-1951-0173.pdf · i 74 MANUEL TOUSSAINT los otros trabajos, reproduzco

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: LAS PINTURA MURALES S DE ATOTONILCO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25173/1/01-002-1951-0173.pdf · i 74 MANUEL TOUSSAINT los otros trabajos, reproduzco

L A S P I N T U R A S M U R A L E S D E A T O T O N I L C O

Manuel TOUSSAINT

E N T R E L O S M U C H O S lugares de M é x i c o q u e ostentan e l

s o n o r o n o m b r e de A t o t o n i l c o —-lo q u e i n d i c a l a a b u n ­

d a n c i a de sitios c o n fuentes de aguas termales, q u e eso

s i g n i f i c a l a p a l a b r a — , A t o t o n i l c o e l G r a n d e , en e l Esta­

d o de H i d a l g o , es e l de m a y o r i m p o r t a n c i a . A n t a ñ o

cabecera d e l D i s t r i t o de su n o m b r e , h o y l o es de l a

M u n i c i p a l i d a d , y nos r e c i b e c o n e l r isueño aspecto de

u n a poblac ión f loreciente. C e r c a se e n c u e n t r a n los ba­

ños termales q u e d a n su n o m b r e a l a l o c a l i d a d .

B i e n sabido es q u e all í existe u n monaster io de l a

o r d e n de San A g u s t í n q u e ofrece e l interés de todos

estos edif ic ios . As í h a sido estudiado m i n u c i o s a m e n t e

e n e l Catálogo de construcciones religiosas del Estado

de Hidalgo, p u b l i c a d o p o r l a Secretaría de H a c i e n d a ;

e n e l p r i m e r v o l u m e n de l a Historia del arte hispano­

americano, de D i e g o Á n g u l o , y, f i n a l m e n t e , e n e l l i b r o

Mexican Architecture of the Sixteenth Century, de

G e o r g e K u b l e r . Parecería, pues, inút i l r e p e t i r l o q u e

tres autores h a n ya expresado; p e r o e l hecho de q u e e n

l o q u e v a t r a n s c u r r i d o de este año de 1951 se hayan

d e s c u b i e r t o interesantísimas p i n t u r a s murales , q u e n i n ­

g u n o de los tres autores, n i n a d i e , conocía, hacen que e l

m o n u m e n t o resulte a h o r a casi inédito. Además , en u n a

v i s i t a reciente , efectuada p a r a conocer las p i n t u r a s ,

p u d e rea l izar observaciones q u e juzgo interesantes: rec­

t i f i c a r a lgunos j u i c i o s y a u n c o r r e g i r ciertos errores.

C o n objeto de q u e esta p e q u e ñ a monograf ía aparez­

ca r e l a t i v a m e n t e c o m p l e t a , p a r a quienes no conocen

Page 2: LAS PINTURA MURALES S DE ATOTONILCO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25173/1/01-002-1951-0173.pdf · i 74 MANUEL TOUSSAINT los otros trabajos, reproduzco

i 7 4 MANUEL TOUSSAINT

l o s otros trabajos, r e p r o d u z c o e n r e s u m e n algunos da­

tos históricos.

Historia del pueblo.—En e l C ó d i c e M e n d o c i n o ,

f o l i o 8, se v e n dos jeroglíf icos de A t o t o n i l c o q u e corres­

p o n d e n a dist intos pueblos . A m b o s f u e r o n conquista­

dos p o r M o c t e z u m a e l p r i m e r o . E n e l f o l i o 28 se m a r c a n

los t r i b u t o s de u n o de ellos c o n otros seis pueblos más.

D e b e de ser A t o t o n i l c o de T u l a , p o r q u e e n l a m i s m a

p l a n a aparece T l e m a c o , e n tanto q u e en e l f o l i o 30 f i ­

g u r a n u e s t r o A t o t o n i l c o e l G r a n d e c o n sus t r ibutos .

M e f u n d o p a r a creer lo así e n q u e e n l a m i s m a hoja se

ve T u l a n c i n g o . C o m o hace n o t a r T r o n c o s o , e l d i b u ­

jante m a r c a l a d i f e r e n c i a en e l tamaño de los jeroglíf i­

cos, p o r l o que supone q u e e l p u e b l o que estudiamos

se l l a m a b a ya desde entonces A t o t o n i l c o e l G r a n d e ,

" H u e i A t o t o n i l c o " e n n á h o a . 1

D e b e de haber sido c o n q u i s t a d o desde los p r i m e r o s

t i e m p o s , pues se e n c u e n t r a en e l c a m i n o q u e v a a l a

H u a s t e c a p o r H u e j u t l a . E l p r i m e r e n c o m e n d e r o fué

P e d r o de Paz, n a t u r a l de Sa lamanca e h i j o d e l escribano

F r a n c i s c o N ú ñ e z , y de Inés de Paz. Pasó a N u e v a Es­

p a ñ a e n 1525.2 L e sucedió a su m u e r t e su m u j e r , doña

F r a n c i s c a F e r r e r , q u i e n casó e n segundas nupcias c o n

P e d r o G ó m e z de Cazares, h i j o de A n d r é s de T a p i a . 3

S e g ú n l a Tasación de Ibarra, se f i ja e l t r i b u t o en dine­

r o , t r i g o y maíz p o r c i n c o m i l q u i n i e n t o s pesos.

Historia del convento.--Fué f u n d a d o cerca de 1536,

pues e n l a j u n t a q u e c e l e b r a r o n ese año los agustinos

d e t e r m i n a r o n e n v i a r p o r p r i o r a F r . A l o n s o de B o r j a ,

a q u i e n habían q u i t a d o de Santa F e a l a b a n d o n a r esta

casa, y q u e parece h a b e r s ido e l p r i m e r o q u e o c u p ó ese

puesto e n A t o t o n i l c o . F u e r o n c o n él F r . G r e g o r i o de

Salazar y F r . J u a n de San M a r t í n . 4 E l p r i m e r e d i f i c i o

Page 3: LAS PINTURA MURALES S DE ATOTONILCO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25173/1/01-002-1951-0173.pdf · i 74 MANUEL TOUSSAINT los otros trabajos, reproduzco

LAS PINTURAS MURALES 175

debe de h a b e r s ido m u y pobre . A l a m u e r t e de F r . A l o n ­

so de B o r j a , e n 1542, entró de p r i o r F r . J u a n de S e v i l l a ,

a q u i e n "se le debe. . . l a grandeza de a q u e l e d i f i c i o y

l a m u c h a r i q u e z a de los a l tares" . 5 T e r m i n ó s u p r i o r a t o

c o n s u v i d a , e n 1563.

P r o b a b l e m e n t e se le d e b a n l a nave d e l t e m p l o , e l

c laustro y l a portada . L a s bóvedas d e l presbi ter io y

d e l sotocoro, así c o m o las portaditas de las capi l las , son

posteriores, c o m o veremos. Esto nos l l e v a ya a d e s c r i b i r

y es tudiar e l e d i f i c i o .

La iglesia.—Como todos los ejemplares de su especie,

se c o m p o n e de u n a g r a n nave c o n l a fachada a l po­

n i e n t e . E l p r e s b i t e r i o es más angosto y su testero ofrece

p l a n t a de t rapec io . Es notable l a c a n t i d a d de contra­

fuertes q u e p o r ambos costados existen y q u e dejan

o r g a n i z a r capi l las en e l lado sur o de l a Epístola. Bel las

ventanitas geminadas i l u m i n a n l a nave. Vese ésta cu­

b i e r t a p o r u n a g r a n bóveda de cañón seguido q u e se

p r o l o n g a hasta c u b r i r e l coro; e l p r e s b i t e r i o y e l soto-

c o r o ostentan ricas bóvedas de nervaduras .

E x i s t e n e n e l t e m p l o tres manifestaciones arquitec­

tónicas: l a g r a n bóveda arcaica, q u e corresponde, s i n

d u d a , a l a época de F r . J u a n de S e v i l l a (1545-1563) ;

las bóvedas ojivales, conc lu idas en 1587, y los e lemen­

tos renacentistas en los arcos de las capi l las y en l a

p o r t a d a . L a b ó v e d a de cañón presenta u n a gr ieta e n

su espinazo, l o q u e seguramente m o t i v a l a m u l t i p l i c i ­

d a d de apoyos a ambos lados.

L a s bóvedas góticas f u e r o n terminadas e n 1586,

fecha q u e se lee e n u n o de sus p l e m e n t o s . 6 E n otro

aparece u n a inscripción q u e es seguramente u n a f i r m a

y q u e copié e n 1941, l a p r i m e r a vez q u e estuve en A t o -

t o n i l c o . N i n g u n a de las p u b l i c a c i o n e s citadas l a regis-

Page 4: LAS PINTURA MURALES S DE ATOTONILCO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25173/1/01-002-1951-0173.pdf · i 74 MANUEL TOUSSAINT los otros trabajos, reproduzco

176 MANUEL TOUSSAINT

t r a , acaso p o r q u e sus autores l a t o m a r o n p o r algo s i n

sentido. R e p r o d u c i d a más o menos f i e l m e n t e es así:

E n caso de ser u n a f i r m a de l a bóveda sería algo

insólito, p o r l a f o r m a casi jeroglíf ica q u e ofrece, y e l

faciebat; q u e sólo vemos en p i n t u r a s . L a idea de q u e

se tratase de p i n t u r a s , h o y desaparecidas, n o es desca­

b e l l a d a , y a q u e así las encontramos en e l sotocoro de

T e c a m a c h a l c o . S i n embargo, a q u í l a f i r m a está en e l

centro d e l p l e m e n t o , l o m i s m o q u e l a fecha, es dec ir ,

e n el l u g a r preciso q u e ocuparían dos de los cuadros.

R e v i s a n d o m i s nóminas, h a l l o q u e e n 1543 v iv ía

e n M é x i c o B a r t o l o m é G ó m e z , maestro de hacer m o l i n o s

q u e , según e l acta de c a b i l d o de 29 de agosto, dicta­

m i n ó c o n j u r a m e n t o q u e se podía hacer u n m o l i n o e n

Santa F e , a r r i b a de los q u e había hecho Ñ u ñ o de G u z -

m á n , y q u e entonces e r a n de J u a n Juárez, e n T a c u -

baya.

¿ N o se tratará de u n descendiente suyo: J u a n Bar­

to lomé G ó m e z , q u e q u i s o ejercer u n a profesión más

n o b l e , l a de arquitecto? N a t u r a l m e n t e q u e presento

esta idea sólo c o m o u n a hipótesis. D e l o ú n i c o q u e

podr ía jactarme, acaso, es de h a b e r descifrado e l je­

rogl í f i co . 7

L o s arcos d e l b a p t i s t e r i o de l a c a p i l l a d e l Santo E n ­

t i e r r o h a n sido acertadamente estudiados p o r Á n g u l o

(I, 3255) : " E n l a c a p i l l a b a u t i s m a l tanto e l arco c o m o

las jambas los c u b r e e l t r o n c o nudoso , a l q u e se enrosca

n o sólo l a c i n t a . . . s ino l a c a r d i n a . L o s b a q u e t o n c i l l o s

q u e f l a n q u e a n aquél las s iguen s iendo test imonios de

F

Page 5: LAS PINTURA MURALES S DE ATOTONILCO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25173/1/01-002-1951-0173.pdf · i 74 MANUEL TOUSSAINT los otros trabajos, reproduzco

LAS PINTURAS MURALES 177

l a v i t a l i d a d d e l gótico, mientras que e n los capiteles

compuestos hace acto de presencia e l R e n a c i m i e n t o .

P r o b a b l e m e n t e o b r a d e l m i s m o artista es l a p o r t a d a her­

m a n a de l a a n t e r i o r q u e decora l a c a p i l l a d e l Santo

E n t i e r r o . "

E l arco de t r i u n f o q u e separa l a nave de l p r e s b i t e r i o

t a m b i é n ofrece elementos renacentistas, y l o m i s m o pue­

de af irmarse de l a p o r t a d a d e l t e m p l o . Ostenta ésta los

l i n c a m i e n t o s platerescos, pero n u n c a e l l u j o de las por­

tadas de A c o l m a n , de Y u r i r i a , de C u i t z e o o a u n de A c -

t o p a n . E l p r i m e r c u e r p o ostenta dos pares de c o l u m n a s

q u e f l a n q u e a n u n arco de m e d i o p u n t o ; en las enjutas,

medal lones c o n los bustos de San P e d r o y S a n P a b l o ,

m u y p r i m i t i v o s . E l segundo c u e r p o se organiza a base

de pilastras, dos pares a los lados de los ejes de las co­

l u m n a s y otras dos, absurdas, q u e descansan e n ménsu­

las; n ichos angostos entre las laterales y u n o más a n c h o

a l centro; a r r i b a , u n a v e n t a n a parece descansar sobre

las pilastras centrales; es de m e d i o p u n t o y se ve rema­

tada p o r u n a venera .

Parece q u e e n e l m i s m o p a ñ o de l a g r a n fachada

se alzaba l a c a p i l l a a b i e r t a e n al to c o m o e n A c o l m a n ,

h o y m u r a d a . 8

E n e l i n t e r i o r de l a ig lesia subsisten algunas obras

de arte, p i n t u r a s , f r a g m e n t o de l a p i l a o r i g i n a l d e l

bapt is ter io , pero , sobre todo, u n a bel l ís ima c r u z de m a ­

d e r a ta l lada y d o r a d a , a l parecer d e l x v n , y u n a g r a n

u r n a p a r a u n Santo E n t i e r r o , o b r a de a l iento , de l a

época de transición d e l b a r r o c o a l c h u r r i g u e r a . E n

l a sacristía es de v a l o r u n a cajonera d e l siglo x v í n q u e

e n sus extremos t iene armar ios .

El claustro.—De s u m o interés, p o r las observaciones

q u e después ofrecemos, es este c laustro. Está f o r m a d o

p o r c u a t r o arcos e n l a parte baja y otros tantos e n l a

Page 6: LAS PINTURA MURALES S DE ATOTONILCO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25173/1/01-002-1951-0173.pdf · i 74 MANUEL TOUSSAINT los otros trabajos, reproduzco

178 MANUEL TOUSSAINT

s u p e r i o r . L o s arcos, de m e d i o p u n t o , descansan sobre

c o l u m n a s , mas l a disposición de éstas e x p l i c a l a solu­

c i ó n arquitectónica correcta s i n necesidad de a c u d i r a

contrafuertes c o m o en los conventos más viejos. E n

efecto, los ángulos están const i tu idos p o r grandes m a ­

chones de sección c u a d r a d a q u e ostentan dos co lumnas

adosadas, así c o m o en e l centro de cada ala, en q u e u n

p i l a r robustece las dos c o l u m n a s q u e f o r m a n l a serie.

Parece q u e estos pi lares f l a q u e a r o n de m o d o alar­

m a n t e e n e l siglo x i x , y entonces se les agregaron, p o r

a l g ú n maestro de obras ignaro , desprovisto de todo

sent ido arquitectónico, unos enormes contrafuertes, de

sección c u a d r a d a , en los cuales se v e n ahogados los jue­

gos de p i l a r y c o l u m n a s . Estos adefesios, q u e se p r o l o n ­

g a n hasta l a parte más elevada, destruyen p o r c o m p l e t o

l a be l leza arquitectónica d e l e d i f i c i o e n esta parte. Son,

además, inúti les. E l techo d e l c laustro bajo es de vigue­

r ía , de m o d o q u e n o ejerce n i n g ú n e m p u j e la tera l ; e l

a l t o , c o n bóveda de cañón seguido, fué e l que , segura­

m e n t e , amenazaba r u i n a , pero p u d o h a b e r sido salvado

p o r otros p r o c e d i m i e n t o s ; p o r e j e m p l o : t irantes de hie­

r r o , c o m o existen en tantos m o n u m e n t o s de I ta l ia , co­

locados después de a l igerar e l peso d e l terrado enorme

q u e carga sobre las bóvedas.

V a l d r í a l a pena, dada l a g r a n i m p o r t a n c i a de las

p i n t u r a s q u e h a n sido descubiertas e n este c laustro,

q u e e l g o b i e r n o d e l Estado de H i d a l g o , de acuerdo c o n

l a D i r e c c i ó n de M o n u m e n t o s C o l o n i a l e s , e m p r e n d i e ­

se l a tarea de restaurar lo , ya q u e e l resto d e l e d i f i c i o se

e n c u e n t r a e n r e l a t i v o b u e n estado. R e t i r a r los contra­

fuertes, r e s o l v i e n d o e l p r o b l e m a de l a es tab i l idad; arre­

g l a r e l p a v i m e n t o de m o d o correcto ; asear los m u r o s

p a r a q u e resalte l a be l leza de los frescos encontrados.

E s o es todo. . . ¡por l o p r o n t o !

Page 7: LAS PINTURA MURALES S DE ATOTONILCO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25173/1/01-002-1951-0173.pdf · i 74 MANUEL TOUSSAINT los otros trabajos, reproduzco

Atotonilco E l Grande, Hgo.

Portada del T e m p l o

Page 8: LAS PINTURA MURALES S DE ATOTONILCO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25173/1/01-002-1951-0173.pdf · i 74 MANUEL TOUSSAINT los otros trabajos, reproduzco

Atotonilco E l Grande, Hgo.

Claustro bajo. Crucifixión.

(Fot. D.M.C.)

Page 9: LAS PINTURA MURALES S DE ATOTONILCO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25173/1/01-002-1951-0173.pdf · i 74 MANUEL TOUSSAINT los otros trabajos, reproduzco

Atotoni lco E l Grande, Hgo.

Piedad. (Fot. D.M.C.)

Page 10: LAS PINTURA MURALES S DE ATOTONILCO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25173/1/01-002-1951-0173.pdf · i 74 MANUEL TOUSSAINT los otros trabajos, reproduzco

Atotonilco E l Grande, Hgo.

Detalle del claustro alto.

(Fot. D.M.C.)

Page 11: LAS PINTURA MURALES S DE ATOTONILCO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25173/1/01-002-1951-0173.pdf · i 74 MANUEL TOUSSAINT los otros trabajos, reproduzco

Atotonilco E l Grande, Hgo.

Puerta en el claustro alto.

íVnt r> A Í r \

Page 12: LAS PINTURA MURALES S DE ATOTONILCO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25173/1/01-002-1951-0173.pdf · i 74 MANUEL TOUSSAINT los otros trabajos, reproduzco

Atotonilco E l Grande, Hgo.

Sócrates, Platón y Aristóteles.

(Fot. A . Carr i l lo y Gariel.)

Page 13: LAS PINTURA MURALES S DE ATOTONILCO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25173/1/01-002-1951-0173.pdf · i 74 MANUEL TOUSSAINT los otros trabajos, reproduzco

Atotonilco E l Grande, Hgo.

Aristóteles.

(Fot. A . Carr i l lo y Gariel.)

Page 14: LAS PINTURA MURALES S DE ATOTONILCO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25173/1/01-002-1951-0173.pdf · i 74 MANUEL TOUSSAINT los otros trabajos, reproduzco
Page 15: LAS PINTURA MURALES S DE ATOTONILCO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25173/1/01-002-1951-0173.pdf · i 74 MANUEL TOUSSAINT los otros trabajos, reproduzco

LAS PINTURAS MURALES 179

E l estudio d e l c laustro nos p e r m i t e real izar intere­

santes observaciones. Pertenece, c o m o ya l o advir t ió

Á n g u l o , a l a serie A c o l m a n , M o l a n g o , A t o t o n i l c o . A n a ­

l izándolos de cerca, suponemos q u e e l más arcaico es

éste de A t o t o n i l c o . C o n s e r v a , e n efecto, c i e r t a parsi­

m o n i a , c i e r t a s o b r i e d a d q u e desaparece en los otros

dos. A d e m á s , l a solución d e l c laustro alto es bastante

r u d a : edi f ica sus arcos según e l m i s m o o r d e n a m i e n t o

de los inferiores , p e r o c o m o e l p r e t i l de cantería, q u e

parece o r i g i n a l , l l ega a l a m i t a d de l a a l t u r a de las

c o l u m n a s , e l arco resul ta demasiado bajo, demasiado

p e q u e ñ o c o n relación a l arco i n f e r i o r . E n A c o l m a n ,

a u n q u e e l artífice r e c u r r a a ú n a los sartales de pomas

góticas p a r a o r n a m e n t a r sus c o l u m n a s inferiores, y a

re l ieves de sabor indígena p a r a alegrar los capiteles d e l

c l a u s t r o alto, c o m o n o obedece l a disposición de l a parte

baja , su danza de arcos, a r r i b a , es más airosa, más ele­

gante, más renacentista . A d e m á s , h a resuelto su p r e t i l

a rqui tec tónicamente : n o se e m b e b e e n las c o l u m n a s

c o m o en A t o t o n i l c o , s ino q u e a cada c o l u m n a le f o r m a

su pedestal , perfectamente resaltado d e l paño, c o n su

r e h u n d i m i e n t o m o l d u r a d o c o m o debe ser. R e d o n d e a

l a rosca suavizándola, p e r o s i n e l resalto que l a d e l i m i t a

c o m o e n A t o t o n i l c o y M o l a n g o . E l de este ú l t i m o con­

v e n t o m e parece e l postrero, a u n q u e desgraciadamente

desconocemos c ó m o era e n su parte a l ta . L a s c o l u m n a s

ofrecen, además de sus capiteles más renacentistas, los

m i s m o s ani l los de pomas, p e r o c o n sabor menos medie­

v a l , y a u n añaden u n col lar ín de pomas mayores q u e se

enrosca a l a m i t a d d e l fuste.

E l parentesco de los tres edi f ic ios es i n d u b i t a b l e : las

m i s m a s ventanitas geminadas c o n a r q u i l l o s de m e d i o

p u n t o q u e i l u m i n a n e l t e m p l o de A t o t o n i l c o r e c u e r d a n

Page 16: LAS PINTURA MURALES S DE ATOTONILCO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25173/1/01-002-1951-0173.pdf · i 74 MANUEL TOUSSAINT los otros trabajos, reproduzco

18o MANUEL TOUSSAINT

u n a que existe e n A c o l m a n y u n a preciosa p u e r t e c i l l a

e n e l c laustro de M o l a n g o .

Las pinturas murales.—Los conventos agustinianos

de l a P r o v i n c i a de M é x i c o — l l a m a d a d e l ' ' D u l c e N o m ­

b r e de J e s ú s " — estuvieron p o r r e g l a general decorados

s u n t u o s a m e n t e c o n p i n t u r a s mura les . N a d i e puede o l ­

v i d a r las de A c o l m a n , A c t o p a n , I x m i q u i l p a n , Epazo-

y u c a n , A t l a t l a u h c a n y C u l h u a c á n , p a r a n o c i tar s ino

las más importantes . N a d a de r a r o t iene, pues, que se

e n c o n t r a r a n en l a casa de A t o t o n i l c o , c o m o deben exis­

t i r en los demás conventos q u e n o h a n sido explorados

e n este sent ido.

D e A t o t o n i l c o sabíamos ya q u e e n l a portería de l

c o n v e n t o estaban retratados, abrazándose, F r . J u a n de

S e v i l l a y F r . A n t o n i o de R o a , pues así l o refiere G r i -

j a l v a , p e r o nadie se había dedicado a l a tarea de des­

c u b r i r p i n t u r a s . F u é e l señor L u i s Sagaón Espinosa ,

p a d r e de u n j o v e n sacerdote progresista, e l que , después

de i n i c i a r u n aseo en e l c laustro bajo, q u e estaba con­

v e r t i d o e n i n m u n d o c h i q u e r o , encontró que los m u r o s

ofrecían decoraciones pictóricas. Pros iguió su tarea en

f o r m a personal , i g n o r a n d o los o r d e n a m i e n t o s legales.

H a b í a comenzado sus trabajos e n enero de este p r o p i o

a ñ o de 1951. L a señora A n t o n i e t a Espejo, de paso p o r

A t o t o n i l c o , se dio c u e n t a de l a i m p o r t a n c i a de las p i n t u ­

ras, y c o m u n i c ó e l d e s c u b r i m i e n t o a l I n s t i t u t o N a c i o n a l

de A n t r o p o l o g í a e H i s t o r i a . Desde entonces, e l hábi l

e x p e r t o de l a D i r e c c i ó n de M o n u m e n t o s C o l o n i a l e s ,

d o n A b e l a r d o C a r r i l l o y G a r i e l , h a v i g i l a d o los traba­

jos q u e c o n t i n ú a e l señor Sagaón.

L a s fotografías de los m u r a l e s r e v e l a r o n algo extra­

o r d i n a r i o ; era necesario verlas, apreciarlas in situ. A u n ­

q u e d i s t a n de estar b i e n conservadas o completamente

Page 17: LAS PINTURA MURALES S DE ATOTONILCO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25173/1/01-002-1951-0173.pdf · i 74 MANUEL TOUSSAINT los otros trabajos, reproduzco

LAS PINTURAS MURALES 181

descubiertas , ofrecen diferencias tales, en temas y téc­

n i c a , c o n las p i n t u r a s de otros conventos agustinianos

o de c u a l q u i e r a otra o r d e n re l ig iosa , q u e p a r a u n i n ­

vest igador d e l arte de N u e v a España causan a d m i r a ­

c i ó n y asombro.

V a m o s p o r partes. E n e l c laustro bajo se e n c u e n t r a n

las p i n t u r a s más importantes : e n sus ángulos, verdade­

ros cuadros, que representan escenas de l a Pasión, c o m o

e n A c o l m a n : El Calvario, El Descendimiento de la Cruz

y El Entierro de Cristo. F a l t a n dos p i n t u r a s p o r descu­

b r i r . C o m o e n A c o l m a n , t a m b i é n u n friso de grandes

letras capitulares c o n leyendas l i túrgicas o r n a m e n t a l a

o b r a , a u n q u e a q u í ciñe c o m p l e t a m e n t e los tableros.

L a correa a g u s t i n i a n a se desarrol la a todo l o largo, c o n

r o s q u i l l a s de vez en vez, a m o d o de serpiente. L a p i n ­

t u r a q u e e x o r n a l a p u e r t a q u e c o m u n i c a c o n l a escalera

es magníf ica .

E x a m i n a n d o los cuadros de l a Pasión y comparán­

dolos c o n los de A c o l m a n , comparac ión inev i tab le , ha­

l l a m o s en éstos más fantasía, m e j o r técnica, renacentis-

m o más acusado. S i e l C a l v a r i o de A c o l m a n recuerda

a D u r e r o , este C a l v a r i o , este D e s c e n d i m i e n t o , parecen

deudos de Schongauer . N o l o p u e d o a f i r m a r e n absolu­

to, p e r o sus barbas están peinadas a l a m o d a de él, y l o

m i s m o p u e d e decirse de su i n d u m e n t a r i a y sus tocados.

E n e l c laustro alto se conservan restos de bellas de­

coraciones e n sus puertas, p e r o l o q u e m e parece más

interesante, p o r o r i g i n a l , es l a c o m b i n a c i ó n armónica

de l a p i n t u r a m u r a l c o n l a e s c u l t u r a arquitectónica:

u n a serie de ménsulas q u e s o p o r t a n los arcos q u e sos­

t i e n e n l a bóveda, se v e n prolongadas , cont inuadas hábil­

m e n t e e n su parte i n f e r i o r , p o r decoraciones pintadas

e n e l m u r o .

L o ú l t i m o , q u e d e b i e r a ser l o p r i m e r o p o r su i m p o r -

Page 18: LAS PINTURA MURALES S DE ATOTONILCO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25173/1/01-002-1951-0173.pdf · i 74 MANUEL TOUSSAINT los otros trabajos, reproduzco

i 8 l MANUEL TOUSSAINT

t a n c i a , es l a decoración m u r a l d e l c u b o de l a escalera.

N o vamos a encontrar , c o m o e n A c t o p a n , u n c o n j u n t o

de p i n t u r a s renacentistas, u n a serie de prelados q u e

desde sus escritorios fantásticos d i c t a n las leyes d e l

m u n d o católico.

Es lástima q u e n o se h a y a n descubierto en i n t e g r i ­

d a d estas p i n t u r a s q u e parecen representar toda u n a

teología: l a de San A g u s t í n , según creo, s in que p u e d a

sostenerlo. D e b o c o n t e n t a r m e , pues, c o n d e s c r i b i r las

p i n t u r a s q u e v i .

E n e l m u r o opuesto a l e m b a r q u e de l a escalera exis­

tía u n a p u e r t a , h o y m u r a d a . L a c o r o n a l a efigie d e l

Santo , r iquís imamente ataviado c o n sus insignias obis­

pales. A su derecha aparecen tres filósofos griegos:

Sócrates, P latón y Aristóteles. A su i z q u i e r d a Pitá-

goras, Séneca y C i c e r ó n . E n los otros m u r o s f iguras

simbólicas q u e a ú n n o p u e d e n ser identi f icadas. Sobre

l a f i g u r a de San A g u s t í n aparece u n a leyenda q u e d i c e :

H I C D O C E T A R C A N A C A E L E S T I A C U N C T A M A G I S T E R ;

H I C EST S A N C T U S D O C T O R T H E O L O G O R U M P R I N C E P S .

N O N I U R A M U S V E R B A , SED V E R I T A T E M F A T E M U R .

P R A E C E T E R I S O M N E S D O C U I T S A N C T I U S .

Q u e h a sido t r a d u c i d a así:

Este Maestro enseña todos los arcanos celestes. Este Santo Doctor es el Príncipe (o el primero) de los teólogos. N o ju­ramos en sus palabras, sino que confesamos la verdad. Por sobre los demás, él enseñó a todos más santamente (o sea: más divinamente, o con más pureza) . 9

L o notable e insólito d e l caso es q u e éste es e l p r i m e r

c o n v e n t o m e x i c a n o d e l s ig lo x v i e n q u e aparecen, j u n t o

a escenas bíbl icas y retratos de santos, las efigies de los

filósofos paganos. ¿ Q u é f r a i l e h u m a n i s t a , filósofo, fué

Page 19: LAS PINTURA MURALES S DE ATOTONILCO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25173/1/01-002-1951-0173.pdf · i 74 MANUEL TOUSSAINT los otros trabajos, reproduzco

LAS PINTURAS MURALES 183

q u i e n o r d e n ó se p intaran? 1 0 N a t u r a l m e n t e q u e las f i ­

guras son convencionales y q u e Platón se reir ía a l verse

retratado c o n s o m b r e r o de b o m b í n . Esto n o resta tras­

c e n d e n c i a a l hecho.

C u a n d o sea t e r m i n a d o e l d e s c u b r i m i e n t o y l i m p i o

de todas las p i n t u r a s q u e existen y e l c laustro se vea

c o m p l e t a m e n t e aseado, c o n p a v i m e n t o decoroso, y s i n

esos h o r r e n d o s contrafuertes, e l convento de A t o t o n i l -

co e l G r a n d e será u n m o n u m e n t o , entre los de s u índo­

le , q u e alcance l a p r i m e r a i m p o r t a n c i a .

NOTAS

1 Pálpeles de Nueva España. VI, 200.

2 Conquistadores y pobladores de N. E. N? 401.

3 A N A Y A . Bosquejo, 46.

4 Todas estas noticias proceden de Grijalva. 5 GRIJALVA, 337.

6 Esa es la fecha, y no 1546 que da el Catálogo de construcciones re­ligiosas del Estado de Hidalgo. E l estudio de Atotonilco en este libro está, desgraciadamente, plagado de errores. Se hace decir a Grijalva lo que no dice. Se nombran Provinciales en 1536 cuando la provincia mexicana se independizó de la de Castilla en 1545. Se habla de "bóvedas baldías muy aperaltadas" en vez de "váidas muy peraltadas"; se sitúa la capilla abierta al norte cuando Mariscal y Gorbea la colocan en sus dibujos al poniente.

7 Indudablemente que estos sujetos tenían algún parentesco con el conquistador Bartolomé Gómez.

8 Véase lo que digo en la nota 6. 9 La inscripción fué copiada por D. Francisco de la Maza; la traduc­

ción se debe al Dr. D. Alfonso Méndez Planearte. Mis agradecimientos muy cumplidos.

10 Recuérdese que de 1545 a 1547 Fr. Alonso de la Veracruz, el célebre filósofo agustiniano, dio cátedras de filosofía y teología en el Convento de Atotonilco.

BIBLIOGRAFÍA

A N A Y A , Pbro. Canuto E.—Bosquejo geográfico histórico de la Diócesi [sic] de Tulancingo y datos biográficos de sus Obispos y capitulares. Guadalupe Hidalgo. 1918.

ÁNGULO IÑIGUEZ, Diego.—Historia del arte hispanoamericano, I, Barcelona. Catálogo de construcciones religiosas del Estado de Hidalgo. México, 1940.

Page 20: LAS PINTURA MURALES S DE ATOTONILCO - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/25173/1/01-002-1951-0173.pdf · i 74 MANUEL TOUSSAINT los otros trabajos, reproduzco

MANUEL TOUSSAINT

Colección de Mendoza o Códice Mendocino. Reproducido en fototipia por Troncoso, y publicado por el Museo Nacional' de México en 1925.

GRIJALVA, Fr. Juan de.—Crónica de la Orden de N. P. S. Agustín en las provincias de la Nueva España. México, 1624. Uso la segunda edición, de 1926.

IBARRA, Hortuño de.—"Relación de los trescientos y cuarenta y siete pueblos que están encomendados en esta Nueva España en personas particula­res y del valor que tienen los tributos que dan en cada un año." Es el segundo cuaderno de la llamada Tasación de Ibarra. Manuscrito de mi colección copiado en Madrid en 1874 P o r D . José Sancho para D. José Fernando Ramírez.

ICAZA, Francisco A. de.—Diccionario autobiográfico de conquistadores y pobladores de Nueva España. Segovia, 1923.

K U B L E R , George.—Mexican Architecture of the Sixteenth Century. New Haven, 1948.

TRONCOSO, Francisco del Paso y.—Papeles de Nueva España. I, "Suma de visitas de Pueblos". VI, "Relaciones geográficas de la Diócesis de Méxi­co". Madrid, 1905.

1