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LCF581 - 2016 Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas Produção de mudas Weber Amaral, PhD

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LCF581 - 2016 Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas

Produção de mudas

Weber Amaral, PhD

Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende.

Guimarães Rosa

Já Albert Einstein dizia nunca ensinar a seus alunos; apenas tentava criar condições para

que eles pudessem aprender.

Criar condições para vocês: “Os profissionais do futuro”

Produção de Mudas

Objetivo: Produzir a QUANTIDADE necessária

de mudas de espécies arbóreas, com a QUALIDADE adequada ao plantio, na DATA planejada e a CUSTOS compatíveis.

Viveiro Florestal

Fluxograma

Demanda

Produção de Mudas

? Espécie

Estaca Semente

Produto

- Quantidade de mudas

Fluxograma

Produção de Mudas

Estaca Semente

-  Água

-  Temperatura

-  Nutrientes

-  Luz (pelo sol, sombra 75%, 50%, 25%)

Produção de Mudas

Espécie Sementes/kg Dormência Quebra Dormência

E. grandis 800.000 Não Não

Pinus taeda 30.000 Sim Estratificação

Mimosa 70.000 Sim Água Quente

Araucaria 120 Não Não

Guapuruvu 540 Sim Ácido

Sementes

Métodos de quebra de dormência Choque térmico Ø  mergulhar as sementes em água (60 a 80oC) por 3 a 5 minutos

Ø  mergulhar em água fria (temperatura ambiente) por 2 minutos

Exemplos •  Senna multijuga (alelueiro); Guazuma ulmifolia (mutambo); Mimosa scabrella (bracatinga); Peltophorum dubium (canafistula); Cássia ferrugínea (cassia-fístula); Cássia ocidentallis (fedegoso); Mimosa sepiaria (maricá); Colubrina rufa (saguaraji); Entrerolobium ontortisiliquum (tamboril)

•  Bandeja com camadas alternadas de vermiculita e de sementes

•  Umidecimento

•  Geladeira (± 4oC) por 25 dias

Pinus elliottii e Pinus taeda

FOTO: HIGA (2010)

Choque térmico

Escarificação Realização de pequenas ranhuras no tegumento das sementes

Ø  possibilitar a absorção de água (intumescimento) Ø  esmeril ou serra para metal montada sobre um gabarito de madeira Ø  posição contrária a localização do embrião

Exemplos

Hymenaea courbaril (jatobá); Ormosia coccinea (olho de cabra); Schizolobium

paraybum (guapuruvu); Erythrina speciosa (suinã-vermelho)

FIGUEIREDO, 2005

FONTE: TORRES ADAPTADO (2010)

Hidratação

Exemplos: Ingá-bravo; Pau-pereira; Teca; etc…

Sementes recalcitrantes:

•  Espécies que não toleram armazenamento deve ser semeado logo após o beneficiamento.

Saguaraji-amarelo

Ingá-mirim

FONTE: NOGUEIRA (2010)

Exemplos:

SEMEADURA DIRETA - As sementes são dispostas diretamente no tubete ou outro recipiente.

- Recomendação

Ø  Semente com alto poder de germinação, com germinação rápida (até 20 dias), homogênea (com ou sem tratamento para quebra de dormência) e epígea (sem aderência de substrato aos cotilédones); Ø  Semente com tamanho compatível à abertura superior do tubete.

FOTO: NOGUEIRA (2010)

VANTAGENS ●  Alto rendimento e baixo custo operacional

●  Menor manuseio e transporte da semente e da plântula

●  Menor exposição da plântula ao ataque de patógenos

●  Maior velocidade de desenvolvimento inicial

●  Melhor formação do sistema radicular (?)

FOTO: NOGUEIRA (2010)

DESBASTE

FOTO: Klabin

Semeadura Mecanizada (semeadura direta)

Canteiro de Germinação (Alfobre, Sementeira)

- Canteiros especiais, destinados a acomodar elevada densidade de plântulas por m2

QUANDO USAR? - Sementes escassas, raras ou caras; - Sementes com baixo poder germinativo, quando semeadas em substrato não arenoso; -  Germinação irregular (tempo);

-  Sementes grandes

FOTO: NOGUEIRA (2010)

QUANDO USAR? - Ausência de procedimentos recomendados para tratamentos de quebra de dormência; - Sementes que apresentem boa germinação, porém, somente após 20 dias da semeadura; - Sementes com poder germinativo desconhecido em razão do tempo de armazenamento.

FOTO: NOGUEIRA (2010)

REPICAGEM

-  Transplante de plântulas das sementeiras para os recipientes.

-  Realizar a atividade à sombra, de preferência, ao amanhecer ou em dias nublados.

-  Irrigar o canteiro de pré-germinação antes da extração das plântulas. QUANDO FAZER?

-  Plântulas com 1 a 2 pares de folhas (função da velocidade de crescimento).

FOTO: NOGUEIRA (2010)

RETIRADA DE PLÂNTULAS PARA REPICAGEM

TRANSFERÊNCIA DA BANDEJA PARA TUBETÃO:

•  As plântulas ou plugs de nativas são transplantadas para o tubetão. O tempo de crescimento é de 60 a 90 dias dependendo da espécie.

Candeia FONTE: NOGUEIRA (2010)

Plantio da Canafístula

MUDAS DE RAIZ NUA - Sementes

MUDAS DE RAIZ NUA - Sementes

•  Expedição de mudas durante

o inverno (dormência)

Produção de mudas para silvicultura urbana

Viveiro Camará (Ibaté, SP)

Viveiro Florestal

Fluxograma

Produção de Mudas

Estaca Semente

Viveiro Florestal

Jardim Clonal

Casa de Vegetação

Plantio de Estacas

Crescimento, aclimatação e

rustificação Produto

Fluxograma

Produção de Mudas

Estaca

PRODUÇÃO DE MUDAS – Mini-Estacas

Jardim clonal Coleta de broto

Estaquia

Armazenamento de estacas

Estaquiamento

PRODUÇÃO DE MUDAS – Mini-Estacas

Estaqueamento

Crescimento Rustificação

Enraizamento

DADOS HISTÓRICOS DE ENRAIZAMENTO E PRODUÇÃO DE BROTOS

Percentual de Enraizamento e Número de Brtotos/Cepa de Híbridos de E.globulus x E. urophylla

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2006 2007 2008 2010

Ano

%

0

2

4

6

8

10

12

14

Enraizamento %Brotos/cepa

FONTE: QUEVEDO (2010)

REMOÇÃO/RALEIO DE MUDAS (MUDAS SEMINAIS E CLONAIS)

-  Diminuição da densidade de mudas por área

Exemplo: ocupação de 50% das células na bandeja

-  Espécies de rápido crescimento e de grande massa foliar

* cuidados redobrados

-  Objetivos

Ø  Diminuir competição entre mudas por luz (diminuir estiolamento) Ø  Melhorar as condições de ventilação e umidade entre as mudas

ü  diminui doenças

INDICADORES PARA REMOÇÃO DE MUDAS - Intervir antes de aparecer deformidades -  Estrutura das mudas

Ø  diâmetro do colo Ø  retenção de folhas Ø  forma do caule

Obs.: Efeitos da competição entre mudas

v  diâmetro do colo mais fino v  perda precoce de folhas v  caule torto

- Captação de água pelas mudas situadas no meio da bandeja

Ø  Efeito bordadura -  Freqüência de incidência de ataques fúngicos

Tempo médio para realização do raleio

Ø  Espécies de rápido crescimento : 60 a 80 dias pós-semeadura Ø  Espécies de crescimento médio/lento : 100 a 120 dias pós-semeadura

Efeito bordadura

SELEÇÃO CANTEIRO PÓS-SELEÇÃO

FONTE: ZANI (2007)

FONTE: ZANI (2007)

FONTE: ZANI (2007)

FONTE: ZANI (2007)

FONTE: ZANI (2007)

FONTE: ZANI (2007)

FONTE: ZANI (2007)

FONTE: ZANI (2007)

FONTE: ZANI (2007)

FONTE: ZANI (2007)

RECIPIENTES NO BRASIL

Parâmetros para Escolha

Ø  Tamanho da semente

Ø  Padrão da muda desejado

Ø  Sistema radicular (distribuição e sanidade)

Ø  Estabilidade da Planta no campo (solo seco, profundo,

distribuição de chuva)

Ø  Formato: Área X Volume X Forma

Ø  Custo de aquisição

Ø  Densidade de ocupação - mobilidade

Ø  Área ocupada – adaptação na estrutura existente

Ø  Tempo de permanência da muda no viveiro

FONTE: SILVA (2010)

TIPOS DE RECIPIENTES

Ø  INDIVIDUALIZADOS

ü  Tubetes

ü Sacos Plásticos

Ø  TIPO BLOCOS

ü  Bandejas de isopor

ü Bandejas plásticas

Ø  TIPO CONJUNTO

ü Book Plant FONTE: SILVA (2010)

-  Saco plático

-  Laminado -  Polipropileno

-  Biodegradável

-  Espuma fenólica

-  Ellegard

INDIVIDUALIZADOS

Canteiro de saquinhos

Canteiro de tubete

MANEJO QUE OFERECEM UMA MELHOR QUALIDADE PARA A MUDA:

Mudas de Pau-viola

Estiolamento Internódios longos

PRINCIPAIS SUBSTRATOS

•  Dentre os substratos utilizados para a produção de mudas florestais destacam-se:

–  Casca de Pinus decomposta –  Casca de arroz carbonizada –  Moinha de carvão –  Vermiculita fina –  Fibra de côco –  Turfa –  Composto Orgânico –  Terra de Subsolo

v  Retenção de Água v  Aeração v  CTC

v Drenagem v Estrutura

v Drenagem v Estrutura

v Aeração v Drenagem v Estabilidade Química v Efeito Fungistático

v Leve v Capacidade de aeração v Granulometria homogênia v Retenção de Água v Estabilidade Física v Instabilidade Química v Faixas de Ec e pH

v CTC v Retenção de Água v Estrutura v Fornecimento de Matéria Orgânica

ü  Porosidade adequada (entre 40% e 60%); ü Rápida drenagem; ü  Boa capacidade de retenção de água; ü Composição uniforme; ü  Boa estrutura e consistência; ü  Prontamente disponível e economicamente viável

ATRIBUTOS FÍSICOS DO SUBSTRATO

Composto \ Empresa 1 2 3 4 5 6

Quantidade (%) Casca ou palha de arroz 25 30 30 50 50 20

Vermiculita 50 30 50 40 Fibra de casca de coco 25 50

Casca de Pinus 40 70 Turfa 40

TIPO DE SUBSTRATO

Atualmente

PREPARO DE SUBSTRATO

Rendimento: 3 m³/homem/dia

Rendimento: 10 m³/homem/dia

ENVASAMENTO DE RECIPIENTE

Rendimento: 1.500 ud/homem/dia.

Rendimento: 20.000 ud/homem/dia

•  É detectado através de vigilância operacional, com treinamento dos funcionários envolvidos na atividade. Controle é curativo a partir do monitoramento.

Goiaba com Ferrugem Dedaleiro com pulgão

Ipê-roxo com mancha

OCORRÊNCIA E CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS:

FONTE: NOGUEIRA ADAPTADO (2010) Eucalipto com oidio

RETIRADA DE RESÍDUOS NO JARDIM CLONAL

•  A ocorrência é reduzida quando é praticado limpezas constantes no viveiro, e utilizado substrato sem contaminação.

�Trevinho vermelho�

�Azedinho�

�Bryophyta�

CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS:

FONTE: NOGUEIRA (2010)

Assepsia de Tubetes

DESINFECÇÃO DE BANDEJAS E TUBETES COM ÁGUA QUENTE

DESINFECÇÃO DE TESOURAS COM ÁGUA QUENTE

1

MONITORAMENTO NUTRICIONAL EM TODAS AS FASES NO VIVEIRO

2

4 3 FONTE: BATAGLIA (2010)

DEMANDA DE NUTRIENTES E SISTEMA RADICULAR DAS MUDAS

Pioneira Secundária Clímax

•  Menor taxa de crescimento

•  Menor demanda de nutrientes

PIONEIRAS SECUNDÁRIAS CLÍMAX

•  Raízes finas: menor comprimento, menos ramificadas, mais espessas

•  Menor potencial de enovelamento de raízes

•  Menor potencial de resposta à adubação

ATRIBUTOS CLASSE ECOLÓGICA

Pioneira Secundária Inicial

Secundária Tardia Clímax

Crescimento muito rápido rápido médio lento ou muito lento

Demanda de nutrientes

muito alta alta média baixa ou muito baixa

Concentração de nutrientes nas folhas

muita alta alta média baixa

Resposta à adubação

muito alta alta média a baixa baixa ou muito baixa

às vezes, ausente

Raízes de sustentação

pivotantes m. profundas robustas

pivotantes profundas robustas

sem pivotantes, apenas raízes ramificadas

sem pivotantes, apenas raízes ramificadas

Raízes finas muito longas,

muito finas,

m. ramificadas

longas finas ramificadas

curtas, medianamente espessas e pouco ramificadas

curtas, espessas e pouco ramificadas

RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO

Primeira fertilização: 15 a 30 dias após a emergência das plântulas Repetir em intervalos de:

30 a 45 dias para as espécies de crescimento lento

ADUBAÇÃO DE COBERTURA

Fertilização Dose Fertilizante EUCALIPTO

SACOS PLÁSTICOS (terra de subsolo) Fertilização de base 150 g N Sulfato de amônio ou uréia

(para 1 m3 de substrato, 700 g P2O5 Superfostato simples 1.530 mudas) 100 g K2O Cloreto de potássio

200 g �fritas� Fritas 500 g Calcário dolomítico

Fertilização de cobertura 100 g N Sulfato de amônio (dissolvido em 100 L de água; p/ 10.000 mudas).

100 g K2O Cloreto de potássio

Fertilização Dose Fertilizante EUCALIPTO

TUBETES DE POLIPROPILENO Fertilização de base 150 g N Sulfato de amônio (para 1 m3 de substrato; p/ 20.000 mudas)

300 g P2O5 Superfostato simples 100 g K2O Cloreto de potássio 150 g �fritas� Fritas

Fertilização de cobertura 200 g N Sulfato de amônio

(dissolvido em 100 L de água, para 10.000 mudas). 150 g K2O Cloreto de potássio

Adubação para Espécies da Mata Atlântica

Adubação Dose Adubo

Tubete de Polipropileno

De base

(g/m3 de substrato)

300 g de P2O5

150 g de "fritas"

Superfosfato simples

"Fritas" (Ex.: FTE BR 12)

De cobertura 200 g de N

150 g de K2O

Sulfato de amônio

Cloreto de potássio

Adubação para Espécies da Mata Atlântica

Adubação Dose Adubo

Saco Plástico

De base

(g/m3 de substrato)

700 g de P2O5

200 g de "fritas"

Calagem(1)

Superfosfato simples

"Fritas"

Calcário dolomítico

De cobertura(2) 200 g de N

150 g de K2O

Sulfato de amônio

Cloreto de potássio

(1) Misturar o calcário à terra antes dos demais adubos;

(2) Intercalar as aplicações: N, N+K, N, ...

Demanda Hídrica = f (clima, fase) Falta D�água = Retarda Crescimento

Excesso: Doenças e Anaerobiose na Raiz

MANEJO DE ÁGUA

PLANEJAMENTO DO VIVEIRO

VIVEIRO TEMPORÁRIO X VIVEIRO PERMANENTE

ü  Tamanho e Período de Produção de Mudas

ü  Investimento em Infra-Estrutura

ü  Apenas etapa da implantação ou objetivo

TIPOS DE VIVEIRO

PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO DE MUDAS

HOJE

Plantio

Março

2010

Semeadura

Out/Nov

2009

Insumos

Agosto

2009

* Semente *

Escolha Semente

Junho/Julho

2009

Coleta Semente

Dezembro

2008

SISTEMA DE DRENAGEM

TIPO ESPINHA DE PEIXE

Viveiro da VCP Capão Bonito, SP

CANTEIROS SUSPENSOS

CESP

SOMBREAMENTO DAS MUDAS

– Proteção de mudas com esteira, ripado ou sombrite: •  diminuir a ação direta dos raios solares •  criar um microambiente mais favorável ao crescimento das mudas (temperatura e umidade relativa)

– Período: pelo menos nos primeiros 20 a 30 dias de crescimento das mudas

– Sombreamento artificial pode afetar positivamente a taxa de

crescimento e qualidade da muda.

•  Efeitos distintos conforme a classe ecológica da espécie.

SOMBREAMENTO ARTIFICIAL

EFEITO DO SOMBREAMENTO:

Diminui a temperatura e a umidade relativa do ambiente

Menor a freqüência de estômatos

Menor a condutância estomática (maior resistência à difusão de gases)

Menor consumo de água no processo de transpiração

RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO

RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO

ASPERSÃO Vantagens

ü  Adaptação à todas espécies;

ü  Automatização; ü  Possibilidade de fertirrigar;

ü  Equipamentos com custos aceitáveis;

ü  Fácil manutenção e reposição de acessórios; ü  Eficientes no controle às geadas.

Desvantagens

ü  Consumo elevado de água; ü  Eficiência menor do que 80%;

ü  Influência do vento; ü  Favorecem o surgimento e disseminação de

doenças;

ü  Volume alto de efluentes; ü  Umidade elevada no viveiro;

ü  Necessidade de boa drenagem.

RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO

BARRA DE PULVERIZAÇÃO

ü  Alta eficiência na aplicação e distribuição de água

ü  Baixa ociosidade

ü  Possível fertirrigar ü  Automatização total

ü  Economia de água

ü  Fácil mudanças de lâmina d�água ü  Gera pouco efluentes

Vantagens Desvantagens

ü  Custo inicial elevado ü  Manutenção constante

ü  Necessidade de mão-de-obra mais qualificada

ü  Ineficiente no controle de geadas

ü  Requer ótimo planejamento hidráulico

IRRIGAÇÃO LOCALIZADA

Comum em minijardim clonal

Vantagens

ü  Bom controle de umidade do substrato ü  Possibilidade de automatização total ü  Permite eficiente controle fitossanitário ü  Sem ociosidade do equipamento ü  Possibilita fertirrigar ü  Baixa geração de efluentes ü  Manutenção simples e barata ü  Distribuição eficiente de água (> 80%) ü  Sem limitações de topografia

Desvantagens

ü  Alto custo inicial ü  Entupimento ü  Baixa durabilidade ü  Ineficiente no controle às geadas ü  Aplicabilidade específica

(minijardim clonal, matrizes e arbóreas para paisagismo)

Camará

QUEBRA VENTO E CERCA VIVA

QUEBRA VENTO ESPÉCIE DIFERENTE DA PRODUÇÃO DE MUDAS

HASTE DUPLA - perda de dominância apical

HASTE TORTA

QUALIDADE DA MUDA Defeitos nas mudas que devem ser evitados

HASTE TORTA

IDADE DA MUDA

Qualidade das mudas

  Sem sintomas de deficiência nutricional (coloração e

tamanho das folhas): Determina o potencial de sobrevivência e crescimento no campo após o plantio

  Muda com haste única, sendo toda a haste preenchida com folhas (ampla área foliar e boa dominância apical)

Altura ideal: 20 a 35 cm

  Sistema radicular bem formado, sem enovelamento e raízes ativas

25 cm

Correlação altura vs. tempo de crescimento diâmetro vs. nutrição

  Diâmetro do colo ≥ 2 mm (eucalipto)

5 a 10 mm (nativas da Mata Atlântica)

80 dias 110 dias

LEI DE SEMENTES E MUDAS LEI Nº 10.711/2003/DECRETO Nº 5153/2004

Responsável técnico: Engenheiro Agrônomo ou Engenheiro Florestal, registrado no Crea, a quem compete a responsabilidade técnica pela produção em todas as suas fases

São de responsabilidade do produtor e Responsável Técnico de mudas as seguintes garantias:

ü  identificação da muda; ü  identidade genética; e ü  padrão de qualidade, até a entrega da muda.

EXPEDIÇÃO

CONCLUSÕES:

-  A melhor alternativa de produção de mudas depende de fatores técnico-econômicos;

-  O planejamento de produção de mudas ocorre de 1,5 a 2,0 anos ANTES do plantio;

-  O tipo e qualidade da muda a ser produzida é dependente das condições pós-plantio que ela enfrentará.

E O PÓS-PLANTIO...

VISITA - IPEF Monte Alegre