5
1 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL IEMA ES 2007/CESPE As atividades antrópicas têm grande potencial para gerar poluentes para o meio atmosférico, com conseqüências negativas para o meio ambiente e para o homem. O impacto dessa poluição depende de diversos fatores, tais como do clima local, da topografia e das características das atividades poluidoras. Para atacar esse problema, as atividades de controle da poluição do ar utilizam alguns meios para diminuir ou evitar a emissão de poluentes. Acerca dessa questão, julgue os itens seguintes. 81 A substituição da queima de combustível fóssil por energia hidrelétrica permite reduzir a emissão de dióxido de enxofre. 82 Por estar acima da área de influência da camada de inversão térmica, chaminés altas são alternativas eficazes para evitar o problema da chuva ácida. 83 O material particulado originado em plantas industriais é composto por partículas de material sólido e líquido, originados principalmente nos processos de combustão. 84 O separador ciclônico, empregado na lavagem de gases, é eficaz na remoção de partículas mais finas. 85 Filtros de manga ou de tecido, empregados no tratamento de efluentes gasosos, têm alta eficiência na remoção de material particulado. 81 Verdadeiro: o dióxido de enxofre liberado pela queima de combustíveis fósseis como o carvão e o petróleo, é um dos gases responsáveis pelo efeito estufa. A substituição desta queima por uma fonte renovável de energia tende a diminuir a quantidade de poluente lançado para o meio ambiente. 82 Falso: as chaminés altas contribuem para a formação da chuva ácida, pois os poluentes liberados são dispersados pelos ventos, podendo permanecer no ar por várias semanas. Assim, quanto mais tempo a poluição permanecer na atmosfera antes de se deposistar, maior será a quantidade de reações entre os óxidos de enxofre e de nitrogêneo com o vapor d’água atmosférico, originando os ácidos sulfúrico e nítrico diluídos, que são dois principais responsáveis pela chuva ácida. 83 Verdadeiro: material particulado é o conjunto de todas as substâncias suspensas e dispersas no ar em estado sólido ou líquido, exceto aquelas provenientes da condensação da água. Quanto a origem, os materiais particulados podem ser classificados em primários e secundários. Os primários são os mais abundantes, originados por processos químicos e físicos diretamente das fontes de poluição (erupções vulcânicas, atividades antropogênicas industriais e combustão de combustíveis fósseis). Já os materiais particulados secundários são formados na atmosfera como resultado de reações químicas envolvendo gases preexistentes. 84 Falso: separadores ciclônicos são equipamentos utilizados para a separação de partículas suspensas grossas em suspensão num escoamento de gases. A fração de sólidos coletados é tão maior quanto maior for o diâmetro médio das partículas e maior for a densidade das mesmas. Partículas finas tendem a sofrer força de arrasto aerodinâmico grandes comparados às forças gravitacionais permitindo que os gases continuem transportando-as. 85 Verdadeiro: os filtros de manga são eficientes para separar as partículas existente no fluxo de gases industriais. A filtragem é realizada pela passagem do ar carregado de partículas através de mangas, onde as partículas ficam retidas na superfície e nos poros dos fios, formando um bolo que atua também como meio filtrante. IEMA ES 2007/CESPE A razão da elaboração de uma política nacional e estadual do meio ambiente é, em escala macro, propiciar uma boa qualidade ambiental à vida das presentes e futuras gerações. Nesse sentido, deve-se cumprir os objetivos arrolados no art. 4.º da Lei n.º 6.938/1981, os quais visam, em escala micro, a preservação, melhoria e recuperação da natureza e dos ecossistemas. Os instrumentos procuram corporificar esses objetivos com maior ou menor eficácia, dependendo da questão analisada. Nesse sentido, cada um dos itens subseqüentes apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada no que se refere à adequação do instrumento para solucionar o problema apresentado. 86 Pedro deseja construir uma estação central de lixo no centro de Vitória ES. Ele alega que, como proprietário da terra, pode usá-la como bem quiser. Nessa situação, a prefeitura de Vitória pode aplicar o instrumento do zoneamento urbano e ambiental para regular o uso da propriedade do solo no interesse coletivo do bem-estar da população e impedir a referida construção. 87 Uma indústria situada em Cubatão desde 1970 não aceita a imposição do IBAMA de colocação de filtros nos seus exaustores de combustão que exalam poluentes para toda a região Sudeste. Alega que têm o direito adquirido de poluir dado pela prefeitura e pelo estado quando permitiu a colocação daquele sítio industrial, concedendo licença ambiental municipal e estadual. Nessa situação, o órgão fiscalizador nada pode fazer, tendo em vista que o instrumento da licença ambiental cria um direito adquirido a poluir que deve ser respeitado pelas outras esferas do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA). 88 Uma indústria de produção de celulose estabeleceu procedimento interno de auditoria ambiental para a identificação e o registro das conformidades e das não conformidades com a legislação e com a política ambiental da empresa. O município, em parecer jurídico, afirmou que o estabelecimento de tal procedimento interno era ilegal, uma vez que cabia apenas ao poder público o estabelecimento de normas para a proteção do meio ambiente. Nessa situação, o posicionamento do município está equivocado, pois o instrumento da auditoria ambiental pode constituir medida preventiva válida para se evitar danos ao meio ambiente.

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL resolvidos

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Exercícios resolvidos

Citation preview

  • 1

    LEGISLAO AMBIENTAL

    IEMA ES 2007/CESPE

    As atividades antrpicas tm grande potencial para gerar poluentes para o meio atmosfrico, com conseqncias negativas

    para o meio ambiente e para o homem. O impacto dessa poluio depende de diversos fatores, tais como do clima local, da

    topografia e das caractersticas das atividades poluidoras. Para atacar esse problema, as atividades de controle da poluio do ar

    utilizam alguns meios para diminuir ou evitar a emisso de poluentes. Acerca dessa questo, julgue os itens seguintes.

    81 A substituio da queima de combustvel fssil por energia hidreltrica permite reduzir a emisso de dixido de enxofre.

    82 Por estar acima da rea de influncia da camada de inverso trmica, chamins altas so alternativas eficazes para evitar

    o problema da chuva cida.

    83 O material particulado originado em plantas industriais composto por partculas de material slido e lquido, originados

    principalmente nos processos de combusto.

    84 O separador ciclnico, empregado na lavagem de gases, eficaz na remoo de partculas mais finas.

    85 Filtros de manga ou de tecido, empregados no tratamento de efluentes gasosos, tm alta eficincia na remoo de material

    particulado.

    81 Verdadeiro: o dixido de enxofre liberado pela queima de combustveis fsseis como o carvo e o petrleo, um dos gases

    responsveis pelo efeito estufa. A substituio desta queima por uma fonte renovvel de energia tende a diminuir a quantidade de

    poluente lanado para o meio ambiente.

    82 Falso: as chamins altas contribuem para a formao da chuva cida, pois os poluentes liberados so dispersados pelos

    ventos, podendo permanecer no ar por vrias semanas. Assim, quanto mais tempo a poluio permanecer na atmosfera antes de

    se deposistar, maior ser a quantidade de reaes entre os xidos de enxofre e de nitrogneo com o vapor dgua atmosfrico, originando os cidos sulfrico e ntrico diludos, que so dois principais responsveis pela chuva cida.

    83 Verdadeiro: material particulado o conjunto de todas as substncias suspensas e dispersas no ar em estado slido ou

    lquido, exceto aquelas provenientes da condensao da gua. Quanto a origem, os materiais particulados podem ser

    classificados em primrios e secundrios. Os primrios so os mais abundantes, originados por processos qumicos e fsicos

    diretamente das fontes de poluio (erupes vulcnicas, atividades antropognicas industriais e combusto de combustveis

    fsseis). J os materiais particulados secundrios so formados na atmosfera como resultado de reaes qumicas envolvendo

    gases preexistentes.

    84 Falso: separadores ciclnicos so equipamentos utilizados para a separao de partculas suspensas grossas em suspenso

    num escoamento de gases. A frao de slidos coletados to maior quanto maior for o dimetro mdio das partculas e maior

    for a densidade das mesmas. Partculas finas tendem a sofrer fora de arrasto aerodinmico grandes comparados s foras

    gravitacionais permitindo que os gases continuem transportando-as.

    85 Verdadeiro: os filtros de manga so eficientes para separar as partculas existente no fluxo de gases industriais. A filtragem

    realizada pela passagem do ar carregado de partculas atravs de mangas, onde as partculas ficam retidas na superfcie e nos

    poros dos fios, formando um bolo que atua tambm como meio filtrante.

    IEMA ES 2007/CESPE

    A razo da elaborao de uma poltica nacional e estadual do meio ambiente , em escala macro, propiciar uma boa qualidade

    ambiental vida das presentes e futuras geraes. Nesse sentido, deve-se cumprir os objetivos arrolados no art. 4. da Lei n.

    6.938/1981, os quais visam, em escala micro, a preservao, melhoria e recuperao da natureza e dos ecossistemas. Os

    instrumentos procuram corporificar esses objetivos com maior ou menor eficcia, dependendo da questo analisada. Nesse

    sentido, cada um dos itens subseqentes apresenta uma situao hipottica, seguida de uma assertiva a ser julgada no que se refere

    adequao do instrumento para solucionar o problema apresentado.

    86 Pedro deseja construir uma estao central de lixo no centro de Vitria ES. Ele alega que, como proprietrio da terra, pode us-la como bem quiser. Nessa situao, a prefeitura de Vitria pode aplicar o instrumento do zoneamento urbano e ambiental

    para regular o uso da propriedade do solo no interesse coletivo do bem-estar da populao e impedir a referida construo.

    87 Uma indstria situada em Cubato desde 1970 no aceita a imposio do IBAMA de colocao de filtros nos seus exaustores

    de combusto que exalam poluentes para toda a regio Sudeste. Alega que tm o direito adquirido de poluir dado pela prefeitura e

    pelo estado quando permitiu a colocao daquele stio industrial, concedendo licena ambiental municipal e estadual. Nessa

    situao, o rgo fiscalizador nada pode fazer, tendo em vista que o instrumento da licena ambiental cria um direito adquirido a

    poluir que deve ser respeitado pelas outras esferas do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA).

    88 Uma indstria de produo de celulose estabeleceu procedimento interno de auditoria ambiental para a identificao e o

    registro das conformidades e das no conformidades com a legislao e com a poltica ambiental da empresa. O municpio, em

    parecer jurdico, afirmou que o estabelecimento de tal procedimento interno era ilegal, uma vez que cabia apenas ao poder pblico

    o estabelecimento de normas para a proteo do meio ambiente. Nessa situao, o posicionamento do municpio est equivocado,

    pois o instrumento da auditoria ambiental pode constituir medida preventiva vlida para se evitar danos ao meio ambiente.

  • 2

    89 Um municpio decidiu estabelecer reas de uso industrial dentro do seu permetro urbano. Para isso, buscou definir zona de uso

    estritamente industrial, zona de uso predominantemente industrial e zona de uso diversificado nos termos da Lei n. 6.803/1980.

    Nesse sentido, estipulou a zona de uso estritamente industrial ao lado de um parque nacional ecolgico. Nessa situao, o

    Ministrio Pblico estadual pode exigir do municpio o instrumento ambiental do prvio estudo de impacto ambiental.

    90 Um rgo ambiental de determinado estado forneceu diretamente licena de operao para uma dada indstria automobilstica.

    O rgo alegou que era dispensvel a licena prvia e de instalao tendo em vista o detalhado projeto apresentado pela empresa

    multinacional. Nessa situao, o rgo estadual cometeu um erro no procedimento do instrumento ambiental de licenciamento.

    86 Verdadeiro: pelo simples fato de Pedro ser o proprietrio da terra, ele no pode us-la da maneira como quiser. A estao

    central de lixo no centro da cidade causar danos tanto populao quanto ao meio ambiente. O controle e zoneamento das

    atividades potencial ou efetivamente poluidoras princpio a ser cumprido pela Poltica do Meio Ambiente.

    87 Falso: licena ambiental no confere direito adquirido a poluidor. A empresa dever possibilitar a correo ou adequao do

    empreendimento, sob pena de embargo, suspenso ou cancelamento da licena.

    88 Verdadeiro: Auditoria Ambiental um isntrumento de poltica ambiental que consiste na avaliao documentada e sistemtica

    das instalaes e das prticas operacionais e manuteno de uma atividade poluidora, com o objetivo de verificar a obdincia

    aos padres de controle e qualidade ambiental; os riscos da poluio e a eficincia das respectivas medidas preventivas. O

    estabelecimento de auditoria ambiental realizada pela empresa um instrumento vlido para se evitar danos ao meio ambiente.

    89 Verdadeiro: de acordo com a resoluo CONAMA nmero 001, de 23 de janeiro de 1986; Artigo segundo. Depender de

    elaborao de Estudo de Impacto Ambiental e respectivo relatrio de impacto ambiental RIMA, a serem submetidos aprovao do rgo estadual competente, e do IBAMA e em carter supletivo, o licenciamento de atividades modificadoras do

    meio ambiente, tais como: XIII Distritos industriais e zonas estritamente industriais ZEI.

    90 Verdadeiro: de acordo com a resoluo CONAMA nmero 001, de 23 de janeiro de 1986; Art. oitavo. O poder pblico, no

    exerccio de sua competncia de controle, expedir as seguintes licenas: III Licena de operao (LO) autoriza a operao da atividade ou empreendimento, aps a verificao do efetivo cumprimento do que consta das licenas anteriores, com as

    medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operao.

    O cumprimento do que consta tanto na Licena Prvia (LP) quanto na Licena de Instalao (LI) so requisitos necessrios para

    a obteno da Licena de Operao (LO). Logo, as licenas anteriores no podem ser dispensadas.

    IEMA ES 2007/CESPE

    A Poltica Nacional do Meio Ambiente (PNAMA) e o SISNAMA encontram-se disciplinados na Lei n. 6.938/1981. Nela, so

    estabelecidos os fins e mecanismos de formao e aplicao do SISNAMA em um pas organizado na forma federativa. Julgue os

    itens seguintes, a respeito do SISNAMA e da sua estrutura, tendo em vista as normas constitucionais e a Lei n. 6.938/1981.

    91 A finalidade do SISNAMA estabelecer um conjunto de rgos e instituies, nos diversos nveis da Federao, visando

    assegurar mecanismos capazes de implantar, eficientemente, a PNAMA.

    92 O rgo consultivo e deliberativo do SISNAMA o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).

    93 Os rgos locais responsveis pela implantao da PNAMA so as entidades estaduais.

    94 Uma fundao privada com objetivo de realizar a fiscalizao ambiental em determinado estado da Federao integra o

    SISNAMA como rgo seccional.

    95 A taxa de controle e fiscalizao ambiental (TCFA), cujo fato gerador o exerccio regular do poder de polcia para controle e

    fiscalizao das atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos naturais, pode ser cobrada por qualquer entidade

    componente do SISNAMA.

    91 Verdadeiro: a finalidade do SISNAMA estabelecer uma rede de agncias governamentais nos diversos nveis da Federao,

    visando a assegurar mecanismos capazes de, eficientemente, implementar a Poltica Nacional do Meio Ambiente.

    De acordo com a Lei nmero 6.938/81, que dispe sobre a Poltica Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de

    formulao e aplicao, e d outras providncias.

    92 Verdadeiro Art. sexto. Os orgos e entidades da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territrios e Municpios, bem

    como as funes institudas pelo Poder Pblico, responsveis pela proteo e melhoria da qualidade ambiental, constituiro o

    Sistema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA, assim estruturado: II rgo consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de polticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e

    deliberar, no mbito de sua competncia, sobre normas e padres compatveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado

    e essencial sadia qualidade de vida.

    93 Falso: Art. sexto; VI rgos locais: os rgos ou entidades municipais, responsveis pelo controle e fiscalizao dessas atividades, nas suas respectivas jurisdies.

  • 3

    94 Falso: Art. sexto; V rgos seccionais: os rgos ou entidades estaduais responsveis pela execuo de programas, projetos e pelo controle e fiscalizao de atividades capazes de provocar a degradao ambiental.

    95 Falso: Art. 17-B. Fica instituda a Taxa de Controle e Fiscalizao Ambiental TCFA, cujo fato gerador o exerccio regular do poder de polcia conferido ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis IBAMA para controle e fiscalizao das atividades potencialmente poludoras e utilizadoras de recursos naturais.

    IEMA ES 2007/CESPE

    O licenciamento ambiental, considerado instrumento preventivo, consiste em um procedimento uno, dividido em trs fases

    distintas no mbito federal, ou seja, em trs licenas que estabelecem condies e medidas de controle ambiental, que devero ser

    observadas pelo empreendedor. Por outro lado, o Decreto Estadual n.1.777-R/2007, de forma inovadora, apresenta diferentes

    tipos de licenas e autorizaes, com distintos prazos de validade mnimos e mximos. Com relao ao que estabelece esse

    decreto, julgue os itens seguintes.

    96 O prazo mximo de licena prvia estabelecido pelo decreto de 5 anos.

    97 O prazo mximo de licena de instalao maior que o de licena de operao.

    98 A licena ambiental de regularizao (LAR) no possui prazo mximo.

    99 A licena de operao de pesquisa (LOP) possui prazo mximo de 4 anos.

    100 O prazo de validade da LAR ser de, no mnimo, 2 anos e de, no mximo, 4 anos.

    De acordo com o decreto estadual nmero 1777-R, de 08 de janeiro de 2007 que dispe sobre Sistema de Licenciamento e

    Controle de Atividades Poluidoras ou Degradadoras do Meio Ambiente denominado SILCAP:

    96 Verdadeiro: Art. 12; V O prazo de validade da Licena Prvia (LP) ser, no mnimo, o estabelecido pelo cronograma de elaborao dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade, no podendo ser superior a 5 (cinco)

    anos.

    97 Falso: Art. 12; VI O prazo de validade da Licena de Instalao (LI) dever ser, no mnimo, o estabelecido pelo cronograma de instalao do empreendimento ou atividade, no podendo ser superior a 6 (seis) anos.

    VII O prazo de validade da Licena de Operao (LO) ser de, no mnimo, de 4 (quatro) anos e, no mximo, de 6 (seis) anos.

    98 Falso: Art. 12; VIII O prazo de validade da Licena Ambiental de Regularizao (LAR) ser de, no mmino, 2 (dois) anos e, no mximo, de 4 (quatro) anos.

    99 Verdadeiro: Art. 12; IV O prazo de validade da Licena de Operao para Pesquisa (LOP) estar condicionado ao esgotamento do volume mximo de extrao e/ou ao prazo estabelecidos na outorga de licena, sendo que este no poder

    ultrapassar 4 (quatro) anos, sendo o ato improrrogvel. Ocorrendo qualquer dessas hipteses, tem-se por expirada a validade da

    licena, aps o que o empreendedor estar obrigado a licenciar a atividade caso queira explorar o recurso natural objeto da

    pesquisa.

    100 Verdadeiro questo 98

    IEMA ES 2007/CESPE

    A atividade de fiscalizao ambiental tem por objetivo a garantia de que os recursos naturais do pas sejam explorados

    racionalmente, em consonncia com as normas e os regulamentos estabelecidos pelo princpio da sustentabilidade, visando

    diminuir a ao predatria do homem sobre a natureza. Uma vez identificado o dano ambiental, compete ao fiscal, devidamente

    autorizado, autuar o agente infrator, estipulando o valor da multa a ser paga, e, em alguns casos, embargando a atividade e

    apreendendo o material empregado pelo causador do dano (madeira, motosserra, tarrafas etc.), entre outras medidas. Nesse

    sentido, com respeito s normas de fiscalizao ambiental previstas na Lei Estadual n. 7.058/2002, julgue os prximos itens.

    101 Os infratores aos dispositivos das normas ambientais vigentes sero punidos administrativamente com uma s penalidade.

    102 A cassao da licena ou autorizao constitui pena restritiva de direito prevista na referida lei.

    103 A demolio de obra incompatvel com as normas pertinentes, apesar de prevista na lei citada, possvel apenas por deciso

    judicial.

    104 A perda ou suspenso de participao em linha de financiamento em estabelecimentos privados de crdito penalidade

    prevista na referida lei.

    105 A proibio de contratar com a administrao pblica pelo perodo de at trs anos uma penalidade restritiva de direito

    prevista na lei mencionada.

    De acordo com a lei Estadual nmero 7058/2002, que dispe sobre a fiscalizao, infraes e penalidades relativos proteo

    no meio ambiente no mbito da Secretaria de Estado para Assuntos do Meio Ambiente CAPTULO III Das penalidades Art. oitavo Os infratores aos dispositivos das normas ambientais vigentes sero punidos administrativamente, com as seguintes

    penalidades:

    I advertncia;

  • 4

    II multa, simples ou diria; III embargo da obra; IV interdio de atividade; V apreeno dos instrumentos utilizados na prtica da infrao e dos produtos e subprodutos dela decorrente; VI demolio da obra incompatvel com as normas vigentes; VII restritivas de direito: a) suspenso da licena ou autorizao;

    b) cassao da licena ou autorizao;

    c) perda ou restrio de benefcios fiscais concedidos pelo poder pblico;

    d) perda ou suspenso da participao em linha de financiamento em estabelecimentos oficiais de crdito;

    e) proibio de contratar com a administrao pblica pelo perodo de at 03 (trs) anos.

    101 Falsa 102 Verdadeiro 103 Falso 104 Falso 105 Verdadeiro

    IEMA ES 2007/CESPE

    O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) o rgo consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente

    (SISNAMA), tendo sido institudo pela Lei n. 6.938/1981, que dispe sobre a Poltica Nacional do Meio Ambiente,

    regulamentada pelo Decreto n. 99.274/1990. Entre as atribuies do CONAMA encontra-se a expedio de resolues que visam

    estabelecer diretrizes e normas tcnicas, critrios e padres relativos proteo ambiental e ao uso sustentvel dos recursos

    ambientais. Considerando que as reas de preservao permanente (APP), localizadas em cada posse ou propriedade, so bens de

    interesse nacional e espaos territoriais especialmente protegidos, cobertos ou no por vegetao, com a funo ambiental de

    preservar os recursos hdricos, a paisagem, a estabilidade geolgica, a biodiversidade, o fluxo gnico de fauna e flora, proteger o

    solo e assegurar o bem-estar das populaes humanas, o CONAMA expediu algumas resolues. Nesse aspecto, julgue os itens a

    seguir, relativos s Resolues de n.os 302, 303 e 369 do CONAMA.

    106 Segundo a Resoluo n. 302 do CONAMA, h parmetros para definio da APP em reservatrios artificiais.

    107 Segundo a Resoluo n. 303 do CONAMA, a vereda definida como espao rido, onde h ocorrncia de solos

    hidromrficos, caracterizado por renques de buritis do brejo (Mauritia flexuosa) e outras formas de vegetao tpica.

    108 Segundo a Resoluo n. 369 do CONAMA, h casos excepcionais de utilidade pblica, interesse social ou baixo impacto

    ambiental que possibilitam a interveno ou supresso de vegetao em rea de preservao permanente.

    109 As referidas resolues do CONAMA tratam do tema rea de preservao permanente.

    110 A Resoluo n. 369 do CONAMA prev a interveno ou supresso de vegetao em APP para a extrao de substncias

    minerais, independentemente de estudo prvio de impacto ambiental (EIA).

    106 Verdadeiro: de acordo com a resoluo CONAMA nmero 302/2002:

    Art. terceiro Constitui rea de Preservao permanente a rea com largura mnima, em projeo horizontal, no entorno dos

    reservatrios artificiais, medida a partir do nvel mximo normal de:

    I trinta metros para os reservatrios artificiais situados em reas urbanas consolidadas e cem metros para reas rurais; II quinze metros, no mnimo, para os reservatrios artificiais de gerao de energia eltrica com at dez hectares, sem prejuzo da compensao ambiental.

    III quinze metros, no mnimo, para reservatrios artificiais no utilizados em abastecimento pblico ou gerao de energia eltrica, com at vinte hectares de superfcie e localizadas em rea rural.

    107 Falso: de acordo com a Resoluo CONAMA nmero 303/2002:

    Art. segundo Para efeitos desta Resoluo, so adotadas as seguinte definies:

    III vereda: espao brejoso ou encharcado, que contm nascentes ou cabeceiras de cursos dgua, onde h ocorrncia de solos hidromrficos, caracterizado predominantemente por renques de buritis do brejo (Mauritia flexuosa) e outras formas de

    vegetao tpica)

    108 Verdadeiro:

    RESOLUO nmero 302/2002

    Dispe sobre os parmetros, definies e limites de reas de Preservao Permanente de reservatrios artificiais e regime de uso

    do entorno.

    RESOLUO nmero 303/2002

    Dispe sobre parmetros, definies e limites de reas de Preservao Permanente

    RESOLUO nmero 369/2006

    Dispe sobre os casos excepicionais, de utilidade pblica, interesse social ou baixo impacto ambiental, que possibilitam a

    interveno ou supresso de vegetao em rea de Preservao Permanente APP.

    110 Falso: de acordo com a Resoluo CONAMA nmero 369/2006;

    Art. stimo A interveno ou supresso de vegetao em APP para extrao de substncias minerais, observado o disposto na

    seo I desta Resoluo, fica sujeito apresentao de Estudo Prvio de Impacto Ambiental EIA e respectivo Relatrio de Impacto sobre o Meio Ambiente RIMA no processo de licenciamento ambiental, bem como a outras exigncias, entre as quais:

  • 5

    I demonstrao de titularidade de direito mineral outorgado pelo rgo competente do Ministrio de Minas e Energia, por qualquer dos ttulos previstos na legislao vigente;

    II justificao da necessidade de extrao de substncias minerais em APP e a inexistncia de alternativas tcnicas e locacionais da explorao da jazida;

    III avaliao do impacto ambiental agregado da explorao da explorao mineral e os efeitos cumulativos nas APPs, da sub-bacia do conjunto de atividades de lavra mineral atuais e previsveis, que estejam disponveis nos rgos competentes;

    IV execuo por profissionais legalmente habilitados para a extrao mineral e controle de impactos sobre meio fsico e bitico, mediante apresentao de Anotao de Responsabilidade Tcnica ART, de execuo ou Anotao de Fundao Tcnica AFT, a qual dever permanecer ativa at o encerramento da atividade com as diretrizes do plano de recursos hdricos, quando houver;

    V compatibilidade com as diretrizes do plano de recursos hdricos, quando houver; VI no localizao em remanescente florestal de mata atlntica primria.