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•¦_____-' ÁNNü X CEARA fi, m __H_M <_»___ Ml _____WWWÉ_ÉM__M^__^__|MMM ASSIGNATURAS Para a Capital AnnoISJfOOO Semestre 7.s*« TrimestreáflÒOO Publica-se diariamente na typographia Constitucional rua Farmozo N. -Ul. Folliá avulsa !>00 róis g____r nn.HA I'iii.itm:.\. i:iiM«i:iii:iitL E NOTICIOSA. ÜERKNTE-ANT0N1O MOREIRA DE SOUZA. A nsslgriãlura podendo começar em qualquer dia, so poderá terminar no lim dos mozes do março, junho, setembro o dezembro. TERÇA-FEIRA 8 DE OUTUBRO DE 1872. ASSIGNATURAS Para o Interior Annoi.}_ooü amestro80000 TrimestreS,_000 Annúnoios o publicacôos 80 róis por linha ou o quo se convencionar. Para os assignantes metade. Folha avulsoíjoo réis PAUTE OFFICIAL Governo da provincia -Ao Dr Juiz de Diriíte da,l.c,u,'° fsja o ? rua Amélia, mediante as1 tombro do 1872.-Illm. Exm. tenderem o _______-ou-lhea mm Xi i. i ; claus.is estabelecidas nas ordens vigentes. \\a n . ' ,rr>Hy «•ouiioioui, u '«iiüario^uu-Jiieí* quo Extractü do expediente do dia 11 de se- lembro de 1872. l/SeoçSo, Portaria. Concedendo mais tros mezes do licença, sendo um com ordenado, ao professor inte- ri no do ensino elementar de Vil- la-Viçosa, Vicente Freire das Vir- gens, para coceluir seo tirociuio n'esta Capital. ²Fizerão-se as devidas commu nicacões. Circular. Ao Ministro o Secre- tario d'Estadd dos Negócios do Fazenda. Trausmittindo quatro exemplares da collecoão das leis d'esta previncia, promulgadas o anno próximo passado. —Idem mulalis mutandi aos de- mais ministros. ²Idem, idem aos presidentes das províncias. OlliciosA.o Inspector da The- zouraria Provincial. —Ordenando que seja posta em arrematação a construcção de um novo pon- tilhão de madeira, no lugar de- uominado. _ Panella-Quebrada, _ na estrada de Aronche?, pelo pra- zo de dez dias; na conformidade do orçamento junto. 2a. Secção. ¦ Portarias.—Nomeando o cidadão Antonio Lopes Benevides para o lugar de 3.° substituto do juiz municipal do termo de Santa Qui- teria, com exercicio no 2.° distei- cto especial, ficando-lhe marcado o prazo de sessenta dias para pres- tar o devido juramento. ²Concedendo um anno de li- cença, para tractar de seus inte- resses, onde lhe convier, ao ai- feres da 3.a companhia do batalhão n.- 5 do município do Aquiraz, Raymundo Jeronimo de Menezes. —-Demittindo, á bem do publi- co serviço, o 2,' supplente do sub- delegado do districto da villa de Lavras, Joaquim Furtado de Me- nezes; e nomeando, para o substi- tuir o cidadão Antonio Leite d'0- liveira, ²Fizerão-se communicações, como do estylo. Officios._Ao Dr. Chefe de Po- licia da Provincia—Que ficão ex- pedidas as convenientes ordens pa- ra que se apresentem, nessa repar- tição, os officiaes e praças, de que traetão os seos officios de hontem e hoje, sob ns. 744 e 745. ²Ao Mesmo.-Idem, idem pa- ra que regresse á esta Capital o soldado Antonio Barbosa, que se acha doente em Sauta Quiteria, sendo substituído por outra praça, conforme sua requisição. ²Ao Commandante Superior da Guarda Nacional do Munici- pio do Saboeiro. Determinando que preste ao delegado de policia i.:'esse termo as praças da guarda nacional, que lhe forem requisita- Aas para o serviço policial. ²Deu se noticia ao Dr. chefe de policia, em resposta ao seo officio do hontem sob n." 738. Comarca do S. Bem.idoDocli rando qu<^ m expedirão as or? | dous para se; om fornecidos os com cidadã dc Sobral.alim de quosejão examinado* potentes livros ao official du regis-1 de novo o reenvia los; sendo substituída a •:À.« .... _i «i. i., ,.1.1 .„ _»«. ' folha corrida do candidato Marcolino Caela- stro geral das hyp.oth.epas d essa IKJ Loitào, que caducou. comarca, conforme requisitou. Ao Juiz Municipal do Termo Ida Fortaleza._Quo deixão dc co*m- I parocor, hoje na sala das audien- -Ao Diroctor Geral Interino dalastrucr.au Sr.— lim vista das commuuicacões Publica.-Devolvendo òs papeis relativos ao- ia policia do Assaré o outras parti- : concurso da Ia cadeira á> ensino elementar da! ,l, ...Sit. _??.¦£ 2.a Secção. Portaria. Nomeando o cidadão Emigdio Odorico de Moraes para servir, provisória- ,,,«•, r ii .monte, o officio de2.- tabellüo do publico, Cia., os othciaes, ue que lalla o hudicial e notas o oscrivâo do crime o eivei do seo officio de hontem, em conse- llur»™ do Crato. quoncia de haverem sido requi- sitados pelo Dr. chef) de policia, para o mesmo fim; ú que aliado no citado officio. Ao 8/ Substituto do Juiz —Fez«se a communieaçao como do estylo. Oflieios.—Ao Ministro e Secretario d'Esta- do dos Negócios Kslrangeiros.—Scicntiíican* do-o de (|ue lica inteirado de haver sido com cedido o Exepuatur á nomeação do Sr. G. ! Uruns.heweiler, para exercer interinamente jo cargo de viee.consul da Suécia e Noruega, na cidade do Aracaly, d'osta provincia. 1 \n í\,..i.„„.,,!...,l_ L'.._„..:„_ ..ii !¦< S Municipal do Termo de Jaguari- ,~Ao Commandante Superior da Guarda 'hn Mi..i.h nivarulr* .m v->.nn.-io __aclòn_l do Muniisipio da Imperatriz.— Man. ^be-iUiH.n.-Uizenüo, em lesposta dando destacar,:naquella villa oitopraçasda officio de 3 de agosto pro-¦ fguarda nacional; sobiséu commando Superior. precei lto, que, Oppoi tuna- tunamento, do dia da apresentarão das mesn a. s< ! .* jXl.mo, .,_„, .rr imuaraento, uo uia Ua apres mente, será tomado na devida con- imas praças. sírio KanSn n nu» r.vMonrln r>nm,.rt —tommunicotpse ;io Dr. chefe de policia e siaeiaçao o que expenae, com re- thesouraria provincial ferencia á devisão territorial d'esse termo. 3.a Secção. 3." Secção. Officio. Ao Engenhei.. Che- Officios.—Ao Gerente da Companhia Bra- sileira de Paquetes á Vapor. (Em Pernambu» .. ,,,c°)* Mandando dar passagem de ré, por con- ie .das übraô > UUilC.aí. --- Deter f ta d esla província,» no primeiro vapor, que minando quo, com à brevída ie ÍK!_,£e?à7? S1'» " tosta Capital, ao . . ^ ', lachygrapho Carlos lirnesto Mesquita Falcão, possível, mande lazer o concerto, { de que carece o quartel do corpo «expediente do secretario do ao» verno. de policia DESPA.C1IOS. Officios. O Commandante do 1.4. l.a Seccâo ! .0_U"C'°S'—Ao Inspector da Thesouraria Pro Bata-.vincial.—Communicando que o professor da Ihão do Infanteria remettend.. a!PAOVOasao„d,?'MlMao"rNov'' Manoel de Sanla . ¦_«..; »Ar«na e Mello, assumia o exercicio dn seo era COOta da dospesa, teita com a ll-1 prego, no dia 23 de agosto próximo findo, e o luminaçao exterior do quartel, noi __villade M.aria Pereira, Pedro Jayme de _ ,'• .. > Alencar Araripe, reassumio a 17 do predito dia / do corrente mez._A tbe-lmez. zouraria de fazenda para mandar !• ."~À° Afosrao--l«lem, que as professoras (interinas das povoações do Riacho do Sangue, pagar, em termos.j Luiza Cândida de Jesus, e do Alto Santo da O Engenheiro Ajudante da Re-! Viava« Silvina Gomes de Oliveira Granja, as- ,. , c , .-i, , sumirão o exercicio de suas funcçòes, aquella partição das Obras Pubjicas", pe- á 2S de junho ultimo, e esta á 19 de agosto dindo pagamento das ferias do ze- | próximo pretérito. lador do passeio publico o dos ope-3 a gecCií0 carios,que trabalharam nos reparos j da estrada-de Maranguapeeimpóstò Officio-Ao Administrador do Correio. 1 { ~ Mandando entregar as malas do vapor de água pura o jardim ao todb -Ceará-, com destino aos portos do norte, 130Í.920.— A' thezouraria provin-s hoJe asqualro horas da tarde. I —üeo-se scienciá ao agente da respectiva ciai para mandar pagar.j companhia. Requerimentos.,despacho. Dr. Cordolino Barbosa Cordei-,~ . ro, juiz do direito da comarca da;"lCi0* Imperatriz, requerendo pagamentosO Alferes Encarregado do Deposito de Ar- de dous raezos de seos véncíménr4tfe__!^^ fta arrobas de pólvora para o consumo da los, do tem que esteve de liceuça. | Fortaleza.—A'Thesouraria de Fazenda para para —A' thezouraria de fazenda mandar pagar, em termos. Raimundo Jeronimo de Mene- zes, alferes do batalhão n,/ 5 da guarda nacional do Aquiraz, re- querendo urn anno de licença. Passe portaria, concedendo a cença requerida. ma 12. 1." Secção. ¦ Officios.—Ao Inspector da Thesouraria de Fazenda.—Trausmittindo a guia do soecorri- mento do soldado reformado, Lourenço Felix | mandar pagar. Requerimento. Carlos Ernesto Mesquita Falcão, tachygra» pho contratado pela Assembléa Provincial, pe* dindo ordem para se lhe dar passagem de Pernambuco para esta provincia. Officie.se ao Gerente da Companhia Brasi" leira, em Pernambuco, para que haja de man." dar dar uma passagem ao tachygrapho reque- rente, d'ali á este porto, por conta d.esta pro- " vincia. Emigdio Odorico de Moraes requerendo o provimento no lugar de 2.- tabellião do publi*. co judicial e notas e escrivão do crime e eivei da cidade do Crato, passe portaria, provendo, provisoriamente no lugar de 2.- tabellião do publico judicial e notas e escrivão, do eivei e crime da cidade do Crato. , __. ,. æJoão Felippe da Cunha Bandeira de Mello, Bispo dos Santos, quo veio residir n esta pro- advogado em Sobral, consultando qual o juiz vincl.a' .,„. ¦-., í que deve julgar a suspeicão posta ao Dr. Juiz —Ao Mesmo.—Mandando pagar, sob res. | de Direito do Ipú ponsabihdade da Presidência', a quantia de I Em virtude da tabeliã de 12 de Abril ul cento noventa e quatro mil e quatrocentos rs.' ao pharmaecutico Carlos Felippe Rabello de Miranda, importância de medicamentos forne.* cidos para Santa Quiteria, Acaracú e Paracu- rtí, como das contas, que ora se—devolvem. —Ao Mesmo.—Communicando que o juiz municipal e de orphãos dos termos reunidos imo, a suspeicão posta ao Juiz de Direito tComarca do Ipú deve ser julgada—1.' pelo Juiz de Direito de Sobral, e, no impedimenH to deste, pelo Juiz de direito da Granja. Bem procedeo o Juiz de Direito da Comarca do Acaracú reconhecendo*se incompetente; por I quanto deve julgar aquella suspeicão se o do Jptí e ambonl, bacharel Joaquim Pereira . da Granja tiver impedimento l«*al para fa- da Silva Guimarães,-entrou hontem nOigózb jsel-b. da licença, que lhe—fora ultimamente conce* j dida.M¦ ----- —Ao Inspector da Thesouraria Provincial.!Poi»*l«S ílfPSí»l*10Q —Approvanclo a proposta em que o engenhei-ir vytliS vlili.l48il^i3c ro Jeronimo Luiz Ribeiro se offerece â exe-: cutar os serviços do empedramento e aterros'Popta do 8.- quarteirão da rua—Formosa—e—Tra. ' ''' Juizo de direito da co- vessade í). Pedro—, na parte comprehendi-i marca do Saboeiro, em 13 de se- culares relativas ao assassinato do infeliz João Gaspar, cumpro-me dar conhocimento a V. Exc.8 do que tem oceorrido a semelhante. Esse assassinato teve lugar na tardo ou .começo da noite do dia G do corrente, e originou-se em conseqüência de um encontro de dois grupos adversos uas chama* das pusseiatas, não existindo en- tre esses dois grupos, possoa de certa representação, do modo que podessem conter qualquer ipei- dente ou sobre os mesmos pézar a devida responsabilidade. Gas par appan.ee em meio d'esse tu- multo, e antes de seu apparecr mento trocavam-se cacetadas; luo tava-se a força bruta concorrendo para isso geral embriaguez. Além de diversos ferimentos de cacete sahira José Daniel com uma faca- da a principio grave, e Gaspar fica assassinado com um golpe na garganta. Pretende-se attribuir esse assassinato a uma vendicta particular de um indivíduo de nome Manoel Leite, outros nar- ram que -*> próprio Daniel so diz autor, e muitos opinam que em tal momento não se poderia affir mar, nem a escuridão permittia ver quem fosse esse assassino. No fim do corrente irei para o jury do Assaré e o Dr. juiz municipal me acompanhará, devendo serperan- te elle instaurado esse processo em vista da demora ató agora ha- vida da parte das respectivas au- toridades. Do resultado darei a V Exc." mais exactas informações.— Deus guarde aV. J2xc.a—Illm. e Exm. Sr. commendador João' Wiikens de Mattos, muito digno presidente d'esta provincia do Ceará.—-O juiz de direito, Domin- aos Antônio Alves Ribeiro. Conforme. ¦— O secretario, José' Bernardo Galvão Alcoforado Junior. (Continuação dos documentos, á que se re*- fere o officio do Dr. chefe de policia, pu blicadonon.- 175 deste jornal. N.° 11—Auto de exame e cor- po de delicto procedido ex-o(ficio, no ofendido Francisco Antonio Marquês, como acima se declara. Aos desoito dias do mez de agosto do anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo, de mil oitocentos setenta e dois, ás nove noras da noite, n'esta cidade de Maranguape, em casa do Co ronel Joaquim Josó de Souza Som_, bra, presentes o Subdelegado de Policia, alferes Jüstiniano de Oli- veira Conde, comigo Escrivão de seu cargo, abaixo assignado, os peritos notificados, Tenente Ma-1 noel Vaz de Souza, Cirurgião do 3.° batalhão da Guarda Nacional deste município, e Francisco de Oliveira Conde, Professor Publico, moradores n'esta cidade, e as tes- temunhas, abaixo assignadas, o Subdelegado deferiu aos peritos o juramento, em suas mãos, de, bem e fielmente, desempenharem sua missão, declarando com verdade o que descobrirem e encOn.trar.em, e o que, em suas consciências, en- procedessem a exame na pessoa do ofendido Francisco Antônio Marques, o que respondessem aos quositos seguintes :_1.° si ha o ferimento ou offensa physica; ²2.» si ó mortal,_ 3.- qual o instrumento que o oceasionou; —4.* si houvo ou resultou mu- tilação. ou destruição d'algum membro ou orgão;_5.- si podo ha- ver ou resultar essa mutilação ou destruição;__(j. si pôde haver ou resultar inhabilitação de memliro ou órgão, sem que fique elle des-. truido;—7.- si pôde resultar ai- guraa deformidade, e qual ella se- ja;—8. ai o mal, resultante do fe- ri mento, ou offensa physica, pro- duz grave incommodo de saúde;_ 9." si o ínhabilita do serviço por mais de trinta dias, e, finalmente, qual o valor do daniuo causado ? Em conseqüência, passaram os po- ritos á fazer os exames e investi- gações ordenadas, e o que julga- rem necessário; concluídas as quaes, declaram o seguinte : que, examinando o offendido Fran- cisco Antonio Marques, encontra- ram um ferimento de chumbo no ante-braço esquerdo, bastante pro- fundo; outro sobre o tibia da per- na direita, com uma pollegada de extensão e a profundidade de duas linhas, e, finalmente, uma contu. são sobre a coxa esquerda, bas- tante inflammada, e que, portan- to, respondem: ao l.' quesito —sim—; ao 2.•—não; ao 3.- arma de fogo e instrumento con- tundente—; ao 4,* e 5.', —não —ao 6.*—sim—ao 7.'—sim; ha dormencia da mão—;ao8.'—não ²ao 9.'—sim—; e, finalmente, quanto ao valor do damno causado, elles o arbitraram em sessenta mil íéis (Rs. 60$000); e s_o estas as declarações que, em sua cons- ciência, e debaixo de juramento prestado, teem á fazer. —E, por nada mais haver, deu-se por con- cluido o exame ordenado; de tudo se lavrou o presente auto, que va; por mim escripto, rubricado, e as- signado pelo Subdelegado, perito;- e testemunhas, comigo Escrivão, Modesto de Almeida Brasil, que < fiz e escrevi: do que tudo dou fé. —Jüstiniano de Oliveira Conde.-- Manoel Vaz de Sousa.--¦ Francisco de Oliveira Conde.—Testemunha; ²José Martins de Castro. —Remigiu Gomes da. Silva. -Modestode Almei da Brasil.—-Estava, a rubrica- Oliveira Conde á margem.- Está conforme.— Sucscrev:. —( Escrivão, Modesto de Almeida Bn sil.— Conforme. dose Bernardo Galvão Alcoforado Junior, Secreta - rio do Governo. N. ¦ 12, —Auto de exame e cor- po de delicto ex-ofjieio, procedido na pessoa do offendido João Ant.' nio de Sousa, como abaixo se dc clara. Aos desoito dias do mez do agosto do anno do Nascimento dc Nosso Senhor Jesus Christo, dn mil oitocentos setenta e dois, ás oito horas da noite, nesta cidade de Marangimpe, em casa de mora- da do Coronel Joaquim José de Sousa Sombra, presentes o Subde- LEGÍVEL

LEGÍVEL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/235334/per235334_1872_00180.pdf · ÁNNü X CEARA fi, m __H_M

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ÁNNü X CEARA fi, m__H_M <_»___ Ml _____WWWÉ_ÉM__M^__^__|MMM

ASSIGNATURAS

Para a Capital

Anno ISJfOOO

Semestre 7.s*«

Trimestre áflÒOO

Publica-se diariamente na typographiaConstitucional — ,á rua Farmozo N.-Ul.

Folliá avulsa !>00 róis

g____r

nn.HA I'iii.itm:.\. i:iiM«i:iii:iitL E NOTICIOSA.ÜERKNTE-ANT0N1O MOREIRA DE SOUZA.

A nsslgriãlura podendo começar em qualquer dia, so poderá terminar no lim dos mozes do março, junho, setembro o dezembro.

TERÇA-FEIRA 8 DE OUTUBRO DE 1872.

ASSIGNATURAS

Para o InteriorAnno i.}_ooü

amestro 80000

Trimestre S,_000

Annúnoios o publicacôos 80 róis porlinha ou o quo se convencionar. Para osassignantes metade.

Folha avulso íjoo réis

PAUTE OFFICIALGoverno da provincia

-Ao Dr Juiz de Diriíte da,l.c,u,'° fsja o ? rua Amélia, mediante as1 tombro do 1872.-Illm. Exm. tenderem o _______-ou-lhea mmi i. i ; claus.is estabelecidas nas ordens vigentes. \\a n . ' ,rr>Hy «•ouiioioui, u '«iiüario^uu-Jiieí* quo

Extractü do expediente do dia 11 de se-lembro de 1872.

l/SeoçSo,

Portaria. — Concedendo maistros mezes do licença, sendo umcom ordenado, ao professor inte-ri no do ensino elementar de Vil-la-Viçosa, Vicente Freire das Vir-gens, para coceluir seo tirociuion'esta Capital.

Fizerão-se as devidas communicacões.

Circular. — Ao Ministro o Secre-tario d'Estadd dos Negócios doFazenda. — Trausmittindo quatroexemplares da collecoão das leisd'esta previncia, promulgadas oanno próximo passado.—Idem mulalis mutandi aos de-mais ministros.

Idem, idem aos presidentesdas províncias.

Ollicios A.o Inspector da The-zouraria Provincial. —Ordenandoque seja posta em arremataçãoa construcção de um novo pon-tilhão de madeira, no lugar de-uominado. _ Panella-Quebrada, _na estrada de Aronche?, pelo pra-zo de dez dias; na conformidadedo orçamento junto.

2a. Secção.¦

Portarias.—Nomeando o cidadãoAntonio Lopes Benevides para olugar de 3.° substituto do juizmunicipal do termo de Santa Qui-teria, com exercicio no 2.° distei-cto especial, ficando-lhe marcadoo prazo de sessenta dias para pres-tar o devido juramento.

Concedendo um anno de li-cença, para tractar de seus inte-resses, onde lhe convier, ao ai-feres da 3.a companhia do batalhãon.- 5 do município do Aquiraz,Raymundo Jeronimo de Menezes.

—-Demittindo, á bem do publi-co serviço, o 2,' supplente do sub-delegado do districto da villa deLavras, Joaquim Furtado de Me-nezes; e nomeando, para o substi-tuir o cidadão Antonio Leite d'0-liveira,

Fizerão-se aá communicações,como do estylo.

Officios._Ao Dr. Chefe de Po-licia da Provincia—Que ficão ex-pedidas as convenientes ordens pa-ra que se apresentem, nessa repar-tição, os officiaes e praças, de quetraetão os seos officios de honteme hoje, sob ns. 744 e 745.

Ao Mesmo.-Idem, idem pa-ra que regresse á esta Capital osoldado Antonio Barbosa, que seacha doente em Sauta Quiteria,sendo substituído por outra praça,conforme sua requisição.

Ao Commandante Superiorda Guarda Nacional do Munici-

pio do Saboeiro. — Determinandoque preste ao delegado de policiai.:'esse termo as praças da guardanacional, que lhe forem requisita-Aas para o serviço policial.

Deu se noticia ao Dr. chefede policia, em resposta ao seoofficio do hontem sob n." 738.

Comarca do S. Bem.ido Doclirando qu<^ já m expedirão as or?

| dous para se; om fornecidos os com • cidadã dc Sobral.alim de quosejão examinado*potentes livros ao official du regis-1 de novo o reenvia los; sendo substituída a

•:À.« .... _i «i. i., ,.1.1 .„ _»«. ' folha corrida do candidato Marcolino Caela-

stro geral das hyp.oth.epas d essa IKJ Loitào, que já caducou.comarca, conforme requisitou.

— Ao Juiz Municipal do TermoIda Fortaleza._Quo deixão dc co*m-I parocor, hoje na sala das audien-

-Ao Diroctor Geral Interino dalastrucr.au Sr.— lim vista das commuuicacõesPublica.-Devolvendo òs papeis relativos ao- ia policia do Assaré o outras parti-: concurso da Ia cadeira á> ensino elementar da! ,l , .. .Sit. _??.¦£

2.a Secção.Portaria. Nomeando o cidadão Emigdio

Odorico de Moraes para servir, provisória-,, ,«• , r ii .monte, o officio de2.- tabellüo do publico,Cia., os othciaes, ue que lalla o hudicial e notas o oscrivâo do crime o eivei do

seo officio de hontem, em conse- llur»™ do Crato.quoncia de haverem já sido requi-sitados pelo Dr. chef) de policia,para o mesmo fim; ú que aliadono citado officio.

— Ao 8/ Substituto do Juiz

—Fez«se a communieaçao como do estylo.Oflieios.—Ao Ministro e Secretario d'Esta-

do dos Negócios Kslrangeiros.—Scicntiíican*do-o de (|ue lica inteirado de haver sido comcedido o Exepuatur á nomeação do Sr. G.

! Uruns.heweiler, para exercer interinamentejo cargo de viee.consul da Suécia e Noruega,

na cidade do Aracaly, d'osta provincia.1 \n í\,..i.„„.,,!...,l_ L'.._„..:„_ ..ii !¦<S Municipal do Termo de Jaguari- ,~Ao Commandante Superior da Guarda'hn Mi..i.h nivarulr* .m v->.nn.-io __aclòn_l do Muniisipio da Imperatriz.— Man.^be-iUiH.n.-Uizenüo, em lesposta dando destacar,:naquella villa oitopraçasda

• officio de 3 de agosto pro-¦ fguarda nacional; sobiséu commando Superior.precei lto, que, Oppoi tuna- tunamento, do dia da apresentarão das mesn

a. s<! .*jXl.mo , .,_„, .rr imuaraento, uo uia Ua apresmente, será tomado na devida con- imas praças.sírio KanSn n nu» r.vMonrln r>nm,.rt • —tommunicotpse ;io Dr. chefe de policia esiaeiaçao o que expenae, com re- jâ thesouraria provincialferencia á devisão territorial d'essetermo.

3.a Secção.3." Secção.

Officio. — Ao Engenhei.. Che-Officios.—Ao Gerente da Companhia Bra-sileira de Paquetes á Vapor. (Em Pernambu»

.. ,, ,c°)* Mandando dar passagem de ré, por con-ie .das übraô > UUilC.aí. --- Deter f ta d esla província,» no primeiro vapor, queminando quo, com à brevída ie ÍK!_,£e?à7? S1'» " tosta Capital, ao

. . ^ ', lachygrapho Carlos lirnesto Mesquita Falcão,possível, mande lazer o concerto, {de que carece o quartel do corpo «expediente do secretario do ao»

verno.de policiaDESPA.C1IOS.

Officios.O Commandante do 1.4.

l.a Seccâo

! .0_U"C'°S'—Ao Inspector da Thesouraria ProBata-.vincial.—Communicando que o professor da

Ihão do Infanteria remettend.. a!PAOVOasao„d,?'MlMao"rNov'' Manoel de Sanla. ¦_ «. .; »Ar«na e Mello, assumia o exercicio dn seo era

COOta da dospesa, teita com a ll-1 prego, no dia 23 de agosto próximo findo, e oluminaçao exterior do quartel, noi __villade M.aria Pereira, Pedro Jayme de

_ ,'• „ .. > Alencar Araripe, reassumio a 17 do preditodia / do corrente mez._A tbe-lmez.zouraria de fazenda para mandar !• ."~À° Afosrao--l«lem, que as professoras(interinas das povoações do Riacho do Sangue,pagar, em termos. j Luiza Cândida de Jesus, e do Alto Santo da

O Engenheiro Ajudante da Re-! Viava« Silvina Gomes de Oliveira Granja, as-,. , c , .-i , , sumirão o exercicio de suas funcçòes, aquella

partição das Obras Pubjicas", pe- á 2S de junho ultimo, e esta á 19 de agostodindo pagamento das ferias do ze- | próximo pretérito.lador do passeio publico o dos ope- 3 a gecCií0carios,que trabalharam nos reparos jda estrada-de Maranguapeeimpóstò Officio-Ao Administrador do Correio.

1 { ~ Mandando entregar as malas do vaporde água pura o jardim ao todb -Ceará-, com destino aos portos do norte,130Í.920.— A' thezouraria provin-s hoJe asqualro horas da tarde.

• I —üeo-se scienciá ao agente da respectivaciai para mandar pagar. j companhia.Requerimentos. despacho.

Dr. Cordolino Barbosa Cordei-, ~ .ro, juiz do direito da comarca da; "lCi0*Imperatriz, requerendo pagamentos O Alferes Encarregado do Deposito de Ar-de dous raezos de seos véncíménr4tfe__!^^fta arrobas de pólvora para o consumo dalos, do tem que esteve de liceuça. | Fortaleza.—A'Thesouraria de Fazenda para

para—A' thezouraria de fazendamandar pagar, em termos.

Raimundo Jeronimo de Mene-zes, alferes do batalhão n,/ 5 daguarda nacional do Aquiraz, re-querendo urn anno de licença. —Passe portaria, concedendo acença requerida.

ma 12.1." Secção.

¦

Officios.—Ao Inspector da Thesouraria deFazenda.—Trausmittindo a guia do soecorri-mento do soldado reformado, Lourenço Felix

| mandar pagar.Requerimento.

Carlos Ernesto Mesquita Falcão, tachygra»pho contratado pela Assembléa Provincial, pe*dindo ordem para se lhe dar passagem dePernambuco para esta provincia.Officie.se ao Gerente da Companhia Brasi"leira, em Pernambuco, para que haja de man."• dar dar uma passagem ao tachygrapho reque-rente, d'ali á este porto, por conta d.esta pro-" vincia.

Emigdio Odorico de Moraes requerendo oprovimento no lugar de 2.- tabellião do publi*.co judicial e notas e escrivão do crime e eiveida cidade do Crato, passe portaria, provendo,provisoriamente no lugar de 2.- tabellião dopublico judicial e notas e escrivão, do eivei ecrime da cidade do Crato.

„ , __. ,. João Felippe da Cunha Bandeira de Mello,Bispo dos Santos, quo veio residir n esta pro- advogado em Sobral, consultando qual o juizvincl.a' ., „. ¦-., í que deve julgar a suspeicão posta ao Dr. Juiz—Ao Mesmo.—Mandando pagar, sob res. | de Direito do Ipúponsabihdade da Presidência', a quantia de I — Em virtude da tabeliã de 12 de Abril ulcento noventa e quatro mil e quatrocentos rs.'ao pharmaecutico Carlos Felippe Rabello deMiranda, importância de medicamentos forne.*cidos para Santa Quiteria, Acaracú e Paracu-rtí, como das contas, que ora se—devolvem.—Ao Mesmo.—Communicando que o juizmunicipal e de orphãos dos termos reunidos

imo, a suspeicão posta ao Juiz de DireitotComarca do Ipú deve ser julgada—1.' peloJuiz de Direito de Sobral, e, no impedimenHto deste, pelo Juiz de direito da Granja. Bemprocedeo o Juiz de Direito da Comarca doAcaracú reconhecendo*se incompetente; porI quanto só deve julgar aquella suspeicão se odo Jptí e ambonl, bacharel Joaquim Pereira . da Granja tiver impedimento l«*al para fa-da Silva Guimarães,-entrou hontem nOigózb jsel-b.da licença, que lhe—fora ultimamente conce* jdida. ¦ -----

—Ao Inspector da Thesouraria Provincial.! Poi»*l«S ílfPSí»l*10Q—Approvanclo a proposta em que o engenhei-i r vytliS vlili.l48il^i3cro Jeronimo Luiz Ribeiro se offerece â exe-:cutar os serviços do empedramento e aterros' Poptado 8.- quarteirão da rua—Formosa—e—Tra. ' ''' Juizo de direito da co-vessade í). Pedro—, na parte comprehendi-i marca do Saboeiro, em 13 de se-

culares relativas ao assassinato doinfeliz João Gaspar, cumpro-medar conhocimento a V. Exc.8 doque tem oceorrido a semelhante.Esse assassinato teve lugar natardo ou .começo da noite do diaG do corrente, e originou-se emconseqüência de um encontro dedois grupos adversos uas chama*das pusseiatas, não existindo en-tre esses dois grupos, possoa decerta representação, do modo quepodessem conter qualquer ipei-dente ou sobre os mesmos pézara devida responsabilidade. Gaspar appan.ee em meio d'esse tu-multo, e antes de seu apparecrmento trocavam-se cacetadas; luotava-se a força bruta concorrendopara isso geral embriaguez. Alémde diversos ferimentos de cacetesahira José Daniel com uma faca-da a principio grave, e Gasparfica assassinado com um golpe nagarganta. Pretende-se attribuiresse assassinato a uma vendictaparticular de um indivíduo denome Manoel Leite, outros nar-ram que -*>

próprio Daniel so dizautor, e muitos opinam que emtal momento não se poderia affirmar, nem a escuridão permittiaver quem fosse esse assassino. Nofim do corrente irei para o jury doAssaré e o Dr. juiz municipal meacompanhará, devendo serperan-te elle instaurado esse processoem vista da demora ató agora ha-vida da parte das respectivas au-toridades. Do resultado darei a VExc." mais exactas informações.—Deus guarde aV. J2xc.a—Illm. eExm. Sr. commendador João'Wiikens de Mattos, muito dignopresidente d'esta provincia doCeará.—-O juiz de direito, Domin-aos Antônio Alves Ribeiro. —Conforme. ¦— O secretario, José'Bernardo Galvão AlcoforadoJunior.

(Continuação dos documentos, á que se re*-fere o officio do Dr. chefe de policia, publicadonon.- 175 deste jornal.

N.° 11—Auto de exame e cor-po de delicto procedido ex-o(ficio,no ofendido Francisco AntonioMarquês, como acima se declara.

Aos desoito dias do mez deagosto do anno do Nascimento deNosso Senhor Jesus Christo, demil oitocentos setenta e dois, ásnove noras da noite, n'esta cidadede Maranguape, em casa do Coronel Joaquim Josó de Souza Som_,bra, presentes o Subdelegado dePolicia, alferes Jüstiniano de Oli-veira Conde, comigo Escrivão deseu cargo, abaixo assignado, osperitos notificados, Tenente Ma-1noel Vaz de Souza, Cirurgião do3.° batalhão da Guarda Nacionaldeste município, e Francisco deOliveira Conde, Professor Publico,moradores n'esta cidade, e as tes-temunhas, abaixo assignadas, oSubdelegado deferiu aos peritos ojuramento, em suas mãos, de, beme fielmente, desempenharem suamissão, declarando com verdade oque descobrirem e encOn.trar.em,e o que, em suas consciências, en-

procedessem a exame na pessoado ofendido Francisco AntônioMarques, o que respondessem aosquositos seguintes :_1.° si hao ferimento ou offensa physica;

2.» si ó mortal,_ 3.- qualo instrumento que o oceasionou;—4.* si houvo ou resultou mu-tilação. ou destruição d'algummembro ou orgão;_5.- si podo ha-ver ou resultar essa mutilação oudestruição;__(j. si pôde haver ouresultar inhabilitação de memliroou órgão, sem que fique elle des-.truido;—7.- si pôde resultar ai-guraa deformidade, e qual ella se-ja;—8. • ai o mal, resultante do fe-ri mento, ou offensa physica, pro-duz grave incommodo de saúde;_9." si o ínhabilita do serviço pormais de trinta dias, e, finalmente,qual o valor do daniuo causado ? —Em conseqüência, passaram os po-ritos á fazer os exames e investi-gações ordenadas, e o que julga-rem necessário; concluídas asquaes, declaram o seguinte : —que, examinando o offendido Fran-cisco Antonio Marques, encontra-ram um ferimento de chumbo noante-braço esquerdo, bastante pro-fundo; outro sobre o tibia da per-na direita, com uma pollegada deextensão e a profundidade de duaslinhas, e, finalmente, uma contu.são sobre a coxa esquerda, bas-tante inflammada, e que, portan-to, respondem: ao l.' quesito—sim—; ao 2.•—não; ao 3.- —arma de fogo e instrumento con-tundente—; ao 4,* e 5.', —não—ao 6.*—sim—ao 7.'—sim; hadormencia da mão—;ao8.'—não

ao 9.'—sim—; e, finalmente,quanto ao valor do damno causado,elles o arbitraram em sessenta milíéis (Rs. 60$000); e s_o estas asdeclarações que, em sua cons-ciência, e debaixo de juramentoprestado, teem á fazer. —E, pornada mais haver, deu-se por con-cluido o exame ordenado; de tudose lavrou o presente auto, que va;por mim escripto, rubricado, e as-signado pelo Subdelegado, perito;-e testemunhas, comigo Escrivão,Modesto de Almeida Brasil, que <fiz e escrevi: do que tudo dou fé.—Jüstiniano de Oliveira Conde.--Manoel Vaz de Sousa.--¦ Franciscode Oliveira Conde.—Testemunha;

José Martins de Castro. —RemigiuGomes da. Silva. -Modestode Almeida Brasil.—-Estava, a rubrica-Oliveira Conde — á margem.-Está conforme.— Sucscrev:. —(Escrivão, Modesto de Almeida Bnsil.— Conforme. — dose BernardoGalvão Alcoforado Junior, Secreta -rio do Governo.

N. ¦ 12, —Auto de exame e cor-po de delicto ex-ofjieio, procedidona pessoa do offendido João Ant.'nio de Sousa, como abaixo se dcclara.

Aos desoito dias do mez doagosto do anno do Nascimento dcNosso Senhor Jesus Christo, dnmil oitocentos setenta e dois, ásoito horas da noite, nesta cidadede Marangimpe, em casa de mora-da do Coronel Joaquim José deSousa Sombra, presentes o Subde-

LEGÍVEL

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CONSTITUIÇÃO

legado do Policia, Alferes Jus^iniano do Olivoira Condo, comigo lisorivão do sou cargo, abaixo as-signado o os peritos notificados,Tenonte Manool Vaz de Sousa,Cirurgião do 3,: batalhão d'ostoinunicipio, o Francisoo do OlivoiraCoudo, Professor Publico, mora-dores i)'osta cidade, o as tostomu-nltas abaixo assignados, oSubde-legado deferiu aos peritos jura-mento, em suas mãos, de, bom ofielmente , desempenharem suamissão, declarando com vordado oquo descobrissem o encontrassem,eoque, era suas couscioncias, en-tendessem, e encarregou-lhos quoprocedessem á exame nos feriraon-tos, contusões o ç mais que en-cootrassora na pessoa do oflendidoJoão àntonio do Sousa,o quo res-pondesíora aos quesitos seguintes:

1/ si ha ferimento ou oífensaphysica;—2.* si é mortal; —3.'qual o instrumento que o occasio-nou;—-4.* si houvo ou resultoumutilação ou destruição de algummembro ou órgão; —5.' si pôdehaver ou resultar essa mutilaçãoou destruição; —6.- si podo haverou resultar inhabilitação de mem-bro ou órgão, sem que fique elledestruído;—7. • si podo resultaralguma deformidade, e qual ellaseja.--8.' si o mal, resultante doferimento ou offensa physica, pro-duz grave encomraodo de saúde;—9,- si o inhabilita do serviçopor mais de trinta dias, e, final-mente, qual o valor do dainno cau'sado ?—Em conseqüência, passa-ram os peritos á fazer os exames einvestigações ordenadas o as quejulgaram necessárias; concluídasas quaes, declararam o seguinte:

que examinando o offendidoJoão Antônio de Souza, encontra-ram um ferimento de chumbo noante-braço esquerdo, bastante profundo, porém que não podem ava-liar justamente a profundidade,por falta de instrumento; mas nãoatravessou o braço, e que, por-tanto, respondem:—Ao 1.- quesi-tu—sim-; ao2.-—não — ; ao 3.-—arma de fogo — ; ao 4.', 5."e 6.-—não --; ao 7/—sim —;ficara a mão um pouco esque-cida;— ao 8.'—não— ao 9.- —sim—e, finalmente, quanto aovalor do damno causado, elles oarbitraram em cincoenta mil réisj Rs. 50S000); o são estas asdeclarações que. em suas cons-cienciaSí e debaixo de juramentoprestado, teem á fazer.—E, pornada mais haver, deu-se por con-.cíiíiüo o exame ordenado, e detudo se lavrou o presente auto,que vai por mim escripto, rubri-cado o assignado pelo Subdelega-do, peritos e testemunhas, comigoEscrivão Modesto de Almeida Bra-sil, que o fiz e escrevi: do que tudodou fó. - -Justiniano de Oliveira Con-de. -Manoel Vaz de Sousa. — Froo-cmo de Oliveira Conde.— Testemu-nhas—José Martins de Castro.—RõmígJLQ Gomes da Silva. —Modestode Almeida Brasil.—Estava a ru.brica— Oliveira Condo-á mar-gem._Está conforme, e subscre-vi.—O Escrivão, Modesto 'de Al-imida Brasil. — Conforme. — Jos^Bernardo Galvão Alcoforado Júnior,Secretario do Governo.

(Continua.)

CONSTITUIÇÃOFortaleza, 8 de outubro de 1872

O homem de consciência nâo pôde entrarem lueta ou polemica com os desalmados quenào temem a responsabilidade moral do umamentira e de uma calumnia.O consciencioso habituado a pautar suasac-

ções pela moral, e pela lei natural por amore temor do supremo Legislador, sonte-se semliberdade para mentir e calumuiar; mas odesalmado julga tel-a para tudo/e por isso nãorecua diante de nada.E' isto que se chama atheismo pratico.A liberdade não ô, como definiu Cícero, afaculdade de fazer o que quizer. Esta definiçãoô abíarda. Ha impossível physico e moral pa-ra o homem, e se elle o quizer não tem a fa-culdade de o fazer.Na expressão—faculdade de fazer se iuclue

o licito e possível; ha pois contradicção nostermos d'esladefinição; porque pode-se querero que não é licito nem possível.A lei natural pela sua prohíhição e saneçãotornou impossível moral a mentira e a calunnnia; e se para o impossível physico falta aohomem o poder physico, para o impossível mo-ral falta-lhe o poder moral,Emquanto porém o homem de consciênciasente a sua falta de liberdade para ir contra a

prohibição da lei moral, o desalmado supprin»do a fatta do poder moral pelo poder physico,destròe não humana.mas brutalmente toda es«sa prohibição, e julga mentir e calumniar coma mesma liberdade com que o consaienciosodiz a verdade e faz justiça.Pondo«se esta theoriaem face da opposiçãoou liga de liberaes e dissidentes se descobre amão porque elles se acham en contradicçãoabsoluta com os nossos sobre os suecessos daseleições.Crêem nossos adversários que escrevendocomo escrevem sem verdade e sem justiça, si *

rnulando um sentimento de indignação própriodo amigo da verdade, que a hypocresia sabearremedar, tem feito a duvida e impossibili-tado as pessoas de fora da provincia saberemquem tem razão.

Não querem somente impossibilitar qual-,quer juízo; mas também resguardar logo o di-reito de accusal-o, se lhes fôr contrario. Assimcomeçam a anarchisar no mundo intellectuale passam-no ao mundo social.N'este estado de anarchia mental e social,nao pôde mais haver um verdadeiro governo.U governo verdadeiro basea-se no amor e respeito dos governados aos governantes, mesnoste estado de anarchia sò pôde haver temorao poder, e este temor só ê próprio da dieta-dura e não do governo.

, YVf G0.mo a opposição tracta a primeiraautoridade daprovincia.e diga.se de boa fé seestamos ou não no mais caractensado estadode anarchia ?Os nossos adversários entendem defender-seaa pecha de sanguinários e da aceusacão domorticínio que fizeram nas eleições insultandoo presidente a quem não podem negar ia maisabsoluta neutralidade até o dia da eleição apre-goaaa por elles mesmos aos seus correligiona-rios do centro.O engraçado é que para animarem aos seusdiziam abertamente : Não temam; o presidentee nosso; para se desculparem porém de seuscrimes e da vergonha de sua derrota, declaraam: o presidente e o culpado de tudo.Nas seus jornaes aceusam o Exm, presiden.ie üe traidor, e n'essa aceusação estam con-lessando implicitamente essa imparcialidade eneutralidade de S. Exo. sem se aperceberem,tomo foi o Exm. presidente traidor? Manrdou por ventura íorça oceolta por algum sub.terraneo, ou por balões nocturnos? Não. Por

, ... ---, que então ! Porque nâo autorisou a sua des.e 09 coníormidado COm as disposÍ-:ojdem'mPedindo toda a resistência dos con-nriaa lorvon- „,¦. fi Li- /}'¦'• servadores ? E' loucura.Ç08S legaes, se faz publico quo foi Os réos confessam seus crimes, negando.nomeado o cidadão Leotino Lau-fentino de, Menezes Carvalho'para a 0n . » •aa- -J v òf. de Aquiraz.servir, provisoriamente, os officios ?dc justiça do termo de S. Francis* « O «Cearense», disse um dia o

«Pedro .II», já não se dá ao traba-

Secretario da Prosidonoia daProvincia do Coará, aos 27 do so-tombo do 1872.

O secretario.José Bernardo G, Alcoforado Júnior.

N.°91,-Do ordem do Exra.0Sr. Prosidonte da Provincia, o nafôrma da Íoi, faço publico quo foi,provisoriamente, nomeado o cida-dão Josó do Carmo Ferreira Cha-vos para sorvir o officio de oscrjvSod'orfãos do termo do Ipú.

Secretaria da Presidência daProvíncia do Coará, aos 27 de so-terabro de 1872.

O secretario.Josd Bernardo G. Alcoforado Júnior.

N.° 92,—MandaS. Exe, o Sr.Presidente da Provincia, fazer pu-blico, nos termos^da lei quo regu-la a matéria, quo foi, provisória-mente, nomeado o cidadão Octa-viano Cícero d'Alencar Araripepara tabelliâo do geral do termo davilla do Pereiro.

Secretaria da Presidência daProvíncia do.Ceará, aos 27 de se*tembro de 1872.

O secretario.José Bernardo G. Alcoforado Júnior.

Iho do explicar ora sou favor osfactos praticados por sous partida-rios, achou melhor oxpodionte:quando a imputaçdo o do uaturosatal, quo envergonha a todo o ho»mora do brios, o cuja conscionciauffo ostá calejnda nu pratica dovilesas taos, ahi tomos o «Coaron-

ca—poças otfioiaos — um oílicio doDr. juiz do direito da comarca,Domingos Antônio Alvos liiboiro,que ralo podo ser suspoito a liga,prinoipalmento ao Cearense, doquem ó corroligionario, narrandoo facto do modo rauito difteronte.

Clioinaraos a attonçao dos Íoiso» dando aos nossos amigos a pa-. toros para osso documento impor*ternidade do quo elles nao prati-jtanto, quo põe ainda uma voz oracaram, o do que nem ao menos [relevo a perversidade carcará.cogitaram.»

Esto trecho do «Pedro II» ó amelhor rosposta ao «Cearense» dohoje, como de outr'ora. E' o «Cea-

WIUHmÊBàmàM ro_____^__"F.illeciionlo. —No dia 24 do se-torabro próximo fiüdo, pelas 4 bo-

tom*» useiro o viseiro na imputa. r,os,da '#' f*lloconu "a <ridado

çSo aos sous adversários de actos # IoM|^a. Sra. D. :Um;Go-

quo nem cogitam nom praticam.,mes dü

,Mattos Ummha' ^

Ora, o «Pedro II», que conhecei0^ d" «"J0 «'pecai amigo„„ ,„n 11 • capitão Aloxandro Ferreira Cami-as volhas manhas do seu novo ami- .! . L. , °4l»'l« ^ .nua, victima de um parto labono-

so, quo, depois do longos soffri-

EDITAES.Secretaria da presidência.

N.° 90.—-Por esta secretaria,

o seu novo ami-go, áqüflm ajuda nas caluranias,que aos nossos está aquelle irro-gando, lavrou, ha rauito tempo, acondem nação de sou próprio pro-ceder de hoje.

Em nome [do que idéa políticafalia e esbraveja o «Pedro II» ?Na do partido conservador ? Im-possível; porque a sua linguagemó exactameute a reprodução dasverrinas do «Cearense». Na dopartido liberal ? N5o; porque osmajores Gonçalos nâo podem seraceitos no seio d'esse partido, queos detesta o odeia do morta hatantas desenas de annos.

Em nome de que idéa, pois, nosataca e insulta ?

Em nome do despeito, da igno-raocia, do sentimento brutal dafera sedenta de sangue. Só em no-me d'estes princípios ó que faliao «Pedro II», cujos fedactores emchefes, na noite de 7 de setembro,á fronte da passeiata de desordeirosreprodusiram, coligados com osligueiros, as scenas nefastas, quetestemunhou esta capital om julhode 1864, quando essa mesmahorda provocou aos negociantesportuguezes, respeitáveis pães defamilia, cuja existência perigoutanto, que o cônsul de S. M. F.teve de recorrer á presidência pe -dindo garantias á segurança deseus compatriotas, principalmentedos Srs. Manoel Antônio da RochaJúnior, Luiz Ribeiro da Cunha,Antônio Coelho da Fonseca, An-tonio Fernandes de Farias, DiogoJosé da Silva, e Virissimo FerreiraChaves Júnior.

O «PedrelI» d'então, proíligouessa condueta brutal desses capan-gas liberaes, e teve para isso sobejarazão. Mas, em setembro próximopassado, animou os mesmos faquis*tas para a reprodução d'essas sce-nas vandalic.as, e para o assassina-to do infeliz João Rufino I

Têmpora mutantur...Não tremeu a mão dos redacto-

res do «Pedro II», defendendoessa passeiata, como não tremeu ado Sr. padre Pompeu, redactor do«Cearense», quando injuriou, emjulho de 1864, ao partido conser-vador, cujas idéas defendia o «Pe».dro II», que, então, tratou decynico o mesmo redactor do «Cea-rense».

O «Pedro II» e o «Cearense»conhecem-se reciprocamente; sãodignos um do outro.»—¦¦¦¦ ; "i ——»

MOTMAftlO,Negócios do Assaré. —O publico

ha de estar lembrado do que hapoucos dias disse o Pedro II órgãodo Sr. Barão do Aquiraz, a res-peito da morte de João Gaspar, noAssaré, cuja autoria foi logo per-versamente attribuida ao nossoprestante amigo capitão AntônioRodrigues Freire, digno delegadodo termo.

•Agora publicamos, sob a rubri-

meutos, a conduzio a sepultura,deixando na orphandade 7 tenrosfilhinhos, quando mais precisavamdos dosvelos e carinhos do sua vir-tuosa mãi.

A illustre finada contava apenasdo idado 32 annos, 8 mezes e 4dias: era boa filha, boa irmã, boaesposa, o a melhor das mais.

A' seu incansável consorte, bemcomo a seu pao o nosso estimavelamigo, major Francisco Gomes deMattos Júnior e seus dignos immãos, Drs. Manoel Gomes de Mat-tos,João P. Gomes de Mattos,padreConst.mtino Gomes de Mattos etodos os outros, dirigimos nossospêsames.

«Odoriço Mendes».— Para o Ma-ranhão, d'ondc chegou antchori-tem pela manhã, voltou hontem anoite o vapor costeiro «OdoricoMendes».

Chegada.—Acha-se n'esta capi-tal o nosso estimavel amigo Dr.Praxedes Theodulo da Silva, juizmunicipal da cidade do Crato.

Comprimentamos aS. S.

«Ipojuca». —Para Granja e Aca-racú seguiu hontem este vaporcosteiro da companhia pemambu-cana.

Policia.—Acha-se no exercíciodo corgo de delegado de {policiado termo d'esta capital o 2.* sup-plente respectivo, capitão VicenteAlves Maia.

Eleição de câmara e juizes de pazda villa da união,—Foram eleitos:

VEREADORESSemião Pereira d'01iveira.Francisco das Chagas CamilloRicardo José de Normandia.Silvestre Coelho da Silva.Severiauo Gomes Barbosa.Francisco Cândido da Silva.Antônio Pereira d'01iveira.

JUIZES DE PAZSemião Pereira d'01iveira.Josó Manoel de Souza.José Antônio de Mello.Antônio Carlos Monteiro.

Eleição de câmara e juizes do pazde Quixeramobim.—Foram eleitos:

Dr. Antônio Benicio Saraiva LeãoCastello Branco

Major Cândido Franklin do Nasci-mentoTenente Coronel João Baptista daCosta

Antônio Biserra de MenesesCapitão Antônio José de CastroTenente Antônio Francisco Caval<canti

Alferes Frauuisco Galdino SaraivaLeão

JUIZES UE PAZ DA CIDADE.

Major José Biserra de MenesesCapitão José dos Santos LessaTenente Manoel Joaquim de Almeida

e CastroAlexandre José Uchòa

JUIZES ÜE PAZ DA BARBA DO SITIA.I Capilão Martinho Corrêa Vieira-2 IMarmino Francisco Saraiva do Bri.?

to3 Jeronymo R--> Irigucs Machado-li Joaquim de Ikito Pereira

CORRESPONDÊNCIAS. Fmicisco da Uruburetama, 12 doso-

tembro de 1872.

No dia 7 do corronto, dirigiu-do-se os oloitoros o suppleutos cou-sorvadoros, acompanhados do maisdo 000 votantes, para a igrojamatriz, onoontraramna debaixo docorco, por mais de 100 capan-gas armados do cacetes, capita-neados polo gonio do mal destavilla Mosquita, por um Braga doArraial e outros desordaires.

Ao aproxiraarom-so os nossosamigos da matriz, forão as armasongatiihadaa e apontadas sobre ei»les declarando os desordoiros quoseria traspassado do baila aquelleque tontasse penotrar na igreja.

Conhecendo os nossos amigosos planos sinistros e os instinetosferozes do cabra Mesquita o desous companheiros do crime, to-marão a resolução, aconselha.apela prudência de retirarem-so pa-ra casa da câmara, o ahi com apresença do 2.' juiz de (jaz, naauzencia do 1.-, quo também fa-zia parte dos desordeiros, instai-lou-se a meza parochial, correndo«om a regularidade o processo daeleição.

Os desordeiros, fantasiarão umaoutra eleição na matriz, que sempreestiveram debaixo do cangasso, oderão por concluída no mesmo dia.

Esta villa é uma das que maisreclama seria attenção da part^do governo.

Aqui o crime se cometto càd*?momento, e as autoridades nadapodem obrar porque não são obde-cidas pela falta de força que tem.

De um delegado morador corauma força sufficiente não pode al-solutamente prescindir esta villana presente quadra.

Chame pois a attenção do dignoadministrador para esta infeliz par-te de nossa provincia.

O celebre assassino José Gabriel,anda de publico armado, cruzandoas estradas e ameaçando céo e ter-ra.

O nosso distineto juiz de direi-to Dr. Cordolino, está ameaçado deser victima do bacamarte* dessescelerato, pois protesta tirar lhe aexistência, tendo vindo a esta vil-la de publico.

Não ha esperança de ser captu-rado em vista da protecção que ho-je conta dos liberaes e dissidentes.

O Camirino irmão do Gustavo,que offerecia nào pequena quantiaa quem o prendesse on matasse,constituio-se agora o seo mais os-tensivo protector, dando-lhe atéguarida em sua própria casa!IN

^ E' da mais indeclinável neces-sidade a separação desse termo doda Imperatriz; e bem assim a no-meação de um juiz' municipal le-trado afim de que a justiça nãoande pelas mãos de traficantes eanalfabetos que subscrevem o quolhes dita o cabra Mesquiti que co-mo já disse é o gênio máò destaterra.

E' dissipulo de Gustavo, e istobasta.

O algodão pouco ou nenhum ha;a safra ó uma das peiores qnetemos tido. Apenas apparece nomercado pouco-sarnambi_e estepor preço fabuloso.

O Serrano*

A PEDIDOT0 collector de ÍSissàó Velha,

O «Cearense sensura os actosdo Exm.Sr.presidente todas as ve*zes quo não sejam do seu -^rado,5

LEGÍVEL

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quNíáTJ-TUiÇAO íjS tp,t A>t H*^**-** | A44MU -l'*n ME

ó até onde pode chegar ura espiritefaçanha.

E' uma opposiç&o tao fronetienetorpo, quo souh próprios amigosjá aborrocoratn a virulência do mií)linguagem lioenoiosa.

Nilo ha amigo not>so na previucia capaz do exercer qualquer emprego, nem tào pouco autoridademoralisada, perante a-j paginas de«Cearense», sómonto pela oscan*doconcia do oerebro do sous redactoros.

Ha pouco o Exm. Sr. presidén-te demittin o collector do Missão-Veiha; esso oxactor nao tondo deque viver, por sor ura proletário,negociava coustantemonte com osdinheiros da fazenda, deixandoseus interesses correr a revelia, pa-ra cuidar da politica; chegandoesse seu procedimento criminosao conhecimento de S, Exe. elleomittiu, o foi um acto de vordadeira justiça, no entanto são acto*-d'essa ordem que merecem dosredactores do «Cearense» toda sonsura, porque o nomeado não é seucapanga.

O Sr. Raymundo Cavalcanteque foi nomeado collector de Mis-são-Velha tem habilitações o sutfi-ciente garantia, para nâo prejudi-car interesses da fazenda, foi de-mittido de agente do correio a seupedido, com o que foz um gram-de mal ao serviço publico d'aquel-Ia localidade, pela substituição quelhe foi dada.

O «Cearense» tom consciência,que se S. Exe fosso exaltado po-litjco, como diz constantemente,teria demittido a muitos empre-gados seus amigos, que estão nosmesmo ou em peiores condiçõesq' o cx«collector de Missão-Velha,mais temos certesa, que a medidaque forem chegando informaçõesbaseadas em documentos, serão

.promptamente punidos.

Rüs noa, verba.Dize-mo oom quiun an Ias quo

ou to direi quem ós,Quüiu C'>uhtiíoèo phituuú lepol-

laiito o húdiuudo do miserável ooJiüuto raonstrengo, quo do Icó es-

rovo o quo toai o «Pedro II» pu-bliottdo em sous tres últimos nu-meros, por corto nüo so admirarádo tanto insulto epicardias: aobra

digna dò autor.Educado nos alooucos ora co-

raunháo cora os Sil vidos Sapo,Caninanas o toda o.**sa súcia doscoleratos, que sáu o terror dos ha*bituutãs d'aqiioilkS paru^eu*; doinstinetos perversos' e MruSes,

"sóolie ó capaz de tanta iníamia, dotamanha degradação.

Uão faminto das reputações mais•sãs o iliibadas, o homunçulo bu-tarei, não podendo morder o cal-

cuuhar dos cidadãos mais distinc*tos « importante? do Icó, bidiClhes ao longo, iavoívid j nas paginas do «Pedro II», farrapento len

Munto-mór 2 dc gmubro do 1872.

A mestre Amaro Bajd.

Ao publico.

Occupei por tres mezes e tantosdias o lugar de feitor do Sr. DrJoaquim Felicio em seu sitio nasDamas, meia légua distante d';estacapital; e por ter eu vindo no dia13 de agosto dar o meu voto ex-pontaneo ao partido conservadorcujas idéas professo por convicção,fui no mesmo dia oxpellido de dito lugar por aquelie Sr., sem ummotivo plausível,a não ser o de in-citar contra mim sua cólera por nãodeixar corromper as minhasidéas de todos os tempos. Resig-nei-rae com a ridícula vingançaquede mim tomou este chefe in-nomine do partido da liga, e cha-meio-o á contas, tendo consciênciade que tinha saldo á meu f:,vor.Mas antes não o tivesse feito,vistoque não tive o resultado desejado.O Sr. Dr. Joaquim Felicio até estadata ainda não quiz justar contascomigo, e tem d'esta fôrma constituidu-se thesoureirò de meus sa-larios sem minha legai nomeação.Ignoro a causa do procedimen-to d'esse exaltado chefe de partido;e por isso vim a imprensa rogar-lheo favor de justar nossas contase restituir-me, o que se acha adever-me, bem como uma cal-ça e um palitót que S. S. se com-prometteu á dar-me por contractoque comigo fez em serviço,. .

Por não votar com.S. S. perdi odireito do lugar que exercia, masnão o da paga de meu trabalho.

u ra tal procedimento não assen-ta em homens de bem.

Fortaleza, 6 de outubro de 1872.Manwl Francisco Barboza.

çol de regateirasOs importantes o distinctos ca.,

valheiros a quem do longeladraes,estou certo, apenas vos enchota*rão com a ponta da botina, se,philaucioso, vos aproximardes um¦ouço mais a descoberta.

Homens não lutào com cães; eelles, as viotimas de vossa 1'eroci-

ade, serão vingados quando umlia a justiça, inexorável, atirar-vosnos cárceres, de grilhões aos pés eIgeraas nos pulsos, a pardos mais

perversos calcetas.E' esta a sorte que vos aquadra

Sr. Dr. Fructuoso, porque Deus éjusto: elle consente, mas não parasempre.

Fortalesa 6 de outubro.Um amigo das víclímas,

Telha 10 de setembro de 1872.

Para mostrar u prolervia ooraquo os bumlidos o miseráveis ra-biscadoros do pasquim «Pedro II»uggridom cada dia as rsputaçõosmais solid.s o bem firmadas dosconservadores .a província, leva-dos unicamente puia inveja o ig-nobil despeito por so verem oxe-crados o renegados, basta lôr-so oaranzcl do insultos o impropérios,quo vem publicado uaquollo pas-quim ao 2i) ao passado!

Si mestre Amaro Bajá tivosse,ao menos, laivas de vergonha, sinão coutasse, assim como os souspustulosos amigos, com a gênero-sidade uossa, que até hoje, pelacompaixão que inspira tão hodiou-do o nojento animalejo, só lhe ha-vomos votado o mais alto e sobe-rauo desprósó; si mestre Amaro,doudo, infame o supinamente oovar-de, como todos o conhecem, per-dido na opinião dos homens debom, ft ató na própria dos oanalhasseus intmos, si elle não tivesseconsciência do quanto merece, edo quanto vale Omcga, a quem ata-cou, como o pobre cãosiuho que,avançando ao9 calcanhares do ca-

do da confiança, o provalocondo-solronto anuo ú Marco próximo viudo gênio manso o inollonsivo do douro.corto professor, quo aqui oxistio,espancou-o publicuraanto nas cal-çadas dosto Moute-mór, notando-soa ingratidão rovoltanto do quosous filhos eram gratuitamente o-ducados pelo mesmo professor I

Por aqnello, emfim, que acom*panhado sempro por um cãosinhobahé, de raça fusca e espúria, mi-seravel leproso, ignora o sentidoda palavra «iheircuraciso, incuLcando-so corao intelligonto o atéerudito 1 l ! I

O segundo ó* ura outro quivamarabulaute, quo som tor pousadaconhecida, passa os seus tristesdias, «tragando», por osmola, asmagras sopas dos «seus intLmos» deste termo principalmentedo celoberrirao capitão da Lagoa !

E'aquelie que. á semélhauça dàurubu, de azas erguidas, vive cortado, «esganiçado» do fome, prin-cipalmente depois quo tomou um«cheiroso» e completo banho deouriuol uo Aquiraz, que o «per-fumara» por mais de 30 dias.ondo,é ropellido pelos seus próprios amigos, que repugnão esrirarJheas mãos f

E aquelie, em summa,-que á

f nou

Rem ita lhe uma carta que fui encontradanas ruas 1 tavilia, cuja publicação lhe peço,atim Ue m istrar a > publico o modo porque pe-loijr .1 Erigido (liberal) é julgado o homemquadir ' o partido liberal desta local.idailè';ou me., dúzia de gaios pingadosque se arro*.gão ess [i rij-nso •. ¦¦¦-,• ,

Felizmeiit-ess jmzo insuspeito do Sr. J.Brigido é cou) -;i liihado por (oOos que tomnoticia do pr-ic diniento dessa criança emidade, mas veterano na pratica de aetosVepro-vados.Nascimento.P.S.—Corro que ligurâo uma eleição d" ca-mara da, qual será pi-e-udento essa BèlisàriQ.p

que é de lamentar nau ser real, porque emtoda pfav.iri.cfa talvez sa rYííú .meontrassem ve-•eadores djgiiüs/díi servir c.jin um tal presi-denle.Illm. amigo o Sr. Vicente Alves.—Recebioutro dia o se.u obséquio, em quo me recom-mendava o Sr. Btfllisario, a quem prestariameos serviços em con si de ração à Y. S. Não ti.ve.^ porém pccaíiA de vehó.¦Soube quo ü/, ram ahi a sua reunião, e com

quanto eu nau lenha pretenções ao districto,isto é, não seja esta ve* eandidato.julgooppor--wnp dizer-lhe que, entregando-seos liberaesualelliaa direcção de Ilellisario, vão muitomal.

Este moço eslá por tal modo gasto, e gosade nome tão mâo entre os liberaes e conserva-dores da capiial, que nunca será ouvida, semdesconfiança, qualquer indicação ou pedidoquevenhdpor intermédio delle," ou a seu con-selho.D'i.sso resultará uma posição muito falsa

para V. S. o seos amigos.A minha opinião é que V. S. reunido á ca-

pitao Victur dove dar a direcção aos liberaes»<la Jellití, chamando a si muita gente boa,queos ajudará a fazer uma politica honesta, eca--paz de inspirar a confiança, sem a qual tudoserá bsldado.

Conheço ahi muitos rapazes que o poderãoijudar. Melhor que Udüsario lhes poderia fa-zer de secretario o Mi mão. O cmnpadre JoséManoel, o Chaves, o Francisco Lima e muitosoutros lhes poderiam prestar relevantes servi-ços.

Sem uma cerla honestidade, e reputaçãoirapesa de rnãos&c., ninguém do interior" séfará acreditar na eaujtal. Eu penso assim, eassim lhes aconselho que obrem, ainda mesami qne entrem mais fracos no jogo, pois com

minhaute. corre ligeiro, de cauda exemP-° ^o primeiro, castiga atroz-,

baixa, ao mais imperceptível sig- jineate' "'essa capital onde a poli-nal de uma pednda ou chibatada, cia émfis activa e respeitada, suatalvez não publicasse o mesmo a-, Pr0P*ia mulher, á quem abandocervo do injurias e utfensas, que sóveie desacredita)-o e infamal»o ainsda mais!

E nós, por nossa vez, na'o des-ceriamos tanto a tocar quasi nopodre e fétido lamaçal era que vi-ve Mestre Amaro, si não julgasse-mos, á propósito, escrever aqui,como resposta, apenas a importantebiograpbia dos seus trss comparsasdesta terra, outr'oi*a mais ditosa,afim de ver o:Dublíco uoem 3ão

Advinhou Mostre Amara 1O terceiro, oh ! este que muito

de propósito reservamos para oul-timo por suas façanhas e rarissimasqualidades, e por sua condição, óura cabra côr de breu,agigantado;pelludo etão «lamudo»,q' «primafacie» assemolha^so assim á umanimal bruto, á uma preguiça porexemplo.

De feições e sinistras amarellas.verdadeiramente ua proletários d'a-1defórcQas eá(Juisltas e estravagan }fl , . -

tes na naturesa humana, dir-se- duátnas e P''"nssoes, e da do art.

As pessoas quo so quizorora pro-pôr a semolhanto fornecimento d<vvorão jipreseutar-80 nesta reparti-ção aa 10 horas do referido diacom suas propostas em carta foi-ohada, acompanhadas das rospoc-tivas amostras, além do ser obriga-dos a aprozontar üador idonoo°

Objectos.t Azeite doco, oleo de liuhançu,

tinta branca o roxa om massa,socauto, brochas, toalhas, sabão,'lavagem do toalhas, ongommadode cortinas, folha do lixa em pau-uo para ferro, ospirito de vinho.

Socrotaria da capitania do por.to do Coará, 7 do Outubro de1872.

O secretario.H. Olímpio da Rocha.

(1-3).

Instrucção publica.CONCURSO '

De ordom do illm. Sr. directorgeral interino da instrucção publi*ca so faz publico que ã requeri-mento do Autonio Jorge de Britoode D. Raimunda Maria Uchôa,so achão em concurso por 60 diasa contar da data deste as cadeirasde instrucção primaria do sexomasculino da povoação do Amei-róz da comarca do Inhamum e ado sexo feminino da .Jubaia destacomarca.

Secretaria da instrucção publi*ca do Ceará 5 de Outubro de1872. .

O secretario.F. F. Barroso.

pu

De conformidade com a disposi-cão dp Bii, 22 do regulamento que

r ttiat-i.iüu cobrar o imposto sobre in-

quiE responda-nu* Mestre Amaro

quem são o* graúdos proletários á¦;ue àllbde, Üw seus desvarios?

N'esr.a localidade, saiba, não uaum só conservador n'estas condi-ções, graças á Divina Providencia,e á sua índole activa I amante dotrabalho

Ha. é rord:id'S proletários, mi-seraveis, a mesmo mendigos, não ocontestaremos, qae vivem sugan-do o suor alheio, quaes parasitasda seiva dos vegetaea; mas estes,meu pobre, são .los taes entulhos des-ta povoação lígueiros ou miúdos eseus parentes até.

Ha outros (e destes é que acimatratamos) que, oomquanto enver-guem ura palitot surrado da ordLnariaalpack, não podem entretantofurtasse á aquellas epíthetos.

Mestre Amaro também os con-hece, são tres, e veja lá se advin»ha.

Começaremos pelo melhor delles,por ser o peior, por aquelie que atóainda ha pouco vivia, coitado, co-berto do andrajos na ribeira do Pa**-coty, sob o tecto de uma modestacasinha de palha,confundindo*se portanta miséria* com o almocreve oo mais despresivel e ordinário decamisa e ceroula, quando a mão¦da! fatalidade lhe apontou por ami»algum tempo terão a seu lado a gente boa do go 0 parrudo Zacharias, S6U protec

A Telha, por causa de Beliisario e de outrosde sua mirai, que infelizmente se tem colloca-o a [frente dos negócios, se acha em grandelescredito nos circu'os políticos da Fortalezae pelos mãos pagam muitas v-v.es os bons '

hia quo esse cabra infame, o maisservil e nojento bajulador do padreJoão da Silva Cosia, de quemó va*queiro, fôra gerado em algumcoito broto irracional.

E' o espoleta, o alcoviteiro maisprompto dos lígueiros, — Perdidopor nascimento, por condição, a-nalphabeto e até mentecapto, essecabra, com «taes» e tão «bons»requisitos tem a audácia de envol-ver-se em altos negócios, comovotar, caballar etc. etc.

Nãose conhece,©si não fossemalgumas chibatadas que soffreO' naseleições de Agosto, e do-que hojese vêem signaes, esse cabra esta-ria peior...

Advinhou este,mestre Amaro?Pois se não atinou com esse heróe,dir-lhe-hemos ser o cabra AntônioDomingos. '-'

Eis aqui, mestre Amaro as ver*-dades, que Omega devera-lhe ha»-,ver dito. - ... ¦

Ficamos na estacada, estejacerto; o si continuar, então comesta penna mesma lhe escrevere-mos também a sua biográphiia,que por ser «curiosa e importantis-simá»deve ser lida e apreciada.

Au revoir.O Dr. Estampilha.

tor, com cuja filha espúria se enlaçou em matrimônio,

Por aquelie que devendo a vida,IVdôe quo-lirefalle^alinSgemrrihe L^V f* ^^ ^ Í0^Vk a

eçp'quem..stre esta aos nosso° amigos Vic-1 d63Íeitial"a ° as vezes até a esbofeJu^LuizMoreira.eoutros.aquemjulgarpru-lteal-a, sempre que Deus BacchoNão sei o que S(,ril 0 futuro, 0 o que devev !invaa* *hft ° espirito, sustentando

E$2%^t^££8£>*\m disso' «õ? o niioí escândaloprovíncia, isso vae mal. '" tl. e escarneo a moralidade publica,

EDITAES

oeço

^m^^m^^mconoubina ao ide sua ft-íli\frigido ilia' sua exfescravald!

í Por aquelie ainda que, abnsan-j Fortaleza, 29 de junho de 1872.

CAPITANIA DO PORTO.

De ordem do Illm. • Sr. capitãodo porto, se faz publico para co-nhecimento dos interessados queno dia 12 do corrente, terá lugarnesta capitania a arrematação dosobjectos abaixo .declarados para o „ .,„ . ,consnmmo du *pharol do Mucuripeídias contados d'esta data, afim deno semestre de Outubro do cor,.. I quo os mesmos possam, apresentai

33 do que regula a do imposto pes-soai, convido a todas as pessoasque se achão collectadas para pa*gamento dos ditos impostos, a quevenhão ou mandem pagar n'alfan-dega a quota a que forSo sujeitascorrespondente ao 1.* semestre docorrente exercício, aquellas até31 do corrente e estas até 30 deNovembro do corrente anno, sobpena de incorrerem na multa dc6 por °/o decretada nos referido;-regulameutos.

Alfândega do Ceará, 4 de Ou-tubrode 1872.

O inspector.João Antônio Machado.

(3-3).Edital de praça.

Por esta inspectoria se faz pu ,blico que não tendo»se verificai; io.Jeilão annunciado para hoje, d: smercadorias apprehendidas nestualfândega no dia 30 de Agosto u]timo, fica transferido dito leiiãpara ás 11 horas do dia 11 do co:rente.

Alfândega do Ceará, 2 *de Oi: ,tubro de 1872.

O inspector.João Antônio Machado.

THESOURARIÀ DE FAZENDA

Concessão de terrenos de marinha.

De ordem do Sr. inspector façopublico que, por acto da presiden -cia da provincia de 21 do correr:te. foi concedido a Luiz de Castr ¦Silva, morador no termo do Casc;<vel, o aforamento dos terrenos en»frente ao seu sitio —Riacho—.

E pan que chegue tai concessão ao conhecimento dos interessados, se ha marcado o praso de 60

LEGÍVEL

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CONSTITUIÇÃO

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y!f!K^yT^S£. I ..-JL_U L—U... 11...I.M

huíis reolamaçõfla na forma do § 1.*do art. 14 do docroto u. 4105 do22 do fevereiro de 1868.

Sflorotaria da thosouraria de fa-zenda do Coará, om 24 do sotom-bro do 1872.

Servindo do official,tjuintino Augusto Pamplona.

(5-60/

CÂMARA MUNICIPAL.

A Câmara Municipal desta ei-dade manda fazer publico, que nodia 17 do outubro próximo futuroas 9 horas da maübã procederá nopaço municipal a apuração geraldos votos que obtiverão diversoscidadãos para deputados a assem-bléa geral legislativa por este 1.'districto de conformidade com odisposto no art. 1. ¦ § 12 do decreton.' 842 de 19 de setembro de1855. Para assistir ao acto sãoconvidados os eleitores doste col-egio.

Paço municipal da Fortaleçp23 de setembro de 1872.

Anlonio Gonçalves da Justa.Presidente.

Trajano Defino BarrosoSecretario.

Thesouraria provincial.

mMÜNCIOS

pedra o sem ella, mezas redondascom pedra e som ella, oamas docanal, cadeira» do jurema, ditasioglezas, relógios americanos, di-tos do ouro, ditos do prata para ai-gibeira, correntes do ouro pararelógio, ditas do prata, botões deouro com pedras do brilhante, col-chás do seda para oima do cama,cadeiras do sipó, redomas com re*logio e jarro, ditas com jarro omusica, mezas para jantar, cartei-ras, fugfio de ferro, porcelana dodiversas qualidades, chitas franco-zai, e outras fazendas, o muitosartigos do molhados.

Também será vendido um ricocabreolot, com um bonito cavallo,assim como diversos animaei pro-prioa para sorviço de carga.

AS 12 HORAS EM PONTO.———¦— - -

O ss Bernard pre-sentemente n'este porto, seguirádepois da demora do costume, pa»ra o de Liverpool com escala pelo

cüii, 7 de outubro de 1872. ^Éíf '?8Í8°»do

Os agentes,Singlehurst & Comp.

A COMPANHIA INGLEZAde seguros contra fogo,

CHAMADA

Imperial Pire Insurance Comp.YBstabelocida dosdo 1803, o habilitada na fôrma da lei para

acceitar soguros contra fogo do Império do Brasil,nomeou com approvação do govor-

no imperial para seusagentes n'esta

Capital a

i

w su â«os quaes ac-

ceitaram seguros con-tra fogo a prêmios módicos, dau-

do todos os esclarecimentos necessários, oemittindo logo os apólices sobre os seguros que forem pedidos.

Statns da Imperial Fire Insurance Comp.

£39hO Cunego Antônio Nogueira de

Braveza, tendo de celebrar umamissa pelo repouso eterno d'almade sua sobrinha D. Maria Gomesde Mattos Caminha, que falleceuná cidade do Icó, no dia 24 desetembro ultimo, convida seus pa-rentes e amigos, para assistiremaquelle neto religioso, que terá Iugar na Santa Casa, pelas 5 horasda manhã do jdia 9 d'este mez.

Liua Perpetua Vieira, João Eus-taquio Vieira e Maria AngelinaVieira, agradecem do intimo d'al-ma a todas as pessoas que se dig»narara ao caridoso obseçfuio deacompanhar os restos mortaes desen sempre chorado e lembradomarido e pai José Eustaquio Vierra á seu ultimo jasigo, e de novoconvidão as mesmas e aos seus parentes para assistirem a missa dosétimo dia, que mandão selebrarna calhedral, as 4 horas da manhãdo dia 10 do corrente, pelo des»canço eterno de sua alma.

Ceará 8 de outubro de 1872.aSSBÈmSSVTWSmmmmmmmmmmm^£'-iEWSmmmm B

ALUGA-SE UMA CASA NArua da Bòa-Vista, nova, com cincoportas de frente, com um bomquintal, com cacimba e balcões dehortaliça: quem a pretender diri-ja-se á esta typographia, que sedirá com quem deve tratar. O pre»co é commodo.

LEILÃONo dia 9 do corrente mez, as

11 horas da manhã, o abaixo as-signado fará leilão, por via do a-gente Jatahy, da sua fabrica decerveja na estrada de Arronchesii.' 36, seüdo o seo produeto para oseo pignoraticio João Evangelista,conforme tem ajustado com o mes»mo credor, que assigna o presente.Fortaleza.õde outubro de 1872.

João Martins CoéUio.

ATTENÇÃO,ATTENÇÃO ! ! I

. xCapital chamado «Activas da companhia em fundos públicos etc. «Somma dos seguros effectuados . . . «Roceita no ultimo^anno de 1871 por prêmios

de seguros ,Por juros sobre seus fundos

1.600.000700.000

1.297.394.13.2.170.723.738.

609.184.4.10.39.595.2.5.

GRANDE LEILÃOA MANHÃ, DEPOIS E DEPOIS

NA

&©*m © $bb&bsaConstará

DE

EILÃORTA-UfilRA

. 9 DO CORRENTEESTRÉA DO AGENTE

-TOS NEVES§311 §EU ARDAZEM NA

RIM NIÚM N. 100

Vende-se com prejuízo de 43,3/4 por centos uma declaração daqual me é devedor o Sr. alferesLivino Cavalcante do Bulhões naimportância de quareuta mil réis-cuja declaração o divida,está com,pletamente legal. Quem preten-der dirija-se a casa do Xico-Pin-to—a praça d'Assemblóa n. 27—qne fará todo o qualquer negocioa prazo ou a dinheiro.

(4-5)

SAQUESFonseca Irmãos saccam para o

Rio de Janeiro no vapor esperadodo norte.

(3-3)

Panellas, chaleiras,talheres, fogareiros,bahús, mallas boi-sas, realejos, birin-báos, espelhos, nava-lhas, canivetes, fa-cas, facões, thesou-ras, óculos, pentes,chapéos, linhas, agu-lhas, cambraias, fi-tas, trancas, cigarros,

meias, couros, solla, maroquim, 'cordavão, couro de jhistro, bezerro,

Nesta typographiase dirá quom precisa do um hon*mem (proforo-so portuguoz) paratrabalhar ora ura sitio, nosta oa*pitai.

(3-3)Vende-se a posse

do quarto n. • 61 á praça da Assom"bléa com um completo sortiraontodo estivas; a prazo ou a dinheiro.Quem pretender dirija-se ao mesmoestabelecimento.

(3-3)fl—i vmmi

João da Costa Vieira

avisa aos seus freguezes

que mudou sua fabrica

de charutos para a an-

tiga praça do Encana-

mento.

Ceará, 24 de setem-

bro de 1872.(2-3)

RAPE CEARENSEDA FABRICA DE

VaseoDcellos & filhoFino 1:000 réis por lihs'&

Grosso 1:500 » b »

Este excellente rape, compotose xeclusivamente de fumo superiró certamente o melhor pela suaperfeição e superioridade, cujo usohabitual além de ser deieitoso einoffensivo, torna-se assás recom*mendavel, muito especialmentepela sua salutar e efficaz proprie»dade hygienica, o que faz gene-ralisar o seu consumo.

0 abaixo assignado [ fazsciente, por meio deste ao respei-tavel publico,' que ninguém faça

de França, camisas, seroulas, calças, palitos, coletes, borseguins, bo-j negocio algum con o ex-professor_--.!-„ i* u_j ««j«„j__ j_i,!.„j;^r.o formulais. Aronl!«.«_ nrnens. Ar. Dn.„n„»,', a TT. .

A LOJA AMERICANADespachou hoje lindas lãs paravestidos e cortes de vestidos bor-

dados para bailes.

üaTrês guarda roupa, dous guar--louja, diversos aparadores com

O abaixo assignado decla-ra aos Sn. José Smith de Vascon-eólios tt Sons, que não consentirána retirada das machinas, que es-tão em sua padaria, pertencentesa sua casa, sem que a indemnisemda quantia de'600 o tantos milréis conforme a conta já entreguea S. S. que de conformidade a or-dem do Sr. Josó Smith de Vascon-cellos & Hughes forão gastos como assentamento das referidas ma-chinas. .

E para que se nao allegue igno-rancia se faz sciente a quem asarrematar que só as retirará in-demnisando-a.

Ceará, 4 de outubro dn 1872.J. Pereira da Silva Caldas, \

neclas, fechaduras, cadeados, dobiadiças, ferrolhos, argollas, pregos,taxos, machados, enchadas. esporas, brides, estribos, tarrafas, balan-ças, arames, bordões, violas, brincos, anneis, tapetes, cachimbos,chibatas, pomadas, sabonetes, extratos, lápis, > canetas, tinteiros, pa-pel, estampas, baralhos, alfinetes, botões, aljofares, visporas, espolê-

tas, lazarinas, saccos,vellasdecôra, apitos,toalhas, gravatas, len-ços, ohailes, quadros,toucás, redes, cober-tores, colchas, ren-das, obreias, baldes,lamparinas, calungas,alpacks, casemiras»pannos, brins, casto-res, princezas, gan-gas, hamhurgos, a-mericanos, chitas, ai-godões, madapolões,mantas, suadores, co-lotes, cadarços, pen-nas,grampos, globos,bengallas, envelopes,e uma grande por-ção de linhas de car-ritel, do «Paraense»que tudo se venderáao correr do martellodo senhor agente.

DINHEIRO !

IPRAÇA DASSEMBLÉA.

1LE6 IV

do Paracurú Manoel Jorge Vieira,relativamente á três letras firma-das pelo abaixo assignado, daquantia de quatro centos mil réiscada uma, porque tem justos mo-ivos e direito de ás não pagar, porserem ellasprovenientes de uma-juste da compra de uma casa, quedito Manoel Jorge Vieira, tem asdita villa, a qual depois de passasdas as letras e firmadas pelo abaixoassignado, não se effectuou a pas-sagem da escriptura, por culpa dodito Vieira e sua mulher, e nraocumprido o ajuste feito pelo mes*mo, pelo que nâo convém mais aòrabaixo assignado a compra da di-ta casa p0r justos motivos, e pro.,testa degde já não pagar ditas le_>trás; O que faz sciente ao publico,e ao mesmo Vieira, para que nãapossão allegar ignorância e este para maüdar entregar ao abaixo as-signado suas três letras acima men«cionadas. sob pena dé ser acoiona-d0.

Sitio do Roncador, 22 de se-tembro de 1872.

Antônio Gonçalves da NatividademM 1—

— i li i li i i i

Os Srs. pretendeu-tes da loja n.' 47 da praça d'As-sembléa podem aparecer para fe-chur negocio; visto que já estávasia.

(5 -5)

Ceará-1872.—Impressor,Pereira.

.13-

EL