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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Tema: Princípios constitucionais de proteção ao
consumidor
MÓDULO I - INTRODUÇÃO AO CÓDIGO DE
DEFESA DO CONSUMIDOR
Aula 02
“Consumidor é toda pessoa física ou jurídica queadquire ou utiliza produto ou serviço comodestinatário final.”
CONCEITO DE CONSUMIDOR
Artigo 2º da Lei n. 8.078/90
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PESSOA FÍSICA
• Pessoa física é todo ser humano enquanto indivíduoa partir de seu nascimento com vida até a morte.
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PESSOA JURÍDICA
• Pessoa jurídica é a união de pessoas naturais, oupessoas físicas, reconhecidas pela ordem jurídicacomo sujeito de direitos e obrigações.
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PESSOA JURÍDICA COMO CONSUMIDORA
• A pessoa jurídica adquire produtos e utiliza serviços
Exemplos: aquisição de maquinário para produção de matéria-prima, contratação de ascensorista.
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• O legislador consumerista entendeu por bemempregar o verbo adquirir para produtos e o verboutilizar para serviços.
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A aquisição de produtos pode ser gratuita?
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DESTINATÁRIO FINAL
CONSUMIDOR
CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR
C0NCESSIONÁRIA
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CONCESSIONÁRIA
DIREITO CIVIL
AUTOMÓVEIS
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AQUISIÇÃO DE BENS
PELA EMPRESA
UTILIZAÇÃO DESSES BENS NA CADEIA
PRODUTIVA
NÃO SE APLICA O
CDC
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COMPETÊNCIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. UTILIZAÇÃO DE
EQUIPAMENTO E DE SERVIÇOS DE CRÉDITO PRESTADO POR
EMPRESA ADMINISTRADORA DE CARTÃO DE CRÉDITO.
DESTINAÇÃO FINAL INEXISTENTE. – A aquisição de bens ou a
utilização de serviços, por pessoa natural ou jurídica, com o escopo de
implementar ou incrementar a sua atividade negocial, não se reputa
como relação de consumo e, sim, como uma atividade de consumo
intermediária. Recurso especial conhecido e provido para reconhecer a
incompetência absoluta da Vara Especializada de Defesa do
Consumidor, para decretar a nulidade dos atos praticados e, por
conseguinte, para determinar a remessa do feito a uma das Varas Cíveis
da Comarca. (REsp 541.867/BA, Rel. Ministro ANTÔNIO DE PÁDUA
RIBEIRO, Rel. p/ Acórdão Ministro BARROS MONTEIRO, SEGUNDA
SEÇÃO, julgado em 10/11/2004, DJ 16/05/2005, p. 227)
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Exemplos de pessoa jurídica como consumidora
• Compra de máscara para seus colaboradores contra
poeiras tóxicas
• Alimentos para fornecer aos colaboradores na hora do
almoço
CONCEITO DE FORNECEDOR
Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica,
pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como
os entes despersonalizados, que desenvolvem
atividade de produção, montagem, criação,
construção, transformação, importação, exportação,
distribuição ou comercialização de produtos ou
prestação de serviços.
Art. 3º da Lei n. 8.070/90
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COMPRA E VENDA DE VEÍCULO ENTRE ADVOGADOS
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RELAÇÃO JURÍDICA DE CONSUMO
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• Conceito de contrato na relação de consumo
RELAÇÃO JURÍDICA DE CONSUMO
• Aquisição de produtos e utilização da prestação de serviço na relação jurídica de consumo.
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RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO FORNECEDOR - Art. 14 do CDC
• O fornecedor de serviços responde,independentemente da existência de culpa, pelareparação dos danos causados aos consumidores pordefeitos relativos à prestação dos serviços, bemcomo por informações insuficientes ou inadequadassobre sua fruição e riscos.
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DANOS MORAIS E MATERIAIS. Furto de objetos deixados no
interior do veículo em estacionamento de lanchonete.
Estabelecimento comercial que ao disponibilizar estacionamento,
mesmo que gratuito, tem responsabilidade pela guarda e vigilância
sobre os veículos. Súm. 130/STJ. Documentos juntados aos autos
suficientes à demonstração de que parte dos objetos furtados se
encontrava, de fato, no interior do veículo. Apresentação, ademais,
das notas fiscais relativas aos pertences do consumidor, atestando
a sua existência e o seu valor. Indenização material que é devida
excepcionalmente, dadas as peculiaridades do caso concreto.
Dano moral não evidenciado, eis que não atingidos os direitos da
personalidade do consumidor, com gravidade suficiente a
caracterizar essa espécie de prejuízo. Sentença mantida.
Sucumbência recíproca. Recursos desprovidos. TJSP; Apelação
1008912-94.2016.8.26.0361; Relator (a): Teixeira Leite; Órgão
Julgador: 4ª Câmara de Direito Privado; Foro de Mogi das Cruzes -
6ª Vara Cível; Data do Julgamento: 05/12/2017; Data de Registro:
05/12/2017).22
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SÚMULA N. 130 DO STJ
• A empresa responde, perante o cliente, pelareparação de dano ou furto de veiculo ocorridos emseu estacionamento.
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COMPETÊNCIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. UTILIZAÇÃO DE
EQUIPAMENTO E DE SERVIÇOS DE CRÉDITO PRESTADO POR
EMPRESA ADMINISTRADORA DE CARTÃO DE CRÉDITO.
DESTINAÇÃO FINAL INEXISTENTE. – A aquisição de bens ou a
utilização de serviços, por pessoa natural ou jurídica, com o escopo de
implementar ou incrementar a sua atividade negocial, não se reputa
como relação de consumo e, sim, como uma atividade de consumo
intermediária. Recurso especial conhecido e provido para reconhecer a
incompetência absoluta da Vara Especializada de Defesa do
Consumidor, para decretar a nulidade dos atos praticados e, por
conseguinte, para determinar a remessa do feito a uma das Varas Cíveis
da Comarca. (REsp 541.867/BA, Rel. Ministro ANTÔNIO DE PÁDUA
RIBEIRO, Rel. p/ Acórdão Ministro BARROS MONTEIRO, SEGUNDA
SEÇÃO, julgado em 10/11/2004, DJ 16/05/2005, p. 227)
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• Correntes doutrinárias
Finalistas: parte vulnerável (adotamos esse posicionamento)
Maximalistas: não protege o consumidor, mas regula o mercado de consumo brasileiro
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