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piraquara LEITURA DO ESPACO URBANO COMEC Volume 1

Leitura do Espaço Urbano

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Leitura do Espaço Urbano da Cidade de Piraquara - Região Metropolitana de Curitiba

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  • piraquara

    LEITURA DOESPACO URBANO

    COMEC

    Volume 1

  • COORDENAO DA REGIO METROPOLITANADE CURITIBA - COMEC

    PPPPPIRAQUARAIRAQUARAIRAQUARAIRAQUARAIRAQUARA

    LLLLLEITURAEITURAEITURAEITURAEITURA DODODODODO E E E E ESPAOSPAOSPAOSPAOSPAO U U U U URBANORBANORBANORBANORBANO

    VOLUMEVOLUMEVOLUMEVOLUMEVOLUME 1 1 1 1 1

    CURITIBA - PR

    2001/2002

  • GOVERNO DO ESTADO DO PARAN`GOVERNO DO ESTADO DO PARAN`GOVERNO DO ESTADO DO PARAN`GOVERNO DO ESTADO DO PARAN`GOVERNO DO ESTADO DO PARAN`GOVERNADOR DO ESTADO

    JAIME LERNERJAIME LERNERJAIME LERNERJAIME LERNERJAIME LERNER

    SECRET`RIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO ECOORDENAO GERAL

    Y`RA CHRISTINA EISENBACHY`RA CHRISTINA EISENBACHY`RA CHRISTINA EISENBACHY`RA CHRISTINA EISENBACHY`RA CHRISTINA EISENBACH

    COORDENAO DA REGIO METROPOLITANA DECOORDENAO DA REGIO METROPOLITANA DECOORDENAO DA REGIO METROPOLITANA DECOORDENAO DA REGIO METROPOLITANA DECOORDENAO DA REGIO METROPOLITANA DECURITIBA COMECCURITIBA COMECCURITIBA COMECCURITIBA COMECCURITIBA COMEC

    DIRETOR PRESIDENTEPAULO YOSHIKATSU KAWAHARAPAULO YOSHIKATSU KAWAHARAPAULO YOSHIKATSU KAWAHARAPAULO YOSHIKATSU KAWAHARAPAULO YOSHIKATSU KAWAHARA

    DIRETOR ADJUNTOGIL FERNANDO BUENO POLIDOROGIL FERNANDO BUENO POLIDOROGIL FERNANDO BUENO POLIDOROGIL FERNANDO BUENO POLIDOROGIL FERNANDO BUENO POLIDORO

    DIRETORA TCNICAMARIA LUIZA MALUCELLI ARAUJOMARIA LUIZA MALUCELLI ARAUJOMARIA LUIZA MALUCELLI ARAUJOMARIA LUIZA MALUCELLI ARAUJOMARIA LUIZA MALUCELLI ARAUJO

    DIRETOR DE TRANSPORTES E IMPLANTAORICARDO FUMIO HAYASHIRICARDO FUMIO HAYASHIRICARDO FUMIO HAYASHIRICARDO FUMIO HAYASHIRICARDO FUMIO HAYASHI

    DIRETOR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO

    FERNANDO SERGIO DOS SANTOS CALDEIRAFERNANDO SERGIO DOS SANTOS CALDEIRAFERNANDO SERGIO DOS SANTOS CALDEIRAFERNANDO SERGIO DOS SANTOS CALDEIRAFERNANDO SERGIO DOS SANTOS CALDEIRA

  • PREFEITO MUNICIPAL DE PIRAQUARAJOO GUILHERME RIBAS MARTINSJOO GUILHERME RIBAS MARTINSJOO GUILHERME RIBAS MARTINSJOO GUILHERME RIBAS MARTINSJOO GUILHERME RIBAS MARTINS

    SECRET`RIO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PIRAQUARAJOO BOAVENTURA FERREIRA FILHOJOO BOAVENTURA FERREIRA FILHOJOO BOAVENTURA FERREIRA FILHOJOO BOAVENTURA FERREIRA FILHOJOO BOAVENTURA FERREIRA FILHO

    SECRET`RIO MUNICIPAL DE URBANISMO DE PIRAQUARAIRNE ALVES DA SILVAIRNE ALVES DA SILVAIRNE ALVES DA SILVAIRNE ALVES DA SILVAIRNE ALVES DA SILVA

    COMEC/DIRETORIA TCNICACOMEC/DIRETORIA TCNICACOMEC/DIRETORIA TCNICACOMEC/DIRETORIA TCNICACOMEC/DIRETORIA TCNICA

    COORDENAO DE PLANEJAMENTOLRIA YURI NAGAMINE- Arquiteta e UrbanistaLRIA YURI NAGAMINE- Arquiteta e UrbanistaLRIA YURI NAGAMINE- Arquiteta e UrbanistaLRIA YURI NAGAMINE- Arquiteta e UrbanistaLRIA YURI NAGAMINE- Arquiteta e Urbanista

    COORDENAO DE ESTUDOS E PROJETOSVALTER FANINI Engenheiro CivilVALTER FANINI Engenheiro CivilVALTER FANINI Engenheiro CivilVALTER FANINI Engenheiro CivilVALTER FANINI Engenheiro Civil

    COORDENAO DE INFORMAESRAUL PECCIOLI FILHORAUL PECCIOLI FILHORAUL PECCIOLI FILHORAUL PECCIOLI FILHORAUL PECCIOLI FILHO Arquiteto e Urbanista Arquiteto e Urbanista Arquiteto e Urbanista Arquiteto e Urbanista Arquiteto e Urbanista

  • EQUIPE TCNICAEQUIPE TCNICAEQUIPE TCNICAEQUIPE TCNICAEQUIPE TCNICA

    COORDENAOCOORDENAOCOORDENAOCOORDENAOCOORDENAOEQUIPE TCNICA RESPONS`VEL

    COORDENAO DO TRABALHO

    LRIA YURI NAGAMINE -LRIA YURI NAGAMINE -LRIA YURI NAGAMINE -LRIA YURI NAGAMINE -LRIA YURI NAGAMINE - Arquiteta e Urbanista

    MELISSA DA SILVA BELL - MELISSA DA SILVA BELL - MELISSA DA SILVA BELL - MELISSA DA SILVA BELL - MELISSA DA SILVA BELL - Arquiteta e Urbanista

    EQUIPE TCNICAEQUIPE TCNICAEQUIPE TCNICAEQUIPE TCNICAEQUIPE TCNICA

    COMEC

    ANTONIO AISSE FILHO - ANTONIO AISSE FILHO - ANTONIO AISSE FILHO - ANTONIO AISSE FILHO - ANTONIO AISSE FILHO - Economista

    CESAR HIDEKI INADA - CESAR HIDEKI INADA - CESAR HIDEKI INADA - CESAR HIDEKI INADA - CESAR HIDEKI INADA - Engenheiro Eletrnico

    FABIANA MORENO CASADO FABIANA MORENO CASADO FABIANA MORENO CASADO FABIANA MORENO CASADO FABIANA MORENO CASADO Estagiria de Arquitetura

    GRAZIELLA BRUNETTI GRAZIELLA BRUNETTI GRAZIELLA BRUNETTI GRAZIELLA BRUNETTI GRAZIELLA BRUNETTI Jornalista

    JANAINA MARIA CUNICO BACH JANAINA MARIA CUNICO BACH JANAINA MARIA CUNICO BACH JANAINA MARIA CUNICO BACH JANAINA MARIA CUNICO BACH Estagiria de Arquitetura

    LETCIA OLIVEIRA LETCIA OLIVEIRA LETCIA OLIVEIRA LETCIA OLIVEIRA LETCIA OLIVEIRA Arquiteta e Urbanista

    SANDRA RAFAELA M. CORRA SANDRA RAFAELA M. CORRA SANDRA RAFAELA M. CORRA SANDRA RAFAELA M. CORRA SANDRA RAFAELA M. CORRA Estagiria de Arquitetura

    PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAQUARA

    EDUARDO H. DE A. PEREIRAEDUARDO H. DE A. PEREIRAEDUARDO H. DE A. PEREIRAEDUARDO H. DE A. PEREIRAEDUARDO H. DE A. PEREIRA - Estagirio de Arquitetura

    GEORGIA JUNQUEIRA GEORGIA JUNQUEIRA GEORGIA JUNQUEIRA GEORGIA JUNQUEIRA GEORGIA JUNQUEIRA - Arquiteta e Urbanista

    JOO BOAVENTURA FERREIRA FILHO - JOO BOAVENTURA FERREIRA FILHO - JOO BOAVENTURA FERREIRA FILHO - JOO BOAVENTURA FERREIRA FILHO - JOO BOAVENTURA FERREIRA FILHO - Gegrafo

    MARCIO MERISIO DE SIMAS MARCIO MERISIO DE SIMAS MARCIO MERISIO DE SIMAS MARCIO MERISIO DE SIMAS MARCIO MERISIO DE SIMAS - Pedagogo

    MARCUS MAURCIO DE SOUZA TESSEROLLIMARCUS MAURCIO DE SOUZA TESSEROLLIMARCUS MAURCIO DE SOUZA TESSEROLLIMARCUS MAURCIO DE SOUZA TESSEROLLIMARCUS MAURCIO DE SOUZA TESSEROLLI - Eng. Civil

    VALDIR ALVES PINTOVALDIR ALVES PINTOVALDIR ALVES PINTOVALDIR ALVES PINTOVALDIR ALVES PINTO - Tc. em Edificaes

    EDITORAO

    CELESTE NAOMI INADA KIWARA - CELESTE NAOMI INADA KIWARA - CELESTE NAOMI INADA KIWARA - CELESTE NAOMI INADA KIWARA - CELESTE NAOMI INADA KIWARA - Desenhista Industrial

  • A Leitura do Espao Urbano de Piraquara, realizada pelaCOMEC em parceria com a Prefeitura Municipal, consiste noprimeiro produto elaborado com o intuito de dar subsdio aofuturo Plano Diretor do municpio.

    APRESENTAOAPRESENTAOAPRESENTAOAPRESENTAOAPRESENTAO

  • 1. INTRODUO ............................................................................................................... 01

    2. O MUNICPIO DE PIRAQUARA ....................................................................................... 03

    2.1 Localizao .............................................................................................................. 03

    2.2 Aspectos Gerais ....................................................................................................... 03

    3. EVOLUO DA OCUPAO E DO PARCELAMENTO URBANO ....................................... 05

    3.1 Final do Sculo XIX: A Fundao ............................................................................... 05

    3.2 Incio da Metade do Sculo XIX: Interesses Imobilirios ................................................ 05

    3.3 As Dcadas de 70 e 80: Profundas Transformaes nos limites com Curitiba ................ 06

    3.4 Final do Sculo XX: As Ocupaes Irregulares e os Mananciais.................................... 08

    3.5 O Sculo XXI ............................................................................................................ 10

    3.5.1 Quanto ao Uso do Solo .................................................................................... 10

    3.5.2 Quanto aos Instrumentos Legais de Controle de Uso e Ocupao do Solo ............ 16

    3.6 Qunato ao Parcelamento do Solo e a sua Ocupao ................................................... 18

    3.6.1 Demanda de Uso e Ocupao do Solo x `reas Ocupveis ................................. 19

    4. CONDICIONANTES OCUPAO URBANA ................................................................. 21

    5. ANEXOS........................................................................................................................ 23

    6. REFERNCIAS ................................................................................................................ 27

    SUM`RIOSUM`RIOSUM`RIOSUM`RIOSUM`RIO

  • 1O processo de ocupao urbana do municpio de Piraquaraconfunde-se, em determinado momento, com a expanso e de-senvolvimento territorial da capital - Curitiba - e de seus municpi-os limtrofes. Uma leitura de seu espao territorial municipal, por-tanto, consiste em analisar as transformaes sociais, econmicase ambientais ocorridas durante as ltimas dcadas, tanto no m-bito local como no regional, e que resultaram na atual conforma-o de uso e ocupao do solo.

    Neste contexto, duas caractersticas principais podem serressaltadas. Trata-se a primeira das presses por ocupao ur-bana que o municpio sofreu nas vrias pocas de sua histria,abrigando atualmente em seu territrio um elevado contingentepopulacional, derivado de ocupaes irregulares que ocorreramprincipalmente sobre loteamentos j aprovados. A segunda, emoposio primeira, trata das restries ambientais ocupaourbana, onde se destaca o fato de que 92,6% de seu territriolocaliza-se em rea de proteo dos mananciais da RMC.

    A recente aprovao da Lei Federal N 10.257, de 10 deJulho de 2001, chega em propcio momento para o municpiode Piraquara, justamente quando se verifica no municpio a ne-cessidade de estruturao de novas diretrizes de crescimento edesenvolvimento.

    Desta forma, esta primeira abordagem territorial do muni-cpio de Piraquara possui o objetivo de abrir espao e estimularas primeiras discusses organizao do Plano Diretor Munici-pal.

    Salienta-se que para a elaborao do Plano Diretor, omunicpio necessita ainda, alm de um bom diagnstico scio-econmico e ambiental, de uma estruturao para a amplaparticipao democrtica e popular, a partir dos quais serodelineadas as principais diretrizes municipais, segundo o Estatutoda Cidade.

    11111INTRODUOINTRODUOINTRODUOINTRODUOINTRODUO

  • 32.1. L2.1. L2.1. L2.1. L2.1. LOCALIZAOOCALIZAOOCALIZAOOCALIZAOOCALIZAOO municpio de Piraquara localiza-se na poro leste da

    Regio Metropolitana de Curitiba, em bacias formadoras da reade proteo aos mananciais de abastecimento pblico (AltoIguau) e em parte da bacia litornea. Limita-se ao norte com omunicpio de Quatro Barras, leste com Morretes, ao sul comSo Jos dos Pinhais e oeste com Pinhais. Tem como coordenadasUTM x=695.201 e y=7.178.777.

    2.2. A2.2. A2.2. A2.2. A2.2. ASPECTOSSPECTOSSPECTOSSPECTOSSPECTOS G G G G GERAISERAISERAISERAISERAISO municpio de Piraquara foi criado em 10 de janeiro de

    1890, atravs de seu desmembramento do municpio de Curitiba.Em 1992 foi desmembrado de Piraquara o distrito de Pinhais,que representava aproximadamente 21% de seu territrio e 71%de sua populao. Seguem alguns dados gerais:

    `rea: 224,12 km

    Altitude: 897 mLocalizao: Latitude: 25o 29 42

    Longitude: 49o 03 29Distncias: Da capital 22 km

    Do Porto de Paranagu 83 kmDo Aeroporto Afonso Pena 19 km.

    Populao(IBGE 2000): - Urbana: 33.829 hab.

    Rural: 39.057 hab.Total: 72.886 hab.

    Taxa de Crescimento 1996-2000: 8,53%(IBGE 2000 dados preliminares)

    Participao do PIB Municipal*: Agropecuria: 16,33%Indstria: 10,96%Servios: 72,71%

    Populao Economicamente Ativa*: 20.044 hab.

    Repasses*: ICMS, IPVA, Fundo de Exportao e Royalties de PetrleoPIB per capita*: US$ 875,47

    PIB*: US$ 33.793.173,93

    Principais Produtos Agrossilvopastoris*: ornamentais, leite,mudas de essncias florestais.

    Indstria dominante*: produtos alimentares, produtosminerais no metlicos, madeira, produtos de matria plstica,papel e papelo.

    * Fonte: Paran Cidade - 1999

    22222O MUNICPIO DE PIRAQUARAO MUNICPIO DE PIRAQUARAO MUNICPIO DE PIRAQUARAO MUNICPIO DE PIRAQUARAO MUNICPIO DE PIRAQUARA

    Regio Metropolitana de Curitiba

    Curitiba

    Rio Branco do Sul

    Campo Largo

    Bocaiva do Sul

    So Jos

    dos Pinhais

    TERRITRIO DA RMC EM 1871

    TERRITRIO DA RMC EM 1890

    TERRITRIO DA RMC EM 1992

    Curitiba

    Colombo

    Rio Branco

    do Sul

    Campo

    Largo

    Araucria

    Piraquara

    Almirante

    Tamandar

    Bocaiva do Sul

    Campina Grande

    do Sul

    So Jos

    dos Pinhais

    Curitiba

    Colombo

    Quatro Barras

    Rio Branco

    do Sul

    Campo

    Largo

    Araucria

    Piraquara

    Pinhais

    Itaperuu

    Almirante

    Tamandar

    Bocaiva do Sul

    Campina Grande do Sul

    So Jos

    dos Pinhais

    CONTENDA

    CURITIBA

    SO JOSDOS PINHAIS

    FAZENDA RIO

    GRANDE

    TIJUCASDO SUL

    AGUDOS DO SUL

    MANDIRITUBA

    PIRAQUARA

    QUATRO BARRAS

    CAMPOMAGRO

    ALMIRANTETAMANDAR

    COLOMBO

    BOCAIVA DO SUL

    TUNAS DO PARAN`

    ADRIANPOLIS

    DR. ULLYSES

    CERRO AZUL

    RIO BRANCO DO SULITAPERUU

    CAMPO LARGO

    BALSA NOVAARAUC`RIA

    QUITANDINHA

    CAMPINA GRNADE DO SUL

    PINHAIS

  • 53.1 F3.1 F3.1 F3.1 F3.1 FINALINALINALINALINAL DODODODODO S S S S SCULOCULOCULOCULOCULO XIX: A F XIX: A F XIX: A F XIX: A F XIX: A FUNDAOUNDAOUNDAOUNDAOUNDAOA ocupao do solo no municpio de Piraquara remonta

    poca da explorao do ouro na regio dos Campos de Curitiba(sculo XVII), mais precisamente das lavras do Arraial Grande,fundado por mineradores bandeirantes, que originou o atualmunicpio de So Jos dos Pinhais, e deste o de Piraquara(ENCICLOPDIA DOS MUNICPIOS BRASILEIROS, 1959).

    Desta forma, a rea correspondente cidade de Piraquaratem sua primeira conformao territorial baseada em pequenosarraiais de minerao e fazendas originrias do processo desubdiviso de sesmarias do Brasil Colnia.

    Foi somente com o advento da construo dos trilhos daEstrada de Ferro ligando o litoral ao planalto (1885) que alocalidade sofreu o primeiro impulso, passando a chamar-seDeodoro em homenagem a Manoel Deodoro da Fonseca.

    No mesmo ano, atravs da Lei n. 836, foi criada a freguesiade Piraquara, sendo levada categoria de vila atravs do Decreton. 17/1890, voltando a chamar-se Deodoro.

    Assim descrita a situao do pequeno vilarejo no jornal OESTADO DO PARAN` (1923) que atribui ao portugus AntonioMeirelles Sobrinho o florescimento da prosperidade local:

    A estao de Piraquara serve prspera villa, que dista 23kilometros da Capital. O municpio exporta herva matte, cereaes,cascas para cortume, e lenha em grande escala. A populao domunicpio de 3.000 habitantes, dos quaes 1.000 na sde. iluminada electricidade e possue importante serraria e fabricade cabos de vassouras, da firma A. Meirelles & O. que proprietria dos maiores predios e casa de negocio muitoimportante.

    Em Abril de 1929, Deodoro voltou a denominar-se vila dePiraquara, nomenclatura que permanece at hoje. Ainda no finaldo sculo XIX, o municpio ocupado por imigrantes italianos,fundadores da Colnia Santa Maria, tambm denominada colniaNova Tirol.

    3.2. I3.2. I3.2. I3.2. I3.2. INCIONCIONCIONCIONCIO DADADADADA S S S S SEGUNDAEGUNDAEGUNDAEGUNDAEGUNDA M M M M METADEETADEETADEETADEETADE D D D D DOOOOO S S S S SCULOCULOCULOCULOCULO XX: XX: XX: XX: XX:IIIIINTERESSESNTERESSESNTERESSESNTERESSESNTERESSES I I I I IMOBILI`RIOSMOBILI`RIOSMOBILI`RIOSMOBILI`RIOSMOBILI`RIOS

    A primeira metade do sculo XX transcorreu sem maioresmudanas na conformao territorial do municpio de Piraquara,destacando-se neste contexto a prosperidade no meio rural que

    33333EVOLUO DA OCUPAO EEVOLUO DA OCUPAO EEVOLUO DA OCUPAO EEVOLUO DA OCUPAO EEVOLUO DA OCUPAO E

    DO PARCELAMENTO URBANODO PARCELAMENTO URBANODO PARCELAMENTO URBANODO PARCELAMENTO URBANODO PARCELAMENTO URBANO

    Obs. Os mapas que seguem ao longo do textopossuem carter meramente ilustrativos, sendo possvelvisualizar as informaes de forma mais detalhada nosmapas anexos (volume 2) em escala 1:20.000.

  • 6ocorreu a partir da vinda dos 350 italianos que ali chegaram nofinal do sculo XIX.

    A partir da dcada de 50, no entanto, pode-se observar aformao de uma mancha de ocupao urbana a oeste do municpio,no limite deste com Curitiba1 . esta poca, a capital, Curitiba, viviauma fase de desenvolvimento econmico e social sem precedentes eexperimentava uma tendncia de crescimento populacional nadireo leste, que se estruturava nos principais eixos de ligao dosmunicpios limtrofes com a capital, ou seja, pela Rodovia doEncanamento (PR 415) em direo Piraquara e pela BR 376 emdireo a So Jos dos Pinhais. Estas tendncias intensificaram-sena dcada de 60, e em 1964, nesta rea de Piraquara, conurbada Curitiba, foi criado o Distrito Administrativo e Judicirio de Pinhais- Lei Municipal No 4.966/64.

    Segundo o IBGE, em 1950, a populao do municpio erade 6.910 habitantes. Apresentando uma taxa de crescimento anualde 10,87%, passou em 1960 para 11.578 habitantes. Esteincremento na populao pode ser considerado como decorrnciado acelerado crescimento populacional da capital, que dobrou asua populao nesta dcada. Este cenrio, colaborou tambmpara intensificar o processo de parcelamento urbano no municpiode Piraquara, assim como em Colombo, So Jos dos Pinhais eAlmirante Tamandar.

    A ttulo de exemplo, somente na rea do limite atual domunicpio2 , foram aprovados nas dcadas de 50 e 60 um totalde 121 loteamentos, o equivalente a um acrscimo de oferta de23.250 lotes. Vale ainda salientar que condies bastantesemelhantes de evoluo da ocupao e parcelamento urbano,nesta mesma poca, ocorreram em outras partes do Brasil.

    3.3 A3.3 A3.3 A3.3 A3.3 ASSSSS D D D D DCADASCADASCADASCADASCADAS DEDEDEDEDE 70 70 70 70 70 EEEEE 80: 80: 80: 80: 80: PPPPPROFUNDASROFUNDASROFUNDASROFUNDASROFUNDAS T T T T TRANSFORMAESRANSFORMAESRANSFORMAESRANSFORMAESRANSFORMAESNOSNOSNOSNOSNOS L L L L LIMITESIMITESIMITESIMITESIMITES COMCOMCOMCOMCOM C C C C CURITIBAURITIBAURITIBAURITIBAURITIBA

    Nos anos, 70 Curitiba continua a apresentar um altocrescimento populacional, caracterizando-se em uma fortetendncia periferizao urbana. O alargamento da mancha deocupao urbana da capital na direo leste, adentrando nosmunicpios vizinhos, pode ser nitidamente observado na evoluoocorrida entre os anos de 1975 e 1985. De fato, a taxa decrescimento anual entre 1970 e 1980 foi equivalente a 27,15%,a maior entre as cidades da RMC. O municpio de Piraquarapassou de uma populao de 21.253 habitantes em 1970 para70.640 em 1980.

    A dcada de 80 foi aquela em que o processo de ocupao

    1 No se teve acesso a informaes mapeadas de ocupao do espao urbanoanteriores a esta data, mas a afirmao pode ser considerada aproximada, tendo comobase a mancha de ocupao urbana existente de 1955 (METRPOLIS, 2000).

    2 O municpio de Piraquara foi desmembrado em 1992, quando criou-se o muni-cpio de Pinhais.

    Evoluo da Regio Metropolitana de Curitiba -1965 - 1995

    1975

    1985

    1965

    1999

  • 7urbana sofre as conseqncias das repercusses procedentes dainstabilidade na economia brasileira, alm de um fortalecimentode conceitos essencialmente sociais. A populao, principalmentede baixa renda, tem o seu poder aquisitivo enfraquecido ano aano, sendo expulsa para reas perifricas capital ondeencontrava uma grande oferta de lotes a preos baixos. Destaforma, a ausncia de uma poltica de habitao na RMC, almdo despreparo institucional das prefeituras no que diz respeitoao controle e monitoramento urbano, colaboraram em acentuaro crescimento populacional de Piraquara.

    Verifica-se, no entanto, que a malha da sede urbana domunicpio encontrava-se ainda distanciada de Curitiba, enquantoque o distrito de Pinhais, mais prximo Curitiba, experimentavaum notvel desenvolvimento econmico. Isto pode ser confirmadoatravs de uma anlise da evoluo da participao do valoradicionado por setor de produo em relao RMC ao longodos anos de 1987 e 1999. Observa-se que em relao a estesdados, a partir de 1987, houve em Piraquara, um crescimentodo setor secundrio que contrape-se a um decrscimo do setorprimrio. A partir de 1991, no entanto, em conseqncia daemancipao do Distrito de Pinhais, os setores secundrios etercirios sofrem uma considervel queda, ao passo que o setorprimrio mantm-se. Conclui-se, portanto, que o desenvolvimentoeconmico experimentado pelo distrito de Pinhais era relacionadoprincipalmente aos setores secundrios e tercirios e que a sedeurbana continuava com caractersticas essencialmente rurais.

    nesse perodo que surgem restries legais quanto ao usoe ocupao do solo, uma vez que estado e municpio passam alegislar e fiscalizar mais enfaticamente a ocupao em reas demananciais. Salienta-se que o municpio de Piraquara possuiaproximadamente 92,6% de sua rea constituda de bacias demanancial de abastecimento pblico da RMC, e que esta rea foideclarada como de interesse e proteo especial a partir daaprovao do Decreto Estadual n. 2.964, de 19 de setembro de1980. Cabe ainda destacar que do ponto de vista dadisponibilidade hdrica, as bacias hidrogrficas que conformamo municpio de Piraquara possuem importncia histrica: em1903, por intermdio da aprovao da Lei Estadual n. 506,destinou-se os rios da Serra do Mar, na regio do municpio dePiraquara, para o abastecimento de gua da cidade de Curitiba.Resultado desta destinao a histrica Represa do Carvalho,tambm conhecida como Mananciais da Serra, consolidada porvolta de 1906.

    A instituio da Coordenao da Regio Metropolitana deCuritiba de 1.974 e a promulgao da Lei Federal n. 6.766, de19 de dezembro de 1.979, que dispe sobre o parcelamento dosolo urbano, propiciaram uma ao efetiva no sentido de impediro parcelamento do solo de maneira inadequada, tendo em vistaa reduo significativa no nmero de loteamentos aprovados nomunicpio.

    Loteamentos Aprovados na Dcada de 1940,1950 e 1960

    Loteamentos Aprovados na Dcada de 1970 e1980

    Loteamentos Aprovados na Dcada de 1990 e2000

    Dcada No. Loteam.

    40 1

    50 97

    60 24

    70 16

    80 8

    90 1

    2000 1

    s/inf. 25

    TOTAL 173

    lot. Irreg. 4

  • 8Ainda em 1979 foi elaborado um Plano de EstruturaoMunicipal para Piraquara, sendo resultantes deste as LeisMunicipais de permetro urbano da sede do municpio e do distritode Pinhais, alm dos zoneamentos destas duas reas em leisespecficas (Lei Municipal n. 12/80 e n. 19/80). Verifica-seassim, o destaque dado ao distrito de Pinhais, uma vez que, comum zoneamento prprio, foi formulado com uma diversidadecompleta de zonas onde figuram as residenciais, comerciais,industriais, de servios e de conservao ambiental, sem muitadiferena com a configurao adotada para a rea da sede.

    Esta legislao, aliada ausncia de infra-estrutura, foramsuficientes para impedir que os loteamentos aprovados nasdcadas anteriores em reas restritivas ocupao do ponto devista dos zoneamentos aprovados fossem ocupados por umconsidervel perodo de tempo. Segundo registros existentes defotografias areas na COMEC, esta conteno foi asseguradaminimamente at o ano de 1985.

    3.4. F3.4. F3.4. F3.4. F3.4. FINALINALINALINALINAL DODODODODO S S S S SCULOCULOCULOCULOCULO XX: A XX: A XX: A XX: A XX: ASSSSS O O O O OCUPAESCUPAESCUPAESCUPAESCUPAES I I I I IRREGULARESRREGULARESRREGULARESRREGULARESRREGULARESEEEEE OSOSOSOSOS M M M M MANANCIAISANANCIAISANANCIAISANANCIAISANANCIAIS

    Embora a populao do municpio de Piraquara tenhaaumentado de 70.640 em 1980 para 106.882 habitantes em1991 (IBGE), pode-se afirmar que o crescimento populacional sedeu em funo da ocupao urbana no Distrito de Pinhais. Istopode ser confirmado ao se considerar os valores populacionaisna rea do distrito e sede separadamente. Atravs desta anlise,observa-se que o municpio de Piraquara tal qual os limites dehoje (sede), sofreu um decrscimo em sua populao durante operodo de 1980 e 1991.

    Em decorrncia disso, no incio da dcada de 90, estaconfigurao urbana, caracterizada por duas reas distintas noespao municipal, culmina com o desmembramento do distrito dePinhais em 1992, que transformou-se em municpio atravs daLei Estadual n. 9.906 de 18 de Maro de 1992.

    Ao avaliar os resultados da participao do municpio dePiraquara no comportamento do Valor Adicionado do ICMS daRMC em 1993, imediatamente aps a instalao do municpiode Pinhais, pode-se constatar, que como resultado de suaemancipao, Piraquara sofre perdas de receitas em seus setoresprodutivos. Segundo este dado, Piraquara participa com 0,12%em 1993 enquanto Pinhais participa com 1,54%, levando apressupor que sem o desmembramento, a participao municipalseria de 1,66%.

    J no lhe bastava esta condio, a partir dos anos 90, omunicpio passa a ser alvo de um novo aspecto em seu processode ocupao urbana: o surgimento e aumento progressivo de

    Evoluo da ocupao do municpio dePiraquara - 1970 - 2000

    1970

    1980

    1990

    2000

  • 9V.A. em relao a RMC

    0,00

    1,00

    2,00

    3,00

    4,00

    %

    Piraquara 0,12 0,16 0,19

    Pinhais 1,54 2,94 3,11

    1993 1997 1999

    Taxa de Crescimento

    -2,00

    0,00

    2,00

    4,00

    6,00

    8,00

    10,00

    12,00

    70 / 80 80 / 91 91 / 96 96 / 00

    dcadas

    %

    PiraquaraRMC

    Evoluo da Populao

    010.00020.00030.00040.00050.00060.00070.00080.000

    1970 1980 1991 1996 2000

    habi

    tant

    esocupaes irregulares sobre os loteamentos aprovados nasdcadas de 50 e 60 e que encontravam-se vazios na regio doGuarituba. Pode-se tambm argumentar que tal ocupao sofreua influncia da ascenso dos movimentos sociais no Brasil nadcada de 80.

    Segundo levantamento realizado pela COMEC em 1997,na regio do Guarituba existiam 40 pontos de invaso,totalizando 3.313 unidades habitacionais ou equivalente aaproximadamente 12.258 habitantes. Assim, embora apopulao, com o desmembramento de Pinhais, tenha sidoreduzida para 31.346 habitantes em 1991, cresceu para 52.486habitantes em 1996, com uma taxa de crescimento anual igual a10,86% neste perodo.

    A dcada de 90 caracteriza-se, no Brasil, por uma elevadapreocupao com os problemas ambientais que tomaram aindamais fora a partir da realizao da ECO 92 no Rio de Janeiro eda elaborao da Agenda 21. A discusso do desenvolvimentosustentvel torna-se central, e na Regio Metropolitana de Curitiba,o problema do uso sustentado dos recursos hdricos emcontraposio incontrolvel presso por ocupao urbanarevela-se um tema emergencial.

    Conseqncia deste cenrio foi a sano, em 31 de Julho de1998, da Lei Estadual n. 12.248, atravs da qual criou-se oSistema Integrado de Gesto e Proteo dos Mananciais da RMC- SIGPROM/RMC, com o objetivo de assegurar o uso e controlesustentado do solo com vistas conservao e preservaoambiental, especialmente nas reas das bacias hidrogrficas demanancial da Regio Metropolitana de Curitiba.

    Consiste em um dos instrumentos do SIGPROM/RMC acriao de Unidades Territoriais de Planejamento. Atravs destaferramenta, flexibiliza-se a legislao existente, permitindo oadensamento em reas de mananciais, desde que com umaocupao orientada ao uso adequado, com vistas aodesenvolvimento sustentado da regio. Assim, tendo em vista aurgncia em encontrar caminhos para a soluo dos problemasocasionados pela ocupao irregular em reas de manancialhdrico da RMC, foi aprovado em 31 de maio de 1.999 a leique cria a Unidade Territorial de Planejamento do Guarituba -UTP do Guarituba/Decreto Estadual n. 809/99 e em 26 deoutubro de 1999 a UTP do Itaqui/Decreto Estadual n. 1454,sendo a primeira localizada integralmente em Piraquara e asegunda com uma poro territorial neste municpio e outra porono municpio de So Jos dos Pinhais. Os zoneamentos aprovadospor estas leis consolidam as reas j ocupadas e orientam asdemais com parmetros de uso e ocupao do solo elaboradosatravs de anlise realizada entre a densidade populacional ecapacidade de suporte do solo na rea. Alm disso, possibilitama elaborao de planos de regularizao fundiria atravs dacriao nas reas consolidadas de uma ` rea de Interesse Social.

    APAs e UTPs em Piraquara

    APA IRA

    UTP GUA RITUBA

    APA PIRAQUARA

    UTP ITAQUI

  • 10

    3.5. O Sculo XXI3.5. O Sculo XXI3.5. O Sculo XXI3.5. O Sculo XXI3.5. O Sculo XXI

    Muito embora uma anlise dos efeitos da legislao que criaas Unidades Territoriais de Planejamento do Guarituba e Itaquipossa ser considerada prematura, haja vista a sua recenteaprovao, no se pode deixar de mencionar o grande aumentopopulacional constatado entre os anos de 1996 e 2000, emPiraquara. Mais marcante ainda a comprovao de que talocupao no ocorreu mais em uma rea do que em outra, antes,proporcionalmente, em todos os loteamentos do municpio,ocasionando uma diminuio significativa dos lotes vaziosexistentes nos loteamentos que j se encontravam em processo deocupao. Uma breve visita a Piraquara basta para verificar aprofuso de novas construes, modificando a dinmica de usoda estrutura viria, de comrcio e servios. De fato, entre 1996 a2.000, o municpio passou de uma populao de 52.486 para72.886 habitantes, e neste perodo, Piraquara apresentou, maisuma vez, a maior taxa de crescimento anual da RMC (8,53%,enquanto a mdia da RMC foi de 2,88%).

    Apresenta-se, a seguir, um breve panorama da situao atualdo municpio.

    3.5.1. Quanto ao Uso do Solo3.5.1. Quanto ao Uso do Solo3.5.1. Quanto ao Uso do Solo3.5.1. Quanto ao Uso do Solo3.5.1. Quanto ao Uso do Solo

    bastante evidente a relao do uso e ocupao do solourbano do municpio de Piraquara com a sua estrutura viria eferroviria. Essas estruturas so consideradas como vetores dedesenvolvimento das cidades, onde destacam-se a conformaourbana ao longo da PR-415, a ocupao dos loteamentos daantiga Fazenda Guarituba entre a rodovia PR-415 e a Rua AdolfoWeidmann e, no centro tradicional, o conjunto edificado denotvel identidade com a estao de trem da antiga Vila dePiraquara, onde iniciou-se a ocupao do municpio.

    Os efeitos da construo, em fase final, da rodovia deContorno Leste que estimular profundas transformaes nodesenvolvimento das cidades por onde passa, j podem serpercebidos no municpio. Na rodovia estadual PR-415, entre oContorno Leste e a regio do Guarituba, implantaram-se em 1.999trs indstrias de mdio porte: BS Colway, de remodelagem depneus; a Koyo Steerling BR LTDA, de produo e montagem deSistemas de Direo Hidrulica; e a Inergy LTDA, de fabricaode tanques plsticos para combustveis. As trs indstrias possuemlicena de operao do IAP e so consideradas no poluentes.

    A espacializao da ocupao urbana do municpio dePiraquara pode ser visualizada sob duas formas principais noque diz respeito s limitaes e possibilidades em funo dageomorfologia e vegetao. A primeira, abrange a reaatualmente ocupada pela sede municipal e seu entorno direto,que caracteriza-se por estender-se at os limites do territrio onde

    BS COLWAY

    Estrutura Viria Principal

    AV.

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    PR

    058

    PR 415

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    PR 506

    BR 277

    Indstrias na PR 415

    PR 415

    Macro-localizao - Indstrias na PR 415

  • 11

    as declividades permanecem baixas, em solo onde predomina aFormao Guabirotuba, sendo portanto, propcio aosassentamentos urbanos. A segunda, em contraste, caracteriza-sepor situar-se em reas no aconselhveis ocupao urbana,em solos aluvionares de baixssima declividade e susceptveis ainundaes, na regio do Guarituba.

    A partir da rea da sede, na direo leste e sudeste, o relevomostra-se bastante acidentado, sendo o uso preponderantementerural, com exceo do estabelecimento de chcaras de lazer. nesta rea tambm que a vegetao revela-se suficientementeconservada, podendo-se transpor paisagens que variam decampos em propriedades com atividade agropastoril florestaatlntica alto montana, e encontrando-se muitas vezes poresda flora, preservadas em seu estado primrio. Salienta-se aindaa importncia destas reas mais vegetadas, por corresponderems sub-bacias das nascentes formadoras dos rios Iraizinho,Piraquara e Ira, importantes afluentes de contribuio para asguas de mananciais de abastecimento da Regio Metropolitanade Curitiba.

    No contexto bitico distingue-se tambm as formaesprimrias de campos (estepe gramneo lenhosa) ao longo do rioIraizinho, Ira e Piraquara, importantes por constituirem-se emtipologia vegetal com grande potencial filtragem da guasuperficial e ecossistema que abriga algumas tipologias de avesmigratrias, destacando-se, portanto, pelas restries ambientaisque apresentam ocupao urbana. Crescem sobre solo aluvionare com baixa declividade, estando sujeitas inundaes. A FlorestaMetropolitana, cujo permetro compreende um extenso trecho desterio, apresenta uma grande rea de reflorestamento de eucaliptossobre esta formao de campos.

    Descreve-se a seguir o uso e a ocupao do solo atual nazona urbana (`rea da Sede e Guarituba) e rural do municpio.

    A) Sede UrbanaA) Sede UrbanaA) Sede UrbanaA) Sede UrbanaA) Sede Urbana

    Uma leitura generalizada do espao urbano da sede permitesubdividi-lo em duas pores territoriais mais importantes, a partirdo eixo virio principal a Avenida Getlio Vargas, continuaoda PR-415.

    A poro territorial a noroeste, contida entre este eixo e arodovia de Contorno Leste, caracteriza-se por uma expanso quepossui limites definidos por elementos construdos (ferrovia eContorno Leste), enquanto que a sudeste uma tnue fronteira determinada pela geomorfologia e vegetao, conforme jmencionado.

    O encontro da Av. Getlio Vargas com a linha de tremrepresenta o centro antigo da cidade, cujo conjunto edificadopode ser considerado como de primordial interesse histrico e

    `reas de Campos

    Reflorestamento

    Marco Zero do Municpio

    `rea da sede, Guarituba e `rea Rural

    FOTO

    : TAG

    ORE

    PER

    EIRA

    Floresta Montana

    G UARITU B A

    AR EA RUR AL

    R EA DA S EDE

    PR

    5 06

    PR 415

    T REM

    CONT

    ORNO

    L EST

    E

  • 12

    cultural. Tal conjunto arquitetnico, formado na poca em que aferrovia impulsionou o desenvolvimento da cidade, foi construdocom o objetivo de acomodar os negcios da companhia Meirelles-Souza. A companhia, fundada por imigrantes portugueses,destinava-se produo e comercializao de erva-mate, madeirae extrao de pedras. Os prdios atualmente ocupados recebemusos diversos restaurante de culinria internacional comrepercusso regional, residncia, jardim de infncia, bar e espaopara reunies sociais enquanto que o restante das edificaesencontram-se sem uso e em precrio estado de conservao. Podeser citado como referncia, uma proposta apresentada pelaCOMEC em maro de 2.000, intitulado Aldeia Meirelles, como propsito de resgatar os valores histricos, culturais earquitetnicos da cidade e promover a implantao de atividadesque proporcionem animao para o local atravs datransformao em um centro turstico.

    A partir do centro histrico, estende-se ao longo da Av.Getlio Vargas estabelecimentos de servio e comrcio, bem comoos rgos pblicos, institucionais e de sade. O primeiro trechodesta avenida caracteriza-se por um jardim central no intervalode suas trs primeiras quadras, s margens da qual agrupam-seum nmero significativo de edificaes de uso comercial e serviode pequeno porte. Neste trecho da avenida acontecem tambmas principais festividades pblicas do municpio, determinandocom bastante propriedade o espao entendido como centro urbanopela populao.

    Num segundo momento, a avenida configura-se com usoscomerciais e de servios de maior porte e grandes vazios urbanosque pela conservao de suas reas verdes convidam o observadorao lazer e recreao. Por ltimo, um trecho representado pelouso predominantemente institucional, onde situa-se a PrefeituraMunicipal de Piraquara, sobressaindo-se na paisagem urbana aarquitetura representada pela Cmara Municipal.

    O trecho contnuo central do municpio circundado porloteamentos urbanos residenciais, cujas caractersticas de uso eocupao permitem a classificao em trs tipologias principais:

    - nas reas mais prximas ao centro histrico e tradicionalconfigura-se nitidamente um tipo de arquitetura edificadapelos moradores mais antigos da cidade, que se destacapela sua conservao e organizao;

    - no espao compreendido pelos parcelamentos antigos dacidade na rea central, anteriores dcada de 50, asresidncias diferenciam-se pelo ambiente consolidado dasedificaes e melhorias na qualidade urbana tais comopavimentao e iluminao das ruas;

    - nas demais reas loteadas, as ocupaes residenciaiscaracterizam-se pelo pouco investimento em infra-estrutura,uma malha urbana muitas vezes confusa e descontnua,baixo nvel na qualidade das edificaes, encontrando-semuitas delas em precrias condies de habitabilidade, almda existncia de assentamentos irregulares. As ocupaes

    Ocupao Residencial Consolidada

    Trecho Institucional

    Av. Central

    Ocupao Residencial com Infra-estrutura Deficitria

    Centro Histrico

  • 13

    irregulares so observadas principalmente em trechos aolongo da ferrovia e em fundos de vale. Outro fator expressivo a quantidade de vazios urbanos existentes, um dos motivosda fragmentao do traado da cidade.

    Na zona urbana em estudo, ressalta-se ainda umapredominncia de uso rural, principalmente no setor leste daAvenida Getlio Vargas. Esta rea, que se estende at a zonarural, encontra-se entre duas faixas longitudinais de loteamentose, embora considerada pelo zoneamento atual como potencialpara o parcelamento em lotes urbanos, contribui ainda para umapaisagem buclica e privilegiada da Serra do Mar.

    Destaca-se tambm, no contexto urbano do municpio, aFloresta Metropolitana. Localizada em rea contgua cidade, anorte da ferrovia, pertence ao poder pblico estadual e encontra-se sob o acompanhamento do Instituto Ambiental do Paran.Embora a prefeitura do municpio tenha tentado atribuir-lhe algunsusos, atravs da edificao de um mdulo em madeira comobjetivos culturais e ambientais e tentativa de criao de umcamping, a floresta mantm-se intacta e sem atividade.Considerando a proximidade cidade, sua localizao e a faltade locais para o lazer da populao, no difcil imaginar umaopo para uma melhor apropriao de seu espao.

    Outros espaos no interior do tecido urbano foramdiagnosticados como potenciais para o lazer cultural e ambiental.Entre estas reas, duas podem ser consideradas de elevadopotencial:

    - o conjunto arquitetnico de relevncia histrica da FamliaMeirelles, associando-se esta a rea compreendida pelafaixa de preservao da mata ciliar do rio Iraizinho at aFloresta Metropolitana e o restante da gleba pertencenteao mesmo proprietrio das edificaes histricas queestende-se at um lago artificial;

    - a rea compreendida pela rua Baro do Cerro Azul eGuabirotuba, onde uma gleba de elevado potencialpaisagstico (vegetao com araucrias e um lago) encontra-se conservada no interior da malha urbana;

    B) GuaritubaB) GuaritubaB) GuaritubaB) GuaritubaB) Guarituba

    A despeito da rea da regio do Guarituba ser identificadabasicamente por suas ocupaes irregulares, caracterizando-secomo o principal problema social do municpio, constitui-se emum aglomerado humano de expressiva dinmica e diversidadeurbana.

    As avenidas Betonex e Herbert Trapp, eixos viriosestruturantes do Guarituba, apresentam caractersticas que emuma leitura do espao atribui-se a uma consolidao deassentamento urbano, haja vista a diversidade de usos comerciaise de servios, alm de diversos locais destinados ao culto religioso.

    Av. Betonex

    Av. Herbert Trapp

    AV. HERBERT

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    AV.

    BETON

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    AV. ADO

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    P R-4 1 5

    PR-058

    C ON T

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    Estrutura Viria Principal do Guarituba

    Floresta Metropolitana e reas com potencial para lazer

    FLORESTAMETROPOLITANA

    POTENCIALHISTRICO/CULTU RAL

    POTENCIALPAISAGSTICO

  • 14

    No contexto das ocupaes ilegais, depreende-se atravs donmero de edificaes existentes em um nico lote, a altadensidade populacional destes loteamentos. Esta comunidadeconvive em reas com pssimas condies de habitabilidade egraves deficincias de infra-estrutura sanitria (rede de gua,esgoto e drenagem) e eltrica. Um estudo realizado pela COMECcom o intuito de criar uma `rea de Interesse Social no Guaritubaem 1999 (COMEC, 1999), classificou-a em 9 situaes principaissegundo quatro critrios: a situao legal do parcelamento,propriedade do imvel, atendimento de rede de esgoto e energiaeltrica. A classificao utilizada apresentada atravs da tabelaao lado.

    Verifica-se que ao longo da Avenida Adolfo Weidmann, bemcomo a rea de entorno do Guarituba Redondo (loteamentolocalizado no encontro das ruas Herbert Trapp e AdolfoWeidmann), coincidentemente os espaos territoriais localizadosem regio de maior altitude, no foram alvo das ocupaesirregulares. Estas reas se mantiveram assim, mesmo com oincremento populacional verificado no Guarituba entre 1996 e2.000. interessante notar que este aumento populacional ocorreusubstancialmente sobre as reas dos loteamentos que j estavamsendo ocupados, sendo que as glebas e loteamentos no ocupadospermaneceram como tal. Assim, na Avenida Adolfo Weidmann,predominam reas com baixa densidade, ocupadas por chcarasde lazer e diferentemente da paisagem caracterstica (estepegramneo lenhosa), por formaes vegetais identificadas comoflorestas ombrfilas mistas com alguns bosques de araucrias.

    Do loteamento Guarituba Redondo parte uma estrada ruralque interliga o Guarituba BR-277 e que antes da construo doContorno Leste, ligava-se PR-058. Nesta estrada localizam-seloteamentos de mdia densidade (Jd dos Estados I e II e Jd. Sta.Clara), parcialmente ocupados com lotes mdios deaproximadamente 500 m2.

    C) `rea RuralC) `rea RuralC) `rea RuralC) `rea RuralC) `rea Rural

    A zona rural do municpio de Piraquara distingue-se pelariqueza de diversidade paisagstica proporcionada pelas vriastipologias de formaes vegetais que variam desde campos nasreas com baixssima densidade, at florestas ombrfilas mistasalto montanas, nas regies mais altas da serra do mar.Excetuando-se a ocupao urbana na rea do Guarituba, aspores territoriais formadas pelos campos encontram-se bastantepreservadas e pouco ocupadas.

    A partir da malha urbana representada pela sede municipal evidente a transio entre o meio antrpico e natural: embora ouso permanea predominantemente agropecurio, a aprovaodo Condomnio Recreio da Serra (Lei Municipal n. 33/81), eimplantao de condomnios irregulares na regio, demonstram

    Localizao Guarituba Redondo

    P R-41 5

    P R-05

    8C O

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    G UARITUBAREDO NDO

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    J D . D O SE S TA D O S I

    B R-2 7 7

    F E R R O V IA

    1 32%

    2 16%

    3 8%

    4 5%

    5 18%

    6 6%

    7 1%

    8 0%

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    Obs: A Situao 7 localiza-se em reas de restrio ocupao.

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    Fonte: COMEC

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  • 15

    demanda por ocupao do tipo chcaras de lazer. Esta tendncia,tem seu reflexo nos valores imobilirios da regio, o que dificultaa estabilidade das atividades rurais.

    Do acima exposto, pode ser considerado como um tpicoexemplo, a situao de duas realidades diferentes na atividadepecuria que destacam-se pela grande extenso de suas terras:

    1. o Haras Rosa do Sul, localizado entre a zona urbana e ocondomnio Recreio da Serra que ao encerrar suasatividades aguarda novas possibilidades deempreendimentos e;

    2. a Fazenda Santa Ceclia, localizada entre a porosudoeste da sede e o afluente do rio Iraizinho, ainda ematividade, o maior produtor de bovinos do municpio.

    As reas rurais localizadas alm desta zona de transio,permanecem bastante preservadas do ponto de vista daconservao de sua vegetao. Devido ao seu relevo, comdeclividades acentuadas e tipologia do solo, caracteriza-setambm pela baixa atividade agrcola. Nas reas onde avegetao da floresta atlntica primria e secundria predominante, entremeados pequena produo agrcola epecuria (sob a vegetao), encontra-se a produo silviculturalda erva-mate em pequena escala e reas de reflorestamento.Ainda em termos de produes extraordinrias na regio, podemser citadas a criao de trutas e apicultura.

    Em relao ocupao relacionada a atividades antrpicas,destacam-se na zona rural:

    1. O Condomnio Recreio da Serra que engloba umaconsidervel rea adentrando na `rea de Tombamentoda Serra do Mar;

    2. A predominncia de chcaras de produo agropecuriana rea localizada ao sul da sede urbana, destacando-sea produo de bovinos da Fazenda Santa Ceclia e umconjunto de pequenos haras;

    3. A Colnia Penal Agrcola de Piraquara, ao sul da represado Ira, e o loteamento Vila Macedo, classificado comoZona de Preservao Urbana 2 ZPU 2;

    4. A ferrovia que liga Curitiba Paranagu comporta-setambm como um referencial construtivo na rea rural,destacando-se no territrio em estudo, a estao RoaNova, onde situa-se uma comunidade de mesmo nome.Tal comunidade originria dos imigrantes italianos quemoravam na Colnia Santa Maria e que, emprestandosua mo-de-obra para a construo da estrada de ferro,tambm aproveitavam o local para o plantio de uma roa a Roa Nova. Hoje, habitam no espao alguns pequenosagricultores e trabalhadores da mina de extrao degranito Roa Nova;

    Acesso Haras Rosa do Sul

    Colnia Penal Agrcola

    Estao Roa Nova

    Uso Agrcola e `reas de Vegetao

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    EIRA

  • 16

    COLNIA P ENALAGR C OLA

    LOT. RECREIODA SERRA

    JD. PIRAQUARA

    VL. ANAMARIA CH. CHANTEC LER

    JD. DIGUIMAB RIGR. CAMPININHA

    LOT. COMFRAO IDEAL

    ROA NOVA

    ENTREMAR

    VOLTEIO

    CAPOEIRA DOSDINOS

    LARANJEIRAS

    NOVA TIROLBOTIATUVA

    JAZIDATABA/GAVA

    5. A comunidade rural denominada Capoeira dos Dinos,formada pela Colnia Nova Tirol/Santa Maria, Botiatuva,Entremar, Laranjeiras, Volteio, Roa Nova e Campo Limpo;

    6. Os loteamentos Sta. Helena IV, Santa Helena VIII e Pl.`gua Clara, onde observa-se a diviso irregular de lotesem fraes ideais;

    7. O loteamento Jd. Piraquara, no implantado, maslocalizado integralmente na ` rea de Interesse Turstico doMarumbi - AEIT do Marumbi;

    8. Os loteamentos tipo chcaras de lazer nas reas maisprximas BR-277 (Granja Campininha, Jd. Diguimabri,Pl. Chcaras Chantecler, com lotes mnimos com reasmdias situadas entre 5.000 e 10.000 m2;

    9. O loteamento Vila Ana Maria, com rea utilizada para aextrao mineral de saibro, sem licena ambiental;

    10. A Jazida Taba/Gava, localizada nas nascentes do rioCurralinho, para transformao de granito em pedrabritada.

    3.5.2. Quanto aos instrumentos legais de controle de uso3.5.2. Quanto aos instrumentos legais de controle de uso3.5.2. Quanto aos instrumentos legais de controle de uso3.5.2. Quanto aos instrumentos legais de controle de uso3.5.2. Quanto aos instrumentos legais de controle de usoe ocupao do soloe ocupao do soloe ocupao do soloe ocupao do soloe ocupao do solo

    A legislao de uso do solo de Piraquara regida por seteleis principais:

    1. Lei Municipal n 12, instituda em 06 de novembro de1980, que dispe sobre o zoneamento no municpio, edivide seu territrio em reas urbana e rural. A rea ruralfoi denominada de Zona de Preservao Urbana;

    2. Lei Municipal n 33, de 18 de Abril de 1981, que cria aZona de Expanso Urbana nos limites do LoteamentoRecreio da Serra;

    3. Lei Municipal n 62, de 1 de Junho de 1982, que dividea Zona de Preservao Urbana em trs espaos territoriais,sendo eles:

    a) ZPU 1 aquelas reas que se destinam principalmentes atividades rurais e que estejam fora daquelas sujeitas inundao;

    b) ZPU 2 aquelas reas compreendidas pelos permetrosdos loteamentos denominados Vila Vicente Macedo,Jardim Santa Mnica, Jardim Primavera e Planta Rosa;

    c) ZPU 3 aquelas reas compreendidas pelo permetrodefinido a partir da foz do rio Itaqui, seguindo por esteat a rodovia de Contorno Leste, seguindo por esta ata Rodovia PR-415, seguindo por esta at o rioPiraquara, seguindo por este at o rio Iguau e seguindopor este at o ponto inicial.

    Atividades Antrpicos na Zona Rural

    A PA IR A

    U T P G U A R IT U B A

    A PA P IR A Q U A R A

    U T P ITA Q U I

    Z P U 2

    L O T E A M E N TOR E C R E IO D A S E R R A

    A E IT D OM A R U M B I

    R P P N

    R E A U R B AN A

    F L O R ES TAM E T R O P O L ITA N A

    Instrumentos Legais

  • 17

    4. Lei Municipal n 445, de 21 de Outubro de 1999, quedetalha o Decreto Estadual n 809, de 31 de Maio domesmo ano, dispe sobre o zoneamento de uso do soloda Unidade Territorial de Planejamento do Guarituba. Estalei, sobrepe-se rea anteriormente definida como ZPU3, parte da ZPU 2 e ZPU 1, no permetro compreendidoentre a Rodovia de Contorno Leste, ZPU 3 e ferrovia.

    5. Lei Municipal n 464, de 04 de Abril de 2.000, que detalhao Decreto Estadual n 1454, de 26 de outubro de 1.999,dispe sobre o zoneamento de uso do solo da UnidadeTerritorial de Planejamento do Itaqui. Esta lei sobrepe-se parte da rea anteriormente definida como ZPU 1,correspondente bacia do Rio Itaqui, excetuando-se destaa UTP do Guarituba.

    6. Decreto Estadual n 1754, de Maio de 1.996, determinao permetro compreendido pela `rea de ProteoAmbiental do Piraquara, criada com o propsito de servirde instrumento para a manuteno da qualidade hdricada barragem. Est em andamento a elaborao de seuZoneamento Ecolgico-Econmico.

    7. Decreto Estadual n 2.200, de 12 de Junho de 2.000,que aprova o Zoneamento Ecolgico-Econmico da `reade Proteo Ambiental do Ira - APA do Ira.

    O conjunto de leis acima relacionadas determinam ozoneamento vigente do municpio de Piraquara, cujas zonas eparmetros de uso e ocupao do solo so definidas na tabela5.1, em anexo, e delimitadas no Mapa 02, no volume 02.

    ZPU 2

    ZPU 2

    ZPU 1

    ZPU3

    ZPU a partir da Lei Municipal n 62/82

    ZPU 2

    ZPU 1

    U TP D O G U A RITU B A

    APA D O IRA

    U T P D O ITA Q U I

    ZPU aps 2.000

  • 18

    3.6 Q3.6 Q3.6 Q3.6 Q3.6 QUANTOUANTOUANTOUANTOUANTO AOAOAOAOAO P P P P PARCELAMENTOARCELAMENTOARCELAMENTOARCELAMENTOARCELAMENTO DODODODODO S S S S SOLOOLOOLOOLOOLO EEEEE AAAAA SUASUASUASUASUAOOOOOCUPAOCUPAOCUPAOCUPAOCUPAO

    O municpio de Piraquara possui atualmente (setembro de2.001) 173 loteamentos distribudos em cinco compartimentos:60% (103) esto inseridos totalmente na rea da UTP doGuarituba, 27% (46) na Sede, 9% (15) na APA do Piraquara, 1%(2) na APA do Ira, 1% (1) na UTP do Itaqui e 3% (6) abrangidospor dois compartimentos territoriais, conforme Mapa 03 (volume02) e Tabela 5.3, em anexo. Alm dos loteamentos, inclui-se comoparcelamento urbano a rea central da sede municipal, resultanteda antiga ocupao de Piraquara, totalizando 584 lotes. Osloteamentos em Piraquara ocupam 14% da rea municipal.

    Do total de loteamentos, 34 (20%) no foram implantados,apesar de apenas 17 no terem sido ocupados (na UTP doGuarituba existem 18 loteamentos no implantados mas ocupadosirregularmente). Na rea da sede existem 4 loteamentos (3%) emsituao irregular de aprovao. So estes os loteamentosChcaras Cahivas, Condomnio de Chcaras Resort, Cantareirae Chcaras Vale do Sol.

    Assim, de um total de 30.591 lotes existentes nos loteamentosaprovados de Piraquara, 29% so ocupados legalmente,abrangendo um total de 11.574 edificaes cadastradas, segundodados da Prefeitura Municipal de Piraquara (PMP, 2.001). Asocupaes irregulares situam-se principalmente na regio doGuarituba, ocorrendo tambm em outras reas, principalmenteao longo da linha frrea que margeia a sede municipal e nosloteamentos Vila Santa Maria, Planta So Tiago, Jd. Bela Vista eVila Vicente Macedo.

    A contabilidade das ocupaes irregulares, no entanto, foirealizada somente para a rea da UTP do Guarituba, ondeencontra-se a situao mais crtica do municpio, sendo que nos13.829 lotes existentes na rea, foram contabilizadas 10.800edificaes3 , das quais 4.445 registradas pela PMP. Conclui-seportanto que existem na rea, atualmente, um total de 6.355edificaes que ocupam irregularmente a UTP do Guaritubalocalizadas em loteamentos aprovados, o que equivale a umapopulao de aproximadamente 24.148 habitantes. Estapopulao (irregular) corresponde a 33% do total municipal,considerados em relao ao total de edificaes cadastradas naPMP. A populao residente fora dos loteamentos aprovados naUTP do Guarituba, tambm contabilizada por foto area, de3.333 habitantes, englobando porm tanto pequenas chcarasquanto ocupaes irregulares.

    Em termos da ocupao dos loteamentos nos demaiscompartimentos territoriais tem-se que segundo o cadastro daPMP/2.001, a UTP do Guarituba figura como o compartimentocom maior nmero de lotes (13.829 ou 45% do total) seguido da

    3 Contadas em fotografia area - COMEC - vo Fazenda Guarituba, marode 2.000.

    Loteamentos Aprovados por Compartimento

    Loteamentos No Implantadosset/2.001

    L O T EA M E N TO S SE D E

    L O T EA M E N TO S EM D O ISC O M PA R TIM E N TO S

    L O T EA M E N TO SA PA P IR A Q U A R AL O T EA M E N TO S U TPD O G U A R IT U B A

    L O T EA M E N TO SA PA D O IR A

    L O T EA M E N TO U TPD O ITA Q U I

    Sede 46UTP G uarituba 103UTP Itaqui 1APA Ira 2APA P iraquara 15Em 2 com partim entos 6Total 173

    Sede 4

    N loteam entos inseridos totalm ente nos com partim entos:

    Loteam entos Regulares

    Loteam entos Irregulares

    Centro

    N %N total de loteamentos 173 100%Loteamentos com lote mnimo inferior ao permitido pela lei municipal 85 49%Loteamentos no implantados 34 20%Loteamentos no ocupados 17 10%Loteamentos irregulares 4 2%Loteamentos em rea de restrio ambiental 25 14%

    Dados Gerais Loteamentos

  • 19

    sede com 11.096 lotes (36% do total). No sendo contabilizadasas ocupaes irregulares no cadastro municipal, do ponto de vistada ocupao dos lotes, o compartimento da sede figura com maiornmero de lotes ocupados (5.617 ou 51% do total de lotes) seguidodesta vez pela UTP do Guarituba com 3.416 lotes ou 25% dototal de lotes ocupados. Dos nmeros da Tabela 5.3, em anexo,conclui-se que do total de lotes existentes em Piraquara, 69%(21.186) encontram-se desocupados, segundo cadastro da PMP.Este percentual no contabiliza, no entanto, os lotes ocupadosirregularmente, no traduzindo assim, a realidade da ocupaomunicipal, principalmente para a rea da UTP do Guarituba.Assim, dos dados extrados dos demais compartimentos, sem aUTP de Guarituba, pode-se concluir certamente que existem pelomenos 11.029 lotes no ocupados, ou seja, 36% do total de lotesdo municpio.

    3.6.1 Demanda de Uso e Ocupao do Solo X `reas3.6.1 Demanda de Uso e Ocupao do Solo X `reas3.6.1 Demanda de Uso e Ocupao do Solo X `reas3.6.1 Demanda de Uso e Ocupao do Solo X `reas3.6.1 Demanda de Uso e Ocupao do Solo X `reasOcupveisOcupveisOcupveisOcupveisOcupveis

    Baseado em dados preliminares - IBGE 2.000, o municpiode Piraquara possui atualmente 72.886 habitantes. Este dadoem relao populao de 1.996 do IBGE, revela a mais altataxa de crescimento da Regio Metropolitana de Curitiba nesteperodo, chegando a 8,53% de incremento populacional anual.Uma projeo de dez anos desta populao elevaria estes nme-ros para 87.732 habitantes em 2.005 e 113.121 em 2.010.

    Clculos efetivados para o presente estudo considerandoos parmetros de ocupao do zoneamento atual do municpioresultam em uma capacidade de absoro, segundo a legislaode uso do solo vigente de 208.251 habitantes, o que representa2,8 vezes a populao atual de Piraquara.

    Tendo em vista o nmero total de habitantes (IBGE/2.000)de 72.886, e o nmero de lotes vazios que o municpio possui(11.029 lotes, capazes de absorver 41.910 habitantes, semcontabilizar os localizados na UTP do Guarituba), chega-se a umtotal de 114.796 habitantes que o municpio comportaria somentecom o parcelamento j existente. Esse dado prximo projeopopulacional feita para o ano de 2.005 (utilizando-se a taxa decrescimento entre 1996 e 2000, de 8,53%), sendo que em relao projeo para 2.010 torna-se necessrio planejar uma ocupa-o para aproximadamente 50.836 habitantes, ou 13.377 lotes.Ao se considerar somente as reas situadas nas zonas onde oparmetro de lote seja de no mnimo 450 m, excluindo-se destacontabilidade a UTP do Guarituba, o zoneamento vigente ain-da capaz de comportar a produo de 4.362 lotes. Porm, essesclculos foram efetuados sem considerar uma expanso em altura,que mostra-se bastante vivel para o municpio.

    Todas essas referncias so suficientes para concluir queuma reviso na legislao de uso do solo do municpio pouco

    Loteamentos - Ocupaes Irregularesset/2.001

    Loteamentos Irregularesset/2.001

    Loteamentos no Ocupadosset/2.001

    N Loteamentos 103Loteamentos No Implantados 25Loteamentos No Ocupados 7N Ocupaes Legais (PMP) 4.445N Ocupaes Irregulares 6.355Unidades residenciais em lot. 10.800Unidades res. fora de lot. aprovados 877Populao Total 44.373

    Dados Gerais Guarituba - 2.001

  • 20

    necessita preocupar-se com a expanso do permetro urbano parao adensamento e, antes sim, com o crescente nmero de ocupa-es ilegais sobre loteamentos aprovados, onde explica-se agrande taxa de crescimento do municpio nos ltimos anos.

    Esta tendncia pode ser verificada com bastante precisono mapa que relaciona o percentual de ocupao dos loteamentose a ocupao existente (vide Mapa 07). Nele observa-se que opercentual de ocupao dos loteamentos segundo cadastro daPMP no corresponde realidade principalmente na UTP doGuarituba, onde loteamentos supostamente no ocupados ou quesegundo estes dados estariam com nveis de ocupao variandoentre 0 e 30%, esto densamente ocupados.

    Outro setor residencial de considervel representatividadeno municpio aquele dos loteamentos com rea mdia dos lotesacima de 1.000 m (32 loteamentos, 18% do total). Piraquara procurada, h dcadas, por pessoas que procuram lazer e recre-ao para os fins de semana. Este cenrio converteu-se,atualmente, em procura por reas para empreendimentos de con-domnios residenciais horizontais, principalmente nas reas com-preendidas por quatro eixos principais: (1) prximo PR 506 emdireo a Quatro Barras; (2) no entorno do caminho rural queliga a PR-506 ao loteamento Recreio da Serra; (3) no entorno daPR-058 em direo a So Jos dos Pinhais e; (4) prximo s viasque ligam BR-277. Verifica-se que para este setor, a dificulda-de est na tipologia de rea demandada para esta ocupao:representam localidades cujos parmetros restringem a ocupa-o a lotes mnimos muito maiores do que o desejado pelos em-preendedores. Tal situao depende de um minucioso estudoquanto possibilidade de ocupao sem prejuzos ao meio am-biente, bem como no caso de flexibilizao destes parmetros,da capacidade tcnica e institucional do municpio de monitorare controlar a ocupao no desejada do solo.

    Outra forte tendncia verificada no municpio e que temacontecido com o estmulo da EMATER e COMEC, situa-se nosetor do Turismo Rural. Foi, assim, implantado em junho do cor-rente o Caminho Trentino de Turismo Rural na Serra, em umarea que abrange a sede do municpio e os mananciais da Serra,passando pelas comunidades de Volteio, Laranjeiras, Roa Nova,Capoeira dos Dinos, Colnia Santa Maria, Entremar e Botiatuva.

    Lotes Maiores que 1000mset/2.001

    Circuito Trentino de Turismo Rural na Serra

    Av. Ge

    tlio V

    arg as

    REPRE SA DORIO IRA

    PARQUE METROPOLITANO

    BORDA DOCAM PO

    MARMELEIRO

    SERRA DA BOA VISTA

    REPRE SA DO RIO PIRAQ UARA

    COLNIASANTA MARIADO T IROL

    Turismo Rural

    FOTO

    : TAG

    ORE

    PER

    EIRA

  • 21

    44444 CONDICIONANTES CONDICIONANTES CONDICIONANTES CONDICIONANTES CONDICIONANTES OCUPAO URBANAOCUPAO URBANAOCUPAO URBANAOCUPAO URBANAOCUPAO URBANA

    Com o objetivo de servir de base s futuras discusses doplano diretor quanto as questes referentes ao uso e ocupaodo solo municipal, elaborou-se uma anlise relacionando as prin-cipais condicionantes ocupao urbana, sendo elas subdividi-das em:

    lllll Restries fsico ambientais; Restries fsico ambientais; Restries fsico ambientais; Restries fsico ambientais; Restries fsico ambientais;

    l l l l l Constataes Constataes Constataes Constataes Constataes em relao ao uso e ocupao de solo,identificando conflitos, deficincias e demandas, enfocando:

    1 - Uso e ocupao do solo atual X zoneamento atual

    - Loteamentos aprovados cuja rea mdia dos lotes menor que a rea mnima exigida pela legislaovigente

    - No consolidao dos parmetros urbansticos dozoneamento atual;

    2 - Parcelamento e ocupao ilegal do solo;

    3 - Ausncia de infra-estrutura urbana;

    4 - Demanda de uso e ocupao do solo X reas ocupveis;

    5 - Uso e ocupao do solo atual X reas restritivas ocupao urbana e;

    6 - Uso e ocupao do solo atual X sistema virio

    - Sistema Virio Metropolitano

    - Sistema Virio Municipal.

    Essa anlise est detalhada nas tabelas seguintes, e osmapas que seguem ao longo das tabelas possuem cartermeramente ilustrativos, sendo possvel visualizar as informaesde forma mais detalhada nos mapas anexos (no volume 2) emescala 1:20.000.

  • Restrio `rea Atingida Observaes Localizao Geral

    1

    Area de vrzea `reas aplainadas construdas pela ao dadeposio dos rios Ira, Piraquara, Iraizinho eseus tributrios.

    As reas de aluvies, alm dos problemas de enchentes e de saneamento bsico queapresentam em virtude da baixa declividade representam uma importante fonte de guasubterrnea para o consumo humano. A ocupao destes terrenos portantodesaconselhada.

    De 30% a 45% Leste do municpio As inclinaes de 30% a 45% so predominantes na unidade geolgica do complexognaissico-migmattico, onde o relevo possui uma ondulao mdia, com morros baixos amoderadamente altos. Nos locais onde a declividade maior podem ocorrer mataces, quedificultam a instalao de empreendimentos e formam paredes que favorecem osdesplacamentos.

    Maiores que 45% Extremo leste do municpio As inclinaes maiores que 45% situam-se no extremo leste do municpio, no incio da Serrado Mar, onde o solo chamado Granito do Anhangava aflora na forma de elevados penhascosdesprovidos de solo, com a presena de muitos mataces.

    3

    `reas de Mananciais 92,16% do municpio Trs de suas bacias dos rios Ira, Iraizinho e Piraquara j contribuem para o fornecimento degua para a Regio Metropolitana de Curitiba. Os outros 7% do territrio fazem parte da bacialitornea, e apesar de no constarem como reas de manancial, esto protegidos porlegislao ambiental, quais sejam a `rea Especial de Interesse Turstico do Marumbi e a `reade Tombamento da Serra do Mar.

    4

    Represas de Abastecimento Represa do Ira, Piraquara I e Piraquara II(2005)

    Encontra-se em andamento no CONAMA um projeto para limitar a implantao deempreendimentos no entorno dos lagos somente queles de carter pblico e querepresentem interesse social.

    5

    APA do Ira(ZCVS I, II E III)

    Norte do municpio (abrangendo parte da APAdo Ira)

    No Zoneamento Ecolgico-Econmico da APA foram estabelecidas zonas de baixadensidade, como manchas de Zona de Conservao da Vida Silvestre, que configuram reasde restrio ocupao em virtude do alto interesse bitico.

    6

    APA do Piraquara(ZPU 1)

    Sul do municpio Est disciplinada inteiramente como rea rural (ZPU1), com diretrizes de ocupao bastanterestritivas, devido s suas caractersticas de interesse ambiental e de abastecimento. Est emelaborao o seu Zoneamento Ecolgico-Econmico.

    7

    UTP Guarituba(ZRO)

    Oeste do municpio As reas ainda ocupveis possuem parmetros relativamente restritivos, de forma a garantiruma ocupao controlada. Foram determinadas Zonas de Restrio Ocupao, delimitadasa partir de caractersticas de alta fragilidade ambiental, onde somente sero permitidos usos eatividades que atendam aos requisitos mnimos necessrios manuteno da qualidadehdrica da bacia.

    8

    UTP Itaqui(ZRO)

    Sul do municpio (abrangendo parte da UTPdo Itaqui)

    As reas ainda ocupveis (ZOO III e ZR) possuem parmetros relativamente restritivos, deforma a garantir uma ocupao controlada. A Zona de Restrio Ocupao (ZRO), nestecaso, coincide com a faixa de preservao permanente do rio Itaqui.

    Altas declividades

    2

    B AC IA RIO P IRA QU ARA

    B AC IA RIO IR A

    B AC IA RIO IR AIZ INHOB AC IA RIO ITA QU I

    R ES ERVAT RIOP IR AQ UA RA II(projetado ) R ES ERVAT RIO

    P IR AQ UA RA

    R ES ERVAT RIOD O IRA

    B AC IA LITO R N EA

    RRRRRESTRIESESTRIESESTRIESESTRIESESTRIES

    ZPU 1

    ZRO

    ZCVS I, II E III

  • Restrio `rea Atingida Observaes Localizao Geral

    9`rea de Tombamento da Serrado Mar -Edital PR E/86

    Leste do municpio. Possui limites bastanteprximos cota 1.000m

    Objetiva a preservao da paisagem natural, de grande valor histrico e cultural, assegurando,ao mesmo tempo, a manuteno das matas nativas.

    10

    `rea Especial de InteresseTurstico - AEIT do Marumbi -Criao - Lei Est. n 7.919/84Regulamentao - Decreto Est.n 5.308/85

    Extremo leste do municpio Essa rea foi assim determinada pelo grande valor cultural e natural apresentado, de forma apromover, assegurar e orientar um adequado uso e ocupao da regio.

    11

    Reserva Particular dePatrimnio Natural - RPPN -proposta

    Vrzea do rio Ira Instrumento a ser consolidado para proteger essa rea de alta fragilidade ambiental, estfigurando atualmente como proposta.

    12

    Floresta Metropolitana `rea Central Pertence ao Poder Pblico estadual e encontra-se sob o acompanhamento do InstitutoAmbiental do Paran. Estende-se sobre um longo trecho do rio Iraizinho, apresentando granderea de formao de campos com uma parte sob reflorestamento de eucaliptos. umaUnidade de Conservao, encaixando-se na categoria de Floresta Estadual.

    13

    Fundos de Vale Todo o municpio Por ser uma regio de alta capacidade hdrica, o municpio possui uma extensa malhahidrogrfica que desgua no rio Iguau antes do ponto de captao. Dessa forma, torna-seimperativa a observncia do Cdigo Florestal a respeito da preservao dos fundos de vale, eseu real cumprimento.

    14

    Contorno LesteClassificado como ViaExpressa pelo Sistema VirioMetropolitano

    Corta o municpio na direo norte-sul. Estem fase final de execuo

    Funo primordial de mobilidade. Os acessos a ele so proibidos, com exceo daquele jprevisto no cruzamento com a PR 415. Alm da barreira fsica criada, as vias expressasdemandam um uso e ocupao do solo que no provoque acessos de pedestres e ciclistas,como reas de ncleos residenciais, comrcio, servios e usos comunitrios. Tambm estprevista uma faixa de reflorestamento do Contorno Leste na rea no edificada (15 metros apartir da faixa de domnio) como uma rea de proteo marginal e uma forma de controle daocupao indesejada em reas de manancial.

    15

    PR-415Classificado parcialmentecomo Via Expressa peloSistema Virio Metropolitano

    Entre a via Metropolitana (projetada) e oContorno Leste

    Est implantada a bastante tempo e as especificaes que caracterizam uma via expressa,tanto fsicas quanto ao seu uso e ocupao, demandam adequaes profundas. Essa poroda via encontra-se totalmente inserida na UTP do Guarituba e, devido ao grande fluxo deveculos que dever circular nesse trecho o que a definiu como expressa assim como aUTP, os usos e ocupao intensiva, principalmente por pedestres, proibida.

    16

    PR-415Classificado parcialmentecomo Via de Conexo peloSistema Virio Metropolitano

    Entre o Contorno Leste, atravessando a sedeat transformar-se em PR-506

    Apesar de ser um estruturador do crescimento, comporta todo um trfego intermunicipal quecorta a cidade ligando Curitiba a Quatro Barras e norte da RMC.

    17

    PR-058 e PR-506Classificadas como ViasEstruturantes pelo SistemaVirio Metropolitano

    Ligam a sede aos municpios de QuatroBarras e So Jos dos Pinhais

    Essas rodovias objetivam segurana e fluidez do trfego, porm, faz-se necessrioadequaes fsicas para que esses requisitos sejam atendidos, como o aumento dacapacidade de escoamento e as interseces por semforos com outras vias do SistemaVirio Metropolitano.

    18

    Ligao Ferroviria Curitiba-Paranagu

    Atravessa o municpio no sentido leste-oeste,e em alguns pontos margeia a ocupaourbana.

    Representa uma barreira fsica expanso do municpio, j que existem pouqussimos pontosde passagem e quase todos bastante frgeis.

    R PP N

    FLO RE STAME TRO PO LITA NA

    RE A DE TO MB AM EN TOD A SE RR A D O M AR

    A EIT D OMA RU MB I

    RRRRRESTRIESESTRIESESTRIESESTRIESESTRIES

    PR

    058

    PR 5

    06

    PR 415

    RFFS A

    CONT

    ORNO

    LEST

    E

    VIA

    MET

    ROPO

    LITA

    NA

  • Situao `rea Atingida Localizao Geral

    1

    Loteamentos cuja aprovaoocorreu anteriormente data deaprovao das atuais leis dezoneamento na rea da sede,APA do Ira, APA do Piraquara,UTP do Guarituba e UTP doItaqui, e no foram por estasconsiderados consolidados.

    Loteamentos situados na UTP doGuarituba : V. Osternak, J Myrthe, J.Guarituba B, J. Bela Vista, J. Paraso;na APA do Ira: V. Santa Helena VII; ena APA do Piraquara: J. Piraquara.

    2

    Loteamentos cuja aprovaoocorreu anteriormente data deaprovao das atuais leis dezoneamento, e encontram-sepouco ocupados.

    Loteamentos situados na UTP doGuarituba : J. Bela Vista, J. Guarituba"B" LC 107, J. Myrthe, V. Osternack, J.Paraso; na UTP do Itaqui: V. Ana Maria;na APA do Ira: V. Santa Helena VII; ena APA do Piraquara: J. Piraquara, V.Sta Helena I, J. Diguimabri, P. Rita deCssia, J. `gua Clara, J. Dos EstadosIII, V. Sta Helena III, V. Sta Helena VIII

    3

    Loteamentos em todo omunicpio cujas aprovaesocorreram posteriormente datade aprovao da atual lei dezoneamento.

    Loteamento Pracinha

    1 - Uso e Ocupao do Solo Atual x Zoneamento Atual1 - Uso e Ocupao do Solo Atual x Zoneamento Atual1 - Uso e Ocupao do Solo Atual x Zoneamento Atual1 - Uso e Ocupao do Solo Atual x Zoneamento Atual1 - Uso e Ocupao do Solo Atual x Zoneamento Atual

    CCCCCONSTATAESONSTATAESONSTATAESONSTATAESONSTATAES

    Loteamentos Aprovados cuja `rea Mdia dos Lotes < que a `rea Mnima Exigida pela Legislao Vigente:Loteamentos Aprovados cuja `rea Mdia dos Lotes < que a `rea Mnima Exigida pela Legislao Vigente:Loteamentos Aprovados cuja `rea Mdia dos Lotes < que a `rea Mnima Exigida pela Legislao Vigente:Loteamentos Aprovados cuja `rea Mdia dos Lotes < que a `rea Mnima Exigida pela Legislao Vigente:Loteamentos Aprovados cuja `rea Mdia dos Lotes < que a `rea Mnima Exigida pela Legislao Vigente:

  • Situao `rea Atingida Localizao Geral

    4

    A no consolidao doparmetro equivalente a quatropavimentos na Zona Comercial 2 ZC 2 e Zona Residencial 4 ZR4. Verifica-se que a maior partedas construes possuem 2pavimentos.

    ZC 2 e ZR 4

    5

    Adensamento com parcelamentoem lotes de aproximadamente360 m, porm segundo alegislao atual prev-se lotesmnimos de 1.000 m - ZR1 -Zona Residencial 1.

    Loteamentos J. Bela Vista, P. Sta Clara,V. Sta Maria, V. Fuck

    6

    A no consolidao deloteamentos com parcelamentomnimo de 1.000 m na reaintersticial da Zona Residencial 1 ZR 1, que manteve-se comocupao tipo chcaras;

    ZR1

    7

    A no consolidao dosparmetros restritivos deocupao no Setor Especial dePreservao Paisagstica e dePreservao Ambiental -SEPP/SEPA, ocupado porparcelamentos de baixadensidade.

    SEPP/SEPA

    Sed

    eCCCCCONSTATAESONSTATAESONSTATAESONSTATAESONSTATAES

    1 - Uso e Ocupao do Solo Atual x Zoneamento Atual1 - Uso e Ocupao do Solo Atual x Zoneamento Atual1 - Uso e Ocupao do Solo Atual x Zoneamento Atual1 - Uso e Ocupao do Solo Atual x Zoneamento Atual1 - Uso e Ocupao do Solo Atual x Zoneamento Atual

    continuacontinuacontinuacontinuacontinua

    ZR 4ZC 2

    ZR 1

    S EP PS EPA

    Na Sede:Na Sede:Na Sede:Na Sede:Na Sede:

  • Situao `rea Atingida Localizao Geral

    8

    Embora a aprovao dalegislao de uso do solo nestarea seja ainda recente (Lei

    Municipal N 445 de 21 deOutubro de 1999), constata-se ano absoro pelo mercadoimobilirio das oportunidadesoferecidas para a rea com anova lei.

    Zonas ZOO V - Residencial, ZOO IV -Servios e Indstria, ZOO III - ServiosEspeciais

    9

    A no consolidao da ZOO IVServios e Indstrias deve-se,principalmente, s restriesfsicas da regio.

    ZOO IV - Servios e Indstrias

    10

    Atualmente existem 8loteamentos aprovados atingidospela Zonas de Restrio Ocupao na UTP do Guaritubacom 18 famlias residindo nolocal.

    A ZRO atinge totalmente osloteamentos J. Paraso, J. Veneza e Pl.Guarituba Lc 18, 19, 20, e parcialmenteos loteamentos Pl. Mossor, Loteam.das glebas 7/8, V. Ira, V. Osternack eLoteam. das glebas 3/6.

    11

    A aprovao recente de seuzoneamento (Decreto EstadualN 2.200 de 12 de Junho de2.000) apresenta conflitos com aPl. Suburbana, aprovada na suamaioria como ZOO I (lote mnimo= 10.000 m). Este loteamentopossui lote mdio de 450 m eest sendo ocupado atualmente.

    Planta Suburbana.

    12

    As reas de ZCVS II e IIIpermitem somente usos depesquisa ou recuperaoflorstica/faunstica, no entanto,existem quatro loteamentosparcialmente aprovados sobreessas zonas.

    V. Militar, Pl. Borda do Campo, Pl.Suburbana e V. Santa Helena VII.

    UTP

    do

    Gua

    ritu

    ba

    APA

    do

    Ira

    CCCCCONSTATAESONSTATAESONSTATAESONSTATAESONSTATAES

    1 - Uso e Ocupao do Solo Atual x Zoneamento Atual1 - Uso e Ocupao do Solo Atual x Zoneamento Atual1 - Uso e Ocupao do Solo Atual x Zoneamento Atual1 - Uso e Ocupao do Solo Atual x Zoneamento Atual1 - Uso e Ocupao do Solo Atual x Zoneamento Atual

    ZO O VZO O IV

    ZO O III

    Na UTP do Guarituba e APA do Piraquara:Na UTP do Guarituba e APA do Piraquara:Na UTP do Guarituba e APA do Piraquara:Na UTP do Guarituba e APA do Piraquara:Na UTP do Guarituba e APA do Piraquara:

    P. SU BU R BAN A

  • Situao `rea Atingida Localizao Geral

    1

    Loteamentos implantadosirregularmente (parcelamento ilegal)

    Condomnios ChcarasResort, Loteam. Cantareiras,Loteam. Chcaras Vale DoSol, Loteam. ChcarasCahivas

    2

    Ocupao ilegal em loteamentosaprovados no Guarituba

    UTP do Guarituba

    3

    Ocupao Ilegal fora dos limites dosloteamentos aprovados

    UTP do Guarituba

    4

    Ocupao ilegal em fundo de vale ereas de alta declividade

    Loteamentos V. VicenteMacedo, Pl. Deodoro, V.Frana, V. Fuck, V. Sta Maria,Pl. So Tiago, J. Bela Vista

    5

    Ocupao ilegal na faixa de domnioda ferrovia

    Loteamentos V. Isabel, V.So Cristvo, Pl. Araatuba,J. Bela Vista

    6

    Demais ocupaes ilegais na sede(localizadas em vazios urbanos eoutros locais)

    Loteamento J. Bela Vista.

    2 - Parcelamento e Ocupao Ilegal do Solo2 - Parcelamento e Ocupao Ilegal do Solo2 - Parcelamento e Ocupao Ilegal do Solo2 - Parcelamento e Ocupao Ilegal do Solo2 - Parcelamento e Ocupao Ilegal do Solo

    CCCCCONSTATAESONSTATAESONSTATAESONSTATAESONSTATAES

  • Situao `rea Atingida Localizao Geral

    1

    Loteamentos ocupados sem ligaona rede de esgoto

    Vide Figura

    2

    Loteamentos ocupados sem ligaona rede eltrica

    Vide Figura

    3

    Loteamentos ocupados sem ligaona rede de gua

    Vide Figura

    4

    Loteamentos com srios problemasde micro drenagem

    Vide Figura

    3 - Ausncia de Infra-estrutura3 - Ausncia de Infra-estrutura3 - Ausncia de Infra-estrutura3 - Ausncia de Infra-estrutura3 - Ausncia de Infra-estrutura

    CCCCCONSTATAESONSTATAESONSTATAESONSTATAESONSTATAES

  • Situao `rea Atingida

    1

    Apresenta a mais alta taxade crescimento anual daRMC no perodo de 1996-2000 (IBGE) - 8,53%.

    O municpio como umtodo.

    2

    Demanda por reas deinteresse social. Observa-se que o nmero deocupaes irregulares noGuarituba subiu de 3.313unidades em 1996 para6.346 em 2.000, o queequivale a uma taxa decrescimento anual de17,63%.

    Guarituba

    3

    A demanda porloteamentos com padromdio dos lotes de 1.000m conflita com o padrode lote restritivo da regio.

    (1) prximo PR 506em direo a QuatroBarras; (2) no entornodo caminho rural queliga a PR 506 aoloteamento Recreio daSerra; (3) no entornoda PR-058 em direoa So Jos dos Pinhaise; (4) prximo s viasque se ligam BR-277.

    4

    Necessidade dedesenvolver atividadesque garantam asustentabilidadeeconmica e financeira domunicpio.

    O municpio como umtodo.

    O municpio agregaforte potencial aodesenvolvimento doturismo rural, tendosido implantado em2.001 pela PMP,COMEC e EMATER, oCaminho Trentino deTurismo Rural naSerra.

    Ocorrendo o preenchimento dos lotes vazios do municpio sem contabilizar a rea da UTPdo Guarituba e considerando a projeo populacional para 2.010, pode-se prever anecessidade de planejar uma ocupao para aproximadamente 51.158 habitantes, ou13.462 lotes. Somente a ocupao de zonas com parmetro de lote mnimo de 450 m, ozoneamento vigente ainda capaz de estimular a aprovao de 10.039 lotes, semcontabilizar a expanso em altura. A partir destas e outras referncias, mais explicitadas noitem 3.6.1 do texto, conclui-se que o municpio no necessita preocupar-se com a expansode reas para o adensamento urbano.

    Localizao Geral

    4 - Demanda de Uso e Ocupao do Solo x `reas Ocupveis4 - Demanda de Uso e Ocupao do Solo x `reas Ocupveis4 - Demanda de Uso e Ocupao do Solo x `reas Ocupveis4 - Demanda de Uso e Ocupao do Solo x `reas Ocupveis4 - Demanda de Uso e Ocupao do Solo x `reas OcupveisCCCCCONSTATAESONSTATAESONSTATAESONSTATAESONSTATAES

  • Situao `rea Atingida Observaes Localizao Geral

    1

    Loteamentosaprovados em reasde altas declividades,que tambmabrangem `rea deTombamento da Serrado Mar e a AEIT doMarumbi.

    J. Piraquara e oLoteam. Recreio daSerra

    O J. Piraquara no implantado e oRecreio da Serra implantado e possui11% de seus lotesocupados. Foramaprovadosanteriormente legislao vigente.

    2

    `reas de baixssimadeclividade

    UTP do Guarituba Essa caractersticadificulta bastante aimplantao de umsistema adequadode esgotamentosanitrio, e tornaimprescindvel umsistema dedrenagem eficiente.

    3

    Atualmente encontram-se aprovados 24loteamentos comreas de fundos devale, no respeitando,na sua maioria, asrestries de reas depreservaopermanente.

    Vide figura

    5 - Uso e Ocupao do Solo Atual x `reas Restritivas Ocupao Urbana5 - Uso e Ocupao do Solo Atual x `reas Restritivas Ocupao Urbana5 - Uso e Ocupao do Solo Atual x `reas Restritivas Ocupao Urbana5 - Uso e Ocupao do Solo Atual x `reas Restritivas Ocupao Urbana5 - Uso e Ocupao do Solo Atual x `reas Restritivas Ocupao Urbana

    CCCCCONSTATAESONSTATAESONSTATAESONSTATAESONSTATAES

  • Situao `rea Atingida Observaes Localizao Geral

    1

    Adensamento Residencialao longo da PR-415classificada como viaexpressa.

    J. Santa Mnica, J.Primavera dasLaranjeiras, Pl. Rosy,Pl. Centenrio, Pl.Salgueiro, Pl.Esmeralda, Pl.Conceio Armstrong.

    2

    Falta de interfacenecessria noscruzamentos existentescom a PR 415.

    Nas reas de altaconcentraoresidencial. (J. SantaMnica, J. Primaveradas Laranjeiras, Pl.Rosy, Pl. Centenrio,Pl. Salgueiro, Pl.Esmeralda, Pl.Conceio Armstrong)

    3

    Baixa capacidade deescoamento da PR 415

    PR-415 Principalmente no finalda tarde por suportar ogrande afluxo de veculosprovenientesprincipalmente da sedeurbana, do ComplexoPenitencirio do Estado ede Quatro Barras

    4

    Proximidade da VilaVicente Macedo faixa dedomnio do ContornoLeste e a fcilacessibilidade vianesses pontos

    V. Vicente Macedo

    5

    Travessia do centrohistrico de Piraquarapela PR 415.

    Centro Histrico A estrutura viria poucocomporta o trfego atual,sendo prejudicial tantopara o fluxo de veculosquanto para a estruturahistrica.

    6

    Fragilidade nos pontos decruzamento das vias comos rios Piraquara eIraizinho

    Pontos do rioPiraquara e Iraizinho

    7Falta de transposioadequada das vias com aLinha Frrea

    Pontos da Linha Frrea

    8

    A Linha Frrea provocarepresamento da gua emalguns pontos, pela faltade adequaes fsicasnecessrias, provocandosrios alagamentos.

    Pontos crticos: Pl.Araatuba, J. BelaVista, J. Santa Mnica,Vl. Fuck. H vriosoutros pontos isoladosdistribudos pela sede.

    9

    A Linha Frrea forma umabarreira integrao nospontos onde coincide coma Floresta Metropolitana.

    Linha Frrea x FlorestaMetropolitana

    Provoca a separao deuma rea de grandepotencial de lazer eeducao ambiental dasede urbana

    10

    Falta de definio doSistema Virio Municipal eno consolidao doPlano de EstruturaoMunicipal.

    Toda a sede urbana Boa parte das viaspropostas no mapa dezoneamento anexo Lein12/80 no estoimplantadas e no seadequam mais ocupao do municpio.

    Sis

    tem

    aV

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    etro

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    al

    6 - Uso e Ocupao do Solo Atual x Sistema Virio6 - Uso e Ocupao do Solo Atual x Sistema Virio6 - Uso e Ocupao do Solo Atual x Sistema Virio6 - Uso e Ocupao do Solo Atual x Sistema Virio6 - Uso e Ocupao do Solo Atual x Sistema Virio

    CCCCCONSTATAESONSTATAESONSTATAESONSTATAESONSTATAES

    PR 415

    CON T

    ORNO

    LEST

    E

    VL. V IC ENT EM ACEDO

    RFFSA

    FM

    R IO IRA IZ INH O

    R IO P IR A Q U A R A

    PR

    415

  • 23

    55555ANEXOSANEXOSANEXOSANEXOSANEXOS

    TABELASTABELASTABELASTABELASTABELAS

    1. Parmetros de Uso e Ocupao do Zoneamento Vigente

    2. Saturao do Zoneamento Atual

    3. Loteamentos Informaes Gerais

    4. Loteamentos Avaliados por Zona

    5. Ocupaes Irregulares

    6. Evoluo da Aprovao dos Loteamentos

    7. Anlise dos Loteamentos

    Anexo A. Consideraes para o Clculo de Saturao doZoneamento Atual

    MAPAS (volume 2) MAPAS (volume 2) MAPAS (volume 2) MAPAS (volume 2) MAPAS (volume 2)

    1. Instrumentos Legais

    2. Zoneamento Atual

    3. Loteamentos

    4. `rea Mdia dos Lotes

    5. Evoluo da Ocupao

    6. Evoluo da Aprovao dos Loteamentos

    7. Taxa de Ocupao Legal dos Loteamentos x OcupaoAtual

    8. Hipsometria

    9. Declividades

    10. Restries

    11. Conflitos

  • PPPPPARMETROSARMETROSARMETROSARMETROSARMETROS DEDEDEDEDE U U U U USOSOSOSOSO DODODODODO S S S S SOLOOLOOLOOLOOLOZZZZZONEAMENTOONEAMENTOONEAMENTOONEAMENTOONEAMENTO S S S S SEDEEDEEDEEDEEDE DEDEDEDEDE P P P P PIRAQUARAIRAQUARAIRAQUARAIRAQUARAIRAQUARA

    5.15.15.15.15.1Testada `rea Lateral Frontal Permitido Permissvel Proibido

    ZR 1 20,00 m 1000,00 m 25% - 2 5,00 m 10,00 m Habitaes unifamiliares, comrcio e servio vicinal Instituies culturais, esportivas, edifcios de culto(1) Todos os demais usos

    ZR 2 12,00 m 450,00 m 50% - 2 (1) 2,00 m 5,00 m Habitaes unifamiliares, comrcio e servio vicinale de bairro

    Habitaes coletivas; oficinas de reparao de veculos;pequenas indstrias e servios gerais(2)

    Todos os demais usos, transportadoras,silos, cooperativas e entrepostos

    ZR 3 12,00 m 360,00 m 50% - 2 (1) - 5,00 m Habitaes unifamiliares e coletivas; comrcio eservio de bairro e vicinal

    Oficinas de reparao de veculos (3) pequenas indstrias eservios gerais (3)

    Todos os demais usos, transportadoras,silos, cooperativas e entrepostos

    ZR 4 12,00 m 360,00 m 50% - 4 - 5,00 m Habitaes unifamiliares, coletivas; comrcio eservio vicinal

    Todos os demais usos

    ZT 40,00 m 5000,00 m 12,50% 1 (2) - 10,00 m 20,00 m Habitaes unifamiliares; comrcio e serviovicinal, de bairro e setorial

    Habitaes coletivas Todos os demais usos

    ZC 1 12,00 m 360,00 m 66,66% - - - (3) Habitaes unifamiliares e coletivas; comrcio eservio de bairro, vicinal e setorial

    Comrcio e servio especfico Todos os demais usos, comrcio,depsito de Gs Liquefeito de Petrleo

    ZC-T 12,00 m 360,00 m 66,66% 2 - 5,00 m (4) Habitaes unifamiliares e coletivas, atividades defundo cultural, comrcio e servio vicinal, de bairroe setorial

    Clubes, bares Todos os demais usos, includos ossuper e hipermercados

    ZPU 12,50% - 1 - - Habitao unifamiliar por ha, estabelecimentosagropecurios, hortigranjeiros, armazns, silos edemais atividades rurais

    Clubes, bares Ncleos rurais, todos os demais usosque no se compatibilizem com aatividade rural

    ZPU 1 12,50% - 2 Cdigo Civil 20,00 m Uma moradia por hectare, estabelecimentosagropecurios e hortigranjeiros, silos e demaisatividades rurais

    Comrcio e servios vicinais, atividades complementares atividade rural.

    Ncleos rurais e todos os demais usosque no se compatibilizem com aatividade rural.

    ZPU 3 12,50% 2 (6) 10,00 m Atividades agrcolas e suas construescomplementares, florestamento e gerao deenergia alternativa, uma moradia por lote emterrenos com rea igual ou maior que 5.000,00m2.

    Somente quando constituirem complexos envolvendo asatividades vinculadas ao lazer, turismo, centro deconvenes, centros gastronmicos, moradiasindividualizadas ou coletivas, comrcio e servio vicinal, debairro e setorial grupo A e B, especficos todos agrupados emum projeto indivisvel constitundo o que denominamos degrupo de atividades vinculadas, (11) (12) (13) (14), umamoradia por lote obedecidos os pr-requisitos mnimos deordem geral Art. 19 I (15).

    (3)-

    ZPU 2 50% Cdigo Civil

    Mdulo Rural do INCRA

    Recuos USOSLote MnimoTx. De Ocupao

    Coefic.Aprov.

    AlturaMxima

    Habitaes unifamiliares e coletivas, comrcio eservio vicinal, de bairro e setorial

    Comrcio e servio especfico

    (15) Proibidas numa faixa de 500,00 (quinhentos) metros ao longo do eixo das rodovias BR-277, Contorno Leste e PR-415.

    (14) Todos os lotes superiores 5.000,00m2.

    360,00 m

    5,00 m Uma moradia por lote. Comrcio e prestao de servio vicinal (10), estabelecimentode culto (11)

    -

    4

    (5)

    Fonte: Lei Municipal n 12/80 e n 62/82.

    Observaes

    (8) Artigo 16

    (7) Essas atividades devero possuir estacionamento adequado

    (3) Para as edificaes superiores a 2 pavimentos e recuo de divisas laterais e de todos ser de 2,00 m.

    (4) Ver artigo 23.

    (2) Ver artigo 18.

    (1) Ver artigo 10.

    (5) Idem ZPU 2

    Todos os demais usos, comrcio,depsito de Gs Liquefeito de Petrleo

    Todos os demais usos.

    ZONA

    100% trreo66,66% demais pav.

    -ZC 2 12,00 m

    Mdulo Rural do INCRA

    2So proibidas assubdivises devendo sermantidos os lotes dequando da aprovao doloteamento. So permitidasas unificaes.

    (6) A altura mxima da edificao livre para coeficiente de 1,2; taxa de ocupao mxima de 15% quando se tratarem de Grupos de Atividades Vinculados cujos planos massa sero analisados pelo Departamento de Urbanismo e esto definidos na tabela de usos.

    (13) Para os casos de grupos de atividades vinculadas ser permitido a subdiviso do mdulo mnimo INCRA em lotes menores desde que esta ocorra simultaneamente aprovao do Alvar de construo e cuja vistoria de concluso de obras fica condicionada ao

    (11) Desde que possuam rea de estacionamento compatvel.

    (12) Obedecidos os pr-requisitos mnimos.

    (9) Artigo 17, pargrafo nico

    (10) Localizados conforme orientao do Departamento de Urbanismo.

  • PPPPPARMETROSARMETROSARMETROSARMETROSARMETROS DEDEDEDEDE U U U U USOSOSOSOSO DODODODODO S S S S SOLOOLOOLOOLOOLOZZZZZONEAMENTOONEAMENTOONEAMENTOONEAMENTOONEAMENTO E E E E ECOLGICOCOLGICOCOLGICOCOLGICOCOLGICO-----ECONMICOECONMICOECONMICOECONMICOECONMICO APA APA APA APA APA DODODODODO I I I I IRARARARARA

    5.15.15.15.15.1Testada (m) `rea (m) Lateral Frontal Permitido Permissvel Proibido

    ZUC I 20% 2 1,5 10 Habitao unifamiliar;comrcio e servio vicinal.

    Comrcio e servio de bairro ; hotis; camping; camposdesportivos; clubes; outros servios ligados ao turismo e lazer.

    Proibidos todos os usos que por suas caractersticas comprometam a qualidadehdrica da bacia e a qualidade de conservao do meio ambiente.

    ZUC II 40% (3) 2 (3) 1,5(3)

    5(3)

    Habitao unifamiliar;comrcio e servio vicinal.

    Habitao multifamiliar (8) (9); habitao coletiva; comrcio e servioespecfico(10); comrcio e servio setorial; comrcio e servio debairro.

    Proibidos todos os usos que por suas caractersticas comprometam a qualidadehdrica da bacia e a qualidade de conservao do meio ambiente.

    ZOO I 25 (5) 10.000 (4) 5% 5 5 10 Habitao unifamiliar (11);Comrcio e servio vicinal;Atividadesagrossilvipastoris(12).

    Condomnios residenciais comrcio e servio de bairro; atividades detransformao artesanal de produtos d