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, PARAIBA MINAS GERAIS - -- j --- -- -·---- --- IBGE - CONSELHO NACIONAL DE ESTATfSTICA

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, ·~LEM PARAIBA

MINAS GERAIS

- ~- Q~ -- j -· ----- -·-------

IBGE - CONSELHO NACIONAL DE ESTATfSTICA

Page 2: ·~LEM PARAIBA

Coltrao de A1onogrnjias - u.0 169

, ALEM PARAIBA

MINAS GERAIS

u ASPECTOS F JSI COS - Area: 705 km' (1956); altitude: 143 m; temperatura me­dia em °C das mdximas: 33° ; das mini­mas: 17°.

i'r POP ULA<;;li.O - 28 977 habitantes (estima­tiva do D EE, para 31 - X II-1957 J; densi­dade demogrdf ica: 40 habitantes par qui­l6metro quadrado.

u ATIVIDADES PRI NCI PAl S - Agropecudria, industrias de tmnstonnar; ao.

1:: EST ABEL ECI MENTOS BANCARIOS - 4 agencias.

)"'r VE! CUL OS REGI STRAD OS (na Prejeitura Municipal) - 128 autom6veis e 88 cami­nh6es.

>':I ASPECT OS URBANOS (sede) - 2 781 l i ga­r;6es eletricas, 225 aparelhos telef6nicos. 6 hoteis, 1 pensao e 2 cinemas .

{.: ASSISTENCI A MEDICA (sede) - 1 hospital geml com 171 leitos ; 15 medicos no exer­cicio da projissdo.

·i. ASPECTOS CULTURAI S - 33 unidades es­colares de ensino prima1·io fundamental cannon, 2 estabelecimentos de ensino me­dia ; 3 tipograjias, 5 bib liotecas estudantis e 2 jornais.

'' F I NANCAS POBLICAS EM 1956 (milhares de cruzeiros) - receita total: 4 941; recei­ta tributdria: 3 059; despesa realizada: 4 930.

{: REPRESENTAC.li.O POLiTI CA - 11 vereado ­r es ern exercicio.

Texto de Roberto Rodrigues Monteiro , da Diretoria de Documenta<;ao e Divulgaqao do CNE. Desenho da capa de Q . Campofiorito.

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-

ASPECTOS HIST6RICOS

0 TERRIT6Rro que hoje constitui o Municipio de Alem Paraiba, habitado primitiva­

m ente pelos indios Puris, era coberto por ex­tensas matas, circunstancia que dificul tou sua colonizagao pelas primeiras correntes desbra­vadoras da hinterlandia mineira. A retardar­-lhe ainda o desenvolvimento, ocorreu o fato de ser o t errit6rio interdi to a exploragao, meio de coibir o contrabando do ouro que se extraia nas "1ninas gerais".

Assim, ate OS fins do ultimo quartel do seculo XVIII, o territ6rio era pra ticamente ignorado . Naquela epoca a Zona da Mata, re­giao onde se ach a situado o Municipio , possuia somente os aldeamentos de Pomba e do Presi­dio de Sao Joao Bat ista, hoj e Visconde do Rio Branco.

Ao iniciar-se, porem, o seculo XIX, a refe­rida regiao foi r apidamente devassada, tor­nando-se intenso seu povoamento . Os primei­ros habitantes vieram do a lto sertao mineiro. aos quais se juntaram elementos dos m:Wleos mais antigos da Mata Mineira e, sobretudo, da regiao fluminense da margem direita do Pa­raiba .

Se os primeiros povoadores t inham em mi­ra a descoberta de riquezas minerais, as cor­r entes migrat6rias posteriores ja visavam a explora<;ao da lavoura e o entretenimento de relac;oes comerciais 'entre o interior e os nu­cleos urbanos mais pr6ximos da costa.

Nao se sabe ao certo quando se estabelece­ram os primeiros colonizadores, no local onde atualmente se ergue a cidade. Acredita-se, po­rem, que tenha ocorrido por volta de 1814, quando os habitantes da zona compreendida pelo atual municipio fluminense de Cantagalo procuravam, na fronteira de Minas Gerais, um ponto em que pudessem receber do interior mi­n eiro os produtos agricolas e pas toris de que necessitavam.

Criaram, entao, o P or to do P araiba ou do Cunha, hoj e subi1rbio da cidade. Essa ultima denomina<;ao, ao que consta, provem do nome do barqueiro que se instalou no local, fazendo tran sporte de pessoas e mercadorias entre a margem mine ira e fluminense.

Naquela epoca ja existiam OS entrcpostos de Sapucaia, Rio Preto e Barra do Pomba, n a fronteira Minas-Rio de J aneiro. Porto Novo do Cunha , porem, pela sua situac;ao mais fa-

ALEM PARAIBA - 3

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M a triz d e Sao J ose

·; oravel, tornou-se o luga r prefe r ido para o mt ercambio comercial .

0 local, em pouco t empo, era etapa obri­gat6ria para viaj antes e tropeiros, dai tornar­se conhecido como ranch o de Alt§m Para iba, expressao que o uso consagrou e se aplica h oje a cidade e ao Mun icipio.

Simples "rancho" perman eceu o lugar a t e 1818, quan do n umerosas familias a li se fixa­ram , ten do par prop6sito o cultivo do cafe , r e­cen temen te in trod uzido em Minas Gerais .

Nessa epoca in st alou-se em Porto Novo do Cunha o padre Miguel Antonio de P aiva, que se fez proprietario de terras as margens do rio Paraiba . :Este padre construiu a primeira capela , on de se ach am hoje as oficinas da Leo­poldina, e fez doagao de terras onde se edifi­caria a igreja mat riz. Ao rector cl a primit iva capela formo u-se, en tao, o nucleo de h abita­<;;6es que viria constituir a pr6spera cidacl e de Alem Paraiba.

A vila de Sao Jose d 'Alem Paraiba, criada par Lei provincial n.0 2 678, cle 30 cle novem­bro de 1880 , s6 : oi instalada a 22 cle jan eir·J de 1882 . A Lei provincial n ° 3 100, de 28 de sE-­tembro de 1883, elevou-a a categoria de cida ­cl e e a Lei estadual n.0 843 , de 7 de setembro de 1923 , muda-lhe o n ome para AlE\m Paraiba .

At ualmente a economia do Municipio se a p6ia em uma bem desenvolvida in dustria , fa ­vorecida pela proximidade de mercados e re­lativa facilidade de escoamen to dos produtos .

Segundo o quadro administra tivo do Pais , vigente a 1.0 de janeiro cle 1958, Alem Paraiba e constituido dos distritos de Angustura e Av 2ntureiro.

4 - ALEM PARA iBA

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LOCALIZA(:AO DO JlllUNICiPIO

1f1 ERTENCE Alem Para iba ao conjunto dos mu­~- n icipios que integr am a chamada Zona Fisiografica da Mata, uma das 17 zonas em que o Estado esta subdividido. Limita-se com os m unicipios m i.neiros de Chia dor , Leopoldina, Mar de Espanha , Volta Grande e com o Esta­do do Rio de Janeiro.

A. cidade dista, em linha reta , 252 Ion da capital estadual , co rrespondendo- lhe as se­r( "~ ntes coo rd. :;nadas geograficas : 21° 52' 13" de lat itude .s nl e 42° 40' 20" de longitude W. Gr .

ASPECTOS FiSICOS

A LEM Pa r a iba esta situado em regiao de re­IE:vo acidentado, nao se observando, po­

r em , e.scarpas abruptas ou vales estreito.s que dificultem o aproveitamento agricola . E iniga­do por inilmeros rios, dentre os quais se des­tacam o Para iba e seus afluentes Aventu­r eiro , An gu e Pirapetinga.

0 clima, de modo geral, e quente, nao occ·rrendo varia<;6 es bru.scas de temperatura . A esta<;ao chuvosa vai de setembro a mar<;o.

ASPECTOS DEMOGRAFICOS

C ONTAVA Alem Para iba , na data do Recen­seam ento Geral de 1950, 26 505 h abitan­

tes , dos qua is 13 115 homens e 13 390 mulh eres .

ALEM PARAIBA - 5

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Estimativa do Departamento Estadual de Es­tatistica de Minas Gerais admite que a po­pula<;ao do Municipio tenha atin gido, em 31 de dezembro de 1957 , 28 977 h abitan tes .

Discriminada segundo o credo religioso, a populac:;ao do Municipio apresenta uma quota de cat6licos identica a do Estado, ou seja 96 % . Em relagao a cor, a populae,ao municipal apresen ta os contingentes de 55 % de brancos, 37 % de preto.s e 8% de pardos, quotas que dife rem das r egistr adas no Esta­do, de 58 % , 14 % e 27 %, r espectivamente. Quanta a nacion8Jidade , os estran geiros e na­tura lizado.s constituem 1% da popul ac:;ao , ou seja mais do dobra da correspondente percen­tagem para o Estad o.

A cidade de Alem Paraiba Cquadro.s urbana e suburba­no do distrito-sede) , : u:;~rega 45 % dos habitantes do Muni­eip io. Enquanto em toclo o Estaclo de Mi­n as Gerais encon­tra m-se aproxima­damente 70 % de seus habitantes no

QU AD RO URBANO ~ ql % q uaclrO rural, Alem QUADRO SUBURBANO - 9% Paraiba assinala,

nesse mesmo qua-auAoRo RUR A L ~ so% rlro, 50 % de sua

popula<;ao .

PRINCIPAlS ATIVIDADES

ECON OJI!f!CAS

As principai.s atividade.s econ6micas dos habitantes de Alem Paraiba - "agricul­

tura e pecuaria", "industrias de t r ansforma ­c:;ao" e "transporte, comunicac:;oes e armazen a ­gem " - sao caracterizadas pela elevada quo­ta de pessoas que decla raram exercer a ocupa­c.ao principal nos referidos ramos.

Considerando-se o total de pessoas de 10 anos e mais e, clentre estas, o contingente dos que exercem atividacles economica.s, pocle-se estima r a quota clos que estao em atividacle nos r amos "agricultura , pecuaria e silvicultura", "industrias de transformac;ao" e " t ranspor te, comunica<;6es e a rmazen agem" em 46 % , 19 % e 13 % , r espectivamente (percentagem calcula-

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V i sta p a rc ia l da ci dadc

da sabre o r efer ido total, exclusive os inativos, os que exercem atividades domest ica.s nao r e­muneradas e atividades discentes e os que nao puderam ser incluidos em alguns outros ramosJ . Observe-se que as quotas de pessoas que trabalh am em "indi1strias de transfor m a ­c.ao" e " transporte, comun icac.6es e armazen a ­gem ", sao bem elevadas em confronto com ou­tros municip ios. Para cacla gr upo de 10 pes­soas que exe rcem atividades econ6micas n a lavou ra e na pecua ria, corre.spondem 7 pes­soas que trabalham n a queles dois ramos . 0 fato de "transporte , comunicac;oes e a r maze­nagem " ser o terceiro ramo de a t ividade quan­ta ao contingente de h abitantes justifica-se por ser o Municipio entroncamento das estra­das de ferro Centra l do Brasil e Leopoldina e se acharem instaladas em Alem Paraiba ofi­cinas desta i!l t ima ferrovia.

Agricullura e peczuiria

EMBORA a f6rc.a cla economia do Municipio resida nas indi1strias de transformac.ao,

nao e pequena a importancia da agropecuar ia no desenvolvimento de Alem Para iba . Como ja foi assina laclo, a "agricultura, pecua ria e silvicultura" e o ramo que reim e m aior n iJme­ro de pessoas a t ivas .

Predominam no Municipio os estabeleci­mentos que exploram simul taneamente a agri­cul tura e a pecuaria; os que se dedicam exclu­sivamente a agr icultura representam aproxi ­m adamente o triplo dos que exploram somen­te a pecua ria. :E elevada a a rea ocupada com

ALEM PARA i BA - 7

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as pastagens, cerca de 62 % da a rea total do3 estabelecimentos ap ropecua rios existen tes; a area ocupada com a lavoura e de 14 % .

Em 1955, segundo o Servic;o de Estatistin da ProdU<;ao , o va lor da safra municipal atin­giu 72 milhoes de cruzeiros, assim discr i­minado:s :

PRODUTOS AGRfCOLAS

VALOR DA PRODU CAO

Nlm1c:-os abso lu tos

(Cr$ 1 000)

(;;. sOhre o tot.'. l

------------------------·1-----·----------

c"rc. i'vl ilh o . . Fcij:1o . . A rroz com ca<;r::l. . . CaJw.-tlc-a ~~ ~~ t:.a r . .. Banana . . Ba l:lia.- in !,{lCsa .. Baiata- J.oC"c .. . 0 ulros (I) . .

TOTAL . .

80 037 lO 5211 0 (iQj

5 250 :~ 255 :1 O! :l 2 3·11 l 25:1 5 80 !

72 123 100,00

(I ) Em "outros" in c lucm~sc as scguin tcs produtos: laranja., rnanga, maml ioca mans~ . tomatc, ab~cat c, t ange ri n~, alho, fuurn em !:;lha , Jirn;1o, abac:n i, amcmloim eom casca, ca,1u i, m:m nC' Io c p0-s..-;ego.

Bastante desenvolvida e a lavoura de cafe que abrange 43 % do valor da produc;ao da.s culturas agricolas suj eitas a inquerito estatis ­t ico, consideradas em conj unto .

Em 1950, os cafezais se estendiam por uma a rea de 4 000 h ectares , com p roduc;ao de 75 milhares de a rr6bas; de 1950 em diante , esta a rea .se ampliou , atingindo , em 1955, 5 008 h ec­tares, com produc;ao de 94 milhar-es de a r­r6ba.s .

Alem Pa ra iba exporta cafe para o Distri­to F·ederal. Os demais produtos sao ins uficie n­tes para o proprio consumo do Municipio .

De ac6rdo , a inda, com o SEP , em 1956, o principal rebanho do Municipio era o bovino, com 26 300 cabec;as, no valor de 74 milh6es de cruzeiros . Em segundo lugar , vinha o gado suino, com 6 300 cabec;as, valendo 1 milhao de cruzeiros. Existiam, ainda, 1 300 eqiiinos, 50 asi­ninos, 380 muares , 160 ouvinos e 720 caprinos, no valor total de 2 milhoes de cruzeiros.

Quanto a produc;ao de leite, que n o m es­mo ano atingiu 6 250 000 li t ros, parte e consu­mida pela populac;ao loca l e pa rte industria li­zada nas fabricas de laticinios (creme, ma n­teiga etc ) .

8 - ALEM PAR AIBA

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lndt'tstrias d e lransfonn w;;iio

C oNsTnur a produc;ao industrial a base eco­n6mica do Municipio .

Em 1955, segundo res ul tados preliminares do Registro Industrial, Alem Para iba contava com 34 estabelecimentos industr iais , qu e ocupavam 1 301 openi. rics e cujo valor da pro­duc;ao atingia 206 milh6es de cruzeiros. A in­dustria textil e a do papel sao as mais expres­sivas, contribuindo, para a constitui<;ao daque­le total , com as parcelas de 73 e 71 milhoes de cruzeiros, respectivamente, o que corresponde as percentagens de 36 % e 34 % .

As indttstrias de produt os alimentares apresentavam, tambem , valor de prcduc;ao elevado : 17 % do total.

Convem esclar ece r que as apurac;oes do referido registro n ao a trangem todos os esta­belecimento.s existentes, e sim, a penas, os que ocupa vam 5 ou mais pessoas.

No m esm o ano , de ac6rdo com dados do SEP , abateram-se no Municipio 2 179 cabe­c;a.s d e bovino.s e 2 385 s uin o.s , produzin do 361 tonelacla.s de carne verde de bovine e 85 tone­ladas de carne verde de s uino, no valor total de 13 415 milha res de cruzeiros. Alem disso fcram preparadas 118 toneladas de toucinho fresco, valendo 4 093 nl.ilha res de cruzeiros.

MElOS DE TR ANSPORT£

ALE;M Paraiba disp6e de bom sistema de co­municac;oes , constituindo entroncamento

ferroviario das estra das de ferro Central do Brasil e Leopoldina. Liga-se aos municipios vizinhcs e as capitais estadual e federal pelos seguin tes meios de trans porte:

Chiador - 1) Ferrov iario (EFCB ) : 45 km; 2) Rodov iario : 88 km.

L eopoldina 1 J Ferrov ia rio (EFL l . 101 km; 2) Rodoviario: 58 km .

Mar de Espanh a - 1) Ferrovia rio (EFL) : 141 km ; 2) Rodoviario: 67 km.

Volta Gmnde - 1) Ferroviario (EFLl: 27 km; 2) Rodoviario: 21 km .

Canna - 1 J Ferroviario (EFL ) : 18 lm1 ; 2) Rodoviario: 18 km.

AL EM PARAIBA - 9

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Sapucaia - 1) Ferrovi:ir io (EFCB) : 28 km ; 2) Rodovi:ir io: 36 km .

Capital Esta dua l - 1) Fer rovi:ir io (EFCB) : 506 km ; 2 l Rodovi:irio : 485 km .

Capital Fed eral - 1) Ferrovi:irio, via Cen­t ra l do Brasil - 240 km , ou via Leopoldina : 209 km; 2 l Rodovi:i rio : 200 km .

COjJIJl RC/0 F BANCOS

A U :M da Capita l de Sao Pa ulo e do Di.strito Federa l, o Mun icipio m antem interca m­

bio comercial com cidades min eiras e fl umi­n en.ses .

Ent re os produtos importados figuram a rroz, feijao, ac, uca r , conservas, beb idas e, em vir t ude do crescimento da cidade, m a ter ia is de construc.ao (cimento , fer ragens, m a deira etc ) . 0 prin cipa l cen t ro comprador do ca fe produzido em Alem Paraiba e o Distri to F e­deral.

No qua dro estadua l, o m ovimen to ban c:i­rio de Alem Paraiba ocupa luga r de relativo destaque .

Os dados correspon den tes aos sa ldo.s das con tas de m aior expressao n o movimen to ban­c:ir io de Alem Paraiba representam elevadas percentagens sabre os cor responden tes elem en­tos referentes ao Municipio de Juiz de Fora , um dos principais centros industria is do Es­ta do de Min as Gerais :

CONTAS

J<:nqm:'stimos ern C".C .. T itulos dcscon tados .. IJr pOsitos ;\ d sta c a

cur to pra zo . . DepOsi tos a pnz0 . ..

SALD OS EM 31-1-1357 (C r$ 1 000)

Est ado de Mi nas

Gerais

II ! ~2 1 ~ 0 I I 52 I u:J5

J:! 8S2 II G :! ·1 0~ 752

M u ni c i pi o d e

Juiz de Foia

-Hii S:li 515 :;os

i :t~ 2:\G GG :JG7

rar?iiJa

!l2 SOG ·!5 DO l

78 375 G i 2-l

',~ de AICm Par:1 iha

sO bre Juiz cle FNa

Hl,R 8 ,()

10,7 10 ,0

Ach am-se localizad as no Municipio a gEm­cias dos seguintes esta belecim en tos : Banco do Brasil , Banco Hipotecario e Agricola do Esta do de Minas Gera is, Banco Nacion al de Minas Gera is e Ban co Ribeiro J unqueira.

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U tna das t uas ce n t ra is da cidade

SA LARIOS

0 SALARIO min ima, em vigor desde 1° de ag6sto de 1956, fo i f ixado pa r a as Un i­

dades da F ederaqao segundo as regioes em que as m esmas foram divididas .

Ao Estado de Minas Gera is, compreendi­do na 1sa r egiao, corresponde um sala r io mi ­nima variavel do m aximo de Cr$ 3 300,00 , na 1a s ub - regiao , ate o minima de Cr$ 2 850,00 na 3.a, on de esta si tuada Al2m Para iba.

JNSTR U(:AO P UBLICA

CoM base n os dados censita rio.s de 1950, po­de-se estimar que, atua lmen te, a percen­

tagem de pessoas a lfabetizadas no Municipio sej a superior a 5~% , quota observada naquele ana (calculada sabre 0 total das pessoas pre­sentes de 10 anos e maisJ .

Essa quota, relativamente elevada no qua­dro nacional, coloca o Municip io em posic;ao de r elevo no quadro estadual .

li nsin o

EM 1954, de ac6rdo com o Serviqo de Estatis­.J t ica da Educac;ao e Cul tura , o n i1 mero de

un idades escola r es de ensino p rimario fu nda ­m ental com um ascendia a 33, o n i1m ero de profess6res a 99 e a matr icula efet iva a 2 765.

ALEM PARAiBA - 11

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Em todos os ensinos (p re-primar io-infan ­til , f unda mental CO!l1Um, fundam ental .suple­t ivo, e complemen tar J o nt1 mero de un idades escola res era de 44 , com matricula efetiva de 3 223 a lun os e 114 profess6res.

Em 1955, de ac6rdo com a m esma fon te , exist iam em Alem Para iba 2 estabelecimentos de ensino m edia , 2 de ensin o art ist ico , 1 de aprendiza gem de oficio CSENAil , a lem de cur­sos de enfermagem e da tilografia.

FINANf;AS PUBLICAS

E M 1956, a receita total a rrecadada pelo Mu­n icipio foi de 4 94 1 milha r es de cruzeiros

dos qua is 3 059 corresponden tes a t ribu ta ria ; a despesa realizada n esse a na fo i de 4 930 mi­lh ares de cruzeiros.

No per iodo 1951/ 56 , as fina n<:;as do Muni­cipio a tingiram as seguintes cifras (da dos fo r­n ecidos p elo Conselho Tecn ico de Economia e Finan <:; ~tsJ :

FINAN!;AS fCr$ 1 000)

AI\J OS Rece i ta arr ec ad a da Saldo ou Despe:;a

1 re:\ lizada "def icit'' Total Trihut:1r ia do halan \O

- ----------- - - - - - 1----

1!151. 2 71 0 I G2G 2 502 + 208 1\l~:J .. ·I 20G I 751 -1 4~9 2-l:l J!j 5:L . ;J 858 I 902 ·I 119 :!G l I ! I;) .~ . . 3 ; :J9 2~085 3 GG9 + ; o 1955 . . :{ 91'0 2 51 8 ~ 99 1 31 J05G. -1 9 1\ :J OGQ -1 930 + II

As principa is con ta.s em que se decom p6e a receita tributa ria pa r a 1956 sao as seguintes:

T ributaria I mpastos

T e rri to rial Predia l S6bre in d ttstrias e profi ss6es D = licenqas Jogos e divers6es Ex peclien t e Ou tros

T ::txas

Lin1peza pltlJlica Melhoramen tos Roclov iflrias

12 - AL E!Vl PARAi BA

(CrS 1 000)

~ 059 2 679

52

1 239

980 25 20

223

140 380 192

17 171

Page 13: ·~LEM PARAIBA

L_

A despesa municipal. em 1956. cstava assim distribuida:

D espesn total

Achn inis t rac;ao geral

(Crs 1 OOO )

4 930

390

Exa<;:Uo e fisc alizac;fi.o fithtncei ra 247

Segu ranga p(tl)!ica e assistencia social 222

Ecluca <;:ao pl1b1icn.

Servic;os inclus t ri ais

Divicla pUblica

Ser vi9os de utiliclac!e p(tb!ica

Encargos eli ve rsos

632

567

407

1 958

507

A arrecadat;:ao da r eceita federal, estadual e municipal apresentou os seguintes dados pa­ra o periodo 1951/ 56 :

RECEITA ARRECADADA JCr$ 1 000) ANOS

Federal \ I I

1!)51 ,') :!;) :)

ID:)! . r; Oi l 19.\3 .. ; ~~~ n 195 1 II II >: 1!1 .55 ... :?~ "lli 195G

J)JVFRSOS ASP1iCTOS

DO MUJ\'JCiPJO

Estadual 1 n IVlunicip<ll

: 1.ti:),:) 2 11 0 IU :! !~;) 1::Wfi l:l ".;j \ :~ ~5k

I; lfiO :; .. I:~!J :!1 :!:u .. !HiO

-1 D-J I

A LEM Paraiba est ende-se ao longo do rio Pa­raiba, em. nacla clenunciando a antiga ci­

clacle colonial , nem no t rac;ado clas ruas, nem no aspecto clos preclios. :E em t ucl o uma cicla ­cle mode rn a . bem aj a rdinacla , de construt;:6es elegantes e confortaveis .

:E provida cle excelente abastecimento cle agua, bem iluminada, t em grande n(tmero de prat;:as e suas ruas sao calc;adas ou com para­lelepipedos ou com alvenaria poliedrica.

A area industria l situa -se em Porto Novo do Cunha , subi1 rbio clos mais populosos.

ALEM PARAI BA - 13

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0 Mun icipio nao dispoe de usina gera dora cl e elet ricidade. A energia eletrica provem da Cia . de Carris, Luz e F6r <:;a do Rio de J an eiro e e dist ribuida pela Cia . F6r <:;a e Luz Catagua­zes . Em 1955 , o consumo de energia fo i o se­guinte (milha res de kWh ) : ilumina<:;ao publi ­ca - 259 ; particula res - 1 847 ; como f6r <:;a motriz - 1 075 .

Alem Paraiba con ta com uma estacao ra­diotransmissora : Radio Por to Novo. Fti'n ciona com freqtiencia cle 1 460 kc / s, seu maximo de potencia an6dica e de 250 w. 0 ntlmero de h oras de irracl ia <:;ao, n o ana cle 1955 , atin­giu 2 164 .

A assis ten cia m edico-h ospitalar e presta ­d a par 15 m edicos e 9 den tistas . Ha um hospi ­tal geral , o Hospital Sao Sa lvador , com 171 lei­tos dispon i veis.

Conta Alem Paraiba com 3 unidacles esco­lares de ensino secundario, 1 de ensino com er ­cia!, 5 de ensino a r tistico , 2 de ensino pedag6-gico. Na sede existem 2 j orna is .sem an a is e 1 m ensal (est udantil ) . Conta , ainda, 5 bibliote­cas estudantis com um acervo gera l de m ais de 7 000 volumes.

Ach a-se instala da n a cidade uma Agencia Mun icipal de Estatistica, 6rgao integran te da rede do IBGE.

14 - ALEIVI PARAiBA

Page 15: ·~LEM PARAIBA

E ST A publica~ao faz parte da srhie de monogmfias municijJais organizada pela

Diretoria de Documenta~ao e Divulga~ao do Consellw Nacional de Estatistica . A nota intmdut6ria, sabre aspectos da evolu~ao his­t6rica do Niunicipio, conesponde a uma tentativa no sentido de sintetizar, com ade­quada sistematiza~ao, elementos esparsos em cliferentes do cumentos. Ocorrem, em alguns casas, divergenoias de op.·iniao, comuns em assuntos dessa natureza, nao sendo mros os equivocos e erms nas jJr6prias fontes de pes­quisa . Par isso, o CNE acolheria com o mai01· interesse qualque1· cola bora~o·ao, especialmen te de historiadores e ge6grafos, a fim de que se fJossa divulgar de futuro, scm 1·eceio de con­troversias, o esc6rc;;o hist6rico e geogra jico dos municipios brasile£1-os.

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JBGE - CONSELHO NACIONAL DE ESTATiSTICA

Presidentc : Jura ndyr Pires Ferreira

Sec rct:lrio - Gera l en1 exc rcirio: Hildebran do 1\'lartin s

COLEI;A.O DE MONOGRAFIAS

(2.~ se ri e)

101 - Santa Quiteria. 102 - Guaiba. 103 - Adaman­tin a . 104 - Prudent6polis. 105 - Sao Fidelis. 106 -Bru squ e. 107 - Patos. 108 - Propria. 109 - Mossor6. 110 - Quixeramobim. 111 - Cip6. 112 - Cachoeira do Sui . 113 - Floriano. 114 - Baependl. 115 - Guac;ui. 116 - Ponte Nova. 117 - Goiania. 118 - Caxambu. 119 - Joao Pessoa. 120 - Mariana. 121 - Jaboatao. 122 - Ca r a ndai. 123 - Tij u cas . 124 - Estan cia. 125 -

Caruaru. 126 - Sao Pedro do Su i. 127 - 0 Vale do Ca­riri. 128 - Ac;u. 129 - Lenc;6is. 130 - Born J esus. 131 - Cangussu. 132 - Juazeiro do Norte. 133 - Livra­mento. 134 - Rio Claro. 135 - Itajub 5.. 136 - Buquim. 137 - Conceic;ao do Mato Dentro. 138 - Campo Maior. 139 - Dois C6rregos. 140 - Paranaiba. 141 - Lapa. 142 - Picu i. 143 - Territ6rio do Acre. 144 - Russas. 145 - Tres Pontas. 146 .,..- Juazeiro. 147 - Sao Lourenc;o. 148 - Jrrnuaria. 149 - Santo Amaro. 150 - Barra Man sa. 151 - Marques de Valenc;a, 152 - Osorio. 153 - Vi;m a. 154 - Irat i. 155 - M uqui. 156 - Vasso u ras. 157 - Mage. 158 - Can tagalo. 159 - Santarem. 160 -Araraqurrra. 161 - Pan dos Ferros. 162 - Itambe. 163

- Silo Carlos. 164 - Estrela do Sui, 165 - Ga ra nhuns, 166 - Hacorrtia ra, 167 - Nazare, 168 - Tapes, 169 -Alt!tn Paraiba .

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Ai:abou~se de imprimir 110 Servifo Grdjico do IBGE, aos "'·ime rfois dias do mes de julho de mil novecentos e·:cinqiimta e (Jih .