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Este livro foi produzido pelos alunos do (1A) da Escola de Ensino Medio JoÃo Barbosa Lima e tem como objetivo preservar a memória do povo itaoçabense.
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Lendas
de
Itaiçaba
JBL
Prefácio
O presente livro faz parte de um trabalho desenvolvido com os alunos
do 1º Ano A do turno manhã, com o objetivo de exercitar a escrita e
construção do conhecimento. Foi realizado através de uma conversa
com pessoas mais idosas, relatando suas experiências e as conversas
das calçadas , que tanto embalavam as noites de lua. Também é
uma oportunidade preservar nossos antepassados e publicar as
produções de nossos alunos.
O passado não reconhece o seu lugar: está sempre presente.
Mário Quintana
Créditos
REALIZAÇÃO Laboratório Escolar de Informática
EEM João Barbosa Lima
PRODUÇÃO Bernardina Damasceno Silva
Lindemberg Segundo de Freitas
APOIO NTE-Paulo Freire
COLABORADORES Alunos do 1º Ano A
A velha do pé de mangueira
Diz a lenda que num antigo pé de mangueira em
Itaiçaba, o fantasma de uma velha senhora assusta a
população que passa pela rua em que se encontra tal
árvore chamando pelos seus nomes e tentando enfeitiçá-
los com sua voz.
Larissa Romão.
Um caixão que cai do pé de azeitona
Conta-se que na cidade de Itaiçaba , na rua David Barros , num
centenário pé de azeitona , a meia noite despenca um caixão dos galhos
secos. A explicação dada por esta lenda é de que um jovem menino
aventurando-se em plena meia noite ao subir naquele pé de azeitona
sofreu um grave acidente ocasionando sua morte. Depois disso todas as
noites exatamente as 00:00 este fato sobrenatural ocorre.
Larissa Gomes da Silva
A mulher que
pega carona
Essa história é contada pelos mais velhos . Eles contam
que no caminho do Camurim para o interior do Alto
Ferrão existe uma mulher que pega carona. O povo conta
que quem vai a meia noite do Camurim para o Alto ferrão
sozinho de bicicleta uma mulher pega carona garupa.
Então a pessoa sente um peso como se estivese levando
alguém . Dizem que é a mulher , pois quem vai de
bicicleta olha para trás e não ver ninguém.
Évila , Claudinha , Silmara e Ivanilda.
A mão cabeluda
Uma mulher que morava perto do cemitério de Itaiçaba ,
numa casa antiga e grande , certo dia afirmou que havia
avistado uma mão sem o resto do corpo e coberta de
pelos , no momento ela se aproximou para melhor
observar tal fato , chegando a conclusão que se tratava
de um acontecimento sobrenatural e ao se aproximar o
ser desapareceu.
Depois desse fato estranho ela entrou em desespero e
saiu correndo em pânico em busca d e socorro ,
encontrando sua irmã pelo caminho onde descreveu o
fato ocorrido. Em seguida toda sua família tomou a
decisão de mudar de residência com medo de que esse
fato ocorresse novamente voltando a normalidade de sua
vida...
Juliana Ferreira Barbosa
Há muito tempo atrás, em uma noite de lua dizem que uma bela mulher
transitava na localidade de alto cemitério, em destino a sua casa. Quando
ela menos esperava, um homem vendou seus olhos e matou-a. Para
estancar o sangue da moça, o homem foi e colocou algodão onde havia
sangue. Desde então, o chafariz passou a ser assombrado por uma mulher
coberta de algodão. Dizem que para invocá-la, você tem que trancar-se
dentro do chafariz e gritar seu nome vezes. Segundo boatos, ela tampa
todos os nossos orifícios até sufocar-nos.
Gabriela, Juliana Damasceno, Brena Tabosa, Jayane Mara, Tiago
Galdino, Joilton Freitas, Agildo Godim, Felipe.
A lenda da lua, conta que Manduca namorava sua irmã.
Todas as noites ia deitar-se com ela, mas não mostrava o
rosto e nem falava, para não ser identificado. A irmã,
muito curiosa, tentando descobrir quem deitava com ela,
ao levantar-se pela manhã lavou o rosto ,porém as
marcas da tinta não saiu. Foi assim que ela descobriu com
quem ela se se deitava. Ficou muito brava, com muita
vergonha e chorou muito. Manduca também ficou com
vergonha, pois todos ficaram sabendo o que ele tinha
feito. Então manduca subiu numa arvore que ia até o céu.
Depois desceu para dizer a sua tribo que ia voltar para
arvore e não desceria nunca mais. Levou com ele uma
cotia para não se sentir-se só. Foi assim que Manduca
virou a lua , e é por isso que a lua tem manchas escuras
,umas são por causa da tinta do jenipapo que a irmã
passou em seu rosto e as outras manchas na lua e a cotia
que levou ,comendo um coco.
Igor Gomes, Igor Barros.
Diz os mais idosos que uma vez meia noite um homem
estava passando na ponte do rio Palhano e de repente
ele sentiu um peso na garupa de sua bicicleta e quando
olhava para trás e não via nada em sua garupa só dava
para sentir o peso e quando ele chegou na entrada da
cidade ele sentiu como se uma pessoa estivesse descido
de sua bicicleta.
Matheus Monteiro, Josyane.
O GIGANTE DA TORRE DA IGREJA
Em uma noite de lua cheia algo muito estranho
aconteceu em Itaiçaba. Um jovem vinha de uma desta a
meia noite ele viu um homem sentado em cima da torre
da igreja com os pés no chão diz a lenda quem em noite
de lua cheia ele aparece sentado na torre da igreja matriz
varias pessoas já viram esse homem sentado na torre e se
você vir esse homem não corra pelo beco da casa
paroquial, pois diz ainda a lenda que aquele beco se
fecha e você não sai mais de lá.
Natanael e Paloma.
O CAVALO DA MEIA NOITE
Minha avó contava que se sentava a noite na calçada para fazer
serões ,se juntavam as famílias que juntos iam fazer tranças e chapéus em
uma destas noites elas estavam a luz da lua trabalhando, ficaram
desatentas cantando e trabalhando e de repente alguém se lembrou de
que era sexta feira e falou:
-mamãe hoje é noite de lua cheia, sexta feira dia do cavalo da meia noite,
né?
Então ela respondeu.
-Não ainda é cedo!
Eles não usavam relógio, mas se baseavam pela altura lua e se entreterem
e o fato é que de repente escutaram um trote de um animal correndo, se
desesperaram ,resolveram de esquecer duas meninas menores que
ficaram dormindo em cima da esteira na calçada e bateram a tramela
como minha avó chamava e falou:
-Cadê Fransquinha e Maria?
E não abriu a porta com medo e de repente o trote do cavalo passou e ela
abriu a porta e as meninas estavam com os olhos arregalados e avó dizia:
-o que foi que tu viste?
Ela respondeu:
Mamãe eu não vi nada eu só sentir o resfolegado do cavalo ,ela disse que
sentiu a respiração do cavalo mas eu não vi absolutamente nada.
Vovó nos contava muito essa história e nós crescemos acreditando até
hoje nesta lenda o cavalo da meia noite.
Madson Caminha, Elisandra, Priscila, Josivânia, Guilherme e
Nathielly, Thayane, Manuel, douglas e Djalma.