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FERTILIDADE DO SOLO
PERITO
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FERTILIDADE DO SOLO
ENG. AGRÔNOMO - PERITO POLÍCIA FEDERAL
CURSO TEÓRICO COM RESOLUÇÕES DE QUESTÕES
Prof. Leonardo
AULA 0
FERTILIDADE DO SOLO
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FERTILIDADE DO SOLO
ENG. AGRÔNOMO - PERITO POLÍCIA FEDERAL
CURSO TEÓRICO COM RESOLUÇÕES DE QUESTÕES
Prof. Leonardo
Olá, meus amigos e amigas!
Olá, meus amigos e amigas!
Estamos inaugurando este novo espaço para concursos e é muito
bom tê-los aqui. Nossas aulas visam preencher uma lacuna no mundo dos
concursos com relação as áreas agrícolas, onde faltam materiais de
qualidade para que possamos estudar os temas pedidos nos editais, nosso
objetivo e preencher esta lacuna e preparando os alunos a disputar uma
vaga, e estar entre os classificados. Assim, teremos aulas voltadas para os
principais concursos nacionais como: FISCAL AGROPECUÁRIO - (MAPA)
(Agronomia, veterinária, zootecnia), PERÍTO DA POLÍCIA FEDERAL
(Agronomia, engenharia florestal, engenharia elétrica, etc),
POLÍCIA CIENTÍFICA, INCRA E MUITOS OUTROS. Estaremos
elaborando aulas de acordo com os editais, com muitos exercícios, para
que possamos gabaritar estas provas. Queremos abordar várias áreas,
como engenharia agrícola, florestal, ambiental, engenharia civil,
engenharia elétrica, arquitetura etc.
ENTÃO, NÃO SE ESQUEÇA: ESTE É O NOSSO ESPAÇO
O curso da policia federal e uma excelente oportunidade nosso curso
compõem-se de sete aulas em pdf totalmente explicadas contemplando
vários exercícios de concursos anteriores visando o treinamento do
candidato, esse material objetiva ser a única fonte do aluno contemplando
toda a matéria solicitada no edital. Então, não precisará de livros, apostilas,
INTRODUÇÃO
www.agronomiaconcursos.com.br
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FERTILIDADE DO SOLO
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CURSO TEÓRICO COM RESOLUÇÕES DE QUESTÕES
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ou qualquer outro material. Em caso de dúvidas, teremos um FÓRUM
diretamente ligado aos professores, no qual você pode entrar em
contato, quando julgar necessário, para esclarecimento de pontos da aula
que não ficaram tão claros ou precisam de um aprofundamento. O site foi
feito pensando em você, para que alcance seus sonhos, passar em um bom
concurso. Para isso precisamos de excelentes materiais, o que era uma
raridade nas áreas específicas, hoje temos AGRONOMIACONCURSOS
vindo a preencher está lacuna.
Acompanhe nossa página no Facebook com as novidade no mundo dos
concurso.
Agronomia concursos
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FERTILIDADE DO SOLO
ENG. AGRÔNOMO - PERITO POLÍCIA FEDERAL
CURSO TEÓRICO COM RESOLUÇÕES DE QUESTÕES
Prof. Leonardo
APRESENTAÇÃO
Meu nome é Leonardo, sou Engenheiro Agrônomo formado na
Universidade Federal de Lavras. Trabalho há 10 anos na Emater-MG
(Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas
Gerais). Tenho pós-graduação Lato Sensu em Extensão Ambiental para o
Desenvolvimento Sustentável e em Gestão de Agronegócio. Iniciei o
mestrado em Agricultura Tropical, na área de conservação de solos. Fui
professor do curso técnico agrícola Pronatec, ministrei aulas de nutrição e
forragicultura, fertilidade do solo e culturas anuais e olericultura. Sou
professor de matemática e física do ensino médio. Ministro vários cursos
para agricultura familiar, entre eles fertilidade do solo, culturas anuais,
olericultura, mecanização agrícola, cafeicultura e manejo da bovinocultura
de leite. Trabalho com crédito rural (custeio e investimento), elaborando
projeto e prestando orientação aos agricultores há 10 anos. Sou
responsável pela elaboração da Declaração de Aptidão ao Programa
Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP) e correspondente
bancário pelo sistema COPAN.
Fiz vários concursos, como Adagro-Pe (agência de fiscalização
agropecuária de Pernambuco), Perito da Policia Federal área 4 –
agronomia, Ministério Público e Ibama. Logrei êxitos em alguns e fui
reprovado em outros, mas assim é a vida do concurseiro. Passei na
Emater-MG, onde estou até hoje. O AGRONOMIA CONCURSOS tornou-se
o nosso ponto de encontro, nosso espaço de estudo para gabaritar todas
as provas de agronomia. Aproveite todas as oportunidades. Solicitamos
que os alunos que adquirirem nossos cursos avaliem-nos no final, para que
possamos melhorar a linguagem e os temas que não ficarem tão claros.
Espero que vocês também aprovem e gostem do nosso material, e que ele
possa ajudar na sua aprovação!
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FERTILIDADE DO SOLO
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CURSO TEÓRICO COM RESOLUÇÕES DE QUESTÕES
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O QUE VAMOS ESTUDAR NESTE CURSO?
ANÁLISE DO EDITAL
Pessoal, vejo que os alunos não para analisar essa parte, Saindo o
edital todas essas aulas serão revisadas e as datas modificadas de acordo
com o edital. Ok
PERITO CRIMINAL FEDERAL/ÁREA 5
7 Solos.
7.1 Química e fertilidade do solo.
AULAS PROGRAMA DATA
AULA 0 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA FERTILIDADE DO SOLO,
AMOSTRAGEM DO SOLO
04/05/2018
AULA 1 ACIDEZ DO SOLO E CALAGEM: CONCEITOS FUNDAMENTAIS.
ORIGEM DA ACIDEZ. TIPOS DE ACIDEZ. CORREÇÃO DA ACIDEZ.
CALAGEM X DISPONIBILIDADE DE NUTRIENTES. MÉTODOS
PARA DETERMINAÇÃO DA NECESSIDADE DE CALAGEM. USO
EFICIENTE DE ADUBOS E CORRETIVOS.
18/05/2018
AULA 2 RECOMENDAÇÕES DE ADUBAÇÃO: RESULTADOS DE ANÁLISES
DE SOLO, UNIDADES, RELAÇÕES, INTERPRETAÇÃO (PH, N, MO,
P, K, CA, MG, S E MICRONUTRIENTES). RECOMENDAÇÕES PARA
AS PRINCIPAIS CULTURAS.
25/05/2018
CRONOGRAMA
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FERTILIDADE DO SOLO
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AULA 3 RECOMENDAÇÕES DE ADUBAÇÃO: RESULTADOS DE ANÁLISES
DE SOLO, UNIDADES, RELAÇÕES, INTERPRETAÇÃO (PH, N, MO,
P, K, CA, MG, S E MICRONUTRIENTES). RECOMENDAÇÕES PARA
AS PRINCIPAIS CULTURAS.
08/06/2018
AULA 4 NUTRIÇÃO MINERAL: HISTÓRICO E CLASSIFICAÇÃO DOS
NUTRIENTES, FUNÇÕES GERAIS E CRITÉRIOS DE
ESSENCIALIDADE DOS NUTRIENTES, ABSORÇÃO E
ASSIMILAÇÃO DE NUTRIENTES: SISTEMA RADICULAR DE
PLANTAS E ABSORÇÃO DE NUTRIENTES.
08/06/2018
AULA 5 MACRONUTRIENTES CATIÔNICOS: POTÁSSIO, CALCIO E
MAGNESIO NO SOLO.
06/07/2018
AULA 6 MACRONUTRIENTES ANIÔNICOS: NITROGENIO, FÓSFORO E
ENXOFRE NO SOLO
13/07/2018
AULA 7 MICRONUTRIENTES: DISPONIBILIDADE DO BORO, CLORO,
COBRE, FERRO, MANGANÊS, MOLIBDÊNIO E ZINCO
20/07/2018
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FERTILIDADE DO SOLO
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O solo sendo uma camada superficial intemperizada, consiste num
meio de vida para as plantas, sendo esse composto por uma mistura de
materiais minerais e orgânicos, olhando o solo na perspectiva de fator de
produção ele possui duas características básicas que revelam seu valor
agronômico: A fertilidade como sendo o primeiro fator e responsável pela
capacidade do solo em fornecer nutrientes às plantas em quantidades
adequadas para seu crescimento, conduzidas em condições ideais através
de práticas de calagem e adubação, o outro fator se refere a produtividade
de um solo sendo a sua capacidade em proporcionar rendimento às
culturas, sendo possível de ser melhorada apenas pela intervenção
humana.
A prática de adubação visa corrigir deficiências dos solos fornecendo
nutrientes a planta para que tenha o máximo de desenvolvimento e
produtividade, para isso é preciso conhecer como está a disponibilidade
destes nutrientes no solo, através de uma análise é possível avaliar real
situação dos nutrientes no solo avaliando assim as características físicas e
propriedades químicas como o pH, a CTC e a quantidade de matéria
orgânica. Devemos também lembrar que os solos são ecossistemas
complexos formados por microrganismos e outros organismos além das
próprias plantas.
De acordo com estudos de Guilherme (2000), a presença de
nutrientes constitui-se em um dos aspectos fundamentais para garantir a
boa qualidade do solo e seu adequado funcionamento. Em ecossistemas
nativos, a ciclagem natural de nutrientes é responsável pela manutenção
do bom funcionamento do ecossistema como um todo, mantendo o estoque
de nutrientes e evitando a perda da fertilidade natural do solo. As plantas
necessitam de diversos elementos químicos para completar seu ciclo de
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA FERTILIDADE DO SOLO
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FERTILIDADE DO SOLO
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vida, sendo esses indispensáveis, assim, a elaboração de programa de
adubação para as lavouras agrícolas brasileiras e de vital importância para
a obtenção de altas produtividades, principalmente em solos “pobres” em
termos nutricionais como os solos de Cerrado, vale destacar que mais de
70% dos solos brasileiros apresentam alguma limitação séria de fertilidade,
principalmente nas regiões tropicais e subtropicais em que os solos são
geralmente muito intemperizados, sendo a lixiviação dos sais solúveis o
principal processo pedogenético que ocasiona acidez e a deficientes em
nutrientes.
Assim, o crescimento vegetal envolve diversos fatores que controlam
o crescimento das plantas podem ser: Genéticos como a seleção de
variedades mais resistentes ao ataque de pragas e doenças sendo um fator
de grande importância no processo produtivo. E os fatores Ambientais,
como a umidade, a aeração, a energia solar, a temperatura, o solo, as
pragas e doenças, os microrganismos do solo e as práticas culturais. Assim,
o conjunto de características observáveis em uma planta é denominado de
fenótipo, como a cor da flor, a altura da planta, ciclo de desenvolvimento,
etc.
O fenótipo é resultado de dois fatores sendo a genética (genótipo) e o
ambiente, bem como da interação entre eles. Em relação à genética, é
conhecido o fato de que a mudança de ambiente altera o conjunto de genes
ativos na planta. Por isso que existe cultivares de uma mesma espécie
vegetal que se adaptam melhor a determinadas ambientes. Já em relação
ao ambiente, é de fundamental importância termos ciência de que todos os
processos fisiológicos (germinação, fotossíntese, respiração, transpiração,
floração, frutificação e senescência) são controlados, em parte, pelos
fatores ambientais, como a luz, temperatura, água, gás carbônico,
oxigênio, nutrientes, etc. Assim, podemos controlar os processos
fisiológicos através da alteração desses fatores ambientais.
Vamos exercitar!!
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FERTILIDADE DO SOLO
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Os fatores que afetam a produtividade das culturas podem ser classificados em
genéticos e ecológicos. Assinalar a alternativa que cita os fatores ecológicos
que têm efeito sobre o desenvolvimento:
a) Umidade, adubação, energia radiante, temperatura, características de
subsolo e fatores bióticos.
b) Umidade, aeração, aplicação de fungicida, temperatura,
características de subsolo e fatores bióticos.
c) Umidade, aeração, energia radiante, temperatura, características de
subsolo e fatores bióticos.
d) Umidade, aeração, energia radiante, movimento intenso de máquinas,
características de subsolo e fatores bióticos.
SOLUÇÃO
Principais fatores ambientais que afetam o crescimento vegetal são a Luz,
Temperatura, Disponibilidade de água, Salinidade, Gases Oxigênio, Gás
carbônico, características de subsolos e Fatores bióticos são todos os
organismos vivos presentes no ecossistema e suas relações.
Desta forma a fertilidade do solo vem ao longo do tempo, recebendo
diversas tentativas de ser conceituada. Com isso, sempre existiu a
tendência de se expressar a fertilidade do solo em termos de
produtividade, de se utilizar, indiscriminadamente, os termos fertilidade e
produtividade como sinônimo, Assim sendo, a produtividade é definida
como a produção por unidade de área.
Com o desenvolvimento de técnicas analíticas, o homem adquiriu
maior facilidade e capacidade preditiva da disponibilidade dos nutrientes,
RESPOSTA C
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FERTILIDADE DO SOLO
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fato que lhe permitiu desvincular, parcialmente, a produção da planta da
fertilidade do solo como índice para medir a quantidade de nutrientes
passíveis de serem absorvidos. Agora, podemos esclarecer a diferença
entre produtividade e fertilidade, suponha-se que um solo fértil gere altas
produções de milho na época de verão, quando as temperaturas são
elevadas, disponibilidade de água suficiente para planta e com dias mais
longos.
Sem dúvida, no inverno sucederá o contrário e os rendimentos cairão
substancialmente. Pode-se, então, perguntar qual o motivo dessa queda,
pois a fertilidade do solo não foi responsável por este menor rendimento, já
que ela permanece adequada. Pode-se concluir que o uso de um solo fértil
nem sempre implica na obtenção de alta produtividade, pois se têm casos
de solos férteis com impedimentos físicos, que provocam restrições ao
transporte e ao desenvolvimento do sistema radicular, em razão de altos
teores de argila, de declividade pronunciada, de elevada pedregosidade,
compactação do solo etc.
Por outro lado, um solo produtivo deve apresentar fertilidade elevada,
ou ter sido, previamente, corrigido. A noção atual de fertilidade do solo foi
delineada por Saussure em 1804, quando deu forma ao conceito moderno
que a fertilidade depende da disponibilidade dos elementos solúveis no solo
e pode ser regenerada com a adição desses mesmos elementos ou de
substâncias capazes de liberá-los na forma solúvel, para restituir ao solo o
exportado pelas colheitas. Saussure demonstrou que o alimento das
plantas não era o húmus, mas os sais solúveis contidos nele e, à época,
detalhou a absorção de vários nutrientes. No entanto, foi Liebig (1842),
cerca de 40 anos depois, quem transformou dois enunciados de Saussure:
que “o alimento das plantas são os sais solúveis” e que “é necessário
restituir ao solo os elementos exportados pelas colheitas” e o conhecimento
das substâncias necessárias às plantas identificadas por Sprengel, entre
1823 e 1832, em postulados de extraordinária importância científica na sua
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FERTILIDADE DO SOLO
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teoria mineralista.
Liebig instituiu a ideia de que “a fertilidade é o efeito da riqueza do
solo em elementos minerais” como meta da pesquisa agronômica (Saltini,
1984c). Assim, se estabeleceu o conceito de que a fertilidade é a
capacidade do solo de fornecer nutrientes às plantas, em quantidades e
proporções adequadas e de manter a ausência de elementos tóxicos para o
seu desenvolvimento.
Figura 3. Atual concepção de solo e de fertilidade do solo dos humanus, com base
na relação entre características e propriedades do solo e produtividade da planta
(Nicolodi, 2007a).
Como, na época, o revolvimento do solo era uma prática rotineira,
assim como a rotação de culturas, as “faces” física e biológica da fertilidade
deixaram de ser enfatizadas intensificando-se as pesquisas sobre os
principais elementos que deveriam ser restituídos ao solo, a solubilidade
deles, o balanço da fertilidade, os produtos e os modos de aplicação.
Embora o termo fertilidade signifique produzir abundantemente, a noção
mineralista que restringe a fertilidade às condições químicas do solo é
amplamente adotada no mundo há mais de 150 anos.
Esse conceito estabelece uma relação direta entre a quantidade de
nutrientes no solo e a produtividade das culturas, quando os outros fatores
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FERTILIDADE DO SOLO
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de crescimento são adequados. Na prática, estabeleceram-se teores (ou
valores) críticos ou faixas adequadas (ou de suficiência) para o bom
desenvolvimento das culturas. Assim, é consenso que solos cujos valores
dos indicadores da fertilidade estão fora das faixas adequadas, em geral
produzem menos ou não produzem, enquanto os de fertilidade adequada
tendem a produzir próximo do seu potencial máximo.
A avaliação é feita principalmente pela interpretação de resultados de
análises químicas em amostras de solo, embora possa ser feita também
pela análise de tecido de plantas, observação de sintomas visuais de
deficiência, ensaios em vasos e de campo.
Assim, alguns autores (Malavolta, 1976; Raij, 1981) acrescentam que
a capacidade da planta, para não apresentar limitações, devem ser mantida
durante todo o crescimento e desenvolvimento da planta, mesmo que está
deixe de absorver ou utilizar, numa determinada fase de seu ciclo. Além
das condições físicas e microbiológicas, a fertilidade é um componente do
fator solo na equação de produção:
Produção = f (solo, clima, planta e manejo)
que envolve além desses fatores, outros como a mineralogia e a química.
Podemos ver outro conceito de fertilidade considerando o estudo da
capacidade em suprir (ter e fornecer) nutrientes às plantas, estudando
quais os elementos essenciais, como, quando e quanto eles podem
interagir com a planta, os que limitam sua disponibilidade e como corrigir
deficiências e excessos.
Assim, cada nutriente é estudado profundamente para entender
melhor as transformações, a mobilidade e a sua “disponibilidade” junto as
plantas. A Fertilidade é uma importante disciplina enquadrada na Ciência
dos solo, que estuda a eficiência dos adubos minerais e orgânicos e como
eles são influenciados por reações de equilíbrio inorgânicas e por processos
metabólicos de microrganismos do solo. Desta forma, o conceito de
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fertilidade do solo como sendo a capacidade de ceder nutrientes, poderia
ficar restrito à fase sólida e líquida, e tendo como limite a solução do solo
perto da fase sólida, a partir de onde são efetuados os processos de
transporte de nutrientes como a difusão, fluxo de massa, interceptação
radicular e absorção.
Assim, as plantas absorvem os nutrientes, na forma de íons, presente
na solução do solo, sendo que suas reservas se encontra na fase sólida, a
qual e responsável pela sua reposição quando a concentração é diminuída
no solo, em razão da absorção pelas plantas, ou de alguma perda
provocada pela lixiviação.
Fig. 1 – representação esquemática das fase sólida e líquida
Assim, devemos conhecer o teor de íon-nutrientes em solução, a
reserva do mesmo na fase sólida e o poder de reposição para a solução,
pela reserva da fase sólida. Estas três grandezas, inter-relacionadas,
determinam a disponibilidade do nutriente e são denominadas:
Fator Intensidade (I): é a concentração, ou, mais precisamente, a
atividade do íon em solução.
Fator quantidade (Q): é a reserva do íon disponível na fase sólida do
solo (íon em forma lábil).
Fator capacidade tampão: é a relação entre os fatores quantidade e
intensidade, numa dada faixa de concentração (atividade)
considerada (ΔQ / ΔI). Uma representação gráfica desses fatores é
mostrada na Figura 2.
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Outra forma de apresentar a interrelação entre fatores é a de
apresentá-los segundo uma visão hidrodinâmica (Figura 3), sendo que a
fertilidade não característica estática e sim processo altamente dinâmico. A
Figura 3 pode ser interpretada tomando como exemplo o fósforo (F).
Assim, a figura indica a capacidade máxima de adsorção de fosfatos,
quanto desta capacidade está ocupada por íons fosfato na forma lábil,
sendo essa a capacidade de passar a solução e ser absorvidos pelas plantas
- Fator Quantidade - Q. Também apresenta, por um lado, as formas de
fósforo presentes no solo, mas que não estão disponíveis para as plantas -
P não lábil, e por outro, as formas presentes na solução do solo e que
podem ser absorvidas diretamente pelas plantas (Fator Intensidade, I).
Indica a capacidade tampão de fosfatos (CTF), que, ao relacionar os fatores
quantidade e intensidade (ΔQ / ΔI), medindo assim a resistência que tem o
solo em alterar a concentração do fósforo em solução.
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FERTILIDADE DO SOLO
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Assim, dada a necessidade de se avaliar a fertilidade do solo sob uma
visão holística e dinâmica, didaticamente tem-se empregado os termos
"Fertilidade Natural", "Fertilidade Potencial" e "Fertilidade Atual" vamos
conhecer estes conceitos então:
Fertilidade natural:
A fertilidade natural corresponde à fertilidade do solo que não sofreu
nenhum tipo de manejo, ou seja, não foi trabalhado, portanto, não sofreu
recente interferência antrópica como por exemplo adubação, sendo está
fertilidade decorrente do processo de formação do solo: material de
origem + ambiente + organismos + tempo. Este tipo de fertilidade é
muito utilizada na avaliação e classificação de solos onde não existe
atividade agrária, dando a ideia da capacidade que apresenta um solo ou
unidade de classificação para ceder nutrientes.
Assim, para exemplificarmos utilizaremos dois solos com diferentes
graus de saturação de bases, o solo distrófico (V < 50%) aparentemente
apresentaria menor capacidade de ceder nutrientes, comparado ao
eutrófico (V≥50%). Na verdade, estes índices pouco representam em
termos da real capacidade de ceder nutrientes como fosforo (P), enxofre
(S), zinco ( Zn), maganês (Mn), já que um solo pode ser distrófico e ter
uma CTC superior, com maiores teores de cátions trocáveis, do que um
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FERTILIDADE DO SOLO
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solo eutrófico e, portanto, ter condições de fornecer maior quantidade de
nutrientes para as plantas. Estes conceitos ficaram mais claros nas
próximas aulas.
b) Fertilidade potencial
No caso da fertilidade potencial, evidencia-se a existência de algum
elemento ou característica que impede o solo de mostrar sua real
capacidade de ceder nutrientes. Assim, persistindo essas condições
limitantes, a capacidade de ceder nutrientes estará obstruída, ainda que
a fertilidade potencial seja alta. Entre as características limitantes cita-se
o caso de solos ácidos, onde o teor de Al3+
é elevado e a disponibilidade
de Cálcio (Ca), Magnésio (Mg) e Fósforo (P) é baixa ou insuficiente, o
que se poderia corrigir com adição de calcário, gesso e fosfato. Assim,
também, os solos salino-sódicos apresentam conteúdos excessivos de
Na+, o que eleva o pH e ocasiona diminuição da disponibilidade de
micronutrientes, principalmente ferro (Fe), Mn, Zn e Cu. Na fig.: 4 temos
uma ideia desse tipo de fertilidade, pois se observa que a incorporação
de gesso, CaSO4.2H2O, aumentou significativamente a produção de soja
e de feijão, mesmo em diferentes solos, devido ao fornecimento de Ca e
S, efeito fertilizante, e a diminuição de saturação de Al no solo, efeito
corretivo.
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FERTILIDADE DO SOLO
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Fig. 3 - Produção de grãos de soja e de feijão pela aplicação de gesso agrícola em solos do Estado de São Paulo. * Em todos os ensaios foram aplicados 100 kg/ha de gesso. FONTE: Vitti & Malavolta, 1985.
c) Fertilidade atual
A fertilidade atual são solos que receberam práticas de manejo para
satisfazer as necessidades das culturas; aqui temos a idéia da fertilidade de
um solo já trabalhado, devendo ser consideradas as correções realizadas, por
exemplo, calagem, adubação fosfatada, etc. A fertilidade atual é caracterizada
pela determinação das formas disponíveis dos nutrientes do solo. Agora
veremos outros conceitos importantes relacionado com a fertilidade os
quais são:
Solo fértil
(A) aquele que contém todos os nutrientes em quantidades
suficientes e balanceadas em formas assimiláveis; possui boas
características físicas e microbiológicas e é livre de elementos tóxicos.
Solo produtivo
É um solo fértil situado em regiões com condições favoráveis, como
exemplos podemos citar o clima, declividade, pedregosidade, alta
compactação. Observe que um solo fértil não é necessariamente um solo
produtivo podem ter nutrientes e eles não estão disponível para absorção
das raízes, mas todo solo produtivo é um solo fértil pois tem nutrientes e
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FERTILIDADE DO SOLO
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eles são absorvidos pelas as raízes. Observe que podemos ter alguns
fatores como drenagem (umidade), pragas, doenças entre outros, limitam
a produção mesmo com fertilidade adequada.
Portanto, através dos conhecimentos gerados pela pesquisa em
fertilidade, solos aparentemente improdutivos podem se tornar grandes
produtores de alimentos. A aplicação dos conhecimentos de fertilidade do
solo pode conciliar a economicidade da atividade agrícola com a
preservação do meio ambiente.
LEIS GERAIS DA ADUBAÇÃO
O crescimento de uma planta está ligado, entre outros fatores, da
quantidade de elementos essenciais a ela fornecidos. A adição de
nutrientes ao solo por meio das adubações constitui, quando aplicada
científica e racionalmente, prática fundamental para o êxito de qualquer
exploração agrícola. A adubação tem como objetivo primordial manter ou
aumentar no solo a disponibilidade dos nutrientes e o teor de matéria
orgânica, já que a incorporação de elementos restitui aqueles perdidos
pelo solo em processos de lixiviação, erosão, complexação, imobilização,
fixação, volatilização e, de absorção pelas plantas (Russell & Russell,
1973; Tisdale & Nelson, 1975; Sanchez, 1981; Thomas & Hargrove,
1984).
Por isso, o crescimento das plantas depende, entre outros fatores,
da quantidade de nutrientes adicionados ao solo. Os princípios da
adubação são provenientes de três leis fundamentais:
LEI DA RESTITUIÇÃO,
LEI DO MÍNIMO
LEI DO MÁXIMO
Sobre a lei do mínimo surge duas derivações: lei dos incrementos
decrescentes e lei da interação.
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FERTILIDADE DO SOLO
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Quanto a lei do máximo surge uma derivação : lei da qualidade
biológica (Voisin, 1973). Vamos aprofundar estes conhecimentos.
LEI DA RESTITUIÇÃO
A lei da restituição baseia-se na necessidade de restituir ao solo aqueles
nutrientes absorvidos pelas plantas e exportados com as colheitas, ou seja,
aqueles que não foram reciclados. Essa lei considera o esgotamento dos solos,
decorrência de cultivos sucessivos, como uma das origens da redução da
produtividade. Esta lei foi enunciada por Voisin (1973) nos seguintes termos:
“É indispensável, para manter a fertilidade do solo, fazer a restituição, não
só dos nutrientes exportados pelas colheitas, mas, também, daqueles
perdidos do solo”.
Fig.: 4 - Representação gráfica da lei da Restituição.
Dentro de sua concepção, essa lei apresenta várias limitações à sua
completa aplicabilidade, posto que muitos solos são naturalmente pobres
em um ou mais nutrientes, ou apresentam problemas de acidez ou
problemas de salinidade. Portanto, o primeiro objetivo seria corrigir as
deficiências ou excessos existentes.
Os solos estão submetidos à perda de nutrientes por lixiviação e
mesmo por erosão, perdas que muitas vezes são intensificadas pela adição
de corretivos e adubos; por exemplo, pelo uso de gesso, que aumenta a
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mobilidade de cátions em profundidade, no perfil do solo. Em geral, essas
perdas são insignificantes para P, mas para N, K, S, Mg e Ca podem ser
muito importantes.
Lei do Mínimo
A lei do mínimo, também conhecida como lei de Liebig, foi enunciada
em 1843. Relaciona o crescimento vegetal com a quantidade do elemento
existente no solo. Segundo ela, o crescimento de uma planta está limitado
por aquele nutriente que se encontra em menor proporção no solo, em
relação à necessidade das plantas.
Esta aplicabilidade é complexa, porque em condições normais de
campo, muitas vezes são vários os nutrientes ou fatores que limitam a
produção, além da ação de suas interações. Esta lei estabelece uma
proporcionalidade direta entre a quantidade do fator limitante da produção-
nutriente, e a colheita, definida pela equação:
Y = b 0 + b1X
Onde Y corresponde a colheita obtida com a quantidade X do fator
limitante da produção, b0 corresponde a produção Y sem adição de X, e, b1
corresponde ao coeficiente angular da reta, e mede a influência maior ou
menor do nutriente aplicado. A Figura 5, representa o aspecto quantitativo
da lei que, sendo linear possui validade somente para a região "A" da curva
(N0 - N1), uma vez que doses adicionais geram resposta curvilinear (N1 -
N2).
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FERTILIDADE DO SOLO
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Figura 5 - Curva de resposta à adição de um nutriente. FONTE: Alvarez V.
(1985).
Segundo a interpretação quantitativa da lei de Liebig, o crescimento
é continuamente linear até um ponto onde se alcança um "plateau" devido
à insuficiência de outro fator que se torna limitante do crescimento, e que, se
suprido, provoca outro surto de crescimento, até que novo nutriente (ou fator)
se torne limitante e, assim, sucessivamente (Figura 8). Também pode
considerar-se que a produtividade aumenta linearmente, com o nutriente
adicionado, até que um "plateau" seja atingido, em conseqüência de ter outro
nutriente passando a ser mais limitante ao crescimento e, portanto, o único
limitante da produtividade (Figura 6). Assim, uma adubação com N e K não
traria aumento algum na colheita se o elemento mais limitante no solo fosse o
P. Somente após aplicação do P é que haveria possibilidade de resposta ao N
ou a K. Essa situação é bem representada por uma corrente que suporta certo
peso. Se há um elo mais fraco, a resistência da corrente não seria alterada
pelo reforço de outros elos. Para que a corrente suporte um peso maior deve-
se, portanto, reforçar, inicialmente, aquele elo mais fraco.
Figura 6. Resposta linear à adição de nutrientes baseada na Lei do Mínimo
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Essa lei tem sido também ilustrada, tradicionalmente, por um barril,
tendo algumas tábuas com diferentes alturas, sendo a tábua com a menor
altura a que representa o elemento mais limitante (fig. 7). O aumento
dessa tábua permitirá aumentar o nível de líquido no barril até o limite de
outra tábua, agora a de menor altura. Dessa maneira, a presença de um
nutriente em nível insuficiente no solo é responsável pela redução da
eficiência e não pela eliminação completa dos efeitos de outros nutrientes.
Atualmente, a lei do mínimo se exprime, com mais frequência,
considerando seu aspecto qualitativo, da seguinte forma (Voisin, 1973):
“A insuficiência de um elemento nutritivo no solo reduz a eficácia
dos outros elementos e, por conseguinte, diminui o rendimento das
colheitas”.
Lei de Mitscherlich, como Derivação da Lei do Mínimo
Em 1909, o alemão E. A. Mitscherlich, tomando como base uma série
de ensaios, desenvolveu uma equação relacionando o crescimento de plantas
ao suprimento de nutrientes (Tisdale & Nelson, 1975). A resposta linear à
aplicação de um nutriente, em nível insuficiente no solo, proposta por
Liebig, é complementada pela resposta curvilinear correspondente à
adição daquele nutriente, em doses adicionais, até atingir o ótimo
crescimento das plantas.
O modelo linear de Liebig foi substituído ou complementado por
Mitscherlich, que observou que, com o aumento progressivo das doses do
nutriente deficiente no solo, a produtividade aumentava rapidamente no
início com uma tendência a uma resposta linear e estes aumentos
tornavam-se cada vez menores até atingir um "plateau", quando não
havia mais respostas a novas adições (Malavolta, 1976; Braga, 1983;
Pimentel Gomes, 1985).
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As denominações de "lei dos excedentes menos que proporcionais"
ou "lei dos incrementos decrescentes" traduzem bem a forma de equação
que se representa na Figura 6.
Fig. 6 - Representação gráfica da equação de Mitscherlich, ou dos
incrementos decrescentes
Esta lei se expressa da seguinte maneira:
QUANDO SE ADICIONA AO SOLO DOSES CRESCENTES DE UM NUTRIENTE, OS INCREMENTOS DE PRODUÇÃO SÃO CADA VEZ
MENORES.
Vamos dar um exemplo de algodão x adubação nitrogenada.
Resultado médios de 15 ensaios em um Latossolo Vermelho
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A quantidade aplicada de nitrogênio foi sempre a mesma, mas os
aumentos foram cada vez menores.
Vamos exercitar!
No processo de cultivo de qualquer planta é importante que se obtenha índices
satisfatórios de produção, diminuição dos custos e incremento da margem de
lucro.
Em relação a essa afirmativa, que importante lei da fertilidade do solo está
representada na figura acima?
a. Lei de Liebieg.
b. Lei da restituição.
c. Lei do mais com menos.
d. Lei de Mitscherlich.
e. Lei do máximo.
SOLUÇÃO
a)
Quando se aplica doses crescentes de um nutriente, os aumentos de
produção são elevados inicialmente, mas decrescem sucessivamente”.
Assim, Mitscherlich, observou que, com o aumento progressivo das doses
de nutrientes que estão em falta no solo, a produtividade aumentaria
rapidamente no início tendente a uma resposta linear e estes aumentos
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tornavam-se cada vez menores até atingir um “plateau”, desta forma, não
haverá mais resposta a novas adições de adubos. Os fundamentos dessa lei
são básicos para análise econômica de experimentos de adubação, ou seja,
no cálculo da dose econômica. Produtividade econômica = produtividade
que proporciona maior lucro, ou seja, produzir mais unidade (kg ou
t)/hectare, com menores custos de produção por unidade. Normalmente, a
nível prático, a dose econômica é de 80 - 90% da produção máxima.
LEI DA INTERAÇÃO
Considerando o aspecto qualitativo da lei do mínimo, tem-se uma
variante moderna que é a lei da interação, que se expressa assim :
“ CADA FATOR DE PRODUÇÃO É TANTO MAIS EFICAZ QUANDO
OS OUTROS ESTANDO MAIS PERTO DO SEU ÓTIMO.”
Esta lei exprime que é ilusório estudar, isoladamente, um fator de
produção, e que, pelo contrário, cada fator deve ser considerado como
parte de um conjunto, dentro do qual ele está relacionado com os outros
por efeitos recíprocos, pois eles se interagem. Muitos experimentos têm
mostrado que existem interações entre os elementos e outros fatores de
produção, isto é, um ou mais elementos exercem influência mútua ou
recíproca. Essa influência pode ser positiva, sinérgica, como no caso de N x P;
N x K; P x Ca; P x S; P x H2O do solo; N x Irrigação; N x Controle de plantas
daninhas; ou, podem ter efeito negativo, antagônica, onde um fator ou
elemento limita a ação de outro elemento: Al x P; Al x Ca; P x Zn; P x Fe; P x
Cu; Ca x Zn; S x Mo; Ca x B; Zn x Fe. Estes efeitos dependem, em alto grau,
das concentrações existentes, como por exemplo, das modificações
provocadas na disponibilidade dos nutrientes pela aplicação de uma
supercalagem (Fassbender, 1978; Malavolta, 1980; Dibb & Thompson, 1985).
Na cultura de milho, por exemplo, a produtividade de 2.000 kg/ha da
RESPOSTA D
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testemunha sofre um incremento de 1.500 kg/ha com aplicação da "dose
ótima" de N, ou um incremento de 2.500 kg/ha com o uso da "dose ótima" de
P2O5, e pode elevar-se a uma produção de 7.000 kg/ha com aplicação dos
dois nutrientes em "doses ótimas". O efeito sobre a produtividade, no caso
da aplicação dos dois nutrientes, foi mais do que aditivo (5.000 kg/ha, em
lugar de 1.500 + 2.500 kg/ha), ou seja, houve um efeito interativo.
Essas interações ocorrem não somente no solo, mas, também, na
planta, a exemplo da presença de enxofre em quantidades adequadas na
planta, favorecendo o metabolismo do nitrato (NO3-
), e sua redução para
constituir aminoácidos. Se ocorrer elevação na concentração de S, diminui
a de NO3 -
e, ao contrário, ocorrerá acúmulo de NO3-
na planta.
LEI DO MÁXIMO
Normalmente, ao se aumentar ainda mais as doses de um nutriente,
observa-se que os rendimentos começam a diminuir. Assim, é o excesso
que limita ou prejudica a produção, considerando esse aspecto,
especialmente em relação à produção, desta forma, André Voisin (1973)
anunciou a lei do máximo, nos seguintes termos:
“O excesso de um nutriente no solo reduz a eficácia de outros
e, por conseguinte, pode diminuir o rendimento das colheitas”.
Respostas negativas por meio do decréscimo da produtividade são
observadas em resultados experimentais, não sendo este tipo de resposta
previsto na lei de Mitscherlich, na sua primeira aproximação.
Matematicamente, a resposta da planta, neste caso, pode ser bem
representada pela equação de segundo grau:
Y = b0 + b1 X − b2X2 Eq. 6
onde: Y é a produção obtida em resposta à quantidade do nutriente X
aplicado ao solo. Tendo-se os resultados experimentais ajustados a este
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modelo, o cálculo da produção máxima estimada e da quantidade de
nutriente X a ser aplicada para esta produção, pode ser realizado pelo
cálculo de máximos e mínimos (Alvarez V., 1985). Como a função de
Mitscherlich, na sua primeira aproximação (1909) não considerava a
possibilidade de diminuição da resposta, por efeito negativo (tóxico) de
novas adições de um nutriente, em 1928 este autor propôs a uma correção
desta equação adicionando um fator de correção para esse efeito tóxico.
LEI DA QUALIDADE BIOLÓGICA
Considerando os efeitos negativos na alimentação animal pela
produção de pastagem com teores desequilibrados de nutrientes, pela
adição exagerada de certos corretivos ou adubos, Voisin (1973) propôs a
"lei da qualidade biológica", considerada importante por ele, mas de difícil
aplicação prática, considerando que a aplicação de adubos deva ter como
primeiro objetivo a melhoria da qualidade do produto, a qual tem
prioridade sobre a produtividade. A deficiência ou excesso de certos
nutrientes nas plantas pode causar problemas à saúde daqueles que a
consomem. Evidentemente, tem merecido pouca atenção por parte dos
pesquisadores que têm relegado a qualidade do produto a um nível de
menor ou de mínima importância. Dentre os efeitos do uso de fertilizantes
sobre a qualidade das plantas utilizadas pelo homem ou pelos animais,
destaca-se o exemplo da cultura do fumo, na qual a adubação potássica
não deve ser realizada com cloreto de potássio, pois, o Cl- prejudica a
combustão do fumo.
AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO
O solo possuem determinadas características físicas, químicas e
biológicas, constituíndo assim, por uma fase sólida, outra líquida e uma
terceira gasosa (fig.3). As propriedades físicas, químicas e biológicas do
solo são determinadas pelo processo geológico de sua formação, origem
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dos minerais, e sua evolução de acordo com o clima e o relevo do local,
além dos organismos vivos que o habitam. Desta forma, a análise do solo é
a medida mais prática, rápida, direta e barata de se fazer uma análise racional
da fertilidade do solo e de transferir tecnologia desenvolvida pela pesquisa
ao agricultor .
Portanto, para se saber se um solo tem os nutrientes necessários em
qualidade e quantidade, deve-se fazer sua análise, onde será detectado a
falta de algum nutriente ou mesmo seu excesso que também pode
prejudicar a cultura, em parte ou totalmente, assim, em caso de falta deve-
se aplicá-lo ao solo buscando minimizar os efeitos negativos na produção.
Embora seja comum se fazer adubação sem realizar a análise do solo, o
correto e planejar e realizar a adubação conforme a necessidade do solo
não colocando nem a menos e nem a mais, complementando assim, a
necessidade da planta e abastecendo os coloides do solo.
A maior utilização da análise do solo é no sentido de orientação no
emprego de fertilizantes e calagem, usando as informações para
acompanhar as modificações nos teores dos nutrientes pelas diferentes
práticas de manejo, possibilitando o uso eficiente dos adubos e evitando as
possíveis contaminações do ambiente.
Assim, para se obter um resultado correto e preciso fazer uma
correta amostragem do solo, para que os resultados de uma análise
química do solo tenha validade e representatividade, é indispensável o
máximo cuidado e critério na coleta de amostras que deverão ser enviadas
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aos laboratórios. Nenhuma análise é melhor que uma boa coleta de
amostras, pois ela é que irá representar toda a área da propriedade onde
deverão ser aplicados os corretivos e fertilizantes.
OBJETIVOS DA AMOSTRAGEM
A amostragem de solo é assim uma das etapas fundamentais para a
avaliação da fertilidade do solo, sendo mais importante que as próprias
determinações analíticas realizadas em laboratórios. Desta forma, o
procedimento da amostragem tem por objetivo coletar o material mais
representativo possível de determinado espaço físico e que tenha
influência sobre o crescimento das plantas. Com isso, dependendo da
magnitude do erro associado a amostragem do solo, decisões errôneas
poderão ser tomadas e, ao invés de se obter benefícios com o uso dos
resultados, é mais provável que haja prejuízo (Fig. 8).
Fig. 8 - etapas de uma amostragem de solos
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Assim, um volume de 10 gramas de solo, utilizado na determinação
analítica dos seus principais nutrientes, representa 2 mil toneladas de solo
se a amostra for retirada de uma área de apenas 1 há (100x100x0,20
=2000 kg), isso vem para exemplificar a importância da amostragem na
análise da fertilidade, pois quantidades utilizada no laboratório e muito
pequena (10 g).
Fig. 9 – Esquema representativo de uma gleba de 1 ha e quantidade de
terra enviada para o laboratório (300gramas).
Amostragem de Solos
Para a amostragem é necessário elaborar um plano, ou seja, estudar
previamente a forma como serão coletadas as amostras, devendo assim,
separar a área total em áreas mais homogêneas possível. Dentro de uma área
homogênea espera-se que a variação entre os nutrientes e outras
propriedades do solo seja mínima, de forma que as amostras compostas
possam ser suficientes para caracterizar corretamente a área. Para tal,
consideram-se a aparência superficial do solo, sua posição no relevo (topo,
meia encosta, fundo de vale, margens do rio), o tipo de vegetação (mata,
taboca, pluma), o tipo de uso (café, pastagem, capoeira) e o manejo dado à
área (áreas aradas e não aradas que receberam calcário). Para qualquer
variação observada quanto às propriedades do solo, deve-se separar a área
em glebas para obter amostras compostas. Essas verificações devem ser feitas
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no local, não sendo recomendado utilizar mapas pedológicos em escalas
menores que 1:100.000, nos quais 1 cm representa distâncias de 1 km, o
que normalmente é muitas vezes superior à distância média entre dois
pontos extremos de uma gleba homogênea.
Entre as variáveis que devem ser observadas, o relevo local é a mais
importante, visto a possibilidade de ocorrerem zonas de enriquecimento e
empobrecimento, devido à posição do solo no relevo. Assim, as partes mais
elevadas do relevo são mais propensas a perdas de solo e nutrientes (zona
de empobrecimento) do que as partes mais baixas. As áreas de baixada
podem denotar áreas de acúmulo ou enriquecimento, o que já serve para
estratificar tais ambientes.
A estratificação da área quanto ao tipo de vegetação e ao histórico de
uso e manejo do solo depende muito da sensibilidade do técnico e da
interação com o produtor. Normalmente, o produtor conhece bem a área
que maneja, assim como as variações de textura, cor do solo, presença de
impedimentos à drenagem ou ocorrência de plantas espontâneas
endêmicas, entre outras importantes características que devem ser usadas
para diferenciar as glebas.
Comumente o que se encontra em muitas áreas é um mosaico de uso
do solo, ou seja, áreas geralmente compostas de pastagem, capoeiras de
várias idades e áreas de cultivo, que evidentemente deve ser estratificado
de modo a se obter uma amostragem mais eficiente e eficaz. Algumas
plantas de ocorrência natural (invasoras ou erva daninha) em áreas
desbravadas podem servir como indicadoras para estratificar determinados
ambientes, assim como suas potencialidades e restrições. Entretanto, a
indicação obtida pela presença dessas planta não são por si sós suficientes
para quantificar a fertilidade do solo, contudo, podem ser usadas para
separar glebas homogêneas dentro de cada área amostrada (fig.9).
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Fig. 9 - Plantas espontâneas indicadoras de ambientes e características
relacionadas à fertilidade do solo.
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TIPOS DE AMOSTRA, ÉPOCA DE AMOSTRAGEM
As amostras podem ser simples ou compostas, sendo que a amostra
composta consiste na mistura de partes iguais de várias amostras simples
retiradas ao acaso em uma gleba homogênea (fig. 10). As amostras
simples devem ser coletadas na profundidade de 0 a 20 cm quando para
fins de recomendação de adubação e calagem de culturas anuais.
Fig. 10 – amostras simples e compostas
Recomenda-se também a coleta na profundidade de 20 a 40 cm no caso
de culturas perenes, com o propósito de identificar se há algum impedimento
químico ao desenvolvimento das raízes em profundidade. Uma vez que a
aplicação de corretivos ou fertilizantes a essa profundidade do solo é mais
onerosa e mais difícil de ser executada, as informações da análise muitas
vezes aplicam-se mais para determinar a viabilidade ou não da implantação de
determinado tipo de cultivo na área amostrada. Amostras de 0-5, 5-10, 0-10
ou de 10-20 cm de profundidade também podem ser retiradas, porém são
úteis apenas para se conhecer a distribuição da fertilidade ao longo do perfil do
solo. Para fins de formulação de adubação e calagem, a coleta de amostras
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homogêneas de 0 - 20 cm é mais indicada, visto que as quantidades de
corretivos e fertilizantes a serem recomendadas serão as mesmas, caso sejam
coletadas amostras em profundidades parciais.
Assim, é importante também considerar o tempo gasto no transporte
ao laboratório, a realização dos testes, o envio dos resultados analíticos e a
recomendação de calagem e adubação ao interessado, sendo aconselhável
coletar as amostras de solo com 2 meses de antecedência à época ideal
para a calagem e no mínimo 90 dias antes do plantio, se for para culturas
anuais. Para realizamos essas amostragem existem várias ferramentas que
podem ser utilizadas (Fig.11);
Assim, conseguiremos uniformidade no volume de solo coletado em
cada ponto, melhorando desta forma a amostragem coletando em cada
camada de profundidade do solo (primeiros centímetros, porção mediana e
últimos centímetros) também deve ser uniforme. Nesse sentido, os trados
não estão entre as ferramentas mais indicadas do ponto de vista da
representatividade da amostra, geralmente os trados deformam as
amostras e retiram menores quantidades que o enxadão ou a pá reta,
mesmo assim está entre os preferido devido a sua praticidade. Outro ponto
importante é que quanto maior a quantidade de solo coletada em cada
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ponto amostral, melhor será a representatividade da amostra simples
melhorando assim a amostra composta. Agora vamos descrever algumas
destas ferramentas:
trado holandês – bom desempenho em qualquer tipo de solo, mas exige
grande esforço físico.
trado de rosca – mais adequado para solos arenosos e úmidos.
calador – ideal para amostragem em terra fofa e ligeiramente úmida.
trado tubular – utilizado para solos secos e compactados.
pá de corte ou pá reta – mais disponível e simples para o agricultor. A pá
de corte deve ser usada isoladamente em terra úmida e fofa, ou com o
enxadão em solo seco e compactado. Esse conjunto de ferramentas é o
mais adequado para a amostragem de solos e deve ser preferido sempre
que possível.
Assim, sempre que possível, recomenda-se retirar amostras com o
uso do enxadão ou da pá reta. Se for utilizada a amostragem por trados, o
mais indicado é que o número de pontos amostrados seja maior.
Dependendo da ferramenta a ser utilizada, o número de pontos (amostras
simples) por gleba homogênea pode variar de 15 a 40, por amostra
composta.
Durante o processo de amostragem faz-se necessário tomar alguns
cuidados para que a amostra seja a mais representativa possível. Assim,
quando se tomam amostras em duas profundidades (0-20 e 20-40 cm),
deve-se cuidar para que as camadas não sejam misturadas, fato que pode
ocasionar graves erros nos resultados finais. Esse cuidado deve ser tomado
principalmente quando se realiza a amostragem com trado, retirando-se
sempre, após cada tradagem, o excesso de solo que fica retido na parte
superior, especialmente ao se amostrar a camada de 20 a 40 cm.
Assim, para cultivos de ciclo curto fazer uma amostra na camada de
0 a 20 cm. Para pastagem recomenda-se a amostragem de 0-10 cm. Para
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culturas perenes, como café e essências florestais a profundidade poderá ir
ate 40 ou 60 cm, fazendo a amostragem por camada, como por exemplo:
de 0 a 20 cm; 20 a 40 cm e 40 a 60 cm, constituindo-se uma amostra
composta por cada camada. As tabelas abaixo exemplifica, quantos pontos
deve ser retirado pelo tamanho da gleba e a profundidade da amostragem.
Tamanho da área homogênea
Nº de amostras simples para uma amostra composta
Bibliografia
10 m2 a vários hectares 20 COMISSÃO (1994)
Nunca superior a 20 hectares
20 RAIJ et al. (1996)
Menor ou igual a 10 hectares
10 a 20 IAPAR (1996)
Menor ou igual a 4 hectares (uniforme)
15 MACHADO (1999)
Cultura Profundidade (cm)
Plantio convencional 0- 20
Pastagem 0- 10
Pastagem degradada 0-20
Plantio direto Uma de 0-5, outra de 5 – 20
Outro aspecto importante a ser considerado é a distribuição dos
pontos de coleta das amostras simples dentro do extrato. É fundamental
que os pontos de coleta estejam distribuídos por toda a área para que a
amostra composta seja representativa do extrato. Recomenda-se que a
escolha dos pontos seja ao acaso, percorrendo em zigue-zague toda a área
da unidade de amostragem, conforme ilustra Figura 13. Apesar da
localização aleatória dos pontos de amostragem devem-se evitar acidentes
estranhos na área, tais como formigueiros, cupinzeiros, locais de queimada
e deposições de fezes em pastagens. Além deste aspecto os resíduos
vegetais sobre o solo devem ser removidos no ponto de coleta tomando o
cuidado para não remover nenhuma quantidade de solo, o qual deve ser
amostrado a partir de sua superfície. Deve-se também evitar o contato do
solo com o suor das mão que pode contaminar a amostra, o que pode
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resultar em alterações no teor de cátions trocáveis como o sódio.
Em muitos casos, quando a amostra necessitar permanecer
armazenada por algum tempo antes de ser processada para análise,
recomenda-se uma secagem prévia, de forma a evitar alterações na
composição química do solo. A secagem prévia consiste em colocar a
amostra para secar ao ar livre, na sombra, por 2 a 3 dias.
Depois de tudo isso, e preciso identificar corretamente cada amostra,
com etiquetas e caracterizadas em formulários próprios, fornecidos pelos
laboratórios de análises, para que ao final seja possível determinar a qual
gleba corresponde o resultado obtido. Recomenda-se que a etiqueta seja
preenchida utilizando lápis ou grafite, a fim de evitar que fique ilegível,
caso molhe. Podem-se também utilizar dois sacos plásticos: um com solo e
etiquetado do lado de fora e outro para proteger essa embalagem. Assim,
deve-se colocar nesse formulário os seguintes itens: nome do solicitante;
data e período da amostragem; local da amostragem (estado, município,
nome da propriedade e, se possível, as coordenadas locais); número da
amostra; profundidade de coleta e tamanho da área amostrada; tipo de
relevo (encosta de morro, terra plana, alto do morro, várzea ou baixada).
Figura 11. Estratificação de uma paisagem unidades (estratos) de amostragem.
Vamos exercitar!
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FUNDEP IFNMG Engenheiro Florestal – 2014
A amostragem é a primeira e principal etapa de um programa de avaliação
da fertilidade do solo, pois é com base na análise química dessa amostra
que se realiza a interpretação e são definidas as doses de corretivos e
adubos. Em relação a esse processo, é CORRETO afirmar que:
a) no laboratório, não se consegue minimizar ou corrigir os erros cometidos
na amostragem do solo.
b) no laboratório, consegue-se corrigir os erros cometidos na amostragem
do solo com uma mistura média do solo da área.
c) no laboratório, se consegue minimizar os erros cometidos na
amostragem do solo sendo necessárias mais amostras simples.
d) no laboratório, não se corrigem os erros cometidos na amostragem do
solo, mas pode-se minimizar o erro realizando 3 (três) analises repetidas
da amostra composta.
SOLUÇÃO
a)
E comum o agricultor fazer a coleta indevida, não separa corretamente as
áreas, isso acarreta enorme prejuízo para ele mesmo, pois no laboratório
não se consegui corrigir os erros causados na amostragem.
RESPOSTA A
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AMOSTRAGEM DE SOLO NA AGRICULTURA DE PRECISÃO
AMOSTRAGEM GEORREFERENCIADA
Atualmente no Brasil, a amostragem de solo georeferenciada tornou-se
uma das principais ferramentas utilizadas na Agricultura de Precisão (AP),
garantindo geração de mapas de atributos do solo orientando a aplicações de
fertilizantes e corretivos em taxas variáveis, de acordo com os mapas gerados,
sendo que nas atividades agrícolas, esse é um processo imprescindível para o
levantamento de parâmetros da lavoura, uma vez que avaliar um campo de
produção em sua totalidade é normalmente uma tarefa inviável econômica ou
tecnicamente.
Dentro das aplicações da agricultura de precisão, a amostragem
representa uma das principais formas de levantamento de dados do campo,
fornecendo informações essenciais para a posterior aplicação dos insumos. Ela
tem como objetivo, não só caracterizar a condição da lavoura para certo
parâmetro, mas também estimar a distribuição espacial do atributo, ou
seja, determinar o quanto ele varia dentro do talhão. Essa amostragem
precisam ser representativas, sendo significativamente maiores que nas
práticas convencionais. Outro ponto a ser levado em conta é que ela deve ser
georreferenciada, ou seja, deve ter a sua posição conhecida no espaço, o que
permite o mapeamento daquele ou daqueles atributos.
Os demais procedimentos da amostragem, por exemplo, profundidade
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da coleta de solo, folha selecionada para amostras de tecido, deve seguir, na
medida do possível, as prescrições estabelecidas para a coleta de amostras já
utilizadas na prática convencional. Existem basicamente dois métodos para a
amostragem georreferenciada no contexto da agricultura de precisão, cada um
deles com algumas variações.
O primeiro denomina-se amostragem em grade, que por sua vez,
apresenta dois tipos, a amostragem por ponto ou por célula. Em ambos, os
locais de amostragem são distribuídos sistematicamente, de maneira a cobrir
todo o talhão. O segundo método é a amostragem direcionada, onde os locais
de coleta são atribuídos de acordo com mapas de outros fatores, como mapas
de produtividade, por exemplo, que indicam regiões que demandam
investigação por amostragem.
Amostragem em grade por ponto
A amostragem de solo em grade por ponto é o procedimento de
investigação que mais se popularizou no Brasil. Nessa técnica, uma grade
regular virtual é gerada sobre o talhão por meio de um sistema de
informação geográfica (SIG), dividindo o campo em polígonos regulares
(quadrados ou hexágonos, por exemplo). Dentro de cada polígono é gerado
um ponto amostral. Este pode estar localizado no centro ou aleatoriamente
no seu interior (Figura 1 e 2).
Figura 1 – Amostragem para agricultura de precisão (Grid).Fonte:
http://embracal.com.br/informacoes-tecnicas/qual-a-importancia-da-amostragem-de-solo/
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Figura 2 : Alocação de pontos no centro (a) e aleatoriamente (b) dentro dos polígonos da grade.
Fonte:http://www.agriculturadeprecisao.org.br/upimg/publicacoes/pub_boletim-tecnico-02---
amostragem-georreferenciada-03-02-2015.pdf
As coordenadas dos pontos são então transferidas para um receptor
GNSS de navegação que guiará a equipe de coleta até o local de amostragem.
Ao redor de cada ponto georreferenciado são coletadas subamostras. Orienta-
se que elas sejam retiradas dentro de um raio em torno do ponto equivalente
ao erro de posicionamento do receptor de GNSS utilizado, por exemplo, 3 a 5
m para um receptor de navegação comum. Com essa prática, pretende-se
diluir o erro do receptor para a representação do ponto amostral. A quantidade
de subamostras varia dependendo do fator amostrado. Quanto maior o
número de subamostras menor será o erro amostral, porém maior será o
tempo demandado para o trabalho e consequentemente, maior o custo.
Tem sido comum a coleta em torno de 8 a 12 subamostras por ponto
para a amostragem de solo, essas são homogeneizadas gerando uma
amostra composta, posteriormente, os resultados laboratoriais de cada
amostra são vinculados às respectivas coordenadas. Para geração do mapa
final é realizada a interpolação dos dados, que estima valores em locais não
amostrados, preenchendo assim toda a superfície do mapa (Figura 2).
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FERTILIDADE DO SOLO
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Figura 2: Geração do mapa de fertilidade por meio da interpolação de dados obtidos
por amostragem em grade.
Fonte:http://www.agriculturadeprecisao.org.br/upimg/publicacoes/pub_boletim-tecnico-02---
amostragem-georreferenciada-03-02-2015.pdf
Desta forma, a densidade amostral, ou seja, a quantidade de pontos
amostrais por unidade de área afetam diretamente a qualidade do mapa
final gerado a partir da amostragem. Então, quanto maior a quantidade de
pontos, melhor é a representação da área, porém mais cara e laboriosa fica
a coleta e a análise das amostras.
Figura 3: Mapa de diagnóstico e prescrição de calagem
Amostragem direcionada
Na amostragem direcionada, não existe uma disposição regular dos
locais de amostragem. Eles são escolhidos com base em mapas já obtidos
da área, buscando investigar locais específicos no talhão. Para definir os
pontos de amostragem é recomendado o uso de mapas de produtividade,
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FERTILIDADE DO SOLO
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índice de vegetação, relevo, mapas de tipo de solo, textura ou
condutividade elétrica do solo. Esses mapas podem evidenciar regiões que
necessitam investigação, por exemplo, áreas de baixa produtividade ou
baixo índice de vegetação (Figura 4). No caso de sistemas que empregam
unidades de gestão diferenciada (UGD), o direcionamento da amostragem
será realizado com base nas UGDs, ou seja, uma amostra composta por
unidade. A amostragem direcionada é recomendada para sistemas de
produção mais amadurecidos em AP, já que se exige histórico de dados
sobre a área.
EQUIPAMENTOS PARA AMOSTRAGEM DE SOLO
Como a quantidade de amostras coletadas na agricultura de precisão
é significativamente maior do que na prática convencional, é natural que os
sistemas de coleta evoluíssem para ferramentas mais práticas e ágeis
(Figura 5). Os sistemas de amostragem de solo são normalmente
compostos por uma fonte de potência, um elemento sacador e em alguns
casos um veículo para transporte. Como fonte de potência tem-se
principalmente motores de combustão interna, que são autônomos, os
motores elétricos, que necessitam de alimentação externa, ou os
hidráulicos, que se utilizam do sistema hidráulico do trator, do veículo ou
de um motor e bomba hidráulica externos. Como elemento sacador, têm-se
os trados de rosca, caneca ou holandês e caladores ou sondas. Os mais
comuns em sistemas mecanizados de amostragem são os trados de rosca e
caladores. Como veículos, tem sido comum a utilização de quadriciclos,
caminhonetes, utilitários ou o próprio trator.
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FERTILIDADE DO SOLO
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Figura 5: Amostrador hidráulico automatizado montado em quadriciclo
Paramos por aqui, aguardamos você em nossa próxima aula. Até lá.
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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS
1 - Professor – Solos - IF/MG- 2009
Fertilidade potencial pode ser resumida em:
b) fertilidade estimada a partir da determinação dos teores de nutrientes
no solo por determinados extratores químicos.
c) fertilidade decorrente do processo de formação do solo: material de
origem + ambiente + organismos + tempo. Fertilidade de um solo nunca
trabalhado.
d) fertilidade do solo após a ação antrópica (do homem). Fertilidade
após práticas de manejo que visam fornecer nutrientes para as culturas
por meio de correção e adubação mineral ou orgânica.
e) fertilidade que tem ação direta na produção da cultura instalada.
f) fertilidade que pode se manifestar a partir de determinadas
condições. Nesse caso, alguma característica do solo pode estar
limitando a real capacidade do solo em ceder nutrientes para as plantas.
Ex.: Solos ácidos.
SOLUÇÃO
g)
Fertilidade é a capacidade do solo de ceder nutrientes para as plantas. A
fertilidade do solo pode ser dividida em quatro tipos:
a) Fertilidade Natural: É a fertilidade decorrente do processo de formação
do solo: material de origem + ambiente + organismos + tempo. Fertilidade
de um solo nunca trabalhado.
b) Fertilidade Atual: É a fertilidade do solo após a ação antrópica (do
homem). Fertilidade após práticas de manejo que visam fornecer nutrientes
para as culturas por meio de correção e adubação mineral ou orgânica.
c) Fertilidade Potencial: É a que pode se manifestar a partir de
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FERTILIDADE DO SOLO
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determinadas condições. Nesse caso, alguma característica do solo pode
estar limitando a real capacidade do solo em ceder nutrientes para as
plantas. Ex.: Solos ácidos.
d) Fertilidade Operacional: É a fertilidade estimada a partir da
determinação dos teores de nutrientes no solo por determinados extratores
químicos. Nem sempre a fertilidade operacional é exatamente a fertilidade
natural ou a atual do solo. Elas se correlacionam, mas podem não ser
exatamente iguais.
2 - Professor – Solos - IF/MG- 2009
Os fatores que afetam a produtividade das culturas podem ser
classificados em genéticos e ecológicos. Assinalar a alternativa que cita os
fatores ecológicos que têm efeito sobre o desenvolvimento:
a) Umidade, adubação, energia radiante, temperatura, características de
subsolo e fatores bióticos.
b) Umidade, aeração, aplicação de fungicida, temperatura,
características de subsolo e fatores bióticos.
c) Umidade, aeração, energia radiante, temperatura, características de
subsolo e fatores bióticos.
d) Umidade, aeração, energia radiante, movimento intenso de
máquinas, características de subsolo e fatores bióticos.
SOLUÇÃO
Principais fatores ambientais que afetam o crescimento vegetal são a Luz,
Temperatura, Disponibilidade de água, Salinidade, Gases Oxigênio, Gás
carbônico, características de subsolos e Fatores bióticos são todos os
organismos vivos presentes no ecossistema e suas relações.
RESPOSTA E
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FERTILIDADE DO SOLO
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3 - Professor – Solos - IF/MG- 2009
No processo de cultivo de qualquer planta é importante que se obtenha índices
satisfatórios de produção, diminuição dos custos e incremento da margem de
lucro.
Em relação a essa afirmativa, que importante lei da fertilidade do solo está
representada na figura acima?
a. Lei de Liebieg.
b. Lei da restituição.
c. Lei do mais com menos.
d. Lei de Mitscherlich.
e. Lei do máximo.
SOLUÇÃO
Quando se aplica doses crescentes de um nutriente, os aumentos de
produção são elevados inicialmente, mas decrescem sucessivamente”.
Assim, Mitscherlich, observou que, com o aumento progressivo das doses
de nutrientes que estão em falta no solo, a produtividade aumentaria
rapidamente no início tendente a uma resposta linear e estes aumentos
tornavam-se cada vez menores até atingir um “plateau”, desta forma, não
RESPOSTA C
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FERTILIDADE DO SOLO
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haverá mais resposta a novas adições de adubos. Os fundamentos dessa lei
são básicos para análise econômica de experimentos de adubação, ou seja,
no cálculo da dose econômica. Produtividade econômica = produtividade
que proporciona maior lucro, ou seja, produzir mais unidade (kg ou
t)/hectare, com menores custos de produção por unidade. Normalmente, a
nível prático, a dose econômica é de 80 - 90% da produção máxima.
4 - Professor – Solos - IF/MG- 2009
A amostragem é a primeira e principal etapa de um programa de
avaliação da fertilidade do solo, pois é com base na análise química
dessa amostra que se realiza a interpretação e são definidas as doses de
corretivos e adubos. Em relação a esse processo, é CORRETO afirmar
que
a) no laboratório, não se consegue minimizar ou corrigir os erros
cometidos na amostragem do solo.
b) no laboratório, consegue-se corrigir os erros cometidos na
amostragem do solo com uma mistura média do solo da área.
c) no laboratório, se consegue minimizar os erros cometidos na
amostragem do solo sendo necessárias mais amostras simples.
d) no laboratório, não se corrigem os erros cometidos na amostragem do
solo, mas pode-se minimizar o erro realizando 3 (três) analises repetidas
da amostra composta.
SOLUÇÃO
E comum o agricultor fazer a coleta indevida, não separa corretamente
as áreas, isso acarreta enorme prejuízo para ele mesmo, pois no
laboratório não se consegui corrigir os erros causados na amostragem.
RESPOSTA D
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FERTILIDADE DO SOLO
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5 - Engenheiro Agrônomo - PRGDP/UFLA -2013
Com relação à química do solo, é CORRETO afirmar:
(A) Nos solos inundados, ocorre o fenômeno de autocalagem.
(B) O fósforo é bastante móvel nos solos brasileiros; portanto, é maior a
resposta das culturas ao parcelamento desse nutriente.
(C) Os solos brasileiros podem ser considerados de alta fertilidade natural,
em razão das múltiplas vantagens nutricionais que apresentam.
(D) A rotação de culturas, o uso de adubos verdes e a aplicação de nitrogênio
contribuem para a preservação e/ou aumento da matéria orgânica do solo.
SOLUÇÃO
Em solos alagados, a correção da acidez acontece naturalmente, como
consequência do processo de redução do solo. Disso resulta o fenômeno
conhecido como “autocalagem”, que depende diretamente da atividade
microbiana do solo e constitui-se em um processo gradual e progressivo,
até atingir um ponto de equilíbrio.
Com relação à fertilidade do solo e nutrição mineral das plantas, é
CORRETO afirmar:
(A) Por ser exigido em pequenas quantidades pelas plantas, o N não é
considerado um nutriente.
(B) Para avaliação da fertilidade do solo, a análise dos teores de nitrogênio
mineral no solo é pouco utilizada no Brasil.
RESPOSTA A
RESPOSTA A
6 - Engenheiro Agrônomo - PRGDP/UFLA -2013
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FERTILIDADE DO SOLO
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(C) O teor de água do solo e fatores ligados à planta não interferem na
disponibilidade de nutrientes para as culturas.
(D) A solução do solo é o compartimento ideal para avaliar a
disponibilidade de nutrientes para as plantas, uma vez que sua
concentração é pouco variável.
SOLUÇÃO
Iremos direto para a alternativa correta, pois a alternativa a dispensa
comentários, o item B, e o correto, assim a utilização da análise química de
solo para predizer as necessidades de corretivos e de adubos das culturas,
geralmente, atende a critérios de eficiência, praticidade e precisão, que a
tornam fundamental em uma agricultura competitiva e ambientalmente
responsável. Apesar disso, no Estado de São Paulo e na maioria dos estados
do Brasil, o nitrogênio, nutriente mais caro, exigido em maior quantidade pela
maioria das plantas cultivadas, poluente e potencialmente tóxico para plantas
e animais, não é recomendado com base em análise química de solo. No
Estado de São Paulo, a recomendação de adubação nitrogenada para culturas
anuais é baseada em expectativa de produtividade e histórico de cultivo (RAIJ
et al., 1996), enquanto nos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina
e na região do Cerrado ela é feita com base na expectativa de produtividade,
no histórico de cultivo e também nos teores de matéria orgânica do solo
(CANTARELLA, 2007). Nos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina,
pesquisas têm demonstrado relações positivas entre a matéria orgânica do
solo e o nitrogênio mineralizado em incubação de solo (PÖTTKER & TEDESCO,
1979; REICHMANN SOBRINHO, 1989; CAMARGO et al., 1997; RHODEN et al.,
2006a), a absorção do nitrogênio ou a resposta ao nutriente por culturas
anuais em casa de vegetação ou a campo (ANGHINONI, 1986; GIANELLO et
al., 2000; RHODEN et al., 2006a,b). Experimentos clássicos realizados no
Estado de São Paulo, particularmente com a cultura do milho, sustentam, no
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FERTILIDADE DO SOLO
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entanto, a decisão de não utilizar os teores de matéria orgânica para predizer
a resposta da cultura ao nitrogênio (RAIJ et al., 1981).
Quanto às afirmativas sobre solos, é correto afirmar, EXCETO:
(A) Em solos de regiões mais frias, predominam os minerais de argila de
maior atividade química.
(B) A matéria orgânica no solo tende a ser mais preservada nas áreas onde
é maior o teor de argila do solo.
(C) As taxas de mineralização da matéria orgânica do solo são menores nos
trópicos em relação àquelas dos solos de regiões temperadas.
(D) Entre todos os coloides encontrados no solo, é maior a chance de haver
grande densidade de cargas negativas nos coloides orgânicos.
SOLUÇÃO
A letra C está incorreto, a taxa de mineralização da matéria orgânica em
regiões temperadas (ex. Europa Central) é de aproximadamente 2% e nos
trópicos úmidos (ex. Amazônia) é de 4 a 5%. Por outro lado, a produção de
biomassa, ou seja, de vegetação, é maior nos trópicos úmidos. Desta forma, a
taxa de mineralização e maior nos trópicos e menor nas regiões temperadas
8 - técnico de Laboratório – Solos - UFRPE - SUGEP/UFRPE – 2016
Para amostragens de solos com fins de análises físicas, é correto afirmar que:
RESPOSTA B
7 - Engenheiro Agrônomo – PRGDP - UFLA – 2013
RESPOSTA C
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FERTILIDADE DO SOLO
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A) independente do atributo físico a ser quantificado, a coleta deverá ser realizada
via trado.
B) independente do atributo físico a ser quantificado, a amostra do solo deverá ser
coletada, obrigatoriamente, via anel volumétrico ou em forma de agregado (torrão).
C) caso o objetivo seja a quantificação das frações granulométricas do solo, a
amostra deverá ser coletada, obrigatoriamente, via anel volumétrico, com auxílio
do amostrador tipo Uhland.
D) caso o objetivo seja a quantificação da densidade de partículas sólidas do solo,
a amostra deverá ser coletada, obrigatoriamente, em forma de agregado (torrão).
E) caso o objetivo seja a quantificação da densidade do solo, sendo este com
textura argilosa, bem estruturado, a amostra deverá ser coletada,
obrigatoriamente, via anel volumétrico com auxílio do amostrador tipo Uhland ou
em forma de agregado (torrão).
SOLUÇÃO
Para avaliar a compactação do solo são utilizados alguns atributos físicos
como a resistência à penetração (RP) e densidade do solo (DS). Porém,
esses atributos variam muito de solo para solo dificultando o
estabelecimento de valores limitantes similares para todos os tipos de solo.
Por exemplo, para um mesmo valor de DS um solo argiloso pode estar
muito compactado, enquanto para outro tipo de solo com textura mais
grosseira, esse valor pode indicar solo extremamente solto (BEUTLER et
al., 2008). HÅKANSSON & LIPIEC (2000) afirmam que essas propriedades
não podem ser diretamente utilizadas para comparar o estado de
compactação de solos diferentes. A propriedade denominada densidade
relativa do solo (Dsr) tem sido utilizada para caracterizar o estado de
compactação, que é menos influenciada pelas características dos minerais
no solo e independe do tipo e granulometria do solo (HÅKANSSON &
LIPIEC, 2000). Sabendo que a Dsr é uma importante
ferramenta para caracterizar o estado de compactação de um solo, e que a
mesma consiste na divisão da densidade do solo atual pela densidade
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FERTILIDADE DO SOLO
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máxima do solo, é de suma importância coletar o solo da melhor maneira
possível, de maneira que a amostra indique de fato a verdadeira densidade
atual do solo, para que os resultados representem a real situação da área
em questão. A amostragem do solo é o primeiro passo para o
conhecimento e manutenção da qualidade química e física do solo da área,
e dessa forma, para que realize uma correta recomendação do manejo do
solo, visando uma boa produtividade das culturas. Contudo, a maior fonte
de erros de uma análise de solo está na amostragem inadequada, o que
pode conduzir a resultados falsos (FRÁGUAS, 1992). Diante do exposto,
temos diferentes tipos de amostradores de solo que podem interferem no
resultado da densidade do solo e, consequentemente, na obtenção da
porosidade total, implicando na forma em que o solo deverá ser manejado.
Temos assim, alguns exemplos de amostradores de solo: trado de rosca e
de impacto, trado de rosca, trado Castelo, trado de encaixe e trado tipo
Uhland, sendo esse com coletor cuja capacidade é de um anel espaçador e
um cilindro de alumínio, com volume de 270 cm3. s amostras foram
retiradas do cilindro do coletor, em seguida foi realizado um corte no
extremo excedente de solo na parte inferior do anel, com a espátula,
deixando apenas um pouco de solo excedendo o tamanho do cilindro.
Posteriormente as amostras são embrulhadas em papel alumínio, e
armazenadas em local fresco e lacrado para não perder a umidade natural.
9 - FUNRIO - UFRB - Técnico de Laboratório – 2015
Em um experimento laboratorial controlado, populações de uma espécie X
de minhoca apresentaram sobrevivência média de 90%, quando criadas em
condições ótimas de temperatura e oxigênio do solo. Por outro lado,
populações dessa mesma espécie de minhoca apresentaram, nas mesmas
condições de temperatura e umidade anteriores, sobrevivência média de
RESPOSTA E
55
FERTILIDADE DO SOLO
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apenas 55%, quando a umidade do solo caiu para menos de 40%. As
diferenças encontradas podem ser explicadas por um importante conceito
ecológico, também denominado de:
A) Lei da Umidade Mínima.
B) Lei do Mínimo de Liebig
C) Lei da Temperatura Ótima.
D) Lei do Máximo de Alle
Lei do Distúrbio Intermediário
SOLUÇÃO
A Lei do Mínimo em questão foi proposta pelo biólogo alemão Justus Liebig
ainda no século XIX, e diz que “o sucesso de um organismo em um meio
ambiente depende de que nenhum fator de sobrevivência exceda seu limite
de tolerância”. Em outras palavras, para que um ser vivo continue vivo,
todos os fatores necessários à sua sobrevivência devem estar presentes, de
nada adiantando haver excesso de todos se um estiver em falta. Liebig
concluiu, acertadamente, que “o organismo não é mais forte que o elo mais
fraco de sua cadeia ecológica de necessidades”. Estudando a agricultura,
ele percebeu, por exemplo, que muitas culturas minguavam, não por falta
dos nutrientes necessários em grandes quantidades, como água e dióxido
de carbono, mas por insuficiência de uma substância que a planta necessita
em quantidades minúsculas, como o zinco. Sua afirmação de que “o
crescimento de uma planta é dependente da quantidade de alimento que se
lhe apresente em quantidade mínima”, foi adotada pela ciência como a “Lei
do Mínimo de Liebig”.
RESPOSTA B
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FERTILIDADE DO SOLO
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10 - FUNRIO - UFRB - Técnico de Laboratório - 2015
A figura acima representa uma lei da ecologia populacional. Essa lei expressa a ideia
de que o sucesso de um organismo em um meio ambiente depende de que nenhum
fator de sobrevivência exceda seu limite de tolerância, explicando que, para que
um ser vivo continue vivo, todos os fatores necessários à sua sobrevivência
devem estar presentes e afirma que o fator que apresentar condições mínimas
poderá controlar o processo. Essa lei populacional representada consiste na:
(A) Lei de Malthus
(B) Lei de Allee
(C) Lei de Verhulst
(D) Lei de Liebig
(E) Lei de Fenchel
SOLUÇÃO
E o que víamos na questão anterior.
RESPOSTA D
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FERTILIDADE DO SOLO
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11 - IFRS - Professor Agropecuária – 2016
Com relação à amostragem de solo para frutíferas é CORRETO afirmar:
a) A recomendação geral é amostrar o solo nas camadas de zero a 30 cm e,
em alguns casos dependendo da cultura, de 30 a 60 cm de profundidade,
antes de iniciar o cultivo. Após o plantio, podem-se coletar amostras de zero a
30 cm de profundidade para a reavaliação da fertilidade do solo.
b) A recomendação geral é amostrar o solo, exclusivamente com pá de
corte, nas camadas de zero a 20 cm e, em alguns casos (dependendo da
cultura), de 20 a 40 cm de profundidade, antes de iniciar o cultivo. Após o
plantio, podem - se coletar amostras de zero a 20 cm de profundidade para
a reavaliação da fertilidade do solo.
c) A recomendação geral é, independente do tipo de amostrador de solo
(trado rosca, trado calador, trado caneca, trado holandês, pá de corte ou
trado fatiador) amostrar o solo nas camadas de zero a 20 cm e, em alguns
casos dependendo da cultura, de 20 a 40 cm de profundidade, antes de
iniciar o cultivo. Após o plantio, podem-se coletar amostras de zero a 20
cm de profundidade para a reavaliação da fertilidade do solo.
d) A recomendação geral é amostrar o solo, exclusivamente com pá de
corte, nas camadas de zero a 30 cm e, em alguns casos (dependendo da
cultur(A), de 30 a 60 cm de profundidade, antes de iniciar o cultivo. Após o
plantio, podem-se coletar amostras de zero a 30 cm de profundidade para
a reavaliação da fertilidade do solo.
e) A recomendação geral é, independente do tipo de amostrador de solo
(trado rosca, trado calador, trado caneca, trado holandês, pá de corte ou
trado fatiador), amostrar o solo nas camadas de zero a 40 cm e, em alguns
casos (dependendo da cultura), de 40 a 60 cm de profundidade, antes de
iniciar o cultivo. Após o plantio, podem-se coletar amostras de zero a 40
cm de profundidade para a reavaliação da fertilidade do solo.
SOLUÇÃO
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FERTILIDADE DO SOLO
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De maneira geral, a amostra é retirada à profundidade de 20 cm, devendo
representar uma porção uniforme de 0 a 20 cm. Em áreas ainda não
preparadas mecanicamente (aração, gradagem, etc.) ou com cobertura morta,
deve-se limpar a superfície do solo nos locais escolhidos para retirar as
subamostras, removendo-se folhas, ramos ou galhos com cautela suficiente
para não remover parte significativa do solo.
A adoção das amostragens a 20 cm apresenta vantagens na
uniformização do procedimento que permite a comparação de resultados
obtidos no passado, visando a constituição de um histórico da fertilidade
química, e também possibilita a comparação com resultados de análise de
solos de outras localidades. Amostragem nesta profundidade vem sendo
normalmente adotada em sistemas de cultivo convencional, onde o preparo do
solo, para a semeadura da cultura anual, consiste numa aração e duas
gradagens. Neste sistema, o solo sofre um revolvimento na camada de 0-20
cm. Objetivando averiguar o ambiente radicular no subsolo, recomenda-se
ainda que se faça a amostragem nas profundidades de 20-40 e 40-60 cm.
Há evidências de que nestas profundidades a presença de alta
quantidade de alumínio associada à deficiência de cálcio, possam atuar
como uma barreira química, impedindo o crescimento radicular em
profundidade. Para o algodoeiro, o conhecimento das condições de acidez
subsuperficial é muito importante, pois saturações de alumínio superiores a 20
% podem comprometer ou até inviabilizar a cultura nestas áreas. Este
procedimento de amostragem também é recomendado para áreas novas de
cultivo. Em pastagens sob manejo extensivo, onde raramente se faz
adubações ou renovações, também se recomenda a amostragem na
profundidade de 0-20 cm.
Em sistemas de plantio direto há uma tendência de concentração dos
nutrientes e da matéria orgânica nos primeiros centímetros de solo,
devendo-se basicamente ao padrão de mobilidade dos íons no solo, não
incorporação de fertilizantes e corretivos através do revolvimento e ao
enriquecimento das camadas mais superficiais pela decomposição dos
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FERTILIDADE DO SOLO
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resíduos das culturas. Assim, visando detectar a existência ou não de um
gradiente de fertilidade, torna-se necessário executar uma amostragem
mais estratificada: 0-10, 10-20, 20-40 e 40-60 cm. Tal procedimento deve
ser adotado também para pastagens sob manejo intensivo.
Para culturas perenes (Ex. café e frutíferas) já instaladas, amostrar de
0-10, 10-20, 20-40 e 40-60 cm na projeção da copa, que é o local da
adubação, podendo-se retirar uma segunda amostra entre as linhas de plantio
ou no centro das ruas, porque a aplicação por vários anos de fertilizantes sob
a projeção da copa causa não apenas um gradiente de fertilidade vertical,
como no plantio direto, mas também horizontal. Embora as culturas
perenes tenham um sistema radicular mais profundo, elas apresentam
menor demanda de nutrientes por volume de solo e por unidade de tempo
do que as culturas anuais, devido ao crescimento lento e à absorção
diferencial de nutrientes durante o ano. Isto torna necessário que se avalie
um maior número de camadas para o diagnóstico da fertilidade. Na
instalação das culturas, a amostragem deve ser feita na profundidade de 0-
20, 20-40 e 40-60 cm.
amostragem em lavouras para plantio de cana-de-açúcar deve ser
feita nas profundidades de 0-25 e 25-50 cm, cerca de dois meses antes do
plantio. Já para as soqueiras deve-se realizar a amostragem logo após o
corte, retirando as subamostras a cerca de um palmo (20 a 25 cm) da
linha. As amostras retiradas na linha irão superestimar os teores de P e K,
enquanto as na entrelinha superestimarão os teores de Ca e Mg (e,
portanto, a Soma de Bases e V%), e subestimar o P e K.
RESPOSTA C
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FERTILIDADE DO SOLO
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12 - Técnico em Laboratório – Solos - UFG – 2009
A amostragem constitui uma etapa importante em qualquer método analítico. Na
amostragem de solo para fins de fertilidade recomenda-se, para constituir uma
amostra composta, retirar, por área homogênea,
(A) 1 a 5 amostras simples.
(B) 5 a 10 amostras simples.
(C) 10 a 15 amostras simples.
(D) 15 a 20 amostras simples.
SOLUÇÃO
Considerando a variabilidade do terreno, a subárea não deve ser
superior a 20 ha; para cada subárea, coletar quinze a vinte amostras
simples a uma profundidade de 0 - 20 cm e outras vinte a uma
profundidade de 20 - 40 cm, colocando a terra em duas vasilhas limpas.
Misturar toda terra coletada de cada profundidade e, da mistura, retirar
uma amostra composta com aproximadamente 0,5 kg de solo e colocá-la
num saco plástico limpo ou numa caixinha de papelão. Identificar essas
duas amostras e enviá-las para um laboratório;
A amostragem de solo constitui etapa fundamental para o adequado preparo
do solo e correção da fertilidade. Assinale a alternativa correta a respeito do
processo de amostragem
A) A amostra deve ser representativa da área considerada, ainda que ocorram
pequenas contaminações ou alterações significativas no seu processo de coleta,
secagem e acondicionamento.
RESPOSTA D
13 - VUNESP - MPE-ES - Engenheiro agrônomo - 2013
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B) Devem-se retirar amostras de antigos caminhos, de locais próximos a
residências, galpões, formigueiros, estradas, pocilgas, currais etc., de forma a
representar os diferentes atributos da área.
C) Nas culturas convencionais, a época ideal para a amostragem de solo para as
culturas anuais é logo após o término das colheitas; para as perenes,
independente da época do ano.
D) A propriedade deve ser dividida em glebas uniformes quanto a cor, textura,
topografia, profundidade do perfil, cultura atual e manejos anteriores em
adubação e calagem.
E) Na maioria dos casos, as amostras devem ser retiradas dos 20 cm mais
superficiais do solo, não sendo necessária a remoção de folhas caídas, detritos e
restos culturais.
SOLUÇÃO
O recomendado é que a coleta seja feita no mínimo 3 meses antes do
plantio. Com isso tem-se o tempo adequado para levar a amostra ao
laboratório; receber os resultados; levá-los a um profissional da área para
que ele estabeleça as recomendações. Assim, a amostragem da
propriedade ou a área deve ser dividida em glebas de até 10 hectares,
numerando-se cada uma delas, devendo ser homogêneas quanto ao uso
anterior, tipo de solo e aspecto geral da vegetação. As glebas são
percorridas em ziguezague, retirando-se 20 amostras simples, que devem
ser misturadas, separando-se uma amostra composta de 300 grama para
ser enviada ao laboratório.
14 - VUNESP - MPE-ES - Engenheiro agrônomo - 2013
A amostragem de solo é considerada uma das etapas mais críticas de um
programa de recomendação de calagem e adubação para as diferentes culturas e
RESPOSTA D
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zonas agroecológicas do Brasil. Embora seja a etapa mais simples, é a operação
mais importante, pois uma pequena quantidade de solo coletada deverá
representar os atributos físico-químicos de uma grande área. Considerando a
importância da etapa de amostragem de solo em um programa de recomendação
de calagem e adubação, avalie as avalie as afirmativas abaixo:
I. O erro devido a uma amostragem de solo malconduzida é geralmente o mais
significativo, comparativamente às etapas de determinações químicas e físicas,
interpretação dos resultados das análises e recomendação de corretivos e
fertilizantes.
II. O erro devido à amostragem de solo poderá ser corrigido nas etapas
subsequentes de um programa de adubação e calagem, por exemplo, por ocasião
das determinações químicas e físicas do solo.
III. Dados obtidos em campo por meio da observação são suficiente para
determinar possíveis problemas nutricionais das plantas.
IV. Os procedimentos de amostragem não precisam ser seguidos rigorosamente, pois
as análises laboratoriais corrigem falhas cometidas na coleta de solo em campo.
V. O solo é heterogêneo em sua distribuição na paisagem, sendo essa
heterogeneidade ampliada pelas práticas de manejo do solo, cultura e fertilização.
É correto apenas o que se afirma em
A - I e V.
B - III e V.
C - I, II e IV.
D - I, III e IV.
E - II, IV e V.
SOLUÇÃO
Questão tranquila, a amostragem é considerada a fase mais crítica de
um programa de recomendação de correção e adubação baseado em análise
química de terra. O objetivo da amostragem é caracterizar a fertilidade de
uma área ou gleba de grande dimensão, por meio da determinação das
quantidades de nutrientes e outros elementos presentes, através de uma
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FERTILIDADE DO SOLO
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pequena fração de terra. A pesquisa tenta sistematizar certos procedimentos a
fim de minimizar os erros de amostragem, devido a heterogeneidade que os
solos apresentam. Os responsáveis pela coleta devem seguir com muito
critério os procedimentos sugeridos, principalmente com relação à escolha da
área a amostrar, número de subamostras a serem coletadas que representem
adequadamente o solo, e os cuidados pertinentes no momento da coleta.
15 - Técnico de Laboratório – Fruticultura – UFPB - TAE – 2012
Nas áreas agrícolas, os solos e as plantas geralmente recebem uma grande carga
de agroquímicos, seja na forma de nutrientes ou de defensivos agrícolas.
Considerando que aa amostragem é determinante para análise de resíduos de
agroquímicos, julgue as assertivas abaixo:
O principal objetivo da amostragem é obter uma amostragem representativa da
área em questão.
o CERTO
o ERRADO
SOLUÇÃO
Questão tranquila, o procedimento da amostragem do solo tem por objetivo
coletar o material mais representativo possível de determinado espaço
físico e que tenha influência sobre o crescimento das plantas. Por esse
motivo, a amostragem é considerada a etapa mais crítica de todo o
processo de análise. Se por qualquer razão a amostra não for
representativa, seus resultados não corresponderão à realidade da gleba
amostrada, já que no laboratório não há possibilidade de se efetuar
qualquer tipo de ajuste ou correção.
RESPOSTA D
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FERTILIDADE DO SOLO
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14 - Especialista em Recursos Minerais – Geologia - DNPM - MOVENS - 2010
16 - Técnico de Laboratório – Fruticultura – UFPB - TAE – 2012
Nas áreas agrícolas, os solos e as plantas geralmente recebem uma grande
carga de agroquímicos, seja na forma de nutrientes ou de defensivos agrícolas.
Considerando que a amostragem é determinante para análise de resíduos de
agroquímicos, julgue as assertivas abaixo:
O período de realização da amostragem é tão importante quanto a escolha
do ponto de coleta.
o CERTO
o ERRADO
SOLUÇÃO
Assim, é muito importância definir essa data, devemos considerar o
tempo gasto no transporte até o laboratório, a realização da análise das
amostras, o envio dos resultados analíticos e a recomendação de calagem e
adubação ao interessado esse é o ponto mais crítico, por isso é
aconselhável coletar as amostras de solo no mínimo 90 dias antes do
plantio, isso para culturas anuais.
RESPOSTA CERTO
RESPOSTA A
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http://www.ceinfo.cnpat.embrapa.br/arquivos/LabSolos/amostragem.html.acessado 2m 07/03/2017
http://embracal.com.br/informacoes-tecnicas/qual-a-importancia-da-amostragem-de-solo/. acessado 08/03/2018
BIBIOGRAFIA:
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