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• O suprimento vascular decorre das artériasgeniculares laterais e mediais inferior e superior.• Nos meniscos de um adulto o grau de penetraçãovascular periférica é de 10 – 30% da largura domenisco medial e 10-25% do menisco lateral• Com a idade há um declínio na vascularizaçãoque pode estar associado à sustentação de peso.• Região central dos meniscos são supridas peladifusão de líquido sinovial para sua nutrição.
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07/11/2010
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LESÃO MENISCAL
Meniscos • Menisco Medial e o
lateral são cunhas de fibrocartilagem em forma de C localizados entre os condilos e a tíbia.
• As lesões mais comuns são em atletas com movimento rotacional e parada rápida, principalmente relacionadas ao futebol, basquete, vôlei.
Meniscos
• O menisco medial é mais em forma de C que o lateral.
• Sua metade anterior e posterior diferem em largura, sendo a anterior mais estreita que a posterior.
• É o menisco mais fixoMeniscomedial
Meniscos• Menisco lateral é
semicircular, não apresentando conexão entre sua periferia e os LCL, permitindo maior mobilidade e menos lesão.
• Possui a mesma largura em toda sua extensão– Por ser mais grosso
apresenta mais lesões de compressão.
– Um menisco estreito tem menos probabilidade de ser lesado. Menisco
Lateral
Meniscos • O suprimento vascular decorre das artérias
geniculares laterais e mediais inferior e superior.• Nos meniscos de um adulto o grau de penetração
vascular periférica é de 10 – 30% da largura do menisco medial e 10-25% do menisco lateral
• Com a idade há um declínio na vascularização que pode estar associado à sustentação de peso.
• Região central dos meniscos são supridas pela difusão de líquido sinovial para sua nutrição.
Funções do Menisco• Aumentar a absorção de impacto, podendo
suportar grandes cargas compressivas, distribuindo o peso em cerca de 30 – 70% da carga aplicada a articulação.
• Os cornos posteriores carregam uma porção maior de carga comparando ao anterior.– 50% da sobrecarga compressiva do joelho ocorrem
em extensão, e 85% em 900 de flexão.
• A transmissão de carga é reduzida drasticamente com a remoção total ou parcial do menisco.
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Funções do Menisco
• Aumentar a congruência articular pelo preenchimento do espaço entre a tíbia e o fêmur onde não há contato.
• Estabilidade do joelho pelo aprofundamento das superficies articulares.– A relação intima da inserção meniscal com os
ligamentos cruzados auxilia o papel estabilizador principalmente da frouxidão anterior.
Funções do Menisco
– Rupturas do menisco medial se desenvolvem após rompimento isolado do LCA.
– A firme fixação com o platô tibial permite que ele restrinja a translação anterior
– Limitam flexões e extensões extremas• Antes da extensão completa aproximadamente entre
30 a 150 de flexão, ocorre 180 de rotação externa da tíbia em relação ao fêmur devido a existência de sustentação maior no côndilo medial
Funções do Menisco• Durante o movimento rotacional, nos últimos 300 a 00,
os meniscos serão forçados para frente bloqueando extensões adicionais (corno anterior)
• Na flexão completa eles serão puxados para traz bloqueando flexão adicional (corno posterior), contanto que os ligamentos e cápsula estejam intactos
• Auxiliam a lubrificação articular disseminando uma camada de liquido sinovial pelas superficies articulares
Meniscos
• Os movimentos ocorrem:– Durante flexão – posterior– Durante a extensão – anterior graças a tensão da
subida da patela que arrasta o ligamento transverso
– Rotação interna • menisco medial move-se no sentido anterior em
relação ao platô tibial medial• Menisco lateral sentido posterior ao platô tibial lateral
– Rotação externa• Movimentos invertidos
Lesões dos Meniscos
• Mais comum em esporte de contato onde a ocorrência esta muitas vezes combinada com lesões ligamentares.
• As lesões do Menisco medial são mais frequentespor esta unido ao LCM, numa proporção de 5 X 1 com o lateral.
• Rotação externa do pé e perna em relação ao fêmur o menisco medial fica mais vulnerável.
• Podem ser longitudinais, obliqua (traumas) ou transversas (mais em idosos).
Lesões dos Meniscos• Menisco lateral mais
susceptivel com rotação interna do pé e perna em relação ao fêmur.
• Pode ocorrer lesão com hiperextensão ou hiperflexão.
• Força externa e violenta pancada no joelho, a qual pode atingir lateralmente, provocando intenso varo ou valgo.
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MECANISMOS DE LESÕES
TEORIA DA LESÃO EM VALGO
MECANISMOS DE LESÕES
TIPOS DE RUPTURAS SINAIS CLÍNICOS MENISCAIS
SINAL DE MACMURRAY
TESTE DE APLEY
SENSIBILIDADE DE STEINMANN
SINAIS CLÍNICOS MENISCAIS
TESTE DE HIPERFLEXÃO MENISCAL
Lesão do Menisco Medial• Sensibilidade na linha
articular medial• Dor na linha medial
durante hiperxtensão ou hiperflexão
• Dor durante rotação externa do pé e perna com o joelho fletido entre 70 e 900
• Hipotrofia ou enfraquecimento do quadricepes
• Travamento articular
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Lesão do Menisco Lateral
• Sensibilidade na linha lateral ao toque ou durante hiperextensãoou hiperflexão
• Dor durante rotação interna do pé e perna com o joelho fletido
• Hipotrofia do quadriceps
• Travamento articular
Lesão de Menisco
• Lesão em menisco medial ou lateral, pode ocorrer dor na articulação durante o movimento de flexão vigorosa do joelho
Lesão de Menisco
• Lesão do menisco medial, vai ocorrer dor com rotação externa do pé e perna com o joelho fletido a 900
• Lesão do menisco lateral, dor com rotação interna do pé e perna e joelho fletido a 900
Semiologia do JoelhoSemiologia do Joelho
• Exame Clínico: -Testes Meniscais Teste de McMurray
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Semiologia do JoelhoSemiologia do Joelho
• Exame Clínico: -Testes Meniscais Teste de Appley
Testes• Apley
É feita com o paciente em decúbito ventral horizontal e flexão do joelho. Realizam-se a rotação e a compreensão da perna contra o fêmur. Para se conseguir maior positividade na manobra, pode-se associar pequenos movimentos de flexão-extensão com o objetivo de percorrer a superfície do menisco. Na rotação interna estamos pesquisando o menisco lateral, e, na externa, o medial (SIZÍNIO et al, 2003).
• MCMurray É realizada com o paciente em decúbito dorsal horizontal, palpando-se a interlinha medial e lateral do joelho com os dedos polegar e indicador, ao mesmo tempo em que se realizam movimentos simultâneos de flexão-extensão e rotação interna e externa. Além de dor, procura-se observar a ocorrência de estalidos e ressaltos no espaço articular (SIZÍNIO et al, 2003).
Semiologia do JoelhoSemiologia do Joelho
• Exame Clínico: -Testes Meniscais
Teste de Steinmann
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Semiologia do JoelhoSemiologia do Joelho
• Exame Clínico: -Testes Meniscais
Sinal de Smillie
Semiologia do JoelhoSemiologia do Joelho
• Exame Clínico: -Testes Meniscais
Marcha do pato
Lesões dos Meniscos
• Etiologia– Idade: 18 – 45– Sexo: predominância masculina– Ocupação: atletas, mineiros etc– Esportes: futebol, tênis..
• Quadro clínico– Dor ao nível da interlinha– Edema– Bloqueio articular (final da extensão)– Hipotrofia do quadríceps
Tratamento de Lesões dos Meniscos
• Inicialmente conservador• Alivio da dor• Redução do edema• Ganho de amplitude• Fortalecimento muscular
• Cirurgico• Meniscectomia parcial• Reparo do menisco• Transplante de menisco ( sintético )• Aloenxerto (doador falecido)
Menisco Discóide
• Menisco espessado, anormalmente aumentado que cobre parcial ou total a superfície articular do côndilo tibial.
• Mais comum no menisco lateral, sendo sua porção posterior hipermóvel.
Menisco Discóide
• Diagnóstico feito através do histórico, que deve ser desde a infância.
• Presença de grande estalo durante a flexão ou extensão do joelho, podendo haver bloqueio ou falseio.
• Confirmação através de ressonância ou artroscopia.
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Menisco Discóide
• Tratamento:– Descoberto incidentalmente não necessita de
tratamento específico– Se houver ruptura com presença de dor ou estalo
ou segmento medial hipermovel deve-se fazer meniscectomia parcial
– Menisco instável pode ser necessário reparo ou remoção total.
6. ABORDAGEM CLÍNICA
TTO.CONSERVADOR
TTO.CIRÚRGICO
(aspiração articular/redução/meniscectomia parcial/total, TOALETE)
Intervenções Cirúrgicas• Meniscectomia Parcial:
– Resultados (curto e longo prazo);
• Reparo:– Artroscopia (1/3 periférico do menisco)– Ruptura do LCA
• Patologias Associadas:– Ruptura do LCA
CAUTELA NOS EXERCÍCIOS DE CCF
Intervenções Cirúrgicas• MENISCECTOMIA
ASSOCIADA À LESÃO DO LCA
HIPÓTESES PROGNÓSTICASPÉSSIMA: meniscectomia isolada SEM reconstrução do
LCA
BOA: Meniscectomia e reconstrução do LCA
ÓTIMA: reconstrução ligamentar e sutura do menisco
PAPEL DO CORNO POSTERIOR DO MENISCO !
CUIDADOS PÓS MENISCECTOMIA
• Sustentação de peso ± 4 semanas;• Uso de Brace:
– Em extensão plena ± 2 semanas;– Flexão controlada.
• Aumentar a Flexão ativa do joelho qdo. o derrame ;• Platô de flexão após 4 semanas
• Flexão vigorosa passiva do joelho em CCA
Dano a Cartilagem Articular
Paciente não poderá sustentar o peso por 6 semanas
INTERVENÇÃO CIRÚRGICA
PERFURAÇÃO COM BROCA PARA SANGRAMENTO E CONDROSE
OU
TRANSPLANTE DE CONDRÓCITOS AUTÓLOGOS
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7. ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA
Reduzir/debelar derrame articular
Manter ou Aumentar tônus muscular
Fortalecer quadríceps (VMO)
Promover equilíbrio das cadeias musculares dos MMII, pelve e lombar
Mobilizações ativo-assistidas e ativas do joelho
Marcha (2/3 pontos)
7.1 PROGRAMA CINESIOTERAÊUTICO
Exercícios de flexibilidade, força e endurance
Evitar exercícios c/ máx flexão do joelho e ativs. desportivas
Investigar e tratar possíveis lesões ligamentares
ESM/ FNP Kabat (bipedestação e marcha)
Manter integridade fêmuro-patelar e de estruturas periarticulares
7.1 PROGRAMA CINESIOTERAÊUTICO
Resistências isométricas (quadril a 45º)
Resistências progressivas (manual e mecânica)
CCF e CCA com resistências gradativas
Exercícios de resistência ( bicicleta, escadas, obstáculos, trote)
RETORNO AS ATIVIDADES ATLÉTICAS
PLIOMETRIA
Tto. Conservador ou pós TOALETE = 4 A 8 Semanas
Pós meniscectomia parcial ou total = Mínimo 16 semanas