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A magazine of communication and regional marketing of the Valley of the Paraiba River, Brasil. A revista de comunicação e mercado do Vale do Paraíba, Brasil
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Nº2 ANO 1 NOV/DEZ
ANÚNCIORESOLUÇÃO GRÁFICA
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ANÚNCIORESOLUÇÃO GRÁFICA
fotos
das
capas
fernando c
andelária
ilustração r
odrigo a
breu
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A primeira edição da Lettering foi bem recebida: emails chegam a todo momento à nossa redação; posts no twitter e na nossa fan page demonstram o entusiasmo do mercado pela proposta; agên-cias fechando novos negócios a partir dos anúncios publicados na revista. Tudo indica que ela está no caminho certo.
Temos a consciência de que, mais que a qualidade editorial e gráfica da revista, o que a fez ser bem recebida foi a necessidade de um veículo de comunicação que trouxesse à agenda regional nada mais que a própria comunicação; de um veículo que mostrasse a empresas dos mais variados portes que a comunicação, feita de maneira profissional, deve ser uma grande aliada para os seus negócios.
Mas, é claro, não adianta os profissionais de comunicação defenderem o seu peixe: qualquer empresário quer ver de perto o retorno do seu investimento.
Por isso, a segunda edição da Lettering traz esse assunto em alguns momentos, além de, claro, abordar a comunicação sob os seus mais variados aspectos: seja ela interna, mercadológica ou de relacionamento.
Esperamos que esta edição continue propondo novas provo-cações.
> >
#ThankYouSteve
www.phocus.com.brA agência mais digital do Vale.
Nossa homenagem ao gênio da tecnologia, que sempre nos inspirou a pensar diferente.
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colaboradores thiago gustavo é fotógrafo. denise costa é jornalista.rodrigo abreu é ilustrador.luzimar goulart gouvêa é revisor.
EDITORA LETICIA MARIAMtB: 27.773
EDITORA-ADJUNTA CAMILA GOUVÊAMtB: 51.269
DESIGN EDITORIAL KARINA R DIAS
CONSELHO EDITORIALAISLAN GRECA, CASSIO ROSAS, GUSTAVO GOBATTO, JOSUÉ BRAZIL E OSWALDO RODRIGUES.
IMPRESSÃO RESOLUÇÃO GRÁFICA
TIRAGEM 10 MIL EXEMPLARES
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA E DIRIGIDA
PUBLICIDADE [email protected]
revistalettering.com.br@Lettering_facebook.com/revistalettering
Editora Papel BrasilRua Coronel Gomes Nogueira 44 Sala 11 Centro Taubaté-SP 12010-120
é proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações por qualquer meio sem prévia autorização dos artistas ou do editor da revista lettering.os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião da revista.
08 REVISTAS CUSTOMIZADAS 16 ECONOMIA
30 EVENTOS 50 ENDOMARKETING
REVISTAS CUSTOMIZADAS > >
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A ESCOLHA DOS ASSUNTOS DAS PUBLICAÇõES CUSTOMIZADAS DEVE SER ESTRATÉGICA: O SEGREDO É MOSTRAR A EMPRESA COMO PARCEIRA, INDO ALÉM DA SIMPLES RELAÇÃO DE CONSUMO
FERNANDO CANDELÁRIA
Qual empresário não deseja ter
uma relação que ultrapasse os limi-
tes da troca, do consumo, para ter um
vínculo mais próximo, fidedigno, com
seu cliente? Certamente, a resposta
será: todos!
Pois há formas de comunicação
que conseguem estabelecer este vín-
culo, atraindo o cliente/consumidor
por meio da sensibilidade, do prazer,
da percepção de se unir a ele por as-
suntos em comum, sem deixar de lado
o quesito informação.
Trata-se das revistas customiza-
das, que, embora já existam há tem-
pos, registraram um boom nos últi-
mos cinco anos.
Uma revista customizada, em re-
sumo, é uma ação de comunicação
de determinada empresa. É uma re-
vista dirigida a um certo público, com
temas segmentados, de acordo com
o interesse do cliente daquela orga-
nização e, na maioria das vezes, são
impressas.
Embora as revistas sejam um pro-
duto editorial conhecido em bancas,
as customizadas existem pelo desejo
de a empresa oferecer ao consumi-
dor o seu conceito, a sua visão e o
seu produto, com doses de informa-
ção, mas sobre o assunto que os une:
sua atuação no mercado. “As custo-
mizadas são dirigidas a um público
segmentado, restrito, específico e
determinado que se queira atingir. O
conteúdo é, normalmente, focado em
assuntos próximos da área de atuação
das empresas que as produzem. O di-
ferencial dessas revistas está em seu
objetivo promocional”, define a pro-
A informação que fideliza o cliente
fessora Angela Loures, da Universida-
de de Taubaté, que leciona a disciplina
de produção de revistas a alunos do
curso de jornalismo.
Como uma revista de mercado,
dessas que se compram em bancas, a
customizada também foca no entre-
tenimento – já que a leitura deve ser
um hábito de prazer, de descontra-
ção, até mesmo um hobby. Sua linha
também foge dos elementos factuais,
temporais, mas, como qualquer outra
revista, pode investir na profundidade
de assuntos, permitindo ao leitor con-
teúdo de reflexão e análise.
“As revistas têm funções culturais
mais complexas que a simples trans-
missão de notícias. Além de informar,
elas entretêm, instruem, divertem, tra-
zem análise e levam à reflexão”, escla-
rece Angela.
Por seu caráter promocional e
por pertencer a um plano de comu-
nicação, as revistas customizadas não
devem ser lançadas no mercado sem
que tenham razão de ser. Conforme
afirma Angela, nada deve ser feito de
forma aleatória. “É preciso que se fa-
çam pesquisas para definir o perfil
do público-alvo. A partir daí, se defi-
ne a linha editorial, e, absolutamente
tudo, desde o nome ao conteúdo e ao
formato”, diz a professora, que é re-
ferendada pelo presidente da Anatec
(Associação Nacional de Editores de
Publicações), Pedro Renato Eckers-
dorff. “É preciso ter um norte, saber o
que se pretende. A pesquisa é funda-
mental para a produção de uma cus-
tomizada”, afirma Pedro.
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Em 3D tudo fica real.
revistalettering.com.br
esclarecimento sobre a importância
em se investir em comunicação são
premissas que têm levado o merca-
do de comunicação a ganhar cada
vez mais espaço. Nessa mesma linha,
segue o setor das customizadas, que,
segundo Pedro, tem perspectiva de
uma vida longa e um mercado cada
vez mais promissor.
“Atualmente, temos cerca de 500
títulos catalogados. É inegável o poder
dessa ferramenta de venda”, conclui
Pedro, que destaca alguns fenôme-
nos, como a publicação da Picadilly,
que conta com uma tiragem de 1,4
milhões de exemplares.
As constatações do presidente da
Anatec podem ser claramente perce-
bidas no mercado por meio da movi-
mentação de editoras, que investem
cada vez mais nesse segmento, con-
tribuindo para que as empresas estrei-
tem seus laços com o cliente.
A editora TRIP, uma das principais
representantes do ramo das customi-
zadas, tem um setor específico para a
produção de seus produtos que, por
sua vez, estão entre os mais conheci-
dos, tais como a revista do Grupo Pão
de Açúcar, a Revista Mais, e a Revista
da Gol Linhas Aéreas.
Atenta às tendências do mercado
mundial, a Editora Globo também não
ficou de fora e, há quatro anos, criou
um departamento especializado na
criação de produtos customizados.
Entre os produtos que levam sua mar-
ca, destacam-se a revista DIVA, que
contempla as principais marcas da
Unilever e os catálogos quinzenais das
lojas Renner.
Mesmo tornando-se uma tendên-
cia há cerca de cinco anos, as custo-
mizadas não nasceram ontem e pro-
metem vida longa. Muito antes de a
febre virtual chegar, esses veículos já
eram produzidos pela RCM Editora,
que atua há 27 anos, desenvolvendo
produtos customizados, como a Na
Poltrona, da empresa de ônibus Via-
ção Itapemirim.
A FORÇA DO PAPEL
Como toda ação de comunicação,
A REVISTA DA UNIMED DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS É UM DOS EXEMPLOS DE SUCESSO NA REGIÃO: TRAZ ENTRETENIMENTO, FALA DE SAúDE, qUALIDADE DE VIDA, BEM-ESTAR, E, CLARO, DA UNIMED
THIAGO GUSTAVO
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a elaboração de uma revista customi-
zada deve constar de um planejamen-
to estratégico. E como toda ação, uma
deve complementar a outra. É com
essa visão que Pedro Renato ressal-
ta que, muito embora as ferramentas
digitais sejam a ‘bola da vez’, o papel
ainda tem seu espaço garantido e, em
muitos casos, ainda é a melhor opção.
“A empresa Ticket, do ramo de alimen-
tação, por exemplo, tinha sua revista
que foi substituída por um produto na
Internet. O resultado foi um fracasso
total, pois as pessoas, em restaurantes,
não acessavam a rede. Rapidamente, a
revista retornou e a Internet, para esta
finalidade, saiu de cena”, revela.
Cheio de histórias para contar, já
que as revistas customizadas fazem
parte de seu universo, numa ampli-
tude muito maior, o presidente da
Anatec relata um outro case em que
destaca a funcionalidade de uma pu-
blicação customizada. “Uma rede de
farmácia lá de Santa Catarina, a Ange-
loni e Cia, lançou uma revista dessas
e, graças à publicação, mudou o seu
conceito. Hoje, muito mais que ven-
der remédios, a ideia é que a drogaria
é um lugar para se viver bem, pois tem
grande atuação na área de cosméti-
cos”.
EXEMPLOS REGIONAIS
O Vale do Paraíba soma cases de
sucesso, como as publicações Uni-
med com Você, da Unimed de São
José dos Campos, e a Oscar Fashion
Shoes, da Oscar Calçados.
“Criamos a revista devido à ne-
cessidade de entregar aos clientes da
operadora uma publicação totalmen-
te dirigida, que não falasse só dos ne-
gócios da Unimed, mas que levasse
informações sobre saúde, entreteni-
mento, bem-estar e qualidade de vida,
sempre de forma leve com temas de
interesse geral”, explicou a Gestora de
Marketing da operadora, Margarete
Calusa Sato.
De acordo com Margarete, a publi-
cação já passou por algumas reestru-
turações, desde o seu surgimento, em
2006, visando oferecer uma leitura
mais agradável ao leitor.
LUCIMAR LOPES, DA RESOLUÇÃO GRÁFICA: “PARA qUE PUBLICAÇõES DESSE TIPO TENHAM SUCESSO, PRECISAM TER CONTEúDO DIRECIONADO E DE qUALIDADE”
A da Oscar Calçados tem a inten-
ção de ser um canal direto e constante
com o consumidor. Segundo a editora
executiva da revista, Jussara Medrado,
a utilização da marca Oscar, já conso-
lidada na região, é uma estratégia de-
terminante para aproximar ainda mais
empresa do cliente.
Aliás, o leitor – cliente – é o foco.
Portanto, muito mais do que se pro-
duzir uma revista com a cara da em-
presa, a grande sacada de uma revis-
ta customizada está em desenvolver
uma publicação que atraia o leitor.
Nesse aspecto, a qualidade gráfica,
desde a escolha do papel até o cui-
dado na impressão, é elemento extre-
mamente crucial, afinal um verdadei-
ro leitor é exigente, crítico e, portanto,
cliente especial.
Pensando nisso, é preciso que se
atente também para a qualidade es-
tética do material a ser oferecido a
seu consumidor. “Embora seja um
material fácil e rápido de se produzir,
sempre temos o cuidado de orientar o
cliente na escolha do papel, do acaba-
mento e em outros aspectos técnicos,
para que o resultado final seja uma
revista bem impressa, com qualidade.
Não há nada mais prazeroso do que
ler uma revista bem redigida, bonita e
que nos agregue informações úteis”,
reforça a Executiva de Contas da Re-
solução Indústria Gráfica, de Taubaté,
Lucimar Lopes.
As revistas customizadas são fer-
ramentas facilmente adaptáveis a
qualquer mercado, como reforça Pe-
dro Renato. Além do cunho estrita-
mente mercadológico, há de se des-
tacar as suas funções cultural e de
entretenimento. Assuntos agradáveis,
que atrelem conhecimento à fideliza-
ção do cliente, são uma boa estratégia
para uma empresa que tenha o obje-
tivo de estabelecer, além da relação
de consumo, uma parceria com seu
cliente. DANILO MONTEIRO
revistalettering.com.br
RELACIONAMENTO É O MOTE
Além de estreitar relacionamentos,
a revista customizada pode também
ampliar sua relação com o fornece-
dor. Como? O publicitário Gustavo
Gobbato, sócio-proprietário da Arriba!
Comunicação, de São José dos Cam-
pos, exemplifica com a experiência de
sua própria agência, que é respon-
sável pela produção da Revista Nova
Freitas, do ramo imobiliário, que tem
uma tiragem de 20 mil exemplares e
periodicidade bimestral.
Embora tenha parte destinada a
conteúdo, com espaços para entre-
vistas exclusivas com personalidades
e seções fixas informativas, a publi-
cação conta com a parceria de anun-
ciantes para tornar o projeto viável.
“No caso da Nova Freitas, esse recurso
é indispensável. Os anúncios internos
são feitos normalmente pelas cons-
trutoras que possuem lançamentos
comercializados pela própria imobili-
ária, o que permite uma sinergia per-
feita entre os objetivos do anunciante
e os do veículo. Outros anunciantes
não costumam ser tão frequentes,
mas sempre com alguma afinidade
no ramo imobiliário, como o ramo de
materiais de construção e o de deco-
ração, por exemplo”, explica Gustavo.
Para Lucimar, da Resolução, por
terem características voltadas à ques-
tão mercadológica, as revistas custo-
mizadas podem perfeitamente unir os
interesses da empresa e do anuncian-
te, formando um casamento perfeito.
“Para que publicações desse tipo te-
nham sucesso, precisam ter conteúdo
direcionado e de qualidade. Com isso,
os anunciantes, na maior parte do
mesmo segmento, vendem seus pro-
dutos e serviços”, conclui.
Além de uma ferramenta promo-
cional, a publicação torna-se uma
ação viável no aspecto financeiro da
empresa, uma vez que, com os anún-
cios de seus parceiros, que acabam
pagando o custo de sua produção, o
investimento é baixíssimo e o resul-
tado é garantido, conforme endos-
sa Gobbato. “Um projeto como esse
para um anunciante regional, como
é a Nova Freitas, só se torna viável
tendo uma parte de suas páginas co-
mercializadas. Mas de uma coisa não
abrimos mão: a capa não é comercia-
lizada. Caso contrário, a proposta da
revista se esvaziaria”.
Além de uma estratégia no as-
pecto financeiro, a parceria com em-
presas de renome contribui para re-
afirmar a credibilidade da empresa
idealizadora da publicação, sempre
que aliada à qualidade do conteúdo
produzido, conforme lembra Gustavo.
“Já tivemos anúncios de página dupla
da Rossi Construtora e, hoje, a última
edição tem a quarta capa, também
da Rossi, utilizando a imagem de Ive-
te Sangalo. É evidente que credencia,
mas, mais do que os anúncios, o con-
teúdo é que faz a diferença”.
Com tantos argumentos, não há
como questionar que, na era do co-
nhecimento, quando a informação
é moeda e relacionamentos são pa-
trimônio, a produção de uma revista
customizada segue a tendência e atua
como uma ferramenta bem sucedida
para os bons negócios. A visita a um
parente, um bom café com um amigo
e um virar de páginas de uma revista
de leitura agradável, mesmo com toda
revolução tecnológica, são sempre
ações indispensáveis à necessidade
de humanizar.
PARA PEDRO ECKERSDORFF, DA ANATEC, ATUALMENTE, EXISTEM CERCA DE 500 TíTULOS CATALOGADOS. “É INEGÁVEL O PODER DESTA FERRAMENTA DE VENDA”
DIVULGAÇÃO
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ECONOMIA > >
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A palavra de ordem vigente no
mercado é fragilidade. De verbete
dos dicionários, ela passou à cate-
goria de lema do administrador pre-
cavido após a crise econômica que
assolou mercados em 2008. De acor-
do com especialistas do setor, como
George Soros, presidente do conse-
lho da Soros Fund Management, em-
presa de fundo de cobertura, as con-
sequências duram até hoje.
Iniciado em 2006, o pontapé ini-
cial da crise surgiu com grandes ins-
tituições financeiras americanas que
entraram em colapso após colherem
os resultados da facilidade na ofer-
ta de crédito. Com o efeito dominó,
todos os mercados foram afetados.
No Vale do Paraíba, um clima tenso
começou a pairar há pouco mais de
dois meses, com as montadoras dan-
do férias coletivas aos funcionários
e guardando uma quantidade signi-
ficativa de automóveis em seus res-
pectivos pátios.
Isso, para o dicionário informal
do empresário, é um sinal de que
está na hora de refrear gastos supér-
fluos. Da quantidade de vezes que a
diarista comparece à empresa até os
custos com a comunicação, vista por
uma parte de seus investidores como
um recurso que serve para eviden-
Não corra, que o bicho não pega
O CLIMA DE INCERTEZAS NA ECONOMIA CHEGOU à REGIÃO NO SEGUNDO SEMESTRE DESTE ANO, COM ALGUNS REFLEXOS SENTIDOS PELAS MONTADORAS, qUE DERAM FÉRIAS COLETIVAS
FERNANDO CANDELÁRIA
ciar o nome da empresa, mas que é
um luxo somente para o momento
em que a empresa passa longe da
corda bamba econômica.
“É como se você olhasse para o
seu corpo e tivesse de escolher qual
parte dele você vai extirpar”. É com
este exemplo que Paulo Nassar, dire-
tor-geral da Associação Brasileira de
Comunicação Empresarial (Aberje) e
Doutor em ciência da comunicação,
classifica de retrógada a dispensa da
comunicação durante os períodos de
crises.
“Este é o pensamento de quem
ainda não entendeu o papel estraté-
gico da comunicação na gestão de
uma empresa contemporânea. A co-
municação é fundamental para que
uma organização seja bem recebida
pela sociedade”, explica.
Para ele, a comunicação em uma
empresa tem a função de ajustar a
imagem e a atuação a seu tempo e
região. Para quem já investe em co-
municação ou para quem pretende
iniciar um investimento na área, Nas-
sar faz uma análise da função, sob um
viés crítico. “Uma parte considerável
do empresariado brasileiro ainda tem
uma mentalidade de que a comuni-
cação vai esconder algo para vender
a empresa. A comunicação não deve 16 | 17
ser vista como um instrumento con-
trolador e taylorista”.
De acordo com Nassar, que criou
a teoria do move holder (que expli-
ca a dinâmica público-empresa, em
que as partes interessadas se reúnem
de forma digital e híbridas), o ideal é
que as empresas apostem no diálogo
franco com os consumidores e clien-
tes.
Encarar a comunicação como
algo essencial é a primeira ação para
substituir o verbete fragilidade pelo
verbete êxito.
PRATICANDO A CORAGEM
Com a expectativa de que a alta
que o dólar, fenômeno que tem
ocorrido nos últimos meses, mexes-
se também no bolso do brasileiro,
o Governo Federal adotou medidas
protecionistas para que os mercados
nacionais, de diferentes segmentos,
pudessem respirar mais aliviados e
desafogar o acúmulo de produtos
não consumidos. A mais polêmica
ação até agora foi o aumento do Im-
posto sobre Produtos Industrializa-
dos (IPI) sobre os veículos de fora do
Mercosul, em setembro.
No Vale do Paraíba, se todos os
empresários têm o que comemorar
quando uma participação de lucros
da indústria é anunciada, o oposto
exato acontece quando há um reces-
so coletivo ou demissão em massa,
com famílias sendo obrigadas a re-
planejar suas contas para que as des-
pesas básicas sejam mantidas em dia.
Ou seja: tudo o que faz parte su-
pérflua de um orçamento familiar é
logo cortado. No topo da lista está o
estudo de uma segunda língua. No
entanto, apostar no próprio negócio
de forma estratégica pode ser um ca-
minho para trabalhar o potencial de
todas as situações.
Este é o caso do empresário Gus-
tavo Victor, de 27 anos, proprietário
de uma franquia da escola de idiomas
Talk2Me, em Taubaté.
“Resolvi investir primeiramen-
te em meus funcionários, com trei-
namentos e incentivos e, depois de
verificar que eles estavam realmente
preparados, soltamos a campanha
nas redes sociais e o resultado foi
surpreendente”, revela.
O empresário ainda complemen-
ta a fala com uma lição que teve a
partir da descoberta da comunicação
como uma extensão da administra-
GUSTAVO VICTOR, DA TALK2ME, DE TAUBATÉ, TREINOU FUNCIONÁRIOS
E INVESTIU PESADO NAS REDES SOCIAIS: RESULTADO
SUPREENDENTE
DANILO MONTEIRO
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anuncio roata._24_10.indd 1 16/11/2011 11:09:56
Em um quarto vídeo, a equipe
abordou todas as mudanças realiza-
das na escola e, com o fim da expec-
tativa gerada pelos três vídeos an-
teriores, os resultados ficaram mais
evidentes.
“Essa ação, por incrível que pa-
reça, tem um custo muito baixo em
relação a outras formas de propa-
ganda. O que se precisa na realidade
é colocar a boca no trombone, utili-
zando as redes sociais”, explica Gus-
tavo Victor.
Junto com a ação dos vídeos,
foi incluída uma promoção, na qual
quanto maior fosse o número de in-
dicações e pessoas que entrassem
para a rede da escola, mais chances
teriam de concorrer a prêmios que
enchem os olhos do público-alvo da
escola, como iPads e iPods.
Outro caso em que a crise se
tornou margem para o sucesso é de
São José dos Campos. O empresário
Luiz Roberto Assencio Ferreira, de 58
anos, encontrou na assessoria de co-
municação uma extensão da admi-
nistração de seu negócio, o Il Tartufo
Bistrô, que completa dois anos em
novembro.
“Não sou favorável à comunica-
ção de massa. As ações que fazemos
são de marketing direto ou asses-
soria de imprensa, que, a meu ver,
é a melhor ferramenta, pois sempre
estamos na mídia a custo - pratica-
mente - zero”, analisa.
O bistrô faz um trabalho junto
às secretárias executivas, envian-
do vouchers (um título que vale um
determinado valor) para que conhe-
çam, se sintam confortáveis com o
serviço oferecido e, então, possam
recomendar aos gerentes e diretores
das corporações.
ção. “Um cliente só fica fidelizado se
se sentir parte da empresa, se sentir
que a empresa se preocupa com ele
ou com qualquer um dos seus medos
e problemas, principalmente em se
tratando do ensino de línguas estran-
geiras e intercâmbio. Acabamos nos
tornando ‘pais’ desses clientes”.
Na Talk2Me, alguns casos surgi-
ram a partir da crise de outras áreas
do mercado, como um aluno que,
após ser demitido em uma dispensa
em massa, procurou a escola para
fazer um intercâmbio e apostar em
uma experiência internacional para
turbinar o currículo.
Gustavo Victor investe em comu-
nicação desde que abriu a escola,
em 2008, e as primeiras empreitadas
foram em outdoors e panfletagem,
porém descobriu que ter o nome de
um investimento divulgado da maior
forma possível não significaria ter o
melhor retorno.
SEGMENTAÇÃO COMO CAMI-
NHO, COMUNICAÇÃO COMO ALIA-
DA
Em 2011, a matriz da marca pas-
sou por algumas reformulações e,
com elas, Gustavo Victor encontrou
com a Balaio Comunicação uma for-
ma de propagar a marca, segmen-
tando a divulgação e agregando va-
lor à marca.
“Após analisar qual o público-al-
vo da nossa escola, verificamos que
a maior parte dele está conectada
quase que constantemente na Inter-
net. Sentamos juntos para ver de qual
maneira iríamos abordar o público.
Assim, criamos a ideia de questio-
nar as pessoas em três vídeos, com a
provocação ‘O que você gostaria de
mudar em sua vida?’”.
CERTAS EMPRESAS, COMO A IL TARTUFO
BISTRô, DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS,
PREFEREM DISPENSAR OS INVESTIMENTOS EM MíDIA DE MASSA E
APOSTAR EM AÇõES DE MARKETING DIRETO E
EM ASSESSORIA DE IMPRENSA
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Efeito dominó O Prof. Dr. Luiz Carlos Lau-
reano da Rosa, economista
e pesquisador do Núcleo de
Pesquisa Econômica e Social
(Nupes) da Universidade de
Taubaté (UNITAU), analisa o
atual panorama econômico
por um viés preocupante.
“Como o mundo, hoje em
dia, é globalizado, todos de-
pendem de todos. Assim, po-
demos considerar que o Brasil
também está vivendo um mo-
mento de crise, logicamente
melhor do que outros países
(EUA e Europa) devido, princi-
palmente, ao consumo inter-
no”, explica o professor, que
ressalta a falta de consumi-
dores vivida nos dois grandes
polos econômicos.
Um alerta aos empresários
está relacionado ao fim do
ano. “O final de ano é sempre
atípico em relação aos outros
meses. O consumo sempre au-
menta devido ao recebimento
dos trabalhadores do 13º salá-
rio e da Participação nos Lu-
cros e Resultados. Nesse sen-
tido, sou bastante otimista em
relação à nossa economia, ao
nosso crescimento, principal-
mente em nossa região, que
é tipicamente industrial. Só
me preocupo com a inflação,
ou seja, o governo deve estar
atento para não deixá-la sair
de controle”, diz Laureano.
CORAGEM ENQUANTO NECESSI-
DADE BÁSICA
Longe de um padrão convencio-
nal, Luiz acredita que, com as crises,
os investidores têm de se expor ainda
mais e buscar serviços diferenciados.
“Colocamos música ao vivo com
piano todas as noites e no almoço de
domingo”, conta ele, que também re-
forçou o preço, a facilidade de esta-
cionamento, o ambiente climatizado
PARA PAULO NASSAR, DA ABERJE, CORTAR OS INVESTIMENTOS EM COMUNICAÇÃO EM TEMPOS DE CRISE É PENSAMENTO DE qUEM AINDA NÃO ENTENDEU O PAPEL ESTRATÉGICO qUE ELA TEM
e também a qualidade dos pratos da
casa, por onde passam cerca de 200
pessoas por semana.
Dentro do vasto leque de op-
ções que a comunicação oferece, a
mais adequada, neste caso, foi a as-
sessoria de imprensa. “Não adianta
você não ter produtos diferenciados
e promoções se o cliente não toma
conhecimento. O custo versus bene-
fício é excelente”.
DIVULGAÇÃO
20 | 21
Que as empresas devem acom-
panhar a velocidade com que o mer-
cado vem se aproximando das novas
tecnologias de comunicação, isso
todo mundo sabe. O que muitos ain-
da podem não ter refletido é sobre em
quais ferramentas e de que maneira é
melhor investir para se obter os resul-
tados esperados.
“Montei um site para minha em-
presa porque ninguêm pode estar fora
da internet”. Este é o pensamento de
inúmeros empresários, que, com ob-
jetivos até pertinentes, mas com co-
Só um site resolve?
DANILO MONTEIRO
nhecimento superficial da comunica-
ção, acreditam que ‘seguir a onda’ da
Internet é a alternativa para divulgar
sua empresa, sua marca, garantindo,
assim, os resultados almejados. Inten-
ções à parte, o fato é: a equação não é
tão simples assim.
Conforme destaca Armindo Fer-
reira, especialista em Marketing e dire-
tor da empresa Cruz & Ferreira, de Ja-
careí, nem sempre a solução da moda
é a melhor resposta. “Isso não quer
dizer que o empresário não deva in-
vestir num site. Contudo, é importante
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ENTENDENDO A NECESSIDADE DE ENTRAR NA REDE, MUITOS EMPRESÁRIOS LANÇAM “PERFIS” INDISCRIMINADAMENTE, CRIAM SITES E BLOGS, SEM TER UMA ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO DEFINIDA E O CONTROLE DO qUE FALAM DE SEUS PRODUTOS E SERVIÇOS
saber que ações isoladas nunca são as
melhores. Um ponto de comunicação
deve puxar o outro”, enfatiza.
Para quem deseja investir em
ações digitais, é preciso que se enten-
da que investimentos nessa área de-
pendem de um relacionamento que
normalmente não se consegue do dia
para a noite. “É um investimento im-
portante e deve ser feito de forma pro-
fissional, mas não existem milagres.
Em muitos casos, mídias tradicionais
ainda são melhores para curto prazo”,
pondera Armindo.
Outro ponto relevante se refere à
utilização profissional das ferramentas
digitais. Da estética à atualização, o in-
vestimento em ações digitais deve ser
periódico, segundo Armindo. “Como a
tecnologia e a estética da internet mu-
dam muito rápido, se um site fica mais
de dois anos desatualizado, ele pa-
rece a fachada de uma empresa sem
pintura, com arranhões”, compara.
Para o especialista em Marketing,
a criação de um site é importante e
deve, sim, ser analisada. Mas destaca
que, na dúvida, é sempre necessário
que busque as soluções com profis-
sionais especializados. “Se eu tivesse
um problema cardíaco, não procuraria
um açougueiro para resolver o proble-
ma. Infelizmente, há muito empresá-
rio fazendo isso com sua comunica-
ção digital e o resultado a gente pode
imaginar!”
O discurso de Armindo é sustenta-
do pelo de Eduardo Costa, da Phocus,
de São José dos Campos. “A ferra-
menta de comunicação mais impor-
tante, desde que a Web tomou forma,
é o site. É por meio dele que o con-
sumidor faz sua análise e julgamen-
to, podendo rotular a empresa como
exemplo de organização, qualidade e
excelência a ser seguida ou, ao con-
trário disso, rotulá-la como um exem-
plo a não ser seguido, descartando-a.
O site é uma vitrine 24 horas por dia,
7 dias por semana, 365 dias ao ano
e é o maior vendedor da imagem da
empresa”, defende Eduardo, que res-
salta que, como em qualquer estraté-
gia de comunicação, a palavra-chave
para um site que traga resultados é
planejamento. “Analisar qual o seu
público, seus objetivos, usabilidade e
navegabilidade é fundamental”, des-
taca Eduardo, que completa: “Ainda
como parte do planejamento, um dos
principais requisitos é o site da sua
empresa aparecer mais que o site de
seus concorrentes. Para isso, é neces-
sário ter um bom posicionamento nos
mecanismos de busca, como Google,
Bing e Yahoo. Mais da metade dos in-
ternautas em todo o mundo chega a
um site por meio de uma busca. Por-
tanto, posicionar-se à frente deve ser a
primeira estratégia a ser considerada”.
É sabido que, no mundo dos ne-
gócios, a palavra da vez é networking.
Nessas situações, a boa aparência é
o cartão de visitas do profissional. A
imagem se sobrepõe, ainda que num
primeiro momento, à qualidade pro-
fissional, delegando-lhe a credibilida-
de necessária para boas oportunida-
des. Esta mesma linha é aplicada para
uma empresa. Portanto, empresários,
fiquem atentos, pois o site faz a vez
do cabelo bem penteado, da roupa
com bom caimento e da leveza da
maquiagem. “Sites mal produzidos ja-
mais serão investimento. Na verdade,
são resultado de uma necessidade de
estar na Web a qualquer custo, já que
os concorrentes, provavelmente, esta-
rão”, pondera Eduardo sobre a estética
de uma página na Internet.
Para o diretor da Phocus, sites
feitos sem os mínimos critérios não
representam investimento feito por
uma empresa, mas, sim, falta de en-
22 | 23
Opinião unânime na atualidade é
de que as empresas devem mergu-
lhar na rede e conceber, de uma vez
por todas, sua vida digital. Justamen-
te por isso, é preciso que empresá-
rios e profissionais de comunicação
estejam cientes da funcionalidade
de cada recurso e da melhor aplica-
bilidade de cada um deles para cada
tipo de resultado esperado.
Muitos empresários, na ânsia de
acertar, acabam pecando por não sa-
berem utilizar o melhor instrumento.
Muitos, acreditando na necessidade
de “entrar na onda”, criam uma sé-
rie de perfis, lançam sites e mantêm
blogs, expondo sua imagem e a de
sua marca na internet sem a mínima
noção do que realmente se espera.
Para esses casos, é preciso dar a
definição de cada um deles e apon-
tar a medida certa para o uso desses
instrumentos, até mesmo para que o
cliente saiba onde, de fato, encontrar
as informações que busca sobre a
Blog ou site? empresa e seu produto.
Começando pelas definições, a
jornalista e blogueira Ariane Fonseca
explica que, enquanto um site tem
um formato mais tradicional, os blo-
gs já são mais populares, algo mais
intimista e menos formal. “Em resu-
mo, sites são conjuntos de páginas
da web que apresentam conteúdo
institucional de uma empresa, com
informações básicas como ‘quem
são’, ‘produtos’, ‘serviços’, ‘equipe’,
‘portfólio’, ‘contato’, entre outros. É
o modelo tradicional de páginas na
internet. Os blogs, por outro lado,
ficaram populares por serem um
canal fácil de opinião, uma página
para o autor expressar o que pensa.
A linguagem é mais coloquial, a in-
teração, por meio dos comentários,
é bem maior e o conteúdo é dividido
por categorias e tags. Na área cor-
porativa, os blogs começaram a ser
usados como a área de notícias de
um site”, explica.
COM FORMATO MAIS TRADICIONAL, SITES TRATAM DE CONTEúDO INSTITUCIONAL DA ORGANIZAÇÃO. NOS BLOGS, A LINGUAGEM MAIS COLOqUIAL PRIVILEGIA A OPINIÃO DE qUEM O ESCREVE
DANILO MONTEIRO
revistalettering.com.br
EMBORA SEJAM OPÇõES SIMILARES, SITES E BLOGS NÃO DEVEM CONCORRER
ENTRE SI: O IDEAL É qUE FAÇAM PARTE
DE UMA úNICA ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO
Mesmo sendo vistos como
opções, blogs e sites são instru-
mentos diferentes e, portanto, não
devem concorrer entre si. Muito
embora uma plataforma possa
abrigar um blog ou site, o ideal é
que se defina o papel de cada um,
dentro de um planejamento de co-
municação.
Nesse aspecto, Ariane define
a usabilidade de cada um dos ins-
trumentos, reforçando a premissa
de que, para ambos, o que pesa é a
estratégia. “É uma questão de pre-
ferência e de estratégia. Algumas
empresas preferem ter um site tra-
dicional para apresentar seu conte-
údo institucional, até mesmo com
um canal de notícias e, além disso,
um blog. O canal de notícias é usa-
do para as informações formais e
o blog, para conteúdos mais infor-
mais”, explica.
Outra preocupação, levantada
pela blogueira Ariane, se refere à
identidade visual da empresa, que,
seja no site, seja no blog, não pode
se perder. “A questão estética deve
ser levada em conta. A identidade
visual da empresa é fundamental
também no universo online. As es-
tratégias de comunicação, o cuida-
do com os trabalhos, o profissiona-
lismo, todos devem ser o mesmo”,
reforça a jornalista.
Enfim, no mundo dos negócios,
o que não falta é ferramenta para fa-
zer a sua mensagem chegar ao seu
público-alvo. Contudo, saber como
e qual dessas ferramentas utilizar
para levar ao seu cliente, além da
qualidade de produtos e serviços
prestados, o máximo de informa-
ções, que possibilitem um relacio-
namento de confiança e credibilida-
de devem ser os principais objetivos
da empresa.
Seja um blog ou um site, ou ain-
da o uso complementar dos dois, o
importante é se fazer chegar, é se
fazer entender e se fazer ser a opção
escolhida pelo cliente.
PERGUNTE-SE
Qual público se deseja atingir? Qual o perfil do grupo que se deseja atingir?
Quais os objetivos do site? Será um site institucional? Irá vender produtos on-line (loja virtual)?
Será um site informativo? Terá hotsites e/ou blogs corporativos agregados?
Baseado nas respostas acima, qual conteúdo será disponibilizado para os usuários?
Qual estrutura (de hardware e software) é necessária para alcançar os objetivos do site?
Qual a frequência de atualiza-ção de novos conteúdos?
OUTRAS QUESTÕES A SEREM CONSIDERADAS
Posicionamento nos mecanismos de busca (Gooogle, Bing,
Yahoo etc).OJETO:
Usabilidade e navegabilidade são fundamentais. O site deve, des-
de o seu planejamento e, principalmente na fase de design, fornecer
todas as soluções e técnicas para que o visitante não se “perca” e
que a navegação e distribuição de conteúdo seja facilmente percep-
tível por qualquer usuário.
Canais de comunicação - estar “disposto” a servir a seus clien-
tes e visitantes, abrindo canais de comunicação e relacionamento
e ajudando o cliente a utilizar seus produtos e serviços. A empresa
deve evitar a comunicação de mão única, da empresa para o cliente.
O cliente deve ter voz sempre (seja no site, seja nas redes sociais
em que a empresa está presente). Fornecer ferramentas e conteúdo
para promover a interatividade e o relacionamento com seu cliente
é fundamental nos novos tempos em que as redes sociais deram
voz a todos.
revistalettering.com.br
tendimento de sua importância como
ferramenta de comunicação. “A ur-
gência em se ter um site sem primar
pela qualidade corrompe o processo.
A má escolha do fornecedor e o custo
sendo preponderante na escolha do
profissional que irá produzir o serviço
são exemplos de uma falta de preparo
do departamento de comunicação da
empresa”, diz.
Obviamente, nenhum empresário
quer o mal de sua empresa. Mas há
de se alertar que estar bem informa-
do sobre o mercado digital é certeza
de agregar valor à sua organização. E,
para isso, como disse Armindo Ferrei-
ra, assim como defende Eduardo Cos-
ta, é preciso profissionalizar as ações.
“Como profissionais da área, é nosso
dever preparar nossos clientes. Toda
agência digital é, antes de tudo, uma
evangelizadora”, define Eduardo, so-
bre a relação com o cliente, que, nem
sempre, conhece a funcionalidade de
um site para sua empresa.
O caminho é sem volta. São 15
anos de Internet comercial. Segundo
SEM SOMBRA DE DúVIDAS, OS SITES
SÃO A “PORTA DA FRENTE” DE
TODA E qUALqUER EMPRESA qUE
DESEJA TRANSPOR O SEU ASPECTO TERRITORIAL
o diretor da Phocus, apenas 20% da
procura pelos seus serviços repre-
sentam empresas que não possuem
sites. “Toda empresa precisa ter o
seu site. Acreditamos 100% nisso.
Esse foi o grande motivo de nossa
existência: saber que todas as em-
presas terão uma vida digital que
pautará a sua vida física. Hoje, o
‘ser’ é mais importante que o ‘estar’”,
destacou.
Os argumentos de Eduardo se en-
quadram perfeitamente nos moldes
impostos pela era da globalização,
os quais romperam fronteiras físicas,
democratizando o acesso às diversas
culturas, à tecnologia, à variedade de
línguas e, com toda certeza, aos bons
negócios. Portanto, nesta aldeia glo-
bal, as ferramentas digitais são, sem
dúvida, portas e janelas que permi-
tem o fluxo bem-sucedido de infor-
mações e relacionamentos empre-
sariais. Mas, incontestavelmente, são
os sites a “porta da frente” de toda e
qualquer empresa que não mais se
limite às muralhas territoriais.
DANILO MONTEIRO
26 | 27
Por que eu invisto em comunicação
“INVESTIMOS EM FOLHETOS, qUE É A MíDIA qUE MAIS LEVA VISITAS AOS
PLANTõES DE VENDA E TAMBÉM EM JOR-
NAL, qUE CONTINUA SENDO
UM VEíCULO EM qUE AS PESSOAS TRADI-CIONALMENTE BUSCAM INFORMAÇõES SOBRE
IMóVEIS. ”
Por Cadu SeveroDiretor Da ergplan engenharia
Revista Lettering - Qual a sua pre-
tensão ao investir em publicidade?
Cadu Severo - Eu sempre invisto
em Comunicação, seja para um pro-
duto específico ou para o institucional
da empresa. No caso dos produtos,
minha pretensão é o conhecimento
do produto pelo mercado e pelo seu
público-alvo. Já no caso do Institucio-
nal, é para reforço e fixação da marca
da minha empresa, a Ergplan. Dessa
forma, quando lançamos um novo
produto, conseguimos que a força da
marca ajude na sua repercussão.
RL - Como são definidas as ações
de comunicação em sua empresa?
Vocês contam com serviços especia-
lizados ou agem por intuição?
CS - A Ergplan conta com a asses-
soria em comunicação da Líre Propa-
ganda. Essa, além de desenvolver as
peças e todos os materiais necessá-
rios para as campanhas, também nos
auxilia nos planos de comunicação e
marketing. As ações são definidas em
conjunto entre as equipes de venda,
a agência e eu. Costumamos levantar
dados por meio de pesquisa e defini-
mos as ações a partir desses resulta-
dos e também da análise do mercado.
RL - Quais as principais ações que
você pode destacar?
CS - Posso destacar as campanhas
de lançamento, que sempre são mais
ousadas, contam com investimen-
to maior em mídia para que produto
ganhe conhecimento e força no mer-
cado. As campanhas sempre possuem
um cronograma de ação com metas e
objetivos bem definidos, que são so-
mados às ações de vendas de nossos
parceiros, as imobiliárias.
RL - Em qual mídia sua empresa
mais investe? Por quê?
CS - No momento, investimos bas-
tante em distribuição de folhetos nos
semáforos da cidade. É a mídia que
mais leva visita aos plantões de ven-
das. Nossa distribuição é dirigida e o
folheto entregue é de qualidade, de
acordo com o perfil do cliente, para
garantir os bons resultados. Investi-
mos sempre em jornal e revista, pois
o jornal continua sendo um veículo
em que as pessoas tradicionalmente
buscam informações sobre imóveis, e
a revista, pela segmentação, por falar
direto com o cliente que quero atingir.
E a internet, por ser atual, rápida, com
excelente feedback.
RL - A empresa consegue visualizar
os resultados obtidos por meio da Co-
municação?
CS - Não é fácil medir tais resul-
tados, mas no meu caso, posso men-
surar por meio de vendas, do número
de visitas ao plantão e também pelas
ligações em nosso escritório. Além dis-
so, em nossos plantões de vendas os
corretores fazem uma pesquisa com
os clientes para identificarmos o perfil
do mesmo e como ele chegou até nós.
DANILO MONTEIRO
revistalettering.com.br
Por que eu invisto em comunicação
EVENTOS > >
revistalettering.com.br
Oba, hoje é dia de festa! Quem não
gosta de se encontrar com amigos, se
reunir para aquele happy hour com
o pessoal do escritório, ou ter o seu
nome na disputada lista daquela festa
de lançamento?
E, claro, esses eventos não são
meros encontros, momentos de des-
contração, uma “festinha” para relaxar.
Para os profissionais de comunicação,
essa ‘festança’ toda é sinônimo de es-
tratégia e, para as empresas, deve ser
vista como trabalho.
Mais do que reunir pessoas, um
evento pode ser aproveitado para
atrair a atenção para as ações de uma
empresa de forma a beneficiar sua
marca. Despertar o interesse do públi-
co e informá-lo, enquanto conquista
sua confiança, é fundamental. Quando
bem organizado, um evento empresa-
rial pode ser uma ótima ferramenta
para alinhar a comunicação e corri-
gir ou esclarecer visões erradas sobre
as atividades, políticas e objetivos do
público com relação à empresa ou à
marca.
Ações de comunicação relacio-
nadas aos eventos empresariais são
importantes para ajudar a definir no-
vas estratégias, motivar vendedores,
estreitar laços com os clientes, gerar
mídia espontânea e comemorar bons
resultados. Os eventos são oportuni-
dades ótimas de reunir pessoas em
torno de uma mesma meta: o desen-
volvimento da empresa.
As sensações que um evento deve
despertar nas pessoas que participam
dele é que vai resultar na impressão fi-
nal. E, sendo especial, pode alavancar
a imagem da organização perante o
público, modificando a ideia e o com-
portamento em relação à empresa.
De pequenos coqueteis às rodadas e
feiras de negócios, são esses aconteci-
mentos que promovem o mais direto
contato com os diversos públicos. É
um contato mais próximo, mais direto
e humano.
Segundo pesquisa realizada pela
Franceschini Análise de Mercado e en-
comendada pelo MPI – Meeting Pro-
fessionals International, anualmente,
são realizados mais de 270 mil eventos
corporativos no Brasil, dos quais 53%
são voltados a relacionamento externo,
26% são para o público interno e 18%
para a divulgação de metas e estraté-
gias das empresas. E, com um núme-
ro tão alto de eventos, vem crescendo
também a procura por profissionais es-
pecializados para atender a demanda
da melhor forma.
PLANEJAMENTO É TUDO
Planejar um evento não é uma ta-
refa fácil. A seleção dos convidados, o
local para a festa, o cerimonial e uma
lista enorme de itens é que vão garantir
o sucesso de um momento que deve,
durante todo o tempo, mobilizar as
pessoas. Mas se cada detalhe é impor-
tante, o primeiro deles está associado
ao formato e ao objetivo de sua realiza-
ção. “Os eventos podem ter várias fun-
ções quando feitos com o objetivo de
se atingir resultados de comunicação e
marketing, e essas funções devem ser
estabelecidas durante o planejamento
da ação, levando em conta o perfil da
marca que está promovendo o evento
e suas necessidades de comunicação’,
pontua a relações públicas Regia-
ne Avigo, sócia da Origem Gestão de
Eventos, de Taubaté.
Regiane ainda ressalta a importân-
cia desse planejamento na pré-defi-
nição do evento. “É importante saber
que existem vários formatos de even-
1001 motivos para se comemorar!
NO BRASIL, 53% DOS EVENTOS CORPORATIVOS TÊM COMO FOCO O RELACIONAMENTO COM O PúBLICO EXTERNO; 26% O INTERNO E 18% A DIVULGAÇÃO DE METAS E ESTRATÉGIAS. NO TOTAL, SÃO 270 MIL POR ANO.
FERNANDO CANDELÁRIA
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tos e que se deve escolher o que me-
lhor atenda à necessidade em questão
numa relação custo/ benefício, levan-
do em consideração verba disponível,
público a ser atingido, enfim, metas a
serem obtidas com a ação”, destaca a
relações públicas.
Pela complexidade de se organi-
zar uma ação de tamanha exposição,
muitas empresas vêm optando por
recorrer a uma ‘mãozinha’ de profis-
sionais atuantes no ramo, que ficam
responsáveis por garantir o sucesso de
seu evento. “Ele pode ser um sucesso,
mas para isso é preciso que ele seja
planejado com cuidado e executado
da melhor maneira, otimizando o que
for possível, com o limite de manter a
qualidade do resultado”, afirma Fran-
cine Maia, da Maia Comunicação, de
Taubaté.
Para o presidente do Conselho Fe-
deral de Relações Públicas (Conferp),
Flávio Schmidt, todo evento tem uma
razão para existir, um objetivo a ser
cumprido e o planejamento é funda-
mental. “Essencialmente, o profissional
de relações públicas tem na sua ativi-
dade o planejamento e a organização
de eventos e vai sempre buscar o pla-
nejamento estratégico em qualquer
exercício”, afirma.
CASES DE SUCESSO
E essa visão de que há necessida-
de de planejamento parte dos próprios
empresários. Para comemorar os 30
anos da Construtora Ladeira Miranda,
celebrado em agosto deste ano, a em-
presa buscou a assessoria de profissio-
nais especializados. “Nossa empresa
procura transmitir excelência em tudo
que faz e, para um evento dessa mag-
nitude, precisávamos ser bem asses-
sorados para que tudo saísse perfeito”,
ressalta Cristiano Ladeira Miranda.
O reconhecimento da profissiona-
lização de um evento, como ação de
negócios, já permite que sua execução
rompa os limites do universo de RP. “No
PARA A RELAÇõES PúBLICAS REGIANE AVIGO, DA ORIGEM EVENTOS, DE TAUBATÉ, É PRECISO EqUALIZAR OS SEGUINTES FATORES: VERBA DISPONíVEL, PúBLICO A SER ATINGIDO E METAS A SEREM OBTIDAS COM A AÇÃO
caso dos 30 anos da empresa Ladeira
Miranda, trabalhamos com uma equi-
pe de jornalistas, relações públicas e
até pessoas que não são da área”, ex-
plica Francine Maia.
Para a comemoração, foi realiza-
do um concerto de música clássica
com o maestro João Carlos Martins,
no Fabelle Buffet, e um coquetel para
receber os convidados. “Desde a lista
de convidados até os cuidados para
que a acústica do local ficasse perfeita,
foi um desafio para todos nós”, conta
Francine Maia, responsável pela orga-
nização do evento.
E os desafios da equipe organiza-
dora em obter bons resultados conti-
nuam mesmo após o evento. “O plane-
jamento é sempre feito pensando-se
no resultado posterior e não somente
na festa em si”, explica Flávio Schimi-
dt. “O evento é usado como um ins-
trumento para levar conhecimento, e,
portanto, para gerar uma opinião po-
sitiva em torno da empresa ou do as-
sunto que um evento gera, para que as
pessoas carreguem isso para a frente,
com uma opinião pronta”, completa.
E quando a festa vira notícia, a em-
presa sai na frente da concorrência e,
com isso, o trabalho de assessoria de
imprensa é fundamental. “Há a divul-
gação na imprensa, que favorece mui-
DIVULGAÇÃO
32 | 33
tíssimo o resultado desse evento. Por
isso, dar a devida atenção a jornalistas
e colunistas é fundamental”, explica
Francine Maia. No caso da festa dos 30
anos da Ladeira Miranda, a visibilidade
não esteve restrita ao Vale do Paraíba.
“A repercussão chegou aos meios de
comunicação de São Paulo, uma vi-
tória para uma empresa do interior do
Estado”, comemora a jornalista.
CUIDADOS
Os empresários que planejam or-
ganizar um evento, seja ele para o
público interno, seja para o externo,
devem tomar alguns cuidados para
não cometer deslizes frequentes. “O
erro mais comum é otimizar custos
de forma exagerada e deixar de reali-
zar o evento da maneira que se deve.
Ou, ainda, colocar sua festa nas mãos
de quem não sabe exatamente o que
fazer com ela”, explica Francine.
Nesses casos, Regiane comenta
que vários fatores são responsáveis.
“Muitas vezes, a empresa que está pro-
movendo o evento não está conscien-
te das possibilidades de ação que os
eventos oferecem. Outro ponto é o fato
de muitas agências de eventos não se
envolverem de verdade com o cliente
e acabarem organizando eventos que
não estão totalmente alinhados com o
conceito da marca ou com a necessi-
dade do promotor, e, com isso, os re-
sultados percebidos não parecem con-
vincentes”, enumerou Regiane.
Outro erro comum é a visão quan-
to a prazos e a resultados. “O empre-
sário tem uma visão imediatista e
uma visão de resultado. Então, tudo o
que ele faz é esperando que as coisas
aconteçam imediatamente e que o re-
sultado seja imediato. E não é assim”,
afirma Flávio Schimdt. É muito comum
que uma ação seja mais planejada
e contínua. O resultado de todas as
ações não é imediato, demorando um
pouco mais. “Nem tudo é demorado,
PALESTRAS
Um dos métodos mais an-
tigos de discussão. São apre-
sentações acompanhadas de
períodos de perguntas e de-
bates de forma interativa com
o público para buscar uma
conclusão.
SEMINÁRIO
Tem como característica
principal atividades para de-
senvolver capacidades, co-
nhecimentos e aprendizagem
sob a orientação de treinado-
res especializados. O intui-
to é de somar informações e
experiências, sem necessa-
riamente chegar a uma con-
clusão. Pode durar até várias
semanas.
CONFERêNCIA
Tem como característica
uma reunião informativa, na
qual há a exposição realizada
por uma autoridade em de-
terminado assunto para um
grande número de pessoas.
Nesses casos, há a presença
de um presidente de mesa
para condução dos trabalhos
e as perguntas acontecem
somente por escrito e devida-
mente identificadas ao final
da exposição.
TIPOS DE EVENTOS
CONVENÇÃO
Costuma ser realizada por
entidades empresariais ou em-
preendimentos individuais e é
uma reunião de profissionais de
uma mesma empresa ou profis-
sionais congêneres de empre-
sas diferentes. Podem ser para
vendas, lançamento de produto
ou serviço, congraçamento e
comemorações.
SIMPóSIO
É uma reunião de especia-
listas de alto renome, sob a di-
reção de um moderador, para
apresentação de tema de gran-
de interesse e geralmente de
caráter científico a uma audiên-
cia selecionada. As perguntas
são escritas e identificadas, sem
teor de polêmica.
BRAINSTORMING
É caracterizada pelo estí-
mulo livre do cérebro dos par-
ticipantes para estimular a pro-
dução de ideias para obter a
solução de alguns problemas
definidos. Grupos de pessoas
devidamente orientadas põem-
-se a emitir ideias sobre uma
questão, que vão sendo inter-
cambiadas e aperfeiçoadas sem
juízo prévio de valor.
Tipos de eventos
No mundo corporativo, existem diversos tipos de eventos. Além
das festas e encontros, que promovem o necessário networking.
Existem alguns encontros mais formais, mas não menos focados em
negócios. Para evitar a confusão, confira a definição dos principais.
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mas tudo tem uma estratégia. Isso faz
com que você planeje antes de dar um
passo para a realização de alguma coi-
sa. Depois que o empresário percebe
o laço do resultado, pronto, ele já não
se preocupa mais como antes”, conclui
Flávio Schimdt.
Embora as ações não sejam ime-
diatas, um outro alerta dado por Re-
giane se refere à mensuração dos re-
sultados que um evento proporciona.
“Poucas empresas da área de eventos
colaboram e instruem os promotores
a buscarem mapear os resultados.
Essa é uma tarefa difícil, já que mui-
tas vezes os eles são bastante intan-
gíveis. Conforme a modalidade do
evento, é possível utilizar métodos já
conhecidos, como o ROI (Return On
Investment), por exemplo.”
Na maior parte dos eventos, é
possível se medir os resultados, como
explica Regiane. “Feiras e rodadas de
negócios, que são eventos mais vol-
tados para o trade, permitem uma
mensuração mais precisa, ao pas-
so que o retorno vem por meio de
contratos fechados e vendas feitas.
Mesmo assim, o retorno pode vir em
um período bem posterior ao evento.
Para outros eventos, sempre é pos-
sível fazer alguma forma de pesqui-
A CONSTRUTORA LADEIRA MIRANDA,
DE TAUBATÉ, APOSTOU NUM MEGAEVENTO ORGANIZADO PELA
MAIA COMUNICAÇÃO: CONCERTO COM O MAESTRO JOÃO
CARLOS MARTINS, PARA RECEBER OS
CONVIDADOS
sa, seja qualitativa ou quantitativa,
conforme melhor se adequar a cada
caso”.
De qualquer maneira, no caso de
eventos, a proposta é sempre voltada
ao relacionamento. Assim, agradar
o seu público é fundamental e, sem
dúvida, o primeiro resultado a ser ob-
tido. Nesse sentido, outra dica que a
jornalista Francine Maia recomenda
aos empresários é se preocupar em
fazer com que um evento seja sem-
pre o melhor. “Ou o empresário reali-
za um evento para ser memorável ou
é melhor não fazê-lo”, afirma.
TE VI NA COLUNA SOCIAL
Estar na coluna social após um
evento demonstra o quão bem rela-
cionado você é e possibilita o conta-
to com pessoas que podem ser seus
futuros clientes. “Ter essa visibilidade
é conceituar seu nome e sua imagem
junto a um público “elitizado” ”, afir-
ma Beto Kavalcante, colunista e edi-
tor do site Afinidades Eletivas.
Os eventos são como vitrines e
reúnem pessoas importantes que,
ali, possibilitam a oportunidade de
um primeiro contato e, muitas vezes,
dali, dá-se o pontapé inicial para um
negócio. “Até mesmo eu já fiz muito
isso.”, confessa Kavalcante.
NETWORKING
Sem dúvida, sair, encontrar pes-
soas, trocar idéias é sempre uma
grande satisfação. E quando a diver-
são pode ser associada ao trabalho,
a situação fica melhor ainda. Trocar
salas fechadas de reuniões, ternos
sufocantes e o tempo cronometrado
das diversas atividades pela oportu-
nidade de conversar informalmente,
ainda que sobre negócios, em am-
bientes agradáveis, pode gerar resul-
tados positivos para a empresa e para
o próprio empresário/ profissional.
Contudo, é preciso lembrar que
o famoso networking não deve se
limitar apenas às festas, regadas a
comes e bebes, como bem alerta
Regiane Avigo. “Quando se fala de
networking temos de lembrar que
se trata de um processo contínuo,
que necessita de constante esforço
de manutenção. O evento pode, sim,
propiciar o contato com uma rede
valiosa de pessoas, mas, se esse re-
lacionamento irá se desenvolver e
continuar com o passar do tempo,
vai depender de como cada pessoa
ou empresa guiará esses contatos
após o final do evento.”
DIVULGAÇÃO
36 | 37
“A qUANTIDADE DE EMPRESAS ANUNCIANTES TEM AUMENTADO MUITO. qUANDO NÃO, PELO MENOS, AS VERBAS TÊM SIDO AUMENTADAS EM FUNÇÃO DA CONCORRÊNCIA ACIRRADA”
ENTREVISTA > >ANTÔNIO LINO PINTO MCSS
DANILO MONTEIRO
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Que criatividade, que nada! Vamos falar de dinheiro! Tanto para quem pro-
move quanto para quem quer ser promovido. Afinal, o motivo que leva qualquer
empresário a investir em comunicação, especialmente em publicidade, é o re-
torno financeiro imediato que ela promete. É ele que faz as empresas, inclusive
as de comunicação, e as marcas prosperarem. E não há mal nenhum que seja
assim: a propaganda, da forma como a conhecemos hoje, surgiu como uma
necessidade do mundo moderno, como algo inerente à prática da concorrência
entre as empresas e as marcas. A ideia básica é e sempre foi a seguinte: “quem
não é visto não é lembrado”.
E quando todas se esforçam para ser vistas? Ah, é aí que a criatividade faz
toda a diferença! Mas como a intenção aqui é ser pragmático, ouvimos o que
pensa Antônio Lino Pinto, diretor financeiro de uma das mais expressivas agên-
cias da atualidade, a Talent. Autor do livro Pequenas Agências, Grandes Resul-
tados – como gerenciar na prática uma agência de propaganda, lançado pela
Clio Editora, no mês de setembro. Lino também está à frente do Sinapro (Sin-
dicato das Agências de Propaganda do Estado de São Paulo) e é um defensor
do direito à prosperidade econômica, não somente das empresas, mas também
das agências que fazem essas empresas ganharem dinheiro. Lino analisa o novo
momento por que passa a publicidade e defende a necessidade de o mercado se
fortalecer – não importando o tamanho da agência.
Revista Lettering - Como o senhor
avalia o investimento em propaganda
no Brasil? Acredita que isso é replica-
do em proporções menores, como o
interior dos estados, por exemplo?
Antônio Lino Pinto - Não temos
dados cem por cento confiáveis so-
bre os investimentos em propaganda.
Porém, a metodologia de apuração
tem sido a mesma, portanto a evo-
lução dos investimentos é real. Este
levantamento tem nos mostrado um
O valor da propaganda
crescimento excepcional dos investi-
mentos em mídia no Brasil. O PIB da
propaganda tem crescido em percen-
tuais muito acima do PIB brasileiro. É
fácil perceber isto, pela quantidade
de agências internacionais no Brasil.
Das 20 maiores, listadas no ranking
do IBOPE, quase todas são ou têm
participação de capital estrangeiro. A
quantidade de empresas anuncian-
tes também tem aumentado muito,
quando não, pelo menos as verbas
38 | 39
têm sido aumentadas em função da
concorrência acirrada.
RL - Um dos principais questio-
namentos da classe empresarial em
relação à comunicação refere-se à
mensuração dos resultados, ou seja,
como calcular o lucro do investimen-
to. É possível fazer esse tipo de aferi-
ção, transformando a análise em algo
mais objetivo?
ALP - Sempre se tentou calcular
esse resultado. E um cálculo muito
difícil. Continuo achando que a me-
lhor forma de aferição é o resultado
das vendas e a consolidação da marca
com o passar do tempo. Uma forma
de uma pequena empresa medir a in-
tensidade de sua marca seria por meio
de pesquisas. Imagino ter bons insti-
tutos no mercado.
RL - Em tempos de crise, é comum
uma retração dos investimentos em
comunicação, seja em propaganda ou
em áreas como a comunicação inter-
na. Na sua opinião, por que isso ainda
acontece?
ALP - Isso tem mudado. As empre-
sas atentas e com objetivos de longo
prazo aproveitam este momento para
reforçar sua mídia e, com isso, fazer
com que seu produto apareça mais.
Uma das razões da redução é o fato
de a propaganda ser um dois itens de
desembolso com mais facilidade de
ser suspenso e a um custo mais ba-
rato que, por exemplo, a redução de
pessoas, cujo custo acaba sendo mui-
to elevado quando se inclui os encar-
gos trabalhistas na dispensa e que, no
caso de uma retomada da economia a
recontratação, é demorada. Os custos
com serviços são sempre os mais fá-
ceis de serem cortados, pois normal-
mente não implicam em encargos e
podem ser retomados imediatamente,
quando a onda passa.
RL - Como convencer aqueles que
acreditam que, ao invés de investi-
mento, a comunicação é gasto?
ALP - Isso também é algo que está
mudando. Imagino que isso tenha
surgido em épocas de pouca ou qua-
se nenhuma concorrência e quando
alguns produtos representavam qua-
se 100% do mercado. Hoje mudou, o
anunciante sabe que, se ele não inves-
tir em propaganda, seu produto será
substituído pelo concorrente e até
pode correr o risco de desaparecer.
RL - O senhor acaba de lançar o
livro Pequenas Agências, Grandes Re-
sultados. O que o motivou a orientar
quem está começando ou que, embo-
ra esteja há algum tempo no mercado,
ainda não tem a real dimensão do seu
negócio? Alguma nova constatação?
ALP - A ideia do livro veio meio
por acaso. Venho fazendo palestras
pelo Sindicato de SP e pela Fenapro, a
Federação Nacional das Agências de
Propaganda, em todo o Brasil e aca-
bei reunindo um material muito im-
portante sobre os principais pontos
recorrentes e discutidos nessas pales-
tras. Daí, tomei a decisão de colocar
em um livro, de maneira bem simples,
esperando que isso possa ajudar quem
está começando ou mesmo quem está
há mais tempo no mercado e ainda
não está atento para a necessidade de
uma gestão financeira mais aprimora-
da. Também há a importância de uma
atenção maior à gestão da empresa,
coisa que, no dia a dia, com a atenção
voltada ao cliente, essas empresas dis-
cutem muito pouco o seu negócio.
RL - O que recomenda aos jovens
empreendedores da área de comuni-
cação para serem empresários de su-
cesso, independentemente do tama-
nho da empresa?
ALP - As oportunidades e os desa-
fios são muitos:
“PRECISAMOS ENCONTRAR UMA MANEIRA DE FAZER COM qUE O NOSSO TRABALHO SEJA MAIS VALORIZADO E qUE NÃO SEJA CONFUNDIDO COM UMA SIMPLES PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS”
revistalettering.com.brwww.facebook.com/RegionalMarketing
- Precisamos criar novas lide-
ranças. Em um mercado com tantas
agências, o número de líderes está
muito abaixo do necessário;
- Precisamos enfrentar uma ver-
dadeira guerra contra a propaganda.
Todo dia tem um projeto de lei, ou
uma Anvisa, ou uma entidade não go-
vernamental tentando cercear o direi-
to do consumidor. Eles estão sempre
tentando decidir o que deve ou não
ser veiculado. Veja o caso da Hope, re-
centemente (comercial estrelado pela
modelo Gisele Bündchen foi retirado
do ar por ser considerado de cunho
machista). Eles precisam entender que
nosso mercado é maduro o suficiente
para estabelecer regras claras e que
nosso consumidor é inteligente o sufi-
ciente para entender que a propagan-
da só o ajuda, já que ela lhe dá opções
de escolha de forma clara e objetiva;
- Precisamos encontrar uma ma-
neira de fazer com que o nosso tra-
balho seja mais valorizado e que não
seja confundido com uma simples
prestação de serviços.;
- Precisamos evitar o leilão de pre-
ços. Quanto mais reduzimos nossa re-
muneração, mais difícil será fazer um
trabalho criativo e de qualidade;
- O anunciante precisa se cons-
cientizar de que uma boa idéia preci-
sa de bons profissionais de produção
para executá-la e que, às vezes, o me-
nor preço inviabiliza a materialização
dessa grande ideia;
- Precisamos apoiar mais nossas
Entidades para que continuem lutan-
do pelos nossos princípios, entre eles:
1- Ética na propaganda;
2- Liberdade de expressão;
3- Não aos Bureaux de mídia;
4- Manutenção das agências
full-service
5- Auto regulamentação
“O ANUNCIANTE SABE qUE, SE ELE NÃO INVESTIR EM PROPAGANDA, SEU
PRODUTO SERÁ SUBSTITUíDO PELO
CONCORRENTE E ATÉ CORRENDO O RISCO DE
DESAPARECER”
DANILO MONTEIRO
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DANILO MONTEIRO
A TRIADAZ ESTÁ ANIMADA
E tem razões de sobra! Além de lançar a nova em-balagem do Café Pindense, produto já bastante conhe-cido em todo estado de SP, a agência conquistou quatro novos clientes. Joalheria Brasil, Prolim, Ahlstrom e Pé de Moleque se juntam à Tría-daz Propaganda e Marketing, nas filiais do Vale e de Minas Gerais. E para reforçar seu time, garantindo a qualidade de seu trabalho, fez quatro contratações de peso, como
o executivo de contas Diego Marques, ex-Supera, formado pela PUC-Campinas, a publi-citária Aniê Neubauer, que passou por grandes agências de Campinas, como a We-bcompany Comunicação Digital e AVANTI! Comunica-ção, e integra o time de aten-dimento, e, entre os criativos, Pedro Flauzino, designer, que veio da agência paulistana Ogilvy FAV, tendo passado anteriormente pela Teaser e Cabrillano, no Vale.
O Serramar Shopping, em Ca-raguatatuba, nem foi inaugurado, e já conta com equipes de peso na prestação de serviços em co-municação. Para desenvolver suas campanhas publicitárias e seu plano de mídia, o primeiro grande shopping center do Litoral Norte de São Paulo escolheu a Arriba! Comunicação, de São José dos Campos. Já para cuidar do rela-cionamento da empresa com a imprensa e seus demais públicos, o novo empreendimento contará com a Fuoco! Assessoria e Conteú-do, de Caraguatatuba, que também dará suporte para a rede CenterPlex Cinemas, que passará a operar no novo empreendimento.
COMUNICAÇÃO à BEIRA MAR
Com um trabalho no ramo de produção de vídeo já consolidado na região, a produtora Boliche, de São José dos Campos, traz ao mer-cado algumas novidades. A come-çar pelo nome, que agora, passa a ser Boliche Filmes, Fotos e Café, a produtora expande suas atividades também para o ramo de fotografia.
Outra novidade é a mudança de sede. Com um espaço mais amplo e diferenciado, a Boliche passa a disponibilizar um acon-chegante espaço para reuniões, boas conversas e, claro, negócios. “Nosso café será um ambiente para relacionamento”, define Portella, diretor da produtora.
A BOLICHE ESTÁ DE CASA NOVA
A 3ª edição do Social Media Vale do Paraíba (SMVP), o mais im-portante evento sobre novas mí-dias da região e também um dos mais importantes do interior de São Paulo, promete agitar o mer-cado da comunicação regional.
A ser realizado nos dias 25 e 26 de novembro, no Novotel de São José dos Campos, sob o tema “O mundo já é cloud e as pessoas também”, o SMVP colocará em pauta assuntos como crowd-sourcing, compras sociais, blogs, fanpages, empreendedorismo e o mercado da comunicação digital no interior paulista.
Para o evento deste ano, está prevista a participação de profis-sionais em evidência no mercado como Mário Soma (Pólvora e Blog-Content), Marina Miranda (Muto-po), entre vários conferencistas convidados.
Além de conferências, o even-to deste ano contará com paineis, sessões especiais e com um es-paço de negócios: a Social Media Business Area, onde ficarão expo-sitores de todo o estado.
O SMVP conta com apoio ins-titucional de APADi (Associação Paulista das Agências Digitais), da APP Vale (Associação dos Profis-sionais de Propaganda do Vale do Paraíba) e do CECOMPI (Centro para Competitividade e Inovação do Cone-leste Paulista), e deve reunir cerca de 300 pessoas.
SMVP - O EVENTO SO-BRE NOVAS MíDIAS DO VALE
DO VALE PARA O EXTERIOR
A agência BZ Propaganda acaba de inaugurar sua nova sede em Miami, nos Estados Unidos, e já conta com dois fortes clientes: a empresa de lâmpadas de indução American Light Fixtures, e a im-portadora Group Comex Import. Além dessas duas contas, o diretor da agência, Mário Celso Stefano do Prado, comemora a chegada de um novo cliente, mas faz sus-pense: “Só adianto que é do ramo automotivo”.
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Para atingir resultados expressivos, é preciso mais do que criatividade,
é necessário força. É o que nos move, incomoda, impulsiona.
Se ela é a causa, nós, da Cabrillano, vivemos em função dela;
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Com o intuito de incentivar hábitos mais gentis e chamar a atenção para o Dia Mundial da Gentileza, celebrado no dia 13 de novembro, a Atmosfera Entreteni-mento de Marcas reuniu profissio-nais da Cruz & Ferreira e da Phocus Interact para criarem a Atmosfera Gentil. Trata-se de um hotsite em que as pessoas “trocam gentilezas”, formando uma verdadeira rede de contatos. Pelo hotsite, os usuários criam sua atmosfera e, na medida em que vão interagindo, trocando
A Roatá Comunicação Inteligente é a caçula entre as empresas de Assessoria de Im-prensa e geração de Conteúdo do Vale do Paraíba. E, em tão pouco tempo, já comemora importantes contas e parcerias com agências de publicidade do Vale: o VFC (Vale Fighting Championship), evento ocor-rido em agosto e que promete mais eventos de MMA no Vale, com a Molotov Propaganda; a empresa Engeseg, especializada em segurança patrimonial, com a Arriba! Comunicação; a Escola DeRose, de São José dos Cam-pos e a Choperia do Fritz, de Taubaté, em parceria com a BZ Propaganda e Marketing.
GENTILEZA GERA GENTILEZA
A CAÇULA DO VALE
UM CASE DE SUCESSOO 6º Acerte o Passo, pro-
movido pela Unitau (Universi-dade de Taubaté), muito mais do que uma feira de orien-tação profissional, se tornou um case de sucesso para o Vale. E o melhor: grande parte de sua produção e exe-cução aconteceu pelas mãos dos estagiários da Assessoria de Comunicação (ACOM) da Universidade. Seguindo o mote “E se você não nasceu pra ser estrela do pop?”, a campanha contou com um comercial de 30” para TV, flyers, outdoor, anúncios de revista e jornal, uma série de miniprogramas para rádio, além da mídia espontânea gerada na imprensa regional. Aí está a demonstração de que dá para aprender fazen-do e fazendo bem feito! Pa-rabéns à garotada! E por falar em Unitau, a Phocus Interact, de São José dos Campos, acaba de entregar a primeira etapa do novo site da UNITAU (Universidade de Taubaté). Com um layout mais limpo e uma arquitetura que preza pela funcionalidade, a página entrou no ar em meados de outubro. Contudo, devido à sua complexidade (mais de 10 mil páginas), o projeto será finalizado num prazo de 12 meses, com todas as ferra-mentas em funcionamento.
FOTOS: KAUÊ BARROS | MONTAGEM THIAGO GUSTAVO
UM BRINDE AOS NOVOS PROJETOS
São José dos Campos ganhou um novo espaço para quem deseja promover os mais variados tipos de evento. O Interative Hall deu início às suas atividades no dia 27 de outubro, com uma verdadeira festa de arromba, organi-zada pelo Buffet Trópikos Expresso Gourmet, que, na ocasião, lançou o blog “Che-gou a hora”. Idealizado pelos proprietários do Trópikos, o blog www.chegouahora.com.br tem a intenção de ser um grande aliado aliado tanto para quem deseja planejar e realizar quanto apenas para quem quer ir a um evento.
A Vincere Comunicação realiza, no dia 21 de novembro, a 2ª edição do Bate Papo sobre E-commerce do Vale do Paraíba. O evento será realizado no auditório da Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos, a partir das 18h. Gratui-to, ele tem o objetivo de promover a discussão em torno do comércio eletrônico. Assim como na primeira
EM NOVEMBRO TEM BATE PAPO SOBRE E-COMMERCE
edição, realizada em outubro, no departamento de Comunicação Social da Unitau, em Taubaté, o encontro vai contar com a partici-pação da idealizadora do projeto, Ligia Dutra, que percorre o país desde 2008, palestrando sobre o tema. As inscrições podem ser feitas pelo endereço www.vincere-comunicacao.com.br/blog.
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gentilezas, seu ambiente virtual vai ficando mais completo, mais bonito. Integrado ao facebook, a Atmosfera Gentil permite a uti-lização de ferramentas como o compartilhamento das gentilezas recebidas, entre outras. Já no twitter, pequenas doses de gen-tileza são lançadas diariamente, provocando em seus usuários um sentimento de bem-estar e de gentileza, que é replicado pelos retuites. Afinal, gentileza gera gentileza.
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Requinte, bom gosto e um clima para lá de descontraído marcaram a festa de lançamento da Revista Lettering, realizada no dia 30 de agosto, no Pátio Eventos, em São José dos Cam-pos. O evento reuniu cerca de 200 pessoas, entre jornalistas, publicitários, relações públicas e empresários de toda a região, numa noite em que o assunto da ordem foi comunicação. Na ocasião, foram apresentados, além do projeto da nova publi-cação, as ações a serem desen-volvidas em 2012 em prol do fortalecimento e da visibilidade do mercado da comunicação: uma premiação voltada aos profissionais do Vale do Paraíba e uma outra aos cases de su-cesso. Confira algumas imagens da festa que marcou o início da Lettering.
FOTOS GILBERTO AUGUSTO DE FREITAS
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INTEGRANDO CONCEITOS DE RECURSOS HUMANOS
AOS DO MARKETING MODERNO, FERRAMENTA TEM SIDO UTILIZADA
PELAS EMPRESAS PARA TRANSFORMAR
FUNCIONÁRIOS EM BONS PROPAGADORES DE SUA MARCA, PRODUTOS E
SERVIÇOS
Grande é o temor das empresas,
com um certo número de colaborado-
res, em ver seus corredores se trans-
formando em balcões não-oficiais de
informações a respeito da organiza-
ção. A chamada rádio-peão, tão co-
mum nas empresas, pode gerar um
fluxo anticíclico, comprometendo o
curso das informações repassadas,
primeiramente ao público interno e,
posteriormente, em proporções até
maiores, além dos portões da empresa,
replicadas aos públicos externos.
Para conter esta prática quase
inevitável entre os colaboradores, as
organizações têm reconhecido cada
vez mais a importância das ações de
comunicação interna. O chamado en-
domarketing, que mescla conceitos do
marketing tradicional com elementos
De dentro para fora
de recursos humanos, tem ganhado
a atenção das empresas, na busca de
uma relação mais direta e sem ruídos
com aqueles que levam suas visões,
suas versões e suas opiniões para o
lado de fora: os funcionários.
Em vez de boataria e comentários
que se alongam pelo processo de ‘tele-
fone sem fio’, estratégias de comunica-
ção são pensadas e colocadas em prá-
tica por meio de boletins por e-mails,
jornais internos, murais, comunicados
on-line, entre outros.
Contudo, mais do que essa visão
simplista, de meros funcionários, o
endomarketing visa transformar o pú-
blico interno em primeiros clientes e,
portanto, lança mão de ações que mo-
tivem e promovam o pertencimento
desses indivíduos. A ideia é convencer
THIAGO GUSTAVO
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Somos uma empresa especializada em oferecer soluções customizadas em comunicação para as variadas necessidades dos clientes. Hoje nossa base é formada basicamente por agências de publicidade que nos contratam para oferecer soluções diferenciadas em:
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os próprios colaboradores sobre o valor
da marca, do produto de determinada
empresa, tornando-os consumidores
e propagadores daquele produto e/ou
serviço, como bem define o experiente
profissional de RH, Washingotn Sori. “A
maior importância do endomarketing
é que ele serve como elemento de
ligação entre o cliente, o produto e o
funcionário.”
Deixando de lado as teorias clás-
sicas da Administração, defendidas
por Taylor, Ford e Fayol, os modelos
contemporâneos vão além, enxergan-
do seus funcionários, não mais como
produtores, mas como aliados dos
negócios e responsáveis pelo sucesso
(ou fracasso) da corporação. “Quem
nunca ouviu falar que, antes de vender
um produto para seus clientes, as em-
presas precisam convencer seus co-
laboradores a comprá-lo? E ‘vender’ o
produto para o colaborador passa a ser
tão importante quanto para o cliente”,
diz Sori.
Imagine se, em sua empresa, um
grupo de pessoas desmotivadas, des-
crentes daquilo que fazem, comentar
entre amigos suas impressões acerca
do ambiente corporativo de maneira
negativa. Acredite: a propaganda boca
à boca pode equivaler aos resultados
de milhões investidos no horário nobre
da principal emissora de TV.
“Funcionários insatisfeitos com
as condições de trabalho e com os
próprios produtos lançados, irão fa-
zer uma contra-propaganda cada vez
que multiplicam fora da empresa a
sensação de descontentamento que
os dominam”. Segundo o administra-
dor, a recíproca também é verdadeira.
Logo, se o colaborador estiver satisfei-
to, transmitirá essa sensação para seus
ambientes externos.
Portanto, antes de convencer o seu
público-alvo, é preciso lembra-se do
seu primeiro público, o mais próximo,
o mais direto e o que pode emprestar-
-lhe grande credibilidade, aquele que é
reconhecidamente um patrimônio: o
público interno.
Mas, é bom estar ciente que, para
motivar e implantar o sentimento de
pertencimento em seu grupo, não bas-
ta enviar periodicamente e-mails com
meia dúzia de informações, tentando
domesticar o bicho da rádio-peão, se
não se estabelece uma mudança de
cultura na organização, na qual se pri-
me pelo diálogo e pelo envolvimento
de todos no mesmo objetivo.” Hoje, o
que faz diferença em qualquer empre-
sa são as pessoas. E as pessoas têm de
estar motivadas, felizes e orgulhosas
dos valores compartilhados com a em-
presa. O endomarketing deve permitir
que as pessoas compreendam e acei-
tem a missão, a visão, os valores e as
estratégias do negócio, assim como os
produtos e serviços da empresa”, refor-
ça Sori.
Utilizar-se do endormarketing não
somente para coibir informações rui-
dosas pode ser o passo a ser dado para
estar à frente em um mercado cada vez
mais competitivo. Esse instrumento,
que tem sido tendência entre as orga-
nizações, pode ser melhor aproveitado,
criando, inclusive, uma atmosfera de
valorização, capaz de propiciar um es-
paço para a criatividade e a inovação.
Além, é claro, de agregar valor, na me-
dida em que sua própria mão de obra
também é o primeiro público consu-
midor de seu produto e/ou serviço.
A realidade é que, utilizando-se de
técnicas e estratégias que acompa-
nham a modernidade, em vez de um
simples pátio de produção, sua empre-
sa pode se tornar para sua equipe um
espaço onde todos se sintam coauto-
res do sucesso, consumidores de pro-
dutos de qualidade e transmissores de
informações positivas que, ao eleva-
rem a marca da empresa, elevam tam-
bém a sua autoestima e sua conduta,
por fazerem parte deste grupo.
“FUNCIONÁRIOS INSATISFEITOS COM AS CONDIÇõES DE TRABALHO E COM OS PRóPRIOS PRODUTOS LANÇADOS, IRÃO FAZER UMA CONTRA-PROPAGANDA CADA VEZ qUE MULTIPLICAM FORA DA EMPRESA A SENSAÇÃO DE DESCONTENTAMENTO qUE OS DOMINAM”.DEFENDE O ESECIALISTA EM RECURSOS HUMANOS WASHINGTON SORI
DIVULGAÇÃO
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O mercado publicitário do Vale
finalmente cresceu de verdade. Há
anos, tem se dito que em matéria de
comunicação, o Vale é o futuro, afinal
é o famoso eixo Rio-São Paulo, mas
nem tudo que se exclama é absoluto.
A publicidade valeparaibana sempre
procurou um lugar ao sol e sempre
patinava de certa forma. As grandes
contas regionais sempre ficaram em
mãos “estrangeiras”, os pequenos ne-
gócios nunca anunciavam e, quando
o faziam, era sempre de forma empí-
rica. Se a concorrência fazia outdoor,
todo mundo fazia outdoor. Agência
era coisa supérflua. O que valia mes-
mo era negociar diretamente com o
contato do veículo e deixar a “arte” por
conta do próprio veículo, ou de um
sobrinho que gostava de informática.
A comunicação interna das grandes
empresas ou era feita, sem generali-
zações, por escritório na matriz, ou,
aqui, por pessoas vindas de lá.
Bem, pessoal: a boa nova é que
essa realidade está finalmente mu-
dando de forma sustentável. Digo isso
de cima de meus 17 anos de labuta no
nosso mercado. Vi nesse tempo muita
coisa acontecer, ou quase. Tudo que
se disse sobre crescimento e desen-
volvimento e nunca passou de tenta-
tivas e frustrações, hoje, vemos mui-
to claramente acontecendo. Temos
uma rede de veículos sérios muito
bem estruturada, temos mais agên-
Enfim, o crescimento sustentável
Por Fernando AbreuVice presiDente – app Vale
cias ganhando prêmios importantes
no cenário estadual, temos nossas
agências se expandindo para grandes
mercados, temos um parque gráfico
de ponta, produtoras cada vez mais
estruturadas e profissionais. Quando
antes tínhamos um ou outro profis-
sional gabaritado, hoje, temos uma
lista de bons e criativos fotógrafos.
Temos eventos específicos da área,
seminários e afins, temos profissionais
da região cuidando da comunicação
corporativa das grandes empresas
instaladas aqui.
Um ótimo exemplo disso tudo
é essa revista que você está lendo.
Quem há poucos anos atrás diria que
seria possível editar algo desse nível
com conteúdo ligado somente à área?
Nem conteúdo havia.
O desafio agora é acompanhar-
mos esse crescimento também de
forma sustentável. Temos de nos pre-
parar, de nos qualificar, de buscar mais
informação e formação. As faculda-
des e universidades regionais tem de
atentar para um mercado cada vez
mais carente de bons profissionais, e
que agora tem, mesmo que de forma
paulatina, como melhorar os salários
desses profissionais, o que também
no passado era um tiro no pé: a agên-
cia pagar bem sendo que era mal re-
munerada. Pelo menos hoje, o volume
de Jobs é maior e, com bons profissio-
nais, as agências têm um futuro me-
nos incerto do que se vislumbrava no
passado.
Vejo muitos veículos melhorando
sua equipe, sua programação, vejo
jornais expandindo, revistas nascen-
do, cada qual com sua proposta edi-
torial, vejo, agências se expandindo
e crescendo, e vejo junto a isso tudo,
o trabalho da APP Vale, que veio para
auxiliar a nós profissionais, nesse mo-
mento de mudanças.
A APP Vale, como todos devem
saber, é um capítulo da APP Brasil,
que já tem mais de 7 décadas de tra-
balho em prol do profissional de pro-
paganda, e, hoje, no Vale, está firme
no propósito de auxiliar as faculdades
a adequar seus currículos ao que o
mercado atual pede, de auxiliar as
agências e veículos a obterem infor-
mações importantes e pesquisas de
mídia, de auxiliar os profissionais na
obtenção de bagagem técnica, com
palestras, workshops, festivais e pre-
miações, a fim de fomentar a troca de
experiências e o crescimento profis-
sional. Isso tudo dentre outras mis-
sões.
Vamos, juntos, contribuir para
o fortalecimento cada vez maior de
nosso segmento para que, num futuro
não tão distante, não nos lembremos
mais que um dia essa realidade não
passava de um sonho.
As palavras de ordem são: União e
Profissionalismo!
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