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COLETÂNEA HOUSE STUDIO A tecnologia e a música dando oportunidade para novos músicos PORTO DE GALINHAS “Minha mais bela viagem por esse Brasil” I HEART JC Veja o que pode acontecer quando design e moda se aliam ao amor ARTESANNIA e a arte da renovação ANO 1 /// NÚMERO 1 DEZ. 2011 /// JAN. 2012 SORATO História para contar: “Um compromisso que mudou tudo” SORATO História para contar: “Um compromisso que mudou tudo”

Life Up Magazine - Ed01

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COLETÂNEA HOUSE STUDIOA tecnologia e a música dando oportunidade para novos músicos

PORTO DE GALINHAS“Minha mais bela viagem por esse Brasil”

I HEART JCVeja o que pode acontecer quandodesign e moda se aliam ao amor

ARTESANNIAe a arte da renovação

ANO 1 /// NÚMERO 1DEZ. 2011 /// JAN. 2012

SORATOHistória para contar: “Um

compromisso que mudou tudo”

SORATOHistória para contar: “Um

compromisso que mudou tudo”

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“Tá ouvindo?” (João 8:43)

Foto: Marcela Vaz

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E aí gente, tudo Ok?

Com esse número, damos início à Life Up. Essa é uma nova revista, com um novo padrão e um novo espírito. É uma revista para um novo tempo. Por isso não segu-ramos o seu lançamento para o início de 2012, mas já o fizemos no final de 2011, aproveitando esse período de final de ano para anunciar boas novas.

As previsões que os analistas econômicos fazem para 2012 têm sido sombrias. Em termos técnicos, eles são especialistas e fazem suas previsões de acordo com as circunstâncias e os movimentos da política, das moe-das, dos mercados. Mas é preciso que nos conscien-tizemos de que a vida sempre será aquilo o que nós decidirmos que ela seja. Se nos posicionarmos como vítimas das circunstâncias, sempre seremos derrota-dos. Os grandes nomes da história nunca foram os mais favorecidos, mas aqueles que não se conforma-ram em que as coisas fossem do jeito que são, sem que houvesse nada que se pudesse fazer a respeito. Michael Jackson, em uma de suas muitas músicas de sucesso, “Man in the Mirror”, disse que se almejamos por grandes mudanças, se queremos que o mundo seja um lugar melhor, precisamos começar com o homem no espelho. Se as grandes mudanças da vida não começarem em você, nada mudará.

Eu espero que essa revista possa ser uma fonte de in-spiração para a sua vida, e te estimule a enxergar novas perspectivas. A nossa visão é trazer para você muito mais do que simples entre-tenimento, mas trazer motivos para refle-tir e te es-timular a

ser uma pessoa melhor, mais positiva, mais animada e capacitada para enfrentar os desafios da vida e vencer.

2012 vem aí, e creio que esse pode ser o melhor ano da sua vida. Você foi criado por Deus para o sucesso. Ele não te criou para viver como gado, sendo apenas mais um na multidão, vivendo uma rotina medíocre, sem graça, sem perspectivas de mudança. Se esperar-mos por um político carismático ou alguém entre os poderosos desse mundo para que mudanças ocorram, nossa vida passará nesse mundo em brancas nuvens, e não veremos nada acontecer.

No campo político, 2012 é ano de eleições. É uma oportunidade de você ser um fator para mudar uma porção de coisas nesse país. Mas o objetivo dessa mensagem é te estimular a ir mais longe e crer que sua vida pode ser diferente. A Bíblia, em um de seus ver-sículos mais estimulantes, nos diz em Romanos 12:2 “E não vos conformeis (não fiquem passivos, sendo moldados e dirigidos, acomodados) com este século (este mundo, ou melhor dizendo, o sistema corrupto e degradado que rege esse mundo), mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experi-menteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Esse é um convite à reflexão e mudança pes-soal, para que se alcance uma mudança global.

Novos tempos, novas oportunidades, novos começos. Sempre é tempo de recomeçar. Então venha conosco da Life Up para desfrutar dessa grande aventura que é lutar para mudar vidas e o mundo.

Feliz Natal e um 2012 GRANDIOSO pra todos vocês.

Cresça em fé, viva vencendo, seja uma benção.

- Pr. Mauricio Fragale

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Renove-se na Palavra.

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Foto Aiméé e Caio

Texto: Férias / Verão (???)“ERAVERÃO NO

ANO I ANTES DE CRISTO*”

Foto: Arthur A

miune

(*) Citação retirada do espetáculo teatral musical “Escrito nas Estrelas” apresentado na NOVA Igreja durante os natais de 2009 e 2010. Nesta peça Aimée Espinosa e Caio Vidal (ambos na ima-

gem) interpretaram, respectivamente, as estações do ano “Primavera” e “Outuno”.

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- Mini Novas ...................................................... Pág. 6- Coletânea descobre novos talentos ...................... Pág. 8

- I Heart JC: Um movimento de amor .......................... Pág. 12- CAPA: Sorato, muito além do futebol ............................. Pág. 16

- Timgo| A importância de ter raízes ..................................... Pág. 21- Intercâmbio ............................................................................ Pág. 22

- Viajar é preciso: Porto de Galinhas ................................................ Pág. 26- Receita ............................................................................................... Pág. 27

- A arte do artesanato ................................................................................. Pág. 28- Agenda NOVA Igreja ................................................................................... Pág. 32

Timgo - Marido e pai de dois filhos aos 28 anos, muitos diriam que ele é um pouco precoce. Ele mesmo se vê como um curioso, sempre fazendo as perguntas difíceis. Não é à toa que ele acabe virando uma espécie de conselheiro por onde passa. Mas não se engane pela fala mansa e o tom de voz baixo - ele tem energia para dar e vender. Nesta edição ele veio contribuir com uma coluna pessoal, compartilhando a sua visão única, como vem fazendo em seu blog www.timgo.com.br.

Arthur - A formação dele pode até ser em desenho industrial, mas isso nunca o impediu de se aventurar por outras atividades como escrever e dirigir peças, foto-grafar, pintar e até roteirizar um curta de animação. Justamente nessa onda de dife-rentes atividades, nessa edição o Arthur colaborou com entrevistas, fotos e dia-gramação.

Diretor Geral: Dirceu Santos /// Editora: Samara Gomes /// Redator: Edinelson Alves /// Projeto grá-fico: Projeteria /// Fotógrafos: Leonardo Monsores, Arthur Amiune, Anna Paula Facchini e Mauro Fotografias /// Colaboradores: Timóteo Gomes, Amanda Sorato, Vinícius Cordeiro e Maressa Scharan.

EXPEDIENTE

PERFIS DE ALGUNS COLABORADORES DESTA EDIÇÃO

NOSSOS CONTATOS

Essa primeira edição da LifeUp veio como uma “cereja em cima de um sundae”, completando um ano cheio de conquistas e histórias para contar. É um lembrete de que nada está terminado até que seja realmente o fim (sim, essa foi uma tentativa de traduzir aquele ditado “it ain’t over till it’s over”). Afinal, estamos em dezembro e a frase que mais ouvimos por aí é “mas o ano praticamente acabou”. Já fizemos nossos planos para 2012 e sonhamos com o maravilhoso que ele vai ser. Mas ainda esta-mos em 2011 e, apesar de não ser nada mal sonhar com o futuro, o presente sempre tem algo a nos oferecer, se lhe dermos o devido valor. Essa é a nossa recomendação: faça bom proveito do seu hoje. E para 2012 Deus certamente tem outras coisas mais!

EDITORIAL

Website: www.lifeupmagazine.com.br /// Email: [email protected] /// Telefone: (21) 2431-2114 /// Twitter: @LifeUpMagazine /// Facebook: www.facebook.com/lifeupmagazine

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SAÚDE /// Esta é a estação do ano em que mais desejamos estar em forma.

E como nem só de dieta viverá o homem, que tal criar um

alvo que vá além do simples emagrecer? O Rio de Janeiro

é, anualmente, palco de diferentes circuitos de cor-

rida que são abertos à população. Seu único requerimento é a respon-

sabilidade do participante em relação à sua saúde física. O Circuito Vênus, por exemplo, é uma corrida somente para as mulheres, que se desdobra em duas etapas. Já o Circuito das Estações possui quatro corridas anuais e é para o público feminino e masculino. A in-scrição garante ao corredor a participação da corrida, e também um kit corrida, sessão de alongamento, dentre outras atividades. Con-vide um amigo, dê uma conferida e veja que entrar em forma pode ser divertido.

TEMPO DE FESTIVAIS /// Em 2011, o Brasil decididamente embarcou nessa onda de festi-vais de música que têm sido organizados ao re-dor do mundo. Os bons resultados de público de festivais como Glastonbury, da Inglaterra, do Coachella, dos EUA, e outros, são só uma pequena parte dessa nova fase do meio musical. São nesses festivais que se tem a oportunidade de ver não somente um, mas diversos artistas, além de outras diversões mais garantidas pelos organizadores. É um momento em que o pú-blico procura não somente ouvir boas músicas, mas ter boas experiências relacionadas a elas.

Aqui no Brasil tivemos o Rock in Rio de volta ao Rio de Janeiro, após 10 anos desde a última vez em que esteve na cidade, apresentando um resultado positivo superior ao esperado. Houve um público total de 700 mil pessoas presentes na Cidade do Rock, e quem não foi pessoal-mente ao festival, acompanhou pela televisão e pela internet. Ainda este ano tivemos o Festival

Planeta Terra e o SWU, cujos modelos também vêm do exterior.

E quem não conseguiu participar de nenhum deles já pode ir guardando o seu din-heiro, pois a partir de 2012 ter-emos muito mais festivais do tipo. Além do retorno já confirmado Rock in Rio no Rio de Janeiro em 2013, teremos também o Lollapalooza, festival típico dos EUA e que virá para São Paulo em abril deste próximo. O Estado de São Paulo também contará com novas edições do Planeta Terra e do SWU ao longo do ano.

A tendência é que o Brasil seja cenário cada vez mais frequente de grandes shows internacionais e de festivais aclamados. É bom ficar ligado nas novidades que vêm por aí, além de separar um bom dinheirinho para estar em todas...

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CURIOSIDADES /// Entediado? Sites como o Hunch e o StumbleUpon têm a proposta de ser-em “recomendadores” pessoais de sites interes-santes. Para utilizá-los, é preciso abrir uma con-ta (assim como nas redes sociais) e responder a uma série de questões, para que eles possam ter seu gosto cada vez mais identificado. A associa-ção à conta do Facebook também ajuda o pro-grama a avaliar quais seriam nossas preferências. Assim, quando o usuário precisar de alguma re-

comendação pode acessar sua conta e en-contrar ali um con-teúdo já filtrado de acordo com as informações que se tem a respeito dele. Ali, o usuário pode es-colher receber recomendações gerais sobre as diferentes áreas de seu interesse: gastrono-mia, moda, tecnologia, livros, filmes, etc.

CULINÁRIA /// Para quem tem gosto pela cu-linária, mas nunca sabe muito bem o que fazer, existe agora o site de receitas Gojee. No entanto, este não é um site tradicional de receitas. Nele você pode procurar receitas de todos os tipos, de acordo com o que você tem em casa. É só co-locar os ingredientes na seção “I have” e ele vai

achar uma receita que você possa fazer com ess-es ingredientes. Além disso, você pode salvar os ingredientes que você absolutamente não gosta, assim ele vai saber sugerir receitas das quais você iria gostar. Está querendo aguçar seu lado chef de cozinha? Visite www.gojee.com .

MÚSICA /// “Pirataria é coisa do pas-sado! Por que baixar música ilegalmente se todas estão aqui?” é a chamada do Spotify, serviço de streaming de músi-ca exclusivo dos Estados Unidos. À semelhança dele, chega agora ao Brasil o Oi Rdio, que garante ao cliente o acesso a um banco de milhões de músicas de todos os tipos. O serviço trabalha com dois planos diferentes. O plano mais econômico, de R$8,99 mensais, assegura ao usuário o acesso a todas as músicas online, além de poder criar e compar-tilhar listas com seus amigos, também

usuári-os. O outro plano é de R$14,99 mensais e permite o módulo offline, em que o cliente baixa músicas para o seu computador e/ou smart-phone. O serviço possui também uma integração com Twitter e Facebook, en-tre outras redes sociais. Será essa uma mudança no modo de o brasileiro con-sumir música? Você pode conferir no site www.oirdio.com.br !

SOLIDARIEDADE /// Esse ano a Ação da Cidadania está promovendo o “Natal Sem Fome dos Sonhos”, organizando o recolhimento de livros e brinquedos para serem doados para crianças de mais de 21 municípios es-

palhados pelo Rio de Janeiro. A cam-panha, iniciada em outubro, estará aceitando doações até dezembro no posto localizado no Aterro do Fla-mengo. Saiba mais através do site www.acaodacidadania.com.br .

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O guitarrista da banda 4 por 1, Duda Andrade, encontrou uma maneira criativa de desco-brir novos talentos da música gospel. Para escolher 10 artistas desconhecidos, ele lançou, em julho deste ano, por meio das re-des sociais, um concurso de âmbito nacional chamado Coletânea House Studio 2011. Para participar, os in-teressados tiveram que gravar uma música e colocá-la no YouTube. De-talhe: cada concorrente precisava ter ao menos 100 seguidores no Twitter.

Depois de ouvir atentamente cada música, que deveria ser inédita, uma equipe organizada por Duda selecionou os vencedores deste concurso. As músicas são de diversos estilos - rock, folk, christian rock e rock alternativo. Os artistas vêm de todas as partes do Brasil, desde Minas Gerais ao Espírito Santo, de Santa Catarina à Rondônia.

As canções selecionadas foram gravadas no

House Studio, estúdio do Duda no Rio de Ja-neiro. Cada artista deslocou-se dos seus Es-tados para gravar suas faixas, contando com a produção do próprio Duda. “Cada banda

passou um dia comigo: gravando, orando, se conhecendo, rindo, zo-ando. Gente com outra cabeça, cul-tura, sotaque. Foi um tempo precio-so passar um dia com esses músicos de outros Estados no meu estúdio”.

O resultado de todo esse trabalho é um produto digital, ao invés do tradicional CD físico. A venda da CHS 2011 também é inteiramente

online, através da loja criada por Duda em seu site. Ao adquirir o produto, o consumi-dor baixa a Coletânea que é enviada em uma pasta que contém as 10 músicas em formato mp3, algumas fotos, e um arquivo de texto com uma apresentação e com a ficha técnica. Para conferir o trabalho não deixe de visitar www.dudaandrade.com/loja.

Coletânea descobrenovos talentos

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QR CODE: O que é isso?- Saiba na Pág 33.

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Entrevistamos dois dos participantes da CHS 2011, João Emílio e Lucas Alves, para que pudessem nos contar como foi a experiência de participar desse projeto.

Como foi para vocês entrarem na coletânea?

J.E. - Fiquei sabendo pelo Twitter que o Duda estava fazendo esse projeto e já coloquei no meu coração de participar. Gravei o vídeo com a ajuda de um amigo, depois mandamos e a produção ficou boa e, graças a Deus, a gente entrou na coletânea. O nome da música é “Re-torno à santidade” e ela fala exatamente sobre isso, que a gente tem que lembrar de onde a gente caiu e voltar para os pés do Senhor e se arrepender.

L.A. - Quando fiquei sabendo do projeto, achei bem legal, mas não tinha intenção de participar. Um dia, na igreja, senti de escrever uma música e mandar para o processo que o Duda estava fazendo. Era uma coisa nova que Deus que-ria me dar e então começou a sair essa música chamada “Como o sol”, que fala de Deus em nós e a luz dEle resplandecendo pro mundo. Gravei a música no GarageBand mesmo, violão e voz,

e mandei para o Duda. O interessante foi que um dos pré-requesitos era ter 100 seguidores no Twit-ter e eu não tinha. Comecei uma campanha e por fim até o Dedé Santana começou a me seguir!

Quais são seus planos pro futuro?

J.E. - Tenho sim o sonho de continuar nessa área, mas o mais importante é levar a presen-ça de Deus por onde eu for, através da música porque acho que é o plano que Ele tem pra minha vida. E se acontecer de eu gravar um CD e ter uma banda, isso é consequência, mas o mais importante é ter experiências com Deus através do louvor.

L.A. - Para hoje, não tenho projeto de compor mais músicas, mas me vejo envolvido no minis-tério de música na igreja e crescendo mesmo. Conforme forem surgindo oportunidades vou avançando!

E se você não participou do CHS, ainda há es-perança! O projeto vai acontecer anualmente, então fique ligado no Twitter @dudaandrade ou no site www.dudaandrade.com.

Participantes falam da experiência

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João Emílio Duda Lucas Alves

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Vivendo um novo tempo.

Geração

NOVA

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I Heart JC: um movimento de amor

Três profissionais das áreas de design, moda e administração, uniram seus talentos e criaram o movimento “I Heart JC”. Essa mensagem, es-tampada em camisetas, tem se espalhado rapi-damente. Mas você sabe como surgiram essas camisetas? Trata-se do “movimento do amor de Deus”, como explicam os criadores da marca. Arthur Amiune, um dos fundadores, fala sobre esse movimento:

O que é o movimento ‘I Heart JC’?

A melhor frase que conseguimos encontrar para definir esse movimento, é: “movimento do

amor de Deus”. Temos chamado assim quando as pessoas perguntam. A ideia é que possamos, de uma forma diferente, mostrar esse amor que temos por Jesus.

O ‘I Heart JC’ possui três fundadores. Como cada um contribui para esse trabalho?

Eu cuido mais da parte de design, fotografia e tecnologia, juntamente com uma equipe, é cla-ro. A Maria Luiza, com mais experiência profis-sional, cuida mais da parte burocrática dando o ar sério que queremos sempre ter, além de organizar os eventos de ação social. Ela tam-

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bém desenvolve um braço na área de esportes - para onde queremos crescer também. Já a Ma-rie, sendo profissional da área de moda, cuida dos produtos ligados ao vestuário, da direção de arte em nossos vídeos, dos demais materiais de divulgação, além de criar um braço para o lado da música, onde também tem envolvimento.

Onde os produtos podem ser encontrados?

Você pode acessar o site www.deixeomundosaber.com para encontrar os produtos. Em breve teremos também um portal, que será um espaço para teste-munho pessoal e evangelismo baseado em laços de intimidade - amizade - entre cristãos e não cristãos. Cremos que ele produzirá dois grandes resultados: a integração entre igrejas, movimen-tos semelhantes e cristãos do mundo todo, e a divulgação do nome de Jesus para familiares e amigos daqueles que participam do movimento.

Nossa marca cativa muito os que não conhecem a Jesus, e isso é bom demais.

Por que vocês decidiram vender produtos?

Decidimos vendê-los porque ainda não temos como doá-los, mas se alguém quiser nos ajudar nisso, por favor entrem em contato! O objetivo principal do movimento é usar a marca como “puxa-papo” evangelístico, é que as pessoas vejam a marca por aí e perguntem de cara “O que é JC?”, pronto: porta aberta para falarmos do amor de Deus. E achamos que estampá-la por aí seria uma boa ma-neira de divulgá-la.

Se você quer se envolver ativamente neste movimento, entre em contato pelo email [email protected]. A equipe está aberta para estudar parcerias que venham a multipli-car suas forças!

Foto: Anna Paula Facchini

Foto: Mauro Fotografias

QR CODE: O que é isso?- Saiba na Pág 33.

I Heart JC: um movimento de amor

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Em Cristo tudo se faz novo.jovenselivres.com

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SORATOMuito além do futebol

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CAPA

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A

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guinaldo Luiz Sorato foi uma espécie de cigano do futebol brasileiro. Em 21 anos de carreira, jogou em mais de 20 clubes, deixando sempre sua marca de artilheiro. Ele se consagrou como jogador do Vasco, mas defen-

deu também o Palmeiras, Botafogo, Cruzeiro, entre outros clubes. Vencedor, ele foi tricam-peão Brasileiro, Bicampeão Paulista, campeão do Torneio Rio-São Paulo, campeão Baiano e também da Libertadores da América.

Sobre o gol mais importante de sua carreira, Sorato fala com convicção: foi contra o São Paulo, no Morumbi, que garantiu o campeonato brasileiro para o Vasco. Naquele sábado, 16 de dezembro de 1989, 71 mil torcedores testemun-haram quando Sorato, após aproveitar um cru-zamento da direita, avançou por trás da zaga do São Paulo e tocou de cabeça, sem chance para o goleiro. Com apenas 20 anos, fez o gol do título e a torcida vascaína até hoje agradece a cabeça-da abençoada de Sorato.

Nascido em 1969, no município de Araras, in-terior de São Paulo, Sorato, como a maioria dos meninos, adorava jogar futebol. “Eu não sabia se seria jogador, mas à medida que partici-pava dos jogos, percebi que tinha muita facili-dade para jogar bem e fazer gols. Foi então que comecei a pensar em futebol como carreira”, relembra. Das peladas de rua, Sorato, com 13 anos, foi jogar no juvenil do Leme, cidade viz-inha de Araras. Sozinho, pegava o ônibus para participar dos treinos e dos campeonatos da região. “Alertava meus pais que se surgisse a oportunidade, iria me arriscar como jogador de futebol, porém meus testes eram sempre dire-cionados para os times da região de São Paulo”.

O momento de se arriscar chegou em 1985, quando foi descoberto por um olheiro do Vasco enquanto jogava no interior de São Paulo. Após a devida conversa com a família, ficou decidido que o jovem iria sozinho para o Rio de Janeiro, para passar por um período de testes no Vasco da Gama. Sorato foi aprovado e contratado, e passou a morar em São Januário, no alojamento do time, junto com outros garotos que passa-vam pela mesma situação. “O máximo de tem-po que eu tinha passado longe da minha família até então era uma semana, então tive que focar muito no futebol e saber que mais tarde teria a oportunidade de voltar a visitá-los”. E confessa: “Hoje posso enxergar o cuidado de Deus de ter me dado amigos de boa índole, que faziam coisas de garotos, mas eram todos focados no futebol. Tanto que do meu grupo de amigos, to-

dos conseguiram se profissionalizar dentro do futebol”.

Apenas meses após se profissionalizar, em 1989 conquistou seu primeiro campeonato brasileiro. A final, contra o São Paulo, teve apenas o gol do Sorato, que marcou sua carreira não só por cau-sa do título conquistado, mas também pelo fato de o jogo ter sido no estádio do São Paulo, no Morumbi. Foi também a ocasião em que o Vas-co voltou a ganhar um campeonato brasileiro, algo que não acontecia há 15 anos. “Na época eu não tive tanta noção da repercussão que essa vitória teve no Brasil todo. Hoje em dia tenho melhor ideia da repercussão do futebol como um todo pelo país. Até hoje as pessoas me abor-dam para falar daquele jogo. Eu tinha 20 anos, era muito garoto para entender a importância daquilo tudo. Mas eu sabia que era importante”, relembra.

Depois de sua estreia no Vasco, Sorato passou por mais 26 clubes até 2009, quando pendurou as chuteiras, após 20 anos de profissão. Desde então Sorato já trabalhou como técnico do Tigres, time carioca pelo qual jogou, durante uma temporada. Sorato e sua esposa Andréa demonstram total confiança em uma oportuni-dade que está se abrindo. “O sentimento pode até tentar atrapalhar a situação. Estou avaliando propostas, quero muito continuar no meio do futebol e estou na dependência dEle”, diz Sorato, com tranquilidade.

Nasce um atleta

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Desde quando veio para o Rio, Sorato passou a ter contato com o evangelho através do grupo “Atletas de Cristo”, um movimento surgido há mais de 30 anos, do qual participam despor-tistas evangélicos. Semanalmente um de seus membros passava em São Januário a fim de buscar atletas que queriam participar das re-uniões, organizadas na casa também de um dos membros. Ao ver que alguns de seus amigos freqüentavam a reunião, Sorato decidiu ver do que se tratava. “O Bismarck, por exemplo, era nascido num berço evangélico e foi um dos meus melhores amigos da época. Concentráva-mos juntos, no quarto, e eu via nas atitudes dele mais do que ele ficar em cima de mim pregando. Eu o admirava muito, por isso ia nas reuniões, e ouvia a Palavra, o louvor. Lá foi plantada a se-mente, mas não cheguei a procurar igreja nem nada do tipo”.

Ao longo da sua carreira acabou cultivando muitos relacionamentos no meio evangélico, em cada time que passava. Apesar de não haver um compromisso com qualquer igreja, gostava de frequentar os pequenos grupos nas casas, juntamente com sua esposa, Andréa, com quem se casou em 1991. Quando se viu na Hungria, durante o período em que jogou para o Vide-oton, Sorato diz ter experimentado grande cres-

cimento espiritual pessoal e familiar, uma vez que não haviam igrejas ou reuniões, passando grande parte do seu tempo lendo a Bíblia.

No início de 2003, Sorato foi contratado pelo Atlético de Sorocaba, onde sua relação com o evangelho começou a mudar. Ali voltou a en-contrar um colega, o também jogador Ander-son, que começou a incentivá-lo a se firmar na igreja. Juntos passaram a freqüentar uma igreja local. “Foi uma época de bastante aprendizado sobre Deus, sobre a necessidade de se batizar, sobre o que significava dar dízimo. O Anderson contava suas próprias experiências. Foi quando decidi me firmar e me batizar”, relembra Sorato. Sua estadia em Sorocaba, no entanto, acabou sendo curta, devido ao desempenho do time. Por recomendação do pastor local, Sorato aca-bou buscando a Igreja de Nova Vida na Barra da Tijuca. “Na verdade, já havíamos visitado várias igrejas pelo Rio de Janeiro. Tinham algumas que eram muito boas, mas nenhuma que nos impactasse. Quando viemos para a Nova Vida na Barra, nos sentimos imediatamente em casa. Dentro de um mês estávamos vindo em famí-lia e todos nós nos batizamos. Desde então não paramos de frequentar aqui e só temos crescido em Deus”, diz Sorato.

Em 2006, após uma excelente temporada no Cabo Friense, Sorato recebeu diversas propos-tas e orando aceitou ir para o Bahia. Após ter assinado o contrato e iniciado seu treinamento, passou a se interar da situação do time, que era o penúltimo colocado dentro de sua chave, com um atraso de 3 meses no pagamento dos salários. Apesar do ambiente estar ruim, ele afirma ter sentido paz em estar ali. Uma noite, após um dos jantares de concentração, alguns de seus colegas de time começaram a comen-tar que o Bahia era o único time pelo qual eles tinha passado que não organizava algum tipo

de reunião para ler a Bíblia, rezar, orar ou algo do tipo. Sorato conversou com o então treina-dor e iniciou a reunião de estudo da Bíblia após cada concentração. “Depois do jantar, eu ia e colocava uns louvores no meu laptop (porque ninguém sabia tocar nada) e preparava alguma palavra rápida. Com o tempo chegaram outros jogadores evangélicos e a reunião tomou a pro-porção grande, tanto que quase todos do time estavam na reunião. Em alguns momentos, to-dos do time participaram”.

Com o passar do tempo, o time foi melhorando,

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Vivendo em novidade

As sementes

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chegando à semi-final do Campeonato. De-pois veio o Campeonato Brasileiro, período em que o time ainda estava passando por um momento difícil, mas incrivelmente a culpa da situação jamais caiu sobre os jogadores. A imprensa e a própria torcida, cobrava da di-retoria e os isentava. A imprensa e a própria torcida, cobrava da diretoria e isentava os jogadores. Tanto que não se fez necessária a proteção para os jogadores, e ninguém saiu envergonhado. “Nós, os jogadores, ficamos muito unidos. Fazíamos propósitos de ora-ção, acordar de madrugada e tal, e Deus foi honrando - protegeu todo mundo. Deus nos conduziu em uma situação que poderia ter

sido complicada. A torcida chegou a invadir o campo uma vez e os jogadores ficaram intoca-dos”, comemora.

Essa é apenas uma das muitas histórias que Sorato tem para contar sobre como sua vida foi mudada por Deus. “Sempre pedimos à Deus para sermos testemunhas vivas do poder dEle em nossas vidas, para irmos além de ter simplesmente uma boa família, um bom trabalho. A partir do momento que passamos a nos comprometer com Deus, Ele pôde se comprometer conosco também. Aprendemos a contar com Deus”, diz Andréa, com a total concordância de Sorato.

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Uma nova aliança.jovensmais.com.br

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É chegado o verão, a estação alegre. Dias longos, praia, calor. Férias, ano novo, carnaval. Sol, água, sossego. Elementos carregados de emoções nos carregam nesta estação extrovertida.

E assim que o verão se anuncia começam os pre-parativos.

As academias se enchem de uma saudável vai-dade que aproveita o embalo do “projeto verão” para finalmente cuidar do corpo. As agências de viagem se movimentam com a expectativa de que - desta vez - vamos encontrar descanso e di-versão, bem longe de casa. Os sonhos e presen-tes brotam nas mentes, nas conversas, nas listas de compras. Afinal, é chegada a estação.

Talvez o que faça o verão ser um tempo tão es-pecial seja exatamente essa expectativa seguida de preparativos reais. É talvez o único momento do ano que nos antecipamos, fazemos planos, nos preparamos para um objetivo, saímos da nossa zona de conforto para fazer algo extra-ordinário.

A não ser que você não faça nada disso...

Que o verão seja só mais uma estação, algo bonito na tv, mas distante de você. Que a sua rotina não saiba o que é praia, férias, sol. Que descanso e diversão sejam meras lembranças de uma infância que se foi. Que, infelizmente, o or-çamento esse ano não permita nem presentes, nem sorrisos.

Nesse caso, a única coisa a ser feita é continuar a caminhar sem olhar para os lados, fazer um esforço danado para não se irritar com essa em-polgação sem sentido. Afinal, eu até gostaria de poder.... Mas não posso. Vocês entendem.

Assim como as estações do ano, as estações da vida também mudam. A sabedoria está em sa-ber viver cada estação, se abrindo para as novi-dades, sem deixar de ser autêntico. Como uma árvore que sabe ter folhas e sabe perde-las, sabe dar fruto e sabe não tê-los, mas que em todo tempo está firme em suas raízes.

“Pois será como a árvore plantada junto a ri-beiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria.”

- Timóteo Gomes

A importânciade ter raízes

Leia mais em: www.timgo.com.br

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ObjetivoTendo um objetivo determinado, você irá tor-nar sua viagem mais produtiva. Apesar de inevitável, a saudade é pior para quem não tem nada para fazer. Manter-se ocupado é a melhor maneira de não se deixar sucumbir a esse sen-timento.

É certo que a distância da família e dos ami-gos é um fator de grande peso na hora de es-colher o local e a duração de um intercâmbio. “Senti muita saudade, mas aprender a me virar sozinha foi muito bom. Aprendi muito da lín-gua e obtive muito mais fluência, nos dois casos”, diz Marcelle Fragale, 24 anos, que fez dois tipos de intercâmbios: um de trabalho, no Colorado, nos EUA, e outro de extensão univer-sitária em Paris, na França. Para escolher o lo-cal, é muito importante levar em consideração a língua, pois mesmo que a intenção do intercâm-bio seja aprendê-la, existe sempre um mínimo de conhecimento exigido.

Já a duração é variável de acordo com o in-teresse do intercambista. Os cursos de língua, quando o estudante opta pela imersão diária e muitas atividades simultaneamente, pode ser o mais o curto. Os de extensão universitária e de trabalho é que possuem maior duração e varia-

ção. “O legal é você não ficar sempre em contato com sua família aqui, pois senão você não se entrega à vivência por completo. Você tem que ter realmente na cabeça que é um nativo. Vale a pena tentar, pois você cresce” é o que recomen-da Ruan Lira, 23 anos, que estudou numa high school no Oregon, nos Estados Unidos.

PesquisaA saudade não é o único obstáculo que alguém encontra ao realizar um intercâmbio. Marcelle, que fez um de seus intercâmbios por meio da faculdade, conta que, “a parte da moradia foi a mais difícil. Todos os estudantes chegaram na cidade na mesma época a procura de um apartamento. Tive que me hospedar durante 20 dias, primeiro na casa de uma conhecida, e depois num hostel (albergue). Finalmente achei um apartamento por meio de um anúncio”, conta.

Quem faz intercâmbio com uma agência não precisa se preocupar com locação. “Morei num alojamento onde somente os que trabalha-vam na Disney poderiam morar”, diz Arthur Amiune, 26 anos, que trabalhou como house-keeper nos hotéis da Disney em Orlando, e tam-bém trabalhou no Colorado (EUA). Os pacotes dentro das agências tendem a incluir passagem,

Quem nunca pensou em morar fora do país que atire a primeira pedra! Hoje em dia é pos-sível assistir um concerto em qualquer parte do mundo sem sair do conforto de nossas casas, mas sabemos que nada se compara à experiên-cia de conhecer novos lugares.

Motivos não faltam para passar uma temporada no exterior: alguns buscam vivenciar a cultura, desbravar o mundo e fazer novos amigos; out-ros querem aprender uma nova língua, expan-dir seus conhecimentos, melhorar o currículo, e se possível, ainda ganhar dinheiro. As opções são diversas: cursos de idiomas, extensão uni-

versitária, acampamento de verão, MBA, High School, graduação, pós-graduação, trabalho temporário e ainda programa internacional de trainees.

A boa notícia é que há um número cada vez maior de agências e instituições especializadas em intercâmbio. Aqui no Rio de Janeiro acon-tece anualmente o Salão do Estudante, evento que oferece palestras e orientações aos interes-sados. Mesmo para os que planejam ir por con-ta própria, participar de uma feira ou conversar com outros que já fizeram intercâmbio sempre rende informações importantes.

Dicas de quem esteve lá

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moradia e o curso ou trabalho, mas a verdade é que elas possuem vários tipos de programas e por isso os preços variam. “Meu pacote, que in-cluía passagem de avião e hospedagem em uma residência familiar, custava em torno de 5 mil dólares. Tive que arcar somente com os custos pessoais”, relata Ruan.

As agências fornecem toda orientação como parte do pacote, além de oferecer segurança caso ocorra alguma emergência. Por isso, quem vai por conta própria deve obter o máximo de informações para evitar surpresas. É importante conversar com quem já fez intercâmbio e ainda pesquisar do governo para onde está indo.

Compartilhar Todo intercambista deve ter sempre a dis-posição de compartilhar, pois essa experiência é sempre uma troca, um fluxo recíproco de cul-tura e informação com outras pessoas. “Minha faculdade tinha mais ou menos 80 intercambi-stas de toda parte da Europa, México e Chile. Era com eles que eu mais falava”, diz Marcelle. “Quando fui, eu já estava preparado para fazer novas amizades, para me desprender um pou-co do que eu tinha no Brasil”, diz Arthur. Para Ruan, é necessário ter a atitude de um nativo, sair como se fosse um local e fazer as coisas nor-mais do lugar. “Vale a pena tentar porque assim você cresce. Não foi moleza viver essa experiên-cia, mas acabei fazendo muitas amizades. O bom é que todos amam os brasileiros”. Se você não está disposto a vivenciar o novo, o diferente ou a se abrir, então de repente você não precise de um intercâmbio, e sim de uma viagem co-mum de turismo.

DinheiroNo caso dos intercâmbios de trabalho, o dinhei-ro para o dia a dia acaba sendo ganho lá mesmo. Segundo Arthur, o salário nem sempre é muito alto em trabalhos de intercâmbio, porém a ren-da é complementada com gorjetas, por exem-plo. Já Ruan e Marcelle tiveram que economizar e, juntamente com seus pais, arcaram com cada despesa. “Minha mãe me enviava U$ 200,00

todo mês e isso era suficiente,” conta Ruan.

Para não ser surpreendido, em qualquer mo-dalidade de viagem, é fundamental fazer antes um levantamento criterioso dos custos men-sais. Toda informação é importante na hora de compor essa planilha financeira que deve incluir passagem, moradia, alimentação, custos básicos e também a documentação. Mesmo de-pois de contratar uma agência ou passar por um processo seletivo de intercâmbio, existirá sem-pre a necessidade de se regularizar com o país escolhido. A maioria exige entrevistas prévias, juntamente com o pagamento de taxas, porém alguns países da Europa sequer exigem visto caso a estadia seja menor de 3 meses. “Para mim, um intercâmbio é um dinheiro que vale a pena ser aplicado, pois é um investimento pes-soal, acadêmico e profissional”, explica Ruan.

Os entrevistados dessa matéria são:

Marcelle Fragale - 24 anos - fez dois tipos de intercâmbio: um de tra-balho, nos EUA, e os mais recente de estudos pela faculdade em Paris, França.

Arthur Amiune - 26 anos - fez três intercâmbios, de diferentes tipos: um de trabalho como housekeeper na Disney, na Flórida, outro tam-bém de trabalho em Colorado, e um curso de um mês em Nova Iorque, os três nos EUA.

Ruan Lira - 23 anos - fez intercâm-bio durante o ensino médio, e estu-dou em uma high school nos Esta-dos Unidos, em Oregon.

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Em clima de praiaEm 2006, meu marido e eu queríamos comemo-rar nosso primeiro aniversário de casamento em estilo de lua de mel em um lugar aonde nunca havíamos passeado antes. Depois de ver as mais belas fotos, decidimos por Porto de Galinhas.Chegamos à cidade de noite, e com o lindo céu estrelado, já nos sentimos em uma espécie de paraíso. Mas foi somente no dia seguinte que pudemos ver que o quão próximos estávamos da praia. Não conseguíamos parar de admirar a natureza e toda sua beleza. Tudo era mais bonito ao vivo do que nas fotos!

Para descansar a cabeçaOs passeios até as praias do Muro Alto e de Maracaípe foram os mais gostosos. Em Mara-caípe pegamos uma jangada que nos levou até o habitat do cavalo-marinho. Inclusive, um dos jangadeiros pegou um cavalo-marinho e o co-locou num vidro cheio de água para que pudés-semos vê-lo de perto, e logo depois o devolveu ao mar. É um passeio que promove justamente a familiarização sobre a importância do trabalho de preservação da espécie, feita na região. De-pois continuamos até as piscinas naturais aonde pudemos entrar no mar e nadar com os peixes.Outra saída que valeu a pena foi nossa ida a uma apresentação a uma apresentação com diferentes danças e ritmos nordestinos um grupo de dança e teatro local. Apresentaram o maracatú, baião, xaxado, que são danças típicas nordestinas, e fizeram representações teatrais compartilhando um pouco da história e cultura nordestinas.

Comida das boasA culinária é um dos maiores destaques da região nordeste, e não sem motivo! Nos cafés da manhã o destaque era a tapioca típica nordesti-na, a doce e a salgada. Já no almoço nos deliciá-vamos nos restaurantes que, em sua maioria, tinha o cardápio composto pela comida tradi-cional nordestina com carnes, frango e, claro, o famoso peixe gratinado servido literalmente numa telha. Uma delícia! Outro prato típico da região é a carne de sol, que eu particularmente gostei muito. Geralmente quando pedíamos um prato em qualquer restaurante a comida de-morava um pouco pra chegar, mas valia muito a pena pois era fresca e saborosa. Parecia até que eles haviam acabado de pescar o peixe para prepará-lo na hora!Haviam muitos outros passeios que desejáva-mos fazer, pois há muito o que se conhecer na cidade, mas ficamos maravilhados com o pouco conseguimos conhecer sobre a cultura, os cos-tumes e a culinária nordestina através dessa ci-dade encantadora que é Porto de Galinhas.

- Maressa Scharan

Localizado a pouco mais de 60 km ao sul de Recife, Porto de Galinhas é o município com o mais ex-tenso litoral do Estado de Pernambuco. São sete praias contínuas entre a Praia da Gamboa e o Pontal de Maracaípe. A região é composta por piscinas naturais e por praias com águas mornas e crista-linas. A gastronomia é mais do que diversificada: variando dos frutos do mar à massa italiana ou aos pratos preparados com molhos de frutas e raízes da região. E os hotéis e resorts são localizados incrivelmente próximos às praias, para o deleito dos turistas. Se esse currículo não foi o suficiente para te impressionar, veja o depoimento de quem já esteve lá:

Porto de GalinhasViajar é preciso...

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B E B I D A R E F R E S C A N T E D E M O R A N G O

INGREDIENTES• 1 copo de suco de laranja• 5 morangos• 2 bolas de sorvete de creme• 4 cubos de gelo• Leite condensado a gosto

PREPAROBata todos os ingredi-entes no liquidificador e... Refresque-se!

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Desde 1978, a assistente social Anna Cristina trabalha com artesanato, misturando técnicas e materiais diversos. Mas foi em 2006, após reali-zar um curso de capelania (visita a doentes em hospitais) que ela teve a inspiração para criar a Artesannia, especificamente para fabricar obje-tos lúdicos utilizando sucatas, para levar alegria às crianças internadas. “Sou grata à Denise Fragale, que me incentivou a participar desse curso, através do qual me apaixonei por esse tra-balho e então decidi confeccionar esses objetos com materiais recicláveis”, recorda Anna.

Tudo começou dentro de sua casa, onde Anna Cristina criava e montava personagens e brinquedos a partir de miolos de papel higiêni-co, meias, botões, caixas de papelão e outros materiais recicláveis. Esses objetos eram doa-

dos especificamente para o hospital onde havia o projeto de capelania, juntamente com kits higiênicos. Com o tempo, a demanda começou a crescer, abrangendo também outros projetos, como os que trabalham com crianças de rua e também igrejas, e ainda criando materiais lúdi-cos como ferramenta importante no atendimen-to clínico psicopedagógico.

“Passei a acompanhar a Izabel [Lobato], capelã hospitalar, quando ela era chamada para dar cursos em outros lugares. Juntas, ensinávamos as pessoas a montar e utilizar o artesanato, em igrejas, hospitais ou outros projetos. Ao final, vendíamos os bonecos junto com as citações bíblicas, porém a um preço simbólico. Do mes-mo modo, acompanho também o trabalho de Neiva Koppe, psicopedagoga, nos seus atendi-

A arte do artesanato

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mentos, de onde surgiu a ideia para criação de materiais pedagógicos”.

Como a aceitação desse trabalho aumentou, em 2009, Anna sentiu que era hora de ter um local apropriado. Hoje oferece cursos em igrejas, hos-pitais ou no atelier, ensinando pessoas a mon-tarem e a utilizarem diferentes projetos, com o propósito de ensinar sobre Deus e a Sua Pala-vra. Anna diz receber doação tanto de sucatas, quanto materiais para os kits higiênicos.

A Artesannia trabalha também com anúncios dentro do seu site. “É uma forma de troca que consideramos boa. O acesso ao site hoje é bem significativo, logo a empresa que anuncia é di-vulgada e a Artesannia conta com uma fonte de renda fixa”, explica Anna.

O trabalho da Artesannia tem alcançado boa repercussão. Tanto que Anna, uma vez por mês, participa do programa “Espaço Feminino” com a Pr. Márcia Câmara, da TV Boas Novas. Ela aproveita a TV para apresentar seu trabalho para pessoas de todo país, ensinando a fazer artesanato utilizando sucata ou materiais bara-tos. “A resposta tem sido muito positiva, espe-cialmente de pessoas da região nordeste, que muitas vezes valorizam mais o uso de materiais baratos e acessíveis”, comemora.

Você pode saber mais sobre o projeto no site www.artesannia.com ou entrar em contato através do [email protected] .

QR CODE: O que é isso?- Saiba na Pág 33.

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“Igreja de Nova Vida da Barra da Tijuca” agora é “NOVA”.

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facebook.com/NOVAigreja @_NOVAigreja

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Dia 16 - 20hVamos ter a confraterniza-ção da VIBE! Será uma re-união com muita comida e ainda um amigo-oculto (opcional) para comemo-rar o final do ano. Todos os jovens estão convidados a participar desse evento que será no Condomínio Origami, próximo ao Autó-dromo. O custo é de 15 reais, garantindo comida, bebida e boa companhia! Para maiores informações, procurar a direção da VIBE.

Dia 22 - 20hTeremos nossa peça de natal na igreja, feita pela Geração Nova! Se trata da história de Maria Clara, uma criança que passa por uma incrível jornada, en-quanto busca encontrar o sentido do natal, enquanto a rotina e as circunstâncias tentam endurecer seu co-ração e acabar com a fé, es-perança e o amor que ainda restam em sua casa.

Dia 31 - 21hA Nova Igreja se reunirá para a virada de ano no Clube Arouca, na Barra da Tijuca. Será uma noite de prestação de culto a Deus pelo ano de 2011, e de muita comemoração pelo ano que se inicia. Para par-ticipar, procure o Pr. Jorge Daltro.

Programação semanal - NOVA IgrejaQuintas - 20h - Uma reunião com muito louvor e adoração.

Sábados - 20h - O encontro da VIBE, com muita música e foco nos jovens!Domingos - 10h e 19h - Para ouvir a boa Palavra da fé.

Dezembro

E em 2012...A VIBE já está começando a preparar sua programação para o carnaval deste ano, então nem pense em ficar de fora! Se ligue no nosso twitter @vi_be e no site www.jovenselivres.com!

www.novavidanabarra.com.br

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Não sabe o que estas caixas são?“QR Codes” são códigos de barra bidmen-sionais que podem ser lidos por smartphones com câmera.

1. Baixe um aplicativo leitor “QR Code”;2. Aponte a câmera do seu dispositivo;3. Aproveite.

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