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Língua Portuguesa Colégio Santa Dorotéia 1 ASSUNTO: Textos verbais e não verbais. Linguagem verbal (formal e informal). Linguagem figurada. Ideia implícita e explícita. Gêneros: Conto; Biografia; Poema. Língua e contexto. Intencionalidade discursiva. Morfossintaxe como eixo da textualidade. Tempo e modo verbal na construção do texto. Sinais de pontuação na construção do texto. Pronome na construção do texto. Determinantes do substantivo. SUPORTE TEÓRICO: Teoria dada nos cadernos de Português e Produção de Texto. Atividades de apoio trabalhadas em sala. Livro didático – Projeto Teláris: Unidades 2 e 3, capítulos 3, 4 e 5. Estudos Autônomos e Avaliações da 1ª etapa. Colégio Santa Dorotéia Área de Códigos e Linguagens Disciplina: Língua Portuguesa Ano: 7º – Ensino Fundamental Professora: Nívia Nascimento Aluno(a): ______________________________________________ Nº: _____ Turma: _____ Atividades para Estudos Autônomos Data: 5 / 6 / 2018

Língua Portuguesa Colégio Santa Dorotéia Atividades para ... · Área de Códigos e Linguagens Disciplina: Língua Portuguesa Ano: 7º – Ensino Fundamental ... E era tão lindo

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Língua Portuguesa

Colégio Santa Dorotéia 1111

ASSUNTO: • Textos verbais e não verbais.

• Linguagem verbal (formal e informal).

• Linguagem figurada.

• Ideia implícita e explícita. • Gêneros: ♦Conto; ♦Biografia; ♦Poema.

• Língua e contexto.

• Intencionalidade discursiva.

• Morfossintaxe como eixo da textualidade.

• Tempo e modo verbal na construção do texto.

• Sinais de pontuação na construção do texto.

• Pronome na construção do texto.

• Determinantes do substantivo. SUPORTE TEÓRICO: • Teoria dada nos cadernos de Português e Produção de Texto.

• Atividades de apoio trabalhadas em sala.

• Livro didático – Projeto Teláris: Unidades 2 e 3, capítulos 3, 4 e 5.

• Estudos Autônomos e Avaliações da 1ª etapa.

Colégio Santa Dorotéia Área de Códigos e Linguagens Disciplina: Língua Portuguesa Ano: 7º – Ensino Fundamental Professora: Nívia Nascimento Aluno(a): ______________________________________________ Nº: _____ Turma: _____

Atividades para

Estudos Autônomos

Data: 5 / 6 / 2018

Língua Portuguesa

Colégio Santa Dorotéia 2222

VOCABULÁRIO • acocorar: agachar. • aparente: que aparece. • embobado: surpreso. • estatelado: estendido, imóvel como estátua. • imensurável: que não se pode medir, não mensurável; imenso, ilimitado. • obscuro: difícil de compreender, que não tem clareza. • tornar: voltar ao lugar de onde saiu; regressar ao ponto onde esteve.

MEDO

1. Não há nada de que a criatura humana tenha mais pavor do que de morto. Deve haver realmente e de forma obscura uma força tremenda, invisível e imensurável da parte de quem morreu sobre pessoas que andam firme na vida, anulando nessas a capacidade de resistir à presença, ao contato ou à simples suspeita da aproximação daquele. Daí as inibições físicas e psíquicas, incontroladas, mesmo quando se trata de pessoas queridas que já se foram. [...]

2 . Desse medo, medo obscuro, profundo e selvagem que a criatura não conseguiu disciplinar, surgem os casos trágicos, cômicos e humorísticos acontecidos com alguns mortos aparentes que tornaram à vida. [...]

3. Viajava uma jardineira, expresso ou perua, como se diz, de Goiânia para Goianópolis. Levava na coberta, entre malas e trouxas, um caixão vazio de defunto, destinado para uma pessoa falecida naquele distrito.

4 . Logo adiante na estrada, um homem parado dá sinal e a perua para. 5. Dentro, tudo cheio. O homem que precisava seguir sua viagem aceitou de viajar na

coberta com os volumes e o caixão vazio. Subiu. O tempo tinha se fechado para chuva e logo começou a pingar grosso. O sujeito em cima achou que não seria nada demais ele entrar dentro do caixão e ali se defender da chuva. Pensou e melhor fez. Entrou, espichou bem as pernas, ajeitou a cabeça na almofadinha que ia dentro, puxou a tampa e, bem confortado, ouvia a chuva cair.

6. Mais adiante, dois outros esperavam a condução. Deram sinal e a perua parou de novo; os homens subiram a escadinha e se acocoraram no alto. Iam conversando e molhados com a chuva fina e insistente.

7. Passado algum tempo o que ia resguardado escutando a conversa ali em cima, levantou devagarinho a tampa do caixão e perguntou de dentro, só isto: “Companheiro, será que a chuva já passou?”. Foi um salto só, que os dois embobados fizeram do coletivo, correndo.

8. Um quebrou a perna, o outro partiu braços e costelas e ficaram ambos estatelados do susto e sem fala, na estrada.

TEXTO 1

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QUEST�� 1 O conto é uma história de ficção, narrada de forma breve, com enredo, tempo, espaço e poucas personagens. Após a leitura atenta do conto “Medo”, JUSTIFIQUE seu título. RESPOSTA ESPERADA: No conto “Medo”, narra-se um fato relacionado ao medo que as pessoas têm em relação aos mortos. Essa ideia de se ter medo dos mortos é explicada nos dois primeiros parágrafos e também é o foco principal do enredo, pois é exemplificada pelas duas personagens que pulam da perua por acreditarem que o homem deitado no caixão era um morto que estava voltando ao mundo dos vivos.

RELEIA o 2º parágrafo para responder às QUESTÕES 2 e 3:

QUEST�� 2 a) APONTE os determinantes do substantivo destacado no 2º parágrafo.

RESPOSTA ESPERADA: Os determinantes são “obscuro, profundo, selvagem.”

b) EXPLIQUE a importância desses determinantes para a compreensão dos fatos da história narrada.

RESPOSTA ESPERADA: Esses determinantes são importantes para que o leitor possa compreender porque os dois personagens saltaram da perua quando o personagem do caixão falou com eles, ou seja, por meio da caracterização do medo, o leitor consegue avaliar o quão medonha foi a situação.

QUEST�� 3 ASSINALE a alternativa que contém o trecho do texto que revela a seguinte afirmação do narrador em relação ao medo: “desse medo [...] surgem os casos trágicos, cômicos e humorísticos”. a) “Levava na coberta, entre malas e trouxas, um caixão vazio de defunto.” (§3) b) “Logo adiante na estrada, um homem parado, dá sinal e a perua para.” (§4) c) “O tempo tinha se fechado para chuva e logo começou a pingar grosso. (§4) d) “[...] e ficaram ambos estatelados do susto e sem fala, na estrada. (§8) e) “[...] os homens subiram a escadinha e se acocoraram no alto.” (§6) O trecho abaixo servirá de base para sua resposta à QUESTÃO 4. LEIA-o com muita atenção.

Desse medo, medo obscuro, profundo e selvagem que a criatura não conseguiu disciplinar, surgem os casos trágicos, cômicos e humorísticos acontecidos com alguns mortos aparentes que tornaram à vida. (§ 2)

“Passado algum tempo o que ia resguardado escutando a conversa ali em cima, levantou devagarinho a tampa do caixão e perguntou de dentro, só isto: “Companheiro, será que a chuva já passou?”. Foi um salto só, que os dois embobados fizeram do coletivo, correndo”. (§7)

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QUEST�� 4 Sobre o tempo e o modo de algumas formas verbais presentes no parágrafo 7, é CORRETO o que se afirma em: a) “Correndo” é uma forma nominal do verbo correr denominada “particípio”. b) A forma nominal “resguardado” é exemplo de particípio usado como um adjetivo. c) A forma verbal “fizeram” está empregada no pretérito mais-que-perfeito do indicativo. d) O verbo “levantar” está no presente, pois indica um fato acontecido no momento da fala. e) O verbo “passou” está no pretérito imperfeito do indicativo, porque ainda estava chovendo. LEIA o texto 2 e responda às QUESTÕES 05 e 06. TEXTO 2

Além do bastidor

1. Começou com linha verde. Não sabia o que bordar, mas tinha certeza do verde,

verde brilhante.

2. Capim. Foi isso que apareceu depois dos primeiros pontos. Um capim alto, com as

pontas dobradas como se olhasse para alguma coisa.

3. Olha para as flores, pensou ela, e escolheu uma meada vermelha.

4. Assim, aos poucos, sem risco, um jardim foi aparecendo no bastidor. Obedecia às

suas mãos, obedecia ao seu próprio jeito, e surgia como se no orvalho da noite se fizesse a

brotação.

5.Toda manhã a menina corria para o bastidor, olhava, sorria, e acrescentava mais um

pássaro, uma abelha, um grilo escondido atrás de uma haste.

6. O sol brilhava no bordado da menina.

7. E era tão lindo o jardim que ela começou a gostar dele mais do que de qualquer outra coisa.

8. Foi no dia da árvore. A árvore estava pronta, parecia não faltar nada. Mas a menina sabia que tinha

chegado a hora de acrescentar os frutos. Bordou uma fruta roxa, brilhante, como ela mesma nunca tinha visto. E

outra, e outra, até a árvore ficar carregada, até a árvore ficar rica, e sua boca se encher do desejo daquela fruta

nunca provada.

9. A menina não soube como aconteceu. Quando viu, já estava a cavalo do galho mais alto da árvore,

catando as frutas e limpando o caldo que lhe escorria da boca.

10. Na certa tinha sido pela linha, pensou na hora de voltar para casa. Olhou, a última fruta ainda não

estava pronta, tocou no ponto que acabava em fio. E lá estava ela, de volta na sua casa.

11. Agora que já tinha aprendido o caminho, todo dia a menina descia para o bordado. Escolhia primeiro

aquilo que gostaria de ver, uma borboleta, um louva-deus. Bordava com cuidado, depois descia pela linha para as

costas do inseto, e voava com ele, e pousava nas flores, e ria e brincava e deitava na grama.

12. O bordado já estava quase pronto. Pouco pano se via entre os fios coloridos. Breve, estaria terminado.

13. Faltava uma garça, pensou ela. E escolheu uma meada branca matizada de rosa. Teceu seus pontos com

cuidado, sabendo, enquanto lançava a agulha, como seriam macias as penas e doce o bico. Depois desceu ao

encontro da nova amiga.

14. Foi assim, de pé ao lado da garça, acariciando-lhe o pescoço, que a irmã mais velha a viu ao debruçar-

-se sobre o bastidor. Era só o que não estava bordado. E o risco era tão bonito, que a irmã pegou a agulha, a cesta

de linhas, e começou a bordar.

15. Bordou os cabelos, e o vento não mexeu mais neles. Bordou a saia, e as pregas se fixaram. Bordou as

mãos, para sempre paradas no pescoço da garça. Quis bordar os pés, mas estavam escondidos pela grama. Quis

bordar o rosto, mas estava escondido pela sombra. Então bordou a fita dos cabelos, arrematou o ponto, e com muito

cuidado cortou a linha.

(COLASANTI, Marina. “Além do bastidor”. In: Uma ideia toda azul. 22 ed. São Paulo: Global, 2003. p. 14-17)

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QUEST�� 5 a) RELEIA o parágrafo 14 e APONTE o que a irmã mais velha começou a bordar, após pegar a agulha

e a cesta de linhas.

RESPOSTA ESPERADA: A irmã mais velha começou a bordar a menina.

b) JUSTIFIQUE sua resposta ao item 5(a).

RESPOSTA ESPERADA: Ela bordou a menina, pois era só o que estava faltando. Isso pode ser percebido pelo que foi narrado no parágrafo 15: bordou os cabelos, a saia, as mãos, a fita dos cabelos e depois cortou a linha.

QUEST�� 6 a) OBSERVE atentamente o uso da vírgula no parágrafo 5. EXPLICITE a finalidade desse uso.

RESPOSTA ESPERADA: Nesse trecho, as vírgulas foram usadas para separar elementos de uma enumeração, ou seja, as três primeiras separam as ações que a menina fazia e as outras duas separam os elementos que compunham o bordado que ela fazia.

b) ANALISE os verbos empregados nesse parágrafo: “corria”, “olhava”, “acrescentava”. INDIQUE o

tempo e o modo verbal em que foram empregados e, considerando o contexto, EXPLIQUE essa flexão. RESPOSTA ESPERADA: Eles estão no pretérito imperfeito do indicativo, porque expressam ações que a menina costumava fazer no passado, ou seja, eram ações habituais que ela fazia “toda manhã”.

Toda manhã a menina corria para o bastidor, olhava, sorria, e acrescentava mais um pássaro, uma abelha, um grilo escondido atrás de uma haste.

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Para responder à QUESTÃO 7, LEIA atentamente o texto 3. TEXTO 3

Biografia

1 Marina Colasanti (Sant'Anna) nasceu em 26 de setembro de 1937, em Asmara (Eritréia), Etiópia.

Viveu sua infância na África (Eritréia, Líbia). Depois seguiu para a Itália, onde morou 11 anos. Chegou

ao Brasil em 1948, e sua família radicou-se no Rio de Janeiro, onde reside desde então.

2 Possui nacionalidade brasileira e italiana. No Brasil estudou Belas-Artes e trabalhou como

jornalista, tendo ainda traduzido importantes textos da literatura italiana. Atuou também na televisão

como editora e apresentadora de noticiário e de programas culturais.

3 Em 1968, foi lançado seu primeiro livro, “Eu Sozinha”; desde então, publicou mais de 30 obras,

entre literatura infantil e adulta. Em 1994, ganhou o Prêmio Jabuti de Poesia, por “Rota de Colisão”

(1993), e o Prêmio Jabuti Infantil ou Juvenil, por “Ana Z Aonde Vai Você?”. Suas crônicas estão

reunidas em vários livros. Para ela, seus livros querem ajudar os seus leitores a se conhecer.

4 Colabora, atualmente, em revistas femininas e constantemente é convidada para cursos e

palestras em todo o Brasil. É casada com o escritor e poeta Affonso Romano de Sant'Anna com quem

teve duas filhas: Fabiana e Alessandra. Em suas obras, a autora reflete, a partir de fatos cotidianos,

sobre a situação feminina, o amor, a arte, os problemas sociais brasileiros, sempre com aguçada

sensibilidade.

Disponível em: <http://omundodemarinacolasanti.blogspot.com.br>. Acesso em 13 mai. 2018. (Adaptado)

Vocabulário: • radicar-se: criar raízes, consolidar-se, estabelecer-se em certo lugar.

A biografia é o registro dos fatos vividos por alguém. Sua construção segue geralmente um padrão. Fornece ao leitor as informações consideradas essenciais sobre a vida e a obra de quem é biografado.

BORGATTO, Ana Maria T. et al. Projeto Teláris: Português. 1.ed. São Paulo: Ática, 2012. p.85.

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QUEST�� 7 Sobre a biografia de Marina Colasanti, afirma-se que

I) apresenta informações sobre a sua vida pessoal referentes ao espaço, tempo de nascimento e formação.

II) há também dados a respeito de sua vida profissional que informam características de seu trabalho, suas principais produções e os prêmios recebidos.

III) em relação à linguagem, predominou a informal, clara e direta, o uso da 3ª pessoa e o tempo verbal passado.

IV) As aspas foram adequadamente empregadas para esclarecer o que os livros da autora representam para ela.

Estão corretas apenas as afirmativas

a) I e II. b) II e III. c) I, II e III. d) I, III e IV. e) I, II, III e IV. TEXTO 4

DE PARIS, COM AMOR Melissa, 1 Não estou entendendo. Você não apareceu na escola no dia seguinte ao meu último bilhete. Ontem, você voltou, mas nem por um momento olhou em minha direção. Esperei cada um dos intervalos para que, na volta, encontrasse alguma mensagem sua. Nada. Hoje, antes

que recomece a minha expectativa, estou lhe escrevendo, já na primeira aula. E não vou aguardar que você venha buscar esta carta, como sempre fez. Sou eu que vou deixá-la na sua carteira, entre os seus cadernos.

2 Só espero que aquele meu receio do começo não se confirme: o de que, no fundo, tudo não passou de uma brincadeira de sua parte. Você me fez ir longe, Melissa, atravessar um oceano, descer em uma cidade desconhecida, guiando-me por um mapa e por um livro. Um livro que diz que esta é uma cidade muito antiga, com mais de dois mil

anos. Paris nasceu nas ilhas do rio Sena. Então vou voltar à Ile de La Cité, onde fica a igreja de Notre--Dame. Esta ilha é berço da cidade, mais tarde conquistada pelos romanos que a chamaram Lutécia. Foi só na Idade Média que começaram a construir Notre-Dame, trabalho que durou séculos. Pois vou subir até uma das torres, como um

Quasídomo. E olharei para a cidade, com seu rio e suas sete colinas. O Sena dividindo Paris entre suas margens: “sive droite” e “sive gauche,ou o lado direito e o lado esquerdo. 3 Não saio daqui, Melissa, enquanto você não aparecer. A cada minuto, olharei na direção da sua d’Arcole.

Algo me diz que você estará chegando à ilha pela ponte Arcole, tendo caminhado pela rua de Rivoli, até a praça do Hotel de Ville, que não é nenhum hotel, mas o suntuoso prédio da prefeitura de Paris. E logo que avistar você, minha Misteriosa, ainda olhando para o chão escondendo seu olho esquerdo, vou tocar os sinos de Notre-Dame. Farei o

maior escândalo, só para comemorar o nosso encontro. Seu,

Paulo Sérgio

ALBERGARIA, Lino de. De Paris, com amor. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 36-37 (Adaptado)

VOCABULÁRIO:

• Ile de La Cité: é uma das duas ilhas no rio Sena. É o centro da capital francesa e foi onde a cidade medieval de Paris foi fundada.

• Notre-Dame: éuma das mais antigas catedrais francesas

• Quasídomo: o corcunda de Notre-Dameé o personagem central do livro Notre-Dame de Paris, de autoria de Victor Hugo, publicado em 1831.

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QUEST�� 8 O Texto 4 é um trecho da narrativa que compõe a obra “De Paris, com amor”. Considerando os estudos realizados sobre o gênero carta pessoal e a leitura atenta desse texto, IDENTIFIQUE as características desse gênero presentes na carta de Paulo Sérgio à Melissa. RESPOSTA ESPERADA A carta pessoal apresenta os elementos estruturais do gênero “carta”, como local e data, vocativo, texto, despedida e assinatura. Além desses elementos, há predominância de linguagem informal, conteúdo de cunho pessoal e narração em primeira pessoa. Porém, nas cartas que compõem o livro, percebe-se a ausência de local e data.

QUEST�� 9 “Só espero que aquele meu receio do começo não se confirme: o de que, no fundo, tudo não passou de uma brincadeira de sua parte”. (§2)

Levando em consideração o contexto, pode-se afirmar que o pronome indefinido “tudo” refere-se a) ao namoro entre Melissa e Paulo Sérgio.

b) à realidade vivenciada por eles na escola.

c) às aulas as quais os jovens assistiam juntos.

d) às cartas apaixonadas de Melissa para Paulo.

e) ao livro e ao mapa utilizados para guiá-los em Paris.

QUEST�� 10 Releia este fragmento.

“Esta ilha é berço da cidade, mais tarde conquistada pelos romanos que achamaram Lutécia”. (§2)

a) IDENTIFIQUE a figura de linguagem presente no trecho grifado acima.

RESPOSTA ESPERADA A figura de linguagem presente no trecho destacado é a metáfora.

b) APONTE o referente do pronome pessoal oblíquo a.

RESPOSTA ESPERADA O referente do pronome pessoal oblíquo a é “esta ilha”.

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TEXTO 5

A TROCA

1.Tudo começou na sala de aula... Os olhares disfarçados,

os bilhetes que não diziam nada, as desculpas de estudarmos juntos

e os disfarces pra não desconfiarem.

2.Depois foi a fase de ficar juntos, da moto afundando minha rua. E vieram carícias nos cabelos, muitos beijos, muitos abraços,

Parecia um amor eterno...

3.Não tive culpa, foi demais para minha cabeça!

Não sei de que comercial,

de que filme, de que novela de tevê

saiu aquele monumento cheio de músculos e dentes

e cheiro e olhares. Um passarinho ferido não ficaria tão tonto, E gamei e gamei e gamei!!!

4.Triste troca,

Já nem sei virar pra trás pra encará-lo na última carteira.

(Ainda bem que ele mudou de lugar...) Resultado: nem o pássaro feio na mão,

nem o pavão que voava.

JOSÉ, Elias. Cantigas de adolescer. São Paulo: Atual, 2009. p. 28.

QUEST�� 11 RELEIA a primeira estrofe: “Tudo começou na sala de aula... Os olhares disfarçados, os bilhetes que não diziam nada, as desculpas de estudarmos juntos e os disfarces pra não desconfiarem”. EXPLIQUE a semelhança existente entre a história relatada pelo eu lírico, no texto 2, e a história que envolve Melissa e Paulo Sérgio, personagens do texto 1, no livro “De Paris, com amor”. RESPOSTA ESPERADA A semelhança existente entre a história relatada pelo eu lírico, no texto 2, e a história que envolve Melissa e Paulo Sérgio é o fato de que o eu lírico, texto 2, sugere que houve uma aproximação entre dois colegas de sala, envios de bilhetes e encontros; como acontece na história de Melissa e Paulo Sérgio: dois colegas de sala que se comunicam por cartas e bilhetes.

QUEST�� 12 Sobre o texto 5 “A troca” é CORRETO afirmar que a) o eu lírico não se envolve na história de amor apresentada. b) é um poema, gênero textual constituído de versos e estrofes. c) há predominância de linguagem formal, característica do gênero poema. d) em “Parecia um amor eterno”, há uma figura de linguagem considerada metáfora. e) a repetição da palavra “gamei” na 3ª estrofe é inadequada em relação ao gênero poema.

GABARIT� 3) d 4) b 7) a 9) d 12) b