Linguagem e Comunicação Jurídica - Petição - Teoria

8/17/2019 Linguagem e Comunicação Jurídica - Petição - Teoria

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PETIÇÃO INICIAL - TEORIA

PROF. HÉLIDE CAMPOS


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PARTES DA INICIAL Os requisitos que o advogado deve observar aoredigir uma Inicial esto dispostos no artigo !"!do CPC # So eles$

O %ui& a quem ' dirigida# Os nomes( prenomes( estado civil( pro)isso(

domic*lio e resid+ncia do autor e do r'u#

A narrativa dos )atos# ,undamentos %ur*dicos do pedido# O pedido e suas especi)ica-.es# O valor da causa# As provas com que o autor pretende demonstrar

a verdade do alegado# O requerimento para a cita-o do r'u#


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CO/ENT0RIOS

,ATOS - Fato% do $ati#% )actu% "i'ni(iaoi"a ou a*+o (!ita, Aui$o u! r!a$#!nt!!i"t!% u! / r!a$. A""i#% d!&!-"!% n!""!

it!#% d!"r!&!r a" oorr0nia" )a&ida" !u! t!r+o r!$!&1nia para o !a#! dau!"t+o. E# outra" pa$a&ra"% on"truir u#anarrati&a / #o"trar no t!to a a*+o d! u#

p!r"ona'!# u! op!ra u#a tran"(or#a*+o!# "!u #!io.


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2u!# narra u#a p!ti*+o d!&!% pri#!ira#!nt!%selecionar os )atos a serem narrados( para i""o%d!&!-"! o3"!r&ar a "!'uint! ord!#4

O" (ato" u! "+o %uridicamente r!$!&ant!". O" (ato" u! ontri3u!# para a compreenso do"

5uridia#!nt! r!$!&ant!". O" (ato" u! ontri3u!# para a +n)ase d! outro"

#ai" i#portant!". O" (ato" u! "ati"(a6!# a curiosidade do $!itor ou

$)! d!"p!rta# int!r!""! na $!itura.


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I# O" (ato" %uridicamenterelevantes "+o au!$!" u!i#porta# dir!ta#!nt! para aap$ia*+o da nor#a 5ur7dia. S+o%portanto% o" (ato" #ai" i#portant!" a"!r!# narrado" nu#a p!ti*+o.


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II# O" (ato" u! ontri3u!# para acompreenso do" 5uridia#!nt!

r!$!&ant!" (uniona# o#o #odo d! u! o$!itor o#pr!!nda o ont!to da"oorr0nia"% "!u d!"!nro$ar.8a#o" "uporu! a$'u/# t!nta""! !p$iar a u#

!"tran'!iro u# !&!nto !tr!#a#!nt!i#portant! na Hi"tória do 9ra"i$4 a a3o$i*+oda !"ra&atura. O (ato %uridicamenterelevante% no a"o% seria a assinaturada Lei 0urea( pela Princesa Isabel% #a"

i""o% o# !rt!6a% n+o 3a"taria para u! or!!ptor &i!""! a o#pr!!nd!r todo opro!""o.


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S!ria n!!"":rio !por a !$!% por #ai"r!"u#ida u! (o""! a narrati&a% outro"(ator!" o#o4 a )orma como os escravoseram tratados( para que seus servi-oseram utili&ados( os movimentos e as)or-as abolicionistas( as press.es queso)reu a Princesa( culminando o# aassinatura da Lei. No t!to 5ur7dio% oorr!da #!"#a #an!ira. O (ato 5uridia#!nt!

r!$!&ant! n+o / auto !p$i:&!$% para "!ro#pr!!ndido% !$! n!!""ita d! outro" (ato"apa6!" d! "ituar o $!itor no ont!to u!!"t: "!ndo tratado.


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Para i""o% o autor do t!to narrati&od!&!r:% "!#pr!% prourar (a6!r o#u! "!u t!to t!n)a a" r!"po"ta"para !"ta" sete quest.es$


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;. O qu+$ o (ato% a a*+o,


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III# Ei"t!#% ta#3/#% o" (ato" u!o$a3ora# para a +n)ase d! outro" ! o"u! "!r&!# para "ati"(a6!r a curiosidade

do $!itor =@ it!#>. # t!to pr!nd! aat!n*+o do $!itor uando n!"t! (a6 riaru#a e2pectativa p!$o d!"(!)o. E""a!p!tati&a na"! d! u# on($ito% u#

!#3at! u! / !po"to ao $!itor ! u! "!r!"o$&! d! #an!ira "ati"(atória ou in(!$i6.


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“Por trás de toda linguagem subjaz umaideologia” [1]. E#3ora o prinipa$ o35!ti&oda narrati&a do" (ato" "!5a in(or#ar ao

$!itor a" oorr0nia"% o ad&o'ado #ai"at!nto apro&!ita-"! da narrati&a para% semse desviar da verdade% iniiar a!po"i*+o d! "!u ponto d! &i"ta% no intuitod! p!r"uadir o $!itor.

;G OC% In'!dor!. Argumentação eLinguagem. S+o Pau$o4 Cort!6% ;B.


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,3NDA/ENTOS 43R5DICOS

Dir!ito pod! "!r !nt!ndido o#o4aui$o u! / 5u"to% r!to ! on(or#! J$!i% a$/# d! outra" d!(ini*K!".

N!"ta part!% d!&!-"! (unda#!ntar 5uridia#!nt! aui$o u! "! ir:

p$!it!ar% ou "!5a% o r!($!o u! o"(ato" narrado" t0# na ór3ita doDir!ito.


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RE13ERI/ENTO 6 N!"t! it!#% ):doi" r!ui"ito" !i'ido" p!$o arti'o


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Diant! do !po"to% o# (unda#!ntono" arti'o" ... !...% da L!i.....% r!u!ru! 8. E. di'n!-"! #andar itar o

R!u!rido ai#a ua$i(iado para%u!r!ndo% ont!"tar a pr!"!nt!% "o3p!na d! r!&!$ia ! on(i""+o% para% ao(ina$% "!5a d!r!tado o d!"p!5o% o# aond!na*+o na" u"ta" ! )onor:rio"ad&oat7io" ! d!#ai" o#3ina*K!"$!'ai".

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