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LinguaPortuguesa-1anoEM-2010

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INSTRUÇÕES:

1. Confira o número de textos (3), de questões (8) e de páginas (12) de sua prova.

2. Registre nas folhas de resposta seu número de inscrição no local solicitado, não escrevendo

seu nome na prova, de modo algum.

3. Faça letra legível: o que não for entendido não será considerado.

4. Use caneta azul ou preta.

5. Não é permitido o uso de fita ou líquido corretivo.

6. Responda às questões sempre com suas próprias palavras, a menos que seja solicitada

alguma transcrição do texto.

7. Não exceda o limite de linhas traçadas para cada questão.

8. Procure reler a prova antes de entregá-la.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIROCENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANASCOLÉGIO DE APLICAÇÃO

CONCURSO DE ADMISSÃO À PRIMEIRA SÉRIE DO ENSINO MÉDIO - 2010

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA

ADMISSÃO2010Língua Portuguesa/ 1a Série

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TEXTO 1A doença da curiosidade

Santo Agostinho escreveu que entre as tentações, uma das mais perigosas era a“doença da curiosidade”, que nos levava a tentar descobrir os segredos da natureza,“aqueles segredos que estão além da nossa compreensão, que em nada nosbeneficiarão e que o Homem não deve tentar saber”. Foi, em outras palavras, o mesmoconselho que Deus deu a Adão e Eva no Paraíso, advertindo-os a não comer o fruto daárvore do saber para não contrair a doença. Eva - sempre elas - não se aguentou ecomeu o fruto proibido. Resultado: o Homem perdeu o paraíso da ignorância satisfeitae está, desde então, tentando descobrir que diabo de lugar é este em que lhe meteram,esta bola girando entre outras bolas num espaço imensurável, sem manual de instrução.Santo Agostinho e outros tentaram nos convencer a aceitar os limites da fé como oslimites do conhecimento. Tentar compreender mais longe só nos traria perplexidade eangústia e nenhum benefício. Mas a doença já estava adiantada demais.

A fase mais aguda da doença da curiosidade chegou com a inauguração, numsubterrâneo na fronteira da Suíça com a França, do tal acelerador gigante que jogaráprótons contra prótons em condições inéditas para tentar reproduzir a origem de tudo,liberar uma subpartícula atômica que até agora só existe em teoria e chegar mais pertode descobrir como funciona o Universo. Quer dizer, os descendentes de Adão e Evapretendem levar a rebeldia do casal ao máximo e espiar por baixo do camisolão deDeus. Segundo alguns, o que o novo acelerador também pode trazer é um castigoterminal pela desobediência humana: o desaparecimento num buraco negro não sódos cientistas envolvidos e de alguns suíços e franceses na superfície mas do mundotodo. Com você e eu, que não temos nada a ver com a história, atrás.

O cataclismo1 é improvável, mas mesmo que a insubmissão do Homem não sejapunida, resta a outra questão posta por Santo Agostinho, a do benefício. Que proveito,salvo para a vaidade científica, trará descobrir o que pretendem? Quanto mais se sabesobre o funcionamento do Universo mais aumentam a perplexidade e a angústia pornão se saber mais, por jamais se poder compreender tudo - pelo menos não com estecérebro que mal compreende a si mesmo.

Mas a toxina daquela fruta era forte e ainda age no organismo. E a doença é incurável.

( VERISSIMO, Luis Fernando.Texto adaptado. O Globo, 11 de setembro de 2009)

1 Grande desastre.

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TEXTO 2O homem; as viagens

O homem, bicho da Terra tão pequenochateia-se na Terralugar de muita miséria e pouca diversão,faz um foguete, uma cápsula, um módulotoca para a Luadesce cauteloso na Luapisa na Luaplanta bandeirola na Luaexperimenta a Luaciviliza a Luacoloniza a Luahumaniza a Lua.

Lua humanizada: tão igual à Terra.O homem chateia-se na Lua.Vamos para Marte – ordena a suas máquinas.Elas obedecem, o homem desce em Martepisa em Marteexperimentacolonizacivilizahumaniza Marte com engenho e arte.

Marte humanizado, que lugar quadrado.Vamos a outra parte ?Claro - diz o engenhosofisticado e dócil.Vamos a Vênus.O homem põe o pé em Vênusvê o visto - é isto ?idemidemidem

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O homem funde a cuca se não for a Júpiterproclamar justiça junto com injustiçarepetir a fossarepetir o inquietorepetitório.

Outros planetas restam para outras colônias.O espaço todo vira Terra-a-terra.O homem chega ao Sol ou dá uma voltasó para tever ?Não-vê que ele inventaroupa insiderável de viver no Sol.Põe o pé e:mas que chato é o Sol, falso touroespanhol domado.

Restam outros sistemas forado solar a col-onizar.Ao acabarem todossó resta ao homem(estará equipado?)a dificíl dangerosíssima viagemde si a si mesmo:pôr o pé no chãodo seu coraçãoexperimentarcolonizarcivilizarhumanizaro homemdescobrindo em suas próprias inexploradas entranhasa perene, insupeitada alegriade con-viver.

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(ANDRADE, Carlos Drummond de. Nova reunião. Vol. 1.Rio de Janeiro: José Olympio Ed., 1987. p.448.)

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TEXTO 3O conto da ilha desconhecida

Um homem foi bater à porta do rei e disse-lhe, Dá-me um barco. A casa do rei tinha muitasmais portas, mas aquela era a das petições. Como o rei passava todo o tempo sentado àporta dos obséquios (entenda-se, os obséquios que lhe faziam a ele), de cada vez queouvia alguém a chamar à porta das petições fingia-se desentendido, e só quando o ressoarcontínuo da aldraba2 de bronze se tornava, mais do que notório, escandaloso, tirando osossego à vizinhança (as pessoas começavam a murmurar, Que rei temos nós, que nãoatende), é que dava ordem ao primeiro-secretário para ir saber o que queria o impetrante,que não havia maneira de se calar. Então, o primeiro-secretário chamava o segundo-secretário, este chamava o terceiro, que mandava o primeiro-ajudante, que por sua vezmandava o segundo, e assim por aí fora até chegar à mulher da limpeza, a qual, nãotendo ninguém em quem mandar, entreabria a porta das petições e perguntava pela frincha,Que é que tu queres. O suplicante dizia ao que vinha, isto é, pedia o que tinha a pedir,depois instalava-se a um canto da porta, à espera de que o requerimento fizesse, de umem um, o caminho ao contrário, até chegar ao rei. Ocupado como sempre estava com osobséquios, o rei demorava a resposta, e já não era pequeno sinal de atenção ao bem-estar e felicidade do seu povo quando resolvia pedir um parecer fundamentado por escritoao primeiro-secretário, o qual, escusado seria dizer, passava a encomenda ao segundo-secretário, este ao terceiro, sucessivamente, até chegar outra vez à mulher da limpeza,que despachava sim ou não conforme estivesse de maré.

(...) Repartido pois entre a curiosidade que não pudera reprimir e o desagrado de vertanta gente junta, o rei, com o pior dos modos, perguntou três perguntas seguidas, Que éque queres, Por que foi que não disseste logo o que querias, Pensarás tu que eu nãotenho mais nada que fazer, mas o homem só respondeu à primeira pergunta, Dá-me umbarco, disse. (...) E tu para que queres um barco, pode-se saber, foi o que o rei de factoperguntou quando finalmente se deu por instalado, com sofrível comodidade, na cadeirada mulher da limpeza, Para ir à procura da ilha desconhecida, respondeu o homem, Queilha desconhecida, perguntou o rei disfarçando o riso, como se tivesse na sua frente umlouco varrido, dos que têm a mania das navegações, a quem não seria bom contrariarlogo de entrada, A ilha desconhecida, repetiu o homem, Disparate, já não há ilhasdesconhecidas, Quem foi que te disse, rei, que já não há ilhas desconhecidas, Estãotodas nos mapas, Nos mapas só estão as ilhas conhecidas, E que ilha desconhecida éessa de que queres ir à procura, Se eu to pudesse dizer, então não seria desconhecida, Aquem ouviste tu falar dela, perguntou o rei, agora mais sério, A ninguém, Nesse caso, porque teimas em dizer que ela existe, Simplesmente porque é impossível que não existauma ilha desconhecida, E vieste aqui para me pedires um barco, Sim, vim aqui parapedir-te um barco, E tu quem és, para que eu to dê, E tu quem és, para que não mo dês,Sou o rei deste reino, e os barcos do reino pertencem-me todos, Mais lhes pertencerás tu

2 Argola de metal com que se bate às portas, chamando atenção de quem está dentro.

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a eles do que eles a ti, Que queres dizer, perguntou o rei, inquieto, Que tu, sem eles, ésnada, e que eles, sem ti, poderão sempre navegar, Às minhas ordens, com os meuspilotos e os meus marinheiros, Não te peço marinheiros nem piloto, só te peço um barco,E essa ilha desconhecida, se a encontrares, será para mim, A ti, rei, só te interessam asilhas conhecidas, Também me interessam as desconhecidas quando deixam de o ser,Talvez esta não se deixe conhecer, Então não te dou o barco, Darás. Ao ouvirem estapalavra, pronunciada com tranquila firmeza, os aspirantes à porta das petições, em quem,minuto após minuto, desde o princípio da conversa, a impaciência vinha crescendo, emais para se verem livres dele do que por simpatia solidária, resolveram intervir a favordo homem que queria o barco, começando a gritar, Dá-lhe o barco, dá-lhe o barco. O reiabriu a boca para dizer à mulher da limpeza que chamasse a guarda do palácio a virrestabelecer imediatamente a ordem pública e impor a disciplina, mas, nesse momento,as vizinhas que assistiam das janelas juntaram-se ao coro com entusiasmo, gritandocomo os outros, Dá-lhe o barco, dá-lhe o barco. Perante uma tão iniludível3 manifestação davontade popular e preocupado com o que, neste meio tempo, já haveria perdido na portados obséquios, o rei levantou a mão direita a impor silêncio e disse, Vou dar-te um barco,mas a tripulação terás de arranjá-la tu, os meus marinheiros são-me precisos para as ilhasconhecidas.(...) O homem desceu do degrau da porta, sinal de que os outros candidatospodiam enfim avançar, nem valeria a pena explicar que a confusão foi indescritível, todos aquererem chegar ao sítio4 em primeiro lugar, mas com tão má sorte que a porta já estavafechada outra vez. A aldraba de bronze tornou a chamar a mulher da limpeza, mas a mulherda limpeza não está, deu a volta e saiu com o balde e a vassoura por outra porta, a dasdecisões, que é raro ser usada, mas quando o é, é. Agora sim, agora pode-se compreendero porquê da cara de caso com que a mulher da limpeza havia estado a olhar, foi esse opreciso momento em que ela resolveu ir atrás do homem quando ele se dirigisse ao porto atomar conta do barco. Pensou ela que já bastava de uma vida a limpar e a lavar palácios,que tinha chegado a hora de mudar de ofício, que lavar e limpar barcos é que era a suavocação verdadeira, no mar, ao menos, a água nunca lhe faltaria. O homem nem sonha que,não tendo ainda sequer começado a recrutar os tripulantes, já leva atrás de si a futuraencarregada das baldeações e outros asseios, também é deste modo que o destino costumacomportar-se connosco, já está mesmo atrás de nós, já estendeu a mão para tocar-nos oombro, e nós ainda vamos a murmurar, Acabou-se, não há mais que ver, é tudo igual. (...)

O sol havia acabado de sumir-se no oceano quando o homem que tinha um barco surgiuno extremo do cais. Trazia um embrulho na mão, porém vinha sozinho e cabisbaixo. Amulher da limpeza foi esperá-lo à prancha, mas antes que ela abrisse a boca para seinteirar de como lhe tinha corrido o resto do dia, ele disse, Está descansada, trago aquicomida para os dois, E os marinheiros, perguntou ela, Não veio nenhum, como podes ver,Mas deixaste-os apalavrados, ao menos, tornou ela a perguntar, Disseram-me que já nãohá ilhas desconhecidas, e que, mesmo que as houvesse, não iriam eles tirar-se do sossegodos seus lares e da boa vida dos barcos de carreira para se meterem em aventurasoceânicas, à procura de um impossível, como se ainda estivéssemos no tempo do mar

3 Que não admite dúvidas.4 Lugar.

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QUESTÃO 1

Reescreva as sentenças, substituindo o termo sublinhado por uma palavra ou expressãoadequada, sem alterar o sentido do texto. Faça apenas as modificações necessárias:

a) “(...) esta bola girando entre outras bolas num espaço imensurável, sem manual deinstrução(...)” (texto 1, linha 9 )

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b)“(...) humanizar/ o homem/ descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas/ aperene, insuspeitada alegria/ de con-viver.” (texto 2, versos 59 a 63)

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tenebroso, E tu, que lhes respondeste, Que o mar é sempre tenebroso, E não lhes falasteda ilha desconhecida, Como poderia falar-lhes eu duma ilha desconhecida, se não aconheço, Mas tens a certeza de que ela existe, Tanta como a de ser tenebroso o mar,Neste momento, visto daqui, com aquela água cor de jade e o céu como um incêndio, detenebroso não lhe encontro nada, É uma ilusão tua, também as ilhas às vezes parece queflutuam sobre as águas, e não é verdade, Que pensas fazer, se te falta a tripulação, Aindanão sei, Podíamos ficar a viver aqui, eu oferecia-me para lavar os barcos que vêm à doca,e tu, E eu, Tens com certeza um mester, um ofício, uma profissão, como agora se diz,Tenho, tive, terei se for preciso, mas quero encontrar a ilha desconhecida, quero saberquem sou eu quando nela estiver, Não o sabes, Se não sais de ti, não chegas a saberquem és, O filósofo do rei, quando não tinha que fazer, ia sentar-se ao pé de mim, a ver-me passajar5 as peúgas5 dos pajens7, e às vezes dava-lhe para filosofar, dizia que todo ohomem é uma ilha, eu, como aquilo não era comigo, visto que sou mulher, não lhe davaimportância, tu que achas, Que é necessário sair da ilha para ver a ilha, que não nosvemos se não nos saímos de nós, Se não saímos de nós próprios, queres tu dizer, Não éa mesma coisa. O incêndio do céu ia esmorecendo, a água arroxeou-se de repente,agora nem a mulher da limpeza duvidaria de que o mar é mesmo tenebroso, pelo menosa certas horas. (...)

(SARAMAGO,José. O Conto da Ilha Desconhecida, São Paulo: Cia. das Letras, 1998 – fragmentos)

5 Dar pontos em roupas para consertá-las; cerzir.6 Meias curtas masculinas.7 Menino ou rapaz a serviço de pessoa de alta categoria.

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c)“Como o rei passava todo o tempo sentado à porta dos obséquios (...)” (texto 3,linhas 2 e 3)

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QUESTÃO 2

Com base na leitura do texto 1, explique com suas próprias palavras o sentido daoração “espiar por debaixo do camisolão de Deus” (linhas 18 e 19).

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QUESTÃO 3

Crônicas são textos em que se faz uma reflexão sobre um fato do cotidiano. Em “Adoença da curiosidade” (texto 1), que fato motivou o autor a escrever seu texto?

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QUESTÃO 4

Qual das duas charges abaixo apresenta uma versão diferente da expressa no texto1 quanto ao culpado pela desobediência a Deus? Justifique sua resposta.

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QUESTÃO 5

O vocábulo engenho aparece na segunda estrofe (verso 21) e na terceira estrofe(verso 24) do texto 2 com o mesmo sentido? Por quê?

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Ilustração 1 Ilustração 2

http://abertolivro.blogspot.com/2009/06/raios-partam-os-curiosos.html

http://bucomania.blogspot.com/2009/03/divisao-de-bens.html

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QUESTÃO 6

Pode-se afirmar que a mulher da limpeza, personagem do texto 3, compreendeuplenamente as palavras do filósofo do rei? Justifique sua resposta.

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QUESTÃO 7

Considerando os textos 2 e 3, responda:

a) que versos do texto 2 fazem referência ao mesmo tipo de busca presente notexto 3? Transcreva os versos e justifique sua resposta.

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b) que diferentes estratégias são apresentadas nos dois textos para que o homemrealize a sua busca?

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QUESTÃO 8

Relacione a passagem abaixo (texto 1, linhas 25 a 28) ao conteúdo dos textos 2 e 3.

“Quanto mais se sabe sobre o funcionamento do Universo mais aumentam a perplexidadee a angústia por não se saber mais, por jamais se poder compreender tudo – pelo menosnão com este cérebro que mal compreende a si mesmo.”

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