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CLIPPING 2 de dezembro de 2019

LIPPING - Microsoft · dores de cabeça para a Emae. ³Isso não está na avaliação da empresa. É, meramente, dinheiro para reinvestimento próprio e também retorno para os acionistas,

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CLIPPING 2 de dezembro de 2019

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Grupo de Comunicação

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4

Governo de SP cria acordo para redução de emissão de gases-estufa .................................................. 4

Painel S.A. - Joana Cunha .............................................................................................................. 6

Discurso - Marcos Penido, secretário estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente – ............................... 8

Coletiva - Secretário estadual, Marcos Penido e Patrícia Iglecias - Pré-Cop 25 – .................................... 9

Rio Pinheiros tem mais sujeira entre pontes do Jaguaré e Ary Torres, diz governo de SP ...................... 10

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ..................................................................... 12

Como agir .................................................................................................................................. 12

Onix Plus terá de passar por novo teste de homologação após recall por fogo ..................................... 13

Transporte limpo: IEMA dá treinamento a operadoras de ônibus ....................................................... 15

Fauna Marinha ............................................................................................................................ 17

50 mil bikes na estrada: ciclistas celebram 10 anos de pedalada ao litoral e cobram rota SP-Santos ...... 18

De cobaias a cabernas ................................................................................................................. 21

Virada Inclusiva em SP tem mais de 300 atrações até a próxima terça ............................................... 22

TCU aponta baixa eficácia na aplicação de emendas parlamentares ................................................... 23

TCE lança ferramenta que mostra como municípios tratam lixo e resíduos sólidos ............................... 25

Daep promove melhorias no aterro sanitário de Penápolis ................................................................ 28

Projeto avalia o impacto ambiental da produção sucroalcooleira em São Paulo .................................... 29

Mauá debate uso do biogás do aterro sanitário para gerar energia ..................................................... 31

Litoral Norte tem 18 praias impróprias para banho .......................................................................... 33

Obra da barragem de Pedreira se rompe e estrada que liga distrito de Campinas fica interditada .......... 34

Agência móvel da Sabesp ajuda a renegociar dívida ........................................................................ 35

BRK pode reivindicar água, alerta Arsep ......................................................................................... 36

STF autoriza redução de precatório do Jd Alzira Franco .................................................................... 37

Associação dos Engenheiros participou da visita a secretário eà Barragem de Pirapora ......................... 38

São Paulo vai mapear o subsolo .................................................................................................... 39

Projeto de incineradora em Mauá acende alerta .............................................................................. 40

Ilhabela confirma que deve manter a Sabesp à frente do saneamento da cidade ................................. 42

Cetesb, Gaema e prefeitura de Dumont se reuniram com objetivo de solucionar problema de lixão ....... 43

Plano Verão é lançado em Suzano para minimizar danos causados por chuvas .................................... 44

Voluntários navegam pelo rio Mogi Guaçu para retirar lixo e analisar qualidade da água ....................... 45

Grande quantidade de peixes mortos aparece às margens do rio Mogi Guaçu em Pirassununga............. 46

Obra prejudica pedestres em Pinheiros .......................................................................................... 47

Jardim Alfredo recebe obras da Sabesp .......................................................................................... 48

O mapa da água .......................................................................................................................... 49

Câmara aprova PL sobre Plano de Saneamento de Ilhabela .............................................................. 50

Abrindo as portas para a poluição .................................................................................................. 51

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Grupo de Comunicação

Obra da Sabesp na SP-66 ‘trava’ trânsito em Poá e Suzano; cidades buscam soluções ......................... 52

Chuvas nas represas do Alto Tietê ficam 21,4% abaixo da média histórica em novembro ..................... 54

Rio próximo a obra de barragem em Pedreira transborda e água inunda estrada vicinal ....................... 55

Chuva atrasa obra de ciclovia da Marginal do Pinheiros; trecho permanece fechado ............................. 56

Brasil vai participar da Conferência do Clima ................................................................................... 57

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 58

Privatização: dos males, o menor .................................................................................................. 58

Soluções incluem inteligência artifical ............................................................................................ 59

Conta de luz fica mais barata em dezembro .................................................................................... 60

Passado da Terra é investigado para enfrentar desafios do futuro ...................................................... 61

Sabesp ignora Arsep em contrato para assumir Sama ...................................................................... 64

Brasil chega à COP25 pressionado por Amazônia e falas de Bolsonaro ................................................ 65

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 66

PAINEL S.A. ................................................................................................................................ 66

Mônica Bérgamo - Diplomatas estrangeiros estão otimistas com a economia brasileira em 2020 ........... 68

Brasil vai a encontro do clima em busca de dinheiro, mas sem estande oficial ..................................... 70

ESTADÃO ................................................................................................................................... 73

SONIA RACY: DIRETO DA FONTE................................................................................................... 73

Em áudio, prefeito diz que APA Alter do Chão é 'área de invasores', com 'policial por trás' .................... 75

Sem cumprir meta de desmatamento, Brasil vai à Conferência do Clima pedir mais recursos ................ 76

Análise: 'Emissões precisam cair. E temos de parar de procrastinar' .................................................. 80

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 82

Estudo mostra que país tem de investir R$ 125 bi por ano ................................................................ 82

Déficit maior não deve ser visto como problema em si, diz Wray ....................................................... 84

Faro Energy avalia cancelar investimento de R$ 600 mi ................................................................... 86

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Grupo de Comunicação

ENTREVISTAS Veículo: Diário de Taubaté

Veículo2: Rádio Jovem Pan

Veículo3: BR Político

Veículo4: SB Notícias

Veículo5: O Dia

Veículo6: Rádio Bandeirantes

Veículo7: Rádio Super Difusora

Veículo8: Rádio Difusora

Veículo9: A Cidade Votuporanga

Veículo10: Primeira Página

Veículo11: Terra

Veículo12: Tribuna Liberal

Data: 30/11/2019

Governo de SP cria acordo para redução de emissão de gases-estufa

Acordo Ambiental SP visa incentivar empresas,

prefeituras e associações que operam no Estado

de São Paulo a assumirem compromissos para

ações de sustentabilidade e redução de emissão

de poluentes

O Governador João Doria, por meio das

secretarias de Infraestrutura e Meio

Ambiente, Relações Internacionais e da

Cetesb, lançou, na sexta-feira, dia 29, o “Acordo

Ambiental São Paulo”, iniciativa para redução de

emissão de gases de efeito estufa e incentivo às

ações sustentáveis. A ação precede a

Conferência das Nações Unidas sobre as

Mudanças Climáticas de 2019 (COP 25), que

ocorrerá em dezembro em Madri, na Espanha.

O acordo já conta com a assinatura de 55

empresas comprometidas com o envio de

informações relativas ao balanço das emissões

para que a Cetesb avalie e auxilie na elaboração

de planos de mitigação.

“São Paulo respeita o Acordo de Paris e não tem

desflorestamento. Pelo contrário, ampliamos a

cobertura vegetal. Temos uma boa relação com

as instituições que defendem o meio ambiente.

Eu sabia que nós teríamos aqui

representatividade, mas não imaginava que

pudesse ser desta ordem. Isso é prova de que a

obediência a este acordo e a zeladoria pelo verde

é representada por vocês”, disse Doria.

A adesão voluntária será renovada

automaticamente até 2030 e pretende induzir a

redução de gases poluentes nos próximos 20

anos. Também prevê o reconhecimento dos

signatários como membros da comunidade de

líderes em mudanças climáticas, além do apoio

técnico governamental.

“Com esta iniciativa, o Governo do Estado de

São Paulo coloca-se na vanguarda da política de

mudanças climáticas, promovendo o

engajamento dos principais atores do setor

empresarial, da gestão pública e sociedade civil

organizada na direção de medidas adequadas de

mitigação e adaptação aos fenômenos climáticos

globais”, afirmou o Secretário de Infraestrutura e

Meio Ambiente, Marcos Penido.

A Diretora-presidente da Cetesb, Patrícia

Iglecias, ressalta que “esta ação incentivará a

implementação de novas tecnologias e soluções

inovadoras, realçando o protagonismo do Estado

na agenda climática, que pode ser visto em seus

programas de qualidade do ar e, em especial,

nos protocolos assinados e implementados ao

longo dos anos com o setor sucroenergético”.

Preparativos para a COP

Para o Secretário de Relações Internacionais,

Julio Serson, o tema da COP-25 – Time for

Action – vem ao encontro do que precisa ser

feito. “Não dá para esperar pela COP-26. A hora

é de agir. Precisamos acelerar e o Governo do

Estado de São Paulo tem trabalhado em

múltiplas ações com foco nessa conciliação

urgente entre meio ambiente e desenvolvimento

econômico”.

A ação lançada na sexta também reafirma o

compromisso do governo estadual em cumprir o

Acordo de Paris, um tratado no âmbito da

Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a

Mudança do Clima (CQNUMC), que rege medidas

de redução de emissão de gases estufa a partir

de 2020. Para atender a meta mínima de 2ºC em

comparação à era pré-industrial, o planeta

precisaria reduzir as emissões em 2,7% por ano

entre 2020 e 2030.

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Grupo de Comunicação

https://www.diariodetaubateregiao.com.br/dt/

governo-de-sp-cria-acordo-para-reducao-de-

emissao-de-gases-estufa/

https://jovempan.com.br/programas/jornal-

da-manha/governo-de-sp-quer-intensificar-

luta-contra-emissao-de-gases-poluentes.html

https://brpolitico.com.br/noticias/sp-cria-

acordo-para-reducao-de-emissao-de-gases-

estufa/

http://www.sbnoticias.com.br/noticia/Governo

-de-SP-lanca-programa-para-reducao-de-

gases-de-efeito-estufa/173326

http://cloud.boxnet.com.br/tlkagwm

http://cloud.boxnet.com.br/rucj9j2

http://cloud.boxnet.com.br/rpqcr4t

http://cloud.boxnet.com.br/t89pado

http://cloud.boxnet.com.br/rbs3p2m

http://cloud.boxnet.com.br/tpfu9zo

https://www.terra.com.br/noticias/climatempo

/sp-lanca-acordo-para-reducao-de-emissao-

de-gases-de-efeito-

estufa,3cebbe29943254379e7421b3777efd12

8tubjt2h.html

http://cloud.boxnet.com.br/wyzofj9

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Grupo de Comunicação

Veículo: Folha de SP

Data: 02/12/2019

Painel S.A. - Joana Cunha

Vende-se

Interessada em vender ou alugar seus

imóveis, a Emae (Empresa Metropolitana

de Águas e Energia), vinculada ao governo

de São Paulo, contratou a Fipe para fazer a

avaliação de 160 áreas. O pacote tem desde

regiões no entorno da represa Guarapiranga,

que podem ter vocação turística, até o próprio

espaço onde fica a sede da estatal, segundo

Ronaldo Camargo, presidente da empresa. A

contratação da Fipe, por quase R$ 3,7

milhões, foi feita sem licitação e tem prazo de

12 meses.

Caminhão de mudança

Em agosto, a Emae alugou de um fundo

imobiliário do BTG Pactual um espaço de 3,2

mil metros quadrados por quase R$ 303,9 mil

mensais com o objetivo de mudar a sua sede

administrativa —atualmente em Interlagos, na

zona sul da cidade— para o edifício Tower

Bridge Corporate, no entorno do bairro do

Brooklin.

Passado e futuro

“Essa área [onde está localizada a sede, em

Interlagos] está ultrapassada no sentido de

ser um escritório. Então queremos ver qual é

a melhor vocação. Aqui, eventualmente, pode

ser bom fazer um condomínio vertical”, afirma

Camargo.

Teto

De acordo com o presidente da Emae, a

empresa tem conversas com a equipe de

habitação do governo federal, a CDHU e a Fipe

para avaliar terrenos próximos ao autódromo

de São Paulo, que podem ser aproveitados

para habitação popular no futuro.

Retorno

Camargo defende que o repasse das

propriedades poderá evitar custos com

segurança, problemas com invasões e outras

dores de cabeça para a Emae. “Isso não está

na avaliação da empresa. É, meramente,

dinheiro para reinvestimento próprio e

também retorno para os acionistas, para o

governo do estado, para a Eletrobras etc”, diz.

De olho

A Senacon, vinculada ao Ministério da Justiça,

instaurou processo administrativo contra o

Google na quinta (28) para apurar indícios de

que o YouTube coleta dados de geolocalização

de crianças e adolescentes sem o

conhecimento dos pais para direcionar

publicidade. A empresa foi intimada a se

manifestar.

Bolso

A peça cita multa de US$ 170 milhões aplicada

pela FTC (Comissão Federal de Comércio

americana) em acusação similar, que alertou

autoridades por aqui. No Brasil, o valor pode

alcançar R$ 9,9 milhões. Em setembro, a

secretaria notificou o Google.

Outro lado

A empresa diz que não faz segmentação de

um único indivíduo e que, a partir de janeiro,

limitará a coleta e a utilização de dados em

conteúdo infantil só para permitir o

funcionamento do produto. Afirma que

"tratará os dados de todos que acessam

conteúdo infantil como se fossem de uma

criança, independentemente da idade do

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Grupo de Comunicação

usuário" e que não servirá mais anúncios de

forma segmentada.

Roda-gigante

O Hopi Hari, que completou 20 anos neste

final de semana e ainda está em recuperação

judicial, tem se reunido como outros

estabelecimentos na vizinhança do parque nos

últimos meses com a proposta de incentivar o

entorno do quilômetro 72 da Bandeirantes

como um polo turístico.

Fica mais

A região concentra pontos como Wet’n Wild,

Outlet Premium e Quality Resort, além de

estar próxima do aeroporto de Viracopos e da

capital paulista. A ideia é lançar promoções

conjuntas para estimular o público a se

hospedar por mais de um dia, evitando o bate

e volta e movimentando a economia local.

Conexão

O governo de São Paulo reajustou para cima

os limites de isenção de ICMS a operadoras de

telecomunicação que oferecem pacotes de

internet mais baratos (por menos de R$ 50),

no âmbito do Banda Larga Popular.

Redes

Criado em 2009, o programa tenta ampliar a

inclusão digital no estado. Os valores não

eram alterados desde 2014.0 governo diz ter

verificado que, sem a mudança, faturas de

cerca de 100 mil usuários poderiam crescer

até 46%.

Aquecimento

A confiança das pequenas indústrias atingiu o

maior patamar para outubro desde 2011,

mostra levantamento a ser divulgado pela CNI

nesta semana. A perspectiva, de acordo com

mil empresas, chegou ao maior nível para o

mês desde 2014.

Cadeado

Mais de 80% dos brasileiros acreditam que os

consumidores perderam o controle sobre seus

dados pessoais, de acordo com levantamento

da IBM realizado pelo The Harris Poli. Para

96% dos entrevistados na pesquisa, as

empresas deveriam tomar mais ações para

proteger as informações deles.

Pendurado

A Credz, operadora de cartões de crédito de

cerca de 50 redes de varejo, fechou parceria

com a Negocia Fácil para os clientes da

bandeira Visa parcelarem pagamentos em

atraso online. Haverá desconto de até 90%

até o dia 7 de dezembro.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel

sa/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Áudios SP

Data: 29/11/2019

Discurso - Marcos Penido, secretário

estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente –

http://cloud.boxnet.com.br/s2nbcxa

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Grupo de Comunicação

Veículo: Áudios SP

Data: 29/12/2019

Coletiva - Secretário estadual, Marcos Penido e Patrícia Iglecias - Pré-Cop

25 –

http://cloud.boxnet.com.br/sgpkl44

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1

Data: 31/11/2019

Rio Pinheiros tem mais sujeira entre pontes do Jaguaré e Ary Torres, diz

governo de SP Profundidade ao longo dos 25 km do curso

d'água varia de 2 metros a apenas 1 metro.

Desassoreamento é parte do projeto de

despoluição prometido por João Doria (PSDB).

Por Vivian Reis, G1 SP

O governo de São Paulo divulga nesta

segunda-feira (2) o mapeamento do Rio

Pinheiros com os trechos mais sujos. Segundo

o governo, os trechos que vão demandar

maior atenção estão entre as pontes do

Jaguaré e Ary Torres, especialmente nas

desembocaduras dos córregos Jaguaré e

Pirajuçara.

São nesses pontos que o Pinheiros está mais

raso por causa da poluição dos córregos e

transporte de maior volume de sedimentos. Os

trechos mais profundos são justamente

aqueles mais afastados dos córregos.

O mapeamento do Rio Pinheiros vai permitir a

identificação das áreas e córregos prioritários

no projeto de despoluição da gestão de João

Doria (PSDB).

A Empresa Metropolitana de Águas e

Energia (EMAE) foi a responsável pelo

trabalho de batimetria, ou seja, a medição da

profundidade do Rio Pinheiros para reconhecer

aonde está mais raso, o que indica maior

concentração de sujeira. A profundidade ao

longo dos 25 km do curso d'água varia de 2 a

apenas 1 metro.

Limpeza do fundo

A batimetria deve otimizar o serviço de

desassoreamento, que é a remoção dos

resíduos do fundo do rio e que já está em

andamento desde meados deste ano.

“O desassoreamento vai dar capacidade ao

rio, permitindo maior volume de água, que ele

corra com maior velocidade e que dilua melhor

a poluição”, explicou Marcos Penido, secretário

de Infraestrutura e Meio Ambiente.

Duas empresas realizam a 1ª etapa do

desassoreamento – uma cuida do canal

inferior do Pinheiros (entre o Cebolão e a

Ponte Ary Torres) e a outra do canal superior

(entre a Ponte Ary Torres e o reservatório

Billings).

O prazo para conclusão da primeira fase do

desassoreamento é de um ano, ao custo de

aproximadamente R$ 30 milhões. Até meados

de 2020, as empresas devem remover 500 mil

m³ de sujeira, cerca de 15% dos resíduos que

se acumulam no fundo do Rio Pinheiros.

“Até agora, as empresas retiraram cerca de

120 mil m³. Neste momento estamos

buscando parceiros para fazer o

desassoreamento complementar, que é tratar

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Grupo de Comunicação

os sedimentos removidos”, disse o secretário

Marcos Penido. “Há possibilidade de

reaproveitar 80% do que é tirado do fundo do

Rio Pinheiros: lava, trata e faz bloco de

concreto ou areia para obras da construção

civil, por exemplo”, continuou.

De acordo com a EMAE, a maior parte do que

é removido do fundo do Rio Pinheiros é areia,

mas o desassoreamento tem revelado pneus,

bicicletas, eletrodomésticos, portas, camas e

colchões.

Governo anuncia nova etapa para despoluir o

rio Pinheiros

Saneamento básico

Mapear e limpar o fundo do Rio Pinheiros é

somente uma parte do ambicioso projeto de

despoluição, que depende, sobretudo, do

saneamento básico e da limpeza dos córregos

que alimentam o curso do d’água.

Conforme o G1 antecipou em agosto, o

projeto prevê a despoluição dos afluentes do

Pinheiros em uma ação conjunta entre

Sabesp, EMAE, Cetesb, Prefeitura de São

Paulo e Departamento de Águas e Energia

Elétrica (DAEE).

De acordo com o Governo do Estado,

enquanto a EMAE cuida do corpo do rio, a

Sabesp está tratando dos afluentes, com a

expansão da rede de esgoto na Bacia

Hidrográfica do Rio Pinheiros, e a proposta de

instalar 'miniestações' de tratamento

diretamente junto aos córregos que

atravessam áreas informais.

Ainda em agosto, Doria disse que conseguiu

R$ 1,5 bilhão para o saneamento básico de

que depende o projeto de despoluição e que o

saneamento da bacia do Rio Pinheiros foi

dividido em 14 lotes de licitações.

https://g1.globo.com/sp/sao-

paulo/noticia/2019/12/02/rio-pinheiros-tem-

mais-sujeira-entre-pontes-do-jaguare-e-ary-

torres-diz-governo-de-sp.ghtml

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SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: A Tribuna

Data: 31/11/2019

Como agir

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=34337545&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Portal UOL

Veículo2: Bol Notícias

Veículo3: Central de Notícias

Data: 30/11/2019

Onix Plus terá de passar por novo teste de homologação após recall por

fogo

O recall iniciado pela General Motors neste

mês para o Onix Plus, por risco de quebra do

motor e incêndio, fez o Ibama (Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

Naturais Renováveis) solicitar à montadora um

novo teste de emissão de poluentes para

avaliar se o sedã terá de passar por nova

homologação.

A informação, obtida com exclusividade por

UOL Carros, foi fornecida pela Cetesb

(Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo), responsável por dar apoio técnico ao

Ibama nos ensaios laboratoriais de emissões,

necessários para a emissão de licença para

que um veículo possa ser comercializado no

Brasil.

Segundo a Cetesb, a nova avaliação será

realizada em dezembro, ainda sem data

definida. Como é de praxe, caberá à própria

fabricante efetuar a medição. O Ibama

também foi procurado, mas até o momento

não respondeu os questionamentos da

reportagem.

"No caso específico, a pedido do Ibama, a

General Motors irá realizar em dezembro

próximo ensaios laboratoriais de emissão de

poluentes no Onix Plus com a nova

configuração de software. Estes ensaios serão

testemunhados pela Cetesb", informou a

empresa, destacando que "qualquer mudança

que possa produzir alteração nas emissões de

poluentes e/ou consumo" demanda novos

testes em um modelo já homologado.

No caso do sedã da Chevrolet, a GM aplicou

uma atualização no software de controle do

motor por conta de um "defeito na calibração"

que "pode fazer com que ocorra uma condição

de pré-ignição em determinadas situações",

conforme relatório técnico enviado pela

montadora neste mês à Senacon (Secretaria

Nacional do Consumidor), alguns dias antes de

dar início à campanha preventiva, no último

dia 18.

O defeito afetou 19.050 veículos, todos

equipados com o novo motor 1.0 turbo flex de

três cilindros. Quatro dias antes do início

oficial da campanha preventiva, a montadora

informou que já havia reparado 80% dos

carros.

GM nega alteração nas especificações já

homologadas

Procurada, a General Motors informou que "a

atualização do software do motor do veículo

não altera as especificações homologadas

originalmente e que está em contato com o

órgão regulador para os devidos

esclarecimentos".

O defeito, segundo o relatório enviado à

Senacon, pode aumentar a pressão e a

temperatura na câmara de combustão do

motor, causando degradação no topo do

pistão. "Esta condição pode levar à quebra do

pistão e de sua biela de conexão e,

consequentemente, causar quebra do bloco do

motor. Se o bloco do motor quebrar, o óleo

pode vazar e entrar em contato com os

componentes do motor quente", explica no

documento.

Primeira homologação segue valendo

De acordo com a Cetesb, a homologação feita

previamente ao recall continua valendo e o

Onix Plus com motor turbo pode continuar a

ser vendido normalmente. "Os ensaios serão

realizados exatamente para que se possa

determinar se há alguma alteração nas

emissões que impliquem na necessidade de

uma nova homologação. Por enquanto a

homologação atual continua válida e o veículo

continua podendo ser comercializado",

informou.

A estatal reconhece que a alteração no

referido software foi realizada por conta de

risco à segurança, portanto configura recall,

porém os ensaios de laboratório buscam

verificar se o carro "continua atendendo aos

requisitos ambientais".

"Se for reprovado, o software deverá ser

retrabalhado pela fabricante até que atenda

aos limites legais".

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entre os amantes de carros. Você também

pode acompanhar a nossa cobertura no

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https://www.uol.com.br/carros/noticias/redac

ao/2019/11/30/onix-plus-e-obrigado-a-

passar-por-nova-homologacao-apos-recall-

por-incendio.htm

https://www.bol.uol.com.br/noticias/2019/11/

30/onix-plus-e-obrigado-a-passar-por-nova-

homologacao-apos-recall-por-incendio.htm

http://noticias.cennoticias.com/18507692?orig

in=list&n=10&pageId=020cd3ef-bf4c-4719-

802a-

18f26797334e&PageIndex=9&m=10&u=wap_

71b99d313f7d851ef8eba105754bc9dd

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Grupo de Comunicação

Veículo: Energia Ambiente

Data: 30/11/2019

Transporte limpo: IEMA dá

treinamento a operadoras de ônibus

Todas as operadoras da capital paulista

participaram de capacitação na SPTrans sobre

ferramenta que auxiliará a troca por frota

menos poluente

Estiveram presentes 58 pessoas, incluindo

representantes de todas as operadoras da

cidade de São Paulo, na oficina de treinamento

para o uso da PlanFrota realizada pelo

Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA)

na SPTrans, sexta-feira, dia 8. Durante o

evento, cada operadora recebeu a ferramenta

e poderá usá-la para planejar a renovação da

sua frota. A PlanFrota desenvolvida pelo IEMA

também será empregada pela São Paulo

Transporte (SPTrans) para verificar os planos

de renovação de frota de ônibus que as

empresas devem submeter, a fim de cumprir a

Lei Municipal 16.802 de 2018, que prevê a

redução gradual de emissões de poluentes e

dióxido de carbono em 20 anos.

A oficina foi dividida em duas turmas, período

da manhã e da tarde. David Tsai e Felipe

Barcellos do IEMA apresentaram a calculadora

de emissões atmosféricas batizada de

PlanFrota, sua funcionalidade, como utilizá-la

e tiraram dúvidas. Além das operadoras,

representantes das empresas Mercedes-Benz

e Scania, do Sindicato das Empresas de

Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de

São Paulo (SPUrbanuss) e das organizações

Cities Climate Leadership Group (C40) e

International Council on Clean Transportation

(ICCT) acompanharam a oficina a convite da

SPTrans.

Os funcionários das empresas operadoras

estiveram atentos durante toda a

apresentação. “Gostei bastante do curso, bem

dinâmico. E a ferramenta é fundamental para

nós”, afirmou William de Oliveira, da

Transunião Transportes. “Ela não é a solução

para todos os problemas, mas a partir da

ferramenta teremos possibilidades de fazer

relatórios e testarmos soluções diferentes

como programar aquisições em um tempo

adequado”, diz João Pereira, da Alfa Rodobus.

“Ainda não temos controle sobre a emissão de

poluentes, ela vai agregar bastante

informações e conhecimentos, mais detalhes

sobre nossa frota”, conta Pereira.

“O IEMA conseguiu traduzir a complexidade

desta operação em uma ferramenta de fácil

uso, que integra as diferentes variáveis como

tamanho da frota, tipo de ônibus, tipo de

combustível e emissões”, afirma Ilan

Cuperstein, vice-diretor regional para a

América Latina na C40. “Como parceiros da

prefeitura de São Paulo e da SPTrans, a C40

está confiante que essa ferramenta ajudará os

operadores a planejarem de maneira mais fácil

e rápida a transição para uma frota de ônibus

com zero emissão”, completa.

Em janeiro de 2020, todas as operadoras

devem entregar para a SPTrans o cronograma

de troca de frota estimado para todo o período

da concessão. Segundo Simão Saura Neto, da

SPTrans, o uso da ferramenta pelas empresas

operadoras de ônibus é opcional. Porém, a

SPTrans utilizará a PlanFrota para calcular as

emissões anuais de 2016 a 2038 por lote de

concessão. A calculadora está completa com

fatores de emissão já validados pela

Companhia Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb).

Poluição do ar e mudanças climáticas

Na PlanFrota, as operadoras inserem a

caracterização da sua frota e as fontes

energéticas utilizadas. Dessa forma, a

ferramenta faz simulações automáticas de

como será a redução de dióxido de carbono

(CO2), gás do efeito estufa atrelado ao

aquecimento global, e de material particulado

(MP) e de óxidos de nitrogênio (NOx), dois

poluentes que fazem mal à saúde. Em

seguida, aponta se elas conseguirão cumprir a

redução dessas emissões dispostas nos

contratos firmados entre as empresas e a

SPTrans.

A PlanFrota compara para cada ano de 2019

até 2038, prazo para o cumprimento completo

da Lei, as emissões projetadas com os níveis

referentes a 2016, ano de referência para o

qual foram estabelecidas as metas de redução

de emissões. A ferramenta já foi apresentada

no Comitê Gestor do Programa de

Acompanhamento da Substituição de Frota por

Alternativas Mais Limpas (Comfrota-SP), que

tem a função de avaliar o cumprimento das

metas de redução de emissões.

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Grupo de Comunicação

Essa calculadora de emissões é uma parceria

com o poder público. Ela foi disponibilizada de

maneira gratuita e, futuramente, pode ser

empregada por outros munícipios que

busquem redução de emissões de gases

poluentes e de gases do efeito estufa do seu

transporte público. Durante o workshop, foram

identificados alguns ajustes a serem realizados

na PlanFrota. Após essas mudanças, o IEMA

disponibilizará a ferramenta para demais

interessados.

http://energiaeambiente.org.br/transporte-

limpo-iema-faz-oficina-de-treinamento-a-

empresas-operadoras-de-onibus-de-sao-

paulo-20191113

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Tribuna

Data: 30/11/2019

Fauna Marinha

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=34337520&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1

Data: 30/11/2019

50 mil bikes na estrada: ciclistas

celebram 10 anos de pedalada ao litoral e cobram rota SP-Santos

No domingo (1º), 50 mil ciclistas devem

descer para a praia de Santos no Pedal

Anchieta. Grupo pede que Rota Márcia Prado

seja implantada para trajeto fixo para o litoral.

Por Vivian Reis, G1 SP

Há uma década, 15 cicloativistas rascunharam

e percorreram uma rota entre São Paulo e

Santos, no litoral paulista, em uma

reivindicação para que o governo do estado

formalizasse o projeto.

Neste domingo (1º), 50 mil ciclistas vão

descer a estrada até Santos nos 10 anos do

Pedal Anchieta, enquanto o projeto da rota

ainda segue no papel.

Em 2009, quando nem a capital paulista tinha

rede cicloviária e era parca a cultura da

bicicleta no país, um grupo de cicloativistas

mapeou uma rota turística para chegar até a

praia e pediu ao poder público que a

oficializasse.

“A gente pediu e eles falaram: ‘mas a gente

vai fazer para meia dúzia de ciclistas?’. Então

surgiu o Pedal Anchieta para mostrar que

tinha, sim, demanda por uma rota para o

litoral. A questão é que a manifestação virou

um evento, e agora nós queremos a rota fixa

e a inclusão do evento no calendário anual do

estado”, explicou o cicloativista André

Pasqualini, do Instituto BRCiclos, que organiza

o evento.

O 1º Pedal Anchieta contou com a participação

de mil ciclistas. No ano seguinte, em 2010,

sem avanço nas negociações, foram 2.500

ciclistas; em 2012, 10 mil ciclistas.

Potencial como evento

O Pedal Anchieta, segundo os organizadores,

custa aproximadamente R$ 120 mil, mas

também faz girar a economia na Baixada

Santista.

“Estamos vendendo camisetas e buscando

parceiros para que o evento continue gratuito

– conseguimos banheiros químicos, gradis,

plano médico com ambulância e seguro de

vida para cada um. O governo ainda não pôde

ajudar com dinheiro, mas a Sabesp vai

disponibilizar pontos de água, a Ecovias ajuda

com bloqueios e o Metrô monta uma operação

especial”, explica Pasqualini.

“Este evento anual virou uma festa, com

participação de gente do Brasil inteiro e de

fora do país. É algo que realmente deveria

entrar no calendário do estado de São Paulo, e

até no nacional. Além de toda a festa, se cada

um dos 40 mil ciclistas que chega a Santos

gasta em média, no mínimo, por baixo, sem

esticar, R$ 50 com comida, isso da R$ 2

milhões girando na cidade”, completou.

A participação de 10 mil ciclistas no evento de

2012 gerou uma movimentação por parte do

poder público, embora não tenha sido aquela

desejada pelos ciclistas.

“Porque realmente impactou o trânsito.

Imagina a demanda pelas balsas na Ilha do

Bororé naquele dia. Fora o impacto ambiental,

já que naquela época o percurso acessava

trilhas dentro do Parque da Serra do Mar. A

Ecovias, então, proibiu a realização de um

novo evento sem autorização”, disse André

Pasqualini.

Segundo ele, ciclistas passaram a se articular

por conta própria para descer a serra mesmo

sem autorização da concessionária que

administra a Rodovia Anchieta. Em 2013,

2014 e 2015 desceram cerca de 1.000 ciclistas

em cada ano, inclusive em 2016, quando um

deslizamento bloqueou parte da via.

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Grupo de Comunicação

Em 2017, no entanto, outro episódio dividiu

águas na história do Pedal Anchieta. Quando o

grupo chegou na rodovia, a Tropa de Choque

impediu a passagem e um tumulto se

instaurou, com os ciclistas dispersados por

bombas de gás lacrimogênio.

PM usa bomba de gás para dispersar ciclistas

na Anchieta

“Esse episódio fez com que nos

mobilizássemos ainda mais, levando um

abaixo-assinado a Câmara dos Deputados e a

uma reunião com secretários de transporte e

meio ambiente. Nela, pedimos a criação da

rota permanente para descer aos finais de

semana, o evento anual e a criação de um

ciclo comitê para discutir políticas públicas de

fomento ao uso da bicicleta”, contou André

Pasqualini.

Em 2018, o ex-governador Márcio França

(PSB) sancionou a lei que oficializa a rota fixa,

criou o ciclo comitê, e o evento o Pedal

Anchieta, com o apoio do poder público,

contou com 40 mil ciclistas. Para este ano, a

expectativa é de 50 mil ciclistas, número

maior do que os 48 mil ciclistas do Pedal de

Udine, na Itália, que no ano 2.000 bateu o

recorde mundial pelo Guinness.

Em nota, a concessionária Ecovias, que

administra o Sistema-Anchieta-Imigrantes,

informa que realizará uma operação especial

entre meia-noite e 18 horas de domingo, com

descida da serra pelas duas pistas da Anchieta

e subida apenas pela pista norte da

Imigrantes.

A Prefeitura de Santos informou em nota que

vai instalar banheiros químicos, sistema de

som, e vai disponibilizar algumas ambulâncias.

A Guarda Civil Municipal (GCM), a Companhia

de Engenharia de Tráfego (CET) e a Polícia

Militar (PM) vão acompanhar o evento.

Rota fixa Márcia Prado

A Rota Márcia Prado – batizada em

homenagem a ciclista que participou do

primeiro Pedal Anchieta, em 2009, e que

morreu dias depois, atropelada quando

pedalava na Avenida Paulista, começa na

ciclovia da Marginal Pinheiros, tem 82 km de

extensão, partindo da ciclovia da Marginal

Pinheiros, e terminando no Canal 1, em

Santos.

Embora seja lei estadual, falta concluir o

trajeto da rota, com a construção de uma

ciclovia e de uma passarela para garantir a

segurança dos ciclistas e evitar que eles

acessem a rodovia. Quando a lei foi

sancionada, o Governo do Estado anunciou o

valor de R$ 5 milhões para a obra e informou

que a Ecovias e a Artesp trabalhariam juntas

no projeto.

“Eu vi o projeto e creio que a obra precise de

4 ou 5 meses para ser concluída, pois é

relativamente simples: são 6 km de ciclovia

entre a Estrada do Capivari, que é no km 38

da Imigrantes, até a interligação, onde vai ser

colocada uma passarela; depois, mais uma

ciclovia até antigo Rancho da Pamonha. A

partir dali, o ciclista já está dentro do Estrada

de Manutenção, de onde só sai em Cubatão,

quando acessa vias urbanas.

“Temos poucas rotas ciclo turísticas aqui no

Brasil, e aquelas que existem são organizadas

por associações de ciclistas. Se você entra no

site do Governo Federal da Alemanha, você

vai encontrar uma página em português com

60 mil km de rotas, ciclovias e estradas”,

compara André Pasqualini. “A gente tem um

potencial gigantesco”, completou.

Em nota, a Agência de Transporte do Estado

de São Paulo (Artesp) informou que o projeto

executivo da Rota Márcia Prado está em

aprovação e, como não se trata de

investimento previsto na concessão da

Ecovias, paralelamente estão sendo discutidos

aspectos jurídicos e orçamentários para a

inclusão da ciclovia no contrato da

concessionária.

A concessionária Ecovias, que administra o

Sistema Anchieta-Imigrantes, disse que o

projeto que prevê a implantação de 5 km de

ciclovia na Imigrantes e uma passarela nas

proximidades da entrada do Parque Estadual

Serra do Mar está em análise na Artesp e

aguarda autorização para iniciar as obras.

Pedal Anchieta

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Grupo de Comunicação

Quando: 1º de dezembro

Horário: primeiro grupo sai às 6 horas e deve

chegar às 10 horas

Percurso: 73 km, do km 10 da Anchieta até o

Canal 1, em Santos, atravessando 4 cidades -

São Paulo, São Bernardo do Campo, Cubatão

e Santos

Nível de dificuldade: intermediário, sem

subidas, com trecho longo de descida e 20 km

de plano na Baixada. A volta, em geral, é feita

de ônibus

Quem pode participar: organizadores dizem

que pessoas de qualquer idade podem

participar, desde que tenham algum

condicionamento ou participado dos treinos

com eles nas rotas Parque do Povo-Interlagos,

Estação Morumbi-Itapevi e Estação Ribeirão

Pires-Paranapiacaba, trajetos com 40 km de

extensão.

https://g1.globo.com/sp/sao-

paulo/noticia/2019/11/30/50-mil-bikes-na-

estrada-ciclistas-celebram-10-anos-de-

pedalada-ao-litoral-e-cobram-rota-sp-

santos.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Tribuna

Data: 30/11/2019

De cobaias a cabernas

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=34337341&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: IstoÉ Dinheiro

Veículo2: Jornal Cruzeiro do Sul

Veículo3: Jornal de Piracicaba

Veículo4: Metro Jornal

Data: 01/12/2019

Virada Inclusiva em SP tem mais de 300 atrações até a próxima terça

A 10ª edição da Virada Inclusiva terá mais de

300 atrações no estado de São Paulo até a

próxima terça-feira (3), quando é

comemorado o Dia Internacional da Pessoa

com Deficiência. Os eventos ocorrerão em

mais de 50 cidades do estado. Estão

programadas atividades culturais, esportivas e

de lazer.

Segundo a Secretaria de Estado dos Direitos

da Pessoa com Deficiência de São Paulo, a

virada tem o objetivo de mobilizar a

participação plena das pessoas com deficiência

e também de promover o debate sobre seus

direitos culturais.

“Cada vez mais pessoas estão aderindo a

causa da inclusão da pessoa com deficiência

como um movimento de ressignificação da

sociedade e de mudança de paradigma”,

destacou a secretária dos Direitos da Pessoa

com Deficiência de São Paulo, Célia Leão.

Na capital, a programação ficará concentrada

no Parque da Água Branca, na zona oeste da

capital. O espaço contará com apresentações

artísticas, culturais, grupos de cultura popular,

rodas de conversa, palestras, mostra de

artesanato e culinária.

No sábado (30) e domingo (1º) uma Arena

Paralímpica estará aberta para a população no

parque. A ideia da ação, realizada em parceria

com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), é

aproximar o paradesporto da sociedade.

Haverá áreas específicas para experimentação

sensorial das seguintes modalidades

paralímpicas: basquete em cadeira de rodas,

futebol de 5, atletismo, tênis de mesa e

bocha.

Ainda no domingo, ocorre a caminhada A Paz

É o Caminho: Caminhada pela Vida, atividade

que terá como ponto de partida a Praça Cívica

do Memorial da América Latina, na Zona

Oeste, e o final no Parque da Água Branca.

Nas cidades do interior do estado, ações

culturais inclusivas para pessoas com e sem

deficiência ocorrerão em parques, ruas,

praças, museus, teatros, salas, centros

culturais, bibliotecas e outros espaços

coletivos.

A programação completa pode ser vista no

site do evento.

https://www.istoedinheiro.com.br/virada-

inclusiva-em-sp-tem-mais-de-300-atracoes-

ate-a-proxima-terca/

https://www.jornalcruzeiro.com.br/brasil/virad

a-inclusiva-em-sp-tem-mais-de-300-atracoes-

ate-a-proxima-terca/

http://www.jornaldepiracicaba.com.br/virada-

inclusiva-em-sp-tem-mais-de-300-atracoes-

ate-a-proxima-terca/

https://www.metrojornal.com.br/foco/2019/1

1/30/virada-inclusiva-sp-destaques.html

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Grupo de Comunicação

Veículo: Terra

Data: 30/11/2019

TCU aponta baixa eficácia na

aplicação de emendas parlamentares

Após analisar dados de 2014 a 2017, auditoria

mostra que necessidades do povo são

ignoradas na hora em que deputados e

senadores decidem onde alocar dinheiro

público

Daniel Weterman e Felipe Frazão

BRASÍLIA - Recursos destinados por

deputados e senadores para financiar obras e

programas nas suas bases eleitorais não

contribuem para melhorar a vida das pessoas.

Na hora em que se decide para onde parte das

emendas parlamentares deve ser enviada,

necessidades reais da população são

ignoradas. Estas são algumas das conclusões

de uma auditoria em emendas feitas entre

2014 e 2017 que o Tribunal de Contas da

União (TCU) acaba de concluir.

Todos os anos, parlamentares podem decidir

onde o governo deve colocar parte dos

recursos públicos. Ao todo, cada um tem o

direito de apresentar até 25 emendas

individuais. O valor muda ano a ano. Em

2020, serão R$ 15,9 milhões por parlamentar,

o que significa que o destino de R$ 9,5 bilhões

será decidido pelos 513 deputados e 81

senadores do Congresso.

A emenda destinada a custear o 7.º Réveillon

Popular de Nova Xavantina (MT), em 2018,

ilustra o alerta do TCU para a utilização de

investimento público em eventos que não são

prioridade. O então deputado Ezequiel Fonseca

(PP-MT) enviou R$ 100 mil para a prefeitura

realizar a festa com show sertanejo. O

Ministério do Turismo autorizou o empenho

(promessa de pagamento), mas voltou atrás

após a equipe de fiscalização flagrar a venda

de espaços para ambulantes.

O TCU encontrou ainda um caso de verba

pública que financiou atividades privadas. A

Associação Fluminense de Reabilitação,

instituição filantrópica que atua na saúde

pública, adquiriu com dinheiro de emenda um

baropodômetro (equipamento para estudo de

pisada e postura) por R$ 20 mil. O

equipamento foi usado para atendimento de

quem poderia pagar por consulta particular a

R$ 420.

A Corte de Contas tem entre suas

responsabilidades fiscalizar o Legislativo e

fazer recomendações para melhora no uso do

dinheiro público. Para essa auditoria, os

técnicos analisaram uma amostra de 42

emendas em 16 Estados, que englobam 25

obras do Ministério do Desenvolvimento

Regional, estimadas em R$ 24 milhões, e

compra de 43 equipamentos no valor de R$

10,3 milhões pelo Ministério da Saúde.

Essas emendas foram apresentadas por

deputados da legislatura anterior à atual e

executadas até 2017, durante os governos

Dilma Rousseff e Michel Temer. Os

parlamentares que tomaram posse este ano

apresentaram emendas para execução em

2020. O pente-fino alarmou os técnicos. "Há

risco de ocorrência de situações indesejáveis,

principalmente na grave situação fiscal pela

qual passa o País, de haver destinação de

recursos para objetos não prioritários ou que

requeiram soluções estruturais prévias."

Parcela de culpa

O descompasso entre as propostas dos

parlamentares e as necessidades reais do País

também tem responsabilidade do governo

federal. Pela análise da auditoria, a maior

parte dos ministérios não orienta a alocação

de recursos. Apenas as pastas de Saúde,

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Grupo de Comunicação

Educação, Turismo, Cidadania, Infraestrutura,

Ciência e Tecnologia e Mulheres

recomendaram para onde os políticos

deveriam destinar emendas. Eles podem

aceitar ou não.

Por determinação legal, o Ministério da Saúde

é o que mais recebe emendas individuais -

50% delas devem custear ações na Saúde.

Ainda assim a pasta "não disponibiliza aos

parlamentares informações sobre os Estados

com maior carência financeira na área da

saúde, sobre a dimensão epidemiológica e

demográfica, sobre as necessidades ou sobre

a capacidade dos serviços de saúde em cada

localidade", anotou o TCU.

Os técnicos também concluíram que os

governos têm sido pouco transparentes sobre

os critérios utilizados para liberar o dinheiro

das emendas. Embora sejam impositivas - o

Executivo é obrigado a pagar -, a prioridade e

o ritmo são fruto de negociação política e,

segundo o TCU, sem "critérios objetivos".

Na gestão Bolsonaro, o processo é controlado

pela Secretaria de Governo e costuma seguir

um calendário conveniente a pautas de

interesse do governo. O mês com maior

liberação de recursos foi julho, em meio à

aprovação da reforma da Previdência. No

sábado, 30, o Estado mostrou que o governo

liberou R$ 2,2 bilhões em emendas após um

grupo de deputados ameaçar paralisar as

votações.

Documentação

Problemas burocráticos também se tornam um

entrave à aplicação eficaz da verba pública.

Quando o governo dá aval para liberar o

dinheiro, muitas vezes o valor acaba retido

devido à dificuldade de prefeituras e Estados

para formular projetos. Nesses casos, o

parlamentar pode redirecionar a emenda, mas

o processo recomeça do zero.

Em Águas Claras, cidade no entorno de

Brasília, uma emenda do então deputado Vitor

Paulo (Republicanos) destinava R$ 869 mil

para construção de uma passarela de

pedestres próxima a uma futura estação do

metrô, que deve atender 15,5 mil passageiros.

A verba não saiu por falhas na documentação.

No Estado de São Paulo, o Parque Gabriel

Chucre, em Carapicuíba, na Região

Metropolitana, ficou sem verbas para reforma.

O contrato foi rescindido por falta de envio da

documentação. Desde o ano passado, 64

convênios e contratos vinculados a emendas

para obras foram anulados.

O TCU também aponta que, em média, o

primeiro repasse de dinheiro - o pagamento é

parcelado - demora dois anos para ocorrer, o

que faz com que a conclusão dos projetos

atrase. Atualmente, as obras de infraestrutura

urbana demoram em média oito anos.

https://www.terra.com.br/noticias/tcu-aponta-

baixa-eficacia-na-aplicacao-de-emendas-

parlamentares,be928215d5f48b2393a6ac0e69

06edd02dmgsgl9.html

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Grupo de Comunicação

Veículo: Folha da Cidade Araraquara

Data: 30/11/2019

TCE lança ferramenta que mostra

como municípios tratam lixo e resíduos sólidos

Com o intuito de promover o controle social

por meio da divulgação de dados de interesse

público, o Tribunal de Contas do Estado de

São Paulo (TCESP) lançou no dia (28/11),

durante o `Seminário Semear', no Auditório

Nobre `Professor José Luiz de Anhaia Mello',

na Capital, o `Painel de Resíduos Sólidos'. A

plataforma pode ser acessada no link

www.tce.sp.gov.br/ccsprs19.

A apresentação do Painel, que foi transmitida

em tempo real pela TVTCE, contou com a

presença do Presidente do TCE, Conselheiro

Antonio Roque Citadini; do Conselheiro Sidney

Estanislau Beraldo; do Procurador-Geral em

exercício do Ministério Público de Contas

(MPC), Rafael Neubern Demarchi Costa; do

Deputado Estadual Roberto Massafera; da

Diretora-Presidente da Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo

(CETESB) e Professora Associada da

Faculdade de Direito da Universidade de São

Paulo, Patrícia Faga Iglecias Lemos; do Diretor

do Departamento de Tecnologia da Informação

(DTI), Fabio Correa Xavier; e da Coordenadora

do Observatório do Futuro do TCE, Manuela

Prado Leitão. A plataforma virtual traz um

estudo e mapeia o tratamento de resíduos em

todos os municípios paulistas (exceto a

Capital), com base nas respostas das cidades

ao questionário formulado pelo TCE em

setembro deste ano. De acordo com os dados

disponíveis no Painel, 410 municípios possuem

Plano Municipal de Gerenciamento de Resíduos

Sólidos, 426 realizam coleta seletiva

segregada (vidro, plástico, papel, orgânico) e

626 contam com coleta separada de resíduos

gerados em serviços de saúde. Ainda segundo

informações disponíveis na plataforma, 621

cidades paulistas destinam o lixo produzido

para aterros sanitários e 4 (quatro) enviam os

resíduos sólidos para lixões a céu aberto. O

Painel traz também informações relativas a

aspectos sociais que envolvem o tema. Nesse

sentido, 260 municípios (40,7%) declararam

realizar algum tipo de incentivo para que os

moradores pratiquem a coleta seletiva e 225

(34,9%) afirmaram ter iniciativas de

promoção de educação ambiental. A

plataforma também revela que em 512

unidades de destinação (75,4%) há algum tipo

de tratamento dos resíduos antes do

aterramento e 687 (93,2%) possuem licença

de operação da CETESB.

. MAPA

Para elaborar o `Painel de Resíduos Sólidos',

foram levados em consideração o

cumprimento da legislação, a existência de

locais apropriados e de infraestrutura para

armazenamento dos resíduos, processos de

triagem, descarte e seletividade de materiais,

bem como a presença de políticas públicas

para a área de Educação Ambiental. A

ferramenta, desenvolvida pelo Departamento

de Tecnologia da Informação do TCESP,

permite o acesso a dados, na forma de

gráficos e mapa, sobre a gestão dos resíduos

sólidos em cada uma das 644 cidades do

interior, do litoral e da Região Metropolitana

de São Paulo. Compatível com tablets e

smartphones, a plataforma traz informações

sobre os locais de descarte e os tipos de

unidades de destinação utilizadas (aterro

sanitário, bota-fora, ecopontos, resíduos de

saúde, aterro industrial ou lixão a céu aberto).

No domingo (24), foi realizada a 1ª Feira de

Mulheres Empreendedoras de Araraquara. O

evento aconteceu no Parque Infantil com

mulheres do grupo MEA (Mulheres

Empreendedoras de Araraquara). Com

palestras, exposição e vendas de produtos de

empreendedoras de diversos setores, incluindo

gastronomia, artesanato, decoração, beleza,

entre outros, o encontro alcançou o seu

objetivo: divulgar e fortalecer o

empreendedorismo feminino na cidade. Para a

organizadora Néia Castagini, o evento foi um

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Grupo de Comunicação

sucesso. 'Nossa 1ª Feira de Mulheres

Empreendedoras de Araraquara foi

simplesmente maravilhosa. Foram gerados

muitos negócios, parcerias e novas amizades'.

A ideia foi desenvolvida a partir da lei, de

autoria do vereador Rafael de Angeli (PSDB),

que incluiu no Calendário Oficial da cidade a

Semana Municipal do Empreendedorismo

Feminino. De acordo com o projeto, a

programação deve contar com feiras,

workshops, palestras, oficinas ou outros

eventos para divulgar e valorizar as mulheres

empreendedoras de Araraquara. Os recursos

necessários para a execução da lei são obtidos

mediante parcerias com empresas privadas ou

governamentais, sem acarretar gastos ao

município.

'Em 19 de novembro é comemorado o Dia

Mundial do Empreendedorismo Feminino. É

uma data muito importante para as mulheres

e também para o mundo dos negócios. Além

da comemoração, a data tem, como principal

objetivo, celebrar e apoiar a entrada de

mulheres no universo corporativo', afirmou

Angeli. Para o vereador, o projeto se

consolidou em Araraquara a partir do evento

realizado no Parque Infantil. 'Essa feira

mostrou a força das empreendedoras de nossa

cidade, que merecem visibilidade e apoio de

toda a comunidade'.

O MEA

Formado há um ano e meio, o grupo Mulheres

Empreendedoras de Araraquara (MEA) conta

com aproximadamente 759 participantes,

além de 1.200 curtidas na página do grupo no

Facebook. Mensalmente, as integrantes se

encontram na Biblioteca Municipal e

participam de palestras e bate-papos. "Esses

eventos são voltados ao conhecimento e ao

crescimento das mulheres. Trazemos

palestrantes de outras cidades, com outras

culturas de empreendedorismo. O grupo visa a

passar informações e auxiliar a mulher a

começar e a fortalecer o seu negócio",

explicou Néia.

Denatran lança piloto de sistema que aumenta

segurança na transferência de veículos para

lojistas

PROJETO PILOTO LANÇADO EM PARCERIA

COM O DETRAN-SC E O SERPRO VAI REDUZIR

EM 75% VALOR DA TAXA PARA TRANSAÇÃO

DE COMPRA E VENDA REALIZADA EM LOJAS E

CONCESSIONÁRIAS

O Ministério da Infraestrutura, por meio do

Departamento Nacional de Trânsito

(Denatran), lançou, na terça-feira (26), em

Florianópolis (SC), o projeto piloto do Registro

Nacional de Veículos em Estoque (Renave).

Lançado em parceria com o Serviço Federal de

Processamento de Dados (Serpro) e o

Departamento de trânsito de Santa Catarina

(Detran-SC), o projeto é primeiro no país a

implantar o sistema que visa aumentar a

segurança, gerar mais economia e reduzir a

burocracia e a informalidade nos processos de

compra e venda de veículos por revendedora.

O diretor do Denatran, Jerry Dias, participou

do lançamento do projeto ao lado do

governador do estado, Carlos Moisés, na

Secretaria de Segurança Pública do estado. Ele

adiantou que o sistema, que está em fase de

testes, vai ampliar o controle da compra e

venda de veículos e formalizar o mercado,

beneficiando consumidores, lojistas e poder

público. 'O Governo Federal está investindo na

transformação digital para desburocratizar,

reduzir custos e facilitar a vida do cidadão. E o

Ministério da Infraestrutura, por meio do

Denatran, em parceria com o Detran e com

empresas de Santa Catarina, lança mais um

dos projetos para simplificar e aumentar a

segurança nesses processos', explicou o

diretor. Pelo projeto piloto, a taxa de

transferência de veículo pelo Detran de Santa

Catarina, hoje em torno de R$ 146, cairá, na

fase de testes, para R$ 35, a partir de janeiro

de 2020. A economia de 75% no estado será,

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Grupo de Comunicação

não apenas para os lojistas responsáveis pelo

pagamento do tributo, como também para o

consumidor, que não precisará mais custear

as taxas referentes à procuração e outros

documentos. O Renave substitui o controle

manual da entrada e saída de veículos dos

estabelecimentos, feito por meio de registro

em livro, conforme determina o artigo 330 do

Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Com o

novo modelo, o processo será simplificado e

quase que totalmente digital, possibilitando a

redução dos valores das taxas de

transferência.

Combate à Morosidade e Informalidade

Atualmente, o processo de compra e venda de

veículo para um lojista ou concessionária é

lento, burocrático e caro, o que leva a uma

alta taxa de informalidade no processo. Para

vender ou trocar o seu veículo, o proprietário

deve fazer uma procuração em cartório e

entregar o Certificado de Registro de Veículos

(CRV) em branco ao lojista. Este, por sua vez,

só formaliza o processo quando revende, e,

muitas vezes, sem registrar que o veículo

passou pela empresa. Caso a transferência ao

lojista fosse formalizada junto ao Detran, o

processo seria o mesmo que é feito para o

consumidor final do veículo, com taxas que

variam entre R$ 146 e R$ 285, dependendo de

cada estado. Segundo dados do setor de

comercialização de veículos usados, cerca de

70% das negociações no país não são

registradas. Só no estado de Santa Catarina, a

taxa de informalidade é de 88%. Os lojistas,

para evitar o pagamento de uma nova

transferência, não completam o processo junto

ao Detran. Assim, até que haja o repasse do

veículo a um novo dono, o antigo proprietário

não terá controle se a revenda será

formalizada, e irá se responsabilizar por

multas, impostos, taxas ou mesmo ações

judiciais por envolvimento em acidentes, por

exemplo. Com o projeto do Denatran, a ideia é

que o proprietário do veículo não precise mais

de procuração para a venda, bastando

preencher o recibo de transferência em nome

da revenda, garantindo, que o veículo não

esteja mais em seu nome. O lojista, que terá

uma certificação digital, emitirá a nota fiscal e

fará o registro das informações no Renave

validando o processo junto ao Detran e ao

Denatran.

Benefícios

Com a digitalização do registro, o cidadão,

quando comercializar um veículo diretamente

com um lojista ou concessionária, terá a

segurança de que a transferência foi de fato

realizada. Os lojistas e concessionárias, por

outro lado, terão a garantia de compra de um

veículo sem pendências judiciais e financeiras,

além de poder reduzir custos e ter mais

agilidade nos processos de transferência de

propriedade junto aos Detrans. Para o Estado,

apesar da redução da taxa de transferência, a

expectativa é do aumento do ICMS, por meio

da emissão da nota fiscal de entrada que se

torna obrigatória para o lojista ao aderir ao

novo sistema. O sistema piloto ficará em fase

de testes e avaliação sobre o controle dos

processos digitais realizados, para melhorias,

correções e aprimoramento legal e processual.

Empreendedorismo feminino é destaque em

feira no Parque Infantil

A feira faz parte da Semana do

Empreendedorismo Feminino, instituída por

meio de lei do vereador Rafael de Angelie

Nova Europa.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=34361433&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Dazibao

Data: 30/11/2019

Daep promove melhorias no aterro sanitário de Penápolis

O aterro sanitário de Penápolis, operado pelo

Daep (Departamento Autônomo de Água e

Esgoto) está passando por diversas melhorias

técnicas. Uma delas é o plantio de gramíneas

nas bermas laterais e taludes do aterro. O

objetivo do plantio é proteger de erosões

aquelas áreas do complexo onde a capacidade

de aterramento já foi esgotada.

O investimento é feito com recursos próprios

do Daep. Foram adquiridos 12 mil metros

quadrados de grama, no valor total de R$ 45

mil.

Tais melhorias fazem parte de um conjunto de

exigências técnicas da Cetesb (Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo), que

monitora periodicamente, e sem aviso prévio,

as condições ambientais da área. Atualmente

a Nota do IQR (Índice da Qualidade de

Resíduos) está em 9,7 numa escala de zero a

10. O aterro possui licença de operação até

2022.

O aterro de Penápolis recebe

aproximadamente 37 toneladas de resíduos

por dia.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=34354089&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Paraná Empresarial

Data: 30/11/2019

Projeto avalia o impacto ambiental da produção sucroalcooleira em São

Paulo

As queimadas anteriormente usadas na

colheita da cana-de-açúcar para eliminar as

folhas secas alteraram durante anos a

qualidade do ar na região central do Estado de

São Paulo. As partículas lançadas na

atmosfera eram visíveis aos moradores da

região e se depositavam nas ruas e nos

carros.

A poluição atmosférica também causava

problemas respiratórios na população,

impactava a biodiversidade e a vegetação

nativa e contaminava os rios.

O avanço tecnológico e a pressão da sociedade

puseram fim à prática. A proibição foi

oficializada por meio de uma lei estadual em

2002. Pouco a pouco, a queima da cana foi

sendo substituída por técnicas mais modernas,

como o uso de colheitadeiras mecânicas.

'Em 2018, a colheita mecanizada foi usada em

90% da produção. Esperava-se, com o fim das

queimadas, uma melhoria na qualidade do ar.

No entanto, dados oficiais indicam que as

concentrações de partículas de aerossol e de

ozônio permanecem nos mesmos níveis de

antes', disse Arnaldo Alves Cardoso,

pesquisador do Instituto de Química da

Universidade Estadual Paulista (Unesp) em

Araraquara, em palestra apresentada na

FAPESP Week France.

Cardoso se refere a dados divulgados pela

Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb), agência responsável pelo

controle, fiscalização, monitoramento e

licenciamento de atividades geradoras de

poluição. Na avaliação do pesquisador, os

índices medidos atualmente sugerem que, a

despeito do avanço nas técnicas agrícolas,

novas fontes de emissão de gás de efeito

estufa e de material particulado entraram em

cena - tema que o grupo da Unesp pretende

investigar.

Novas práticas

Cardoso tem analisado as consequências da

poluição atmosférica na região canavieira de

São Paulo desde o fim dos anos 1990. Em

estudos realizados na década de 1990 e nos

anos 2000, sua equipe colheu amostras do ar

na cidade de Araraquara, no interior paulista,

e dimensionou as mudanças na composição da

atmosfera entre a safra e a entressafra.

'Nesse período em que a mecanização não era

tão intensa, vimos, por exemplo, que entre o

material particulado havia macronutrientes da

cana-de-açúcar. Quando esse material cai em

uma lavoura de cana, ótimo. Porém, quando

cai em uma floresta natural, pode modificar o

solo e a água e causar perda de

biodiversidade', disse.

Na virada do século o panorama começou a

mudar. Além da lei estadual promulgada em

2002, um acordo firmado entre a indústria

sucroalcooleira e o governo do Estado de São

Paulo estabeleceu a eliminação das queimadas

até 2017. De acordo com o pesquisador, na

safra 2016/17, a produção colhida

manualmente foi de 43,6 milhões de

toneladas, ou 10% do total.

Cardoso ressaltou que a mecanização nas

lavouras possibilitou outra mudança

importante: o uso da palha e de outras partes

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Grupo de Comunicação

de menor valor energético da cana, que antes

eram queimadas, na produção de energia

elétrica e de etanol de segunda geração (2G).

A prática é apontada como uma forma de

aumentar a geração de bioenergia sem

ampliar a área plantada.

'Esses fatos sugerem que, possivelmente, as

fontes de emissão tenham mudado em

qualidade, mas não em quantidade.

Aparentemente, apenas mudamos de

atividade, mas a poluição permanece a

mesma. Mas ainda há muitas perguntas a

serem respondidas por futuros estudos', disse

Cardoso.

O Brasil é o maior produtor mundial de cana-

de-açúcar. A principal região produtora está

localizada no Estado de São Paulo, que

abrange 55% da área plantada do país. Na

safra 2017/2018, foram produzidos 13 bilhões

de litros de etanol, o que correspondeu a 47%

da produção brasileira.

O simpósio FAPESP Week France foi realizado

entre os dias 21 e 27 de novembro, graças a

uma parceria entre a FAPESP e as

universidades de Lyon e de Paris, ambas da

França. Leia outras notícias sobre o evento em

www.fapesp.br/week2019/france/.

http://paranaempresarial.com.br/projeto-

avalia-o-impacto-ambiental-da-producao-

sucroalcooleira-em-sao-paulo/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Repórter Diário

Data: 30/11/2019

Mauá debate uso do biogás do aterro sanitário para gerar energia

Área que será usada para a Unidade de

Recuperação Energética fica dentro do terreno

da Lara Ambiental. (Foto: Reprodução)

O Consema (Conselho Estadual do Meio

Ambiente) realiza no próximo dia 12/11

audiência pública no Teatro Municipal de Mauá

para debater o uso do biogás do aterro

sanitário da empresa Lara Ambiental, para a

geração de energia. Denominado de URE

(Unidade de Recuperação Energética) o

projeto visa a construção de uma usina para

queimar o lixo recolhido na cidade e em outras

que pagam para depositar seus dejetos no

local. Com a queima seria gerada energia para

a movimentação de turbinas. A audiência

pública é parte do procedimento de

licenciamento ambiental para a obra.

De acordo com o RIMA (Relatório de Impacto

Ambiental) todo os gases gerados no

tratamento mecânico e biológico e no processo

de queima seriam tratados e limpos antes da

liberação para o ambiente. O aterro sanitário

Lara recebe diariamente cerca de 3.000

toneladas de lixo que é recebido e compactado

diretamente no maciço sem prévio

tratamento. A URE Mauá deverá tratar todo o

lixo recebido através da queima, diminuindo a

quantidade de rejeitos enviados ao aterro

sanitário, que passará a receber apenas parte

das cinzas. A redução no volume de resíduos

será de cerca de 80%, prolongando a vida útil

do aterro.

O relatório aponta ainda que a URE Mauá

deverá funcionar 24 horas por dia em três

turnos de 8 horas cada, por aproximadamente

340 dias do ano, já considerando paradas para

manutenção do sistema. O sistema de geração

de energia da URE Mauá terá duas linhas de

aproveitamento do calor com potência

instalada total de 77 MW (Megawatts).

De acordo com o que a Lara apresenta no

RIMA, não haverá problemas de licenciamento

com a construção da usina já a área já é

usada pelo aterro sanitário. A área a ser

utilizada tem 72 mil metros quadrados e já é

licenciada pela Cetesb (Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo) para

aterro sanitário.

Entre os aspectos positivos da URE Mauá,

dispostos no estudo, está a geração de 500

empregos diretos durante a construção e 62

postos de trabalho diretamente durante a

operação da usina. Do lado negativo estão a

geração resíduos durante a obra e a

derrubada de 230 árvores isoladas de espécies

nativas e 0,1 ha (hectare) de vegetação

nativa.

Durante as audiências públicas,

representantes da comunidade, entidades

organizadas da sociedade civil, a favor e

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Grupo de Comunicação

contra o empreendimento poderão se

manifestar. A empresa e a consultoria que

elaborou os estudos vão detalhar o projeto e

podem responder questões pontuais e ainda

receber sugestões da sociedade.

O Teatro Municipal de Mauá fica na rua Gabriel

Marques, 353 - Vila Noêmia e a audiência tem

início as 17hs. O RIMA e o EIA (Estudo de

Impacto Ambiental) estão disponíveis para

consulta no site da Cetesb

(https://cetesb.sp.gov.br/eiarima/rima/RIMA_

224_2019.pdf) e fisicamente na Biblioteca

Municipal Cecília Meireles (Rua Rio Branco,

183 - Centro) e na FIEC - Fábrica Integrada

Educacional e Cultural (rua La Paz, 51 -

Parque das Américas - Anexo ao Ginásio

Poliesportivo).

https://www.reporterdiario.com.br/noticia/275

8363/maua-debate-uso-do-biogas-do-aterro-

sanitario-para-gerar-energia/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Tamoios News

Data: 30/11/2019

Litoral Norte tem 18 praias impróprias

para banho

Picinguaba, em Ubatuba, está imprópria para

banho

Segundo o boletim de balneabilidade

divulgado pela Cetesb, 18 praias estão

impróprias para banho neste fim de semana.

A situação mais crítica é em Caraguatatuba

onde 7 das 13 praias monitoradas pela Cetesb

estão inadequadas para o banho de mar:

Tabatinga, Cocanha, Prainha, Centro, Indaiá,

Palmeiras e Porto Novo.

São Sebastião tem apenas três praia poluídas,

duas delas, na costa sul: Camburi, Toque

Toque Pequeno e São Francisco.

Ubatuba tem quatro praias impróprias para

banho: Picinguaba, Lázaro, Dura e Perequê-

Mirim.

Em Ilhabela, estão poluídas as praias Viana,

Itaquanduba, Itaguaçu e Portinho.

As praias classificadas pela Cetesb como

impróprias apresentam poluição devido a

presença de esgoto e devem ser evitadas para

o banho de mar. As praias impróprias são

sinalizadas com bandeira Vermelha.

Confira a situação das praias da região:

https://www.tamoiosnews.com.br/condicoes-

das-praias/litoral-norte-tem-18-praias-

improprias-para-banho/

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Veículo: Carta Campinas

Veículo2: Rede Brasil Atual

Data: 01/12/2019

Obra da barragem de Pedreira se rompe e estrada que liga distrito de Campinas fica interditada

.Por Cida Oliveira.

Em obras, a barragem de Pedreira, na região

de Campinas (SP), não suportou a forte chuva

que caiu por cerca de 20 minutos na noite

deste sábado (30). Sem um sistema de

drenagem adequado, a grande quantidade de

água do rio Jaguari, que está sendo desviado

pelo projeto, avançou sobre o eixo da

barragem.

(foto de vídeo – facebook)

Trata-se de uma estrada provisória

atravessando o rio para circulação dos

maquinários, onde foram colocadas algumas

manilhas para manter a vazão do rio.

Na estrada que liga Pedreira ao distrito de

Sousas, formou-se um lago, impedindo a

passagem de veículos e atrapalhando a vida

de quem precisa trafegar pelo local. Para

acessar um hospital, por exemplo, o caminho

ficou cerca de 12 quilômetros mais longo.

De acordo com integrantes do Movimento

Barragem NÃO, engenheiros a serviço do

Departamento de Águas e Energia

Elétrica (DAEE), ligado ao governo do estado

de São Paulo e responsável pela obra, só

começaram a chegar por volta da hora do

almoço. A reportagem tentou, sem sucesso,

contato com a assessoria de imprensa do

órgão.

“Com a chuva de ontem, essas manilhas não

deram conta de tanta água em pouco tempo.

Se a empresa contratada pelo DAEE para fazer

a barragem, a BP, não conseguiu projetar uma

simples estrada, será que essa estrutura de 52

m de altura, para represar 32 milhões de

metros cúbicos, feita de terra socada acima da

cidade, será capaz de resistir a uma

temporada de chuvas fortes?”, questiona um

dos moradores, que pediu para se manter no

anonimato.

Sem plano emergencial

Segundo outro morador de Pedreira, que

também preferiu não ser identificado, o

“Ministério Público de São Paulo se acovardou

e prevaricou, permitindo o avanço dessa obra

mesmo sem a apresentação, até hoje, de um

Plano de Ação Emergencial. Nossa cidade foi

condenada a ser área de risco permanente”.

No começo de abril, o diretor técnico do DAEE,

Genivaldo Maximiliano de Aguiar afirmou aos

vereadores de Pedreira que até o final daquele

mês seria um plano preliminar de segurança e

emergência da barragem. O prazo foi alterado

para julho e até agora não foi cumprido.

“E nem vão apresentar. Não existe plano

emergencial, porque nada está nos conformes

nesse projeto”, disse outro morador.

A construção da barragem da região de

Campinas segue em meio a irregularidades.

Antes da concessão de licença de instalação,

que a Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb) assinou em dezembro do ano

passado, o canteiro de obras começou a ser

aberto em uma fazenda desapropriada. Em

janeiro começaram as obras, à revelia do

poder público municipal, que não concedeu

alvará à obra. (Da RBA)

https://cartacampinas.com.br/2019/12/obra-

da-barragem-de-pedreira-se-rompe-e-

estrada-que-liga-distrito-de-campinas-fica-

interditada/

https://www.redebrasilatual.com.br/ambiente/

2019/12/barragem-de-pedreira-nao-resiste-a-

primeira-chuva-de-forte-intensidade/

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Tribuna

Data: 02/12/2019

Agência móvel da Sabesp ajuda a

renegociar dívida

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=34388602&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 02/12/2019

BRK pode reivindicar água, alerta

Arsep

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=34389291&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 02/12/2019

STF autoriza redução de precatório do Jd Alzira Franco

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=34389291&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Taperá

Data: 30/11/2019

Associação dos Engenheiros

participou da visita a secretário eà Barragem de Pirapora

Depois daquele evento reáizado no Dia do Rio

Tietê, a Associação dos Engenheiros,

Arquitetos e Agrônomos de Salto continua sua

luta pela despoluição do Rio Tietê, que atinge

diversos municípios situados em suas

margens, pri ncipalmente Salto. Também foi

verificar em que situação se encontra a

Barragem de Pi rapora.

No mês de outubro último, o presidente da

entidade, PaJo Takeyama, fez parte de uma

caravana que foi recebida pelo secretário da

I nfraestrutura eMá o Ambientedo Estado

de São Paulo, engenheiro Marcos Penido,

juntamente oom o presidente do CREA São

Paulo, eng. Vinícius Marchese Marinelli,

deputado Rodrigo Moraes (DEM-SP), do

presidente da Assoei ação dos Engenháros de

Indáatuba e de outrosdiretoresdo CREA. Na

pauta, estratégia e medidas a serem adotadas

para o tratamento e despol uição do Rio

Pinharos* que podem também beneficiar o

Tietê.

No último dia 12 deste mês» uma comitiva

integrada pelo presidente da Associação dos

Engenháros e Arquitetos de Sáto, Paulo

Takeyama, Paulo Policastro da Divisão de

Engenharia, Paulo Roberto de Málo, da Divisão

de Operaçõesda Emae e engenha ros sátenses

fez uma visita técnica à Ftequena Centrá

Hidroelétrica de Pirapora. O objetivo foi

verificar a segurança da Barragem ái

existente, tendo sido apresentado o plano de

emergência e todas as etapas a saem

seguidas na hipótesede um suposto

rompimento.

Paulo Takeyama (à dir.), na audiência com o

secretário do Meio Ambiente Comitiva que fez

uma visita técnica à Barragem de Pirapora

(aofundo)

http://cloud.boxnet.com.br/vb6ewj5

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Diário de Mogi

Data: 01/12/2019

São Paulo vai mapear o subsolo

prevenção Capital fará o mapeamento do

espaço subterrâneo das vias públicas para

evitar os acidentes que são frequentes

A Prefeitura de São Paulo Lerá a partir do ano

que vem o mapeamento do subsolo da cidade.

O objetivo é conhecer por onde passam

tubulações de água e gás, assim como cabos

de telecomunicação e eletricidade, e evitar

acidentes.

Atualmente, as concessionárias realizam

obras, correndo o risco de atingir uma

tubulação feita por outras empresas

anteriormente Além disso, após a realização

dos serviços, o asfalto fica cheio de remendos

e ondulações - o que gera crítica por parte da

população.

Nesta semana, a Prefeitura lançou, em

parceria com concessionárias, o sistema digital

Geolnfra, que reunirá informações da

infraestrutu ra da cidade. A ferramenta de

gerenciamento do subsolo vai permitir à

Prefeitura controlarem tempo real as obras

realizadas por concessionárias.

“Semanalmente a cidade tem problema de

acidento provocado por alguma concessionária

que estoura o cano de outra. A Prefeitura

também perfura. Melhorar a pavimentação

após a realização da obra da concessionária é

uma das queixas dos moradores. Serão feitos

Lestes de amostragem com o material. Vamos

monitorar como está sendo feita a

recomposição das valas abertas”, disse

Alexandre Modonezi, secretário municipal

das Subprefeituras.

De acordo com a gestão Covas, atualmente

mais de 90% dos buracos são feitos por

companhias de gás, água, telecomunicação e

energia elétrica

Todos os serviços realizados a partir desta

quarta-feira, 27, já devem ser inseridos na

nova plataforma As concessionárias têm até

maio do próximo ano 0 prazo para fornecer a

base de cadastro da rede existente.

O sistema digitalizado desburocratizará 0

processo e reduzirá 0 prazo para autorização

das obras de 180 para 20 dias. Também

tornará a fiscalização mais efetiva com relação

a finalização do serviço: nivelamento

adequado do asfalto e qualidade do material

usado.

O projeto foi desenvolvido pelo Departamento

de Controle e Cadastro de Infraestrutura

Urbana (Convias), Companhia de Engenharia

de Tráfego (CET) e concessionárias como a

Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) e a

Companhia de Saneamento Básico do

Estado de São Paulo (Sabesp).

A partir do fim do primeiro semestre de 2020,

os inunícipes poderão acompanhar ainda as

obras feitas por concessionárias pela

plataforma Geosampa.

“E preciso conhecer 0 que há 110 subsolo para

que se possa fazer um planejamento de todas

as intervenções. Vamos saber onde está 0

cano de água, de esgoto, de gás, linha

de transmissão do telecomunicação ou energia

elétrica. Entendimento do trabalho como um

Lodo”, avaliou Marcos Penido, secretário de

Estado de Infraestrulura e Meio

Ambiente.

O subterrâneo ainda é desconhecido. “A

quantidade de tubulações existentes significa

um risco alto quando temos que fazer uma

intervenção”, acrescentou Paulo Massato,

diretor da região metropolitana da Sabesp.

A Comgás afirma que executa as intervenções

nas vias e calçadas de acordo com as normas

e procedimentos aplicáveis pelo município.

“Importante ressaltai1 que todas as valas

abertas para a instalação da rede de gás

natural encanado são fechadas conforme

procedimentos técnicos adequados”, disse.

http://cloud.boxnet.com.br/s5wkpmz

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Grupo de Comunicação

Veículo: Folha

Data: 30/11/2019

Projeto de incineradora em Mauá

acende alerta

Uso de resíduos polui ambiente, destrói cadeia

da reciclagem e corrói empregos

Preocupados com o que consideram um perigo

para o ambiente, a reciclagem e a atividade de

catadores e catadoras, o Movimento em

Defesa da Vida do Grande ABC e a

Coopercata, cooperativa de Mauá, se reúnem

nesta sexta, 29, para discutir a perspectiva de

instalação de uma incineradora de resíduos na

região.

Eles estão em alerta devido ao projeto de

construção de uma unidade de recuperação

energética (URE) em Mauá. A URE, de

responsabilidade da empresa Lara Central de

Tratamento de Resíduos, já tem Estudo de

Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de

Impacto ao Meio Ambiente (RIMA)

protocolados na Cetesb.

O Conselho Estadual de Meio Ambiente

(Consema) convocou audiência pública no

próximo dia 12 de dezembro para discutir

esses dois documentos, que estão disponíveis

no site da Cetesb e nos links deste texto.

De acordo com o que se lê no RIMA, a

incineradora seria implantada em uma área de

72.025 m² e teria capacidade de queima de

3.000 toneladas por dia, em operação

contínua de 24 horas (3 turnos de 8 horas).

O empreendimento trataria os resíduos sólidos

urbanos (RSU) dos municípios de Mauá,

Diadema, Ferraz de Vasconcelos, Itanhaém,

Juquiá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra,

São Bernardo do Campo e São Caetano do

Sul, os mesmos atendidos hoje pelo aterro

administrado pela mesma empresa.

A geração prevista seria de 77 MW. Numa

parte do resumo do projeto estão outros

produtos da incineradora: 545 toneladas

diárias de resíduos e 455 toneladas diárias de

escória. Também no documento, aparece a

geração de gases: “Os gases gerados com a

combustão dos resíduos sólidos na caldeira

são compostos predominantemente de dióxido

de carbono e água, além de outras impurezas

com cinzas inorgânicas e pequenas

concentrações de elementos que incluem

cloro, enxofre, flúor e metais pesados”.

Em seguida vem uma lista mais detalhada:

“Assim, no processo de combustão são

gerados componentes indesejáveis que serão

removidos no sistema de tratamento de gases,

incluindo: Óxidos de nitrogênio (NOx);

Materiais particulados; Ácido clorídrico (HCl);

Ácido fluorídrico (HF); Dióxido de enxofre

(SO2); Trióxido de enxofre (SO3); e Dioxinas

e furanos”.

Para Adolfo Homma, da Cooperativa Central

do ABC, os riscos do processo são graves. “Em

geral, esses empreendimentos são escolhidos

pelo fator financeiro, porque aparentam ser

mais econômicos. Mas há estudos que

mostram que o custo de manutenção dos

filtros de uma incineradora é de 60% a 70%

do total, e isso traz risco de que não seja feita

a troca de filtros de maneira adequada e assim

se polua ainda mais o ambiente”, diz. “Se é

instalada uma incineradora, ela precisa ser

alimentada. Os materiais recicláveis são os

mais carburantes. Um dos resultados é que

você vai tirar os recicláveis do mercado e com

isso a sobrevivência dos catadores. Outro é

que você coloca no ar material altamente

poluente”, diz.

Também em Santos, conforme reportagem do

jornal Tribuna publicada no último dia 20, uma

usina de energia a partir de lixo pode ser

implantada no aterro sanitário Sitio das Neves.

“Apesar de termos a PNRS (Lei 12.305/2010)

muito clara em relação às prioridades que são

não gerar, reusar e reciclar, e diretrizes claras

na direção da compostagem e da reciclagem,

vemos uma contramarcha no país. Pensar em

incineradora é o inverso do que o mundo está

fazendo. Na Itália, há mais de 400 cidades em

programas de resíduo zero, que está ligado

aos princípios de não aterrar e não incinerar”,

afirma Elisabeth Grimberg, do Instituto Pólis,

de São Paulo.

Grimberg faz parte da Aliança Resíduo Zero

que é signatária do Manifesto Contra a

Destruição dos Resíduos Sólidos Urbanos e

pelo Desperdício Zero, que foi publicado em

setembro. Segundo o documento, o Brasil está

vendo o uso de tecnologias que destroem

resíduos recicláveis e compostáveis, como a

incineração e o coprocessamento —que é o

uso de resíduos nos fornos das indústrias de

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Grupo de Comunicação

cimento—, como alternativas de

gerenciamento de resíduos sólidos urbanos.

A tendência estaria bem acomodada com o

Programa Lixão Zero e na Portaria

Interministerial Nº 274, medidas promulgadas

pelo governo federal em 30 de abril de 2019,

que indicam uma aposta na queima de cerca

de 80% de matéria reaproveitável como

solução para o gerenciamento de resíduos no

país.

Para Grimberg, as duas medidas dão aval para

a incineração como solução para fim dos lixões

e a prorrogação de vida útil de aterros. “Além

disso, as cimenteiras enxergam o resíduo

como combustível barato, sem levar em conta

os problemas de contaminação já confirmados

em várias cidades do mundo”, diz.

De acordo com o manifesto, essas formas de

usar resíduos implicam o fechamento de

milhares de postos de trabalho ocupados por

catadoras e catadores de materiais recicláveis,

entrando em contradição com a PNRS, que

recomenda a inclusão social e produtiva dessa

categoria.

O fim da cadeia de reciclagem é um dos

principais problemas apontados: “ao utilizar-se

as tecnologias de destruição dos resíduos, os

fabricantes, importadores, distribuidores,

comerciantes ficam isentos de sua

responsabilidade pós-consumo, contribuindo

para esgotar recursos naturais finitos e

agravando as mudanças climáticas”, diz o

documento.

“A incineração transforma milhares de

toneladas dos mais variados materiais em

trilhões de minúsculas partículas. Isso exige

permanente controle dos gases que devem ser

capturados, além de acondicionamento da

escória e das cinzas tóxicas que

posteriormente devem ser dispostas de forma

ambientalmente adequada em aterros para

resíduos perigosos, deixando um passivo de

resíduos tóxicos para as futuras gerações”,

afirma o manifesto.

Segundo o texto, os incineradores geram em

suas operações emissões atmosféricas de

“poluentes orgânicos persistentes” (POPs),

que são mutagênicos e carcinogênicos nos

diversos compartimentos ambientais (ar, água

e solo), como as quase imperceptíveis cinzas

volantes, as escórias e as lamas tóxicas dos

seus lavadores de gases.

“Além dessa deficiência causada pelo processo

de queima, apresentam elevados custos de

implantação, operação e manutenção,

comprometendo o orçamento público. Como

resultado desse processo anacrônico de

destruição da matéria-prima reciclável e/ou

compostável, gera deficiência energética e

interrompe o ciclo de vida do produto pós-

consumo, se constituindo em um concorrente

desleal da reciclagem, prejudicando as

cooperativas de catadoras e de catadores de

materiais recicláveis e, consequentemente, o

mercado de trabalho”.

O manifesto contra a incineração se dirige a

governantes, operadores de direito,

organismos de financiamento públicos e

privados, órgãos ambientais, empresas

socialmente responsáveis e instituições

públicas e privadas.

Com 12 recomendações, pede que sejam

priorizados os programas de coletas seletivas

das frações orgânicas e recicláveis,

separadamente do rejeito, assim como

integrar amplamente a categoria das

catadoras e catadores, em atendimento ao

preconizado na PNRS e a Política Nacional

sobre Mudança do Clima (2009).

Mara Gama

Jornalista e consultora de qualidade de texto.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marag

ama/2019/11/projeto-de-incineradora-em-

maua-acende-alerta.shtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Band Vale

Data29/11/2019

Ilhabela confirma que deve manter a

Sabesp à frente do saneamento da cidade

http://cloud.boxnet.com.br/seh2zat

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Bandeirantes

Data: 29/11/2019

Cetesb, Gaema e prefeitura de

Dumont se reuniram com objetivo de solucionar problema de lixão

http://cloud.boxnet.com.br/tkp69ch

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário de Suzano

Data: 29/11/2019

Plano Verão é lançado em Suzano

para minimizar danos causados por chuvas

Ideia é juntar entidades, empresas e as 19

secretarias para divulgar períodos de chuvas e

facilitar ações

Por Daniel Marques –

O Plano Verão 2019 foi lançado nesta sexta-

feira (29), em Suzano, e começa neste

domingo (31). Vai se encerrar no 31 de março

de 2020. O evento aconteceu no Cineteatro

Wilma Bentivegna.

O plano tem como objetivo dar uma resposta

rápida para minimizar danos causados pelas

fortes chuvas de verão. A ideia é juntar várias

entidades e empresas parceiras com as 19

secretarias municipais, para que sejam

divulgados períodos de chuvas, facilitando as

ações de cada pasta.

Para atender às 42 áreas de risco catalogadas

no município, a iniciativa define que agentes

da Defesa Civil aumentarão o número de

diligências, enquanto que a Secretaria de

Manutenção e Serviços Urbanos irá reforçar o

cronograma de limpeza para garantir o fluxo

adequado durante a temporada de chuvas.

Na semana passada, também foi formada a

quarta turma do Núcleo de Proteção de Defesa

Civil (Nupdec), onde pessoas das comunidades

são preparadas para reagir em situações de

emergência.

O prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi (PL),

citou ações que estão sendo realizadas, como

a limpeza de alguns rios da cidade, e disse

que espera que o índice de chuvas seja

menor.

"São duas ações (sendo adotadas para evitar

grandes enchentes): prevenção com as

limpezas que estamos fazendo e a outra é

muita oração, para que não tenhamos uma

grande quantidade de chuvas, como tivemos

no começo deste ano", disse o prefeito.

O secretário de Segurança Cidadã de Suzano,

Antônio Wenzler, citou as chuvas que a cidade

recebeu em março e comparou com o mesmo

período do ano passado, dando força à

declaração do prefeito, que torce por menos

chuvas.

"Em março de 2018, a cidade teve um índice

pluviométrico de cerca de 90 milímetros. Já

em março de 2019, esse índice foi de 530

milímetros. Imagina o volume que é isso",

disse o secretário que, em seguida, citou

melhorias resultantes dos recentes trabalhos

de limpeza na cidade.

"Temos visto o resultado na última chuva

dessa semana, que foi de 43 milímetros só na

área central. O volume não é tão grande, mas

o espaço é curto e não tivemos nenhuma

ocorrência de inundação e enchentes",

afirmou.

O plano é composto por entidades como Corpo

de Bombeiros, Polícia Militar, Serviço de

Atendimento Móvel de Urgência (Samu), EDP

São Paulo, Sabesp, Cetesb, entre outras.

"As equipes da Defesa Civil estão na rua

fiscalizando e vistoriando as situações.

Qualquer problema identificado, a gente

solicita a secretaria competente, para que seja

mitigado (amenizado)", conta o secretário.

https://www.diariodesuzano.com.br/cidades/pl

ano-verao-e-lancado-em-suzano-para-

minimizar-danos-causados-por/51250/

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1

Data: 02/12/2019

Voluntários navegam pelo rio Mogi

Guaçu para retirar lixo e analisar qualidade da água

Grupo de Pirassununga percorreu 270

quilômetros e passou por nove cidades.

Por EPTV 1

Grupo de voluntários navega pelo rio Mogi

para retirar lixo e analisar água

Um grupo de 30 voluntários de Pirassununga

(SP) realizou uma expedição no rio Mogi

Guaçu para retirar lixo e analisar qualidade da

água. Distribuídos em dez barcos, eles

percorreram 270 quilômetros e passaram por

nove cidades.

O ponto de partida foi a Cachoeira de Emas.

Essa é a terceira expedição realizada pelo

grupo. A primeira aconteceu em 1994 e a

segunda em 2004.

"Estamos no meio de um dos estados mais

industrializados e populosos do país e, mesmo

assim, o rio sobrevive. Quero que meus netos

encontrem um Mogi cada vez melhor", disse

um dos membros, José Ramalho Júnior, à

EPTV, afiliada à TV Globo.

Poluição

O despejo de esgoto ainda é uma realidade

em trechos do rio. Em ranchos que ficam na

margem, os encanamentos vão direto para a

água.

De acordo com outro membro do grupo, o

município de Descalvado (SP) despeja esgoto

sem tratamento no rio. "A poluição industrial é

menor do que a orgânica. A prefeitura tem

que oferecer tratamento de água e esgoto",

afirmou o engenheiro agrônomo Carlos

Osvaldo Pulici.

A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos

Hídricos de Descalvado informou que a obra

da estação de tratamento, que era

responsabilidade do estado, foi paralisada em

2011. Segundo a pasta, isso aconteceu por

conta de divergências entre o Departamento

de Água e Esgoto do município e a

Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb).

A prefeitura retomou a construção em 2019 e

a previsão é que as obras sejam concluídas no

primeiro bimestre de 2020. A estação vai

tratar 100% do esgoto.

Outro problema que os voluntários

observaram no percurso do rio foi a erosão.

Por mais que em boa parte das margens ainda

exista mata ciliar para protegê-las, em alguns

pontos existe a necessidade de reflorestar.

https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-

regiao/noticia/2019/12/01/voluntarios-

navegam-pelo-rio-mogi-guacu-para-retirar-

lixo-e-analisar-qualidade-da-agua.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Tribuna

Data: 02/12/2019

Grande quantidade de peixes mortos

aparece às margens do rio Mogi Guaçu em Pirassununga

Polícia Ambiental informou que registrou a

denúncia e irá acionar a Cetesb.

Por G1 São Carlos e Araraquara

Grande quantidade de peixes aparece morta

no rio Mogi Guaçu em Pirassununga — Foto:

Arquivo pessoalGrande quantidade de peixes

aparece morta no rio Mogi Guaçu em

Pirassununga — Foto: Arquivo pessoal

Grande quantidade de peixes aparece morta

no rio Mogi Guaçu em Pirassununga — Foto:

Arquivo pessoal

Uma grande quantidade de peixes apareceu

morta às margens do rio Mogi Guaçu, em

Pirassununga, na manhã de domingo (1º).

De acordo com moradores e usuários do local,

os peixes se acumulavam próximo as margens

e também era possível encontrar animais

mortos no meio do rio no trecho do bairro da

Balsa, próximo à rodovia Rodovia Deputado

Ciro Albuquerque (SP-225).

A Polícia Ambiental de Pirassununga informou

que registrou a denúncia e que vai acionar a

Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb).

https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-

regiao/noticia/2019/12/02/grande-

quantidade-de-peixes-mortos-aparece-as-

margens-do-rio-mogi-guacu-em-

pirassununga.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Tribuna

Data: 02/12/2019

Obra prejudica pedestres em

Pinheiros

Foi um sucesso o projeto "Cidadania: os

exemplos começam nos bairros: limpeza e

despoluição do rio Pinheiros"

O Grupo 1 de Jornais e a DRE-Diretoria

Regional de Ensino do Butantã/Pinheiros, com

apoio da SABESP, Farah Service, Top Trends,

Rede Bandeirantes de Rádio e entidades do

bairro, implementam o Projeto "Cidadania, os

exemplos começam nos bairros: limpeza e

despoluição do Rio Pinheiros", realizou o

evento com grande sucesso no último dia 27

de novembro na Praça Betione no bairro de

Alto de Pinheiros.

O objetivo foi alcançado junto à população

escolar, professores e diretores da Diretoria

Regional de Ensino do Butantã/Pinheiros, pois

mostrou a importância e necessidade de

limpeza em praças, descarte de lixo em locais

corretos, conservação dos bens públicos,

apoio a campanhas de recuperação do rio

Pinheiros. Uma verdadeira ação de cidadania,

onde os cuidados e exemplos começam nos

bairros. O uso correto do espaço público com a

finalidade de dedicar e estimular a

conscientização, educação ambiental, cultural

e de convivência social.

Visita ao projeto SP + Bonito

Alunos da DRE, da EMEF Prof. Olavo Pezzotti,

que contou com as professoras Marina

Fernanda Menezes, Graziela Fernandes de

Oliveira e Tatiana Uva que tem a direção da

escola da professora Gisele Novelle, visitaram

a praça Betione no bairro do Alto de Pinheiros,

no último dia 27 de novembro, que faz parte

do Projeto SP + Bonito, e a partir das 14h30,

assistiram palestras sobre o meio ambiente da

equipe da Sabesp, Marta Amélia Oliveira

Campos, Caio José Albuquerque Santi e a

estagiária Laís Bento que explicaram 'O

caminho da água até chegar tratada até a sua

casa', tendo uma maquete enorme explicativa,

o que motivou todos os alunos. Em seguida o

empresário Michel Farah da Farah Service,

grande comunicador, brincou com as crianças

e falou do sucesso do 'Projeto SP + Bonito',

jardinagem e cuidados com áreas verdes do

poder público. Também os alunos foram

instruídos a realizarem trabalhos de colagem,

pintura e redação em sua escola, onde os

melhores, escolhidos pelo DRE, serão

publicados na Gazeta de Pinheiros.

Mas o ponto alto foi culminado com o plantio

de árvores, onde as crianças ficaram

madrinhas e padrinhos de espécies como Pau

Brasil, Merindiba Rosa, Canafístola, Pau Ferro

Ipê Rosa e Resedá. A equipe da Farah Service

foi formada também por Renata Agrele,

Camila Siqueira e os jovens Thomaz, Gabriel e

Thiago.

http://cloud.boxnet.com.br/r2qr3r6

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Bandnews

Data: 29/11/2019

Jardim Alfredo recebe obras da Sabesp

http://cloud.boxnet.com.br/s24ybcs

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Tribuna

Data: 02/12/2019

O mapa da água

http://cloud.boxnet.com.br/vr9bwv9

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Grupo de Comunicação

Veículo: Costa Norte

Data: 30/11/2019

Câmara aprova PL sobre Plano de Saneamento de Ilhabela

http://cloud.boxnet.com.br/wrrjcyw

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal Boqnews

Data: 02/12/2019

Abrindo as portas para a poluição

http://cloud.boxnet.com.br/yx3j9y9c

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Veículo: Diário de Suzano

Data: 02/12/2019

Obra da Sabesp na SP-66 ‘trava’

trânsito em Poá e Suzano; cidades buscam soluções

Eventual parceria entre as Prefeituras de Poá e

Suzano para melhorar o trânsito na divisa dos

municípios

Por Isabelle Santini

Obra da Sabesp dificulta o trânsito na divisa

entre duas cidades

As obras da Sabesp na Rodovia Henrique-

Eroles (SP-66) “travam” o trânsito na divisa

entre Suzano e Poá.

Uma eventual parceria entre as Prefeituras de

Poá e Suzano para melhorar o trânsito na

divisa dos municípios, principalmente em

horários de pico entre a Avenida Brasil e a

Avenida Major Pinheiro Fróes (SP-66) agrada a

população que passa frequentemente pelos

locais. As Secretarias de Transporte e

Mobilidade Urbana de ambas as cidades

afirmaram que mantém contato.

A administração municipal de Suzano disse,

em nota, que as cidades possuem um sistema

de trânsito próprio, ou seja, são responsáveis

pelas atividades de planejamento,

administração, normatização, pesquisa,

educação, engenharia, operação do sistema

viário, fiscalização, julgamento de infrações e

de recursos e aplicação de penalidades.

"Dessa forma, embora haja o cuidado para

haver harmonia entre os municípios, a

administração é própria em cada cidade.

Mesmo assim, a parceria com a prefeitura de

Poá já acontece, as duas pastas de Transporte

mantém contato".

Quanto à SP-66, a Prefeitura informou que o

tráfego é intenso por conta das intervenções

da Companhia de Saneamento Básico do

Estado de São Paulo (Sabesp). "Contudo,

ações da Prefeitura de Suzano já conseguiram

a confirmação do fechamento de um dos

poços ainda em 2019 e o restante no início de

2020. A expectativa é que com a desobstrução

da via, o tráfego apresente considerável

melhora. Além disso, propostas como a

revitalização da Av. Jorge Bei Maluf dentre

outros estão previstos no Plano de Mobilidade

Urbana como alternativa para melhoria do

trânsito na via", completou a nota.

POÁ

O secretário de Transportes e Mobilidade

Urbana de Poá, Wilson Lopes, afirmou que

mantém contato com a pasta de Suzano

frequentemente. Ele pontuou a mesma

questão que a administração suzanense: o

trânsito intenso dos últimos meses é causado

pelas obras da Sabesp na SP-66.

"Já temos como parceiros nossos amigos de

Suzano. O trânsito intenso dos últimos meses

é devido às obras da Sabesp na SP-66 e agora

com a construção do novo viaduto na área

central de Poá. Mas Poá têm uma ótima

parceria com Suzano e demais cidade

vizinhas", frisou o secretário.

"Toda obra que interfere na via pública passa

por um planejamento e um cronograma.

Sabemos que sempre haverá um impacto no

fluxo de veículos e pedestres, mas estamos

fazendo tudo para garantir que o trânsito

fluirá e não ficará travado", emendou.

POPULAÇÃO

A entregadora Solange Aparecida do

Nascimento afirma que o trânsito na SP-66 no

trecho em que está sendo feita a obra da

Sabesp fica intenso durante à tarde. "Passo

pela divisa diariamente. Moro em Suzano e o

trânsito aqui é terrível. Acredito que a parceria

entre as duas Prefeituras melhoraria a

situação", diz Solange.

A operadora de caixa Evelyn Lisboa diz que

observa um grande volume de veículos na

divisa das cidades. "É bem intenso o trânsito

por aqui. São muitos carros. Seria uma boa

ideia a parceria entre as Prefeituras".

Na Avenida Brasil, o trânsito, segundo a

atendente Sueli Vieira, fica intenso a partir das

16 horas. A solução para melhoria do tráfego

pesado pelas divisas dos municípios seria a

parceria entre as duas administrações

públicas. "Apoio a parceria entre as

Prefeituras, já que o trânsito por aqui é bem

intenso".

Em outubro, Sabesp confirmou fechamento

do maior poço na SP-66 para este mês

Em outubro deste ano, o prefeito de Suzano,

Rodrigo Ashiuchi, recebeu a confirmação do

fechamento em dezembro do maior poço na

avenida Major Pinheiro Fróes (SP-66), na Vila

Maria de Maggi, por parte da Companhia de

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Saneamento Básico do Estado de São Paulo

(Sabesp). Foi durante reunião de prestação de

contas da autarquia para o Poder Executivo

municipal quanto às obras de ampliação da

rede coletora de esgoto.

Com dez metros de diâmetro, o poço que será

fechado ainda neste ano compreende duas

faixas, uma em cada pista, o que acarreta em

um maior tráfego de veículos, causando

transtornos aos motoristas e a quem mora ou

trabalha ali. "Este é o maior poço e o que

causa maior transtorno. Por isso, fizemos o

pedido para um rápido fechamento. Nosso

objetivo é diminuir o trânsito ocasionado no

local", informou o prefeito na ocasião.

Na reunião de outubro, Ashiuchi salientou

ainda que, com o término das obras, os

índices de saneamento das cidades de Poá,

Ferraz de Vasconcelos, Arujá e Suzano serão

elevados. "Inclusive, a nossa cidade ficará

entre as 12 melhores em saneamento básico

do País, diante ao ranking brasileiro, que tem

5.570 municípios", destacou o chefe do

Executivo suzanense, em outubro.

Já os outros dois poços menores serão

tapados no começo de 2020. Esses serviços se

referem ao interceptor conhecido como ITi16,

que permitirá o transporte dos detritos para a

Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de

Suzano. A tubulação tem 4,8 quilômetros de

extensão. Deste total, 700 metros são

executados na avenida Major Pinheiro de

Fróes.

Na ocasião estiveram presentes na reunião o

superintendente da Região Leste, Maycon

Rogério de Abreu; o coordenador de Obras da

Região Leste, Adriano Carvalho Barbosa; o

gerente da Sabesp no Alto Tietê, Eduardo

Camargo; o gerente de Manutenção de

Esgoto, Willian Ferreira dos Reis; o engenheiro

da obra da Sabesp, Maurício Izidoro; e o

gerente de Divisão, Zemicindo Miguel Mendes.

https://www.diariodesuzano.com.br/cidades/o

bra-da-sabesp-na-sp-66-trava-transito-em-

poa-e-suzano-cidades/51253/

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Veículo: G1

Data: 02/12/2019

Chuvas nas represas do Alto Tietê

ficam 21,4% abaixo da média histórica em novembro

De acordo com a Companhia de

Saneamento Básico do Estado de São

Paulo (Sabesp), enquanto a média histórica

para novembro é de 130,8 mm, chuva

acumulada no mês ficou em 102,9 mm.

Novembro é o quinto mês do ano com chuva

abaixo da média.

Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano

A chuva nas represas do Sistema Alto Tietê

em novembro ficou 21,4% abaixo da média

histórica em novembro, segundo os dados da

Companhia de Saneamento Básico do Estado

de São Paulo (Sabesp). Enquanto a média

para o mês é de 130,8 mm, a pluviometria

ficou em 102,9 mm.

Este foi o sexto mês no ano com chuva abaixo

da média. O mesmo aconteceu em janeiro,

junho, agosto, setembro e outubro.

Apesar disso, o volume armazenado nas

represas é bem maior do que no mesmo

período do ano passado. As represas operam

neste domingo (1º) com 78,5% da

capacidade, enquanto na mesma data do ano

passado operavam com 50,5%.

Comparativo entre pluviometria e média

histórica no Sistema Alto Tietê em 2019

Em outubro, o mês terminou com apenas 38,7

mm, 66% menos do que a média histórica de

113,8 mm.

Em novembro de 2018, a pluviometria

acumulada ficou em 93,2 mm. Já no mesmo

mês de 2017 choveu 182,1 mm.

https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-

suzano/noticia/2019/12/01/chuvas-nas-

represas-do-alto-tiete-ficam-214percent-

abaixo-da-media-historica-em-

novembro.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1

Data: 02/12/2019

Rio próximo a obra de barragem em

Pedreira transborda e água inunda estrada vicinal

Funcionários da concessionária responsável

pela obra colocaram manilhas para conter o

fluxo, mas a água transbordou.

Por G1 Campinas e Região

Rio próximo a barragem em Pedreira

transborda e água inunda estrada vicinal

Uma enxurrada assustou moradores de

Pedreira (SP) neste domingo (1). Segundo a

Defesa Civil, o trecho do Rio Jaguari, que fica

próximo à obra da construção da barragem da

cidade, administrada pelo Departamento de

Águas e Esgoto (DAEE), transbordou por

conta do volume de chuvas no final de

semana.

A Defesa Civil afirmou que funcionários da

concessionária responsável pela obra

colocaram manilhas para conter o fluxo do rio,

mas a água inundou toda a estrada vicinal,

que liga Campinas a Pedreira. A via ficou

totalmente bloqueada. O trânsito precisou ser

desviado por outras ruas do bairro.

A água chegou a ficar de 40 a 50 centímetros

acima do nível do rio. Ninguém ficou ferido.

Na manhã desta segunda-feira (2), a

concessionária já havia feito reparos no nível

da estrada e a via foi liberada para a

passagem de veículos.

https://g1.globo.com/sp/campinas-

regiao/noticia/2019/12/01/rio-proximo-a-

barragem-em-pedreira-transborda-e-agua-

inunda-estrada-vicinal.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: Istoé

Veículo2: Repórter Diário

Data: 29/11/2019

Chuva atrasa obra de ciclovia da Marginal do Pinheiros; trecho permanece fechado Estadão Conteúdo

As chuvas que atingiram a cidade de São

Paulo nos últimos dois dias atrasaram o

cronograma de obras de reparo na ciclovia da

Marginal do Pinheiros. Por isso, o trecho entre

as Estações Cidade Universitária e Villa Lobos-

Jaguaré, na zona oeste da capital,

permanecerá fechado por tempo

indeterminado, até que as condições

climáticas melhorem e as obras possam ser

concluídas.

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos

(CPTM) informou que, pela programação

inicial, a Empresa Metropolitana de Águas

e Energia (Emae) previa finalizar nesta

sexta-feira, 29, a execução de reparos no

talude e na pista da Ciclofaixa Rio Pinheiros.

No domingo, 1º, a Emae também interditará

outro ponto da ciclofaixa, entre a Ponte João

Dias e a Estação Granja Julieta, na zona sul,

para recuperação de outro talude. A previsão

de conclusão dessas intervenções é de dois

meses e meio.

“A interrupção do tráfego de ciclistas é uma

medida de segurança, já que no local serão

utilizados máquinas e equipamentos pesados

para a execução dos serviços”, afirmou, em

nota, a CPTM.

A companhia explicou que os sete acessos à

ciclovia permanecerão abertos. São eles:

– Avenida Miguel Yunes, 620

– Estação Jurubatuba

– Estação Santo Amaro

– Estação Vila Olímpia

– Estação Cidade Universitária

– Ciclopassarela da Prefeitura de São Paulo

nas proximidades do Parque do Povo

– Escada da Ponte Cidade Jardim

Pista provisória

As obras da Linha 17-Ouro, da Companhia do

Metropolitano de São Paulo (Metrô),

provocaram o fechamento de um trecho de

4,5 quilômetros da ciclovia, entre as Estações

Vila Olímpia e Granja Julieta, na zona sul.

Para atender aos ciclistas, o Metrô implantou

uma via alternativa do outro lado da Marginal

do Pinheiros, com acesso pela Ponte Cidade

Jardim e transposição pela Ponte João Dias. O

funcionamento da ciclofaixa é das 5h30 às

18h30, todos os dias, incluindo fins de semana

e feriados.

https://istoe.com.br/chuva-atrasa-obra-de-

ciclovia-da-marginal-do-pinheiros-trecho-

permanece-fechado/

https://www.reporterdiario.com.br/noticia/275

7726/chuva-atrasa-obra-de-ciclovia-da-

marginal-do-pinheiros-trecho-permanece-

fechado/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Bandeirantes

Data: 29/11/2019

Brasil vai participar da Conferência do Clima

http://cloud.boxnet.com.br/ryy9hvx

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Grupo de Comunicação

VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: A Tribuna

Data: 30/10/2019

Privatização: dos males, o menor

Anunciada como panaceia para quase todos os

problemas, a privatização de serviços públicos

é uma prática antiga, que chegou por aqui

ainda ao tempo do Brasil colônia. É de se

lembrar que, à época das capitanias

hereditárias, a administração das terras já era

passada aos donatários, que, a exemplo de

Martim Afonso de Souza (1490-1564) em São

Vicente, tinham como responsabilidade tomar

conta das terras recém-descobertas e evitar

invasões estrangeiras, além de enviar a parte

que cabia à Coroa. Como contam os

historiadores, parece que Martim Afonso não

morria de amores pelas terras de além-mar,

tendo preferido voltar a Portugal, terceirizando

a administração da capitania para o fidalgo

Brás Cubas (1505-1592), fundador das vilas

de Santos e Mogi das Cruzes. No século XVIII,

sabe-se que a Coroa, por não dispor de

recursos para administrar tão extensas terras,

costumava terceirizar a arrecadação dos

tributos. Depois de arrematar em licitação o

direito de arrecadar impostos, grandes

comerciantes montavam equipes e faziam o

trabalho. Tinham de repassar para a Coroa

determinada quantia estabelecida em contrato

e ficavam com o restante. Diante disso,

tinham que agir com rigor contra os

inadimplentes, pois quanto mais

arrecadassem, maiores seriam seus lucros.

Para tanto, contavam com a força militar do

governador e as luzes do ouvidor. Só que

quase sempre 'esqueciamse' de repassar o

dinheiro para a Coroa, tornando-se grossos

devedores, na terminologia da época.

Acumulavam fortunas e, portanto, deveriam

ser pressionados a pagar tanto pelo

governador como pelo ouvidor que, muitas

vezes, faziam vistas grossas, em troca de

possíveis compensações. Com isso, todos

ganhavam e o erário régio saía prejudicado.

Assim como aconteceu ao tempo das

capitanias, às vésperas da proclamação da

República, em Santos, a empresa carioca

Gaffrée & Guinle obteve a concessão para a

construção de um porto. Em 1892, a empresa

daria origem à Companhia Docas de Santos

(CDS), com Gaffrée e Guinle como seus

principais acionistas, garantindo a expansão

da concessão inicial de 39 para 99 anos. Os

sócios fizeram fortuna e investiram em

negócios nas áreas de produção e distribuição

de energia elétrica, imobiliária, indústria têxtil,

bancos, construção civil e hotelaria.

Já a cidade de Santos pouco recebeu dessa

concessionária, a não ser os postos de

trabalho decorrentes das atividades

portuárias. Aliás, a administração da cidade,

apesar de demorados processos que correram

na Justiça, nunca conseguiu êxito em sua

tentativa de cobrar algum tipo de imposto da

CDS. Respaldados por um contrato de

concessão absurdo, os administradores da

empresa, anos antes do término do prazo,

vendoque não haveria prorrogação, pararam

de investir no Porto e, quando saíram,

deixaram uma situação calamitosa, com os

equipamentos totalmente sucateados. Apesar

desses exemplos negativos, é fato que os

governos não têm sido capazes de administrar

de maneira eficiente as estatais, sempre

vulneráveis à ação de grupos sequiosos por

arrombar os cofres públicos. Por isso, a

privatização surge como o menor dos males,

sendo modelo fundamental para preservar os

bens e a renda pública. Constitui, portanto,

uma alternativa vantajosa para o Estado à

medida que administração fica a cargo de

técnicos e não de apaniguados de políticos,

que quase sempre pouca preocupação têm em

atender aos interesses dos verdadeiros donos

dessas empresas, os cidadãos. No atual caso

da Companhia Docas do Estado de São Paulo

(Codesp), sucessora da CDS, o que se defende

é a sua privatização, com a abertura de seu

capital para que sejam atraídos grandes

investidores. Mas, ao mesmo tempo, está

certo o governo federal em defender o

fortalecimento do Conselho de Autoridade

Portuária (CAP), com a volta de sua função

deliberativa. Em outras palavras: nem tanto

ao mar nem tanto à terra.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=34337454&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Tribuna

Data: 01/11/2019

Soluções incluem inteligência artifical

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=34337481&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Globo News

Data: 30/11/2019

Conta de luz fica mais barata em

dezembro

As contas de luz terão bandeira tarifária

amarela no mês de dezembro, com custo

extra de R$ 1,343 para cada 100 quilowatts-

hora consumidos. É a mesma bandeira que foi

aplicada nas contas de energia elétrica do mês

de outubro.

Já em novembro, foi cobrada a bandeira

tarifária vermelha (patamar 1) com custo de

R$ 4,169 para cada 100 quilowatts-hora

consumidos, o que pesou mais no bolso dos

brasileiros.

De acordo com a Aneel (agência reguladora do

setor de energia elétrica), as previsões para

dezembro sinalizam melhora nas chuvas sobre

as principais bacias hidrográficas do SIN

(Sistema Interligado Nacional), caracterizando

o início do período úmido na região dessas

bacias.

Mesmo com a melhora, a previsão é que os

reservatórios ainda devem atingir patamares

abaixo das médias históricas. Com isso, ainda

será necessário acionar energia de usinas

termelétricas, que têm custo maior.

Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras

tarifárias sinaliza o custo real da energia

gerada em cada mês.

Há quatro tipos de bandeira: verde (que não

tem acréscimo), amarela e as vermelhas

patamar 1 e patamar 2. A mais cara (nível 2)

tem acréscimo de R$ 6 para cada 100 kwh.

Dentre as recomendações para reduzir os

gastos com a conta de luz estão tomar banhos

curtos e com temperatura razoável, usar a

máquina de lavar em sua capacidade máxima

e trocar lâmpadas antigas por outras mais

econômicas. As versões mais eficientes

ajudam a reduzir o consumo de energia

elétrica em até 80%. (LL e Agências)

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=34344591&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Povo

Data: 02/12/2019

Passado da Terra é investigado para enfrentar desafios do futuro

| DESAFIOS | Pesquisadores brasileiros e

franceses estudam o sistema terrestre e a

evolução da vida durante o Neoproterozoico

(entre 1 bilhão e 541 milhões de anos atrás),

período de mudanças significativas na

composição e na dinâmica do planeta

Por Heitor Shimizu/ Agência Fapesp

PROJETO tenta reconstruir os estágios da

evolução do planeta com base na análise de

sedimentos geológicos em solo brasileiro; essa

e outras iniciativas que miram os desafios do

período conhecido como Antropoceno foram

apresentadas na FAPESP Week France

PROJETO tenta reconstruir os estágios da

evolução do planeta com base na análise de

sedimentos geológicos em solo brasileiro; essa

e outras iniciativas que miram os desafios do

período conhecido como Antropoceno foram

apresentadas na FAPESP Week France

Anecessidade de encontrar alternativas para o

futuro do planeta motivou um grupo de

pesquisadores brasileiros e franceses a olhar

para mais de 500 milhões de anos atrás, em

uma tentativa de entender os muitos estágios

da evolução da vida terrestre.

A pesquisa, apoiada pela Fundação de Amparo

à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp),

foi apresentada no dia 25 de novembro por

Magali Ader, professora do Institut de

Physique du Globe de Paris, durante a Fapesp

Week France.

"Encarar os desafios do Antropoceno (termo

usado por alguns cientistas para descrever o

período atual da história do Planeta Terra)

exigirá que as sociedades humanas se ajustem

às mudanças climáticas e encontrem novas

fontes de energia. Algumas dessas fontes

podem ser hidrogênio, água, hidrocarbonetos

ou elementos raros e, para isso, é importante

conhecer bem o sistema terrestre", disse a

pesquisadora.

O foco da pesquisa conduzida por Ader está

em sedimentos geológicos no Brasil. A

investigação conta com a colaboração do

grupo do professor Ricardo Trindade, do

Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências

Atmosféricas da Universidade de São Paulo

(IAG-USP).

O Projeto Temático reúne mais de 30

cientistas do Brasil e da França. O objetivo do

grupo é estudar o sistema terrestre e a

evolução da vida durante o Neoproterozoico

(entre 1 bilhão e 541 milhões de anos atrás),

período de mudanças significativas na

composição e na dinâmica do planeta, como o

aparecimento de formas de vida complexa e a

configuração dos continentes, além de

variações importantes no clima.

"É muito importante poder trabalhar com o

grupo do professor Trindade, porque temos

especialidades complementares de pesquisa.

Nesse trabalho, precisamos integrar cientistas

de diferentes áreas e isso exige um

financiamento substancial. Não há muitas

agências no mundo dispostas a apoiar um

projeto como esse e, felizmente, a Fapesp é

uma delas. Por conta disso, o Brasil é um dos

poucos lugares onde tal projeto poderia ser

conduzido", disse Ader.

O efeito estufa

Ao mesmo tempo em que busca respostas no

passado, a ciência tem de lidar com os

desafios impostos pelas mudanças climáticas

induzidas pela emissão de gases como dióxido

de carbono (CO2), metano, óxido nitroso

(N2O) e ozônio (O3).

Os gases do efeito estufa emitidos pela

produção de cana-de-açúcar no Estado de São

Paulo foram o tema abordado por Janaina

Braga do Carmo, professora do Centro de

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Ciências e Tecnologias para a Sustentabilidade

da Universidade Federal de São Carlos

(UFSCar), na Fapesp Week France.

"O Brasil é o maior produtor mundial de cana-

de-açúcar para a produção de etanol (energia

renovável) e de açúcar. A gestão do solo, o

uso de fertilizantes nitrogenados e de resíduos

da produção de etanol, como vinhaça, torta de

filtro e de palha pós-colheita, podem

comprometer a sustentabilidade das culturas,

aumentando as emissões de gases de efeito

estufa", disse.

Segundo Carmo, outra questão importante é a

expansão da cana-de-açúcar em áreas de

pastagem, caracterizando uma mudança no

uso da terra - fato que pode alterar a dinâmica

e o equilíbrio das emissões de gases de efeito

estufa na agricultura brasileira.

"Buscamos conhecer as emissões de gases de

efeito estufa durante o processo de conversão

de pastagens para plantio de cana-de-açúcar,

considerando práticas de manejo usuais. O

objetivo é propor alternativas de gestão

capazes de reduzir as emissões e aumentar a

sustentabilidade do sistema de produção",

disse.

A pesquisa é conduzida no âmbito de um

Projeto Temático e faz parte do Programa

Fapesp de Pesquisa em Mudanças Climáticas

Globais, coordenado pelo professor Luiz

Antonio Martinelli, do Centro de Energia

Nuclear na Agricultura (Cena) da USP.

"Após o primeiro ano de medidas e análises,

verificamos que as emissões resultantes do

plantio de cana-de-açúcar são maiores do que

as que existiam sob o domínio das pastagens.

No entanto, ainda precisamos avaliar a fonte

de nitrogênio usada no experimento", disse

Braga. (Heitor Shimizu, de Paris| Agência

Fapesp)

Mitigação de gases

O impacto da microbiota do solo na mitigação

dos gases de efeito estufa em florestas

tropicais foi ainda o tema da palestra

apresentada por Tsai Siu Mui, professora e

vice-diretora no Cena-USP.

Como lembrou a pesquisadora, os gases de

efeito estufa retêm a energia térmica refletida

pela superfície da Terra. No entanto, em solos

de floresta tropical, como a Amazônia,

elementos como o metano e o óxido nitroso

são reciclados por meio de processos

biogeoquímicos, com a participação ativa de

microrganismos.

"Isso foi demonstrado pela medição de

atividades microbianas subterrâneas

juntamente com fluxos de gás", disse Tsai,

que coordena uma pesquisa no âmbito do

Programa Biota-Fapesp.

Segundo a pesquisadora, microrganismos

coordenam os processos ecológicos dos quais

depende a vida, mas pouco se sabe sobre sua

biodiversidade. O projeto de pesquisa por ela

coordenado combina avanços no

sequenciamento de ácidos nucleicos e em

biogeoquímica de ecossistemas para investigar

o controle do ciclo do metano ao longo de

gradientes de uso do solo em florestas

tropicais.

"Para responder a essas questões, estudamos

as dimensões genética, filogenética e funcional

da biodiversidade de bactérias e arqueias em

dois fragmentos de floresta tropical

ameaçados pelo desenvolvimento: um na

Amazônia Oriental, em Rondônia, e outro em

uma reserva da Amazônia Ocidental perto de

Santarém, no Pará", disse.

"Essas florestas abrigam uma gama de

ecossistemas, características de solo e

histórico de uso do solo. Já observamos uma

redução de emissões de óxido nitroso quando

a fauna natural está livremente presente na

floresta", disse.

A sessão teve também apresentação de

François Moriconi, da Université Paris Diderot,

que foi pesquisador visitante na Universidade

Estadual Paulista (Unesp) de Presidente

Prudente e falou sobre sua colaboração com o

Grupo de Pesquisa Produção do Espaço e

Redefinições Regionais (GAsPERR).

O simpósio Fapesp Week France aconteceu

entre os dias 21 e 27 de novembro, graças a

uma parceria entre a Fapesp e as

universidades de Lyon e de Paris, ambas da

França. (Heitor Shimizu, de Paris| Agência

Fapesp)

Para entender os sedimentos geológicos

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Grupo de Comunicação

Os processos geológicos costumam ser lentos,

ocorrendo ao longo de séculos, quando não

milhares ou milhões de anos. Enquadram-se

nessa regra a deposição de sedimentos

(cascalho, areia, argila etc.), trazidos pela

água ou pelo vento, que vão se acumulando e

com o passar do tempo sofrem compactação,

dando origem a uma rocha sedimentar. Desse

modo, quando se observa um pedaço de rocha

sedimentar de alguns centímetros

normalmente se está observando o resultado

de um longo período de deposição de material

sedimentar. (Fonte: Serviço Geológico do

Brasil - CPRM)

Fapesp Week France (linha fina)

O simpósio Fapesp Week France aconteceu

entre os dias 21 e 27 de novembro, a partir de

parceria entre a Fapesp e as universidades de

Lyon e de Paris, ambas da França.

https://mais.opovo.com.br/jornal/cienciaesau

de/2019/12/02/passado-da-terra-e-

investigado-para-enfrentar-desafios-

dofuturo.html#impresso604119

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Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 02/12/2019

Sabesp ignora Arsep em contrato para

assumir Sama

Em minuta de acordo, companhia paulista cita

fiscalização feita por órgão estadual; agência

reguladora de Mauá critica

Júnior Carvalho

A Sabesp (Companhia de Saneamento

Básico do Estado de São Paulo) ignorou a

existência de agência reguladora em Mauá em

minuta de contrato de concessão dos serviços

de abastecimento de água. A estatal está na

iminência de assinar acordo com o município e

de assumir a Sama (Saneamento Básico do

Município de Mauá).

No esboço do contrato de prestação de

serviços públicos de abastecimento, a Sabesp

desconsidera a existência da Arsep (Agência

Reguladora de Serviços Públicos), órgão local

responsável pela fiscalização dos serviços de

distribuição de água e saneamento na cidade,

e legitima apenas a Arsesp (Agência

Reguladora de Saneamento e Energia do

Estado de São Paulo), autarquia ligada ao

governo do Estado, como fiscalizador dos

serviços. Na quarta-feira, o Paço realizou

audiência pública, passo para encaminhar o

acordo.

Criada em 2000, durante a gestão de Oswaldo

Dias (PT), a autarquia – então denominada

Arsae (Agência Reguladora dos Serviços de

Água e Esgoto) – foi idealizada para regular os

serviços de água e esgoto. Na época, os

serviços eram municipalizados – geridos pela

Sama –, mas a administração já encaminhava

a privatização do saneamento. Em 2015, na

gestão Donisete Braga (ex-PT, hoje Pros), a

agência foi reformada, com ampliação da

fiscalização dos serviços. Foi, então,

rebatizada de Arsep. A mudança, inclusive, se

deu em decorrência de seguidos

apontamentos do TCE (Tribunal de Contas do

Estado), que alegava que a estrutura da então

Arsae era ineficaz na fiscalização do contrato

de concessão do esgoto com a BRK Ambiental.

O artigo 6º da lei número 5.027/2015, que

criou a Arsep, estabelece como atribuição da

autarquia “exercer com independência e

transparência a regulação dos serviços

públicos” de abastecimento de água e

saneamento básico, “independentemente da

forma de prestação ou operação” dos serviços.

A minuta de contrato da Sabesp com Mauá,

inclusive, prevê que será a Arsesp, ou seja, o

governo do Estado, que estabelecerá a política

tarifária no município, sem citar a

possibilidade de participação do município, por

meio da Arsep, nesse debate. “A gente não

tem dúvidas quanto a Arsesp ser uma agência

importante, só que nós temos uma agência

reguladora própria no município. É preciso que

seja discutido sobre isso. Como é que o ente

regulado (Sabesp) é que escolhe quem vai lhe

regulamentar?”, criticou o superintendente da

Arsep, Fabricio Ferreira de Araújo Tavares.

Em ofício encaminhado à Arsep, o prefeito

Atila Jacomussi (PSB) não questiona a

ausência do município na fiscalização e

promete novas atribuições à autarquia. “Tendo

em vista a Arsep ser entidade pública de

grande importância para a cidade e para a

população de Mauá, nos comprometemos a

elaborar planejamento de outras fontes de

receita para a Arsep, tais como início de

procedimento de regulação de resíduos

sólidos, iluminação pública, transportes, caso

a regulação dos serviços de abastecimento de

água passe a ser realizada por outro ente

regulador indicado pela Sabesp.”

https://www.dgabc.com.br/Noticia/3206778/s

abesp-ignora-arsep-em-contrato-para-

assumir-sama

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Veículo: Rádio CBN

Data: 02/12/2019

Brasil chega à COP25 pressionado por

Amazônia e falas de Bolsonaro

Pena de trinta e quatro o Brasil chega a copa e

vinte cinco em meio a uma incerteza da

comunidade internacional sobre a política de

preservação ambiental.

Do governo federal o ministro do meio

ambiente deve pedir recursos estrangeiros

para propor ações de combate ao aquecimento

global.

Informações com a repórter Bárbara Baião em

meio ao avanço do desmatamento na

Amazônia.

E o surgimento de manchas de óleo no litoral

o Brasil chega a conferência internacional

sobre mudança climática cop vinte cinco

cercado de desconfiança na convenção que

ocorre entre os dias dois e treze de dezembro

em Madri o ministro do meio ambiente Ricardo

Sales.

Chefe da delegação brasileira já adiantou que

sem obter novos recursos não irá apresentar

nenhuma nova proposta para combater o

aquecimento global após recusar ajuda

financeira estrangeira na preservação da

floresta o governo vai tentar convencer países

como Alemanha e Noruega a retomarem

doações para a preservação do bioma o

repasse de dinheiro pelo fundo Amazônia que

em dez anos ultrapassou um bilhão de reais

foi congelado em agosto por divergência com

atual política ambiental brasileira no encontro

o Brasil deve propor um novo fundo

administrado pelo banco interamericano de

desenvolvimento além de endossar a cobrança

pelos cem bilhões de dólares prometidos por

nações desenvolvidas.

A países em desenvolvimento a promoção de

políticas na área o ex ministro do meio

ambiente Carlos mim que avaliou que a

estratégia brasileira pode sair fracassada

diante das recentes polêmicas protagonizadas.

E daí porque o Brasil chegou a ter grande

protagonismo foi aplaudido pelo fundo

Amazônia pela redução do desmatamento.

E o que acontece agora que ele vai chegar de

mãos vazias e ainda buscando inimigos em

onde isso que todo mundo sabe que sempre

defenderam a Amazônia os índios a pesquisa

energia limpa então há um risco grande ele

sair de lá.

Sem recursos na tentativa de melhorar a

imagem perante a comunidade internacional

na semana passada o governo editou um

pacote de decretos na área que inclui por

exemplo a criação de uma comissão para

controle de desmatamento ilegal entre agosto

de dois mil e dezoito e julho de dois mil e

dezenove o Brasil bateu recorde do

desmatamento na Amazônia nessa.

Está década segundo o sistema de

monitoramento prova disso foram destruídos

nove mil setecentos e sessenta e dois

quilômetros quadrados um aumento de cerca

de trinta por cento na comparação com

mesmo período do ano anterior de Brasília.

Bárbara Baião.

Junto com qual governo brasileiro não tem

sabido lhe dá né já havia muito desmatamento

na Amazônia agora então explodiu vamos

aguardar mira de Senador Canedo Goiás estar

ouvindo eu sei Ben madrugada.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=34389152&e=577

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Data: 02/12/2019

66

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FOLHA DE S. PAULO

PAINEL S.A. Joana Cunha com Filipe Oliveira e Mariana

Grazini

Fora da tomada

Em mais um sinal de sua má fase no Brasil, a

operação paulista da multinacional de energia

Enel foi multada pela Arsesp (a agência

reguladora do setor no estado) em R$ 13 milhões

nesta sexta-feira (29). 0 que motivou a

penalidade, segundo a agência, foram problemas

apurados pela fiscalização no começo do ano,

com interrupção de fornecimento de energia para

aproximadamente 427 mil consumidores,

provocando danos em instalações e

equipamentos elétricos de residências.

Consumismo

Sete dos dez produtos mais buscados na Black

Friday foram smartphones, segundo análise do

site de comparação de preços Zoom. O mais

procurado foi o Samsung Galaxy A50, seguido

pelo Redmi Note 8, da Xiaomi.

Caça

O terceiro item mais buscado foi a TV Série 7 de

50 polegadas da Samsung, seguida pelo iPhone

XR de 64 gigabytes.

Sem susto

O deputado estadual Sergio Victor (Novo) vai

inserir uma cláusula contra surpresas em seu

projeto de Código de Defesa do Empreendedor,

em tramitação na Assembleia Legislativa de SP.

Quer que mudanças de entendimento ou de leis

não prejudiquem empresários.

Sushi

Segundo Victor, com a lei em vigor, o governo

não poderia, por exemplo, cobrar de restaurantes

japoneses o imposto esquecido desde 2015 sobre

pescados. A conta chega a R$ 150 milhões.

Geracional

Três quartos dos millennials (pessoas nascidas

entre 1980 e o fim dos anos 1990) têm o hábito

de recorrer ao ecommerce quando não

encontram o produto que tentaram comprar em

uma loja física por falta de estoque. O índice

varia conforme a idade dos consumidores, de

acordo com levantamento da Zebra Technologies.

Tratamento

Líderes dos maiores partidos da Câmara

começam a acreditar que não precisarão fazer

qualquer acordo que desfigure o projeto do

marco legal do saneamento básico e que

conseguirão votos suficientes para aprovar o

texto original.

Obstáculo

A resistência maior vem de deputados do

Nordeste, tentando alterar o projeto que facilita a

entrada da iniciativa privada no setor.

Impulso

O projeto já foi colocado em regime de urgência

e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-

RJ), deve tentar aprovar na próxima semana ou

na seguinte. A avaliação de quem defende a

causa agora é que é melhor votar do jeito que

está do que assumir o risco de desvirtuar a

liberalização do setor.

Fora da tomada

Em mais um sinal de sua má fase no Brasil, a

operação paulista da multinacional de energia

Enel foi multada pela Arsesp (a agência

reguladora do setor no estado) em R$ 13 milhões

nesta sexta-feira (29). O que motivou a

penalidade, segundo a agência, foram problemas

apurados pela fiscalização no começo do ano,

com interrupção de fornecimento de energia para

aproximadamente 427 mil consumidores,

provocando danos em instalações e

equipamentos elétricos de residências.

Fio

O problema aconteceu no bairro Bosque da

Saúde, em São Paulo, segundo a Arsesp, e a

distribuidora de energia tem dez dias a partir do

recebimento do auto de infração para se

manifestar.

Desencapado

Procurada pela coluna, a companhia afirma que a

Enel Distribuição São Paulo já recebeu a

notificação e "analisará o ofício, que se refere à

ocorrência na subestação Bandeirantes, de

propriedade da ISA Cteep (Companhia de

Transmissão de Energia Elétrica)".

Curto

Não é a primeira vez que a Enel recebe multa no

estado neste ano. Em junho, o Procon-SP a

multou em mais de R$ 5 milhões alegando

problemas com cobrança.

Circuito

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Grupo de Comunicação

Em Goiás, onde também opera, a empresa

enfrenta batalha com o governador Ronaldo

Caiado (DEM), que defende publicamente a

retomada da concessão da antiga Celg-D, hoje

Enel Distribuição Goiás, por considerar ruim o

serviço prestado pela concessionária no estado.

Onda

Até o partido Novo entrou na Black Friday. Deu

desconto em itens como canecas e mochilas

ilustradas com o logo da sigla, mas mudou o

nome para Orange Friday.

Torcida

Com o Flamengo rumo ao Mundial em Doha, a

procura por preços de passagens aéreas do Brasil

para lá subiu 1.020% nos dias 24 a 27 de

novembro --logo após o clube conquistar a vaga-

- na comparação com a semana anterior,

segundo o Kayak.

Segue o jogo"

Após a conquista da Libertadores, no sábado

(23), o preço médio dos voos para Doha subiu

46% para viagens de 15 a 23 de dezembro.

Bateu em R$ 11.734. O Flamengo estreia no

torneio no dia 17.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=

0&n=34344261&e=577

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Data: 02/12/2019

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Grupo de Comunicação

Mônica Bérgamo - Diplomatas estrangeiros estão otimistas com a

economia brasileira em 2020

Pesquisa mostra que 44,1% das representações

diplomáticas acham que cenário será melhor

Telas na sede da Bovespa exibem gráficos de

evoluções financeiras

Visitantes na Bovespa - Folhapress

Diplomatas estrangeiros estão otimistas com o

desempenho da economia brasileira em 2020.

Pesquisa da CNI (Confederação Nacional da

Indústria) aponta que só 8,8% das 34

representações diplomáticas baseadas em

Brasília entrevistadas acreditam que ela vá

piorar.

ALICERCES

Para 44,1% das embaixadas, a economia no país

será melhor no ano que vem. Ainda de acordo

com o levantamento, a reforma trabalhista é a

mais importante entre as alterações propostas

pelo governo federal. Em seguida vem a

tributária, citada como prioritária por 25% dos

ouvidos.

MUNDO

A pesquisa, realizada entre 20 de agosto e 20 de

setembro, também aponta que 79,4%

consideram importante a adesão do Brasil à

OCDE.

O OUTRO

O Itamaraty está há meses com dois

embaixadores na representação do Brasil junto a

organismos internacionais, em Londres. A

situação inusitada decorre da demora do Senado

em aprovar Hermano Telles Ribeiro, que deixará

o posto, como embaixador no Líbano. A indicação

foi feita em agosto pelo governo.

SIAMESES

O substituto de Ribeiro, Marco Farani, já está em

Londres. Na prática, os dois diplomatas chefiam o

posto, com duplicidade de salários e verbas

adicionais. A indicação está sendo represada pelo

presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que,

procurado por meio de sua assessoria, não se

manifestou. O Itamaraty também não comentou.

ANTÍDOTO

A Conib (Confederação Israelita do Brasil), em

conjunto com a FGV Direito SP, preparou um

manual para identificação e combate ao discurso

de ódio, sobretudo em redes sociais.

VERBETE

O guia define como discursos de ódio “tentativas

de desumanizar os membros de um grupo

historicamente discriminado, comparando-os com

vermes ou animais, ou de tratar esse grupo como

ameaça ao bem-estar ou ao patrimônio da

audiência”.

PRÓS E CONTRAS

O manual recomenda que seja levado em conta o

impacto sobre a liberdade de expressão antes da

decisão de denunciar esse tipo de

comportamento.

A atriz Bruna Marquezine está deitada em um

sofá com as pernas para o alto e a mão direita no

chão. Ela veste um top preto, uma saia preta e

um sapato preto

A atriz Bruna Marquezine em ensaio de fotos

para a revista Cidade Jardim de dezembro de

2019 - Fernando Tomaz

NO DIVÃ

A atriz Bruna Marquezine, 24, fala sobre imagem,

feminismo e saúde mental à revista “Cidade

Jardim” de dezembro; “Infelizmente, busquei a

terapia num momento em que já estava

depressiva. Era uma urgência”, conta ela

ACELERA

Ao final do primeiro ano de João Doria (PSDB-SP)

como governador, deputados da oposição e da

base têm questionado suas habilidades enquanto

gestor. A falta de organização do governo tem

travado o pagamento de emendas impositivas.

CREDIÁRIO

A liderança tucana tenta mediar a situação e diz

já ter negociado com cerca de 60 deputados o

pagamento das emendas para 2020. Já a

oposição aposta em obstruir votações e até em

um possível processo por improbidade

administrativa se Doria não saldá-las até o final

deste ano.

A fala do presidente Bolsonaro para que não se

doe dinheiro a ONGs incomodou dirigentes de

entidades respeitadas do terceiro setor. Segundo

o dirigente de uma dessas instituições, a

criminalização de entidades é a tônica do

governo.

CALO

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Grupo de Comunicação

Para Patrícia Villela Marino, presidente do

Instituto Humanitas 360 e integrante de uma das

famílias controladoras do Itaú, “é lamentável que

se faça esse tipo de afirmações”. “ONGs são

exemplo da cidadania daqueles que se

comprometem a desempenhar papéis que o

poder público não desempenha e atuam em

causas nas quais a iniciativa privada não tem

interesse”.

TOP MODEL

A modelo brasileira Alessandra Ambrósio vai

ganhar uma estátua de cera no museu Madame

Tussauds de Nova York. A réplica será

inaugurada na quinta (5).

CARNAVAL

O músico Lulu Santos será a atração do

Camarote Bar Brahma no desfile das campeãs no

sambódromo do Anhembi, em São Paulo.

FOLIA

E o Acadêmicos do Baixo Augusta, um dos

maiores blocos da capital paulista, desfilará no

dia 16 de fevereiro de 2020, na rua da

Consolação. Seus ensaios acontecerão na

Ocupação 9 de Julho.

PICADEIRO

O Theatro Municipal de SP vai receber 200

artistas de circos e orquestras, coro, além de

skatistas, para um espetáculo em homenagem ao

Dia Internacional do Palhaço, em 10 de

dezembro.

PESSOA JURÍDICA

O Tribunal de Justiça de SP (TJ-SP) vai instalar

nesta segunda (2) duas varas regionais

empresariais e de conflitos sobre arbitragem. São

as primeiras com competência regional no

Judiciário estadual. Segundo o presidente do TJ-

SP, Manoel de Queiroz Pereira Calças, a medida

reforça a segurança jurídica ao empresariado.

ESTATUETA

A jornalista Miriam Leitão, o escritor Sérgio

Abranches e o secretário de Cultura de SP,

Sérgio Sá Leitão, estiveram na cerimônia de

entrega do 61º Prêmio Jabuti, no Auditório

Ibirapuera, na quinta (28). A historiadora Lilia

Moritz Schwarcz, o presidente da Câmara

Brasileira do Livro, Vitor Tavares, a empresária

Marcy Junqueira e o presidente do Instituto

Tomie Ohtake, Ricardo Ohtake, compareceram. A

ilustradora Estela May, filha de Fernanda Young,

vencedora do Jabuti póstumo, também

participou.

CURTO-CIRCUITO

A deputada Carla Zambelli (PSL-SP) homenageia

policiais federais em sessão solene na Câmara

dos Deputados. No plenário, nesta segunda (2),

às 11h.

O técnico de vôlei Renan Dal Zotto lança o livro

“Ninguém é Campeão por Acaso”. Nesta segunda

(2), às 18h30, na Livraria da Vila do Shopping Jk

Iguatemi.

Rodrigo Maia, João Doria, Tabata Amaral e

Deltan Dallagnol estão entre os homenageados

do prêmio Brasileiros do Ano 2019, da Editora

Três, que acontece nesta segunda (2).

A Wella realiza conversa sobre mulheres e amor

próprio. No Futuro Refeitório, hoje, às 19h.

FÁBIO ZANINI (interino), com BRUNO B.

SORAGGI e VICTORIA AZEVEDO; colaborou

BIANKA VIEIRA

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/12/diplomatas-estrangeiros-estao-

otimistas-com-a-economia-brasileira-em-

2020.shtml

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Grupo de Comunicação

Brasil vai a encontro do clima em busca de dinheiro, mas sem estande oficial

Conferência da ONU em Madri vai discutir compra

e venda do direito de emitir gases do efeito

estufa

Ana Carolina Amaral

SANTARÉM (PA)

O governo Bolsonaro estreia na Conferência do

Clima da ONU (COP-25), que começa nesta

segunda (2) em Madri, sob holofotes

internacionais, mas sem um estande para

divulgar as ações do país. O mesmo ocorreu na

estreia da delegação dos EUA sob o comando de

Donald Trump na COP-23, em 2017. Em ambos

os casos, organizações da sociedade civil ganham

destaque como representantes dos países.

A COP é o espaço no qual os países decidem

como vão implementar as regras do Acordo de

Paris, cujo objetivo é limitar o aquecimento do

planeta por meio da redução de emissão de

gases causadores do efeito estufa.

Organizado pelo ICS (Instituto Clima e

Sociedade) e pelo Ipam (Instituto de Pesquisa

Ambiental da Amazônia), o espaço Hub de Ação

Climática Brasileira reunirá eventos organizados

por associações do setor privado, universidades,

ONGs e empresas brasileiras.

Em Madri ativistas protestam contra o consumo

de carne; pecuária é uma das causadoras do

efeito estufa - Gabriel Bouys/AFP

Enquanto o governo Bolsonaro promete levar à

conferência propostas de novos mecanismos de

financiamento internacional para a conservação

ambiental, diplomatas, imprensa e ONGs de todo

o mundo devem aumentar a cobrança sobre a

execução das políticas do governo.

A pressão aumenta com a acusação feita pela

Polícia Civil de brigadistas voluntários terem

causado incêndios em Alter do Chão (PA).

Organizações internacionais já prepararam

manifestos alertando sobre a gravidade da

situação para a segurança das comunidades da

Amazônia e para a democracia brasileira.

A alta no preço da carne também deve repercutir

na COP, já que a pecuária é cobrada pela alta

participação nas emissões de gases-estufa.

Por outro lado, ainda se espera cumplicidade

ambiental do setor agropecuário brasileiro , que

defendeu no início do ano a permanência do

Brasil no Acordo de Paris e depende da imagem

de comprometimento ambiental para manter

exportações para países desenvolvidos.

O aumento de eventos climáticos extremos,

como secas severas e inundações, também

fragiliza o setor. A produtividade agrícola pode

cair em até 17% no mundo, segundo estudo do

WRI (World Resources Institute).

O Brasil, um dos que mais podem sofrer

economicamente por causa das mudanças

climáticas, segundo a pesquisa, já teria

instrumentos para responder à crise, como os

programas de restauração da vegetação nativa

(PlanaVeg) e o programa Agricultura de Baixo

Carbono.

O que não está claro, contudo, é o compromisso

do atual governo na implementação desses

programas, criados em gestões passadas. Esses

esforços anteriores têm sido usados como

argumento em negociações internacionais para

pedir doações para o país.

Em tentativa de demonstrar compromisso do

governo com as florestas, Bolsonaro publicou na

última sexta (29) um pacote de decretos com a

criação de comissão para combater o

desmatamento ilegal e a reconstituição da

comissão do Redd+ (Redução das Emissões de

gases provenientes do Desmatamento e da

Degradação Florestal), que havia sido extinta

junto a dezenas de outros conselhos em abril.

Não é só por conta das crises ambientais

ocorridas durante o governo Bolsonaro

(desmatamento, queimadas, vazamento de óleo)

que o país deve chamar atenção na COP. Ainda

no governo Temer, o Brasil foi responsável por

uma pendência na regulamentação do Acordo de

Paris. O país bloqueou o final da conferência no

último ano por discordar das regras sobre o

mercado de carbono.

Ricardo Salles MMA

@rsallesmma

Em reunião com o Secretário Geral da ONU,

iniciando as negociações para conseguir recursos

para o Brasil em decorrência do Acordo de Paris.

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Grupo de Comunicação

Nos próximos dias, o principal esforço

diplomático será em torno de definir as regras

sobre como empresas e países podem negociar

internacionalmente seus créditos de carbono —

mecanismo que permite a venda do direito de

emitir gases-estufa por partes que tenham

comprovado redução de suas emissões para além

das metas.

A expectativa nos bastidores é de que a

diplomacia brasileira chegue a um acordo para

garantir que projetos de créditos de carbono

inscritos no acordo climático anterior a Paris, o

Protocolo de Kyoto, continuem válidos.

Para conseguir isso, o Brasil deve ceder num

ponto importante. O país chegou a propor que as

reduções de emissões de gases-estufa

negociadas em um mercado de carbono

internacional não precisassem ser reportadas nas

comunicações dos países sobre suas

contribuições para o Acordo de Paris.

Com a proposta, feita no último ano, o país ficou

isolado e foi acusado de facilitar trapaças e

contagem dupla, já que um mesmo esforço de

redução de emissão poderia ser contabilizado

duas vezes, nos relatórios do país que fez a ação

e daquele que comprou o crédito.

Setor privado e ONGs discordam da posição do

Itamaraty, que quer deixar de fora do mercado

de carbono o setor florestal. Uma das razões

para isso está no fato da venda créditos do setor

implicar em uma necessidade de aumento dos

esforços do governo para redução do

desmatamento.

A briga entre as alas ideológica e de mercado do

governo Bolsonaro deve se refletir na COP, cuja

negociação é comandada pelo Itamaraty em

conjunto com o Ministério do Meio Ambiente.

A expectativa de que a eleição de um governo

pró-mercado mudaria a posição sobre o mercado

de carbono florestal arrefeceu na gestão do

chanceler Ernesto Araújo, declaradamente cético

sobre a ocorrência do aquecimento global e que

esvaziou o setor que lidava com a diplomacia

climática dentro do Ministério de Relações

Exteriores.

Se for bem-sucedida, a barganha brasileira sobre

as regras do mercado de carbono deve fechar o

livro de regras bem em cima do prazo. Os países

passam a ser cobrados pela implementação do

Acordo de Paris a partir de 2020.

Madri é a terceira sede confirmada pela ONU

para o mesmo evento. Há um ano, o Chile

aceitava sediar a Conferência do Clima após a

desistência do Brasil após um pedido de

Bolsonaro, então recém-eleito, feito a Temer. A

última mudança aconteceu em decorrência dos

recentes protestos no país andino.

A COP (Conferência das Partes, na sigla em

inglês) é parte da convenção do clima criada no

Brasil em 1992, durante a conferência da ONU

sobre desenvolvimento sustentável que ficou

conhecida como Rio 92 ou Eco 92.

COMPROMISSOS SOB O ACORDO DE PARIS

China

Está comprometida em reduzir emissões de CO2

até 2030. Pequim estabeleceu uma meta de que

20% de seu consumo venha de energias não

fósseis (renováveis e nuclear), objetivo que

parece mais distante

Estados Unidos

Compromissos datam da presidência de Barack

Obama: redução das emissões dos gases-estufa

de 26% para 28% até 2025, em comparação

com 2005. Em 2017, Donald Trump anunciou a

intenção de deixar o acordo (efetiva a partir de

2020) e comprometeu os pilares do plano

climático de Obama, principalmente sobre usinas

de carvão e indústria automobilística

União Europeia

Está comprometida com redução de 40% até

2030, em comparação com 1990. A Comissão

Europeia prevê que o objetivo seja superado,

mas deseja que seus Estados-membros sejam

mais ambiciosos: a neutralidade climática em

2050. Consenso ainda não existe, e as

negociações continuam

Índia

Quarta maior emissora do mundo no início da

década, prometeu reduzir as emissões entre 33%

e 35% até 2030, em comparação com 2005. O

país, que investe pesado em energia solar, mas

ainda depende do carvão, está no caminho certo

para seu objetivo, além de ter outro

compromisso: fixar energia de fontes não fósseis

em 40% até 2030

Cada país é livre para definir seus objetivos e ano

de referência. Mesmo que todos os objetivos

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Grupo de Comunicação

sejam alcançados, não será suficiente para

conter o aquecimento global “bem abaixo dos

2°C em comparação aos níveis pré-industriais”,

conforme estipulado no acordo de 2015; os

compromissos levariam ao aumento de cerca de

3°C

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/1

2/brasil-vai-a-encontro-do-clima-em-busca-de-

dinheiro-mas-sem-estande-oficial.shtml

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Grupo de Comunicação

ESTADÃO SONIA RACY: DIRETO DA FONTE

Tudo na paz...

Após criticar duramente Paulo Guedes,

recomendando ao ministro "pesquisar AI-5 no

Google", Rodrigo Maia disse à coluna que trocou

mensagens de WhatsApp com o colega,

anteontem. "Foi um momento falho dele. Todos

nós erramos. Eu e o ministro vamos conversar na

semana que vem sobre as reformas",

acrescentou.

Maia, que não larga o celular, soltou-o para

palestrar nos 10 anos da BR Partners,

anteontem, na Casa Fasano.

...entre poderes O presidente da Câmara foi

muito aplaudido ao mencionar apoio à PEC que

prevê prisão na 2.a instância. E avisou: vai atuar

para que o novo texto seja aprovado "até

março".

Toga mineira Já está no Congresso projeto

redigido pelo próprio presidente do STJ, João

Otávio de Noronha, para criar o sexto tribunal

regional federal, em Belo Horizonte. Que vai

herdar boa parte do trabalho do TRF-1, de

Brasília, e será preenchido com a promoção de

18 juízes substitutos.

Noronha calcula que o TRF 6 estará implantado

até julho.

Small is beautiful Os milhares de prefeitos que

prometem lotar a frente do Senado, na terça-

feira, levam como argumento contra a PEC 188 -

que trata da extinção de municípios menores

amplo estudo da Confederação Nacional dos

Municípios sobre a importância de ser pequeno.

Segundo o CNM, 87% do País é ocupado por

cidades até 50 mil habitantes.

Desse grupo, 22% - exatas 1.252 - têm menos

de 5 mil moradores e 97% não arrecadam o

limite mínimo de 10% de imposto sobre a

receita.

Arte de rua Grafiteiros têm encontro de peso,

amanhã: o festival de arte urbana "São" São

Paulo, que reunirá mais de 100 artistas junto aos

muros da CPTM, na Barra Funda. Parte do

projeto Cultura do Lixo, que recorre à arte para

provocar novos comportamentos. Com

homenagem ao grafiteiro Anderson Augusto,

recém-falecido.

Sem demora Um dos vetos de Bolsonaro

derrubados no Congresso, foi comemorado pelas

feministas. Volta a valer a lei aprovada que

obriga profissionais da saúde a informar à polícia,

no prazo limite de 24 horas, os maus tratos

sofridos pelas vítimas.

Eu por mim A pintura Auto-Portrait, autorretrato

de Antonio Bandeira, exibida apenas em 1974 no

Brasil, estará na exposição de mesmo nome

sobre o artista, no MAM.

A mostra começa no dia 10, com curadoria de

Regina Teixeira de Barros e Giancarlo Hannud.

Como nos 80 Vem aí a websérie 50+, sobre

ícones da beleza dos anos 80. Luiza Brunet,

Cristiana Oliveira, Paula Burlamaqui e Zezé Motta

estão entre as convidadas do Yahoo Brasil para

discutir, na atração, o envelhecimento

feminino."Essa questão da idade hoje, mais livre,

é o oposto de como fui educada", diz Cristiana.

NA FRENTE

- Picelli teceu trufas brancas.

- Charlô Whately, Felipe Sigrist e Carla Villano

convidam para preview da ceia de natal do Bistrô

Charlô. Terça, na Charlô.

- A marca Desdobra, dos sócios Eduardo Farah e

Matheus Agostino, arma evento na Praça Victor

Civita. Hoje.

- Francisco Klinger abre a mostra Formas

Navegatórias. Hoje, na Galeria Kogan Amaro.

- Gilberto Salvador abre a exposição Visual

Resilience, com curadoria de Bianca Cutait.

Domingo, na Arte Fundamento, em Miami.

- O fotógrafo Iaponã abre exposição sobre

Fernando de Noronha e parceria com a Renner,

que lança nova coleção no evento. Segunda, no

Larmar.

1. Luiz Carlos Trabuco Cappi e Andrea Pinheiro

no almoço de 10 anos da BR Partners. 2. David

Feffer e Ricardo Lacerda. 3. Fábio Ermírio de

Moraes e Rodrigo Maia. 4. Pedro Jereissati. 5.

Henrique Meirelles e Jairo Loureiro. 6. Moacir

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Grupo de Comunicação

Zilbovicius. 7. Vinicius Poit e Baleia Rossi.

Anteontem, na Casa Fasano.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=

0&n=34344195&e=577

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Grupo de Comunicação

Em áudio, prefeito diz que APA Alter do Chão é 'área de invasores', com 'policial

por trás'

Gravação de Nélio Aguiar foi enviada ao

governador do Pará, com pedido de ajuda para

combater incêndios em setembro

Flávia Ribeiro, especial para o Estado

02 de dezembro de 2019 | 10h51

BELÉM - Em uma gravação de áudio enviada em

setembro ao governador do Pará, Jader Barbalho

(MDB), o prefeito de Santarém, Nélio Aguiar

(DEM), diz que os incêndios na Área de Proteção

Ambiental (APA) Alter do Chão ocorriam em uma

"área de invasores" e que havia policial "por

trás".

A região entrou no foco recente das atenções

depois de uma operação policial que resultou em

buscas nas sedes de organizações ambientais e

na prisão de quatro brigadistas, acusados de

provocar incêndios para obter recursos. Eles

foram liberados na quinta-feira, 28.

Incêndio consome mata nativa em área de

Santarém, no Pará Foto: Eugenio Scanavinno

O áudio, de 51 segundos, foi obtido pelo site

Repórter Brasil e confirmado pelo governo do

Estado. Na mensagem, que teria sido enviada em

15 de setembro, quando um incêndio de grandes

proporções atingiu a APA, Aguiar diz que a

Secretaria Municipal de Meio Ambiente de

Santarém (Semma) já estava ciente dos

incêndios e que a região seria uma área de

invasão.

"A Polícia Militar, a companhia ambiental, tem

que ir junto, armada, para identificar esses

criminosos, isso é gente tocando fogo para

depois querer fazer loteamento, vender terreno,

prender uns líderes desses, esses criminosos aí e

acabar com essa situação" afirmou o prefeito ao

governador.

Aguiar diz ainda que "tem policial por trás".

"O povo lá anda armado, o bombeiro só está com

a brigada, o bombeiro não está indo lá, já falei

para o coronel Tito que precisa ir o bombeiro e

combater o fogo, logo, imediatamente, está

muito seco, muito sol e a Polícia Militar, a

companhia ambiental, tem que ir junto, armada,

para identificar esses criminosos."

Leia a íntegra da transcrição do áudio do prefeito

de Santarém ao governador do Pará:

"Governador, bom dia. A Semma (Secretária

Municipal de Meio Ambiente) municipal já tá

envolvida, mas essa área é uma área de

invasores... (ininteligível) Tem policial por trás, o

povo lá anda armado, o bombeiro só tá com a

brigada, o bombeiro não tá indo lá, já falei pro

coronel Tito que precisa ir o bombeiro e combater

o fogo, logo, imediatamente, tá muito seco,

muito sol e a Polícia Militar, a companhia

ambiental, tem que ir junto, armada, para

identificar esses criminosos, isso é gente tocando

fogo para depois querer fazer loteamento, vender

terreno, prender uns líderes desses, esses

criminosos aí e acabar com essa situação, mas a

gente precisa de apoio do Corpo de Bombeiros?".

Confirmação do governo do Pará

Em nota, o governo do Pará informou que, assim

que recebeu a solicitação, Barbalho "determinou

que o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar

dessem suporte à operação de combate ao

incêndio - o que foi feito".

"Todos os recursos foram disponibilizados,

inclusive aeronave de combate a incêndios

florestais. Não houve nenhum flagrante para que

houvesse prisões", informou ainda. "O governo

reafirma que a decisão de prisões e solturas são

do juiz competente, não do governo do Estado."

A nota informou também que "o governo não se

pronunciará sobre o conteúdo das investigações

até que elas sejam finalizadas" e que é

"fundamental" chegar aos autores das

queimadas.

"Mas que isso ocorra nos marcos do Estado

Democrático de Direito, sem espetáculo, pré-

julgamentos ou ideologias."

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,em-audio-prefeito-diz-que-apa-alter-do-

chao-e-area-de-invasores-com-policial-por-

tras,70003110392

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Data: 02/12/2019

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Grupo de Comunicação

Sem cumprir meta de desmatamento, Brasil vai à Conferência do Clima pedir

mais recursos

País vai insistir no discurso de que já fez mais

pelo combate ao aquecimento global do que

outros países; reunião começa com pressão das

ruas e da ciência

Giovana Girardi, O Estado de S.Paulo

SÃO PAULO - O governo Bolsonaro estreia nesta

segunda-feira, 2, em uma Conferência do Clima

da ONU (COP), com o desafio de convencer os

demais países de que continua a bordo dos

esforços mundiais para conter as mudanças

climáticas. Vai precisar fazer isso para contornar

dados difíceis na bagagem - como a taxa recorde

de desmate da Amazônia na década -, e superar

as críticas internacionais que recebeu ao longo do

ano.

Em um comportamento pouco usual nesse tipo

de negociação, o ministro do Meio Ambiente,

Ricardo Salles, que chefia a delegação brasileira,

estará em Madri, onde será realizada a COP-25,

durante os 14 dias da reunião. Em geral,

ministros só chegam para a segunda semana do

evento, deixando a primeira parte das

negociações para os diplomatas.

Salles, que tem dito que vai cobrar contrapartida

financeira de países ricos por – conforme seu

entendimento –, estar fazendo sua parte, já

estará lá desde essa segunda. O ministério,

porém, não divulgou sua agenda e não dá para

saber com quem ele vai se reunir já que nenhum

outro ministro estará lá ainda, exceto os da

Espanha e do Chile envolvidos na organização da

conferência.

A nova rodada de negociações climáticas ocorre

em Madri após uma série de reveses. Era para

ter sido realizada no Brasil, que ofereceu sua

candidatura ainda em 2017, no governo Michel

Temer, quando o ministro do Meio Ambiente era

Sarney Filho. O País foi aceito em 2018, mas tão

logo foi eleito, Bolsonaro pediu a Temer que

retirasse a oferta.

O presidente também chegou a ameaçar sair do

Acordo de Paris – assim como seu colega Donald

Trump, que este ano formalizou a retirada dos

Estados Unidos do regime – sob argumento de

que ameaçava a soberania do Brasil. O pacto

climático foi assinado por 195 países, em 2015.

Mais tarde, ele recuou da ideia.

Ao mesmo tempo, o ministro das Relações

Exteriores, Ernesto Araújo, questionou diversas

vezes até mesmo a existência do aquecimento

global e a responsabilidade humana sobre ele – o

que é considerado inequívoco por quase a

totalidade dos cientistas de clima.

A conferência foi transferida pelo Chile, que

organizou o evento ao longo do ano, mas com

intensos protestos dos últimos meses, também

teve de ser cancelada na última hora e foi

abraçada por Madri. O evento é o último antes da

entrada em vigor do pacto climático e tem como

objetivo ajustar os ponteiros para que os países

tenham todos os instrumentos para colocá-lo em

prática.

Ao fechar o acordo em 2015, os países se

comprometeram a reduzir emissões de gases de

efeito estufa no mundo de modo a conter o

aquecimento do planeta a menos de 2ºC até o

fim do século. Por pressão dos países-ilha, os que

mais devem ser afetados pelas mudanças

climáticas, as nações concordaram em fazer

esforços para ficar em 1,5ºC.

Aquecimento global virou alvo de pressão nas

ruas

As emissões, porém, continuam subindo e, no

ritmo atual, devem fazer com que a temperatura

atinja esse valor já por volta de 2030. Para

atingir a meta, conforme o último Relatório sobre

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a Lacuna de Emissões da ONU, os países têm de,

conjuntamente, promover redução das emissões

de gases, em média, de 7,6% por ano até lá - o

que parece cada vez mais difícil.

A pressão da ciência se junta à das ruas. Este foi

o ano foi marcado por protestos de jovens todas

as sextas-feiras em todos os cantos do mundo.

Eles seguiram o chamado da adolescente sueca

Greta Thunberg, que, em discurso emotivo na

ONU em setembro, acusou os países de terem

roubado seus sonhos e sua infância. "Se vocês

escolherem falhar, nunca perdoaremos vocês."

Nesta sexta-feira, 29, às vésperas do início da

COP, milhares de estudantes fizeram

manifestações.

Greta Thunberg e a

A jovem ativista sueca Greta Thunberg, de 16

anos, foi a principal responsável por popularizar a

expressão 'greve do clima' Foto: François Mori/AP

No Acordo de Paris, os países disseram com

quanto eles podem contribuir em termos de

reduções de emissões e sempre se soube que

eram medidas insuficientes para conter o

aquecimento em níveis menos desastrosos. Por

isso, eles concordaram em apresentar em 2020,

novas metas. Mas a pressão é para que

compromissos mais ambiciosos já comecem a ser

apresentados agora.

Há uma expectativa de que a União Europeia

anuncie na COP em Madri um plano de zerar as

emissões líquidas de carbono para 2050. E de

que cerca de cem países poderão se

comprometer com a neutralidade do carbono em

meados do século.

“Em Nova York, 66 países colocaram ambições

maiores na mesa, mas eles só representam 8%

das emissões globais”, diz a pesquisadora

Thelma Krug, aposentada do Instituto Nacional

de Pesquisas Espaciais (Inpe), ligado ao

Ministério da Ciência e Tecnologia, e que por

anos participou como negociadora brasileira.

Brasil não sinaliza que vai assumir novas metas

O Brasil não fez indicativo de que deve se

comprometer com nada novo além da meta de

reduzir emissões em 37% até 2025, na

comparação com 2005, objetivo apresentado

junto ao Acordo de Paris. Pelo contrário: insiste

que a meta é ambiciosa e num discurso que já

vinha das gestões anteriores de que é a nação

que mais reduziu suas emissões e que, portanto,

merece ser paga por isso.

De fato, o País conseguiu reduzir suas emissões,

mas os ganhos do passado vem se diluindo com

a retomada do aumento do desmate da

Amazônia - historicamente a principal fonte de

emissão de gases de efeito estufa do Brasil.

Mesmo com a queda de emissões no setor de

energia, por causa do aumento da fatia de fontes

alternativas e do uso de biocombustíveis, a alta

do desmate em 2018 fez as emissões totais do

País pararem de cair, segundo o Sistema de

Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa

(Seeg), monitoramento independente feito por

institutos ligados ao Observatório do Clima. E

este ano devem disparar em razão da alta de

29,5% no desmatamento da Amazônia.

“O Brasil tem muita coisa feita e levará para a

COP todo acervo de temas ambientais. Por outro

lado, também quer receber a sinalização,

finalmente, de que a promessa de recursos

vultosos de países ricos para os países em

desenvolvimento, já a partir do ano que vem, se

concretize”, disse Salles na semana passada ao

Estado.

Amazônia

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Vista aérea mostra um trecho da floresta

amazônica queimando em Itaituba, no Pará.

Foto: Ricardo Moraes / Reuters

Paulo Braga, do Itamaraty, que vai chefiar os

negociadores, confirmou essa posição. “O Brasil

segue da trajetória de cumprir suas metas.

Queremos ambição para meios de

implementação e transferência de tecnologia.”

Traduzindo do diplomatiquês, o País deve mais

cobrar do que dar.

“Tratar de florestas é importante, mas não

vamos mudar o que está acontecendo se não

falar de transição energética, daqueles setores

que são os maiores emissores, que têm a maior

contribuição para a mudança do clima. Todo

mundo tem de fazer sua parte, mas somos bem

defensores de que sem contar emissões de

energia, talvez o resto será um esforço em vão”,

disse, sinalizando como deve ser a posição do

País na COP.

Salles tem citado como bom exemplo o fato de

que outubro teve o menor número de queimadas

na Amazônia para o mês na série histórica, mas

não menciona que isso ocorreu depois de agosto

ter visto as maiores queimadas desde 2010 – e

que o desmatamento continuou subindo no

período. Em novembro, as queimadas voltaram a

subir.

Ele também tem justificado que o desmate está

em alta desde 2012, mas não menciona que a

taxa de crescimento deste ano em relação ao

anterior, de 29,5%, foi mais que o dobro da

média observada nesses sete anos, de 11,5%. E

que o Brasil tem uma meta interna de chegar a

2020 com o desmatamento da Amazônia em

3.925 km². Entre agosto do ano passado e julho

deste ano, a taxa oficial foi de quase 10 mil km².

E dados preliminares indicam para mais de 4 mil

km² desde agosto.

Desmonte do Fundo Amazônia pesa contra

governo brasileiro

Também pesa contra os apelos do Brasil por mais

recursos o fato de que o País desmantelou este

ano o Fundo Amazônia – doação de R$ 3,4

bilhões da Noruega e da Alemanha como

pagamento por resultados pelas reduções no

desmatamento. O plano de Salles é tentar

apresentar na COP um novo fundo, com o Banco

Interamericano de Desenvolvimento.

Neste ano, porém, mesmo se o Fundo Amazônia

continuasse operante, o Brasil não teria direito a

nenhum novo repasse, uma vez que taxa de

desmate ficou mais alta do que a linha de base

do fundo, que é de 8.100 km². “O Brasil não

teria recurso a receber neste ano e mesmo no

ano que vem teria de ter um desmatamento de

cerca de 6.500 km2 para compensar o quanto

ficou acima da taxa neste ano”, comenta Tasso

Azevedo, do Observatório do Clima.

O País também já tinha recebido US$ 96 milhões

(cerca de R$ 407 milhões) do Fundo Verde do

Clima (GCF), o que ficou travado quando não foi

nomeada este ano uma comissão para gerenciar

essa verba.

“Se chegar na COP pedindo dinheiro, o Brasil vai

bater na porta errada. Além do aumento do

desmatamento, vai ter de explicar a revogação

do zoneamento da cana e o plano de acabar com

a moratória da soja. Além disso, nem se pede

dinheiro assim na COP”, comenta Thelma Krug.

Salles tem citado o compromisso assumido pelos

países ricos de levantarem US$ 100 bilhões ao

ano, a partir de 2020, para ajudar os países mais

pobres a "descarbonizar" suas economias. Esse

valor ainda não foi alcançado e o ministro quer a

parte do Brasil.

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Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o

ministro chegou a sugerir que uns US$ 10 bilhões

(cerca de R$ 47 bilhões) caberiam ao Brasil. A

proposta, porém, é que esse recurso tenha

diversas origens: público, privado, de doações,

empréstimos, e terá como foco principal os mais

pobres, não os emergentes.

A meta assumida pelo Brasil no Acordo de País,

no entanto, não é condicional. Ou seja: o País

disse que tinha como cumprir seus compromissos

por conta própria. Não condicionou o

cumprimento das metas ao recebimento de

dinheiro de outros países, diferentemente do que

fizeram algumas outras nações.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,sem-cumprir-meta-de-desmatamento-

brasil-vai-a-cupula-do-clima-pedir-mais-

recursos,70003107817

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Análise: 'Emissões precisam cair. E temos de parar de procrastinar'

O prazo para tomar medidas sérias contra as

mudanças climáticas está chegando ao fim

Inger Andersen *, O Estado de S.Paulo

Não estamos fazendo, nem de longe, o suficiente

para limitar as mudanças do clima. As emissões

de gases de efeito estufa estão aumentando

quando deveriam estar caindo. Os países

precisam agir urgentemente ou enfrentaremos

um futuro de elevação no nível do mar, eventos

climáticos extremos e aumento da miséria

humana.

O Relatório sobre a Lacuna de Emissões

(Emission Gap Report, em inglês) da Organização

das Nações Unidas (ONU) deste ano, divulgado

em Genebra, no dia 26 de novembro, aponta que

mesmo que todos os compromissos assumidos

no âmbito do Acordo de Paris sejam

implementados, seguiríamos caminhando para

um aumento de temperatura de 3,2°C. Para

entrar na trajetória de limitar o aumento da

temperatura global a 1,5°C, precisamos reduzir

pela metade as emissões globais até 2030. Isso

significa que as emissões precisam cair 7,6% ao

ano entre 2020 e 2030, se distribuirmos de

maneira uniforme. Para a meta de 2°C, o número

é de 2,7% a cada ano.

Análise:

Manifestação na Coreia do Sul em defesa do

clima. Protestos contra mudanças climáticas têm

ganhado adeptos ao redor do mundo

Cientistas, a ONU e ativistas têm divulgado

variações desta mensagem há mais tempo do

que gostaríamos de lembrar, e suas vozes têm se

tornado cada vez mais fortes. Ainda assim, o

mundo não acatou suas advertências.

Procrastinamos, pensando que poderíamos

compensar mais tarde. Mas, o prazo para tomar

medidas sérias está chegando ao fim.

O tamanho desses cortes anuais é chocante.

Também é sem precedentes. A maior redução

anual de emissões registrada por um país é de

pouco mais de 2% ao ano, caso do Reino Unido,

entre 1990 e 2018. A tarefa pode parecer

impossível, principalmente para limitar o

aumento da temperatura em 1,5 °C. Mas temos

de tentar, e devemos começar agora. O Painel

Intergovernamental de Mudanças Climáticas nos

alertou que ultrapassar 1,5°C aumentará a

frequência e a intensidade de eventos climáticos

catastróficos, como as ondas de calor e

tempestades testemunhadas em todo o mundo

nos últimos anos. Os níveis do mar subirão.

Quase todos os recifes de coral morrerão. O

planeta terá sérios problemas.

As conclusões do relatório chegam em um

momento oportuno, pois antecedem a

Conferência sobre Mudanças Climáticas da ONU

(COP25), realizada em Madri, Espanha, presidida

pelo Chile, onde as partes revisarão suas

promessas de ação climática.

Os países não podem esperar até o fim de 2020,

quando precisaremos de novos compromissos

climáticos, para intensificar suas ações. Eles e

todas as cidades, regiões, empresas e indivíduos

precisam agir agora. Precisamos de vitórias

rápidas para reduzir as emissões o máximo

possível em 2020, e depois de compromissos e

ações nacionais mais fortes para iniciar as

principais transformações em economias e

sociedades necessárias para recuperarmos os

anos em que procrastinamos.

Ainda é possível atingir a meta de 1,5 °C, mas

não devemos subestimar o tamanho desta tarefa.

Para fecharmos a lacuna de ação, as nações

precisam aumentar em cinco vezes a ambição de

seus compromissos quando os revisarem. Elas

devem, então, implementar imediatamente

políticas, estratégias e ações para cumprir estes

compromissos.

O cenário global nunca foi tão propício para

conseguirmos tomar as medidas necessárias. Há

uma compreensão crescente dos múltiplos

benefícios da ação climática, como um ar puro,

empregos verdes ou impulso para o alcance de

muitos dos Objetivos de Desenvolvimento

Sustentável. Existem muitos exemplos de

esforços ambiciosos de governos, cidades,

empresas e investidores. A pressão está

crescendo na forma de poderosos movimentos de

protesto. A mudança do clima está se tornando

um problema maior nas urnas.

Precisamos aproveitar esse ambiente para

oferecer as transformações radicais e as soluções

inteligentes de que precisamos agora - ou

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enfrentaremos as consequências de um planeta

radicalmente alterado pelas mudanças climáticas.

* DIRETORA EXECUTIVA DO PROGRAMA DAS

NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,analise-emissoes-precisam-cair-e-temos-

que-parar-de-procrastinar,70003109998

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VALOR ECONÔMICO

Estudo mostra que país tem de investir R$ 125 bi por ano Taís Hirata

O Brasil terá que elevar em 57,8% sua média

anual de investimentos em obras de

infraestrutura para sanar o déficit do país,

segundo estudo da Federação das Indústrias do

Estado de São Paulo (Fiesp), obtido em primeira

mão pelo Valor .

A projeção da entidade é que, entre 2019 e

2030, seja necessário aplicar R$ 125,4 bilhões

por ano em construções de transportes, energia

elétrica, óleo e gás, e telecomunicações.

No período anterior, de 2007 a 2018, a média

anual havia sido bem menor, de R$ 79,5 bilhões.

Nem mesmo se excluídos os anos de crise

econômica o patamar de investimento chega

próximo ao valor necessário para os próximos

anos. Entre 2007 e 2014, a média anual foi de R$

101,7 bilhões.

O tamanho do salto que terá que ser dado já

indica que não será fácil cumprir a meta. Neste

ano, por exemplo, os valores já estão abaixo do

necessário, segundo Carlos Eduardo Auricchio,

diretor do departamento de construção da Fiesp.

No entanto, há razões para otimismo, diz ele.

“Várias iniciativas positivas têm sido

encaminhadas. Já batemos no fundo do poço, e a

tendência agora é voltar a crescer. Teremos

muitos projetos em 2020, as obras deverão ser

retomadas no segundo semestre ou no início de

2021”, afirma.

A recuperação dos investimentos deverá passar

por três pilares, avalia o especialista no setor

Claudio Frischtak, sócio da Inter.B Consultoria. O

primeiro deles é a melhora do cenário

macroeconômico. O segundo é a iniciativa dos

governos para formular novos projetos de

qualidade. Nesses dois primeiros quesitos, o

economista já enxerga avanços significativos.

Para ele, o principal obstáculo hoje é o terceiro

pilar, dos avanços regulatórios e legislativos.

Esses processos caminham mais lentamente,

principalmente pela dificuldade do governo de se

articular com o Congresso e aprovar reformas

importantes que poderão destravar

investimentos, diz Frischtak.

Hoje, os segmentos com regulação mais frágil

são os de saneamento, ferrovias e cabotagem,

avalia Luis Felipe Valerim, professor da FGV e

sócio do XVV Advogados. “São setores capazes

de mudar a matriz de transporte, se resolvidos

seus gargalos”, diz.

Nos últimos dias, o setor de ferrovias teve uma

definição regulatória importante, com a

aprovação da renovação antecipada da concessão

da Malha Paulista, da Rum o, após anos de

análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

A ideia da renovação antecipada é prorrogar o

prazo do contrato em troca de novos

investimentos — que, no caso de ferrovias, são

bilionários. “Agora, é preciso de fato, destravar

todas as demais renovações de concessões

ferroviárias que estão no pipeline, como é

esperado”, afirma.

De modo geral, Valerim vê uma melhora na

segurança jurídica do setor, assim como na

qualidade dos novos projetos que têm sido

apresentados. “Estamos em um caminho

positivo, mas em uma velocidade muito longe da

demanda”, diz.

Para os especialistas, para além das parcerias

privadas, a retomada dos investimentos públicos

é importante, principalmente em segmentos com

atratividade mais complexa, como saneamento e

mobilidade urbana.

No entanto, há muito espaço para evolução por

meio do capital privado, principalmente com o

atual cenário de juros baixos e melhorias

regulatórias, defende Auricchio, da Fiesp.

Para Frischtak, mais até do que ampliar os

aportes públicos, é preciso garantir a qualidade

no uso dos recursos. “O histórico dos

investimentos governamentais é de governança

muito frágil. Desde a etapa de planejamento, os

estudos de viabilidade até a aprovação dos

recursos”, diz.

“Hoje há um esforço para melhorar essa

governança, principalmente no âmbito federal,

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após a Lava-Jato. É necessário melhorar essa

governança para que não se jogue dinheiro no

lixo.”

Um exemplo desse desperdício de recursos

também foi quantificado pela Fiesp, que analisou

os gastos do Programa de Aceleração do

Crescimento (PAC). Segundo o estudo, o governo

federal gastou R$ 15,1 bilhões em obras que

hoje estão paradas. Para terminá-las, seriam

necessários R$ 16,9 bilhões. O cálculo se baseou

no orçamento fiscal da União entre 2007 e 2018.

“São recursos já gastos que, se não se tornarem

operacionais, vão ter sido jogados no lixo”, diz

Auricchio.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=

0&n=34388578&e=577

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Déficit maior não deve ser visto como problema em si, diz Wray

Hugo Passarelli

Há pouca dúvida entre os governantes de que é

necessário gastar mais em períodos

emergenciais, como crises financeiras e guerras.

E, se isso vale para essas situações, o

crescimento do déficit público não deveria ser

encarado como um problema em si, defende L.

Randall Wray, professor do Bard College, em

Nova York, um dos formuladores da teoria

monetária moderna (MMT, na sigla em inglês).

“Os orçamentos públicos são importantes para

delimitar as prioridades de cada governo, o

quanto será gasto e qual será a fonte de

dinheiro, mas representam em essência apenas

um limite auto-imposto”, disse Wray durante

seminário realizado na semana passada pelo

Centro Brasileiro de Relações Internacionais

(Cebri) em parceria com o Valor e o Centro de

Estudos do Novo Desenvolvimentismo, da

Fundação Getulio Vargas de São Paulo. “A MMT é

basicamente descritiva. Algumas ideias já eram

conhecidas, mas a maioria estava esquecida.

Nossa contribuição foi dar uma abordagem

integrada usando todas essas teorias”, afirmou

Wray. No Brasil, a MMT foi tema de artigos

publicados no Valor por Lara Resende ao longo

deste ano. Uma das premissas da teoria é a ideia

de que os governos que emitem sua própria

moeda não podem quebrar — logo, há espaço

para ampliar os déficits públicos sem que isso

gere, necessariamente, desequilíbrios

econômicos, como inflação. “Os Estados Unidos

têm feito déficit públicos durante os últimos 200

anos e provavelmente devemos continuar

fazendo pelos próximos 200 anos, embora seja

verdade que estamos indo num ritmo mais rápido

desde os anos 1970”, afirmou Wray, também

integrante do Levy Institute.

Segundo Wray, uma prova de que os limites

orçamentários podem ser temporariamente

abandonados sem maiores desdobramentos é a

manutenção da tributação dos consumidores

mesmo quando os gastos governamentais

crescem. “Nunca houve uma situação em que

elevamos impostos para financiar uma guerra ou

socorrer Wall Street”, disse. “[A restrição fiscal] é

esquecida nessas situações porque os governos

sabem que têm de fazer dívida para um fim

justificável”, completou o economista André Lara

Resende, um dos formuladores do Plano Real e

uma das vozes locais que têm ecoado as

principais teses da MMT. Nesse sentido, Lara

Resende defende que, em meio à descrença

elevada com o mundo político e protestos

populares em diversos países, é preciso sustentar

a ideia de que é possível existir um Estado que

atue para promover o bem-estar da sociedade.

“Se não acreditarmos que é possível um Estado

responsável, que não age apenas em benefício

próprio, então devemos abandonar este modelo

de democracias representativas, o que é uma

conclusão triste e em que me recuso a acreditar”,

disse Lara Resende. O economista brasileiro

argumenta que o mesmo raciocínio de aumento

do déficit público em casos específicos poderia

ser aplicado para reforçar os gastos com

educação, saúde, saneamento e infraestrutura.

“Se podemos gastar mais para salvar o sistema

financeiro, por que não fazer para outros

propósitos, para algo extremamente valioso em

bases sociais?”, questionou. Nessa linha de

pensamento, Lara Resende diz que os Estados

deveriam considerar intervenções para reduzir o

desemprego e deixar a economia mais perto de

sua plena capacidade. “O que gera inflação não é

a emissão de moeda, é o excesso de demanda,

ou seja, apenas se as atuações do Estado forem

além da capacidade da economia”, afirmou. Lara

Resende ressalva que existem problemas nas

visões de políticos de esquerda e de direita sobre

a capacidade do Estado de beneficiar a

sociedade. “A direita acha que o Estado nunca vai

fazer a coisa correta; a esquerda acha que o

Estado vai sempre ser bom. As duas visões são

ingênuas.”

Os debates sobre a MMT começaram há 25 anos,

mas ganharam o ambiente público recentemente

ao serem defendidos por figuras como Bernie

Sanders, pré-candidato democrata à Presidência

dos Estados Unidos. Por lá, a também pré-

candidata democrata Elizabeth Warren tem

gerado desconforto entre os bilionários ao propor

mais impostos sobre fortunas. Wray considera

que, além de a proposta ser de difícil tramitação

no Congresso, a expectativa de incremento de

receita está superestimada. “A arrecadação não

vai subir como ela espera, os ricos vão migrar

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suas fortunas para outro lugar [para evitar a

tributação]”, disse.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=

0&n=34388056&e=577

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Faro Energy avalia cancelar investimento de R$ 600 mi

Empresa diz que nova regra para geração solar

invibializa retorno

Rodrigo Polito

A companhia Faro Energy, com sede em Londres

e escritório em São Paulo, avalia cancelar um

plano de investimentos de R$ 600 milhões para o

Brasil nos próximos 18 meses, caso seja

aprovada a proposta atual da Agência Nacional

de Energia Elétrica (Aneel) para a mudança das

regras referentes ao uso de geração solar

distribuída no país. De acordo com o principal

executivo da empresa no Brasil, Pedro Mateus, a

proposta atual elimina o retorno dos projetos e

gera insegurança jurídica.

'O plano de investimentos de R$ 600 milhões em

18 meses passará para zero, se o texto [proposto

pela Aneel] for mantido como está', disse

Mateus, que participou de evento sobre geração

distribuída da Câmara Britânica de Comércio e

Indústria no Brasil (Britcham), na última semana,

no Rio.

O executivo acrescentou que a empresa teve

uma linha de crédito de R$ 100 milhões recusada

por um banco privado no país, devido à incerteza

com relação à mudança regulatória.

A Faro Energy possui quase 50 megawatts-pico

(MWp) - unidade de potência para fonte solar

fotovoltaica - em projetos em operação e

construção no país, com investimentos totais da

ordem de R$ 200 milhões.

Alexei Vivan, sócio do Schmidt, Valois, Miranda,

Ferreira & Agel Advogados e diretor presidente

da Associação Brasileira de Companhias de

Energia Elétrica (ABCE), que participou do

encontro promovido pela Britcham, disse que,

conceitualmente, a mudança de regra para o

segmento faz sentido e já era prevista. A

questão, explicou ele, é a dosagem da mudança

regulatória e a necessidade de uma definição

sobre o assunto para eliminar incertezas

jurídicas.

A questão remete à discussão atual na Aneel

sobre o aperfeiçoamento da resolução normativa

482/2012, que definiu as regras para o negócio

de geração distribuída (GD) no país. Neste mês,

a autarquia prorrogou para até o fim do ano o

prazo para o recebimento de contribuições no

âmbito da consulta pública aberta sobre o

assunto. A expectativa da agência é publicar a

nova regra no primeiro semestre de 2020.

De acordo com a resolução 482/12, para

estimular o setor, os projetos de GD são isentos

do pagamento pelo uso da rede de distribuição.

Quando a energia gerada pelos paineis

fotovoltaicos não é consumida pelo usuário, ela é

injetada no sistema. O volume de energia

fornecido à rede é descontado da fatura do

usuário cobrada pela distribuidora. E o custo do

uso da rede é repartido pelos demais

consumidores da concessionária de energia.

Ocorre que, com a intensificação de projetos de

GD, principalmente de fonte solar fotovoltaica,

devido à redução de custo da tecnologia, o

subsídio a ser pago pelos demais consumidores

tende a se tornar cada vez maior. Diante desse

cenário, a Aneel pretende modificar a regra,

fazendo com que os usuários de GD paguem pelo

uso da rede de distribuição.

Estudo feito pelo Ministério da Economia prevê

que o sistema de compensação atualmente em

vigor custaria ao sistema elétrico brasileiro mais

de R$ 56 bilhões, entre 2020 e 2035. 'Em valor

presente, seria equivalente a R$ 34 bilhões,

suficiente para construir mais de 9 mil creches,

ou comprar 180 mil ambulâncias', afirma a pasta

no documento.

Após elaborar cinco alternativas para a mudança

das regras para o uso GD no país, a Aneel propôs

para a consulta pública o cenário em que há a

maior incidência de cobrança pelo uso da rede de

distribuição por parte dos usuários dos painéis

fotovoltaicos, o que tem sido motivo de queixas

do setor de energia solar.

A proposta da Aneel prevê ainda que os usuários

que já possuem equipamentos solares em suas

residências só passem a pagar pela tarifa de uso

do sistemas de distribuição (Tusd) a partir de

2031.

Page 87: LIPPING - Microsoft · dores de cabeça para a Emae. ³Isso não está na avaliação da empresa. É, meramente, dinheiro para reinvestimento próprio e também retorno para os acionistas,

Data: 02/12/2019

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Grupo de Comunicação

Investidores e usuários do setor solar, no

entanto, criticam que o prazo é muito curto e

altera a taxa de retorno dos projetos.

Estudo elaborado pela Greener, empresa de

pesquisa e consultoria especializada no setor,

indica que o mercado de GD a energia solar pode

perder 50% de seu potencial de crescimento nos

próximos cinco anos, caso as mudanças

propostas pela Aneel sejam de fato

implementadas. Mesmo considerando que os

usuários atuais só passem a pagar pela Tusd a

partir de 2031, a Greener indica que eles

deixariam de economizar cerca de R$ 7,5 bilhões,

na conta de luz.

No encontro da Britcham, participantes

comentaram que a Aneel teria sinalizado com a

possibilidade de alterar a data da cobrança dos

atuais usuários, para daqui a 25 anos. Segundo

Mateus, da Faro, porém, o problema é que não

há nenhum documento registrando essa

possibilidade até o momento.

A versão preliminar do Plano Decenal de

Expansão de Energia (PDE) 2029, elaborado pela

Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estima

que, mesmo com as mudanças regulatórias, a

capacidade instalada da geração distribuída

passará da marca atual de 1,5 gigawatts (GW)

para 11 GW, exigindo investimentos da ordem de

R$ 50 bilhões.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=

0&n=34393500&e=577

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