Livro orientaçao professor

CADERNO DE ORIENTAÇÃO AO PROFESSOR

Cop cantalele 19/12/06 11:07 AM Page 1

2Caderno de Orientação

ao Professor

Cantalelê:uma proposta para alfabetização

Este livro é resultado de quarenta anos de trabalho naárea de alfabetização, distribuídos em atividades docentes, decoordenação, assessoria, pesquisa e elaboração de materiaisde orientação curriculares. Durante todo esse tempo,acompanhei, estudei e transformei em práticas muitos dosconceitos elaborados pelas pesquisas acadêmicas. Da mesmaforma que o conhecimento se constrói em movimentos deidas e vindas, também minhas concepções sobre a formacomo as crianças aprendem e os professores ensinam sealteraram ao longo do tempo.

Observando esse percurso, compreendo que abraceimuitas inovações, levantei bandeiras importantes, mastambém descartei boas práticas. Neste momento, propus-me arevisitar conceitos deixados de lado, e com eles dialogar.Portanto, a proposta de alfabetização aqui colocada integravelhas práticas às elaborações mais recentes sobre o ensinoe a aprendizagem da escrita inicial. Para entender essa síntese,vamos retomar alguns conceitos e paradigmas que nortearama didática do ensino inicial da escrita nesse percurso.

A disputa entre os métodosde alfabetização

A discussão sobre o melhor método para alfabetizar ascrianças tem sido constante em nosso país, desde que aalfabetização passou a ser uma tarefa da escola. Na primeirametade do século XX, a disputa se dava entre os chamadosmétodos de marcha analítica e os métodos de marchasintética. De acordo com o primeiro, o ensino das primeirasletras deveria ter como base o texto – conto, sentença oupalavras – e, nos de marcha sintética, deveria ter como base asletras, sons ou sílabas.

Nos métodos de marcha mais analítica, também cha-mados de globais, o foco está na compreensão do texto, e oaluno descobre os elementos do sistema de escrita obser-vando regularidades nas palavras e sentenças. Nos mais sinté-ticos priorizam-se a codificação e decodificação, e o foco estána compreensão da forma como a escrita representa a fala.

Métodos

Analíticos – globais Contos, sentenciação, Priorizam o sentido.(do todo para a parte) natural ou imersão

Sintéticos Alfabéticos, silábicos, Priorizam a decifração.(da parte para o todo) fônicos

Cada um desses métodos, em todas as suas ramificações,entrava no cenário educacional para solucionar os problemasidentificados pelo outro. Esses dois caminhos foram tratados

como alternativos e pressupunham estratégias didáticas que

não se complementavam. Ou se trabalhava o sentido, ou se

trabalhavam estratégias de decifração.

A escolha do melhor método de alfabetizaçãodetermina a aprendizagem.

Prontidão para alfabetização

Nos anos de 1970, predominaram os métodos de

marcha sintética e recomendavam-se as atividades de

“prontidão” antes que se iniciasse um processo de

alfabetização. Considerava-se que as capacidades para

alfabetização estavam apoiadas em funções perceptivas e

que as crianças aprendiam por meio de associações viso-

audio-motoras. Havia a recomendação de não ensinar a ler e

a escrever na pré-escola, tempo dedicado a desenvolver as

discriminações auditiva e visual, a coordenação motora, a

orientação temporal e espacial. Esse período era reservado

para o treino dessas habilidades e aplicavam-se os testes de

prontidão para certificar-se de que as crianças poderiam

iniciar-se na leitura e escrita. Quando as crianças não

conseguiam alfabetizar-se, as explicações incidiam sobre

déficit nessas funções.

É fundamental desenvolver primeiroas funções psiconeurológicas para quea criança seja alfabetizada.

A psicogênese da língua escrita

Nos anos de 1980, chegam ao Brasil os resultados dos

estudos de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky sobre a

construção da escrita pela criança, fundamentada na teoria

piagetiana. Nessa pesquisa, fica evidenciado que a criança

começa a aprendizagem da escrita desde o momento em

que ela convive com usuários da escrita e que esses façam

intervenções colocando-as no lugar de leitoras ou solicitando

que se arrisquem a escrever. Nesses eventos, as crianças

elaboram hipóteses sobre a escrita de forma progressiva,

que vão desde a idéia de que a escrita representa pessoas e

objetos (pré-silábicas), até se darem conta de que a escrita

representa o aspecto sonoro da linguagem. Nesse segundo

momento, elas representam as sílabas, utilizando

inicialmente apenas um sinal para cada uma delas (hipótese

silábica) e, posteriormente, dois sinais (hipótese alfabética),

até perceberem que nem sempre as representações entre

escrita e fala são biunívocas.


3Caderno de Orientaçãoao Professor

Essa teoria trouxe uma contribuição importantíssimapara as práticas alfabetizadoras, pois deslocou-se o foco do“como se ensina”, presente nas discussões sobre os métodosde alfabetização, para o “como se aprende”. Fala-se mais emaprendizagem do que em ensino.

Considerando o processo do aprendiz, o professor passaa interpretar escritas não convencionais, aquelas que ascrianças constroem antes de dominar a base alfabética. Ascrianças também são incentivadas a expressar sem medosuas hipóteses de escrita, e os “erros” passam a ser vistoscomo construtivos. Além disso, os textos apresentados àscrianças se assemelham àqueles presentes na sociedade,existindo uma preocupação em explicitar para as crianças afunção social da escrita.

Se o professor conhecer a psicogênese da língua escrita e organizar um ambiente alfabetizador, a criança se alfabetizará.

Letramento e alfabetização

Já nos anos de 1990, o foco passa a ser a construção dasfunções da escrita. Amplia-se o conceito de alfabetização, eganha destaque o conceito de letramento (a expressãoalfabetismo funcional é utilizada como sinônimo deletramento).

Percebe-se que as crianças são iniciadas na escrita em“eventos de letramento”, quando os adultos lêem e escrevempara as crianças e também as convidam para arriscar-se emleituras ou escritas. Nesses momentos, as crianças vão apren-dendo as funções da escrita, entendendo que ela serve paracomunicar, divertir, convencer. Fazem leituras apoiadas emilustrações, evidenciando que, mesmo não sendo alfabeti-zadas, são capazes de atribuir sentido a textos. Dessa forma,as crianças vão se apropriando da escrita, adquirindo algumnível de letramento e isso facilita a própria alfabetização.

A apropriação da escrita é um processo complexo, impli-cando muitas facetas, mas podemos aqui resumi-las a duas:

• alfabetização – estabelecimento inicial de relações entrea pauta sonora e as letras, que evolui para o domínio dosistema alfabético-ortográfico;

• letramento – participação na cultura escrita; conjunto deconhecimentos, atitudes e capacidades necessáriospara usar a escrita em práticas sociais.

Essa diferenciação surge diante das mudanças ocorridasnas sociedades contemporâneas, muito centradas na escrita,nas quais é insuficiente o domínio das primeiras letras. Torna-se preciso que as pessoas leiam e escrevam textos comcompetência. A participação na vida social, cultural e

produtiva, e o exercício da cidadania exigem mais do que seralfabetizado, requerem domínio das práticas letradas.

O Caderno de Orientação ao Professor do livro Conhe-cimento de mundo, no tópico Letramento e Alfabetização,esclarece esses conceitos e sua implicação na didática do ensi-no. A diferenciação desses conceitos trouxe mais luz para osprocessos de apropriação da escrita, não tão voltados para aconquista da base alfabética, mas para as mediações culturaisque determinam ou favorecem a construção desse conheci-mento. Presta-se mais atenção na forma como os adultospropõem as situações de escrita e leitura, nas pistas que elesdão para que as crianças sejam capazes de realizar essas ativi-dades. O foco se desloca para o domínio dos discursos,percebe-se que as crianças, com maior grau de letramento,dominam na fala, enquanto imitam atos de leitura e escrita,estruturas próprias da escrita. Essa aprendizagem é vista comoresultado das mediações dos adultos durante eventos de letra-mento, e o professor recupera o lugar daquele que ensina.

A criança que tem bom nível de letramentose alfabetiza facilmente.

As práticas de ensino apoiadas na psicogênesee na perspectiva sócio-histórica

Quanto mais os paradigmas psicogenéticos, construídoscom base nos estudos de Ferreiro e Teberosky, e sócio-históricos, construídos com base na teoria de Vygotski emuitos lingüistas brasileiros como Roxane Rojo, MagdaSoares, Anna Luiza Smolka, entravam no ideário pedagógico etransformavam práticas de ensino da escrita, mais se deuênfase aos processos pelos quais as crianças compreendema linguagem escrita. Valorizaram-se a interação com os textosescritos, dentro e fora da escola, e a intervenção dos adultos,mas pensava-se que as crianças espontaneamente voltariamsua atenção para os aspectos sonoros da palavra eestabeleceriam correspondências entre sons e letras. Porisso, e também porque se criticavam práticas alfabetizadorassem sentido, houve certo descuido com o ensino dessascorrespondências. Algumas crianças, de fato, estabelecemessas relações sem um ensino sistemático; outras necessitamde um trabalho mais organizado.

Ganhos e “enganos”

Todas essas mudanças significaram conquistas funda-mentais para compreender como se dá a apropriação daescrita, e não podemos abandoná-las. No entanto, é precisoolhar para essas concepções e práticas não de forma alterna-tiva, mas complementar, para que não descartemos idéiasimportantes.


Métodos de alfabetização

Sintéticos

Analíticos

Prontidão para alfabetização

Psicogênese da língua escrita

Letramento

Trabalho sistemático que oferecesegurança ao professor, que leva emconta uma progressão de conteúdose atividades.

• Relações explícitas entre a falae a escrita.

• Priorizam o sentido, tornam a leiturapossível antes da decodificação.

• A leitura é vista como fonte de prazer.

• Início de um olhar para a criança queaprende.

• Percepção de que nem todas as cri-anças aprendem da mesma maneira.

• Funções perceptivas e motoras sãoimportantes para a conquista de algu-mas competências.

• Leva em conta a maneira como acriança aprende.

• Traz para a sala de aula a escrita comsentido.

• Possibilidade de ler o que a criançaescreve (escritas não convencionais).

• Trabalha a escrita em situação de uso.

• Destaca a função social da escrita.

• Recupera o papel do ensino.

• Insistir na aplicação de estratégias,mesmo quando o resultado do trabalhomostrava que as crianças não estavamaprendendo, sem levar em conta adiversidade e a dinâmica do processode aprendizagem.

• Trabalhar a decodificação e o sentidocomo práticas separadas.

• Entender a relação entre letras e sonscomo condição para o uso da escrita.

• Trabalhar o sentido e não a funçãosocial da escrita, seu uso.

Explicar o fracasso escolar pelos déficits das funções perceptivo-motoras,estabelecendo relações causais entreelas e a alfabetização.

Considerar o papel do professor muitasvezes restrito a organizar o ambiente e aincentivar a aprendizagem.

Pensar que todas as criançasnaturalmente voltam sua atenção paraos aspectos fonográficos da escrita,sem a realização de um trabalho sistemático para isso.

Ganhos “Enganos”


ao Professor


Observando esse quadro, podemos perceber que con-ceitos importantes foram utilizados alternadamente. Temosagora o desafio de reconhecer os conhecimentos produzidosna área de ensino e aprendizagem da escrita inicial e integrá-los em uma nova proposta.

Sabemos hoje que a entrada no mundo da escrita se dásimultaneamente pelos processos de letramento e alfabetiza-ção, complementares e inseparáveis. A alfabetização precisa sedesenvolver por meio de práticas sociais de leitura e produçãode texto. Mas, não podemos nos esquecer de que a palavratem, além do sentido, uma dimensão sonora, não evidente paraas crianças e que precisa ser trabalhada, para que a criançapossa compreender o funcionamento do sistema alfabético. Eisso precisa ser feito de forma consciente e sistemática.

Qual é a proposta deste livro

“Aliar o ensino sistemático da escrita alfabética com avivência de práticas letradas.”

Para que uma criança aprenda a ler e a escrever, éimprescindível que ela compreenda para que serve a escritae, para isso, que esteja imersa em situações de uso da escri-ta. Por outro lado, também é necessário que ela compreendao princípio de organização do sistema alfabético, condiçãopara que a criança possa ler qualquer palavra nova.

Entendemos que esses dois caminhos:

• são complementares e não alternativos;

• não são seqüenciais;

• necessitam ser contemplados de forma articulada esimultânea.

Este livro se propõe a ensinar de forma sistemática eexplícita as correspondências entre os sons da fala e a escri-ta, colaborando para que a criança compreenda o funciona-mento do sistema alfabético. Ele é complementar aos mate-riais que têm por objetivo desenvolver o letramento das cri-anças e a compreensão das funções sociais da escrita.

Também se dará ênfase ao desenvolvimento da cons-ciência fonológica, considerando que esse é um aspectoimportante para a alfabetização. Sua importância vem do fatode que nosso sistema de escrita é alfabético: ele não repre-senta diretamente os significados das palavras mas a seqüên-cia de seus sons. Mamão e mamãe, por exemplo, são palavrasque se parecem na escrita, pois têm uma seqüência de sonssemelhantes, mas são completamente diferentes no significa-do. Não é simples para as crianças ignorar o significado eprestar atenção ao som das palavras, mesmo porque, quandose lê uma palavra, o pensamento vai em busca do sentido.Quando pedimos às crianças que falem palavras seme-lhantes, elas agrupam por aproximações semânticas. Essaforma de pensar, conhecida como realismo nominal, faz com

que as crianças, quando perguntadas onde está escrito boi eformiga, apontem invertidamente. Elas imaginam que apalavra boi refere-se à formiga pois esta é menor que o boi.

Há evidências de que crianças com maior consciênciafonológica se alfabetizam mais facilmente. No entanto, nãoestamos estabelecendo relações causais entre a consciênciafonológica e a alfabetização nem considerando-a pré-requisi-to, ela é uma condição necessária mas não suficiente.

As canções e ilustrações preparam a escuta astuta e oolhar sensível.

As canções conciliam a linguagem poética e musical,apresentando rimas, refrões, ritmos, que as criançasrecebem com o ouvido, o coração e o corpo todo. As criançasalegram-se, acalmam-se, concentram-se e memorizam commuita facilidade as canções. Cantam juntas, sentindo-separte de um grupo. Além de ser uma linguagem aceita e uti-lizada pelas crianças, ela também favorece a leitura. As crian-ças memorizam as canções com facilidade e isso possibilitaque leiam as letras das canções, reconhecendo as palavrasde maneira logográfica, adquirindo fluência na leitura. Umoutro aspecto importante é que nessas canções estão desta-cados os aspectos sonoros da palavra, preservando os sentidosdo texto e garantindo a dimensão lúdica, fundamental paraas crianças.

As ilustrações foram pensadas como ponto de partida noexercício interpretativo de nossos pequenos leitores. A leiturade imagens é um dos primeiros exercícios interpretativos deuma criança e, se ela desenvolver essa habilidade, tornar-se-á capaz de compreender, reunindo e ordenando elementosseparados na construção de um sentido. Temos duas catego-rias de ilustração. Aquelas que representam a realidade deforma mais direta anunciam à criança o que ela irá ler, per-mitindo que antecipe os significados de um texto. Outras sãomais subjetivas, deixando para a criança o espaço da imagi-nação, permitindo que ela complete o sentido de forma sin-gular. Ambas buscam colaborar com a criança na construçãodas pontes entre código e sentido.

O material se apóia em alguns eixos:

• aprendizagens metalingüísticas: capacidade de reflexãoem torno dos diferentes aspectos da linguagem escrita ede sua relação com a linguagem oral;

• consciência fonológica: capacidade de analisar aspalavras que ouvimos ou falamos, segmentando-as emfonemas;

• composição e decomposição de palavras: capacidade deler a palavra e observar aspectos menores como letras esílabas;

• leitura: capacidade de atribuir sentido a um texto a partirde pistas, do reconhecimento logográfico e da deco-dificação de palavras;



• escrita: capacidade de transformar idéias em escritas,arriscando-se em escritas não convencionais e aproxi-mando-se gradativamente da ortografia correta;

• memorização: capacidade de reter um grupo de palavrase se apoiar nele para construir outras palavras;

• classificação: capacidade de identificar, comparar eagrupar palavras que tenham características sonoras egráficas comuns;

• psicomotricidade: consciência dos movimentos, do espaçoe do tempo interferindo na capacidade motora paramanipular equipamentos e instrumentos necessários àescrita. Traçar as letras de forma legível, compreender adireção da escrita e sua distribuição no espaço.

Os capítulos estão divididos em dois grupos

com objetivos distintos:

• primeiro grupo: perceber que a escrita representa oaspecto sonoro da linguagem;

• segundo grupo: flexibilizar esse conceito evidenciandoque não se fala como se escreve.

Habilidades para a construção do sistema alfabético,

a serem desenvolvidas simultaneamente:

• diferenciar escrita de desenho e de outros sinais gráficos;

• reconhecer e nomear as letras do alfabeto;

• perceber letra inicial das palavras;

• descobrir que o nome da letra é diferente de seu valorsonoro;

• reconhecer unidades fonológicas como sílabas, rimas,terminações de palavras;

• escrever com as letras do alfabeto em imprensa maiús-cula e conhecer a escrita cursiva;

• escrever alfabeticamente, mesmo não dominando asconvenções do sistema;

• dominar as relações regulares entre fonemas e grafemase progressivamente conhecer relações irregulares;

• compreender a orientação da escrita e a segmentaçãodas palavras.

Desenvolvimento da leitura

• antecipar os conteúdos de um texto pela observação depistas;

• construir sentidos com base na escuta de um texto lido;

• reconhecer as palavras de um texto que conhece dememória;

• reconhecer logograficamente palavras trabalhadas;

• compreender linguagem figurada.

Desenvolvimento da escrita

• arriscar a escrita de palavras e pequenos textos, mesmosem dominar as convenções da escrita;

• buscar referência em textos conhecidos;

• corrigir textos compararando escritas espontâneas comas convencionais;

• produzir pequenos textos.


ao Professor


1O que está escrito aqui?

• Conhecer as funções daescrita.

• Reconhecer a escrita noespaço urbano, domésticoe escolar.

• Diferenciar número,desenho e letra.

Curiosidade (faixa 1)

Anexos:

Pregões (faixa 16)

Barulhos de casa e darua (faixa 17)

• Prestar atenção às escritas (rua, casa).

• Diferenciar letra, númeroe desenho.

2Você é único

• Perceber que a mudança dasvogais A e O alteram a palavra

• Apresentar as vogais comoum conjunto de letras presentes em todas aspalavras da nossa língua.

• Iniciar a observação para osdiferentes sons das vogaisa,o,e (orais e nasais).

• Refletir sobre o tamanhodas palavras.

Cada um (faixa 2)

Anexo:O sapo não lava o pé (faixa 18)

• As vogais.

3Com que letra começa?

• Identificar a letra inicial decada palavra.

• Agrupar palavras quecomeçam com a mesma letra.

• Conhecer o alfabeto.

• Memorizar os nomes doscolegas da classe parautilizá-lo como bancode palavras.

• Refletir sobre o tamanhodas palavras e compará-laspela quantidade de letras.

• Conhecer rimas.

Que nome você tem?(faixa 3)

Anexo:Cantilenas de falar o alfabeto /Pular corda (faixa 19)

• Reconhecer a letra inicialdos nomes.

• Alfabeto.

4Bicharada atrapalhada

• Corresponder o som à letrafixando aquelas que tem sem-pre o mesmo som, não depen-dem do contexto (P,T,D,B,F,V).

• Perceber sílabas canônicas,formadas porconsoante/vogal.

• Ler textos que tenham umaestrutura repetitiva e permi-tam identificar palavras deforma logográfica.

• Identificar sílaba final.

A velha a fiar (faixa 4) • Formação de sílabas simples, compostas por consoante + vogal (P, T, D, B, F, V).

Capítulos Objetivos Música/anexosO que as crianças vão aprender



6Juntando letras

• Perceber as sílabas que for-mam uma palavra.

• Perceber o número desílabas de uma palavra.

• Juntar sílabas para escreveruma palavra.

Mané Pipoca (faixa 6)

Anexo:Brincando de silabar (faixa 21)

• Formação da sílaba(soletração).

7De mãos dadas

• Juntar sílabas para escreveruma palavra.

• Separar sílabas e letras deuma palavra.

• Trocar letras de uma palavrapara formar uma outrapalavra.

Jabuticaba (faixa 7)

Anexo:Língua do pê (faixa 22)

• Formação da sílaba(soletração).

8Lé com cré...

• Prestar atenção aos aspectosfonológicos da língua.

• Construir rimas.

Toma lá, da cá (faixa 8)

Anexo:Adivinhas (faixa 23)

• Rimas.

9Os amigos do H

• Perceber que a letra H noinício das palavras adquireo som da vogal que vemna seqüência.

• Perceber que as sílabaspodem ter tamanhosdiferentes.

• Perceber que o som de umaletra muda dependendo docontexto, enfocando as combinações do H (ch, lh, nh).

A história do H (faixa 9)

Anexo:O som das letras (faixa 27)

• H, ch, lh, nh.

• Sílaba de três letras.

10Que tamanho temseu medo?

• Escutar histórias lidas.

• Apresentar o ~ (ão).

• Retomar o nh.

• Produzir um texto coletivamente.

• Tematizar o espaço entre aspalavras na escrita de frases.

Assombração (faixa 10) • Inho, ão (som nasal).

5A bala virou bola

• Escutar a leitura de um texto.

• Perceber que a mudança deuma letra pode mudar umapalavra.

• Perceber sílabas canônicas,formadas porconsoante/vogal.

• Mala maleta (faixa 5) • Formação de sílabassimples, compostas porconsoante + vogal.

• Perceber permanênciae mudança de letrasnas palavras.



ao Professor


11Letras de duas caras

• Perceber grafemas cujovalor depende do contexto,trabalhando inicialmentecom sílabas canônicas(ga, ge, gi, go, gu/ ca, ce,ci, co, cu).

Como é que fica? (faixa 11)

Anexo:

O som das letras (faixa 27)

• Ca, ce, ci, co, cu.

• Ga, ge, gi, go, gu.

• Mesma letra com somdiferente.

12Cabe mais uma?

• Perceber que as sílabaspodem ter tamanhos diferentes.

• Perceber que as letras têmvalores diferentes conformeo lugar que ocupam na sílaba (pr, tr, pl e os várioslugares do r).

• Recontar uma fábula porescrito.

Teco treco (faixa 12)

Anexos:Trava-línguas com R (faixa 24)O som das letras (faixa 27)

• Tra, tre...

• Letra com som diferenteconforme a posição.

• Outros valores do r.

13Assim se fala...assim se escreve

• Perceber que se fala demuitas maneiras mas se escreve seguindo as convenções (a escrita nãoé transcrição da fala).

• Reconhecer dialetos e valorizá-los.

• Perceber que a escritaortográfica independeda fala.

Jeito diferente (faixa 13)

Anexos:Quadrinhas (faixa 26)

• Não se escreve comose fala.

• Segmentação de palavrasna frase.

14Escrever pelo caminho

• Aprender a grafar as letrasem cursiva.

• Perceber a semelhança notraçado de pares de letras(m/n – p/q – d/b).

A pombinha voou (faixa 14) • Passagem da letra bastãopara a cursiva.

15Você é o autor

• Escutar a leitura de um texto.

• Construir rimas.

• Produzir textos que vãocompor um livro.

Maria do Céu (faixa 15)

Anexo:Desejos com rima (faixa 25)

• Rima.

• Produção de texto.

• Publicação.




CAPÍTULO 1

O que está escrito aqui?

Coloque a música uma vez para que as criançasouçam, apenas por prazer. Comece uma conversa,perguntando a respeito daquilo de que fala a música,se elas sabem que há escritas pelas ruas, se costu-mam ler. Depois, toque a música novamente e peçapara que as crianças acompanhem a letra.

Caderno de Orientaçãoao Professor

7

CA

PÍT

ULO

O QUE ESTÁESCRITO AQUI?11

8 CAPÍTULO 1

CANTRALALÁ

O QUE SERÁ QUE TÁ ESCRITO ALI?O QUE SERÁ QUE TEM NAQUELA PLACA?O QUE SERÁ QUE ELE VIU NO MAPA?O QUE SERÁ QUE TÁ ESCRITO AQUI?

PA, DA, RIAFAR, MÁ, CIA

TEM NOME DE RUAALAMEDA, AVENIDATEM NOME ATÉ A LUATEM DE TUDO NESSA VIDA

NA PRAÇA, NA IGREJAFARMÁCIA E PADARIAUM NOME OU O QUE SEJAE É MAIS FÁCIL LER DE DIA

PADARIA SÃO JOÃOFARMÁCIA SÃO JOSÉTEM O BAIRRO DO LIMÃOTEM A MARCA DO CAFÉ

A PLACA NO CAMINHÃOO NOME DA OFICINAUM TIPO DE FEIJÃOO NOME DA MENINA

IMPORTANTE É LERSABER É DIVERTIDOPRA NÃO SE ESQUECERPRA NÃO FICAR PERDIDO

LETRA QUE COMBINAFAZ SÍLABA BROTARPALAVRA TRAZ A RIMAA FRASE EU VOU FALAR!

CURIOSIDADE

OUÇA A MÚSICA ACOMPANHANDO A LETRA COM O DEDO.

FAIXA1

CAPÍTULO 1 11

REGISTRE O QUE VOCÊ ENCONTRARCOMPLETE O DESENHO COM OS NOMES DAS CASAS COMERCIAIS QUE VOCÊ ENCONTROU NO CAMINHO.

SOZINHO

PROCURE O LUGAR ONDE O NOME DE SUA ESCOLA ESTÁ ESCRITO.COPIE ESSE NOME AQUI.

MIN

HOCAR

LERELÉ

VARAL

AS ESCRITAS DO CAMINHO VOCÊ E SEUS COLEGAS VÃO CAMINHAR PELA RUA PARALOCALIZAR LUGARES EM QUE HÁ PALAVRAS ESCRITAS.TIRE UMA FOTO OU DESENHE ABAIXO O QUE VOCÊ ENCONTROU.

10 CAPÍTULO 1

QUAIS ESCRITAS FORAM ENCONTRADAS POR TODOS?

SOZINHO

EM GRUPO

10

O objetivo deste capítulo é que as crianças fiquem atentas às escritaspresentes na rua. Conduza uma exploração sobre a ilustração, per-guntando aos alunos o que as crianças da ilustração estão fazendo.Chame a atenção sobre as expressões, como por exemplo a carinhade dúvida da menina que olha as placas de rua. Pergunte diaria-mente se eles perceberam algumas escritas no caminho da escolapara casa de que ainda não tinham se dado conta.

7

8

Caminhe com seus alunos pelasruas ao redor da escola. Duranteo percurso, incentive as criançasa localizarem as escritas, insti-gando-as a imaginar o que estáescrito. Queremos que as criançasse apóiem em pistas para anteci-par os conteúdos dos textos. Leiapara elas e pergunte acerca dasfinalidades dos textos.

10 11

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Leia as chamadas dos balões e pergunte às crianças se elas jáouviram pessoas que vendem coisas na rua cantarem parachamar a atenção para seus produtos. Coloque o CD e peça paraas crianças ficarem atentas a esses pregões.

Mesmo que as crianças ainda não saibam ler, chame a atençãopara a forma como estão escritas as palavras para dar o efeitoesperado. É importante que percebam a repetição das letras.

Para esta atividade, é importante que as crianças estejam concentradas. Paraisso convém fazer algumas atividades combinando tensão e relaxamento,com atenção à respiração. Proponha que as crianças fechem os olhos efiquem atentas aos sons. Faça perguntas que as conduzam a reconhecer ossons cada vez mais baixos e sutis. Volte a essa atividade algumas vezes.

Incentive os alunos a observarem as embalagens a fim de descobrirem ondeexistem palavras escritas, onde existem números, onde as letras são grandese pequenas. Os próprios alunos devem escrever os nomes que criaram e asdemais informações do produto. Eles podem copiar, ou inventar, desde quesejam coerentes com a proposta do exercício.

Volte ao desenho que está no início da atividade Gramelô e diga quechamamos de pregão uma forma de anunciar produtos feita em voz alta ecantada. Brinque com as crianças anunciando objetos da classe, relembran-do situações em que já presenciaram esse tipo de comunicação.

CAPÍTULO 2

Você é único

CAPÍTULO 1 13

OREL

HA

EM

PÉ

GRAMELÔESCUTEM O CD, FAIXA 16, PARA DESCOBRIR O QUE ESTÁSENDO VENDIDO NA RUA.

EM GRUPO

PAMOOONHA,

PAMOOONHA,

PAMOOONHA

DIRETO DE PIRACICABA.

PAMOOONHAS FRESQUINHAS!

VENHAM PROVAR.

BOM DIA,

DONA MARIA!

PEGUE UMA BACIA

A LARANJA É DO DIA!

LARANJA LIIIIIIMA!

LARANJA LIIIIIIMA!

OOOOLHHAAA O SORVETE SIBÉÉÉÉRIA!

FAIXA16

14 CAPÍTULO 1

VARAL

EM GRUPO

VAMOS BRINCAR DE VENDEDORVOCÊS VÃO CRIAR UM PRODUTO PARA VENDER NO GRAMELÔ.PRIMEIRO, ESCOLHAM QUE PRODUTO SERÁ ESSE.

OBSERVEM, AGORA, A EMBALAGEM DE UM PRODUTO PARECIDO COMO QUE VOCÊS CRIARAM. DESENHE AQUI COMO VAI FICAR.

PROCUREM SUCATA PARA MONTAR ESSE PRODUTO.CRIEM UM PREGÃO PARA VENDER ESSE PRODUTO NA FEIRA.

OREL

HA

EM

PÉ COM A PROFESSORA

OS BARULHOS DA RUAVAMOS PRESTAR ATENÇÃO AOS SONS QUE VÊM DE FORA DA CLASSE.

QUE SONS VOCÊ ESTÁ OUVINDO?

ESCUTE O CD, FAIXA 17, E DESCUBRA O QUE PRODUZIU ESSES SONS.

• QUAIS OS SONS DESTA RUA?• QUAL É O BARULHO MAIS BAIXO? E O MAIS ALTO?• QUAL ESTÁ MAIS LONGE?• QUAL FOI O PRIMEIRO SOM QUE VOCÊ ESCUTOU?• QUE SONS FORAM PRODUZIDOS AO MESMO TEMPO?

FAIXA17

16 CAPÍTULO 2

CANTRALALÁ

CADA UM É UMUMA CARA, UMA VOZJUNTA COM MAIS UM“EU E VOCÊ” VIRA “NÓS”

NINGUÉM É IGUALNEM NO OLHO, NEM NO PÉÚNICO AFINALCOM SEU GOSTO, SUA FÉ

PODE SER BONITO, ALTO,CHATO OU LEGALESPERTO, INTELIGENTE,OU QUEM RI NO FINAL

MAGRA OU BONDOSA,MUITO ESPECIAL,PODE TER INVEJA,OU TER UM SINAL

CADA UM, UM JEITOUMA CASA, UM LUGARO QUE SE TEM FEITOBONS AMIGOS E JOGAR

UM TÁ MAIS SOZINHOOUTRO NA MULTIDÃOCADA UM TEM SEU CAMINHOSUA OPINIÃO

PODE SER BONITO, ALTO,CHATO OU LEGALESPERTO, INTELIGENTE,OU QUEM RI NO FINAL

MAGRA OU BONDOSA,MUITO ESPECIAL,PODE TER INVEJA,OU TER UM SINAL

CADA UMUMA VOZJUNTA COMVIRA NÓS

NINGUÉM ÉNEM NO PÉAFINALSUA FÉ

CADA UMUM LUGARO QUE FAZE JOGAR

UM TÁ MAISMULTIDÃOCADA UMOPINIÃO


CADA UMFAIXA

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14

Neste capítulo, tematizaremos a identidade das crianças. Combase nesse assunto, temos por objetivo ensinar as vogais emostrar a relação entre som e letra. Coloque a música uma vezpara que os alunos a ouçam apenas por prazer. Comece umaconversa, perguntando a respeito daquilo de que fala a música,levante semelhanças e diferenças físicas entre as crianças, como,por exemplo, cor do cabelo, olhos, altura, gênero, idade etc.Depois, amplie a conversa para aspectos mais subjetivos, comoser calmo, bravo, agitado, teimoso. Toque a música novamente epeça para que as crianças acompanhem a letra.

16


Leia para seus alunos as frases, uma de cada vez. Apóie-se nas respostas das cri-anças para fazer um diagnóstico da classe, identificando o que seus alunossabem sobre a escrita. É importante que eles escrevam espontaneamente, ouseja, sem modelo, para que você possa aferir os conhecimentos que seus alunostêm sobre a base alfabética. Faça um quadro com o nome de todas as criançasda classe e anote pelo menos os seguintes aspectos: já aparecem letras no sen-tido esquerda para direita, essas letras são repetidas, qual a quantidade deletras, correspondem uma a cada sílaba da palavra, ou duas. É importante que oprofessor conheça a psicogênese da língua escrita, para poder compreenderessas escritas e acompanhar sua evolução.

O livro serve apenas como indicador de uma atividade quedeve ser vivenciada no pátio. Coloque uma criança no centroda roda e levante suas características (cor e comprimentodos cabelos, olhos, jeito de ser etc.), depois, faça váriosgrupos (os mais baixos, os mais altos). Dê uma bola parauma das crianças da roda e peça que jogue para um colegaparecido em algum aspecto, nomeando-o: “Vou jogar para...porque tem o pé gordinho como o meu”. Sugira que alteremas características. Esta é uma atividade de classificação quese apóia na lógica, no levantamento de critérios comuns,inicialmente feita com características pessoais mas, nasunidades seguintes, serão enfocados aspectos da palavra.Essas atividades sempre têm o ícone Par com Par. Ao voltarao livro, chame a atenção para a ilustração e levante todasas possibilidades de jogo.


ESTE LIVRO É SEU VAMOS PERSONALIZÁ-LO, POIS VOCÊ É ÚNICO E MERECE UM LIVRO IGUAL A VOCÊ.

COLE UMA FOTO SUA OU FAÇA UM DESENHO.

ESTE SOU EU.

SOZINHO

COMPLETE:

MEU NOME: _____________________________________________________________________________________________________.

MINHA IDADE: _____________________________________ ANOS.

NOME DE MEU PAI: _______________________________________________________________________________________.

NOME DE MINHA MÃE: ________________________________________________________________________________.

NOME DE MEUS IRMÃOS: ___________________________________________________________________________.

___________________________________________________________________________________________________________________________.

NOME DE MINHA ESCOLA: _________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________________________

MINHA BRINCADEIRA PREFERIDA: ___________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________

EU SOU: MENINO MENINA

MIN

HOCAR

CAPÍTULO 2 17

18 CAPÍTULO 2

SÓ

PARA CONVERSAR

PAR COM PAR

DESCOBRINDO SEMELHANÇAS E DIFERENÇASDESCUBRA PARA QUEM JOGAR A BOLA.

EM RODA

O QUE PODE ESTAR ESCRITO NAS TABULETAS?QUAL A DIFERENÇA ENTRE AS DUAS PLACAS?

12

17

18

Chame a atenção das crianças para que percebam quetodas as letras são iguais, menos as últimas A e O. É impor-tante que aprendam que a mudança de uma letra formaoutra palavra. Apresente formalmente as letras A e O,escrevendo-as em cartões e deixando-as afixadas na classe.

Observe se as crianças conseguem imaginar o que estáescrito, com base na ilustração. Dê algumas dicas, como, porexemplo, “o que têm em comum todas as crianças dogrupo?” É importante que aprendam a observar pistas quevão ajudá-las a compreender um texto.



• Por que fazer: Memorizar a forma da letra.Como fazer: Organize as crianças em duplas para que tracem com odedo as letras A e O nas costas umas das outras. Aquela que estárecebendo o toque deve adivinhar qual é a letra. Peça também paraque “imitem” a letra com o corpo.

Por que fazer: identificar auditivamente palavras que começam e ter-minam com esses sons.Como fazer: Primeiro explique o que é começo de uma palavra. Falealgumas palavras, perguntando como começam, para certificar-se deque as crianças entenderam essa idéia. Em roda, faça algumas placascom desenhos cujas palavras comecem com as letras A e O.Exemplo: avião, árvore, apito, automóvel, andorinha, abelha, água,agulha, ovo, óculos, onça, onda, ônibus, oito, olho, orelha, osso, ouvido.Quando você levantar a placa, todos devem falar a palavra em voz alta.Se a palavra começa com a letra A, as meninas devem entrar na rodae imitar a palavra, fazendo gestos de mímica. Se a palavra começa coma letra O, os meninos devem entrar na roda e fazer a mímica.

Antes de iniciar a leitura, oriente as crianças paraobservarem os desenhos a fim de que relacionem aspalavras às imagens, antecipando o que está escrito.Nas falas, todas as crianças usam corretamentepalavras flexionando o gênero (masculino; feminino).Vamos chamar atenção para a escrita das letras A eO. Explique também que a letra que falta é a última eque, quando a professora diz “palavras terminadasem”, está se referindo ao fim das palavras. Dê algunsexemplos orais para desenvolver essa percepção.

As crianças farão a leitura das ilustrações, podendo antecipara leitura das palavras e completando-as conforme o gênero.

Por que fazer: Identificar as vogais nas palavras e perceberque elas mudam o som da consoante.Como fazer: até o momento as crianças trabalharam com asletras A e O. Chame a atenção para a ilustração e brinque,dizendo que as outras vogais estavam chateadas com aatenção que as colegas estavam recebendo. Apresente-as,caso perceba que muitas crianças ainda não têm essa noção.Peça que os alunos pesquisem em trios pela escola ou emrevistas qual letra mais aparece escrita. Eles devem anotar emum papel para conversar quando retornarem à classe.

CAPÍTULO 2 19

TRAÇA-LET

RA

ENCONTRE A LETRA

SIGA A PLACA, IMITE E REPITA A PALAVRA.

AS MENINAS SÓ PODEM IMITAR AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A LETRA A.

OS MENINOS SÓ PODEM IMITAR AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A LETRA O.

DESCUBRA QUAL É A LETRA.

OREL

HA

EM

PÉ EM DUPLA

20 CAPÍTULO 2

SÓ

PARA CONVERSAR

SUAS CARACTERÍSTICASLEIA COM A PROFESSORA E MARQUE UM XNAS SUAS CARACTERÍSTICAS.

EU SOU:

DORMINHOC ESPERT

ZANGAD GULOS

ENGRAÇAD CURIOS

REGISTRE NO QUADRO ABAIXO OUTRA CARACTERÍSTICA SUA.

VOCÊ PERCEBEU QUE EXISTE UMA LETRA FALTANDO EM TODASAS PALAVRAS ACIMA. POR QUE SERÁ?

PARA QUE SERVEM AS LETRAS O E A NO FINAL DESSAS PALAVRAS?

SAL

ADA DE LETRINHAS

COM A PROFESSORA

CAPÍTULO 2 21

COMPLETE AS PALAVRAS COM AS LETRAS A OU O.SAL

ADA DE LETRINHAS

EM DUPLA

AS VOGAIS

BRAV MEDROS SUJ ARRUMAD

19

20

21


Por que fazer: Nesta brincadeira, queremos que as criançasreconheçam rapidamente qualquer vogal.Como fazer: Espalhe no centro da roda muitas letras móveis,cante O sapo não lava o pé, variando o uso das vogais e dêa ordem para que, quando a música parar, procurem a letraindicada.Oriente os alunos para que eles comecem pela letra A. Copiea letra na lousa e mude as vogais para que as crianças rela-cionem a mudança da letra com a mudança de som.

CAPÍTULO 3

Com que letra começa?

Coloque a música uma vez para que os alunos a ouçam apenas porprazer. É importante que as crianças memorizem as canções e tentemler acompanhando com o dedo, procurando fazer a correspondênciaentre as palavras que sabem de memória e as escritas no livro. Nestemomento você vai fazer um diagnóstico sobre a leitura. Retome oquadro de diagnóstico e anote os seguintes aspectos: movimenta odedo ao acaso, sem fazer nenhum tipo de correspondência; canta amúsica toda apontando apenas os dois primeiros versos; termina deapontar as palavras antes de terminar de cantar.

Comece uma conversa: pergunte sobre aquilo de que fala a música, sealguém lembra quais nomes foram citados nela. Depois, toque acanção de novo e peça para que as crianças acompanhem a letra.Converse com elas, perguntando: seu nome está na música? Vocêsconhecem pessoas com esses nomes? Alguém de sua família, daescola, do prédio, da rua ou de sua classe tem algum desses nomes?


22 CAPÍTULO 2

CANTRALALÁ

SAL

ADA DE LETRINHAS

EM RODA

CANTE, ACOMPANHANDO A LETRA ABAIXO.

O SAPO NÃO LAVA O PÉ

NÃO LAVA PORQUE NÃO QUER

ELE MORA LÁ NA LAGOA

NÃO LAVA O PÉ

PORQUE NÃO QUER

MAS QUE CHULÉ!

PINTE AS VOGAIS DA MÚSICA:

A – VERDE

E – AZUL

I – ROXO

O – VERMELHO

U – AMARELO

QUE VOGAL NÃO ESTÁ PRESENTE NA LETRA DA MÚSICA?

AGORA VAMOS CANTÁ-LA, SUBSTITUINDO AS VOGAIS.

EXPERIMENTE TROCAR TODAS AS VOGAIS DA MÚSICA POR A E O.

AGORA, BRINQUE COM A MÚSICA CANTANDO A PRIMEIRA VEZ COMO ELAESTÁ ESCRITA E DEPOIS TROCANDO PELA SEQÜÊNCIA DE VOGAIS: A E I O U.

COMPLETE O VERSO COM A VOGAL A.

S P N L V A P

AGORA, CANTEM TODOS JUNTOS A VERSÃO DA MÚSICA.

SOZINHO

FAIXA18

23

COM QUE LETRA COMEÇA?

CA

PÍT

ULO

33

24 CAPÍTULO 3

CANTRALALÁ

A DE ANTÔNIO, ANA, ANDRÉAB DE BIA, TEM TAMBÉMC DE CRIS, I DE IVANQUE NOME VOCÊ TEM?

G GUSTAVO, R RAQUELS SÔNIA, D DANIELCOM QUE LETRA SERÁQUE COMEÇA O SEU?

TEM NOME COMPRIDO, CURTO, ENGRAÇADO,TEM NOME COM OUTRO DENTRO TAMBÉMQUAL É O NOME DE QUEM TÁ DO LADO?QUAL O NOME PARECE O DE ALGUÉM?

TEM NOME SIMPLES, NOME COMPOSTOTEM NOME QUE COMEÇA COM HQUAL É O NOME QUE EU MAIS GOSTO?QUAL O NOME QUE EU VOU PROCURAR?

QUE NOME VOCÊ TEM?

AGORA É COM VOCÊS...OUÇA A MÚSICA, ACOMPANHANDO A LETRA COM O DEDO.

FAIXA3

14

22

23

24

Leia o nome do capítulo. Convide as crianças a obser-varem as ilustrações e pergunte se elas imaginam o quevão trabalhar neste capítulo. Diga que as letras formam onome de uma criança e desafie-as a descobrir qual é.



Faça uma cópia da música na lousa e aponte os nomesidentificados pelas crianças para que elas possamfazer da mesma forma.As crianças devem identificar as palavras escritas nasportas dos banheiros. Lembre-as de que já apareceramno capítulo anterior. Ajude seus alunos a copiar damúsica os nomes. Supervisione chamando a atençãopara letras que estejam faltando. A cópia auxilia acriança a perceber a seqüência das letras na palavra.

Há muitas relações possíveis entre as palavras Antônio, Ana e Andréa,mas é fundamental que as crianças percebam que todas começamcom a letra A. Relacione com outros nomes que começam com A masnão são seguidos de N para que as crianças percebam que o A deALICE é diferente dos nomes destacados. Se achar conveniente, chamea atenção para os sons abertos e fechados das vogais.

Os nomes Raquel e Daniel têm o mesmo som final, terminam damesma forma. Peça que pintem as letras que fazem a rima. Garantaque as crianças tenham entendido o que são palavras que terminamcom o mesmo som, pois esse reconhecimento é fundamental para aconsciência fonológica.Corrija a atividade coletivamente, apontando de novo os nomes nalousa e discutindo a questão da rima. Pergunte se os alunos conhecemoutros nomes que rimam; brinque um pouco com esses nomes e osnomes da classe.

Organize as crianças em roda. Escreva os nomes dosalunos da classe em tiras de papel e entregue-as a cadaum. É interessante que esses nomes sejam escritos nafrente das crianças, com pincel atômico, em letra palito.Faça as perguntas, uma de cada vez, e ajude as criançasa estabelecerem relações.Escreva os nomes em tiras de papel e mude as tiras delugar até que fiquem em ordem decrescente. Só faça aatividade no livro depois da vivência.

LERELÉ

CAPÍTULO 3 25

PROCURANDO NOMESVOCÊ CONHECE ALGUÉM COM ALGUM DOS NOMES QUE APARECEM NA LETRA DA MÚSICA?

RISQUE TODOS OS NOMES QUE APARECEM NA MÚSICA.QUAIS DELES VOCÊ CONHECE?

PINTE OS NOMES QUE APARECEM NA MÚSICA.PARA O DAS MENINAS, USE LÁPIS VERMELHO.DESTAQUE COM LÁPIS AZUL O NOME DOS MENINOS.

ENTRE AS PESSOAS DA MÚSICA, QUAIS PODEM PASSAR PELAS PORTASABAIXO? ESCREVA UM DOS NOMES EM CADA PORTA.

COM A PROFESSORA

BAUZINH

O

26 CAPÍTULO 3

O QUE OS NOMES A SEGUIR TÊM DE PARECIDO? O QUE ELES TÊM DE DIFERENTE?OR

ELH

AE

M

PÉ

RRAAQQUUEELL

DDAANNIIEELL

COM A PROFESSORA

AANNAA

AANNTTÔÔNNIIOO

AANNDDRRÉÉAAO QUE OS NOMES ABAIXO TÊM DE PARECIDO?

SAL

ADA DE LETRINHAS

CAPÍTULO 3 27

OS NOMES DA CLASSEQUAIS NOMES DA CLASSE TÊM MAIS LETRAS? QUANTAS?

QUAIS NOMES DA CLASSE TÊM MENOS LETRAS? QUANTAS?

EM RODA

ANRPT VHGLSP RU VCNLT

T VHGLSP RU VCNLANJPT VT LSP

RU

VC

T

UVCN

LAN

T

D



RU

VC

T

UVCN

LAN

T

D



RU

VC

T

UVCN

LAN

T

D

ANRPT VHGLSP RU VCNLT T VHGLSP RU VCNLANJPT VT

HÁ DOIS NOMES COM O MESMO NÚMERO DE LETRAS? ESCREVA-OS.

ORGANIZE OS NOMES, DO MAIS COMPRIDO PARA O MAIS CURTO.

QUAIS NOMES COMEÇAM COM A MESMA LETRA DE SEU NOME?ESCREVA-OS NO QUADRO ABAIXO.

25

26

27


Esta atividade tem por objetivo que as crianças memorizem os nomesdos colegas. Deixe-os afixados na classe. Faça muitos jogos até queseus alunos tenham memorizado alguns dos nomes dos colegas, poiseles servem de referência para a escrita de outras palavras.Registre os nomes das crianças em tiras de papel do tamanho dosquadrados da tabela. Escreva algumas vezes cada nome, até totalizar 15vezes o número de crianças da turma. Cada aluno deve sortear 15nomes e distribuir aleatoriamente pela tabela. Com outro tipo de papel,escreva apenas uma vez cada nome e coloque-os dentro de um sacopara sortear. Você deve sortear os nomes e pronunciá-los, enquanto ascrianças devem achar e marcar em sua tabela o nome anunciado. Osalunos devem se guiar pela lista de nomes que deverá estar afixada naclasse. Quem formar uma seqüência na horizontal ou na vertical venceo jogo. O segundo vencedor é o que conseguir a cartela cheia.

Com esta atividade, queremos que ascrianças memorizem a seqüência doalfabeto. No CD há outras cantilenas paraessa brincadeira. Repita-as muitas vezes.

É possível que as crianças já tenham oconceito de letra inicial. Verifique antes decomeçar a atividade. Caso ainda não tenham,aproveite a atividade para retomar essa idéia.


28 CAPÍTULO 3

BINGO DOS NOMESMARQUE OS NOMES SORTEADOS ATÉ FORMAR UMA SEQÜÊNCIA NA HORIZONTAL OU NA VERTICAL.

BAUZINH

O

COM A PROFESSORA

SAL

ADA DE LETRINHAS

CAPÍTULO 3 29

PULANDO CORDAEXISTE UMA FAMOSA CANTIGA DE PULAR CORDA QUE É ASSIM:

COM QUEM VOCÊ DESEJA SE CASAR?LOIRO, MORENO,

CARECA, CABELUDO,REI, CAPITÃO,

SOLDADO, LADRÃO,MOÇA BONITA DO MEU CORAÇÃO

A, B, C, D, E, F...

QUE NOMES A CRIANÇA QUE ESTÁ PULANDO A CORDA PODE FALAR?FALE UM NOME QUE COMECE COM A LETRA QUE VOCÊ ESTIVER FALANDO NO MOMENTO EM QUE ERRAR O PULO.

EM GRUPO

FAIXA19

30 CAPÍTULO 3

SAL

ADA DE LETRINHAS

EM GRUPO

DE QUEM É ESSE BONÉ?AS CRIANÇAS FORAM NADAR E DEIXARAM SUAS ROUPAS NA GRAMA. ENCONTRE AS ROUPAS DE CADA UM.

16

28

29

30



Fixe na sala uma cópia desse quadro. Preencha-o aolongo de uma quinzena (a cada dia você escreve nomesde crianças que se iniciam com determinada letra),escrevendo em cada espaço os nomes dos alunos daclasse que começam com as respectivas letras. Essequadro permanecerá na sala durante muitos meses, poisas crianças recorrerão a ele sempre que precisaremsaber com que letra devem escrever uma palavra. Éimportante perceberem que para escrever balão podemser ajudados pelo nome João.

Reproduza o quadro na lousa e ajude as crianças aperceberem que há palavras dentro de outras. Leiaprimeiro o poema várias vezes para que as criançaspossam usufruir da sonoridade e das lindas imagensque o autor criou. Para que as crianças descubramesse jogo, você pode fazer perguntas sobre o nomedo livro: o que é um diário de classe? O que ele fezcom o nome Mariana? Quais palavras ele descobriuestarem contidas nesse nome?

No livro Diário de classe, Bartolomeu brinca com osnomes. Ele parte de “tabelas” com nomes de pessoase utiliza-se de espaços vazios e preenchidos,compondo um diagrama interessante no qual chamaa atenção para as palavras contidas.

Utilize esta atividade para avaliar se as crianças aprenderam asletras iniciais de alguns nomes e se percebem que o tamanhodas palavras independe dos objetos ou pessoas. Volte ao quadrodiagnóstico e anote.Explique que não é necessário o aluno escrever o nome. Elepode pedir ajuda para a pessoa para quem ele pergunta o nome,ou para o colega do grupo.Para organizar os grupos, utilize critérios relacionados aosnomes de seus alunos. Por exemplo: nomes que rimam, nomesque começam com a mesma letra ou ainda nomes grandes epequenos. Tente fazer com que os grupos sejam variados paraque as crianças experimentem trabalhar com pessoas de fora deseu círculo de relações. Explique para a criança o critérioescolhido, para que ela não resista à formação desse novo grupoe se empenhe na atividade.

X

U

R

O

L

I

F

C

A B

Z

E

H

K

N

Q

T

W

D

G

J

M

P

S

V

Y

CAPÍTULO 3 31

TABELA DE NOMESCOPIE NO QUADRO OS NOMES DOS COLEGAS DA CLASSE.

SAL

ADA DE LETRINHAS

COM A PROFESSORA

LERELÉ

32 CAPÍTULO 3

NOMES DENTRO DOS NOMES

M A R I A N A

M A R I � N A

� � � � A N A

M A R � � � �

� � R I A � �

M A R I A � �

� � � I A � �

� A R � � � �

MARIANA

AH! MARIANA MENINA POUCO SOZINHA.DE UM LADO TEM MARIADO OUTRO LADO TEM ANA.NO MEIO CORRE MARINA.PELO AR DE MARINA IA MARIA.PELO MAR DE MARIANARIA MARINA.E ANA, MENINA AMIGA,AMA AS ÁGUAS DE MARIANA

ESSE POEMA, DE BARTOLOMEU CAMPOS QUEIRÓS,FAZ PARTE DE UM LIVRO CHAMADO DIÁRIO DE CLASSE.

LENDO O POEMA, VOCÊ CONSEGUE IMAGINAR QUAL BRINCADEIRAO AUTOR FAZ NESSE LIVRO?

O NOME MARIANA É ESPECIAL E DIVERTIDO, POIS CONTÉM OUTROS NOMES E PALAVRAS DENTRO DELE.

COM A PROFESSORA

Bartolomeu Campos Queirós.Diário de Classe.São Paulo: Moderna, 1992.

BAUZINH

O

34 CAPÍTULO 3

RECOLHENDO NOMESEM SUA ESCOLA, ESTUDAM MUITOS ALUNOS, TRABALHAMMUITOS FUNCIONÁRIOS E PROFESSORES.

MONTE UM GRUPO DE TRÊS COLEGAS E SAIA PELA ESCOLA RECOLHENDOOS NOMES DESSAS PESSOAS EM TIRAS DE PAPEL. VOCÊ TEM 15 MINUTOSPARA RECOLHER A MAIOR QUANTIDADE DE NOMES QUE CONSEGUIR.

MIN

HOCAR

AGORA, VAMOS COLOCAR OS NOMES DE CADA GRUPOORGANIZADOS UM AO LADO DO OUTRO.

COM A PROFESSORA

EM RODA

31

32

34


CAPÍTULO 4

Bicharada atrapalhada

A cada nova atividade, convém cantar a músicacom alguma variação. Combine que as criançascantem sem falar a palavra velha, substituindo-apor “la, la la”, ou que batam palmas todas asvezes em que aparecer a palavra tatu. Esse é umótimo exercício de atenção auditiva. Além disso,as crianças vão identificar na letra da músicaalgumas palavras para memorizá-las. Elas for-mam um banco de palavras que reconhecemlogograficamente, no qual elas se apóiam.

Preparo do material: reproduza as palavras – PATO, TATU, BODE, FOCA,VACA – uma de cada cor. Depois, recorte as letras e distribua uma paracada criança. As crianças devem observar essa preparação. Se a classefor pequena, utilize menos palavras em cada rodada do jogo.Diga que devem se juntar todas as crianças que tiverem a letra da mesmacor. Pergunte a cada grupo, então, qual a palavra formada. Organize ascrianças de modo que todas possam ver as palavras formadas.Faça o desafio: Que letra pode mudar de palavra sem modificá-la? Ajudecada criança a mudar de lugar de acordo com o que é dito pelo grupo.Faça várias rodadas até garantir que as crianças percebam que umamesma letra pode estar em várias palavras.


36 CAPÍTULO 4

CANTRALALÁ

ESTAVA A VELHA NO SEU LUGARE VEIO O TATU INCOMODARO TATU NA VELHA E A VELHA A FIAR

ESTAVA O TATU NO SEU LUGAR,E VEIO O PATO INCOMODAR O PATO NO TATUO TATU NA VELHAE A VELHA A FIAR

ESTAVA O PATO NO SEU LUGARE VEIO O BODE INCOMODARO BODE NO PATOO PATO NO TATUO TATU NA VELHAE A VELHA A FIAR

ESTAVA O BODE NO SEU LUGARE VEIO A VACA INCOMODARA VACA NO BODEO BODE NO PATOO PATO NO TATUO TATU NA VELHAE A VELHA A FIAR..........................

ESTAVA O RATO NO SEU LUGARE VEIO O SAPO INCOMODARO SAPO NO RATOO RATO NO GALOO GALO NA FOCAA FOCA NA VACAA VACA NO BODEO BODE NO PATOO PATO NO TATUO TATU NA VELHAE A VELHA A FIAR...

VAMOS CANTAR JUNTOS A CONFUSÃO DA BICHARADA...

A VELHA A FIARFAIXA

4

OREL

HA

EM

PÉ

REPETECOQUANTAS VEZES O NOME DESSES ANIMAIS APARECE NA MÚSICA?

CAPÍTULO 4 37

SOZINHO

PATO FOCA TATU BODE VACA

CAÇA-PALAVRASACHE ALGUNS BICHOS DA MÚSICA NESSA CONFUSÃO DE LETRAS E CIRCULE O NOME DELES.

O T U E V A GV P A T O G IF U A G E O TO A C D C D AC A O U P A TA B P E D U U

SAL

ADA DE LETRINHAS

38 CAPÍTULO 4

TROCA-TROCAJUNTE AS LETRAS DA MESMA COR E DESCUBRA QUE PALAVRA SE FORMOU.

EM RODA

O QUE ACONTECEU COM AS LETRAS DE CADA GRUPO?QUAIS LETRAS PODEM MUDAR DE LUGAR FORMANDO A MESMA PALAVRA?

18

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37

38

Cante a música com os alunos várias vezes, de modo que eles possammemorizá-la. Procure cantar de diferentes formas. Peça que metadeda classe cante e a outra ouça a canção e, depois, inverta as posições.Pergunte às crianças da classe: “Vocês gostaram da canção? Porquê?” Deixe que comentem o que a música despertou nelas.Questione: “Vocês conhecem alguma velha a fiar?”. Leve para a classealguns fios (lã, barbante...) e explique como os fios são feitos, e o quesignifica “uma velha a fiar”. Se possível, mostre para as crianças um tear.



Esta é uma atividade de classificação e os critériosdevem ser estabelecidos pelas crianças. Inicialmente,talvez elas proponham agrupamentos que levem emconta as semelhanças entre os animais. Não aceite,diga que devem prestar atenção aos nomes. Porexemplo: a vaca pode morar com o pato porque osdois têm a letra A; o tatu também pode morar com opato porque os dois têm a letra T.

Leia com as crianças o enunciado e relembre a música,cantando em voz alta e pedindo que cantem novamente.Durante a canção, enfatize a ordem em que os animaisaparecem. Leia as opções com os alunos.

SÓ

PARA CONVERSAR

PAR COM PAR

CAPÍTULO 4 39

QUEM PODE MORAR JUNTO?AJUDE OS BICHOS A FORMAR PARES PARA MORAR JUNTO.

SÓ PODEM MORAR JUNTOS OS BICHOS QUE TÊM PELO MENOS UMA LETRAEM COMUM. ESCREVA NAS CASINHAS QUEM PODERIA MORAR COM QUEM.

COM A PROFESSORA

POR QUE VOCÊ FEZ ESSA ESCOLHA?

BAUZINH

O

CAPÍTULO 4 41

ORDEM DOS ANIMAISCANTE NOVAMENTE A MÚSICA “A VELHA A FIAR” PARA LEMBRAR A ORDEM EM QUE OS ANIMAIS APARECEM.MARQUE A OPÇÃO EM QUE APARECE A ORDEM CORRETA:

ESTAVA A VELHA NO SEU LUGAR

E VEIO O INCOMODAR

O NA VELHA E A VELHA A FIAR

ESTAVA O TATU NO SEU LUGAR

E VEIO O INCOMODAR

O NO TATU

O NA VELHA

E A VELHA A FIAR

OUÇA E COMPLETEESCUTE A MÚSICA MAIS UMA VEZ E COMPLETE OS ESPAÇOS QUE FALTAM.

COM A PROFESSORA

39

41

Aponte para os espaços em branco e reforce queas crianças vão completá-los com as palavras damúsica assim que a ouvirem novamente. Parafacilitar, indique com o dedo a leitura.


Material: placas (saquinhos plásticos com o barbante), folha sulfite,pincel atômico.Escreva com pincel atômico as letras T, P, D, F, V e as vogais A, E, I, O, Uem folhas sulfite, de modo que cada criança receba uma folha comuma letra. Coloque a folha dentro do saquinho plástico com barbante,essa será a “placa”. Cada criança deve ter uma “placa” pendurada emsi, deixando a letra visível. Peça que cada criança leia em voz alta aletra que recebeu.Pela combinação das letras de um grupo, podemos formar mais queuma sílaba igual, mais que uma vez a mesma palavra. Se o grupo forímpar, a professora dá a ordem mas também brinca.Depois, todos os alunos devem ir para o pátio. Lá demarque as mar-gens de um rio com fita crepe, giz ou corda e dê as instruções.Esta atividade vai introduzir a idéia de sílabas simples, formadas porconsoante/vogal. É desejável que ao final da brincadeira as criançastenham entendido essa noção.Sorteie uma criança para começar no centro do rio. Ela será o pegadore poderá pegar qualquer criança que não tem a permissão. Expliqueque quem dará a permissão é a professora, da seguinte forma:Crianças: queremos passar pelo rio vermelho...Professora: só se tiver uma sílaba...Crianças: que sílaba?Professora: f + aAs crianças que escolheram a letra F e A devem dar a mão e tranqüi-lamente podem atravessar o rio, desde que falem o resultado da for-mação antes de atravessá-lo. Elas devem ficar juntas o restante dabrincadeira. As outras crianças devem passar correndo o rio para nãoserem pegas. Caso o pegador encoste em outra criança, esta deveráocupar agora o papel do pegador. Termina a primeira rodada quandotodas as sílabas estiverem formadas.Na segunda rodada, podem ser ditas palavras dissílabas. Neste caso,os dois pares de alunos que compõem cada palavra dão-se as mãospara atravessar o rio. Ex.: fada, tatu, pato...No final deste capítulo, há um quadro que deve ser preenchido coleti-vamente à medida que as crianças aprenderem as sílabas.

Material: Letras móveis (material pedagógico disponívelno mercado).Leia as instruções com a classe e separe os alunos emduplas. Dê para cada dupla um saquinho com as letras.Vamos colocar esse quadro apenas uma vez no final docapítulo, mas a professora ajudará as crianças a regis-trarem sempre que tiverem compreendido a formaçãode uma sílaba. Como esse registro é introduzido nessemomento é preciso lembrar a professora de fazer umde cada vez...


QU

AD

RO DE SÍLABAS

SAL

ADA DE LETRINHAS

42 CAPÍTULO 4

RIO VERMELHOO RIO VERMELHO É UM RIO MUITO PERIGOSO E SÓ PODERÁ ATRAVESSÁ-LO EM SEGURANÇA AQUELE QUE TIVER

A PERMISSÃO DO BARQUEIRO! OS OUTROS PRECISAM FUGIR.FAÇA UM TRAÇO LIGANDO DUAS CRIANÇAS QUE PODEM FORMAR UMA SÍLABA.

EM RODA

VÁ ATÉ O QUADRO DE SÍLABAS, PÁGINAS 45 E 46, E COMPLETECOM AQUELAS QUE VOCÊ APRENDEU NESTE CAPÍTULO.

SAL

ADA DE LETRINHAS

CAPÍTULO 4 43

LOTO-LEITURA

PREPARAÇÃO: FAÇA UMA DUPLA. TENHA UM SAQUINHO COM LETRAS MÓVEIS.

OBJETIVO: COMPLETAR A TABELA ABAIXO COM AS LETRAS MÓVEIS,ESCREVENDO OS NOMES DAS FIGURAS DESENHADAS.

COMO JOGAR: A CADA JOGADA, UM PARTICIPANTE RETIRA UMA LETRA DO SAQUINHO. ELE DEVE VERIFICAR SE ESSA LETRA PODE OU NÃO SER UTILIZADA PARA COMPLETAR SUA TABELA. CASO TIRE UMALETRA QUE NÃO ENTRE EM SUA TABELA, ELE DEVERÁ DAR A LETRA PARA SEU COLEGA.

VENCEDOR: GANHA O JOGO QUEM COMPLETAR PRIMEIRO A TABELA.

EM DUPLA

JOGADOR 1 JOGADOR 2

20

42

43



Temos aqui uma seqüência de atividades de escrita. A primeira oferece ummodelo de bilhete. Leia-o, convide as crianças a anteciparem o que está escrito,observando a ilustração. Peça então que escrevam o outro bilhete da forma quesouberem. Este é o momento para que os alunos coloquem suas hipóteses deescrita e você verifique o que já sabem. Percorra as carteiras lendo o que as cri-anças escrevem, ajudando-as a completar as palavras, orientando-as para queprocurem nos cartazes afixados as palavras que não memorizaram.A última proposta é uma escrita coletiva: as crianças falam o que deve estarescrito e a professora escreve na lousa, registrando em língua escrita o que elaspropõem na oralidade. É uma oportunidade para perceberem que não seescreve exatamente como se fala. No final, as crianças devem copiar no livro.Garanta que o façam de forma correta, pois não estamos mais no momento daescrita espontânea (é uma cópia).Prepare um cartaz para afixar os bilhetes produzidos. Incentive as crianças acopiarem o bilhete que criaram individualmente em um papel solto para colarno mural. Neste momento, você deve olhar individualmente os bilhetes escritospelas crianças, corrigi-los e incentivar a reescrita. É sempre bom lembrar aimportância da escrita espontânea, mesmo que ela seja um pouco trabalhosa.

Vamos iniciar o registro das sílabas aprendidas noquadro. Esse é um momento de sistematização.Preencha apenas os quadros com as sílabas queas crianças já compreenderam. Volte a essaspáginas todas as vezes que as crianças perce-berem a formação das sílabas. Esse quadro deveser preenchido progressivamente.

CAPÍTULO 5

A bala virou bola

44 CAPÍTULO 4

CORREIO DESELEGANTEA VELHA RESOLVEU ESCREVER BILHETINHOS PARA PROVOCAROS BICHOS, CAUSANDO UMA GRANDE CONFUSÃO ENTRE ELES.

VEJA UM DOS BILHETINHOS...

MIN

HOCAR COM A PROFESSORA

O QUE A VACA PODERESPONDER PARA O PATO?

COMO SERIA O BILHETINHODO TATU PARA O BODE?

E A RESPOSTA DO BODE?

VACA, VOCÊ NÃO PÁRA

DE COMER, ASSIM

NUNCA VAI EMAGRECER!

ASSINADO: PATO

VARAL

VAMOS MONTAR UM MURAL COM OS BILHETINHOSPRODUZIDOS?

CAPÍTULO 4 45

A E I O U

B

C

D

F

G

H

J

L

M

QU

AD

RO DE SÍLABAS

ESCREVA AQUI AS SÍLABAS QUE VOCÊ APRENDEU.

CANTRALALÁ

FAIXA5

48 CAPÍTULO 5

TÁ NA MALA QUE TÁ NA SALATÁ NA MALETA QUE TÁ NA GAVETATÁ NA PANELA QUE TÁ NA JANELAA BALA, A BULA, A BOLA E A BELA

O MENINOBOLA DE MEIAA ARANHACOLA DA TEIA

A MENINABONECA AMARELAE O LEITECANECA E CANELA

O CACHORROBRIGA COM O GATOGALINHAINTRIGA COM O PATO

E O RATOPROCURA UM QUEIJODORMINHOCAA CURA É UM BEIJO

TÁ NA MALA QUE TÁ NA SALATÁ NA MALETA QUE TÁ NAGAVETATÁ NA PANELA QUE TÁ NAJANELAA BALA, A BULA, A BOLA E ABELA

JOANINHAMORA NA ROÇAPOMBINHA SE MOLHA NA POÇA

JOÃO-DE-BARROCONSTRÓI A CASAURUBUME DÁ UMA ASA

PERNILONGOBARULHO CHATOPESCARIAMERGULHO DE PATO

CABRA-CEGA JOGO DE ESCUROE A MOLECADAPULA O MURO

VAMOS OUVIR A MÚSICA E CANTAR JUNTO!

MALA MALETA

44

45

48

As crianças vão cantar muitas vezes a música ape-nas por prazer. Além disso, também pretendemosque elas fiquem atentas ao ritmo e à sonoridade daspalavras. Divida a classe em dois grupos e peça queum cante, e o outro ouça a música e bata palmasmarcando determinadas palavras.


Nesta atividade, queremos que as crianças escrevamsem modelo. Ajude-as a imaginar o que os bichospodem dizer, se observarem as ilustrações terãomais facilidade em prever o tom da conversa. Asescritas devem ter coerência com a cena. Percorraas carteiras, lendo o que as crianças escrevem eajudando-as a encontrar as letras que faltam.Compare as escritas das crianças com aquelasrealizadas na atividade da página 17 e registre quaisalunos avançaram em suas hipóteses.

Nesta atividade pretendemos que as crianças voltem suaatenção para as rimas. No início, deixe os alunos livrespara escolher as palavras. Ao final da atividade, porém,peça que dêem alguns exemplos e justifiquem suasescolhas. Transcreva algumas das palavras circuladas.Reforce as justificativas para toda a sala, principalmentese apontarem para terminações iguais.

Chame a atenção para o modelo. Inicie esta atividade falandobem devagar a palavra mala. Bata palmas a cada vez que abrir aboca para dizê-la. Pergunte “Com que som começa a palavramala? Com que som termina...?” Fale várias palavras, como, porexemplo: tola, cola, mola, até que as crianças tenham entendidoa comanda. As crianças devem repetir as palavras.Use o mesmo procedimento, falando várias palavras que ter-minem com CA (por exemplo: perereca, careca, soneca...), comTO (por exemplo: mato, rato, bato...).

Pronuncie os itens de forma lenta e pausada: pato – bola –boneca – caneca. Esta é uma atividade de memória auditiva.


LERELÉ

É HORA DE LER A LETRA DA MÚSICA,ACOMPANHANDO COM O DEDO.

DESENHANDO A MÚSICACOMPLETE OS BALÕEZINHOS PARA REPRESENTAR A INTRIGA DA GALINHA COM O PATO.

CAPÍTULO 5 49

SOZINHO

COM A PROFESSORA

AGORA FAÇA UM DESENHO QUE REPRESENTE ESTA OUTRA PARTE DAMÚSICA:

“O CACHORRO BRIGA COM O GATO”

REGISTRE A FALA DOS BICHOS EM BALÕES.

MIN

HOCAR

PAR COM PAR

50 CAPÍTULO 5

CIRCULE NA MÚSICA AS PALAVRAS QUE SÃO PARECIDAS.EM CADA CASINHA, PINTE DA MESMA COR AS LETRAS QUE SEREPETEM.

SOZINHO

MMAALLEETTAA

GGAAVVEETTAA

CCAANNEECCAA

BBOONNEECCAA

PPAATTOO

GGAATTOO

PPAANNEELLAA

JJAANNEELLAA

MMAALLAA

SSAALLAAALA

ALA

CAPÍTULO 5 51

MALA TERMINA COM LA. PINTE O DESENHO CUJONOME TERMINE COM LA.

COM A PROFESSORA

BONECA TERMINA COM CA. PINTE O DESENHO CUJO NOME TAMBÉMTERMINE COM CA.

GATO TERMINA COM TO. PINTE O DESENHO CUJO NOME TAMBÉMTERMINE COM TO.

A PROFESSORA VAI FALAR QUATRO PALAVRAS. ASSINALE A ORDEM EMQUE ELA FALOU.

OREL

HA

EM

PÉ

22

49

50

51



Inicialmente leia cada uma das palavras.Explique então que vão formar outras, combi-nando as sílabas dessas palavras. Reforce que asflechas para formar cada palavra nova se di-ferenciam pela cor. Peça para que os alunossigam as flechas com os dedos. Forme a primeirapalavra, para servir de exemplo.

Você poderá escrever as palavras na lousa parafixar melhor. É importante que as crianças perce-bam que a mudança das letras forma outrapalavra. Chame a atenção para isso e dê outrosexemplos como LALA, LELE...

Leia o exemplo junto com as crianças.Nesta atividade, queremos que os alunos fiquem atentosao número de letras de cada palavra. Dê atenção aonúmero de vagões em cada trem e leve as crianças aperceberem para que eles servem. Quando notarem quecada vagão corresponde a uma letra, já estarãopreparadas para fazer a atividade sozinhas.

Nas atividades de discriminação auditiva, já vínhamostrabalhando a idéia de sílaba. Retome-a e fale cadauma das palavras do quadro batendo palmas a cadasílaba. Leia o enunciado junto com os alunos e reforceo exemplo do livro.Faça junto com seus alunos e pergunte em que lugarda palavra (começo, meio ou fim) está a sílaba MA.Faça o mesmo na atividade seguinte, chamando aatenção para o lugar da sílaba LA nas palavras.

SÓ

PARA CONVERSAR

MIN

HOCAR

SAL

ADA DE LETRINHAS

52 CAPÍTULO 5

DESEMBARALHESIGA AS SETAS CONFORME A COR E ESCREVA, AO LADO,A PALAVRA FORMADA.

COM A PROFESSORA

COLOQUE UMA VOGAL EM CADA ESPAÇO VAZIO.

LE TA

CA NE CA

BO LA

GA VE TA

SOZINHO

B LA B LA B LA B LA

QUAIS LETRAS SÃO IGUAIS EM TODAS AS PALAVRAS?

MA

PAR COM PAR

CAPÍTULO 5 53

ENCONTRE O TREM DE CADA PALAVRA ESCREVENDO UMA LETRA EM CADA VAGÃO.

ASA – MALA – LEITE – BEIJO

LE I T

E

SOZINHO

D

SAL

ADA DE LETRINHAS

54 CAPÍTULO 5

CADA SÍLABA EM SEU LUGARSEPARE AS PALAVRAS EM SÍLABAS E PREENCHA CADA ESPAÇO DE FORMA QUE MA FIQUE SEMPRE NA MESMA POSIÇÃO.

LA

BALA BA LA

MELADO

SALAME SA LA ME

LAMA LA MA

SALA SA LA

PULA PU LA

MALA SA LA

SALADA SA LA

MA

MACACO MA CA CO

MALA MA LA

MALETA MA LE TA

CAMA CA MA

AMARELO A MA RE LO

TOMATE TO MA TE

COM A PROFESSORA

T VHGLSPRU ZCNLANJPT VBT EFI RM VOQXTFAÇA A MESMA COISA COM LA.

52

53

54


Deixe que os alunos tentem fazer o exercício sozinhos. Depois que ter-minaram, pergunte como e por quê combinam. Chame a atenção parajustificativas que enfocam terminações iguais.

Escreva em papéis grandes as palavras da música que rimam. Distribua-as aos alunos e, ao som da música, peça para que eles se movimentemlivremente pela sala. Quando a música parar, cada um deve procuraruma criança que tenha pendurada no pescoço uma palavra que rimecom a sua (que tem o final igual) e formar uma dupla para que toda asala veja.Faça algumas rodadas até que as crianças fixem as palavras e as rimas.Depois de algumas rodadas, peça para que em dupla os alunos colemas palavras em uma mesma cartolina, pintando o final das palavras eilustrando-as para fixar no mural.

Se os alunos não conseguirem encontrar os nomes na música,copie-a na lousa e faça a atividade coletivamente. Esse jogo tempor objetivo fixar a grafia dos nomes dos bichos citados nacanção. As palavras que serão escritas nas gavetinhas são reti-radas da lista feita na atividade anterior. Seus alunos irão construiras peças do jogo. Oriente passo a passo a leitura. Eles serãocapazes de antecipar o texto, guiando-se pelos desenhos. Depoisde pronto o jogo, as crianças devem jogar em duplas, separandoas partes das caixinhas e dividindo as peças. Uma mostra odesenho e sua companheira deve encontrar o nome e vice-versa.Marca-se um ponto a cada par formado.

CAPÍTULO 6

Juntando letras

Caderno de Orientaçãoao Professor24

OREL

HA

EM

PÉ

OREL

HA

EM

PÉ

CAPÍTULO 5 55

QUE PALAVRA DA MÚSICA COMBINA COM...

SALA MALETA

PANELA MEIA

JOANINHA GATO

O PAR QUE RIMA! CIRCULE DE UMA MESMA COR AS CRIANÇAS QUE PODEM FORMAR PAR.

EM GRUPO

EM GRUPO

9

BAUZINH

O

56 CAPÍTULO 5

OS BICHOS DA MÚSICAVOCÊ VAI CONSTRUIR UM JOGO DA MEMÓRIA.FAÇA UMA LISTA COM OS NOMES DOS BICHOS QUE APARECEM NA MÚSICA.

EM DUPLA

VÁ ATÉ O QUADRO DE SÍLABAS E COMPLETE COM AQUELASQUE VOCÊ APRENDEU NESTE CAPÍTULO.

MATERIAL:

• CAIXAS DE FÓSFORO VAZIAS

• PAPEL SULFITE

• CANETINHAS

MODO DE FAZER:

• SEPARE AS CAIXAS EM DUAS PARTES.

• RECORTE E COLE PAPEL SULFITE PARA FORRAR A CAIXA.

• DESENHE O BICHO NA PARTE DE CIMA.

• ESCREVA A PALAVRA NA GAVETINHA.

CANTRALALÁ

58 CAPÍTULO 6

M A MA

N É NÉ

MANÉ

P I PI

MANÉ PI

P O PÓ

MANÉ PIPÓ

C A CA

MANÉ PIPOCA

C A CA

P O PÓ

CAPÓ

P I PI

CAPOPI

N E NE

CAPOPINÉ

M A MA

CAPOPINEMA

VOCÊS CONHECEM ESSA MÚSICA? ELA FOI FEITA EM HOMENAGEM AO SEU MANUEL, O PIPOQUEIRO QUE TRABALHAVA EM FRENTE AO COLÉGIO.

FAIXA6

MANÉ PIPOCA(Domínio público)

Antes de colocar essa canção para seus alunos ouvirem, diga que elapresta uma homenagem a uma pessoa. Pergunte se eles sabem o que éhomenagem, se já homenagearam alguém, como foi feita essa home-nagem, quem foi homenageado. Depois, convide os alunos para ouvirema canção e descobrirem quem é o homenageado.Coloque a música para as crianças ouvirem, leia o texto que traz a históriado pipoqueiro. Coloque a música mais algumas vezes, para que as crian-ças aprendam a cantá-la. Depois, inicie uma conversa sobre a história deseu Manuel. Pergunte se existe um pipoqueiro na frente do colégio, comoé seu nome. Pergunte se ele fala como seu Manuel. Pergunte se os alunosconhecem alguém que fala como seu Manuel. Inicie os tópicos de conversasugeridos a seguir.

55

56

58



Em roda, cante a música com as crianças, uma ou duas vezes, sem queninguém erre. Depois, experimente com elas bater palmas ao pronunciaras primeiras sílabas. Por exemplo: M – A MA (palma), N – E NE (palma) Mané,P – I PI (palma) e assim por diante. Em seguida, tente, aos poucos, tirar a letrada música e pedir que as crianças murmurem o ritmo sem se esquecer daspalmas. Isso as obrigará a pensar na letra para poder bater a palma. Depois,faça o mesmo sem som. Se você quiser, existe uma variante dessa brin-cadeira que é retirar os resultados das sílabas e só manter as palmas no lugar.Por exemplo: M – A (palma), N – E (palma) Mané, P – I (palma), Mané Pi etc.O mais importante dessa conversa é perceber que seu Manuel separa assílabas das palavras. As crianças devem aprender essa lição, primeiro falan-do, ouvindo e brincando com a separação de sílabas.Brinque com essa forma de falar. Exagere os “erres” e desperte nas criançaso desejo de participar da brincadeira.Dê um exemplo de como seu Manuel bateria palmas entre as sílabas: faleuma palavra e entre as sílabas bata uma palma. No fim da palavra, bata duaspalmas. PI (palma) PO (palma) CA (duas palmas). Faça algumas vezes issocoletivamente. Peça para que as crianças sugiram a palavra e ajudem a sepa-rá-la em sílabas. Depois, cada criança deve dizer uma palavra em roda, baten-do palma entre as sílabas. Faça diversas rodadas até que as crianças tenhamdomínio da brincadeira.Faça uma rodada com os nomes das crianças, apresentando uma variação:cada uma deve falar o seu nome, batendo palma entre as sílabas e no finaltantas palmas quantas forem as sílabas dos nomes. Ainda em roda, uma cri-ança sugere uma sílaba e bate palma. Por exemplo, MA (palma). A próximadeve sugerir uma sílaba que continue a palavra – por exemplo: CA (palma) –até que se forme alguma palavra. A criança que falar a última sílaba devebater duas palmas e a próxima criança deve falar a palavra inteira.Normalmente, a palavra que a primeira criança pensa, quando diz a primeirasílaba, não é a mesma que as crianças seguintes pensam quando sugerem assílabas seguintes. Uma criança pode pensar na palavra CASA quando diz CA,a outra pensa na palavra CASACO e não fecha a palavra, e a próxima, por suavez, pode pensar em CASAMENTO. Esse é o jogo. Surpreender e ser surpreen-dido. É um jogo difícil e é necessário ter paciência. Depois de compreendido,porém, ele pode ser muito divertido e esclarecedor.

SÓ

PARA CONVERSAR

OREL

HA

EM

PÉ

60 CAPÍTULO 6

AGORA QUE TODOS APRENDERAM A MÚSICA,SERÁ QUE CONSEGUIMOS CANTÁ-LA SEM O ACOMPANHAMENTO DO CD, E SEM ALGUMAS PALAVRAS?

COMO SERÁ QUE SEU MANUEL FALA?VAMOS EXPERIMENTAR FALAR COMO ELE?

VAMOS BRINCAR DE SILABAR?

EM RODA

E SE SEU MANUEL BATESSE PALMAS ENTRE AS SÍLABAS?COMO SERIA? VAMOS FAZER O MESMO COM OS NOSSOS NOMES?SEPARE AS SÍLABAS DO SEU NOME, BATENDO PALMAS UMA VEZDEPOIS DE CADA SÍLABA E DUAS VEZES NO FINAL DA PALAVRA.AGORA VAMOS DIZER UMA PALAVRA COLETIVAMENTE.CADA UM FALA UMA SÍLABA E TENTAMOS FORMAR A PALAVRA.

EM RODA

OREL

HA

EM

PÉ

MIN

HOCAR

SÓ

PARA CONVERSAR

REGISTRANDO...VAMOS REGISTRAR AS PALAVRAS QUE APARECERAM NA BRINCADEIRA ANTERIOR?

AGORA, COM LÁPIS COLORIDO, FAÇA NA PALAVRA UM TRAÇO NO LUGAREM QUE VOCÊS BATERAM PALMAS UMA VEZ E NO FINAL DA PALAVRA FAÇATANTOS TRAÇOS QUANTOS SÃO AS SÍLABAS DA PALAVRA.

CAPÍTULO 6 61

COM A PROFESSORA

EM QUAIS PALAVRAS VOCÊ BATEU MAIS PALMAS?POR QUÊ?

EXEMPLO: CA / SA / CO///.

FAIXA21

Converse com as crianças para que todosjuntos lembrem as palavras que apareceramna brincadeira. Depois, escreva essaspalavras na lousa.Converse com os alunos com base em suasobservações. No CD, faixa 21, há algunsjogos que trabalham essa idéia, ajudando ascrianças a reparar quantas sílabas aspalavras costumam ter etc.

60

61


Os pedacinhos da palavra são as sílabas. Peça que as cri-anças ouçam o nome do desenho e pintem na “régua”abaixo quantas sílabas cada palavra tem. Por exemplo:na primeira palavra – “sol” –, a criança deve pintar umquadradinho.

Para esse quadro, use primeiro as palavras do exercícioacima, explicando que as palavras que tiveram o mesmonúmero de quadrinhos pintados devem ficar juntas.Depois, use as palavras registradas no jogo “silabar”.

Essa atividade é semelhante à atividade do Gramelô realizada nocapítulo “O que está escrito aqui?”. Divida a classe em dois grupos:um grupo será comprador e o outro será vendedor. Os vende-dores devem falar como o seu Manuel, enquanto os compradoresdevem falar normalmente. Todos são vendedores de pipoca, dosmais variados tipos. Os próprios alunos devem, em gruposmenores de três a quatro pessoas, inventar como é a pipoca quevendem, como será seu “Pregão” de divulgação (retomar a ativi-dade de construção de pregão), e como montarão sua venda.Porém, é melhor perguntar tudo isso às crianças para que elascriem e tenham essa imagem concretizada. É importante, também,que as mesas fiquem dispostas de forma que a classe se trans-forme numa venda. A metade da classe que é comprador deverácomprar a pipoca do vendedor que melhor falar na língua do seuManuel. Depois, os grupos trocam de posição.

As crianças vão trocar a primeira letra da palavra e lê-la em voz alta para descobrir se a palavra existe ounão. Queremos que as crianças percebam que aspalavras mudam conforme o lugar das letras.


62 CAPÍTULO 6

FALE O NOME DE CADA DESENHO. QUANTOS PEDACINHOS TEM CADA UMA DAS PALAVRAS QUE VOCÊ FALOU? PINTE OS QUADRADINHOS.

CONTANDO AS SÍLABASCONTE AS SÍLABAS DAS PALAVRAS ACIMA.ESCREVA CADA UMA DESSAS PALAVRAS EM SEU GRUPO.QUE OUTRA PALAVRA VOCÊ ESCREVERIA EM CADA GRUPO?

OREL

HA

EM

PÉ SOZINHO

PAR COM PAR COM A PROFESSORA

PALAVRAS COM UMA SÍLABA PALAVRAS COM DUAS SÍLABAS

PALAVRAS COM TRÊS SÍLABAS PALAVRAS COM QUATRO SÍLABAS

CAPÍTULO 6 63

FEIRA DE SÍLABASVAMOS FAZER UMA FEIRA DE SÍLABAS?OS VENDEDORES DEVEM FALAR COMO O SEU MANUEL E OS COMPRADORES DEVEM FALAR NORMALMENTE.

EM RODA

OREL

HA

EM

PÉ

CAPÍTULO 6 65

SAL

ADA DE LETRINHAS

• ALGUMAS PIPOCAS SE PERDERAM. DESCUBRA QUAIS SÍLABAS FALTAMPARA COMPLETAR A FRASE.

SE VOCÊ TROCAR A LETRA “P” DE PULA POR OUTRA LETRA DO ALFABETO, A PALAVRA FORMADA EXISTE?

COMPLETE A LISTA ABAIXO.

PULA ESTA PALAVRA EXISTE ESTA PALAVRA NÃO EXISTE

AULA X

BULA X

CULA X

COM A PROFESSORA

PI CA ME NI NI TA ?

26

62

63

65



CAPÍTULO 7

De mãos dadas

Essa não é uma tarefa fácil. Comece pedindo às crianças queseparem todas as letras de uma das palavras da música, usan-do letras móveis Proponha que juntem essas letras, formandoas sílabas. Feito isso, solicite que copiem a palavra. Trabalheuma de cada vez. Não é necessário analisar todas as palavras.

Seu Manuel apenas separa as sílabas da palavra. Na músicaJabuticaba, além da separação de sílabas, existe a separaçãodas letras.Nesta conversa, retome o quadro de sílabas para conversarsobre a formação das sílabas. Algumas das sílabas daspalavras talvez já estejam no quadro. É desejável que ascrianças percebam e também completem o quadro com asoutras sílabas que conheceram neste capítulo.

Oriente as crianças para que elas voltem aocapítulo anterior para encontrar algumas palavrasjá escritas. Elas podem copiar a palavra e realizar oexercício junto com você. Queremos que ascrianças percebam que são necessárias duasletras para formar uma sílaba. Essa é uma noçãoprovisória mas necessária para aquelas criançasque registram apenas uma letra para cada sílaba.

CANTRALALÁ

FAIXA7

68 CAPÍTULO 7

J A JA B U BU R U RUJÁ VOOUJABURUSE ANINHOU

J A JA B U BU T I TIDEMOROUJABUTISE ATRASOU

J A JA B U BU T I TI C A CA B A BAJABUTICABA JÁ ACABOU

B O BO L A LA D A DAJÁ LEVOUT O TO M A MA T E TEJÁ COMEUC A CA S A SA C O COAQUECEU

P I PI P O PO C A CAJÁ PULOUB A BA N A NA N A NAMADUROUC A CA B A BA N A NALÁ ALGUÉM JÁ MOROU

JABUTICABA


SÓ

PARA CONVERSAR

CAPÍTULO 7 69

NA MÚSICA, LETRAS SE JUNTAM E FORMAM SÍLABAS.JUNTE AS SÍLABAS E DESCUBRA QUE PALAVRAS ELAS FORMAM.MONTE COM AS LETRAS MÓVEIS.

REESCREVA ESSAS PALAVRAS JUNTANDO AS SÍLABAS:

COM A PROFESSORA

SAL

ADA DE LETRINHAS

ESTAS SÃO AS PALAVRAS.CONFIRA SE ELAS ESTÃO ESCRITAS EM SUA LISTA:

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE A FORMA COMO SEU MANUELFALA E A FORMA QUE A MÚSICA JABUTICABA PROPÕE?

JABURU CABANA BANANA

PIPOCA JABUTICABA TOMATE

JABUTI BOLADA

SAL

ADA DE LETRINHAS

70 CAPÍTULO 7

VAMOS SEPARAR ALGUMAS PALAVRAS COMO A MÚSICA PROPÕE?FAÇA COMO O MODELO: USE LÁPIS COLORIDO PARA ESCREVER AS SÍLABAS.

JABUTI J A JA B U BU T I TI

PIPOCA

TOMATE

BANANA

VAMOS PROCURAR UMA PALAVRA DITA PELO SEU MANUEL NO CAPÍTULOANTERIOR E ESCREVÊ-LA DA FORMA PROPOSTA PELA MÚSICA?COMO ELA É ESCRITA:

COMO SEU MANUEL FALARIA:

COMO A MÚSICA JABUTICABA PROPÕE:

AGORA, ESCOLHA UMA PALAVRA QUE ESTEJA ESCRITA NOS CARTAZES DASALA DE AULA.COPIE COMO ELA É E DEPOIS COMO SEU MANUEL FALARIA E COMO AMÚSICA JABUTICABA PROPÕE.COMO ELA É:

COMO O SEU MANUEL FALARIA:

COMO A MÚSICA JABUTICABA PROPÕE:

EM GRUPO

Converse com as crianças antes ou depois de elasescutarem a música. Pergunte: “Vocês gostam de frutas? Deque fruta vocês mais gostam? Alguém gosta de jabuticaba?Como é essa fruta? Como se chama o pé de jabuticaba?Vamos ouvir a música que tem o nome dessa fruta.”Ouçam a música algumas vezes para que as criançasentendam a letra. Ajude-as a perceber as palavras que estãoseparadas por letras ou sílabas. É preciso ajuda paraentender, por exemplo, BANANA madurou, Jabuti se atrasou.Transcreva algum dos trechos na lousa para explicar acomposição da letra da música.

68

69

70


É importante que as crianças se preocupem com o lugar que aletra ocupa na palavra e percebam que as duas palavras têm astrês primeiras sílabas iguais. Antes de fazer essa atividade no livro,escreva, à vista das crianças, uma palavra em uma folha de papeldobrada, de modo que a cada letra escrita na parte de baixo dafolha corresponda um número na parte de cima. Pergunte entãoque número elas querem escolher. Levante então a aba correspon-dente para que as crianças visualizem a letra escondida. Comalgumas letras visíveis, é possível prever a palavra que foi escrita,como no jogo FORCA. Entendido o jogo, organize a classe emduplas para que joguem uns com os outros. Repita muitas vezesesse jogo, mesmo quando estiver trabalhando outros capítulos.

Material: placas (saquinhos plásticos com o barbante), folha sulfite,pincel atômico.A indicação para essa brincadeira é a mesma descrita no capítulo“Bicharada atrapalhada”, porém agora usaremos outras letras.Escreva com pincel atômico as letras J, B, T, C, N, M, P e as vogaisA, E, I, O, U em folhas sulfite, de modo que cada criança receba umafolha com uma letra. Coloque a folha dentro do saquinho plásticocom barbante, essa será a “placa”. Cada criança deve ter uma “placa”pendurada em si, deixando a letra visível. Peça que cada criança leiaem voz alta a letra que recebeu.Depois todos devem ir para o pátio. Lá, demarque as margens de umrio com fita crepe, giz ou corda e dê as instruções.Sorteie uma criança para começar no centro do rio. Ela será opegador e poderá pegar qualquer criança que não tenha a permissãodo barqueiro. Explique que quem dará a permissão é a professora eda seguinte forma:Crianças dizem em coro: queremos passar pelo rio vermelho...E a professora responde: só se tiver uma sílaba...Crianças: que sílaba?E a professora diz alguma das sílabas presentes entre as letras que ascrianças receberam, por exemplo: JA.As crianças que tiverem a placa com as letras J e A devem dar asmãos e tranqüilamente atravessar o rio. Elas devem ficar juntas, comas mãos dadas, até o fim da brincadeira. As outras crianças devempassar correndo o rio para não serem pegas. Caso o pegador encosteem outra criança, esta deverá ocupar o papel do pegador. Termina aprimeira rodada quando todas as sílabas estiverem formadas.Na segunda rodada, podem ser ditas palavras inteiras, desde quesejam palavras compostas pelas letras presentes no jogo, por exem-plo: jabuticaba, banana, cabana, jabuti, tomate, casaco, pipoca, entreoutras. Na ocasião em que forem ditas palavras inteiras, as criançasque tiverem as letras e as sílabas da palavra dita devem dar as mãose atravessar o rio.


SAL

ADA DE LETRINHAS

CAPÍTULO 7 71

QUAL É A PALAVRA ESCONDIDA?É A PALAVRA JABUTI OU JABUTICABA?

COM A PROFESSORA

QUAL A DIFERENÇA E A SEMELHANÇA ENTRE ESSAS DUAS PALAVRAS?

AGORA VAI FICAR MAIS FÁCIL.

E AGORA? A PALAVRA É BANANA OU CABANA?

QUAL É A DIFERENÇA E A SEMELHANÇA ENTRE ESSAS DUAS PALAVRAS?

SEMPRE ASSIM

O SEU MANUEL FALA SEPARANDO AS SÍLABAS.A MÚSICA JABUTICABA SEPARA AS LETRAS DAS SÍLABAS.

ENTÃO, QUANDO ESTIVER ESCRITO:SEPARE A PALAVRA EM SÍLABAS.VOCÊ DEVE SEPARAR AS PALAVRAS COMO SEU MANUEL FALA.

E QUANDO ESTIVER ESCRITO:SEPARE AS LETRAS DA PALAVRA.VOCÊ DEVE FAZER A SEPARAÇÃO COMO A MÚSICA DESTE CAPÍTULO PROPÕE.

1 2 3 4 5 6 7 9 108

1 A

A N

I3 4 5 9 108

1 34 5

SAL

ADA DE LETRINHAS

SE VOCÊ TROCAR A LETRA “B” DE BOLADA POROUTRA LETRA DO ALFABETO, A PALAVRA FORMADA EXISTE? COMPLETE A LISTA ABAIXO.

72 CAPÍTULO 7

RIO VERMELHOVAMOS BRINCAR DE RIO VERMELHO DE NOVO?

O RIO VERMELHO É UM RIO MUITO PERIGOSO E SÓ PODERÁ ATRAVESSÁ-LOEM SEGURANÇA AQUELE QUE TIVER A PERMISSÃO DO BARQUEIRO!OS OUTROS PRECISAM FUGIR.

EM GRUPO

SAL

ADA DE LETRINHAS

COM A PROFESSORA

ESTA PALAVRA EXISTE ESTA PALAVRA NÃO EXISTE

BOLADA X

AOLADA X

COLADA X

28

71

72



Fale as palavras uma de cada vez fora de ordem. Oriente as crianças paraque elas olhem os desenhos e descubram qual palavra foi dita. Peça queelas marquem o número 1 na palavra que foi dita primeiro, o número 2,na segunda palavra e assim por diante.Fale: ÇA e MA; NO SI; VE CHA e LO BO;Fale: RRO FE; SA e RO; DO DA; LHA FO.As palavras agora serão de três sílabas, repita algumas vezes e auxilie ascrianças a descobrirem. Fale: TE PE TA; CA NE BO, NE CHI LO, TO PA SA.

Neste exercício, as crianças devem completar os versos retiradosda música com as palavras correspondentes. Utilize a ilustraçãoe retome a letra da música sempre que necessário.

Estamos novamente diante de uma tarefa difícil. Se for possívelfazê-la ludicamente, as crianças enfrentarão o desafio com inte-resse. Depois de alguns exercícios, as crianças terão dominado oprincípio de decomposição das palavras em sílabas e podemfazer desafios entre si. No CD, faixa 22, a trovinha Batatinha quan-do nasce foi falada na língua do “Pê” para ilustrar essa brincadeira.

CAPÍTULO 7 73

SÍLABAS INVERTIDASA PROFESSORA VAI FALAR AS PALAVRAS COM OS PEDAÇOS FORA DE ORDEM.

PINTE O DESENHO DAS PALAVRAS QUE FORAM DITAS.

OREL

HA

EM

PÉ COM A PROFESSORA

74 CAPÍTULO 7

COMPLETE COM A PALAVRA QUE FALTA.

BAUZINH

O

COM A PROFESSORA

MADUROU

PULOU

SE ATRASOU

GINCANA DO “PÊ”VOCÊ JÁ OUVIU ALGUÉM FALAR NA LÍNGUA DO “PÊ”?

P V O P C Ê P Q U E R P B R I N P C A R ?

ESSA FRASE É UM EXEMPLO DE COMO SE FALA NESSA LÍNGUA.A CLASSE VAI SE DIVIDIR EM DOIS GRUPOS.A PROFESSORA FALARÁ UMA PALAVRA NA LÍNGUA DO “PÊ”.GANHA O PONTO O GRUPO QUE DESCOBRIR QUAL PALAVRA A PROFESSORA FALOU.

SAL

ADA DE LETRINHAS COM A PROFESSORA

FAIXA22

CA

PÍT

ULO

88 LÉ COM CRÉ

75

CAPÍTULO 8

Lé com cré

Explore a ilustração, perguntando às crianças o queestá pensando a menina. É interessante que percebama expressão de dúvida e isso será compreendido aoescutarem a canção. Peça então que identifiquem qualtrecho da canção está representado na ilustração.

73

74

75


Este capítulo tem como objetivo consolidar o conhecimento sobre as rimas.Elas já foram trabalhadas em atividades anteriores, mas, neste momento,serão o assunto principal.A rima, nome que se dá à repetição de sons semelhantes que ocorre mais fre-qüentemente no final dos versos, cria parentesco sonoro entre as palavras.Identificar palavras que rimam entre si, descobrir com que letras essas rimassão escritas, produzir textos rimados são atividades que ajudam as crianças adescobrir que as letras representam os sons da fala.Coloque a música uma vez para que os alunos a ouçam descom-promissadamente. Comece uma conversa: pergunte sobre aquilo de que falaa música, o que eles sentiram ao ouvi-la, se gostaram ou não. Depois, escrevaa letra da música na lousa ou em uma folha de papel pardo e toque-anovamente, acompanhando a letra com o dedo. Converse com as criançasmais uma vez, atentando primeiro para o sentido da canção.Instigue os alunos a descobrirem qual parte da música aborda a escolha damenina.

Essa canção faz referências a personagens de outras cançõesdeste livro. Alguns deles já apareceram, como por exemplo o tatu,o pato e a pombinha ainda está por aparecer nos próximoscapítulos. Identifique com as crianças quais já apareceram.Quando encontrar, nos próximos capítulos, personagens queaparecem aqui, lembre as crianças, voltando sempre para essamúsica, colocando-a de novo para tocar.

Essa pergunta é para que os alunos percebam a questão da rima.Para isso, faça perguntas como: “o que vocês percebem no som dealgumas palavras? Eles são parecidos? Quais palavras têm sonsparecidos?” Volte à letra da canção e peça que apontem aspalavras que terminam de forma semelhante. Pronuncie a palavradiversas vezes e peça para as crianças falarem as palavras. Éimportante que nesse primeiro momento elas identifiquem asrimas pelo som, e não pela grafia. Fale para os alunos que a issose dá o nome de rima. Questione se eles já observaram apresença da rima e em que lugares. Se não houver resposta,pergunte se eles não conhecem nenhum versinho, parlenda oumúsica que utilize esse recurso. Experimente citar algumaparlenda conhecida, como “um dois, feijão com arroz, três quatro,feijão no prato” e mostre que a rima está presente nessabrincadeira.

As crianças vão escrever abaixo dos desenhos. Verifique se elasconseguem comparar suas escritas com o trecho correspondentena canção e autonomamente corrigir seus erros. Essecomportamento significa um avanço na aprendizagem da escrita.


CANTRALALÁ

FAIXA9

76 CAPÍTULO 8

TOMA LÁ, DÁ CÁ

SERÁ QUE ELA VAI QUERERA JOANINHA DA ROÇAA POMBINHA NA POÇAOU A GALINHA QUE É NOSSA?

SERÁ QUE VAI PREFERIRO BARULHO QUE É CHATOO MERGULHO DO PATOOU O MÊS DE JULHO NO MATO?

E SE ELA NÃO PREFERIRO QUE É QUE VAI SERO QUE FAZ VOCÊ RIRO QUE VOCÊ VAI QUERER?

O BICHO LIVRE É FELIZA FOCA VIRA ATRIZPOMBINHA ESCREVE COM GIZE O URUBU PEDE BIS!


TOMA LÁ, DÁ CÁQUE BICHO QUE TROCAVAI CORRENDO, VAI LÁOLHA O TATU NA TOCA

TOMA LÁ, DÁ CÁESCOLHE COM A RIMATÔ ESPERANDO FALARO QUE VOCÊ PREFERE, MENINA

SERÁ QUE ELA VAI QUERERO PATO NA PANELAA VACA AMARELAO LEITE COM CANELA?

SERÁ QUE VAI PREFERIRO BEIJO DO PATOO QUEIJO DO RATOO BOCEJO DO GATO?

MIN

HOCAR

CAPÍTULO 8 77

OREL

HA

EM

PÉ

SÓ

PARA CONVERSAR

COM A PROFESSORA

VOCÊ CONHECE OS PERSONAGENS DESTA CANÇÃO? ELES JÁ APARECERAM EM OUTRAS MÚSICAS DO LIVRO?

O QUE VOCÊS PERCEBEM NO SOM DAS PALAVRAS DA MÚSICA?

PROCURE NA LETRA DA MÚSICA AS FRASES DOSDESENHOS ABAIXO.

ESCREVA DO SEU JEITO EMBAIXO DOS DESENHOS E CONFIRA COM A LETRADA MÚSICA.

30

76

77



Leia em voz alta com os alunos a palavra docentro e especifique que é essa palavra quedeve ser ligada com as outras. Diga que,quando encontrarem a palavra que rima, ésó fazer um traço ligando as duas. Fale emvoz alta cada uma das outras palavras junta-mente com os alunos.

Auxilie os alunos, reforçando o exemplo e acompreensão da regra de que só podemmorar juntas palavras que rimem.

Leia as instruções com os alunos e a lista de palavras. Depois, leia umbalão de cada vez e peça para que, em voz alta, eles digam qualpalavra pertence ao grupo. Os alunos deverão justificar sua escolha.Só então peça para que escrevam, no livro, a palavra dentro do balão.

Neste momento, relembre os alunos que as palavras que rimam sãoaquelas que terminam da mesma forma, e que devem pintar as duaspalavras que rimam.Leia as adivinhas e peça para as crianças completarem as quadras.No CD, faixa 23, há outras adivinhas. Desafie os alunos a descobriremas respostas e a pesquisarem outras, trazendo-as escritas. Algumasdelas trabalham com a posição da letra na palavra. Monte em umvaral as adivinhas e faça atividades de leitura e desafio com elas.Incentive as crianças a trazerem continuamente outras e a completaressa exposição.

Aqui temos impressa apenas a capa desse livro. É importanteque você o leia para as crianças, chamando atenção para asilustrações, que são maravilhosas. A seguir, propomos umaseqüência de atividades com intuito de preparar as criançaspara produzir um livrinho parecido com esse.Converse com os alunos sobre o que acharam da leitura, seperceberam a questão da rima.Fale também sobre a brincadeira de troca que o livro faz eleia em voz alta o enunciado do exercício. Chame a atençãopara a ilustração da parte que devem completar, perguntandoo que é que está desenhado, e depois observe com as crian-ças o som das palavras.

80 CAPÍTULO 8

LIGUE-LIGUELIGUE A PALAVRA DO CENTRO COM AS PALAVRAS QUE RIMAM COM ELA.

EM DUPLA

COM QUEM PODE MORAR?AS PALAVRAS ABAIXO ESTÃO PROCURANDO COM QUEM MORAR.SEGUINDO O EXEMPLO, LIGUE CADA UMA DELAS COM UM TRAÇO À CASINHA EM QUE VAI MORAR.

MEIA

MATO

BANGUELA

ROÇA

BALA

VACA

SALA

SAPECA

CANETA

PAR COM PAR

TEIA

POÇA

TIGELA

PATO

BENGALA

MALA

LERELÉ

CAPÍTULO 8 81

PALAVRAS PERDIDASNA LISTA DE PALAVRAS ABAIXO, ENCONTRE AQUELAS QUECOMPLETAM OS GRUPOS DOS BALÕES.

O QUE É O QUE É?

BALA – BARULHO – RATO – BICHARADA

ROC, ROC, ROC, ROC

BARULHO ELE FAZ DE FATO

COME QUEIJO, RÓI A REDE

ESSE BICHINHO É O _________________.

EU SOU FEIO, MAIS SOU ÚTIL

INSETOS NOCIVOS PAPO

QUE SOU EU?

EU SOU O ___________________.

QUÁ, QUÁ, QUÁ

É UM GAIATO

NADO NA LAGOA

ELE É O ___________________.

AGORA QUE DESCOBRIU “O QUE É O QUE É”, PINTE AS RIMAS DAS ADIVINHAS.ESCUTE O CD, FAIXA 23, E ADIVINHE.

MATO

CHATO

MALA

SALA

COITADA

NAMORADA

MERGULHO

JULHO

PAR COM PAR

COM A PROFESSORA

FAIXA23

LERELÉ

82 CAPÍTULO 8

VOCÊ TROCA?COM A PROFESSORA

VOCÊ TROCA

UM GATO DE BOTAS POR UM SAPO BOBOCA?

VOCÊ TROCA?CRIAÇÃO ORIGINAL E BEM-HUMORADA, EM QUE A LEITURA É ESTIMULADAPELOS SONS E RITMOS DALINGUAGEM ORAL, LEVANDOA CRIANÇA À OBSERVAÇÃODE SUTILEZAS E DETALHES DE UMA PALAVRA PARAOUTRA E TAMBÉM ENTRESIGNIFICADOS.

80

81

82


Para participar dessa atividade, é fundamental aobservação cuidadosa da ilustração, com comen-tários coletivos. Antes de iniciar este exercício,explique de maneira simples o que são “característi-cas”. Elas servem para mostrar como as coisas são,dão qualidade aos objetos, animais e pessoas.

Chame a atenção para as ilustrações. Pergunte oque parece que os animais estão fazendo, oucomo eles aparentam, até chegar a alguns adje-tivos. Depois, chame a atenção para os adjetivosao lado, fazendo com que as crianças liguemcada ilustração à sua característica.

Primeiramente, leia em voz alta as palavras dacoluna. Depois, as palavras que estão sozinhas,esperando por uma rima. Chame a atenção parao som dessas palavras, quando lidas e/ou ditas.Observe como o final delas é escrito. Junto coma classe, complete os espaços na lousa e peçapara que elas escrevam no livro o resultado.

Leia em voz alta o exemplo e pergunte qual a regra.Chame a atenção para o som dos finais das palavraspara que cheguem à regra da rima. Depois disso,deixe que cada um complete em seu livro.


MIN

HOCAR

CAPÍTULO 8 83

COMPLETE DE ACORDO COM A ILUSTRAÇÃO

VOCÊ TROCA

UM GALO TAGARELA POR UM GATO

UMA FOCA POR UMA VACA

COM A PROFESSORA

MIN

HOCAR

LERELÉ

84 CAPÍTULO 8

COMO ESSES BICHOS PODEM SER? LIGUE.

CARECA

FAMOSO

DORMINHOCA

COM A PROFESSORA

DÊ AS CARACTERÍSTICAS DE ACORDO COM A RIMA.

BANANA

CABRITA

RAPOSA

PERERECA

ESQUISITA

BACANA

NERVOSA

SAPECA

COM A PROFESSORA

CARECA

CAPÍTULO 8 85

COMPLETE O GRUPOCOMPLETE A LISTA DE CARACTERÍSTICAS COM AS PALAVRASDO QUADRO. MAS PRESTE ATENÇÃO À REGRA DE CADAGRUPO! VEJA O MODELO.

AFLITA

ESQUISITASAPECA

A PORCA ROSA É TAMBÉM... ANSIOSA – ATENCIOSA – CAPRICHOSA

CORAJOSA DENGOSA

SONECA

O SAPO PERERECA É TAMBÉM...

A ROSA FAMOSA É TAMBÉM...

A CHITA BONITA É TAMBÉM...

FAVORITA

AMOROSA

MIN

HOCAR

32

83

84

85



As crianças poderão inventar a troca que quiserem.Sugira que troquem “animais” utilizando as característicasaprendidas no livro.A produção final poderá ser utilizada para montar um livrocom todos os desenhos e trocas. Uma produção torna-semais significativa quando é vista ou lida por mais pessoas(crianças de outras classes, amigos, familiares). É provávelque esse capítulo seja o último do semestre. Comemoreos avanços de seus alunos. Convide todos para ler essestrabalhos.

CAPÍTULO 9

Os amigos do H

Coloque a música para as crianças ouvirem diver-sas vezes, apenas por prazer.Depois de tocar a música algumas vezes, peça queas crianças ouçam-na acompanhando a letra nolivro, de forma a percorrer o texto com o dedo. Peçaque identifiquem alguns trechos como aqueles querepresentam os vários sons (nh, lh, ch). Façacomentários e certifique-se de que elas entende-ram o que aconteceu com o H.

Converse com a classe relembrando osom de cada amigo do H. Indique que osbarulhos sejam algo próximo do som decada letra. Essa é uma atividade queexpressa a compreensão do texto.

MIN

HOCAR

86 CAPÍTULO 8

AGORA FAÇA SUA TROCA!JUNTE AS CARACTERÍSTICAS QUE VOCÊ APRENDEU FAZENDO SUAPRÓPRIA TROCA. LEMBRE-SE DE QUE AS TROCAS DEVEM RIMAR!

VOCÊ TROCA UM

POR UM

FAÇA O DESENHO DE SUA TROCA.

COM A PROFESSORA

VARAL

MONTEM UM MURAL COM OS DESENHOS DA CLASSE.

COM A PROFESSORA

88 CAPÍTULO 9

CANTRALALÁ

A HISTÓRIA DO H


LÁ VEM SEU H DE PERNA DE PAUTÃO SOZINHONÃO TEM NENHUM SOM,NÃO FAZ NENHUM MALCOITADINHOIA POR AÍNO HOTEL, NO HOSPITALCOM O HOMEM DE HELICÓPTEROMAS ERA INFELIZ...

FOI PROCURAR UM AMIGOENCONTROU A LETRA NQUE É MAL-HUMORADACHEIA DE NHENHENHÉM

SONHANDO DE MANHÃVINHAM PASSEARNO HOJE E NO AMANHÃJUNTOS, DESENHANDO ESSA CANÇÃO:

N, H, NHÁNHÉM, NHÉM, NHÉM,NHIM, NHÉM,NHIM, NHÉM,NHIM, NHÉM

OLHANDO LÁ PRA CIMAENCONTROU A LETRA LE FOI BEM LÁ DO ALTOQUE O L OLHOU PRA ELE

PULANDO NO MOLHADOCORRENDO DE ABELHANAS TELHAS DO TELHADOFOI QUE COLHERAM ESTA CANÇÃO:

L, H, LHALHA, LHA, LHAH, L, L, H, LHA

COM A LETRA CFEZ MAIS UMA AMIZADEE FIZERAM CHHHHHHHHHH!...PORQUE JÁ ERA TARDE

BRINCARAM PELA CHUVACHOVENDO PELO CHÃOCHOCALHO E CHICOTECHACOALHANDO UMA CANÇÃO:

C, H, CHÁCHA, CHE, CHICOCHOVE CHUVA...

FAIXA9

LERELÉ

COMO ERA O H?POR QUE ELE ERA INFELIZ?QUE IDÉIA ELE TEVE?

SESSÃO DE FOTOSO H FOI FOTOGRAFADO TRÊS VEZES, UMA COM CADA NOVO AMIGO.DESENHE COMO FICARAM AS FOTOS.

SE ESSES QUADROS FIZESSEM SOM, QUE BARULHOS ELES TERIAM? ESCREVA NOS BALÕES.

OS AMIGOS TAMBÉM FOTOGRAFARAM O H.DESENHE COMO FICOU A FOTO.

SOZINHO

SÓ

PARA CONVERSAR

CAPÍTULO 9 89

86

88

89


Diga que a brincadeira é fazer letras com o corpo. Exploreinicialmente apenas a letra H e as várias formas de repre-sentá-la. Experimente fazer um grande H com todos osalunos e peça que um de cada vez saia de seu lugar e vejaessa grande “obra”.Em um segundo momento, divida os alunos em subgrupos epeça para que cada um faça com seu corpo uma letra, parajuntos montarem uma palavra. Depois, cada grupo devemostrar para o outro as letras formadas, a fim de que eleadivinhe qual é a palavra montada.Caso fique muito difícil a visualização das palavras, peçapara os alunos dizerem a letra que cada um mostrou, dandoa dica para os colegas do outro grupo acertarem a palavra.Dê um ponto para o grupo que montou a palavra e tambémpara o grupo que a descobriu.

Faça uma roda com as crianças e defina uma letra para cadauma delas: H, N, C, L.Conte que o H fez uma festa e que ele vai tirar seus novosamigos para dançar. Explique que você vai colocar nova-mente a música e que, de acordo com o que está acontecen-do na canção, o H vai tirar seus amigos para dançar. Ex.: ascrianças H iniciam já no meio da roda. Quando a música falardo N (nhem, nhem, nhem, e as palavras com NH), as criançasque tiverem a letra H devem tirar as crianças que tiverem aletra N para dançar, levando-as para o meio da roda.Toque a música várias vezes.Material: “placas” com papel sulfite com as letras: H, N, C, L.Depois da vivência, fazer a atividade do livro.

Aproveite que as crianças já estão com as placas com asletras H, N, C, L e em roda.Explique que fará um ditado diferente. Você dirá palavras e,se a palavra que você disser tiver a letra da criança, ela devedar um pulo e abaixar. Chame a atenção dos alunos para apossibilidade de mais de uma criança (som de letras dife-rentes) abaixar. Mostre a palavra para que as crianças con-firmem se todas as letras estão presentes.Depois da atividade, pergunte a razão de isso ter acontecido.As crianças devem justificar a existência de várias letras napalavra.Para o ditado, utilize as palavras da “Lista de Palavras” aolado, misturando com palavras que tenham essas letras nãoacompanhadas do H (Ex.: chocolate e casa).


90 CAPÍTULO 9

TRAÇA-LET

RA VAMOS BRINCAR DE SER LETRAS?

REPRESENTE COM SEU CORPO ALGUMAS LETRAS.

O SOM DAS PALAVRASA PROFESSORA VAI FALAR DIFERENTES PALAVRAS. QUANDO ELA DISSER UMA PALAVRA QUE TENHA SUA LETRA, DÊ UM PULO E ABAIXE.

EM RODA

SAL

ADA DE LETRINHAS

CAPÍTULO 9 91

NA FESTA DO SENHOR HOBSERVE AS LETRAS PENDURADAS NAS CRIANÇAS QUE FORMAMO CASAL QUE ESTÁ DANÇANDO.QUAL TRECHO DA MÚSICA AS CRIANÇAS ESTÃO OUVINDO? ESCREVA NO BALÃOZINHO.

EM RODA

OREL

HA

EM

PÉ

34

90

91

Lista de palavras

Hotel; hospital; hoje; homem; helicóptero;hora; horta; herói; hipopótamo; história.

Sonho; manhã; ninho; caminho; tristonho;canhoto; andorinha; minhoca; galinha; aranha.

Piolho; orelha; coelho; toalha; milho; telhado;medalha; chocalho; abelha; palhaço.

Chicote; chuva; bolacha; chocolate; cachorro;chaveiro; chuveiro; chapéu; chave; chinelo.



Material: prato de sopa de papelão, letras móveis.Leia junto com os alunos as instruções. Distribua os pratos eas letras. Antes de iniciar cada rodada, peça que montem apalavra, de modo que o colega não veja, e escrevam em umpedaço de papel, verifiquem se está correta, separem asletras, coloquem–nas no prato e entreguem ao colega. Esseprocedimento é necessário pois as crianças ainda não têm acapacidade de imaginar todas as letras de uma palavra semvê-las. Depois, diga que façam a troca e montem a palavra docolega, que também deve ser registrada no livro.

Material: cartão com palavras; bola; cartolina; cola.Faça cartões com as palavras da “Lista de Palavras”que se encontra na página 34 deste Caderno deOrientação ao Professor (o número de palavras deveser igual ao número de crianças) e coloque todas aspalavras no meio da roda, bem misturadas. Peçapara as crianças formarem a cada rodada uma rodamenor (das crianças que vão procurar a palavra), euma maior (das crianças que nesta rodada só vãoobservar). Dê a instrução de que quando disser: Apalavra é... elas devem parar de rodar, como umaciranda, ouvir a palavra e correr procurá-la. Quemachar a palavra primeiro ganha essa rodada. Comoos cartões serão utilizados nas próximas atividades,eles devem permanecer com as crianças.

94 CAPÍTULO 9

SOPA DE LETRINHAS...COM UM COLEGA, VOCÊ VAI JOGAR...E A PALAVRA DELE DEVE ACERTAR...MONTE UMA PALAVRA E MISTURE AS LETRAS,JOGUE NA SOPA E PONHA NA MESA...

PREPARAÇÃO:

PRATOS DE SOPA FEITOS DE PAPELÃOE LETRAS MÓVEIS.

COMO JOGAR:

FORME UMA DUPLA. CADA

JOGADOR MONTA UMA PALAVRACOM AS LETRAS MÓVEIS,

SEM QUE O COLEGA VEJA,

COLOCA EM DESORDEM AS LETRAS

NO PRATO E ENTREGA PARA O

PARCEIRO.

SEU PARCEIRO DEVE COLOCAR AS

LETRAS EM ORDEM ATÉ DESCOBRIR

QUAL É A PALAVRA. SE A PALAVRA

ESTIVER CORRETA, ELE DEVE COPIARNO QUADRO E MARCAR O PONTO.

EM DUPLA

P O N T U A Ç Ã OP A L A V R A S

ESCREVA SUA PALAVRA:

SAL

ADA DE LETRINHAS

CAPÍTULO 9 95

CAÇA-PALAVRAS ANIMADOPROCURE NO MEIO DA RODA A PALAVRA QUE A PROFESSORA VAI DIZER.

EM RODABAUZIN

HO

94

95

96 CAPÍTULO 9

POR QUE A MENINA JOGOU A BOLA PARA ESTE COLEGA?

DESCUBRA PARA QUEM AS OUTRAS CRIANÇAS PODEM JOGAR A BOLA.

JOGUE A BOLA PARA O AMIGO QUE TIVER UMA PALAVRAPARECIDA COM A SUA E DIGA POR QUÊ.

EM RODAPAR COM PAR

96

Organize as crianças em roda. Distribua cartões compalavras escritas que contenham as sílabas lh, nh ouch. Se quiser, utilize a lista de palavras da página 34.

As crianças devem observar as palavras e jogar a bolapara um colega que tenha uma palavra parecida coma sua, dizendo o motivo da escolha. Depois de bas-tante vivenciado esse jogo, faça a atividade do livro.


No livro Ou isto ou aquilo, de Cecília Meireles, há vários poemas lindíssimosque brincam com os sons das palavras. Leia para as crianças especialmente:A chácara do Chico Bolacha, A fronha e o sonho...


CAPÍTULO 9 97

EM CADA CASA SÓ PODEM MORAR AS PALAVRASQUE SÃO PARECIDAS. TODAS ESSAS PALAVRAS DEVEMSER ORGANIZADAS NAS TRÊS CASAS.

CAPÍTULO 9

QU

ADRO

DE SÍLABAS

COM A PROFESSORA

EM RODA

VÁ ATÉ O QUADRO DE SÍLABAS DE SEU LIVRO E COMPLETECOM AS QUE VOCÊ ACABOU DE APRENDER.

PAR COM PAR

LERELÉ

CECÍLIA MEIRELES FEZ LINDOSPOEMAS PARA CRIANÇAS.A PROFESSORA VAI LER OPOEMA “CHICO BOLACHA”.ESCUTE E DIVIRTA-SE.

Algumas crianças confundem o som as letras com os nomes e isso, muitas vezes, émotivo de erro nas grafias. Para contornar esse problema, vamos estudar também ovalor sonoro de algumas letras. Para facilitar essa compreensão, colocamos algunsdesenhos que auxiliam o estabelecimento de associações. O barulho das hélices deum helicóptero, o saltitar de uma mola. Coloque o CD para as crianças ouvirem e façaum desafio a elas, para que descubram quais dos sons do CD pertencem a essesdesenhos. Incentive-as a imitarem os sons. Em outros capítulos deste livro, essa ativi-dade volta a aparecer, explorando outros sons. Aproveite sempre a oportunidade deretomar esse exercício de discriminação auditiva e articulação.

CAPÍTULO 10

Que tamanho tem seu medo?

Coloque a música para as crianças ouvirem diversas vezes, apenas porprazer.Depois de tocar a música algumas vezes, peça que os alunos a ouçam,acompanhando a letra no livro, de forma que façam essa leitura como dedo.Certifique-se de que entenderam que a música fala sobre o medo, ebrinca com a linguagem do nh e do ão, fazendo comentários como:“Do que fala essa canção?”; “Você tem medo?”; “Do que você temmedo?”; “Que medos aparecem na canção que você ouviu?”; “Como ocompositor da música organizou as palavras para rimar?”; “Quepalavras rimam na canção?”; “Vamos marcar as palavras que rimam?”.

98 CAPÍTULO 998 CAPÍTULO 9

ESCUTE O CD E DESCUBRA QUAIS LETRAS FAZEM ESSES SONS.QUAIS DESENHOS REPRESENTAM OS SONS QUE VOCÊ OUVIU? PINTE.OR

ELH

AE

M

PÉ FAIXA27

CANTRALALÁ

FAIXA10

100 CAPÍTULO 10

EU VOU INDO PELO CAMINHOTENHO MEDO DE ASSOMBRAÇÃOQUANDO EU ESTOU SOZINHOMETE MEDO BICHO-PAPÃO

BOTO REPARO NO PASSARINHOQUE PARECE UM AVIÃOBRINCO COM UM TATUZINHOQUE PARECE UM CAMINHÃO

BOM É OLHAR A JANELAE VER TODO O VALE VERDINHOCOMIDA JÁ TÁ NA PANELAARROZ, FEIJÃO, PICADINHO

SAIR PRA PESCAR DE TARDERIBEIRA, RIO, RIACHINHOO SOL VAI BATENDO QUE ARDEA ÁGUA CHEIA DE PEIXINHO

VEM CHEGANDO A ESCURIDÃOE A LUA FAZ SOMBRA GIGANTEACENDE ESSE MEU LAMPIÃOE O MEDO VAI EMBORA NUM INSTANTE

CACHORRÃO QUE ASSUSTA DE NOITEÉ UM CACHORRINHO DE DIALATE DE TRÁS DESSE MUROE COM ELE EU FAÇO FOLIA

ASSOMBRAÇÃO

36

97

98

100

As palavras que serão utilizadas nesta atividade são as mesmas da atividadeanterior. Dê a instrução do livro e auxilie nesta divisão. Promova a discussãopara que as crianças se lembrem das semelhanças levantadas na atividadeanterior (H, CH, NH, LH). Que palavras podem ficar juntas? Por quê? Reforceque apenas três grupos podem ser formados!Quando tiverem formado os três grupos, pergunte: quais palavras ficaramjuntas? Por quê? Neste momento, poderá corrigir ou tirar dúvidas sobre adivisão. Peça então que colem na cartolina as palavras. Fixe as três cartoli-nas no mural. Depois, vá para o livro e peça para que registrem.



Proponha uma pesquisa na classe na qual cada um vaidizer o seu medo e os anote na lousa. A cada indicação,pergunte às crianças se esse medo já está escrito nalousa, incentivando-as a localizarem-no. Dessa forma,elas estarão desenvolvendo a leitura de palavras (logográ-fica). Converse sobre a diferença dos medos, sobre omedo que mais apareceu e o que menos apareceu. Peçaque registrem no livro.

MIN

HOCAR

LERELÉ


O QUE QUER DIZER:

• CACHORRÃO QUE ASSUSTA DE NOITE É UM CACHORRINHO DE DIA

• PASSARINHO PARECE UM AVIÃO

• TATUZINHO PARECE UM CAMINHÃO

DO QUE VOCÊ TEM MEDO?FAÇA DESENHOS E ESCREVA ABAIXO.

CAPÍTULO 10 101

COM A PROFESSORA

SOZINHO

101

LERELÉ

BAUZINH

O QUEM TEM MEDO DE QUÊ?PESQUISE DO QUE SEUS AMIGOS TÊM MEDO.

MEDO MAIS VOTADO:

MEDO MENOS VOTADO:

AGORA COMPLETE A FRASE, ESCREVENDO O NOME DE SEU AMIGO OU DESUA AMIGA E O MEDO QUE ELE OU ELA TEM.

TEM MEDO DE

TEM MEDO DE

TEM MEDO DE

DIFERENTES MEDOSCOMPLETE OS DIFERENTES TIPOS DE MEDO.

UM MEDO ENGRAÇADO:

UM MEDO PARA O DIA:

UM MEDO PARA A NOITE:

UM MEDO DE CRIANÇA:

UM MEDO DE ADULTO:

É HORA DE LER...

102 CAPÍTULO 10

COM A PROFESSORA

EM GRUPO

Ruth Rocha,Quem tem medo de quê?São Paulo: Global, 2003.

102

Aproveite o que está escrito na lousa e peça que registrem no livro omedo de alguns de seus amigos, completando o nome e depois omedo. Lembre-os de que na classe está afixado um cartaz com osnomes dos amigos. É uma atividade de cópia e leitura. Algumas crian-ças talvez arrisquem escrever espontaneamente.

Os alunos devem completar os espaços com os medos da “lista” queestá na lousa ou lembrar-se de medos não citados. Deixe que cada umfaça o seu e depois anote as diferentes respostas da classe, mas antescomente cada item com a classe. Mais uma vez, converse sobre asdiferenças entre os medos de cada um.

Neste livro, Ruth Rocha aborda os diferentes medos, e de como cadapessoa tem medo de uma coisa diferente. Reforce a idéia de que o queamedronta uma pessoa pode não causar medo em outra. Ao final daleitura, discuta essa questão com os alunos e ajude-os a falar do medodeles e do amigo, assim como dos medos tratados no livro.

Nesta atividade, além de trabalhar o som daspalavras, pode-se trabalhar também seus senti-dos. Pergunte para as crianças quais palavrasdão o sentido de aumentar ou diminuir.

OREL

HA

EM

PÉ

CAMARÃO TERMINA COM ÃO.PINTE O DESENHO CUJO NOME TAMBÉM TERMINA COM ÃO.

CARRÃO TERMINA COM ÃO.PINTE O DESENHO CUJO NOME TAMBÉM TERMINA COM ÃO.

GALINHA TERMINA COM NHA.PINTE O DESENHO CUJO NOME TAMBÉM TERMINA COM NHA.

PASSARINHO TERMINA COM NHO.PINTE O DESENHO CUJO NOME TAMBÉM TERMINA COM NHO.

CAPÍTULO 10 103

SOZINHO

103


Utilizando os modelos do exercício, leia em voz alta e questioneo que aconteceu. Pergunte qual a regra de mudança que faztransformar a palavra. Repita quantas vezes for necessário atéque as crianças percebam o que acontece. Depois de discutiresse aspecto, aponte que essa terminação tem um sentido.Pergunte qual é. Só depois que perceberem que a terminaçãopode dar a idéia de diminuição, faça os exercícios em voz alta,escrevendo na lousa. Pergunte que sentido é esse.

Neste exercício, é importante comentar que a terminação inhoem algumas palavras tem o sentido de diminuir, mas que tam-bém existem outras palavras que terminam com nh, mas nãodão a idéia de diminuição. Faça os exercícios junto com a classe.Dê exemplos de algumas palavras de cada grupo. Palavras quedão idéia de diminuir e outras que não são diminutivos.


MÁQUINA DO NHESTA MÁQUINA COLOCA NH EM CADA PALAVRA E A TRANSFORMA EM DIMINUTIVO. ESCREVA COMO AS PALAVRAS VÃO SAIR DESTA MÁQUINA:

SAL

ADA DE LETRINHAS

104 CAPÍTULO 10

COM A PROFESSORA

PÁSSARO

JANELA

CARRO

GATO

SAPO

SEMPRE ASSIM

PASSARINHO

SOZINHO

LERELÉ

DESVENDANDO O SEGREDO! DESCUBRA A REGRA E COMPLETE OS ESPAÇOS TRAÇADOS.

TATU VERDE PEIXE CACHORRO

TATUZINHO VERDINHO

COISAS PEQUENINASPINTE AS PALAVRAS QUE TÊM UM SENTIDO DE COISASPEQUENAS.

CCAAMMIINNHHOO AAVVIIÃÃOOZZIINNHHOO SSOOZZIINNHHOO TTAATTUUZZIINNHHOO

PPEEIIXXIINNHHOO VVIINNHHOO PPAANNEELLIINNHHAA GGAALLIINNHHAA

Utilizando os modelos do exercício, leia em voz alta e questioneo que aconteceu. É importante que os alunos percebam que amudança de grau de uma palavra se consegue anexando osufixo ão. Fale muitas palavras, além das escritas no livro, paraque as crianças percebam. Depois dessa discussão, aponte queessa terminação tem um sentido e pergunte qual é. Só depoisque perceberem que ela pode aumentar o sentido da palavra,faça os exercícios em voz alta, escrevendo na lousa. Perguntequal regra transformou essas palavras e peça que as criançasfalem para que você escreva na lousa e elas copiem.

Neste exercício, é importante mostrar que a terminação ão podeatribuir às palavras o sentido de aumentativo, mas que tambémexistem outras palavras que terminam com ão e não têm essesentido. Faça os exercícios junto com a classe.

Retome o livro Quem tem medo do quê? que vocês leram no início do capítulo.Neste momento, prepara-se a elaboração de um livrinho. Cante com as criançasessa cantilena estimulando que elas falem seu maior medo na hora indicada comum traço. É interessante que elas falem uma de cada vez e que acumulem osmedos. Por exemplo: a primeira fala “não, não, não, meu maior medo é escuro”.A próxima criança deve falar “meu maior medo é escuro e barata”, a próximadeve dizer escuro e barata e monstro”, por exemplo. Depois da terceira ou quartapalavra, você pode voltar o refrão e recomeçar com o resto das crianças.

Para finalizar, sugira aos alunos a produção de um livro sobre os medos, nosmoldes do livro lido e dos exercícios com os medos dos alunos da classe.Cada aluno fará um desenho dele mesmo, em metade de uma folha. Na outrametade, o desenho de seu medo. Deve escrever seu nome e seu medo, em umlugar indicado, como na ilustração.O livro dos medos vai ser montado de forma que no meio fique dividido e naspontas preso. Dessa forma, um aluno poderá ter todos os medos virando as pági-nas apenas dos medos.

CAPÍTULO 10 105

SAL

ADA DE LETRINHAS

DESVENDANDO O SEGREDO!DESCUBRA A REGRA E COMPLETE.

CACHORRO BOLA SORVETE FACA

CACHORRÃO

COM A PROFESSORA

COISAS GRANDESPINTE AS PALAVRAS QUE TÊM UM SENTIDO DE COISAS GRANDES.

AAVVIIÃÃOO CCAARRRRÃÃOO FFAACCÃÃOO LLIIÇÇÃÃOO

MMAACCAARRRRÃÃOO GGAATTÃÃOO LLAAMMPPIIÃÃOO LLIIVVRRÃÃOO

MÁQUINA DO ÃOESSA MÁQUINA COLOCA ÃO EM CADA PALAVRA E A TRANSFORMA EMAUMENTATIVO. ESCREVA COMO AS PALAVRAS VÃO SAIR DELA:

LIVRO

GATO

PANELA

BOLO

MOCHILA

LIVRÃO

SOZINHOLERELÉ

SEMPRE ASSIM

VARAL

106 CAPÍTULO 10

VOCÊ TEM MEDO DE QUÊ?

SE ME VIRES, NÃO TE ASSUSTES,SE ASSUSTARES, NÃO CORRAS.SE CORRERES, NÃO TE ASSOMBRES SE ASSOMBRARES, NÃO MORRAS

E TU TENS MEDO DO QUÊ?DE LEÃO, DE COBRA, SACI, DE RATO, JACARÉNÃO, NÃO, NÃO, MEU MAIOR MEDO É:

RUTH ROCHA, QUEM TEM MEDO DE QUÊ?. SÃO PAULO: GLOBAL, 2003.

DIVIDA UMA FOLHA DE PAPEL EM DUAS PARTES. EM UMADELAS, ESCREVA SEU NOME E NA OUTRA O NOME DO MEDOQUE VOCÊ TEM.

OREL

HA

EM

PÉ

COM A PROFESSORA

MONTEM UM LIVRO COM TODOS OS DESENHOS DA CLASSE.

EM GRUPO

38

104

105

106


CAPÍTULO 11 109

VAMOS DANÇAR O SOM DAS PALAVRAS!

SÓ

PARA CONVERSAR

VAMOS CONHECER O C

EM RODA

SOBRE O QUE TRATA A LETRA DA MÚSICA?O QUE SIGNIFICA O REFRÃO DA MÚSICA?

OREL

HA

EM

PÉ

CAPÍTULO 11

Letras de duas caras

Coloque a música algumas vezes para que as crianças enten-dam a letra. Primeiro ouçam descompromissadamente;depois, estimule as crianças a acompanharem com o dedo aletra da música. Converse sobre o ritmo: o que essa cançãotem de diferente das outras? Essa música lembra um rap.Vocês conhecem outros raps? Quais? Quem ouve rap pertode vocês? E assim por diante.

Converse com os alunos sobre a letra da música. Veja se eles perceberam queo tema da música são os diferentes sons que o C e o G formam com asdiferentes vogais. Volte à letra da música diversas vezes se for necessário.Pergunte: “sobre o que a música trata?”, “quais são as letras citadas namúsica?”. É possível que as crianças falem das vogais, que também sãocitadas, então chame a atenção para as letras C e G, que devem ser o foco daconversa. Dirigindo-se à primeira estrofe da música, pergunte: “por que amúsica diz que as letras C e G são complicadas de entender?”Releia o refrão em negrito e pergunte “como é o som que o G faz com A, O,U?”. Leia algumas palavras da música para as crianças entenderem como é osom. Peça que repitam essas palavras. “Por que a letra diz que ‘muda de tom’com E e com I? Como é o som que o G faz com E e com I?”. Novamente, leiaalgumas palavras da música para elas entenderem como é o som. Peça querepitam essas palavras. “E com o C? Qual é o som com as letras A, O, U? e comE e I?” Use como exemplo algumas palavras da música.

Divida a sala em cinco grupos. Cada um dos grupos receberá um papel escritocom uma das sílabas seguintes: C + A, C + E, C + I, C + O, C + U. Depois disso,cada grupo deverá repetir diversas vezes o nome de seu grupo. Por exemplo,o grupo C + A deve repetir “CA, CA, CA” de diversas formas: rápido, lento, comintervalos, sem intervalos etc. Pergunte para as crianças: “de onde vem osom? Onde ele nasce?”. Pergunte: “vocês conseguem prolongar o som daletra C?”. Os grupos CI, CE podem prolongar o som da letra C, já os grupos CA,CO, CU não podem prolongar o som do C, só o da vogal. Enquanto os alunosinvestigam o som, passe pelos grupos orientando a investigação. Atente paraque eles brinquem com o foco na letra C, pois a tendência é que eles foquemnas vogais. Depois dessa primeira investigação, cada grupo inventará ummovimento que represente o som de sua sílaba. Os grupos devem buscarmovimentos que se “pareçam” com o som. Por exemplo: os sons da união deC + A, C + O, C + U trarão movimentos mais duros, quebrados. Oriente ascrianças para que cheguem a essa qualidade de movimento. Já os sonsprovindos da união C + I, C + E serão mais sinuosos, areados. Em seguida,peça para que cada grupo apresente e ensine seu movimento. Pergunte àscrianças: “se uníssemos esses grupos, deixando apenas dois, comopoderíamos fazer?”. A intenção, nesse momento, é que as crianças unam osgrupos “CA, CO, CU” e os grupos “CE, CI”, formando apenas dois movimentos.

109


108 CAPÍTULO 11

CANTRALALÁ

FAIXA11

COMO É QUE FICA?

TEM LETRA QUE É BEM COMPLICADA DE ENTENDERPORQUE TEM UMA MANEIRA DIFERENTE DE SERCOM A, O, U FAZ DE UM JEITOCOM E, COM I PARECE PERFEITO

ESSAS LETRAS SÃO O G E O CCOMO É QUE FICA VOCÊ É QUE VAI VER

COM A, O, U FAZ UM SOMCOM E, COM I, MUDA DE TOM (BIS)

FAZ O GATO, A GULA, O GOSTO QUE TEMA COMIDA, A CARNE E O CURAU TAMBÉMO COPO, A CUMBUCA, A COZINHA E A CAPAO GOLE, O GURU TOMANDO GARAPA

COM A, O, U FAZ UM SOMCOM E, COM I, MUDA DE TOM (BIS)

BEBIDA GELADA, DESENHO DE GIZEM CIMA DO MURO, O CÉU POR UM TRIZGINCANA, GEMADA, GANHAR DE GOLEADACORRENDO OU CAINDO A GENTE VAI SER FELIZ!

OUÇA A MÚSICA ACOMPANHANDO A LETRA COM O DEDO.108



Leia a letra da música com os alunos novamente, chaman-do a atenção para as palavras a serem circuladas.Ao final desta atividade, proponha que as crianças preen-cham a ilustração com palavras que elas saibam. Senecessário, apresente outras palavras como centopéia,curumim, cimento, ciúmes, camélia.

Leiam em voz alta as palavras de cada uma das casas atéque as crianças descubram qual a semelhança no som queo C faz com A, O, U e qual a diferença desse som emrelação ao som formado pela combinação C + I ou C + E.Retome o exercício anterior em que os grupos CA, CO, CUse juntaram, em contraponto ao CE, CI.

Cada aluno será responsável por pesquisar palavras com assílabas indicadas para seu grupo na atividade “Vamos dançar osom das palavras” e escrever em cartões grandes, para quetodos possam ver. É importante que repitam as palavras damúsica mas também que encontrem outras com os mesmossons. Estamos fixando palavras com a família silábica do C.Confira os cartões para que estejam escritos corretamente.

Desfaça os grupos e forme uma roda. Coloque de fundo umamúsica dançante e vá falando as palavras dos cartões.Explique que, ao ouvirem a palavra, todos devem fazer o movi-mento escolhido pelos grupos na atividade “Vamos dançar osom das palavras”. Repita a brincadeira até ficar clara paratoda a classe a diferença entre os sons formados pelo Ce / Cie Ca / Co / Cu.

Coloque na lousa os cartões feitos pelas crianças. Dê ainstrução de que agora a divisão será feita pelo som da palavrae em apenas dois grupos. Oriente as crianças para que repitama palavra em voz alta várias vezes se necessário. Após teremfinalizado essa parte da atividade, peça para que falem aspalavras de cada grupo, apontando e corrigindo a diferença dosom da letra C. Peça para que nomeiem os grupos.

110 CAPÍTULO 11

PAR COM PAR

LEIA A LETRA DA MÚSICA E CIRCULE TODAS AS PALAVRAS COM A LETRA C.COPIE NAS CASAS AS PALAVRAS CIRCULADAS.

PINTE DE DUAS CORES DIFERENTES O TELHADO DAS CASINHAS.NO TELHADO DA CASINHA COM AS SÍLABAS CA, CO, CU, USE VERMELHO.PARA O TELHADO DA CASINHA COM AS LETRAS CE, CI, USE AZUL.

COM A PROFESSORA

CAPÍTULO 11 111

À PROCURA DA PALAVRACADA GRUPO DEVE PROCURAR ESCREVER, EM CARTÕES,PALAVRAS QUE TENHAM AS LETRAS DE SEU GRUPO.

DANÇANDO COM AS PALAVRASATENÇÃO! A PROFESSORA VAI DIZER A PALAVRA E VOCÊ DEVEFAZER O MOVIMENTO CORRESPONDENTE.

REGISTRANDOQUAL É A DIFERENÇA? FALE ALTO AS PALAVRAS E ORGANIZE-AS DE ACORDO COM OSOM QUE ELAS TÊM.

MIN

HOCAR

TRAÇA-LET

RA

PAR COM PAR

DÊ UM NOME PARA CADA GRUPO.

ANRPT VHGLSP RU VCNL

JPT

VHG

T

ANR

P

T VHGLSP RU VCNLANJPT V

HG

LSP

RU

TVH

T

D N

JPT

VHG

ANR

P

HG

LSP

RU

TVH

NH

GLS

P

RU

TVH

N

ANRPT VHGLSP RU VCNL

JPT

VHG

T

ANR

P

T VHGLSP RU VCNLANJPT V

HG

LSP

RU

TVH

T

D N

JPT

VHG

ANR

P

HG

LSP

RU

TVH

NH

GLS

P

RU

TVH

N

EM GRUPO

EM RODA

EM DUPLA

40

110

111



Volte para a letra da música e peça para as criançascircularem as palavras com a letra G.As crianças devem pintar os quadros com as coresindicadas, uma para cada sílaba. Os times serãodivididos em G + A, G + E, G + I, G + O, G + U. Aspalavras circuladas devem ser pintadas de acordocom a cor escolhida para cada grupo. Peça para quetranscrevam essas palavras no livro, pintando oquadrado com a cor do time. A seguir, nomeie osgrupos. Oriente as crianças para que preencham aslinhas que não foram utilizadas com palavras queelas conhecem pertencentes a esse grupo.Apresente novas palavras. A escolha de duas coresque variem em intensidade tem por objetivo facilitarassociações. Por exemplo: azul para o GE e GI, sepa-rando-os em claro e escuro.

As crianças construirão um instrumento musical.Arrume a sala de forma diferente para essa ativi-dade. Organize os alunos em grupos. Se quiser,coloque uma música e transforme essa construçãoem uma atividade agradável. Permita que as crian-ças troquem idéias sobre como decorar seu chocalho.Forneça algum material para a decoração doschocalhos, como retalhos de tecido, tiras de difer-entes tipos de papel (você pode usar as sobras depapel de alguma outra atividade), elementos danatureza como gravetos, folhas etc., além de cola efita adesiva.

CAPÍTULO 11 113

LERELÉ

PAR COM PAR

ORGANIZANDO AS PALAVRAS DA MÚSICAVAMOS CIRCULAR NA LETRA DA MÚSICA AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A LETRA G.

COPIE AS PALAVRAS DE ACORDO COM CADA GRUPO.

AGORA O G

EM GRUPO

LARANJA AZUL CLARO AZUL ESCURO VERMELHO VINHO

VAMOS FAZER MÚSICA!

MATERIAL:

VOCÊ VAI PRECISAR DE:

• LATAS DE REFRIGERANTE • ARROZ • FITA ADESIVA

EM GRUPO

G + A G + E G + I G + O G + U

COLOQUE O ARROZ DENTRO DAS LATINHAS E FECHE COM A FITA ADESIVA.PRONTO! AGORA É SÓ DECORAR COMO QUISER.

113

Combine com as crianças: quando forem faladaspalavras com GA, GO, GU, todos deverão bater como lápis na latinha; quando forem ditas palavras comGE, GI, todos devem chacoalhar as latinhas. Agora,pronuncie palavras diferentes que começam pelaletra G. Repita diversas vezes para que as criançascompreendam.Você pode fazer o mesmo exercício chamando aatenção para o som das letras G e J.Se a classe despertar a atenção para os sons degue e gui, apresente essas sílabas. Também se algu-ma criança se chamar Guilherme é possível chamara atenção. Aproveite a oportunidade.

FAIXA27

114 CAPÍTULO 11

VAMOS FAZER UMA ORQUESTRA!A PROFESSORA VAI FALAR ALGUMAS PALAVRAS QUECOMEÇAM COM A LETRA G.

PARA OS SONS GA, GO, GU, BATA COM O LÁPIS NA LATINHA.PARA OS SONS GE, GI, CHACOALHE A LATINHA.

REGISTRANDOVAMOS LEMBRAR ALGUMAS PALAVRAS QUE FORAM DITAS E SEPARÁ-LASNOS GRUPOS.

OREL

HA

EM

PÉEM RODA

ESCUTE O CD E DESCUBRA QUAIS LETRAS FAZEM ESSES SONS.QUAIS DESENHOS REPRESENTAM OS SONS QUE VOCÊ OUVIU? PINTE.

114



CAPÍTULO 12

Cabe mais uma?

Coloque a música uma vez para que as crianças a ouçamdescompromissadamente. Pergunte sobre aquilo de que amúsica trata, o que elas sentiram ao ouvi-la, se gostaramou não. Depois, coloque a música novamente e peça paraque as crianças acompanhem a letra. De novo conversecom elas para que descubram a questão do R interferindono significado.

CAPÍTULO 11 115

JOGO DA VELHAO JOGADOR 1 ESCREVERÁ PALAVRAS COM GE OU GI.O JOGADOR 2 ESCREVERÁ PALAVRAS COM GA, GO OU GU.

GANHA O JOGADOR QUE ESCREVER SUAS PALAVRAS NA HORIZONTAL OUVERTICAL, COMPLETANDO A SEQÜÊNCIA DE TRÊS.

BAUZINH

O

EM DUPLA

LISTA DE PALAVRAS ESCREVA ABAIXO PALAVRAS QUE TENHAM AS SÍLABAS GA, GE, GI, GO, GU.

CANTRALALÁ

QUE LÍNGUA ESQUISITAQUE LÍNGUA ENGRAÇADAMUDANDO UMA LETRATRANSFORMA A PALAVRA

TECO TRECOPACA PLACAPATO PRATOTAÇA TRAÇA

A PACA É UM BICHOA PLACA, OBJETOO TECO É UM PEDAÇOO TRECO, OUTRO TRECO


O PATO TEM PENAO PRATO, COMIDAA TRAÇA TEM FOMEA TAÇA, BEBIDA


TECO TRECO


118 CAPÍTULO 12

FAIXA12

116 CAPÍTULO 11

ENCONTRE AS PALAVRAS E PINTE-AS DE ACORDO COM AS CORES UTILIZADAS NA ATIVIDADE “ORGANIZANDO AS PALAVRAS DA MÚSICA”.

BAUZINH

O

SOZINHO

G A P H I S L M N S V I I Q

A N P R R U P L G A R A P A

T O B I G O L E I R O O B I

O A P M U L O M N A B G I Z

C G E L A D A C D E U F G N

H I J A L M N A V U R T N X

A X Z U V A P N P N U M L O

I U M Z G E M A D A X A M Z

BINGOEM DUPLA

42

Esse jogo é tradicional e portanto conhecido.Normalmente joga-se com cruzinhas e bolinhas.Nesse caso, substituímos esses símbolos porpalavras com duas variáveis. A lista de palavras queestá no alto da página ajuda as crianças a selembrarem das palavras com os dois sons da letra G.

Retome todas as palavras utilizadas nestecapítulo, reunindo tanto as que correspondem àfamília do G quanto à do C. Escreva-as em cartões,colocando-os dentro de um saquinho. Peça quecada criança escolha algumas para escrever natabela. Ao terminarem de completar a tabela,explique que sorteará uma palavra e o aluno quea tiver escrito em sua cartela colocará uma fichano quadrinho correspondente. O primeiro quecompletar a cartela deve gritar “bingo!”, e ganharáo jogo. Repita a brincadeira de forma que osalunos troquem as cartelas entre si.

115

116

118



Em roda e de pé, as crianças farão como um jogo debola. A bola, porém, é imaginária. O som do percur-so da bola será dado pelo alongamento da letra R depalavras que tenham r no meio da sílaba. Uma cri-ança começa e joga para outra a bola imagináriafalando a palavra TRRRRRRRRRRRRRRRRRApo. Nomomento em que ela falar “po”, é como se a bolaestivesse caindo na mão de outra criança que daráseqüência ao jogo. É importante que as crianças nãodemorem muito tempo pensando, e não existeproblema se houver repetição de palavras, visto queo objetivo do jogo é treinar o som do R.

Exemplos de trava-línguas para as outras categorias:“um tigre, dois tigres, três tigres” ou “três pratos de trigopara três tigres”“O jarro aranha a aranha”. No CD, faixa 24, há váriosexemplos de trava-línguas. Copie-os na lousa e trabalhecom eles, pois desenvolvem nas crianças a percepção dossons e a memória auditiva. Desafie as crianças areproduzirem os trava-línguas que estão no CD.

Coloque novamente o CD, faixa 27 e peça para as criançaslocalizarem os sons das letras Z e V. É bom lembrar queesses desenhos são referências para as crianças fazeremassociações e imitarem os sons das letras. Volte à página98 e retome o som de outras letras.

Inicialmente, convide as crianças a observarem asilustrações e a imaginarem a história. Antecipar osconteúdos de um texto, apoiadas na ilustração, colaborapara que as crianças decodifiquem as palavras commaior fluência. Algumas delas talvez já consigam ler,caso contrário leia em voz alta e trabalhe acompreensão desse texto.

CAPÍTULO 12 121

OREL

HA

EM

PÉ

A BOLA IMAGINÁRIAVAMOS JOGAR COM UMA BOLA IMAGINÁRIA QUE ALONGA O RDAS PALAVRAS?

UTILIZE AS PALAVRAS DA ATIVIDADE ANTERIOR.

EM GRUPO

CAPÍTULO 12 123

SÓ

PARA CONVERSAR

OREL

HA

EM

PÉ

O TRAVA-LÍNGUAO R É UMA LETRA DIVERTIDA E CHEIA DE POSSIBILIDADES.ELA MUDA DE LUGAR E DE SOM TANTAS VEZES QUE EXISTEM

MUITOS JOGOS DE PALAVRAS QUE BRINCAM COM OS SONS QUE ELA PRODUZ.LEIA EM VOZ ALTA ESTE TRAVA-LÍNGUA:

O RATO ROEU A ROUPA DO REI DE ROMA.

EM QUAL DAS CASAS DO QUADRO DA PÁGINA AO LADOAS PALAVRAS DESSE TRAVA-LÍNGUA MORARIAM?

PESQUISE EM SUA FAMÍLIA OUTROS TRAVA-LÍNGUASCOM A LETRA R.ESCREVA AQUI O TRAVA-LÍNGUA QUE VOCÊ ENCONTROU.

MIN

HOCARCOM A PROFESSORA

COM A PROFESSORA

OREL

HA

EM

PÉ

ESCUTE O CD E DESCUBRA QUAIS LETRAS FAZEM ESSES SONS.QUAIS DESENHOS REPRESENTAM OS SONS QUE VOCÊ OUVIU? PINTE.

FAIXA24

FAIXA27

124 CAPÍTULO 12

SÓ

PARA CONVERSAR

LEIA OS QUADRINHOS.

LERELÉ

COMO CONTINUARIA O QUADRINHO ACIMA?O QUE A MÃE FALARIA PARA O FILHO?

MÃE, VOCÊ VAITABALHA?

VOU

SIM, MEU

FILHO, MAS

NÃO É

TABALHA, É

TRABALHAR

NÃO FICA BAVA, MÃE

NÃO É BAVA, É BRAVA

XI, LEVEI UMA TEMENDA

BONCA

COM A PROFESSORA

121

123

124



Esta é uma boa oportunidade para você trazer gibis para aclasse e convidar as crianças a encontrar as histórias emque o Cebolinha é personagem.

Feita a exploração dos valores sonoros da letra R, procureconversar com as crianças sobre o que aprenderam eregistre na lousa as conclusões. É desejável que ascrianças percebam que: no começo das palavras, não seescreve com RR; o R no começo das palavras é forte; parao R fraco, usa-se um R sozinho no meio da palavra. Esse éum momento de reflexão ortográfica e é importante queas crianças verbalizem seus conhecimentos.

Sempre que a escrita espontânea for solicitada, as criançasestarão pondo em jogo o que já aprenderam, além de estardiante de novos desafios. Ajude-as a buscar, nos cartazesafixados, referência para escrever novas palavras.Leia para as crianças uma versão da fábula e peça que recontematé garantir a memorização. Peça então que a reescrevam. Emseguida, faça uma reescrita coletiva, na lousa, chamando atençãopara a escrita das palavras, transformando a linguagem oral emtextos com estrutura própria da escrita. Seus alunos não devemcopiar a versão da lousa, mas devem voltar às suas escritas ecorrigi-las com sua ajuda. A escolha dessa fábula tem porobjetivo avaliar se as crianças aprenderam a escrever palavrascom o R em várias posições. Observe se nessa escritaespontânea elas escrevem corretamente as palavras cigarra eformiga e outras palavras que tenham essa letra.

CAPÍTULO 13

Assim se fala... assim se escreve

Moda de viola cantada ao modo caipira (com sotaque próprio das pessoas quevivem no campo ou no interior paulista) e em seguida cantada com a variantelingüística utlilizada pelas pessoas que vivem na cidade. São muitas asvariantes lingüísticas, todas igualmente reconhecidas. Na língua está aidentidade de um grupo social e devemos evitar qualquer tipo de preconceito,principalmente aqueles dirigidos aos de menor prestígio social. Ao escrever, noentanto, precisamos seguir uma única regra, a da ortografia. As crianças vãoescutar a música inicialmente apenas por prazer. Em outro momento, peça queobservem a diferença entre a primeira e a segunda vez que a música é cantada.Na gravação da canção “Jeito diferente”, há trecho incidental da canção popular“Mestre Domingos”.

CAPÍTULO 12 125

MIN

HOCAR

SEMPRE ASSIM

SÓ

PARA CONVERSAR VOCÊ JÁ PASSOU POR UMA SITUAÇÃO IGUAL A ESSA?

EM QUE OCASIÕES SEUS PAIS O CORRIGEM?

FAÇA UM DESENHO QUE REPRESENTE ESSA SITUAÇÃO.SOZINHO

VOCÊ CONHECE ALGUMA PERSONAGEM DE QUADRINHOSQUE TROCA LETRAS? QUEM É?

126 CAPÍTULO 12

MIN

HOCAR

COM A PROFESSORA

QU

ADRO DE SÍLABAS

VÁ ATÉ O QUADRO DE SÍLABAS DE SEU LIVRO E COMPLETE COM AS QUE VOCÊ ACABOU DE APRENDER.

A CIGARRA E A FORMIGA

A PROFESSORA VAI LER A FÁBULA E VOCÊ VAI RECONTÁ-LA POR ESCRITO.

128 CAPÍTULO 13

CANTRALALÁ

FAIXA13

JEITO DIFERENTE

O CABOCLO OLHA A GENTETÁ QUERENDO PROSEAR TEM A FALA DIFERENTE,O POVO DESSE LUGAR.

ELES VÃO PLANTAR SEMENTE VOCÊ VAI VER QUE VAI BROTARSE CHOVER DE REPENTEELES VÃO TODOS VOLTAR

CAVA A TERRA, FAZ BURACO,DÁ UM PALMO PRA ESPAÇARBROTO NASCE NO MOLHADOSOL JÁ VEM E FAZ BROTAR

NO BRASIL TEM MUITA GENTEMUITO JEITO DE FALARPRA ESCREVER É DIFERENTESÓ DE UM JEITO É QUE DÁ


44

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126

128



O objetivo deste capítulo é ajudar as crianças a perceberem a diferença entrelíngua oral e língua escrita. Muitos dos erros que elas cometem no início daaprendizagem da escrita justificam-se por não perceberem essas diferenças. Elasse referem tanto à ortografia das palavras, aos sinais de pontuação, quanto àsegmentação das palavras em um texto.“Prosear” é uma forma típica de uma região do Brasil. Comente isso com as cri-anças. Busque sinônimos para essa palavra, comuns em outras regiões do país(“bater papo”, “trocar idéias”, “conversar” etc.). Além disso, mostre que escreve-mos “prosear”, mas na canção fala-se “prosiá”.

Prosear, conversar, lugar, plantar, ver, brotar, chover, voltar, espaçar, falar, escrever.A letra R no final da palavra é normalmente “comida” na fala, mas na hora deescrever ela deve aparecer.

Este exercício se torna diferente em cada região do país. Tente adaptá-lo para suarealidade, chamando atenção para esses diferentes grupos. E com som de I, Ocom som de U, L com som de U.Gente, diferente, semente, desse, eles, de repente, nasce, de, que, querendo, mol-hado, muito, jeito, Brasil.

É importante que as crianças prestem atenção aos diferentesmodos de falar de cada grupo pesquisado. Para os alunos dos esta-dos fora do eixo Rio–São Paulo, fica mais fácil essa observação, poisos programas de TV usam os sotaques dessa região. Também é pos-sível que na classe haja crianças vindas de outros estados, queapresentem um sotaque diferente. As crianças vão fazer esse levan-tamento entre as pessoas que conhecem, não é preciso esgotar aspossibilidades.

Desperte na classe a curiosidade para descobrir quaispalavras costumamos falar de modo diferente do queescrevemos e a cada dia complete a lista. Alguns exemplos:muito (muinto), está (tá), faz, três, vez, mês (acrescenta-se oi, ficando assim: meis), papel, lençol (substitui-se o l por ufalando assim papeu), comer, bater.Na música, a palavra “está” aparece escrita da forma comose fala (tá). Comente isso com as crianças e diga que naforma poética é possível escrever assim, porém, precisamosevitar escrevê-la dessa forma.

CAPÍTULO 13 129

SÓ

PARA CONVERSAR

SOBRE O QUE A MÚSICA FALA?O QUE HÁ DE DIFERENTE ENTRE A PRIMEIRA E A SEGUNDA VEZ EM QUE A MÚSICA É TOCADA?

A LETRA DA MÚSICA ESTÁ ESCRITA DA FORMA COMO É CANTADA?VOCÊ SABE O QUE SIGNIFICA A PALAVRA PROSEAR?POR QUAL PALAVRA ELA FOI SUBSTITUÍDA NA SEGUNDA VEZ EM QUE AMÚSICA É CANTADA?

NO BRASIL EXISTEM MUITAS FORMAS DE FALAR.MAS A FORMA DE ESCREVER É UMA SÓ.

CHAMAMOS DE “SOTAQUE” O JEITO DIFERENTE DE CADA POVO,DE CADA REGIÃO OU DE CADA PESSOA FALAR.

SEMPRE ASSIM

O FINAL DAS PALAVRASOUÇA A MÚSICA NOVAMENTE, ACOMPANHANDO A LETRA.O QUE VOCÊ PERCEBE NO FINAL DAS PALAVRAS?

EM MUITAS REGIÕES DO PAÍS, AO FALAREM, AS PESSOAS “ENGOLEM” OSOM FINAL DA PALAVRA.CIRCULE NA MÚSICA AS PALAVRAS EM QUE ISSO ACONTECE.

O QUE ESSAS PALAVRAS TÊM EM COMUM?

EXISTEM OUTRAS PALAVRAS QUE MUDAM O SOM DAS ÚLTIMAS LETRASQUANDO SÃO PRONUNCIADAS.

DESTAQUE NA MÚSICA AS PALAVRAS EM QUE ISSO ACONTECE.

OREL

HA

EM

PÉ EM GRUPO

130 CAPÍTULO 13

OREL

HA

EM

PÉ

PESQUISE NA SUA VIZINHANÇA PESSOAS QUE VIVERAM EMOUTROS LUGARES E TÊM UM SOTAQUE DIFERENTE DO SEU.

NORTE

CENTRO-OESTE

SUDESTE

NORDESTE

SUL

SÓ

PARA CONVERSAR

VAMOS PESQUISAR OS DIVERSOS SOTAQUES DO BRASIL?

QUE DIFERENÇA VOCÊ OBSERVOU?

CAPÍTULO 13 131

BAUZINH

O

FALAMOS ALGUMAS PALAVRAS DE MODO DIFERENTE DO QUEESCREVEMOS.FAÇA UMA LISTA DESSAS PALAVRAS. ESCREVA-AS CORRETAMENTE.

OUÇA NOVAMENTE A MÚSICA, MARCANDO QUAIS PALAVRAS APARECEMESCRITAS DE MODO DIFERENTE DO QUE SE CANTA.O QUE VOCÊ PERCEBEU?

PROCURE EXEMPLOS NAS FRASES DO CD QUE VOCÊ OUVIU E ESCREVA-OSABAIXO.

129

130

131



Outra diferença entre a língua oral e a escrita é que falamosquase todas as palavras emendadas e, na escrita, elas sãoseparadas. Precisamos ensinar as crianças a segmentar asfrases em palavras. Isso acontece principalmente com os arti-gos e as preposições.

Coloque o CD na faixa 26 e peça para as crianças escutareme lerem as quadras. Colecione quadrinhas, proponha àscrianças que memorizem e declamem, incentive-as a cole-cionarem outras quadras e exponha-as em um varal. As ativi-dades seguintes trazem o desafio de descobrir onde aspalavras devem ser separadas.

São muitas as palavras que apresentam diferenças na fala e naescrita, mas neste momento vamos trabalhar aquelas mais recor-rentes. Terminação em L que falamos U e a eliminação do R final.

Finalmente pergunte às crianças o que elas aprenderam neste capí-tulo. Com base em suas respostas, escreva a regra de que falamosde um jeito e escrevemos de outro. Registre neste espaço todas asobservações das crianças relativas a essas diferenças. Por exemplo,se elas puderem perceber os sinais de pontuação como uma formade registrar por escrito a entoação, introduza essa noção.

CAPÍTULO 14

Escrever pelo caminho

O objetivo deste capítulo é trabalhar a passagem da letrabastão para a cursiva. Esse é um processo demorado e não seesgota nessa série. Uma outra opção é trabalhar essa pas-sagem concomitante com outros capítulos.Coloque a música para as crianças ouvirem diversas vezes,apenas por prazer. Depois de ouvi-la algumas vezes, peça queos alunos acompanhem a letra no livro, de forma que façamessa leitura com o dedo.

132 CAPÍTULO 13

MIN

HOCAR

FALAMOS AS PALAVRAS DE UMA FRASE SEM PAUSA,MAS ESCREVEMOS COLOCANDO ESPAÇOS ENTRE AS PALAVRAS.

OUÇA A FRASE E SEPARE AS PALAVRAS ESCRITAS ABAIXO:

NOBRASILTEMMUITAGENTE.

EM GRUPO

OUÇA A FRASE E ESCREVA ABAIXO:

VOCÊ DIZ QUE SABE MUITOBORBOLETA SABE MAISANDA DE PERNA PRA CIMACOISA QUE VOCÊ NÃO FAZ

SE ME VIRES NÃO TE ASSUSTESSE TE ASSUSTARES NÃO CORRAS,SE CORRERES NÃO TE ASSOMBRESSE TE ASSOMBRARES NÃO MORRAS.

SAL

ADA DE LETRINHAS

ESSA NOITE TIVE UM SONHOQUE NÃO ME SAI DA LEMBRANÇASONHEI QUE VI A SAUDADEABRAÇADA COM A ESPERANÇA

BATATINHA QUANDO NASCEESPALHA AS RAMAS PELO CHÃOMENININHA QUANDO DORMEPÕE A MÃO NO CORAÇÃO

CONHECENDO QUADRASESCUTE AS QUADRAS NO CD, FAIXA 26.

FAIXA26

LEIA AS ESTROFES, ARRUMANDO A ORDEM NOS ESPAÇOS DA PÁGINASEGUINTE. COLOQUE UMA PALAVRA EM CADA ESPAÇO.

136 CAPÍTULO 13

PAR COM PAR

ESCREVA EM CADA CASINHA AS PALAVRAS QUE TÊM ASMESMAS DIFERENÇAS NA FALA E NA ESCRITA.

SEMPRE ASSIM

GRUPO DO

R

GRUPO DO

L

SOZINHO

CANTRALALÁ

FAIXA14

POMBINHA, QUANDO TU FORESESCREVE PELO CAMINHOSE NÃO ACHARES PAPELNAS ASAS DE UM PASSARINHO.

DA BOCA FAZ UM TINTEIRODA LÍNGUA, PENA DOURADADOS DENTES, LETRA MIÚDA,DOS OLHOS, CARTA FECHADA.

POMBINHA VOOU, VOOU,FOI-SE EMBORA E ME DEIXOU.

POMBINHA, QUANDO NOS ARESTE LEMBRE MINHA SAUDADE,ACENA DO HORIZONTEE VOA COM MAIS VONTADE

DAS ASAS FAZ O TEU GUIADO VENTO, TEU COMPANHEIRODA CHUVA, O TEU CAMINHODO SONHO, O MAIS VERDADEIRO.

POMBINHA VOOU, VOOU,FOI-SE EMBORA E ME DEIXOU.

A POMBINHA VOOU Folclore adaptado por Luiz Ribeiro


138 CAPÍTULO 14

46

132

136

138



Apresente para as crianças o alfabeto escrito em letra cursiva.Cole as letras embaixo do alfabeto escrito em letra bastão. Escrevaalgumas palavras em letra cursiva e pergunte: o que vocês vêemde diferente? Deixe que elas percebam que nesse tipo de escritaas letras de cada palavra se juntam. Use letras maiúsculas eminúsculas de acordo com o uso real da língua, e observe se osalunos conseguem perceber que essas letras são diferentes.Ao longo deste capítulo, analise e treine uma ou duas letras pordia, registrando-as cuidadosamente nas páginas. O espaço reser-vado para esse registro é insuficiente para que as crianças memo-rizem o movimento das letras. Continue esse treino em cadernopróprio. Não se esqueça de que traçar bem as letras nãogarante uma escrita com sentido, mas torna-a legível.

TRAÇA-LETRA

VAMOS VER COMO A ILUSTRADORA IMAGINOU A POMBINHA?CONFORME A ILUSTRAÇÃO, COMO A POMBINHA ESCREVE?

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE A FORMA COM QUE A POMBINHA ESCREVE ECOMO NÓS ESTAMOS ESCREVENDO?

VAMOS APRENDER A ESCREVER COMO A POMBINHA?

EM GRUPO

140 CAPÍTULO 14

140

Lembre a atividade realizada no capítulo “Os amigos do H”. Peça queabram o livro na página 90, que mostra as crianças formando as letras L,N e C com o próprio corpo. Para relembrar a representação das letrascom o próprio corpo, proponha que cada um, individualmente, tente fazera primeira letra de seu nome. Depois você pode propor que todos juntos,sem conversar, formem uma só letra no chão. Insista para que as criançasnão conversem, mas que cumpram a tarefa, vendo a proposta corporaldos colegas. Para objetivar a ação, você pode propor que elas realizemessa tarefa em dez ou vinte segundos; provavelmente terão dificuldade,então diga para pensarem no que poderia ter sido melhor, e dê mais dezsegundos para que realizem a tarefa. A seguir, peça que as criançasformem determinada letra em grupos menores. Pergunte: como é a pos-tura do corpo quando elas estão fazendo essas letras? Converse paraque percebam que as letras de forma são mais retilíneas, com algumasexceções (s, c, o).A representação da letra cursiva com certeza será feita de outra forma.Deixe as crianças livres para descobrir uma forma de representar essaletra. Depois, peça que cada uma escreva seu nome com o próprio corpo.Coloque uma música e deixe as crianças à vontade. Aos poucos vocêpode pedir que elas dancem o próprio nome.Pergunte às crianças como era o corpo delas nessa atividade. Tente con-duzi-las para que elas percebam que a letra cursiva deixa o corpo maisarredondado, que os gestos ficam interligados.Depois, proponha que elas se espalhem no espaço e dancem seu nomecom letras de forma e letra cursiva. Mude o comando conforme acharinteressante, chamando sempre a atenção para a forma como o corporepresenta uma letra e outra. Às vezes você pode pedir que todos fiquemparados em estátua e perguntar que letra cada um está fazendo.Pesquise com as crianças escritas em letra bastão e cursiva, chamandoa atenção para as ocasiões em que usamos uma ou outra. Mostre bilhe-tes, preenchimento de fichas, convites nos quais usamos letra cursiva.

EM GRUPO

MIN

HOCAR

NÓS JÁ EXPERIMENTAMOS REPRESENTAR ALGUMAS LETRASCOM NOSSO CORPO, VOCÊS SE LEMBRAM?

AGORA VAMOS TENTAR REPRESENTAR COM NOSSO CORPO A LETRA CURSIVA?

ESCREVA SEU NOME EM LETRA:

BASTÃO ______________________________________________________________________________________________________________________________

CURSIVA ______________________________________________________________________________________________________________________________

CIRCULE QUAL FORMA VOCÊ ACHA QUE COMBINA MAIS COM VOCÊ E COMSEU NOME?

BASTÃO

QUAL DOS NOMES DESSES DOIS DESENHOS VOCÊ ESCOLHERIA PARAESCREVER COM A LETRA BASTÃO OU COM A LETRA CURSIVA?ESCREVA EMBAIXO.

CAPÍTULO 14 141

COM A PROFESSORA

TRAÇA-LETRA

141



Material: um tabuleiro de areia e um saquinho com letras móveis paracada grupo de quatro alunos.Peça que as crianças tragam de casa caixas de sapato ou camisa.Coloque um pouco de areia em cada caixa.O jogo: escolhe-se a dupla que começará o jogo. Um dos jogadores dadupla número 1 deve sortear uma letra no saquinho de letras móveis.Sem mostrar para ninguém, ele deve desenhar na areia em letra cursivaa letra sorteada. O outro jogador deve adivinhar que letra é aquela. Se ooutro jogador da dupla não conseguir adivinhar, é dada à dupla número2 a chance de tentar adivinhar. A letra sorteada fica fora do saco. Emseqüência, a dupla número 2 faz o mesmo. Na próxima rodada, quemsorteia a letra é o jogador que tentou adivinhar na jogada anterior. Acada acerto, a dupla ganha 1 ponto. Conforme o desenvolvimento dojogo, você pode sugerir que a cada letra sorteada a criança deveescrever uma palavra que comece com aquela letra, e os jogadoresganham um ponto se adivinharem a letra inicial e dois pontos seadivinharem a palavra. Procure separar os grupos aleatoriamente, paraque as crianças trabalhem com colegas com os quais não se reúnemhabitualmente. Você pode, também, fazer um campeonato, em que asduplas enfrentem outras duplas.Estimule as crianças para testarem e relembrarem as letras usandoainda o tabuleiro. Se elas estiverem com muita dificuldade, dê exemplosna lousa: escreva a letra E e pergunte que outra letra precisa desse movi-mento, o L e o F. Para que elas descubram, passe pelas letras do alfabetoperguntando: “será que é o A?”, “venha aqui alguém desenhar o A”, “e oB?”, e assim por diante.Outro material que possibilita trabalhar os novos movimentos da letrasão os fios. Dê um pedaço de barbante para cada criança e peça quemontem na mesa uma letra em formato bastão. Brinque que você é apombinha e ao passar pelas mesas as crianças devem transformar asletras bastão em cursiva.

Se as crianças nunca tiverem brincado de telefone sem fio, faça uma roda-da desse jogo com elas. Em roda, eleja alguém para começar e passe umamensagem em voz baixa no ouvido dela. Essa pessoa deve passar amesma mensagem em voz baixa no ouvido da pessoa que está do lado eassim por diante até chegar à última pessoa, que deve dizer em voz alta amensagem passada. É importante que a pessoa só fale a frase uma vez ea outra deve passar a frase do jeito que entendeu. Normalmente, no fim dalinha a frase fica diferente.A brincadeira é a mesma, porém, dessa vez, em vez de uma mensagem fa-lada, passaremos uma mensagem escrita. A primeira pessoa escreverálentamente nas costas do outro e o outro deve sentir e reproduzir o escritonas costas da próxima pessoa, até chegar ao fim da linha. Comece essejogo desenhando apenas uma letra (da forma cursiva). Se achar que as cri-anças estão com facilidade, insira algumas palavras pequenas.

PAR COM PAR

TRAÇA-LETRA

QUANDO ESCREVEMOS COM LETRA BASTÃO ECOM LETRA CURSIVA?

TABULEIRO DE AREIAVOCÊ ESCREVE E SEU COLEGA ADIVINHA.

142 CAPÍTULO 14

SÓ

PARA CONVERSAR

EM GRUPO

COM A PROFESSORA

NA AREIA, ESCREVEMOS QUASE TODAS AS LETRAS DOALFABETO. CONVERSE COM SEU COLEGA E DESCUBRA:QUE LETRAS A GENTE ESCREVE USANDO O MESMO MOVIMENTO?

VARAL

VOCÊ JÁ BRINCOU DE TELEFONE SEM FIO?

AGORA VAMOS BRINCAR DE “E-MAIL” SEM FIO.

A POMBINHA, NO SEU CAMINHO, ESCREVEU NO CÉU UMAMENSAGEM. PORÉM, AS NUVENS APAGARAM UMA PARTE DORECADO E RESTOU APENAS A PALAVRA:

O QUE VOCÊ ACHA QUE A POMBINHA ESCREVEU?

CRIE UMA FRASE E ESCREVA COM BARBANTE EM UM PAPEL.

CAPÍTULO 14 145

EM DUPLA

TRAÇA-LETRA

EM RODA

48

142

145



Capítulo 15

Você é o autor

Coloque a música para as crianças ouvirem diversas vezes,apenas por prazer. Depois de tocar a canção algumas vezes,peça que as crianças ouçam-na acompanhando a letra nolivro, de forma a percorrer o texto com o dedo.

Se for possível e tiver acesso ao livro, leia-o para as crianças poisa história é linda. Além de apreciarem, elas terão um modelointeressante para se inspirar no momento de escrever o livrinhodos desejos (atividade de culminância deste capítulo).

Incentive uma conversa e ajude os alunos a perceberquais pedidos são simples, como carinho, comida gos-tosa, brincar com um amigo, comer só quando quer,dormir tarde... O livro de Otávio Roth tem um texto sim-ples e divertido. Se for possível, leia-o para as crianças.Esse é um texto modelar que amplia o repertório e servede referência quando forem escrever seus textos.

148 CAPÍTULO 15

CANTRALALÁ

UM DIA MARIADO CÉU SE CANSOUE, COMO QUERIA,ELA ESCORREGOU

NUM RAIO DE LUAVIU UM ROUXINOLE A ESTRELA QUE É SUANUM PEDAÇO DE SOL

E DA NUVEM FEZ UM VESTIDOCOR DE ARCO-ÍRIS MOLHADOE PRA QUEM TIVER UM PEDIDOCOM UMA RIMA ALCANÇA O SONHADO

E CADA DESEJOBEM SIMPLES VAI SERUM PEQUENO BEIJOUM CAFÉ PRA AQUECER

E PRA CADA PEDIDOQUE DO POEMA BROTAR,DE UM SIMPLES VESTIDO,OU DE UM JOGO DE AZAR

PENSANDO COM FORÇA E VONTADEVIRÁ DO HORIZONTE MARIADA TERRA E DE TODA VERDADEE FARÁ NASCER MAIS UM DIA

MARIA DO CÉU


FAIXA15

O MÚSICO LUIZ RIBEIRO, QUE FEZ TODAS AS CANÇÕES DESTE LIVRO, INSPIROU-SE NA FADA MARIA DO CÉU PARA COMPOR A MÚSICA DESTE CAPÍTULO.

A FADA MARIA DO CÉU FOI CRIADA POR BARTOLOMEU CAMPOS QUEIRÓS EESTÁ NO LIVRO ONDE TEM BRUXA TEM FADA...

VOCÊ JÁ CONHECE ESSE ESCRITOR. VOLTE AOS CAPÍTULOS ANTERIORES EENCONTRE UM POEMA DA AUTORIA DELE.

150 CAPÍTULO 15

COM A PROFESSORA

CERTO DIA, MARIA DO CÉU, QUE MORAVA NO CÉU, SE VESTIU COM O QUETINHA POR PERTO E RESOLVEU VIRAR FADA AQUI NA TERRA.VAMOS LER UMA PARTE DESSA HISTÓRIA JUNTO COM A PROFESSORA.

LERELÉ

A FADA MARIA DO CÉU TINHA O PODER DEALEGRAR O CORAÇÃO DAS CRIANÇAS,DESDE QUE ELAS PEDISSEM COISAS SIMPLES.MAS O QUE SÃO COISAS SIMPLES?

COISAS SIMPLES SÃO COISINHAS À-TOA QUEDEIXAM A GENTE FELIZ. E ESSA IDÉIA ESTÁ NO LIVRO DE OTAVIO ROTH.

VOCÊS PERCEBERAM QUE UM LIVRO PUXA OUTRO?

PARA FAZER A BRINCADEIRA A SEGUIR,VAMOS PENSAR EM COISAS QUE DEIXAM A GENTEFELIZ. ELAS SÃO SIMPLES OU NÃO?

CAPÍTULO 15 151

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151

Optamos por inserir o texto de Bartolomeu CamposQueirós conforme o livro original, em letra de imprensa.Acreditamos que as crianças, nessa época do ano, jáconsigam ler esse tipo de letra. Se isso não acontecer, leiao texto para elas (essa competência será desenvolvidacom as experiências do ano seguinte).


Duas pessoas ficam de frente uma para a outra com as duas mãosdadas (como o túnel da quadrilha de festa junina). O resto do grupodeve fazer uma fila e passar embaixo dos braços da dupla, cantando:“passa, passa três vezes, o último que ficar tem mulher e filho quenão pode sustentar”. Nesse momento, os braços da dupla abaixamprendendo um dos participantes entre os braços. A dupla pergunta:O que você vai pedir para a fada? A pessoa que foi pega deve fazerum pedido. Se o pedido for simples, ela substitui uma das pessoas dadupla. Se o pedido não for simples, ela volta para a fila até acertar umpedido. A pessoa da dupla que foi substituída vai para a fila com osdemais colegas. Quem vai julgar se o pedido é simples ou não é adupla de braços dados sob a orientação da professora.

Faça o exercício em papel pardo e deixe afixado em algumaparede da classe. Depois, oriente os alunos para que o copiem emseus livros. Nessa página há alguns exemplos. Explore-os poisservirão de referência aos alunos ao produzirem seus textos.

No final deste capítulo, as crianças utilizarão rimas paraproduzir um livrinho. Levante com a classe palavras querimam, escreva-as em um grande papel pardo. Acrescentecasas com outras terminações para ter uma lista diversificadae deixe afixado esse cartaz na classe para as criançasconsultarem quando escreverem.

LERELÉ

PASSA PASSA...VOCÊ CONHECE A BRINCADEIRA “PASSA PASSA”?QUEM FOR PEGO DEVE FAZER UM PEDIDO SIMPLES,SENÃO VOLTA PARA A FILA.

APRENDA A MÚSICA PARA BRINCAR E PENSE NOS SEUS PEDIDOS.

PASSA, PASSA TRÊS VEZES,

O ÚLTIMO QUE FICAR

TEM MULHER E FILHO QUE NÃO PODE SUSTENTAR.

152 CAPÍTULO 15

EM RODA

FAIXA25

BANHO DE CHUVEIRO PULAR NO AGUACEIRO

LERELÉ

AGORA VAMOS LEMBRAR QUAIS PEDIDOS SIMPLESFORAM FEITOS:

PEDIU (NOME)

PEDIU (NOME)

PRESTE ATENÇÃO AOS DESEJOS ESCRITOS ABAIXO:

CAPÍTULO 15 153

EM GRUPO

O QUE ELES TÊM DE COMUM? PINTE COM A MESMA COR A PARTE QUE RIMA NESSAS PALAVRAS.EXISTEM RIMAS NA LETRA DA CANÇÃO FADA MARIA DO CÉU?PINTE COM A MESMA COR AS PALAVRAS DA LETRA DA MÚSICA QUE RIMAM.

MIN

HOCAR

VER TV ATÉ CANSAR. TER AMIGO PRA BRINCAR.

COM A PROFESSORA

FAIXA25

PROCURANDO RIMAS PREENCHA O QUADRO ABAIXO COPIANDO AS PALAVRAS QUE RIMAM COM AR, ÃO, INHO E EIRO.

154 CAPÍTULO 15

AGORA É A VEZ DE CADA UM FAZER SEU PEDIDO: ELES SERÃO ATENDIDOS SE FOREM SIMPLES E ESTIVEREM RIMADOS.

CONFIRA COM A PROFESSORA SE VOCÊ ESCREVEU CERTO. CORRIJA EPASSE A LIMPO NO ESPAÇO ABAIXO.

AR ÃO INHO EIRO

MIN

HOCAR

SOZINHO

COM A PROFESSORA

OREL

HA

EM

PÉ


152

153

154



Prepare a classe com as carteiras dispostas de forma dife-rente, pensando na melhor maneira de expor os trabalhos.Decore a sala para que ela se torne um espaço agradável.Um pouco antes de entregar os livrinhos de desejos, vocêspodem preparar uma apresentação para os pais, como sefosse um sarau. A sugestão é que vocês cantem a música da“Maria do Céu” e que depois um por um vá até o centro daroda dizer seu pedido em forma de versinho. Em seguida, ospais também serão convidados para entrar na roda e aque-les que quiserem podem criar alguns versos. A interaçãoentre pais e filhos é importantíssima, é um momento muitovalioso quando os pais resolvem brincar com os filhos.

VARAL

SUGESTÃO PARA A FESTA DE ENCERRAMENTOAS AULAS ESTÃO ACABANDO E O ANO TAMBÉM.O PRÓXIMO ANO SERÁ DIFERENTE, MAS NADA IMPEDEQUE LEMBREMOS DESSES ÚLTIMOS MESES COM MUITO CARINHO.

QUE TAL ENTÃO FAZER UMA FESTINHA EXPONDO OS TRABALHOSREALIZADOS POR TODOS OS COLEGAS DURANTE ESTE ANO?CONVIDEM OS PAIS E OS ALUNOS DAS OUTRAS CLASSES.ESSA FESTA SERÁ O DIA IDEAL PARA ENTREGAR O LIVRINHO PARA OS PAIS E MOSTRAR A ELES TODAS AS OUTRAS PRODUÇÕES DO ANO.

CAPÍTULO 15 157

157

Faixas do CD

1. Curiosidade

2. Cada um

3. Que nome você tem?

4. A velha a fiar

5. Mala maleta

6. Mané Pipoca

7. Jabuticaba

8. Toma lá, dá cá

9. A história do H

10. Assombração

11. Como é que fica?

12. Teco treco

13. Jeito diferente

14. A pombinha voou

15. Maria do Céu

16. Pregões

17. Barulhos de casa e da rua

18. O sapo não lava o pé

19. Cantilenas de falar o alfabeto / Pular corda

20. Mané Pipo…

21. Brincando de silabar

22. Língua do Pê

23. Adivinhas

24. Trava-línguas

25. Desejos com rima

26. Quadrinhas

27. O som das letras


Obras consultadas

APRENDER A LER. Observatório nacional de leitura. Centro Nacional de Documentação Pedagógica. Editora Odile Jacob, 2006. (mimeo).

CHARTIER, A-M.; CLESSE, C.; HÉBRARD, J. Ler e escrever: entrando no mundo da escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

COLEÇÃO ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO. Maria da Graça Costa Val (coord.). Belo Horizonte: CEALE/FAE/UFMG, 2005.

FRADE, I. C.A.S. Métodos e didáticas de alfabetização: história, características e modos de fazer dos professores. Belo Horizonte:CEALE/FAE/UFMG, 2005.

MARTINS, C. C. (org.) Consciência fonológica e alfabetização. São Paulo: Vozes, 1996.

MORAIS, A. G. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo: Ática, 1998.

________. Consciência fonológica e metodologias de alfabetização. In: Presença pedagógica. Ago. 2006.

MORAIS, A. M. P. A relação entre a consciência fonológica e as dificuldades de leitura. São Paulo: Vetor, 1997.

NUNES, T. Leitura e escrita: processos e desenvolvimento.

POPPOVIC, A. M. (coord.) Programa Alfa Um. São Paulo: Abril, 1979.

SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO – SÃO PAULO (CENP). Textos em Contextos – Formando leitores, ciclo 1. Elaboração: Maria JoséNóbrega e colaboradores.

SOARES, M. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2003.



Documents

Livro orientaçao professor