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S. Paulo,.6 de Setembro de 1913 .,' ¦' ' ílli^llfe
Conseq."aeiicias cio a^raccaUiarcieoato baliianoO coronel Pedra foi removido."— (Dos jornaes)
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Mais uma pedra quo roila do Morro ds Graça
Anno III 300 PS.
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r^PBNELIO
Seenas e paisagminha terra
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da
3 Versos Musa caipi ;'
nosWÊí J******a **¦
vrarnossa redacção
9 COMO SE CURAMOS INCOMMODOS
DE SENHORAS
A Saúde dá Mulher é uni remSdi0para uso interno è dispensa osbrigadores e outros apparelhos.
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É uma formula privilegiada dos pharmaceutico3chimicos- Daudt & Lagunilla - Rio de Janeiro.
A SAÚDE DA MULHER é o especifico dosincommodos das senhoras e senhoritas.
POUCAS CQLHERES ALL1V1AM
POUCOS FRASCOS CURAM
A SAÚDE DA MULHER é sempre indicada comreal vantagem sobretudo nas
SuspensõesMenstruações dolorosas
haoiasflores Brancas
rrras escassas
No período da edadecritica, nas manifes-tações do arthritismoe nas dores rheuma-ticas, este poderosoremédio produz sem-
~ >i..i—«i. i ..¦¦.¦¦¦¦ ¦¦¦¦ii ¦-¦'¦
pre grandes benefícios
fama ^Bi.
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c •> Vende-se em Iodas as Pharmacias do Brasil 3R| rechen Sie Deutsch ?
Do You Speak English?Se não, procurae o conhecido professor *
HENRY WIESEex-professor da Corte Belga e das >
ESCOLAS BERLITZ de Londres, Brnxellas e Lisboa
Rua 15 de Novembro N. 50 B - (1.° andar)
Aos Asthmaticos LEspecifico ora descoberto, que tem feito
real suecesso na cura ida asthma e broncliiteasthmatica:
Uma cura importante:Illmo. sr. major Bruzzi. Estando minha
filha Clara sofírendo de « asthma » recorria seu-produeto, Elixir anti-asthmatico deBruzzi; e com um só vidro obteve a curaradical, de tão terrível moléstia. Em bene-ficio de todos passo a presente, por gratidãoKio, 14-12-1912.
Horacio César de Lima — Bua^Viscondede Itanua n. 543, casa n. 7,
Venda nas drogarias e pharmacias e nodepositários BRTTZZI & C. — Rua do Hos-picío, 144 — Rio de Janeiro — Em S. Paulo,Rua Direita, 11 — J)rogara jtímaranfe.
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Deposito no Thezouro do Estado: 100:000$000
EXTRACÇÕES ÁS 2.as E 5.as FEIRAS
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tigos Inglezes e Francezes
para homensOfficina de alfaiate ie 1.' categoria
AVISO IMP-ORTANTE — Os bilhetes vendidos para fora do Estadoi.- -nu.no «n o^lin adhpsivo Federal de 50 rs. em cada fraeção, devendo
visto que qualquer infracção corre sob inteira e única responsabilidade
Caixa, 2 - RuaQuintino Bocayuva, 32 - Endereço Telégrafo IIRHOLI»===== S. PAULO —¦—
Ordem das extracç5es de Setembro ^^
Matriz no RIO DE JANEIRO :
Rua do Ouvidor D. 172
Filial em SÃO PAULO:
Rua 15 de Novembro I). 39
Datas DIAS Prêmio Maior PEEÇODO BILHETE
DIVISÃO
1115
18
22
28
29
Quinta feiraS gundi fei1 a
Quinta feiraSegunda-feira
Quinta feira
Sognnda feira
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40:000^000
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20:000$000
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Na cidade de S. Paulo é entregue sem deposito.
CLÜBS*CA8A STiMURD PRAÇA ANTÔNIO PRADO: 12*
•*, ftmpt 6 de Setembro de 1913mmmassignatura por Anno IO$000.
A ultima palavraCaixa do Correio, 1026
MUMERO 107
A celebre roubalheira da prata,sobre a qual tanto se escreveu semque comtudo se conseguisse evital-a,foi ha poucos dias estygmatizada pelapalavra sabia e autorizada do senadorRuy Barbosa.
O monumental* discurso do senadorbahiano veio provar inteira e cabal-mente, que aquillo que nos círculoshermistas, vergonhosamente, se cha-mou ajuste, foi mais uma negociataescandalosa a se accrescentar ao nu-mero já bastante grande das que sereal/zaram no desastrado governo domarechal.
Demonstrou Ruy Barbosa a irregu-laridade do contracto, ou melhor doajuste, provou que os encarregadosda realização do negocio desrespeita-ram leis importantes que regem amatéria, coisa aliás muito cornmum
no Brazil de uns tempos para cá, eassignaloua grande responsabilidadedo marechal Hermes da Fonseca naceíeberrima e despudorada negociata,documento preciosíssimo de um go-verno deshonesto e sujo.
Nada escapou ao exame intelligentee sereno de Ruy Barbosa: tudo elleanaiysou com proficiência e clarezade mestre insuperável, que o seu dis-curso foi, verdadeiramente, a ultimapalavra sobre a escandalosa questãocom que tanto se^reoecupou a im-prensa independente deste paiz.
Não ha duvida, mlle. está sendoenganada. Toda a gente sabe queelle anda namorando outra e já che-gou a dizer ao papá...
Si mlle. não souber agir agora comenergia e esperteza ficará a ver na-vios, de uma hora p'ra outra. Porisso alerta!
Instantâneos da Câmara Federal
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1 >*ÍESemanário {Ilustrado
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Redacção: Rua 15 Novembro. 50-B
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Um deputado que assombra quan-do fala.
Um deputado amigo do povo
Coisas da RuaEncontrei desolado o meu pobre
Jacyntho. Encostado lá no fundo docafé, aboletado tristemante numa mesa,scismando, de olhos vermelhos, olhei-ras prununciadas, cabelios em desali-nho, com o physfco característico dequem não dormia ha muito tempo,Jacyntho lá estava.
Tinha chegado naquelle instante deSantos. Fora acompanhar uma dassuas amantes que partira para a Eu-ropa. Ella (coitadinha !), agarrada aoseu pescoço na hora triste da despe-dida, parecia não mais querer largai-o e chorava loucamente. E os apitosdolorosos do vapor silvavam dolente-mente para a immensidade esmerai-dina do oceano, parecendo o dobrede finados que annunciava a mortedas suas mais caras illuzões de moçoe dos seus mais bellos momentos deamor.
jacyntho fez uma pausa e começoua contar-me a. elegia da sua desven-tura.
- Eu sou um desgraçado, meu caroMarcus.
Já fui como tu, feliz, predestinadoquasi. Conheci-te perdido também,mas hoje és um regenerado contente-Perdi-me. Metti-me na orgia louca ;esbanjei fortunas; fiz-me jogador; sus-tentei amantes, chorei por ellas, equasi commetti crimes.
No emtauto, que resta de tudo isto ?Um punhado de desillusões e nadamais. Ruinas, escombros apenas de umcoração que amou. Hoje acredito quea philosophia christã prega uma gran-de verdade, quando diz que dos pra-zeres mundanos, nenhum ha que sa-tisfaça o homem.
A tal historia da phrase de Mes-salina!..
Que horror, meu Deus!Eu queria estar hoje como já esti-
ve ha pouco tempo. Fui noivo. En-
Instantâneos da Câmara Federal GAFE' CONCERTO
1 S I O
Um deputado que vende a dinheiro Um deputado que vende fiado...no civilismo.
contrei nos carinhos de minha noiva,muito consolo, muito prazer, muitavida. Essa, a que partiu hontem, amou-me loucamente.
Vivi com ella n'um ninho de amor
que eu mesmo construi. Os seus bei-
jos me queimavam. Após os seus ca-rinhos eu sentia dentro em min umvácuo.
Fra essa a minha tortura !.. . .Partiu. Foi-se. Delia, resta em mim
a recordação doentia e... nada mais.
Commigo hoje só tenho um di.lemma:ou a regeneração ou a morte.
Fitei-o. Vi então balançando á flordos seus olhos uma lagrima chrysta-lina.
Nesse momento approximou-se denós, o garçon que nos attendia.
Fitando-o, disse-lhe Jacyntho comos olhos esbugalhados:
— Traga-me uma bebida verde.Marcus Priscus
têm ouvidos. Além d'isso, o «Pirra-lho». é um pequeno deus travesso eágil como Cupido.
Veiu-nos afinal a noticia do proxi-mo casamento do marechal Hermes,séria, sem commentario pândego, semsorrisos, como se se tratasse do noi-vado de outra pessoa de que a poli-tica não tivesse feito capo-comico decinema gaiato.
De facto, quando se lança uma no-ticia dessas com firmeza, sem medode que riam, por mais que ella sejacômica passa por sisuda.
E na nossa bocea mesmo, acostu-mada a se desmandibular a cada tre-geito patusco do presidente da Repu-blica, o riso se torceu desta vez, ago-nisou e esticou as canellas.
E' uma coisa seria afinal o próximocasamento do marechal Hermes daFonseca com a senhorita Nair de Teffé,filha do senador barão de Teffé.
E, nós, adversários furibundos daseriedade de s. exa. deante d'um des-enlace tão serio como imprevisto paraum argumento que criamos de puraopereta, nós ficamos sérios tambem,que diabo !
Instantâneos da Câmara Federal
- Mas quem será a indiscretaqu- conta tanta coisa aos moços do« Pirralho »? indagava outro£dia Ma-demoiselle.
Mlle. se esquece que as paredes
^_^^m^^0mmMm-™mmmmmmmmmkmmmmmmmmmmmmm ¦»"¦ !¦"«" ¦¦».«»»———¦mmmmma-1 ^^"M""**^^. I
JÁ \Vi in) it
i j *
Um deputado que está sempre ao Um deputado que está sempre ao
lado dos fracos. lado dos patriotas.
Não ha outro caminho a seguir -é abandonar na sargeta a verve, acompanheira bebeda e risonha e ircumprimentar s. exa. a sério.
Cumprimentamol-o portanto: «A'scongratulações que esse acto nossovos leva, senhor presidente, junjtamosas que vos devemos também, pelanobre escolha que fizestes da vossanoiva.
Ella1 é uma grande; moça de altaclasse, vós sois um tarimbeiro inata-caveí, a vossa ligação representa maisdo que tudo a tendência socialista daépocha para o egualhamento das ra-ças com proveito dos productos me-dianos, nem aristocratas nem plebeus.
Ella é esbelta, excêntrica, vós soissoccadinho dentro da vossa farda, eà maior excentricidade da vossa vidafoi ter nascido.
Ella é caricaturista, vós - uma ca-ricatura.
E desse modo servirá a vossa vir-ginissima espada para aparar-lhe aponta do lápis quando esta se que-brar no nervoso traço em que, porexemplo, ella phantasie o seu bomnariz redondo'.
E quando ella lhe perguntar pelaborracha, tendo errado o desenho,vós vos podeis permittir um trocadi-lhosinho : — A borracha não sei on-de está... o borracho... de amor estáaqui...
E v. exa., que já deve ter assistidooperas, terá o seu gestinho de íenorperdido de paixão.
Ella falia correctamente diversaslínguas, vós - nem o portuguez nemo tupy !
Ella sabe guiar charreltes com pro-ficiencia e elegância, vós... a charrettedo Estado as vossas máosinhas durasa vão conduzindo . pelo terreno pe-dregoso da impopularidade e... queiraDeus uma pedra mais alta não a façatombar e vos desbanque da boléa !
Emfim, ella e vós servirieis espan-tosamente para dar ao mundo umaidéa physica do velho symbolo mons-truoso dos amores de Venus e Vul-cano, visia a vubsa vuiwnn.t. "«i«"-"»militar e a belleza delia.»
A commissão mooicipal de ikhiii dos intendentes argentinos qne os-H-— a esta anual e a Santos —
acompanhou na visita
wKB *"¦£-,' KoBi /|3'^**jKoT *^y JK flKM@iwj Bfi^WPriM*mTtT^ • *à F*í
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A-
Dr. Plínio Ramos director da Secretaria da Câmara Municipal de S. Paulo,a esquerda; Dr. Aldemar de Mello Franco, engenheiro da Câmara, sentado,Dr. Luiz Tavares, Director do Expediente da Prefeitura, Dr. Fábio Prado deAzambuja, engenheiro da Câmara.
DIALOGO NO CATTETEEntão, seu Hermes, é official o
seu noivado?Official e presidencial, porque eu
além de marechal, sou presidente daRepublica.
Os quatro jongleursm
ÍUO^I
fl\ademÒiselle quer entrar parao convento da Luz!... Não faça isso.Demoiselle que é bellinha, que é in-telligente, dócil, carinhosa, deve ouviros conselhos do seu amiguinho quemuito a ama e que insiste para queella desista do seu triste- intento, afia-çandolhe que um optimo casamentolhe está reservado. Pudera não! Dc-moiselle é tão gentil e bella!...
Desista do Convento!
-¦>¦ Í-<*íd: -
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lhe disse: - Levante para apanhar. .O Lage levantou-se, levou a primeira
tapona na cara. Todos os circums-tantos tremeram pela sorte do teme-rario directór do Imparcial O Lageia espatifal-o. Deu um passo, os mnisnervosos fecharam os olhos para nãover o triste fim do jornalista biazíleiro, mas ai! jettatura! caguira ! láestava a casca de banana agarrada ásola do Lage como um máu fado, e
pela vigésima vez o Lage estendeusem poder se defender.
- Emfim, dizia o Lage outro diaa amigos íntimos, antes levar tapa nacara e ter dinheiro, muito dinheiro,roubar, roubar, do que dar tapa enão ter sorte nas ladroeiras. Sou muito
grato á minha casca de ban?na !Philosopho o Lage!
Pinto Peiiatío.
Um grupo de quartannistas
0 LAGEe a sua casca de banana
Lage é o nome d'um sujeito muitoordinário, muito sem vergonha que é
jornalista no Rio de Janeiro.O Lage é portuguez e veio para o
BrasiFtentar fortuna. Aqui chegado,foi caixeiro e roubava do patrão. Quan-to a amores, negreiro por sangue, o
o Lage foi sempre bem succedido.Enriqueceu e se fartou de budum.Depois virou jornalista.
Numa terra em que todo o mundoé cego, quem tem um olho só é rei.Ora, o Lage escrevia as suas coisas.Ficou logo jornalista importante, co-meçou a ser ingrato para. com asmulatas, a bem da sua reputação, econtinuou a roubar.
Roubou, roubou, roubou,mas, comoroubava de dia, nas barbas da poli-cia, nunca foi preso nem levou tiroem escaladas.
Apenas um dia o dr. J. J. Seabra,então ministro da Viação, deu-lhe um
pé que o íez rodar pelas escadariasdo ministério. O Lage se levantou econtou aos circumstantes que tinhaescorregado, lá em cima, numa cascade banana.
ce f°sse ro Ministério da Agricul-
tura comprehendp, commentou um
pândego. Mas o Lage não se per-turbou, limpou-se, fez fricção emcasa, e no dia seguinte, robustecidopela fé dos martyres, continuou aroubar.
Da i um grande homem honesto,o sr. Edmundo Bittencourt, mover-lhecampanha cerrada pelo Correio daManhã, seguido de perto, pelos srs.Macedo Soares, á'0 Imparcial, eOuro Preto, d'A Época. O Lage ie-vou muita descompostura, levou mes-mo tapas, andou aos trambulhões commais de um patriota.
Mas, imperturbável, repetia sempreo que dissera quando apanhou o pédo ministro Seabra: - Escorregueinuma casca de banana.
Foi assim que o sr. Edmundo Bit-tencourt deixou de apanhar do valenteLage, porque o robusto lusitano es-corregara numa casca de banana, jus-tamente no momento em que ia passaruma rasteira.
Leão Velloso tambem foi salvo datunda do Lage pela fatal casca debanana que estendeu de comprido o
jornalista portuguez, antes mesmo de
qualquer reacção.Outro dia, no Club dos Diários, o
Lage estava jogando.Chegou-se o sr. Macedo Soares e
Exposição de Arte FrancezaInaugura-se amanhã no Lyceu de
Artes e Officios a grande exposiçãode Arte Franceza organisada peh co-mité France Ámerique.
Mesmo antes de se verificar o va-lor desse importantíssimo certamende arte, o catalogo das obras que con-tem, publicado nos jornaes, da-nos umaexcellente idéia do que elle seja. Assimé que o principal valor d' ella é umde educação artística, pois que nosapresenta a evolução da arte fran-ceza nos seus mais variados trabalhose desde os mais antigos tempos desua gloria até hoje.
Somente isto recommenda extraordi-nariamente a exposição organizada peloComitê France-Amerique.
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Diversos aspectos apanhados no Velodromo por oceasião dos últimos matcfis.
De um lado vê-se o team dos Corynthians.
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WÊeÊA "IÜwB _K-Pfe__ãt_al SfT^^ ^ra^^^H^@üi>' 1Bi BBBBBflBM—âiilSxrfBH imfwi BR-.-í.-f/^Bl üsBMf ; 1i2!>ssí_B_k H_fl -^-1-B-^-^-^BlBl^H-fl BBI*^'*«*?P3ibbB _Bi__i_a_£__l
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íAêAB: ' y \A -A- ¦' : ' .Os membros da directoria
GEOGRAPHIA DO HERMESCAPITULO IX
RússiaLimites — Só tem o Norte com o Japão
(onde houve guerra). Dos outros lados nãotem limites porque é muito grande de mais.
População — Tem muita. Tinha mais an-tes da guerra com o Japão. Depois da guerraficou com menos.
Aspecto geral — A Bussia dtvide-se empaiz quente e paiz frio. O paiz quente é overão, o paiz frio é o inverno. O invernodura mais. Por isso é què na Bussia todomundo tem o nariz vermelho.
Lá não tem rio. Tem só pedra de gelonos rios e sorvete de abacaxi e mixto.
Aspecto particular — Na Rússia os carros- não.têm-rodas. e.são arrastados, -fazando umabruta arrelia.
Lá também tem muito couro da Bussia.Mas isso faz parte da flora animal. Por isso,vejamos.
Flora — A flora russa é muito bonita,porque lá só tem gallinha d'Angola, cachor-ros de raça e tatu.
Lá não tem carrocinha de pegar cachorro,mas em compensação tem manteiga fresca esandwich de queijo.
Fauna —. Lá tem muitos romancistas, masem compensação não tem estrada de ferrofunicular.
• Cidades prinápaes — Moscou, cidade quepegou fogo, porque quando Napoleão cercouella, disse p'ra nenhum soldado pegar fogona igreja, mas, um soldado, que estava naágua, pegou fogo. Inclusive morreu queima-do o dito soldado, mas em compensação Na-poleão não morreu. Isso aconteceu na guerrarusso-japoneza ; Porto Arthur não ó mais daBussia ; Tolstoi, cidade literária que deunome ao conde do mesmo nome ; Sebasto-poi, em portuguez São Sebastião do Parai-zo, cidade que ganhou muitas- batalhas naguerra contra o Japão. : *
Exercito — Acabou depois da guerra, masdizem que vae começar outra vez.
ItáliaLimites .— Ao norte a Inglaterra, ao sul
o Sena, a oeste o Cattegá e-a- leste a No-ruega de um lado e o Pão de Assucar deoutro.
Religião — E' o Papa, que está em Boma.População — Augmentou depois da guerra
italo-turca, porque durante a gueria em vezde morrer italianos, nascia mais.
Aspecto geral — Tem muito macarrão. Omacarrão se divide, com queijo a com caldo.Mas em compensação não tem café com chi-cara e nem sem chicara.
Aspecto particular — Lá na Itália tem umrio que se chama Pó. porque está semprecheio de poeira. .-, '
Na Itália não-tem lingüiça, mas tem queijoe vinho vermelho. .,
Cidades principaes: Roma, cidade que anti-
gamente pertenceu nos Bomanos, depois per-teneeu ao Papa, c agora ó da Itália. Napo-.les ó a cidade que tem mais macarrão; Ge-nova, onde os navios chegam . primeiro;quando alguém vae p'ra Itália antes um pou-co de chegar na Itália chega em Gênova;Pelotas, cidade que tem muitos pelotarios.
Exercito— Na Itália o exercito tão. Ursa-,
glieri. i.
Coitadinho! Coitadhha! Se ellasoubesse o que faz e o que é o seunamorado!!
Ainda outro dia, vimol-o numa orgialouca, em más companhias, numa casaalegre de S. Paulo, regalando-se nu-ma farta ceia, mundana ao extremo.E a essa hora coitadinha de Demoi-selle dormia angelicalmente, embalan-do talvez, no seu suave somno devirgem, o sonho de amor pelo Mon-sieur.... ,
Como são ingratos os homens!!...
NOTAS DE ARTE
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IB jfjq^aiBfiH BÈLiiífflfl . 77 ._=^__._=._-_-.-^SJ^E^KíJ
A genial artsta Sarah Bernhardt em seu gabinete de estudo.¦-> . (Esta photogrphia nos foi genflmente cedida pelo nosso amigo sr. Carlos Cuoco)
"Pirralho" CarteiroDiante da grande correspoudencia
que temos recebido nestes últimostempos de Demoiselles que nos hon-ram com os seus múltiplos pedidos epresadas ordens, resolvemos reencetarde novo a publicação desta nossaantiga secção.
Mmlle Boneca. - Recebemos asua amável cartinha. Não sabemoscomo agradecer a sua captivante gen-tileza chamando-nos de desejado Pir-ralho.
Como é bom a gente ser desejadopelas moças! Bebê não teve francoacolhimento por nossa parte. Muitolonge disso. Attendemol-a com a sin-ceridade que nos caracteriza. Quantoá sua idéia, achamola desnecessária.Não precisamos de concurso de bel-leza masculina. Pensamos, e comnosco
quasi todo o mundo, que não ha ho-mens bellos. Os poucos, que os ha,tornam se feios ou anthipaticos dadoo grande gráo de efeminilidade quepossuem. A mulher, sim; essa, deveser bella, mesmo porque, o escudoda mulher, já o disse Coelho Netto,é a vaidade. O do homem é a am-bicão. Nunca, a vaidosa belleza.
Por isso, não satisfazemos Demoi-selle. Outra coisa que queira de nós,estamos ás suas ordens. Perdoa-nos,não é?
Prazeirosamente acceitando o seucoraçãosinho que nos enviou, offere-cemos-lhe também o nosso.
Azambuia, administrador.
O Herculano de Freitas foi, pes-soalmente, cumprimentar o jornalistaJoão Lage, no dia do seu anniversa-rio.
O novo ministro começou bem. .
r
De CamarotePolyfheam
Como acontece sempre o Polytneama estasemana quo passou, deu-nos sete explencli-das novidades.
Optimas cosas e optimos programmas. Tu-do nos convida pura sermos habitues do vo-llio theatro de Kua São João, o ponto pre*dilecto da jeunesse dorée de São Paulo. Doprogramma desta semana, destacam-se os nu-meros seguintes : Janne Rinaldi, seductoraãivette de voz melíflua, educada e charmenteLes Dardints, optimo num< ro com estupendoBenedieto que faz até as cadeiras rirem ; LaBella Kandella, bella e seductora nas suasdanças clássicas; Maria Angélini, Renêe Vincy;Suzanne Mauville etc... etc!..
Todos ao Polytheama. Ver para erêr.
fllademoiselle já leu aquelia cartade Maupassant, dirigida á deuza queresistia ás suas propostas de amor?Leia-a. Está no «Misti» o livro pos-thumo do glorioso escriptor francez.
E' muito certo aquillo tudo queelle diz. Porque Demoiselle resistetanto?
Quem ama, quer o carinho e o ca-rinho é o perfume do Amor....
Não acha Demoiselle?O Monsieur quer amal-a, acariciai-a,
e receber então, da sua boquinha mi-mosa «alguma coisa do céo», comodiria o poeta. «Amar é fazer um ni-nho....».
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Mais um que se avaccalha O RIGALEGIOO nosso distincto companheiro Juò
Bananere, o expoente máximo das letiaspátrias, devido a. estar ligeiramente ea-fermo, resolveu suspender a publicaçãodo RigalegiOy que elle dirige com tartaproficiência e brilhantismo.
No próximo sabbado, porém, reappa-recerá mais vervudo do qne nunca o que-rido Rigalegw, porque ]uô Bananereamanhã ou depois já estará completa-mente restabelecido.
E' o qne nos desejamos e os nossosleitores também.
La se foi o Sc*abra!
Do amável e sympathico Senhor DiFranco, editor de musicas, nâ Rua deS. Bento, recebeu o «Pirralho» umexemplar da bella composição do se-nhor Agostinho Cantú, intitulada -hino do Club Esperia.
Mu:to gratos.. .
O Paiz disse quo o extraordináriodiscurso de Ruy Barbosa sobre a rou-balheira da prata, foi uma verdadeiradecepção...
De facto, o Ruy não defendeu oJoão Lage...
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*avicultura
¦' .••¦:'¦
no Brasil; i
JBBJlLrjÒ SPORT FEMININONa Europa inteira innumeras são as se-
nhoras e senhoritas da mais .'Ita ari-tocracia
que têm manifestado o mais decidido gostopela avicultura.
Basta recorrermos os catálogos das grandesexposições europeas de aves, p«ra deparar-mos com um grande numero de baronesas,condessas, marquezas, pivncezas e innume-raveis senhoras di i Ita soe edade figurando(•orne expositoras.
Mistress Clarck na Inglaterra e a famosamadame Paderewska, na Suissa, são univer-saímente conhec das como grandes avicullo-ras. A primeira é .filha do grande avicultoringlez, William Co"k, o famoso orifiinadorda ruça Orpington e a ultima tem se tornado conhecida no mundo inteiro pe as enormes quantias que pnga pelas aves que lheagradam. Madama Pederewska, tem pago atè23:000$000 (vinte e tres contos por um galloe quatro gallinhas 0rpin0ton brancas !
Nos Estados Unidos as senhoras têm de-cidida inclinação peli creação de aves, havendo muitas que tiram g andes lucros coma venda de seus produetos. Isto, quanto às
pessoas da alta sociedade, porque entie a
gente dos campos, à mulher compete cuidarexclusivamente da basse-cour, is'o (¦, do ter-reiro, das aves, coelhos, abelhas, etc.
Entre nós mesmos, mu tas senhoras das
mais ricas e distiuctas famílias cultivam,
embora por mero desporto, gallinhas e ou-
trás aves de raça. A Sociedade Brasileira de
Avicultura conta entre seus sócios duas dis-
tinetissimas patricias nossas, que têm postoas suas fortunas ao serviço deste bello sport
Mas, a av cultura não è somente um en-
cantador passa-tempo, um simples deporto...
Mui'o pelo contrario ó uma verdadeira in-
dustria e das mais rendosas, a mais própria
possivel para ser explorada em pequena es-
cala, pelas donas de cisa e suas gentis fi-
lhas, nos p oprios quintaes da, cidade.
Quanta m< ça, que passa uma vida insipi-
da e inútil, entre a janella, o piano e os ro-
mances, encontraria na avicultura uma d's-
tração util, que além de prender-lhe a attençãoe o tempo, lhe pode facultar ainda meios sufficientes para oceorrer ás despezas de sua
toülete e mais gastos miúdos próprios do
bello sexo.Na criação de aves, a moça, a mnlher em
formação, encontrará muitos exemplos dignosde ;mitar, muitos factos que devem merecera sua attenção. Não foi debalde qne Jesus,o meigo, o doce Rabbi da Galliléa, buscouno supremo amor manifestado pela gallinhapara com os f-eus filhos, a sublime. imagemcom que procurou illustrar o seu grandeAmor para com os miseráveis peccadores, pa-ra com os habita» tes de Jeruzalóm ! Disseentre lagrimas o divino Propheta: — «Ji*ru-
zalém / que matas os prophetas e apedrejesos que te são enviados ! quantas vezes não
quiz eu, como a gallinha abriga sob suasazas os seus pintinhos, proteger os seus fi-lhos e não quizeste? !»
Talvez que o exemplo do grande amor, doverdadeiro sacrifício ma-iifestado constante-mente pela gallinha aos seus filhinhos, to-casse o coração de muita mãe mundana,
que abandona os seus. queridinhos aos cui-dados mercenários dos criados, para gozardos prazeres equivocos do grande mundo....
Campinas.J. WILSON DA COSTA.
i.
Distincta amadora apreciando seu bello gallo de raça
A galinha do vizinho...i'1
—
Com seus cototras e prós a vida encaro e acceito ;¦ E á falta de outro mundo e de outra melhor gen'e,
Com tal gente e tal mundo eu vivo satisfeito ;O que vem demonstrar irrefutavelmenteQue tenho ao meu serv ço um fígado perfeito
' E que sou possuidor de estômago excellente.
D. QUIXOTE.
Ninguém ( ninguém é um modo de f ala .•)eslá contente com a sua sorte. Ou noutros
termos : o imundo é povoado de descont.n-
tes. Safa ! Q pessimismo corre todos os co-
rações, até p das innocentes creanças ! Quehorr r!
Quando um homem, como nós, enfrenta
este mundoí com ares varonis, e com alegra
no rosto e na alma — aqui del-Rei ! Esse
homem, por não ser vulgar, é olhado com
desconfiança e como um ingênuo, um visio-
nario. . . Santo Deus ! A que tempo chega-
mos! Que temos nós nom a philosophia dos
outros se lhes nã > vamos pedir nada, mor-
mente em se tratando dos bárbaros ? lira j
que já é crime não ser invejoso, nesta terra !
As mulheres, sim, são vinho d'outra | ipa...
e merecem toda a nossa attenção porque,além de tudo, não são pessimistas. E isto
nos apraz éreconforta dizel-o. Reina tem-
pestade nojeeu e na terra, o sabemos, masainda não se perJeu tudo quanto Martha
fiou... A zona não está de todo estragada...Homem forte, nutrido de esperanças e de
coragem, contando [com as sympathias de
uma legiãq nobre e generosa, e que é o
nosso formidável esteio, não tememos o dia
de amanhan. . . Felizmente ainda podemosdizer que a politica das mulheres ó bem
différente da dos homens. .. Calma e cons-
tancia, tento no rumo, e transporemos as
fraguas e os escolhos do mar tenebroso, in
colume do «avaccalhamento» hodierno...Tenhamos fé, meus amigos, e emquanto
esperamos a mudança dos ventos, vamos
alli, ao Freire, ver as t-uas tetéas, que va-
lha a verdade, acariciam e regalam a esthe-
tica da alma.Cousas taes nem na ai tiga Roma, na Roma
dos esplendores, se viam. E' um encanto I
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Ascurra Basse*eourCria as melhores raças de gallinhas, perus americanos, faisões.
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Mlle. dizia a sua amiguinha iecoração:
- Se elles baterem o Palmeiras, uainda insulto um daquelles bifes!
Felizmente empataram.
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As pessoas idosas ou não que têm a bexiga preguiçosa e cuja urina sedecompõe facilmente devido á retenção, encontram na UROFORMINA deGIFFONI um verdadeiro ESPECIFICO porque ella não só facilita e aúgmentao DIURESE, como desinfecta a BEXIGA e a URINA evitando a fermentaçãodesta e a infecção do organismo pelos produetos dessa decomposição. Nu-merosos attestados dos mais notáveis clínicos provam a sua efficacia. Videa bulla que acompanha cada. frasco., _ ,
Encontra-se nas boas drogarias e pharmacias desta caoital e dos Est-ados e noDeposito: Drogaria FRANCISCO GIFFONI & l ¦ Roa Primeiro de Im, 17 - Rio de Janeiro
#
SO' E' calvo quem quer ¦Perde os cabellos quem quer -=-Tem barba falhada quem querTem «aspa quem quer '
E3 Porque o ES.
|€PILOGENIO-s^bu_ brotar novos cabellos, impede a sua queda, faz vir uma barbaforte e sadia e-tajdtesapparecer completamente a caspa e quasquer parasitas da cabeça, ba_Me «o-ófancelhas. =£ Numerosos casos de curas em pessoas conhecidas são a proüjda su_v-efficaoia. ^ i tu.» ui tas p_*j_kím * ptffaairiu _«iti cidade o de eittdo-o so deposito gorai.Drosarla Pranolsoo OlrV--_*r-»». & C. Im Mae-» teHim. W. — Bio de Janelrs
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