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Centro de Ensino Médio 02 de Ceilândia Língua Portuguesa – 3º ano/ Matutino Página 1
Centro de Ensino Médio 02 de Ceilândia
Língua Portuguesa/ 3º ano - Matutino
Primeiro Semestre
Ceilândia/ 2019
Centro de Ensino Médio 02 de Ceilândia Língua Portuguesa – 3º ano/ Matutino Página 2
Obras Indicadas pelo PAS – 3ª etapa/2019
Audiovisuais:
Encontro com Milton Santos – Sílvio Tendler
Estamira – Marcos Prado
MAN – Steve Cutts
Meu Amigo Nietzsche – Fáuston da Silva
O Papel e o mar- Luiz Antônio Pilar
This Land is mine – Nina Paley
Textos:
Constituição Federal – Título II (dos direitos e
garantias fundamentais) capítulo IV (dos direitos
políticos) artigos 14 a 16; capítulo 5 (dos partidos
políticos), artigo 17 e Título IV (da organização dos
poderes) capítulo I ( do poder legislativo), seções I a
IV, artigos 44 a 56
Crepúsculo dos Ídolos (partes I a VI) – Friedrich
Nietzsche
Dossiê Darwin – Revista Darcy – UnB
Zwkrshjistão – Bruno Palma
Amor - Clarice Lispector
Cibercultura: alguns pontos para compreender a
nossa época – André Lemos
No Elevador do Filho de Deus – Elisa Lucinda
Nano partículas verdes – Revista Fapesp, Ed 223,
set/2014
O Apanhador de desperdícios – Manoel de Barros
O burrinho Pedrês - Guimarães Rosa
O homem; as viagens – Carlos Drummond de Andrade
O Manifesto comunista em cordel – Antônio Queiroz
de França
Poética – Manuel Bandeira
Psicologia de um vencido – Augusto dos Anjos
Rotas Alternativas – Revista Fapesp, Ed 220, jun/2014
Química Orgânica – Vinícius de Moraes
Vidas Secas – Graciliano Ramos
Liberdade, Liberdade – Millôr Fernandes e Flávio
Rangel
Artes Visuais:
A Noiva do Vento – Oscar Kokoschka
Deuses de um novo mundo- José Clemente Orozco
Êxodos: Programa Educacional: Leitura, narrativas e
novas formas de solidariedade no mundo
contemporâneo – Sebastião Salgado
Formas únicas de continuidade no espaço – Umberto
Boccioni
Guerra e Paz – Cândido Portinari
Guernica – Pablo Picasso
Improvisação nº 23 – Kandinsky
Mural da Igrejinha – Luis Galeno
Garoto Faminto com a bola de futebol – Paulo Ito
Jogo do osso – Glenio Bianchetti
Memorial Darcy Ribeiro “Beijódromo” – José Filgueiras
“Lelé”
Painel de Azulejos na Faculdade de Educação UnB –
Luís Humberto
Norte ao Sul – Torres Garcia
Quem matou Herzog – Cildo Meirelles
Rhythm 05 – Marina Abramovic
Tropicália – Hélio Oiticica
Músicas:
Moteto em ré menor ou beba coca-cola – Gilberto
Mendes e Décio Pignatari
A ponte – Gog e Lenine
A triste Partida – Patativa do Assaré (musicada e
interpretada por Luiz Gonzaga)
Bachianas n° 4 (Ária Cantiga) – Heitor Villa Lobos
Beijinho no ombro – Valeska Popozuda
Cadeirada - Barbatuques
Domingo no parque – Gilberto Gil
Geração coca cola – Legião Urbana
Manifestação cultural brasiliense - Seu estrelo e fuá de
terreiro
Mistérios do corpo – Hermeto Paschoal
Monólogo ao pé do ouvido/ Banditismo por uma
questão de classe – Chico Science
Oração – A Banda mais bonita da cidade
Pericón – Conrado Silva (Interpretado pela Orquestra
de laptops de Brasília)
Sagração da Primavera – Igor Stravinsky
Samba de uma nota só – Tom Jobim
Tropicália – Caetano Velo
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PRODUÇÃO DE TEXTO (Baseado na obra Técnicas de Redação – Branca Granatic)
ESQUEMA NÚMERO 01 Primeiro Parágrafo TESE + ARGUMENTO 1 + ARGUMENTO 2 + ARGUMENTO 3 INTRODUÇÃO Segundo Parágrafo Desenvolvimento do argumento 1
Desenvolvimento
Terceiro Parágrafo
Desenvolvimento do argumento 2
Quarto Parágrafo
Desenvolvimento do argumento 3
Quinto Parágrafo Expressão inicial + reafirmação da TESE + observação final
Conclusão
Destruição: a ameaça constante
O mundo caminha para sua própria destruição, pois tem havido inúmeros conflitos
internacionais, o meio ambiente encontra-se atualmente ameaçado por sério
desequilíbrio ecológico e, além do mais, permanece o perigo de uma catástrofe
nuclear.
Nestas últimas décadas, temos assistido, com certa preocupação, aos inúmeros
conflitos internacionais que se sucedem. Muitos trazem na memória a triste lembrança
das guerras do Vietnã e da Coreia, as quais provocaram grande extermínio. Em nossos
dias, testemunhamos conflitos na América Central e Golfo Pérsico que, envolvendo as
grandes potências internacionais, poderiam conduzir-nos a um confronto mundial de
proporções incalculáveis.
Outra ameaça constante é o desequilíbrio ecológico, provocado pela ambição
desmedida de alguns, que promovem desmatamentos desordenados e poluem as
águas dos rios. Tais atitudes contribuem para que o meio ambiente acabe por se
transformar em um local inabitável.
Além disso, enfrentamos sério perigo relativo à utilização da energia atômica.
Quer pelos acidentes que já ocorreram e podem acontecer novamente, quer por um
eventual confronto em uma guerra mundial, dificilmente poderíamos sobreviver
diante do poder avassalador desses sofisticados armamentos.
Em virtude dos fatos mencionados, somos levados a acreditar na possibilidade de
estarmos a caminho do nosso próprio extermínio. É desejo de todos nós que algo
possa ser feito no sentido de conter essas diversas forças destrutivas, para podermos
sobreviver às adversidades e construir um mundo que, por ser pacífico, será mais
facilmente habitado pelas gerações vindouras.
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ESQUEMA 1 – modelo
TEMA PROBLEMAS ENFRENTADOS PELOS MORADORES DE SÃO PAULO TE
SE Os habitantes da cidade de São Paulo passam diariamente por algumas
dificuldades.
PO
R Q
UÊ?
1. O trânsito está cada vez mais congestionado.
2. Assaltos ocorrem a todo instante.
3. Os índices de poluição estão chegando a níveis altíssimos.
CONCLUSÃO DE TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO
1. Síntese Essa técnica consiste em sintetizar as ideias que foram abordadas ao longo da dissertação (reafirmação da tese), confirmando a tese que normalmente aparece na introdução do texto. Essa forma de conclusão é a mais adequada para garantir a coerência do texto. 2.Intervenção Essa técnica é obrigatória na redação do Enem. Trata-se de elaborar uma sugestão para solucionar o problema posto em debate na proposta de redação. Certamente, não é possível propor uma solução “milagrosa” para determinada situação em pouco mais de cinco linhas. Por essa razão, esse tipo de conclusão é denominado intervenção, e não apenas “solução”.
ENEM- Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os
direitos humanos.
A proposta de intervenção deve conter a exposição da intervenção sugerida e o
detalhamento dos meios para realizá-la. Respondendo às seguintes questões: Quem vai
fazer? O que vai fazer? Como vai fazer? (meios).
É necessário que ela respeite os direitos humanos, que não rompa com valores como
cidadania, liberdade, solidariedade e diversidade cultural. Evite propostas vagas, gerais;
busque propostas mais concretas, específicas, consistentes com o desenvolvimento de suas
ideias.
O seu texto será avaliado, portanto, com base na combinação dos seguintes critérios:
a) presença de proposta x ausência de proposta; e
b) proposta com detalhamento dos meios para sua realização x proposta sem o
detalhamento dos meios para sua realização.
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CONCLUSÃO COM PROPOSTA DE INTERVENÇÃO – TEXTO NOTA 1000/ ENEM-2013
Assim, com a finalidade de preparar a sociedade e a economia brasileiras para a
chegada dos novos imigrantes, medidas devem ser tomadas. O Estado deve oferecer
incentivos às empresas que empregarem os recém-chegados; essas, por sua vez,
devem prepará-los para o mercado brasileiro, oferecendo treinamentos adequados e
cursos de Língua Portuguesa e, ainda, garantir seus direitos trabalhistas. É
imprescindível que o governo procure habitações para os imigrantes e que nós,
brasileiros, respeitemos os povos que, seja no passado ou no presente, somente têm a
nos acrescentar. https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2013/09/guia_participante_redacao_enem_2013.pdf
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Agora, com base no modelo da página 4, transcreva os temas seguintes em seu caderno e elabore a tese (quando necessário) e três argumentos para justificar cada um deles.
A. A mudança de valores e o conceito de família no século XXI B. O preconceito racial continua presente no mundo contemporâneo. C. Crescimento da população idosa no Brasil e as consequências para a sociedade D. Torna-se cada vez mais difícil para os jovens escolher uma profissão.
2. Refaça a conclusão do texto Destruição: a ameaça constante (página 3), seguindo o
modelo solicitado pelo ENEM.
3. Escolha um dos temas do exercício 1 e redija um texto dissertativo-argumentativo,
conforme as características do esquema 01. Em sua conclusão, não se esqueça, porém, de elaborar uma proposta de intervenção, conforme modelo do ENEM.
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1. Levante um argumento favorável e um desfavorável para os temas a seguir. o A flexibilização do porte de arma no Brasil: avanço ou retrocesso? o Estudo de sucessos do funk em sala de aula (Beijinho no ombro) o Redução da maioridade penal
2. Escolha um dos temas acima e redija um texto dissertativo-argumentativo, conforme as características do esquema 02. Apresente proposta de intervenção.
ESQUEMA NÚMERO 02
Primeiro Parágrafo Apresentação da TESE
Introdução
Segundo Parágrafo Análise dos aspectos favoráveis
Desenvolvimento
Terceiro Parágrafo Análise dos aspectos contrários
Quarto Parágrafo
Expressão inicial + posicionamento pessoal em relação ao TEMA + observação final
Conclusão
A pena de morte
Cogita-se, com muita frequência, da implantação da pena de morte no Brasil. Muitos
aspectos devem ser analisados na abordagem dessa questão.
Os defensores da pena de morte argumentam que ela intimidaria os assassinos
perigosos, impedindo-os de cometer crimes monstruosos, dos quais costumeiramente
temos notícia. Além do mais aliviaria, em certa medida, a superlotação dos presídios. Isso
sem contar que certos criminosos, considerados irrecuperáveis, deveriam pagar com a
morte por seus crimes bárbaros.
Outros, porém, não conseguem admitir a ideia de um ser humano tirar a vida de um
semelhante, por mais terrível que tenha sido o delito cometido. Há registros históricos de
pessoas executadas injustamente, pois as provas de sua inocência evidenciaram-se após o
cumprimento da sentença. Por outro lado, a vigência da pena de morte não é capaz de,
por si, desencorajar a prática de crimes: estes não deixaram de ocorrer nos países em que
ela é ou foi implantada.
Por todos esses aspectos, percebemos o quanto é difícil nos posicionarmos
categoricamente contra ou a favor da implantação da pena de morte no Brasil. Enquanto
esse problema é motivo de debates, só nos resta esperar que a lei consiga atingir os
infratores com justiça e eficiência, independentemente de sua situação socioeconômica.
Isso se faz necessário para defender os direitos de cada cidadão brasileiro das mais
diversas formas de agressão das quais é hoje vítima constante.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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ESQUEMA NÚMERO 03
Primeiro Parágrafo Apresentação do TEMA (com ligeira ampliação) Introdução
Segundo Parágrafo Causa (com explicações adicionais)
Desenvolvimento Terceiro Parágrafo Consequências (com explicações adicionais)
Quarto Parágrafo
Expressão inicial + posicionamento pessoal em relação ao TEMA + observação final
Conclusão
O problema das correntes migratórias
Todos sabemos que, em nosso país, há muito tempo, observa-se grande
número de grupos migratórios, os quais, provenientes do campo, deslocam-se em direção
às cidades, procurando melhores condições de vida.
Ao examinarmos algumas das causas desse êxodo, verificamos que a zona rural
apresenta inúmeros problemas, os quais dificultam a permanência do homem no campo.
Podemos mencionar, por exemplo, a seca, a questão da distribuição de terra e a falta de
incentivo à atividade agrária por parte do governo.
Em consequência disso, vemos, a todo instante, a chegada desse enorme
contingente de trabalhadores rurais ao meio urbano. As cidades encontram-se
despreparadas para absorver esses migrantes e oferecer-lhes condições de subsistência e
de trabalho. Cresce, portanto, o número de pessoas vivendo à margem dos benefícios
oferecidos por uma metrópole; por falta de opção dirigem-se para as zonas periféricas e
ocasionam a proliferação de favelas.
Por tudo isso, só nos resta admitir que a existência do êxodo rural somente
agrava os problemas do campo e da própria cidade. Fazem-se, portanto, necessárias
algumas medidas para tentar fixar o homem na terra. Assim, os cidadãos rurais e urbanos
deste país encontrariam, com certeza, melhores condições de vida.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Apresente duas causas e duas consequências para os temas a seguir. o A leitura não é prática comum entre os jovens brasileiros. o Intolerância religiosa o O crescente índice de suicídio entre os jovens o A desigualdade social no Brasil
2. Escolha um dos temas acima e redija um texto dissertativo-argumentativo, conforme as características do esquema 03. Apresente proposta de intervenção.
Centro de Ensino Médio 02 de Ceilândia Língua Portuguesa – 3º ano/ Matutino Página 8
ESQUEMA NÚMERO 04
Primeiro Parágrafo Estabelecimento do Tema Introdução
Segundo Parágrafo Retrospectiva histórica (época mais distante)
Desenvolvimento Terceiro Parágrafo Retrospectiva histórica (época mais próxima e época atual).
Quarto Parágrafo
Expressão inicial + posicionamento pessoal em relação ao TEMA + observação final
Conclusão
Num piscar de olhos
É indiscutível o espantoso avanço conseguido pelos meios de comunicação ao
longo dos tempos. O desenvolvimento tecnológico deste século garantiu a eficiência e a
rapidez na comunicação quer entre indivíduos quer através dos meios eletrônicos, que fazem
a informação chegar aos povos de qualquer parte do planeta em questão de segundos.
Em tempos passados, as pessoas dispunham basicamente do correio e do
telégrafo. Todos sabem que ainda no século XIX passavam-se meses antes que alguém
soubesse da morte de um parente ou amigo que estivesse na Europa. Isso ocorria porque a
comunicação dependia basicamente dos meios de transporte. Quanto ao telégrafo, embora
mais rápido, ele restringia em muito a quantidade de dados transmitidos.
No século XX, a comunicação foi grandemente impulsionada pelo avanço
tecnológico. Surgiu o telefone e posteriormente o fax. O rádio e a televisão foram inventos
que, além de possibilitar a veiculação de notícias para uma grande massa, ainda permitiram
uma melhor integração entre populações de diferentes estados ou países. Atualmente, com a
utilização de satélites nas transmissões, o mundo interligou-se. Devido ao avanço tecnológico
dos meios de comunicação de última geração - internet, tv, satélites, computadores,
telefones celulares, tablets e outros-, assistimos a transformações na forma de agir e pensar,
no estilo de vida, nos desejos, na conduta e nas atitudes sociais, políticas e econômicas.
Dessa forma, entendemos que mudou a comunicação e, com ela, o próprio
homem. Agora, cada indivíduo é um habitante do seu planeta e não mais de sua cidade ou
país. Mais do que nunca, cada um de nós assiste, a todo instante, ao desenrolar dos fatos
que compõem a nossa História.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Redija um texto dissertativo-argumentativo a respeito de um dos temas abaixo, observando as características do esquema 04. Apresente proposta de intervenção.
o Jovens trocam livros por “leitura digital”. o É dever do estabelecimento de ensino assegurar medidas de conscientização,
prevenção, diagnose e combate à violência e à intimidação sistemática (bullying). o Inclusão de pessoas com deficiência na sociedade brasileira
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ESQUEMA NÚMERO 05
Primeiro Parágrafo
Estabelecimento do TEMA (a perplexidade diante da situação)
Introdução
Segundo Parágrafo
Referência a fatos de conhecimento público
Desenvolvimento
Terceiro Parágrafo Comentários críticos (crítica dos fatos, ideias ou circunstâncias)
Quarto Parágrafo Expressão inicial + posicionamento pessoal em
relação ao TEMA + observação final
Conclusão
A idade da humilhação
É claro que a corda sempre se rompe do lado mais fraco, mas para tudo existe um
limite que, quando ultrapassado, causa-nos espanto, revolta e vergonha. Até quando, neste
país, o aposentado será visto pelas autoridades como um cidadão de quinta categoria, sobre
o qual podem recair todos os tipos de infâmia?
Não é segredo para ninguém que o salário do aposentado sempre esteve muito
aquém de suas necessidades básicas. Ao longo dos anos, temos visto os indicadores
financeiros apontando para uma vertiginosa queda do valor real recebido por essa categoria.
Muito embora a Constituição de 1988 tenha garantido o recebimento do mesmo
número de salários mínimos daquele da data de cada aposentadoria, é de causar vergonha o
que fez o primeiro governo eleito pelo povo, após o período de exceção: a medida provisória
que desvinculou o rendimento dos idosos do salário mínimo pago aos trabalhadores em
atividade. Isso sem falar do confisco dos ativos financeiros daqueles que economizaram
durante toda uma vida. Os que viram dificilmente esquecerão as enormes filas de idosos, que
se comprimiam a duras penas nas agências bancárias, quando o governo, atendendo a
inúmeros pedidos, resolveu liberar o dinheiro de seus pais, avós e bisavós até então
esquecidos no emaranhado de cálculos e fórmulas da tecnocracia.
Exatamente como uma peteca, envolvido por uma sequência interminável de
informações contraditórias, o aposentado brasileiro tem vivido muito mais de promessas do
que de pão. Levando em conta os valores da ética cristã e a civilidade própria das sociedades
que alcançaram um mínimo de desenvolvimento, questionamos nossos valores, ao
compararmos a situação desses idosos com a dos velhos em algumas aldeias indígenas do
passado, que não conseguiam mais prover seu sustento e eram levados a um lugar distante
da tribo, para encontrarem a morte.
Resta saber por quanto tempo mais o aposentado e o indigente estarão no mesmo
patamar, depois das árduas décadas de empenho e sacrifício dos que acreditaram no
trabalho e na honestidade e, até o momento, receberam em retribuição somente
humilhações.
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Redija um texto dissertativo-argumentativo a respeito de um dos temas abaixo, observando as características do esquema 05. Apresente proposta de intervenção.
o A polícia se excede contra os manifestantes ou cumpre seu papel? o Brasil: um país de todos? o Qual a maior necessidade do Brasil: presídios ou escolas?
ESQUEMA NÚMERO 06
Primeiro Parágrafo Estabelecimento do TEMA Introdução
Segundo Parágrafo Análise do tema relacionado à área geográfica 1.
Desenvolvimento
Terceiro Parágrafo Análise do tema relacionado à área geográfica 2
Quarto Parágrafo
Expressão inicial + retomada do tema procedendo a uma análise comparativa
referente à localização espacial
Conclusão
Os contrastes regionais do Brasil
Comenta-se com frequência a respeito do grande contraste que existe entre
algumas das regiões geográficas do nosso país.
A Região Nordeste caracteriza-se por grandes extensões de terras áridas,
sofrendo longos períodos de seca, seguidos, às vezes, por inundações que assolam muitos
pontos da região. As condições climáticas, associadas à atividade econômica,
predominantemente agrícola, criam certa instabilidade. De lá saem frequentemente
correntes migratórias, em busca de melhores condições de trabalho e de vida.
Por outro lado, a Região Sudeste abriga os maiores polos industriais do nosso
país. Sem precisar enfrentar as adversidades criadas pelas condições naturais, que nela
ocorrem com menos frequência e intensidade, seus habitantes, que têm acesso a um
melhor padrão de vida e de educação, constroem diariamente o progresso, através de sua
força de trabalho.
Pela observação dos aspectos analisados, entendemos que existe um nítido
contraste entre as regiões Nordeste e Sudeste. Este contraste manifesta-se em vários
níveis. As condições climáticas, o padrão de vida desfrutado pelas populações e as
características socioeconômicas colocam estas duas regiões em planos opostos.
Entretanto, o sentimento de unidade nacional, o desejo de transformar esta realidade,
poderá, em futuro próximo, desencadear soluções para levar o desenvolvimento às áreas
menos favorecidas.
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ESQUEMA NÚMERO 06 – VARIAÇÃO 02
Primeiro Parágrafo Estabelecimento do TEMA Introdução
Segundo Parágrafo Análise comparativa entre a região geográfica 1 e a região geográfica 2 (abordagem de um determinado aspecto)
Desenvolvimento Terceiro Parágrafo Análise comparativa entre a região
geográfica 1 e a região geográfica 2 (abordagem de um outro determinado aspecto)
Quarto Parágrafo
Expressão inicial + retomada do tema, agora analisando em relação à localização espacial.
Conclusão
Os contrastes regionais do Brasil
Comenta-se com frequência a respeito do grande contraste que existe entre
algumas das regiões geográficas do nosso país.
Observando as condições climáticas, notamos significativas diferenças. Por um
lado, temos a Região Nordeste. Ela apresenta grandes extensões de terras áridas,
enfrenta periodicamente o problema das secas, seguidas às vezes por inundações que
assolam muitos pontos de seu território. Isso não se verifica na Região Sudeste, que, por
sua vez, apresenta condições favoráveis à permanência e desenvolvimento do homem na
terra.
A análise dos aspectos socioeconômicos também coloca essas duas áreas em
pontos extremos. Os habitantes da Região Nordeste vivem, em sua grande maioria, em
situação de pobreza absoluta. A estrutura latifundiária, voltada principalmente para a
monocultura, traça o perfil desta região essencialmente agrícola. Em contrapartida, é
desnecessário lembrar que a Região Sudeste concentra os mais importantes polos
comerciais e industriais do Brasil, construídos diariamente por seus habitantes, os quais
desfrutam de um melhor padrão de vida.
Em vista do que foi observado, verificamos a existência de um nítido contraste
entre estas duas regiões brasileiras. Esperamos, como cidadãos sensíveis a essa
problemática, que não sejam poupados esforços para levar a todos os brasileiros
condições dignas de subsistência.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Redija um texto dissertativo-argumentativo a respeito de um dos temas abaixo, observando as características do esquema 06. Apresente proposta de intervenção.
o A crise econômica e o mercado de trabalho. o Maconha: experiências de proibição e de legalização. o Combatendo a violência urbana
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Pecados Capitais em uma dissertação
O que você não deve fazer em uma dissertação:
1. jamais use gírias em sua dissertação;
2. não utilize provérbios populares;
3. nunca se inclua em sua dissertação;
4. não dialogue com o interlocutor;
5. não utilize sua dissertação para propagar doutrinas religiosas;
6. jamais analise os temas propostos movido por emoções exageradas;
7. não utilize exemplos contando fatos ocorridos com terceiros, que não sejam de
domínio público;
8. evite abreviações. Procure escrever as palavras por extenso;
9. nunca repita várias vezes a mesma palavra;
10. procure não inovar, por sua conta, o alfabeto da língua portuguesa;
11. tente não analisar os assuntos propostos sob apenas um dos ângulos da questão;
12. não fuja ao tema proposto.
Título
Coloque título somente quando a prova, nas instruções, solicitar. Caso contrário, não é
necessário.
Atenção: o Toda redação é normalmente em PROSA, o que significa não fazer versos, não fazer poesia, mesmo
que sem rima ou sem métrica.
o Os parágrafos devem adentrar a linha uns dois centímetros e iniciarem, todos, à mesma altura.
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Elementos coesivos:
Termo anafórico Maria e Paula sempre foram grandes amigas, porém as duas estão brigadas.
Termo Catafórico Guarda bem isto: sem ti não vivo. Sinônimo Lucas é meu filho mais velho. Meu primogênito é muito inteligente.
Hiperônimo Gosto muito de cidades grandes. São Paulo é maravilhosa. Hipônimo Pedro comprou uma moto. O veículo é branco com faixa azul.
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CONCEITOS GERAIS DE TEORIA LITERÁRIA – REVISÃO
Conceitos de Literatura: " Arte Literária é mimese (imitação)
“É a arte que imita pela palavra" “É a arte da palavra" "É a criação artística que tem como base a conotação". “A literatura, arte que é, proporciona prazer estético”.
2. Denotação: emprega-se a palavra em seu sentido usual, comum, literal, naquele em que os dicionários registram em primeiro lugar. 3. Conotação: a palavra é usada em sentido figurado, afetivo, sugerindo outras ideias abstratas. 4. Polissemia: é o fenômeno ocorrido com a palavra que é capaz de simbolizar várias ideias, dependendo do contexto linguístico.
Paula tem uma mão para cozinhar que dá inveja! Vamos! Coloque logo a mão na massa! As crianças estão com as mãos sujas. Passaram a mão na minha bolsa e nem percebi.
5. Linguagem não-literária: denotativa, clara, concisa, exata, usada na ciência, técnica, aborda sobre fatos reais, tem como principal característica a função referencial 6. Linguagem literária; conotativa, figurada, criativa, emotiva, ambígua, polissêmica, sugestiva, é o próprio texto literário e tem por funções predominantes a poética e a expressiva 7. Funções da Literatura Para o autor
o sensibilizar os leitores para aspectos da realidade, através da ficção;
o obter fama, notoriedade, poder; o receber recompensa financeira; o preservar lembranças pessoais sob
forma de ficção; o evadir-se, fugir da realidade; o alimentar o prazer ou necessidade de
escrever.
Para o leitor
o captar aspectos da realidade, passados, presentes e até futuros que não está habituado a observar, motivado por curiosidade intelectual;
o conhecer os processos de expressão, de uso de linguagem, do domínio da língua;
o usufruir do prazer da leitura, fugir à realidade cotidiana, atualizar-se, deleitar-se;
o enriquecer o vocabulário, dominar o código linguístico.
8. Estilo individual: como a própria expressão indica é a maneira particular que cada um tem. Em se tratando de Literatura, podemos afirmar que é a maneira pessoal de expressão oral ou escrita que reproduz experiência e retrata uma elaboração mental. 9. Estilo de época: representa aspecto comum
a um povo ou até a um continente. É a moda predominante em determinada fase ou período.
10. Linguagem é todo sistema de sinais convencionais que nos permite realizar atos de comunicação. Pode ser verbal e não-verbal.
11. Língua é a linguagem verbal utilizada por um
grupo de indivíduos que constitui uma comunidade.
12. Fala é a realização concreta da língua, feita
por um indivíduo da comunidade num determinado momento. É um ato individual que cada membro pode efetuar com o uso da linguagem.
13. Signo Linguístico
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TEORIA DA COMUNICAÇÃO – REVISÃO
GÊNEROS DO DISCURSO - REVISÃO
Esfera Artística e cultural: (lírico, épico, dramático e narrativo - gêneros Literários).
Esfera Jornalística: (notícias, reportagens, editorial, entrevistas)
Esfera Científica: verbete do dicionário, enciclopédia, artigo científico
Lírico Épico Dramático Narrativo
CA
RA
CTE
RÍS
TIC
AS
Escrito em verso, na 1.ª pessoa do discurso - eu; Expressa sentimentos e emoções; Exterioriza um mundo interior; Apresenta um caráter subjetivo; Usa palavras no seu sentido conotativo; Recorre a muitas figuras de linguagem.
Um acontecimento
histórico
protagonizado por um
herói é celebrado;
Texto narrativo em
versos, com verbos e
pronomes na 3ª
pessoa;
Ressalta a figura do
herói - povo ou nação;
Envolve aventuras,
guerras, viagens e
façanhas heroicas e
apresentam um tom
de exaltação;
Presença dos
“deuses”.
Texto para ser
encenado;
É dividido em atos e
cenas;
Conta a história
através da fala das
personagens;
Apresenta indicações
cênicas que auxiliam a
representação
(rubricas)
Escrito,principalmente,
em prosa;
Apresenta um
narrador que conta a
ação;
Narra uma sucessão
de acontecimentos
reais ou imaginários;
Apresenta a estrutura
básica de introdução,
desenvolvimento e
conclusão;
Desenrola-se num
tempo e num espaço;
Utiliza discurso direto,
indireto e/ou indireto
livre.
EXEM
PLO
S
Ode/hino/elegia
Idílio/écloga
epitalâmio
sátira
soneto
Os Lusíadas – Camões
A Ilíada - Homero
Odisseia – Homero
Caramuru - Santa Rita
Durão
Auto
Comédia
Tragédia
tragicomédia
farsa.
romance,
novela,
conto,
fábula,
crônica
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VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS
De maneira simplificada, podemos considerar a existência de quatro tipos gerais de
variação, conforme mostra o quadro abaixo.
TIPOS ASPECTOS AOS QUAIS SE RELACIONAM
Variação Sociocultural Idade, sexo, nível de escolaridade, condições econômicas do
falante e grupo social do qual o falante faz parte.
Variação Geográfica Região em que o falante vive.
Variação Histórica Tempo (época) em que o falante vive.
Variação Situacional Situação específica, particular em que se realiza o ato de
comunicação.
Beijinho no Ombro Walesca Popozuda
Desejo a todas inimigas vida longa Pra que elas vejam cada dia mais nossa vitória Bateu de frente é só tiro, porrada e bomba Aqui dois papos não se cria e não faz história Acredito em Deus, faço ele de escudo Late mais alto que daqui eu não te escuto Do camarote quase não dá pra te ver Tá rachando a cara, tá querendo aparecer Não sou covarde, já tô pronta pro combate Keep Calm e deixa de recalque O meu sensor de periguete explodiu Pega sua Inveja e vai pra... Beijinho no ombro pro recalque passar longe Beijinho no ombro só pras invejosas de plantão Beijinho no ombro só quem fecha com o bonde Beijinho no ombro só quem tem disposição
Prova com questão sobre o hit 'Beijinho no ombro' gera polêmica nas redes socias
Exame de filosofia chama Valesca Popozuda de 'grande pensadora contemporânea'
O DIA Rio - Uma prova de filosofia aplicada na Escola de Ensino Médio 3, no Distrito Federal, está provocando polêmica nas redes sociais. O alvoroço é ocasionado por uma questão que chama a funkeira Valesca Popozuda de "grande pensadora contemporânea". A prova, elaborada pelo professor Antonio Kubitschek, cita a letra do hit “Beijinho no Ombro”, de Popozuda. “Segundo a grande pensadora contemporânea Valesca Popozuda, se bater de frente: a) É só tiro, porrada e bomba b) É só beijinho no ombro c) É recalque d) É vida longa"
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Após a repercussão, a cantora resolveu entrar na
discussão e se manifestou através de sua página
no Facebook. "Eu fiquei foi bem honrada me senti
duas vezes homenageada tanto pela pergunta
quanto com o titulo de pensadora", escreveu
Valesca.
No mesmo texto, a funkeira indagou diversos
questionamentos sobre a polêmica. "O que criou
essa confusão é esse tal de ‘pensadora’ que ele
colocou. Mas todo mundo quer saber o que eu
acho e vou dar minha opinião: (...) EU ACHO UMA
BOBAGEM ISSO TUDO, talvez se ele tivesse
colocado um trecho de qualquer música de MPB
ou até mesmo de qualquer outro gênero musical
(...) talvez não tivesse gerado tal problema (...) E
se fosse MPB ou música americana que tanto é
valorizada por nós? Será que daria a mesma
polêmica?”.
Aspectos Relevantes
o Variação linguística
o Conotação
o Linguagem direta
o Tom mais agressivo
o As mulheres são "todas inimigas"
potenciais e requerem atenção constante
já que somente uma pode ser a líder
poderosa:
"Bateu de frente é só tiro, porrada e
bomba. Aqui dois papos não se cria e nem
faz história".
o A retórica contida na mensagem da
canção "Beijinho no Ombro" agrega um
elemento presente nas ideologias de
controle: a religião, isto é, evoca a ideia de
Deus como fonte de superação das dores,
no exemplo, provocada pelas
concorrentes.
"Acredito em Deus e faço ele de escudo".
o Mulher comparada a um cachorro, animal
doméstico, na canção apontado como
símbolo de inferioridade já que não
consegue falar e transmitir.
"Late mais alto que daqui eu não te
escuto. Do camarote quase não dá pra te
ver".
o "Beijinho no ombro só pras invejosas de
plantão".
A canção Beijinho no Ombro finaliza sua
letra com um argumento polissêmico, ou
seja, Beijinho no Ombro pode ser um
prêmio para as amigas e uma ironia para
as antagonistas: "Beijinho no ombro só
quem fecha com o bonde, Beijinho no
ombro só quem tem disposição". http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_
materia=5893 (adaptado)
ANÁLISE DOS TEXTOS
Embora os textos de Valesca Popozuda - a música e as postagens no facebook - sejam compreensíveis, apresentam algumas inadequações no que diz respeito à coesão e à coerência textual. Identifique “desvios” nos textos de Valesca, considerando a norma culta da língua portuguesa.
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO – Revisão
01. Identifique os elementos de comunicação
na seguinte situação:
Um estudante ao telefone convidando um colega de turma para ir ao jogo de futebol no próximo
fim de semana.
Emissor:
Receptor:
Mensagem:
Código:
Canal:
Referente:
03. Identifique a função de linguagem predominante em cada trecho a seguir. a. Atenção, passageiros do voo 755 da Global
Airlines. Dirijam-se ao portão de embarque. b. No Piauí, de cada 100 crianças que nascem,
78 morrem antes de completar 8 anos de idade. (O Globo)
c. “Oh! Que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida...”
Gonçalves Dias
d. Estrangeirismo é a utilização na língua oral ou na escrita de palavra ou expressão de língua estrangeira. Shopping center é um exemplo.
04. (UFVI) Quando uma linguagem trata de si própria – por exemplo um filme falando sobre os processos de filmagem, um poema desvendando o ato de criação poética, um romance questionando o ato de narrar – temos a metalinguagem. Esta forma de linguagem predomina em todos os fragmentos, exceto:
a. “Amo-te como um bicho simplesmente de um amor sem mistério e sem virtude com um desejo maciço e permanente.”
(Vinicius de Morais) b. “Proponho-me a que não seja complexo o
que escreverei, embora obrigada a usar as palavras que vos sustentam.”
(Clarice Lispector) c. “Não narro mais pelo prazer de saber.
Narro pelo gosto de narrar, sopro palavras
e mais palavras, componho frases e mais frases.”
(Silviano Santiago) d. “Agarro o azul do poema pelo fio mais
delgado de lã de seu discurso e vou traçando as linhas do relâmpago no vidro opaco da janela.”
(Gilberto Mendonça Teles) e. Que é Poesia? Uma ilha cercada de
palavras por todos os lados.” (Cassiano Ricardo)
05. Leia a tirinha para responder à questão:
Para demonstrar sua angústia em relação ao Dia dos Namorados, a personagem empregou uma função de linguagem específica. Assinale a alternativa que indica a resposta correta:
a. função metalinguística.
b. função fática.
c. função poética.
d. função emotiva.
6. (UFRGS) considere as seguintes afirmações: I - O romance é um gênero literário em constante evolução que, na sua configuração atual, utiliza-se das técnicas mais variadas, provenientes, inclusive, de outras artes como o cinema e a pintura. II - O conto é uma narrativa em prosa, de curta extensão, cuja trama é em geral construída com tempo, espaço e número de personagens reduzidos.
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III - A crônica moderna apresenta-se como um registro isento e distanciado de acontecimentos cotidianos presenciados pelo cronista. Quais estão corretas?
A. Apenas I.
B. Apenas II.
C. Apenas I e II.
D. Apenas II e III.
E. I, II e III.
7. Identifique o gênero literário de cada um dos textos. Enumere duas características que justifique sua resposta.
a. Todos os dias esvaziava uma garrafa, colocava dentro sua mensagem, e a entregava ao mar. Nunca recebeu uma resposta. Mas se tornou um alcoólatra. (Marina Colasanti)
b. Edgar – Não quer carona?
Ritinha – Prefiro o lotação. Edgard – (...) Só esta vez. Deixo você na Tijuca. Ritinha – Ah, meu Deus! Edgard – Pela primeira e última vez. Juro! Ritinha ( olhando o relógio) – Estou atrasada pra chuchu. Está bem. Aceito, mas escuta: nunca mais, ouviu? (Nelson Rodrigues)
c. Não sou nada.
Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. ( Fernando Pessoa)
8. Leia: Um trem-de-ferro é uma coisa mecânica, mas atravessa a noite, a madrugada, o dia, atravessou minha vida, virou só sentimento. (Adélia Prado) O texto não apresenta rima, trata de um objeto da realidade exterior e até apresenta um trecho narrativo. No entanto, é um poema lírico. Explique.
9. Leia a música a seguir e faça o que se pede:
Tenho visto tanto coisa nesse mundo de meu
Deus
Coisas que prum cearense não existe explicação
Qualquer pinguinho de chuva fazer uma
inundação
Moça se vestir de cobra e dizer que é distração
Vocês cá da capitá me adiscurpe essa expressão
No Ceará não tem disso não...
Tem disso não, tem disso não...
(Luiz Gonzaga)
a) Que variedade linguística foi usada para
escrever essa música? b) Essa variedade atrapalhou no entendimento
da música? c) Se essa música fosse escrita/cantada
seguindo à risca a norma culta da língua, continuaria com a mesma beleza melódica?
d) Retire desta música palavras e expressões da linguagem coloquial?
Causo de mineirinho
Sapassado, era sessetembro, taveu na cuzinha tomano uma pincumel e cuzinhano um kidicarne cumastumate pra fazer uma macarronada cum galinhassada. Quascaí dessusto quanduvi um barui vindedenduforno, parecenum tidiguerra. A receita mandopô midipipoca denda galinha prassá. O forno isquentô, o mistorô e o fiofó da galinhispludiu! Nossinhora! Fiquei branco quinein um lidileite. Foi um trem doidimais! Quascaí dendapia! Fiquei sem sabê doncovim, proncovô, oncontô. Oiprocevê quelocura! Grazadeus ninguém semaxucô!
(autor desconhecido)
10. O texto acima apresenta aspectos interessantes de variação linguística. Que dialeto é utilizado para construir o humor do texto?
11. Observando a escrita de algumas palavras do texto, deduza: O que caracteriza esse dialeto?
12. Também é possível observar no texto variações de registro, especialmente quanto ao modo de expressão. O texto apresenta marcas da linguagem escrita ou da linguagem oral? Dê alguns exemplos que justifiquem sua resposta.
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO – FIGURAS DE LINGUAGEM
1. Qual a figura de linguagem presente na frase “As mãos que dizem adeus são pássaros que vão morrendo lentamente.”, de Mário Quintana? a) comparação b) metáfora c) metonímia d) eufemismo 2. Na letra A, temos zeugma. Na letra B, temos elipse. Qual a diferença entre essas duas figuras? A. No final da prova, nenhum aluno satisfeito. B. Neste Natal, não vou sair da linha. 3. Indique a expressão em que não ocorre pleonasmo. a) entrar para dentro b) adiar para depois c) liberdade escrava d) fatos reais e) encarar de frente f) certeza absoluta 4. Qual a figura de linguagem usada na expressão identificada no exercício anterior? a) paradoxo b) eufemismo c) hipérbole d) prosopopeia
5. (FEI) Assinalar a alternativa correta, com relação às figuras de linguagem, presentes nos fragmentos a seguir: I. “Não te esqueças daquele amor ardente que já nos olhos meus tão puro viste.” II. “A moral legisla para o homem; o direito, para o cidadão.” III. “A maioria concordava nos pontos essenciais; nos pormenores, porém, discordavam.” IV. “Isaac a vinte passos, divisando a vulto de um, para, ergue a mão em viseira, firma os olhos.” a) anacoluto, hipérbato, hipálage, pleonasmo b) hipérbato, zeugma, silepse, assíndeto c) anáfora, polissíndeto, elipse, hipérbato d) pleonasmo, anacoluto, catacrese, eufemismo e) prosopopeia, silepse, polissíndeto, zeugma
6. Classifique as figuras de linguagem usadas nas seguintes frases em hipérbole e eufemismo. a) Eu morri de rir com aquela história. b) Você está ficando muito cheinha. c) Ele veio voando para casa. d) Já disse isso um milhão de vezes. e) Ele sempre foi meio desprovido de inteligência. 7. Qual é a figura de linguagem que está presente a frase
“Ganharás o pão com o “suor de teu rosto.”? a) metáfora b) metonímia c) pleonasmo d) hipérbato 8. Considerando as figuras de linguagem relembradas nas últimas aulas, identifique a que está presente em cada um dos períodos abaixo: A. “...dão um jeito de mudar o mínimo para
continuar mandando o máximo". B. "E fria, fluente, frouxa claridade / Flutua..." C. "Isaac a vinte passos, divisando o vulto de um,
para, ergues a mão em viseira, firma os olhos."
D. "A gente almoça e se coça e se roça e só se vicia." (Chico Buarque)
E. "Sou Ana, da cama
da cana, fulana, bacana
Sou Ana de Amsterdam."
F. "Deus! ó Deus! onde estás, que não respondes?"
G. "Não nos movemos, as mãos é que se estenderam pouco a pouco, todas quatro, pegando-se, apertando-se, fundindo-se."
H. "Depois o areal extenso.
Depois o oceano de pó...
Depois no horizonte imenso
Desertos... desertos só..."(Castro Alves)
I. "Essas empregadas de hoje, não se pode confiar nelas."
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO – ORTOGRAFIA
• EMPREGO DO Há ou A
A maior dúvida surge quando o A tem valor de preposição. Sendo assim, empregamos HÁ quando a frase pedir VERBO.
A = preposição HÁ = verbo, indicando existência ou tempo decorrido (passado) Vejamos:
• Estudo há dez anos. (tempo decorrido)
• Há dez pessoas na sala. (existência)
• Ele há de ser aprovado. (verbo auxiliar)
• A fazenda fica a cinco quilômetros. (distância)
• Farei a prova daqui a um mês. (futuro) Exercícios
1. Preencha as lacunas usando HÁ ou A: a. .................... três dias que esse homem
não come. b. Então, Dona Eulália. ainda teima no que
dizia ............ pouco? c. Ouço teu coração, que bate acelerado
.......... muitas horas. d. Meu irmão partiu ........... dez dias e
voltará daqui.......... três semanas. e. De domingo.......oito dias, haverá a missa
solene. f. ............... muitos séculos, nascia Jesus
Cristo. g. Esse fato aconteceu ................. muitos
anos. h. Entraremos em férias daqui........... três
meses. i. Ele está ........ dez metros da cidade. j. Daqui ........ uns dez anos seremos mais
civilizados.
• Emprego de MAIS, MAS ou MÁS MAIS - advérbio de intensidade ou pronome indefinido MAS - conjunção adversativa, é sinônimo de PORÉM MÁS - é adjetivo (antônimo de BOAS) Ele está mais estudioso. (advérbio) Compre mais alimentos e menos bebida. (pronome indefinido) Jonas saiu, mas (porém) voltou logo. (conjunção) Ninguém se livra das más línguas (ADJETIVO/ ANTÔNIMO de boas) Exercícios: 1. Preencha as lacunas usando MAIS, MAS ou MÁS: a. Ele tem idade ......... do que ela. b. Tenho ........... fome do que você. c. Penso no seu problema, ............ não
posso ajudá-lo. d. Evite as ........ companhias. e. Virei............ tarde. f. Viajarei, ............... não demoro. g. Sou ............. baixo que você, ...............
ando.................. depressa. h. Se não estudou, espere ............. notas. i. Tenha ........... ânimo. j. Fui à festa, ............. não dancei: a minha
roupa era a ............ bonita. ▪ EMPREGO DE MAL (advérbio, quando antônimo de bem). MAL (conjunção subordinativa temporal, quando sinônimo de logo que) MAL (substantivo, quando vem regido de artigo ou pronome) MAU (adjetivo, quando antônimo de bom)
Exercícios
1. Use adequadamente MAL ou MAU: a. Ele falou muito .............
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b. Não tenha...........a humor c. Ele está passando .......... , mas seu .........
é passageiro. d. ............chegou, teve que sair. e. Não faz ............ você ir embora. f. Fomos............ na prova. g. Sua cara de............ amedronta. h. Que garoto ............ educado! i. Foi um ............. negócio. j. Ele é um .... ... patrão e também é
muito ............ assessorado.
• EMPREGO do POR QUE (substitua por POR QUE MOTIVO ou por PELO QUAL, vem no início da frase interrogativa) POR QUÊ (substitua por POR QUE MOTIVO, vem no final da frase interrogrativa) PORQUE (é conjunção e inicia orações explicativas ou causais) PORQUÊ (é substantivo, pode ser substituído por MOTIVO)
Exercícios
1. Complete corretamente com um dos PORQUÊS. a. ............você não veio à aula? b. .............. choveu? c. Este é o ............... da sua falta? d. É. ............ você quer saber? e. Você não fez a tarefa,................. ? f. Não fiz, .................. esqueci. g. Esta é razão ............... não a fiz. h. Voltaste cedo, .................? i. Não sei .................... choras. j. A causa ................ luto é muito nobre. ▪ Emprego de Onde (indica permanência) Onde você mora? Aonde (indica movimento para algum lugar) Aonde você vai? Donde (indica o lugar de origem) Donde vêm aqueles passageiros?
Exercícios 1. Complete corretamente:
a. Estes garotos não sabem ................ vieram, nem para ................. vão.
b. ..................... veio esta encomenda? c. A carta está ...................... você deixou. d. Não sei ......................... iremos nas
férias. e. Na loja .................... comprei este
material, os produtos estavam em promoção.
Emprego de ESTA, ESTÁ ou ESTAR Esta é um pronome demonstrativo. Sua função, basicamente, é situar algo ou alguém no tempo e no espaço, além de substituir e retomar palavras, com o propósito de não repeti-las. Esta é a escola onde estudei. Está é a forma conjugada do verbo estar na 3.ª pessoa do singular do presente do indicativo (ele está) ou na 2.ª pessoa do singular do imperativo (está tu). Helena está indo embora. Observação: Quando houver dúvidas, verifique se é possível colocar “ele” ou “ela” antes do verbo. Se sim, o emprego correto será “está”. Estar é a forma do verbo no infinitivo. O menino deve estar feliz. Meditar é importante para ele estar sossegado. Estar apaixonado é uma coisa louca.
Exercícios
A. _______ situação ______ insuportável, por isso é importante ela ______ ciente de tudo. B.Temos a obrigação de ______ contentes com o presente.
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PREPOSIÇÃO Considere as palavras em destaque nas duas frases a seguir:
1. Os brinquedos de Isabel ficam em caixas de plástico.
As palavras DE e EM são exemplos de preposição.
2. Todos os seus colegas gostam de você.
Preposição é a palavra invariável que liga duas outras
palavras, estabelecendo entre elas determinadas relações de
sentido e de dependência.
A preposição, ao relacionar duas outras palavras, estabelece entre elas um vínculo tal, que
uma delas funciona como palavra principal (termo regente) e a outra, como secundária
(termo regido). Veja estes casos:
brinquedos de Isabel caixas de plástico
regente regido regente regido
As preposições subdividem-se em dois grupos:
• Essenciais: palavras que exercem exclusivamente o papel de preposição.
• Acidentais: palavras de outras classes que, ocasionalmente, funcionam como
preposição.
Essa palavra relaciona brinquedos e
Isabel, indicando uma ideia de
posse: os brinquedos pertencem a
Isabel.
Essa palavra relaciona
ficam e caixas, indicando
uma ideia de lugar.
Essa palavra relaciona
caixas e plástico e expressa
ideia de matéria/material.
Nesse caso, a preposição DE apenas estabelece uma relação de dependência entre as duas palavras, ou seja, a palavra VOCÊ, por meio do
vínculo criado pela palavra DE, completa o sentido do verbo GOSTAR.
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VALOR SEMÂNTICO DA PREPOSIÇÃO
Preposição Relações de Sentido Exemplos
DE
Lugar Meus amigos voltaram ontem do Pantanal.
Causa Todo o rebanho morreu de fome e sede.
Tempo De madrugada, começou um temporal.
assunto Em nossas conversas, falamos de futebol.
EM
Lugar Ele sempre quis morar em uma praia.
Tempo Em meia hora, terei terminado o trabalho.
Modo Ela exigiu que ficássemos em silêncio.
PARA Finalidade Toda a cidade foi enfeitada para a festa.
Lugar (destino) Você deseja voltar para sua terra natal?
POR
Lugar (por onde) A caravana passava por trilhas perigosas.
Tempo Ele trabalhou por dois anos como garçom.
Causa Por ser jovem, julgavam-no irresponsável.
SOBRE Assunto Raras vezes, conversamos sobre política
Lugar A velha árvore caiu sobre a pequena casa.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO – PREPOSIÇÃO
1. Assinale a alternativa que indica corretamente o valor semântico das preposições em destaque nas frases:
I. Ele sempre cuidou da família com muita dedicação. II. Com a doença do pai, ela voltou para a cidade natal. III. Desde pequenos, os príncipes eram preparados para a liderança. IV. A pequena casa de madeira foi destruída a machado. a) modo – companhia – modo – modo b) causa – modo – finalidade – instrumento c) modo – modo – causa – causa d) modo – causa – finalidade – instrumento e) companhia – causa – semelhança – modo
2. (Fuvest – SP) O segmento em que a preposição destacada estabelece uma relação de causa é:
a) A carruagem parou ao pé de uma casa amarelada. b) A escada, de degraus gastos, subia ingrememente. c) No patamar da sobreloja, uma janela com um gradeadozinho de arame […] d) […] uma janela com gradeadozinho de arame, parda do pó acumulado... e) […] coava a luz suja do saguão. 3. Assinale a alternativa que indique a
definição correta de preposição: a) Preposição é a palavra invariável que liga duas outras palavras, estabelecendo entre elas determinadas relações de sentido e de dependência.
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b) Preposição é a palavra invariável que liga duas orações ou duas palavras de mesma função em uma oração. c) Preposição é a palavra ou conjunto de palavras que exprimem sentimentos, emoções e reações psicológicas. d) Preposição é a palavra cuja função principal é indicar o posicionamento, o lugar de um ser, relativamente à posição ocupada por uma das três pessoas gramaticais. e) Preposição é a palavra que exprime uma quantidade definida, exata de seres (pessoas, coisas etc.), ou a posição que um ser ocupa em determinada sequência. 4. As preposições são invariáveis e têm
como função ligar as palavras, estabelecendo assim uma relação de dependência sintática entre elas
Na tirinha de Fernando Gonsales, a preposição “de” em “cadeira de balanço” assume o valor semântico de: a) causa b) instrumento c) finalidade d) modo e) tempo
6. (Fuvest – SP) O segmento em que a preposição destacada estabelece uma relação de causa é:
a. A carruagem parou ao pé de uma casa amarelada.
b. A escada, de degraus gastos, subia ingrememente.
c. No patamar da sobreloja, uma janela com um gradeadozinho de arame […]
d. […] uma janela com gradeadozinho de arame, parda do pó acumulado...
e. […] coava a luz suja do saguão.
7. CESGRANRIO) Assinale a opção em que a preposição COM traduz uma relação de instrumento: a. “Teria sorte nos outros lugares, com
gente estranha.” b. “Com o meu avô cada vez mais perto
de mim, o Santa Rosa seria um inferno.”
c. “Não fumava, e nenhum livro com força de me prender.”
d. “Trancava-me no quarto fugindo do aperreio, matando-as com jornais.”
e. “Andavam por cima do papel estendido com outras já pregadas no breu.”
8. Assinale a alternativa em que ocorre combinação de uma preposição com um pronome demonstrativo: a) Estou na mesma situação. b) Neste momento, encerramos nossas transmissões. c) Daqui não saio. d) Ando só pela vida. e) Acordei num lugar estranho.
Não confunda cadeira DE balanço com cadeira DO balanço.
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EMPREGO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO
Os sinais de pontuação são recursos gráficos próprios da linguagem escrita. Embora não consigam reproduzir toda a riqueza melódica da linguagem oral, eles estruturam os textos e procuram estabelecer as pausas e as entonações da fala. Podem ser classificados em dois grupos: os sinais de pausa e os sinais de melodia ou entonação.
1. Sinais de Pausa – os sinais destinados a marcar pausa são:
• Ponto (.)
• Vírgula (,)
• Ponto e vírgula (;)
2. Sinais de melodia ou entonação Às vezes, numa frase, além da pausa, pode-se mudar a melodia, ou seja, o ritmo ou altura da voz. Para marcar a entonação, usamos os seguintes sinais:
• Dois pontos (:)
• Ponto de interrogação (?)
• Ponto de exclamação (!)
• Reticências (...)
• Aspas (“ “)
• Parênteses ( )
• Colchetes [ ]
• Travessão (—)
1 - Ponto ( . )
a) indicar o final de uma frase declarativa, o final de um período, o final de um parágrafo
e o final de um texto
Ex.: Lembro-me muito bem dele.
Fica comigo. Não vá embora.
b) nas abreviaturas
Sr. (senhor), Dr. (doutor), s.m (substantivo masculino)
2 - Dois-pontos ( : )
a) iniciar a fala dos personagens:
Ex.: Então o padre respondeu: —Parta agora.
b) antes de apostos ou orações apositivas, enumerações ou sequência de palavras que
explicam, resumem ideias anteriores.
Ex.: Meus amigos são poucos: Fátima, Rodrigo e Gilberto.
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c) antes de citação
Ex.: Como já dizia Vinícius de Morais: “Que o amor não seja eterno posto que é chama,
mas que seja infinito enquanto dure.”
3 - Reticências ( ... )
a) indicar dúvidas ou hesitação do falante.
Ex.: Sabe... eu queria te dizer que... esquece.
b) interrupção de uma frase deixada gramaticalmente incompleta.
Ex.: — Alô! João está?
— Agora não se encontra. Quem sabe se ligar mais tarde...
c) ao fim de uma frase gramaticalmente completa com a intenção de sugerir
prolongamento de ideia.
Ex.: “Sua tez, alva e pura como um foco de algodão, tingia-se nas faces duns longes cor-
de-rosa...” (Cecília - José de Alencar)
d) indicar supressão de palavra (s) numa frase transcrita.
Ex.: “Quando penso em você (...) menos a felicidade.” (Canteiros - Raimundo Fagner)
4- Parênteses ( ( ) )
a) isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo e datas.
Exemplos:
Na 2ª Guerra Mundial (1939-1945), ocorreram inúmeras perdas humanas.
"Uma manhã lá no Cajapió (Joca lembrava-se como se fora na véspera), acordara depois
duma grande tormenta no fim do verão.” (O milagre das chuvas no Nordeste- Graça Aranha)
Dicas: 1. Os parênteses também podem substituir a vírgula ou o travessão. 2. Os colchetes são sinais gráficos que tem a mesma finalidade dos parênteses: intercalam palavra ou palavras que não fazem parte de uma transcrição. O seu uso, entretanto, restringe-se quase exclusivamente aos textos de cunho científico, filosófico ou didático. “Acidez [ê] s. f. Azedume; azedia.” (Celso Pedro Luft) 5- Ponto de Exclamação ( ! )
a) Após vocativo
Ex.: “Parte, Heliel!” (As violetas de Nossa Srª. - Humberto de Campos)
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b) Após imperativo
Ex.: Cale-se!
c) Após interjeição
Ex.: Ufa! Ai!
d) Após palavras ou frases que denotem caráter emocional
Ex.: Que pena!
6- Ponto de Interrogação ( ? )
a) Em perguntas diretas
Ex.: Como você se chama?
b) Às vezes, juntamente com o ponto de exclamação
Ex.: — Quem ganhou na loteria? — Você. —Eu?!
7 - Vírgula ( , )
É usada para marcar uma pausa do enunciado com a finalidade de nos indicar que os
termos por ela separados, apesar de participarem da mesma frase ou oração, não formam
uma unidade sintática.
Ex.: Lúcia, esposa de João, foi a ganhadora única da Sena.
Dicas:
Podemos concluir que, quando há uma relação sintática entre termos da oração, não se
pode separá-los por meio de vírgula.
Não se separam por vírgula:
a) predicado de sujeito;
b) objeto de verbo;
c) adjunto adnominal de nome;
d) complemento nominal de nome;
e) predicativo do objeto do objeto;
f) oração principal da subordinada substantiva (desde que esta não seja apositiva nem
apareça na ordem inversa)
A VÍRGULA NO INTERIOR DA ORAÇÃO é utilizada nas seguintes situações:
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a) separar o vocativo.
Maria, traga-me uma xícara de café.
A educação, meus amigos, é fundamental para o progresso do país.
b) separar alguns apostos.
Valdete, minha antiga empregada, esteve aqui ontem.
c) separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado.
Muitas vezes, as pessoas são falsas.
As pessoas, muitas vezes, são falsas.
d) separar elementos de uma enumeração.
Precisa-se de pedreiros, serventes, mestre-de-obras.
e) isolar expressões de caráter explicativo ou corretivo.
Amanhã, ou melhor, depois de amanhã podemos nos encontrar para acertar a viagem.
f) separar conjunções intercaladas.
Não havia, porém, motivo para tanta raiva.
g) separar o complemento pleonástico antecipado.
A mim, nada me importa.
h) isolar o nome de lugar na indicação de datas.
Belo Horizonte, 26 de janeiro de 2001.
i) separar termos coordenados assindéticos.
"Lua, lua, lua, lua,
por um momento meu canto contigo compactua..." (Caetano Veloso)
j) marcar a omissão de um termo (normalmente o verbo).
Ex.: Ela prefere ler jornais e eu, revistas. (omissão do verbo preferir)
Dicas:
Termos coordenados ligados pelas conjunções: E, OU, NEM dispensam o uso da vírgula.
Exemplos:
Conversaram sobre futebol, religião e política.
Não se falavam nem se olhavam.
Ainda não me decidi se viajarei para Bahia ou Ceará.
Entretanto, se essas conjunções aparecerem repetidas, com a finalidade de dar ênfase, o
uso da vírgula passa a ser obrigatório.
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Não fui nem ao velório, nem ao enterro, nem à missa de sétimo dia.
A VÍRGULA ENTRE ORAÇÕES é utilizada nas seguintes situações: a) separar as orações subordinadas adjetivas explicativas. Meu pai, de quem guardo amargas lembranças, mora no Rio de Janeiro. b) separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas (exceto as iniciadas pela conjunção “e”). Acordei, tomei meu banho, comi algo e saí para o trabalho. Estudou muito, mas não foi aprovado no exame.
c) separar orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), principalmente se estiverem antepostas à oração principal. "No momento em que o tigre se lançava, curvou-se ainda mais; e fugindo com o corpo apresentou o gancho." (O selvagem - José de Alencar) d) separar as orações intercaladas. "— Senhor, disse o velho, tenho grandes contentamentos em estar plantando-a...” Dicas: Essas orações poderão ter suas vírgulas substituídas por duplo travessão. "Senhor—disse o velho —tenho grandes contentamentos em estar plantando-a...” e) separar as orações substantivas antepostas à principal. Quanto custa viver, realmente não sei.
Atenção: Há três casos em que se usa a vírgula antes da conjunção E: 1) quando as orações coordenadas possuírem sujeitos diferentes. Os ricos estão cada vez mais ricos, e os pobres, cada vez mais pobres. 2) quando a conjunção “E” vier repetida com a finalidade de dar ênfase (polissíndeto). E chora, e ri, e grita, e pula de alegria. 3) quando a conjunção “E” assumir valores distintos que não retratarem sentido de adição (adversidade, consequência, por exemplo) Coitada! Estudou muito, e ainda assim não foi aprovada.
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8- Ponto e vírgula ( ; ) a) separar os itens de uma lei, de um decreto, de uma petição, de uma sequência, etc. Art. 127 – São penalidades disciplinares: I- advertência; II- suspensão; III- demissão; IV- cassação de aposentadoria ou disponibilidade; V- destituição de cargo em comissão; VI- destituição de função comissionada.
(cap. V das penalidades referentes ao Direito Administrativo) b) separar orações coordenadas muito extensas ou orações coordenadas nas quais já tenham utilizado a vírgula. “O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa quietude apática, era pronunciadamente vultuoso, o que mais se acentuava no fim da vida, quando a bronquite crônica de que sofria desde moço se foi transformando em opressora asma cardíaca; os lábios grossos, o inferior um tanto tenso (...) "
(O visconde de Inhomerim - Visconde de Taunay)
9- Travessão ( — ) a) dar início à fala de uma personagem O filho perguntou: — Pai, quando começarão as aulas? b) indicar mudança do interlocutor nos diálogos —Doutor, o que tenho é grave? — Não se preocupe, é uma simples infecção. É só tomar um antibiótico e estará bom c) unir grupos de palavras que indicam itinerários A rodovia Belém—Brasília está em péssimo estado. Dicas: Também pode ser usado em substituição à virgula em expressões ou frases explicativas Ex.: Xuxa — a rainha dos baixinhos — será mãe.
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10- ASPAS ( “ ” ) a) isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias, estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares. Maria ganhou um apaixonado “ósculo” do seu admirador. A festa na casa de Lúcio estava “chocante”. Conversando com meu superior, dei a ele um “feedback” do serviço a mim requerido. b) indicar uma citação textual “Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o sangue na face, desfiz e refiz a mala”. (O prazer de viajar - Eça de Queirós) Dicas: Se dentro de um trecho já destacado por aspas, se fizer necessário a utilização de novas aspas, estas serão simples. (' ') 11. Asterisco (*) O asterisco, sinal gráfico em forma de estrela, é um recurso empregado para: a) remissão a uma nota no pé da página ou no fim de um capítulo de um livro;
b) substituição de um nome próprio que não se deseja mencionar.
ATIVIDADES 1. Empregue as vírgulas necessárias à organização das frases seguintes. Em alguns casos,
não será necessária vírgula alguma:
a. Transmiti os cumprimentos de meus colegas aos representantes das demais escolas da região.
b. Diferentes versões foram transmitidas por rádios jornais e canais de TV c. Aos que se sentem prejudicados, cabe-lhes o direito de recorrer à Justiça. d. Requeiro mais atenção mais interesse mais aplicação. e. Precisa-se de dois torneiros cinco operadores de retífica oito mecânicos de manutenção
e dez eletricistas naquela fábrica de motores. f. A que espécie de princípios você diz estar sendo fiel? g. A esse tipo de atitude conduzem as palavras insensatas daquele tresloucado. h. Não queria ver amigos nem parentes nem colegas do futebol ou das pescarias. i. A manutenção dos atuais níveis de desemprego e contração econômica poderá conduzir
a já combalida sociedade brasileira a atitudes de total descrédito lias possibilidades de organização democrática do Estado.
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2. Pontue adequadamente as frases seguintes. Em alguns casos, pontuar corretamente significa não usar nenhum sinal de pontuação. a. O descomunal e despropositado investimento em rodovias mal planejadas foi lavado do
mapa pelas primeiras chuvas de verão. b. Têm feito sensíveis progressos os agricultores que optaram por culturas voltadas ao
consumo interno. c. Foram postos de lado os mal-entendidos as disputas mesquinhas a estupidez mútua. d. Entrechocam-se nas ruas trabalhadores e estudantes e bancários e vendedores de
salgadinhos e secretárias. e. Você ou seu irmão deveria assumir esse posto. f. Seres humanos animais e vegetais sofrem com a poluição. g. Atordoado caminhei até a porta. h. O Brasil país que via seus jovens como garantia de um grande futuro parece ter optado
por simplesmente eliminar boa parte desses jovens. i. Acorde menino e vá ver a vida lá fora. j. A cidadania essa ilustre desconhecida ainda passa ao largo de muitas mentes brasileiras. k. Sob aqueIas velhas árvores ali perto do poço repousam muitos dos meus sonhos. l. Daqui a dois anos poderemos avaliar os efeitos dessas medidas. m. Poderemos daqui a dois anos avaliar os efeitos dessas medidas. n. Poderemos avaliar os efeitos dessas medidas daqui a dois anos. o. Uma imensa nuvem de fumaça e poeira deverá atingir a capital filipina nas próximas
horas. p. Gostaria de saber o que está acontecendo AIfredo. q. A atitude mais sensata dos envolvidos teria sido escolher um advogado competente. r. Tudo pode ser resumido numa única palavra incompetência. s. Gilberto Gil músico e compositor continua criativo e iluminado. t. 0 músico e compositor Gilberto Gil continua criativo e iluminado.
3. Pontue corretamente o texto. De temperamento calmo e pacífico__ Luciana__ a filha mais velha de Maria e Pedro__ gastava suas horas com a literatura__ lia livros de comédia__ romance__ drama__ suspense e terror__ lia escritores clássicos e escritores modernos__ lia prosa e poesia__ Onde encontrar Luciana no final da tarde__ Sentada à sombra de uma árvore__ lendo __ 4. Indique qual conjunto de sinais de pontuação completa as lacunas de forma correta. Na realidade__ nada mais havia para fazer__ Os assuntos foram falados__ as dúvidas foram esclarecidas__ os problemas foram evitados__ Apesar disso__ um enorme clima de mal-estar continuava a existir__ a) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, ponto de interrogação; b) vírgula, vírgula, ponto final, ponto final, ponto final, vírgula, ponto final; c) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, reticências; d) vírgula, ponto de exclamação, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, ponto de exclamação.
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PRONOME DEMONSTRATIVO
Os pronomes demonstrativos marcam a posição espacial de um elemento qualquer em relação às pessoas do discurso, situando-os no espaço, no tempo ou no próprio discurso. Eles se apresentam em formas variáveis (gênero e número) e não-variáveis.
Primeira pessoa Este, estes, esta, estas, isto
Segunda pessoa Esse, esses, essa, essas, isso
Terceira pessoa Aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo
Também aparecem como pronomes demonstrativos:
O (s), a (s): quando estiverem antecedendo o que e puderem ser substituídos por aquele(s), aquela(s), aquilo. Não ouvi o que disseste. (Não ouvi aquilo que disseste.) Essa rua não é a que te indiquei. (Esta rua não é aquela que te indiquei.) Mesmo e próprio designam um termo igual a outro que já ocorreu no discurso. As reclamações dos pais não mudam: são sempre as mesmas. Estas são as mesmas pessoas que o procuraram ontem.
Próprio e próprio são usados como reforço dos pronomes pessoais.
Os próprios alunos resolveram o problema.
semelhante (s): Não compre semelhante livro.
tal, tais: Tal era a solução para o problema. VALOR SEMÂNTICO DO PRONOME DEMONSTRATIVO
Pessoa Pronome demonstrativo
Relação Espacial Relação Temporal
1ª pessoa (emissor)
Este (s) Esta (s) Isto
Este parque é interessante.
Perto do Emissor
Nesta semana, teremos prova de Matemática.
Tempo PRESENTE
2ª pessoa (receptor)
Esse(s) Essa(s) Isso
Essa caneta é minha. Perto do RECEPTOR
No próximo sábado, haverá reposição. Nesse dia,
assistiremos ao filme Vidas Secas.
Passado ou Futuro próximos
3ª pessoa (Referente)
Aquele(s) Aquela(s) Aquilo
Aquela paisagem é interessante.
Distante do EMISSOR e do RECEPTOR
Em 1970, o Brasil foi tricampeão mundial de
futebol. Naquela época, Pelé jogava.
Tempo distante
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PRONOME DEMONSTRATIVO no discurso: Quando bem utilizados, os demonstrativos são eficientes elementos de coesão entre o que se está falando e o que já se disse ou irá dizer adiante. Deve-se utilizar este e suas flexões em dois casos: para adiantar o que se vai dizer ou para remeter a algo recém dito, quando esse já-dito comportar mais de uma retomada. Exemplos: Nosso povo sofre com muitos problemas, dentre os quais estes: miséria, fome e ignorância. Admiração, respeito, amizade? Talvez, pensava ela, este (último) seja o mais importante e perene dos sentimentos. Outra situação importante ocorre quando queremos retomar por demonstrativos mais de um elemento já mencionado. Exemplo: O velho, o índio e o negro são discriminados por motivos diversos: aquele, por ser improdutivo para a sociedade de consumo; esse, por ser considerado atrasado e preguiçoso; este, por não se ter libertado, ainda, do estigma da escravidão. Quando se quer retomar apenas dois elementos, elimina-se a forma intermediária esse. Exemplo: As crianças da classe média têm um futuro mais promissor do que os filhos de pais das classes menos favorecidas, porque àquelas se dão oportunidades que se negam a estes. Veja a ilustração para esses dois últimos casos: 1. Emprego de este, esse e aquele em relação a três termos
Este: indica o que se referiu por último.
Esse: se refere ao penúltimo. Aquele: indica o que se mencionou em primeiro lugar.
2. Emprego de este e aquele em relação a dois termos citados anteriormente
Este: indica o que se referiu por último. Aquele: indica o que se referiu em primeiro lugar.
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EXERCÍCIOS - PRONOME DEMONSTRATIVO
1. Complete as frases seguintes com os pronomes demonstrativos adequados. a. ............ bola que tenho em minhas mãos foi a que esteve em disputa na partida decisiva do campeonato. b. Por que você nunca lava ............. mãos? c. Observe ......... que tenho ............. caixa: são frutas que colhi .............. pomar ali adiante. d. Você consegue ver ............. rapazes lá do outro lado da rua? e. Por favor, traga-me .............. livro que está aí do seu lado. f. Por favor, ajude-me a carregar ........... caixas aqui. g. Por favor, ajude-me a trazer até aqui ............. caixas que estão no outro andar. h. A grande verdade é .................: foi ele o mentor do plano. i. Embora tenha sido o mentor do plano, ele nunca admitiu ............. fato. j. Ninguém conseguiu provar sua culpa. Diante ........, o júri teve de absolvê-lo. k. O país atravessa um momento delicado. .............. crise parece não ter fim. l. Compramos um programa capaz de gerenciar os dados armazenados em nosso microcomputador. Um programa ................ é indispensável ao bom desempenho do equipamento. 2. Assinale o item em que há erro no emprego do demonstrativo. a. Paulo, que é isso que você leva? b. “Amai vossos irmãos!” São essas as verdadeiras palavras do amor. c. Trinta de dezembro de 1977! Foi significativo para mim aquele dia. d. Pedro, esse livro que está com José é meu. e. Não estou de acordo com aquelas palavras que José Pronunciou. 3. (UNIRIO) Assinale o item que completa convenientemente as lacunas do trecho: “A maxila e os dentes denotavam a decrepitude do burrinho; ………., porém, estavam mais gastos que ………. .” a) esses, aquela b) estes, aquela c) estes, esses d) aqueles, esta e) estes, esses 4. O emprego do pronome demonstrativo em ‘Ele começa o Tutameia com ESTA afirmação:” está correto uma vez que: a) é catafórico e antecipa a informação que será apresentada. b) faz referência temporal e reporta a um tempo específico. c) é anafórico e resgata um referente anteriormente citado. d) cumpre função espacial indicando a proximidade do emissor. e) indica uma referência textual genérica sem necessidade de especificação.
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ACENTUAÇÃO GRÁFICA
CLASSIFICAÇÃO REGRA EXEMPLOS
Proparoxítonas Todas são acentuadas vítima, amazônico,
parabólica
Paroxítonas Terminadas em R, N, X, L I(s), U(s) UM(s), PS, ONS, ÃO(s), Ã(s) e DITONGOS
caráter, pólen, tórax, ágil, júri, ônus, fórum, bíceps,
prótons, ímã, pônei.
Oxítonas Terminados em A, E, O – seguidos ou não de S e EM/ ENS.
cajá, café, cipó, também, parabéns
Hiatos
I e U sozinhos ou seguidos de S (desde que não seja seguido de NH ou antecedido por DITONGO quando paroxítona).
caí, saída, saúva, faísca feiíssimo,
rainha, fuinha, Piauí feiura, Sauipe
Monossílabos tônicos Terminados em A, E, O – seguidos ou não de S
pá, pé, pó, lá, já, cá, fé sós
Formas verbais com hífen
Analisar cada parte da palavra separadamente
comprá-lo, vendê-lo parti-lo
Verbos TER e VIR 3º do singular = sem acento 3º do plural = com acento circunflexo.
ele tem – eles têm ele vem – eles vêm
Verbos derivados de TER e VIR
3º do singular = com acento agudo 3º do plural = com acento circunflexo.
ele contém – eles contêm ele provém – eles provêm
Acentos diferenciais
OBRIGATÓRIOS pôr (verbo) por (preposição) pôde (pretérito/ pode (pres.)
FACULTATIVO fôrma/ forma
dêmos (subjuntivo)/ demos
Ditongos abertos “ÉU, ÉI, ÓI”
Quando oxítonos ou monossílabos seguidos ou não de S.
chapéu, herói, tonéis, réu, pastéis
ideia, celuloide, europeia
Trema O trema permanece nas palavras estrangeiras e em seus derivados.
Müller – mülleriano Hübner – hübneriano
Bündchen
Grupos OO e EE Não se acentua os grupos OO e EE.
voo, creem, leem, veem, abençoo
Presente do indicativo e do subjuntivo dos
verbos arguir, redarguir
Não se acentua as formas rizotônicas dos verbos arguir, redarguir.
arguo, arguis, argui, arguem argua, arguas, argua, arguam
Verbos terminados em GUAR, QUAR e QUIR
aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar...
Enxáguo/ enxaguo
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EXERCÍCIOS – ACENTUAÇÃO GRÁFICA
01. (UFF-RJ) Só numa série abaixo estão todas as palavras acentuadas corretamente. Assinale-a: a) rápido, séde, côrte b) ananás, ínterim, espécime c) corôa, vatapá, automóvel d) cometi, pêssegozinho, viúvo e) lápis, raínha, côr 02. (PUCC-SP) Assinale a série em que todos os vocábulos estão escritos de acordo com as normas vigentes de acentuação gráfica: a) ítem, fi-lo, juri, córtex, íbero b) Luís, vírus, eletron, hífens, espírito c) hiper, táxi, rúbrica, bênção, récorde d) através, intuito, álbuns, varíola, sauna e) dolar, zebu, ritmo, atrai-lo, bangalô 03. Identifique as regras de acentuação utilizadas nos vocábulos abaixo: a) xícara b) razão c) hífen d) parabéns 04. (CESGRANRIO-RJ) Assinale a opção em que os vocábulos obedecem à mesma regra de acentuação gráfica: a) terás / límpida b) necessário / verás c) dá-lhe / necessário d) incêndio / também e) extraordinário / incêndio 05. (UFJF-MG) As palavras se agrupam pela mesma regra de acentuação em: a) é, só, até b) também, através, aí c) involuntária, hermético, substituível d) arrogância, inconsistência, mistério e) arbitrária, água, transpô-la
06. Assinalar a alternativa na qual a acentuação gráfica das palavras se justifique da mesma forma que em 'glória', 'papéis', 'hermenêutica', respectivamente. a) maiúscula, tríduo, rédea b) estoico, obliquem, Bocaiúva c) próton, tranquilo, saúde d) secretária, constrói, pífano e) réu, bilíngue, Pégaso 07. (UFSCar-SP) Estas revistas que eles ... , ... artigos curtos e manchetes que todos ... . a) leem - tem - vêem b) lêm - têem - vêm c) leem - têm - veem d) lêem - têm - vêm e) lêm - tem – vêem
08. (FGV-RJ) Assinale a alternativa que completa as frases: I - Cada qual faz como melhor lhe ....... . II - O que ....... estes frascos? III - Nestes momentos os teóricos ....... os conceitos. IV - Eles ....... a casa do necessário. a) convém, contêm, reveem, proveem b) convém, contém, revêem, provém c) convém, contém, revêm, provém d) convêm, contém, revêem, provêem e) convêm, contêm, revêem, provêem 09. Assinale o uso correto quanto ao acento diferencial: a) O menino nervoso pára de repente. b) Toda manhã, ela côa o café. c) Gosto de pêra madura. d) Preciso pôr as coisas em ordem. e) n.d.a.
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USO DO HÍFEN
CLASSIFICAÇÃO Usa-se hífen Não usa hífen
1. Geral Diante de H anti-higiênico, sub-humano
2. Prefixo terminado em vogal
Diante da mesma vogal contra-ataque, micro-ondas, anti-inflamatório, semi-interno
Diante de vogal diferente autoescola, antiaéreo Diante de consoante diferente de R e de S anteprojeto, semicírculo Diante de R e S – dobram-se essas letras antirracismo, antissocial, ultrassom, antessala
2.1. Prefixos pré, pró, sota, soto e vice
Diante de palavra iniciada por qualquer letra pré-vestibular, pró-europeu, sota-capitão, soto-mestre, vice-rei, vice-almirante
2.2. Prefixo CO Aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por O coobrigação, coordenar, cooperar, cooptar, coautor
2.3. Prefixo RE
Aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por E
reorganizar, reescrever
3. Prefixo terminado em consoante
Diante da mesa consoante Inter-regional, sub-bibliotecário
Diante de consoante diferente intermunicipal, supersônico Diante de vogal interestadual, superinteressante
3.1. Prefixo SUB Diante de palavra iniciada por B ou R sub-base, sub-região, sub-raça
3.2. Prefixos CIRCUM e PAN
Diante de palavra iniciada por M, N e VOGAL circum-navegação, pan-americano
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EXERCÍCIOS – USO DO HÍFEN
01. Assinale a alternativa em que o hífen, conforme o novo Acordo, está sendo usado corretamente: a) Ele fez sua auto‐crítica ontem. b) Ele é muito mal‐educado. c) Ele tomou um belo ponta‐pé. d) Fui ao super‐mercado, mas não entrei. e) Os raios infra‐vermelhos ajudam em lesões. 02. Assinale a alternativa errada quanto ao emprego do hífen: a) Pelo interfone ele comunicou bem‐humorado que faria uma superalimentação. b) Nas circunvizinhanças há uma casa malassombrada. c) Depois de comer a sobrecoxa, tomou um antiácido. d) Nossos antepassados realizaram vários anteprojetos. e) O autodidata fez uma autoanálise.
03. Assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego do hífen, respeitando‐se o novo Acordo. a) O semi‐analfabeto desenhou um semicírculo. b) O meia‐direita fez um gol de sem‐pulo na semifinal do campeonato. c) Era um sem‐vergonha, pois andava seminu. d) O recém‐chegado veio de além‐mar. e) O vice‐reitor está em estado pós‐operatório.
04. (NCE‐UFRJ) Assinale a alternativa em que ocorre erro quanto ao emprego do hífen. a) Foi iniciada a campanha pró‐leite. b) O ex‐aluno fez a sua autodefesa. c) O contrarregra comeu um contra‐filé. d) Sua vida é um verdadeiro contrassenso. e) O meia‐direita deu início ao contra‐ataque.
3.3 Prefixo AD Diante de palavra iniciada por D ou R ad-digital, ad-renal
3.3. Prefixos EX, SEM, ALÉM, AQUÉM, RECÉM e PÓS
Diante de palavra iniciada por qualquer letra ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação
4. Sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas como AÇU, GUAÇU e MIRIM
Quando o primeiro elemento termina por vogal acentuada graficamente ou quando a pronúncia exige a distinção gráfica entre os dois elementos amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu, Ceará-Mirim
5. Palavras sentidas como unidade
Quando se perdeu a noção de composição girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista
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