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i !' loiiu wtn iii i iÍ®lÉlv<m m -riTT ¦' - iSS^ n^.oTTciiantados: os annune.os para^ ;_,,„ ispondeacias e our,™ gua-Hu^-^ ..._-B^ cT-^i^feira 6 de Agosto ae iqq PERjíjy«Buça TRIBUNAL DA .RELAÇÃO. SESSÃO EM 31 DE JULHO DE 1855: Revisões. Âppellações crimes. Do <Sr. dezembargador Rebello ao Sr. dezembargador Telles: Appellante, o^juizo ; appeilados, Manoel Prudência do Exm. Sr. Conselheiro Fé,-..=.. ir ..„,m 4iSSV6(20.Anno A'8 (0 bom reunidos os S™ Desembar B,dores Vilbro.. Rebello, Telles, Vo M GiHreno.fall.ndoeom.causoSr.odei™- bargador Bastos, foi aberta a seBwo na forma da lei. JULGAMENTOS. Âppellações crimes. Appellante. «juizo; appellado. Joaquiu. ^..0 Nogueira :-á no.ojo.y. ¦. ... ...*MaPl0niJ,aniiim Gomes, e Appeuauics, mauwv,-- Joaquina Francisca; appellado, o iuizo : improcedente* A ln,e, o juí,Oi appellado, Math.as Gon.es de Souza: - á novo y. Appellante, Maria F.aoc.sca; appe lado o juizo : - á novo joiy por talu de formulas,.. , , , Appellante, o juizo ; appellado. ose Vicente Olá Sd.a : - a novo jury. Appellante, José Cavakanu torrou. | Azevedo; appellado. o ju.zo . - confirmou.se a seutença* Appellan.e, o juizo ; appellado, Lu.z José do Nascimento : a novo jury. ipuetlante, José Clemente da Silva Du- ro ; appellado, o juizo : - a novo jury. Aggravos de petição t Agravantes, Joaquim Antônio Henri- quês da Silva, e outros ; aggravado, o juizo : negou-se provimento. providencias qne o dezembargador V.lla.es - escr.vip ^S'™^ ie 9Pe jül|aI coul privi- Cardoso., .. ,poio (je üreferencia mesmo nos casos di Appellante, adunústraçõo do patnmooJ » & ? deoruhãos; appellado, behpje iVteoai4 Ä••......... Odiado d* Fonceea:—ao Sr. dezem bargador Rebello—escrivão Bandeira. Appellante, Ignacio Luiz dos Santos ; ' •. . ri s- 7f. D,.no RarrP_ Eu entendo f e peço licença paia ex- por a minha opinião, não oüsunte ser contraria á de muito hábeis junscoosul- Y.._¦. .1.^iirii n3n llSflU Âppellações eiveis Appellante, Manoel Antônio d'Azevedo; appeilados, João Keller & Comp . - ; despresarão-ae os embargos. Appellante Marcelino de Carvalho Ra- pozo ; eppellado, Francisco Jasé da Silva Mayer: - não se tomou co- nhecimeoto da appellaçâo por ter sido apresentada íora do tempo legal» DELIGENCIAS. Dia de apparecer. Appeilados, Antônio José da Costa, sua mulher e outros; appellantes, os her- deirosde Jo8o Jacintho Borges Diniz: —nomeou-se novo relator. , designações: DesignoQ.se dia as seguintes: rerreira Ferro, e outro. Appellante, o juizo ; appellado, João Victor Correia Sicupira.: Do Sr. dezembargador Valle ao Sr. dezembargador Gitiraoa : Appellante, o juizo ; appillados, o padre José Joaquim Coelho da Silva.e outro Âppellações eiveis. Do Sr. dezembargador Villares ao Sr. dezembargador Gilirana : Appellante, Antônio Hypolito de ver- cosa; appellado, Sal.ador 1'ere.ra Braga.M . Appellante, a parda Leonor «xsria; appellado, Lourenço Bizerra de Mo- taes Do Sn dezembargador Rebello ao Sr, dezembargador Telles : appellantes, Manoel Bento Machado, e outros ; appeilados, João Dourado Pereira (.'Azevedo, e sua mulher. , Appellante, João Vieica da Cunha j ap- pellado, Hemeterio José Velloso da Silveira : sem os ver por ser pa- rente do appelhdo. Do Sr. dezembargador Telles ao br. dezembargador Valle .. Appellante, Francisco Xavier tfOlioait. con.» tutor; appellado, Forionato Philadelpho Camello Pessoa dAlbu. ApTeZfe.Pedro de Moraes Carneiro da Cunha ; appeilados, Antônio Gon- çalves dos Santos, e sua mulher. Do Sr: dezembargador G.tirana ao Sr. dezembargador Valle : appellante, Joanoin. Lobato Ferre.ro ; appellado, o cônsul portuguez, cora- dor da herança de Joõo Rodr.gues Neves;, a., Appellante, Carlos Frederico da Sjlva Pinto ; appellado, Joaquim Alves Barbosa. Distribuições. plante- Ignacio Luiz dos Santos ; BQ tUesoürü não asou íppéll.do Estevão José Paes Barre- £™ 'ui teUo ^ando adu.it.io o novida- to:-ao Sr. dfzembar&ador Pelles j Asi;os cooWa ás massas fa)- -escrivão Posthumo»I.. * # enlendo que o thesouro não usa Appellante -juizo; appellado ..tato.seja,gil d, pr0 dos herdeiros de Ignacio Corrêa ue| *c.,Áaf,„tn „nft £ UU9 UOluvii"- «¦- -0 Brito:—ao Sr. dezembargado Valle— escrivão Cardoso.. Appellante, D. Francisca Thomazia da Conceição Cunha; appeilados, Joa- qüiuí tf Albaqaerqoe Santiago, e ou- tro . ao dezembargador Gitirana —escrivão Peres da Gama ferencia nos casos de que se trata que ó o da fàÜència de commerciantes e por motivo de letras que o ihesouro comei- les negociara. Mas,quando o mesmo governo enten- desse que.em conseqüência de divergen- cia nu conselho de estado, que devia su- . I.^.«r'.a ó flfií»lSfírt (1(1 r LUU5CI»" —r' ª- -cs.,.oQV „,„ -- .-,, F jeilar semelhante matéria á decisão Oo ^pellantes,a viuva e herdeiros de b ran -e islaliv0| 6 que me parece ( e o risco Alves Pontes; appel Udo o ^ b 0 principalmenie apresento o n.en reqoeriuíeo.o) é que em uma quês- I ISI.U rxiovoi.. juizo : ao Sr. dezembargador Vil- jüíegescrivão Cardoso. SUBSTITUIÇÕES NAS DI3TRBUIÇÕES. Dia de apparecer. .«.. Ant,\ «atnreza uma ouestão ue uma .mportancia láo grave como esta, uma questão em que o commercio jolga que sotlre muito e que são precisas prov.den- cias immediatas, o governo não se devia n i ni™ ria Costa ter satisfeito com dizer no relatório que Appeilados, Bento oaun m ^da C ta):reio á cal eouuos; appella tes, os^er^e ios..d rlad selI1 iniciar nenhu- c uuttw , »ri i- ' r\ de José Jaciniho Botges Diniz ; ao Sro dezembargador Gilirana. Levantou-se a sessão depois de 2 horas sendo approvada a acta. IHTERiOB- SENADO. SESSãO EM 5 DE JULHO. Presidência do Sr. Manoel Ignacio Ca- vatcanti de Lacerda' Requerimento e discurso do Sr, Souza Franco, e observação do Sr. visconde de Jeqaitiubooha. dos Srs: deputados, sem iniciar nenhu- ma inedida.sem promover nenhuma pro- videncia, e deixando ao tempo a deci- são de um néscio que do moiio que vai entregue como está ao corpo legislativo, pôde levar annos sem ser decidido, com manifesto embaraço do commercio e com manifesto prejuízo dos colres pu- blicos-. O Bt. Baptista de Oliveira :—Apoia- O Sr, Souza Franco:-Senhores, são três os tactos que deião lugar a esla questão: as quebras de três casas com- B.erCiaes,adeT.eJ.D»ttondoRiode Janeiro, a de Deane Youle e Cs em Pernambuco, o a de Fulano Porto do Maranhão: O que ha de notável nflo è tao somen- ie que o thesouro seqüestrasse os bens de massas lallidas, entregues a adminis- Aggravos de petição. Aearaíante, Francisco de Paula Buar go»e a-gravado, iudré d*Albnq«er § Mello ¦ - »o Sr. deserubarga-1 dor Gitirana. Ae°ravante, Claudiua do Rego Barros ; a°ggravado, o juizo •- ao Sr. dez- embargador Villares. Ageravanie, Joaquina Maria Pereira Vi* anna; aggravado, Luiz Rodrigues Villares: - ao Sr. dezembargador Rebello. Âppellações ckeist Appellantes, e junrtamente appeilados, Antônio Gomes Villar.e a viuva e her- deiros de João Pires Ferreirai Appellante, D. Claudina Martinha do Sacramento ; appellado, Henrique Gibsoo» Âppellações crimes. O Sr. Souza Franco , - leol o de o »«.» - ' ivllegiadaS.e pri- apresentar um requerimento que entendo «ações o„llnv de sumn,a importância e do qua dare. |l||^|-^r* usou, que eu conhecimento ao senado pela sua le.tura ^M^fe» d8 „,aS8as lallidas pedindo ao mesmo tempo licença.para «ail,d. &Q^T_L,^nr^ r.ommerciaes: histificar a sua apresentação e a sua ma- teria O requerimento é o seguinte: « 'Requeiro que se peção informaqoes ao eoverno sobre o estado das questões entre a fazenda publica eu massas tal- lidas dos commerciantes T. e J. Dutton do Rio de Janeiro, Deane e Foule e Os de Pernambuco, e Fulauo Porto do Ma- ranhão, e se 6 governo tem lomado ai- gomas medidas além das que constao do reíato.io da repartição dos negócios da fazenda. Rio de Janeiro, de 5 julho de 1855 -Souza Franco. * Juleoque esta questão é de muita --.. .importância; e de tanta importância que * o affnnso do Reeo a respeito delia se tem apresentado ao Appellante, ^««jw^ 'Í._ 6f0 Mo nüo algum»s representações e Mello; appellado o joizo. ao ig Sr. dezembargador Valle _ escr.vao Posthumo. Âppellações civeisi te mesma praça, que entendem que os lado, Jâtnilio . joiuouiaw. «- pr,Mav entregues a administrações commerciaes; digo, Dio fez esse seqüestro, mas a.n- danócasodeT.eJ.De.toDotezpor precatória da ihesouraria da Bahia, se- qnesirando os bens de uma firma diver- sa estabelecida do Rio de Jane.ro,'mo- tra os principios de direito commercial ooérdlnosso código, art.m quer do lodosos códigos, como o poriuguez, art. 746.ol.e8pauhol..r..297,osqaaeso- dosdetermioãoque em caso de .alienc.a os credores do indivíduo ou de mnaso- ciedade era que ella lenha parte nao possão se julgar com direito aos bens de «atra sociedade muito diversa que tenha iollioo, sem que primeiro tenblo «to pagos todos os credores da massa Wh- .:¦&? desorte nue a tliesouraria da bania fodividaaes, porém alguma, WP^I^^Z?. com direito a ser paga ta«ões de corpos, cre.o que da praça do que^J«í deda firma de commercio do Rio do.Jane.ro, e de um de uma TA„aa,ero considerável de negoc.antes des- Uotton^ ^v^ ^ ^ da usl X e J. Dutton do Rio de Janeiro, em cujos bens tinhão preferencia os credo- i> ia !lí <i:ui- II I I - ..-¦¦ ¦ - -¦•'*;.<-¦ ¦.:-í..::^i;T.Z

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ispondeacias e our,™ gua-Hu^-^ ..._- ^

cT-^i^feira 6 de Agosto ae iqq

PERjíjy«BuçaTRIBUNAL DA .RELAÇÃO.

SESSÃO EM 31 DE JULHO DE 1855:

Revisões.

Âppellações crimes.

Do <Sr. dezembargador Rebello aoSr. dezembargador Telles:Appellante, o^juizo ; appeilados, Manoel

Prudência do Exm. Sr. Conselheiro Fé,-..=.. ir „ ..„,m

4iSSV6(20. Anno

A'8 (0 bom reunidos os S™ Desembar

B,dores Vilbro.. Rebello, Telles, Vo MGiHreno.fall.ndoeom.causoSr.odei™-bargador Bastos, foi aberta a seBwo

na forma da lei.

JULGAMENTOS.

Âppellações crimes.

Appellante. «juizo; appellado. Joaquiu.

^..0 Nogueira :-á no.ojo.y.¦. ... ...*MaPl0niJ,aniiim Gomes, eAppeuauics, mauwv ,--

Joaquina Francisca; appellado, o

iuizo : — improcedente*A ln,e, o juí,Oi appellado, Math.as

Gon.es de Souza: - á novo j« y.Appellante, Maria F.aoc.sca; appe lado

o juizo : - á novo joiy por talu de

formulas, .. , , ,Appellante, o juizo ; appellado. ose

Vicente Olá Sd.a : - a novo jury.Appellante, José Cavakanu torrou.

| Azevedo; appellado. o ju.zo . -

confirmou.se a seutença*Appellan.e, o juizo ; appellado, Lu.z

José do Nascimento : — a novo jury.

ipuetlante, José Clemente da Silva Du-ro ; appellado, o juizo : - a novo

jury.Aggravos de petição t

Agravantes, Joaquim Antônio Henri-

quês da Silva, e outros ; aggravado, o

juizo : — negou-se provimento.

providencias qne odezembargador V.lla.es - escr.vip

^S'™^ ie 9Pe jül|aI coul privi-Cardoso. , .. ,poio (je üreferencia mesmo nos casos di

Appellante, adunústraçõo do patnmooJ » & ?

deoruhãos; appellado, behpje iVteoai4 •• .........Odiado d* Fonceea:—ao Sr. dezembargador Rebello—escrivão Bandeira.

Appellante, Ignacio Luiz dos Santos ;' •. . ri s- f. D,.no RarrP_

Eu entendo f e peço licença paia ex-

por a minha opinião, não oüsunte ser

contraria á de muito hábeis junscoosul-.._¦. .1 .^iirii n3n llSflU

Âppellações eiveis

Appellante, Manoel Antônio d'Azevedo;appeilados, João Keller & Comp . -

; despresarão-ae os embargos.

Appellante Marcelino de Carvalho Ra-

pozo ; eppellado, Francisco Jasé daSilva Mayer: - não se tomou co-nhecimeoto da appellaçâo por ter sidoapresentada íora do tempo legal»

DELIGENCIAS.

Dia de apparecer.

Appeilados, Antônio José da Costa, suamulher e outros; appellantes, os her-deirosde Jo8o Jacintho Borges Diniz:—nomeou-se novo relator.

, designações:

DesignoQ.se dia as seguintes:

rerreira Ferro, e outro.Appellante, o juizo ; appellado, João

Victor Correia Sicupira. :Do Sr. dezembargador Valle ao Sr.

dezembargador Gitiraoa :Appellante, o juizo ; appillados, o padre

José Joaquim Coelho da Silva.e outro

Âppellações eiveis.

Do Sr. dezembargador Villares ao Sr.

dezembargador Gilirana :Appellante, Antônio Hypolito de ver-

cosa; appellado, Sal.ador 1'ere.raBraga. M .

Appellante, a parda Leonor «xsria;appellado, Lourenço Bizerra de Mo-

taesDo Sn dezembargador Rebello ao Sr,

dezembargador Telles :appellantes, Manoel Bento Machado,

e outros ; appeilados, João DouradoPereira (.'Azevedo, e sua mulher. ,

Appellante, João Vieica da Cunha j ap-

pellado, Hemeterio José Velloso da

Silveira : — sem os ver por ser pa-rente do appelhdo.Do Sr. dezembargador Telles ao br.

dezembargador Valle ..Appellante, Francisco Xavier tfOlioait.

con.» tutor; appellado, ForionatoPhiladelpho Camello Pessoa dAlbu.

ApTeZfe.Pedro de Moraes Carneiroda Cunha ; appeilados, Antônio Gon-

çalves dos Santos, e sua mulher.Do Sr: dezembargador G.tirana ao

Sr. dezembargador Valle :appellante, Joanoin. Lobato Ferre.ro ;

appellado, o cônsul portuguez, cora-dor da herança de Joõo Rodr.guesNeves; , a.,

Appellante, Carlos Frederico da Sjlva

Pinto ; appellado, Joaquim Alves

Barbosa.Distribuições.

plante- Ignacio Luiz dos Santos ; Q tUesoürü não asouíppéll.do Estevão José Paes Barre-

£™ 'ui

teUo ^ando adu.it.io o novida-to:-ao Sr. dfzembar&ador Pelles

j si;os cooWa ás massas fa)--escrivão Posthumo» I.. *

# enlendo que o thesouro não usaAppellante -juizo; appellado ..tato. seja,gil d, pr0

dos herdeiros de Ignacio Corrêa ue| *c ., Áaf,„tn „nft £UU9 UOluvii"- «¦- -0

Brito:—ao Sr. dezembargado Valle—escrivão Cardoso. .

Appellante, D. Francisca Thomazia da

Conceição Cunha; appeilados, Joa-

qüiuí tf Albaqaerqoe Santiago, e ou-tro . — ao dezembargador Gitirana—escrivão Peres da Gama

ferencia nos casos de que se trata que ó

o da fàÜència de commerciantes e pormotivo de letras que o ihesouro comei-

les negociara.Mas,quando o mesmo governo enten-

desse que.em conseqüência de divergen-cia nu conselho de estado, que devia su-. I. ^.«r'.a ó flfií»lSfírt (1(1

rLUU5CI»" —r ' -

-cs.,.oQV „,„ -- .-,, F jeilar semelhante matéria á decisão Oo

^pellantes,a viuva e herdeiros de b ran e islaliv0| 6 que me parece ( e o

risco Alves Pontes; appel Udo o ^

b 0 principalmenie apresento o

n.en reqoeriuíeo.o) é que em uma quês-

I ISI.U rxiovo i. .

juizo : — ao Sr. dezembargador Vil-

jüíeg escrivão Cardoso.

SUBSTITUIÇÕES NAS DI3TRBUIÇÕES.

Dia de apparecer.

.«.. Ant,\ «atnreza uma ouestão ue uma

.mportancia láo grave como esta, uma

questão em que o commercio jolga quesotlre muito e que são precisas prov.den-cias immediatas, o governo não se devia

n i ni™ ria Costa ter satisfeito com dizer no relatório queAppeilados, Bento oaun m

^da C ta ):reio á cal

eouuos; appella tes, os^er^e ios.. d rlad selI1 iniciar nenhu-c uuttw , »ri i- ' r\ •

de José Jaciniho Botges Diniz ;ao Sro dezembargador Gilirana.

Levantou-se a sessão depois de 2

horas sendo approvada a acta.

IHTERiOB-SENADO.

SESSãO EM 5 DE JULHO.

Presidência do Sr. Manoel Ignacio Ca-vatcanti de Lacerda'

Requerimento e discurso do Sr, SouzaFranco, e observação do Sr. viscondede Jeqaitiubooha.

dos Srs: deputados, sem iniciar nenhu-ma inedida.sem promover nenhuma pro-videncia, e deixando ao tempo a deci-

são de um néscio que do moiio que vai

entregue como está ao corpo legislativo,

pôde levar annos sem ser decidido, com

manifesto embaraço do commercio ecom manifesto prejuízo dos colres pu-blicos- .

O Bt. Baptista de Oliveira :—Apoia-

O Sr, Souza Franco:-Senhores, são

três os tactos que deião lugar a esla

questão: as quebras de três casas com-

B.erCiaes,adeT.eJ.D»ttondoRiodeJaneiro, a de Deane Youle e Cs em

Pernambuco, o a de Fulano Porto do

Maranhão:O que ha de notável nflo è tao somen-

ie que o thesouro seqüestrasse os bens

de massas lallidas, entregues a adminis-

Aggravos de petição.

Aearaíante, Francisco de Paula Buargo»e

a-gravado, iudré d*Albnq«er

§ Mello ¦ - »o Sr. deserubarga-1dor Gitirana.

Ae°ravante, Claudiua do Rego Barros ;a°ggravado, o juizo •- ao Sr. dez-

embargador Villares.Ageravanie, Joaquina Maria Pereira Vi*

anna; aggravado, Luiz RodriguesVillares: - ao Sr. dezembargadorRebello.

Âppellações ckeist

Appellantes, e junrtamente appeilados,Antônio Gomes Villar.e a viuva e her-deiros de João Pires Ferreirai

Appellante, D. Claudina Martinha doSacramento ; appellado, HenriqueGibsoo»

Âppellações crimes.

O Sr. Souza Franco , - leol o de o »«.» - ' ivllegiadaS.e pri-

apresentar um requerimento que entendo «ações o„lln v

de sumn,a importância e do qua dare. |l||^|-^r* usou, que eu

conhecimento ao senado pela sua le.tura ^M^fe» d8 „,aS8as lallidas

pedindo ao mesmo tempo licença.para «ail,d. &Q^T_L,^nr^ r.ommerciaes:histificar a sua apresentação e a sua ma-

teria O requerimento é o seguinte:«

'Requeiro que se peção informaqoes

ao eoverno sobre o estado das questõesentre a fazenda publica eu massas tal-

lidas dos commerciantes T. e J. Duttondo Rio de Janeiro, Deane e Foule e Os

de Pernambuco, e Fulauo Porto do Ma-ranhão, e se 6 governo tem lomado ai-

gomas medidas além das que constaodo reíato.io da repartição dos negóciosda fazenda. Rio de Janeiro, de 5 julhode 1855 -Souza Franco. *

Juleoque esta questão é de muita--.. .importância; e de tanta importância que

* • o affnnso do Reeo a respeito delia se tem apresentado aoAppellante, ^««jw^ 'Í._ 6f0

Mo nüo só algum»s representaçõese Mello; appellado o joizo. ao ig

Sr. dezembargador Valle _ escr.vaoPosthumo.

Âppellações civeisite mesma praça, que entendem que os

lado, Jâtnilio . joiuouiaw. — «- pr, Mav

entregues a administrações commerciaes;digo, Dio só fez esse seqüestro, mas a.n-

danócasodeT.eJ.De.toDotezporprecatória da ihesouraria da Bahia, se-

qnesirando os bens de uma firma diver-

sa estabelecida do Rio de Jane.ro,'mo-tra os principios de direito commercialooérdlnosso código, art.m quer do

lodosos códigos, como o poriuguez, art.

746.ol.e8pauhol..r..297,osqaaeso-dosdetermioãoque em caso de .alienc.a

os credores do indivíduo ou de mnaso-

ciedade era que ella lenha parte nao

possão se julgar com direito aos bens de

«atra sociedade muito diversa que tenha

iollioo, sem que primeiro tenblo «to

pagos todos os credores da massa Wh-.:¦&? desorte nue a tliesouraria da bania

fodividaaes, porém alguma, WP^I^^Z?. com direito a ser pagata«ões de corpos, cre.o que da praça do que^J«í de da firma decommercio do Rio do.Jane.ro, e de um de uma „

„aa,ero considerável de negoc.antes des- Uotton^ ,£ ^v^ ^ ^ da usl

X e J. Dutton do Rio de Janeiro, em

cujos bens tinhão preferencia os credo-

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res desta mesma casa, e só o restante éque na fôrma do código, poderia caberao pagamento da tliesouraria da Bahia ;e quando se entendesse que o credorera o mesmo,que o credor era o thesou-ro e não a thesquraria da Bahia, entãoo seqüestro, se elle tivesse lugar, deviaser jeito, sino por precatória da ihesou-raria da Bahia, mas a requerimento dolhesouro

O Sr. Baptista de Oliveira :—Apoia-rio.

OSr. S^iuza Franco :—Dojproeedi-mento contrario se tem seguido, alémdos embaraços da administração com-mercial da casa T. e J. Duttoti desiapraça, que todos os f redores da firma daBahia.a exemplo da the.soraria da Bahia,pretendão ser pagos pela firma, aliás di-versa, do Rio de Janeiro, antes de se-rem pagos os credores desta mesma fir-ma.

Eu disse que não havia o direito deseqüestro, e acabo de demonstrar quesem duvida alguma não havia direito deseqüestro da forma porque foi feito, embens de uma íirma diversa, nos quaestem privilegio 0s credores especiaes dafirma.

Ha uma resposta que se me quereráapresentar, e é que em tal caso os preju-dicados podem laçar mão dos meios le-gaes do embargos ao sequesiro. A re-plica que en leria a oppor é esta : de-pois do que se disse no relatório do Sr.ministro da fazenda depois que sob aopinião d0 conselho de estado se decla-rou de; alguma maneira que o thesouro«em esse direito, qual é o juiz de pri-meira instância qne se havia de atrevera julgar o contrario ilaquillo que o the-sooro julga e que o Sr. ministro admit-He h respeito de semelhante questão X

O resultado loi q', apezar do manifestodireito tf. assiste á administração da casada massa («Ilida de T. e J Dutton do Ri0deJaneiro,os sem embargos não forão aquijulgados farão remelticios para o juizodos leitos da B-nhia, onde farão despre-zhijos; e a esperança das partes está ape-oas na relação do districto que <ompcorpo m.iis independente, lhes poderáfizer justiça mesmo contra a injusta eillfgal opinião do ihesouro publico.

Mas eu lambem disse que nunca hou-ve esses estylos de sequesiros por partedo thesouro em bens de massas íaüidasSeuhores, a legislação amiga; isto é, oalvará de J3 de outubro de 1756 que re-guiava a questão, determinava no § 43 oseguinte :

« Porque os priores e cônsules de queSe f;iiou no § 8 da reíerida lei se achãoexiim tos, sou servido substituir no lugar delles ( emqüanto eu não dispuzer o«•onirarfa ), com jurisdicção privativa eexclusiva de todas e quaesquer outras ju-Hsdicçdes, o provedor e deputados dajunta que sollicita o bem cominom dotomniercio.»

A junta do commercio tinha pois odireito especial, privativo e exclusivo detodo e qualquer outro juízo, de decidirdas questões de fallencia, e da partilhados bens das massas fallidas; e tanto assim se entendeu sempre, que eu não te-nho noticia de um único caso em que sefizessem sequestros nesses bens por oarledo (isco, e elles tossem levados adiante.'

Pelo contrario lenho noticia de um fac-to, que se deu aqui mesmo na praça doRio de Janeiro. Quando n'esta praça que-brou em 4857 ou 4858 a casa de Lewis eKemble, o the&ouro, não tendo recorrido aseqüestro, porque nunca se entendeu quecm taes casos o sequesiro devesse"ter lu-gar, embargou comtudo parle dos fundosdessa massa íallida ; disputando -se prefe-rencias, o thesouro vio-se obrigado a desis-tir do seu embargo, e a reconhecer que

abalisado, que en» seu parecer de 25 dejaneiro de 4838 e no segundo parecer de26 do mesmo mez e anno dizia : « Ad-virto que, apesar de se não ter subscriptopor parte da lazenda nacional o accordodos mais credores da casa íallida de Lewise Kemble, e ainda mesmo que se não sub-

evitar qualquer prejuízo, que

imms&i£ímm%mmmmmmmM2M:

oiicvu putudesse acto possa resultar á fazenda nacioDalI»U Jfui avtyuiMICIIlU cie seu nireuo, parece-mo comvtudo qoe será conveniente e vanta-joso á mesma fazenda annuir agora á pre-tençüo dos supplicanles administradores dasobredila casa, consentindo em que lhe se-jrio entregues as quantias embargadas edepositadas, para que com as mais quefô-rem apurando possuo fazer o rateio enlreIodos os credores, o que aclualmente seacha embaraçado pela pendência de muitoslitígios da fazenda nacional e dos outroscredores, visto se não ler por parte d'a-quella accedido á concordata. Porquanto,como a divida pela qual a fazenda nacionaldemanda o casa íallida não é por titulo ai-gum privilegiada, para que seja ou devaser paga completamente com preferenciaás outras dividas... Rio de Janeiro. 26 dejaneiro do 4858. —Assignado, Maia. »

Reconheceu portanto o exímio Sr. Dr»Maia quo o thesouro nüo tinha direito depreferencia ; e é preciso notar que a quês»tão era exactamenle a niosmo de quo agorase Irada, islo ó, questão de sangue, quês-tão de leltras negociadas pelo lhesourocom a casa de Lewis e Kemble, como sevô da petição dos administradores que le-nho em mãos.

Em conseqüência deste parecer o mimVtro da fazenda de então, o Sr. Calmou, ho-je marquez de Ábrantes, deu esle déspa-cho : « Expeço-so ordem na forma do pa-recer fiscal. Rio em 29 de janeiro de4858. — Assignado, Calmon. »

E a ordem do thesouro determinava oseguinte: «Em conformidade do parecerpor V. S. dado em 26 do corrente sobro arepresentação dos administradores da casaíallida de Lewis e Kemble, Gca V. S. aulo-risado para convir na suspensão da execu-

[ção contra,a dita casa, no levantamentodas quantias embargadas (veja-se que se não

etei Por conseqüência, se nüo havia ánlesesse direito de preferencio, não podia ficarpersistindo pelo facto do código nada decla-rar a seu respeito.

E também entendo que o facto do codi-go do commercio nüo ter reconhecido ne-nhuma dessas preferencias em caso de fal-lencia, o que significa ó que os legisladoresentenderão que o thesouro não ficava com-petiüdo nenhum desses mesmos direitosde preferencia que tinha na legislação an-ligai E digo iàlo porque os legisladorestinhão em vista, por exemplo, o código dePortugal, o código dn Hespanha o os co-digos das outras nações, onde esta matériaé expressamente declarada, onde osto pri-vilegio é concedido expressamente ; so olegislador brasileiro commercial omitlio adeclaração expressa dos casos em que olhesouro teria preferencia, é porque enten-deu que o lhesouro a não devia ler, é por-que entendeu que em casos, por exemplo,de contractos, o thesouro tem a garantiadas fianças, das hypolhecae e outras garan-lias que podo estipular. ( Apoiados.,) Porcerto não serei eu quem diga que nüo sejaconveniente, por exemplo, em casos de im-poslos, determinar, como faz o código daHespanha, e melhor o código do Portugalno art. 4259 jj 4., alguns privilégios parao thesouro ; mas o facto de se não ter de-terminado estes privilégios no código com-merciel do Império estabelece o principiocie que o código não admille nenhum pri-vilegio de preferencio especial do thesouroern caso de fallencia. e que equipara suasdividas ás particulares.

Enlrelanto se quer entender que o de-creio u. 756 de 20 de novembro de 4850,no art. 79, referindo-se á lei de 4761H 15, 44 e 45, reconheceu os privilégiosda fazenda publico, e quer-se entender oreconhecimento também em virtude do ai-gumas leis que tinhão concedido esses pri-vilegios ao Banco do Brasil, como sejüo osalvarás de 24 de setembro de 4814, o alva-rá de 46 de fevereiro de 4816, e o decre-to de 29 de outubro de 4848 no art. 5.

Senhores, não admilto que, quando emjunho de 4 850 se publicava o código com-mercial discutido «as câmaras para ser lei,. .-.-! , i v " l J. .' "y * "'^"'«uu "as cuiijuras pura ser leidiz seqüestradas) e no rateio dellas entre do paiz, e que loi posto em execução no

nao tinha üiredo para ser pago com preferencia aos mais credores dos faiiidos.Foi o Sr. Maio, aliás jurisconsulto muito

os credores, fazendo estes o mesmo na suspensão do seus litígios, e assignados oscompetentes lermos judiciaes. Deos guor-de a V. S. Paço em 51 de janeiro de4 858. — Miguel Calmon du Pin e Almei-da. — Sr. conselheiro procurador fiscal dolhesouro. »

Em conseqüência o lhesouro desistio deIodos os seus allegados privilégios, desistiodo embargo, e foi pago em rateio comigualdade com os outros credores, como opoderia moslrar se não receiasse abusar dapaciência do senado.

De então para cá eu não conheço Iepis-lação nova, que viesse alterar essa legisla-çào em pratica por tantos annos, e que en-tão foi executada, e pelo contrario o códigodo commercio o decretos de 25 de novem-bro de 4850 ns. 757 e 758 reíorçüo eslaopinião e estylos.

O parecer do conselho de estado a quese refere o nobre ministro da fazenda emseu relatório deste anno, fundou-se em ai-gumes razões que não entendo que sejãovaliosas, o que peço licença para dizé-Iocom lodo o respeito, que me merecem ospareceres do conselho de estado.

Entendeu, por exemplo, o governo, fir-mando-se n'esse parecer que, noda decla-rando o código do commercio a respeitodas preferencias do thesouro, devia-se en-tender que licavão em pé essas preferen-cias concedidas pelas leis antigas. Eu sus-tentarei que muito pelo contrario não fica-rão em pé, porque não estão expressas nocódigo do commercio, e não se davüo pelaslei antigas estas de que se trata, para ver oque basta ler qualquer dos autores que tra-tão desla questão em referencia á legislaçãoantiga. Pereira e Souza Coelho da Bocha,Corroa Telies todos estes autores dizemque o thesouro nunca tinha preferencia se-não nos casos de direitos reaes, impostos,

L de janeiro de 1851, viesse um decretodo governo de 20 de novembro desse mes-mo anno de 4850 revogar grande parte dasdeposições do código : nüo admillo isso enão admilto principalmente, porque nemessa revogação está expressa, nem o gover-no tinha esse direito, e se o julgou ler oministério da justiço eslava em manifestaopposição com o da fazendo, quando, aopasso que no decreto n. 756 de 20 de no-vembro de 4850 se pôde achar alguns vi-sos de que o governo pelo ministério dafazenda revogava ou explicava as disposi-ções do código, nos decretos ns. 757 e 758de 25 de novembro, cinco dias depois, denovo se coníirmavão todas as disposiçõesdo código, quanto á preferencia e juizo dasfallencias, de sorte que, a poder ser verda-de que o espirito do decreto n. 756 era demodificar o código, havia uma opposiçãolão potente enlre o ministério do fazendaque o tentava modiGcar, e o da justiça queo confirmava, ombos em decretos tão con-Iraditorios, tüo oppostos entre si, entendi-dos como se pretende, que isso não podeser admittido, e só pôde explicar-se peloprincipio de que o decreto n. 756 não sereferia de formo nenhuma ás administra-ções das mossas fallidas, e em cousa ne-nhuma alterava os disposições do códigocriminal, confirmada no decretos ns 757e 758.

E' preciso notar outras circumstancias,Tendo-se admillido essas admininistraçõesou esse juizo quasi administrativo das fal-

gislaçüo antiga como pelo código e repu.lamentos commerciaes, venha o thesouroenvolver-se na questão, seqüestrar todos osfundos a cargo dessas administrações, cou-sando assim embaraços ao fallido, aos cre-dores, á marcha do juizo e aos interessesdo Estado pela demora e prejuízos quocausa. ' .

Primeiramente, que vantagem ha nesse?sequeslos ? Segurar os fundos para nüo se-rem esperdiçados todos pelo íallido, ougastos pela administração t Um requeri-menlo, uma precatória ao juiz competentepoderia fazô-lo, sem necessidade de cba-mar os bens aos thesouro ; entretanto quequando o lhesouro chama a si esses bensloz como fez no Rio de Janeiro com a casaT. e J. Dullon, como fez em Pernambucocom a casa de Deane e Youle ; embaraçaa liquidação porque demora a deciçüo dosnegócios, a casa estraga-se, os credoresnão são pagos, e a final talvez qua o pro-prio thesouro não venha a ser pago comoaliás o seria.

O Sr. Baptista de Oliveira : — E preju-dica o seu credito.O Sr. Souza Frauco : — Prejudica, a

muito*Ainda é preciso notar oulra circumslan-

cia. Uma administração commercial limí.Ia-se muitas vezes, não a promover o pa-gamente dos credores, porque não ha fun-dos, mos a preparar as provas para tor-nor eífectiva a penalidade contra o fallidofraudulento, afim de que o exemplo façacom que nüo continuem semelhança «ri.mes ua espantosa progressão em que temido.

E vindo então o lhesouro melter-se depermeio, e absorver todos os bens, não sódifíicolla a liquidação da caso, como quesendo preciso meios para prosegnimentodos aclos da fallencia, que se tornaráõ dis-pendiosos, principalmente depois do novatarifa de emolumentos para o processo, ajustiça nüo é salisfuila, o fallido nüo é pu-nido, e são infrucluosos os esforços em-pregados para a punição dos culpados, oislo porque o thesouro veio intrometler-sepor modo por cerlo inconveniente em umaquestão que iria por diante, sendo o the-souro muito mais bem pago do que o vema ser.

Senhores, esta queslüo ainda tem umaface muito de nolar : esses Ires casos, os-sim como o de Lewis e Kemble em 4858,procedórüo de contractos em que o gover-no entrou como indivíduo particular ; sãosaques que negocia na praça. Não é o Esta-do como um poder que vai perceber os im-postos que as le is decrelárão ; nüo é o Es-tado como um poder que vai perseguir umlhesoureiro ou um empregado qualquerque não procedeu como devia : é o Estadoque como um particular controctou, e ti-nha o dever e a oceasião de escolher'oquel-le com quem conlraclava, e entretanto de-pois de ter mal escolhido as pessoas comquem trata, vem allegar preferencia quonunca a legislação lhe concedeu em casoslaes, e que se arroga em damnos de todosos ouiros credores.

0 que vai acontecer é o seguinter Sepássaro principio dessas pessoas que na-gociüo lelras com o thesouro ficarem detal sorle responsáveis que todos os seusbens sejüo obrigados ao lhesouro, e pesesobre elles hypotheca legal, o resultadoserá que, quando o lhesouro tiver neces-sidade de ir á praça negociar saques paran estrangeiro, ninguém quererá lhe daressas letras ou oquelles que as deçüo hüo deficarem uma espécie de sitio para com osoutros negociontes, porque ninguém que-rerá negociar com as casas que, porquenegocião lelras com o thesouro, ficão comtodos os seus bens hypolhecados ao mesmolencias pela vantagem de se poderem eu- lhesouro j e este com o direito de prefetender ns nnmmopnÍAnl/ic nr/irl.».», ¦«...:. - .1- . „ ..r .tender os commerciantes credores parahabilitar o fallido a liquidar immediola-

mente seus negócios, tornar breve â reali-sação e liquidar a massa o que é tanto dointeresse do commercio corno do Estadoé de summa inconveniência que, ao passoque se lem admittido essas administraçõescontractos, thesoureiros exacto e7 7 • • • miUilww.™a» ^ministrações se, deixando esses privilégios, que não temcourace, mesoü.euo», exaclo.es, ele-, I pnvileg.adae e espee.aes, não só pela le-! pelas loi», procurasse, oblor soque» 6ómen:

rencia e de sequesiro no caso de fallenciaiE entüo, senhores, o circulo se estreita-

rá, e o thesouro, quando precisar de sa-quês, ha de sómenle oblè-los com muitadesvantagem, com condições muito maisdesfavoráveis e onerosas do que os obteria6e, deixando esses privilégios, que não tem

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(o baseado nas condições de maior seguran-ça, que pudesse obter pela escolha dos sa-cadores.

Não quero alongar de mais o meu dis-curso, e como o meu propósito principalnão ó tanto tomar patente meu pensamentocontra á injustiça desses sequestros, contraa illegalidade dessa preferencia que o lhe-souro não tem ; como que provocar o lhe-souro-a tomar uma medida definitiva a esterespeito resumirei o que tinha de expor.A simples remessa desses papeis á câmarados Srs. deputados nao satisfaz; o com-mercio acha-se muito embaraçado ; decidapois o governo de qualquer maneira aquestão, porém a decida, e quanto antes.Se quer conservar esses direitos do seques-tro e de preferencia, o commercio procu-rara não negociar com elle, e tomará suasmedidas ; e se quer desistir desse direi o,o commercio tomara medidas em conlrta-rio, facilitará provavelmente ao thesouroos seus saques. Este estado de indecisão éiusupportavel, este estado de incerteza ede espera não pôde continuar; e a respeitodas massas fallidas então absolutamenteessas soffrem taes embaraços que as decla-rações de follencias se tomão difficeis de re-guiar.

Senhores, repito, em. todos os temposa administração das massas fallidas foide tal sorte privilegiada, que nenhumaautoridade estranha, qualquer que ellafosse, nella se envolvia, e o lhesouro sequeria requerer, ia requerer perante es

1

sas mesmas autoridades ; e tanlo é ex-acto que nem o código do commercionem o decreto n. 736 alterou a compe-teneia exclusiva do juizo commercial,que o aviso, creio que n. 92 do l de abrilde 1853,expedido pelo lhesouro e assi^-nado pelo nobre visconde deltaborahy,remetteo o tollector creio que da villade IguarasMi para requerer anle a au-torid.de commercial, os direitos da ta-zenda publica; Era ires annos depoisda promulgação do decreto n. 736 que othesouro assim entendia ; e uão pôdedeixar de admirar que de um dia paraoutro mudassem se tão completamenteas scenas; e porque alguém da Bahiase lembiou de requerer um seqüestro des-sa maneira, o lhesouro approvuu logo es-tes novos estylos, e cç-uira os seus ver-dadeiros interesses insiste em se tornardemasiado pesado sobre os contribuiu-les, e em achar que ó melhor ter ião-bem mais esse privilegio, embora as ieisnão U/o concedão.

Não fiudarei. porém, sem mais umaobservação» Creio que é J. Q. Adams,que, tratando da necessidade dos con-trapezos no systema representativo, ofigura em um carro que desce por umplano inclinado, e ao qual os carreiioscostumão separar partes das juntas paratrás para evitar que a descida seja preci-pitada.

Eu comprehendo a necessidade decontrapesos neste sentido até nas quês-toes industria.es e progressos materiaes •comprehendo mesmo que certos ho-mens, certos estadistas, se votem a estesacrifício de pôr emharaços aos progres-sos precipitados mesmo ua indusdia ;comprehendo essa necessidade; mas sómente lembrarei que se neste caso porexemplo figurado, os bois ou as juntasseparadas paru fazer contrapeso em lu-rar de deixarem marchar sempre o car-go alguma cousa para que se adiantecompassadamente sem se precipitar ;em lugar de contribuírem para a marcha,porque ó condição da humanidade mar-char sempre para diante, insistirem per-tinazmeníe cm não andar, pararem an-tes, recuarem, hão de cansar, e o carroha de precipitar-se por eulpajdesses mesmos que se Tivessem cumprido o seu de-ver elle seguiria regular o pausadauienteo seu caminho,

Seria pois de desejar que se não qui-zesse estabelecer hoje csiylos que são

contrários as leis e princípios, e aos in-teresses do thesouro edo paiz; o thesou-ro nunca teve esse direito de seqüestronas massas fallidas, o thesouro nuncaleve esse direito de preferencia que ho-je se lhe quer arrogar. Eu não sou da-quelles que entendão que o thesouro não(leve ser armado com um ou outro privi-legio : ha opiniões, e opiniões muitosensatas, de que o lhesouro pôde muitobem sem necessidade de privilégios sus-tentar seus direitos procurando garantiasa respeito daquelles com quem trata.Entendo que neste ponto o código dePortugal ó um código muito razoável ;em matéria de impostos ha preferenciapara ser pago primeiramente o lhesouro,mas não se estendem as preferências aoponto que se quer estender entre nós atodos os negócios do thesouro, e aindaaos saques, ainda aquélles negócios emque o governo entra como simples par-ti cuja r, como uma entidade moral, nãocomo poder do Estado.

Finalisarei portanto o meu discursopedindo ao «inverno que ainda quandoentenda, contr.i a minha opinião, que aprovidencia não estava a seu alcance,porque entendo que estava, porque en-tendo que se o thesouro por via do contencioso determinasse ás diversas re-panições não procedessem a esses se-questros em casos de fallencia, erão dis-pensaveis outras providencias, ao menosse apresse em iniciar alguma providen-cia, procure laze-la passar nas câmaras,1'jça desapparecer esses embaraços com

que lula a praça, embaraços quetem dído lugar a tantas representa-ções ainda não deferidas, e a respeitodas quaes hão de continuar a apparecerainda muito mais representações. E'

para provocar medidas desta natureza,

provocar no sentido de pedir, que eu en-viei á mesa meu lequeriuiento, e espero

que seiá approvado.Vai á mesa, eé apoiado, o requeri-

mento do nobre senador. (Vide a actada sessão publicada no Jornal do Com-mercio de 6 do corrente.)

O Sr. Visconde de Jeqoitinbonha (pe-Ia ordem) ; - Sr. presidente, é pelaordem que vou failar: parece que o Sr.ministro cia fazend<i diz rio seu relato-rio que houve parecer do c.ouselho deestado a respeito deste objecm, e que foitudo remeitido á câmara dos deputados

para que ella decida a questão; creiolãobem ter lido nó expediente d»q«ellacâmara um ofbYio do governo remet-tendo essas consultas, on esses papeis ;por conseqüência não posso votar poresle requerimento, visto o que o governo diz relativamente ao ohjerto no re-latorio da fazem!», e haverem sido re-medidos os papeis para a câmara dosdeputados»

Posto o requerimento a votos, é approvado.

ça de prata, e olferecida em nome do»rei na véspera da festa de Si Pedro e deS. Paulo. O papa tinha alé o direito deexigir que o rei viesse em pessoa cum-prir esta obrigação úi vaaUgem, De-pois Paulo U recusou a hacanea, e quizum imposto de 00:000 escudos.

Em 1472 Sixto IV restaurou a antigapratica da hacanea com certas condiçõesde defeusa militar e marítima para osseus estados. Innocencio XI dando ainvestidura a Carlos VI d'Austria, em1722, lhe fez jurar que apresentaria otributo costumado, e Clemente XIII.por oceasião de conceder a investiduraa Fernando IV, em 1760, exigio o mes-mo juramento. No pontificado de PioVI, em 1777, o condestavel Colona,apresentando a Chinea em n me do reimudou inesperadamente a formula, di-zendo que apresentava uma homena-gem da devoção do seu soberano paracom S. Pedro e S. Paulo ; o papa res-pondeu com suavidade, a que a aceitavacomo uma obrigação de vassalagetu.

Finalmente, em 4788, o chinea nãotendo sido apresentada, o mesmo papaPio VI do alto do seu throno pretrestou so-lemnemenle antes da benção do palho, eapractica desta homenagem permaneceu.O procurador geral da fazenda, acompo-nhado pelo commissario geral da reverendacâmara, lia um protesto, atleslando que orei de Nápoles não enviara o tributo cumdebitis et asmetis solemnitatibus in recogni-tionem supremi ei direcii dominii sancioe se-dis apostólicos super regno Sicilioe eis ultra-que pharum » etc, e o soneto podre rece-beu o protesto.

Este anno não haverá similhante protes-to* Evidentemente o rei de Nápoles foi dis-so informado, porque deu ordem a doisfidalgos napolitanos, um dos quaes é o ca-volheiro Torcillo, para assistirem ás vespe-ras de S. Pedro, afim de tomarem notadesta omissão. Não se pôde duvidar de queexonerando-se Si M» siciliana desta obriga-ção da sua corôo, n_o"se tenha em vistatornar o rei mais brando nas desinteliigen-cias que existem entre a corte de Roma ea de Nápoles.

A questão dos jesuítas continua compli-cada, e o rei ainda não levantou o interdic-to que fulminou contra o jornal CiviltaCatólica nas fronteiras do seu reino. Poroutro lodo, o ministro da instrucção publi-ca de Nápoles ordenou, que todas as con-gregacões que tem collegios. fossem obri-gadas a subjeitar ao seu exame o program-ma dos estudos a q' pretendem dedicar-se,tonto em bellas-letras, como em philoso-phia ou iheologio. Finalmente, pretende-se em muitos outros casos tornar os reli-giosos dependentes da approvação e doreconhecimento da authoridade ministerialo que põe em perigo não só o ensino dosjesuítas, mas de outros ordens religiosas; elíoma vê tudo isto com muito desgosto.

(Do Jornal do Commercio de Lisboa.)

DIVERSAS PROVÍNCIAS.

Rendimento do dia 4 o 5Dilo do dia 4

SrtíVllYln

272^79520(^570

475^465

AGOSTO 4 DE 4 855.

N'esta semana entrarão — 582 — saccascom algodão.

EDITAL.

Pela inspecção da alfândega se lazpublico que no dia 6 do corrente de-pois do meio dia se hão de arrematarem hasta publica á porta da mesma re-partição, 98 dúzias de baralhos de car-tas de jogar a 3$000 rs. por (luzia, total294f)00ü rs. apprehendidas pelo inspec-tor rio Quarteirão, Anlonio Manoel Pe-reira Vianna, sendo a anematação livrode direitos ao arremaiautei

Alfândega de Pernambuco, 2 de agostode 1855.—O inspector, Bento José Fer-naneles de Barros.

AVISOS DIVERSOS.

O cautellista Antônioda Silva Guimarães, fazsciente ao publico, quevendeu o bilhete inteiron.2?T com 6:000,1000divididos em ÍO vigesi-mos, da segunda parte daprimeira loteria do Gym-nasio; os possuidores lo-go que sahir a lista, podevir receber.

(Do Jornal elo Commercio.)

EXTERIOR.Commercio.

Lé-se no Journal eles Dèbats:O santo padre resolveu que este anno

não teria lugar, por oceasião de ceie-hrarem-se as vésperas da festa de S. Pe-dro e de S. Paulo,, homenagem solemneda hacanea. reremonia mais conhecidacom o nome de homenagem da Chinea

(Chinea significa o mesmo que hacanea).Não será fora de propósito dar uma no-ticia resumida desta pratica. No acto deinvestidura do reino das Doas Sicilias,concedido por Clemente IV a Carlosd'Anjon em 1265, este papa reservou

para a igreja o senhorio desse reino. Es-te direito de soberania foi representado

pela homenagem de uma hacanea, le-vondo 7:000 ducadoa em ouro n'ucna ta-

Agosto 4 dc 1835.

ALFÂNDEGA.

Rendimento do dia 4 a 5Dito do dio h

Somma

56:764^57745:179^917

51:944^294

Gabinete portuguez; deleitura.

Por ordem da directoria se faz sabera todos os Srs. sócios, que de hoje emdiante estará a biblioiheí a aherta desdeás 9 horas da manhã ás 2 ún i;irde,e das4 ás 9 • no dia porém, em que chegarvapor dd Europa sò se fechará ás 10.

Também se laz saber aos mesmos se»nhores, que para melhor ordem doexpe.cliente deverão fazer os seus pedidos pa.ra leitura externa poresc ripto, designai)-do o numero que na margem do catalo-gocorresponüer á obia que pedirem: pa-ra o que se poderão munir do catalogo osuplemento, que com os exemplares dosnovos estatutos se ar hão em poder doguarda hibliothecario para serem distri-buidos.—FietVtf Ribeiro, primeiro secre-tário.

CONSULADO GERAL:

Rendimento do dia \ a 5Dito do dia 4

Somma

4:276^285696^652

ta* txxr wessm wtx» «s»

4:972^955

Na rua do Trápiche ni 14. primeiroandar vende se o seguinte ; pasta de li-rio Florentioo, o melhor artigo que seconhece para limpar os dentes, hranque-ce-os e fortifica as gengivas, deixandobom gosto na bocea e agradável cheiro,aoua de mel para os cabellos, limpa araspa, e dá-lhe mágico lustre ; agua de

pérolas, este mágico ç0mestieo para sa-rar sardas, rugas e embelezar o rosto,assim como a tintura imperial do Dr*Brown, esta preparação faz os cabellosrui vos, ou brancos completamente pretose macios, sem damnò dos mesmos, tudopor preços commodos.

II:

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Offerece-se um rapaz brasileiro paraqualquer estabelecimento, tanio nestapraça, como lóra delia, dar-se-ha fiadorse for exigido : quem precisar annuncie.

O Socialismo.

PELO GENERAL A BREU E UM A

Acha-se á venda no loja de livros dwsSrs. Ricardo de Freitas &.C.. esquinada rua do C-dlegio, e em casa do autor,pateo do Collegio, casa amarella no 1..andar; encadernada de todas as fór-mas por maior ou menor preço, segundoo gosto dos compradores. A edição esláquasi esgotada, e poucos exemplaresrestao. Esla obra em que se acha traça-

Vende-se uma excellente escravacreoula de 25 annos, tom tinas habili-dades ; uma dita de 28 annos, boa en-gommadeira ; uma dita de 25 annos,quitandeira ; um bonito mulatinho de14 annos j um dito de 22 annos, bomrarreiro; um dito, official de pedreiro,bom copeiro, e de muito boa condueta,idade 21 annos ; um bom escravo de25 tinnos, que ganha 640 is» diários: naroa das Águas Verdes n» 46, se dita*quem vende e por que se vendem • bemcomo um moleque creoulo e bom cozinheiio.

TAXAS DE FERRO.

Na fundição d'Amora em SantoAmaro e também no DEPOSITO na

da a marcha do gênero humano desde o rua do Brum logo na entrada, e defron-nrimpirn linmpm si tá nneca Hiuc nnriun . i • i ;¦':¦¦'''primeiro homem até nossos dias, pertenceá todas as classes da sociedade, e é,para assim dizer-se o evangelho social,porque nella estão consignados todoss osforos da humanidade. As suas ilouirinasestão portanto ao alcance de todas a in-telÜgenrias.

Na noite do dia 19 do corrente mezde julho foitaião de um rombo do en-genho novo da Conceição da fregueziade Jaboatâo.dois cavallos, sendo um me-lado, outro rapouso, tem cimas e caudapreta, uma listra branca na testa,úoia baixa no pescoço, anda carrego,sendo este abalado * nutro russo caldão,tem lavras de feiro em ambos os quaitose barriga, anda passo g*ande, não eslágnnio *. este pertenc e ao Sr. J. ão Fran-i{0'Xavier P^es Barreto; quem dellesder hoiii ia [oide dirigi»-se ao dito enge-j»!)í-9 ou nè>ta praça a Jos-é Peieira daGivolia, rua da Cadeia e J<;sé Joaquim«ie Novaes, no laigo do Livramento ni.1

te do aisenal de marinha ha sempre umgrande sortimento de taixas tanto de fa-brica nacional, como a estrangeira, bati-das, fundidas, grande»s, pequenas, razasefundas ; e em ambos os lugares exis-tem guindastes para carregar canoas oucarros, livre de despeza : os preços sãoos mais cominodos.

REMÉDIO INCOMPARAVEL.

J4, que será géneíosamente recompensa-do.

_+. r\ l

UNCUENTO HOLLOWAY

Aihase a venda o Compêndio deTheoria e Pratica do Processo Civil,leito pelo Dr. Francisco de.Paula Baptis-ta, Iciiie da primeira cadeira do quintoanno da Faculdade de Direito do Recife;esta obra, alem cie uma intiodun 5o so-bre as aições.e excerpções em geral, tia-ta da compar.çãt) do Processo CivilCommercial, contém a theoria e praticasobre a appliração da cousa julgada, eoutros princípios e doutrinas assaz luniinosas. Vende-se somente na ma doQueimado, loja de Manuel José Leite.n. JO f preço

'6^000 rs.

Milhares d'individuos de todas as nações podemtestemunhar as virtudes deste remédio incompara-veí, e provar, em caso necessário, que, pelo uso queelles fizerão, tem seu corpo e membros inteiramentedos, depois dc haver empregado inutilmente outrostratamentos. Cada pessoa poder se-ha convencerdessas curas maravilhosas pela leitura dos periodi-cos, que lh'as relatão todososdiasha muitos annos;e, a maior parte dellas são tão surprendentes queadmirão os médicos mais celebres. Quantas pessoasrecobrarão com esle soberano remédio o uso cie seusbraços e pernas, depois de ter permanecido longotempo nos hospitaes, onde devião sofirer a amputa-ção ! Dellas ha muitas que havendo deixado essasasylos de padecimento, para se não submetterem aessa operação dolorosa, forão curadas completamen-te, mediante o uso desse precioso remédio. Algu-mas das taes pessoas,na efusão de seu reconhecimento,declararão estes resultados benéficos diante do lordcorregidor, e outros magistrados de Londres, a fimde mais authenticarem sua affirmativa.

Ninguém desesperaria do estado de sua saúde se4ivesse bastante confiança para ensaiar este remédioconstantemento, seguindo algum tempo o tratamentoque necessitasse a natureza do mal, cujo resultadoseria provar incontestavelmente : que tudo cura !0 unauenio ê útil, mas particularmente nos se-guintes casos .

--

Precisa-se alugar uma amade leite: na rua da Glorian. 84.

Precisa-se de nm rapaz portuguez dosultimamente chegados, para leitor deum engenho distante desta praça 15 le-goas ; a tratar ua rua do Crespo, loja en-camada n. 9.

VENDAS.

Vendem-se carneiros na Ilha do No-gueira, aonde existe um mande deposi-io delles; q-oem qnizer compra-los „• di-r'ja se á mesma Ilha.

Ferramenta para carpinaRicas caixas com completa ferramen.

í» muito fina ; para particulares ; na jo.jade iVrragem da rua da Cadeia do Re-cife n. 5.6 A de Vida|.& C.

Alporcas.Caimbras.Callos.Canceres.Cortaduras.Dores de cabeça.das costas.cios membros.

Inflammação da matiz.Lepra.Males das pernas.dos peitos.de olhos.Mordeduras de reptis.Picaduras de mosquitos.Pulmões.

Enfermidades da cutis em Queimadelas.geral. Sarna.Enfermidades do ânus. Supuraçoes pútridas.Erupções escorbuticas. Tinha em qualquer parteFistúlas no abdômen, que seja.

Frialdadeou falta de calor Tremor de nervos.nas extremidades Ulceras na boca.

Frieiras. - do fígadoGengivas escaldadas. — das articulações.Inchações. Veias torcidas, ou nodadasInflammação no figado. nas pernas.— da bexiga.

Vende-se este unguento no estabelecimento geralde Londres, 244, Slrand, ena loja de todos os boti-carios, droguistas e outras pessoas encarregadas desua venda em toda a America do Sul, Havana e Hes-panha.

As bocetas vendem-se a 800 réis. Cada bocetacontém uma instrucção em portuguez para explicar omodo de fazer uso deste unguento.0 deposito geral é em casa do senbro J. SoumPnar.maceutico;

Vende se bonitas franjas tanto bran-eus como de cores.cnm borloías da mes(ra qualidade, por menos preço de queem ouira qualquer parte: na rua do Quei.iiiado n. 63. loja de João Cbrysostoniode Lima Júnior,

FUNDIÇÃO |Vt^uxoxa.

DEPOSITO DE MACHINAS.

NA RUA DO BRUM.

C. STARR & C. annuncião, que pa-ra commodo de seus numerosos .regue-zes, e do publico em geral, tem estabe-leciclo em um dos armazéns do Sr. Mes-

quita na rua do Brum um deposito demachinas construídas na sua fundiçãocrAurora. Ali acharão os comprado-res um completo sortimento de moen-das com todos os melhoramento»s, quea experiência de muitos annos tem mos-trado aos fabricantes : machinas de va-

por de baixa e alta pressão, taixas deferro batido e fundido ; carios de mãoditos para conduzir formas dVssucar,machinas para moer mandioca ; pren-sas para óleo de ma mona ; arados deferro das mais approvadas construcções,e uma infinidade de outras obras de fer-ro, que é inútil enumerar. No mesmodeposito existe uma pessoa iutelligente,e habilitada para receber todas as en-co mine nelas, que C. Starr& C, contan-do com a perícia de seus officiaes, secornpromettem a fazer executar com amaior presteza, perfeição, e exacta con-tormidade com os modelos, ou instruc-ções que lhes forem ciadas

SYSTEMA MEDICO DE HOLLAWAY.

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PÍLULAS HOLLOWAY.

Esse inestimável especifico, composto lHteiramtr.cnde hervas medicinaes, não contém mercúrio, nemoutra alguma substancia delecterea. Benigno á maistenra inlancia, e á complexão mais delicada, é igual-mente prompto e seguro para desarraigar o mal nacomplexão mais robusta ; é inteiramente innoccnteem suas operações e effeitos ; pois busca e removeas doenças de qualquer espécie e grão, por mais an-tigas e tenazes que sejão.

Entre milhares de p*essoas curadas com este reme-dio, muitas que já estavão ás portas da morte, pre-serverando em seu uso, conseguirão recobrar a sau-de e forças, depois de haver tentado inutilmente to-dos os outros remédios.

As mais afflictas não devem entregar- se á desespe-ração : facão um competente ensaio dos efficazes ef-feitos d'essa assombrosa medicina, e prestes recu-peraráõ o beneficio da saúde.

Não se perca tempo em tomar esse remédio paraqualquer das seguintes enfermidades:Accidentes epilépticos. Gota.Alporcas. Hemorrhoidas.Ampolas. llydropesia.Areias (mal d') Ictericia.Asthma. Indigestões.Colicas._ Inflammações.Convulsões. Irregularidade da mens-Debilidade ou extenuação. truaçâo.Debilidade oufalta de for-Lombrigas de toda espécie

ças para qualquer cousa.Mal-de-pedra.Desintena. Manchas na cutisDôr de garganta. * Obstrucção de ventre.- de barriga, Phthisia ou consumpção—nos rins. pulmonar.Dureza no ventre. Retenção cVurina.Enfermidades no figado. Rheúmatismo.

XAROPEDO BOSQUE.€) único bepo&iio cciwimt*

a ocx na botica bt íSa^Uuilomctt Jxancioco heSouza, na xua £ax$a bofâooaxio ti* 30: $axxata&Qxanbeo 5 s300 e peque*nao3sOOO.

IMPORTANTE PARA O PUBLICO.

Para cura de phtisica em todos osseus differentes gráos, quer motiva,d* por constipações, tosse, asthma,pleuriz, escarros de sangue, dôr de cos-tados e peito, palpitação no coração,coqueluche, bronchite, dôr na. gargantae todas as moléstias dos órgãos puluio-n a res.

TÍSICA CAUSADA PELA PLEURICE.

Eu abaixo assignada, residente nestaimperial cidade de S. Paulo, declaro queum rapaz, creação de minha casa, de22 annos de idade, de nome Manoel, tuiacTommeliido de uma tebre fortíssima,tosse, e escarro com sangne e matéria,muito viseosos, dor no lado, sem poderdeitar-se, ia sempie em augmeuto, semceder aos muitos remédios que lumou ; ecomo a mãi do dito rapaz morreu dessamesma moléstia, deixando-o de 9 mezese o pai do referido rapaz morreu dousannos depois na capital do Rio de Ja-neiro, da mesma enfermidade, sendo aoi-bos tratados pelos mais babeis médicos,suppuz perdidas as esperanças que ellesarasse ; quiz enlão experimentar o Xa-rope do Busque, que via sempre annun-ciado no Joinaldo Commercio, e mandeivir ornas garrafas, dei uma colher de sô-pa todas as manbâas em água mornacom uma garrata ticou perleitamentebom : portanto declaro a todos a bem dahumanidade, que estiverem em iguaescircunstancias, não.usem de outro reme-dio senão Xarope dò Bosque, que emcasos identiios _ infállivej. Chácara, 24de janeiro de 1850.— D. Anna Marga-rida Rodrigues de Toledo Arouche. Re-conhecida esie attèsiado em 29 deja-neiro de J850.

Symptomas segundarios.Temores.Tico doloroso.Ulcercs.Venereo( mal,/.

—-veneraesEnxaqueca.Erysipela.Febres beliosas.•-- intermitentes.—de toda espécie,

Vendem-se estas pílulas no estabelecimento geralde Londres, n. 214, Slrand, na loja de todos os bo-ticarios, droguistas e outras pessoas encarregadas de6ua venda em toda a America do Sul. Havana eHes-panha.' Vendem-se as bocetinhas a 800 réis; cada umad'ellas contém uma instrucção em portuguez paraexplicar o modo de se usar d'estas pílulas.O deposito geral é em casa do senhor J. SouraPharmaceutico

Raridade.Espelhinhos a 20 40 e 60 rs. ; bonitos

alfinetes com passarinhos a 40 rs. ; di-tos fingindo uma rosa a 20 rs.; tudot negado a pouco da exposição ; vende-se na rua do Queimado ni 63, loja deJoão Chrisostomo de Lima Júnior.

WECHAKISIHO PARA ENGENHO-NA FUNDIÇÀ'0 DE FERRO DO ENGE-

NHEIRO DAVID W. BOWMAN, NARUA DO BRUM, PASSANDO O CHA-FAR1Z.

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ha sempre um grande sortimento dos se-guintes objectos demachinismosprópriospara engenhos, a saber: moendas emeiasmoendas da mais moderna conslrucção,taixas de ferro lundido e batido, de su-perior qualidade, e de lodo os tamanhos,rodas dentadas para água ou animaesde todas as proporções ; crivose bocea,de fornalha e legistros de boairos, agui-Ihões, bronzes paratuzos e cavilhÕes,moinhos de mandioca, etc. etc.

NA MESMA FUNDIÇAU

seexecutão todas as encommeudas coma superioridade já conhecida, e com adevida presteza e commcdidade dopreço.

PERNAMBUCO - TYP. NACIONAL,Rua do Collegio n. 14,

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