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Mala Direta Postal 9912213682/2008-DR/RJ SINDILOJAS-RJ CORREIOS CORREIOS DEVOLUÇÃO GARANTIDA

Lojista julho 09 web

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Publicação com informações referente ao comércio varejista do Rio de Janeiro

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Mala DiretaPostal

9912213682/2008-DR/RJ

SINDILOJAS-RJ

CORREIOS

CORREIOS

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

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Empresário LOJISTA 1julho 2009

SUMÁRIO

MENSAGEM DO PRESIDENTE

POLOS COMERCIAIS

FALE COM O PRESIDENTE

DIA DO COMERCIANTE

XXV ENCONTRO

HOMENAGEM À MARINHA

IMPORTÂNCIA DA COR

TÉCNICAS DE VENDA

TERMÔMETRO DE VENDAS

ÍNDICES

OPINIÃO

Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: [email protected] - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues ; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor de Associativismo: Roland Khalil Gebara; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - Cel: (21) 9263-5854 / 8860-5854- [email protected]; Capa: Roberto Tostes sobre foto de Dabney

EXPEDIENTE

MENSAGEMD

O PRESID

ENTE

Sócio indesejável No Brasil, os lojistas, não importa o tamanho de seu

negócio, têm sócio indesejável, caso aceitem cartões de crédito. Diferentemente do que ocorre em outros países, as administradoras de cartões de crédito no Brasil sabem, e como sabem, cobrar os serviços que prestam na interme-diação das vendas ao consumidor. E este também tem suas queixas com os responsáveis pelo dinheiro de plástico.

Estudo recente do Banco Central confirma os exage-rados custos cobrados pelas empresas que operam com cartões de crédito, quer nas taxas de serviços quer nos juros. Atualmente, o lojista brasileiro paga cerca de 5% de taxa, mais 5% para antecipar o dinheiro das vendas, além do aluguel de cada uma das máquinas. Muitas vezes, um micro ou pequeno estabelecimento comercial gasta mais com os cartões do que com o salário de seus empregados, não se considerando os encargos trabalhistas.

Enquanto na maioria dos países, o varejista recebe o valor da venda em poucos dias, no Brasil o retorno é de um mês, salvo se o comerciante pagar 5% do valor da compra para ter a antecipação do pagamento.

O consumidor é também penalizado pelas administra-ções de cartões. Além de ser cobrado da anuidade, tem que se submeter a pagar cerca de 12% ao mês, no caso de não poder zerar a fatura do mês.

Felizmente, o Congresso Nacional e o Governo estão agindo para que, juntamente com entidades do comércio, seja mudado o domínio das administradoras de cartão de crédito no País. Em Brasília há sete ou oito projetos para regulamentar as ações das administradoras em nosso País.

A Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas en-cabeça movimento para as administradoras no País se-guirem os mesmos procedimentos habituais na Europa e na América do Norte. Esta é uma campanha que as entidades do comércio devem se unir em defesa dos lo-jistas brasileiros.

Comemora-se a 16 de julho, o Dia do Comerciante, data escolhida por ter sido a do nascimento do Patrono do Co-mércio, José da Silva Lisboa, barão e visconde de Cairu. Na manhã do dia 14 de julho, o CDLRio e o Sindilojas-Rio comemorarão a data, com um painel sobre a carga tribu-tária que pesa nos empreendimentos comerciais, com a participação de expressivos advogados tributaristas e con-tabilistas (Ver nota na pg. 8)

Aos empreendedores do comércio, as homenagens do Sindilojas-Rio e do CDLRio.

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Aldo Carlos de Moura GonçalvesPresidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

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Empresário LOJISTA2

REPORTAGEM DE CAPA

Polos comerciais incrementam comércio de rua

Adotar no comércio de rua, especificamente

em determinadas áreas, conceitos utilizados

pelos shopping centers, oferecendo aos consu-

midores maior comodidade, segurança, opções

de compra e melhor qualidade de atendimento.

Esta é a principal filosofia dos responsáveis pelo

surgimento dos polos comerciais espalhados no

Rio. Além de atrair mais consumidores, a inicia-

tiva ajuda também a revitalizar determinadas

regiões, trazendo o conceito de segmentação de

mercado para áreas tradicionais do comércio.

Geralmente, esses polos estão localizados em

pontos estratégicos da Cidade, onde o processo

associativo dos participantes desenvolve ações

em conjunto e com articulações afinadas, espe-

cialmente com o poder público.

Na opinião do presidente da SARCA (Sociedade Amigos da Rua da Carioca e Adjacências) e vice-presidente de Relações Institucionais do Sindilojas-Rio, Roberto Cury, a união dos lojistas que lutam para o Rio voltar a crescer economicamente e, as-sim, possam manter seus negócios, é muito impor-tante e, seguramente, é a principal razão para o sur-gimento de novos polos comerciais. De acordo com ele, a iniciativa é válida, porém, de nada adianta o esforço dos lojistas, se não houver apoio do poder público, principalmente de órgãos ligados às esfe-ras municipal e estadual.

- É fundamental estabelecermos parcerias com os órgãos públicos para a nossa luta não ser em vão. Quando a SARCA foi criada, a ideia era preser-var as áreas mais importantes do Centro e revita-lizar os locais que se encontravam abandonados. Foi um movimento apoiado pelo então governador

Leonel Brizola que assinou decreto tombando a Rua da Carioca. Passados mais de 30 anos,

surgem agora os polos comerciais com os mesmos objetivos, porém, com uma visão mais ampla da situação, que se agravou com o decorrer dos últimos anos – ad-mite Cury.

Roberto Cury,

presidente da Sarca

“É fundamental

a parceria com órgãos públicos

para o êxito dos polos”

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Empresário LOJISTA 3julho 2009

Sebastiana Pereira de Souza

Um dos polos mais conhecidos do Rio e que há décadas atrai consumidores vindos dos mais distantes lugares, é o polo de material de construção da Rua Frei Caneca, no Cen-tro, que agrega ainda mais seis ruas adjacentes. Com lojas especializadas em ferragens, madeiras, pisos, azulejos, o lugar é destino obrigatório daqueles que estão às voltas com obras - construindo ou reformado imóveis. Como são inúmeras as lojas e, sobretudo, de diferentes donos, no lo-cal predomina a livre concorrência. Ninguém impõe preços e, com isso, os consumidores acabam ganhando. Entretan-to, de acordo com o lojista da Decordias Material de Cons-trução, Adalberto Gonçalves Dias, o polo está perdendo

clientela devido às dificuldades de estacionamento.

- Atualmente o único estacionamento na Frei Caneca

fica no número 89, onde até bem pouco tempo era uma

loja que vendia madeiras, portas e janelas. É lamentável

que o terreno ao lado do Hemorio, onde era explorado

grande estacionamento, tenha sido fechado. Precisamos

fazer alguma coisa para que esta imensa área da Prefeitu-

ra volte a atender à clientela, que reduziu bastante dada a

falta de local para estacionar. Foi um baque grande e des-

de então as vendas caíram – desabafa Adalberto, lojista

há 21 anos na Rua Frei Caneca, no número 61.

Frei Caneca é dos mais antigos

Novo polo que vem fazendo a alegria dos lo-jistas e consumidores é o de instrumentos mu-sicais na Rua da Carioca, no Centro. Na visão do empresário José Eduardo Peixoto, sócio da loja Musical Carioca, no número 89, a forma-ção de polos comerciais geralmente é um processo natural que acontece em deter-minados momentos e regiões, impul-sionado pela boa aceitação que uma ou duas lojas de um segmento específico estejam tendo. Para ele, foi o que acon-teceu com a Rua da Carioca, hoje co-nhecida como um ponto de referência quando o assunto é instrumento musi-cal. A rua, que contava com algumas lo-jas tradicionais como A Guitarra de Prata e a Casa Oliveira, de repente começou a receber ou-tros lojistas do ramo que vislumbraram ali um excelente ponto comercial para seus negócios.

Instrumentos musicais na Carioca

José Eduardo Peixoto, da loja Musical Carioca

“Os polos são benéficos

para consumidores e

lojistas”

Adalberto Dias,

da Decordias

“Polos dependem de áreas

de estacionamento”

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Empresário LOJISTA4

Embora tenha sido criado com o mesmo obje-tivo dos demais polos comerciais, que agregam em um só lugar lojas do mesmo ramo de negócio, o Polo Empresarial da Rua Larga, assim denomi-nado pelos seus organizadores, é mais abrangen-te. Fundado há pouco mais de dois anos, o polo surgiu depois de os lojistas da Avenida Marechal Floriano e ruas adjacentes decidiram se organi-zar a fim de encontrarem novas soluções para incrementar o comércio local e revitalizar aquela região, no passado uma das mais importantes e tradicionais áreas comerciais de nossa Cidade. A ideia foi muito bem recebida e teve imediata ade-são de importantes parceiros como o Instituto Light e o Metrô, bem como o apoio da Subprefei-tura do Centro.

Além do farto comércio com lojas tradicio-nais dos ramos de vestuário, louças, esportes, material elétrico, alimentos e bebidas, o polo da Rua Larga agrega também grande número de profissionais liberais, sede de grandes empre-sas, prédios seculares e de belíssima arquitetura como o Palácio Itamaraty e a Igreja de Santa Rita. Orgulhoso pelas conquistas e realizações que vem conseguindo, o presidente do polo, Milton

San Román, aguarda agora o resultado do recen-seamento em toda a área do polo. O estudo irá traçar os tipos de problemas e suas prioridades; assim como o perfil das pessoas frequentadoras do local (moradores, trabalhadores e população que circula no local), os tipos de construções, a situação urbanística, entre outras questões. O re-sultado irá sair até o fim deste mês.

- Precisamos deste recenseamento para sa-bermos questões importantes que irão facilitar as nossas ações no futuro junto ao poder públi-co. Este levantamento é muito importante e está sendo feito pelos integrantes do polo de forma organizada e democrática. Com o resultado, va-mos poder levar às autoridades e cobrar as providências cabíveis. O estudo irá tra-çar, por exemplo, os problemas exis-tentes em nosso dia-a-dia, mas que diferem de pessoa para pessoa. Uns acham mais importante a se-gurança, outros, a iluminação. Há os que consideram mais urgente a solução do problema dos bura-cos nas ruas e limpeza dos buei-ros – finaliza Milton San Román.

Rua Larga: Polo Multifacetado Milton San Román,

presidente do Polo

“O Polo da Rua Larga é

mais abrangente em relação

ao comércio”

Com uma infraestrutura profissional que desperta a atenção de quem passa no local, o Polo de Moda Têxtil na Rua Aristides Lobo, no Rio Comprido, cresceu tanto que na região foi constru-ído até um shopping para atender a demanda. Com sofisticadas lojas dos maiores fabricantes do setor têxtil do País, o shopping segmentado tem duas entradas, tanto na Rua Aristides Lobo como na Avenida Paulo de Frontin, defronte ao n° 331. Além de oferecer a mesma comodidade dos grandes shoppings como ar-condicionado, segurança, restaurantes e amplo estacionamento, o empreendimento oferece ainda serviços e cursos para quem deseja se especializar no segmento de moda.

- A vocação da Rua Aristides Lobo sempre foi de tecidos e malhas, por isso, a região transformou-se neste grande polo. O surgimento do shopping profissionalizou mais ainda o lugar, dan-do mais conforto aos consumidores que agora encontram o que desejam sem nenhuma dificuldade. Além do público em geral, os lojistas e donos de confecções encontram na área, revendedores e fabricantes que atendem a varejo e atacado. As maiores fábri-cas do Brasil estão presentes como Nova América, Manufatura Cataguases (MG), entre outras. Ainda neste mês vamos inaugurar mais dois restaurantes para melhorar o atendimento aos clientes - comemora Álvaro Salles, administrador do Polo.

Sempre focado em atender melhor a clientela, Álvaro conta que o polo está sempre promovendo atividades. Há palestras para quem deseja ingressar no segmento de moda, com temas variados como empreendedorismo, capacitação e qualificação profissional. Também oferece com muito sucesso cursos de cor-te e costura e modelagem industrial, ministrados de segunda a sexta-feira, pela professora e estilista Terezinha de Carvalho, uma das mais conceituadas profissionais do segmento de moda. Para o futuro, o administrador revela ter planos em expandir o polo com lojas que ofereçam produtos como aviamentos e agu-lhas de máquinas de costura, entre outros.

Polo de Moda Têxtil

“A vocação da Aristides

Lobo foi sempre

de tecidos e malhas”

Álvaro Salles,

administrador do Polo

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Empresário LOJISTA 5julho 2009

Albany Mendonça é professora de

Comportamento do Consumidor

nos cursos MBA Marketing e MBA

Marketing Bancário da FGV.

Quais os benefícios que os polos comerciais costumam oferecer aos consumidores?

Em linhas gerais, a concentração é o grande facilitador. O cliente pode, com maior facilidade, pesquisar preços, comparar produtos, conferir as informações prestadas pelos vendedores. Muitas vezes o cliente pode encontrar soluções que não conhecia e isso pode au-mentar o volume de compras. Outro comportamento observado é a compra para complementar a necessidade focada. Um cliente que vai, por exemplo, buscar material para construção pode sair também com itens para decoração.

A proximidade e especialização das lojas funcionam como uma busca na internet. No mundo virtual, quando queremos comprar um produto acionamos um site de busca que vai nos apresentar várias lojas, produtos e preços. No ambiente virtual, entramos em cada uma das lojas, conhecemos as características dos produtos, comparamos preços. Os polos comerciais trazem essas variáveis para o mundo físico. O consumidor pode “navegar” entre as lojas físicas como faz no ambiente virtual.

Os polos comerciais podem ajudar a revitalizar o comércio de rua - hoje tão enfraquecido em função do surgimento dos shoppings?

Sim. É importante sabermos que os atrativos oferecidos pelos sho-ppings – conforto, segurança, conveniência – nos polos comerciais vão para um ambiente aberto. Isso traz, pelo menos em tese, um custo menor de estrutura que, se espera, seja refletido nos preços.

A despeito do crescimento dos shoppings, é preciso entender que existe um grupo de consumidores que não se sentem atraídos por esse ambiente – especialmente o público de baixa renda (um enorme mer-cado, diga-se de passagem). O shopping sugere produção pessoal – as luzes, as vitrines, a decoração... tudo isso representa “luxo” para uma categoria de clientes. É muito comum os consumidores elegerem sho-pping para passear e outros para comprar.

Polos comerciais funcionam como busca na internet

Especialista em Comportamento do Consumidor, a consultora Albany Mendonça fala com exclusividade à Empresário Lojista sobre a importân-cia dos polos comerciais, as vantagens e desvantagens que eles podem proporcionar aos consumidores e lojistas.

Segundo ela, os polos são mais indicados para os itens das compras planejadas, ao contrário dos produtos que implicam em alto investimen-to financeiro, cujas compras tendem a ser feitas de forma mais racional e requerem planejamento, busca e comparação de informações. Como exemplo, ela cita a compra de automóveis, móveis e até material para construção.

Em sua opinião, quando o cliente compra material de acabamento para sua casa, provavelmente fará pesquisa, comparação de produtos, observará opções e tendências. Nesse caso, será oportuno que o consumi-dor procure um centro comercial onde essa categoria de produtos esteja concentrada. Por isso, o polo da Rua Frei Caneca atrai consumidores vin-dos de vários pontos diferentes de nossa Cidade

ENTREVISTA

Milton San Román,

presidente do Polo

Polo de Moda Têxtil

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Empresário LOJISTA6

Muitos lojistas acham que não têm concorrentes, porém, parcei-ros. Em sua opinião, essa seria uma das razões que está ajudan-do a fomentar a criação de novos polos nas grandes metrópoles?

Para entendermos o tema é pre-ciso entender o amadurecimento e o comportamento dos consumido-res e como os lojistas estão lidan-do com essa realidade. Há algum tempo era muito difícil obter infor-mações – o consumidor não tinha acesso a preços, caracte-rísticas dos produtos e também não conhecia seus direitos. Hoje o mundo mudou e o comportamento de consumo tam-bém. Com o crescimento das telecomunicações e o acesso à internet, ficou mais fácil para o cliente comparar, avaliar e negociar antes de tomar a decisão de compra. Não dá mais para “esconder o jogo”. E os lojistas unem-se para oferecer essas informações aos clientes.

Se na cidade não existem determinadas lojas, é possível para o consumidor fazer compras pela internet e o produ-to vai chegar, na maioria das vezes, sem custo adicional. É verdade que a compra pela internet ainda está em patama-res baixos no Brasil, mas todos sabem que está crescendo. O foco aqui é o acesso à informação e a atitude crítica e consciente do consumidor. Felizmente, os lojistas estão atentos a esse movimento do mercado e estão facilitando o acesso a informação e possibilitando a comparação.

Quando se cria uma concentração especializada no co-mércio existe a complementaridade nos produtos focados e, ao mesmo tempo, uma concorrência saudável.

Em sua avaliação, que tipos de vantagens os polos co-merciais proporcionam aos lojistas?

O ganho mais imediato é a atração dos consumidores. Quando se cria um polo de roupas, por exemplo, ele passa a ser referência para os consumidores que buscam esse pro-duto – eles vão àquele lugar porque sabem que lá encontra-rão várias opções e poderão comparar preços e produtos. A atração do público interessado em determinado produto já é uma grande vantagem para os lojistas.

Outro aspecto a ser abordado é a possibilidade de oferta de produtos afins. Em um polo comercial, as lojas podem se sub-especializar em produtos complementares – e isso aumenta as vendas. O segredo é descobrir os elementos que fazem essa complementação e apresentar esses produtos aos consumidores.

O público classe alta freqüenta polos comerciais? Qual o perfil do consumidor que se sente atraído para essas lojas?

Sim. Para entender essa questão é importante sabermos que o comportamento de compra é influenciado por vários aspectos e vários são os apelos a serem explorados. O pú-blico de classe mais alta carece de um bem muito precioso e cada vez mais escasso: TEMPO. A facilidade de encontrar produtos agrupados e complementares é um atrativo bem interessante. Nesses casos, o apelo principal será comodida-

de e não, necessariamente, pre-ços mais baixos. Claro que itens como conforto e segurança de-vem ser mais observados.

Um equívoco é pensar que consumidores de classe baixa es-tarão menos atentos à qualidade e por isso produtos de qualida-de inferior podem ser vendidos em polos comerciais. Espera-se que os produtos oferecidos em polos comerciais tenham preços

menores que os oferecidos em shopping por conta do custo de estrutura. Mas isso não deve estar relacionado com perda de qualidade. É importante saber que os pobres têm poucos recursos, que precisam ser bem investidos. Pobre não pode comprar um produto e depois se arrepender. A compra pre-cisa ser bem feita e a relação custo/benefício muito boa.

A senhora desejaria acrescentar mais alguma coisa em relação ao assunto?

Outro aspecto a ser considerado é o tipo de produto que se beneficia da concentração em um polo comercial. Pelo que falamos até agora, parece que só existem vantagens e não é exatamente isso. A diversidade de lojas traz uma van-tagem: a chamada compra por impulso. Quando o consu-midor está passando entre lojas de diversas categorias pode ser atraído por uma vitrine ou oferta e efetivar uma compra que não planejava. Esse comportamento é facilmente obser-vável em shoppings.

Eis uma desvantagem na criação de polos: o cliente está em um ambiente de determinada categoria de produtos e a compra por impulso tende a ser minimizada. Minimizada, mas não anulada. Como falamos anteriormente, as compras de itens complementares podem ser feitas por impulso.

Em outras palavras, os polos comerciais são mais indi-cados para os itens da compras planejadas. Produtos que impliquem alto investimento financeiro tendem a ser feitas de forma mais racional e requerem planejamento, busca e comparação de informações – automóveis, móveis, material para construção são exemplos desse tipo de compra. Quan-do um cliente compra material de acabamento para sua casa provavelmente fará pesquisa, comparação de produto, observará opções e tendências. Nesse caso, será bastante oportuno procurar um centro comercial onde essa categoria de produtos esteja concentrada.

Por outro lado, aqueles produtos que representam peque-nas indulgências, que compramos sem muito planejamento serão mais beneficiados pela exposição em locais indeter-minados.

*Albany Mendonça é mestre em Psicologia pela UFPE; espe-cialista em Marketing pela FGV, em Gestão de Pessoal pela UniDf; bacharel em Psicologia pela UFPE. professora de Com-portamento do Consumidor nos cursos MBA Marketing e MBA Marketing Bancário da FGV. Atualmente, gerente de Divisão no Banco do Brasil na área de Modelos de Relacionamento com o Público de Menor Renda. Atua há mais de 15 anos na área de Comportamento do Consumidor.

Quando se cria uma con-

centração especializada no

comércio existe a comple-

mentaridade nos produtos

focados e, ao mesmo tempo,

uma concorrência saudável.

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Empresário LOJISTA 7julho 2009

Fale com o Presidente

SIN

DIC

ALI

SMO

O Sindilojas-Rio promoveu em maio passado, o XXV Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comér-cio de Bens, Serviços e Turismo. Iniciador dos eventos em 1985, realizou também o X Encontro. Uma pergun-ta que associados possam fazer é quanto ao interesse, as vantagens desses eventos para o quadro de empre-sas do Sindilojas-Rio.

Os encontros objetivam o aperfeiçoamento da ad-ministração sindical. Conseqüentemente, a cada reu-nião os dirigentes sindicais conhecem e mesmo discu-tem ações que contribuem para o seu sindicato não ser mero assinante de acordos com o respectivo sindicato obreiro. O sindicato patro-nal há de ser o efetivo re-presentante de sua catego-ria econômica, defendendo seus interesses junto ao sin-dicato de empregados e nos três níveis do poder político do País. Deve estar sempre atento às questões que po-dem prejudicar os estabele-cimentos que compõem sua base de representação.

No último Encontro Nacional, aqui no Rio, o tema geral foi “Representatividade se Conquista”. O Sin-dilojas-Rio, como outros, preocupa-se em realmente servir a sua categoria econômica. Além das obrigações estatutárias, amplia, a cada ano, sua grade de servi-ços. O Sindilojas-Rio, por exemplo, defendeu e ganhou a causa de isenção da taxa anual de letreiros para as empresas associadas. Há questões que, infelizmente, não se obtém êxito, mas nem por isso deixam de ser reivindicadas, chegando sempre aos limites jurídicos de qualquer ação.

Quando se fala em conquistar a representação, deseja-se que esta atitude não seja só da diretoria e dos colaboradores do sindicato, mas principalmente do quadro social. Isto porque a representação é rua de mão dupla. Não basta ao sindicato tentar a represen-tação, se as empresas não interagem. É necessário que as associadas dialoguem com os dirigentes sindicais, informem questões que as prejudicam, por exemplo.

O Sindilojas-Rio mantém um sistema que contribui para o bom relacionamento com diversos segmentos

econômicos. São as câmaras setoriais de lojistas. O mesmo ocorre com o CDLRio, cujo con-selho consultivo tem agido em decorrência de solicitações des-ses colegiados.

Ocorre que tanto o Sindilojas-Rio como o CDLRio ainda não estão satisfeitos com o que se pode considerar como efetiva representatividade de seus qua-dros de associados. Há necessi-dade de maior interação de seus sócios com sua entidade. Não se

pode ignorar que o Sindicato ou o CDL sejam só de seus diretores. Cada empresa associada é parte da direção de sua entidade.

Daí a adoção do canal “Fale com o Presidente”, que permitirá às empresas dialogar, questionar e su-gerir medidas de interesse dos lojistas do Rio à di-reção das duas entidades da categoria econômica do varejo.

Deseja-se, por conseguinte, que o Sindilojas-Rio e o CDLRio não sejam só de seus dirigentes e colabora-dores, mas, principalmente, das empresas que repre-sentam.

Para a maior facilidade na comunicação com o Presidente do Sindilojas-Rio e do

CDLRio, empresário Aldo Gonçalves, ambas as entidade adotaram o sistema “Fale

com o Presidente”. Através do e-mail [email protected] ou presiden-

[email protected] o próprio presidente tomará as providências solicitadas ou sugeri-

das pela empresa associada, dando ele próprio, a resposta à questão apresentada.

“Fale com o Presidente” per-

mitirá às empresas dialogar,

questionar e sugerir medidas

de interesse dos lojistas do

Rio à direção das duas entida-

des da categoria econômica

do varejo.

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Empresário LOJISTA8

HO

MEN

AG

EM

Por iniciativa da Associação Comercial do Rio de Janeiro, o então Presidente da República Café Filho, em 26 de outubro de 1953, assinou o Decreto nº 2040, estabe-lecendo o dia 16 de julho, a data em ho-menagem aos comerciantes brasileiros. O 16 de julho foi escolhido em vista de ser o dia de nascimento do Barão e Visconde de Cairu, Patrono do Comércio no Brasil.

Um dos maiores economistas de sua época, José da Silva Lisboa, o Visconde Cairu, nasceu em Salvador em 16 de julho de 1756, falecendo no Rio, em 20 de agos-to de 1835. Foi, ainda, jurista, publicis-ta e político brasileiro, ativo na época da Independência. Deputado da Real Junta do Comércio, após a instalação da Corte Portuguesa no Rio, colaborou diretamen-te na redação dos decretos que ditaram a abertura dos portos brasileiros e o le-

vantamento da proibição de instalação de manufaturas no Brasil. A sua atitude favorável ao desenvolvimento econômico da colônia muito contribuiu para a cria-ção de condições indispensáveis à inde-pendência política do Brasil, em 1822. Silva Lisboa por toda essa contribuição foi agraciado com o título de Visconde de Cairu por D. Pedro I.

Apesar de ser, em seus escritos, um dos brasileiros mais liberais de sua épo-ca, o Visconde de Cairu foi no Parlamen-to, um dos mais calorosos defensores de D. Pedro I.

Sylvio Romero referindo-se a José da Silva Lisboa, afirmou que o “Seu grande mérito é haver sido o primeiro a pregar, entre nós, as teorias inglesas sobre econo-mia política, sobre o governo representati-vo e outras 20 matérias conexas”.

O comerciante brasileirotem o seu dia: 16 de julho

A comemoração do Dia do

Comerciante de 2009 será an-

tecipada para a 3ª feira, 14

de julho, pelo Sindilojas-Rio e

CDLRio, com o painel “O Su-

focamento Tributário do Em-

presário Brasileiro”, na sede

sindical, na Rua da Quitanda,

3, 10º andar. Participarão do

evento as advogadas e con-

tabilistas Marta Arakaki, da

Associação Comercial do Rio

de Janeiro; Márcia Tavares,

do Sindicato das Empresas de

Serviços Contábeis, e Vitória

Maria da Silva, do Sindicato

dos Contabilistas, além da

advogada tributarista Rose

Marie De Bom. A coordenação

será do presidente Aldo Gon-

çalves, do CDLRio e do Sindi-

lojas-Rio.

A entrada é franca, deven-

do os interessados se inscre-

ver até dia 10, através do tel.

3125-6667, com D. Lourdes ou

D. Rosangela, uma vez que há

limitação de lugares. O painel

será antecedido de 9 às 9:30

horas de um café de manhã.

Dia do Comerciante terá palestras sobre impostos

Direção: J. Teotônio

Tel: (21) 2583-9797

José da Silva Lisboa, o Visconde Cairu

Page 11: Lojista julho 09 web

Empresário LOJISTA 9julho 2009

Valmir de Oliveira, gerente Administrativo e Financeiro

do Sindilojas-Rio

É preocupante a enorme distância que surgiu en-tre a evolução tecnológica e a involução no relacio-namento entre nós, pessoas.

Com as facilidades da alta tecnologia, esperava-se que as pessoas se aproximassem mais umas das outras e que a educação desse um salto de qualidade nos dois sentidos: no cultural e no pessoal.

Infelizmente, os papéis se inverteram e não fomos capazes de aproveitar o tempo que a ciência nos proporcionou.

Hoje, praticamente, se faz tudo pela internet: con-sultas e remessas de relatórios obrigatórios aos ór-gãos federais, estaduais e municipais, compras, na-moros virtuais, notícias em tempo real e tantas outras ações com abrangência nacional e internacional.

Apenas como exemplo, nas décadas de 70/80, enfrentavam-se filas quilométricas para entregar um balanço contábil ao Ministério da Fazenda, uma lei de 2/3 ao Ministério do Trabalho ou um simples arquivamento na Junta Comercial. Sem apelarmos para o saudosismo, quantas amizades se concreti-zaram na recepção dos documentos e nas filas. As pessoas se respeitavam e sobrava ternura no trata-mento entre elas.

Atualmente, com um simples clique, em segundos, a remessa é feita e o protocolo de entrega vem logo a seguir. Até o extrato de uma conta corrente, seja de pessoa física ou jurídica, pode ser extraído em um computador habilitado.

Provavelmente, em razão desse distanciamento, uma vez que não mais é necessário o contato físi-co, distanciamo-nos uns dos outros e tornamo-nos rudes. Ficou fácil ser grosso. Em qualquer instância o relacionamento piorou consideravelmente. O vo-cabulário empobreceu, o jeito de falar endureceu e quem é educado sofre críticas. Os brutos estão na frente do placar e se multiplicam a cada dia. Dá uma dor no coração.

Já que abordamos a questão da fala, vamos anali-sar a escrita.

O fenômeno Susan Boyle é uma comprovação

cristalina. De origem humilde, fez sucesso em um programa de televisão, foi apresentada a milhões de pessoas em um pedestal, não suportou a pressão e sucumbiu. No outro dia as manchetes espelhavam, sem o menor senso de solidariedade: “A feiosa da Su-san Boyle foi parar numa clínica psiquiátrica”. Como diria o escritor: “O que é isso, companheiro?”.

Fechando o círculo, em um jornal de grande cir-culação, bem no meio de uma coluna social, nos foi dito que uma conceituada joalheria estava oferecen-do aos clientes um saco plástico pre-to, sem identificação, como os das “lojinhas da Saara”, para que eles levassem para casa, com discrição e segurança, as jóias compradas lá. Que falta de habilidade.

Primeiro, expôs os clientes ao furto ou roubo, pois quem saísse da loja portando os tais sacos pretos seria abor-dado na primeira esquina, com toda certeza. Segundo, as “lojinhas da Saara” são lojas como quaisquer outras, não merecendo serem depreciadas. A característica do ambiente Saa-ra, digamos assim, é oferecer produtos com preços convidativos a uma clientela que se sente bem e à vontade para ir lá comprar. Porque o deboche, a dis-criminação?

Por tudo que foi relatado é nítida a necessidade dos profissionais ou dos cidadãos comuns em trei-nar e exercitarem o modo de falar com o seu seme-lhante e zelarem pela escrita elegante que não gere interpretações dúbias. Por isso mesmo há que se ter respeito, bom senso, educação e racionalidade em todos os nossos atos, diariamente.

O treinamento ajuda, acreditem.

Contato: [email protected]

RECURSOS HUMANOS

Infelizmente, os papéis se

inverteram e não fomos capazes

de aproveitar o tempo que a ciência nos

proporcionou.

Maneiras de falar e de escrever

merecem treinamento

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Empresário LOJISTA10

PERGUNTE! Empresário Lojista responde

Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilojas-Rio, podem fazer con-sultas sobre questões jurídicas tra-balhistas, cíveis e tributárias atra-vés do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

Qual o prazo que o empregador tem para efetuar o recolhimento do FGTS?Os depósitos do FGTS devem ser efetuados mensalmente até o dia 7 (sete) do mês subsequente ao de sua competência. Quando o dia 7 não for dia útil, o recolhimento de-verá ser antecipado. Observe-se que o FGTS não é descontado do salário, trata-se de uma obrigação do em-pregador.Empregado doméstico faz jus a fe-riado civil e religioso?

Sim. Com a publicação da Lei n.º h

11.324, de 19 de julho de 2006, que revogou a alínea “a” do art. 5º da Lei n.º 605, de 5 de janeiro de 1949, os empregados domésticos passaram a ter direito aos feriados civis e reli-giosos. Portanto, desde 20 de julho de 2006, data da publicação da Lei, caso haja trabalho em feriado civil ou religioso o empregador deve pro-ceder com o pagamento do dia em dobro ou conceder uma folga com-pensatória em outro dia da semana (art. 9º da Lei n. º 605/49).O empregado terá direito ao reajus-te salarial concedido por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho ou ainda por liberalidade da empresa no decorrer do aviso prévio dado pelo empregador?Sim. Se o empregado estiver cum-prindo o aviso prévio ou que for dispensado do seu cumprimento, fizer parte do todo ou da classe ou setor que sofreu o aumento salarial, terá também o direito ao reajuste salarial na proporção concedida aos demais empregados, conforme dis-põe o § 6º do art. 487 da CLT.

Quando pai e mãe forem emprega-dos, ambos receberão as cotas do salário-família?Sim. Conforme Decreto n° 53.153/63, quando pai e mãe forem emprega-dos, assistirá a cada um, separada-mente, o direito ao salário-família com relação aos respectivos filhos.Ocorrendo a rescisão do contrato, o empregado terá direito a receber o valor das horas extras que não foram compensadas sob o regime de banco de horas?Sim. A compensação das horas ex-tras deverá ser feita durante a vi-gência do contrato. Na hipótese de rescisão de contrato (de qualquer natureza), sem que tenha havido a compensação das horas extras tra-balhadas, o empregado terá direito ao pagamento destas horas, com o acréscimo previsto na convenção ou acordo coletivo, que não poderá ser inferior a 50 % da hora normal.O prazo máximo do contrato de ex-periência pode ser de três meses?Não. O contrato de experiência tem

PERGUNTAS E RESPOSTAS

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Empresário LOJISTA 11julho 2009

CO

MÉR

CIO

JURÍD

ICAS

DÚVIDAS

duração máxima de 90 dias e não, de três meses, conforme dispõe parágrafo único, art. 445 da CLT. A empresa precisa estar atenta, pois ultrapassado o prazo de 90 dias, por um dia que seja, transforma-se em contrato por prazo inde-terminado e, em consequência, todas as verbas rescisórias serão devidas por ocasião da ruptura do contrato. Se durante as férias do emprega-do ocorrer o nascimento do seu filho, ele terá direito à licença-pa-ternidade?Não. Na hipótese de ocorrer o nas-cimento de filho do empregado justamente no período em que este estiver em gozo de férias, estará atingida a finalidade da licença-pa-ternidade, que nada mais é senão a assistência ao recém-nascido e à esposa, não sendo devido, portan-to, a concessão do citado direito após o retorno ao trabalho, salvo se desta forma estipulado anterior-mente pelas partes.O empregado que se afastar por motivo de doença, tem o direito à

correção salarial igual àquela ob-tida por outros funcionários, após seu retorno ao trabalho?Sim. A legislação determina que o empregado afastado por motivo de doença tem direito à correção sa-larial que, em sua ausência, tenha sido concedida à categoria a que pertença.É necessário fazer homologação da rescisão contratual de empre-gado falecido?A homologação da rescisão contra-tual de empregado é devida, con-forme Precedente Administrativo da Secretaria de Relações do Traba-lho, por intermédio de seus benefi-ciários, habilitados perante o órgão previdenciário ou assim reconheci-dos judicialmente, porque a estes se transferem todos os direitos do de cujus, inclusive de ter a assis-tência prevista no § 1º do art. 477, da CLT.A empresa pode descontar do em-pregado o valor do cheque recebi-do sem fundo?Conforme prevê o Precedente Nor-mativo TST nº 014, se o emprega-

do não cumprir com as normas da empresa para recebimento de che-ques e somente neste caso, poderá se descontar do empregado o va-lor do cheque recebido sem fundo, caso contrário o risco será do em-pregador.

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Empresário LOJISTA12

Alexandre Lima,advogado do CDLRio.

Cartões de Débito e Crédito “Regulamentação Já”

Há muito tempo as empresas de cartões de cré-dito e débito não estão oferecendo o nível de efici-ência que a sociedade brasileira exige.

As pesquisas mostram que a utilização do cartão de débito cresceu mais do que o de crédito pela 1ª vez em 2008. Outro fato constatado é que fal-ta concorrência no mercado de cartões de débito e crédito

O que se tem é que as duas maiores bandeiras Visa e Mastercard respondiam, em 2007, por mais de 90% das transações com cartões de crédito e também das de débito, pois só há duas empresas que habilitam a utilização dos serviços a Redecard e a Visanet.

Pois bem, está em andamento proposta de regu-lação do setor de cartões, mas as empresas de car-tões não estão interessadas na regulamentação. Foi isso que ocorreu quando da audiência pública onde nenhum representante compareceu para dar maiores considerações nem ouvir as propostas para melhor atendimento e controle.

O fato é que deve haver o quanto antes uma re-gulamentação no setor, como por exemplo, a falta de compartilhamento de rede para as transações realizadas com cartões de débito e crédito que de-veriam ocorrer de forma única, pois prejudicam não só lojistas e novas operadoras que gostariam de entrar neste mercado, mas também o consu-midor.

O alto custo de manutenção de vários sistemas é um dos principais fatores, pois o lojista tem de pa-gar por cada sistema disponibilizado, assim como pelas máquinas instaladas.

Outro ponto que deve ser regulamentado é quan-to ao percentual cobrado nas transações por cartão de débito, um verdadeiro absurdo já que tal moda-lidade não tem custo e o dinheiro é disponibilizado imediatamente.

Algumas propostas surgiram como a mudança no Código de Defesa do Consumidor para permi-tir que os lojistas ofereçam descontos quando o cliente optar pelo pagamento à vista. Segundo ele, assim, os lojistas teriam maior poder de barganha com as empresas de cartão de crédito.

Outro ponto que deve ser mudado é quanto à taxa de desconto, já que lojas menores pagam mais, pois lojas maiores têm condição maior de ob-ter menores percentuais, pois vendem mais, o que não significa maior volume nos negócios.

Descontos à vista devem ser levados em conta como forma de haver maior barganha no negócio.

Outra modalidade a ser regulada, guarda relação ao prazo de recebimento dos valores por parte dos lojistas que hoje é de 30 dias. O prazo é muito exten-so o que gera aumento nos valores dos produtos.

Por tais motivos estamos acompanhando de perto as conversas, pois o assunto deve ser regula-mentado o quanto antes. Regulamentação Já!

DIREITO

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Empresário LOJISTA 13julho 2009

Presença que abrilhantou o XXV Encontro Nacional de Sin-dicatos Patronais foi a do presidente do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, desembargador Aloysio Santos, que coordenou a palestra “Dano Moral nas Relações Traba-lhistas”. O tema, abordado pelo advogado Flávio Obino Filho, do Sindilojas de Porto Alegre, chamou a atenção dos parti-cipantes para o fato de cerca de 70% das ações que recebe, apresentam pedido de dano moral. Por isso, segundo Flávio Obino, a grande preocupação da classe empregadora para que essa prática, hoje tão comum, não se torne uma indústria do dano moral.

- Atualmente não existe pedido de reversão de justa causa sem que esteja acompanhado de pedido de dano moral. Sabe-mos que a partir da Constituição de 1988, a lei prevê a indeni-zação por danos morais, mas, foi com a aprovação da Emenda Constitucional 45, em 2004, que deu à Justiça do Trabalho a competência de processar e julgar ações dessa natureza quando forem oriundas da relação trabalhista. Infelizmente, o número de processos relacionados a assédio moral cresceu assustadoramente a partir de 2005 - enfatizou Flávio Obino.

Para o presidente do TRT do Rio, o problema é muito sério e está relacionado ao fato de a Justiça do Trabalho não ser cara, o que favorece o trabalhador a propor ações caso se sin-ta lesado. Contudo, de acordo com Aloysio Santos, existe hoje uma mensuração razoável dos casos e as decisões têm sido coerentes e não desproporcionais ao dano causado. O próprio Tribunal Superior do Trabalho (TST), na avaliação do desem-bargador, tem se preocupado em tornar viável uma indeni-zação que não empobreça o autor e nem enriqueça a vítima, mas, vise a reparar o dano. Este dispositivo, no entender do presidente do TRT do Rio, harmoniza as relações trabalhistas, coibindo eventuais excessos.

ECOS DO XXV ENCONTRO NACIONAL

Presidente do TRT coordenoupalestra sobre dano moral

O ministro do Tribunal Superior Trabalho (TST), Guilher-me Bastos; o presidente do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves; o presidente do TRT/RJ, desembargador Aloysio Santos, e o desembargador do TRT/RJ, Alexandre Agra Belmonte

O ex-ministro da Fazenda, Ernane Galvêas, consultor da CNC; o presidente Aldo Gonçalves, e o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Júlio Bueno

O vice-presidente do Sindilojas-Rio, Julio Martin Piña Rodrigues; o empresário Ricardo Costa Garcia, presidente do Sindicato de Empresas de Asseio e Conservação do Esta-do do Rio de Janeiro, e o presidente do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves

O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior; o vice-presidente de Administra-ção da Confederação Nacional do Comércio e Turismo (CNC), Flá-vio Roberto Sabaddini; o senador Adelmir Santana, presidente da Federação do Comércio de Brasília e do Conselho Deliberativo do Sebrae-Nacional; o presidente do Sindicato do Comércio de Curiti-ba, Ary Bittencourt, e o presidente Aldo Gonçalves

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Empresário LOJISTA14

HO

MEN

AG

EM

JUSTO ORGULHO

- Nos sentimos especialmente lisonjeados ao sermos distinguidos com vossas presenças. Somos gratos pela honra de tão ilustres auto-ridades militares que se encontram aqui. Ao falar da nossa querida Marinha de Guerra do Brasil e saudar sua riqueza de vultos, seus he-róis do passado e do presente, das mais dignas tradições de nossa Pátria, não podemos deixar de nos emocionar e preencher nossa alma com justo orgulho. É com essa emoção que damos o nosso voto de amor a Marinha do Brasil – enfa-tizou o presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio.

Em seu discurso, Aldo Gonçalves desta-cou os 144 anos de aniversário da Batalha do Riachuelo, lembrando que Riachuelo, passo do

Rio Paraguai, foi o local onde a esquadra bra-sileira derrotou a paraguaia em duro combate sustentado com rara bravura. Falou também sobre o Patrono da Marinha, almirante Joaquim Marques Lisboa, o Marquês de Tamandaré, e, enalteceu os marinheiros do Brasil que, “histo-ricamente, expressam satisfação de defender a Pátria, em dar assistência aos anseios e às ne-cessidades brasileiras e de compartilhar desa-fios para o desenvolvimento de nossa Nação”.

AMAZÔNIA AZUL

Feliz com a homenagem recebida, o coman-dante do 1º Distrito Naval preferiu substituir o habitual discurso por uma palestra, quando mostrou os principais projetos desenvolvidos pela Marinha em nosso País, como a Amazônia

Lojistas e comandos das Forças Armadas homenagearam a Marinha

Os comandantes das três Forças Armadas do Brasil estiveram presentes no tradicional almo-ço em homenagem à Marinha de Guerra, promovido pelo CDLRio e Sindilojas-Rio no dia 23 de junho. O evento lembrou um dos mais significativos feitos da Marinha de Guerra do Brasil, a Batalha Naval do Riachuelo, comemorada no dia 11 de junho.

Em nome dos lojistas do Rio, o presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves, saudou o comandante do 1º Distrito Naval, o vice-almirante Gilberto Max Roffe Hirschfeld. Pela primeira vez o evento contou com as presenças dos demais comandantes das forças armadas, o do III Comar (Comando da Aeronáutica), major-brigadeiro-do-ar Marco Aurélio Gonçalves Mendes, e o do Comando Militar do Leste, general de Exército, Rui Alves Catão.

Aspecto do almoço

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Empresário LOJISTA 15julho 2009

Azul. Bastante didático, Max Roffe Hirschfeld exi-biu estudos importantes e algumas atividades da Marinha como, o policiamento da pesca predató-ria e não autorizada em águas brasileiras e o aten-dimento às populações onde o principal meio de transporte é por via marítima. Para isso, a Marinha dispõem de navios assistenciais e almeja cons-

truir novas ambulâncias e lanchas escolares. Na palestra, o comandante destacou ainda a presença da Marinha em outros setores de nossa economia como da produção de petróleo e gás uma vez que cerca de 90% é extraída do mar, bem como o co-mércio exterior que é feito em mais de 95% dos casos em nosso País por via marítima.

O comandante Max Roffe Hirschfeld foi agraciado com uma placa alusiva ao evento

Aspecto do almoço

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Empresário LOJISTA16

O novo presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, José Luiz Alquéres, tomou posse no dia 24 de junho sucedendo o empresário Olavo Mon-teiro de Carvalho. Na ocasião foram empossados os 1º e 2º vices-presidentes Ronaldo Cezar Coelho e Joaquim de Arruda Falcão Neto, além do Conselho

Diretor. Entre os novos di-retores, o empresário Aldo Gonçalves, presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio. Prestigiaram o evento, o governador Sérgio Cabral Filho, o prefeito Eduardo Paes, o ministro das Cida-des, Márcio Fortes, o vice-governador Luiz Fernan-do Pezão, o presidente da Assembléia Legislativa do

Estado do Rio, Jorge Picciani e o ex-governador Mar-cello Alencar, entre outras autoridades.

“A Casa do Empresário”

Antes de transmitir a presidência da ACRJ a José Luiz Alquéres, Olavo Monteiro de Carvalho, entregou a obra de restauro das fachadas do edifício-sede da entidade, o Palácio do Comércio, iniciadas no final de 2007. Em seguida, ofereceu ao governador Sérgio Cabral Filho o primeiro exemplar do livro “A Casa do Empresário - Trajetória da ACRJ”, realizando, as-sim, um de seus principais desejos à frente da ins-tituição: um livro dos fatos marcantes da história da entidade, associando-os às principais mudanças sócio-econômicas do Brasil nos últimos 200 anos - tempo de existência da Associação Comercial do Rio de Janeiro.

Marta Kasznar Feghaliarquiteta, designer e estilista, leciona Merchandising visual no Ivar*

A importância da cor no Merchandising Visual

Podemos tornar a cor uma aliada

para aumentar as vendas.

Uma prática comum em merchandising é agrupar mercadorias por cor. A princípio, parece fácil combi-nar cores no espaço de venda, mas na realidade é um dos momentos mais difíceis e críticos da arrumação dos artigos em exposição.

Existem diversas maneiras de coordenar cores em arranjos cromáticos de forma a atrair os clientes. Vejamos, a seguir como podemos tornar a cor uma aliada para aumentar as vendas.

Antes de tudo, temos que conhecer um pouco os fundamentos de estudo das cores. Algumas cores são chamadas de quentes (vermelho, laranja e amarelo) e outras de frias (azul, verde e roxo). A linguagem não verbal das cores expressa e suscita sentimentos e emoções que são percebidos e entendidos porque como humanos dividimos experiências comuns.

As cores quentes ditas como “agressivas” ou “ener-géticas” porque nos lembram fogo, sangue e sol, sal-

tam aos olhos marcando forte atração visual. Já as cores frias são percebidas como relaxantes e calman-tes, pois nos lembram céu, mar, gramados e florestas.

Para acertar no agrupa-mento por cores dou as se-guintes dicas:

1. Divida as cores dos produtos em sete grupos

de acordo com a intensidade[1]. Os sete grupos de cores são:

Luminosas, claras, brilhantes e vivas (puras co- h res do arco-íris);

Pastéis (com adição de branco); hMeio tons (no meio termo dos luminosos dos pas- h

téis);Cores reais e nobres (cores das pedras precio- h

sas);Empoeiradas (cores acinzentadas); hCores da terra (areia, ferrugem, madeira etc.) e h Neutros (cores que se misturam em qualquer h

dos grupos acima relacionados ou cores clássi-cas: branco, bege, marrom, cinza, marinho, preto).

2. Combine as cores dentro do mesmo grupo, criando esquemas cromáticos. Cores da mesma in-tensidade combinam entre si e aceitam misturar-se harmoniosamente.

3. Não misture cores de distintos grupos entre si, com exceção dos neutros. As cores neutras aceitam ser combinadas com qualquer um dos seis grupos anteriormente descritos.

4. Arrume os artigos por cores seguindo uma se-quência ordenada de cores que compõem o arco-íris, iniciando pelas cores quentes e terminando pelas frias. (Vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e vio-leta).

5. Ao utilizar uma arara ou uma mesa redonda ini-cie arrumando as cores do arco-íris na posição do relógio 9:00 horas, posicionando-se em frente à ara-ra ou à mesa e trabalhe no sentido anti-horário. Co-mece a arrumação sempre das cores mais luminosas e puras para as mais escuras e densas.

6. Caso um tipo de artigo com diversos tamanhos seja exposto na parede, siga o passo a passo do item 1 ao item 4, com a diferença de posicionar os vo-lumes ou peças maiores/grandes em baixo e dimi-nuindo de tamanho à medida que a mercadoria vai subindo e ocupando as prateleiras ou o display.

VITRINISMO

[1] Intensidade é o grau de saturação da cor.Fonte de consulta: BELL, Judith e TERNUS, Kate. SILENT SELL-ING. Best practices and effective strategies in visual merchan-disng. New York: Fairchild Publications, 2002.

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Empresário LOJISTA 17julho 2009

7. Se o artigo exposto for jeans, comece do claro para o escuro e mantenha os tamanhos como no exemplo anterior, em cima os menores tamanhos e em baixo os maiores.

*Arquiteta, designer e estilista, leciona Merchandising visual no Ivar. É empresária e proprietária da Satisfashion, Asses-

soria, Consultoria e Projetos Ltda. Trabalha montando vitrines, dando palestras, workshops por todo Brasil.

VITRINISMO

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Empresário LOJISTA18

NO

TAS

“A CASA DO EMPRESÁRIO”

Antes de transmitir a presidência da ACRJ a José Luiz Alquéres, Olavo Monteiro de Car-valho, entregou a obra de restauro das facha-das do edifício-sede da entidade, o Palácio do Comércio, iniciadas no final de 2007. Em se-guida, ofereceu ao governador Sérgio Cabral Filho o primeiro exemplar do livro “A Casa do Empresário - Trajetória da ACRJ”, realizando, assim, um de seus principais desejos à frente da instituição: um livro dos fatos marcantes da história da entidade, associando-os às prin-cipais mudanças socioeconômicas do Brasil nos últimos 200 anos - tempo de existência da Associação Comercial do Rio de Janeiro.

Depois de discursar e fazer a apresenta-ção do legado de Olavo Monteiro de Carvalho, o presidente do Conselho Superior, Humberto Motta, deu posse ao novo presidente. Ao agra-decer a presença de tantos amigos e persona-lidades dos setores público e privado, o novo

Associação Comercial do Riocelebra 200 anos com nova direção

O novo presidente da Associação

Comercial do Rio de Janeiro, José

Luiz Alquéres, tomou posse no dia

24 de junho sucedendo o empre-

sário Olavo Monteiro de Carvalho.

Na ocasião foram empossados o

1º e 2º vice-presidentes Ronaldo

Cezar Coelho e Joaquim de Arru-

da Falcão Neto, além do Conselho

Diretor. Entre os novos diretores,

o empresário Aldo Gonçalves,

presidente do Sindilojas-Rio e do

CDLRio. Prestigiaram o evento, o

governador Sérgio Cabral Filho, o

prefeito Eduardo Paes, o ministro

das Cidades, Márcio Fortes, o vice-

governador Luiz Fernando Pezão,

o presidente da Assembleia Legis-

lativa do Estado do Rio, Jorge Pic-

ciani e o ex-governador Marcello

Alencar, entre outras autoridades.

José Luiz Alquéres assina o termo de posse, observado pelo ministro das Cidades, Márcio Fortes, Humberto Motta, Olavo Monteiro de Carvalho, Sérgio Cabral Filho e Eduardo Paes, durante a cerimônia de posse na ACRJ

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Empresário LOJISTA 19julho 2009

presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro afirmou que dará continuidade ao trabalho realizado por Olavo Monteiro de Car-valho e abrirá novas frentes, visando a maior participação do empresariado fluminense nos processos decisórios, na formulação de políti-cas públicas e na construção de melhor ambien-te de negócios para o Estado. Destacou, ainda, o voluntariado e a questão da sustentabilidade como dois temas que devem ser tratados como prioridade.

PRESENÇAS

Além do deputado Otávio Leite, represen-tando o presidente da Câmara Federal, Michel Temer, estiveram presentes à solenidade, vá-rios secretários de Estado como Júlio Bueno (Desenvolvimento Econômico), Joaquim Levy (Fazenda), Régis Fichtner (Casa Civil), Júlio Lopes (Transportes), Márcia Lins (Turismo) e

Adriana Rattes (Cultura).Também participa-ram os secretários municipais Pedro Paulo Carvalho (Casa Civil), Luiz Guaraná (Obras), Jorge Bittar (Habitação), Jandira Feghali (Cul-tura) e Marcelo Henrique da Costa (Desenvol-vimento Econômico Solidário). Compareceram também o deputado estadual André Corrêa, os vereadores Alfredo Sirkis, Andréa Gouvêa Vieira, Aspásia Camargo e Patrícia Amorim, o presidente do Sebrae/RJ, Rodolfo Tavares e inúmeros empresários.

O engenheiro José Luiz Alquéres tem am-pla vivência empresarial nos setores público e privado. Presidiu e ocupou posições de des-taque em várias empresas e órgãos governa-mentais no Brasil, Estados Unidos e na França, como Eletrobrás, Furnas, Itaipu Binacional, BN-DES, entre outros lugares onde deixou sua mar-ca. O Grupo Light, presidido, por Alquéres está presente em 31 municípios fluminenses, conta com 3,8 milhões de clientes e cerca de quatro

O presidente do Sindilojas-Rio e

do CDLRio, Aldo Gonçalves, con-

versa descontraidamente com o

governador Sérgio Cabral e o pre-

feito Eduardo Paes, antes de tomar

posse como diretor da ACRJ

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Empresário LOJISTA20

NO

TAS

Os lojistas de brinquedos, os brinquedeiros, ins-talaram no dia 3 de junho, a sua Câmara Setorial de Lojistas, a mais nova do Sindilojas-Rio. Coordenada pelo empresário Julio Ezagui, da Toy Boy, os lojis-tas, após a instalação da Câmara, aproveitaram para analisarem diversas questões que afetam o varejo de brinquedos no Rio. Margens baixas de lucratividade, concorrência das grandes lojas de departamentos e de supermercados, descaso dos shoppings são alguns fatos que estão obrigando muitas lojas tradicionais a encerrarem atividades.

Presente na reunião, o empresário Ricardo Sayon, da Ri Happy, um dos principais binquedeiros do País, declarou-se favorável à formação da Câmara de Lojis-tas de Brinquedos. Concitou seus colegas de atividade comercial a se manterem unidos, lembrando que “A gente morre abraçado à loja”. Declarou ainda:

- O índice de mortalidade de lojas de brinque-dos no Brasil é muito alto. Nos temos de mudar essa

situação para que tenhamos um futuro melhor. Para Sayon, deve-se defender o aumento médio

das margens nas tabelas de preços mínimos sugeri-dos pelos fabricantes.

Por fim, parabenizou a instalação da Câmara Se-torial de Lojistas de Brinquedos, “pois esta é a opor-tunidade dos empresários buscarem alternativas para aumentar a rentabilidade de seus negócios e unir forças, com o apoio do Sindilojas-Rio que nos proporcionará oportunidades de dialogar com os ór-gãos municipais, estaduais, federais e mesmo com os fornecedores”.

A reunião contou com a presença do vice-pre-sidente de Associativismo do Sindilojas-Rio e co-ordenador das câmaras setoriais de lojistas, Pedro Conti, que representou o presidente Aldo Gon-çalves, do Sindilojas-Rio. Também presente Ro-naldo Rapozo, assistente para a área de Câmaras Setoriais.

Brinquedeiros têm Câmara Setorial

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Empresário LOJISTA 21julho 2009

NO

TAS

Lojistas de sapatarias reunidos em sua Câmara

Lojistas de sapatarias estiveram reunidos na

respectiva Câmara Setorial de Lojistas no dia 17

de junho, no Sindilojas-Rio. Coordenada pelo

empresário Roberto Rocha, e assistidos pelo vice-

presidente de Associativismo e coordenador das

câmaras setoriais do Sindilojas-Rio, Pedro Conti,

os empresários discutiram diversas questões de

interesse da categoria, entre as quais, melhores

negociações com os fornecedores e as cobranças

abusivas dos cartões de crédito. A próxima reu-

nião da Câmara será no dia 8 de julho, na sede do

Sindilojas-Rio (Rua da Quitanda, 3, 10º andar), às

14 horas.

Na foto, aspecto da reunião, quando o presiden-

te Aldo Gonçalves, do Sindilojas-Rio, falava sobre

as finalidades das câmaras setoriais de lojistas.

*

*

*

*

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Empresário LOJISTA22

Antonio de Oliveira Santos,presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo

Vai sobrar para o comerciante

Está em curso no Congresso Nacional, em regime de urgência, o PL nº 1.472/2007 que obriga discriminar, na Nota Fiscal, todos os tributos federais, estaduais e municipais, inclusive INPS, incidentes, sobre a venda de mercadorias e serviços aos consumidores.

O Projeto pretende regular a norma do §5º do art. 150 da Constituição, segundo o qual “a lei determina-rá” medidas para que os consumidores sejam esclare-cidos acerca dos impostos que incidam sobre merca-dorias e serviços”.

Por ser impróprio para o texto constitucional, o dispositivo transfere à lei ordinária o modus faciendi do esclarecimento aos contribuintes. Por enfrentar a mesma dificuldade, o projeto transfere, a uma “ins-tituição de âmbito nacional”, o encargo de efetuar o cálculo dos tributos que deverão ser informados em cada nota fiscal.

Num sistema tributário complexo, em que as com-petências da União Federal se misturam a de 27 esta-dos e Distrito Federal e a de mais de 5.500 Municípios,

a proposta, se transformada em lei, terá tudo para fazer parte do imen-so grupo das “leis que não pegam”. E nem poderá pegar, porque seria absurdo exigir dos comerciantes e prestadores de serviços em geral, especialmente dos pequenos lojis-tas, que indiquem, na nota fiscal de venda, os valores do IPI, ICMS e Contribuição ao PIS e Cofins que in-cidam sobre a venda efetuada.

Não obstante, a proposta é mais arrojada, pois mistura tributos indi-retos (já citados) com tributos dire-tos, como a Contribuição Social so-

bre o Lucro Líquido (CSLL) e o Imposto de Renda (IR). É evidente que o comerciante não terá como calcular a proporção da CSLL e do IR (pagos pela indústria pro-dutora) a ser informada como parte da formação do preço do produto objeto da venda. E não terá como in-formar qual será o CSLL e o IR que ele próprio pagará ao final de cada período, para poder apropriá-lo ven-da a venda. O mesmo raciocínio aplica-se à chamada “CIDE Combustíveis”.

PROJETOS. O PL nº 1.472, de 2007, carrega um con-junto enorme de outros projetos afins. Todos têm como fonte de inspiração uma palavrinha mágica: “transparência”. Todavia, em nome dessa transparên-

cia pretende-se criar, caso o PL se transforme em lei, uma fantástica burocracia fiscal, com imensa elevação de custos e, por conseqüência, aumento dos preços para o consumidor final.

O Projeto também não leva em conta que gran-de parte dos produtos industrializados estão submetidos ao regime de substituição tributária e que outra parte submete-se à incidência mo-nofásica na indústria. Também desconhece for-midáveis avanços decorrentes da evolução da tecnologia de informação, como o ECF – Emissor de Cupom Fiscal, que já substitui a Nota Fiscal Tradicional, e a Nota Fiscal Eletrônica.

Ora, há outros meios de informação aos consumido-res quanto ao volume dos tributos que incidem sobre os produtos em geral, seja pela via de amostras, seja, em casos especiais, como nos monofásicos, produto a produto.

É de se imaginar a cena – por exemplo, no Natal, períodos de grandes vendas – de uma nova seção nas lojas, a seção de discriminação dos tributos nas notas fiscais. Na venda de uma cerveja, por exemplo, o dono do bar terá de emitir uma nota fiscal e nela discrimi-nar as parcelas de diversos tributos incidentes, direta ou indiretamente, sobre tal produto: IPI, ICMS, IR, Con-fins, PIS, CIDE, CSLL, Contribuição Previdenciária etc. Enquanto o comerciante estiver fazendo os cálculos e emitindo a nota fiscal, a cerveja, certamente, esquen-tará...

O comerciante poderia utilizar um computador, mas com um programa elaborado e a elevadíssimo custo, por um gênio, tal a quantidade de variáveis para o cál-culo, em função da imensa gama de produtos comer-cializados diariamente pelos estabelecimentos varejis-tas e também pela dificuldade em estimar a proporção relativa ao IR e à CSLL que recai sobre cada produto. No final, o preço do produto teria de dobrar.

Enfim, esse é um singelo exemplo de um projeto absurdamente burocrático, já aprovado pelo Senado Federal e em vias de aprovação pela Câmara dos Depu-tados. Sem dúvida, vai “sobrar” para o comerciante.

No entanto, ainda há tempo para o empresa-riado e as entidades de defesa dos consumido-res e, ainda, o próprio Ministério da Fazenda agi-rem, junto à Câmara dos Deputados, no sentido do arquivamento desse projeto estapafúrdio.

* O presente artigo foi publicado inicialmente no Jornal do Com-mercio, do Rio de Janeiro, na edição de 15 de junho de 2009.

Esse é um

singelo exemplo

de um projeto

absurdamente

burocrático

COMÉRCIO

Page 25: Lojista julho 09 web

Empresário LOJISTA 23julho 2009

Sindcomércio tem almanaque

No XXV Encontro

Nacional de Sindi-

catos Patronais do

Comercio de Bens,

Serviços e Turis-

mo, em maio, no

Rio, o Sindicato

do Comércio

de Conselheiro

Lafaiete, Minas

Gerais, distri-

buiu a edição de Alma-

naque do Comércio de 2008 (reprodução

da capa), editado pelo referido sindicato.

Trata-se de uma novidade no mundo sin-

dical patronal. Ao invés de editar jornal

ou revista, a diretoria do Sindcomércio de

Lafaiate preferiu optar por este modelo de

publicação. Além de oferecer diversas in-

formações que vão de horóscopo a orienta-

ções de saúde, o Almanaque é um excelen-

te guia turístico da cidade mineira.

Preside o Sindicato de Conselheiro La-

faiete, o empresário Bento José Oliveira.

O endereço para solicitação de exemplar

pode ser feito ao Sindcomércio de Lafaiete,

Rua Dias de Souza, 180, centro, Minas Ge-

rais. E-mail [email protected]

NO

TAS

Page 26: Lojista julho 09 web

Empresário LOJISTA24

NOTAS

Empresários do comércio lojista estarão reunidos de 20 a 23 de setembro em Vitória, Espírito Santo, participando de 50ª Conven-ção Nacional. Promovido pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Espíri-to Santo, da Câmara de Dirigentes Lojistas de Vitória e do SPC Brasil, o evento terá por tema geral “Vitória do Varejo”.

As palestras e demais atividades serão no Centro de Convenções de Vitória, constando de temas relacionadas do cotidiano do lojista a questões macro e institucionais. Na parte

da tarde haverá sessões de seminário central, enquanto nas manhãs estão programados o Encontro Nacional da CDL Jovem e o I Encon-tro Nacional de Secretários Executivos das Federações e de Câmaras de Diretores Lojis-tas, no dia 22 de setembro, e no dia seguinte, o I Seminário Jurídico Nacional e o Encontro da Mulher Empreendedora. Paralelamente à Convenção, haverá a Feira de Negócios e tam-bém a 38ª Feira Nacional Lojista.

Outras informações, inclusive sobre va-lores de inscrições, no site www.cndl.org.br/50convencao.

Comércio lojista teráConvenção em Vitória, em setembro

Page 27: Lojista julho 09 web

Técnicas de vendas para comerciários

O Sindilojas-Rio está oferecendo em suas

delegacias de serviços, treinamento de técnicas

de vendas para comerciários. A série de cursos

foi iniciada em Copacabana, nos dias 3, 4 e 5

de junho, prosseguindo nos dias 17, 18 e 19

do mesmo mês, em Madureira. Para julho estão

previstos os treinamentos na Barra da Tijuca,

nos dias 1º, 2 e 3; no Méier, nos dias 15, 16 e

17, e em Campo Grande, nos dias 29, 30 e 31.

Os endereços das delegacias de serviço estão

na primeira contracapa desta edição.

Os comerciários de empresas associadas ao

Sindilojas-Rio têm inscrição grátis, enquanto os

demais empregados em lojas contribuirão com

R$ 50,00 para atender as despesas, inclusive

com apostilas.

O treinamento em nove horas, distribuídas

em três dias, é ministrado pelo prof. Felix.

Informações podem ser solicitadas através do

tel. 3125-6667.

NO

TAS

Os fornecedores de serviços localizados no Estado do Rio estão obrigados a disponibiliza-rem o endereço completo de suas instalações comerciais nas faturas ou boletos mensais de cobrança. A Lei nº 5.476 foi assinada dia 15 de junho, pelo vice-governador fluminense, Luiz Fernando de Souza.

Entende-se por endereço completo, o nome de logradouro no Estado do Rio; número do imóvel; andar e sala ou conjunto se for o caso; bairro e

cidade, e código de endereçamento postal – CEP. E-mail ou site são considerados endereços com-plementares, não substituindo os descritos.

O não atendimento às determinações da Lei nº 5.476, será aplicada multa diária no valor da cobrança constante da fatura ou boleto.

Orientações complementares sobre a Lei dos Endereços podem ser solicitadas ao Núcleo Fis-co-Tributário do Sindilojas-Rio através do tel. 3125-6667.

Faturas passam a ter endereços completos

NO

TAS

Page 28: Lojista julho 09 web

Empresário LOJISTA26

LEIS

E D

ECRE

TOS

LEGISLAÇÕES EM VIGOR

PUBLICIDADE – Dispõe sobre a propaganda em ou-tros idiomas expostas no Município do Rio de Janeiro. Lei nº 5.033, de 19.5.2009 (DOM de 20.5.2009).

TARJAS EM VIDROS – Dis-põe sobre a obrigatoriedade de colocação de tarjas iden-tificatórias em vidros trans-parentes de estabelecimentos comerciais, da rede hoteleira, edifícios residenciais e cen-tros empresariais. Lei nº 5.469, de 10.6.2009 (DOE de 15.6.2009).

DIVULGAÇÃO DE PROMO-ÇÕES – Obriga os fornece-dores de produtos e serviços a divulgarem as promoções co-merciais e dá outras providên-cias. Lei nº 5.468, de 10.6.2009 (DOE de 15.6.2009).

ENDEREÇOS EM FATURAS – Obriga os fornecedores de ser-viços a disponibilizarem nas faturas seus endereços com-pletos, e dá outras providên-cias. Lei nº 5.476, de 15.6.2009 (DOE de 16.6.2009).

TRIBUTOS – Altera a legisla-ção tributária federal relativa ao parcelamento ordinário de débitos tributários; con-cede remissão nos casos em que especifica; institui regime tributário de transição, alte-rando o Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972, as Leis nºs 8.212, de 24 de julho de 1991, 8.213, de 24 de ju-lho de 1991, 8.218, de 29 de agosto de 1991, 9.249, de 26 de dezembro de 1995, 9.430, de 27 de dezembro de 1996, 9.469, de 10 de julho de 1997, 9.532, de 10 de dezembro de 1997, 10.426, de 24 de abril de 2002, 10.480, de 2 de ju-lho de 2002, 10.522, de 19 de julho de 2002, 10.887, de 18 de junho de 2004, e 6.404, de 15 de dezembro de 1976, o Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977, e as Leis nºs 8.981, de 20 de janeiro

de 1995, 10.925, de 23 de ju-lho de 2004, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.833, de 29 de dezembro de 2003, 11.116, de 18 de maio de 2005, 11.732, de 30 de junho de 2008, 10.260, de 12 de julho de 2001, 9.873, de 23 de no-vembro de 1999, 11.171, de 2 de setembro de 2005, 11.345, de 14 de setembro de 2006; prorroga a vigência da Lei nº 8.989, de 24 de fevereiro de 1995; revoga dispositivos das Leis nºs 8.383, de 30 de de-zembro de 1991, e 8.620, de 5 de janeiro de 1993, do De-creto-Lei nº 73, de 21 de no-vembro de 1966, das Leis nºs 10.190, de 14 de fevereiro de 2001, 9.718, de 27 de novem-bro de 1998, e 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.964, de 10 de abril de 2000, e, a partir da instalação do Conselho Admi-nistrativo de Recursos Fiscais, os Decretos nºs 83.304, de 28 de março de 1979, e 89.892, de 2 de julho de 1984, e o art. 112 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005; e dá outras providências. Lei nº 11.941, de 27.5.2009 (DOU de 28.5.2009).

TRIBUTOS –Altera a legisla-ção tributária federal. Lei nº 11.945, de 04.6.2009 (DOU de 05.6.2009).

ARRECADAÇÃO – RECEITA FEDERAL – Altera a Instru-ção Normativa MPS/SRP nº 3, de 14 de julho de 2005, que dispõe sobre normas gerais de tributação previdenciária e de arrecadação de contri-buições sociais administradas pela Secretaria da Receita Fe-deral do Brasil. Inst. Norm. nº 938, de 15.5.2009 (DOU, de 18.5.2009).

VENDAS COM CARTÃO DE CRÉDITO – Proíbe aos es-tabelecimentos comerciais do Município do Rio de Ja-neiro a exigência do valor mínimo para compras com o cartão de crédito. Lei nº 5.038, de 27.5.2009 (DOM de 03.6.2009).

DACON – Aprova o pro-

grama gerador e as instru-ções para preenchimento do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais Mensal-Semestral, versão 2.0 (Dacon. semestral 2.0). Inst. Norm. nº 939, de 19.5.2009 (DOU de 21.5.2009).

DACON – Dispõe sobre o Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais. Inst. Norm. nº 940, de 19.5.2009 (DOU de 21.5.2009).. RECEITA FEDERAL – e-CAC – Dispõe sobre outorga de po-deres para fins de utilização, mediante certificado digital, dos serviços disponíveis no Centro Virtual de Atendimen-to ao Contribuinte (e-CAC) da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). Inst. Norm. nº 944, de 29.5.2009 (DOU de 01.6.2009).

RECEITA FEDERAL – DIPJ 2009 – Aprova o programa gerador e as instruções para preenchimento da versão 1.0 da Declaração de Informa-ções Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ 2009 versão 1.0). Inst. Norm. nº 945, de 29.5.2009 (DOU de 01.6.2009).

RECEITA FEDERAL – DIPJ Dispõe sobre a apresentação de Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) relativa a even-to de extinção, cisão, fusão ou incorporação. Inst. Norm. nº 946, de 29.6.2009 (DOU, de 01.6.2009).

IMPOSTO DE RENDA – RES-TITUIÇÃO – Fixa as datas para a restituição do Impos-to sobre a Renda da Pessoa Física referente ao exercí-cio de 2009, ano-calendário de 2008. Inst. Norm. nº 941, de 27.5.2009 (DOU, de 28.5.2009).

RECEITA FEDERAL – Dis-põe sobre restituição de contribuições pagas indevi-damente por contribuinte individual, empregado do-méstico, segurado especial

e segurado facultativo. Port. Conj. nº 3, de 09.6.2009 (DOU de 10.6.2009).

SALÁRIO MÍNIMO – Dis-põe sobre o salário mínimo a partir de 1º de maio de 2009. Lei nº 11.944, de 28.5.2009 (DOU de 29.5.2009).

CADASTRAMENTO DE CA-MELÔS – Consolida os editais de convocação 01 e 02 de 2009. Res. SEOP nº 8, de 01.6.2009 (DOM de 03.6.2009).

FUNDOS GARANTIDOR DE CRÉDITO – Altera o art. 1.º da Resolução n.º 3.692, de 26 de março de 2009, que dispõe sobre os depósitos a prazo com garantia especial proporcionada pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Res. nº 3.729, de 28.5.2009 (DOU de 29.5.2009).

PIS/PASEP – Disponibili-za o pagamento do Abono Salarial referente ao exercí-cio de 2009/2010. Res. nº 605, de 27.5.2009 (DOU de 29.5.2009).

SEGURO-DESEMPREGO – Aprovar os modelos de Reque-rimento do Seguro-Desempre-go (RSD) e de Comunicação de Dispensa (CD) impressos em papel no formato A4, median-te o acesso ao Sistema Seguro-Desemprego - SDWEB. Res. n 608, de 27.5.2009 (DOU de 29.5.2009).

LEGISLAÇÕES EM TRAMITAÇÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

COMPROVANTE DE PAGA-MENTO – Dispõe sobre extratos, saldos bancários e comprovantes de pagamen-tos emitidos nas instituições financeiras, casas lotéricas e demais entidades prestado-ras de serviço de cobrança. Proj. de Lei nº 2.304/2009 (DOE, Poder Legislativo, de

22.5.2009). Autor: Dep. Anabal.

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legisla-ções mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.

Page 29: Lojista julho 09 web

Empresário LOJISTA 27julho 2009

TERMÔ

METRO

DE VEN

DAS

MOVIMENTO DE CHEQUESGRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO

Segundo o registro de cadastro do LIG Che-que do CDLRio, no mês de maio em relação ao mesmo mês do ano de 2008, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram 1,6% e 3,9%, e as consultas diminuíram 0,3%, indicando que poucos clientes utilizaram o cheque nas suas compras. No acumulado de janeiro a maio des-te ano em comparação com o mesmo período de 2008, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 2,2% e 4,2% e as consultas diminuíram 0,3%.

Cheques

• Movimento de cheques até o dia 20 de JUNHO

MAIO DE 2009 EM RELAÇÃO A ABRIL DE 2009

Acumulada PercentualCONSULTAS +12,5%

INADIMPLÊNCIA +3,6%

DÍVIDAS QUITADAS +2,1%

MAIO DE 2009 EM RELAÇÃO A MAIO DE 2008

PercentualCONSULTAS – 0,3%

INADIMPLÊNCIA +1,6%

DÍVIDAS QUITADAS +3,9%

1-20 JUNHO/09 COMPARADO 1-20 JUNHO/08

PercentualCONSULTAS +1,9%

INADIMPLÊNCIA +2,9%

DÍVIDAS QUITADAS +4,5%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

MAI/09 - JUN/08 PercentualCONSULTAS – 1,8%

INADIMPLÊNCIA +2,0%

DÍVIDAS QUITADAS +5,8%

JAN. A MAI. DE 2009 EM RELAÇÃO A JAN. A MAI. DE 2008

PercentualCONSULTAS – 0,3%

INADIMPLÊNCIA +2,2%

DÍVIDAS QUITADAS +4,2%

Procura por informações referentes aosprodutos do CDLRio?

Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito?

Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone

(21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

Page 30: Lojista julho 09 web

Empresário LOJISTA28

TERM

ÔM

ETRO

DE

VEN

DAS

Caso sua empresa se interesse

em participar desta estatística, contate o

Centro de Estudos pelo telefone

(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou

e-mail: [email protected].

Os setores com melhor desempenho foram

o de tecidos e confecção e Moda infantil

Depois de quatro meses de resultados negati-

vos, as vendas do comércio lojista do Rio cres-

ceram 0,3% em maio em relação com o mesmo

mês de 2008, de acordo com a pesquisa Termô-

metro de Vendas do Centro de Estudos do CDL-

Rio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos

comerciais da Cidade. Em comparação a abril,

as vendas aumentaram 0,2%. O acumulado dos

primeiros cinco meses do ano (janeiro/maio) foi

de menos 1,3% contra mais 4,2% em 2008.

“O mês de maio iniciou com um feriadão do

Dia do Trabalho, que caiu na sexta-feira, o que

sempre estimula as pessoas a viajarem para

fora da Cidade e isso influenciou bastante as

vendas no mês. Mesmo assim, tivemos um resul-

tado positivo, interrompendo um ciclo negativo

de quatro meses, o que sempre é animador”, diz

Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio.

Segundo a pesquisa, o Ramo Mole (bens não

duráveis) teve um desempenho melhor do que o

Ramo Duro (bens duráveis): mais 3% contra menos

0,7%. A venda à vista com mais 2,7% foi a modali-

dade de pagamento mais utilizada pelos clientes,

enquanto a venda a prazo foi de menos 1,2%.

Em relação às vendas conforme a localiza-

ção dos estabelecimentos comerciais, no Ramo

Mole, as lojas da Zona Norte venderam mais

4,2%, as da Zona Sul mais 2,8% e as do Centro

com mais 0,4%. No Ramo Duro, as lojas da Zona

Norte faturaram mais 0,5%, as da Zona Sul menos

2,9% e as do Centro menos 4,5 %.

Vendas do comércio lojista do Rio voltam a crescer em maio

MAIO 2009 / MAIO 2008

MAIO/09 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +0,3% +2,7% – 1,2%

RAMO MOLE +3,0% +8,3% – 0,3%

RAMO DURO – 0,7% +0,3% – 1,6%

MAIO 2009 / MAIO 2008

Ramo Mole Ramo Duro

Confecções +4,0% Eletro – 0,8%

Calçados – 1,0% Móveis +4,0%

Tecidos +4,8% Jóias – 1,4%

Óticas – 1,0%

BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO

ABR 09 / MAR 09 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +0,2% – 6,3% +6,8%

RAMO MOLE – 16,9% – 20,2% – 13,5%

RAMO DURO +9,3% +1,6% +16,6%

MAIO 2009 / MAIO 2008 - Localização

Localização Ramo Mole Ramo Duro

CENTRO +0,4% – 4,5%

NORTE +4,2% +0,5%

SUL +2,8% – 2,9%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES (MAI/09 - JUN/08)

V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +3,0% +4,0% +2,7%

RAMO MOLE +4,9% +7,8% +6,7%

RAMO DURO +2,2% +3,8% +1,3%

ACUMULADA DO ANO JAN-MAI 2009 / JAN-MAI 2008

JAN-MAI 2009 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL – 1,3% – 0,6% – 1,4%

RAMO MOLE +0,1% +0,2% +1,6%

RAMO DURO – 1,8% – 1,0% – 2,4%

Page 31: Lojista julho 09 web

Empresário LOJISTA 29julho 2009

Mas o número de consumidores que quitaram dívi-das aumentou 0,6%.

A inadimplência no comércio lojista da Cidade do

Rio de Janeiro cresceu 2,1% em maio em relação ao mes-mo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDLRio. No acu-mulado dos cinco meses do ano (janeiro/maio) houve um aumento de 2,9% em relação ao mesmo período de 2008. Comparando-se maio com o mês anterior (abril) a inadimplência caiu 3,3%.

A boa notícia para o comércio varejista da cidade é que as dívidas quitadas (índice que mostra o número de consumidores que colocaram em dia suas compras atrasadas) aumentaram 0,6% e a má notícia é que as consultas ao Serviço de Proteção ao Crédito (item que indica o movimento do comércio) diminuíram 10,7% em maio em relação ao mesmo mês do ano anterior, refletindo a queda nas vendas do comércio lojista. No acumulado (janeiro/maio) as dívidas quitadas e as con-sultas caíram, respectivamente, 0,8% e 6,7%.

Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito - CDLRIO

GRÁFICOS CDLRIO Inadimplência volta a crescer no comércio do Rio em maio TERM

ÔM

ETRO D

E VEND

AS

MAIO DE 2009 EM RELAÇÃO A ABRIL DE 2008

PercentualCONSULTAS +12,1%

INADIMPLÊNCIA – 3,3%

DÍVIDAS QUITADAS +13,3%

MAIO DE 2009 EM RELAÇÃO A MAIO DE 2008

PercentualCONSULTAS – 10,7%

INADIMPLÊNCIA +2,1%

DÍVIDAS QUITADAS +0,6%

1-20 JUNHO/09 COMPARADO 1-20 JUNHO/08

PercentualCONSULTAS – 13,6%

INADIMPLÊNCIA +3,0%

DÍVIDAS QUITADAS +0,4%

• Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito até o dia 20 de JUNHO

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

MAI/09 - JUN/08 PercentualCONSULTAS +2,5%

INADIMPLÊNCIA +2,5%

DÍVIDAS QUITADAS +5,9%

JAN. A MAI. DE 2009 EM RELAÇÃO A JAN. A MAI. DE 2008

PercentualCONSULTAS – 6,7%

INADIMPLÊNCIA +2,9%

DÍVIDAS QUITADAS – 0,8%

Page 32: Lojista julho 09 web

Empresário LOJISTA30

ÍND

ICES

> SALÁRIO FAMÍLIA - a partir de 1º de fevereiro de 2009

Remuneração Valor da Quota - R$

Até R$ 500,40 25,66

De R$ 500,41 até R$ 752,12 18,08

Acima de R$ 752,12 Sem direito

Este benefício é pago por filho de qualquer condição ou a ele equiparado, até 14 anos, ou inválidado com qualquer idade. A Previdência reembolsa as empresas

Obrigações dos lojistas para agosto/2009

03/08 - DCT

Imediatamente após a admissão de funcio-nário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

05/08 – ISS

Recolhimento do imposto referente ao mês anterior, para empresas com fatu-ramento médio mensal igual ou superior a R$ 874.867,67 (grupo 1).

05/08– ICMS

Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.

07/08 – FGTS

Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.

07/08 – CAGED

Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, infor-mando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior.

07/08 – ISS

Recolhimento referente ao mês ante-rior pelos contribuintes submetidos ao regime de apuração mensal, por servi-ços prestados, retenção de terceiros ou substituição tributária (inclusive, em-presas localizadas fora do município, e sociedades uniprofissionais e pesso-as físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2).

07/08 – DACON – Mensal

Prazo de entrega do Demonstrativo de

Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Fi-nanciamento da Seguridade Social (Co-fins) referente ao mês de junho/2009. *(Prorrogado o prazo para 7 de agosto de 2009 conforme publicação de instru-ção normativa medida RFB nº 922, de 20 de fevereiro de 2009).

10/08 – IR/FONTE

Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

10/08 – INSS

Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

10/08 – ICMS

Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

14/08 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de julho/2009 (Reten-ção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

20/08 – SUPER SIMPLES/ SIMPLES NACIONAL

Pagamento do DAS referente ao perí-odo de apuração do mês anterior (ju-lho/2009 )

21/08 – DCTF –Mensal

Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de junho/2009.

25/08 - COFINS

Recolher 3% sobre a receita do mês ante-rior, exceto as empresas tributadas no lu-cro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publica-da no DOU em 17/11/08).

25/08 - COFINS

Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 pu-blicada do DOU em 17/11/08).

25/08 - PIS

Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 pu-blicada do DOU em 17/11/08).

31/08 - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS

Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação.

31/08 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena de agosto/2009. ( Retenção de con-tribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

31/08 – IR/PJ

Empresas devem efetuar o recolhimen-to do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

31/08 - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efe-tuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês an-terior.

> Calendário de IPTU 2009

Final de Inscrição 7ª Cota

0 e 1 05/08

2 e 3 05/08

4 e 5 05/08

6 e 7 06/08

8 e 9 06/08

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Obrigações dos lojistas para julho/2009Solicitamos aos leitores da revista Empresário Lojista de junho/09, editada pelo Sindilojas-Rio e CDLRio, que corrijam as datas de recolhimentos publicadas na mencionada edição na página “Obrigações dos Lojistas para Julho/2009:

07/07 - FGTS

Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.

07/07 – CAGED

Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, infor-mando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorri-dos no mês anterior.

Page 33: Lojista julho 09 web

Empresário LOJISTA 31julho 2009

ÍND

ICES

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Rendimentos do trabalho conforme tabela progressiva mensal abaixo reproduzida, para fatos geradores ocorridos no ano-calendário de 2009:

Base de Cáculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a Deduzir do

imposto em R$

Até 1.434,59 - -

De 1.434,60 a R$ 2.150,00 7,5 107,59

De 2.150,01 a R$ 2.866,70 15 268,84

De 2.866,71 a R$ 3.582,00 22,5 483,84

Acima de R$ 3.582,00 27,5 662,94

Ano-calendário Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2009 144,20

> GIA/ICMS - 08/2009

Último número da raizdo CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entregareferente ao mês 07/2009

1 11/08

2 12/08

3 13/08

4 14/08

5, 6 e 7 17/08

8 18/08

9 19/08

0 20/08

> REAJUSTE DE ALUGUEL E OUTROS CONTRATOS*

Acumulado até abril (*), em % Acumulado até maio (*), em %

Índices Trim. Quadr. Sem. Anual Trim. Quadr. Sem. Anual

FIPE 0,99 1,46 2,01 6,05 1,05 1,32 1,96 5,11

IGP-DI - 0,92 - 0,90 - 1,28 4,74 - 0,62 - 0,75 - 1,17 2,99

IGP-M - 0,63 - 1,07 0,81 5,38 - 0,96 - 0,71 - 1,27 3,64

INPC 1,06 1,71 2,39 5,83 1,36 1,67 2,62 5,45

(*) Acumulado até abril reajusta aluguéis e contratos a partir de maio, para pagamento em junho; acumulado até maio reajusta a partir de junho, para pagamento em julho.

> Tabela de contribuição dos segurados: empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de fevereiro de 2009

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 965,67 8,00

De 965,68 até 1.609,45 9,00

De 1.609,46 até 3.218,90 11,00

Com o advento da Medida Provisória nº 83 de 12/12/2002 e a conversão desta, na Lei nº 10.666 de 08 de maio de 2003, bem como da Instrução Normativa nº 87 de 27/03/2003, FICA EXTINTA a escala de salários-base, a partir da compe-tência ABRIL de 2003, sendo aplicável apenas para pagamentos de contribuição em atraso.

A partir da competência abril/2007, para os segurados contribuinte individual e facultativo o valor da contribuição deverá ser de 11% para quem recebe até um sa-lário mínimo e de 20% para quem recebe acima do salário-base (mínimo), caso não preste serviço a empresa(s), que poderá variar do limite mínimo ao limite máximo do salário de contribuição (LC 123, de 14/12/2006).

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de fevereiro de 2009

Plano Simplificado de Previdência Social (PSP)Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento

ao INSS (%)

465,00 (valor mínimo)* 11

De 465,01 (valor mínimo) até 3.218,90(valor máximo) 20

*No caso de contribuinte individual que trabalha por conta própria (antigo autô-nomo), sem relação de trabalho com empresa ou equiparada.

> PISOS SALARIAIS

Salário Mínimo Nacional R$ 465,00

Pisos Regionais do Estado do Rio (Lei 5357, de 13.12.08)

Faixa 1 (trabalhadores do setor agrícola) R$ 487,50

Faixa 2 (domésticas, serventes...) R$ 512,67

Faixa 3 (serviços adm., operação de máquinas...) R$ 531,55

Faixa 4 (construção civil, despachantes, garçons...) R$ 550,42

Faixa 5 (encanadores, soldadores, chapeadores...) R$ 569,27

Faixa 6 (frentistas, profissionais de call center...) R$ 586,58

Faixa 7 (serviços de contabilidade e nível técnico) R$ 689,81

Faixa 8 (docentes de 1º grau 40 horas e técnicos) R$ 912,90

Faixa 9 (advogados e contadores) R$ 1.308,00

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAISAPLICADOS

Enquadramento

Receita Bruta Acumulada nos12 meses anteriores

(R$)

ANEX

O I

Com

érci

o

ANEX

O II

Indú

stria

ANEX

O II

ISe

rviç

o (I)

ANEX

O IV

Serv

iço

(II)

ANEX

O V

Serv

iço

(III)

Microempresa Até R$ 120.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%

De R$ 120.000,01 a R$ 240.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

De R$ 240.000,01 a R$ 360.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%

De R$ 360.000,01 a R$ 480.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%

De R$ 480.000,01 a R$ 600.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%

De R$ 600.000,01 a R$ 720.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%

De R$ 720.000,01 a R$ 840.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%

De R$ 840.000,01 a R$ 960.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%

Empresa de Pequeno

Porte

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

> PISOS E BENEFÍCIOS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO

Contrato de experiência (máximo: 90 dias) R$ 470,00

Pisos Salariais: 1ª faixa 2ª faixa

R$ 513,00R$ 525,00

Operador de Telemarketing R$ 530,00

Garantia mínima de comissionista R$ 590,00

Ajuda de custo a comissionista R$ 23,00

Quebra da caixa R$ 26,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h R$ 8,50

Jantar, após 18:30h R$ 8,50

Obs 1 . As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados;Obs 2 . Nos meses de maio há o reajuste dos pisos salariais dos comerciários do Rio;

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Empresário LOJISTA32

FERIADOS

Aldo Gonçalves,presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio.

Representatividade

Em maio, dirigentes sindicais do País participaram do XXV Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, de Serviços e Turismo, no Rio, por iniciativa do Sindilojas-Rio. O tema geral do evento foi “Representatividade se Conquista”, que merece maior reflexão em relação às ações de entidades associativas do comércio.

A questão da representatividade pode ser compreen-dida por três caminhos. Num, há os que admitem que o sindicalismo patronal deva apenas se orientar na repre-sentatividade. Isto é, sua função é de apenas defender as empresas da categoria que representa. Um segundo grupo entende ser fundamental num sindicato patro-nal, a prestação de serviços, o chamado sindicato/em-presa puro. Já os do terceiro grupo, consideram que os sindicatos patronais devem efetivamente representar o segmento de sua área de associativismo e, ainda, pres-tar serviços.

É importante ressaltar que a representatividade sin-dical deve sempre estar à frente das reivindicações da

categoria, defendendo-a em todas as situações e encami-nhando os seus pleitos aos órgãos responsáveis.

Tanto o Sindilojas-Rio como o CDLRio preferem a orienta-ção do terceiro grupo. As di-retorias do Sindilojas-Rio des-de 1932, quando foi fundado, procuraram e procuram aten-der aos seus objetivos, repre-sentar/defender a sua catego-ria econômica. Mas é preciso

incentivar a participação, oferecendo serviços. Em relação ao CDLRio, quando foi fundado, em 1955,

seu objetivo foi e continua sendo o de prestar serviços,

isto é, incentivar as empresas associadas a terem um cadastro comum de consumidores. Início do sistema de Proteção ao Crédito. Mas logo, o CDLRio passou a também a defender o comércio em geral, sempre em parceira com o Sindilojas-Rio.

Parece-nos que a melhor posição dos sindicatos patro-nais é a terceira opção. Não basta simplesmente repre-sentar o seu grupo econômico. É necessário, também, oferecer serviços em condições melhores do oferecido pelo mercado. Esta é a maneira de atrair o associativis-mo por parte das empresas, além de criar receita para melhor representar a sua categoria econômica.

A representatividade, por melhor que seja praticada, é ação subjetiva. As pessoas/empresas percebem essas ações quando as beneficiam, as demais ignoram. As prestações de serviços, entretanto, tornam-se práticas que afetam diretamente às pessoas/empresas, princi-palmente quando prestadas com qualidade

Há instrumentos que permitem às entidades associa-tivas auscultarem as necessidades de sua clientela. No Sindilojas-Rio, por exemplo, há sete anos, segmentos econômicos lojistas se constituem em câmaras seto-riais, nas quais são estudadas e sugeridas soluções às questões que lhes afetam. Atualmente já contamos com 10 câmaras em funcionamento. Pode-se destacar que todas foram criadas por demanda espontânea de um grupo significativo de lojistas de cada segmento, com um pleito específico do setor. À Diretoria cabe a atribui-ção de agir na implementação das medidas sugeridas e aprovadas. Por sua vez, o CDLRio tem o seu Conselho Consultivo cujo objetivo é também de auscultar e im-plementar as propostas sugeridas.

A Representatividade com inicial maiúscula deve ser a preocupação primária dos que primam por um sin-dicalismo autêntico e forte, mas complementada por prestação de serviços com qualidade.

OPINIÃO

A representatividade,

por melhor que

seja praticada,

é ação subjetiva

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Empresário LOJISTA 33julho 2009

o representante legal do lojista

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Empresário LOJISTA34