Lucas Gabriel e Mateus Abreu 8ºB

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Objetivo

O grupo administrado pelos alunos Lucas Gabriel e Mateus Abreu da 8 Srie B tem como objetivo postar as atividade elaboradas pelo professor Carlos Ossamu Cardoso Narita professor de Matemtica e a Ms Maria Piedade Teodoro da Silva de Lngua Portuguesa, com base na Leitura do Livro Matemtica & Mistrio Em Baker Street de Lzaro Coutinho.

O autor Lzaro Coutinho Mestre em Matemtica, tendo j publicado outro ttulo, Convite s Geometrias No-Euclidianas. Foi professor de Astronomia Nutica na EFOMM e de Clculo Avanado no IME. Trabalha atualmente no Centro de Anlises de Sistemas Navais, na rea de Segurana da Informao e Criptologia, e um grande interessado em tudo o que diz respeito ao mundialmente conhecido detetive-consultor de Baker Street.

Resumo de cada captulo do Livro

Resumo do Captulo 1No captulo 1 Sherlock Holmes,retorna ao passado,em Montague Street,na Inglaterra,perto do Museu Britnico,onde usufrua do emprego de seu pai na ferrovia,no menos pelo transporte que utiliza o mesmo.Aos 18 anos,Holmes foi estudar na Universidade de Oxford,cursando engenharia de ferrovias,onde conheceu o reverendo Charles Lutwidge Dogson,tambm conhecido como Lewis Carrol,autor de Alice no Pas das Maravilhas.Com Dogson,Holmes discorreu sobre a obra Os Elementos de Euclides.Dogson props a Holmes,que repassara a Watson,seu amigo de investigao e diversos casos,o problema das sete pontes de Knigsberg, que consistia em sair de uma das margens,ir a opsta e voltar primeira,passando por todas as pontes uma nica vez...Problemas como esse deram origens a muitas teorias matemticas.O clculo das probabilidades surgiu na Frana.O notvel matemtico Leonhard Euler(1707-1783),chegou a uma elegante resposta ao desafio,acrescentando,de quebra,a soluo geral do problrma que responde a questo de uma vez por todas.Este trabalho de Euler teve repercusses futuras admirveis para a matemtica,surgindo assim o que hoje conhecemos por Topologia.A topologia uma geometria de posio,diferente das geometrias mtricas que cuidam das medidas de ngulos e comprimentos das figuras geomtricas. uma geometria qualitativa,suas proposies so vlidas mesmo quando as figuras so distorcidas.Exemplo,um crculo distorcido em uma oval,tal fato no altera as propriedades topolgicas do crculo,continua sendo uma curva plana fechada.No problema as pontes,o comprimento delas no tem qualquer influncia na soluo,assim poderamos encurt-las ou along-las,a questo continuaria a mesma. por isso que popularmente a topologia conhecida por geometria elstica.Resumo do Captulo 2Nesse captulo,Holmes continua o seu debate com Watson.As geometrias no-euclidianas so criaes admirveis da mente humana,com uma longa histria de f e desconfiana,medo e incredulidade,abandono e traio.Mas no impossvel que algum refute algo de errado numa slida construo intelectual.A cincia feita de avanos e retrocessos.Reductio ad Absurdum, baseado num princpio da lgica bivalente de que se uma hiptese nos conduz a um absurdo ou contradio porque a hiptese contraditria a verdadeira.A geometria de Euclides baseia-se em cinco postulados,dos quais o quinto o famoso postulado das paralelas,originalmente expresso de uma forma longa e complicada,suscitando dvidas quanto sua interpretao.Assim para evitar essa situao subjetiva,os matemticos tentaram encontrar uma prova para este postulado,transformando-o num teorema.Comisto teriam garantido que a milenar geometria euclidiana seria a nica e possvel interpretao do universo em que vivemos.Dois matemticos no acreditavam na filosofia do Sr.Immanuel Kant segundo a qual a geometria ou melhor,o espao existente independente da nossa vontade,no teria sentido a criao de uma geometria diferente da estabelecida por Euclides.No obstante o imenso prestgio de Kant,esses dois matemticos abandonaram a idia de que se poderia provar o quinto postulado e com isto criaram a primeira geometria no-euclidiana,com muitos e variados resultados diferentes dos da geometria usual.O quinto postulado diz que,de um ponto dado,podemos passar uma nica paralela a uma reta dada.Os dois estudiosos substtuiram este postulado de Euclides pelo que nega a unicidade da reta paralela,isto ,pelo ponto dado podemos passar mais de uma reta paralela.A quadratura do crculo,trisseco de um ngulo e duplicao do cubo so denominados O Trs Problemas Clssicos da Antiguidade.Os quadratores do crculo,antigamente,eram tidos como portadores da Morbus Cyclometricus.Os tringulos comportam-se exibindo resultados surpreendentes e consequncias extraordinrias.O tringulo tm lados retilneos,dependendo da superfcie sobre a qual se considera o tringulo.O uso do princpio da proporcionalidade entre os lados dos tringulos semelhantes.Resumo do Captulo 3Holmes no iria estudar as geometrias euclidianas pois o interesse dele no chegava a tanto, mas estava curioso em saber que princpio da geometria euclidiana, ele iria usar no mistrio caso intitulado O Ritual Musgave, que segundo ele mesmo dissera, no era valido nas geometrias no euclidianas. Sem perder tempo, Holmes foi at a estante de livro, pegou um livro e comeou a ler. Reginald Musgrave cursava a mesma universidade que Holmes, onde tudo que aprendeu, ele tem usado para fins prticos, os seus dons de observao e deduo. Musgrave mantia em Hurlstone, que era uma enorme manso, um quadro pessoal. Na manso h vrios criados, onde o que trabalha a mais tempo o mordomo Brunton, que era um jovem professor desempregado. O mordomo de Hurlstone era a coisa mais lembrada por todos os que visitam a manso. A pior coisa que ocorreu na casa foi a demisso do Mordomo Brunton. Holmes fez uma pausa pensando sobre a natureza das geometrias no-euclidianas. Ele pensou em encerrar a leitura, mas como percebeu que estava tomando conhecimento do caso, resolveu continuar. Do ponto estabelecido continuou a andar, tendo primeiro tomado os pontos cardeais com uma bussola de bolso. Por algum momento parecia que ele havia se enganado nos seus clculos. Uma pequena cmara de cerca de sete ps de fundo, estava diante deles. Assustados quando perceberam era o Mordomo desaparecido. O Enigma foi simplificado pela inteligncia do prprio Brunton, que era de primeira, de modo que era de todo desnecessrio levar em conta a equao pessoal como dizem os astrnomos. Brunton sabia que alguma coisa de valor estava escondida ali. Sabia que a pedra que cobria, era muito pesada para um homem s levantar. Fazendo as pazes com a moa Howells, usaria ela de cmplice. Removido o obstculo, claro que s um podia entrar no buraco, e esse um era Brunton, enquanto a moa esperava l em cima. Encerrada a leitura, desde ento, o princpio de que se valera o visitante no seu surpreendente feito, ou seja, o princpio de proporcionalidade entre os lados de tringulos semelhantes, ficou conhecido como Lei de Tales.Resumo do Captulo 4 Watson estava em sua clnica, quando Holmes inesperadamente perguntou de quantos pacientes ele cuidava atualmente, e Watson respondeu cerca de uns sessenta. Depois que comearam a discutir Holmes se assegurou de que a probabilidade de seus pacientes fazerem aniversrio no mesmo dia enorme. De fato, o ano oferece 365 opes de data. A probabilidade de que duas pessoas no faam anos no mesmo dia , claramente 364/365.A probabilidade de que uma terceira pessoa no faa anos junto com uma das duas primeiras pessoas de 363/365; uma quarta pessoa seria 362/365 e, assim por diante 306/365.Com isso Holmes e Watson obtiveram uma sequncia de 59 fraes que devem ser multiplicadas entre si para obtermos a probabilidade de todos os 60 aniversrios carem em datas diferentes um do outro. Esse produto das 59 fraes quase igual a zero, ou seja, a probabilidade de duas dentre sessenta pessoas no fazem aniversrio no mesmo dia muito pequena, consequentemente o contrrio, isto , a probabilidade de coincidncias de datas grande! Holmes inconformado com Watson em aceitar seu raciocnio, deixou-me entregue aos meus pensamentos para ir at a lareira. Quando Holmes se sentou na poltrona Watson pensou que eles iriam continuar o assunto mas Holmes mudou de assunto para falar mais uma vez de sua passagem pela universidade. Em Cambridge quando Holmes iniciou o curso de probabilidades ele encontrou pela frente uma srie de dificuldades. O professor da disciplina era de pouca valia. De sade precria faltava muito aos seus compromissos de professor. Depois de tudo o que ocorreu Holmes e Watson perceberam que j se passava mais de duas horas da manh, ficaram conversando mais um pouco e logo foram dormir.Resumo do Captulo 5 O fato aconteceu na loja de Morse Hudson, que negocia com quadros e estatuetas em Kennington Road. O empregado sara da loja, por um instante, quando ouviu um estardalhao. Foi ver o que teria ocorrido e encontrou um busto de Napoleo, que estivera no balco ao lado de outros objetos de arte, completamente espatifado no cho. O busto no valia mais que alguns xelins e o negcio parecia muito infantil para merecer uma investigao. Logo depois ocorreu outro fato mais extraordinrio e tambm mais singular. Ocorreu a noite em Kennington Road a algumas centenas de jardas da loja de Morse Hudson, onde mora um mdico conhecido por nome Dr. Barnicot. Este mdico h algum tempo comprou na loja de Morse dois bustos de Napoleo, numa reproduo do clebre trabalho do escultor Devine. As novidades vieram mais rpidas e trgicas do que poderia Holmes ter imaginado. Ele estava se vestindo na manh seguinte, quando ouviu uma batida na porta. Holmes entrou com um telegrama na mo dizendo para ir imediatamente a Pitt Street, 113, Kensington Lestrade. Depois de meia hora, estvamos em Pitt Street. O nmero 113 era uma casa entre fileira de outras residncias chatas, respeitveis e pouco romnticas. Encontraram com Lestrade que apresentou a um senhor idoso, muito agitado e em desalinho, metido num roupo de flanela. Sherlock Holmes e Watson foram at High Street, parando na loja de Harding Brothers, onde o busto foi comprado, um empregado os informou que o Sr. Harding estava ausente. As onze horas da noite, um carro estava porta, a nossa espera. Levou-nos a um ponto do outro lado de Hammersmith Bridge e ali Holmes ordenou ao cocheiro que esperasse. A cerca de madeira que separava o jardim da rua lanava uma sombra negra na parte de dentro e foi ali que eles se esconderam. De repente, um vulto escuro abriu o porto e um homem gil como um macaco correu pelo jardim. Viram passar pelo crculo de luz e desaparecer na sombra projetada pela casa. Viram o brilho rpido de uma lanterna dentro da casa. O homem dava a entender que procurava algo pela casa. Beppo encontrou ou no a prola no terceiro busto destrudo. Virando-se para o inspetor, acrescentou: eis por que, Lestrade, no teve receio em apostar oferecendo como prmio a minha reputao. Era, como eu disse, uma aposta matematicamente justa! Resumo do Captulo 6 Holmes, inquieto, andava de um lado para o outro na sala de visitas. James Moriarty, um gnio da matemtica mas que enveredava para o crime, aps perder a cadeira de matemtica na sua universidade. O nmero 6, o primeiro dos nmeros perfeitos. Um dos caprichos do Prof. Moriarty era a pesquisa de nmeros perfeitos, que so entes raros na sociedade numrica. To raros quanto os cometas. A exemplo de certos astrnomos que dedicam suas vidas caa de cometas, alguns matemticos sentem-se altamente recompensados quando tm a felicidade de descobrirem um novo nmero perfeito. Um bom problema, quando resolvido, ou mesmo que no o seja, conduz geral a desenvolvimentos ou descobertas importantes. A pesquisa de nmeros perfeitos pode no ser boa matematicamente, mas antes de sabermos os resultados de um empreendimento difcil distinguir o bom do ruim. Alm disso, h os estudiosos que com orgulho veem a validade da matemtica em si mesma, sem qualquer preocupao com a sua utilidade social. Considerava-se um matemtico genuinamente puro, tanto que sempre oportuno dizia a sua frase favorita devida a um matemtico alemo: Deus criou os nmeros 1, 2, 3, etc., chamados de nmeros naturais. Os demais foram obra dos homens. O , um nmero transcendente, nobre, no fazendo parte da classe dos nmeros algbricos. Os nmeros, alm de se subdividirem em classes, possuem uma organizao poltico-administrativa. Os algbricos so os nmeros que resultam como razes de equaes polinmias de coeficientes inteiros; os transcendentes jamais sero razes de tais equaes, constituem uma classe muito especial. Jamais algum ir conhecer o valor de em toda sua integridade, porque este famoso personagem tem um nmero infinito de casas decimais. Na sua formao entram todos os algarismos, aleatoriamente, com exceo do zero que no aparecer at a vigsima casa decimal. Em 1873, o Ingls Willian Shanks calculou com 707 casas decimais. Por um longo tempo esse foi o feito mais fabuloso em termos de computao.Resumo do Captulo 7 Sherlock Holmes recebeu suas primeiras lies de matemtica sria, tendo como mestre o genial professor Moriarty. O velho era um homem rude, mas experiente, que na ocasio disse textualmente, aps ter certificado de seus hbitos de observao e deduo. Ele continuou nos seus estudos de lgica e matemtica pura, pois tinha noo de que estas duas disciplinas seriam importantes para a atividade que ele escolheria como profisso. A propsito dessa noo de que aquelas reas do conhecimento seriam uteis para o detetive, acrescentando que o sucesso de Holmes no episdio do Gloria Scott deve-se em grande parte, aos seus conhecimentos de criptologia, na poca adquiridos em livros recomendados pelo Prof. Moriarty. Quando percebe-se a estreita relao entre o modo de agir do matemtico-puro e o do detetive, podemos dizer, contudo foi o Prof. Moriarty que ensinou a Holmes a disciplinar o raciocnio. Suas aulas, notavelmente, as de lgica-matemtica eram admirveis! Em resumo, era um professor atuante no s nas aulas, como, tambm, em outras atividades do campus universitrio, sem, contudo, na maioria das vezes, assumir uma posio definida. Na verdade, era um professor de comportamento paradoxal: ora estava do lado dos alunos, ora do lado dos dirigentes e docentes. A sua obra, A Dinmica de um Asteride, alcana to rarefeitas alturas da mecnica celeste que at hoje, no houve algum capaz de entende-la em toda a sua extenso e consequncias. O mximo que os astrofsicos conseguiram at agora nos domnios da dinmica celeste foi tratar do problema dos dois corpos. O ltimo Teorema de Fermat, vem h sculos desafiando os matemticos com uma prova. Trata-se de uma proposio de Fermat, um matemtico amador e advogado por profisso, a qual diz no ser possvel encontrar trs nmeros inteiros a, b e c, no nulos. Por ser o ltimo dos teoremas de Fermat que ainda no foi provado e nem refutado, Fermat tinha por hbito fazer algum comentrio, cuja validade como teorema deveria ser provada. O Crculo era a histria preferida do Prof. Moriarty para motivar as eruditas palestras de matemtica.

Resumo do Captulo 8 O assassino do sumo-sacerdote Arquebas, na cidade de Tito, situada nas margens do Mediterrneo, deixa viva a princesa Dido, irm do rei Pigmalio, governador da cidade e principal suspeito do crime. O povo, revoltado com a perda de um popular representante do clero, sai s ruas e se rene s portas do palcio do governo, pedindo explicaes. Aconteceu, todavia, que na noite do terceiro dia da princesa Dido teve um sonho revelador. Via de maneira ntida o seu marido ser apunhalado nas costas pelo rei Pigmalio. Dido passou a manh tomando vrias providncias. No incio da tarde chamou a criada, a quem entregou uma mensagem endereada a Ana. Animados com tais informaes sobre o rei, os refugiados decidiram permanecer naquele pas, mas, para isso, teriam que comprar terras para a edificao de uma cidade-estado. A princesa Dido no se intimidou com a notcia. Convocou uma reunio com os seus assessores para encontrarem um meio de convencer o rei da Numdia. Foram enviados dois emissrios ao rei Jabas para pedirem ao monarca uma audincia para uma comitiva liderada por Dido. Com a partida desses emissrios, um grupo ofereceu, em altar improvisado, sacrifcios de animais e oferendas ao deus da sorte. A audincia fora marcada para da a dois dias. Dois entre os nufragos mais chegados princesa foram escolhidos para comporem a comitiva. Entusiasmados, reuniram-se em torno de uma bancada improvisada, passando logo ao. Aps alguns meticulosos clculos, conseguiram demarcar, levando em conta os efeitos de mar, a linha de arrebentao das ondas do extenso trecho reto da praia. A histria de Dido no terminava por aqui; prosseguia por mais algumas pginas. Na verdade, quadrado ou crculo, no importa, o importante foi que a princesa Dido conseguiu as terras pretendidas, usando inteligentemente a pele de um boi.Captulo 9No captulo 9,Holmes,retoma e explica a histria da princesa Dido:Digamos que seja 1 o comprimento do cordo feito pela princesa.Se ela tivesse optado pela forma de um quadrado para cercar as terras que pretendia ganhar na Mumidia,o lado desse quadrado mediria 1/3,j que o quarto lado formado pela linha de arrebentao da praia.Sendo assim,a rea das terras cercadas o valor do lado ao quadrado,ou seja 1/3x1/3=1/9.Opitando pela forma do semicrculo obtido igualando piR a 1,da tira-se que o valor do raio 1/pi.Agora calculando a rea do semicrculo,obteremos 1/2pi,valor superior a 1/9,rea do quadrado.E apresenta o problema que deu origem ao clculo de variaes:Dados os pontos A e B num plano vertical,no estando o ponto A diretamente acima de B,estabelecer para uma partcula mvel P,o perfil da trajetria,ao longo do qual,descendo pelo seu prprio peso,ela vai do ponto A ao ponto B no tempo mais curto possvel.A curva de ciclide permite ligar os pontos A e B,partindo do ponto mais elevado A,e chegando ao ponto B ao menor tempo possvel.A curva de ciclide,ou crculo. a curva gerada por um ponto de um crculo quando este rola sobre uma reta.Tendo como descobridor,em 1950,Galileu Galilei.Os irmos Johann e Jacques Bermoulli disputaram pelo ttulo da Helena da Geometria(outro nome,menos conhecido,da curva de ciclde)no sculo XVII.

CAPTULO 10No captulo 10, Holmes expe sua admirao pelo Professor Moriarty, gnio matemtico do universo sherlockiano que enveredou para o crime.Holmes foi convidado a resolver a morte do conceituado professor de matemtica, Sir.Jonh Hamilton em seu gabinete de estudos.Sir.Hamilton trabalhava na soluo do problema de Fermat,o que traria reconhecimento a si mesmo, a Universidade de Cambridge em que ministrava e a sua terra a Inglaterra.No local de morte postava-se um guarda na entrada.Dentro do cmodo de teto baixo, entulhada de estantes de livro onde se encontrava o mesmo.Sobre uma mesa Holmes encontrou um papel, em que estava escrito o produto:193707721 x 761838257287Em outra folha encontrou alguns clculos:697 696 9854059 4060 574123661 23660 33461137903 137904 195025Encontrou um manuscrito onde o ttulo era:PROVA INSOFISMVEL DA LEGITIMIDADE NICA DO ESPAO EUCLEDIANO:constatao de erros na criao das geometrias no euclidianas, autor MALTHUS HOPKINS.Sir.Hamilton era um celibatrio convicto,religioso fervoroso com trabalhos publicados em teologia e muito dedicado aos seus estudos de matemtica e astronomia. Tinha vcio na bebida.Sr.Newton foi secretrio de Sir.Hamilton, no qual Holmes descobriu que na noite anterior Sr.Newton, ao passar em frente residncia do falecido, ouviu-o discutir com algum, com um ingls claudicante ininteligvel.Captulo 11Holmes e Watson se indagavam sobre o estado que o professor se encontrava antes de ser assassinado. Se encontrava bbado e com sinais de loucura. No sabiam o porqu e quem o matou...Holmes desconfiava que era pelo ltimo Teorema. Depois de explicada Watson achou tudo muito complicado. Este teorema era um enigma em que muitos recorriam a foras ocultas para desvenda-las. O inspetor os chamou dizendo que a morte estava quase esclarecida, pois havia detido um suspeito, que insistia em falar com o professor e no teve sucesso. Em sua defesa ele disse que s queria conversar com o professor sobre um manuscrito.O suspeito era Sr.Hopkins.E ele estava disposto a provar sua inocncia. Ele era um homem culto e apaixonado pelos interesses do professor. Disse todo o ocorrido. E todos ficaram em silncio...Isso o deixou aflito. A imprensa j estava a par de tudo. A manchete dizia:Preso o usurpador assassino de Cambridge. Matria extensa e a preocupao da polcia para que o culpado entregasse todos os documentos. Holmes no se interessava em falar sobre o assunto. Estava quieto e pensativo. Ele faz um comentrio dizendo que o Sr.Moriarty possa ser o assassino. Estava sendo um caso difcil, no encontram provas suficientes, apenas um leno desconhecido da causa e portador. Entrevistas no revelavam quase nada. O suspeito continuava preso, acusado do roubo dos documentos, e assassinato. O silncio de Holmes trazia desconfiana, ele nunca agiu dessa maneira, o que ele sabia? O que estaria escondendo? Se pergunta Watson...Captulo 12Holmes estava muito nervoso, fumava sem parar, andando de um lado ao outro.Ele havia chegado a concluso da morte do professor. O inspetor Lestrade foi convidado a comparecer, pois iriam receber a visita de uma pessoa. Era um rapaz jovem, tmido, plido, com cabelos mal tratados, roupas surradas, no era um rapaz que se cuidava, e parecia ter pouca sade, pois tinha uma tosse que o imcomodava.Ele carregava consigo um leno rendado, que era bem familiar para Holmes. Chegado o inspetor juntou-se a eles.Axel Andersen era o nome do rapaz. Ele havia pedido ajuda Holmes, pois ele escreveu ao Professor Hamilton que tinha desenvolvido, o ltimo teorema de Fermat. Incentivado pela sua noiva, cujo nome Cristina. Esperava sempre respostas do professor. Sem nenhuma esperana Andersen reavalia seu trabalho e fica decepcionado pois encontra erros.Com depresso ajudado por sua noiva e seu amigo Leopoldo editor de jornal, que pagou uma viagem para ele se encontrar com o professor, pois ele teria que saber dos erros. Tentativas em vo.Frenquentando a biblioteca conheceu um tipo estranho que falava muito. S que com todo falatrio ele relatou algo importante...O jovem rapaz aparentava medo, medo de falar. Aps a morte do professor de matemtica, Axel descobre que o tal estranho o famoso Sr.Hopkins.Hopkins elogiava o professor. E no parava de falar. Ele havia pego os trabalhos de Andersen.Pensativo, dentro de um bar ele se v frente a frente com o professor. O professor tinha bebido vrios copos naquela noite. Sem coragem de se aproximar, Andersen segue o mesmo at a sua casa. Andersen lhe falou dos erros do teorema. Eram clculos feitos sua frente, ele ficava cada vez mais nervoso, pois havia descoberto o erro que ele no percebeu vrias vezes.O professor tem um ataque e desmaia. Andersen tenta ajud-lo mas o corpo lhe escapa e o professor bate a cabea no mrmore. Andersen foge do local. Dias depois o inqurito foi concludo, causa da morte natural.Autoridades importantes foram ao funeral. Axel Andersen foi liberado, Hopkins proibido de voltar a Cambridge.O Teorema de Axel foi aceito por um matemtico conhecido de Holmes, o que ps Axel como o nico Matemtico que resolveu o Problema de Fermat... Levantamento do EnigmaDesfio que deu Origem ao Clculo de variaes:Convidam-se os matemticos a resolver um novo problema:Dados os pontos A e B num plano vertical, no estando o ponto A diretamente acima de B, estabelecer para uma partcula mvel P, o perfil da trajetria, ao longo do qual, descendo pelo seu prprio peso, ela vai do ponto A ao ponto B no tempo mais curto possvel.Para estimular,nos amntes de tais trabalhos,o desejo de encontrar a soluo deste problema,pode assinalar-se que a questo proposta no consiste,como poderia parecer,numa mera especulao sem utilidade alguma.Contra o que se pensaria a primeira vista,tem grande utilidade noutros ramos da cincia,tais como a mecnica.Entretanto para evitar qualquer juzo prematuro,pode fazer-se notar que embora a linha reta AB seja concerteza a mais curta entre os pontos A e B,no o caminho percorrido em tempo mnimo.No entanto,a curva que responde ao desafio cujo nome eu darei se ningum o descobrir at o final deste ano(1696), uma curva bem conhecida dos gemetras.Soluo para o problema:A curva de Ciclde ou curva do crculo(Braquistcrona). acurva gerada por um ponto de um crculo quando este crculo rola sobre uma reta.O leitor imagine uma pequena marca feita no permetro duma roda e pense ento na curva descrita pela marca quando se movimenta a roda ao longo duma reta.Ciclides so,portanto as curvas geradas por qualquer dos pontos de uma roda de trem,ou de uma bicicleta.Descobridor da curva:Seu descobridor,em 1590,foi nada menos que Galileu Galilei que tambm lhe deu o nome de ciclide e to encantado ficou com a sua aparncia que pensou dar a forma de ciclide a todos os arcos de pontes.Pessoas que tentaram resolver o Problema:1-Johann Bernoulli2-Leibiniz3-Jacques Bernoulli4-L Hospital5-Havia um sobrescrito com um selo ingls.Com a soluo correta,mas annima.Claramente havia-se deparado com um gigante de sua estirpe na pessoa de Isaac Newton.Ainda que sem assinatura,a soluo trazia os inconfundveis sinais de um gnio.Segundo dizem os historiadores,Johann,em parte penitenciado,em parte sensibilizado,separou o trabalho sem assinatura e observou abertamente:Pela patada se conhece o leo.Por que vale a pena ler o livro O livro Matemtica & Mistrio em Baker Street uma tima obra de Lzaro Coutinho, que narra a histria do fantstico Sherlock Holmes e seu parceiro Dr. Watson. Em uma deslumbrante viagem histria da matemtica, vem nos explicitando problemas e teoremas, que nos fazem voltar no tempo e em alguns casos para os exemplificar e nos explicar sobre as teorias dos matemticos antigos. Nesse livro Sherlock Holmes e seus estudos da matemtica so postos prova... Resumindo tudo, vale ler a fantstica obra de Lzaro Coutinho.