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LUSOPRESS magazine | n.º 15 | Janeiro/Fevereiro de 2010 1

Lusopress Magazine - Edição 15

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Lusopress Magazine - Edição 15 Unindo os Portugueses

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FICHE TECHNIQUE

DIRECTION Directeur de la publication Lídia [email protected]

REPORTAGEReporter / Journaliste Gomes de Sá

REDACTION Guilherme José

On a collaboré à ce numéro André ThomazziAntónio GrácioCatarina DelduqueCristina GomesMarco MartinsNina da SilvaNuno Miguel Batista

REALISATION João [email protected]

IMPRESSIONSocTipEstrada Nacional n.º 10, Km 108,3Porto Alto2135-114 Samora CorreiaTel: +351 263 009 900Fax: +351 263 009 999

SIÈGE SOCIAL Luso Services1. av. Vasco de Gama94460 VALENTON06 18 44 74 55

RÉDACTION ET DÉPARTEMENTCOMMERCIALE 1. av. Vasco de Gama94460 VALENTON Tél: 01 56 32 92 78 ISSN : 1968-6366

I.N.P.INº NATIONAL08/3550245

Luso Press Magazine est gratuit et ne peut être vendu

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ConfiançaFoi a palavra CONFIANÇA que José Sócrates, 1º Ministro de Portugal,

empregou com mais frequência por altura do discurso no segundo

colóquio Novo Mundo, Novo Capitalismo em Paris, onde foi o convi-

dado de honra; e foi esta palavra que me inspirou para escrever esta

crónica, estou cansada de ler e ouvir discursos com críticas negativas

que não levam a lado nenhum; confiança e acreditar em nós pró-

prios é o caminho para, seja qual for a actividade a que nos dedica-

mos, conseguirmos o objectivo pretendido; é o que devemos ter, em

primeiro lugar em nós próprios e depois nos outros, em quem nos

governa, nas pessoas com quem trabalhamos, nos serviços que uti-

lizamos, não devemos estar na defensiva e projectarmos os nossos

receios; se formos agressivos somos recebidos também com agressi-

vidade e é uma perda de energias quando deviam ser aproveitadas

para actos positivos .

O ano de 2009 ficou para trás e a núvem negra que o ensombrou já

começou a dissipar-se e só as intempéries naturais, com cheias no

hemisfério sul e nevões no hemisfério norte, perturbam o quotidia-

no e a produção dos países mais atingidos e alegria da entrada de

2010 que me parece mais auspicioso que o anterior.

O reconhecimento do trabalho desenvolvido por alguns portugue-

ses pelo Governo português é motivo de orgulho para o visado e

para toda a comunidade que se reflecte no premiado porque vêem

que não estão esquecidos, que a alguém lá longe chega a informação

de obra feita esteja em Paris, Londres, Nova York ou noutra qualquer

metrópole; cientistas, pesquisadores, escultores, pintores, escritores,

empresários são muitas as áreas em que somos bons, devemos parar

de nos desvalorizarmos porque o povo português tem qualidades

de adaptação e de integração que são um passo de gigante para o

êxito, aproveitemo-las pois.

Lídia Sales — [email protected]

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2 01 crónica da direcçãoConfiança

04 reportagem

Tradição de Natal na Embaixada de Portugal em Londres

08 reportagemLondres é a cidade Natal da europa

16 culturaIsabel Meyrelles condecoradana Embaixada em Paris

18 culturaMuseu do Oriente, uma porta para a Ásia em Lisboa

30 entrevistaTereza Salgueiro apresenta “Matriz”

36 festasRéveillon em Paris

40 comunidadeA CCIFP organizou jantar de Gala

44 músicaLuso descendente é uma cantora de sucesso na Finlândia

48 mundoCayo Levisa

56 consultório jurídicoA renda no âmbito do Contrato de Arrendamento

58 passatempos64 horóscopo

sumário

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Tradição de Natal na Embaixada de Portugal em Londres

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O Embaixador de Portugal em Londres organizou

pelo quarto ano consecutivo um cocktail de Natal.

O objectivo é juntar representantes da comunidade portuguesa.

Os anfitriões o Embaixador e Embaixatriz recebiam as dezenas

de convidados que chegavam ao número 11 de Belgrave Square.

Todos os símbolos natalícios estavam a en-feitar os salões nobres da residência oficial da diplomacia portuguesa em terras de sua majestade.

Logo no hall de entrada uma enorme árvore projectava os nossos olhares. Ao cimo uma estrela para que neste ano possamos todos brilhar.

De facto a comunidade portuguesa em Lon-dres está de parabéns.

2009 foi um ano importante. Os portugue-ses que habitam na grande Londres — cerca de 400 mil — viram renascer a festa das co-memorações do dia de Portugal, o ensino da nossa língua em algumas universidades na Inglaterra, nomeadamente em Bristol e uma

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maior aproximação do seu Embaixador e das entidades competentes aos portugueses.

2010 promete ser ainda melhor, vai nascer em breve um centro comunitário, com o apoio do Governo Britânico, entre outros projectos.

Aqui neste dia lembram-se os portugueses que se destacam na sociedade britânica.

Aos poucos o Salão onde se iria passar o cocktail começava a encher-se de gente. Os

Senhor Embaixador o porquê de orga-nizar este cocktail? É mais uma forma de chegar à comunidade?

Sim, o objectivo é apoiar a comunidade por-tuguesa conjuntamente com os consulados gerais de Londres e Manchester e porque tem uma grande dimensão.

São pessoas que por vezes têm uma vida díficil, que trabalham muito, e que não têm muitos deles a família presente. Este é uma altura especial do ano, é um momento de convívio, de festa.

E os convidados são pessoas que se destacam na comunidade?

Eu procuro dentro da capacidade que temos aqui dentro da embaixada de organizar um cocktail, uma recepção com alguns dos re-presentantes da comunidade portuguesa. É

anfitriões não tinham mãos a medir, tinham que dar atenção a todos os convidados.

A acompanhar a boa gastronomia portu-guesa. Pequenos canapés envolvidos no vinho nacional. Nem todos os convidados eram portugueses, por isso há que mostrar que temos um país desenvolvido e com bons produtos.

Para António Santana Carlos, Embaixador de Portugal no Reino Unido este foi um ano positivo.

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Quem também partilha desta opinião é Ângelo e Maria da Silva, do grupo Alfyma e parceiros do projecto “Quando decidimos apostar no projecto, fizemo-lo, conscientes, de que este seria um projecto de sucesso. A Inter-net é cada vez mais uma ferramenta indispen-sável em to das as áreas e, uma televisão pela Internet, faz todo sentido porque vai permitir levar a cultura portuguesa a todos os cantos do mundo”.Muitas foram as figuras que marcaram presença na festa e que vieram partilhar da opinião de que esta Web tv vem dar os meios que faltavam à comunicação social: “Já temos a rádio, temos a imprensa escrita, faltava a imagem, que vem agora com a Lu-sopress Tv. Estou confiante no sucesso deste projecto”, sublinhou Luís Ferraz, Cônsul de Portugal, em Paris.

Carlos Vinhas Pereira, Gomes de Sá, reitor Nuno Aurélio, Angelo Silva,

Luís Malta e Maria da Silva

claro que temos que ser selectivos. Não com base num critério de amizade mas com base num critério de representatividade.

Esta recepção serve também um pou-co como festa de Natal da Embaixada?

Foram convidadas as pessoas que trabalham na embaixada e nos consulados na Inglaterra, os conselheiros das comunidades portuguesas e o da madeirense, os empresários que se des-tacam em empresas em todo o Reino Unido. Nós procurámos garantir uma presença alarga-da dessa forma. José Eduardo Macedo Leão, o Cônsul-Geral de Portugal em Londres, está ele também satisfei-to com a presença dos portugueses em 2009 no seio da sociedade britânica. Espera ainda que 2010 seja um ano de afirmação. Visto Por-tugal ser a segunda maior comunidade estran-geira por exemplo a sul da capital inglesa, na região de Lambeth.

“O senhor Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, veio há pouco tempo a Londres e condeco-rou dois cientistas portugueses com a Ordem de Santiago. Foi uma condecoração muito impor-tante para os dois cientistas, um na casa dos 40 e outro na dos 50 anos, que têm feito bons progres-sos científicos aqui em Londres”, afirmou.

“Isto vai ajudar um pouco a mudar a imagem que os ingleses têm da nossa comunidade. Há novos projectos para 2010, a criação de uma rádio, o centro comunitário”.

Numa época de especial união, a diplomacia portuguesa em Inglaterra abriu as portas ao Natal num encontro de amigos.

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Um conto de Natal

Londres é a cidade Natal da Europa

Enfeitada a rigor para as Festas

Diz a lenda através de um conto de Charles Dickens que Londres é a cidade do Natal, a ci-dade onde vive Ebenezer Scrooge, um homem avarento que não gosta do Natal. Numa véspera de Natal Scrooge recebe a visita do seu ex-sócio, Jacob Marley, que morreu há já sete anos, no dia 24 de Dezembro. Marley aparece ao malvado Scrooge e diz-lhe que o seu espírito não pode ter paz, já que não foi bom nem generoso em vida, mas que Scrooge tem uma chance, e por isso três espíritos o irão visitar nesse dia.

A história de Londres começa na Era dos Romanos, na altura chamava-se Londinium. O centro de Londres, a antiga City of London mantém ainda hoje as suas fronteiras medievais. Desde o século XIX, o nome “Londres” refere-se à metrópole desenvolvida em torno desse muro. Nos dias actuais esse muro é a Torre de Londres, onde começou a cidade.Londres é um dos maiores centros financeiros do mundo. A capital da Inglaterra e do Reino Unido possui uma forte influência na política, finanças, educação, entretenimento, media, moda, artes e cultura em geral, o que contribui para a sua posição global.

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Esta é também a história de um filme da Dis-ney que estreou na quadra natalícia e o tema das decorações de Natal de Londres, “A chris-tmas carol”.

Charles Dickens, o escritor do conto, descreveu-o como um “livrinho de Natal”. Foi publicado em 19 de dezembro de 1843, com ilustrações de John Leech. A história transformou-se num sucesso, vendendo na altura mais de seis mil cópias numa semana. Hoje e percorridos vários séculos, a obra tornou-se num clássico da literatura inglesa, e está nos céus da capital inglesa.

Scrooge (agora conhecido pela pele do actor Jim Carrey) dá ironicamente as boas vindas às festas. No início de Oxford Street, lá está a sua figura transportada para o écran, num misto de luzes douradas, envolvidas numa rede. Per-corrida uma das maiores avenidas do mundo viramos em Regent Street, as grandes lojas que estão cheias de pessoas que compram pren-das, aproveitam os descontos antes do Natal.

Londres é por excelência uma cidade virada para o consumo, não há loja que deixe escapar a febre do consumismo.

Descendo Londres em direcção ao rio, viramos em Picadilly. Os grandes arcos onde noutros tempos compravam os lordes estão enfeita-dos para as pessoas passarem, comprarem um pouco de tudo e disfrutarem das montras.

Os turistas tiram fotos e mais fotos. Há todos os temas e para todos os gostos, ceias de Natal à maneira russa, onde são lembrados os czares. A ópera de Viena.

Artigos de luxo que fazem sonhar. Uma dessas pequenas passagens de Picadilly, tem o nome de Arlington. Aqui compram-se produtos fran-ceses, desde o foie gras, os macarons, a paste-laria francesa, produtos russos, desde gelados de vodka, a champagne vodka.

Os principais pontosturísticos da cidade:

As grandes lojas de Oxford Street, lojas de luxo em Knightsbridge, onde se en-contra a famosa loja Harrod´s e Bond Street (lojas das grandes marcas), tea-tros, locais como o Soho, Covent Gar-den, Mayfair, Piccadilly Circus e Leicester Square. Os monumentos mais conheci-dos são a Abadia de Westminster junto ao Big Ben, as Casas do Parlamento, o Museu de Cera Madame Tussaud, o Mu-seu Britânico, o Palácio de Buckingham, o Palácio de Kensington, o Palácio de St. James, o Royal Albert Hall, a Tower Brid-ge, a Torre de Londres, o London Eye a Catedral de São Paulo, a National Gallery, a Tate Gallery e Parques Reais de Londres (entre eles o Hyde Park).

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São as passagens que um turista normal não olha muito durante o ano inteiro, mas que nes-ta época tornam-se ainda mais belos.Numa das zonas mais procuradas pelos jovens, Soho, a decoração é diferente. Por momentos deixamos para trás, as histórias de Dickens, o luxo de Picadilly, os czares. Aqui entra-se numa outra dimensão, a Londres do futuro. Nos céus balões em forma de coração com palavras sig-nificativas como felicidade, amor, orgulho, uma decoração única, original e a lembrar o que a cidade foi outrora. Nos anos 70 um forte espó-

lio de cultura, moda e música. O revivalismo em forma de coração.

Turismo

Londres tem povos de todos os continentes, culturas e religiões. Em Julho de 2007, a po-pulação oficial era de 7 milhões e 557 mil ha-bitantes, sendo o município mais populoso da União Europeia. A Área urbana da Grande Londres (a segunda maior da UE) 14 milhões de habitantes.

A cidade é um dos locais preferidos pelos tu-ristas, números oficiais do Governo britânico indicam que este ano poderão ter visitado a capital inglesa entre 15 de Dezembro e 4 de Janeiro, 27 milhões de pessoas. Isto representa 10% do PIB do país. Por esta altura a Libra fica mais baixa que o Euro, neste momento 1 Libra é 1,118 de euros. Tudo a pensar no consumo e nos saldos. Saldos que começam logo a 26 de Dezembro, no dia que os ingleses chamam de “Boxing Day”, um feriado nacional a seguir ao Natal.

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Sócrates em Paris para simpósio sobre

os novos mundos e o novo capitalismo

José Sócrates começou o seu discurso com um: “É curioso um socialista vir aqui falar de capitalismo, é irreverente e moderno, tal como o Presidente francês”, mais tarde Sarkozy retri-buiu o comentário de Sócrates dizendo: “que só o Primeiro-Ministro português é que ainda não percebeu que é mais do que socialista”.Troca de palavras entre amigos.

O Primeiro-Ministro português trouxe a discus-

No segundo colóquio “Novo Mundo, Novo Capitalismo”, José Sócrates sucedeu a Tony Blair como convidado de honra. O Primeiro-Ministro português foi o orador na sessão de abertura.

Sócrates chegou à sala de conferências acompanhado pelo Presidente francês Nicolas Sarkozy. Num francês muito próprio o Primeiro-Ministro de Portugal saudou os anfitriões e agradeceu o convite.

Depois dirigindo-se aos presentes, informou que iria discursar na sua língua oficial o português.

são o tema: “Gerimos Bem a Crise?”, a sua inter-venção abordou várias medidas excepcionais adoptadas em Portugal, não apenas no campo económico mas também no campo social e de incentivo à educação e investigação científica.

O Primeiro-Ministro discursou quase 45 mi-nutos. Sócrates passou pela crise do Séc.XX, a do Séc.XXI, as quais disse terem sido bastante diferentes. Desta vez (crise do Séc.XXI) houve

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uma reposta rápida, eficaz, mais intensa e co-ordenada.Salientou ainda de que o seu próprio Governo tem encontrado soluções para combater os obstáculos que têm surgido.

José Sócrates defendeu ainda a ideia de uma nova política mundial, assim como um com-promisso dos países membros de UE na cria-

Sócrates acabou o seu discurso por apoiar as políticas que vão ser adoptadas na presidência rotativa da Espanha, da União Europeia.

Findo o discurso do Primeiro-Ministro portu-guês, foi a vez de Nicolas Sarkozy, Presidente francês, dirigir-se aos presentes.

Durante dois dias, na Escola Militar de Paris, foram debatidos assuntos relacionados com a crise económica: os novos mundos e as novas formas de capitalismo.

O colóquio contou com a presença e interven-ção de vários países emergentes, caso do Brasil, que foi representado pelo Ministro dos Negó-cios Estrangeiros, Celso Amorim.

ção de uma agenda política europeia, à qual chamou “Governação económica na Europa”.

Isto passará por um projecto europeu, através de uma política comunitária, no campo das energias, nas áreas tecnológicas e digital, uma diplomacia económica e deu ainda especial rea lce ao papel do Estado. Estado que foi mui-to importante no combate à crise.

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Isabel Meyrelles condecorada na Embaixada em ParisO Embaixador de Portugal em França, Francisco Seixas da Costa entregou no dia 11 de Dezembro, na Embaixada de Portugal em Paris, em representação do Presidente da República, as insígnias da comenda da Ordem de Sant’Iago da Espada à escultora Isabel Meyrelles.

O Embaixador Francisco Seixas da Costa ainda não conhecia pessoal-mente a artista mas sublinhou que a condecoração “se destinava a premiar o mérito literário, científico e artístico” daquela que representa ainda hoje a corrente surrealista portuguesa.“Admito que não conhecia pessoalmente a Isabel Meyrelles mas foi uma grande honra para mim entregar esta condecoração. O trabalho de Isabel Meyrelles como escul-tora, tradutora e divulgadora das culturas que se expressam em portu-guês há muito que merecia este reconhecimento. É certo que não haja todos os anos uma pessoa da comunidade portuguesa em França que será condecorada mas o Governo português está atento às pessoas que tem feito muito pelo comunidade portuguesa em França e nos outros países onde há uma forte comunidade portuguesa” disse o Embaixador de Portugal.

Na cerimónia, estiveram presentes alguns amigos de Isabel Meyrelles. De realçar que Francisco Seixas da Costa leu uma comunicação de Cru-zeiro Seixas, amigo da artista, referindo-se a ela como uma “velha amiga

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desde os anos 40, em que a liberdade não nos era dada, mas conquis-tada minuto a minuto”. O Embaixador leu também uma mensagem do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga : “Cumpre-se, hoje, o 10 de Junho de 2009 com a merecida homenagem de Portugal a uma das suas mais distintas embaixadoras. Isabel Meyrel-les ilumina a contemporaneidade como Poetisa e Escultora de eleição, na boa tradição do movimento surrealista, no qual ocupa lugar pioneiro e cimeiro. Desde a tradução de autores de referência na literatura na-cional, que desenvolveu variadíssimas vezes com inegável talento, em que destaco José Régio, até à poesia e à escultura, a sua extraordinária actividade criativa deixa uma marca indelével. Aliás, presente no meu próprio distrito que tem o privilégio de beneficiar da sua obra na colec-ção da Fundação Cupertino Miranda onde, há bem pouco tempo, lhe foi prestada sentida homenagem. Somente compromissos de natureza política, previamente assumidos, impedem a minha presença em Paris neste dia para, pessoalmente, e mais como admirador e menos como Secretário de Estado, me associar a este evento e pessoalmente colocar-lhe a condecoração. Que a homenagem do seu País a uma das mais sig-nificativas figuras da nossa diáspora à qual, desde a primeira hora, com

particular gosto, me associei e promovi, encerre com chave de ouro as comemorações do 10 de Junho de 2009”. Isabel Meyrelles agradeceu a homenagem.“Sinto-me muito honrada com esta medalha” disse a artista.“Sei que os meus amigos ficam contentes quando eu estou bem disposta e hoje estou bem disposta” disse. E realçou que não está habi-tuada a receber medalhas. “Recebi há pouco tempo uma medalha de honra da minha cidade em Matosinhos em Portugal. Cidade que deixei com 17 anos quando saí de Portugal. E também recebi a medalha das Comunidades. É sempre gratificante receber estes prémios sobretudo na minha idade”. Isabel Meyrelles não será de certo a última personali-dade da comunidade portuguesa em França a ter esta condecoração. Nos próximos anos deverá haver muitos mais se o Governo continuar a olhar para as obras cada vez mais importantes feitas pelas diferentes comunidades portuguesas em todo o Mundo.

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É preciso uma boa parte do dia para conhecer o Museu do Oriente, em Alcântara, sobre o Rio Tejo, mas depois de visitar os três pisos de ex-posição do edifício, que falam da presença de Portugal na Ásia, das religiões asiáticas, das di-ferentes culturas e hábitos que se encontram na região, a riqueza do acervo que está expos-to acaba por passar a quem o visita.

O Museu do Oriente é uma experiência cultu-ral em movimento sobre a região asiática.

Mais do que uma exposição de 1.400 peças alu-sivas à presença portuguesa na Ásia, ou às 650 pertencentes à colecção Kwok On, agrupadas sob a temática Deuses da Ásia, o Museu, per-tencente à Fundação Oriente, funciona como um centro cultural, com diversos eventos que promovem a cultura daquela região.

Todos os meses se apresenta uma bem preen-chida agenda cultural, com os mais diversos eventos, como música, bailado, concertos, workshops de culinária asiática, de trabalhos manuais, de escrita, dança, seminários, e outras actividades, com artistas asiáticos, ou estudio-sos da região.

A parte de exposição encontra-se ao longo de três pisos, de corredores estrategicamen-te pouco iluminados, de modo a que a luz se concentre apenas sobre as peças expostas, são

Museu do Oriente,

uma porta para a Ásia em Lisboa

contadas várias histórias e explicadas tradições, religiões, festividades.

As diferentes regiões asiáticas estão sepa-radas por secções, e são devidamente acompanhadas por explicações, e também as peças estão acompanha-das por explicações que são, por si, suficientemente esclarecedoras.

O primeiro piso do Museu é de-dicado às exposições temporárias, enquanto no segundo e no terceiro se encontram as duas exposições permanentes, “A presença portu-guesa na Ásia” e “Deuses da Ásia”.

No segundo piso, a que se pode aceder por uma escadaria, ou por elevador, “A pre-sença portuguesa na Ásia” apresenta 1.250 peças artísticas e documentais pertencentes

fotos Museu do Oriente

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a vários museus e outras instituições culturais, cujo empréstimo ou depósito foi confiado ao Museu do Oriente, bem como diversos ob-jectos de pintura, cerâmica, têxteis e outros, adqui ridos pela Fundação Oriente.

São inúmeras as coloridas e apelativas peças, oriundas das mais diferentes origens, como Japão, China, Birmânia, Nepal, ou Índia, e que represen-tam cenas religiosas, ou do dia a dia, bem como mapas, louças, colchas, leques, e outras peças.

No terceiro piso, a colecção Kwok On tem o seu lugar permanente, dedicado às diferentes reli-giões, e apresentando, ao longo de corredores escuros, com a luz a incidir sobre as peças ex-postas, as personagens mais importantes das diversas religiões que se encontram na região, a sua história e as diversas representações que se foram encontrando.

Esta é um testemunho das artes performativas de raiz popular e das grandes mitologias e re-ligiões de toda a Ásia, “reconhecida como uma das mais importantes à escala europeia”, refere o Museu do Oriente.

A colecção dispõe de mais de 13 mil peças re-lacionadas com a música e com o teatro, como instrumentos musicais, trajes, marionetas, más-caras, pinturas, porcelanas, e com festividades tradicionais, como objectos rituais, lanternas, pinturas, jogos.

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No entanto, aconselha-se uma visita guiada, sempre que possível, já que complementam a informação apresentada, podendo chamar a atenção a pormenores que escapam, ou por vezes mencionando histórias e episódios, que nem sempre são conhecidos, e que enrique-cem o conhecimento.

As estátuas de padres católicos que são repre-sentados com longas tranças e vestes asiáticas, ou explicações mais aprofundadas sobre como foi a presença dos portugueses em territórios asiáticos como Macau, ou sobre as religiões na-quela região, podem ser alguns dos assuntos explicados.

O piso térreo do Museu foi ocupado pela ex-posição Máscaras do Oriente, que actualmente está em Leiria. Esta é a primeira itinerância de peças do Museu.

Actualmente, no Museu é possível ver as exposições Shipbreaking, uma foto repor-tagem sobre a prática de desmantelamento de navios em países do Sul da Ásia, Selos portugueses do Oriente, Trinta Anos de Re-lações, uma exposição fotográfica sobre os 30 anos de relações luso-chinesas e os dez anos da transferência de poderes em Macau, e Artistas Timorenses, que apresenta a visão que nove artistas que saíram de Timor, têm sobre o seu país.

O Museu dispõe também de um Auditório, de um Centro de Reuniões e de um Centro de Do-cumentação, bem como de uma loja, cafetaria e restaurante.

O Museu do Oriente, que pretende ser um tes-temunho das relações históricas entre Portugal e a Ásia, foi inaugurado a 8 de Maio de 2008.O projecto era um desígnio da Fundação Oriente desde a sua criação há 20 anos.

A partir de 4 de Janeiro o Museu passa a en-cerrar às segundas-feiras, mantendo-se o seu horário de funcionamento das 10h00 às 18h00, de terça-feira a Domingo, e das 10h00 às 22h00 às sextas-feiras, com entrada gratuita entre as 18h00 e as 22h00.

Entre as actividades previstas para Janei-ro estão um “curso de formação no novo acordo ortográfico”, a ter lugar dia 9 de Janeiro, a “2ª escola de Gamelão da Ilha de Java”, dia 18, e um workshop de gas-

tronomia coreana no dia 19. No dia 23 de Janeiro, Pedro Jóia fará uma apresentação a solo das suas obras para guitarra, e terá também lugar uma conferência sobre “Zen e o Cristianismo”.

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Tivoli Lisboa, a tradição portuguesa no século XXI

Entrar pelas portas de vidro do Tivoli Lisboa é apreciar o luxo

de um histórico 5 estrelas, que alia a tradição do serviço

às comodidades modernas, proporcionando um sem número

de experiências.Situado no centro da cidade,

na Avenida da Liberdade, entre a Baixa e o Marquês de Pombal, e

próximo a lojas de marca, a história do Tivoli Lisboa

remonta a 1933 e desde a sua criação, que inúmeras

personalidades passaram (e continuam a passar)

pelo seu interior.

Em 2008, o 5 estrelas passou por uma profun-da remodelação, passando a ser considerado um Tivoli Collection, a marca de hotéis exclu-sivos e diferenciadores do grupo, que conju-gam a vanguarda e a tradição, e apostam no serviço personalizado, e único.

“O Hotel Tivoli Lisboa, representa desde o pas-sado o melhor da tradição portuguesa. Tem um vasto leque de clientes habituais prove-nientes de longa data”, refere o director da unidade, Rui de Sousa, que realça a fidelização de clientes que gostam de repetir a experiên-cia de um serviço especialmente dedicado, como o seu tratamento pelo nome, quer à chegada quer durante toda a sua estadia, em todas as áreas de serviço, e o conhecimento e respeito dos seus hábitos.

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“Captamos os nossos clientes através da nos-sa capacidade de ultrapassar e de antecipar as suas expectativas, procurando manter as tradições e em simultâneo empregar métodos modernos e avançados em todas as áreas da sua gestão”, explica Rui de Sousa.

“Os nossos clientes sentem-se em casa, por-que proporcionamos-lhes o mesmo confor-to que encontram nas suas próprias casas”, acrescenta.

Além do conforto “caseiro”, o hotel não descu-ra outros pontos importantes, como a restau-ração de luxo, com os dois restaurantes, um novo centro de conferências recentemente inaugurado e o conceito Tivoli Experiences, lançado pela rede.

Actualmente, o hotel dispõe de 308 quartos, com camas King size ou Twin, e decoração moderna, com serviços como internet sem fios, máquina de café Delta, ou Nespresso, te-levisão e telefones, minibar e casa de banho completa.

Em cinco dos pisos do hotel encontram-se

quartos não fumadores e a unidade dispõe ainda de dois quartos para deficientes.

Os quartos do Tivoli Lisboa incluem uma Sui-te Presidencial, com 250 metros quadrados, situado no sétimo piso, com um quarto, um quarto de vestir, casa de banho completa, sala de jantar e ktichinette, uma Suite Diplo-mática, com 75 metros quadrados, com sala de jantar privativa, quatro Suites Executive, nove Suites, 23 Tivoli Rooms, com cerca de 40

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metros quadrados, com sala de estar e quarto, 10 Junior. Suites, 59 Quartos Collection, que se encontram entre o sexto e o oitavo piso do hotel, com uma vista única sobre a Avenida da liberdade ou o pátio interior do hotel e que oferecem diversos serviços aos hóspedes, como serviço de pick-up e drop off do Aero-porto Internacional de Lisboa em limousine, pequeno-almoço executivo no Restaurante Terraço, serviço de Private Concierge e check-in personalizado, 55 Quartos Deluxe, 39 Quar-tos Superior e 105 Quartos Standard.

Em Março de 2008, o antigo restaurante Bea-triz Costa deu lugar à novíssima Brasserie Flo, em resultado de uma parceria entre a rede Tivoli Hotels & Resorts e o Groupe Flo, levan-do para Lisboa o mesmo ambiente de Paris, aliado à cultura e ao teatro, e oferecendo uma cozinha tradicional francesa, com destaque para uma banca de ostras e de mariscos, fun-cionando das sete à uma da manhã.

O restaurante Terraço, no ultimo andar do ho-tel, que oferece uma vista panorâmica sobre a Avenida da Liberdade e o rio Tejo, e serviço de bar a partir das 15h30 até à hora do jantar, oferece uma carta criada pelo chef Luís Baena, com um buffet diário ao almoço ou serviço à la carte para o jantar, em que a carta de vinhos foi prepara pelo enólogo Aníbal Coutinho.

O Sky Bar, a esplanada do restaurante, é um espaço que funciona durante os meses de Verão.

A sua decoração confortável, à base de puffs e almofadas, é acompanhada por uma carta especial de “confort food”, adaptada aos me-ses de calor.

As experiências são um do novo conceito que a Rede Tivoli começou a desenvolver em Se-tembro de 2008, com vista a oferecer um novo serviço de atendimento ao cliente, e que teve no Tivoli Lisboa uma das primeiras unidades a disponibilizar esta nova oferta.

As Tivoli Experiences baseiam-se em três ver-tentes, a gestão do cliente, com o o Experien-ce Team que acompanha o cliente desde a sua reserva até à saída do hotel, T/Experiences, que oferecem experiências criadas a partir da oferta de cada destino, e que dispõe de mais de 35 ofertas, e o lazer e gama de serviços, ou os T/Services, onde se procura de alguma forma facilitar a estada do cliente, através de transferes, jornais, ou pequenas atenções.

O Tivoli Lisboa oferece diversas T/Experiences, com pacotes dedicados à família, ao romance, à gastronomia, e às experiências “majestosas”.As opções mais procuradas são o Fly & Taste bem como todos os pacotes que caem sobre as experiências Royal, informa o hotel.

Desde a sua abertura, o Tivoli Lisboa rece-

beu diversas personalidades do Mundo e de Portugal e foi a casa da famosa actriz Beatriz Costa, que o escolheu para viver, habitando o quarto 600.

Em 2010 o Tivoli Lisboa tem algumas novida-des já preparadas, nomeadamente a abertura de um Elements Spa da Banyan Tree, que irá ter 14 salas individuais de tratamento deluxe, com banheiras spa, duche e vapor privados, tratamentos exclusivos, piscinas de imersão de água quente e fria, sauna, salas de vapores, sala de relaxamento, salão de beleza, um gi-násio e um centro de ioga e de meditação.

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Gladys Neves Ferreira expôs jóias na Embaixada de Portugal em França

No dia 10 de Dezembro, a designer e também embaixatriz, Gladys Neves Ferreira, expôs a suas obras, jóias, feitas com materiais naturais. Numa apresentação na qual havia uma forte presen-ça feminina, as pessoas podiam simplesmente ver, experimentar ou até comprar algumas pe-ças. Uma exposição que serviu de promoção à designer. “Não sei se é bem promoção que estou aqui a fazer hoje, mas acho que se esta promoção der mais visibilidade, é o essencial. Estas jóias foram criadas para as mulheres que

vão muitas vezes a “soirées” ou a “cocktails” e que não querem especialmente ter ouro ou prata ou outra matéria, e que querem algo de mais soft e elegante. Também o que atrai neste trabalho é o facto das jóias serem feitas com matérias naturais que eu descobri na África e que acho que devem ser usadas para criar jóias. Espero que o meu trabalho agrade às pessoas”, acrescentou Gladys Neves Ferreira. Quem também estava contente com a apre-sentação era a Embaixatriz Virginia Seixas da

Costa. “É um prazer receber uma ar-tista como a Gladys Neves Ferreira. Acho que estas jóias são fantásticas, bonitas e originais. O que aprecio mais nestas peças, é a forma como o gancho é posto. Parece que não pode funcionar e funciona. São jóias que cada pessoa gostaria de ter, e as matérias naturais dão um outro as-pecto a estas jóias”, concluiu. Nesse dia, era também a ocasião de poder ver as peças sobre manequins, estu-dantes do Instituto Marangoni em

Paris. Essa escola é uma das mais importantes em Paris no que diz respeito aos criadores de moda e de design. No lote de estudantes, de realçar uma portuguesa, Tereza de Herédia. “Estou muito contente por ter sido convida-da para estar aqui a expor as jóias de Gladys Neves Ferreira. Acho importante este tipo de iniciativas para nós porque também podemos vestir roupas que críamos, o que nos faz uma certa publicidade. Quanto a mim, espero mos-trar o talento de uma portuguesa que tenta en-trar numa profissão que é deveras complicada. Acho que os portugueses não tentam muito ter uma carreira internacional, e no entanto têm potencial, é pena”, admitiu a jovem estudante. O talento português foi bem visível na Embai-xada de Portugal em França para os portugue-ses verem, mas igualmente os franceses pre-sentes. Para a Embaixada, estas iniciativas são para continuar a fazer porque o talento dos portugueses tem de ser exposto.

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Tereza Salgueiro apresenta

“Matriz”A Matriz

Tereza este seu disco “Matriz” é uma viagem pelos sons de Portugal?Era uma ideia antiga que já tinha começado a trabalhar. Então convidei o Jorge Varrecoso Gonçalves para fazer os arranjos originais dos temas que colhi. Eles surgeriu outros e escolheu os músicos. O grupo Lusitânia En-semble foi remodulado com novos músicos e instrumentos. Temos con-nosco por exemplo, na guitarra o Pedro Jóia, no acordião o Pedro Santos.

A carreira de Tereza Salgueiro começou em 1986, quando dois dos fundadores do grupo Madredeus ouviram-na cantar com um grupo de amigos, numa mesa ao lado da deles, numa tasca do Bairro Alto, em Lisboa. Depois da sua primeira audição com um fundador do grupo, Tereza Salgueiro passou a ser a voz e, nas palavras de Pedro Ayres Magalhães, “a maior inspiração da música dos Madredeus”.Teresa Salgueiro é uma soprano de vasta extensão vocal, com um talento natural para a música. Em 2007, a cantora deixa a banda e lança-se numa carreira a solo, acompanhada pela Lusitânia Ensemble. Depois do espectáculo “La Serena”, que deu origem a um disco com o mesmo nome, nasceu “Matriz”, o seu mais recente trabalho e que foi apresentado em concerto no Teatro de Neuilly, na região de Paris.

Considera então um trabalho de grupo e não a solo?A questão a solo deve-se ao facto de eu estar noutra extrutura idepen-dente à anterior. Era conhecida como a vocalista dos Madredeus, e isso durante muitos anos. A solo, um cantor a solo, a não que seja totalmente autónomo e toque guitarra, que eu gostaria muito de o fazer, precisa sempre de músicos para acompanhá-lo.

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Posso então dizer que a Tereza neste momento está mais intér-prete , cantando em nome próprio?

Neste caso é uma voz que trabalhou durante muito tempo num grupo, mas que queria continuar na música, e que teve a sorte de conhecer e trabalhar com o Jorge Varrecoso Gonçalves num anterior disco. E neste meu primeiro disco a solo, quis de novo trabalhar com ele e com os Lusitânia Ensemble para realizár-mos este projecto “Matriz” que já queria fazer, tal como lhe disse à pouco, com o sonhava há já algum tempo.

Saída dos Madredeus e própria editora

Tereza achou que era altura de reinventar-se como artista e decide sair dos Madredeus devido aos inúmeros cumpromissos profissionais que tinha. Foram 21 anos de sucessos, prémios e muito quilómetros de estrada.

A Tereza hoje tem mais controlo total do seu trabalho? Inclusivê tem a sua própria editora.

É uma grande aprendizagem também. Este disco que fiz com a “Clep-sidra”, que é uma empresa que abri no ano de 2008, é um disco de re-colhas, Uma recolha de temas da música portuguesa, desde o século XIII até aos anos 70 do século XX. Percorrendo várias épocas e diversos autores e estilos da música portuguesa. Celebrando a sua riqueza, di-versidade e antiguidade. Foi um disco que fiz com a minha empresa, e ainda bem que o fiz, pois estou em contacto com todas as áreas de actividade para se gravar e produzir um disco, fazer um concerto, estar em contacto com os músicos.

E agora como encara o futuro sem os Madredeus?Espero com o tempo poder construír ou definir um pouco a minha personalidade musical. Nos Madredeus era apenas uma vocalista, não escrevia as letras das canções, nem compositora. Assim como em todos estes projectos que fiz, mas eu tenho outras ideias, outras coisas que quero concretizar. Para isso é preciso haver tempo.

“Matriz” é um disco obrigatoriamente a escutar. São cantigas de outrora, numa viagem profunda às raízes da música portuguesa. Aqui embeleza-das pela voz hipnotizadora de Tereza Salgueiro.

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de de cantar, dançar e beber, claro que com moderação…, outros ainda reservam mesa e festejam assim a entrada do novo ano e foram alguns destes que a equipa de Luso-press acompanhou na Île de France.

No Restaurante A Ponte em Suresnes Manuel Moreira o proprietário e Chefe de Cozinha brindou os clientes com uma ementa de Fim de Ano e também deu um passo de dança

festas

Réveillon em Paris

A comemoração das passagens dum ano são sempre umas datas que tentamos que seja de alegria e celebrada com as pessoas que mais gostamos. Assim são muitos os

portugueses que se juntam e fazem dessa a noite a mais longa, e se alguns preferem a pacatez dos lares outros saem para a rua e nem o frio da noite lhes refreia a vonta-

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tradicional portuguesa. Visitámos depois o L´Auberge de Brou em Brou-sur — Chantereine e o ambiente familiar aliado à boa cozinha justificam os clientes fiéis, muitos deles franceses, que ano após ano festejam a passagem de ano com Manuel e família. No L´Auberge de Brou o ponto alto acontece à meia-noite com o fogo de artifício. No Mercadinho em Pontault-Combault, Carlos Domingues e Beta proporcionaram também uma noite cheia de boa comida e muita música.Manuel Boiça do Restaurante Continental situa do em Ormesson sur Marne abriu as portas do restaurante com a cozinha de qualidade que lhe conhecemos e muita música. O Oceano em Champigny sur

Marne com cozinha de excelência e uma equipa muito animada liderada por José Luís contagiava todos os presentes.Finalmente a nossa equipa terminou esta longa noite no Ilha Doce também em Champigny sur Marne. Aqui o ambiente era verdadeiramente eufóri-co, a juventude dos dirigentes, Michael e Jessy e da restante equipa ajudaram à descontração e a muita, muita alegria.

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A CCIFP organizou Jantar de GalaA Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa (CCIFP) organizou um jantar de gala, na quinta-feira 17 de Dezembro num restaurante em pleno Bois de Boulogne às portas de Paris, no Jardin d’Acclimatation, no Pavillon des Oiseaux. Esta foi a segunda edição do Jantar de Gala dos empresários portugueses de França.

Dos 160 empresários inscritos, apenas 15 desistiram à última da hora, argumen-tando o nevão que caiu na capital francesa. Portanto o apelo do Presidente da CCIFP, Carlos Vinhas Pereira, era bem aberto a todos. “Esta é uma oportunidade para que os nossos empresários tragam as esposas e tenham um jantar de festa por ano” explicou. No seu discurso, Carlos Vinhas Pereira, que também é o Direc-tor-Geral da Fidelidade Mundial em França, fez questão de referir o apoio que o Embaixador Francisco Seixas da Costa tem dado à CCIFP. “O Embaixador Francis-co Seixas da Costa abriu-nos as portas da Embaixada e temos feito várias acções nas instalações da Embaixada”. E na sua intervenção, o Embaixador de Portugal, referiu igualmente esse aspecto. “As portas da Embaixada estão abertas para as vossas actividades. É verdade que quando cheguei, o projecto já estava numa fase avançada, mas a realidade é que este é um excelente projecto. É importante ter uma Câmara de Comércio forte e ver reunidos no mesmo projecto vários empresá-rios portugueses e espero que continuem a crescer”.

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Para além de Francisco Seixas da Costa, estavam também presentes o Cônsul-Geral de Portugal em Paris, Luis Ferraz e a Directora da AICEP em França, Teresa Moura. O Cônsul também real çou a importância da CCIFP. “Em tempo de crise, é bom ver os empresários portugueses juntos e a lu-tarem para que a situação melhore. Com o fim da crise, a CCIFP poderá crescer ainda mais para o bem da comunidade portuguesa em França”. Este jantar da CCIFP também tinha como objectivo entregar prémios a dois dos seus membros. Havia cinco empresas nomeadas para o Pré-

mio de melhor empresa do ano 2009: os bancos CGD e Banque BCP, a Alpha Trad, a Tradi-Art e a Axial Coignières.

“Foram empresas que se destacaram por terem organizado eventos para trazerem novos sócios para a CCIFP” acrescentou Carlos Vinhas Pereira. E foi Francisco Valdemar, da empresa Tradi-Art que recebeu o Prémio. O empresário estava sobretudo surpreendido com a distinção. “Eu não es-tava à espera. Foi uma grande surpresa para mim. Pensava que não po-dia ganhar por estar no Conselho de Administração mas não estive à par da decisão final. Agora espero é sobretudo trazer mais empresários para a CCIFP. Temos e podemos crescer muito mais. Daqui a poucos anos, es-pero que sejamos o dobro, e porque não já para o ano…”. O segundo

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prémio da noite foi para a empresa que teve uma maior evolução de volume de negócios. Foi um prémio baseado no Palmarés das empresas portuguesas de França, que vai ser publicado brevemente pela CCIFP. Por isso o prémio foi para Georges Ferreira, proprietário da Ardeco. Nova-mente o membro da CCIFP revelou-se surpreendido. “Não esperávamos ganhar este prémio. Ficou muito feliz. E espero que para este ano de 2010, crescer ainda mais. Acho que os portugueses são muitas vezes individu-alistas, temos de mudar isso. Temos que nos ajudar e ajudar os outros, para crescermos e sermos mais fortes. Quanto mais fortes formos, mais peso podemos ter na economia francesa, o que será importante para a evolução das condições da comunidade portuguesa em França. Se a Câ-

mara de Comércio não tiver um grande peso, não podemos crescer e dar mais importância à comunidade. Temos de ser unidos”. Por fim, a CCIFP aproveitou o jantar de Gala para apresentar a primeira edição da sua nova revista empresarial, “Bilateral”. A revista vai passar a ser realizada trimes-trialmente pela Câmara de Comércio Franco-Portuguesa. Um exemplar foi distribuído a cada participante no jantar e a revista está a ser enviada pelo correio aos empresários portugueses membros da CCIFP. Para além do Palmarés das empresas que vai ser anunciado neste início de ano, a CCIFP prevê organizar a terceira edição do Fórum de empresários, talvez em Abril, aquando da Cimeira Franco-Portuguesa, que juntará os Primei-ros-Ministros dos dois países, José Sócrates e François Fillon.

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Nasceu uma “Estrela”

Luso descendente é uma cantora de sucesso na Finlândia

Anna Abreu venceu o programa “Pop Idols” e é hoje uma cantora sucesso internacional. Nasceu Anna Eira Margarida Mourão

de Melo e Abreu, a 7 de Fevereiro de 1990 em Vantaa, na Finlândia.

Foi uma das revelações da versão finlandesa do progama “Pop Idol”. Numa das eliminatórias interpretou “Solta-se o Beijo”, um original da Ala dos Namorados e Sara Tavares. Quando lhe perguntam o porquê de cantar em português num pro-grama finlandês, Anna responde de pronto que: “Senti que precisava de mostrar também o meu lado portu-guês. Sempre tive muito orgulho na minha dupla nacionalidade. Apesar de achar que não me correu muito

bem por causa dos nervos , parece que o pú-blico finlandês adorou o facto de ter cantado numa língua “exótica”.

Certo é que a jovem chegou à final e venceu, como prémio tinha uma promessa de contrac-to com a gigante Sony Music. Em 2007 sai o seu primeiro disco, simplesmente intitulado “Anna Abreu”. Em poucos dias chegou ao disco de platina.

Anna começou a viajar pela Escandinávia para promover as suas canções, e nunca deixou de

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interpretar o tema cantado na língua “exótica”.

Um ano depois surge o seu segundo trabalho. A maioria das letras são cantadas em inglês, a jovem luso-descendente tem uma paixão pe-los sons dance, r’n’b e latinos. “Now” chega de novo ao Top de Vendas da Finlândia e torna-se no disco mais vendido de sempre nesse país.

A jovem cantora é solicitada para longas horas de autógrafos e passa a ser a cantora mais fala-da no Finlândia.

“Os fãs são muito activos e queridos. Aqui tam-bém se vendem bastantes álbuns e tenho mui-to trabalho, o que é muito importante porque

estou numa carreira que adoro. Aqui se calhar a posição de um cantor, a ter saído dos Ídolos é um bocado diferente, temos muitas oportuni-dades de trabalho no campo da música.”

No final do ano passado Anna Abreu chegou ao mercado britânico. O seu terceiro disco “Just a pretty face?” (como quem pergunta se ela é mais que uma cara bonita?), está a conquistar a Europa.

Anna gostava de editar os seus discos em Por-tugal: “Espero poder lançar o meu álbum em Portugal, mas ainda não foi possível. Actuar é sempre foi um grande sonho meu. Acho que o público português é muito vivo.”

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mundoRicky e os Guitar Express

Cayo LevisaHá inúmeros lugares perdidos

pelas Caraíbas que poderiam ter servido de inspiração para a Ilha

do Tesouro, o famoso romance de Robert Louis Stevenson. Cayo

Levisa é um deles. Penso que nenhuma imagem melhor pode-ria recriar melhor a magia deste pequeno Ilhéu, situado ao largo

da província Pinar Del Rio, a oeste de Havana.

Cuba

Essa foi a sensação que nos seguiu durante o percurso para Cayo Levisa, especialmente aos poucos no grupo que, como eu, teriam a sua primeira experiência na ilha - aventura, misté-rio e até mesmo, quem sabe, o local do Tesouro enterrado do capitão Flint. Adultos e crianças, todos estávamos bastante excitados ao embar-car na mini-van, em Havana, que nos levaria ao nosso destino.

A viagem até Cayo Levisa percorre alguns dos vales mais bonitos de Cuba. Pinar Del Rio, a província que faz fronteira com Havana e se espalha até à ponta ocidental da ilha, é conhe-cida pela sua beleza natural e por aí se loca-lizarem as melhores plantações de tabaco em todo o mundo. O nosso destino era na costa, porém, o que nos levou a sair da auto-estrada e progredir por uma estrada de montanha, que rapidamente nos rodeou com uma paisagem verde e selvagem. A floresta tropical luxuriosa era interrompida, aqui e ali, por um pequeno conjunto de casas, um posto médico, uma es-

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cola pública com todos os alunos de uniforme, saudando-nos ao longo da estrada.

Cayo Levisa situa-se ao largo da costa, pelo que apenas se pode alcançar tomando um ferry. O barco, operado pelo Estado cubano, faz apenas duas travessias por dia, pelo que convém pla-near a viagem tendo em atenção os seus horá-rios. Há, no entanto, outros barcos disponíveis para transporte, a qualquer hora do dia ou da noite - e é sempre bom saber que não se está abandonado numa ilha, sem opções para sair.

No nosso caso, como tivemos a nossa viagem bem organizada, chegamos ao ferry a tempo. No terminal, um pequeno café permite refres-car um pouco e ouvir as histórias dos pescado-res locais, sobre os golfinhos que poderemos encontrar na praia, a beleza dos recifes de coral ou sobre o gigantesco espadarte que alguém apanhou no dia anterior.

O ferry não é dos mais modernos, mas há que dar o desconto. Afinal, estamos em Cuba. Ape-sar disso, e como tudo em Cuba, encontra-se operacional, e, do ponto de vista da segurança, tinha todo o equipamento necessário para en-frentar uma eventual emergência. Emergência que acabou ocorrendo, quando um dos nos-sos amigos viu o seu chapéu de palha cair ao mar – a visão do chapéu flutuante, à deriva com a maré, não levantou qualquer dúvida ao capitão: tínhamos que voltar atrás e recuperá-lo. Toda a gente no barco aplaudiu o salvamen-to, quando um membro da tripulação pescou

o chapéu com um arpão sobredimensionado. Este foi um momento hilariante, que nos pre-parou para a chegada da ilha.

A primeira impressão de Levisa, temos de ad-mitir, é um pouco decepcionante, porque ape-nas se vê um pontão rodeado de mangroves e um pântano lamacento, sem qualquer grão de areia à vista. Já nos começávamos a pergun-tar onde estava o paraíso prometido, quando, após percorrer um pequeno passadiço de ma-deira, passando as últimas árvores, a paisagem nos atinge, como uma pintura, o mar verde, a

areia dourada e o pôr-do-sol, que estava pres-tes a começar.

O hotel é um pequeno complexo de 33 bun-galows, posicionado em cima da praia, com um pequeno restaurante e um bar ao ar livre, onde fomos de imediato acolhidos pelo pesso-al extremamente prestável e pela oferta de um cocktail cubano de boas vindas.

O check-in foi feito sem problemas, mesmo a tempo de desfrutar o pôr-do-sol. O sol transfor-mou-se numa imensa bola de fogo vermelha,

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contrastando com o azul esmeralda do ocea-no. Ali ficamos, em profundo silêncio, sufoca-dos pela beleza daquele instante. A praia, o mar e uma piña colada. O Paraíso, ao alcance das nossas mãos.

Cayo Levisa é um lugar próprio para famílias, onde as crianças se sentem completamente li-vres e podem explorar o Robinson Crusoe den-tro delas. Os mais velhos divertem-se a explorar a ilha, construir cabanas ou ir à pesca. Os mais jovens brincam na areia, construindo castelos ou cavando buracos. No final, nenhum deles resiste ao apelo do mar, onde a água morna, calma como uma piscina, está sempre pronta a acolher-nos É um lugar de felicidade sadia, onde os pais não sentem a pressão de terem que manter uma vigilância constante sobre as crianças e são capazes de usufruir dos sorrisos nos seus rostos.

Aqui, pode-se aproveitar os prazeres simples da vida, um passeio na praia, um livro que se desejava ler, saborear um daiquiri com os pés dentro de água. O verdadeiro dolce fare nien-

te, que os italianos transformaram numa forma de arte. Os mais aventureiros aproveitam para um passeio em catamarã, uma saída de barco para fazer snorkeling, ou mesmo mergulho em profundidade. Pesca de alto mar também era uma opção, e o chefe da cozinha do restauran-te encontrava-se disponível para preparar as capturas do nosso dia.

Para mim, o mais agradável eram os passeios à beira mar. Poder caminhar até à extremidade da ilha e contemplar o oceano, completamen-te só, na minha praia privativa.

A hora do almoço era a altura em que nos reu-níamos para compartilhar as nossas aventuras de manhã e planear as actividades dessa tarde, fosse um passeio de barco a pedais ou uma

partida competitiva de volley de praia, ou, fre-quentemente, nenhuma delas, pois acabávamos por ficar numa relaxada cavaqueira, explorando a lista de cocktails do bar e apenas apreciando o ambiente sem stress de Cayo Levisa, um mundo a leste das preocupações da vida quotidiana, dos horários das 9 às 5, dos engarrafamentos no trânsito ou dos transportes públicos.

Com o cair da noite, todos se reuniam para ver o pôr-do-sol. Dava realmente gosto vê-lo, e fazia-nos pensar se aquela paisagem não teria sido desenhada por uma artista divino, propo-sitadamente para aquela ocasião especial. Para que tudo estivesse perfeito, apenas tínhamos que garantir que o empregado do bar nos ser-visse o rum especial nos daiquiris e mojitos que acompanhavam o pôr-do-sol.

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Uma das noites, as luzes do complexo apaga-ram-se todas de repente, um dos famosos “apa-gones” de Cuba que ocorrem frequentemente devido ao deficiente sistema eléctrico ou à ne-cessidade de economizar no combustível. Em vez de constituir uma preocupação, o corte de luz veio oferecer-nos um dos momentos mais belos e inesquecíveis de nossa estadia. Senta-dos na praia, vimos como um milhão de estre-las iluminavam o céu, todas as constelações desenhadas diante dos nossos olhos, como um gigantesco planetário ao ar livre que nos mostrava como somos pequeninos, no meio deste vasto universo.

As noites não se prolongam muito, pois não há discotecas ou clubes de salsa na ilha. Mas há sempre quem se lembre de improvisar uma festa na praia, com meia dúzia de cervejas ou uma garrafa de vinho, um pouco de música e, sobretudo, a atmosfera que nos envolve nestes ambientes. Ficávamos a falar, entretidos a jogar ou, simplesmente, a ouvir o som melódico das ondas a chamar por nós. E sim, podemos facil-mente tomar banho no mar à noite, porque a temperatura da água é sempre agradável.

A melhor coisa em Cayo Levisa era mesmo o acordar com o som das ondas do mar. Só de pensar que tudo o que precisava era abrir a porta do quarto e já me encontraria a poucos metros do oceano, fazia-me iniciar o dia de bom humor. Ao sair do quarto encontrava-me de imediato na areia branca, rodeada de água azul, e verde, e todas as tonalidades entre si.

Mas nem tudo é perfeito numa ilha tropical. Por isso, é bom saber que Cuba possui um dos mais impressionantes serviços de protecção civil em todo o mundo. Assim, e embora esti-

vemos numa ilha, todos nos sentimos bastante seguros em Cayo Levisa. Numa ocasião, estáva-mos já um pouco afastados da costa, num bar-co a pedais, caiu sobre nós uma tempestade, com fortes aguaceiros e ventos fortes. Os nos-sos esforços para regressar eram inúteis, pois o vento continuava a arrastar-nos para fora. Para as crianças que estavam connosco, não era mais do que uma aventura. Eu, por outro lado, começava a sentir-me um pouco apreen-siva, pois sentia que não seria fácil regressar à praia. Felizmente, não foi preciso esperar muito

pelo salvamento, já que os guardas salva-vidas se encontravam já a caminho para nos reboca-rem para terra com a sua lancha rápida.

O regresso a Havana não foi fácil. Ao despedir-mo-nos dos funcionários do Hotel sentíamos a nostalgia de quem diz adeus a um familiar que não sabe bem quando irá rever. Esse é um dos grandes motivos de charme de Cayo Levisa, a afinidade que se desenvolve com o local e as pessoas que aí se descobrem. Apesar de tudo, todos tínhamos como certeza de que aquele não se tratava de um verdadeiro adeus. Talvez mais um, até mais tarde. Provavelmente um, até breve. Em qualquer dos casos, será sem dú-vida uma experiência que todos iremos querer reviver.

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consultório jurídico

António José Rosado GrácioAdvogado Estagiário na Loja Jurídica das Amoreiras

Telefone (+351) 21 112 75 [email protected]

A renda deve ser paga pelo Inquilino na data que conste do Contra-to de Arrendamento ou no primeiro dia útil do mês anterior a que respeita e no domicílio do Senhorio.

Por outro lado, o Senhorio e o Inquilino podem, no Contrato de Ar-rendamento, acordar como será feita a actualização da renda, sendo que, se não o fizerem, a renda pode ser actualizada um ano após o início do contrato e desde que o Senhorio tenha, por carta regista-da com aviso de recepção e com uma antecedência mínima de 30 dias, informado o Inquilino de tal aumento. O aumento mencionado será o que consta do Aviso publicado em Diário da República com o coeficiente de actualização que, para o ano de 2009, foi de 1,028 (Aviso 23 786/2008, emitido pelo Ins-tituto Nacional de Estatística, e publi-cado na 2ª Série do nº 195 do Diário da República de 23 de Setembro de 2008).

O Senhorio, quan-do o Inquilino, não paga a renda tem direito a todas as rendas em atra-so acrescidas de uma indemnização correspondente a metade do que é devido, isto é, se o Inquilino deve dois meses de ren-da (€1.000,00), o Senhorio tem direito a €1.000,00 (rendas em atraso) acrescidas de €500,00 (indemnização). Porém, a indemnização apenas pode ser

A Renda no âmbito do Contrato de Arrendamento

pedida se o Senhorio não resolver o contrato pelo não pagamento das rendas. Se o Senhorio resolver o Contrato de Arrendamento com base no não pagamento das rendas deve fazê-lo no prazo de um ano a contar data em que tem conhecimento de que o Inquilino tem mais de 3 (três) meses de renda em dívida.

Para o Senhorio rescindir o Contrato de Arrendamento com base no não pagamento das rendas, tem de Notificar Judicialmente o Inquili-no para que este pague as rendas em atraso e desocupe o imóvel.

Se o Inquilino não pagar as rendas em atraso e ainda não tiver deso-cupado o imóvel, o Senhorio pode propor uma Acção de Despejo do

Inquilino, exigindo a entrega do imóvel e o pagamento das rendas em atraso.

Por outro lado, se o Inquilino já se ti-ver ido embora e não tenha pago as rendas em atraso, o Senhorio pode re-querer uma execu-ção, peticionando o valor das rendas em atraso acrescido de todas as despe-sas que o Senhorio teve para a resolu-ção desta questão, tais como a taxa de justiça desde que tenha comunicado

ao inquilino qual o valor das rendas em dívida através do envio de carta registada com aviso de recepção.

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3 9 2 4 3 5 1 4 3 9 4 7 5 7 8 7 1 3 2 7 6 9 4 2 7 6 9

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1:

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2:

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4:

SUDOKU CLÁSSICOPreencha as casas vazias com algarismos de 1 a 9 de forma a que o mesmo número não se repita em cada linha, coluna e quadrado.

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2 8 7 1 5 9 4 6 3

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7 1 5 6 8 2 3 9 4

DIFERENÇAS - Entre estas duas imagens existem 6 diferenças. O seu objectivo é descobri-las

Solução das diferenças. Há 1 peixe a mais no cardume, bolsos das calças de ganga, falta risca no chão, o peixe isolado está maior, falta alça da mala , falta placa de identificação

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Para descontrairIam dois bêbados na ponte, quando um deles se desequi-libra e cai no rio.De imediato o outro foi pedir socorro, mas quando o tira-ram da água já estava morto.- Então, como é que ele está? - perguntou o outro bêbado.- Bebeu água a mais.- Está a ver. Bebe água pela primeira vez e morre.

Num asilo :- Digam o que entendem por objecto transparente.Levanta-se um doido:- É um objecto através do qual se pode ver !- Muito bem ! Dê-me um exemplo de um objecto transparente ...- O buraco da fechadura !

Estava um velhote de gatas a olhar para o chão, chega uma pessoa ao pé dele e pergunta-lhe:- O senhor perdeu alguma coisa?- Perdi sim, um caramelo.- Então e o senhor está aqui de gatas há tanto tempo por causa de um caramelo, que importância pode ter um ca-ramelo?- É que este tem os meus dentes agarrados!...

Dinheiro Para o Santo

Um homem chega numa igreja que tem 3 santos, ele se dirige até o pri-

meiro santo e fala:

- Se você dobrar o dinheiro que eu tenho no bolso, lhe dou 20 euros.

O santo dobra o que ele tem no bolso e o homem lhe dá os 20 euros e

parte para o segundo santo, e fala:

- Se você dobrar o que eu tenho no bolso, lhe dou 20 euros.

O santo dobra o que ele tem no bolso e o homem lhe dá os 20 euros e

parte para o terceiro santo. Ao chegar, ele fala:

- Se você dobrar o que eu tenho no bolso, lhe dou 20 euros.

O santo dobra o que ele tem no bolso e o homem dá os 20 euros para o

santo e fica sem nada no bolso.

Pergunta: como pode ele dobrar 3 vezes o que tinha no bolso e acabar sem dinhei-ro? Com quanto dinheiro o homem chegou na igreja?

Enigma

Solução:

17.5 euros

1º dobrou, ficou com 35, deu 20, ficou com 15...

2º dobrou, ficou com 30, deu 20, ficou com 10...

3º dobrou, ficou com 20, deu 20, ficou sem dinheiro...

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CARNEIRO ( 21/3 a 20/4 )

Deverá ter novas motivações no trabalho, especialmente para fa-zer revisões de algo. Propensões a vivenciar contatos sociais dife-rentes no dia, mesmo em horas de lazer e diversões. A relação com os filhos também deverá ter momentos espe-ciais e de alguma situação importante a tratar. AMOR: Demonstrações apaixonadas deverão surpre-ender positivamente a quem ama desde que alguns de seus impulsos não causem intimidação.

TOURO ( 21/4 a 20/5 )

Há mais tendências para decisões importantes em assuntos domésti-cos. Consertos na casa ou mudanças que há tempos deseja devem ser concluídas com mais dedicação. Período espe-cial para decisões que esclareça alguma divergência familiar ou com pessoas que gosta. AMOR: São grandes as chances de lidar com situ-ações do passado junto ao cônjuge ou esclarecer sentimentos antigos, se estiver sozinho(a).

GÊMEOS ( 21/5 a 20/6 )

Retomar assuntos impor-tantes, especialmente com parentes, será algo que beneficiará a resolução de problemas. Ajustes que en-volvam papéis relacionados a assuntos materiais será outra tendência que deve-rá tomar sua atenção de forma intensa. AMORSuas palavras e a forma de se expressar terão im-pacto especial na relação a dois, especialmente para ajudar o cônjuge em decisões.

CARANGUEJO ( 21/6 a 20/7 )

O momento é indicado para observar as necessida-des materiais que tem. Refletir sobre elas ajudará a fazer com que busque coisas mais essenciais e até deixar outras pouco úteis que tenha interesse. Chan-ces maiores para mudar planos em gastos. AMORPossibilidades de definir objetivos materiais junto ao cônjuge. O diálogo sobre divergências de ambições será importante.

LEÃO ( 21/7 a 22/8 )

A ansiedade de solucionar assuntos de rotina que estão pendentes deve ser contro-lada para que não faça nada de forma precipitada. Decisões devem ser revistas ou ajustadas, especialmente algumas que teve as pres-sas, recentemente.AMOREvite que impulsos tragam assuntos do passado na vida a dois, especialmente se for algo que não tenha mais necessidade de lidar.

VIRGEM ( 23/8 a 22/9 )

Reflita sobre algumas posturas suas, especialmente sacrifícios por causa de outras pessoas. Ações solidárias são impor-tantes, mas não deve se anular por elas. Boa hora para valori-zar suas crenças e também ter mais dedicação aos temas de espiritualidade. AMOR: Posturas anti-sociais não ajudarão a esquecer antigos sentimentos. Evite fugir de novas chances para envolvimento amoroso.

BALANÇA( 23/9 a 22/10 )

Procure não criar divergên-cias com pessoas que gosta ainda mais se forem do cir-culo de amizades. Momen-to de agir com mais com-preensão e até perdoando algumas atitudes tidas por amigos distantes. Velhas con-vivências poderão ter uma reaproximação. AMORAmbientes sociais favorecerão novas paqueras e en-volvimentos aos que estiverem só. Os comprometidos desfrutarão mais do lazer a dois.

ESCORPIÃO( 23/10 a 21/11 )

Demonstrações de afeto deve-rão ser mais intensas as pessoas que gosta. Procure evitar exa-geros ou radicalizar diante de opiniões com aquelas que mais convive. Será importante a tolerância com divergên-cias na forma de pensar e com conceitos junto às relações AMOR: Questões domésticas deverão ser comparti-lhadas junto à pessoa amada, tanto em planos futu-ros como em problemas pendentes.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12 )

Tende a se dedicar aos assuntos de viagens, tanto envolvido(a) em alguma como em pla-nos para futuras que queira fazer. O contato com pessoas a distância tende a ser mais intenso. Possibilidades maiores de esclarecer questões burocráticas relacionadas a dinheiro AMOR: Compartilhar gostos em comum, especial-mente ideológicos e culturais, será um ótimo exercí-cio no convívio com a pessoa amada.

CAPRICÓRNIO( 22/12 a 20/1 )

O período é de mais risco para imprevistos financeiros, requerendo cautela e mesmo um freio diante de investimentos ousados. A estra-tégia será importante no trabalho e alguns segredos ligados ao setor devem ser descobertos para ajudar em decisões futuras. AMOR: Momentos confidenciais serão mais comuns de se compartilhar junto a quem ama. Quem estiver só, é propenso a envolvimentos repentinos.

AQUÁRIO ( 21/1 a 19/2 )

A dedicação com assuntos de outras pessoas poderá ser pa-râmetro para a dimensão dos seus problemas. Às vezes não percebemos a força que podemos ter para solu-cionar nossas situações, tendo mais clareza quando nos envolvemos e ajudamos aos outros. AMOR: Conversas pendentes sobre objetivos serão retomadas junto ao cônjuge. Evite agir de forma an-siosa, se excedendo em cobranças na relação.

PEIXES ( 20/2 a 20/3 )

Procure compensar o stress da rotina semanal com lazer e atividades que equilibrem suas ener-gias. Voltar a ter hábitos simples que beneficiem o corpo e a mente fará grande diferença. Também deve evitar manias que impeçam de relaxar mais. AMORSe for mais atento(a) aos detalhes e gostos da pes-soa amada, valorize mais atitudes românticas e sur-presas a ela.

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