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MONAMO M O V I M E N T O NACIONALISTA MOÇAMBICANO

RAZÃO

DA

LUTA

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DO POVO COM O POVO PARA O POVO

MONAMO

DESMASCARA

A FRELIMO-PARTIDO

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INTRODUÇÃO

A Razão de Luta de todos os Nacionalistas Moçambicanos

se sintetiza na conquista da LIBERDADE. O POVO MOÇAM- BICANO busca a sua real e autêntica Independência, que, in- felizmente, na histórica data de 25 de Junho de 1975 não lo- grou obter, não obstante, a descida da Bandeira das Quinas, a Portuguesa e, a subida da Bandeira da FRELIMO, simboli- zando o passagem do Colonialismo para o NEOCOLONIA LIS- MO soviético.

A Razão de Luta não é tão somente para combater o mal existente mas, muito mais, por aquilo que a República Moçam- bicana, dirigida por verdadeiros e reconhecidos nacionalistas, poderá vir a realizar.

A Razão de Luta é a concretização do bem estar econó- mico, político e social, que só se consegue num clima de paz, progresso e liberdade nacional.

Moçambicanos e estrangeiros interessados por problemas moçambicanos têm-se interrogado, muitas vezes, sobre qual a FILOSOFIA POLÍTICA DO MONAMO, o que é MONAMO e porque e para que nasceu o MONA MO.

Tentando responder a estas indagações é que nasceu este despretencioso trabalho, agora editado em livro de bolso, apro- priado para transporte fácil e secreto no interior de Moçambi- que, onde a edição será naturalmente disputada, não só por nacionalistas, como também e principalmente, por actuais diri- gentes servidores da Internacional Comunista, que assustados,

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já adminhecem

Moo domía guerrcular destavam tal sober

Emdependêção daNeo-Colda palav

O de tudotos socites a amados os Paíscomunisporém dirigenteserviços ou fornecimento de bens de toda e qualquer espécie.

A FRELIMO-PARTIDO carece de tudo. Moçambique dei-xou de produzir. Mas, os membros da FRELIMO-PARTIDO setornaram mais exigentes na satisfação das suas mais apuradase requintadas necessidades. Enfim, uma nova burguesia abúlicae opressiva.

O Povo está pagando o preço da sua independência. Ne-cessidades não satisfeitas estimulam e aguçam o engenho do ci-dadão, que sente a Traição e, contra ela, se revolta e ganhaconsciência de que foi transformado num objecto sem vontadeprópria,

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Liberdade, Independência e Soberania.

I — Primeira Guerra de Libertação Nacional

MOÇAMBIQUE, como qualquer outra Nação, nunca acei- tou o domínio estrangeiro. Assim, quando em 1964 se desenca- deou a guerra da Independência Nacional, na sequência da luta secular do nosso Povo contra o colonialismo, estavam os mo- çambicanos determinados a conquistar a sua total Soberania.

O Povo, passado o natural momento de euforia, veri-

bruto e cego. o vingou a máquina de propaganda de pseudos-valores,

ficou que se não respeitou o sangue vertido e vidas perdidas durante a guerra de Libertação.

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tem a derrota, que alguns deles a desejam e já reco-a sua incapacidade e traição. çambique, como qualquer outra Nação, nunca aceitounio estrangeiro. Assim, quando em 1964 se desencadeoua da Independência Nacional, na sequência da luta se-o nosso POVO, contra o esclavagismo e o colonialismo,

os Moçambicanos determinados a conquistar a sua to-ania. 25 de Junho de 1975, Moçambique conquistou uma in-ncia meramente formal que na prática devido à trai- FRELIMO-PARTIDO, se transformou num hediondo

onialismo execrável e miserável, na verdadeira acepçãora. Colonialismo foi trocado pelo Neo-Colonialismo e, fome o que é essencial para a sobrevivência. Os Países, di-alistas, se apressaram a cobrar as suas facturas, referen-poios prestados durante a fase de luta. Enquanto os cha-Países progressistas de ideologia comunista prosperam,es capitalistas procuram, por sua vez, concorrer com ostas na pilhagem de riquezas moçambicanas. Todos,

elogiam a FRELIMO-PARTIDO, mimoseam os seuss, na mira de ganhar um contrato de prestação de

que a FRELIMO-PARTIDO montou, para transformar homens e mulheres livres, em verdadeiros autómatos dominados e con- duzidos pelo PARTIDO Único, naturalmente opressivo e tota- litário.

A ideologia marxista-leninista se tornou impraticável em todo o Continente Africano, onde a forte influência do sobrenatural tradicionalista impede a penetração de ateísmo materialista.

As constantes manobras de falsidade da FRELIMO-PAR- TIDO já foram desmascaradas e, nada adianta, ao "Marechal" Presidente procurar e criar bodes expiatórios para a sua falhada política colectiva e totalitária. Nem mesmo a mentira o salva.

Ninguém acredita que a FRELIMO-PARTIDO é contra a polícia política secreta, porquanto, foi por Decreto do próprio Presidente, que foi criada a SNA SP, instituição que herdou e melhorou os processos de tortura, anteriormente praticados pe- la PIDE-DGS, a polícia política da Ditadura Salazarista.

Nada adiantará ao Sr. Presidente querer travar os ven- tos da Libertação, com as mãos, mesmo que essas mãos este- jam apoiadas e reforçadas com as mais pesadas e sofisticadas armas soviéticas, embora já obsoletas e inúteis, para uma Guer- ra de Libertação tipo guerrilha.

O POVO moçambicano conquistará e conservará a sua

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O viético-C-Moscovo

A sob a dlane, rbicana. Mondlantraiçoeiraafastaramguerra da

Os dlane, que imram a Soviéticoses do P

O der, dedos aquescapar,

O Povo Moçambicano, apesar de ter constatado a traiçãoconcretizada após o chamado II Congresso da Frelimo, conti-nuou a dar o seu apoio à Frente de Libertação, convencido deque, conquistada a Independência Nacional, se autodetermi-naria afastando, então, os traidores.

Cedo, sofreu, porém, a desilusão, já que a força das armase a presença de verdadeiros exércitos e conselheiros políticos es-trangeiros não permitiram uma expressão democrática da von-tade de gentes Moçambicanas.

Com a humilhante e estranha opressão, a miséria alastrou,a fomePaís a nu

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que acalmar a consciência perturbada dos actuais líderes da Frelimo, que para usurpar a chefia da Frente de Libertação, muitos crimes de morte cometeram.

II — Segunda Guerra de Libertação

O Povo, jamais subjugado, voltou a desenterrar a azagaia, a catana e o machado para prosseguir a luta por uma indepen- dência total e absoluta.

As gloriosas Forças Populares que heroicamente se bate-

tornou-se a principal causa da morte, no interior dodez restaurou a pré-histórica indumentária de peles,

ram durante a guerra colonial, venceram a hierarquia, aban- donaram os quartéis e retomaram a organização da guerrilha

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Colonialismo foi subtituído pelo Neo-Colonialismo So-ubano, apoiado pela Corte de Países satélites do eixo--Havana. Frente de Libertação de Moçambique "FRELIMO",

direcção do saudoso Presidente Eduardo Chivambo Mon-epresentava efectivamente a vontade da Nação Moçam-Depois, porém, do bárbaro assassinato do Presidente

e, no dia 3 de Fevereiro de 1969, em Dar-es-Salaan,mente, o novo Presidente homicida e a sua dique se dos princípios que determinaram o Povo para a Libertação. traidores, satisfeitos com o desaparecimento de Mon-

substituíram instrutores então existentes, por Soviéticospuseram uma ideologia Anti-Africana, porquanto troca-

opressão Colonial, por uma Opressão Neo-Colonial-Cubana, secundada por uma forte influência dos Paí-acto de Varsóvia, nomeadamente, da Alemanha do Leste.

actual Comité Central da Frelimo, que usurpou o Po-sde 1969, tem vindo a eliminar, sistematicamente, to-eles que se lhe opõem. No entanto, alguns conseguiram vivendo um forçado exílio.

de casca e raízes de árvores, que em alguns casos e não raros, só servem para cobrir os órgãos genitais.

A Organização Hospitalar e Educacional regrediu dezenas de anos. Técnicos e operários especializados foram substituídos por agentes políticos, que de política só sabem repetir os "slo- gans".

Revive-se em Moçambique, um período cruciante da nossa história, já que se restaurou a escravatura. De novo, Africanos são deportados para outros continentes. Jovens estudantes Mo- çambicanos, de idades compreendidas entre os seis e dez anos são caçados nas escolas e enviados para Cuba, como é óbvio, sem conhecimento dos próprios pais, que nem chorar os filhos podem, sob pena de acusação de agentes do Imperialismo Capi- talista.

As cadeias coloniais tornaram-se insuficientes. A Pide foi substituída, primeiramente pela PIC e, posteriormente, pelo SNA SP, que refinou os métodos de tortura a assassínio. As Igrejas foram transformadas em centros de propaganda política e em recintos de dança. Os crentes são perseguidos e marginali- zados.

Acreditar em DEUS constitui crime de lesa Pátria. Aliás, a desejada eliminação da ideia de DEUS não pretende mais

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para dedo Partção estra

A os camples quetrio, com

Comnalistas Resistên

O dade dee destruvam umPARTIDO

III — Grupo Interno de Oposição à Ditadura

Muitos Nacionalistas que, não obstante, dificuldades e pe-rigos de toda a ordem, continuaram a residir no território Na-cional, têm tomado atitudes contra a Opressão da FRELIMO--PARTIDO.

Sempre que se torna possível uma sabotagem, a explosãodum "cocktail-Molotov" ou mesmo de uma granada, não setem perdido uma oportunidade de marcar a presença Nacio-nalista do Povo Moçambicano.

Grupos de Moçambicanos têm tido reuniões secretas emtodo o território Nacional, a fim de estudar a melhor forma daconquista do Poder, para restaurar a independência conquis-tada com elevado sacrifício do Povo e vilmente conspurca-da. Todos estes grupos têm procurado contactos com orga-nizaçõesUnificaçã

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ineficácia de organizações políticas oponentes à FRELIMO- -PARTIDO, decidiu constituir uma Organização estruturada, disciplinada e politicamente consciente, que levasse a uma ime- diata Unificação das Forças Políticas e Militares da Oposição. Desta ideia nasceu o Movimento Nacionalista Moçambicano — MONA MO.

MONAMO, para conseguir o seu primeiro objectivo, a UNIDADE NACIONAL, não concebe na sua estrutura de cú- pula um individuo Liderante, mas sim um Conselho Directivo, eliminando assim o culto de personalidade e ambição pessoal do "Líder", que dificultaria a desejada UNIDADE NACIONAL.

MONAMO, aliás, defende, o princípio de que só o Povo tem o privilégio de democraticamente escolher o seu dirigente máximo, quando a situação política o permitir.

MONAMO, coerentemente, está disposto a perder a sua in-

Nacionalistas, sediadas no estrangeiro, no intuito dao da Oposição para melhor vencer o INIMIGO.

dividualidade a favor da desejada UNIDADE NACIONAL, traduzida nos termos expostos.

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rrotar o novo inimigo, acoitado pelos actuais dirigentesido, que fizeram da Independência uma nova subjuga-ngeira. FRELIMO-PARTIDO, para a sua segurança fisíca, criouos de concentração, para onde são enviados todos aque-

, com dignidade, necessária coragem e e/evado amor pá-batem abertamente a política de traição Nacional. o todo o Povo se insurgiu com determinação, Nacio-Moçambicanos, destemidos militares, constituíram uma

cia Nacional, que de armas na mão derrotarão o inimigo. desenvolvimento da guerrilha interna, cedo teve necessi- se organizar para melhor responder ao ataque inimigoí-lo. Assim apareceram resistentes nacionalistas que tra-a luta sem tréguas contra a TRAIÇÃO da FRELIMO-.

IV — Análise da Situação Política

Um grupo de Nacionalistas, depois de conhecer a real si- tuação de Forças colectivas e individuais, oponentes à traição, chegou à conclusão de que a UNIDADE dos Patriotas constitui o imperativo da vitória. Este grupo contactou as aludidas For- ças da Oposição e com elas discutiu o ideário da UNIDADE NACIONAL. A todos se apresentou o interesse da UNIDADE, as razões determinantes, mas ainda não se colheu o resulta- do esperado.

Uma "RNM" constituída por verdadeiros Nacionalistas deve ser apoiada por uma organizada orientação política, para se alcançar uma vitória desejada e, consequente implantação de um regime político e de um Governo que corresponda às verdadeiras aspirações Nacionais.

Um grupo de Nacionalistas, no intuito de colmatar a

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MOe honesti

MOPolítica, do a tdor daorganizauma forsocial, tentemenUNIDAD

MOções inte

MOdistas qvo Mopúblico a

Orgtados sensibilizadas pelas situações opressiva e caótica que o Po-vo Moçambicano hoje vive, prometeram a sua indispensávelajuda em defesa dos Direitos do Homem, ignobilmente, calca-dos pelo regime fantoche da FRELIMO-PARTIDO.

MONAMO conta primeiramente com o apoio moral e eco-nómico que lhe advém de todo o Povo Moçambicano oprimido.

Os apoios internacionais só se efectivarão em termos sensí-veis e eficazes, quando MONAMO tornar conhecida a sua ac-ção e presença física no território Nacional.

Mona/no prossegue a sua acção, certo de que o Povo Mo-çambicano, consciente da sua força e alcançada a UNIDADENACION

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zar alguns princípios básicos do comunismo científico, fê-lo mal e incorrectamente, como é óbvio. Por exemplo, as nacionalizações, como foram chamadas, não passa- ram de mero acto confiscativo, de abuso arbitrário do Poder Soberano.

Confiscaram-se os bens dos particulares, sem que os mesmos beneficiassem o POVO, nem mesmo o Esta- do. Não houve inventário e classificação do produto con- fiscado, não houve qualquer tipo de reconversão de ex- ploração.

Tudo ficou na mesma, aparentemente, se pretendeu

AL, vencerá o inimigo e restaurará a sua Soberania. continuar o sistema capitalista de exploração, sem

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NAMO, confia na determinação, inteligência, disciplinadade de todos os Nacionalistas. NAMO, enquanto se não realiza a ambicionada coesão

tem procurado desenvolver a sua Organização de mo-orná-la eficaz, para funcionar como elemento cataliza- UNIDADE NACIONAL. Para além de actividadescionais, MONAMO tem procurado couraçar-se comte ideologia política, capaz de determinar o bem-estar

económico e político do Povo Moçambicano que, insis-te, tem clamado por IGUALDADE, LIBERDADE,E, TRABALHO, PROGRESSO E JUSTIÇA.

V — Implantação Internacional

NAMO tem mantido contactos com várias organiza-rnacionais. NAMO já contactou e se aconselhou com alguns esta-ue prometeram a sua solidariedade Internacional ao Po-çambicano, esperando, em breve a materialização depoio diplomático e económico de que carece. anizações Internacionais e Nacionais de Países contac-

Monamo desmascara a Frelimo-Partido

Movimento Nacionalista Moçambicano é o fruto na- tural da revolta moçambicana contra a violência da FRE- LIMO-PARTIDO que, abusiva e traindo o ideal nacionalista, instituiu a DITADURA como forma única para reprimir o POVO, privando-o de mais elementares liberdades indivi- duais e sociais do cidadão livre e independente, como deveria ser o moçambicano.

A Frelimo-Partido ao pretender reagir contra as seque- las do colonialismo, arrastado pelo Comunismo Interna- cional, suprimiu as liberdades individuais e defendeu ver- balmente os vazios slogans comunistas, que não deu exemplo de sua execução.

Quando a FRELIMO-PARTIDO julgou poder concreti-

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obediêninteresslariado.

A mesmo de unspetênciadestruíra

Todnacionapossívecipalmedos dde bucondena

A -PARTIDsia traproduçãfora dcapitalisas virtuque o novo burguês da FRELIMO-PARTIDO é um burguêssocialista, porque também o não é, pois não foi capaz dematerializar os slogans socialistas, vivendo-os e exer-cendo-os.

Os dirigentes da FRELIMO-PARTIDO, a começar pelopróprio presidente, seguem rigorosamente o comporta-mento do sacerdote fariseu que, publicamente, dizia "fa-çam o que digo, mas não façam o que faço." Eis o am-biente político no interior da FRELIMO-PARTIDO, que traiue perdeu o apoio popular, de que sempre contou, desdea fundDE LIBE

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quente responsabilidade. MONAMO, apesar de tudo quanto acusa a FRELIMO-

-PARTIDO, reconhece, todavia, as dificuldades naturais post descolonização. A reacção natural da máquina administrativa e económica colonial, perante a nova situação e novos "animus".

A FRELIMO-PARTIDO tudo desprezou e, arrogante- mente e incompetentemente, aceitou os conselhos de novos colonos, que mais não defendem senão o NEO- COLONIALISMO vigoroso, com todos os defeitos do co-

ação da FRELIMO, quando constituía uma FRENTERTAÇÃO e não PARTIDO DE TRAIDORES DES-

lonialismo e, com a agravante de que não tem consciên- cia responsabilizante de potência colonizadora. Pois esta,

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cia aos princípios de competência, zelo ee pessoal do administrador proprietário ou assa-

propriedade deixou de ter o proprietário, nemo Estado o substituiu, para ser objecto de rapina

tantos oportunistas, de baixo estofo e nula com- administrativa, que, em nome do Partido único,m o PATRIMÓNIO NACIONAL. a a riqueza que estava em nome do particular,

l ou estrangeiro, se delapidou, se perdeu. Asis vantagens de nacionalizações se goraram, prin-nte, devido à incompetência patente e naturalirigentes cedentes em experimentar os prazeresrguesia adulterada, apesar de verbalmente arem. nova burguesia de consumo, nascida da FRELIMO-O, não contém os dons da verdadeira burgue-

balhadora e construtora de grandes centros deo e de animação social, geradoras de cidades,a fortaleza do senhor feudal. A burguesia nãota da FRELIMO só assimilou os defeitos e nãodes do burguês capitalista. Também não se diga

NACIONALIZADOS E CORRUPTOS. Veja-se o caso do Pe- dro Juma, presidente do chamado Tribunal Revolucioná- rio, que já mandou assassinar muitos nacionalistas.

Não citamos os nomes de assassinados, pois o seu elevado número, forçosamente, levar-se-ía a omissões de tantos outros, cuja memória deixaria de ser relembra- da. Aliás, os Moçambicanos sabem quanto é doloroso ter de suportar a dor da perda de um filho, um irmão ou um noivo, sem, pelo menos, puder cumprir o mandamento de enterrar os mortos. Mesmo quando a causa da morte é um homicídio voluntário e repugnante, como são essas públicas, em alguns casos, e, secretas, na sua maioria, execuções de nacionalistas, que não podendo conter a revolta pegaram em armas para derrotar o inimigo.

Sejam quais forem as formas de opressão que a FRELIMO-PARTIDO se sirva, nós, os nacionalistas, conti- nuaremos a guerra e, cada vez, mais determinados até à vitória total.

O MONAMO apoiado pelo Povo Moçambicano, seu somatório geral, derrotará o inimigo e implantará um sis- tema político, económico e social verdadeiramente demo- crático, sob a bandeira de maior liberdade e conse-

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ao metrar quecoloniza

O verdadeSenhor colonizatando amo e s

O vasta, o Neocpre o exploraçconflito mentado

O nalistasincompenacionae seuscomunis

O Presidente fantoche sabe que se afastar a ben-gala soviética, cai imediatamente ou é assassinado pelosseus patrões, manipuladores do partido marionete quecriminosamente detém o Poder.

O MONAMO sabe que o Neocolonialismo pode ser co-munista ou capitalista, por isso, não luta apenas porqueo neocolonialismo tem sinal negativo ou positivo.

MONAMO luta para eliminar ou, no mínimo, limitarno máximo o efeito neocolonialista, através de uma po-lítica sócio-económica independente e soberana, jogan-do, inteco não

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das numa política económica equitativa e redistribuitiva, que elimine situações de parasitismo e absentismo.

Todo o cidadão tem o dever de dar o máximo das suas potenciais qualidades e, receber justa recompensa do seu esforço, de modo a realizar e gozar a plenitude das suas justas ambições ou desejos, contidos na graça de ser cidadão livre e independente.

Constituindo a Ditadura, o meio de opressão popu- lar, a única forma de a combater é o uso inteligente da violência libertadora. Assim, MONAMO, só poderá vencer a DITADURA da FRELIMO-PARTIDO, quando reunir os

ligentemente, com a filosofia do verdadeiro e autênti-alinhamento de um País terceiro mundista, em

meios necessários para uma luta de guerrilha nacionalis- ta. Precisa, portanto, para o efeito, de manter a resistên-

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smo tempo que explora, tem o cuidado de mos- governa, que mantém a paz e a ordem entre osdos e colonizadores. colonialismo para melhor explorar, ia realizando

iras obras de progresso, para o bem, é certo, doColono e, só reflexamente, beneficiava o homem

do. Mas mesmo assim, o colonizado, ia aprovei-as migalhas que sobravam da mesa do pretensoenhor.

Neocolonialismo, porém, apenas explora e de-sem a responsabilidade do amanhã, porque paraolonialismo não há o futuro, o que conta é sem-presente, que se prolonga com as novas formas deão, facilitadas pelo ambiente de permanente

social, entre os nativos indígenas. Conflito fo- e criado pelos novos agentes neocolonialistas. Comunismo Internacional bem sabia que os nacio-

reagiriam contra o comportamento traiçoeiro etente da FRELIMO-PARTIDO. Esta reacção delistas moçambicanos era e é desejada pela URSS satélites, a fim de melhorarem a dependênciata da FRELIMO-PARTIDO.

desenvolvimento regrado e cauteloso, não se tornando dependente de um só Senhor. A fatal dependência deverá ser em relação a todos e nunca a uma só potência de forma asfixiante e limita- dora, como está acontecendo com a FRELIMO-PARTIDO, que está totalmente vendido a MOSCOVO e ao seu bloco Comunista.

O MONAMO, luta, portanto, em primeiro lugar, con- tra a miséria moral e material em que está degradado o País, por incapacidade e traição da FRELIMO-PARTIDO, que só continua no poder, através da ditadura totalitária, comunista.

MONAMO, lutando contra a miséria, terá primeiro de vencer a DITADURA pára expulsar do Poder a FRELIMO- — PARTIDO e, depois propor e realizar medidas capazes de eliminar a miséria em todas as suas formas, instau- rar as liberdades individuais, logo que estejam criadas as condições sociais, para uma sã e desejada democracia.

Para o MONAMO, a DEMOCRACIA, atendendo o cir- cunstancialismo de MOÇAMBIQUE, é um estádio social a atingir gradualmente, através de reformas sociais, basea-

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cia unitáO

de do gnios, zido ptutários cional suas teo

Neda imedora dnão obs

O as fobora, ode Uniluta, mMUM, tes a alc

Acpreparado para desenvolver uma acção violenta egeneralizada contra o inimigo comum, todas as forçasnacionalistas constituirão um só bloco, que derrotará oinimigo e conduzirá o País para a esperança, abundân-cia, liberdade e glória.

Os anos imediatos à vitória serão anos de sacrifí-cio desejado e libertador, capaz de desenvolvimento ecrescimento económico do País e, consequentemente,de verdadeira Soberania Nacional, legítima ambição eorgulho do cidadão moçambicano, que então alcançará orespeito internacional.

A República de Moçambique ocupará, então o seulugar do para

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do País. O Servidor Público actuará com abnegação, despren-

dimento e verdadeiro sacerdócio, de modo a merecer o reconhecimento popular e protecção vitalícia para si e para todos os seus dependentes. Esta protecção vitalí- cia visa o afastamento do habitual espírito de previdên- cia ilegítima, que caracteriza o governante desonesto, que serve, em vez de servir.

Todo o desiderato do MONAMO está dependente da capacidade indentificadora dos seus militantes com o interesse nacional, capacidade negocial e realismo polí- tico.

próprio na Comunidade das Nações, contribuin- o Progresso, Justiça e Paz Mundial.

O MONAMO acredita e sente que está gozando do verdadeiro apoio popular. Já possui uma organização

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ria nacional e conquistar material bélico apropriado. engajamento do MONAMO e, a natural verticalida-seu suporte humano e a clareza dos seus desí-

já permitiram o são empenhamento popular, tradu-or uma expontânea adesão aos princípios esta-

do MONAMO, nomeadamente a Unidade Na-de todos os Nacionalistas, independentemente dasrias combativas ou posicionamento ideológico. sta fase de luta basta apenas o reconhecimentodiata necessidade de destruir a DITADURA, gera-

e todos os males, que o País tem vindo a sofrer,tante a sua libertação do Colonialismo. apoio popular e nacional impõe a união de todasrças oponentes à ditadura comunista. Em- MONAMO tenha tido a sua génese, sob o signodade Nacional, não deverá deixar de prosseguir aesmo antes da Constituição de uma FRENTE CO-enquanto tenta todos os meios de diálogo tenden-ançar a coordenação de meios em combate.

redita o MONAMO que, quando estiver fortemente

Conquistada a liberdade e real auto-determinação, MONAMO exigirá o regresso à Pátria de todos os nacio- nalistas, que assumirão o dever de reconstruir o País, contribuindo cada um com o máximo das suas faculda- des, experiência e engajamento total e incondicional.

O País não poderá permitir que os seus filhos fecun- dem o solo estrangeiro, enquanto o nacional carece des- se mesmo húmus.

O MONAMO apresentará ao País um plano quinque- nal, capaz de restaurar a delapidada riqueza e criar ao Povo condições propícias para uma convivência democrática gradual. Para isso, MONAMO tentará eliminar o ganan- cioso egoísmo individual ou de grupo, de modo a sobre- por o interesse colectivo ao particular, sem todavia des- personalizar o componente constitutivo do geral. A verda- deira simbiose entre os dois interesses, permitirá uma prática de real democracia.

O Poder será efectivamente exercido pelo POVO e para o POVO, através dos seus filhos mais esforçados, mais qualificados e mais identificados com os interesses

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combatiapoio çambiqudade imento lhos e VO, nação con

A libertadominoria petente,REVOLdo o tcontra o

É gumas mistas O COMMAIS para ode tudguiu implantar o comunismo em Moçambique.

Os dirigentes do partido único no poder têm ape-nas rótulos comunistas, mas na realidade não são co-munistas, porque nem sequer sabem o que é ser comu-nista autêntico.

O que em abono da verdade se deve dizer que sercomunista autêntico é extremamente difícil, quase impra-ticável, tal como ser um cristão autêntico, que tem CRIS-TO como exemplo, permanente e actuante, um ideal aatingir e, como tal, humanamente inalcançável. Assimsendo, s

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rável e vencível como está acontecendo na Polónia, co- mo aconteceu na Somália, no Egipto e como vai aconte- cer nos muitos Países da Europa do Leste Socialista e, mesma na URSS, já que na República da China se está assistindo, nos últimos tempos, mudança ideológica "sui generis", muito sintomática, muito de acordo com a sa- bedoria Chinesa.

Neste capítulo é muito importante estudar a experiên- cia dos partidos Comunista e Socialista de Espanha. É interessante verificar que o Partido Comunista Espanhol

e afasta a premissa principal do silogismo. o é comunismo o que existe em Moçambique, mas

abandonou a leninismo e, o Partido Socialista Espanhol abandonou, por sua vez, o marxismo. Talvez, a concreti-

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va no terreno nacional e já pode contar com omaterial e diplomático de Países amigos de Mo-e, concretizada por uma materializada solidarie-nternacional, consubstanciada em oferta de arma-adequado ao tipo guerrilha, medicamentos, agasa-alimentos, que já estão a ser distribuídos ao PO-

s zonas em que o MONAMO já iniciou a sua ac-tra os instituidores e suportes de Ditadura. opressão só se vence com violência pacificadora era. A reacção de todo um Povo, contra uma

traidora e desnacionalizada, arrogante e incom- imoral e assassina, é um sentimento natural deTA NACIONAL, sempre vencedora, não importan-empo, mas apenas a certeza da VITÓRIA do bem mal. certo, que o MONAMO tem conhecimento de al-interrogações que certos moçambicanos confor-

fazem a si próprios: SERÁ POSSÍVEL VENCERUNISMO? ONDE PENETROU O COMUNISMO JA-

SAÍU! Dúvidas deste tipo têm sido muitas. Mass tais incrédulos conformistas, deve-se, primeiro

o, dizer-lhes que a FRELIMO-PARTIDO não conse-

apenas boçalismo manietado e dominado, por excesso de dependência em todos os seus aspectos. Dependên- cia ideológica, dependência económica e irrealismo polí- tico e social da FRELIMO-PARTIDO.

Se aceitarmos academicamente a tese do comu- nismo da FRELIMO-PARTIDO, podemos, mesmo assim, responder que o próprio comunismo marxista-leninista é vencível, pois o MARXISMO-LENINISMO é um paradoxo.

Na realidade, o leninismo contraria os princípios científicos do marxismo. Daqui, a sua vulnerabilidade, que nos é patenteada pela imagem real da vida social da URSS, caracterizada por fortes contradições internas, ge/adoras de conflitos sociais. Por exemplo, a cortina de ferro, simbolizada pelo muro de Berlim, não, foi feito para impedir a entrada de estra- nhos no paraíso comunista da Alemanha do Leste, mas para impedir a saída de escravizados habitantes desse inferno.

Efectivamente, na Alemanha de Leste, nem o próprio dirigente partidário detentor do poder goza do mínimo de liberdade de movimento e até de pensamento.

Em suma, o comunismo marxista-Leninista é vulne-

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zação entre atus". Pmada di

A cês poNo entcia franda vitóda govcapitalisdo.

Tecapitalislistas oprincípio

MIsemprevel, deRevolta

Corão cocomo aconteceu com a independência dos Estados Uni-dos, em relação à Revolução Francesa, a Revolução Bol-chevista, em relação à Comuna de Paris e, a experiênciaactual chinesa, em relação à Revolução de 1968.

Voltemos ao nosso Moçambique onde a FRELIMO-— PARTIDO está na agonia, que pode ser prolongada de-vido às contradições do Capitalismo Internacional.

Não é o Comunismo Internacional o responsável pe-lo prolongamento da agonia da FRELIMO-PARTIDO, massim o Capitalismo Internacional, que pretende tirarproveitoração d

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DE CABINDA, onde os Estados Unidos levam o petróleo, mas pagam um tributo à URSS.

A taxa de exploração de petróleo que os Estados Unidos pagam à República Popular de Angola vai quase toda para cubanos e, por sua vez, Cuba paga as suas inamortizáveis dívidas à URSS. O mesmo se passa em Moçambique, onde a África do Sul está sempre disponí- vel em apoiar economicamente o Governo da FRELIMO- -PARTIDO.

Estas contradições caracterizam o sistema capitalis-

s dessa agonia de modo a compartilhar a explo-o Povo Moçambicano, com o seu parceiro, o Co-

ta, tal como Carlos Marx já demonstrara. A intervenção da África do Sul foi preciosa para a FRELIMO-PARTIDO,

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do Socialismo Espanhol venha a ser o meio termo ortodoxia capitalista e comunista. "In medius vir-ortanto, nem o capitalismo selvagem, nem a cha-tadura do proletariado. actual experiência e prática do Socialismo Fran-

derá vir a dar ao Mundo uma grande e útil lição.anto, há que alertar os estudiosos desta experiên-cesa, pois será muito difícil caracterizar, no caso

ria ou da derrota, ou seja, sucesso ou insucessoernação do Partido Socialista Francês, se foi omo ou comunismo que triunfou ou foi derrota-

mos dúvidas, se o que vai acontecer, não será omo que se aproveita dos sãos princípios socia-u se é o socialismo que se aproveita dos sãoss capitalistas.

TERRAND será uma incógnita. Aliás, a França foi um laboratório político complexo e inclassificá-sde a Revolução de 1789, à Comuna de Paris, à de 1968 e à actual experiência socialista. mo sempre, os frutos da experiência francesa se-lhidos num outro País, que não a FRANÇA. Tal

munismo Internacional, que já sofre a pronta repulsa na- tural da vida e tradições africanas.

O Capitalismo está sempre duvidoso do futuro, pretende aproveitar-se, momentaneamente, da situação que se lhe depara favorável, em termos de imediatos lucros. O Capitalismo não se preocupa com o futuro dos Países inoculados com o virus do marxismo-leninismo. Pouco interessa ao capitalismo o sofrimento de todo um PO- VO, tão somente, contam os proventos imediatos.

Mas o Capitalismo tentará comprar, no último mo- mento, o número premiado da lotaria, quando então a vitória dos Nacionalistas surgir irreversivelmente. En- tão, oferecerá, aparentemente, mundos e fundos, para conquistar os novos dirigentes do País.

A táctica oportunista Capitalista, muitas vezes, não consegue o bilhete premiado, porque esse já foi compra- do pela URSS, tal como aconteceu com o MPLA, que não estava dependente do Comunismo Internacional, o que só aconteceu depois do Congresso de Lusaka, quando os Russos passaram a apoiar, por todos os meios a fac- ção Agostinho Neto contra a facção Chipenda.

Veja-se por exemplo, o que se passa com o PETRÓLEO

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quando da sabo

O portamede Moçpios estuo quoexistentjada, de

O mizadortuando n

O sem pra nãogo de vimento

O fação te inimcar o ção.

A disciplina e contenção do entusiasmo constituemas bases fundamentais da acção do agente dinamizador,para a vitória desejada.

MONAMO está infiltrando no seio da FRELIMO-PAR-TIDO, os seus agentes, não só para colher informações esabotar, mas acima de tudo, para desabrochar o sen-timento nacionalista do militante da FRELIMO — FREN-TE DE LIBERTAÇÃO e não da FRELIMO-PARTIDO.

Academicamente falando, o MONAMO ficaria satis-feito se pudesse recuperar os dirigentes da FRELIMO--PARTIassassi

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o seu possível conforto e descanso, o que jamais alcan- çarão.

Cada vez mais, as igrejas de todos os cultos estão mais repletas de verdadeiros e sentidos crentes. Os dignatá- rios religiosos poderão corromper-se, perder-se. Mas, a religião que faz parte da natureza da humanidade jamais será aniquilada.

Este princípio ressalta das próprias teorias marxis- tas que axiologicamente assentam numa pseudo fé ma- terialista, já que se impõe, ao marxista, a crença de que o ser humano evolui para o bem e, portanto, atingirá,

DO. Isto, porém, é impossível, depois de muitosnatos cometidos, desde os assassinatos de MA-

no futuro, o estádio do Homus Comunista, desprovido de egoísmo e animado de espirito do ideal social.

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do desastre das minas de MOATIZE e no casotagem dos tanques de gasolina na cidade da Beira.

Nacionalista Moçambicano, conhecendo o com-nto mundial actual, em relação à degradação socialambique, deve procurar estudar e viver os princí-tatutários do MONAMO, a fim de modificar o "sta-" presente, desequilibrando a correlação de forças

es, de forma a permitir a libertação popular dese-struindo a DITADURA da FRELIMO-PARTIDO.

MONAMO está já preparando elementos dina-es de libertação, alguns dos quais já estão ac-os seus campos específicos. comportamento do agente dinamizador é discreto,

recipitação nem pressa, mas sempre oportuno, pa- perder a ocasião propícia, salvaguardando o peri-uma descoberta inimiga, capaz de retardar o mo-

de Libertação. agente dinamizador não procura glória, nem satis-

individual, mesmo quando pode eliminar um agen-igo, não o faz, se a sua acção poder vir a prejudi-

plano geral previamente estudado e em prepara-

GAIA, de JOSINA e do próprio Presidente MONDLANE, é de todo impossível recuperar a dique de traidores e assassinos," que usurparam o PODER. Mas, seria utopi- camente bom e belo recuperar estes Judas, no entanto, tal como na Bíblia, só o suicídio poderá atenuar a fúria incontida do POVO traído e ultrajado.

O MONAMO, assente na base tradicional religiosa do POVO moçambicano, espera de todos os crentes de todos os credos religiosos, a sua prece, para que Deus ilumine os filhos moçambicanos, lhes inspire a forma e o meio de melhor conquistarem a sua libertação e inde- pendência nacional. Não é em vão, que a FRELIMO-PAR- TIDO pretende ser ateia, perseguindo os crentes.

A FREUMO-PARTIDO pretende afastar DEUS da consciência individual de cada um dos seus membros mais activos. Na verdade, a presença divina incomo- da-os relembrando constantemente os crimes cometidos e, assim, esses homens e essas mulheres não possuem a paz interna. Portanto, a ideia de DEUS é-lhes supli- ciosa, pelo que, em vão, tentam sacrilegamente afastar do seu pensamento, da sua consciência, a ideia de Deus, para

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Sóé falsode DeuHumaniacredita

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mais numeroso a Juventude Moçambicana, que nas es- colas, nas oficinas e no campo já não pode suportar as agruras que o POVO tem sofrido.

Esta Juventude, dinâmica e consciente das brutalida- des e incompetências dos membros do Partido e do Go- verno, já iniciou há muito a sua forma de combate, que já tem tido assinaláveis êxitos revolucionários. Sendo, o mais importante, o fracasso da OJM — Organização da Juventude Moçambicana que a FRELIMO-PARTIDO quis instituir e que não passou de um pobre folclore sem gra- ça e sem cor.

Rapazes e Raparigas da chamada República Popular de Moçambique têm visto os seus sonhos destruídos, os seus estudos interrompidos e o seu engajamento na Pro- dução Nacional estiolado. Tudo, devido ao manifesto abuso do poder dos dirigentes políticos da FRELIMO- — PARTIDO, que têm sacrificado a melhor da nossa Ju- ventude, quer exportando crianças impúberes para Cuba e outros Países Socialistas, onde sofrem a lavagem cerebral.

Tudo isto, sem o mínimo conhecimento dos pais. Mas, felizmente, também sem resultado para a FRELIMO- -PARTIDO.

A FRELIMO-PARTIDO tem raptado crianças nas es- colas primárias e, depois de enjauladas, são enviadas

27 (Salta-se aqui para a parte final deste MONAMO- RAZÃO DA LUTA)

então, alcançar-se-á o PARAÍSO terrestre, o que e contraditório, pois só a ideia sentida e vividas poderá conduzir a esse estádio de evolução da

dade, tal como, religiosamente, se concebe e se.

Juventude Moçambicana

O MONAMO tem como seu suporte mais activo e

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O racismo da Frelimo-Partido

O arracialismo da FRELIMO — Frente de Libertação de Moçambique foi totalmente esquecido pela FRELIMO- -PARTIDO, que apesar de ter alguns Ministros brancos, defendeu e insuflou o ódio racista do homem negro con- tra o branco. Identificou a cor com a opressão colonial.

O Senhor Presidente, demonstrando o seu racismo primário, não permitiu a formação política e civil dos fi- lhos do Saudoso Presidente Eduardo Mondlane. Fez des- tes moços, homens abúlicos com receio de que um mes- tiço lhe tiraria o lugar. Não se esqueça, porém, Senhor Presidente que, aparentemente, estes jovens se façam de tolos para melhor escaparem da sua fúria assassina. Casos deste teor, a História já tem conhecido muitos exemplos.

A falta do mínimo respeito pelo POVO e pelo cargo que usurpou, revela-a linguagem desabrida e desbragada que o Senhor Presidente tem usado nos Comícios.

Não é por acaso que chama o seu consócio Marceli- no dos Santos, filho de uma quinhenta, quando trata os moçambicanos de origem indiana de camaleões, quando trata de porcos, os compatriotas do Chipamanine.

O que se julga o Senhor Presidente?! Um semi-Deus ou mesmo um Deus, que diz não existir!...

Para mostrar ao Mundo que não é racista, serviu- -se de alguns lacaios brancos moçambicanos e deles fez ministros fantoches.

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Acoatitude vez, pocoitadoslonial, por falduas rmesmo seus ccio-econ

Ostêm luesses a trair o

Nãarracialihomensapenas sem copelo qexterior

A co de que não é racista, revela, precisamente, a suapreocupação racista.

O racismo é, aliás, próprio de homens que ainda senão libertaram do seu complexo étnico, o que só é atin-gível, por uma boa formação humana e moral, que leve ohomem a tratar um outro homem, como seu semelhanteem género e espécie e, que tudo o mais, que distingueum do outro, é fruto de formação e saúde.

O MONAMO acredita que o racismo desaparecerá deMoçambique, quando se fizer melhor distribuição dosbens existirem

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seres humanos, mas forçada por desnível económico que identifica o preto como um ser atrasado e o branco um ser superior.

Tudo isto são sequelas do fenómeno colonizador, no seu bom sentido, já que o colonizador sempre jul- gou que o seu modo de vida é superior ao do colonizado, a quem pretendeu impor o seu padrão. Este fenómeno colonialista, sofre naturalmente uma maior ampliação com o neocolonialismo.

Infelizmente, o moçambicano já conhece a arrogân-

económicos, quando as classes sociais, enquanto

, não forem determinadas essencialmente pela cia e o complexo de superioridade do chamado "conse- lheiro" ou técnico sociético.

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ntece, porém, que dando como razão dessa suao pragmatismo económico, enganou-se mais umais estes brancos não passam na sua maioria, de que falharam como profissionais no tempo co-não por causa do colonialismo, mas tão somenteta de competência e hábito de trabalho. Uma ouecepções a esta regra de incompetência, tem o

efeito, pois estes mesmos não fazem uso dosonhecimentos, para não contradizer a política só-ómica dimanada de MOSCOVO. falhados que servem a FRELIMO-PARTIDO nãogar em qualquer organização nacionalista, poissabujos oportunistas, serão os primeiros a fugir es seus patrões de hoje. o basta a FRELIMO-PARTIDO apregoar um falsosmo, é preciso ganhar consciência de que os são iguais pelo nascimento, diferenciando-se

na sua formação como seres sociais, mas isto,mplexos de origem rácica. A pessoa humana valeue vale, independentemente da sua pigmentação

. FRELIMO-PARTIDO ao chamar a atenção do públi-

cor da pele. O racismo existente em Moçambique é de ti- po económico. Desaparecendo a diferenciação econó- mica, entre pretos e brancos, também desaparecerá a preocupação rácica.

Com a real independência do País, facilmente, se atingirá o arracialismo verdadeiro e natural. Infelizmente, a FRELIMO-PARTIDO só contribui para a maior hipo- crisia no relacionamento do cidadão moçambicano, que nos últimos anos do colonialismo se vinha fazendo. Apesar de tudo, as pessoas se iam, naturalmente, rela- cionando-se sem complexos, nas escolas, na actividade diária e camaradagem profissional, sem a preocupação de se dar bem, porque parece mal, ou porque desta ma- neira se ganha a simpatia do dirigente negro.

Hoje há mais apertos de mãos entre pretos e bran- cos, todavia, estes amplexos não traduzem reconheci- mento de igualdade, mas tão somente maior ascendên- cia do poder por parte do preto.

UM e outro continuam a sofrer o complexo rácico. Ambos procuram disfarçar o complexo através de uma exuberante manifestação de igualdade forçada, não pela natureza das partes, que efectivamente são iguais, como

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O rácico, oportunidãos e à

O cana, esã e fdade de

O o seu da um social.

Meeste squeza cidadão

O mento dustrialimesmosinjustiç

Infpensão por imitar os defeitos da vida colonial, até por-que é mais fácil e, descuram o esforço e o hábito de tra-balho do comum do homem colonizador, nomeadamenteo seu espírito de poupança, base de desenvolvimentoeconómico e social nos países mais industrializados.

O MONAMO procurará combater as manifestaçõesraciais, tentando eliminar as diferenciações sociais exis-tentes entre uns e outros, já que a natureza humana éigual. Os naturais de Moçambique são todos cidadãosmoçambicanos de pleno direito e mesmos deveres.

Tovico, qu

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E, por sua vez, a Nação Moçambicana abraçará frater- nalmente os outros Povos.

O fenómeno de miscegenação, aliado com a recon- quista económica da raça negra, cada vez com maior nú- mero de valores intelectuais, será a solução do MONAMO, para eliminar o racismo neste Planeta conturbado, pertur- bado e, obviamente, confuso e assustado, em vias de uma terceira guerra mundial.

das as formas de racismo resultam do receio atá-e uma determinada minoria rácica tem de perder

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MONAMO não se preocupa com este fenómenopois a sua preocupação será oferecer as mesmasdades de realização a todos os seus concida- população em Geral. MONAMO preocupar-se-á com a criança moçambi-nquanto estiver no seio materno, para que nasça

orte, de modo a poder competir na vida em igual- circunstâncias e oportunidades. moçambicano será aquilo que quiser ser, segundoesforço, aplicação e voluntariedade. A sorte de ca-há-de depender de si mesmo e não da sua origem

ios próprios e leis próprias permitirão realizaronho. MONAMO irá sacrificar a ostentação de ri-e abundância, a favor da melhor possibilidade doss. MONAMO preconiza o maior e melhor aproveita-

do que de bom, neste campo, os países mais in-zados possuem e evitará o que de mau estes países têm, o que tem determinado uma maior

a social e depravação da Juventude nesses Países. elizmente, os Países descolonizados têm a pro-

os privilégios que abusivamente detém, sob pretexto de que são predicados naturais, da sua falsa condição de raça superior.

O MONAMO, através da sua política social anti-privi- légios, contribuirá para afastar situações normalmente de- terminantes de manifestações rácicas.

O arracialismo não constitui o desaparecimento de raças, mas o desaparecimento de manifestações de su- perioridade de uma raça em relação à outra.

O racismo como um fenómeno cultural, no seu sen- tido amplo, desaparecerá da consciência dos homens, quando houver o equilíbrio económico e social entre os POVOS. Quando a diferenciação entre os hemisférios norte e sul for dissipada ou for fortemente atenuada.

Os princípios económicos, políticos e sociais do MONAMO são a garantia segura de uma convivência plu- rirracial verdadeira e autenticamente arracial.

A República de Moçambique com o MONAMO cons- tituirá um exemplo, para a Comunidade das Nações, de como se pode viver em Paz e Harmonia, entre todos os elementos da sua População, nacionais e estrangeiros.

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Relações bilaterais

com Portugal e outros Estados

Quer Moçambique, quer Portugal têm interesse recí- proco em estabelecer relações cordiais e fraternas en- tre os dois Povos. Todos contenciosos existentes serão resolvidos segundo o princípio de tolerância e do esque- cimento do passado conflitual.

Ninguém deverá a ninguém. Ambos os Países terão o dever fraterno de se complementarem, numa base de igualdade, respeito e mútua ajuda, dando exemplo de são relacionamento entre a ex-colónia e o ex-colonizador.

Talvez seja bom esclarecer o problema de indemni- zações de bens nacionalizados e dos depósitos bancá- rios e nos Consulados.

Como todos sabem toda a moeda fiduciária moçam- bicana estava legalmente coberta, em pelo menos, 25% em ouro, a trinta e cinco dólares americanos a onça. To- do este ouro estava depositado em Portugal, no Banco de Portugal e no Banco Nacional Ultramarino. O ouro que dava cobertura a moeda fiduciária passou a valer vinte vezes mais. Assim, o ouro moçambicano passou a cobrir quatro vezes mais todo o valor da moeda moçam- bicana.

Mesmo que Moçambique tivesse, se fosse caso dis- so, que indemnizar pelo valor real tudo quanto naciona- lizara ou os depósitos retidos, Portugal teria de pagar a

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Moçambreteve mente retenção

Escnaturezadicionalirém, dlhor e a convma terábas asbilidadecausa, a

OsMoçambpara o forço para qulhor man

O cooperado pelo Governo da FRELIMO-PARTIDO.

O País não poderá suportar, aliás já não suporta, aneocolonizante situação de sangria de divisas provoca-das por transferências de mais de 50% de vencimentosdo chamado trabalhador estrangeiro em Moçambique.Poder-se-á dizer que se assim não for, o estrangeiro nãodemandará Moçambique.

O MONAMO, porém, não pretende este tipo de coo-peração ou de chamada solidariedade internacional, defalsos Países amigos.

O seguran

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dura Totalitária do Partido Único, dito de ideologia comu- nista.

Moçambique é grande e, potencialmente, muito rico. Assim, como precisa primacialmente do esforço do seu Povo, precisa intensamente do esforço e do conhecimen- to de todos os Povos do Mundo. Cabendo neste ponto uma responsabilidade especial ao Povo Português, quer por identidade de língua, quer por um período grande de História comum, que criou uma comunidade de interes- ses indestrutíveis. Existe entre ambos os Povos, uma

MONAMO, como já disse irá criar condições deça e de estabilidade para toda a sua população,

parte comum da Nação, que deve ser protegida, enal- tecida e engrandecida no interesse de ambos os Povos,

95

ique ou restituir três quartas partes do ouro queem seu poder e pagar todos aqueles que aparente-se viram prejudicados com as nacionalizações ou de depósitos. larece-se, no entanto, que esta matéria de delicada não pode ficar já definida, tudo dependerá do con-

smo sócio-político de ambos os Países. Fica, po-esde já definido que o MONAMO defende a me-

a mais justa solução destes problemas, segundoeniência recíproca dos dois Países. Mas, o proble- de ser discutido e resolvido no interesse de am-

partes afectadas. Os dois Povos têm a responsa- moral e política de resolverem a questão em contento de ambas as partes. ex-residentes que quiseram voltar a fixar-se emique, encontrarão situações humanas e justasfazerem de modo a enriquecerem como o seu es-

o País, que naturalmente saberá criar condiçõese o trabalhador de qualquer natureza goze, da me-eira, o rendimento do seu esforço. MONAMO não vê com bons olhos o sistema de

ntes mercenários, que actualmente foi implanta-

nacional e estrangeira, de tal sorte que nenhum terá inte- resse de se assegurar com o dinheiro transferido.

Relativamente à qualificação de estrangeiro, o cida- dão português gozará de um tratamento especial, não imediatamente, uma dupla cidadania automática, mas igualdade de direitos dos nacionais moçambicanos, com excepção de direitos políticos que estarão condicio- nados à reciprocidade, entre os dois Estados.

O cidadão português, que nasceu em Moçambique, readquire a sua nacionalidade moçambicana e não poderá invocar a lei portuguesa para a sua protecção em Mo- çambique, salvo se no momento de fixação de residência ou de retorno, expressamente e formalmente renunciar a sua nacionlidade moçambicana, adquirida por "jus solis".

É evidente que MONAMO, ao defender estes princí- pios, espera de Portugal um tratamento igual e corres- pondência de interesse. Como é óbvio, Moçambique não irá desprezar a melhor boa vontade e melhores condições de relacionamento, que um outro País qualquer venha a oferecer a Moçambique, mesmo que esse País, seja a URSS, pois o Povo Soviético é tão vítima como o Povo Moçambicano do marxismo-leninismo, ou seja da Dita-

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apesar precisamos dois

Padesenvosão comunidad

O estabeleção dedesde ciais, pespéciepreendezilândia,Angola.

PaMONAMcada Eguerra membro

A necessário para a Paz, Progresso e Dignificação do con-tinente Africano, um precioso contributo para os desí-gnios da O. U. A..

Torna-se desde já necessário justificar a ideia deque África será a salvação do Mundo, o Continente quemais sofreu o racismo, será precisamente aquele quehá-de dar exemplo de mais natural e puro arracialismo.Isto, porque a raça branca há-de sentir a necessida-de, no seu próprio interesse, em considerar a ra-ça negra absolutamente igual a ela, quando asdiferencmelhor

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o africano, cada vez mais, pretende desfrutar o prazer de consumir tais produtos, muitas vezes por mero efeito de demonstração e complexo de inferioridade.

África tem de deixar de ser o mercado fácil dos Paí- ses desenvolvidos. África tem de deixar de ser o consu- midor dos stocks obsoletos dos Países do Hemisfério Norte, principalmente no aspecto de material bélico. Os dois grandes imperialistas vão fomentando guerras, para melhor poderem explorar os contendores e, inclusivamen- te, reduzir ou seja dizimar a população negra.

iações sociais desaparecerem, tais como apreparação técnica e científica, melhor e maior

Cabe aos africanos, nomeadamente à O.U.A., Orga- nização da Unidade Africana, desenvolver uma política

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da independência e soberania de cada um, queente permitirá uma maior interdependência entre

Povos. ralelamente, com o caso de Portugal, Moçambiquelverá o mesmo esforço com os Países de expres-mum Lusíada, a fim de criar uma verdadeira Co-e de Povos identificados por uma língua comum. MONAMO defende, como ponto importante para

cimento de Paz regional e Mundial, a constitui- uma confederação de Estados da África Austral,que se estabeleçam as condições políticas e so-ara a materialização do desiderato exposto, uma

de Comunidade Económica Africana, que com-ria Moçambique, Zâmbia, Malawi, Zimbawe, Sua- Lesoto, Botsuvana, África do Sul, Namíbia e

ra esta Confederação de Estados, tal como oO o preconiza, impõe-se a pacificação interna destado, eliminação das causas que têm conduzido àCivil, em cada um dos Estados potencialmente

. Confederação definida é um sonho realizável e

poder económico e, finalmente maior passado de desen- volvimento económico.

África poderá vir a igualar a Europa, ou melhor o Hemisfério Sul, poderá atingir a actual superioridade téc- nica, científica e económica do Hemisfério Norte, por- quanto torna-se muito mais fácil, aos países subdesen- volvidos ou em vias de desenvolvimento, atingir Índices de desenvolvimento e de crescimento muito superiores que os índices dos Países desenvolvidos.

A decalagem poderá ser vencida, se desde já os Países chamados atrasados ganharem consciência de que poderão enfrentar os seus concorrentes mais ricos. O excesso de população Europeia e a falta de matérias- -primas, para manter o seu potencial produtivo, em bens de consumo, como aliás está agora acontecendo com o petróleo, poderá vir a sentir-se o mesmo efeito, em rela- ção aos demais produtos, que África tem sido o mais explorado fornecedor.

Os africanos precisam de ganhar consciência da ne- cessidade de consumirem o menos possível os bens im- portados, que devido a uma agressiva propaganda e pu- blicidade, que os Países produtores têm desenvolvido,

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económnão pode negses forn

Áfre explnhecimedo Mund

A crática, nente po de pendênvida.

O tomadana resçambica

É como pelo qtivamen

O conceito de INGERÊNCIA, em Direito Internacio-nal, é a interferência estranha em assuntos internos deum determinado POVO, que livre e soberanamente cabea condução e resolução dos seus problemas internos.

Como na República de Moçambique, o POVO não élivre e, consequentemente, não exerce a sua soberania,porque uma dique de traidores organizados e apoiadospor potências hegemonistas e imperialistas, usurparama soberania popular, inflingindo uma pesada ditadura atodo um POVO, que se viu, deste modo, traído e desperso-nalizad

Co

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tos, tal como foram definidos. Mas, se se tomarem como índices de ausência desses pressupostos, a Ditadura, Partido Único, Execuções em Massa, a dificuldade apa- rente desaparece.

Nas relações internacionais entre a República de Moçambique e outros Países, Portugal poderá desempe- nhar um papel muito importante, quer em atenção à sua qualidade de ex-colonizador, quer quanto à lingua co- mum e o conhecimento directo dos problemas sócio-eco- nómicos moçambicanos, alguns dos quais já estudados

o, sem o querer e vontade própria. mo a FRELIMO-PARTIDO, ao usurpar o PODER e

e projectados e, até iniciados, tal como o caso das po- tencialidades da Barragem de Cabora Base, Massingir e

99

ica global, no sentido de obrigar os Países ricos,r meios persuasivos morais, mas por agressivida-ocial, traduzida numa política de conjunto de Paí-ecedores da matéria prima. ica terá de despertar da noite secular de domíniooração estrangeira. Um despertar de natural reco-nto da grandeza moral e igualdade de parceirao na busca de Progresso, Justiça e Paz. República de Moçambique, verdadeiramente demo-contribuirá para este natural desígnio do Conti-

Africano, quando se libertar de todo e qualquer ti-complexo, que ainda preserva as amarras de de-

cia técnica científica e principalmente, padrão de

MONAMO tem plena consciência de que pode ser como ingerência, qualquer influência de Portugalolução de problemas próprios da República Mo-na. certo que Moçambique é um País independente etal membro da Organização das Nações Unidas,ue não seria licite a ingerência de Portugal rela-te a assuntos internos de Moçambique.

a SOBERANIA DO POVO MOÇAMBICANO não haverá qualquer INGERÊNCIA, se a Comunidade Internacional contribuir para a restauração da Soberania moçambica- na, permitindo que o seu povo livre e soberanamente re- solva os seus próprios problemas.

Assim, a INGERÊNCIA pressupõe interferência na LI- BERDADE e SOBERANIA de um determinado POVO. Por- tanto, se um povo não goza de liberdade e, obviamente, da sua soberania, não há lugar a INGERÊNCIA, por au- sência dos seus pressupostos.

Portugal, como qualquer outro Pais, pode e deve apoiar os movimentos nacionalistas a fim de devolver ao POVO MOÇAMBICANO a sua liberdade e soberania.

Quando, um determinado POVO sofre a perda da sua LIBERDADE e SOBERANIA, toda a Comunidade In- ternacional está ameaçada, pelo que esta deve actuar a fim de restabelecer as regras de jogo da DEMOCRACIA.

Este conceito de INGERÊNCIA, em Direito Interna- cional, poderá ser considerado muito discutível e peri- goso, por dificuldades de estabelecimento de critérios, quanto à verificação de ausência dos seus pressupos-

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todo uprogres

Ponas relque tivePovo Mda FREses devotado a

Poção deapoiandcontra a

Asçambiqdade de

A interessçambiquca. Istpost innos suficientes para a representação consular e diplomá-tica e nem temos capacidade económica, para suportaresses encargos.

Portugal, certamente, não se importaria de desempe-nhar essa tarefa, com um pequeno acréscimo de suasdespesas normais, a suportar por Moçambique.

A República de Moçambique esperará de Portugaluma verdadeira solidariedade fraterna, entre dois Povos,com uma história comum e, obviamente, uma forte acul-turação que sempre influenciará, as relações entre doisPaísestar a du

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soberanos e independentes, que poderão vir a acei-pla nacionalidade dos cidadãos dos dois Países,

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m conjunto de infra-estruturas que determinarão oso e a multiplicação do produto nacional bruto. rtugal, se quiser exercer o seu papel de país piloto,ações internacionais, que a República de Moçambi-r de criar, precisa de se preocupar com o bem dooçambicano e não com a manutenção no PoderLIMO-PARTIDO, que só tem vindo a servir interes- potências estrangeiras, em detrimento do POVO,o caos e miséria moral e material.

rtugal tem o dever de contribuir para a manuten- Paz em Moçambique, o que só será possível,o os movimentos nacionalistas que se revoltaram tirania e a opressão da FRELIMO-PARTIDO. relações internacionais que a República de Mo-ue estabelecer serão sempre na base de reciproci- tratamento de interesses.

República Portuguesa poderá ainda representar oses moçambicanos, em qualquer capital, onde Mo-e não tenha representação consular e diplomáti-

o, durante os primeiros anos da nossa existênciadependência, em que não temos quadros huma-

quando a República de Moçambique consolidar a sua in- dependência e o seu nacionalismo.

Só então, Portugal será a porta para Moçambique en- trar na Europa, da mesma maneira, Portugal será a porta para Europa entrar na África.

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Considerações Finais

Tudo quanto ficou dito traduz apenas as linhas ge- rais do pensamento de nacionalistas moçambicanos que constituem o Movimento Nacionalista Moçambicano.

O MONAMO não se extingue com a libertação, pois procurará realizar tudo quanto tem vindo a prometer ao POVO Moçambicano e ao Mundo em geral. O compromis- so assumido será um dever de honra e de própria exis- tência do nacionalista moçambicano.

Para que MONAMO possa vir a cumprir e realizar o que se propõe, considera urgente e condição sine qua non, a UNIDADE de todas as forças nacionalistas desejo- sas de libertar o País da traição da FRELIMO-PARTIDO e

do jugo marxista-leninista, que subjuga o POVO e reduz o País a mais humilhante e insuportável miséria material, moral e cultural.

Reconhece o MONAMO que alguns dirigentes de certas Forças Nacionalistas têm vindo a dificultar e a impedir a Unidade Nacional, que todos dizem desejar, mas a ambição pessoal, por um lado, e, dependência ex- terior por outro, têm vindo a contrariar um clima de coor- denação de esforços e, consequentemente, resultados mais significativos. A todos esses dirigentes MONAMO imputa-lhes a responsabilidade, pelo atraso da libertação, desmoralização e alguma desmobilização que os nacio-

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nalistassempre

O sos temção de m

A tem prnacionabicana.

PoRNM eindesejacorresptrário. duas opessoaicausas Pois, questãonalista Assim, cional.

MONAMO, dotado de uma organização válida e umadefinição de princípios e propósitos, preencheu o vazioorganizacional da oposição à FRELIMO-PARTIDO.

Por outro lado, o MONAMO, através da unificação detodas as forças políticas oponentes à opressão da FRE-LIMO-PARTIDO, possibilitará a constituição de uma sóorganização Política e Militar, nesta fase imediata de lutacomum, para que vencido o inimigo comum, a violênciada ditadura totalitária frelimista, democraticamente, aUnidade Nacional poderá tomar a forma pluripartidária.Então, com me

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Pedro Juma, que fora explulso do cargo, pela FRELIMO- -PARTIDO, acusado de mais baixos actos, humanamente possível. É este que, certamente, por castigo e cruel- dade política da FRELIMO-PARTIDO, foi escolhido pelo seu Presidente, para presidir o criminoso e bárbaro Tribu- nal Revolucionário.

Todos estes condicionalismos políticos levarão os nacionalistas a uma Aliança estratégica para a LIBERTA- ÇÃO DO PAÍS.

O Nacionalismo Moçambicano vencerá a traição que

o dirigente político que se julgar mais dotado elhor apoio popular, usará das virtudes da demo-

vem sofrendo. Esta vitória, porém, dependerá essencial- mente da determinação do Povo, que terá de participar

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têm vindo a registar, de embora poucos, masmau desânimo. comportamento de dirigentes egoístas e ambicio- sido perniciosa para a concentração e coordena-eios e economia de gastos redobrados. situação de pluralidade de movimentos ou frentes

ejudicado a melhor compreensão nacional e inter-l, da real situação política e económica moçam-

der-se-á dizer que o MONAMO apareceu depois da da FUMO, portanto, o MONAMO contribuiu para odo divisionismo. Esta interpretação, porém, não

onde à realidade dos propósitos. Antes pelo con-Efectivamente, MONAMO nasceu porque aquelasrganizações deixaram de se entender, por razõess de dirigentes de uma e outra organização. As

do divórcio não eram e nem são fundamentais.como se disse, são meramente pessoais. Uma de PESSOAS, que um esforço e mediação nacio-poderiam ultrapassar os obstáculos da UNIDADE.nasceu o MONAMO sob o signo da Unidade Na-

cracia, para se colocar na posição de líder nacional, pre- sidente da República, que seria acatado e respeitado por todas as Forças Políticas.

MONAMO acredita que o seu desenvolvimento e maior credibilidade política apoiada militarmente no ter- reno pátrio, conseguirá reunificar as forças nacionalistas e, consequentemente, ineficientes em termos de uma Vi- tória global e definitiva.

É preciso, quase sempre, utilizar a força para se im- por o justo e devido respeito, para quebrar o erróneo pre- tenciosismo de uns e mania de outros, de que são titu- lares, por graça divina, de determinados direitos.

Nesta segunda guerra de libertação, agora, inde- pendência contra o neocolonialismo, temos de evitar o maior número de desastres, que nos têm vindo a ceifar os mais corajosos filhos e perda de meios, sacrificada- mente angariados.

Temos de evitar situações de prisões feitas pelo inimigo, para não sujeitarmos os nacionalistas a pseu- dos julgamentos do chamado Tribunal Revolucionário, presidido pelo assassino, corrupto, imoral, e violador de menores ex-Governador de Lourenço Marques, o sinistro

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activamano dedeu o -PARTID

O nantes antes, pernicio

EmPOVO a causa

Qunia, paresse rial e Pa

O num gmoçambde Rereal e gue e vidas perdidas de todos os heróis moçambicanos.

Tudo seria facilitado, se fosse possível um governode Salvação Nacional, com a participação de todos osnacionalistas e de alguns dirigentes da FRELIMO-PARTI-DO, que hoje também sentem a TRAIÇÃO, feita ao PovoMoçambicano. Mas, apesar de tudo, esses dirigentes es-tão totalmente comprometidos com a Ditadura da FRE-LIMO-PARTIDO, que já não se julgam capazes, por faltade coragem patriótica, para denunciarem o mal, no inte-rior do Partido.

O MONAMO, forte e engrandecido, restituirá ao PO-VO MOÇAMBICANO A LIBERDADE perdida e conduzirá aNAÇÃOria. 106

Os Moçambicanos já estão sujeitos a um forte ra- cionamento que impõe duros sacrifícios a todos os na- cionais, com a excepção dos membros do partido, mili- tares e a nova burguesia, que à custa de especulação e corrupção, consegue comprar, embora, mais caro, nos chamados estabelecimentos inter-meticais, o produto que não encontrou nos mercados normais.

Moçambicanos já disseram "basta" à FRELIMO-PARTI- DO e, com armas numa mão e ideologia nacionalista noutra, a VITÓRIA dos nacionalistas será um facto certo.

É altura de alertar os nacionalistas contra a apurada estratégia de oportunistas, tais como os pseudos, "de-

para a felicidade, prosperidade, esperança e gló- mocratas" de Moçambique a principal praga que atingiu a FRELIMO-PARTIDO.

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ente na luta que se vem travando desde 1976, umpois de independência, período em que se conce-benefício da dúvida aos dirigentes da FRELIMO-O. Povo, cedo, compreendeu que os actuais gover-do País, não servem a NAÇÃO MOÇAMBICANA,estão ao serviço de outros interesses alheios esos ao País. consequência da TRAIÇÃO e incompetência, osofre na carne e no espírito a opressão e miséria, fundamental da nossa luta. eremos afastar o inimigo dos órgãos de Sobera-ra que o POVO, no seu próprio e legítimo inte-exerça o PODER em Liberdade, abundância mate-z. MONAMO espera o reencontro da NAÇÃO, para

rande e determinado esforço nacional, todos osicanos possam empenhar-se na ciclópica missão

construção Nacional, que permitirá o gozo de umaautêntica Independência, conquistada com o san-

A riqueza espiritual e material do Povo Moçambi- cano é a garantia certa de uma vida melhor para a NA- ÇÃO e para o Continente Africano, que trava uma gi- gantesca Guerra de emancipação, contra as dependên- cias intelectuais e tecnológicas de países industrializa- dos.

O MONAMO reconhece e defende a necessidade de revolucionar o Povo, no interior do homem, no seu cora- ção e no seu cérebro. A REVOLUÇÃO é verdadeiramente Revolução quando atinge a própria mentalidade popu- lar, quando se interiorizam os princípios revolucionários sentindo-os e vivendo-os na prática do dia a dia.

O MONAMO não permitirá discriminação social que a FRELIMO-PARTIDO impôs ao Povo Moçambicano. Ja- mais se viu, em Moçambique, semelhante desprezo pelo POVO, nem os colonialistas tinham chegado a tanto.

O Povo não pode compreender a solidariedade dos chamados cooperantes estrangeiros, que tudo podem comprar nas lojas especiais para estrangeiros, onde na- da falta, embora um pouco mais caro.

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Os "democratas" de Moçambique foram os princi-pais responsáveis por grandes erros políticos cometidospela FRELIMO-PARTIDO. Foram os autos denominados"democratas" de Moçambique que desprezando o poucodo que sabiam, aguçaram a inteligência, para aceita-rem e defenderem medidas opressivas aplicadas emnome da Revolução.

Foram os "democratas" de Moçambique que contri-buíram para a tão grave situação do País. Foram eles, os"democratas" de Moçambique os principais responsá-veis pelo grande e escandaloso fracasso da FRELIMO--PARTIDO.

Como sempre, os oportunistas procuram ser maisrevolucionários que a própria revolução, tal como aconte-ceu com os referidos "democratas" de Moçambique, quedepois de traírem a FRELIMO-PARTIDO, todos eles aban-donaram Moçambique, deixando o Povo, que não tempara onde ir, sob o flagelo de uma grave situação de di-tadura, fome e absoluta apreensão de quem não sabequal o significado do seu hipotético dia de amanhã.

O MONAMO pretende, com a ajuda do Povo, restau-rar condições sócio-políticas para que todos possam so-nhar o dia de AMANHÃ, um amanhã reconfortante, salu-tar e esperançoso.

MOÇAMBIQUE independente construirá o seu pró-prio FUTURO VENTUROSO.

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DOCUMENTOS

(A seguir a Documentos, os Estatutos da MONAMO)

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SAUDADES E ESPERANÇA Aqui nesta terra distante Tão longe da minha Pátria Sinto o peso da tristeza De viver longe da terra onde nasci. Aquela terra cheia de beleza, Onde o sol brilha com mais força, Projectando em nós um mundo de certeza. Para fugir a esta amargura Que no meu coração perdura E que cada dia se torna mais duro, Fecho os olhos e sonho. Sonho que nada na minha terra mudou, Que da marimba sai a mais linda canção E que a paz continua a reinar em cada coração A minha alma enche-se de contentamento Ao recordar tão doces momentos, Pois o meu lindo sonho É o desfolhar de um álbum de recordações Onde por segundos o passado se torna

presente Trazendo momentos que alegram nossos

corações. Mas a realidade vence o sonho, E de novo o sofrimento volta para mim. Só a esperança me ajuda a ir até ao fim Pois sei que um dia retornarei À terra dos meus sonhos: MOÇAMBIQUE

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A dor ChegaE de trTornanProvoc

O teu Ecoa E repeNum ú

No teu rosto triste e cansado Encontra-se toda a amargura De uma vida triste e insegura Povoada das mais atrozes torturas.

Mas no teu olhar parado A esperança no amanhã persiste Como algo único e sagrado Que te ajuda a viver Até ao momento aguardado: O DIA DA LIBERTAÇÃO. 130

Ergue bem alto a tua voz, Junta-te a nós Na luta pela verdade A caminho da Liberdade!...

A ti que esperas em vão pelo pai que está na prisão, Pela mãe no campo de concentração, Que não sabes daquele teu irmão Desterrado para outra nação; Que não tens quem te estenda uma mão... — Estás sempre no meu coração!... 131

que tu sentes, irmão até nós como um furacão isteza arrasa nossos corações do mais funda a ferida ada por anos de recordações.

grito de desespero pela noite perdida rcute-se no Mundo ltimo pedido de ajuda.

Mãe que te rasgaram o ventre: Que o teu filho mataram, Que o teu marido fuzilaram, Que a tua filha violaram, Que o teu ideal destruíram, Que a tua dignidade denegriram, Que sabes que te traíram: