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LUTAS, CAPOEIRA E PRÁTICAS
CORPORAIS DE AVENTURA
LUTAS
Práticas corporais com importância histórica e
social.
Objetivo: oposição entre indivíduos. Foco: corpo da outra pessoa, a partir de
ações de caráter simultâneo e imprevisível.
Observam-se as questões históricas nos trajes, nas
saudações, na organização do ensino das modalidades.
O enfrentamento físico entre pessoas ocorre por
meio de regras claramente estipuladas.
CONCEITO...
katas e katis: movimentos de forma
e demonstração característicos de
algumas modalidades. São
movimentos coreografados
As modalidades de lutas
esportivizadas classificam-se de
acordo com a distância na realização
das ações: curta, média, longa e mista
CLASSIFICAÇÃO...
Quanto à imprevisibilidade das ações
Ações de forma e demonstração de
caráter mais previsível
Ações de enfrentamento físico direto,
mais imprevisíveis
CURTA
Maior proximidade entre
os envolvidos
Ações: agarres, golpes, chaves,
técnica etc.
MÉDIA
Maior distância entre os
envolvidos
Ações: toques, socos e chutes
LONGA
Distanciamento ainda maior entre
os envolvidos
Utilização de implementos,
como a espada
MISTA
Mistura duas ou mais distâncias
Ações: agarres, finalizações,
socos e chutes
CLASSIFICAÇÃO...
CURTA
Maior proximidade entre
os envolvidos
Ações: agarres, golpes, chaves,
técnica etc.
MÉDIA
Maior distância entre os
envolvidos
Ações: toques, socos e chutes
LONGA
Distanciamento ainda maior entre
os envolvidos
Utilização de implementos,
como a espada
MISTA
Mistura duas ou mais distâncias
Ações: agarres, finalizações,
socos e chutes
CLASSIFICAÇÃO...
Greco-romana
JudôSumo
CURTA
Maior proximidade entre
os envolvidos
Ações: agarres, golpes, chaves,
técnica etc.
MÉDIA
Maior distância entre os
envolvidos
Ações: toques, socos e chutes
LONGA
Distanciamento ainda maior entre
os envolvidos
Utilização de implementos,
como a espada
MISTA
Mistura duas ou mais distâncias
Ações: agarres, finalizações,
socos e chutes
CLASSIFICAÇÃO...
Kung fu
Boxe
Caratê
CURTA
Maior proximidade entre
os envolvidos
Ações: agarres, golpes, chaves,
técnica etc.
MÉDIA
Maior distância entre os
envolvidos
Ações: toques, socos e chutes
LONGA
Distanciamento ainda maior entre
os envolvidos
Utilização de implementos,
como a espada
MISTA
Mistura duas ou mais distâncias
Ações: agarres, finalizações,
socos e chutes
CLASSIFICAÇÃO...
Esgrima
Kendo
CURTA
Maior proximidade entre
os envolvidos
Ações: agarres, golpes, chaves,
técnica etc.
MÉDIA
Maior distância entre os
envolvidos
Ações: toques, socos e chutes
LONGA
Distanciamento ainda maior entre
os envolvidos
Utilização de implementos,
como a espada
MISTA
Mistura duas ou mais distâncias
Ações: agarres, finalizações,
socos e chutes
CLASSIFICAÇÃO...
MMA
LUTAS: CUIDADOS PEDAGÓGICOS
GÊNERO
Culturalmente meninas
não podem lutar, exigindo
diferentes estratégias e um
trabalho de coeducação.
• Infraestrutura adequada (espaço, materiais, equipamentos etc.);
• Controle da entusiasmo, evitando excitação ou
ansiedade no desenvolvimento das práticas.
SEGURANÇA
• Como podemos ensinar as lutas?
• Como incluir também as meninas nas aulas?
• Como podemos ensinar sem incentivar a criação de um
ambiente hostil baseado na violência física e moral?
LUTAS: CUIDADOS PEDAGÓGICOS
Faixa
Etária
Fase de
DesenvolvimentoPrincipais características O que enfatizar
5-7
anos
Fase do movimento
fundamental (estágio de
proficiência)
Habilidade: correr, saltar,
pular, rolar. Construção das
representações mentais.
Brincadeiras, atividades de empurrar, rolar,
correr e pegar de modo lúdico. Jogos gerais
para os específicos.
7-10
anos
Fase do movimento
especializado (estágio
de transição)
Combinação de
movimentos com maior
precisão e controle
Brincadeiras de oposição, movimentos de
distância curta, média e longa, diversidade
de jogos de oposição.
11-13
anos
Fase do movimento
especializado (estágio
de aplicação)
Tomada de decisão,
ampliação da relação entre
a tarefa, o ambiente, e o
indivíduo.
Combinação de socos e chutes,
aprendizagem das esquivas, aplicação de
movimentos como rolamentos, agarres,
toques etc.
14 anos
em
diante
Fase do movimento
especializado (estágio
de utilização ao longo
da vida)
Ampliação do repertório
motor aprendido ao longo
da vida, movimentos mais
refinados.
Ampliação dos movimentos e combinações,
a lógica das diferentes modalidades,
aprendizagem das práticas de distância
mista.
Orientações de atividades de Lutas por faixa etária e suas principais
características
CAPOEIRA
Se originou da união de diversas culturas e etnias
africanas escravas, em terras brasileiras, como uma luta de
resistência contra a escravidão.
Por sua origem, e por sua construção histórica, é que hoje
podemos considerá-la como manifestação da cultura brasileira que evidencia elementos de luta,
jogo e dança, arte, ofício, brincadeira e esporte.
CAPOEIRA
É no momento do jogo que o capoeirista sente
se está brincando, jogando ou dançando.
Porém, luta o tempo todo, pois sempre há uma preocupação com a
movimentação do outro em oposição que é imprevisível, e característica básica das lutas
É formada por movimentos de ataque
(golpes) e defesa (esquivas);
e mesmo os coreográficos podem ser utilizados para atacar ou
para se defender.
Durante todo o jogo, o alvo é
sempre o outro (mesmo sendo
uma luta de quase nenhum
contato).
Capoeira Angola é jogada em um ritmo mais lento, de forma rasteira, com grande
utilização das mãos no solo, como apoio. É um jogo malicioso e teatralizado, com movimentos encadeados que buscam
surpreender o outro capoeirista.
Capoeira Regional é de ritmo rápido, com movimentos velozes e objetivos, realizados
em um nível mais alto - mais em pé - e busca se aproximar do companheiro.
Capoeira: por que ensiná-la?
Rico patrimônio cultural produzido e transformado historicamente.
Pluralidade cultural – identificar a importância do conhecimento ereconhecimento do outro, valorizando o diálogo entre as culturas econvivendo com a diversidade.
Usa instrumentos e elementos de grande possibilidade rítmica.
BERIMBAU ATABAQUE
RECO RECO
CAXIXIPANDEIRO AGOGÔ
A roda de Capoeira
Prática de movimentos contínuos e circulares – se há um ataque, o outrodeve esquivar e vice-versa. Sem cooperação e atitude coletiva, não há roda.
A roda é formada por uma bateria de instrumentos, sendo os maisutilizados: berimbau, atabaque e o pandeiro. O berimbau dita o ritmo, aforma de jogar e o que será realizado na roda.
O ensino da capoeira amplia o acesso ao conhecimento das práticascorporais na escola, oferecendo uma diversidade de experiências motoras,rítmicas e sociais, além de favorecer o acesso à conhecimentos históricosbrasileiros.
PRÁTICAS CORPORAIS
DE AVENTURA
A superação de obstáculos naturais levou ahumanidade a criar técnicas e equipamentosque serviram de base para as aventurasrealizadas atualmente, por esportistas einteressados em aventuras em finais desemana.
A busca de um retorno à essência humana,de reaproximação com o meio natural, dedesafios e de superação de limites.
O que levou a prática corporal de aventura
Práticas corporais
Ambiente PessoalAs atividades podem ser organizadas de acordo com
sensações, emoções e recursos biotecnológicos.
Impactos AmbientaisPodem ser gerados pelas práticas de aventura em
diferentes níveis (elevados, medianos e reduzidos).
Ambiente SocialAs atividades podem ser realizadas individualmente,
em grupo sem colaboração, e com colaboração.
Ambiente Físico
Classificação mais corriqueira, que se refere ao
meio empregado para a realização das atividades
(ar, terra e água).
Exemplificação das práticas corporais de aventura
Modalidades praticadas em Terra
Parkour Escalada Skate Slackline
Modalidades praticadas em Água
Surfe Canoagem Stand up paddle Rafting
Exemplificação das práticas corporais de aventura
Exemplificação das práticas corporais de aventura
Modalidades praticadas no Ar
Asa delta Bungee jump Balonismo
Práticas Corporais de Aventura: por que ensiná-las?
Os esportes tradicionais não dão conta de
atender o interesse e necessidade de todos os
alunos.
Possibilidade de ampliar o acervo de
conhecimento esportivo a ser ensinado na
escola.
Despertar e identificar o crescente interesse por
práticas corporais de aventuras.
Autonomia
- LiderançaConquista -
estímulo
Tomada de
riscos
União familiar
Grupo - “tribos”
Aprendizado
Fuga de
problemas
Relaxamento
físico
Condicionamento
físico
Nostalgia
Criatividade
Desfrutar da
natureza
Introspecção
Segurança
pessoal
Ensinar e liderar
outras pessoas
Motivações
Relevância da prática
Pessoal
Melhoria de quadros emocionais, da autoestima, do desempenho
acadêmico e benefícios relacionados à saúde
Ambiental
Potencialização das relações entre os seres humanos e a natureza,
ampliação do (re)conhecimento da relevância do meio ambiental
SocioculturalAmpliação da apreciação de áreas de relevância histórica e cultural,
coesão e cooperação social
Riscos e seu gerenciamento
Como tratar?
Implementando proposta
de gestão de riscos
Permanecer em
locais permitidos
Utilizar locais adequados/previamente determinados (manter
a qualidade dos mesmos).
Conhecer antes de irPlanejar qualquer atividade ao ar livre (evitar/minimizar
impactos, maximizar os objetivos).
Dar um fim apropriado
aos resíduos
Organizar as atividades para empregar, sempre que possível,
os sanitários existentes, além de encaminhar adequadamente
os resíduos produzidos.
Promover as atividades ao ar livre, de modo que os
participantes não importunem os animais silvestres.
Permitir que os animais
silvestres mantenham-se
silvestres
Considerar os demais e
partilhar espaços
Considerar as outras pessoas (mesmos locais e horários,
porém diferentes objetivos).
• Os riscos não impedem a realização, mas
geram a demanda por abordagens específicas
de gerenciamento (gestão de riscos).
Adaptações X Segurança
• Há necessidade de desenvolver competências
ambientalmente relevantes (motivação, valores,
atitudes, conhecimentos).
Educação Ambiental
Outras considerações
OBRIGADO!!!