Luterano 83

Embed Size (px)

Citation preview

  • 5/24/2018 Luterano 83

    1/9

    Joinville LuteranoComunidade Evanglica de Joinville | Ano XIII n 83 Jul/Ago 2014

    Pg. 14Pg. 6 e 7

    42 anos OaseTabita

    Pg. 5

    Exposio NemTo Doce Lar

    Tempos de barbrie

    Conversa como Pastor

    Pg. 10

    170ASN

  • 5/24/2018 Luterano 83

    2/9

    JoinvilleLuteranoJoinvilleLuterano2 IECLB Igreja Evanglica de Confsso Luterana no BrasJulho/Agosto 2014IECLB Igreja Evanglica de Confsso Luterana no BrasilJulho/Ago 2014

    MURAL

    ComunidadeEvanglic ade JoinvilleRua Princesa Isabel,508- Joinville/SC

    Centro Cx.Postal 214- CEP 89.201.270Tel.(47) 3903-1800 /FAX (47) 3903-1801

    [email protected] / www.luteranos.com.br/cejup

    PRESIDENTEArtur Francisco Baumrucker

    JOINVILLE LUTERANOFundado em abril de1965

    Informativo bimestral da ComunidadeEvanglicadeJoinville, filiada Igreja Evanglica deConfisso

    Luterana no Brasil/IECLB

    CONSELHO EDITORIALCurtKlemz,CristinaKhl,P.ErnniMarinoPetry,GrsioSchroeder,P.LuizH. Bollmann,NilsonVanderleiWeirich,

    NivaldoKlein,NivaldoMathies,RenatoGanske.

    JORNALISTARESPONSVELJucemar da Cruz -103 DRT/SC

    EDIO:TWCComunicao / DIAGRAMAO: TWCComunicao / FOTOS: CEJ ebanco deimagens /

    IMPRESSO:Jornal A Notcia / TIRAGEM:7.950exemplares. Artigos assinados so de

    responsabilidadede seus autores.Fechamento da prxima edio: 31/07/2014

    Matrias enviadas aps o prazo ficaro sujeitas disposio deespao.

    EXPEDIENTE

    EDITORIAL

    Esta edio do jornal JoinvilleLuterano aborda, em suas pginascentrais, a questo da violncia,que tem se intensificado aindamais nos ltimos meses, com pes-soas pretendendo fazer justia comas prprias mos. O texto escritopela Pastora Vera Cristina Weis-sheimer uma reflexo de comoa Igreja pode se posicionar diantedesses fatos lamentveis.

    Outro destaque desta edio a Conversa com o Pastor FabianoFabres, da Parquia So Lucas. Elenos conta como foi seu chamadopara seguir a Jesus Cristo e comosua vida mudou completamente apartir disso.

    Na contracapa, o Pastor Jer-ry Fischer fala sobre a complexi-

    dade de explicar os sentimentos,especialmente o amor de Deus.Destaque tambm para a colunaConhecer para Vencer, que traz ostemas Atitudes Condicionadas ePreveno da Recada.

    Alm disso, h o registro de di-versas atividades realizadas nas pa-rquias e a programao de cultose aes para os prximos meses.

    Como acontece em todas asedies, esta tambm foi feitacom muito carinho, com o obje-tivo de proporcionar informaessobre a Igreja e possibilitar ao lei-tor momentos de reflexo sobrevariadas questes.

    Esperamos que tenha uma lei-tura proveitosa!

    Notcias da CEJ-UP

    Acompanhe os programas tambm

    pela internet

    A PALAVRA DE DEUS NA

    MDIA

    RESPOSTAS PARA A VIDARdio Cultura AM 1250 kHz - Domingo - 19h

    CULTO EM CASARdio Colon AM 1090 Khz - Domingo - 9h

    CASTELO FORTERdio Difusora AM 1480 kHz

    Sbado - 14h

    CINCO MINUTOS COM JESUSRdio Pirabeiraba 87,9 FM

    Diariamente - 18h ou

    www.luteranos.com.br

    Acessar Snodo Norte Catarinense

    Oua na Rdio

    No inicio do sculo XX, um

    cientista conduziu um experimen-to em laboratrio que demonstrouque um estmulo neutro poderia sertransformado em estmulo condi-cionado pelo aprendizado. Ao tocarum sino (estmulo neutro) e ofere-cer carnes repetidas vezes a um co(estmulo no-condicionado), estesalivava. Depois de certo tempo, aotocar o sino, mesmo na ausncia darecompensa, o co ainda salivava.O barulho do sino passou a ser umestmulo condicionado ao alimentoe a salivao se tornou uma respostacondicionada ao barulho do sino.

    Este modelo pode ser aplicadoaos comportamentos humanos,relacionado exposio de depen-dentes e co-dependentes a determi-nadas situaes, lugares, objetos epessoas, com a reao deles a estessinais, na qual, esse conhecimen-to vem a ser til para melhorar ahabilidade de enfrentamento a de-pendncia qumica. Baseando-senesses princpios, faz-se um ma-

    peamento, junto com o paciente,sobre as situaes, lugares, compa-nhias, etc, que esto condicionadosao uso da droga.

    Ele ajuda o dependente a reco-nhecer estes sinalizadores e a tra-ar novos comportamentos, visan-do desfazer alguns estmulos quese condicionaram ao uso da droga.Da mesma forma atua-se com oco-dependente ao modo de que oscomportamentos que venham serfacilitadores a dinmica da depen-dncia qumica sejam observadose modificados.

    Preveno da Recada (PR)

    A Preveno de Recada umprograma de automanejo que visamelhorar o estgio de manutenodo processo de mudana de hbitos.

    A PR se contrape aos modelosde doena e moral, admitindo que adependncia qumica um mau h-bito adquirido e passvel de mudan-a, com a participao do paciente.Para tanto, necessrio explorarde modo minucioso as crenas e oscomportamentos que facilitam a ma-nuteno do hbito.

    As Crenas Bsicas, quandodisfuncionais, caracterizam-se porserem irracionais, super generaliza-das e rgidas. Levam a sofrimentopsquico e comportamentos maladaptados, alm de impedirem arealizao de metas. As Crenas B-sicas disfuncionais podem ser classi-ficadas em dois tipos: 1) Crenas deDesamparo e 2) Crenas de Noser querido.

    As principais situaes de altorisco para uma recada so:

    1. Determinantes intrapessoais

    (corresponde ao dilogo interior).

    - Estados emocionais negativos;

    - Estados fsicos negativos;

    - Estados emocionais positivos;

    - Teste de controle pessoal;

    - Desejos e tentaes.

    2. Determinantes interpessoais.

    (Promove a comunicao entre duasou mais pessoas)

    - Conflitos interpessoais;

    - Presso social;

    - Estados emocionais positivos.

    SERVIO DE PREVENOE TRATAMENTO DE

    DEPENDNCIA QUMICA(LCOOL E OUTRAS DROGAS)

    E JOGO PATOLGICO

    CONHECER PARA VENCER

    AtitudesCondicionadas

    Ano XXIV

    REFLEXO BBLICA

    Porque Jesus ressurgiusubiu ao cu?

    Mateus 5.5-8, 16-20

    Par.Semeador |P.ErnniM.Petry

    LucasAndr DelitschCoordenadordo servio

    Agentedesade em substnciaspsicoativase outrasdependnciaspatolgicas

    Introduo: A ressurreio e a ascenso fazem parte das basescrist. A ressurreio de Jesus o maior milagre da histria do cGraas morte de Jesus foi oferecido gratuitamente a todas as pessodos seus pecados e a reconciliao com Deus. Pela sua ressurreiorantida a nossa prpria ressurreio, conforme promessa de nosso S

    A sua ascenso e volta ao Pai era necessria aps ter cumprido a ainda, para nos enviar o Esprito Santo. Este era o plano arquitetadpara salvar a sua amada humanidade

    1. Por que Jesus morreu na cruz?1. Para pagar o preo dos nossos pecados - Isaas 53.4-6;1 Cor

    1 Joo 3.5

    2. Para nos libertar do poder do pecado e da morte - Romanbreus 1.4; Colossenses 1.14

    3. Para nos reconciliar com Deus - Colossenses 1.21-22; Roma2. Por que Jesus ressuscitou?1. Sua ressurreio confirma que suas palavras so verdadeiras -

    15.14-19; Joo 6.50-512. Pela sua ressurreio entrou a ressurreio dos mortos no

    Corntios 15.20-22; Joo 11.25-263. Sua ressurreio a garantia da nossa res surreio, no dia da

    Corntios 15.21-22; 1 Tessalonicenses 4.14-174. Ele est vivo e no morto e nosso Salvador e Senhor - Rom3. Por que Jesus subiu ao cu?

    As Escrituras deixam claro que a ascenso de Jesus foi um retocorpreo ao cu. Jesus subiu do cho de forma gradual e visvel, obmuitos espectadores atentos. Enquanto os discpulos se esforavamum ltimo vislumbre de Jesus, uma nuvem o encobriu da sua vistaapareceram e prometeram a volta de Cristo da mesma forma cosubir (Atos 1:11).

    1. A ascenso de Jesus sinaliz ou o fim do Seu ministrio terrenotrava o sucesso em Seu trabalho terreno. Jesus realizou tudo o que a terra para realizar.

    2. Ela marcou o retorno da Sua glria celestial. A glria de Jesuvelada durante o Seu tempo na terra, com uma breve exceo na To (Mateus 17:1-9).

    3. Ela simbolizava a Sua exaltao pelo Pai (Efsios 1:20-23). Aquem o Pai se compraz (M ateus 17:5) foi recebido com honra e dadacima de todo nome (Filipenses 2:9).

    4. Ela permitiu que Jesus preparasse um lugar para ns (Joo 15. Ela indicava o incio do Seu novo trabalho como Sumo Sacbreus 4:14-16) e Mediador da Nova Aliana (Hebreus 9:15). AtuSenhor Jesus est no cu. As Escrituras frequentemente retratam-ndireita do Pai, uma posio de honra e autoridade (Salmo 110:1; EHebreus 8:1). Cristo o cabea da Igreja (Colossenses 1:18), o doadespirituais (Efsios 4:7-8) e aquele que preenche tudo em todos (Ef

    A ascenso de Cristo foi o evento que transitou Jesus do Seu minisao Seu ministrio celestial.

    4. Por que e para qu vir novamente ao mundo?Para completar a obra da salvao deste mundo e de todo aqu

    nEle - 2 Pedro 3:13. A volta de Jesus garante uma nova vida deisenta de qualquer vestgio do mal.

    Concluso: A esperana do cristo repousa na obra completarealizada por Jesus, que morreu na cruz, ressuscitou no terceiro dcu, enviou o Esprito e, um dia, conforme a vontade de Deus colocar fim no reino das trevas e resgatar a humanidade. Amm!

    PARQUIA DA PAZConvida para:

    Culto comemorativo 122 anos do Coral da Paz, CultoAlusivo aos 150 anos de construo do templo, inaugurado

    em 1864 e

    ALMOOCOMUNITRIO

    Dia 17 de Agosto

    Culto 9h e o almoo a partir das 11h.Tradicional churrasco e galeto.

    Adquira seu carto antecipado na secretaria da parquia.

    PARQUIA SO MARCOS

    SOPO DA OASEDATA: 11 DE JULHO DE 2014

    LOCAL: Comunidade So MarcosRua Ottokar Doerffel, 2075 - So Marcos

    HORRIO: 18h s 19h30 | 3903-1815

    O Departamento de Diaconia da ComunidadeEvanglica de Joinville convida para o

    Encontro de Famliascom Filhos e Filhas com Defcincia

    Amar cuidar, e cuidar ...O QUE TER: Palestra para os familiares e ocinas, comprossionais da terapia ocupacional e psicologia, para as

    crianas, jovens ou adultos com decincia.ONDE: PARQUIA CRISTO LIBERTADOR - Rua Clia

    Maria Pereira Guerreiro, 123 - a rua ao lado da COPERTUPI (Prximo ao terminal de nibus da TUPI, Boa Vista).

    QUANDO: 9 de agosto, a partir das 13h30 at s 16h30.CONTATO: atravs do telefone 8428.0244, com a PastoraVera, ou na Livraria Sinodal, na Rua Princesa Isabel, 508.

    Voc conhece alguma famlia com lhos ou lhas comdecincia? Entregue lhe um convite. O encontro para

    pessoas de fora de nossas comunidades luteranas tambm.

    Clnica Veterinria

    SadevetR. Max Colin, 2093 - Joinville, SC

    [email protected]

    Emergncia:

    9108-5010

  • 5/24/2018 Luterano 83

    3/9

    JoinvilleLuteranoJoinvilleLuterano4 IECLB Igreja Evanglica de Confsso Luterana no BrasJulho/Agosto 2014IECLB Igreja Evanglica de Confsso Luterana no BrasilJulho/Ago 2014

    Carta de AgradecimentoAlmoo Comunitrio da Parquia

    Cristo Bom PastorDiretoria da Parquia Cristo Bom Pastor

    Tarde da Galera noRecanto das Arrozeir

    Par.Cristo Bom Pastor| RosemariHaakTieges

    A diretoria da Parquia CristoBom Pastor vem a pblico agradecer atodos os membros e grupos de traba-lho que contriburam direta e indire-tamente para a realizao do AlmooParoquial ocorrido no ltimo dia 18de maio.

    com alegria que podemos dizer,novamente, que tivemos grande xitono nosso j tradicional almoo comu-nitrio. E isto s foi possvel graas aoenvolvimento e comprometimento demuitos na venda antecipada dos car-tes, no auxlio nos trabalhos geraisda cozinha e da churrasqueira, nosservios de bar, buffet e entrega dosmarmitex, na arrumao e limpeza doginsio e das demais dependncias danossa parquia. Alm disto, tivemos

    neste ano a participao da nossa ga-lera, atendendo as mesas de almooe fazendo com que todos aqueles queprestigiaram o evento se sentissemacolhidos, num ambiente festivo ebastante familiar.

    Queremos agradecer, sobretudo, aDeus, por ter nos proporcionado, maisuma vez, a oportunidade de vivenciara comunho inclusiva e participativaem nossa parquia.

    Nosso muito obrigado a todos!Lembramos que o resultado arre-

    cadado no almoo ser utilizado inte-gralmente na concluso das obras doSistema de Preveno e Combate aIncndios da Parquia.

    Fraternalmente! -Dir. da Par. Cristo Bom Pastor

    No dia 05 de abril a Tarde da Ga-lera passou um dia diferente e superdivertido no Recanto das Arrozeiras,no Vila Nova. Os jovens saram domundo virtual para um mundo real.L eles puderam desfrutar da belezaque Deus nos proporciona a cada dia.

    Comeamos o dia com um mo-mento de louvor e meditao dirigidopelo Pastor Jerry Fischer e logo apsum delicioso caf. Mas o que fazer o diatodo no Recanto das Arrozeiras? Comcerteza no faltou diverso. Logo elesdescobriram a falsa baiana, a tirolesa,e tudo isso era mais divertido quandose caa direto na gua. Vlei, cabo deguerra e torta na cara tambm fizeramparte das brincadeiras. Ser que eles sesujaram? Com certeza! tarde brinca-

    ram de futlama e muitogoa. Terminamos o dia cum passeio de tobata.

    Ver a alegria no rostnos d cada vez mais fopara continuar esse traaqui o nosso agradecimemente a Deus, por nos trabalho, e tambm pela com os quais sempre poEssa parceria muito gr

    Termino com um ve

    Agradeo a Cristo J

    Senhor, que me tem dacumprir a minha missodeo porque Ele achou qrecedora e porque me servi-lo. 1 Timteo 1.1

    ESPAO DA DIACONIA NOTCIAS DA CEJUP

    Carta a um querido amigoDepartamentode Diaconiada CEJ| P.VeraCristinaWeissheimer

    Ol, querido.Te entendo bem... Compartilho

    contigo que, nos acompanhamen-tos que fiz, eu ia sendo confrontadacom uma realidade que me era des-conhecida. A morte - quase sempre- no acontece num instante. (Es-crevo quase sempre, porque notem como saber ou entender tudodo todo). um processo em queo corpo vai dando seus sinais, temat a conhecida melhora da morte,reconhecida pelas equipes de sade;

    aquela melhora em que o pacientetem tempo para falar, se despedir,encaminhar... um processo em quea pessoa vai se dando conta de suamorte, um silenciar. de fato umprocesso, um atravessar daqui parauma realidade que no conhecemos- se vamos dormir nos braos do Pai,ou vamos para um sono eterno at aressurreio, ou ressuscitamos no atoda morte... so sempre s conjecturasa partir da f. Como ser de fato notemos como saber, so os mistriosentre o humano e o divino, que nonos foram dados a conhecer. Resta--nos CRER que DEUS estar co-nosco. Como me disse uma pacienteindo para uma cirurgia: Vou morrere tenho medo, mas sei que o Pai estcomigo. O que sei, a partir de mui-tos momentos em que estive ao ladode pessoas que estavam morrendo, que realmente um processo comoa de uma travessia. Mesmo quandoa morte rpida como em acidentestrgicos, ainda h relatos dos sobre-viventes de que quem morreu aindaprocurou pela mo de quem estava

    ao seu lado, num gesto de despedidaou de apoio. Quando a minha me

    morreu, de forma sbita, ela chamoupelo meu pai.

    O que penso sobre ressurreiotem base e razes no Evangelho: elanos liberta e no nos escraviza a terque retornar inmeras vezes. Deusnos deu este tempo - 8 dias, 8 se-manas, 8 meses, 8 anos ou 80 sem-pre ter sido o tempo dado para vi-ver a VIDA da forma mais preciosapossvel. Nas lpides das sepultu-ras, temos um sinal muito simb-lico (* 12.09.1889 - 12.09.1975+),

    repare que o que separa a data denascimento da data da morte umtrao. A nossa vida aquele trao.E o que temos e isso no pouconem desanimador, um presentemaravilhoso.

    Quando morremos e cremosna ressurreio entramos para umarealidade que nos leva a uma portaaberta. Nossa f crist nos oferecea liberdade do Evangelho, da portaque se abre para a Eternidade. Jesusdiz: Eu sou a porta.... Como issoser? Amigo! Isso pertence a Deus e bom deixar Deus ser Deus. Escrevesque tua me dedicou a vida toda palavra da Salvao e Ressurreioem Cristo. Todas as pessoas queacompanhei e que morreram crendona Ressurreio e na Salvao queemana da Graa das Mos Divinase que no mrito nosso, morreramcom uma esperana quase que inex-plicvel. A f definitivamente no uma cincia exata.

    Querido amigo, obrigada porprovocar essa minha reflexo.

    Um grande abrao, onde possas ca-ber inteiro com tua dor e tua saudade.

    A Pscoa foi comemorada demaneira diferente no HospitalDona Helena este ano. O Serviode Capelania Hospitalar preparouuma Viglia Pascal, realizada naquarta-feira, 16 de abril, para to-dos os funcionrios da instituio.Com o objetivo de comemorar anoite em que Jesus passou da mortepara a vida, o evento cristo relem-brou a ressuscitao de Jesus, que

    trouxe a vida e a reconciliao comDeus para todos.

    A c apel Mayke Kegel explicaque a prtica muito antiga, cele-brada pelos judeus, muito antes doscristos, quando cantavam salmos ecomiam principalmente ervas amar-gas e cordeiro. No evento, o fogotem um significado especial, repre-sentando Cristo, a luz do mundo,que venceu as trevas da morte. Ofogo significa e reconhece a digni-dade da criao que o Senhor resga-ta. Como um dos quatro elementosdo mundo, o fogo um princpioativo com capacidade de purificar eregenerar, salienta.

    Assim, o ponto alto da celebra-o foi a entrega de todas as ora-es da poca de Advento, Natal esexta-feira da Paixo ao fogo, paraserem queimadas com o pedidopela ao de Deus na vida de pa-cientes, familiares e funcionrios,que depositaram seus desejos nacapela do hospital. O clima deorao perpassou os coraes e asatitudes. Sentimos o quanto Deus

    acolheu tanto os coraes alegrescomo os que passavam por aflies.Percebeu-se na vivncia e comu-nho a filosofia crist do HospitalDona Helena, afirma a pastora.

    A ideia do Servio de CapelaniaHospitalar dar continuidade aoevento litrgico no prximo ano,

    j que, devido aos plantes, muitosfuncionrios no tm a oportuni-dade da vivncia e comunho dadata em suas congregaes. So-mos motivados pelo testemunhode muitos pacientes e familiaresenlutados, que demonstraram oquanto se sentiram acolhidos eacompanhados, destaca a capel.

    Hospital Dona Helenarealiza Viglia Pascal

    CEJ-UP|Letcia Caroline

    Sua encomenda rodandoem boas mos!

    Estrada da Ilha, 4030 - PirabeirabaFone: (47) 3424-6376

    Foto:Peninha Machado

    O Departamento de Diaco-nia da Comunidade Evanglica de

    Joinville realizou nos dias 20 a 22de maio a segunda exposio Nemto doce lar, no bairro Morro doMeio. Essa exposio um projetoda Fundao Luterana de Diaco-nia e, para traz-la para Joinville oDepartamento de Diaconia buscouparceria com o Frum da Mulherde Joinville, Centro de DireitosHumanos e CRAS Centro deReferncia de Assistncia Social. Aexposio recebeu 400 visitantes deescolas, dos postos de sade e mora-

    dores do bairro, que puderam, apsa visita, se reunir com educadoras, apastora e a psicloga para uma rodade conversa. Uma enfermeira de umposto de sade local disse: A casafala. Sim, a casa fala de forma bembvia e, por isso, tambm denuncia.

    Exposio Nem to doce larDepartamentodeDiaconiada CEJ| P.VeraCristinaWeissheimer

    Evento relembrou

    ressuscitao de Jesus ereuniu os colaboradores

    do hospital

    O tradicional almoo paroquial reuniu grande nmero de pessoas e foi um sucesso!

    Jovens ganharam um dia de muita diverso e louvor a Deus

    Fones comerci3473-5340 / 9971-4969

    Fones residenc3424-6529 / 3427

    HortifSCH

    CEARua B

    DisFone:3473-0689Cel.:9114-1782

    Estrada da Ilha,1309Pirabeiraba

  • 5/24/2018 Luterano 83

    4/9

    JoinvilleLuteranoJoinvilleLuterano6 IECLB Igreja Evanglica de Confsso Luterana no BrasJulho/Agosto 2014IECLB Igreja Evanglica de Confsso Luterana no BrasilJulho/Ago 2014

    Conversa com o Pastor Fabiano FabresEquipeJoinvilleLuterano |GrsioSchroeder

    Em mais uma visita para a nossaConversa com o Pastor, vol-tamos Parquia So Lucas.Desta vez para conversar com o PastorFabiano Fabres. Ele nasceu no dia 15de dezembro de 1978 na cidade de Pe-

    lotas (RS). Filho de Antonio Fernan-des Fabres e Elaine Dieguez Fabres,tem duas irms, Evelise e Denise, sen-do o mais velho dos trs.

    Qual a profisso dos seus pais?

    Eles esto aposentados. O meu paitrabalhou muitos anos como bancriona Caixa Econmica Federal e minhame como funcionria pblica estadual.

    Em funo de seu pai ser banc-rio vocs mudaram muito de cidade?

    Apesar de meu pai ser bancrio,no mudamos muito. Quando eu nascimeus pais trabalhavam e moravam em

    Porto Alegre. Mas minha me queriaestar prximo da me dela no meu nas-cimento. Ento, por isso, nasci em Pelo-tas. Mas parte da minha infncia se deuem Porto Alegre.

    Qual a participao de seus paisna igreja?

    Infelizmente, meus pais no tm ne-nhum envolvimento atual na igreja. Omeu pai teve um breve envolvimento na

    juventude, mas atualmente apenas par-ticipam eventualmente.

    Como ento voc conheceu aigreja Luterana?

    Sou fruto da misso da igreja. Com16 anos fui evangeliz ado por dois jovensda escola. Eles me apresentaram o Evan-gelho e me convidaram a participar dogrupo de JE da comunidade onde erammembros, a comunidade So Joo, emPelotas. Atendi prontamente o convitedelese e passei a frequentar semanal-

    mente os encontros de JE. Com o tem-po fui participando cada vez mais davida da comunidade. Sou muito gratoa estes jovens que me apresentaram a Je-sus e comunidade. Ns nos tornamosgrandes amigos.

    E como foi estar em uma igreja

    evanglica para voc?Eu achei diferente num primeiro

    momento. Era algo novo para mim.Mas eu gostei muito! Gostei do encon-tro, das msicas e ainda mais das pes-soas que estavam l. Foi ento que meemprestaram a Bblia eu nunca havialido uma, e em casa no tnhamos eme orientaram que comeasse pelosevangelhos. Enquanto fazia a leitura daBblia em casa, ia com meus amigos igreja todo fim de semana.

    Algum momento especial nesteperodo?

    No ano seguinte, em 1996, o gru-

    po de jovens fez um retiro. Eu fui nesteretiro e foi uma experincia nova paramim. E uma coisa muito especial acon-teceu comigo no sbado noite. Tinhaum culto no retiro e o P. Marcos Anto-nio da Silva pregou naquela noite sobreouvir e absorver a palavra de Deus emnossa vida. Lembro que ele fez o uso de

    uma esponja para ilustrar isso. Depoisanunciou que estaramos nos prepa-rando para a ceia do Senhor. E aquilome impressionou. Eu no participavaainda dos cultos, apenas dos encontrosde JE, e ainda no sabia como a ceia erarealizada. Ento eu fui ouvindo, obser-vando e tentando entender o que estavaacontecendo. Eu fiquei pensando, en-quanto pegava o po e o suco de uva,naquilo que o pastor falou, no que euestava observando, e lembrando do queeu havia lido na Bblia: que estvamosrememorando aquilo que Jesus fez comos discpulos. Mas isso me chamou aateno de como ns agora podamosrepetir aquilo. E eu pensava que aque-

    O pastor Fabiano Fabres, da Par. So Lucas, se diz muito feliz em Joinville, a cidade com maior nmero de luteranos do Brasil

    CONVERSA COM O PASTORlas pessoas que Jesus tinha junto naceia eram as que ele tinha escolhido eque Ele as amava. E eu nunca vou es-quecer desse momento, porque naquelahora fui invadido por uma certeza deque eu tambm estava sendo escolhidopor aquele mesmo amor que tambmera uma das pessoas que Ele amava. Enesta hora eu me rendi s lgrimas. Na-quele momento entreguei minha vida aCristo e decidi segui-lo. Isto foi em 30de maro de 1996, a data do meu novonascimento.

    Como a sua famlia recebeu suadeciso de ser pastor?

    Foi algo inesperado para eles. Nohavia ningum em nossa famlia quefrequentava alguma igreja evanglica. Edepois daquela noite em que entreguei

    minha vida a Jesus a min ha vida mudoumuito. Em pouco tempo li toda Bbliapela primeira vez. Passei a ser ainda maisacduo na igreja e fui convidado pelopastor a me envolver em ministrios deorao, louvor e liderana de grupo de

    jovens e adolescentes. Fui acompanha-do tambm por pessoas mais madurasque me ajudaram muito em minha ca-minhada com Jesus. Tudo isso era novopara a minha famlia.

    Por que pastor?

    Nunca havia passado pela minhacabea ser pastor. S que aconteceuque depois daquela noite eu fui tomadopor uma gratido muito grande. Eu eraamado por Deus. Quanto tempo eu vivida minha vida sem saber disso. Logodepois daquela noite eu tive um desejomuito grande de falar desse evangelho efalar do amor de Jesus por ns na cruz.Logo que cheguei em casa fui falandopara minha famlia o que havia aconte-cido comigo e o que eu acabara de en-tender. S que eu sempre tive dificulda-de de falar em pblico. Mas eu descobri

    que falar do amor de Jesus me realizavamuito e logo depois daquela noite eu fuienvolvido num grupo de evangelismo,com jovens de 16 a 17 anos, sem muitaestratgia, de porta em porta falando de

    Jesus. Ali fui descobrindo esta vocaode falar do evangelho a outras pessoas,de perceber o quanto me realizava ver apalavra de Deus sendo recebida e com-preendida por outras pessoas. Eu haviavivido muito tempo sem esta verdade.

    Agora queria que todos soubessem destaBoa Notcia, que Deus nos ama, e queveio nos buscar e salvar em Cristo Jesus.Eu queria viver para isso, para anunciaresta verdade. Eu tinha muita vontade deservir. A opo pastoral partiu primei-

    ro da pessoas da comunidade que re-conheceram em mim esta vocao. Eufui orando por isso. Mas no foi fcil adeciso. Sabia tambm que s poderiair com a bno da minha famlia. Istoseria uma confirmao para eu seguir oministrio. O que parecia difcil aconte-cer, mas eles entenderam e abenoarama minha deciso.

    Quanto tempo de pastorado atagora?

    Eu me formei em 2005. Mas du-rante o perodo de estudos eu fui con-vidado a morar em Ivoti (RS) onde euajudava em alguns trabalhos na co-munidade local. Depois participei deum projeto missionrio no interior doPiau, com a Misso Zero, onde par-ticipei da implantao de uma novacomunidade, e permanecia l duranteum ano e meio, ajudando a cuidar des-ta nova comunidade. S depois entoingressei no PPHM (Perodo Prticode Habilitao ao Ministrio) em Pre-sidente Getlio (SC). Aps este pero-do, fui enviado pela igreja para a Par-quia de Gravata (RS), onde ocorreu aminha ordenao em 2009.

    Nesse perodo pastoral, algo quete marcou?

    Eu sou muito grato a Deus pela traje-tria que eu fiz porque conheci contextosbem diferentes. Trabalho iniciado prati-camente do zero, no nordeste brasileiro,bem diferente do que temos aqui no suldo pas. E l essa experincia foi muitointeressante para mim. Depois, umaparquia formada por 11 comunidades,em Presidente Getlio, onde atuava emtodas as comunidades. Foi importanteconhecer as comunidades e estar atuan-do nelas. E de poder estar em uma igrejade um grande centro urbano fiz meuestgio em Curitiba. E depois ser pastorna regio metropolitana de Porto Alegre.E agora em Joinville, a cidade com maiornmero de luteranos no Brasil.

    Como foi sua chegada na SoLucas?

    J na minha apresentao, quandofui entrevistado pelos irmos, foi umaexperincia muito boa. Eu me sentimuito bem com eles e fiquei muito felizpor ser escolhido para trabalhar nestaparquia, que tem uma histria muitobonita. Sou grato em fazer parte destahistria, em estar com estas pessoas ecaminhar ao lado delas. Vim para aben-oar, mas tenho sido muito abenoado.Tenho muito amor por cada uma delas.Para mim uma grande responsabilida-

    de, mas tambm uma alegria.

    Com dois pastores, o pastorado dividido ou compartilhado?

    Compartilhado com certeza. Por-que a parquia formada por trs co-munidades e a deciso da parquia foide que os dois pastores estariam pre-sentes nas trs comunidades. Ento nsdois compartilhamos o ministrio emtodo o mbito da parquia.

    Voc tem algum tema especialque goste de trabalhar?

    Eu no tenho um tema que sejarecorrente em minha caminhada. Mededico em pregar o evangelho, este omeu grande tema. Contudo, a medidaem que percebo a necessidade, trabalhoalgumas temas mais especficos. Recen-

    temente temos meditado muito sobre otema servir. Ento temos trabalhadocom diferentes textos bblicos, com di-ferentes grupos e diferentes maneiras. Jtrabalhamos outros temas como orao,dons espirituais, discipulado. Tambmtemos refletido bastante no tema mis-so. No podemos esquecer que a voca-o da igreja missionria.

    Na sua viso como pastor, o serpai hoje est mais fcil ou mais di-fcil que anos atrs?

    A impresso que d que est maisdifcil do que tempos atrs. No umaimpresso apenas minha, mas ouo paisdizerem isto. A vocao de ser pai/meno s ter filhos. Exercer essa vocaorequer muita responsabilidade. O mun-do ficou mais difcil para se educar ecriar os filhos. Ento, a vocao de serpai hoje ainda requer mais cuidados e onde entra a importncia dos paisacompanharem ainda mais de perto avida dos filhos na sociedade, nas redessociais e levaram seus filhos igreja.Penso tambm que fundamental queos pais assumam a responsabilidade emapresentar o evangelho aos seus filhos,levando a palavra de Deus a eles, levan-do-os igreja, mas tambm fazendo deseus lares um lugar de culto ao Senhor,de ensino da sua palavra. Digo sempreaos pais: orem pelos seus filhos, mas noapenas isto, orem tambm com eles, eno apenas por eles. No os mandemsimplesmente ir igreja, vo junto comeles. Ser pai tambm ter esta respon-sabilidade. Muitas dores e tragdias soevitadas com estes gestos to simples,mas to importantes.

    Como a relao com sua fam-

    lia, como pastor?

    No comeo eles tivepresas como eu mencioneparticipao na igreja e a de seguir o ministrio pasnovo tambm para eles. Pceberam que as coisas se epara isso, mesmo sem terde todas as implicaes Eu, num primeiro momdo a esse caminho de levconhecer o amor de Deua caminharem com Ele. Aro aprofundar meu enteneste ministrio. Uma damais fao sobre teologque nos ajuda a entenderser pastor e como ser pashoje. Os meus pais, quebre isso, perceberam que nhava para isso. E hoje, resistncia inicial, eles se minha vida, onde estou,e me respeitam muito. Eadmiram essa vida de ensando agora no meu pai, emuitas coisas. Os pais emais com o jeito deles vcom o que eles falam. Nperfeito. Todos em algumcometer alguma falha, mdo acertar. Assim somos teu entendo que os meudificuldades que tiveramtaes deles, fiz eram umcomigo e com as minhas ensinaram valores que ajucomo pessoas, na formarter. A ideia da famlia foto presente para eles, da hrespeito com as pessoas, dprecisa, de sermos respaquilo que assumimos. to de que podemos nomesmas opinies ou escrespeitamos e nos amammuito dito e sempre fizepai um grande homem

    com minha me, a partirpodia, fez um timo trabcom minhas irms. Sou decido, que permanece cada um deles.

    Voc tem algum ho

    Talvez ainda esteja cobrir um... Eu gosto no s pelo exerccio, ajuda a ordenar meus Eu gosto de ler um bomfilmes, ouvir msica e meu violo. J no tenhtempo necessrio pinEspero retomar isto em

  • 5/24/2018 Luterano 83

    5/9

    IECLB Igreja Evanglica de Confsso Luterana no Bras

    Julho/Agosto 201Joinville LuteranoIECLB Igreja Evanglica de Confsso Luterana no Brasil

    Julho/Agosto 2014 Joinville Luterano888

    DeptodeDiaconiadaCEJ|P.VeraCristinaWeissheimer

    Como um pai se compadece de seus

    filhos, assim o Senhor se compadece dos

    que o temem. Pois ele conhece a nossaestrutura, e sabe que somos p (Salmo

    103 13-14).

    Vtima de linchamento nazona Sul de Joinville teriamorrido de graa. Adil-son, 33 anos, foi espancado por mo-radores do Loteamento Juqui. Acomunidade do bairro Cordeiros, em

    Itaja, deteve um suspeito de ter assal-tado uma lanchonete na tarde destaquinta-feira. Mulher espancada noGuaruj: dona de casa morre aps seralvo de justiceiros em meio a boatos.

    Segundo a pesquisadora do N-cleo de Estudos da Violncia da Uni-

    versidade de So Paulo (NEV-USP),Ariadne Natal, linchamentos no soaleatrios e atingem os mais pobres.Sobre o linchamento de uma mulher,sustentou a pesquisadora, em entre-vista Agncia Brasil: Qualquerpessoa que tenha participado do lin-chamento da Fabiane, por exemplo,

    vai sustentar que tinha certeza de quea dona de casa era o mal encarnado.Que era preciso linch-la para expiaro mal que atribuam a ela. Ou seja,esto equivocadas ao acreditarem fa-zer justia, mas no esto agindo ir-racionalmente.

    Aps estudar 385 casos de lin-chamento que foram noticiados pelaimprensa, entre 1 de janeiro de1980 e 31 de dezembro de 2009, apesquisadora concluiu que os parti-cipantes da ao acreditam em suas

    justificativas e no agem de f ormaaleatria, ao escolher aqueles que

    devem ser justiados.

    Para a pesquisadora, os lincha-mentos ocorrem em regies perifri-cas. O que est relacionado ao acessoque os moradores dessas reas tm sinstituies de Estado. No s em ter-mo de presena, mas, principalmente,

    quanto qualidade dos servios pres-tados por essas instituies. A tese daineficincia do Estado , portanto, umdos componentes que ajudam a expli-car esses crimes. Mas h tambm aprpria dinmica das relaes sociaisnesses locais, onde as pessoas se co-nhecem e as informaes transitam

    Tempos de barbrieVem, Esprito Santo, vem com urgncia!

    com maior facilidade.Hoje, os linchamentos so fre-

    quentemente filmados e exibidos naimprensa e na internet. Foi o queaconteceu no caso de Fabiane e no dolinchamento ocorrido em Joinville.O jornal A Notcia do dia 20 de abriltraz uma triste fra se: O morador per-mitiu que um de seus filhos gravasseo que viu para o A Notcia, mas noautorizou que a reportagem usasse osnomes de ningum da famlia. in-teressante atentar para o fato de que olinchamento sempre um evento p-blico com carter de exemplaridade.

    A pesquisadora conclui que numademocracia, o que se espera que aspessoas se mobilizem para melhoraras instituies e no para fazer justiade forma sumria, sem dar aos sus-peitos o direito defesa. E, com isso,

    no af de tentar fazer uma supostajustia, cometem-se grandes injusti-as. E mesmo que a vtima tenha defato cometido algum crime, isso nodiminui o aspecto lamentvel de umlinchamento.

    O que fazer? Como Igreja,podemos fazer algo?

    Se somos sempre filhos e filhas denosso tempo, que tempo esse quevivemos? Estamos retrocedendo empassos largos aos tempos da barbrie?

    O ser humano est to despeda-ado que preciso reconstru-lo. Opoeta alemo Schiller escreveu: Atal ponto est fragmentado o huma-no, que foroso andar de indivduoem indivduo perguntando e inqui-rindo para reconstruir a totalidadeda espcie.

    O que nos deixa inteiros acredi-tar, contra todo absurdo, que venha oque vier somos filhos e filhas de um

    Criador que ama a todos e todas, noama mais uns que outros. Se aquelapessoa desconhecida que esbarra emmim na rua e me faz perder o equi-lbrio ou que bate no meu carro naavenida congestionada to amadapor Deus quanto eu, ento, precisorespeit-la e am-la tambm.

    A situao do mundo, das reli-gies, das igrejas e dos pobres nos fazgritar: Vem, Esprito Santo! Vem de-pressa e com urgncia! O nosso gritovem das profundezas de uma terrvel

    crise que pode nos levar para o abismoou propiciar um salto de qualidadepara um novo tipo de humanidade,escreve o telogo Leonardo Boff emseu livro O Esprito Santo.

    O ser humano necessita de refe-renciais e de um sentido para viver. s olharmos com ateno ao nossoredor que podemos perceber que huma crise de referenciais e h um va-zio de sentido. preciso ter um por

    que viver, afirma o psiquiatra ViktorFrankl, que viveu tempos de campode concentrao para depois criar aterapia da busca do sentido, a logote-rapia. Para Frankl, a f em um Poderque nos Superior capaz de nos en-cher de sentido para viver.

    Com certeza, bem difcil pen-sar em uma soluo. Mas podemoscomear em nossa prpria casa, nossacomunidade, nossa escola. O Centrode Direitos Humanos e E ducao Po-pular de Campo Limpo, no Estado de

    So Paulo, criou a ESPERE Escolade Perdo e Reconciliao. Um me-nino de 11 anos que participou dasatividades da ESPERE em sua escola,escreveu: Quando eu estiver nervoso,vou contar at dez e relaxar porque muito chato brigar. Eu no gosto debater nas pessoas nem de apanhar. svezes, podemos at ficar descontro-lados, mas no precisamos bater naspessoas.

    Todos ns somotodos sofremos violncde palavras, omisses ecias vindas de pessoas eras econmicas e sociao mundo. A violncia perverso, em que a vtagressor, movida pela racor e pelo desejo de vinalimentam e perpetuam

    A proposta da ESPEREviolncia.

    Por que no nos comear, quem sabe, caes nos grupos de Cpor exemplo, e ensinar viver de forma no viole

    O que fazer? No htas ou prontas. Convidomos e irmos somando experincias e iniciativa

    podemos fazer de contto no nos pertence.

    Vem, Esprito Sanurgncia e sustenta-nbedoria e clareza de coragem e humildade charmos os olhos e oumor de nossa gente.

    Leia mais sobre ess

    WAISELFISZ, JliMapa da violncia os da violncia homicida nPaulo: Instituto Sangari.mapadaviolencia.org.bmapa2012_web.pdf)

    http://oglobo.globmapa-da-violencia-- m a n t e m - t a x a - d e -cidios-por-100-mil-7755783#ixzz32aIaC7

    w w w . b r a s i l pbr/2014/02/26/onda-d-no-brasil_n_4860577.

    s vezes,podemos at ficardescontrolados, mas

    no podemos baternas pessoas

  • 5/24/2018 Luterano 83

    6/9

    JoinvilleLuteranoJoinvilleLuterano10 IECLB Igreja Evanglica de Confsso Luterana no BrasJulho/Agosto 2014IECLB Igreja Evanglica de Confsso Luterana no BrasilJulho/Ago 2014

    As 4 estaes da vida. Este foi otema que refletimos em nosso retiro,que aconteceu na casa Wally Heidri-ch, na Praia de Palmas. As estaesda vida nos ajudam a refletir o tempodeterminado por Deus.

    Olhar e perceber as estaes davida um grande auxlio, um beloinstrumental para as mudanas dehbitos e atitudes. Elas tambm nosajudam a equilibrar relacionamentose buscar o perdo onde foram rom-pidos. Estas foram as palavras da Pa.

    Mayke Kegel, que conduziu o tema.

    Gerg Chapmann destaca em seulivro sobre as 4 estaes da vida (prima-vera, vero, outono, inverno): Escolhaspositivas levam a aes positivas que re-sultam em sentimentos positivos.

    A OASE noturna Grupo Esperan-a da Parquia Cristo Redentor estrealizando seu segundo retiro, pois vnele uma oportunidade de crescimentoe comunho. O tema do ano nos leva abuscar paz a partir da comunho.

    Legio Evanglica Luterana -LELUT | XXXXXXX

    XXXXXXXXXX

    A LELUT - Ncleo da Paz deJoinville realizou no ltimo dia 17 demaio o seu tradicional Torneio Anualde Bocha em Gravat, balnerio loca-lizado entre o Parque Beto Carrero eNavegantes. Na edio deste ano, de-nominada Torneio de Bocha Lindol-fo Mller, a LELUT prestou home-nagem ao Legionrio Lindolfo Mller(in memorian).

    Na solenidade de abertura doevento os legionrios lembraram comsaudades e agradeceram em oraopelo tempo em que o homenageadoparticipou como membro do grupo eo que representou a sua contribuiocomo protagonista ao ser introduzidaa prtica esportiva na LELUT da Paz.

    Incentivado a escolher uma can-cha de bocha e reunir os legionriospara um tempo de lazer, Lindolfo noincio reservava o local e durante a tar-de preparava um pernil assado e servia

    aos colegas nos jantares de recreaoesportiva, sempre com entusiasmo,dedicao e alegria.

    O esporte foi determinante noimpulso gerado nos encontros deconfraternizao e lazer do grupo,ao despertar, alimentar e fortalecer ocompanheirismo, o conhecimento, orespeito e a amizade entre os homens.

    Atualmente o Ncleo da Paz in-tegrado por 23 membros, que se re-nem todas as 4 feiras noite, sendona 1 e 3 semanas do ms com reu-nies de trabalho, meditao, canto,reflexo, palestras e debates de temas,enquanto que as 2 e 4 semanas sodestinadas aos encontros de lazer. A

    programao anual do ncleo incluiainda, servios de recepo nos cul-tos, apoio nas festas da Comunidade,passeios, visitas, almoos e jantares deconfraternizao, onde as esposas e vi-

    vas de legionrios so convidadas a

    participar.

    A LELUT continua incentivandoos homens a conhecerem as atividadesdesenvolvidas no Ncleo da Paz. Venha

    participar, voc nosso convidado.

    O grupo de OASE Tabita, da Pa-rquia da Paz, completou, no dia 14de maro deste ano, 42 anos de exis-tncia. Hoje, um grupo com maisde 60 participantes e que tem a ale-gria e o privilgio de ter algumas desuas fundadoras ainda ativas e parti-cipativas.

    O grupo se rene todas as teras--feiras, s 15h. Em tardes animadas,onde a palavra de Deus o centro doencontro, oramos, louvamos, medita-mos e nos fortalecemos.

    O grupo leva o nome de Tabita,mulher que atravs de seu agir emfavor de outras pessoas e, principal-mente, em favor dos pobres, deixou

    seu testemunho de f em Jesus Cristo(Atos 9. 32-43). Este testemunho teminspirado tambm ao grupo. Mui-tas participantes pem suas mos obra em favor dos necessitados, sejano trabalho da diaconia, ou fazendocobertores, casaquinhos e meias de lpara bebs carentes.

    Parabns a todas s mulheres quefazem parte deste grupo e por meiodele fortalecem sua f em Jesus Cris-to. Todas as mulheres, i ndependentede idade, so convidadas a participardos grupos da OASE, contribuindocom seus testemunhos, dons, talen-tos e capacidades, alm de encontrar

    alento e coragem para novos desafiosque a vida traz.

    No dia 29 de maio foi celebradoem toda a Igreja o dia da Ascensode Jesus Cristo. Neste dia, a cadaano, os grupos de OASE do SnodoNorte Catarinense se renem paralouvar a Deus, viver em c omunho eserem fortalecidos na f, testemunhoe servio. Com muita alegria, nesteano, os grupos se reuniram nos trsncleos do Snodo, onde tambmelegeram as diretorias de cada ncleopara mais dois anos de atividades,bem como os ministros e ministrasque iro acompanhar as diretoriascom sua orientao espiritual.

    O ncleo de Joinville reuniu-se norestaurante Rudnick, com a presenade 420 pessoas, onde o Pastor vice--sinodal Marcos Aurlio de Olivei-ra palestrou sobre o tema da IECLBViDas em Comunho. Na ocasiotambm foram eleitas a coordenadorados grupos de OASE do ncleo, Sra.

    Marlene M. Koch, e vice-coordenado-ra, Sra. Carin F. Galsinski, alm dosministros orientadores Dicona N-dia M. Dal Castel de Oliveira e PastorStefan Rui Krambeck.

    O ncleo Jaragu do Sul reuniu--se na Parquia Bom Samaritano,com a presena de 560 participantes.

    J o ncleo Contestado esteve reuni-do em Videira com a presena de 180pessoas. Foi um dia de encontros, ce-lebraes e alegria por fazermos partedo Corpo de Cristo e podermos seguirdando testemunho de suas aes deamor, partilha, perdo e comunhoentre as mulheres que querem servirao Senhor com alegria.

    No prximo ano o dia da Ascen-so ser organizado em Joinville coma presena dos trs ncleos, celebrandoassim o Encontro Sinodal da OASE.

    Agende j e participe voc tambm!

    No domingo de Pentecostes, dia 08de junho passado, na Parquia So Ma-teus, aconteceu o 19 Caf Missionrio.Mais uma vez, este foi marcado comuma tarde abenoada, cheia de graa emomentos de louvor, de testemunho ede reflexo na Palavra de Deus.

    O tema abordado, conforme Joel2.28-29, foi: Derramarei do meu Es-prito sobre toda a carne. A mensa-gem impactante, proferida pelo pastor

    Ari Bencke, foi acerca da vinda doEsprito Santo sobre cada pessoa quecr em Jesus. Tambm, em clima dedecorao alusiva Copa do Mundo,foi louvado para que nosso Pas seja

    convertido a Jesus Cristo, conforme ohino 447, do HPD 2:

    1. Ah, se eu tivesse mil vozes, parao Brasil encher com os louvores deCristo, que singular prazer!

    Sua bondade infinita, seu divinalamor deslumbram-me sobremaneira,despertam-me vivo ardor.

    2. Sua presena constante firma--me o corao, tira-me toda incerteza,guarda na provao.

    3. Desta nao brassus Senhor.

    Que este pas to quao Salvador.

    Aps cantarmos esus Cristo foi reverencigrande salva de palmasfraternizamos num delilonial. As pessoas preseofertar espontaneamenfrentes missionrias. Umdo culto infantil, realizaquia, junto a crianas cada Rua Itajub, no Bairro. Outra, a Comunidaem Ouricuri/PE, inserida Misso Zero.

    Cremos que, mais evento ficar marcado nvrias denominaes cestiveram. Agradecemonizou, ajudou e participseja louvado por tudo para que o nome de seCristo seja anunciado ca

    E que tal sua Parqutar iniciativas como estatem acontecido? Fica a

    OASE Grupo Esperana realiza

    segundo retiroPar.Cristo Redentor| CristinaHenrich

    Ncleo da Paz promove evento esportivo

    OASE Tabita completa 42 anosParquia da Paz | Pa.Eli Deifeld

    Grupos de OASE encontram-se

    no Dia da AscensoSnodo NorteCatarinense| Pa.Cristina Scherer

    Caf Missionrio: voc sabe o Par.So Mateus |DaviHort (Coordenadordo Conselho Missionrio)

    Encontro teve como tema As 4 estaes da vida Mais de 400 pessoas reuniram-se no ncleo de Joinville

    Mais de 60 mulheres participam do grupo e fortalecem sua f em Jesus Cristo

    Torneio Anual de Bocha homenageou

    o Legionrio Lindolfo MllerCoordenadores e orientadores dos grupos de OASE, eleitos durante o encontro

    Momentos de louvor, testemunho e reflexo marcaram o encontro, na Parq

  • 5/24/2018 Luterano 83

    7/9

    JoinvilleLuteranoJoinvilleLuterano12 IECLB Igreja Evanglica de Confsso Luterana no BrasJulho/Agosto 2014IECLB Igreja Evanglica de Confsso Luterana no BrasilJulho/Ago 2014

    PARQUIA

    LITORAL NORTE CATARINENSE

    COMUNIDADE DE SO FRANCISCO DO SULJULHO

    DIA HORA CULTO05 - 19h30 c/SC13 - 9h3019 - 19h3027 - 9h30

    AGOSTODIA HORA CULTO02 - 19h3010 - 9h30 c/SC16 - 19h3024 - 19h3030 - 19h30PONTO DE PREGAO - PRAIA DO ERVINO05 de julho e 09 de agosto - 16h (Capela SantaCeclia)

    ATIVIDADESEstudo Bblico Praia de Itaguau - 10 de julho e14 de agosto - 19h30OASE ADELE - toda quarta-feira - 14hGrupo de Casais - 11 de julho e 08 de agosto -19h30Grupo de Jovens - 13 de j ulho e 24 de agosto - 16hEnsino Confirmatrio - aos sbados 9h30Culto Infantil - junto aos horrios de cultoDana para Todos e Todas - quarta-feira -16h30

    COMUNIDADE DE BALNERIO BARRA DO SULRua Cear 449, Bairro Salinas

    CULTOSJULHO

    DIA HORA CULTO06 - 9h c/SC12 - 19h3020 - 9h26 - 19h30

    AGOSTODIA HORA CULTO03 - 9h09 - 19h30 c/ SC27 - 9h23 - 19h3031 - 9h

    ATIVIDADESOASE Wally - toda tera-feira - 14h30Estudo Bblico - 02 e 16 de julho; 06 e 20 deagosto - 19h30Grupo Marta Maria - 03 e 17 de julho; 07 e 21 deagosto - 19hDana Snior - quarta-feira- 14hPONTO DE PREGAO LOT. MARIA FERNANDARua Lagoa Azul, 2523 de agosto

    Alameda Ipiranga, 219 - Centro - So Francisco do Sul - SCContato: 3444-1279 ou 9642-9004 - Pastora Cristina Scherer - E-mail: [email protected]

    As cinco linguagens

    do amor (dosadolescentes)Ed. Mundo CristoR$ 39,90

    Vida emComunhoEd. Sinodal

    R$ 28,00

    A Bblia doPregadorEd. Esperana

    R$ 108,00

    Bblia de EstudoNVIEd. VidaR$ 79,00

    Mulheres especiaiscomo vocEd. Palavra

    R$ 29,90

    Minutos de orao

    para a mulher de fEd. Mundo CristoR$ 21,90

    Bblia Infantil eseus herisEd. GeogrficaR$ 13,00

    Milagres de JesusEd. SBNR$ 9,90

    Sabedorias daf - Num mundoconfusoEd. SinodalR$ 28,90Sabedoria assunto

    negligenciado. O entusiasmo

    com a tecnologia atrofiou

    a preocupao com ela. A

    sabedoria que pode ser a parceira

    da cincia nessa busca por

    equilbrio provm da f, e assim

    surgiu essa coletnea de estudos

    e reflexes sobre assuntos

    relevantes para ns hoje, como

    sentido da vida, tolerncia,

    imagem de Deus, culpa, cura...

    Projeto Semeando viDasEquipeSemeando viDasDico na |Ndia Mara dal Castel deOliveira

    Celebrando em UnioPar.So Mateus |P.AlexandreFernandesFrancisco

    No ltimo dia 12 de abril aconte-

    ceu, na Parquia So Mateus, a inau-gurao do Projeto Semeando viDas,uma iniciativa do departamento deEducao Crist do nosso Snodo. Ascrianas ligadas s comunidades doNcleo de Joinville so o pblico alvodeste projeto e esto convidadas a par-ticipar!

    O Pastor Sinodal Incio Lemke

    deu uma palavra motivadora aos pais

    e crianas presentes e a equipe respon-svel fez a apresentao do projeto.

    Aps, todos foram convidados a co-nhecer o local, suas salas e o parqueonde as pequenas sementes serocuidadas.

    Nossa gratido a todas as pessoasque fazem parte desta misso!

    Numa tarde de maio, o telefonede nossa casa toca. Do outro lado dalinha, o pastor Marcos Aurlio de Oli-veira, da vizinha Parquia dos Aps-tolos, me diz mais ou menos assim:Fomos convidados pelos catlicosda Parquia Santo Antnio para re-alizar uma celebrao ecumnica. da Semana de Orao pela Unidadedos Cristos. Naquela data, eu j es-tarei em outra celebrao. Voc nogostaria de aceitar o convite? Afinal,a Santo Antnio vizinha da So Ma-teus.... Na hora, respondi que gosta-ria, mas precisava fazer alguns rema-nejamentos na agenda. Uns dois outrs dias depois, disse que se poderiacontar conosco. Seria muito bom opovo luterano e catlico, dos bairrosBom Retiro e Santo Antnio, estreita-rem seus laos de comunho. O culto

    ecumnico ocorreria na noite de 03 dejunho, na Comunidade Nossa Senho-ra Aparecida.

    Embora tivssemos pouco tempo,conseguimos mobilizar um grupo depessoas da nossa Parquia que se dis-ps a ajudar. Gente para entrar como cartaz alusivo Semana de Oraopela Unidade dos Cristos, as velas, aBblia e o po, bem como para ler oSalmo indicado. O dicono Adalberto,da Igreja Catlica, e eu, conduzimos aliturgia e trouxemos mensagens, ba-seadas no Evangelho de Marcos e nolivro do profeta Isaas, respectivamen-te. O foco foi que a unio com Deusnos leva comunho com o prximo.Porm, isso comea na nossa casa, sejao lar ou a Comunidade de f.

    Especial, tambm, foi o momentodos abraos e de nos saudarmos mutu-

    amente, para logo depois partirmos opo com todos os presentes. Gesto quesimboliza nossa unidade em Cristo,superando nossas diferenas de dou-trina e de jeito de ser.

    O ambiente estava muito bom! Aacolhida de nossos irmos e irms ca-tlicos foi muito calorosa, contrastan-do com o friozinho l fora. Na voltapara casa, minha esposa e eu comen-tamos como aquele povo tinha umareverncia pelo ambiente da Igreja epelo que acontecia l dentro...

    Cremos que esta celebrao aju-dou a estreitarmos nossos laos decomunho. Mas ela no deveria ficarreduzida a isso. Outras oportunidadesde celebrar e ser vir conjuntamente aoTrino Deus, seja com catlicos ou ir-mos e irms de outras Igrejas, podeme devem ser buscadas.

    Crianas ligadas ao Ncleo de Joinville participaram do lanamento do projeto

    Pastor Alexandre e Dicono Adalberto conduziram o culto

    ecumnico

    A celebrao aconteceu na Comunidade Nossa Senhora

    Aparecida, no bairro Bom Retiro

    Com a finalidade dnhor, a Comunidade Boe a FUNDAMAS iniciuma parceria, num ProjeDigital visando jovens dbairro Profipo e vizinhoputadores foram doadoDAMAS que ceder uminformtica, inicialmentee quintas-feiras, pela mcursos das 8 s10h e das

    Na Comunidade hbalho envolvendo joventes, que usam a quadraparticipam do encontr

    Agora, h a possibilidadjovens a prepararem-se pde trabalho. Inicialmentede nvel bsico, mas code de participar de cursoficos, na unidade CESIBucarein.

    A Comunidade Bominvestiu na preparao dconfeco das bancadas putadores, colocao de ta e nas janelas, bem coampla, que usada pecomunidade. E pensnos grupos da comuniengajamos este trabalhoinformtica para as senhe idosos do Grupo da TUsar o computador parcristos e da Igreja, comos momentos importantFacebook, para mandar sagens, para procurar estgens crists so o alvo doas pessoas da comunidad

    O curso gratuito e edar muitas pessoas a ter so digital. E servir ao ptestemunho de f e deminteresse pelas pessoas qnosso templo algo qucada dia fazer melhor. Qajude neste projeto. Am

    ComunidadSamaritan

    Fundamas msala de infor

    Par.Semeador |P.Ern

    Nos dias 5 e 6 de junho, 37 lderesda Parquia Semeador participaram docurso Teste dos dons espirituais, basea-do no livro do Pastor Cristian Schwarz(editora Esperana). O curso foi dirigido

    pelo Pastor Fabiano Fabres, da ParquiaSo Lucas, coma participao do PastorErnni Petry. Pastor Fabiano foi convi-dado a ministrar este curso devido aofato de t-lo apresentado na ParquiaSo Lucas e ali motivado muitos lderes.

    O curso iniciou no dia 5 com umapregao baseada em 1 Corntios 12,lembrando que a igreja o corpo deCristo e cada membro da igreja, assimcomo um membro do corpo humano,tem capacidades e funes distintas, da-das por Deus. E o objetivo dos dons servir a Deus e fazer da Igreja um corpovivo e atuante. Na vida espiritual, cadacristo convidado a servir a Deus comos talentos que recebeu e ser cobradopor Deus se os usamos no servio da suaobra. Isto fica muito claro na parbola

    dos talentos, contada por Jesus em Ma-teus 25.14-30. O apstolo Paulo tam-bm exortou aos cristos de Corinto a terentendimento sobre o Esprito Santo e osdons que Ele distribui: A respeito dos

    dons espirituais, no quero, irmos, quesejais ignorantes. (...) Ora, os dons sodiversos, mas o Esprito o mesmo. Etambm h diversidade no servio, maso Senhor o mesmo. E h diversidadenas realizaes, mas o mesmo Deus quem opera tudo em todos. (...) Mas ums e o mesmo Esprito realiza todas asestas coisas, distribuindo-as, como lheapraz, a cada um, individualmente. (1Corntios 12.1, 4-5).

    Aps a mensagem iniciou-se a apli-cao do teste que conta de duas partes:um questionrio pessoal com 180 per-guntas (para marcar com x conforme asopes apresentadas) e um questionriode 30 pessoas que dois participantes dogrupo respondem em relao a pessoaque est fazendo o teste.

    Na segunda noite, aps o preenchi-mento dos questionrios, feita a somada pontuao e o participante tem umdiagnstico impressionante de si mes-mo. Claramente destacam-se dons ma-

    nifestos e dons latentes (para orar e terconfirmao de Deus).Para finalizar, aps uma breve expla-

    nao sobre uma lista de dons espirituaise onde podemos servir na Igreja, cadaparticipante convidado a se engajarna obra do Senhor, servindo Igreja deCristo e no a si prprio.

    A Parquia agradece ao Pastor Fa-biano Fabres por ter investido seu temponestas duas noites e podemos dizer quevaleu a pena. Nas prximas semanasqueremos refletir mais sobre o que senti-mos e aprendemos nestas duas noites. AParquia, em breve, ir realizar este testeem suas trs comunidades, convidandomais pessoas a participar e, assim, seremmotivadas a servir ao Senhor.

    Teste dos dons mexeu com os participantes do CursoPar.Semeador |P.Ernni Petry

  • 5/24/2018 Luterano 83

    8/9

    JoinvilleLuteranoJoinvilleLuterano14 IECLB Igreja Evanglica de Confsso Luterana no BrasJulho/Agosto 2014IECLB Igreja Evanglica de Confsso Luterana no BrasilJulho/Ago 2014

    Se vens de longe ou de bem perto,essa tua casa e faremos festa de peitoaberto. Deus nos conhece, somos seupovo, vm te achegando demos a s mospara louvar de novo.

    Pessoas de perto e de longe, de v-rias idades, representantes das vriasparquias do Snodo Norte Catari-nense, com sua diversidade de dons,pluralidade de experincias, compro-metidas e apaixonadas pela Igreja de

    Jesus Cristo, se achegaram, se deramas mos e nos dias 24 e 25 de maio sereuniram nas dependncias da Comu-nidade Cristo Salvador, na ParquiaEvanglica de Confisso Luterana daBarra do Rio Cerro, Jaragu do Sul,para a realizao da X VII AssembleiaSinodal, sob o tema da IECLB: vi-Das em comunho.

    Embalada pela diversidade de rit-mos, pela beleza e riqueza musical de

    nossa Igreja, a celebrao de abertura,inspirada pela beleza e pelo significa-do da Vitria Rgia, enfatizou que amesma nos motiva a buscar em Cris-to, a fonte da gua viva, o alimento ea sustentao para o nosso ser Igreja.Somos pessoas que vivemos em casase prdios, povoando cidades e vilas,assim como as vitrias rgias que vose multiplicando e povoando o lago.Mas todas se alimentando da gua enecessitando da luz de Deus.

    Somos alimentados e a limentadaspor Cristo, fonte de vida, iluminadose iluminadas pela luz de Deus e temosa nossa f fortalecida quando vivemosem comunidade, em comunho como prximo e com a prxima. Nessesentido, a fala do P. Dr. Nestor Pau-lo Friedrich nos mostrou que, nosltimos anos, os temas da IECLB ti-veram e tem a inteno de fortaleceras comunidades, espao vital para o

    exerccio da nossa espiritualidade, docompartilhar os nossos dons, o nossoamor, de nutrir e de viver a nossa f.

    A f crist e a sua vivncia no umprojeto individual, mas sim, coletivo.

    Porm as muitas vias que existeme a forma de viver na atualidade po-dem facilmente nos motivar a viver demaneira individualista, nos levandopara longe das pessoas, da Igreja e,consequentemente, de Deus. A partirdo nosso batismo, que nos insere naIgreja, o corpo de Cristo, todos e to-das recebemos a incumbncia do pr-prio Cristo para a criao de espaosde comunho e de alimento da nossaespiritualidade, onde todas as pesso-as experimentam a comunho comDeus e, num ato de alegria e gratido,compartilham com as outras pessoas.

    Inspirados e inspiradas por essacomunho experimentamos dois diasde um intenso e bonito convvio na

    companhia de mais de tgados e delegadas, ondedas decises para a vidadade do nosso Snodo.

    Enfim, foi significate a troca de ideias com ptras parquias e lugaresvou a todos os delegadoa retornarem animadoscom as suas foras revigsuas comunidades e par

    Que assim como, no tura, fomos bem acolhidpor um grande abrao dsamos retornar para os nnos bem abraados e abamor e pelo cuidado doQue impulsionados e ipor esse amor possamofazendo do nosso viver Igreja vias de comunho

    Comisso de Mensa

    Mensagem da XVII Assembleia SinodSnodo Norte Catarinense - 24-25 de Maio de 2014

    O Snodo Norte Catarinense re-alizou nos dias 24 e 25 de maio de2014, sua 17 Assembleia Sinodal.

    O encontro aconteceu nesta opor-tunidade em Jaragu do Sul (SC), ten-do como sede organizadora a ParquiaEvanglica de Confisso Luterana Bar-ra do Rio Cerro, mais especificamentena Comunidade Cristo Salvador.

    Nesta oportunidade, durante aAssembleia ocorreram eleies geraispara os mais diversos cargos diretivos.

    Na principal conduo do SnodoNorte Catarinense para os prximosquatro anos, Incio Lemke continuacomo pastor Sinodal, e o cargo device-pastor sinodal fica com Marcos

    Aurlio de Oliveira.O novo presidente do Conselho

    Sinodal o Sr. Carlos Henrique Sacht,da Parquia Apstolos de Joinville,tendo como 1 vice o Sr. Eli Witt, deMafra, e a 2 vice, a Sra. Suzana Kari-na Tribess Stricker, de Jaragu do Sul.

    Para o Conselho da Igreja, foieleito o pastor Claudir Burmann, de

    Pel de Massaranduba, tendo como 1vice, a pastora Marli Seibert Hellwig,da Pel Barra do Rio Cerro, e a 2 vice,a pastora Cristina Scherer da Pel Lito-ral Norte Catarinense.

    Foram ainda eleitos os membrospara as funes no Conselho Fiscal ea Comisso Jurdica Doutrinria doSnodo Norte Catarinense.

    Mesmo que uma entidade reli-giosa, porm por obedincia legal, sefaz necessrio o processo eletivo. Eassim aconteceu, num clima de extre-ma tranquilidade, dentro da agendaprogramada, terminando no sbado noite, por volta das 22h.

    Antes porm, Relatrios Pastorais,

    Relatrio da Diretoria do Conselho Sino-dal, Relatrios Financeiros, foram apre-sentados e homologados pela Assembleia,tambm dentro da obedincia legal, porentidade associativa, mesmo que religio-sa, como j frisado anteriormente.

    No sbado pela manh, aconteceu oCulto de Abertura, na Igreja da Comu-nidade Cristo Salvador, conforme preco-niza o Estatuto do Snodo Norte Cata-rinense. Aproximadamente 400 pessoaschegaram no horrio determinado.

    Aps, na abertura dos trabalhos, to-dos seguiram para o Centro Comuni-trio Wander Weege, onde os trabalhospropriamente ditos, aconteceram. Naformao da mesa de autoridades, o presi-dente da Assembleia, Sr. Elemer Kroeger,recebeu o pastor presidente da IECLB,Nestor Paulo Friedrich, o pastor SinodalIncio Lemke e demais convidados.

    Em seu discurso de abertura, opresidente Sr. Elemer Kroeger, fazmeno de um trecho da Carta dePaulo aos Filipenses, que diz: Entopeo que me deem a grande satisfaode viverem em harmonia, tendo ummesmo amor e sendo unidos de almae mente. No faam nada por inte-resse pessoal ou por desejos tolos dereceber elogios; mas sejam humildese considerem os outros superiores avocs mesmos. Que ningum procu-ra somente os seus prprios interesses,mas tambm os dos outros. Tenhamentre vocs o mesmo modo de pensarque Jesus Cristo tinha.

    Depois faz saudao aos demaiscomponentes da mesa e, em extenso,aos demais presentes Assembleia.Tambm destacou que ,naquela opor-tunidade encerrava-se um ciclo emsua vida, depois de 08 anos frente daconduo administrativa do Conselho

    Sinodal do Snodo Norte Catarinense.A comisso organizadora da Pel

    Barra do Rio Cerro foi impecvel,tanto na preparao do espao para oevento, como na ateno dispensada alimentao e bem estar dos delegados.

    Cumpre informar que 326 de-legados mais aproximadamente 60acompanhantes, e ainda o pessoal en-volvido na organizao, participaramdeste importante momento de alegriae confraternizao, vivendo verdadei-ramente viDas em Comunho.

    Em seu discurso de abertura, opresidente da Assembleia, Sr. ElemerKroeger ainda frisou que o desejo erade que todos pudessem Testemunharcom muita F, Gratido e Compro-misso, a sua Participao nesta 17 As-sembleia Sinodal do SNC, praticandoefetivamente viDas em Comunho.

    No domingo pela manh, aindadentro da agenda de trabalho, acon-teceram encaminhamento de moese homologaes necessrias para obe-dincia de questes legais, inerentes

    Parquias no mbito do Snodo NorteCatarinense. Dentro destas homo-logaes, destaque para a criao demais dois CAM, ambos Missionrios(Pirabeiraba e Rio Bonito).

    Tambm obedecendo o Estatutodo Snodo Norte Catarinense, o en-cerramento da Assembleia se deu comum Culto. A pregao ficou a cargodo pastor Presidente da IECLB, Nes-tor Paulo Friedrich.

    Antes de encerrar o culto, o pas-tor presidente agradece ao Sr. ElemerKroeger pela dedicao responsvelcom que conduziu os destinos do S-nodo Norte Catarinense neste tempo.Depois pediu uma salva de palmas.

    Para a despedida final, mais umdelicioso almoo foi servido a todosos participantes.

    Em nome da Diretoria do Con-selho Sinodal do Snodo Norte Ca-tarinense, ficam os maiores agradeci-mentos a todos que de uma forma ououtra contriburam para o sucesso darealizao da 17 Assembleia Sinodal.

    17 Assembleia Sinodal do Norte CatarinenseElemerKroeger |Snodo NorteCatarinens

    Ministros celebrantes, que participaram da 17 Assembleia Sinodal do Norte CatarinensePlenrias elegeram novos representantes para diversos cargos diretivos do Snodo Norte

    Novo presidente do Conselho Sinodal, Carlos Henrique Sacht, e o Pastor Sinodal,

    Incio Lemke

    Na noite de sbado, dia 7 de ju-nho, a Comunidade Apstolo Paulo,da Parquia Semeador, realizou umanoite especial, visando os casais, paracelebrar o Dia dos Namorados. Nesteano, a Comunidade reiniciou os en-contros mensais do Grupo de Casais,que tm sido muito bons, proporcio-nando reflexo e comunho. Tambmna Comunidade acontecem semanal-mente os encontros do grupo Casa-

    dos para sempre. A comemorao doDia dos Namorados proporcionou aintegrao destes dois grupos e a pos-sibilidade de muitos casais de namo-rados e casados da comunidade teremum momento especial, espiritual eemocionante.

    O louvor foi feito pelos casais Wil-liam e Nikaella, e Gil e Elaine, da Ban-da Gnesis, e a mensagem apresentadapelo casal Jairton e Lilian Vieira, queh muitos anos deram incio ao grupoCasados para sempre em nossa Pa-rquia. A mensagem falou sobre daro nosso tempo e a nossa prioridadepara nosso cnjuge e famlia, e a lutarpelo nosso cnjuge e famlia. No final

    da mensagem, o Pastor Ernni orouabenoando os casais e os convidandopara buscar o Senhor, porque Ele nosconduz em triunfo e no Seu amor.

    O encontro teve a presena de 35casais, sendo alguns visitantes. Os ca-sais Edevilson e Marlene, Jacson e An-dria, Marcelo e Tatiana organizarame prepararam o encontro, com um de-licioso coquetel e lembrancinhas para

    os presentes.O trabalho com casais e famliasdeve ser prioridade das Igrejas porque ali onde se inicia a evangelizao ea formao dos valores cristos navida das pessoas. Infelizmente, o nos-so inimigo, Satans, tem conseguidodestruir muitas famlias e a vida demuitos cristos.

    Agradecemos a Deus pelo Seuamor e cuidado conosco, e pela nos-sa Igreja, onde temos aprendido a Suavontade e sido fortalecidos. Parabnsaos organizadores deste encontro eque os grupos estejam crescendo cadavez mais e integrando as pessoas a Je-sus e a Sua famlia, a Igreja.

    Nos dias 30 e 31 de maio e 1de junho, na Casa de retiros da Igre-

    ja Presbiteriana em Campo Alegre,aconteceu mais um retiro reunindoparticipantes dos grupos de jovens edos grupos de Ensino Confirmatrioda Parquia Semeador, com a finali-dade de comunho e integrao. Aotodo tivemos 57 participantes e otema do retiro foi Uma viagem Ida-de Mdia.

    Da mesma forma que, na IdadeMdia, quando um rei dava uma fes-ta normalmente aconteciam jogos oualgo para divertir e distrair as pessoasde seu reinado, em nosso retiro istotambm aconteceu, com muitos jogose brincadeiras. No sbado noite foirealizado um jantar medieval, como cardpio de frango, batata e po,tudo para comer sem talheres. Os jo-vens adoraram. Cada participante foidesafiado a usar roupas medievais nosbado noite, quando foi feito umdesfiles para avaliar as melhores fan-tasias. Um pouco antes do jantar to-das as equipes tiveram que apresentaralgo ao Rei Kennedy. Neste momen-

    to aconteceram muitas engraadas, com hip-houm funk misturado cosaiu. As reflexes foramgrupo Quest, de Corup

    Os estudos foram rena entre o Reino da das Trevas, e que no hCada reino tem suas l

    bandeiras: no Reino da ra o a mor, a lngua falae bondade. E no Reinobandeira o orgulho e da a murmurao. Cadque cr em Jesus Cristoum embaixador do Retem que representar essedo mundo, que o Rein

    Assim, os estudos e asenfim, o retiro inteiro, flao da batalha que acterior de cada um de nescolher em que Reinocomo deve se proteger, seguro viver despreparad

    Comunidade Apstolo Paulorealizou a Noite dos Namorados

    Par.Semeador |P.Ernni Petry

    Parquia Semeador realizou RParoquial de Jovens

    Par.Semeador |P.Ernni Petry

  • 5/24/2018 Luterano 83

    9/9

    IECLB Igreja Evanglica de Confsso Luterana no Brasil

    Julho/Agosto 2014 Joinville Luteran16

    Deus Pai - Explicando o InexplicvelPar. bom Pastor| P. Jerry Fischer

    Voc alguma vez j tentou ex-

    plicar algo que na verdade notinha explicao? Entre as mui-

    tas coisas difceis de explicar esto ossentimentos. uma caracterstica nossaprocurar explicar como nos sentimos eo que sentimos, e para isso usamos ima-gens simblicas e comparaes.

    Entre os sentimentos de difcilexplicao est o amor. Mas o que amor? Amar muito mais que um sen-timento. querer bem, desejar o me-lhor ao prximo, ser fiel, dar carinho; servir, se entregar verdadeiramentede todo o corao, ou algo semelhante.

    Mas, se explicar o nosso amor j difcil, muito mais complexo expli-car o amor de Deus. Nesta tentativade explicar o amor divino, ns recor-remos aos exemplos e comparaes re-lacionados com a nossa subjetividadee aos exemplos relacionais aos quaistemos familiaridade.

    A narrativa da criao nos diz quefomos criados conforme a imagem e se-melhana de Deus, e isso significa quens fomos criados para sermos pareci-dos com Deus. Ns, porm, fazemosuma leitura diferente desta afirmaoe conclumos que Deus parecido co-nosco, logo, acabamos compreendendoDeus conforme a nossa imagem e se-melhana.

    Cada um de ns traz uma ideiade Deus, como Ele , como Ele pen-sa e como Ele reage diante das nossasatitudes. Por isso, precisamos avaliarsempre de novo se a nossa subjetivida-de no est distorcendo a verdadeiraimagem de Deus que a Sagrada Escri-tura nos apresenta.

    Quem afinal Deus? Uma resposta

    possvel : Deus um ser infinitamenteperfeito, Criador e Senhor do cu e daterra. Mas ser que possvel definirDeus com uma frase? Ser mesmo assimto fcil saber quem Deus? Estas soapenas algumas perguntas que surgemao tentarmos falar de Deus ou dizer oque nos parece que Ele . De fato, no

    podemos ver a Deus nem compreend--lo na sua plenitude, pois Ele no cabena nossa racionalidade e nem em nossa

    subjetividade. Por isso, o que sabemosdEle pertence mais esfera do pare-cer do que do ser.

    por isso que a Sagrada Escritu-ra nos apresenta entre tantas outras, alinguagem simblica da figura do pai.Dentro de uma sociedade patriarcal do

    Antigo Testamento, o pai quem dleis, governa a famlia e tambm gera osfilhos. O pai uma figura ligada vidae ao poder. Na sociedade patriarcal do

    Antigo Testamento, a imagem de Deusfoi feita a partir do modelo mais perfeitoque se tinha mo: o patriarca, o pai.

    Ns apenas podemos falar de Deuscom imagens, lnguas e smbolos ba-seados nas representaes humanasao nosso alcance.Ns estamos pre-sos nas representa-es mentais quefazemos de Deus,porque a Bbliacondena qualquertentativa de re-presentao ma-terial de Deus: Aquem, pois, ireis,

    comparar Deus?Com que imagemo podeis confron-tar? (Is 40.18-25).

    Segundo a compreenso bblica,Deus no nem masculino e nemfeminino, pois est acima destas ca-tegorias humanas. O profeta Osias,que havia utilizado a imagem de Deuscomo marido (Os 2.16) e como pai(Os 11.1), traz a afirmao: Porquesou Deus e no um homem (Os 1.9) afim de relativizar as imagens utilizadaspara falar sobre Deus.

    Conclumos que a linguagem figu-rada imprescindvel, porm nunca al-canar a realidade a qual ela se refere,

    j que Deus muito mais do que ummarido dedicado ou mesmo um pai ouuma me exemplar para os seus filhos.

    Jesus Cristo tambm fez uso dalinguagem simblica para tornar

    compreensvel o amor de Deus pelahumanidade, inclusive usou o recursodas parbolas. Muitas de suas parbo-

    las iniciam com a expresso: O reinode Deus semelhante a .... Jesus falade si mesmo como sendo A porta,O Bom Pastor, A Videira verda-deira, O Caminho, A Fonte de

    gua Viva etc. Em seu dilogo comNicodemos, Jesus sendo questionadosobre a sua afirmao de necessidadedo novo nascimento atravs da guae do Esprito, respondeu: Se eu vosfalo sobre coisas terrestres e no cre-des, como crereis se eu falasse sobrecoisas celestes? (Jo 3.12).

    Ainda utilizando exemplos de rea-

    lidades humanas, em uma de suas pa-rbolas mais conhecidas, Jesus ensinasobre o amor incompreensvel de Deus,o comparando com um pai amoroso,

    que tem o coraorepleto de miseri-crdia pelos seusdois filhos (Lc15.11-32).

    A parbola deJesus aponta parauma misericrdiadivina que resul-tado de Deus ser

    um Pai infinita-mente superior embondade a todosos pais e mes do

    mundo. Ao longo da Escritura Sagradans encontramos um esquema que serepete e que pode ser representado daseguinte forma: pecado humano mi-sericrdia de Deus pecado humano. Amisericrdia de Deus, na parbola do fi-lho prdigo representada pelo pai amo-roso, ocupa o centro, e conduz para a re-velao de que o pecado tem seu poderde separao totalmente aniquilado pela

    comiserao de Deus. Por isso que ajustia de Deus se resume, fundamen-talmente, na compaixo. Em vez de um

    julgamento de condenao e destruio,Deus concede a sua piedade.

    A comparao de Deus com a fi-gura do pai aponta para algumas rea-lidades que precisam servir de modelo

    e de inspirao para os pais humana sua funo paternal. Um aspena figura do Deus-Pai a Pate

    dade relacional. A relacionalidadestabelece na comunicao, no logo, na afirmao de filiao atrado amor. Infelizmente h faml iasque o dilogo j desapareceu h mto tempo. O modelo de paternidsegundo Deus-Pai requer relaciomento, desejo esse evidente na espcontnua do pai pela volta de seu fiperdido e manifestado concretamna encarnao do prprio Jesus Crenviado da parte do Pai.

    No mundo temos presencimuitas famlias enfrentando srias

    ficuldades por causa da insensatez prprios pais, que endurecem os coraes por viverem distantes damunho com Deus. Vemos em nodias no apenas filhos perdidos, tambm um grande nmero de perdidos.

    Muitos buscam apenas uma meposio social, deixando de ser gespirituais de sua famlia, e colocade lado os valores eternos, para intir naquilo que passageiro; esquedas responsabilidades para com os filhos e filhas, e tentam suprir as

    faltas com presentes, dinheiro, conto etc; enquanto que o maior preseque poderiam oferecer aos seus filhfilhas, seria a sua presena e o seu amtornando-se um pai que tem como mdelo o Pai Celestial.

    A paternidade de Deus que sde inspirao para todo pai hum uma verdade que consola, confoencoraja e fortalece o corao e a medos filhos que se sentem amados.

    Segundo acompreenso

    bblica, Deus no nem masculinoe nem feminino,pois est acima

    destas categoriashumanas.