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391 | A MENSAGEM | 3 P R O G R A M A M I S S Ã O 2 0 1 0 - D E Z E M B R O A 20 de Março de 2008, D. Manuel Clemente apresentava a Missão e a 9 de Se- tembro de 2009, afirmava: «a Missão 2010 «requer que cada um de nós, pessoal e comunitariamente, deixe transparecer em si mesmo a presença de Jesus, in- terpelando pelo testemunho e interrogando por palavras e obras.» Assim, na continuidade da Missão realizada nos 11 meses da Missão 2010, para o mês de Dezembro oferecem-se as seguintes propostas: OBJECTIVOS ACTIVIDADES PROPOSTAS PARA DEZEMBRO 2010 DATA “Natal” dar a ver, ouvir e a viver a Luz e Esperança; Oferecer o Evangelho como Boa No- tícia aos distanciados dos nossos espaços eclesiais. Exposição/venda de Natal – Pintura/ Escultura (no Palacete Visconde de Balsemão – Praça Carlos Alberto) 18 Novembro a 22 de Dezembro Exposição de Presépios paroquiais 1 de Dezembro Semana do Anúncio 12/19 de Dezembro Cordão de Luz – Caminhada e Vigília 31 de Dezembro Celebrar a entrega generosa à mis- são evangelizadora dos catequistas. Jubileu dos catequistas 12 de Dezembro Acolher a vida de Deus, em comunida- de, para irradiar a Luz em abundância DINÂMICA DE ADVENTO 2010 (com implicação da comunidade, cate- quese, famílias e grupo de catequistas) Novena do Menino 16 a 24 de Dezembro Vigília e Missa do Galo 24 de Dezembro Recuperar e dinamizar tradições natalícias A Sagrada Família de casa em casa… Dezembro Luz que a todos ilumina Programa Dezembro 2010

Luz que a todos ilumina - diocese-porto.pt Missão 2010 e... · ... (Coro de Pais do Conservató- ... (durante o dia), na ... cimento e o apreço que a Igreja tem pela missão dos

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391 | A MENSAGEM | 3

P R O G R A M A M I S S Ã O 2 0 1 0 - D E Z E M B R O

A 20 de Março de 2008, D. Manuel Clemente apresentava a Missão e a 9 de Se-tembro de 2009, afirmava: «a Missão 2010 «requer que cada um de nós, pessoal e comunitariamente, deixe transparecer em si mesmo a presença de Jesus, in-terpelando pelo testemunho e interrogando por palavras e obras.» Assim, na continuidade da Missão realizada nos 11 meses da Missão 2010, para o mês de Dezembro oferecem-se as seguintes propostas:

ObjectivOs ActividAdes PrOPOstAsPArA dezembrO 2010 dAtA

“Natal” dar a ver, ouvir e a viver a Luz e Esperança; Oferecer o Evangelho como Boa No-tícia aos distanciados dos nossos espaços eclesiais.

Exposição/venda de Natal – Pintura/Escultura (no Palacete Visconde de Balsemão – Praça Carlos Alberto)

18 Novembroa22 de Dezembro

Exposição de Presépios paroquiais 1 de Dezembro

Semana do Anúncio 12/19 de Dezembro

Cordão de Luz – Caminhada e Vigília 31 de Dezembro

Celebrar a entrega generosa à mis-são evangelizadora dos catequistas. Jubileu dos catequistas 12 de Dezembro

Acolher a vida de Deus, em comunida-de, para irradiar a Luz em abundância

Dinâmica De aDvento 2010 (com implicação da comunidade, cate-quese, famílias e grupo de catequistas)

Novena do Menino 16 a 24 de Dezembro

Vigília e Missa do Galo 24 de Dezembro

Recuperar e dinamizar tradições natalícias A Sagrada Família de casa em casa… Dezembro

Luz quea todos ilumina

Programa Dezembro 2010

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Informação / indicações para as comu-nidades paroquiais, comunidades reli-giosas, movimentos e escolas.

Exposição Colectiva / Venda de Natal Exposição de Presépios Paroquiais

“exposição/venDa” organizaDa pelo sDec (actividade de referência)

Actividadesda Missão

A. DeSCrIção Do proJeCto

Trata-se de uma exposição colectiva, de pintura e escultura, subordinada ao tema: “Natal” dar a ver, ouvir e a viver a Luz e Esperança. Participam vários artistas, reco-nhecidos pelo seu valor artístico. Sendo uma exposição/venda, os fundos reverterão em favor do fundo de solidariedade da Diocese.

A iniciativa tem em conta o apelo lançado pelo Sr. Bispo D. Manuel no programa da Missão 2010 e pretende responder ao pedido: «em ambiente de oração e criatividade, olhem a realidade envolvente e concretizem acções específicas de evangelização, para chegar um pouco mais longe e sempre mais a fundo, com o anúncio de Jesus Cristo, de Jesus como Cris-to e salvador de todas as ocasiões e circuns-tâncias.» Homília de D. Manuel, 9 de Setembro de 2009

b. título/teMA DA expoSIção “Natal” dar a ver, ouvir e a viver a

Luz e Esperança.

C. obJeCtIvoS

- Anunciar através da arte (pintura, es-cultura, música) o Deus que veio e está no meio de nós como luz que salva;

- Abrir espaços de humanização e de di-álogo, na fé, através da Arte integrando no projecto artistas ligados ou não à comuni-dade cristã (tentativa de ir além das nossas comunidades);

- Convidar à partilha reforçando o fun-do de Solidariedade da Diocese.

D. loCAl e DAtAS

Local da exposição: Palacete do Vis-conde de Balsemão, na Praça Carlos Alberto – Porto

Início e término: de 18 Novembro a 22 de Dezembro 2010

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P R O G R A M A M I S S Ã O 2 0 1 0 - D E Z E M B R O

«A Diocese do Porto, ainda a viver o projecto ‘Missão2010’, terá em Dezembro um olhar atento para a Luz que se revela no Natal do Senhor e se cultiva e transpõe artisticamente em várias expres-sões e imagens do Presépio. Mais do que religioso, é também um símbolo social e cultural. É neste âm-bito e com este intuito que o Jornal VERIS (JV), um jornal mensário registado na ERC e pertencen-te à Paróquia de Paranhos, mas abrangente à sua Freguesia e cidade que o envolve (Porto), se associa à ‘Missão2010’ e a uma das suas actividades de referência, organizando uma Grande Exposição de Presépios.

A Exposição é organizada em parceria com o SDEC e com o apoio da C.M.Porto, da J.F. de Paranhos e da Universidade do Porto.

E porque se trata de um periódico informativo

concurso De presépios organizaDo pelo Jornal veris no âmbito Da missão 2010

e. progrAMA DoS eventoS lIgA-DoS à expoSIção Momentos culturais ligados à ex-

posição:1 - Abertura da exposiçãoData e hora: dia 18 de Novembro às

18.00 horasLocal: Palacete Visconde de Balsemão,

na Praça Carlos Alberto Programa:- Abertura da Exposição- Visita e explicação da exposição - Momento musical com obras de gran-

des mestres (Coro de Pais do Conservató-rio de Música do Porto e Alunos)

- Comunicação do Sr. Bispo D. Manuel- Porto de honraConvites:Todos estamos convidados a estar pre-

sentes e a fazer o convite a amigos e co-nhecidos. Os catequistas são esperados de forma especial com os seus grupos.

2 - Quando visitar a exposiçãoA exposição estará aberta das 9.00h às

18.00h de segunda a sexta, na sala de ex-posição do Palacete.

3 - Tempos de anúncio através da mú-sica no Palacete Visconde de Balsemão

Poderá participar nos eventos musicais e de leitura de textos literários (entrada livre):

Dias 3, 10 e 17 de Dezembro, às 18.30h

Desafios para as comunidades a partir da actividade de referência Como fazer?

Realizar exposições nas paróquias:1º As comunidades paroquiais são con-

vidadas a:- organizarem uma exposição de pre-

sépios e quadros elaborados pelos cate-quizandos e suas famílias. Os catequistas poderão ser os grandes impulsionadores da exposição convidando catequizandos e famílias a participarem no evento;

- participarem no concurso de presé-pios, organizado pelo Jornal VERIS (em parceria com o SDEC);

- divulgarem e visitarem a exposição/venda apresentada no Palacete Visconde de Balsemão.

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misto e generalista, com esta dimensão, dinâmica e interactiva, o JV convida todos os cidadãos (crentes ou não crentes) a participarem nesta iniciativa, ex-pondo os seus melhores presépios (tanto comerciais como feitos originalmente para o efeito).

Pretende-se que a Igreja da Diocese do Porto es-teja representada por todas (ou quase todas) as suas paróquias, com um ou dois Presépios seleccionados para esta Exposição; o mesmo acontecendo com o Ensino público e privado da Cidade Invicta. Esta-rão também expostos Presépios de algumas Perso-nalidades portuenses.

Prevêem-se várias centenas de presépios nacio-nais e internacionais. Vamos espalhar e cooperar nesta senda do Amor e da Paz que o Presépio transmite e que se encarna humanamente em todos e cada um/a. Contamos consigo!»

André Rubim Rangel

Local da ExposiçãoCasa de Cultura de Paranhos (CCP)

Data: De 3 a 15 de Dezembro.

A entrega dos Presépios:Data – Local Deve ocorrer, impreterivelmente, entre

9 e 16 de Novembro (durante o dia), na Casa de Cultura de Paranhos.

Escolha dos presépios nas comu-nidades

Sugere-se que da exposição paroquial seja eleito um presépio que representará a comunidade na Exposição do Porto. A decisão poderá resultar dum concurso pa-roquial de presépios.

A. DeSCrIção Do proJeCto

Como último mês da “primeira etapa” da Missão 2010, não poderíamos deixar de dar um lugar especial àqueles que, semanal-mente, se dedicam, de forma especial à edu-cação na fé de adultos, jovens, adolescentes e crianças. Tornaremos visível o nosso apre-ço celebrando, com eles, uma Eucaristia na Igreja mãe do Porto. Para além de serem convidados todos os catequistas, teremos um gesto especial para aqueles que há mais de 25 ou 50 anos se dedicam de alma e co-ração a esta nobre missão em nome da co-munidade celebrando juntos o seu jubileu.

b. obJeCtIvoS

- Celebrar a nível diocesano o jubileu dos catequistas que assumem a sua respon-sabilidade há mais de 25 ou 50 anos;

- Realizar um gesto que diga o reconhe-

cimento e o apreço que a Igreja tem pela missão dos catequistas;

C. loCAl e DAtAS

- Sé do Porto - Dia 12 de Dezembro pelas 15.00h (aten-

ção foi alterada a data inicial) solicitamos que os jubilados se apresentem na Sé pelas 14.30h.

D. ApóS 2010 – ContInuIDADe nA

MISSão

Desafios para as comunidades a partir da actividade de referência

Sugere-se que as comunidades realizem, sempre que surja um jubilado, uma cele-bração festiva que reconheça e valorize a entrega à missão e incentive a comunidade a empenhar-se na educação na fé.

Jubileu dos catequistas Caso ainda não esteja inscrito, faça-o até 15 de novembro no SDeC.

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b. DeSCrIção Do proJeCto – ACtIvIDADe De referênCIA orIen-

tADA pelo SDeC

- Proceder à entrega da mensagem de Natal do Sr. Bispo D. Manuel;

- Organizar concertos de grandes obras musicais e cânticos de Natal, ao vivo, e lei-tura do Evangelho e de textos literários.

C. AgenteS pArA o AnúnCIo Con-vIDADoS pelo SDeC

São convidados a dar as boas festas e a en-tregar a mensagem do Sr. Bispo D. Manuel:

- Grupos musicais, orquestras, coros… - As crianças da catequese com seus ca-

tequistas e familiares

- Alunos da EMRC (Educação Moral e religiosa Católica)

D. DAtAS

Essencialmente na “Semana do Anúncio” de 12 a 19 de Dezembro. Pode-se antecipar ou prolongar o tempo dedicado ao anúncio.

e. loCAl Locais específicos para os concertos já

organizados no Porto, pelo SDEC, com actuação de grupos profissionais:

- Avenida dos Aliados - Praça da Batalha - Praça Carlos Alberto

- Santa Catarina - Estação da Trindade - Estação de S. Bento

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Semana do AnúncioEvangelizarpelo testemunhoe pela arte

«O empenho em anunciar o Evangelho aos ho-mens do nosso tempo, animados pela esperança mas ao mesmo tempo torturados muitas vezes pelo medo e pela angústia, é sem dúvida alguma um serviço prestado à comunidade dos cristãos, bem como a toda a humanidade.» (EN 1)

A. obJeCtIvoS

- Anunciar a “Boa Notícia do Reino” e dar as “Boas Festas” a todos os rostos anó-nimos que habitam as cidades e aldeias da Diocese, através dum encontro pessoal e

da Mensagem escrita do Sr. Bispo; - Dar a conhecer, aos catequizandos e

alunos de EMRC a missão da Igreja; - Educar para a missão a partir de expe-

riências realizadas no terreno; - Implicar no anúncio do Reino grupos

não identificados com a comunidade cristã (artistas, jovens estudantes, instituições da sociedade: conservatórios, tunas, actores…)

“semana Do anúncio” organizaDa pelo sDec(actividade de referência)

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propostas para realizar a “semana Do anúncio” nas paróquias / na catequese

f. CoMo fAzer?

1º PASSO: Preparar a actividade: Nas comunidades: Organizar um

ou vários encontros de diálogo/formação sobre a Missão da Igreja, sobre a Nova Evangelização e sobre a realidade do nos-so mundo. Os textos do Papa Bento XVI, da visita a Portugal, e os textos do Sr. Bispo D. Manuel, referentes às Missão, poderão ajudar ao estudo e à reflexão sobre o tema.

Na Catequese: Preparar uma cate-quese sobre a Missão da Igreja, para dar a conhecer aos catequizandos os projectos que estão a ser realizados a nível da Dioce-se (e não só) e reflectir o sentido e a urgên-cia da missão.

2º PASSO: Sugestões para realizar

a actividade:Actividade: entrega da mensagem a. Organizar pequenos grupos de 4 ou

5 crianças ou jovens, acompanhados de fa-miliares ou catequistas;

b. Dividir os vários grupos pela aldeia ou cidade, no mesmo dia ou em dias dife-rentes para entregarem a mensagem do Sr. Bispo a todos;

c. A Mensagem do Sr. Bispo será edita-da pelo SDEC – e entregue aos vigários.

d. Convidar as crianças e jovens a dese-jar as boas festas e a oferecer a mensagem do Sr. Bispo D. Manuel a todas as pessoas (na rua, nos espaços públicos: transportes, centros comerciais… – ATENÇÃO: é ne-cessário informar as autoridades do projec-to e pedir as devidas autorizações).(1)

Os adultos apenas acompanharão dis-cretamente os grupos de crianças ou jo-

vens, sem intervir. Trata-se apenas de uma medida de segurança.

Actividade: actuação musical acom-panhando a entrega da mensagem

a. Convidar grupos musicais (ligados à Igreja ou não) de crianças ou adultos a to-carem músicas natalícias dos grandes com-positores ou cantarem cânticos de Natal na rua (Pedir autorização junto das Autorida-des competentes);

b. Enquanto os mesmos actuam, con-vidam-se crianças ou alunos de EMRC a desejarem as boas festas e a entregarem, no local, aos transeuntes a mensagem do Sr. Bispo.

3º PASSO: Momento de releitura e

de avaliaçãoSeria importante, após o tempo de Na-

tal, reunir os intervenientes na actividade. A partilha de experiências e as conclusões poderão ser um incentivo e abrir caminhos de futuro para os próximos anos.

O resumo do encontro poderia ser apre-sentado na comunidade, para implicar a mesma no projecto e permitir que todos comunguem e vivam a missão.

(1) Para o Porto cidade o secretariado já tratou da autorização

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propostas para realizar a “semana Do anúncio” nas escolas / emrc

1º Preparar a actividade:Orientar uma aula sobre o tema da Mis-

são da Igreja, apresentar o projecto da Mis-são 2010 e reflectir no sentido e na urgência da missão. Se possível, apresentar projec-tos/acções realizados em ordem à missão, não só em Portugal, na nossa Diocese, como também noutros países europeus.

2º Realizar a actividade:Actividade: entrega da mensagem

do Sr. BispoOrganizar pequenos grupos de 5 ou 6

alunos de EMRC (com convite a outros amigos), acompanhados por um professor ou encarregado de educação. Repartir os vários grupos pela aldeia ou cidade, no mesmo dia ou em dias diferentes, para que a mensagem chegue a todos;

Tarefa dos grupos: desejarem as boas festas e oferecerem a mensagem do Sr. Bispo D. Manuel a todas pessoas (na rua, nos espaços públicos: transportes, centros comerciais… ATENÇÃO: é necessário in-formar as autoridades do projecto e pedir as devidas autorizações.(1)

Os adultos apenas acompanham discreta-mente o grupo de alunos, sem intervir. Trata-

-se apenas de uma medida de segurança. A Mensagem do Sr. Bispo será editada

pelo SDEC. Actividade: actuação musical e en-

trega da mensagemSe a Escola ou Colégio tiver um grupo

musical ou coro propõe-se que façam actua-ções ao vivo (músicas e cânticos de Natal), em vários locais e simultaneamente entreguem a mensagem do Sr. Bispo aos transeuntes.

Poder-se-á, sempre que possível, entre os vários cânticos ou peças musicais, declamar textos de Natal (textos, histórias ou poesias…).

g. ApóS 2010 – ContInuIDADe nA MISSão: propoStAS pArA AS Co-MunIDADeS - Elaborar um projecto de anúncio ad

gentes; - Realizar, anualmente uma “semana do

anúncio” no espaço geográfico da paróquia; - Planificar cada ano actividades que

possam fazer chegar a Boa Notícia do Rei-no a todos os homens e mulheres de boa vontade implicando na tarefa todos os gru-pos de catequese.

P R O G R A M A M I S S Ã O 2 0 1 0 - D E Z E M B R O10 | A MENSAGEM | 398

DeSCrIção Do proJeCto

Realizar um cordão de luz, num trajecto determinado e um breve momento de ora-ção no exterior das Igrejas.

obJeCtIvoS

- Dar a ver e a viver a LUZ de Jesus Cristo às aldeias e cidades;

- Oferecer frases bíblicas ou a mensa-gem do Sr. Bispo aos transeuntes como gesto de anúncio;

- Dar um significado de Vida, Esperan-ça e Paz à Passagem de Ano.

ACtIvIDADe De referênCIA

Data:Dia 31 de Dezembro entre as 17h e as 18.30h.

Programa da actividade:1º Momento - Será realizado um percur-

so de mão dadas com uma lanterna ou vela na mão. Algumas crianças ou jovens oferecerão aos transeuntes a Mensagem do Sr. Bispo. Os parti-cipantes são convidados a cantar músicas nata-lícias e declamar textos que digam Boa Notícia do Reino, durante o tempo da caminhada.

Se possível, o canto poderá ser acompa-nhado dum grupo musical ou de uma ban-da sonora (carro com som).

2º Momento - Será feito, fora da cate-dral, lugar de chegada do cordão, um bre-ve momento de oração.

Material: O SDEC disponibilizará a Mensagem

do Sr. Bispo.

f. DeSAfIoS pArA AS CoMunIDA-DeS A pArtIr DA ACtIvIDADe De referênCIA Convidam-se todas as paróquias a realizarem

a mesma actividade no seu espaço geográfico.

PercursO (OrgAnizAdO PelO sdec) que será reAlizAdO cOmO ActividAde de referênciAnA cidAde dO POrtO. cOnvidAm-se tOdAs As PAróquiAs A PArticiPArem.

1º Percurso para o cordão da luz 2º Percurso para o cordão da luz

Partida: PAróquiA de nOssA senHOrA dA cOnceiÇÃO - Praça marquês de Pombal às 17:00h

Partida: PAróquiA dO sAntÍssimO sAcrAmentO às 17:00h

1 - Rua Santa Catarina2 - Paços Manuel3 - Praça D. João I4 - Rua Dr. Magalhães Lemos5 - Av. dos Aliados6 - Praça da Liberdade7 - Praça de Almeida Garrett8 - Av. Afonso D. Henriques9 - Calçada de Vandoma10 - chegada: terreiro da sé

1 - Rua Guerra Junqueiro2 - Av. da Boavista3 - Praça Mousinho Albuquerque4 - Rua Júlio Dinis5 - Praça da Galiza6 - Rua da Piedade7 - Largo de Alexandre Sá Pinto8 - Rua da Torrinha9 - Rua da Boa Hora10 - Rua do Rosário11 -Rua do Breyner

12 - Rua de Cedofeita13 - Praça Carlos Alberto14 - Praça de Parada Leitão15 - Campo dos Mártires da Pátria16 - Rua de S. Filipe de Nery17 - Rua dos Clérigos18 - Praça da Liberdade19 - Praça de Almeida Garrett20 - Avenida Vimara Peres21 - Calçada de Vandomachegada: terreiro da sé

Cordão de Luz e Vigília

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Novena do Menino eDinâmica de Advento/Natal

Vigília e Missa do GaloA. DeSCrIção Do proJeCto

Recuperar a tradição das vigílias ou da missa do galo. Cada comunidade tem as suas tradições e realidades próprias e é a essas mesmas que deve responder.

Todavia, atendendo ao estilo e ritmos de vida experimentados pelas famílias su-gerimos (se a realidade o permitir) que se celebre às 19h uma Vigília/Missa de Na-tal. Nos primeiros 20 minutos, poderia ser

recriado todo um percurso de anúncio (ver proposta na revista) e seguidamente dar continuidade à Eucaristia de Natal.

Propõem-se que para a vigília o grupo de catequese seja implicado. Poderá ser um incentivo às famílias estarem presentes para celebrar o Deus que Veio e Vem em espaço comunitário. (ver o esquema proposto na

próxima revista e no site a partir de Novembro)

Como já é tradição em muitas localida-des, sugere-se que a imagem da sagrada Família percorra todas as famílias da pa-róquia, acompanhada de uma pequena oração.

A Sagrada Família de casa em casa

A. DeSCrIção Do proJeCto

Organizar uma novena, preparada e dina-mizada pelos diferentes grupos de catequese.

b. obJeCtIvoS

Fazer uma caminhada de oração comu-nitária.

C. DAtAS

De 16 a 24 de Dezembro

D. eSqueMA DA CelebrAção

Encontra-se na dinâmica de Advento.

e. DeSAfIoS pArA AS CoMunIDA-DeS A pArtIr DA ACtIvIDADe De referênCIA Recuperar anualmente a dinâmica das

novenas com espaço de unidade comunitá-ria e de alimento espiritual.

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M I S S Ã O 2 0 1 0 N A C A T E Q U E S E

Espaços deReflexão catequética

Experimentamos, hoje, uma crise de transmissão que afecta todos os âmbitos da sociedade: família, escola, catequese… As novas gerações já não reconhecem a importância do saber transmitido pelos mais velhos. O saber transmitido já não é recebido como um instrumento que ajude a resolver a complexidade com que a vida se apresenta neste século XXI. Para muitos a braços com esta crise cultural profunda, o cristianismo é apenas uma “obrigação de tradição familiar” ou já não faz parte do seu horizonte de vida.

É neste ambiente que a catequese se insere e procura oferecer uma proposta educativa. O movimento de renovação catequética iniciado há mais de 60 anos, continua actual na procura de fidelidade a Deus e ao Homem como nos pede o Direc-tório Geral. Por isso, a comunidade cristã e o catequista, em particular, vivem uma paz “inquieta” na missão que assumem procu-rando respostas à crise que a transmissão da fé experimenta.

Ao longo destes anos, o SDEC tem vin-do, a partir da revista Mensagem, do site, do seu plano de formação/reflexão e da proposta de alguns projectos, a convidar os catequistas a questionarem a resposta que a catequeses oferece à “realidade do princípio do século XXI”, no sentido de continuar a ser fiel à sua finalidade. A próxima revista incidirá excepcionalmente neste ponto.

Neste mês de Dezembro oferecemos para a reflexão, a carta de D. Manuel aos cate-

quistas (ver site: www.catequesedoporto.com) e um trecho do documento da Conferên-cia Episcopal que nos recorda o lugar da catequese no processo de evangelização e os desafios que a Nova Evangelização lhe lança:

«Para se tornarem evangelizadoras, as acções da Igreja devem ser realizadas de uma forma re-novada, em resposta à situação religiosa da nossa cultura. É necessário encontrar caminhos novos que levem ao encontro das pessoas afastadas, ouvir as suas questões e iluminá-las com o evangelho. Nesse sentido a catequese, no contexto da nova evangeliza-ção, deve revestir algumas características, tais como:

- Adoptar um carácter missionário procurando assegurar a adesão à fé. Para isso precisa de ir ao encontro da vida real dos catequizandos e de ter em conta as suas questões e experiências de modo a responder-lhes.

- Centrar-se no Kerigma, ou seja, na pessoa de Jesus Cristo Ressuscitado e no Seu mistério de sal-vação. Jesus Cristo deve ser apresentado como Boa Nova, fonte de esperança e de sentido para a vida hu-mana e para as questões das pessoas e da sociedade.

- Convidar constantemente a uma atitude de conversão ao Senhor em ordem ao crescimento na santidade pessoal e ao compromisso com o testemu-nho do Evangelho no mundo.»

Para que acreditem e tenham vida, CEP - 2005

A dinâmica de Advento oferece de modo especial aos catequistas um espaço de reflexão e conversão. Que este Advento 2010 possa ser um marco na missão de Ser catequista e Fazer catequese.

M I S S Ã O 2 0 1 0 - A D V E N T O

Dinâmica deAdventoNum tempo de grandes desafios como

aquele que atravessamos, em que as socie-dades e as suas estruturas foram abaladas, os novos tempos esperam dos cristãos uma visão que seja a luz da esperança que a hu-manidade precisa.

Em todos os espaços e em todos os tem-pos, a resposta do cristianismo é sempre a mesma. Como pastor que indica um cami-nho áqueles que o seguem, Sua Santidade, o Papa Bento XVI relembrou esta resposta na cerimónia de despedida no Aeroporto Internacional do Porto aquando da sua vi-sita ao nosso país: “Que o Evangelho seja acolhido na sua integridade e testemunhado com paixão por todos os discípulos de Cris-to, assim que se revele como fermento de autêntica renovação de toda a sociedade!”

Cristo não está à distância de dois mil anos, Ele continua presente, ontem como hoje, na vida de cada um. Cristo chega a cada um de nós vivo e presente, Ele “dá-nos a luz que nos faz viver e encontrar a estrada para o futuro”, afirma o Papa Bento XVI na sua homilia em Lisboa. Também o nosso Bis-po, D. Manuel Clemente, nos confirma esta resposta, na sua primeira homilia de 2010, propondo o cristão como profeta e sinal deste universo novo: “o estilo cristão de vida, pró-prio dos que se deixaram libertar por Cristo para a verdade essencial e a beleza absoluta,” é uma forte contribuição do Cristianismo na procura de soluções às problemáticas que os novos tempos nos trouxeram.

A resposta que a Igreja deve dar ao mun-do é um desafio a si própria, a acolher de verdade a vida de Deus que vem ao mundo no acontecimento do Natal na pessoa de cada um. Nenhum anúncio pode ser efi-caz se não tiver origem na experiência de Deus, no encontro pessoal e íntimo com Ele. Deus deve ser a meta e o cume de toda a Evangelização. Se a Ele quer chegar, só dele pode partir como nos confirma Sua Santidade na homilia no Porto: “Tudo se define a partir de Cristo, quanto à origem e à eficácia da missão: a missão recebemo-la sempre de Cristo, que nos deu a conhecer o que ouviu a seu Pai, e somos nela investi-dos por meio do Espírito na Igreja. Como a Própria Igreja, obra de Cristo e do seu Espírito, trata-se de renovar a face da terra a partir de Deus, sempre e só de Deus.”

É nesta dinâmica missionária que se insere o lema da nossa caminhada de Advento. Só serão capazes de irradiar a luz em abundân-cia aqueles que primeiro foram capazes de receber a luz de Deus que nos chega na sua Palavra e no Pão partido e repartido. O lema escolhido “Acolher a vida de Deus, irradiar a Luz em abundância” pretende ser um convite a tornarmo-nos testemunhas da ressurreição como nos interpelou na Homilia no Porto, o Papa Bento XVI: “É necessário que vos tor-neis comigo testemunhas da ressurreição de Jesus. Na realidade, se não fordes vós as suas testemunhas no próprio ambiente, quem o será em vosso lugar?” e continua: “Esta é a

“Acolher a vida de Deus,irradiar a Luz em abundância”

401 | A MENSAGEM | 13

14 | A MENSAGEM | 402

M I S S Ã O 2 0 1 0 - A D V E N T O

missão inadiável de cada comunidade eclesial: receber de Deus e oferecer ao mundo Cristo ressuscitado, para que todas as situações de definhamento e morte se transformem, pelo Espírito, em ocasiões de crescimento e vida”. Trata-se portanto de receber a vida de Deus para irradiar a vida em abundância, enchen-do de luz verdadeira todos os recantos de es-curidão. Somos portanto chamados a receber a luz para a levar e incendiar o mundo com a vida que dele recebemos respondendo ao apelo de D. Manuel Clemente na noite da Vigília Pascal deste ano: “testemunhai com renovada convicção e ainda mais brilhante fulgor a presença do Ressuscitado e a novi-dade do seu reino. Com toda a consequência prática nas vossas vidas, como é imprescindí-vel sempre e muito particularmente agora”.

obJeCtIvoS

> Apresentar o tempo do Advento como tempo privilegiado de recolhimento e inte-rioridade, de encontro e experiência de Deus.

> Convidar a uma descoberta de Deus, que chega a cada crente através dos senti-dos interiores, o que requer uma vigilância interior do coração.

> Apresentar a resposta do cristianismo às problemáticas e dificuldades do mundo con-temporâneo como solução viável à construção de um projecto de felicidade para o Homem.

> Desafiar cada comunidade, cada crente ao anúncio “ad gentes”: a saírem ao encontro daqueles que não se identificam com a comu-nidade para lhes levar a luz da esperança.

> Contagiar os ambientes com a alegria cristã própria daqueles que acolhem de Deus o dom da vida.

> Propor uma visão do homem que pos-sa e deva ser a luz da esperança que a hu-manidade precisa. Luz a acolher e a anun-ciar por cada um dos crentes.

> Envolver a comunidade, a catequese e as famílias numa caminhada rumo à So-lenidade do Natal que as faça descobrir a

sua verdade, a sua missão, o seu papel nos novos tempos.

> Tornar Deus presente na vida de cada um, anunciando Cristo como luz para o futuro.

eleMento SIMbólICo

Neste Advento de 2010 queremos pro-por como símbolos da nossa caminhada a cruz e a estrela do logótipo da Missão 2010, desafiando cada comunidade, cada grupo de catequese e cada família, a cons-truírem a sua coroa de advento a partir destes dois elementos.

O elemento simbólico por excelência do Advento é a coroa em que cada semana, pela luz, os cristãos assinalam o percorrer do seu itinerário para a Solenidade do Na-tal de Jesus Cristo.

No início do advento a coroa sem luz e sem brilho faz-nos lembrar a escuridão e o pecado de que o homem faz experiência. Re-corda-nos as trevas em que tantos homens e mulheres vivem mergulhados. Mas á medida que se caminha e que se acendem cada uma das quatros velas, a luz vai tomando conta da coroa, lembrando-nos a chegada do Senhor Jesus, que dissipa toda a escuridão, enchendo as nossas vidas de luz e de alegria. Essa luz que recebemos e que toma conta das nossas vidas é a luz que devemos levar para o mun-do para, nas palavras de D. Manuel Clemen-te, “irradiarmos em Missão”.

Assim sendo, queremos aqui apresentar uma forma diferente de construir a Coroa de Advento partir da cruz e da estrela do logótipo da Missão 2010, permitindo que a partir dela se respire o tom e a essência da nossa caminhada “Acolher a vida de Deus, irradiar a luz em abundância”.

Propomos que a base da coroa de Adven-to seja a cruz do logótipo da Missão 2010. Esta cruz pode ser construída em diversos materiais: madeira, esferovite, cortiça, tecido, cartão… Em cada um dos topos da cruz será colocada uma vela onde será inscrita a pala-

403 | A MENSAGEM | 15

M I S S Ã O 2 0 1 0 - A D V E N T O

vra de ordem de cada domingo do advento.Na cruz e pela cruz recebemos a vida

nova, inalámos um odor novo de eternidade. Neste Advento a cruz pode simbolizar a vida nova que recebemos de Deus, a vida que dela emana. Na cruz faz-se brilhar a luz do amor de Deus, dom maior que recebemos no en-contro íntimo e pessoal com Deus.

Convidamos a que, no dia de Natal, so-bre a cruz, seja colocada a estrela que, com as suas oito pontas, nos lembra o oitavo dia,

para simbolizar a vida em abundância que recebemos e que somos convidados a anun-ciar. A estrela, sobre a qual propomos que seja construído o presépio, é o sinal da luz em abundância que somos desafiados a irradiar.

“Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo.” (Mt 2,1-2) Seguindo a es-trela, caminhamos ao encontro da luz, para que acolhendo vida de Deus no pre-sépio, partamos revestidos da luz prontos a irradiar esta luz em abundância.

Exposição da DinâmicaAcolher a Vida de Deus, irradiar a luz em abundância!

percurso De aDvento na catequese

ConStrução DA CoroA De ADvento

Sugerimos que na sala de catequese se construa a coroa de advento tendo por base a cruz do logótipo da Missão 2010. Apela-se à criatividade de catequistas e catequizandos na escolha dos materiais a serem utilizados.

No fim de cada encontro, os catequizan-dos poderão colocar na vela de cada sema-na a palavra de ordem, rezando a oração proposta e acendendo-a.

Sugere-se ainda que os catequizandos, em família, construam um presépio. Em diálogo com o pároco, a catequese poderá organizar uma exposição de presépios na paróquia e enviar um para a exposição do Porto.

DIárIo De ADvento

Um diário é o espaço em que regista-mos aquilo que de forma mais íntima e profunda experimentamos. O diário é o lugar dos nossos segredos, dos sonhos, an-gústias e ambições. O diário é também, um tempo que nos obriga a uma reflexão da

vida, daquilo que somos e temos feito. As-sim é a relação com Deus: diante do mis-tério e do divino, despimo-nos de tantas capas e máscaras, para nos encontrarmos com a verdade daquilo que somos.

Propomos que cada catequizando seja convidado a construir um “Diário de Adven-to” onde registará a sua própria caminhada rumo à celebração do nascimento de Jesus.

O Diário de Advento poderá ser construí-do a partir de colagens, pinturas, redacções, recortes de jornais, fotografias, entre outros. Será o espaço onde poderão colar ou transcre-ver algum trecho da liturgia dominical, registar os seus compromissos e as impressões que a vivência da dinâmica lhes sugira, anexar foto-grafias da experiência da dinâmica na família, escrever as suas orações, as suas intenções…

Em cada semana são fornecidas pistas de reflexão em modo de questões e propos-tas algumas actividades a realizar.

A construção do Diário de Advento tem por objectivo envolver de forma total e pes-soal o catequizando. Convidá-lo a embarcar numa viagem interior. Mesmo caminhando com os outros, o catequizando sente que há

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M I S S Ã O 2 0 1 0 - A D V E N T O

uma parte do itinerário que tem que percor-rer sozinho, que o implica de forma inteira, que o obriga a dobrar-se sobre si mesmo para aí fazer experiência pessoal com Deus.

Na página em brancopoisam as palavras:amor, paz, pão, comunicação. Na página em brancopoisam as estradas,pontes, horizontes, escolas para o meu irmão:hifenização. Na página em brancopoisam os sorrisos, os sonhos, a missão:a ternura de um Deus que quis precisar da minha mão. Um vinco na página, uma dobra,transforma as palavras em mensagem,que a aragem do Espírito fará chegar a ti.Evangelização, missão coração a coração. Abres a página dobrada sobre o vinco:as palavras saltarão para o teu colo,para o teu rosto, para o teu regaço,para o teu sorriso, para a tua mão. Estão vivas as palavras, meu irmão,estão vivas.Acordam quando tu as lês,todos os dias,quando desdobras a página, o coração,onde dormem suavemente enternecidas. Vai, meu irmão!Vai, minha irmã!Não deixes para amanhãa beleza dos teus passos sobre os montes:Vive a missão, rasga horizontes!

António Couto

preSenteS pArA o MenIno DeuS

Na Eucaristia da Solenidade do Natal cada criança trará um presente para o me-nino Deus: o seu diário. No ofertório serão recolhidos presentes para Aquele de quem comemoramos o aniversário. Não são pre-sentes que se compram nas grandes super-fícies comerciais, ou se encomendam pela internet. São presentes que são o resulta-do do caminho que cada um foi capaz de percorrer neste tempo de Advento. São o registo da interioridade de cada um.

percurso De aDventoem comuniDaDe

ConStrução Do SíMbolo

Na Eucaristia Dominical, logo após a Saudação Inicial propomos que seja cria-do espaço para inscrever na vela de cada semana a palavra de ordem, rezar a oração

AneXO 1 – nOvenA dO meninO

cânticoEntre os diversos cânticos de Advento, escolha-se um, conhecido da comunidade e adequado ao texto bíblico sugerido para o dia.

Palavra de deus

Para cada dia da novena apresentamos um texto bíblico. - Quinta-feira –16 de Dezembro: Lc 7, 24-30 - Sexta-feira – 17 de Dezembro: Mt 1, 1-17 - Sábado – 18 de Dezembro: Jer 23, 5-8 - Domingo – 19 de Dezembro: Lc 1, 5-25 - Segunda-feira – 20 de Dezembro: Lc 1, 26-38 - Terça-feira – 21 de Dezembro: Lc 1, 39-45 - Quarta-feira – 22 de Dezembro: Lc 1, 46-56 - Quinta-feira – 23 de Dezembro: Lc 1, 57-56 - Sexta-feira – 24 de Dezembro: Lc 1, 67-69

ecos da Palavra

Sugere-se que de forma lenta e pausada sejam repetidas por um leitor algumas das frases bíblicas mais marcantes do texto bíblico. Pode-se também convidar à partilha de algumas impressões que a Palavra de Deus possa ter provocado. Este momento pode ser acompanhado por música ambiente.

momento de silêncio

salmo

- Quinta-feira -16 de Dezembro: Salmo 29 (30) - Sexta-feira – 17 de Dezembro: Salmo 71(72) - Sábado – 18 de Dezembro: Salmo 84 (85) - Domingo – 19 de Dezembro: Salmo 70 (71) - Segunda-feira - 20 de Dezembro: Salmo 23 (24) - Terça-feira – 21 de Dezembro: Salmo 32(33) - Quarta-feira – 22 de Dezembro: Salmo 33 (34) - Quinta-feira – 23 de Dezembro: Salmo 24 (25) - Sexta-feira – 24 de Dezembro: Salmo 88 (89)

Preces

Propõe-se que para cada momento de oração, o grupo de catequese responsável prepare algumas preces por algumas intenções da comunidade, pela diocese e pela Missão 2010.

Pai-nosso

Oração

Senhor Deus, presenteaste a humanidade com o dom da tua vida.Sendo Deus, quiseste fazer-te pobre e humilde,para que o mundo pudesse receber-Te. Que a luz que de ti recebemosseja para o mundo luz para o futuro,luz de esperança e de vida nova,para que a alegria da tua vindaseja canto de vida,semente de verdade,encontro com o mistério. Amen.

cântico

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M I S S Ã O 2 0 1 0 - A D V E N T O

percurso De aDvento em família

percurso De aDvento para os catequistas

A caminhada de Advento que aqui apre-sentamos só fará sentido se for levada para casa, se o Advento chegar às famílias das nos-sas comunidades. Os catequistas e os catequi-zandos são os responsáveis por esta tarefa.

Sugerimos que em cada família, seja também construído o símbolo desta nossa caminhada. Será à volta do símbolo que em cada semana a família se reunirá para:

1 - Escutar a Palavra de Deus proposta para cada semana.

2 - Rezar a oração proposta para cada semana.

3 - Acender a vela da coroa de Advento. 4 - Propor um gesto, uma atitude que ao

longo da semana seja expressão do Adven-to, da caminhada que a família se propõe a percorrer rumo à Solenidade do Natal.

Neste Advento, convidamos o catequis-ta a chegar mais longe, a não ficar apenas pela simples organização da caminhada de Advento, para ser também um destinatário de tudo aquilo que aqui é proposto. Se o ca-tequista é aquele que é chamado “a ensinar Cristo”, a levar à comunhão com Deus as nossas crianças e os nossos jovens, a irradiar a luz em abundância em tantos corações famintos de verdade e felicidade, deve, ele próprio, ser o primeiro beneficiário da sua missão, isto é, deve ser o primeiro a aceitar “perder tudo e ganhar a Cristo”, perder-se na imensidão do amor de Deus, encontrar--se face a face com um Deus que é luz e vida afim de se deixar transfigurar por este encontro. O catequista é um crente, chama-do por Deus, na comunidade, a segui-Lo e a

anunciar uma grande verdade: Deus salva a humanidade. Este anúncio é fruto de uma convicção pessoal, feita na experiência de um encontro íntimo com Deus. Na verdade, que unicamente queremos dizer é que o catequis-ta é aquele que acolhe a vida de Deus e irra-dia a luz em abundância, por isso ele é um destinatário desta Caminhada de Advento.

Assim sendo, neste Advento, propomos aos catequistas como grande ferramenta de pre-paração para o Natal, a carta que o nosso Bis-po, o Sr. Dom Manuel Clemente escreveu aos catequistas da Diocese do Porto (encontra-se no site: http://www.catequesedoporto.com/).

Em cada semana propomos para leitu-ra do catequista um pequeno trecho desta carta, apresentando algumas pistas de re-flexão e interiorização.

proposta e acender a vela da coroa. Aconselhamos a que a construção do sím-

bolo seja distribuída pelos diversos anos de ca-tequese, fazendo perceber que todos têm um lugar na comunidade. Deverá ser escolhido um lugar de destaque para a coroa de Advento.

novenA Do MenIno (anexo 1)

De 16 a 24 de Dezembro, nos nove dias que antecedem o Natal, convida-se a co-munidade para um pequeno momento de oração diário. É uma caminhada comuni-

tária que faz sentir a proximidade da gran-de festa que celebraremos. à medida que a Solenidade do Natal se aproxima, intensifi-ca-se no nosso coração a vontade de verda-deiramente acolher a vida de Deus.

A preparação dos diversos momentos de oração pode ser distribuída pelos vários anos de catequese.

Propomos aqui um pequeno esquema (ver quadro da pág. do lado) para os momentos de oração da Novena do menino, prometen-do, em tempo oportuno apresentar outros esquemas no site do Secretariado Diocesano da Catequese (wwwcatequesedoporto.com).

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VigiarI Semana de Advento

pAlAvrA De DeuS

Rom 13,11-14

reflexão

Vivemos no mundo e é no mundo que somos convidados a dar testemunho da vida que em Cristo Jesus recebemos. Le-vantemo-nos do sono em que adormece-mos, “revistamo-nos das armas da luz”!

O Cristão é o homem atento à realida-de que o circunda, às necessidades e às rei-vindicações dos novos tempos. É o ver pró-prio da fé cristã que permite impulsionar para a acção. O Cristão é o que vê mais além da aparência das coisas, porque olha não só com os olhos mas sobretudo com o coração, a fim de ser capaz de fazer um discernimento da realidade que coincida com a verdade.

Deus chega a cada um através dos sen-tidos interiores e isso há-de implicar uma vigilância interior do coração.

A primeira atitude de uma comunidade que pretende ser evangelizadora, comu-nicadora do divino é a Vigilância. As co-munidades só serão eficazes na sua tarefa missionária se forem capazes de se embre-nharem verdadeiramente no contexto so-cial em que são chamadas a ser sal e luz do mundo.

DobrAr-Se Sobre SI próprIo

- O que me distrai? - O que me impede de “acolher o Se-

nhor que vem”? - O que me aliena? - O que significa estar vigilante?

orAção

Senhor Jesus ao acender esta primeira vela da coroa de Advento queremos manifestar a nossa vontade de nos mantermos vigilantes na fé e na oração, abrindo o nosso coração aos sinais da tua vida.Que neste mundo em mudança tomemos como missão vigiar a casa do nosso coraçãopara que nada nos distraia,nem ocupe o Teu lugar.

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M I S S Ã O 2 0 1 0 - A D V E N T O

vIvênCIA nA CAtequeSe / CoMunI-DADe

Nesta primeira semana do adven-to desafiamos-te a:

1 - Construir o símbolo da nossa cami-nhada de Advento na sala de catequese e na Igreja:

- Construir, a partir do material que cada um achar mais conveniente, uma cruz seme-lhante à cruz do logótipo da Missão 2010.

- Sobre essa cruz, em cada um dos topos, colocar as quatro velas da coroa de advento.

2 - Colocar sobre a vela a Palavra de or-dem desta primeira semana: “Vigiar”

3 - Rezar a Oração proposta e acender a vela.

4 - Durante a semana construires um di-ário no qual vais registar a tua Caminhada neste Advento. Ao longo do Advento pode-rás enriquecer o teu diário a partir de cola-gens, pinturas, redacções, recortes de jornais, fotografias, entre outros. Em cada semana serão fornecidas pistas de reflexão em modo de questões para responderes no teu diário e propostas algumas actividades a realizar.

5 - No silêncio e no recolhimento res-ponder às questões.

6 - Procurar nos jornais e revistas, textos e imagens que relatem situações para as quais o mundo precisa de acordar. Recor-tar e colar no diário.

vIvênCIA nA fAMílIA

Na primeira semana do advento convidamos a família a:

1 - Escolher um lugar de destaque da casa para construir o símbolo da nossa Ca-minhada de Advento:

2 - Colocar sobre a vela a Palavra de or-dem desta primeira semana: “Vigiar”

3 - Escutar o texto de Rom 13, 11-144 - Rezar a Oração proposta e acender

a vela.5 - Ao longo da semana olhar com o co-

ração, ver mais longe. Procurar olhar o pai, a mãe, o filho, o irmão, a esposa ou o ma-rido com olhar de amor que quer ver além das aparências, estar atento às suas reais necessidades. Estar atento às necessidades da casa, ajudar o pai e a mãe.

MotIvAção pArA A vIvênCIA Do CA-tequIStA

Esta semana desafiamos-te a ler e a interiorizar:

“Vamos a pouco mais de meio da Mis-são 2010, em que tantos catequistas têm participado empenhadamente, ajudando as respectivas comunidades a reforçar a consciência e a prática da evangelização. Aliás, pela necessária ligação da cateque-se às famílias dos catequizandos, os cate-quistas estão na primeira linha da mis-são e da “nova evangelização”. De facto, em muitos casos é necessário anunciar de novo a verdade evangélica, centrada na pessoa de Cristo, para com Ele (re) aprendermos a viver como filhos de Deus e irmãos universais, num só Espírito.”

D. Manuel Clemente – Carta aos catequistas

Para o teu diário:- Tens consciência de ser pertença da

tua comunidade? - Estás vigilante quanto às necessidades

da tua comunidade no que diz respeito ao anúncio da verdade evangélica?

- O que podes fazer?

20 | A MENSAGEM | 408

M I S S Ã O 2 0 1 0 - A D V E N T O

PrepararII Semana de Advento

pAlAvrA De DeuS

Mt 3, 1-12

reflexão

Há sinais evidentes de cansaço e fadiga, um esgotamento progressivo das forças! O homem é um tronco velho, mergulha-do em mil trabalhos e batalhas, ferido por ventos, raios e tormentas. Onde irá este homem buscar forças para dizer palavras luminosas de esperança, para ser testemu-nho de paz, mensageiro da Salvação?

Falamos de uma mudança radical, de disponibilidade à mudança, à procura da verdade, a limpar das nossas vidas e das nossas comunidades as falsas caridades, as falsas evangelizações.

Não é possível acolher “aquele que vem” se o nosso coração estiver cheio de egoísmo, de orgulho, de auto-suficiência…

Trata-se de um compromisso a assumir a autenticidade do ser cristão, do ser comu-nidade, do ser Filho de Deus, compromisso a optar pelo essencial da vivência cristã, a ser testemunho vivo e credível.

Só as comunidades, capazes de serem verdadeiras comunidades serão capazes de ser luz para aqueles que a tanto procuram fora de Deus.

DobrAr-Se Sobre SI próprIo

- O que no meu coração precisa de ser limpo?

- Neste tempo de advento o que significa preparar?

orAção

Senhor Jesus ao acender a segunda vela da nossa coroa de AdventoQueremos preparar a tua chegada De mãos dadas com os irmãos De diferentes línguas, culturas e credos.Permite que não sejamos indiferentesA nada e a ninguém que nesta semanaNos fala de Ti.

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M I S S Ã O 2 0 1 0 - A D V E N T O

vIvênCIA nA CAtequeSe / CoMunI-DADe

Esta semana desafiamos-te a: 1 - Colocar sobre a vela a Palavra de or-

dem desta segunda semana: “Preparar”2 - Rezar a Oração proposta e acender

a vela.3 - No silêncio e no recolhimento res-

ponder no diário às questões.4 - Procura olhar para o interior da tua

vida. Certamente que aí encontrarás coi-sas das quais te orgulhas e outras que nem tanto. Escolhe algum aspecto que aches ser necessário mudar. Escreve no teu diário um compromisso de mudança, um pacto com Deus.

vIvênCIA nA fAMílIA

Nesta segunda semana do advento convidamos a família a:

1 - Reunir-se à volta da coroa e colocar sobre a vela a Palavra de ordem desta se-gunda semana: “Preparar”

2 - Escutar o texto de Mt 3, 1-12. Rezar a Oração proposta e acender a vela.

3 - Ao longo da semana procurar esva-ziar-se do egoísmo, do orgulho, da auto-su-ficiência, da vaidade, da mentira… Criar oportunidades de reconciliação dentro do espaço familiar. Em família, procurar-se o sacramento da reconciliação.

MotIvAção pArA A vIvênCIA Do CA-tequIStA

Esta semana desafiamos-te a ler e a interiorizar:

“Falando-nos no Porto a 14 de Maio último, o Papa Bento XVI deixou-nos in-dicações muito precisas que, referindo-se à missão e à Evangelização em geral, se aplicam muito particularmente à cate-quese. Sobre o essencial a seguir disse o seguinte: “Meus irmãos e irmãs, é ne-cessário que vos torneis comigo testemu-nhas da ressurreição de Jesus. […] Esta é a missão inadiável de cada comunida-de eclesial: receber de Deus e oferecer ao mundo Cristo ressuscitado”.

- Que importante é que isto fique cla-ro, quer na experiência pessoal, quer no testemunho e no ensino de cada catequis-ta! Em cada encontro de catequese deve reviver-se uma manhã inicial de Páscoa, como há vinte séculos em Jerusalém. Pela maneira de acolher e de estar, pela maneira de ouvir e falar, pela referência constante a Cristo vivo, é sempre de res-surreição de que se trata, crescendo em todos a experiência forte e bela de que “Ele está no meio de nós!”

D. Manuel Clemente – Carta aos catequistas

Para o teu diário:- Estás aberto à mudança, à conversão

diária para que possas “receber de Deus e oferecer ao mundo Cristo Ressuscitado”?

- Desempenhas o teu ministério de cate-quista fundado no testemunho da Ressur-reição de Jesus?

22 | A MENSAGEM | 410

M I S S Ã O 2 0 1 0 - A D V E N T O

AnunciarIII Semana de Advento

pAlAvrA De DeuS

Mt 11, 2-11

reflexão

Como tem um enorme poder de trans-formação a vida daqueles que pela fé vivem na simplicidade e na autenticidade as suas vidas. O desafio não é mais que receber a vida de Deus, na Palavra e na Eucaristia, e oferecê-la com ardor ao mundo, irradian-do a luz em abundância. Quem descobriu a beleza infinita do amor de Deus, não a pode guardar para si, tem que a levar aos outros, contagiá-los com a sua alegria. O Cristão sente-se portador de uma verdade que não cabe em si mesmo e que tem ne-cessidade de a fazer transbordar…

Nesta Semana do anúncio é este o gran-de convite: sair para a rua, sem medos e sem vergonhas anunciar O que nos enche o coração.

As comunidades sé serão verdadeiros agentes de evangelização se forem capazes de transformar cada pedaço de chão num pouco de céu. O reino de Deus é já. Cada comunidade deve alimentar o sonho de uma humanidade com dupla cidadania: terra e Céu.

DobrAr-Se Sobre SI próprIo

- Quem são os que hoje precisam de es-cutar o anúncio da Boa Nova?

- É ao encontro desses que eu parto? - Como Posso eu anunciar esta Boa No-

tícia?

orAção

Senhor Jesus, nesta terceira semanaQueremos sentir a alegria de sermos teus mensageiros.Entusiasmados pela profundidade e beleza da nossa féQueremos levar-te ao mundo,Aos amigos, aos vizinhos,Aos mais distantes, às gerações futuras.Ajuda-nos a reconhecer sempre a urgênciaDe nos levantarmos e partir,Sendo profetas audazes da Missão.

411 | A MENSAGEM | 23

M I S S Ã O 2 0 1 0 - A D V E N T O

vIvênCIA nA CAtequeSe / CoMunI-DADe

Nesta terceira semana desafiamos--te a:

1 - Colocar sobre a vela a Palavra de or-dem desta terceira semana: “Anunciar”

2 - Rezar a Oração proposta e acender a vela.

3 - No silêncio e no recolhimento res-ponder no diário às questões.

4 - Organizar grupos de 4 ou 5 crian-ças ou jovens e convidá-los a espalharem-se pelas cidades e pelas aldeias a desejar as boas festas e a oferecer a mensagem do Sr. Bispo D. Manuel Clemente (ver a dinâmi-ca da Missão 2010).

5 - Se não puderes participar nas activi-dades da Semana do Anúncio que se reali-zarão na tua paróquia e na tua diocese visita uma pessoa que precisa de ouvir a alegria da Boa-Nova (um doente, um preso, um velhinho…) Regista no teu diário com fo-tografias ou com um texto essa experiência.

vIvênCIA nA fAMílIA

Nesta terceira semana do advento convidamos a família a:

1 - Reunir-se à volta da coroa e colocar sobre a vela a Palavra de ordem desta ter-ceira semana: “Anunciar”

2 - Escutar a o texto de Mt 11, 2-11. Re-zar a oração proposta e acender a vela.

3 - Ao longo da semana procurar sair dos nossos comodismos para ir ao encon-tro dos pobres, marginalizados, frágeis levar-lhes a luz da esperança! Organizar a vida familiar de modo que se possibilite a participação de toda a família numa das actividades da Semana do Anúncio que decorrerão na comunidade ou na diocese.

MotIvAção pArA A vIvênCIA Do CA-tequIStA

Esta semana desafiamos-te a ler e a interiorizar:

“…Daqui decorre o testemunho de quem partilha a certeza da ressurrei-ção, alimentando a esperança de todos. O papa lembrou um célebre trecho do Novo Testamento: “Nada impomos, mas sempre propomos, como Pedro nos recomenda numa das suas cartas: “Ve-nerai Cristo Senhor em vossos corações, prontos sempre a responder a quem quer que seja sobre a razão da esperança que há em vós” (! Pe 3, 15).

É bom fazer como o Papa, relendo a bíblia e reencontrando-a hoje, ilumi-nando a actualidade com a experiência dos primeiros. E a leitura meditada da Sagrada Escritura, nalgum dos seus passos mais expressivos, pode e deve fazer-se já na catequese, familiarizan-do os mais pequenos ou mais crescidos com aquelas páginas magníficas. Nelas se (re) encontrarão afinal.”

D. Manuel Clemente – Carta aos catequistas

Para o teu diário:- Que lugar tem a Palavra de Deus na

tua vida? - A tua vida é anúncio, é luz que ilumina

a actualidade? - A tua vida é fermento de esperança

para aqueles que vêm ao teu encontro?

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M I S S Ã O 2 0 1 0 - A D V E N T O

AcolherIV Semana de Advento

pAlAvrA De DeuS

Mt 1,18-24

reflexão

Vem o Rei da Glória, mas vem desar-mado, vem para fazer-nos reis e fazer-se escravo. Vem para se unir à criatura num abraço eterno, o céu faz-se terra e a terra céu! Já nos apercebemos que de verdade Deus vem? O tempo da Missão é o tempo presente, é o tempo em que somos cha-mados acolher o dom da vida. A acção libertadora de Deus e o seu projecto de salvação têm que continuar a fazerem-se sentir no mundo. Assim como José, somos também portadores de uma responsabili-dade. Permitir que o projecto de salvação se cumpra.

A autenticidade das comunidades há-de ser sinal da presença viva de Deus no mun-do, testemunho do seu amor, garante da felicidade e da vida que em Deus recebe-mos. Cada comunidade há-de ser capaz de olhar a sua realidade, avaliar as carências espirituais e programar a sua actividade pastoral, a fim de a tornar mais eficaz.

A missão começa à saída de cada Igreja, às portas do mundo. Deus procura justos para salvar a cidade humana.

DobrAr-Se Sobre SI próprIo

- Estou interessado em acolher a pro-posta de Salvação de Deus?

- O que faço por isso?

orAção

Senhor Jesus estamos preparados para te receber.Ajuda-nos a não ter medo de te acolher e de falar de tiA não termos medo de ostentar os sinais da nossa fé.Enriquece-nos na tua verdadeE dá-nos luz para o futuroPara que as nossas famílias Sejam acolhedoras da vidaQue foi revelada pelo anjo A Maria e a José.

413 | A MENSAGEM | 25

M I S S Ã O 2 0 1 0 - A D V E N T O

vIvênCIA nA CAtequeSe / CoMunI-DADe

Nesta quarta Semana do Advento

desafiamos-te a: 1 - Colocar sobre a vela a Palavra de or-

dem desta quarta semana: “Acolher”2 - Rezar a Oração proposta e acender

a vela.3 - No silêncio e no recolhimento res-

ponder no diário às questões.4 - O Natal está a aproximar-se e a nos-

sa caminhada de Advento a chegar ao fim. Talvez esta semana seja a oportunidade de registar as mudanças na tua vida de que foste capaz ao longo desta caminhada. Po-des também desenhar e pintar um Natal diferente de todos os Natais já vividos…um Natal em que de verdade Deus seja acolhido.

vIvênCIA nA fAMílIA

Nesta última semana do advento convidamos a família a:

1 - Reunir-se à volta da coroa e colo-car sobre a vela a Palavra de ordem desta quarta semana: “acolher”

2 - Escutar a o texto de Mt 1, 18-20. Re-zar a oração proposta e acender a vela.

3 - Ao longo da semana procurar sair dos nossos comodismos para ir ao encontro dos pobres, marginalizados, frágeis levar-lhes a luz da esperança! Seria interessante a fa-mília reunir alguns alimentos ou roupas e oferecer a uma família carenciada propor-cionando-lhes uma visita.

MotIvAção pArA A vIvênCIA Do CA-tequIStA

Esta semana desafiamos-te a ler e a interiorizar:

“Faço-vos ainda um apelo, no sentido da formação permanente. Os cursos de catequese são fundamentais, nos seus vários níveis. A qualificação pedagógica nunca acaba, dada a evolução dos méto-dos e dos meios disponíveis.

Mas, muito especialmente, nunca aca-ba o conhecimento de Cristo vivo, lição interminável sobre Deus, a humanidade e o mundo, cuja origem e finalidade nele se esclarecem: “…todas as coisas foram criadas por Ele e para Ele”. Para Ele to-dos convergimos, rumo ao encontro fi-nal com o seu e o nosso Pai, no ímpeto do Espírito. A formação permanente traduz e realiza em nós a magnífica exclama-ção de Paulo: “assim posso conhecê-lo a ele, na força da sua ressurreição e na comunhão com os seus sofrimentos”…. Na verdade, só catequizaremos o que co-nhecermos de Cristo vivo”.

D. Manuel Clemente – Carta aos catequistas

Para o teu diário:- Como acolhes a formação no teu mi-

nistério de catequista? - “Só catequizaremos o que conhecer-

mos de Cristo vivo”. Estás aberto à novidade do Evangelho e da

Palavra de Deus como encontro com Cristo vivo?

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M I S S Ã O 2 0 1 0 - A D V E N T O

pAlAvrA De DeuS

Jo 1,1-18

reflexão

Cumpriu-se o prometido, Jesus, o Filho de Deus nasceu!

Nas profundezas de Deus primeiro foi a Palavra e a Palavra fez-se carne. A noite do mundo faz--se luz e o coração do homem lugar de repouso.

Isaías sonhou e o homem que tanto esperou vê nascer a raiz da esperança!

Gritemos com alegria, cantemos com verdade, celebremos o que acolhemos e o que anunciamos.

DobrAr-Se Sobre SI próprIo

- Que significado tem para mim o Natal’? - Que lugar tem Deus nas comemorações do

Natal? Na minha vida, na minha família, na mi-nha comunidade?

- O que será diferente em mim depois deste Natal?

orAção

Senhor Jesus, acolhemos a tua vida e Irradiamos a tua luz em abundânciaPorque os nossos olhos Habituados às alturasSeguiram a tua estrela.Traçaste para nós este caminho no céu,Mas eis que a estreladorme agora no coração da terra.Ajuda-nos a traçar caminhosE a levar a tua luz a todos os irmãosPorque não podemosDeixar de celebrar e testemunharA mais bela vocaçãoQue vem de ti.

vIvênCIA nA CAtequeSe / CoMunIDADe

Neste dia da Solenidade de Natal desa-fiamos-te a:

1 - Construir uma estrela semelhante à do logó-tipo da Missão 2010 no mesmo material da cruz ou noutro material que se considere adequado. Colo-car a estrela no centro da Cruz e sobre ela construir o presépio. A estrela é o sinal da luz em abundância que somos desafiados a irradiar.

2 - Colocar sobre o presépio a Palavra de or-dem desta solenidade: “Celebrar”

3 - Rezar a oração proposta para o dia. 4 - Na Eucaristia da Solenidade de Natal levar para

a Eucaristia o teu diário para no ofertório o oferece-res a Deus. Este é o teu presente de Natal para Deus: a tua caminhada de advento, a tua interioridade.

vIvênCIA nA fAMílIA

Na solenidade do Natal convidamos a família a:

1 - Construir uma estrela semelhante à do logótipo da Missão 2010 no mesmo material da cruz ou noutro material que se considere adequa-do. Colocar a estrela no centro da Cruz e sobre ela construir o presépio. A estrela é o sinal da luz em abundância que somos desafiados a irradiar.

2 - Colocar sobre o presépio a Palavra de or-dem desta solenidade: “Celebrar”

3 - Rezar a oração proposta para o dia. 4 - Celebrar o Verbo que é a luz verdadeira e

ilumina todo o homem. Participar na Eucaristia de Natal

CelebrarSolenidade do Natal

AbeCeDárIo De nAtAl Agradecermos a Deus o dom da vida, o dom da sua vinda.Buscar o bem acima de todos os interesses pessoais.Corrigir com fraternidade o que se engana.Dar o melhor que cada um tem, colocando-se ao serviço dos outros.Estimar os outros, reconhecendo-os como filhos de Deus.Facilita as coisas apresentando soluções sem criar ainda mais problemas.Ganhar a confiança dos outros compartilhando as suas dores e angústias.Herdar a capacidade daqueles que sabem ser sinceros com valentia e respeito.Interceder pelos outros juntos de Deus, antes de lhe falar das nossas coisas.Julgar os outros pelo que são, não pelo que têm ou aparentam.Limitar os nossos anseios perante as necessidades do grupo.Mediar entre os que não se entendem. Nascer de novo nele.Orar a vida diante de Deus.Preocupar-se sempre com os mais débeis e necessitados.Querer sempre o bem das pessoas.Respeitar sempre a humanidade dos outros.Sair ao encontro do outro, levando-lhe a luz.Tolerar os nossos defeitos e limites com sentido de humor.Unirmo-nos todos para vivermos em paz e harmonia.Valorizar-se com realismo sem queres ser superior aos outros.Xaquear do coração todo o egoísmo, soberba e inveja.Zumbrir-se perante a grandiosidade de Deus.