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D quadro do Vasco r««'"v-'-hi *»»s einzas diante do time campeão, depois de estar perdendo de 2x0, ainda conseguiu o empate. Fm pé: Fraani, FU, Jorge,Danilo, Ciarei e Laerte. Agaehados: Friaça, lpojiiean, Ademir, Maneca e Jansen.. Este time entrou no 2o tempo.
Perdendo d e 2 x 0 ,
O VASCO FOI AO EMPATEADEMIR MOSTROU QUE NÃO ESTÁ INUTILISADO!Escreveu ARMANDO NÓBREGA • Fotos de JOSÉ SANTOS e NÓDGI
Apesar da chuva térrencial que de-sabou sobre a cidade na noite de quartafeira, foi realizado sob as luzes dos ic-fletores do Maracanã o clássico Fluminense x Vasco, cm prosseguimento aoTorneio Rio-São Paulo. Assim mesmo,com toda aquela cliuva e lama espa-lhada pela cidade, o carioca deu maisuma mostra de que não dispensa umclássico entre tradicionais rivais, comparecendo às arquibancadas do grandeestádio, apesar dos pesares, chegandoa renda a ultrapassar a casa dos du-z.entos mil cruzeiros.
O reaparecimento de Ademir entre osseus velhos companheiros cruzmaltinosfoi, na realidade, quem fêz movimentaros torcedores, Como é do conhecimentode todos, o consagrado pleyer vinha delonga inatividade
"dada aquela contusão
sofrida numa peleja amistosa em Recife,•me fêz muita gente temer pela sua sortino futebol, dando-o como incapacitadopara este popular esporte. E, emborasem jogar como o fazia antes de con-tudido, naturalmente porque carece ain-da de treinamento e maior contactn coma cancha, Ademir fêz uma boa partida,notadamente no segundo tempo, comjogadas que arrancavam aplausos da torcida, tendo mesmo, após uma sua espctacular investida sobre o arco de Castilho, daquelas que lhe são tão taracte
m—>O juiz britânico Hartlcss, que tevehoa atuação, entre os capitães Da
nilo c Píndaro.
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O PRIMEIRO GOAL DO FLUMINENSE
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ORLANDO SUPERA BARBOSA
listicas, sido cumprimentado pelo árbitio da peleja, o britânico Mr. Hartlcss.
O jogo, devido o estado tia canchamuito escorregadio, nilo se desenroloudentro de um padrão técnico primoroso,mas foi vibrante graças à sensacionalreação do Vasco ria .segunda fase, queofereceu lances de excepcional emoção.
Durante os primeiros trinta minutosda etapa inicial somente o fluminenseapareceu nas jogadas, dominando completamente o adversário. A defesa vas-eaina mostrava-se insegura, principal-mente o trio final, onde Barbosa Iazia um reaparecimento completamente
forma, pegando e soltando asaindo atrasado para a defesa,in. centro da zaga. parecia mui-
e não pôde tle maneira ai-
lor.i debola ouWilson,to pesadguma conter as investidas de Telê, t|uee veloz, agíl e infiltrador, c Laerte sómelhorou na segunda fase quando teve;a seu lado um companheiro mais se-!guio. Ciarei, que entrou em substi-tuição a Wilson.
Essas falhas da defesa vascaina fi-zeram com que os atacantes tricoloresjogassem mais à vontade, muito bemservidos pelos médios Vitor e Edson,que nessa altura estavam aliviados tiavigilância sobre as manobras tios ponteiros Jansen e Friaça. Como se sabe,,is médios volantes do Fluminense têmpor missão, além tle auxilia: o ataque,obstar as armações tle jogadas pelesponteiros adversários até a sua linhamédia, quando entregam a missão auszagueiros laterais e passam a vigiar osmeias. Ora, nessa altura os pontasvascainos estavam completamente iso-lados e Manéca jogava atrasado em an-xílio de sua defesa, sendo que, poi
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Chuta Didi, Barbosa e-sboca a defesa, c a bola passa raspando a trnve
O Vasco foi infeliz cotn os seus ar-queiros, Barbosa fracassou no seureaparecimento, e no 'l" tempo foisubstituído por Ernahi, que fé/boas defesas, mas eont undiu-senum choque eom Orlando, tendoo «mignon» atacante chutado tiacorrida um dedo da mão esquerda.Ci-lo assistido pelo dr, (lifoni, edepois pelo médico tricolor, 1'iu'sBarreto. Em substituição entrou
o .jovem Carlos Alberto
esse motivo Vitoi e Edson alimentavamsempre muito bem o seu ataque. Po:essas razões. Orlando e Quincas encon-tra ram com certa facilidade o caminhodo "goal", dando uma vantagem ao tricô-loi, que parecia seria muito mais anipli.ui.i.
Mas, para surpresa de todos não loiissu que aconteceu c o "placard" dostricolores ficou aí menos nos dois tenms, quando poderia ter subido para umagoleada, dada a insegurança tia defe-jsa vascaina. da (piai já falamos, st-não fosse a dispersividade de Didi, Oi-lando e Quincas. f-sse predomínio do Fluminense foi apenas nos 30 minutos ini-ciais, pois inexplicavelmente Vitor eEdson recuaram, dando margem a queos defensores vascainos se aliviassemmais e passassem a manobrar com nataque.
As sortidas do Vasco foram .lumen-tando de intensidade, Danilo já cs-tava manobrando com mais acerto éManeca servindo bem os seus com-panheiros. Bolas de Ademir, Ipojucan
ipriUTR fTdJRTRADO 21-2-52 Póg 1
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seria o , .. lance do goal dn vitória (Io Vasco. Ademir chutou, venceuCastilho e nuandò a pelota já tinha transposto a linha do goal, apareceuo pé salvador de Pinheiro e rebateu. 0 juiz não viu, porque estava ms-lante, e por isto não confirmou o tento. O zagueiro afirma que a bola nao
ultrapassou, e que houve antes toque de Ademir.
c Friaça atingiram a meta de Casti-Iho que teve de se empenhar a fundo.O Vasto então passou ao domínio, sur-gindo nos minutos finais da primeirafase o seu primeiro
"goal". por inter-
médio de Ipojucan que desviou de cabe-ca um centro de Friaça para os fun-dos das redes de Castilho.
Para o tempo complementar, o Vascovoltou com Ernani no lugar de Barbosae Ciarei no de Wilson. Com a segu-rança do arqueiro nas primeiras in-térvenções, os vascaínos sentiram-se maisconfiantes e partiram com a moral ele
para o equilíbrio das ações. FoiAdemir apareceu, fa-
o arco de Castilho pornuma das quais a bola
Pinheiro salvou
vacianessa ocasião quezendo perigar omuitas vezes,passou pelo arqueirode cima da linha do
"goal". Foida o popular atacante quem, commagistral passe, colocou iManecasituação de assinalar o tento dopate.
Com imuito no
am-umem
em-
empate, o jogo melhorouque diz respeito a emoção.
or um lado, via-se Fluminense ta-zendo todo o possível para adquirir s
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Cabeceiam Telê c Orlando, sob as vistas de Ciareiliarbosa defende de munhecaço uma entrada vigorosa de Orlando, tendo
Eli como para-choaue.
EQPORTE ILUSTRADO - 21-2-52 -- Pág. 5
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[pólúcàM marca o primeiro sroai un vasco (ver a esauerda). vencendovoa para deter o chute, sob às vistas de Pinheiro
-.« PíndaroCastilho que ainda
Chuta Orlando. Barbosa mergulha. Parecia íroal, mas não foi.
vitória que- lhe havia acenado come.certa na primeira fase- c- temendo umaderrota que (cria n aspecto ele- desas-trosa. Por seu turno, 0 Vasco além de-répeth a façanha contra o Bangu, ist<>é. de empatar quando perdia com adiferença ele dois tenots, esteve amea«.ando obter um triunfo c|uc- seria, na-turalmciitc, de- grande- repercussão mo-ral para um quadro que veio de umacampanha obscura no campeonato carioca.
Infelizmente, porém, para os vascaínos, Ernani que estava .se constituindonum verdadeiro baluarte, contundiu-seseriamente num lanche com Orlando, sen-dei obrigado a deixar o gramado. Parasubstituí-lo foi chamado Carlos Alberto,0 arqueiro juvenil, que estava calma-mente assistindo ao "match'' como meroespectador. Daí em diante, os defenso-res vascainos preferiram recuar para ga-rantir o empate, que dada as circuns-tâncias em que foi obtido, levando cmconta que o Fluminense é o campeãod.i cidade, já era tido com uma autên-tica vitória.
No Fluminense, destacaram-se Casti-
(como sempre), Higadc¦lho. PinheiroTelê e Robson. Píndaro teve algumasintervenções felizes, falhando noutras.Vitor (este nos minutos finais substi-tnido por Hmilson) e Edson dando mos-trás de cansaço, Qil.indu muito luta-dor mas sofrendo severa marcação ele-Ely (foi substituído por Marinho quese apresentou melhor que cm outrasfeitas) e Didi c Joel driblando de-mais, sem resultado piático.
No vasco, o trio final constituído pe;Barbosa, Laertc e Wilson foi o culpapado dos dois tentos dos tricolores.Ernani c- Ciarei que entram na segun-da fase deram mais segurança à defesa. Na linha média. Ely foi a maiorfigura, sendo que Danilo e Jorge só apa-receiam na tase final. () ataque, constituido por Friaça, Maneei, Ademir,Ipojucan e Jansen, quando o quadropassou à reação jogou com muito acêr-to, sobressair) do-se entre eles Manecae Ademir.
O árbitro, Mi. Haitlcss, conduziu-se com aceito, marcando com muita piecisão.
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8? &>£C+ \}A£co. MA/Ú^CAOs quatro goals da peleja, vistos por José Romeu Viana, com desenhos de William Ouiinaraes.
E R E C I D /\
RUBRO-NEGRAComentou 13.W.
Após i" derrota frente ao Santoserava-.se a reain-
ilação du equipo do I-1 cngo na)(,,,,¦-.., ,.,,,,in, u Portuguesa de l)rs-orlos. Kenlmonlc verificou-se a
^1no Pncaetnbu, cspIpclejiiorlivilórin rubro-ticgra, inerecuia.,li;,s mas o prelio cm si não /"oi'.Ins 'iiniis
interessantes. Começoubem o Flamengo pressionando o,_dutb nnnl dos paulistas, e nosli niinulos Nestor, cm liro cruza-d,, assinalava o único lento «Inpeleia Disputava-se um prelio ;ibase de jogadas individuais, semque se notasse qualquer plano la-tico em destaque. Adão com suasdes locações procurava abrir da-
:...:.— >A equipe do Flamengo alcançou umtriunfo significativo sobre a l'or-tuguêsa. Km pé:, Garcia, Pavão,Almir, Bria, Dequinha c Jordan.Agaehados: Nestor. Rubens, Adão-
zinho, Aluízio e Joel.
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Entrada vigorosa de Hélio sob asvistas de Herminio. enquanto maisatrás Santos impede o avanço de
Rubens.
ros na retaguarda adversaria, po-réiii Aloisio não sabia aproveitar-se das situações propícias criadaspelo centro avante. Teve um de-sen rolar monótono a primeira par-te da pugna. Nada de maior ini-porlãneia a ser destacado. Para asegunda etapa voltou com outradisposição a equipe da Portugue-sa que mediante um bom trabalhode seu quinteto avançado fèz peri-gar por várias vezes a meta deGarcia, obrigando o goleiro rubro-negro a efetuar defesas que arran-caram aplausos ilos assistentes.que não eram muitos por sinal.Em virtude da pressão adversáriaprocurou o Flamengo com modifi-cações no seu ataque contrabalan-car as ações. Hélio e índio, queentraram
' no lugar di' Adãozinho
c Aloisio. nada fizeram porém deaproveitável. Notamos que o quin-teto avançado rubro-negro vinhaabusando das deslocaçõcs e istopersistiu até ao final do prelio. NaPortuguesa o triângulo final agiubem. Na intermediária Carlos eManduco não comprometeram oquadro. No ataque, Julinho nãocumpriu o que esperávamos. Pin-ga e Simão foram os melhores doataque. No Flamengo, Garcia cum-prill destacada atuação. Almirsubstituiu bem a Biguá. Pavãoatuou melhor do (pie vinha fazen-do chegando por vezes a ser oesteio do seu quadro. Precisa, to-davia, o zagueiro do Flamengo darmelhor direção aos seus recitas-sos. A intermediária dó Flamen-go aluou bem. No ataque Rubens
Defesa de Mucn numa cabeçada deAluízio, enquanto Santos corre pa-
ra auxiliá-lo.
^ANÊMICOSDEPAUPERADOS
VALESCENTES
ESPORTE ILUSTRADO ¦ 21-2-52 — Pág. 7
mÜmH 3b9 kCm lÊmmmmt ^9l *ít ÍL ¦ ÍM> 4w t^W á<i mImI
Confusão na ftrea da Portuguesa, o goleiro Muca defende enquanto a linha do Flamengo, por intermédio de Rubens, Hélio c Joel, fecha o cerco Santo,lir- . e
Hermínio correm para auxiliar o goleiro.
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O juiz Àldridge entre os capitães Bria e Noronha.
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O time da lusa paulista foi derrubado nela contagem mínima pelo Fia-mengo. Em pé: Santos, Muca, Ceei. Carlos, Hermínio e Noronha. Aga-
ehados: Julinlio, Renato, Bota, Pinga e Simão.
Duas atitudes do goleiro Muca em chutes de Hélio, marcado por Noronha
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ainda foi o melhor elemento, muiIo produzindo para o quadroAdãozinho atuou regularmente,dcslocando-sc bem e procurandoabrir claros na retaguarda adversária. Nestor tem n seu credito otento que consignou c que viria iidar a vitória ao seu clube. Na ar-bitragem esteve ISlr. Àldridge queteve bom desempenho, bem auxi-liado por Meadc e Benjamin San-tos. A renda foi pequena, passamdo pelas bilheterias do Maracanãa quantia de Cr$ 271.131,50.-< €í*cChuta Joel perseguido por Santos
0 Hermínio. Muca faz o golpe devista, e a bola se perde pela linha
de fundo.
ESPORTE ILSTRADO - 21-2-52 — Pág. 8
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Ademir mo stroti mais ama vez que ainda não está perdido para o futebol. Ei-lò chutando contra a meta de Cabeção, no meio de Toaguiiilia e .Murilo
0 MELHOR Jproporcionaram ao publicoVASCO x CORINTIANS
A grande assistência que com-pareceu ao Maracanã na tarde dedomingo roí brindada com ummagnífico espetáculo de futebol.Vasco da Gama e Corintians joga-ram o que realmente sabem. Crc-mos todavia que <> inareador de2x0 paru o clube paulista nao l.oide todo justo, dC ve/. que O VltSCOda Cama apresentou melhor de-sempenho na cancha, principal-mente nu primeiro tempo. Na prj-meira fase tivemos oportunidadede presenciar o Vasco jogar comocm seus melhores dias. Um triaii-guio final firme, uma intermedia-
Escreve BENJAMIN WT.ICHT
,.;a com Danilo e Eli apoiandobem, um ataque infiltrado!- e peri-goso, faziam com que <> domínioterritorial do esquadrão vascainoiòssc flagrante. Despontou nestafase o trabalho do goleiro eorintia-no Cabeção efetuando defesas ver-dadeiramenle espetaculares. Ar-mava-se o Vasco pelos seus pon-leiros com passes cruzados para
,, trio central onde Ademir reviviasuas grandes atuações. Iniciaramos dianteiros cariocas o sistema deatirar de longe, porém ao consta-tarem a firmeza do goleiro adver-
(Cont. na pag. 12)
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não conseguiu sequer oO quadro vascaino, apesar de
^f^*^Uo. AgacfiSs: Friaça,
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XXX,^ ^&X'^XX7 XL" kk~s,K: íabei 'Carbònê, LÚizinho. Baltazar, -Tackson e Muno.
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ESPORTE ILUSTRADO -- 21-2-52 ¦ - Pág. 9
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TORNEIO RIO-S. PAULOQuarta-feira, dia IM de fevereiro',Fluminense 2 x Vasco 2 (Flu-
miuense 2x1 No MaracanãOrlando c Quineas, do Fluinínen-se Ipojucan e Maneea, do Nas-co. Juiz: llartlcss, regular. Cv$2ú\ .11,'i 10 Vasco : Barbosa i nointervalo Krnani v aos 2ti minutosda segunda fase. Carlos Alberto)-;Laerte e Wilson (Ciarei, no inler-valo) ; Ely, Danilo c Jorge; Friaça, Ipojucan, Ademir, Maneea •¦Jansen. Fluminense: Castilho;Píndaro e Pinheiro; Victor (Einil-sou, aos ;il minutos da segundafase), Edson e Bigode: Hobson,Orlando [Marinho, aos :tl minutosda segunda fasei, Telê, Didi eQuineas.
Santos 2 x Palmeiras 0 (1x0) •NieAcio e 101»,' do Santos. Juiz:Aldridge, bom. Cr$ 202.850,00.Santos: Manga; Hélvio ç Olavo(Expedito); Nenè, Formiga c fa:,-coal; "100", Antoninho, Nicaci ,Odair e Tite. Palmeiras: Fú-bio; Sarno e Juvenal; Fiume, Vi-Ia e Dema; Liminha, Bicharei(Ponce tle l.eom, Silas. Canhoti-nho e Rodrigues.
Sábado, dia 16 de fevereiro:Bangu t x Palmeiras 1 (3x0) -
No Pacaembu Nivio, Zizinho,Moacir Bucno e Djalma, do Bnn-gu. — Rodrigues, do Palmeiras.— Juiz: llartlcss, bom. Cr$ 293.100 00. Bangu: Osvaldo;Djalma e Gualter; Pinguela, Alai-no e Mirim; Menezes, Moacir, Zi-
O MELHOR JOGO...(Cont. da pág. 9)
sário, passaram a preferir as in-filtraçòes rápidas e o.s passes cur-tos para a aproximação ao arcoadversário. Assistimos então a umverdadeiro bombardeio por parledo quinteto avançado do Vasco daGama que nao fosse o desempenhofora do comum do goleiro Cabeçãoe a falta de chance, teriam con.ai-tuido um placard cômodo a seufavor. Nesia oportunidade nadamenos de tres bolas chocaram-secontra o travessão da meia eorin-liana. Foi ainda o arqueiro eorin-tiano autor de uma defesa que po-deriamos chamar de impossível,de um liro de Ademir de dentroda pequena área. Acreditamos queo desempenho de Danilo e Eli noapoio tenha iribuido para es'aexibição do Vasco da Gania. Fo-ram baldados porém todos os <¦¦ -forços do Vasco da Cama. Termi-iiDii a primeira fase sem aberlu-ra de contagem. Para a segundaetapa voltou o Corintians a canchadando impressão de maior dispo-siçáo por parte de seus elementos,e já aos 3 minutos. Nardo emoportuna entrada assinalava o pri-meiro tento dos paulistas. Nãoesmoreceu o Vasco e passou a con-tra-atacar, encontrando ainda emCabeção o maior impecilho para amovimentação do placard. Aié aos20 minutos ainda permaneceu ata-cando o Vasco sem nada conseguirde prático. Ademir já não era omesmo elemento, c Ipojucan muitolento nas jogadas destoava de seus
, companheiros. Já se armava me-lhor, todavia o Corintians, e aos34 minutos Carbone cm bonito ti-ro da entrada da área consignavao segundo lento da partida. Esta-va selada a sorte tios vascaínos.Várias modificações foram miro-du/.idas no ataque, mas o único(demento que realmente deveria tersido substituído permanecia nacancha, e ôste era Ipojucan. Osminutos derradeiros do prélio naodesmereceram a apresentação dosdois quadros, todavia o ímpetodos jogadores diminuiu em parle,e acreditamos que o calor muitocontribuiu para isto. Danilo pa-rou completamente e o Vasco en-tregou-se completamente ao pia-càrd de 2x0. Entre os do Corin-tians queremos ressaltar Cabeçãoque foi o melhor homem na camChá. Praticou defesas como há
^^^^^^^^^»
Números do Torneio Rio-Sõo Paulo de 1952Oitava rodada
Colocação-Bota foge-Santos -Corintians -Fluminense -São Paulo -Bangu
il,—Fi; mengo 31?— Portuguesa ....y9_Vasco da Gama.<l<?—-Palmeiras
Jogos
3 I
Ponto*
O i.i.
2"34
4
oo2111l1
1131
D11
111
1• i
I
G4'"
1•1
1 : —
Totais
í" 24
D
i
12
5 i 10" |
ARTI1 HEIROS: — 1« — Nivio (Bangu), 5. 2? — Rodrigues íPalmei-ras) T:^-109 Santos). 3. 4* -- Moacir Buono (Bangu) Carlyle (Flu-nunénse), Julinho .Portuguesa). Rubens (Flamengo) Menezes (Ba».gu Ipo üran (Vasco), Quineas (Flu.)s 2. 5* - P. de Lcon (Pai.), Jack-sou (Corontians), Joel (Flamengo), Uobson (Hu.n.nensei ...ga (Íoi-tuguósu). bragu.nha (Botaíogo), Baltazar ^Corintians),
i.ui/.m terintians), Paraguaio (Botafogo), Pascoal (Santos) Zozmho (Bulafo„o),Otávio (Botafogío), Dccio (Bangu), Bibe (Sao Paulo), Maurmho vb&oPaulo), Simão (Portuguesa), Renato (Portuguesa), Neslor (Hamri go ,Orlando (Fluminense). Nlcácio (Santos), Zizinho (Bangu), Djalma (Ban-
gui, Nardo (Corintians), Carbone (Corintians), Ncne (Sao Paulo) e ai-eino (São Paulo).
TOTAL DE RENDAS até a S:1 rodada: Cr$ 5.662.515,40.
zinho (Calixto), Dccio c Nivio.Palmeiras: Inoeôneio; Salvadoi
muito não víamos, e a este joga-dor o Corintians deve a maiorparte de seu triunfo. Murilo e Ju-liao atuaram bem, sendo que Jll-lião pareceu-nos um tanto desleal.Nu intermediária Idário e Kobertoforam os meínores, No ataquepaulista Carbone c Luizinho apa-reecrani bem, sendo que o meiaevidenciou-se um exímio dribla-dor, lendo porem seu trabalho ia-editado pelo cansaço de Daniloque o deixou completamente uvontade na segunda lase. Entre o.svascaínos Barnosa aitiotl regular-mente defendendo um penalu malbalido por Luizinho. Augusto eCiarei tiveram sua tarefa aiunen-tada pelo avanço demasiado deEli e Danilo que nao voltavampara a marcação. Na intermedia-ria Eli c Danilo estiveram muitobons no apoio na primeira fase,porém na etapa derradeira em vir-tr.de do cansaço decaíram baslan-te. No ataque .Maneea c Ademirforam os melhores, l-riaça c Jau-sou aiuaram regularmente o Ipoju-can nada fêz tle aproveitável. Oárbitro Mr. Meado teve boa atua-ção, porém foi iludido pelosplayers tio Corintians na balidadas faltas o faziam de lugar er-nulo para que êle mandasse repc-tir a falta e desta forma pudesseo quadro que marchava na frentedo marcador ganhar Tempo. Talfoi o excesso de lances desta na-tu reza que chegou a irritar a as-sislència. Não culpamos o árbitroinglês, que sabemos não estar ha-bituado a atitudes desta nature-za . Finalizando podemos dizer queCorintians e Vasco proporciona-ram á assistência presente ao Ma-racanã, o molho rprélio do futeboldos últimos tempos.
UMA GOLEADA QUE.. .(Cont. da pág. 14)
onde o fator campo pode ser vio-lado como foi o caso das derrotasdo Vasco o do Palmeiras, na quin-ta rodada, mas quase sempre o fa-lor campo aniquila o quadro visi-tanto c foi o que sucedeu ao l>o-iafogo, que depois de cinco mina-tos de uma superioridade inicial,foi desconcertado pelo jogo vi-branlo o impetuoso dos tricolores,que, embora não 'tivesse se com-pletado, nem convencido cem por
TAPA- Maneea o valoroso meia esquerda baiano que renovou o seu
comnromissO com o Vasco. Teve grandes ataacões contra o Fluminense eo Corintians, mas na partida de domingo, contundiu-se seriamente num
choque c-m MurUo.CÓNTRA-OAPA: Sensacional vôo de Cabeça.», num chute de Ipojucan,
marcado por Murilo. A bola, porém, perdeu-se pela linha de fundo.
Juvenal; Fiume, Vila (Ivan)) oSarno; Silas, Aquiles (Ponce), Li-
cento fizeram jus a mua situaçãole vencedores, que se esboçou, des-
de que marcaram <> primeiro goal.O resultado de um a zero, no pri-meiro tempo colocou o quadrosainpaulino no rumo certo de umtriunfo espetacular que foi confir-inatlo no segundo tempo. O bota-fogo, poucas vcz.es reagiu ou quasenunca, especialmente de parle doseu ataque, que, depois tias pri-meiras ações iniciais apagou-sequase que não dando mais incô-modo algum á defesa adversária.O São Paulo, repetimos, emboraainda com muitas imperfeições noseu jogo e no seu conjunto, ga-nhou a partida, do modo iiuliscu-tivcl. o assim a derrota du líderfoi das mais merecidas.
BOA VITÓRIA DO...(Cont. da pág. !.">>
o período inicial, esgotou-se coma vantagem mínima para os praia-nos.
PERÍODO FINAI-
Na fase complementar, não semodificou o panorama técnico tU>prélio, continuando o Santos a semovimentar com mais acerto, en-quanto o Palmeiras, embora resis-tindo e contra-atacando sempre, nãoaparecia com o mesmo elã do ad-vorsário. E um novo tento, de au-
minha, Canholinho (Rodrigues) eHodrigues (Brandãozinho).
Flamengo I s Portuguesa de Des-norlos D l 1x0) No .Maracanã•gestor. Juiz: Aldridge, bom.CrS 271 • 1:34,50. Flamengo: dar-cia; Ahnir o Pavão; IJria, Dequi-nl)11 ,. jurdan; Nestor, Aloísio (in-dioi Adáozinlio (Hélio), bubciis,. .|,,;.| Portuguesa : Muca; Ilcr-ininio e Noronlia; Santos, Carlos,. Ceei (Manduco) ; Julinho, Pena-to (Leopoldo), Bola, Pinga e Si-"'Domingos
dl ri 17 de fevereiro:Corintians 2 x Vasco 11 (0x0) —
No .Maracanã Nardo e Caibo-ne do Corintians. Juiz: Mcad,boni. Cr$ 800.051,50. - Vasco:Barbosa; Augusto e Ciarei; Eli,Danilo o Jorge; Frmça (Salvini),Ipojucan, Ademir, Maneea (Jau-sem Jansen (Chico). — Corin-tiaus: Cabeção; Murilo e Juliao;Idário; Touguinha (Koberto) e Lo-rena; Carbone, Luizinho, Daltaz.ar,'Jacksoil (Nardo I 0 Mário.
Sao Paulo 2 x Botafogo 0 (SaoPaulo 1x0) Nu Pacaembu —Ncne c Alcino, dò São Paulo. —juiz: l.eslic Elife, bom. Cri? ...561).795,00. Botafogo; Osvaldo;Gerson e Floriano; Arati, Uuari-nho e Juvenal (Carlito); Geral-do Geninho, Pirilo (Zézinho), Olá-vio (Arioslo) c Braguinha. SãoPaulo: Poy; Pé de Valsa e Mauro;bauer, AlVrcdo C Turrão; Alcino(Lafaicte). Bibe, Durval, Ncne(Teixeirinho) c Marinho.
toria de "109" aos 13 minutos veioselar definitivamente a vitória doClube da terra de JBraz Cubas, vi-tória nítida e merecida sob todosos aspectos.
QUER SER ESCRITOR?
Inscreva-se no CURSO DE LI-TBRATURA. ESTILÍSTICA EPORTUGUÊS por correspondênciasob a direção de RENATO DEALENCAR — Cartas para: Av.Rio Branco, 117 — sala .305, pararemessa do programa e bases doCurso.
O preço desta revista é
o que está marcado na
capa. Cs agentes rece-
bem com desconto para
que o preço seja respei-
tado.
A VENDAODOS OSTOS DE
N A I
TUDOEDSCÃO DE FEVEREIRO
ESPORTE ILUSTRADO 21-2-52 — Pág. V.
Sensacional seqüência do 2" goaldo Bangú contra o Palmeiras mar-cado por Zizinho^ perseguido porJuvenal, que assim mesmo conta?-guiu chutar e vencer <> goleiro
Inocência.
UMA GOLEAQUEBANGU NÃ
PRODA
ESPER A^ O fl» o
Escreveu OI.V.MPICI .S
o Palmeiras perdendo sábadoiiara o Bangu, de forma deerpeio-naiite, perdeu suas últimas e.spe-ranças com relação a conquista docetro do Torneio Rio-São Paulo do1952.
Muita gente anula acreditavanum possível sucesso alvi verdena partida interestadual de sabá-do frente no Bangu, não porque asua equipe estivesse credenciadatecnicamente e assim fazê-lo. maslevando-se em consideração_ serum jogo onde estava em ação arivalidade entre os dois centrosesportivos surgindo dai a librae o entusiasmo da gente palmei-rense para conquistar uma Vltú-ria. , „
Ademais, o conjunto do Bangunão estava suficientemente capaci-tado a colocar uni obstáculo aspretensões esmeraldinas, pois yi-nha de três empates, sendo 0 ul-timo contra o São Paulo, no Ma-racanã. Além disso, o conjuntoorientado por Ondino Viera naoatuaria com a sua força máxima,apresentando-se sem Mendonça eUafaneli uue se acham afastadosda equipe por contusão. Mas. mos-mo assim, podia-se esperar poruma partida difícil para o alvi-venha mas nunca qne chegasse aser suplantado como o foi. Jp-àandó uma partida em que naopoderia perder de forma alguma
o alví-verde, demonstrou patente-mente que atravessa uma fase obs-cura da sua carreira esportiva.muito pior do que se pensava,muito embora alguns dos seus di-
Lance final do 1" goal do São Pau-Io contra o Botafogo: após umatrama entre Maorinho, Danai eNcnê 0 meia centrou perseguidopor Árati, Osvaldo ainda tentoudeter o tiro cruzado e a bola íoi
aninhar-se nas redes.
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ESPORTE ILUSTRADO - 21-2-52 - Pág. 13
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Espetacular lance do segundo tento sampaiilino: Alcino «certa» Floriano, depois Gerson, em seguida persegui-do por Osvaldo deu meia volta, Gerson corre para fechar a meta, a bola c passada a Nenê que de-
volve a Alcino para marcar livre o goal.
rigenles não queiram assim en-xcrgar. . .
Positivamente, o bangu que cs-perava ter uni adversário podero-so pela frente acabou por venceruma peleja relativamente fácil esem preocupações, ganhando dois"pontinhos" que lhes surgiram no
momento oportuno para ainda leu-a conquista do título. E lo-sabem, o que é uma vitória
tardosemras,braque
São Pau contra um Palmei-que no momento só faz som-por causa do seu nome, masafinal de contas possui unia
tradição a zelar. Mas, nem isso os
esmcraldinos souberam fazer natarde de sábado, eiilregando-se deempo e alma ao bangu, para queèsle culminasse com um triunfoeonsagrador, graças ao trabalhodesse fenomenal jogador que sechama Zizinho.
0 clube do Parque Antártica li-
nli;, indo para a reabilitação c seassim não léz, foi porque real-mci.lc Mie falia qualidades.
ds bangtiense.s aproveitaram-seda
'oportunidade e confirmaramum triunfo liquido, insofismávelc uirritório. Não tivessem jogadomiia grande partida. Longe dis-sn. )•;' que o Palmeiras nunca seencontrou, falhando em Iodos ossetores, tanto tático como técnica-mente, sem une ninguém observas-sr lal falo, surgindo dai a vitóriado "onze" visilanle. Não vamoscontudo, chegar ao ponto de dl-ininiiir os méritos do triunfo ban-guense. Mas, tia forma como ven-erram é forçoso que mencionemosaqui a tiegali vidade do conjuntoesníeraldino culminando com asua linha de ataque, que dia a diavem dando mostras tia sua inope-latiria e do seu completo fracas-so. . .
ZIZINHO <» ARTÍFICE J>.\YITólUA
i) triunfo do bangu, surgiu naprimeira fase. Aliás, foi nestesprimeiros lã minutos, que o con-junto de "Moca bonita" mostrouits suas virtudes e seu potencialtécnico, jogando um fulebol, bo-nito, vistoso, prático e produtivo,quase sempre com passes de pri-meira c numa altura não superiora meio nicho. A estrutura técnicado seu conjunto c principalmenteda peça ofensiva gira em lôrno deum homem Zizinho, esse craquelio sentido exalo da palavra. Sim,Zizinho foi a principal figura do"onze'' bangnense, movimentando-se com eficiência nos lances e jo-gantlo a bola para seus eompn-nlieiros com tuna precisão impe-cável. Nasceram dos seus pés avitória do bangu, c islo ninguémpoderá contestar. Zizinho, sofreu-do a marcação falha c incompre-ensivel cie Juvenal, pôde se movi-inenlar como quis na "cancha"dando-se ao luxo tle prender abola e esperar por uma "brecha"para soltar o couro ao seu com-panheiro melhor colocado.
Desde d inicio do prélio é queestávamos notando o perigo quepoderia representar essas jogadastle "Ziza". Mas. o treinador pai-meirense não viu e muilo menoses responsáveis pela direção léc-nica esineraltlina. Juvenal era tia-zido para fora da área em virtudeda marrarão que tinha que fazercm Zizinho. Mas, em todas às vê-zes. nunca chegou a entrar ei PC i S i -vãmente no lance. Titubeava te-metido levar a pior. Conclusão:"Ziza" tinha tempo para tudo...Ninguém o bloqueava, tentando ti-rar-lhe a pelota.
Ademais, a marcação de Juvenalno meia bangnense foi feita a dis-tància e jamais isso poderia se SU-ceder. Um jogador como Zizinho,é preciso ficar em cima para mar-cá-Io antecipando-se na jogada.Depois que êle controlou a bola,baixando no chão, ninguém maislhe supera, dado o seu "virluosis-mo". Foi assim que Zizinho tor-nou-sc o artífice do triunfo ban-guense.
A PRIMEIRA DERROTA DO LI-DER SERVIU PARA OS. PAULO
VOLTAR AOS SEUS ME-L110RES DIAS
Depois da derrota do Palmeiras,somente poderia se refazer a tor-cida paulista com uma vitória doSão Paulo. De falo o tricolor nãoera lá muito favorito para jogarcom o Botafogo, mas em vista dasua bonita reação contra o banguna rodada anterior, depositava-semuita confiança na sua atuação.o Botafogo naturalmente vinhaembalado cm suas duas primeirasvitórias no Maracanã, balava-semuita coisa e realmente esperava-se muito do alvi-negró carioca.Com uma nova vitoria no Pa-caeinhu, positivamente, a situaçãose tornaria completamente desfá-corável aos paulistas, além dissoficaria o Botafogo mais do queisolado na liderança. Seria suaterceira vitória e, com isso, já seestaria delineando sua vitorio notorneio, mas tralava-sc de umacompetição difícil e insinuante,
(Conl. na pág. 12)
ESPORTE ILUSTRADO — 21-2-52 — Pág. 14
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O primeiro «goal» do Santos, marcado por Nicácio Vemos Fábio completamente vencido.
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SljW/Mm VITORIA I
Outra defesa de Manga numa entrada do ataque palmeirense.
Na cancha encharcada do Pacaembu. defronta-ram-üe quarta-feira as equipes da Sociedade Es-portiva Palmeiras e do Santos F.C., dando prós-seguimento à disputa do Torneio Rio-S3o Paulo.Os santistas haviam perdido no Maracanã, parao Botafogo, por 2x1. num je*>go em que foramnitidamente .superiores, enquanto os palmeiren-ses, depois de estarem na frente do marcadorpor duas vozes, terminaram sendo superados pe-Ia Portuguesa de Desportos por X2, domingoÚltimo em Pacaembu. Depois disso, o alvi-negrode Vila Bclmiro conquistou expressivo triunfosobre o Flamengo, nesta capital, por 4x1, reabl-litando-se amplamente e demonstrando estar ca-pacitado a realizar uma boa campanha neste cer-tame.
A verdade é que, muitos não acreditavam numsucesso dos praianos, frente ao «campeão dascinco coroas», mesmo levando em conta o seu de-sempènho frente ao rubro-negro carioca. Mas,depois dos primeiros momentos de jogo, a rea-lidado foi aparecendo grad ativamente aos olhosdos quo foram ao Estádio Municipal. O Santosaparecia mais armado, tomando sempre a inicia-Uva das melhores jogadas e. envolvendo cons-tanteniontc a retaguarda esmeraldina, con, umavangt anta sempre ameaçadora e unia defesa fir-me o uniforme. E dessa superioridade técnica,nasceu o 1? goal do Santos, aos 22 minutos deautoria de Nicácio, com certeira cabeçada. E
(Cont. na pág. 12)
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muVOLTATRIUNFAL
fDE BASRETDO CR.F L A MENGO^ . Reportagem de
o SALDANHA MARINHO
Um aspecto do festivo desembar-(jue da vitoriosa delegação rubro-negra. Da esquerda para a direita,vemos: Godihho, Major Couto, Ca-pitão Franco, Morena, Òdim, TiãoMendes, Ardclim, Raimundo (de«••»sta) e Algodão palestrando com
o nosso colega Isnac
Já se encontram novamente en-tre nós os valorosos integrantes dadelegação de basquetebol do Fia-mengo, que cumpriu unia brilhanteo significativa temporada em qua-dra.s européias, superando neste&giro», nada menos de onze tiasmais categorizadas equipes das ei-dades que visitou.
O feito do grêmio da Gávea, semdúvida alguma, digno das melhoresreferências, cresce em importânciapelo fato de se ter efetivado sem_oamàrgor de uma só derrota, não
obstante a adversidade do clima edos juizes...
E' b m verdade que os «players»patrícios, quando daqui partiram,foram depositários das esperançasnão só de sua imensa torcida, comotambém dos esportistas em geraljá que viam no «five» rubro-negroum digno representante do basque-teboi nacional. E, efetivamente, oscomandados do popular Kanela sou-beram uma vez mais ratificar com
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t'm aspecto da partida da delegação rubro-negra com destino ao Brasil, após cumprida a vitoriosa temporada.observando-se alunas dos troféus conquistados,
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Os valorosos defensores rubro-negros em linha,quando lhes eram tributadas as mais .instas esignificativas homenagens, Nota-se, entre ou-tros, Raimundo, (iodinho, Tião Mendes, Évora,
Ardelim, Morena, Algodão e Odim,/ r
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