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'21 DE SETEMBRO DE 1878 O BESOURO 193

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no nosso escriptorio, cujas quantias devem depois ser entregues ao Irmão Ignacio.

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194 O BESOURO. 21 de Setembro de 1878.

Recebemos e, antes que esqueça, agradecemos :Relatório da Sociedade Protectora dos Barbeiros e Ca'

belleireiros..Estatutos da Sociedade Democrática Classe Caixeiral.Um convite amável dos Srs. Guerreiro & C.a para to-

marmos um copo d-agua no dia da inauguração do seuhotel na serra da Bocaina! Que numero?

Bibliotheca econômica n.os 30, 31, 32, 33 e 34.Não me toques nHsto — polka para piano pelo Sr. Eu-

gênio Cunha... deixe estar que d'aqui ninguém lhe toca.Convite para as Corridas do Jockey Club. Não correu

O Osmann...Biographia da Ex.ma Sr.a D. Maria Augusta Gene-

roso Estrella, futura doutora em medicina pela Academiade Nova York.

Dá vontade do se ficar doente.Um convite para as exéquias da Rainha D. Mercedes.

Acha-se entre nós o maestro portuguez Sá de Noro-nha, auetor do Arco de SanVAnna e da Beatriz de Por-tugal.

Bordallo Pinheiro agradece a fineza do Diabo aQuatro, de Pernambuco, e envia-lhe um aperto de mão,bem assim ao poeta Generino dos Santos, e pedimos li-cença para a transcripção do soneto.

E não...... se adorem as legendas!

Tem a gente uma perna, tão rija como a doBattaglia ex-acontecimento, tão ágil como a doBijú, uma perna que embora digna de conside-ração, não é entretanto um phénomeno sobre-natural.

Vai, uma bala inimiga entende que devedivertir-se com ella, e ao mesmo tempo que deixana supradita uma chaga, deixa no peito do he-róe uma commenda, no braço mais um galão, nahistoria mais um nome.

E está creada a legenda. A bala passa a igua-lar-se a chuva d'ouro, o cysne, em que Júpiterse transformava; tem-se na terra mais um semi-deus, um Hercules com pensão no Thesouro.

Assim, é adquirida, ou melhor é conquistada alegenda, quo breve dá pernadas n'um ministérioe faz:

Presentes de fardas a todos os bons feitoresda xarqueada e a todos os companheiros de cuiae bomba nas delicias do chimarrão ;

Prisões a todos os officiaes que se atrevema escrever uma linha que desagrade, embora nãohaja ahi offensa;

Guerra de morte á orthographia.Assim pois, meus senhores, se querem subir

até os pinaculos, se querem elevar-se á alturados papos de tucano, e commungar da bella canja,não têm mais do que arranjar uma legenda.

Desquitem-se dos penosos trabalhos da paz;odeiem a grammatica, o metro, o alvião, o mar-

tello, a enxada, e comprem uma durindana, ou-vejam se alajDardam o sabre japonez.

Encommendem uma poesia á cabelluda musado povo, e comam churrasco sangrentissimo comos guascas, e terão feito o caminho para o con-selho de estado, para o bastão de marechal.

Nunca tiveram um plano na guerra, nuncaescreveram ao menos estas mal traçadas linhassem causar ataques ao Sr. Parcial; pouco importa:serão legisladores, serão ministros, serão quantolhes der na cabeça, e o que sobrar ás economiasde posições, ficará para os vossos filhos.

E não se adorem as legendas!

JÊÈl

^®IM_Í?^ I,_r_csí_Ff___WS&^^^i\\\*___y

Á^_^_^_WM^*_f,^m^~*,^^^m^^'Y/0^'

Xm v *. II

0 Basilio

leitor hade estar lembradodo transe doloroso porqueainda ha bem pouco tempopassámos ; sentimos ainda oacerbo pezar a pungir-nosn'alma com a mesma inten-sidacle como si fosse hontem;queremos fallar do passamen-to da nossa Preguiça.

Agora veiu substituil-a umGorillo.

Ha n'csse facto uma ver-dade eterna, que sem duvida

é a mão do acaso, que a escreve ou a faz. A Pre-guiça era uma verdade risonlia, somnolenta e pi-lherica; o Gorillo é um axioma forte, sizudo cimpenetrável, e pedagógico. Si fomos a Preguiça,sentíamos ser algum dia o Gorillo, si escapámosao golpe desastrado do pesar, foi para reconhe-cermo-nos uns aos outros, segundo o estylo bi-blico, que manda que o homem conheça o outrodepois do perigo o do pezar.

O Gorillo, desculpe-nos o leitor o a leitoraprincipalmento, somos nós; temas mesmas facul-dades, o mesmo espirito. Não se admiro a amávelleitora si fôr elle o auetor de algum artigo, dealgumas décimas lyricas, de uma charge á nossapolitica, de algum folhetim realista ou romântico.Elle é capaz dc tudo...

O nosso Gorillo chama-se Basilio.Kit.

Nova expressãoJá não sc diz: Metter uma lança em África;

diz-se: Metter uma lança na Chinac pas?ou por decreto.

Rib.

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21 de Setembro de 1878. O BESOURO. 195

Photographias

mÊtcham-se cm exposição publica á

porta da confeitaria Castellões duaslotographias de uma distincta se-

nhora brazileira, que se acha actual-^(|g(Wfe^J| mente nos Estados Unidos."H^êINw A primeira d'essas photographias,

e a maior, representa-a vestida depreto, sentada n'umas pedras, em po-sição melancholica. Na segunda, está

vestida de homem, á maruja.(Jommungamos nas idéas mais geralmente

espalhadas sobre a educação da mulher: si nosarrancam das mãos o bisturi, ver-nos-hemos for-çaclos a pegar na agulha

Todavia, reconhecemos quo a senhora dequem se trata sobejamente se recommcnda á at-tenção dos seus compatriotas.

Não sabemos, porém, a que propósito vema exposição do seu retrato nas confeitarias!

Que se exponham as estimaveis verônicasdos artistas lyricos; que os ocearinistas flumi-nenses so dêem a conhecer; que o homem-peixeou o cavalheiro suisso façam-o, vá; porque, n'essecaso, o retrato é um annuncio como outro qual-quer.

Mas a illustre acadêmica, si sc deseja imporá curiosidade publica, faça-o depois que obtivero seu diploma, e por diverso modo.

Não lhe perdoaríamos esta vaidadesinha, senão tivéssemos a certeza de que, se lá está o re-trato, não é por vontade sua. Acreditamos queé mal entendida ternura de familia a passearpelas confeitarias.

Não nos queira mal a nossa gentilissimacompatriota, e conte com as sympathias do Be-soítro.

No leito da dòr, não hesitaríamos um mo-mento entre S. Ex.'1 e o Dr. Maximiano de Car-valho.

Ignotus.

A} Bordallo PinheiroRaphael,

outr'ora a pennaEra, nas lides da paz,Uma nervosa pequenaQue escrevia... e nada mais.

Hoje, não! Corre serenaOu morde com traço audaz :— E' bisturi que á gangrenaRouba os órgãos sociaes.

Avante, pois! Fere! Corta!O sangue escorre? que importa?Fere outra vez; não faz mal.

Quando o Império RomanoRuiu sobre o vicio insano,Apparecou Juvenal.

Gknf.rino dos Santos.

De quem é p folhetim?Reforma de 15 de setembro, nu-mero 210, fez o seu intrigante

Voda pé ; intrigante e espirituosocarnaval, que tem aguçado acuriosidade de toda a gente.De quem é a criança? digo....o folhetim?

Nota-se a gaguice do es-treiante, as chapas de quemprincipia e depois as sinceras eingênuas confissões de quemainda não sabe mentir coma...penna.

« Aprendi com Paturot, modelo sublime, etenho todos os seus vícios e todas as suas vir-tudes. »

Será o Sr. Coitinho ?

(c Apuro o estylo, apuro a imaginação e jáno fim do mez não me apouquentam os apuros. »

Ora quasi que se percebe aqui a boa von-tade de um trocadilho...

Será do Sr. Serra?

« Quando escrevo exalto-me: mas tirem-mea exaltação, e verão que nada fica. »

Parecia do Sr. Brandão.

Não pôde o espirito da gente atinar com opai cia tal criança, uma criança tão enfezadita,com tosse e os olhos chorando como si estivessepara ter bexigas.

Um prêmio a quem adivinhar.Lebigue.

Um achadonosso amigo J... tem credito, e-> que mais é, tem credores. Uma

_ousa, naturalissima conseqüênciad'ou tra.

O que porém o amofinavaera virem estes cobrar o importede suas contas em plena rua doOuvidor e á vista de todo onundo; e para vôr-se livre de

tão amiudado incommodo, ima-_*inou o seguinte:

Espalhou entre amigos e co-nhecidos, que acaba de imprimir um poema inti-talado — O dinheiro; e quando a elle chega-seum sujeito pedindo o seu dinheiro, o nosso ho-mem faz-se risonho e amável, e responde-lhe agra-decido — que sem falta o dará amanhã.

E diz-nos em seguida:0— O meu poema tem tido muita acceita-

ção; é pedido d'exemplares á toda hora....

$S_èd?____&_ã^

P8p§

FarceurlTlNOQÜINHO.

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...;¦¦.¦.:.¦ "''¦ '"'¦...' ¦¦........

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O BESOÍRO

l-Pagua, a Regata onde o nosso dear-chará Wasp venceuAssim vençamos nós n'uma remada de lápis.

UMA SEMANA ENTRE OS(ENTRE A AGUA

DOIS0 FOG(E

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ESOfRO

E OS-UA E

DOIS ELEMENTOSo fogo) No fogo, onde o divertimento vil, reles, ignóbil e aldeão que. *5 **rve para >-"P^ °

transito, faler o povo dormir tarde, e desordenar-se, lançamos daqui um protesto, e pas.amdo logo de artificio ao artificio do fogo, cambiante do talento:

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Com a explosão final, de fazer cahir o theatro ainda nos vieram

Bassi, obriáado a§explendidpi...

.... .,— a/„ i^..- j-ii-aa nós é oue devemos agradecer de nos fazer sannde nos fazer ouvir renegal-a mau. uma vez.

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^ oheio8 c0*| ,-„• Bassi, e... juveniscomo o Sr. Ferrari.Bravisssimo! J

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198 O BESOURO. 21 de Setembro de 1878.

Escorregou!...

Jornal do Commercio publicou a14 do corrente o seguinte tele-gramma, em lettras gordas e dechamar a attenção :

(( Fallèceu hoje o Dr. JSTobi-ling, auctor do segundo atten-tado contra a vida do imperadorda Allemanha. »

*

Este telègramma fez virágua aos olhos de alguns, causarsatisfação a outros e quasi matade dor e pezar ao redactor.prin-

cipal do Socialista.Estava-se mesmo a pensar cm mandar dizer

uma capella de missas por alma do Dr. Nobiling,a quem'Deus haja por muitos annos—sem nós.

*

O Jornal reconhecendo o mal que havia cau-sado a tanta gente, especialmente ao seu collegado Socialista, procurou remediar a sua impruden-cia e resolveu o seguinte:

Publicar nas suas noticias varias, a 17 docorrente, uma noticia assim concebida:

u O estado de Nobiling.—A saúde de Nobiling fazconstantes progressos. O recente ferimento que fez cm sipróprio ao tentar de novo suicidar-se não tem tido con-seqüências de cuidado.

« Este criminoso tem excellente nppetite, mas o seuestado intellectunl não melhora; ás mais simples pergun-tas dá respostas confusas, e quanto cá tentativa de Buici-di<^, não dá palavra. Pertence agora aos homens dasciencia verificar se, em conseqüência das lesões do core-bro, Nobiling se tornou realmente idiota ou se apenasfinge idiotismo. •*<

*

Isto produziu o desejado effeito: o nosso im-perador continuou a sua viagem por S. Paulo,ensaiou-se o Propheta, o Hudson continuou a sera sombra do Sr. ministro do impario, o Cruzeiroda tarde sahiu com a mesma matéria da manhã,o Sr. Pardal deu mais uma licção da cartilhamaternal e o Diário do Rio foi-se á cata dasomenores que...

Tudo nos seus eixos — visto que o homemque morreu a 14. fazia progressos na sua saúde,a 17.

Unicamente um indivíduo permittiu-so a li-berdade de perguntar, aquelle final d.i noticia aquem se referia; se foi o Dr. Nobiling ou oJornal que « se tornou realmente idiota ou seapenas finge idiotismo. »

E até que se haja a resposta desejada fica-se cá em casa a ver as caretas do macaco c ascarambolas de defronte, e inquirindo-se se poracaso aquella secção em que veiu a tal noticianão traz errada a sua designação.

Pois que é bem possível que não se tratede noticias varias, e sim de noticias avariadas.

E n'esse caso... que seja demittida a thesourado Jornal, por indecente e má figura.

D. Filho.

Uma cousa impossívelUm artigo de fundo do Apóstolo, que dei-

xasso Leão XIII razo.X.

Monólogo de um fetoA A. AZEVEDO

O que vou ser lá fora ? Acordo-me ou adormeço ?Acaso a vida ó a luz ? Acaso a noite ó a cova ?Passa-se agora em mim alguma cousa nova ?Chego ao fim do viver ou entro no começo?

Secreçao inda ha pouco, ind'hontem um abeesso,Eis súbito o meu corpo em outro se renova !Existe hoje em mim um'alma? E onde a prova?Pois já não fui metal? a flor já não foi gesso ?

Não dormir, não ficar inerte um dia ao menos !Aqui como lá fora, orgânico ou disforme,Ter sempre um que vital que m'encha e me acompanhe!

Pois nunca heide bastar aos grandes mundos plenos?Pois nunca heide parar na estrada immcnsn, enorme?O' natureza, ó doida! ó impiedosa! ó mãe!

Mario.

Ah7®))fwl?

0 caso da orphãI Diário do Rio cansou-se, afinal, «de pro-fliffàr tão negreffado escândalo.»

Estou como so acabasse de ouviruma bella ária do Sr. Tamagnò: entre oreceio de , lhe parecer importuno e odesejo de pedir bis.

Mas como a humanidade é directamente in-teressada na profligaçao «do tão negregado es-candaio »:

Bis! bis! bis!... digo eu tres vezes.Ignotus.

Ohez nous

osde que falleccu a nossa que-rida Preguiça, o Sr. Montaurynão tem gozado saúde. Em vãoa Gazeta lhe tem dado leite con-densado da casa Felipponi; Mon-taury definha/» tem olhos, movi-mentos de um blasé.

— Deixe-se dc tristezas, disse-lhe outro dia o nosso Andrade;seja forte.

Quem não as tem, Sr. Andrade?A Sr.' Suzanna, por exemplo.Oh! a Suzanna, respondeu o triste; bem

se sabe qiCas terá! E repetia soluçando:Bem se sabe quJas terá.

E faz-lhe ainda falta o leite da nossa bemamada...!

Loló.

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21 ms Setembro de 1878. O BESOURO. 199

Licção de grammaticaiz o Padre Pereira, que o nome é umavoz com que se dão a conhecer asco n sas.

O mano Fellippe, caipira por con-vicção, affirma que essa definição é in-exacta e diz que o nome não é uma voz

com que se dão a conhecer as cousas, e sim —uma cousa com que se dá a conhecer as vozes ;exemplo: Tamagno.

Toque, seu Fellippe! Fim-Fim.

liUmas tantas cousas

na Excellencia o Snr. Mi-nistro da Marinha foi quemdistribuiu os prêmios nas ul-timas regatas. Dava assim umacôr bastante local ao acto, pelomenos tanto quanto si o Sr.General Osório, o ministro daguerra, premiasse um fogue-teiro cm festa |do Espirito-Santo.

Elle, o homem-fogo...

A humanidade é cxqucsita!_-____. ?

ás vezes!Andam agora a saber da vida e dos efteitos

do curare; todos o querem conhecer, quando se-ria muito melhor que ninguém tivesse noticiad'clle.

Um veneno!

Só conheço tres cousas pretas n'estc mundo.Os cabellos de minha lyrica e terna amante.O carvão.E as luvas do Sr. Ministro do Império.

*

Sua Magcstade teve um pensamento em suaiasetn a S. Paulo. O Express imperial voava

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via^levando o augusto viajante n'uma carreira ver-tiginosa c macabra.

Sua Magcstade viron-se grave para o Sr.Bom Retiro e disse:

— E' um grande invento o vapor!!Tiiomazinni, o bibliophilo.

fSESíí

Noticiárioredacçâo do Besouro vai bem desaude, dc felicidades e de di-nheiro.

E' que ainda não chamou oDr. Secioso para seu medico, nãojogou nas corridas dò Prado, ejá comprou mais um livro paran'elle so inscreverem os milharesde assignantes que diariamentenos chegam.

Foi rescindido o contractodo Mangue

"com o Pr. Ferro Cardoso.

D'esta feita o governo mangou com o

mem do mangue e causou lhe um verdadeiroferro... ao Cardoso.

Os amigos políticos e correligionários dosdeputados ultimamente eleitos, tendo gostadoimmenso do jantar que lhes offereceu o Br. Be-zerro, lembraram-se de ir ver se também é boaa cosinha do Dr. Coutas Freitinho e dirigiram-se na tarde de terça feira ultima para a suacasa e ahi saudaram igualmente os eleitores eas iguarias do illustre doutor.

Qualquer dia d'estes vão jantar com o Dr.Caetano dos Santos, em seguida com o Dr. PedroLuiz e assim por diante, até que tenham arro-tado todos os vivas e dentes d'alhos do Srs. de-putados.

Felizmente não o sou, e portanto não tenhoo direito de receber manifestações e offerecer jan-tares a tão gulosos e dedicados amigos!

Diversas pessoas tem vindo ao nosso escri-ptorio—não é para jantar — afim de saberem seagora faz parte da redacçâo da folha o conhe-cido Sr. Henriques.

Aproveitamos o ensejo para declarar-lhes quenão, e que o macaco que se acha á nossa sacadaé o substituto da nossa fallecida e malaventuradaPreguiça.

A Reforma já tem folhetins aos domingos.Qualquer dia* a desabusada collega deita pro-gresso e começa a ter... leitores.

Diz-se que o Skating-Rink mudou-se da ruado Costa para a da Guarda Velha, e que dotheatro lyrico são melhores os patinadores queos músicos. Decididamente não pôde haver —nem se pôde ser—Propheta n'esta terra!

O Sr. Dr. Costa Ferraz tem chamado incon-venientemente, na saünha de Kictheroy, o actualgoverno de firma social.

O nosso collega do Cruzeiro protesta solem-nemente contra esta afirmativa e declara queelle é a folha da firma social, mas não o é dogoverno... infelizmente.

®Não se assustem, que ainda continua a fazero noticiário d'esta interessante e espirituosa folha

0 noticiar istaKarlo Mello.

P. S. Todos os ministros tiveram o primeiro logarna votação de deputados nas diiterentes provincias; osSr.-». Leuncio em S. Paulo, Gaspar no Rio Grande, VillaBella em Pernambuco, etc.

D'onde se concluo, que se porventura o Sr. Villa-Bella é grande hi, o Sr. xVndrade Pinto nào é menos cá.

Mello.

ho-

Erratao numero passado não escrevemos que osaltimbanco fizera beneficio com a peça Oactor Simões.

Foi um erro decomposição typographica.Onde está saltimbanco, entenda-se o

actor Simões, e onde está O actor Simões,entenda-se o saltimbanco.

Celestino.

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200 O BESOURO 21 DE SETEMBRO DE 1878

IQUSS

áfOfc J&ít^. A&^W\

Quarta feira a Ga- 0 Diário Brazil, que Neste artigo o septe sábios dissequezeta não deu folhe- deu artigo de G-as-tim de França Ju- par o septe sábios.

Errou o Juiz. Errou o advogado.

mor; mas em compensação tiveram osamantes da bellafeijoada —

^¦¦»• \J»—¦"•^J*" ¦* ,—w—r *W JjIttMK*. «__? JT'~ -

Errou o procurador Errou a relação do Errou finalmente o E a gente a lembrar-se do Só ello nâo errou, porque não tinhada coroa. districto. Supremo Tribunal. Carmoli da Dahla e a dizer: mais erros para errar!

m ^f ^^•"""""^ /*^^*^^**m\m\z?^--~_ *_^. tf ~*

_»HNftT!**(,^0 ^^^ ^

E depois do centfesimario dos sinos, folga oHeller, que badallou, o Vasques que tambémbadallou o seu bocado, o G. d'Aguiar que ba-dallou não menos — pudera o Gaspar — só não

, badallará mais a Sra. Rosa Villiot. Esperamospelo repique final.

*%0"tâTHUo ? iMHÈ.n*;oRaaaaaata-tá-tá-pum... Pum... pum... Theatro S Pedro!... Empreza d'il signor Furtado, entrate signor,

entrate! Espectaculi de tuti generi, di tuti escolli. Entrate! Qui cambia il vero, il vero! Entrate.... docento"reis-.. entrate~. raaaaaata-tá-tá-pum.... Pum-.. quem não tem cabeça não paga nada! Vá começare a madregansa, a piúva de ouro.... entrate!

Seremos chamados á responsabilidade? — Nós cá estemos.