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IRAÍ, SEXTA-FEIRA, 04 DE JULHO DE 2014 - CADERNO ESPECIAL- PROÍBIDA VENDA AVULSA- N° 04 JOÃO PAULO AMARO/ ARQUIVO PESSOAL Luciano Diotti, João Carlos Amaro e João Paulo Amaro (que fez esta foto) são algumas das pessoas que ajudaram os atingidos pela enchente Av. Castelo Branco, lraURS Fone: (55) 3745-1011 Qualidade desde 1940! Atos de solidariedade na maior enchente em lraí desde 1983 sta119ler@speedrs.com.br CLÍNICA Dr. José Ant6nlo Stangler CREMEIS: 3102- CPF: 011.069.020/68 Cirurgia - Cltnlca e Eletrocardiograma foae/Cons.: (55) 37'5-1311 1 Res.: (55) 3745-1492 Aw. Flores da Cunha, 93 - lraVRS REPORTAGEM, FOTOGRAFIA, EDIÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: lAÍS SCORTEGAGNA 1 SUPERVISÃO E DIREÇÃO GERAL: GILVANO SCHWANZ

Mais irai 4

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Projeto de jornalismo cívico / público / de contato com a comunidade realizado em parceria com o jornal FOLHA NATIVA de Iraí - RS

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IRAÍ, SEXTA-FEIRA, 04 DE JULHO DE 2014 - CADERNO ESPECIAL- PROÍBIDA VENDA AVULSA- N° 04

JOÃO PAULO AMARO/ ARQUIVO PESSOAL

Luciano Diotti, João Carlos Amaro e João Paulo Amaro (que fez esta foto) são algumas das pessoas que ajudaram os atingidos pela enchente

Av. Castelo Branco, lraURS

Fone: (55) 3745-1011

Qualidade desde 1940!

Atos de solidariedade na maior enchente em lraí desde 1983

[email protected]

CLÍNICA

Dr. José Ant6nlo Stangler CREMEIS: 3102- CPF: 011.069.020/68 Cirurgia - Cltnlca e Eletrocardiograma foae/Cons.: (55) 37'5-1311 1 Res.: (55) 3745-1492 Aw. Flores da Cunha, 93 - lraVRS

REPORTAGEM, FOTOGRAFIA, EDIÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: lAÍS SCORTEGAGNA 1 SUPERVISÃO E DIREÇÃO GERAL: GILVANO SCHWANZ

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fJ MAISIRAf IRAÍ, SEXTA-FEIRA, 04 DE JULHO DE 2014 -AVOZ DO CIDADAO Do que voei sente falta em Irai? Que serviços ou atividades fazem falta em Irai? Esta foi a pergunta feita nessa edição. Veja o que estes iraienses responderam.

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IMAGENS: LAÍS SCORTEGAGNA

Eu chegava em outra cidade e observava

que se não tinha indústria não tinha

crescimento. Primeiro, precisa de emprego paza o pessoal. Mas para ter in­

dústria ninguém vai ser um heroi de colocar uma indústria aqui e traba1har no vermelho, porque aqui não tem profissional. Te­ria que ter wna escola profissionalizante. É a mesma coisa que o médico. Tem que ter o médico para ter hospital. Assim é com a indústria. Tem que ter profissional. Restauxante, o Beta queria botar, mas e o público para manter o restaurante? Porque tu.do gira em volta da indústria Precisa o cara ter dinheiro para movi­mentar os outros negócios menores. Quando eu viajava era isso. Eu chegava em outra cidade e observava que se não tinha indús­tria não tinha crescimento. Frederico o que gerou o movimento foi a faculdade. Porque o frigorffico é mil e poucos empregados e é isso. Tudo é mão de obra Eu fui estes dias a Pil:lhalzinho. Uma cidade que hoje é um berço industrial. Hoje é uma cidade que é que nem Chapecó. haí, se formasse um frigorífico na cidade, hoje estaria bem. Uma vez eu falei para o Alziro que haí não tinha em­prego, indústria Digo: Alzira, quando voc~s eram os poderosos aqui de Iraí por que não construiram uns 30 ou 40 barracos do lado do asfalto? Ele me perguntou, mas pra que barraco? Porque umm alugava. e botava uma borracharia, outro botava uma chux­rascaria, restaurante, outro botava um donnitório. E gerava em­prego. Cada lugar daqueles criava quatro ou cinco empregos. Não precisa muito para Irai Porque gente para arrumar a cama botar talheres tem profissional. Mas profissão não tem. O que v@m en­sinar aqui? Infonnática? Olha Mondaí. Se especializou em ma­deira. Tem wna fábrica de móveis que pegava gente daqui para trabalha:r. Agora quando falam que é de Irai ficam apavma.dos e não pegam mais. Porque o pessoal daqui trabalhava quatro, cinco meses, quando chegava o sexto pegava o seguro desemprego e não queria mais trabalhar. Na Aurora também. Hoje, essa fábri­ca de móveis usa três cargas de treminhão por dia. Eu conhecia aquilo quando era bem pequeno. Eu penso seguinte: Irai é pra coisa pequena. Ser der força para colocarem coisinhas pequenas, cada um tem seu negócio. Cer8mica., por exemplo. Pahnitirlho não pegava terra aqui pra fazer tijolo? Pegavam terra aqui para fazer em Palmitinho e vender em Carazinho. Porque não pode ser feito aqui? Aí. eu fui na prefeitura e falei pro Cl.óvis quando era prefeito. Por que a gente não faz uma cooperativa, com uns 25 empregados? N"ao dá, não dá. Então a gente pensa às vezes.

Falta o povo se interessar mais pelo produto local Eu não sou uma pessoa que n!­

clama das coisas aqui em Iraí. Eu acho que as pessoas muitas vezes vão procurar fora mas as coisas estão aqui. Talvez seja falta de divulgação. Poderia haver mais divulgação até nessa página mes­mo. Mas eu acho que Ixaí não está carecendo de profissionais de serviço. Talwz falte mais gente para trabalha:r em dete:rmmados setores. Falta o povo se interes­sar mais pelo produto local Tanto pelos serviços como pelo produ­to, o comércio, em geral. Então, muitas vezes a pessoa buscar fora, mas tem aqui. Muitas vezes, eu ouço assim: ffah, fui comprar lá em Frederico, não sabia que tu tinha aqui". Mas eu sei que a pessoa vem aqui e assim mes­mo ela compra fora. Melhor não é, porque o mesmo produto não vai ser melhor s6 porque está lá Às vezes, a pessoa até pagar mais caro. Às vezes é falta de interesse mesmo, porque eu vejo que haí não consegue se desenvolver. Se fosse comprar aqui tudo que vai ser buscar fora iria ajudar muito o comércio e todos os setores. O capricho de quem presta os servi­ços também é fundamental, por­que aí você conquista o cliente.

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Muitas vezes as pessoas tivemm uma experiência

ruim e nem procuram mais em Iraí.

Acho que paxa os jovens faz falta onde ir no final de semana. o que fazer. É difícil Eu jâ passei dessa fase, meus filhos ainda vão entrar. S6 que não é só investimento público. É priva.do também. As pessoas não acreditam. em haí. Preferem sair daqui e não ajudam as coisas a cresce­rem em Irai Já aconteceu de algumas coisas não ter e eu ir comprar em outro lugar. Mas procuxo em Irai primeiro. Tem gente que simplesmen­te vai comprar em Federico, Chapec6. Por isso que a cidade está assim. A gente que trabalha como o público ouve o pessoal reclamar que não tem onde comer, perguntam. onde podem almoçar. Daí tu vai dizer o que? Lá no hotel. "Mas a gente queria uma comida diferente. A gente está hospedado lá". Tem no posto, mas eles não querem sair da cidade. O pessoal espera, não ajuda e não dá paza ser assim. Ninguém quer dar a cara paxa bater. O pessoal fala pra ti, mas ninguém vai lá. Parece que ninguém se importa. que está bom assim Mas daí tu fala com as pes­soas e elas reclamam., mas na hora de falar lá elas não falam. Presta­ção de serviços tem. Muitas vezes as pessoas tiveram uma experiência ruim e nem procuxam mais em Irai Por isso que eu digo: é uma questão de conscienti2ação do povo. Se as pessoas procuzam urna coisa na loja e eu não dou bola é claro que elas vão procurar em outro lugar.

COLUNA Lais Carutti Scartagagna

Quant é daqui nunca deixa essa terra

D epois de publicar minha última coluna neste jornal, muitos me perguntaram o por quê. Disse que sentia que não podia continuar sabendo das coisas que

sabia e vendo as coisas que via. Me sentia conivente com o inaceitável. Mas também disse que no momento que sentisse que devia escrever eu não hesitaria. A enchente dessa semana foi esse momento.

Tudo foi muito triste. Ainda que seja impossível para quem não foi atingido pelas águas imaginar o sofrimento, todos sentiram um

pouco da dor. Todos se compadeceram e cada um ajudou como podia,

fosse doando alimentos, roupas, material de higiene, fosse doando a si mesmo. A ajuda ao povo veio do povo.

Pessoas que não vivem mais na cidade foram tão solidários quanto os iraienses residentes. Mobilizaram amigos, parentes, outros

iraienses. Regiões inteiras arrecadando donativos para enviar a quem precisa aqui. É frequente ouvir pessoas que aqui vivem dizerem que o Fulano não pode falar da cidade porque não está em Irai, ou questionarem por que não vêm à hai paza criticar. Nessa semana,

todos estavam em Iraí, seja presencialmente, seja de coração. Também tivemos pessoas de outras cidades ajudando, ainda que

alguns tenham vindo paza assistir "espetáculo", o que atrapalha quem

está lá para ajudar. Eu sinto não ter podido ajudar diretamente. Fiz

doações mas não fui ao ITC para não atrapa]har, nem fui fotografar. Tenho certeza que o Monazeta fará um relato do que viu e sentiu na sua coluna, pois ele foi voluntário.

Infelizmente, também houve burocracia. Pessoas que perderam até os documentos, pessoas ilhadas, pessoas que não sabem sequer a quem recorrer não deveriam ter que fazer cadastro para receber ajuda. Me corrijam se eu estiver errada, mas acredito que num momento

assim é preciso simplificar e não impor barreiras entre a ajuda e aqueles que dela precisam.

Mas a burocracia não impediu as pessoas de ajudarem outras

pessoas. As doações continuam chegando e há campanhas em curso em todo o Estado provando que quem um dia saiu daqui nunca deixou essa terra. O povo iraíense, quando unido, tem mais força do que imagina.

O Folha Nativa, o MAIS IRAÍ e todos os colunistas (eu incluída) nos sol..i.darizamos com as famílias atingidas. E tenho certeza que falo por todos quando rugo que ficamos à disposição para o que

precisarem. Agora é hora de reconstruir casas, vidas, a cidade inteira

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IRAÍ, SEXTA-FEIRA, 04 DE JULHO DE 2014 MAISIRAID

PERDA E SOLIDARIEDADE Os iraienses provaram que estão unidos na dificuldade Dizem que é nos momentos difíceis que descobre-se quem são os amigos. Na semana que passou, Iraí se revelou uma grande fraternidade. Veja aWuns registros da solidari.edade feitos nas redes sociais por iraienses residentes e também por aqueles que hoje moram em outras cidades, mas ajudaram da mesma forma.

Hoje chegou em Irai muims doações. Caminhões, caminhone­

tes. carros cbarroados de doações. Houve pessoas que vieram de

cidades vizinhas doarajudrJ!

Sim. aJudrJ! Trabalha braçal: dobraram roupas, carregaram cai­

xas. sacolas. choraram ao saber gue o rio continuava subindo ...

E ainda continuavam chegando doações! Parecia cronometm­

do. Chegou a faltar colchões e neste momento alguns choraram.

Mas/oi de alegria ao ver chegar um caminhão com um gmnde nú­

mero de colchões, cobertos, tnzvesseiros._ E doaram coiSas que em

princípio ni119Uém havia pedido ou pensado: ração pam os cães! Ah. gente! Em meto a tanta dor. nervosismo. tensdo vocês pen­

saram em tudo! Apenas queria agradecer a vocês que doaram e se

mobilizaram por nós. Obrigada! Mi! vezes obrigada! Nós estamos,

de fato sobrevivendo. Mas vocês têm nos ajudtJdo.

Ainda precisamos de materiais de higiene, limpeza e alimento

(para cães também! hehehe). Ainda possuímos amigos que talvez

precisarão deixnr suas casas e enjrentnr a dor de ver a água invn­

dir tuda Mas tenho certeza que nós. juntos, vamos conseguir!

Força. Irai!

FafJiana Almeida - 28 de junho de 2014

Bom a segunda veio com o sol e a calmaria depois da tempes­

tade. e assim como ela passou que tudo gue passamos fique na

lembrança como dias ruins, e que daqui pra frente dias melhores

virão. então bora dormir que amanhã é hora de voltar pro: casa em Itapinmga com o pensamento que fiz tudo gue estava ao meu

alcance para ajudar quando e como pude e mais uma vez tomara

qua isso fique na lembrança.

Jolío Paulo Amaro - 28 de junho de 2014

Hoje Irai estó. de aniversárto. Bl Anos. vamos enxugar nossas

lágrimas e abraçar o novo recomeço com força, fé e muita espe­

rança. Orgulho da minha gente,orgulho de ser Iraiense . .Parabéns

Irat tão pequena e tão bela. Uma gigante em solidariedade! Tenho

certeza que sairá muito mais bela e forte para comemorarmos a

vida que segue, a vida gue se reergue!!

FELIZ.ANIVERsA.RlO IRA1 #FORÇAIRAl

Karla Teston - 01 de Julho de 2014

É nesses momentos de angustia, desespero e aflição, que co­nhecemos a solidariedade do povo Iraiense. Obrigada pela ajuda

Thlc.go Pires. Todo Tomast. Simone De Ritlma Gozzl. Gean. Thta,

Polaquinha, Cirilo Pronza. garotos da Speed. Alduino Baldin, Rudv Schneider. Cannen Helena Boim Koenig, amigos. vizinhos que se

preocuparam conosco. é triste ver tanta tristeza mas é gratifican­

te de acompanhar e ver a solidariedade das Iraienses e Munici­

pios Vizinhos.

Em dois dias fiz novos e conheci velhos amigos. Pessoas do

bem, gue me SUl'Jlreenderc:m e lumram;unto na causa. A quanti­

dade de doações extmpo!ou as minhas expectat ivas. Estou triste

por Imt mas imensamente feliz por tudo isso. Muito obrigada de

coraçdo!

É maravilhosa vtver essa união da população por uma única

causaf

Irai terá de Deus, terra d.os encantos meus/

Suelen FaHe - ZB de /unho de 2014

FN ESPECIAL

, Reunião no gabinete do prefeito BieiSki

Governador visita Irai em virtude da enchente A chuva que castigou o

Rio Grande do Sul nos últimos dias deu

uma trégua mas deixou mais de 10 mil pessoas atingidas. Em Iraí, algumas famílias que estavam em abrigos :retomaram para suas casas. Foi wn dia de limpeza e de tentar recuperar móveis e utensí­lios.

A faxineira Céli Ramirez quase teve a casa arrastada pela corren­te'La... Boa parte da estrutura ficou comprometida NA água começou a entrar muito rápido e entrei em desespero; s6 consegui pegar algumas roupas o resto eu perdi tudo", msse. VIZinh.o de dona Céli, o auxiliar de produção, Édson Sil­va também ficou assusta.do. Na hora da enchente apenas os pais dele estavam em casa. Com ida­de avançada. consegujram salvar muito pouco.

Foi esse cenário que o gover­nador presenciou quando chegou ao muncípio no início da tarde de terça-feira (1!!). Tarso Genro se re­uniu com o prefeito, Volmir Biel­ski., e manifestou solidariedade à comwrida.de.

"Estamos em contato perma­nente com a presidente Dilma

Rousseff e com o ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, para a busca de recur­sos federais necessários para a reconstrução das cidades", disse o governador. 'Venho aqui prestar a minha solidariedade ao povo de lrain.

Entre as principais so1icitações dos representantes municipais estão o atendimento emezgencial infraestrutura de estradas, :recu­peração de habitações e pontes, e awdlio para agric:ultozes e pecua­ristas que perderam grande parte de sua produção. "Agradecemos as ações já reallzadas e a visita do governador Tarso Gemo, mas vamos precisar de recursos para üdar com os problemas", desta­cou o prefeito de Iraí, Volmir José Bielski, cidade com decreto de ca­la.midade pública.

O governador ainda manifes­tou que serão cinco os eixos de ações do Governo do Estado para o auxílio às famílias e aos municí­pios. São eles: 1) Ações Emergen­ciais 2) Atendimento às pessoas 3) Atendimento aos municípios .tJ Atendimento aos Empreende­dores e 5) Atendimento aos Agri­cultores.

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li MAISIRAf IRAÍ, SexTA-FEIRA, 04 DE JULHO DE 2014

ESTE ESPAÇO ê DESTINADOÃS REVINDICAÇÕES DOS LEITORES. SABE DE ALGO QUE ESTÃCOM PROBLEMAS? TEM UMA SUGESTÃO DE PAUTA? O MAIS IRAf VAI ATRÁS. NESTA EDIÇÃO, O MAIS IRAÍ FALOU COM O PREFEITO VOLMIR BIELSKI A RESPEITO DO FUTURO DO CAMPO DO IRAf

CAMPO DO IRAÍ

Campo deve ser recuperado em setembro LAÍS SCORTEGAGNA

O prefeito municipal Volmir Bielski concedeu entrevista ao MAIS IRAi para esclarecer a situação do Campo do Iraí

MAIS IRAf - NÓll gostazíamos d.e ouvir a sua pmição e saber se o c:ampovai aer ncupmado.

VOUUllR BIELSKI - Essa doação do Campo do Iraí para o muniá­pio já foi visando melhorias, por­que o muniápio não pode investir numa entidade privada e até por­que o Clube estava praticamente desativado. Bntão, ele sendo do muniápio, a gente vai recuperar o campo e depois, composta uma nova diretoria, a gente até pode doar de volta para um Esporte dubeiraí.

MAIS IRAf - Tem a pouibilida­cle ele mmeph uma vema pua mmrtruir um campo melhm?

VOUUllR BIELSKI - São duas situações: tem um recurso que agente solicitou de R$ 250.000

que é para investir ali onde é o campo. Este é o plano A O pla­no B seria a1ao mais ousado. Eu lembro que em Frederico West­phalen. o campo do Itapajé, há 35 anos, era atrás da igreja onde é o Belenzi.er Peneus. Bntão a cidade acabou sufocando o campo. Na época foi uma briga muito gran­de. pessoas contra, pessoas a fa­vor, mas o pessoal decidiu levar o campo para onde ele é hoje. En­tão este segundo plano B, n6s te­mos a intenção de levar para uma audiincia pública mostrando que ser n6s vendemos área do campo dois daf nós conseguimos cons­truir um estádio com pista atlé­tica, arquibancada, um estádio que Iraf merece. Mas este projeto ainda não está finalizado. Agente

PADARA De Eml & lori Wilhelm

deve mandar no segundo semestre para apresentar na Câmara para abrir um debate, uma audiência pública. Só que o pessoal já con­fundiu. Imaginou que a gente iria far.er uma loteamento do campo sem destinar estes recursos. Não é assim. No primeiro momento, em investir estes R$ 250.000 no campo lá onde está. Segundo é lançar esta ideia de construir um estádio. Até em função de que agora União Prederiquense está na série A. e como nós temos uma rede hoteleira atraente e os times preferem fugir do agito, podem vir concentrar em IraC a gente tam­bém precisa oferecer uma praça de esportes melhor. A nossa vontade, neste plano que a prefei.tma vai lançar neste pro­jeto, é de conat:nllr em uma área que a prefeitura já tem, então não se gast3ria. com a área, e seriam investidos estes valores, se fos­se vendida a área do I:raí, aí sim, para const:nllr um estádio.

MAIS IRAf - Em que área aeria?

VOLMIR BIELSKI - É numa qua­dra em frente ao campo do Juven­tude. Aí tem que ser feito aterra­mento para construir uma praça de esportes municipal.

MAIS IRAf - Não mm mmo fa­zer illlo DO loml da ataal campo?

VOLMIR BIELSKI - O atual cam­po está sufocado. Hoje, voe§ voei vai construir arquibancada não tem como construir pista atlética. A área af é pequena. Sendo na área da prefeitura, n6s iríamos

D

Variedade de pães. doces e salgados, milk shake, torradas e xis, cafés, sucos e bebidas em geral, além de pizzas com produção própria, em diferentes sabores. Atendendo cidade e interior com o maior carinho e ótimos produtos!

socializar ela também e poderia aplainado. Ele tem um desnível ser usada para determinados muito grande. Isso foi uma reivin-eventos. dicação eterna aí.

MAIS IRAf - Foi por ÍllllO o veto à MAIS IRAÍ - Tem pnviaão d.e emada da Câmara? qwuulo esta primeira rec:upem.­

ção vai aer feita? VOLMIR BIELSKI - Sim, em fim­ção disso. Só que nada vai ser feito sem uma consulta popular, né. A questão inicial é melhorar o campo. Porque para construir na mesma área nós não conseguiría­mos um recurso no montante que precisaria para construir ali. .Para construir um estádio gastaria 500, 700, l milhão, teria que fazer a parte de engenharia para ver. Ninguém vai nos dar um recurso de R$ l milhão para construir um estádio. Mas comercializando a área nós já teríamos esse valor, aí sim poderíamos construir um es­tádio. Hoje, recuperar uma área é mais difícil do que construir uma nova. E tem uma falta de imóveis no muniápio. Haveria uma pos­sibilidade também de pessoas da classe média adquirirem naquela área e nós teríamos recurso para construir. Mas isso é um plano. Claro, vai existir saudosismo, uma série de coisas. E se não for pos­sível vai continuar campo. Vamos tentar buscar estes R$ 250.000 de recurso para melhoraras instala­ções. Até porque agente não quer passar ~nha vindo clubes da série A Inicialmente, o campo vai ser melhorado. O pessoal reclama muito que agente colocou máqui­na, transformou em pista pra fa­zer um evento. Na verdade, aque­le campo tem que por máquina mesmo. Primeiro ele tem que ser

VOLMIR BIELSKI -Acredito que a partir de setembro deva começar estas obras.

MAIS IRAÍ - O HDhor ainda é pnsid.ea.te da E.CJ?

VOLMIR BIELSKI - Não. Existia uma ata, na época era eu, o Ma­teus, até a doação foi feita pelos sócios. O Mateus inclusive assi­nou como vice-presidente. Pra ser sincero, sendo bem sincero, isto é só mais um problema para o mu­niápio. Se aWuém quiser compor uma diretoria hoje e disser: "Ah. o prefeito destinou o campo para o muniápio, o que é isso?". Compõe uma diretoria e a gente devolve, só que aí a gente não pode fazer os investimentos lá.

MAIS IRAI' - Sim, aá que o que foi 'Visto que aio foi feita uma chamada das peMOU que esta­vam preaea.tu ao momento da doação.

VOLMIR BIELSKI - É. Como eu te falei, n6s doamos a área para o município. Não é o presidente que doou para o prefeito. Não é assim que funciona. Mas houve reunião, houve convocação, tem uma ata.

MAIS IRAÍ - Oa.cle fo:l feita a c:on­YOCPÇoio7

VOLMIR BIEL5KI - Eu tenho uma pasta que foi feita para o Espor­te Clube Iraí. Ali tem toda a do­cumentação. Eu até posso passar cópia disso aí para ti, sem proble­ma nenhum. Só que assim. o Iraí está lá há quase 15 anos sem con­seguir investir nada. O único que tem condições de investir lá é um município. A gente está pensan­do em melhorar o patrimônio. A gente não está querendo tirar o patrimônio de ninguém. Mas a nossa intenção, inicialmente, é recuperar o campo lá. E depois a gente vai lançar essa ideia. Mas aí vai ser debatido com direção, com todo mundo. Se a gente tivesse a intenção de pegar e comercializar, a gente poderia desapropriar a área, porque o poder público tem poder para isso . .Poderia desa­propriar a área, indenizar o E.C.I. com a quantia que vale hoje, que seria uma quantia insi,gngicante, e pegar esta área, comercializar e construir o estádio. Mas af n6s chegaríamos ao ponto de radi­calizar, e não é isto que nós que­remos. A gente não tem interesse de tirar do clube. A gente quer melhorar. Até este projeto que n6s vamos apresentar época pra ter um estádio bonito pra cidade, se vir a acontecer.

PROMOÇÃO LEITO~ MAIS IR.AÍ: ·:

. ' . A.v. General Flores da Cunha· Centro· Fones: 3745-1048/3745-1781