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Mamoplastias 2ª parte

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mama expressão máxima da feminilidade,

importante no equilíbrio psicossocial da mulher.

Devido à velocidade dos veículos de comunicação e

por conseqüência a globalização

o conceito de beleza tornou-se manipulável, mudou

por influencia da moda norte-americana e Européia.

Isso se tornou possível devido à mamoplastia de

aumento

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estabelecer a harmonia corporal em pacientes com

hipoplasia ou ausência de tecido mamário, de

deformidades constitucionais ou adquiridas, ao

longo do tempo vem se procurando encontrar

materiais inertes como a parafina, próteses de

marfim, óleos, gorduras de cadáver, retalhos

autólogos locais, esponjas de diferentes

composições, silicone líquido ou gel, e nos últimos

anos, os implantes mamários de silicone gel

revestidos de material texturizado ou poliuretano, de

consistência mais espessa.

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Técnicas

Cirúrgicas

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Cicatrizes mamárias preexistentes:

nas pacientes já com cicatriz

resultante de mamoplastia de

redução, Mastectomia ou inclusão

de implante anterior, aproveita-se a

incisão preexistente.

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Inframatória: utiliza-se a

incisão inframamária quando

a paciente apresenta um CAM

pequeno e a indicação é de

colocação de implante de

grande volume.

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Transareolomamilar: faz-se

em pacientes com o mamilo

invertido ou com hipertrofia

mamilar, já se aproveita para

realizar a redução do mamilo.

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Incisão em Raquete: nos

casos de ptose mamária,

quando há necessidade de

retirada de excesso de pele, a

via de acesso preferencial é a

incisão em raquete.

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Periareolar: faz-se em

pacientes que apresentam

complexo areolomamilar

de tamanho normal.

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Confecção da Loja( Deslocamento): Faz

um deslocamento amplo na região ante-

peitoral, abaixo da fascia do músculo com

manipulação direta, 1 cm abaixo do sulco

submamário e simetricamente ao lado

contralateral, centralizado no complexo

areolomamiçlar. Na região esternal, faz um

deslocamento muscular e incisão parcial do

peitoral maior nessa região, deixando uma

camada de músculo aderente ao tecido

celular subcutâneo e a pele.

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Colocação dos implantes: Antes da

colocação, uisa-se moldes de tamanhos

diferentes para confirmação do

tamanho ideal.posiciona-se os

implantes no interior da loja

antepeitoral através de manilpulação

direta, cuidando para que o mesmo

fique de forma correta

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Retirada de pele: Essa é feita em forma de elipse no pólo inferior da mama, nos casos indicados com incisão inframamária. Nos casos de ptose mamária, quando se realiza a incisão em raquete, faz-se a retirada do excesso de pele após a colocação do implante.

Fecha-se a ferida operatória, e não se faz uso de drenos.

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A história da mamoplastia redutora teve seu início no

século VI com Paulus Aegineta no tratamento de

ginecomastias em homens. Embora os resultados

estéticos fossem limitados e não apresentasse detalhes

técnicos, tal fato mereceu destaque, pois creditou-se ao

cirurgião bizantino a primeira cirurgia na glândula

mamária com objetivos estéticos.

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A abordagem cirúrgica do sexo feminino iniciou-se

após as primeiras publicações de Thomas, em 1882,

no tratamento de tumores mamários benignos. Apesar

da simplicidade da técnica e da limitação estética dos

resultados, esses procedimentos tiveram sua

importância na época, uma vez que eram a única

maneira de solucionar os casos de hipertrofia

mamária, cujo único objetivo era a estética.

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• Nenhum procedimento cirúrgico é isento de riscos. O

cirurgião deve estar atento para detectar e intervir tão

logo seja diagnosticada uma complicação cirúrgica.

• As complicações decorrentes da mastoplastia redutora

podem ser decorrentes de diversos fatores:

• Fatores clínicos:

• -Tabagismo

• -Diabetes

• -Hipertensão arterial

• -Distúrbios da coagulação

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Fatores locais da mama:

-Tamanho da hipertrofia

-Comprometimentos cutâneo por processo infecto-

contagioso

-Cirurgia prévia

-Radioterapia prévia

Fatores decorrentes do ato cirúrgico:

-Técnica cirúrgica empregada

-Falta de experiência do cirurgião.

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O tabagismo e a hipertensão arterial provocam

alterações na microcirculação sanguínea, interferindo no

processo cicatricial, assim como o diabetes, que , além

da microangiopatia, pode acarretar maior incidência de

infecção pós-cirurgica.

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Sabe-se que a incidência de complicações pós-cirurgicas é

diretamente proporcional ao tamanho da mama operada.

Fatores Decorrentes do Ato Cirúrgico: A escolha

inadequada da técnica cirúrgica a ser utilizada e a falta de

experiência do cirurgião no procedimento aumentam as

chances de ocorrerem complicações pós-operatórias.

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Complicações imediatas:

-Hematoma :é uma das complicações mais freqüentes em qualquer ato cirúrgico

e pode decorrente de diversos fatores: alterações da coagulação, hipertensão

arterial., hemostasia inadequada, falta de drenagem pós-cirurgica ou até mesmo

utilização inadequada de drenos.

-Infecção : As infecções pós operatórias, quando ocorrem, variam de pequenas

coleções sero-hemáticas infectadas em subcutâneo à mastite generalizada, que, nos

raríssimos casos relatados na literatura, exigiu realização de mastectomia para

controle da infecção.

• Dentre outras como: Seromas, deiscência de sutura/necrose da pele

Necrose do complexo areolopapilar, complicações decorrentes do ato anestédico,etc.

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• Cicatrizes Hipertróficas/ Queloidianas

Qualquer incisão na pele leva à formação de uma

cicatriz. Existem fatores que interferem na cicatrização

quais podem ser controlados pelo cirurgião, tais como

técnica cirúrgica atraumática e sutura sem tensão.

• Portanto, além de empregar técnica cirúrgica, técnica

atraumática e de se evitar suturas sob tensão, o cirurgião

deve avaliar no pré-operatório as características do processo

cicatricial da paciente: se apresenta cicatrizes prévias,

antecedentes familiares, uso de medicações que possam

interferir no processo cicatricial, como costicosteróides, tipo

de pele.

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-Alterações de sensibilidade

-Sobras cutâneas

-Assimetria pós-operatória

-Insatisfação do paciente

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O tratamento dos hematomas de pequenas proporções consiste

em drenagem através das incições cirúrgicas, que pode ser

realizada em consultório, sob anestesia local.

O tratamento das infecções varia conforme a intensidade do

processo infeccioso, podendo ser desde drenagem da coleção

sero-hemática infectada até a exploração cirúrgica com

antibioticoterapia endovenosa e oxigenoterapia hiperbárica.

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A mama é uma glândula secretora alveolar apócrina

constituída de lóbulos mamários e regulares

entremeados por tecido fibroso e adiposo, vasos

sangüíneos que agrupados, formam os lóbulos

mamários.

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As vias de acesso podem ser:

•Sulco submamário

•Transareolar

•Areolar Superior

•Periareolar

•Transaxilar

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Sulco Submamário: a incisão deve ser feita cerca de 2 cm

abaixo do sulco submamário original.

Transareolar: a incisão é feita horizontalmente cruzando o

mamilo em sua porção central, devendo ser colocada

completamente dentro da área areolar.

Areolar Superior: é utilizada quando o complexo

areolomamilar está situado em posição baixa e a distancia da

aréola ao sulco submamário está correta.

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Periareolar: é realizada quando há a necessidade de

mastopexia concomitante. A ressecção de pele é feita de

forma oval.

Transaxilar: a incisão é feita no oco do axilar, em uma forma

de S, com certa de 3 a 4 cm.

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Devem ser observado fatores que possam desencadear

sangramentos, como uso de anticoagulantes e antiadesivantes

plaquetários, hipertensão arterial, alterações de coagulação.

É aconselhado o estudo da mama por meios radiográficos

(mamografia).

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Análise da simetria mamária observando os volumes das

mamas pois são muito freqüentes as diferenças. Pode haver

casos de assimetria de caixa torácica, o que torna difícil obter

uma simetria ideal, o que deve ser discutido previamente

com a paciente.

Deve- se avaliar o psiquismo da paciente no momento da

anamnese e esclarece- la sobre os procedimentos e os

resultados obtidos.

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Os problemas mais frequentes são:

Hematoma

Seroma

Infecções

Contraturas Capsulares

Assimetrias

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Embora pareça desnecessário para alguns cirurgiões, o atendimento

fisioterapêutico antes da cirurgia plástica é de extrema importância na

reabilitação do paciente operado.

Num atendimento de pré-operatório, o fisioterapeuta poderá avaliar

vários fatores que estejam relacionados à disfunção estética, dentre eles

retrações musculares, deformidades articulares, desvios posturais que

levam a alguma alteração estética e funcional, por exemplo, desvios de

coluna que causam protusão do abdômen, e outros.

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Devemos avaliar também as condições circulatórias dos pacientes,

estabelecendo presença de alterações como edemas/linfedemas, e também

complicações secundárias como o fibro edema gelóide (celulite).

Também é importante a observação da manutenção de mobilidade

articular e muscular. Exercícios de alongamento realizados no período

pré-operatório ajudam o restabelecimento funcional do paciente no pós-

operatório, permitindo melhores condições de circulação sanguínea e

linfática, bem como preparar o paciente para os exercícios que serão

realizados após a cirurgia.

De uma forma geral o pré-operatório fisioterapêutico funciona também

como orientação para o paciente. É neste momento que preparamos o

mesmo para cirurgia, é onde conhecemos suas alterações e limitações e

começamos a traçar o plano de tratamento pós-cirúrgico.

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Os recursos fisioterapêuticos, quando bem utilizados, podem diminuir o

tempo de repouso, restaurar a funcionalidade, e acelerar a recuperação,

possibilitando a reintegração do indivíduo em suas atividades sociais.

Baseando-se nos estágios do processo de inflamação e reparo, o

fisioterapeuta poderá traçar um programa de tratamento eficaz,

observando sempre as características clínicas apresentadas pelo paciente,

acompanhando a evolução do processo cicatricial.

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Pacientes pós-operados não devem seguir apenas um

tipo de tratamento pré-determinado, pois inúmeros

fatores influenciam as respostas cicatricias, fazendo que

se tornem errônea a utilização de protocolos neste tipo

de paciente. É necessária a observação constante da

evolução do quadro, e por muitas vezes, mudar o

tratamento de uma sessão para outra. Devemos saber

identificar o resultado imediato do recurso que estamos

utilizando, não nos prendermos a tempo de sessão, e sim

a resultados obtidos a cada modalidade utilizada.

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Os vasos linfáticos também possuem válvulas de mão única que propulsionam a linfa e impedem seu fluxo retrógrado.

Segundo Marx e Camargo, quando ocorre uma resposta inflamatória, o

sistema vascular sanguíneo é o primeiro a se alterar. Essa alteração será caracterizada por uma vasodilatação e um aumento da permeabilidade da

parede capilar à água, às proteínas plasmáticas, às células e aos minerais.

Nos traumas mecânicos, como na cirurgia plástica, pode haver alteração

estrutural ou funcional dos vasos linfáticos, causada por laceração ou compressão (hematoma, fibrose). Essa obstrução mecânica modificará substancialmente o equilíbrio das tensões, resultando inevitavelmente em edema.

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A realização de uma terapia por massagem eficiente

envolve diversas condições básicas como:

1-Conhecimento da anatomia, histologia e fisiologia da pele;

2-Conhecimento profundo das manobras a serem executadas, suas indicações e contra-indicações, direção, pressão, velocidade, ritmo, freqüência e durações das sessões;

3- Avaliação dos sinais e sintomas pós-tratamento,dentre outros.

A massagem é capaz de produzir estimulação mecânica nos tecidos por aplicação rítmica de pressão e estiramento, tendo como efeitos relaxamento, auxílio da circulação venosa e linfática, e absorção de substâncias extravasadas nos tecidos.

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A mobilização impede a formação de fibroses através da estimulação da

síntese de proteoglicanos. A tensão mecânica promove a deposição

ordenada das fibras de colágeno, e ainda lubrifica o tecido conjuntivo.

As manobras de liberação tecidual funcional provocam um

tensionamento contínuo e prolongado, “organizando” a deposição do

colágeno, tornando o tecido mais elástico e sem retrações, prevenindo o

tratamento de fibroses e aderências.

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Para que sejam obtidos níveis terapêuticos de aquecimento, a temperatura

atingida nos tecidos deve situar-se entre 40 e 45 graus Celsius. É provável

a ocorrência de queimaduras com temperaturas acima deste nível e ,

abaixo desse, os efeitos do aquecimento são considerados brandos demais

para que tenha qualquer valia terapêutica.

Incluem efeitos fisiológicos do calor: o aumento da taxa de metabolismo

celular, da liberação de leucócitos, da permeabilidade capilar, da drenagem

linfática e venosa, e aumento da elasticidade do tecido conjuntivo.

A utilização do calor em pós-cirurgia plástica tem como objetivo

melhorar a qualidade do tecido cicatricial, tratar as fibroses e aderências.

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O resfriamento imediato reduz a temperatura tecidual, limitando

portanto o trauma tecidual. O resfriamento também diminui a taxa de

edema e a produção de irritantes e, deste modo, aliviar a dor.

A vasoconstrição que ocorre por estímulo das fibras simpáticas e a

diminuição da pressão oncótica , juntamente com a diminuição da

permeabilidade da membrana, levam a uma redução do edema.

O tratamento com o frio em cirurgia plástica é realizado na fase inicial,

com a intenção de conter o edema.

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As intenções da utilização do ultra-som na pós-

cirurgia plástica são a aceleração da cicatrização,

alcançar força tênsil normal e até mesmo a

prevenção de cicatrizes hipertróficas e

quelóidianas.

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Os recursos principalmente utilizados na terapêutica

pós-cirurgia plástica são a microcorrente, a corrente

galvânica (através da iontoforese) e a alta voltagem.

Estes recursos apresentam especial indicação para

acelerar o processo de reparo tecidual.

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A vacuoterapia promove um “deslocamento” tecidual. Sua utilização na

cirurgia plástica deve ser extremamente cautelosa, uma vez que os tecidos precisam se reconstituir para cicatrizarem.

Pressoterapia: É um método fisioterapêutico que se utiliza de uma

massagem pneumática realizada na direção do fluxo circulatório, através de pressão positiva sobre o seguimento corpóreo, por meio de artefatos pneumáticos específicos, com o objetivo de ativar o retorno venoso e linfático.

Cinesioterapia: A utilização consciente da cinesioterapia em pós-cirurgia plástica se faz extremamente útil na prevenção e no tratamento das aderências e fibroses. Os alongamentos passivos promovem tensões mecânicas nos tecidos , ajudando a reorganizar as fibras de colágeno cicatricial.

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