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Manejo safra zero e a colheita mecanizada Parte II – Eric Miranda de Abreu (Abrexia) / Simpósio de Mecanização da Lavoura Cafeeira – Expocafé 2013

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A pós-colheita é uma das fases de grande importância para o cafeicultor, é quando ocorrem grandes

transformações nos frutos e grãos do cafeeiro e se não forem tomados os devidos cuidados poderão

ocorrer interferências negativas na qualidade do café.

PERDA DE DINHEIRO

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A pós-colheita do café inicia-se com um bom planejamento da colheita, calculando-se o volume de café a ser colhido diariamente, de acordo com a capacidade operacional das estruturas de processamento e

secagem.

Existem 2 tipos de preparo do café:

1. Por via seca = o fruto é seco inteiro, com casca, pergaminho e mucilagem, em terreiros ou secadores mecânicos, obtendo-se o “café natural” ou “café em coco”.

1. Por via úmida = ocorre a eliminação da casca, da polpa e da mucilagem diminuindo a incidência de microorganismos que poderiam causar fermentações e afetar negativamente a qualidade do café. Diminui em até 40 % o volume do café a ser manuseado.

• Café Cereja Descascado: cafés descascados e submetidos à secagem com mucilagem aderida ao pergaminho;

• Café Desmucilado: cafés descascados e submetidos à remoção mecânica da mucilagem, retirando até 80 % da mesma;

• Café Despolpado: cafés descascados e submetidos à remoção da mucilagem por fermentação.

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Sistemas tradicionais de secagem em terreiros

VIA SECA – cafés naturais

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Via Úmida

centrífuga

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Sistemas de secagem em silos

PARADIGMA

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Projetos do Silo

Secador

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3- LOGÍSTICA

A- Transporte = R$1,55 / sc

• Carreta 3.000 litros, média 3 km do terreiro, veloc. Trator de 6 km/h = 0,5 HM/3 km = R$15,00 / 3.000 litros de café = 0,005 / litro x 500 litros/sc benef.= R$2,50 / sc benef.

• Caminhão 15.000 litros, média 3 km do terreiro, ida e volta 6 km rodado x R$3,00 / km = R$18,00 / 15.000 litros de café = 0,0012 / litro x 500 litros/sc benef.= R$0,60 / sc benef.

• X = (2,5+0,60 / 2) = R$1,55 / sc

Obs.: não andar caminhão ou carreta com meia carga !

B- Big-bag e Á granel =

1. Big-bag – 1 saco de juta = R$3,00 (usado) a R$5,50 (novo) 1 bag = R$10,00 a R$25,00 X = R$1,00 / sc2. Á granel = custo do frete + bag armazém.

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4- GESTÃO: o que é gerir ? É administrar com conhecimento. “ Fique rouco de tanto ouvir.” ouça, ouça, ouça. Pergunte sempre Por quê ? Por quê ? Por quê ?

4 papéis para desenvolvermos:

1. Produtor – lida com a natureza2. Empresário – R$3. Líder – trabalha pessoas4. Gerente – lida com recursos

PRECISAMOS TER FOCO !

1º FAMÍLIA2º LUCRO3º CLIENTE 4º FUNCIONÁRIO 5º SOCIEDADE

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O FUTURO É INCERTOPortanto, é preciso analisar as:

• CONDIÇÕES INTERNAS DA PROPRIEDADE

Pontos fortes X Pontos fracos

• CONDIÇÕES DO AMBIENTE:

Oportunidades X Ameaças

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5- COLHEITA E PODAS

Colheita do Café e Safra Zero

Objetivo Específico da pesquisa realizada:

Analisar as novas técnicas de colheita no sistema Safra Zero, avaliando as diferentes máquinas existentes no mercado atual para bater os ramos com os frutos e abanar simultaneamente, a fim de sugerir melhorias e adequações operacionais na colheita do café.

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Safra ZeroEntendendo o Programa conforme Thomaziello

Após um ano de safra alta, logo após a colheita (agosto/setembro), faz-se a poda de esqueletamento associada ao decote, para redução da altura da planta.

 Logo, no ano agrícola seguinte, a safra é zero.

  Vantagens:

● Não há gastos com colheita. ● Não há necessidade de arruação e esparramação. ● Redução de gastos com insumos (ano da poda só adubo nitrogenado). ● Redução de gastos com defensivos. ● Racionalização de infra-estrutura de preparo, ( pois não há colheita em parte ou

toda lavoura). ● Pode-se reduzir o espaçamento das lavouras a serem implantadas e conduzidas

nesse sistema ou seja, colocar um maior número de plantas/ha, sem prejuízos à mecanização.

?

??

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● 1º ano do sistema = após safra alta poda ● 2º ano do sistema = safra zero   ● 3º ano do sistema = safra alta poda ● 4º ano do sistema = safra zero ● 5º ano do sistema safra alta poda ● 6º ano do sistema safra zero ● E assim sucessivamente.

“O processo não é irreversível”. A qualquer momento e por qualquer motivo pode ser suspenso. Caso a lavoura perca o vigor para receber esse tipo de poda, pode-se suspendê-lo e efetuar uma recepa do cafezal, reformando totalmente a lavoura para uma condução normal ou o reinicio do sistema após atingir o porte adulto.

Além do vigor da planta, outros fatores devem ser analisados antes de se implantar o sistema: - condições climáticas da região (déficit hídrico, temperatura média); - preço do café; - produção pendente para a safra baixa; - produção da próxima safra brasileira, etc.

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Safra Zero & ColheitaEntendendo o Programa com Incremento:

1. No manejo da lavoura no sistema Safra Zero, a colheita e a poda de esqueletamento ou desponte são feitas simultaneamente.

1. Esse sistema incorpora duas operações em uma, ou seja, baseia-se na poda (esqueletamento ou desponte com decote) dos ramos plagiotrópicos e ortotrópicos do cafeeiro ainda com os frutos que em seguida são colocados em uma máquina (batedeira, abanadeira) que promove a debulha e a separação dos frutos, ramos e folhas que logo em seguida realiza a abanação e o acondicionamento dos grãos de café, perfazendo a segunda operação que é a colheita.

1. Ao final do processo, tem-se a lavoura podada e a colheita realizada.

1. Esse sistema apresenta a vantagem de fazer a poda e colheita em uma única operação, sendo recomendado para lavouras com podas programadas (Safra Zero) ou onde se deseja realizar podas de renovação (lavouras depauperadas).

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Épocas de poda l / péJUL 4,0

AGO 3,5

SET 1,5

OUT 0,8

NOV 0,2

DEZ 0,0___

Fonte: Mendonça et alli (PROCAFÉ)

Esq.AGO 05

Esq.NOV 05 Foto mai 07

PODAS

A cada mês +- 10

scs/ha

?

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SAFRA ZERO, desbrotar ou não desbrotar ?

Lavoura:

- Icatu 3282 Área: 9,45 há Espaçamento 3,70 x 0,70 m

- Plantas p/ há 3.861 Idade: 12 anos

- Prod. Esperada: 75 scs / há Renda 450 litros / sc

- Total de L / há = 33.750 litros Média de litros p/planta = 8,74

- Média de brotos por pé = 8 (3 laterais e 5 no ponteiro)

- Média litros p/ broto = 0,6 litro

• Desbrota 1:

3 brotos laterais e 2 no ponteiro

5 brotos x 0,6 L = 3,0 litros/planta

• Desbrota 2:3 brotos laterais e 3 no ponteiro6 brotos x 0,6 L = 3,6 litros/planta

Conclusão: 1- Perda de 34,32 %

2- Perda de 41,18 %Não desbrotar

Safra Zero .

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Item R$ / ha R$ / sc

Tratos culturais 4.000 100,00

Colheita 2.000 – 4.000 50,00 – 100,00

Pós-colheita 1.400 35,00

Administrativo 800 20,00

TOTAL 8.200 – 10.200 205,00 – 255,00

Item R$ / ha R$ / sc

Tratos culturais 3.000 120,00

Colheita 2.000 – 2.750 80,00 – 110,00

Pós-colheita 875 35,00

Administrativo 800 32,00

TOTAL 6.675 – 7.425 267,00 – 297,00

Item R$ / ha R$ / sc

Tratos culturais 4.800 60,00

Colheita 2.000 – 6.400 25,00 – 80,00

Pós-colheita 2.800 35,00

Administrativo 800 10,00

TOTAL 10.400 – 14.800 175,00 – 225,00

Safra Zero 1º ano – 80 scs/ha Safra Zero 2º ano – 0 scs/ha

Item R$ / ha R$ / sc

Tratos culturais 4.000 0,00

Colheita 0.000 – 0.000 0,00 – 0,00

Pós-colheita 0.000 0,00

Administrativo 800 0,00

TOTAL 4.800 – 4.800 0,00 – ,000Safra Zero 2 anos

R$/ha = 15.200,00 – 19.600,00

X R$/sc = 190,00 – 245,00

Sistema Tradicional 1º ano – 40 scs/ha Sistema Tradicional 2º ano – 25 scs/ha

Sistema Tradicional 2 anos

R$/ha = 14.875,00 – 17.625,00

X R$/sc = 228,84 – 271,15

Eliminando a colheita

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Objetivo Específico da pesquisa realizada:

Analisar as novas técnicas de colheita no sistema Safra Zero, avaliando as diferentes máquinas existentes no mercado atual para bater os ramos com os frutos e abanar simultaneamente, a fim de

sugerir melhorias e adequações operacionais na colheita do café.

Procedimento da PesquisaSafra de 2013/2014, na região Sul de Minas Gerais em lavouras comerciais localizadas em diferentes

propriedades nos municípios de Três Pontas e Boa Esperança.

Foram utilizados e avaliados 2 sistemas diferentes de colheita em áreas montanhosas com o sistema Safra Zero, sendo que o estudo foi realizado em comparativo com o sistema tradicional de colheita seguido de poda (esqueletamento com decote alto):

Derriça Manual Abanação e Ensaque Recebimento do Café

Poda

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I- o primeiro sistema de Safra Zero em estudo foi:a colheita tradicional seguida de poda

“versus”a colheita podada com uso da máquina MIAKI Master 2

Esticando panos Esqueletando

Decotando

Puxando galhos Enleirando no carreadorBatendo os galhos e abanando

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II- o segundo sistema de Safra Zero em estudo foi:

a colheita tradicional seguida de poda

“versus”

a colheita podada com uso da máquina

MIAKI Grãos

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Tabela 1. Itens componentes do custo de colheita e poda simultânea em lavoura de Icatu 3282 amarelo, por hectare, obtidos na colheita da safra 2012/2013, na Fazenda Lajinha, Três Pontas, Minas Gerais. 2013.

Item Qtde. Unidade R$/Un Valor R$/há

1- Manual

1.1- Distribuição de panos 2 DH 60,00 120,00

1.2- Poda esqueletamento 4 DH 120,00 480,00

1.3- Repasse 2 DH 120,00 240,00

1.4- Recolhimento panos e galhos 10 DH 80,00 800,00

1.5- Enleiramento de galhos 2 DH 80,00 160,00

1.6- Ajudante máquina 2 DH 80,00 160,00

Subtotal 1 22 DH 89,09 1.960,00

2- Mecânico

2.1- Máquina MIAKI Máster 2 6 HM 120,00 720,00

Subtotal 2 6 HM 120,00 720,00

Total 1+2 2.680,00

Tabela 2. Itens componentes do custo de colheita tradicional e poda posterior em lavoura de Icatu 3282 amarelo, por hectare, obtidos na colheita da safra 2012/2013, na Fazenda Lajinha, Três Pontas, Minas Gerais. 2013.

Item Qtde. Unidade R$/Un Valor R$/há

1- Manual

1.1- Colheita (derriça e abanação) 75 DH 74,6 5.598,00

1.2- Poda esqueletamento 4 DH 100,0 400,00

Total 79 DH 79,9 5.998,00

Observa-se, na tabela acima que, o custo da colheita com poda simultânea, adequado ao sistema Safra Zero foi de R$2.680,00/ha. Sendo assim, para a lavoura em estudo com produtividade estimada de 80 sc/ha, o custo por saca de café colhida foi de, aproximadamente R$ 33,50 e da medida de 60 litros num total de 600 medidas = R$4,46.

Medidas – 80 scs/há = 600 medidas/há R$/medida = 9,33 (R$6,00 valor direto pago ao

safrista, R$2,28 encargos 38%, R$0,75 frete safrista, R$0,20 turmeiro, R$0,10 material de panha e EPI’s,), média de 8 medidas por safrista por dia, DH=R$74,64.

Observa-se, na tabela acima que, o custo da colheita tradicional com poda posterior, adequado também ao sistema Safra Zero foi de R$5.998,00/ha. Sendo assim, para a lavoura em estudo com produtividade estimada de 80 sc/ha, o custo por saca de café colhida foi de, aproximadamente R$ 69,97 fora a poda e com a poda R$74,97, perfazendo o valor da medida de 60 litros num total de 600 medidas = R$9,33 e R$9,99 respectivamente. Ressaltando que a poda significa 7,0 % do valor pago para a colheita do café nesse sistema.

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Resultados Finais:Tabela 1. Comparativo do custo entre os sistemas de colheita com poda simultânea “versus” o sistema

tradicional com poda posterior a colheita da safra 2012/2013, em Fazendas no Sul de Minas Gerais.

Comparativos R$ Total/há Scs/há R$/sc % deRedução

Sistema I-1.1 – colheita com poda simultânea 2.680,00 80 33,50 123,8

Sistema I-2.1 – colheita tradicional com poda posterior 5.998,00 80 74,97

Sistema I-1.2 – colheita com poda simultânea 2.680,00 50 53,60 64,7

Sistema I-2.2 – colheita tradicional com poda posterior 4.416,25 50 88,32

Sistema I-1.3 – colheita com poda simultânea 2.680,00 44 60,90 55,32

Sistema I-2.3 – colheita tradicional com poda posterior 4.162,00 44 94,59

Sistema I-1.4 – colheita com poda simultânea 2.680,00 60 44,66 71,6

Sistema I-2.4 – colheita tradicional com poda posterior 4.598,50 60 76,64

Sistema I-1.5 – colheita com poda simultânea 2.680,00 100 26,80 176,0

Sistema I-2.5 – colheita tradicional com poda posterior 7.397,50 100 73,97

Sistema II-1.1 – colheita com poda simultânea 5.560,00 100 55,60 33,0

Sistema II-2.1 – colheita tradicional com poda posterior 7.397,50 100 73,97

Sistema II-1.5 – colheita com poda simultânea 5.560,00 70 79,42 8,32

Sistema II-2.5 – colheita tradicional com poda posterior 6.022,75 70 86,03

Custos de colheita / saca

= R$ 64,59 à R$ 73,97 no sistema tradicional = R$ 26,80 a R$ 60,90 no novo sistema de colheita com poda simultânea

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Tabela 2. Comparativo de quantidade de mâo de obra necessária para os sistemas de colheita com poda simultânea “versus” o sistema tradicional com poda posterior a colheita da safra 2012/2013, em Fazendas no Sul de Minas Gerais.

Comparativos DH % deRedução

Sistema 1.1 – colheita com poda simultânea 22 259

Sistema 2.1 – colheita tradicional com poda posterior 79

Sistema 1.2 – colheita com poda simultânea 22 202

Sistema 2.2 – colheita tradicional com poda posterior 66,5

Sistema 1.3 – colheita com poda simultânea 22 190

Sistema 2.3 – colheita tradicional com poda posterior 64

Sistema 1.4 – colheita com poda simultânea 22 174

Sistema 2.4 – colheita tradicional com poda posterior 60,25

Sistema 1.5 – colheita com poda simultânea 22 259

Sistema 2.5 – colheita tradicional com poda posterior 79

1. Contudo, deve-se atentar ao fato de que os valores obtidos neste trabalho não necessariamente se aplicam a todas as regiões cafeeiras, havendo a necessidade de um estudo específico para cada região em particular e, da mesma forma, dentro da propriedade rural.

1. Dessa forma, para as condições averiguadas no trabalho, a colheita do café pelo sistema Safra Zero, com poda simultânea, mostrou-se mais econômica quando comparada ao sistema tradicional de derriça no pano.

1. Além disso, deve-se ressaltar que no sistema de colheita com poda simultânea a necessidade de mão de obra é bem menor.

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6- LEGISLAÇÃO TRABALHISTA- CLT: mau necessário sem abusos ...- Precisamos aprendê-la ao pé da letra.- Multas irreparáveis.

7- COMERCIALIZAÇÃO- Dentro e Fora da porteira !!!!!!!!!!- Trocas por produtos- Futuros- Marketing- Certificação ?

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8- POLÍTICA- Mercado Livre X Protecionismo- Estrutura da cadeia cafeeira (muito organizada)- Muito Cuidado:

“Toda regra tem exceção.”

mas

“nem toda exceção vira regra.” (produtividade, custo de produção e preço de venda do café -micro lotes)

9- SAFRAS BRASILEIRAS (números absurdos e sem confiança)

O que vocês acham dessa safra de café 2013 / 2014 ? Alta conforme a CONAB !Isso é reflexo de que ?

• Governo (incentivo ao plantio ?)

• Preço (R$500,00 aumento dos tratos culturais ?)

• Trabalho = sangue + suor + lágrimas do produtor brasileiro !

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CONCLUSÕES:

● Não chegamos em nenhuma (há várias);

● cada cafeicultor é diferente entre si;

● paradigmas têm que ser quebrados;

● cafeicultura sustentável é aquela que sustenta o produtor (Malavolta);

● precisamos mudar alguma coisa...

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MUITO OBRIGADO

ENG.º AGRÔNOMO ERIC MIRANDA ABREUENG.º AGRÔNOMO ERIC MIRANDA ABREU

R. Domingos Monteiro de Resende, 70 Fones: R. Domingos Monteiro de Resende, 70 Fones: (35) 3265-3080 esc.(35) 3265-3080 esc.

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