Manual 0382

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GUIO DE ENTREVISTA

Curso - 20 -

Comunicao Interpessoal e InstitucionalFormador Dra Ana Sofia Dias

CursoCurso de Comunicao Interpessoal e Institucional

Durao25 horas

FormadorDra. Ana Sofia Dias

Data de entrega12 de Maro de 2014

Manual de Formao

Curso de Comunicao Interpessoal e Instiucional

Assinatura do Formador ____________________________________________

Documento validado por _____________________________________________

ndice de Contedos

ndice Pgina 2

Enquadramento / Objetivos ...Pg. 3

Comunicao Interpessoal ....Pg. 4Conceitos Gerais .Pg. 4

Os Elementos da Comunicao ...Pg. 7

Os Princpios da Comunicao Face a Face .Pg. 8

Barreiras Comunicao ..Pg. 8

Funes da Comunicao ...Pg. 10

Estilos de Comunicao ..Pg. 11

Mtodos de Comunicao ...Pg. 18

Comunicao Institucional ..Pg. 19

Conceitos Gerais ...........................................................................................................Pg. 20

Utilizao de Meios de Difuso ..Pg. 22

Concluso .....Pg.26

Referncias Bibliogrficas / Fontes ....Pg.28 Anexos ....Pg. 29

Enquadramento / Objetivos

No final do mdulo, os formandos devero ser capazes de:

Reconhecer o processo de comunicao interpessoal e institucional. Realizar as operaes intrnsecas ao processo de comunicao institucional.

Desenvolvimento dos Contedos

Comunicao Interpessoal

60% dos problemas entre as pessoas so consequncia de uma m comunicao

Atravessando todo o processo de relao interpessoal, encontram-se os aspectos relacionados com a capacidade (ou incapacidade) de comunicao, isto , com a forma como a informao posta em comum e partilhada por todos, e a forma como ouvida, lida e retida por cada individuo. O modo como nos relacionamos com os outros, a maior ou menor eficcia no relacionamento, depende do nosso poder e da nossa habilidade comunicacional.A palavra comunicar provm do latim comunicare que significa pr em comum, entrar em relao com. Podemos ento definir o acto de comunicar como:

Comunicar trocar ideias, sentimentos e experincias com outras pessoas queconhecem o significado daquilo que se diz e do que se faz(Fachada, 1991)

Assim, quando comunicamos procuramos dar significado aos estmulos, organizamo-los de forma a atingir o consenso no significado dos conceitos. Comunicar diferente de informar: informar um processo unilateral. Comunicar um processo interactivo e pluridireccional.

A comunicao emerge do passado cultural da sociedade onde estamos inseridos e que, por aprendizagem, passou a fazer parte da nossa vida e tende a ser adaptada e ajustada s mltiplas situaes com que somos confrontados. Ela (comunicao) resulta da interaco entre as pessoas e os grupos, da que seja entendida como um processo mtuo e cooperativo levado a cabo por participantes activos.

Conceitos Gerais

Sempre que existe comunicao, ela possui uma inteno. Esta inteno vai ter influncia no tom de voz usado, na forma como a mensagem emitida e recebida e na prpria qualidade da relao interpessoal.

NegociaoAto de discutir. Implica um debate, controvrsia, polmica, contenda ou disputa. Quando existe uma negociao, h o exame de um assunto por meio de argumento, cuja finalidade chegar verdade ou elucidar dificuldades.Toda a negociao pode ser construtiva, ou seja, pode motivar a troca de ideias e opinies segundo padres democrticos e de respeito, ou mesmo destrutiva, culminando com violncia verbal ou fsica.

ConflitoSurge quando h a necessidade de escolha entre situaes que podem ser consideradas incompatveis. Todas as situaes de conflito so antagnicas e perturbam a ao ou a tomada de deciso por parte da pessoa ou de gruposKurt Lewin define o conflito no indivduo como "a convergncia de foras de sentidos opostos e igual intensidade, que surge quando existe atrao por: duas valncias positivas, mas opostas (desejo de assistir a uma pea de teatro e a um filme exibidos no mesmo horrio e em locais diferentes); duas valncias negativas (enfrentar uma cirurgia ou ter o estado de sade agravado); uma positiva e outra negativa, ambas na mesma direo (desejo de pedir aumento salarial e medo de ser demitido por isso)".

ConsensoO consenso obtm-se por meio de dilogo e obtm-se quando ambas as partes cedem, concordam e discordam, obtendo um resultado final diferente do ponto de partida, com benefcios e perdas comuns a ambas as partes ou at mesmo com a construo de uma nova soluo, que incorpore a soma de ambas as posies. As partes buscam os objetivos em comum das propostas, dialogam para defini-los, negociam trocas, tentando manter os melhores pontos e desfazendo-se do que consideram os piores ou menos importantes.

Negociao"Negociao um processo de comunicao bilateral, com o objetivo de se chegar a uma deciso conjunta.A negociao pode ser praticada tanto para resolver questes pessoais, como para questes profissionais, em ambientes polticos, comerciais, diplomticos, institucionais, gerenciais, jurdicos, trabalhistas, de libertao de refns, entre outros.

Argumentao A argumentao uma organizao discursiva com caractersticas prprias. Inclui a negociao de argumentos a favor e contrrios a um ponto de vista, com o objetivo de chegar a uma concluso.

PersuasoA persuaso uma estratgia de comunicao que consiste em utilizar recursos lgico-racionais ou simblicos para induzir algum a aceitar uma ideia, uma atitude, ou realizar uma ao.

ConfianaAto de confiar na anlise se um facto ou no verdadeiro, devido a experincias anteriores.Considerar que uma expectativa sobre algo ou algum se vai concretizar no futuro.

EscutaEscutar ouvir atentamente, prestando ateno ao que o interlocutor diz e tambm sua linguagem no-verbal.Na relao interpessoal, a escuta ativa promove uma melhor compreenso da mensagem, reduzindo a possibilidade de mal-entendidos.

InfluenciarInduzir, convencer (algum) a fazer alguma coisa, a comportar-se de determinada maneira e/ou a pensar de um determinado modo.

Os Elementos da Comunicao

Como foi referido anteriormente, comunicar trocar ideias e para que essa troca de ideias exista, necessria a presena dos seguintes elementos:Emissor

O que emite ou transmite a mensagem; o ponto de partida de qualquer mensagem. O emissor deve ser capaz de perceber quando e como pode entrar em comunicao com o outro; deve ser capaz de transmitir uma mensagem inteligvel para o receptor.

Receptor

Aquele a quem se dirige a mensagem. Deve estar sintonizado com o emissor para entender a mensagem: ele ser tanto mais receptivo quanto maior for a sua abertura ao outro. to importante que ele compreenda a mensagem como que ele a aceite.

Mensagem

o contedo da comunicao, o conjunto de sinais com significado. A seleco e o arranjo desses sinais segundo determinadas regras chama-se modificao. O emissor codifica a mensagem e o receptor interpreta-a, dando-lhe significado, descodificando-a.

Canal

Todo o suporte que serve de veculo a uma mensagem. O canal mais vulgar o ar mas existem outros tais como a televiso, telefone, carta, livro, rdio...

Esta troca de ideias pode ser Unilateral (ausncia de reciprocidade na comunicao: o receptor recebe a mensagem mas no d feedback ao emissor, sobre a informao recebida) ou Bilateral (h reciprocidade no papel de comunicao: os intervenientes na comunicao vo sendo emissor e receptor, alternadamente).

Princpios da Comunicao Face a Face

fundamental, para quem est em permanente contacto com os outros e pretende melhorar a sua capacidade de comunicao interpessoal, ter em ateno os seguintes princpios: Pronunciar as palavras correcta e claramente No falar nem muito alto nem muito baixo No falar nem muito depressa nem muito devagar Concentrar-se na mensagem e levar os outros a faz-lo Ser breve Usar palavras simples e certificar-se que os termos que utiliza so compreendidos pelo seu interlocutor Mostrar-se interessado Sorrir Tratar correctamente o interlocutor Ser simptico Acompanhar as palavras de gestos Mostra um olhar interessado Manter uma boa postura Mostrar o rosto e expresso facial abertos Manter contacto ocular com o seu interlocutor Evitar grias e bengalas Evitar frases longas No dar muita informao de seguida; criar intervalos para controlar a sua recepo Falar de forma positiva Evitar a palavra No!.

Barreiras Comunicao

Com frequncia, a comunicao processa-se deficientemente ou no se realiza. Todos ns, vrias vezes, fomos confrontados com mal-entendidos tendo dado significados bastante diferentes daqueles que nos pretendiam transmitir. Ouvimos o que o outro no disse ou os outros percebem o que no dissemos.Isto ocorre devido s barreiras que impedem a comunicao. Estas barreiras podem ser externas, tais como:a. Distncia entre emissor e receptorb. Barreiras fsicasc. Temperatura e iluminao do espao fsico

Ou internas:a. Falar numa linguagem no entendida pelo interlocutorPara que a comunicao seja eficaz, necessrio que o cdigo utilizado pelo emissor seja descodificado pelo receptor. S assim possvel captar o significado da mensagem e entrar em relao atravs da comunicao.

b. Empregar palavras ambguasAs palavras tm o significado exacto que lhes quisermos dar. A dinmica da linguagem permite atribuir mesma palavra significados diferentes, em funo da cultura ou do grupo social onde ela pronunciada ou, simplesmente, em funo do contexto verbal em que pronunciada. O significado de determinada mensagem nem sempre permanece muito claro porque, embebida de ambiguidade, a linguagem no permite expressar ou compreender correctamente o que se diz ou se pensa.

c. Problemas da estrutura pessoal que originam no sujeito receio em falar de determinado assunto ou com determinada pessoaQuando tememos algum, porque a nossa experincia anterior com esse algum se apresentou prejudicial ou negativa, evitamos enfrent-lo ou tendemos a interpretar qualquer mensagem ou pedido de comunicao sua, como perigosa para o nosso eu.Quando determinada situao nos afectou de forma negativa, tendemos, por uma questo de integridade psicolgica, a evitar falar desse assunto.

d. Referir ideias ou evocar sentimentos no adaptados ao objectivo da comunicaoQuando temos de comunicar determinado contedo, no devemos falar de assuntos que pouco ou nada tm a ver com esse mesmo objectivo ou expressar sentimentos que nos e ajustem situao.No muito comum nem aceite, contar anedotas e rir quando estamos num funeral.

e. Valores e crenas pessoaisNem toda a gente pensa do mesmo modo acerca dos mesmos assuntos ou situaes. Cada um tem os seus prprios valores assim como as suas prprias crenas, que resultaram do conjunto da sua experincia vivida.Quando duas pessoas que se encontram tm crenas muito diferentes, partida, no manifestam grande disponibilidade para a comunicao, podendo mesmo envolver-se numa discusso improdutiva.Por exemplo, um catlico praticante pode no estar receptivo a um pastor de outra religio que lhe queira comunicar determinadas crenas ou vises do mundo.

f. Papis sociais desempenhadosO facto de se saber que determinada pessoa, que deseja falar connosco, tem elevado estatuto social poder inibir a comunicao.

g. Estado de cansao ou doenaO cansao ou a doena dificultam a comunicao quer o individuo seja emissor ou receptor no acto comunicacional.

Funes da Comunicao

a. Funo de InformaoAs pessoas sentem a necessidade de obter conhecimentos e tambm de os transmitir. necessrio difundir os conhecimentos para que seja possvel formular opinies e juzos acerca da realidade que nos rodeia e que vai evoluindo.

b. Funo de Persuaso e de MotivaoNa relao interpessoal vulgar querer-se que os outros ajam tal como se quer que ajam ou pensem de determinada maneira. Esta funo est, de certo modo, ligada ao controlo social e necessidade de ajustar atitudes e comportamentos, entre os membros de determinado grupo social.

c. Funo de EducaoTodo o ser, quando nasce, fica integrado numa sociedade que est interessada em veicular, ao novo ser, a sua herana social e cultural. Esta vai-lhe sendo comunicada e ele experimenta-a, ao longo da sua existncia, estando sujeito a controlo e vigilncia, pelos transmissores.

d. Funo de SocializaoEsta funo, bastante ligada anterior, permite a integrao dos sujeitos nos grupos. Permite a troca e a difuso de informaes, assim como dos dados da experincia. Atravs desta funo, o sujeito aprende a vivncia das regras e das normas da sociedade, fazendo-as suas.

e. Funo de DistracoEsta funo varia com as culturas e ser tanto mais diversificada e utilizada quanto mais elevada for a qualidade de vida dos grupos.

Estilos de Comunicao

Existem quatro estilos de comunicao (agressivo, passivo, assertivo e manipulador) sendo que todos eles constituem formas diferentes de abordar as relaes interpessoais. Como se compreender, as pessoas tm os vrios estilos disponveis para utilizar consoante as situaes, mas h um que prevalece!Estes estilos de comunicao fazem a conjugao entre a transparncia de linguagem e o respeito pelos outros.Respeito pelos Outros

Transparncia da LinguagemAltoBaixo

AltaAssertividadeAgressividade

BaixaPassividadeManipulao

1. Estilo Agressivo2. A agressividade observa-se atravs de comportamentos de ataque contra as pessoas e os acontecimentos. O agressivo fala alto, interrompe e faz barulho com os seus afazeres, enquanto os outros se exprimem. Ele desgasta psicologicamente as pessoas que o rodeiam, pensa que sempre o ganhador atravs do seu mtodo, mas no entende que se fosse, no necessitaria de ser agressivo. O agressivo torna-se um cego no seu meio, porque evitam falar-lhe francamente e de forma verdadeira.

A pessoa que utiliza com frequncia o estilo agressivo tende a agir como uma pessoa reivindicativa face aos outros. Age como se fosse intocvel e no tivesse falhas nem cometesse erros. Estas pessoas tm uma grande necessidade de se mostrarem superiores aos outros e, por isso, so excessivamente crticos. Na relao com os outros tornam-se tirnicos ao ponto de desprezarem os direitos e os sentimentos dos outros. O objectivo principal do agressivo ganhar sobre os outros, dominar, e forar os outros a perder. Muitas vezes ganha, humilhando e controlando os outros, de tal modo que no lhes d possibilidade de se defenderem.As pessoas que adoptam este estilo no conseguem estabelecer relaes ntimas e de segurana.Curiosamente, o agressivo tem a conscincia de que se deve proteger de possveis ataques e de possveis manobras dos outros, porque tem a conscincia de que mal compreendido e no-amado.

O agressivo procura: Dominar os outros. Valorizar-se custa dos outros. Ignorar e desvalorizar sistematicamente o que os outros fazem e dizem.

Atitudes agressivas nas relaes hierrquicas: Em posio dominante: autoritarismo; frieza; menosprezo; intolerncia. Em posio subordinada: contestao sistemtica; hostilidade contra as figuras de autoridade.

Sinais clnicos do agressivo: Falar alto. Interromper. No controlar o tempo quando est a falar. Olhar de revs o seu interlocutor. Sorrir ironicamente. Manifestar por mmica o seu desprezo ou a sua desaprovao.

libis mais ouvidos da parte de um agressivo: Neste mundo uma pessoa precisa de se impor. Prefiro ser lobo a ser cordeiro. As pessoas gostam de ser guiadas por algum que tenha temperamento forte. Se eu no me defendesse, h muito que tinha sido ultrapassado. Os outros so todos uns imbecis. S os fracos que sentem agredidos pela minha atitude.

Origens da atitude agressiva: Elevada taxa de frustrao no passadoUma pessoa que tenha experienciado muitas frustraes no passado teme todas as situaes que possam causar o mnimo de frustrao e, por isso, ataca frequentemente.

Medo latenteO medo relacionado com situaes do passado, est sempre presente.

Desejo de vinganaA pessoa est sempre em posio de rivalidade e de vingana, pois no esquece quezlias e conflitos passados.

2. Estilo PassivoA atitude passiva uma atitude de evitamento perante as pessoas e os acontecimentos. Em vez de se afirmar tranquilamente, o passivo afasta-se ou submete-se: no age. Porque no se afirma, torna-se, geralmente, uma pessoa ansiosa que apresenta dores de cabea e, com frequncia, sofre de insnias. O passivo no age, porque tem medo das decepes. tmido e silencioso.

O passivo , quase sempre, um explorado e uma vtima. Raramente est em desacordo e fala como se nada pudesse fazer por si prprio e pelos outros. Tende a ignorar os seus direitos e os seus sentimentos, de modo a evitar conflitos.Dificilmente diz no quando lhe pedem alguma coisa, porque pretende agradar a todos. Porm, a curto-prazo, no agrada ningum, porque como frequentemente solicitado, no pode fazer tudo o que assume fazer, de forma correcta.Por ser muito sensvel s opinies dos outros, no afirma as suas necessidades.O passivo: Sente-se bloqueado e paralisado quando lhe apresentam um problema para resolver; Tem medo de avanar e de decidir pois tem medo da decepo: parece que espera alguma catstrofe; Tem medo de importunar os outros; Deixa que os outros abusem dele; Tende a fundir-se com o grupo, de modo a no se destacar.

Sinais clnicos do passivo: Roer as unhas; Ranger os dentes; Bater com os dedos na mesa; Riso nervoso; Mexer frequentemente os ps; Est frequentemente ansioso; Tem insnias

Consequncias nefastas desta atitude: Desenvolve, ao longo da sua existncia, ressentimentos e rancores, porque vai sentindo que est a ser explorado e diminudo; Estabelece uma m comunicao com os outros, porque no se afirma e raramente se manifesta. Os outros no conhecem os seus desejos, interesses e necessidades; Utiliza mal a sua energia vital. A sua inteligncia e afectividade so frequentemente utilizadas para se defender e fugir s situaes. Seria muito mais produtivo se investisse essas energias em aces e solues construtivas para si e para os outros; Perda do respeito por si prprio, porque frequentemente faz coisas de que no gosta muito e que no consegue recusar; A pessoa sofre.

libis ouvidos com maior frequncia pelo passivo: No quero dramatizar preciso deixar as pessoas vontade No sou o nico a lamentar-me preciso saber ceder Admito que os outros sejam directos comigo, mas eu tenho medo de os ferir

Qual a origem da passividade? Falsa representao da realidade que o cerca e uma m apreciao e interpretao das relaes de poder e influncia. Existe um fantasma sobre o poder do outro: imagina o outro com muito mais poder do que de facto tem. necessrio que o passivo reflicta sobre o meio em que se insere e aprecie, de modo realista, as suas capacidades, de forma a reduzir a sua submisso excessiva aos outros. Desvalorizao das suas capacidades para resolver problemas. Educao severa ou vivncia em ambiente particularmente difcil onde vivenciou muita frustrao.

3. Estilo ManipuladorO manipulador no se implica nas relaes interpessoais. Esquiva-se aos encontros e no se envolve directamente com as pessoas, nem nos acontecimentos. O seu estilo de interaco caracteriza-se por manobras de distraco ou manipulao dos sentimentos dos outros.O patro manipula o empregado a fazer horas extraordinrias dizendo:Como pode recusar, depois de tudo o que fiz por si?O manipulador caracteriza-se essencialmente por ser teatral, caracterstica esta que lhe permite no falar claramente dos seus objectivos.

O manipulador considera-se hbil nas relaes interpessoais, apresentando discursos diferentes consoante os interlocutores a quem se dirige.Dificilmente aceita a informao directa, preferindo fazer interpretaes pessoais. Diz com frequncia Poderamos entender-nos!.Apresenta-se, quase sempre, como um til intermedirio e considera-se mesmo indispensvel. Raramente assume responsabilidade pelas situaes.Agindo por interpostas pessoas, tira partido delas para atingir os seus prprios objectivos.

Comportamentos tpicos do manipulador Apresenta uma relao tctica com os outros. Tende a desvalorizar o outro atravs de frases que pretende que sejam humorsticas e que denotem inteligncia e cultura. Exagera e caricatura algumas partes da informao emitida pelos outros. Repete a informao mas d e forma desfigurada e manipula-a. Utiliza a simulao como instrumento. Nega factos e inventa histrias para mostrar que as coisas no so da sua responsabilidade. Fala por meias palavras; especialista em rumores e em diz-que-disse. mais hbil em criar conflitos no momento oportuno do que a reduzir as tenses existentes. Tira partido do sistema (leis e regras), adapta-o aos seus interesses e considera que quem no o faz estpido. Oferece os seus talentos em presena de pbicos difceis. A sua arma preferida a culpabilidade. Ele explora as tradies, convices e os escrpulos de cada um; faz chantagem moral. Emprega frequentemente o ns e no o eu; falemos francamente, confiemos um no outro... Apresenta-se sempre cheio de boas intenes.

Consequncias da atitude de manipulao O manipulador perde a sua credibilidade medida que os seus truques forem descobertos. Uma vez descoberto, o manipulador tende a vingar-se dos outros e, se tem poder, utiliza-o para isso. Dificilmente recupera a confiana dos outros.

Origem da atitude de manipulao Uma educao tradicional onde a manipulao era o nico meio para atingir os objectivos. Os pais, para obterem o poder sobre os filhos utilizavam comportamentos manipuladores. Acreditar, de facto, que: S se pode confiar nos santos; No se pode nem deve ser franco e directo; A aco indirecta mais eficaz que o face-a-face.

4. Estilo AssertivoAs pessoas afirmativas so capazes de defender os seus direitos, os seus interesses e de exprimir os seus sentimentos, os seus pensamentos e as suas necessidades de forma aberta, directa e honesta. Estas pessoas para afirmarem os seus direitos, no pisam os direitos dos outros. A pessoa assertiva tem respeito por si e pelos outros, estando aberta ao compromisso e negociao. Aceita que os outros pensem de forma diferente de si: respeita as diferenas e no as rejeita.

O termo assertividade, que tambm significa auto-afirmao, tem origem no verbo to assert que significa afirmar.Auto-afirmar-se significa evidenciar os seus direitos e admitir a sua legitimidade sem ir contra dos direitos dos outros. Trata-se ento de uma pessoa se pronunciar serena e construtivamente.Aquele que se afirma desenvolve a sua capacidade de se relacionar com o mundo e privilegia a responsabilidade individual.O que se afirma: Est vontade na relao face-a-face; verdadeiro consigo mesmo e com os outros, no dissimulando os seus sentimentos; Coloca as coisas muito claramente outras pessoas, negoceia na base de objectivos precisos e claramente determinados; Procura compromissos realistas, em caso de desacordo; Negoceia na base de interesses mtuos e no mediante ameaas; No deixa que o pisem; Estabelece, com os outros, uma relao fundada na confiana e no na dominao nem no calculismo.

medida que o sujeito for agindo no seu meio, de forma assertiva, ele apercebe-se que vai conquistando pequenas vitrias, ficando mais satisfeito consigo prprio e com os outros. Bower (1976) desenvolveu um mtodo pragmtico que permite o treino e o desenvolvimento da atitude de Auto-Afirmao. Este mtodo permite reduzir tenses entre as pessoas em qualquer domnio da vida particular, familiar ou profissional. Trata-se de um mtodo que pressupes a negociao, como base de entendimento.A tcnica de assertividade chamada de D.E.E.C. (Descrever; Expressar; Especificar; Consequncia): Descrever o Sr. A. descreve o comportamento do Sr. B. de uma forma to precisa e objectiva quanto possvel; Expressar o Sr. A. transmite ao Sr. B. o que pensa e sente em relao ao seu comportamento, sentimentos, preocupaes, desacordos ou criticas; Especificar o Sr. A. prope ao Sr. B. uma forma realista de modificar o seu comportamento; Consequncias o Sr. A. tenta interessar o Sr. B. pela soluo proposta, indicando-lhe as possveis consequncias benficas da nova atitude que lhe proposta.

O comportamento assertivo tende a reduzir as tenses inter-individuais. O sujeito apresenta uma postura que se adequa sua mensagem: no fala demais nem exagera nos gestos e olha o seu interlocutor nos olhos.

Quando que se deve utilizar a assertividade?Ela til nos seguintes casos: Quando necessrio dizer qualquer coisa de desagradvel a algum. Quando se pretende pedir qualquer coisa de invulgar. Quando necessrio dizer no quilo que algum pede. Quando se criticado. Quando se pretende desmascarar uma manipulao.

O sujeito que se auto-afirma um individuo autntico?Ser autntico e expressar os seus sentimentos na vida social, implica: Abster-se de julgar e fazer juzos de valor sobre os outros. No utilizar mmica ou uma entoao opostas ao que se diz por palavras. Descrever as suas reaces, mais do que as reaces dos outros. Facilitar a expresso dos sentimentos dos outros e no os bloquear.

O assertivo no dizO assertivo diz

i. Est sempre a interromper o meu trabalho.

ii. Tu s traidor!

iii. s um incompetente!

iv. S um idiota como tu que apresenta essa soluo.i. Eu gostaria de realizar o meu trabalho sem interrupo. Pode ser?

ii. Eu senti-me trado na confiana que tinha em ti.

iii. H tarefas em relao tua funo que tens que aprender a fazer para seres mais competente.

iv. Como chegaste a essa soluo? Quais as consequncias dessa soluo.

Mtodos de Comunicao

No existem ento nem bons nem maus mtodos; existem sim, mtodos mais ou menos adequados a cada situao: o mtodo mais eficaz aquele que permite, no menor perodo de tempo e com menores custos, atingir os objectivos propostos.Assim, o mtodo deve ser escolhido em funo de: objectivos e contedos da formao; caractersticas e nvel sociocultural do pblico-alvo; nmero de participantes; tempo disponvel instalaes e equipamento disponveis; capacidade do formador

Mtodo

CaractersticasExpositivoDemonstrativoInterrogativoActivo

DirectividadeGrandeGrandeMdiaPequena

ProfundidadePequenaMdiaMdiaGrande

Tempo de aplicaoPoucoMdioMdioMuito

Estruturao da matriaGrandeGrandeGrandePequena

Meios exigidosPoucosMuitosPoucosMuitos

Criatividade desenvolvidaFracaFracaFracaGrande

Ritmo de aprendizagemRpidoLentoRpidoLento

Actividade do monitorExclusivaCentralRazovelEscassa

Actividade dos participantesNulaMdiaMdiaIntensa

CompetioFracaFracaIndividualDe Grupos

Dinmica da salaNulaMdiaFracaForte

Nmero de participantesGrandePequenoMdiaPequeno

Comunicao Institucional

A comunicao institucional tem como objetivo central a conquista de espao, manuteno da credibilidade e aceitao de produtos e aces.Est voltada para a gesto da comunicao dentro das organizaes, administrando todos os problemas de comunicao e promovendo um clima favorvel entre a empresa e os seus pblicos de interesse, possibilitando um posicionamento estratgico.

Comunicao Institucional Conceitos Gerais

EdioEdio pode referir-se a edio de vdeo, de imagens, jornalstica, radiofnica e de udio. Edio de vdeo: processo de corte e montagem de imagens em movimento captadas por meio eletrnico vdeo e registradas de forma analgica ou digital. A edio o ordenamento das imagens gravadas na sequncia em que o vdeo ser apresentado, pois em funo de se otimizar o fluxo de trabalho durante as gravaes estas nem sempre so feitas na ordem correta, alm disto uma mesma cena gravada diversas vezes eventualmente em ngulos diferentes, o que torna obrigatria uma ordenao, ou montagem posterior.MultimdiaMultimdia a combinao, controlada por computador, de pelo menos um tipo de mdia esttica (texto, fotografia, grfico), com pelo menos um tipo de mdia dinmica (vdeo, udio, animao). Quando se afirma que a apresentao ou recuperao da informao se faz de maneira multi-sensorial, quer-se dizer que mais de um sentido humano est envolvido no processo, facto que pode exigir a utilizao de meios de comunicao que, at h pouco tempo, raramente eram empregados de maneira coordenada.O termo multimdia refere-se portanto a tecnologias com suporte digital para criar, manipular, armazenar e pesquisar contedos. Os contedos multimdia esto associados normalmente a um computador pessoal que inclui suportes para grandes volumes de dados, os discos pticos como os CDs (CD-ROM,MINI-CD,CD-CARD) e DVDs, abrange tambm nas ferramentas de informtica a utilizao de arquivos/ficheiros digitais para a criao de apresentaes empresariais, catlogos de produtos, exposio de eventos e para catlogos eletrnicos com mais facilidade e economia. Privilegiando o uso dos diversos sentidos viso, audio e tacto este tipo de tecnologia abrange diversas reas de informtica.

MontagemMontagem ou edio um processo que consiste em selecionar, ordenar e ajustar os planos de um filme ou outro produto audiovisual a fim de alcanar o resultado desejado - seja em termos narrativos, informativos, dramticos, visuais, experimentais, etc. Em geral, a montagem realizada pelo montador, num equipamento compatvel com a tecnologia empregada na realizao do produto, sob a superviso do diretor ou, em alguns casos, do produtor.Como realizada aps a filmagem, a montagem um processo de ps-produo e durante muito tempo foi considerada como o nico processo original do cinema, aquilo que tornaria o cinema uma arte ou uma linguagem diferenciada das demais. Hoje, no entanto, vrios autores consideram que h muitas semelhanas entre a montagem e os processos de composio em outras formas artsticas, tais como a poesia ou o romance.

Revista de imprensa, desdobrvel e encarteO encarte uma folha volante ou caderno includos como suplemento em revistas ou jornais, geralmente como publicidade paga.

Publicidade de produto e institucionalPublicidade institucional toda a propaganda que no pretende aumentar os lucros de uma empresa, mas divulgar uma mensagem de cunho social, cultural ou cvico. Pode-se citar como exemplo uma propaganda onde uma marca de cerveja puramente pede pelo consumo responsvel da bebida e pelo respeito s leis de maioridade e trnsito.

Stand e exposioExistem empresas especializadas na preparao e montagem de stands em feiras/ exposies. Uma feira profissional (conhecida tambm como: feira de comrcio, feira de exposio, feira de negcios ou feira empresarial) uma exposio organizada de forma a que as empresas de uma indstria especfica possam expor e demonstrar os seus novos produtos e servios. Algumas feiras so abertas ao pblico, enquanto outras s podem ser frequentadas por profissionais do sector e membros da imprensa.As feiras so uma das ferramentas de marketing mais utilizadas para a promoo de produtos/servios, para a ampliao da carteira de clientes e para uma exposio directa junto de compradores e fornecedores. Assim, ao participar numa Feira, certo que nesse mesmo espao vo estar reunidos empresrios, profissionais e clientes de uma determinada rea."Segundo Chapman (1987) , as Feiras podem assumir diferentes tipologias, dependendo de:a) Finalidade Feiras de Revenda: Feiras onde os compradores adquirem produtos para revenda. Feiras de Negcio para consumo final: Feiras onde os compradores so empresas que adquirem produtos para serem consumidos pelas prprias empresas. Feiras de Retalho: Feiras onde o comprador o consumidor final.b) Amplitude geogrfica Feiras Internacionais: Pelo menos 10% dos visitantes so estrangeiros. Feiras Nacionais: 40% dos visitantes viajam mais de 300km para participar na Feira. Feiras Regionais: 40% dos visitantes viajam menos de 300km para participar na Feira.Noutra perspectiva as feiras podem ser classificadas quanto ao pblico-alvo que so dirigidas. Feiras de Pblico: feiras dirigidas a interesses especficos (ex: Feiras de antiguidades). Trata-se de Feiras que conjugam vendedores e compradores verticais. Feiras de Interesse Geral: feiras dirigidas a interesses mais genricos (ex: feiras "da casa ao jardim"). Trata-se de feiras que conjugam vendedores e compradores horizontais.

Organizao virtualUma primeira abordagem, define organizao virtual como uma empresa que faz mais uso das tecnologias de informao e comunicao do que da presena fsica, para interagir e conduzir seus negcios.A segunda abordagem define uma organizao virtual como uma rede de organizaes independentes, que se unem em carter temporrio atravs do uso de tecnologias de informao e comunicao, visando assim obter vantagem competitiva. A organizao virtual comporta-se como uma nica empresa por meio da unio das competncias essenciais dos seus membros, que podem ser instituies, empresas ou pessoas especializadas.

Redes de comunicaoComunicao em rede refere-se transferncia eletrnica de informaes, comunicao mediada por um computador ou perifrico. Com o surgimento das novas tecnologias a Internet tem facilitado a circulao livre de informao, emitida de pontos diversos, sendo encaminhada de maneira no linear a uma infinidade de outros pontos, que tambm so emissores de informao. O importante nesses fluxos a realimentao do sistema: o retorno, a considerao e a legitimidade das fontes so essenciais para a participao colaborativa e at mesmo para avaliao de resultados e pesquisas.

Utilizao de Meios de Difuso

1. O Retroprojector

O retroprojector comeou a ser utilizado durante a Segunda Guerra Mundial, muito embora em Portugal s tenha sido implementado o seu uso na dcada de 60.A sua utilizao extremamente simples, sendo as operaes a efectuar para o seu funcionamento e utilizao as seguintes: Ligar a ficha de manuteno tenso; Ligar a lmpada para verificar o seu funcionamento (nos retroprojectores que tm duas posies de intensidade luminosa, s deve utilizar-se a sobretenso em caso de necessidade, pois reduz a vida til da lmpada); Colocar a transparncia na superfcie de projeco, como se fosse para ler. As transparncias colocam-se com a lmpada desligada; Enquadrar a imagem luminosa no ecr, focando e/ ou deslocando o aparelho; Aps a utilizao do retroprojector deve desligar a lmpada e evitar deslocar o aparelho enquanto a lmpada estive quente.

VantagensDesvantagens

No h obscurecimento da salaConhecimentos especficos

Larga implantaoRudo de funcionamento

Baixo custoPreparao prvia

Utilizao de cores

Economia de tempo

Durabilidade dos documentos

Mobilidade e animao dos acetatos

Posio do formador (frontal perante o grupo)

Revelao progressiva da informao

Escrita directa

Reutilizao dos documentos

Antes de iniciar a projeco observe as condies materiais e as condies ambientais.

Condies MateriaisCondies Ambientais

Dimenso da salaLuz, temperatura e ventilao

Disposio de mesas, cadeiras e quadrosConforto, espao

Disposio do retroprojector e ecr

Disposio da corrente elctrica, extenso

Teste o funcionamento do aparelho que deve estar ligado corrente e a uma distncia adequada do ecr. De seguida, coloque o primeiro acetato, ligue o retroprojector e foque.

Organize a sequncia dos acetatos, por ordem de apresentao e coloque-os perto do local de projeco (mais facilmente acessveis, evitam atrapalhao durante a sesso). Rena as mscaras e meios para apontar ou sublinhar.

Durante a projeco

Observar um Posicionamento Correcto Lado direito do formador Sempre de frente para o grupo Colocar o acetato sobre a base de projeco, correctamente (em posio de leitura para o formador) Ligar o interruptor

Procedimentos Correctos na Utilizao Apontar directamente para o acetato Evitar perder o contacto visual com o grupo Evitar deslocar o aparelho ou o acetato sobretudo quando ligado

Na Apresentao dos Documentos Utilizar somente documentos bem elaborados Tapar com uma mscara a informao desnecessria para o momento Usar acetatos criativos

No final da sesso deixe o projector preparado para o dia seguinte. Deve comear por desligar o cabo da corrente e deixar a lmpada arrefecer, evitando tocar nas lentes. Limpe o aparelho e cubra-o com uma capa adequada e arrume-o no local correcto. Por fim, reorganize os acetatos para a prxima sesso.Uma explorao pedaggica adequada depende da gesto correcta do equipamento e do uso de acetatos pertinentes, de qualidade e criativos.

2. Videoprojetor e PowerPointO videoprojetor um perifrico de sada, ou seja, um aparelho que permite a sada de dados de um computador. Assim, com este aparelho ligado ao seu computador poder exibir a informao presente no monitor desse computador, projectando-a num ecr de projeco (ou mesmo na parede), recorrendo, como bvio, ao retroprojector. Quando se pretende exemplificar o funcionamento de determinado programa (por exemplo o Photoshop) ou quando pretende mostrar uma apresentao electrnica (conjunto de slides construdos, por exemplo, no Powerpoint), este sem dvida um aparelho indispensvel. Para o correcto funcionamento do videoprojetor ser necessrio: Certificar-se de que est ligado antes de ligar o retroprojector. Us-lo por perodos de tempo no muito longos, visto este aquecer demasiado. Ter cuidado no seu transporte, pois um aparelho muito sensvel.

VantagensDesvantagens

Qualidade da projecoConhecimentos especficos

Baixo custoPreparao prvia

Mltiplos efeitos visuaisObscurecimento da sala de formao

Elevado potencial na animao sonora

3. CD ROMO CD-ROM (Sigla para: Compact Disc Read-Only Memory.), foi desenvolvido em 1985.O termo compacto deve-se ao seu pequeno tamanho para os padres vigentes, quando do seu lanamento, e memria apenas para leitura deve-se ao fato do seu contedo poder apenas ser lido e nunca alterado, o termo foi herdado da memria ROM que contrasta com tipos de memria RW como memria flash. A gravao feita pelo seu fabricante. Existem outros tipos desses discos, como o CD, CD-R e o CD-RW, que permitem ao utilizador normal fazer a suas prprias gravaes uma, ou vrias vezes, respectivamente, caso possua o hardware e software necessrios.Os CD-ROM, podem armazenar qualquer tipo de contedo, desde dados genricos, vdeo e udio, ou mesmo contedo misto. Os leitores de udio normais, s podem interpretar um CD-ROM, caso este contenha udio.

4. Cmara de FilmarDispositivo dotado de mecanismos que capturam imagens em tempo real. A cmara de vdeo capaz de registar movimentos, trazendo assim uma maior dinmica ao resultado final da produo.Os movimentos so registados tirando-se sucessivamente centenas (ou at milhares) de fotografias (quadros) da cena com grande rapidez (usualmente 30 por segundo). Durante a exibio, a imagem aparenta mover-se pois as fotos so exibidas mais rpido do que o olho humano capaz de notar. Diferentes taxas de quadros-por-segundo (frequncias) so utilizadas de acordo com a tecnologia empregada e a finalidade da filmagem. Cmaras de alta frequncia (ex.: 1000 quadros por segundo) registam minuciosamente acontecimentos velozes (como disparos de armas de fogo), enquanto cmaras de baixa frequncia podem ser usadas para a filmagem de nuvens ou do crescimento de vegetais.No cinema, cmaras velozes (de muitos quadros por segundo) so utilizadas para gravar vdeos cujas frequncias so reduzidas na ps-produo, gerando o famoso efeito de cmara lenta.A evoluo dos equipamentos eletrnicos fabricados em larga escala tornou a cmara de vdeo um grande atrativo tecnolgico, baixando substancialmente seu valor. Hoje encontram-se vrios tipos de mecanismos com preos competitivos, possuindo inclusive cmaras fotogrficas que filmam e cmaras de filmar que fotografam. Isso sem contar com as webcams, dispositivos que, ligados a algum tipo de processador, conseguem fazer a captura de imagens como uma cmara de vdeo e transmiti-la via Internet.

5. A Televiso e o Vdeo

VantagensDesvantagens

No h obscurecimento da salaConhecimentos especficos

Possibilidade de explorao (rever imagens, parar para comentar, etc.)Preparao prvia

Posicionamento do formando e do formadorCusto elevado dos equipamentos

Larga implantaoIncompatibilidade entre formatos

Suporte reutilizvelDimenses da imagem

Permite a montagem

Reproduo instantnea

Reutilizao dos documentos

Concluso

A escolha das formas mais adequadas de comunicao, tanto a nvel institucional como interpessoal, fundamental para o sucesso de um plano de ao estratgico. A comunicao dos objectivos deste plano requer uma coordenao perfeita entre a comunicao corporativa e as modalidades de comunicao utilizadas pelos directores e quadros mdios para as vrias reas funcionais.O uso de tcnicas de comunicao persuasiva, no exerccio da liderana, facilita o estabelecimento de uma viso compartilhada por todos os nveis da organizao, e a superao da resistncia mudana.A comunicao interpessoal um mtodo de comunicao que promove a troca de informaes entre duas ou mais pessoas. Cada pessoa, que passamos a considerar como, interlocutor, troca informaes baseadas em seu repertrio cultural, a sua formao educacional, vivncias, emoes, toda a "bagagem" que traz consigo.O sucesso na comunicao no depende s da forma como a mensagem transmitida, a compreenso dela fator fundamental, lembre-se que vivemos em sociedade de cultura diversificada, e o que s vezes parece bvio para si para seu interlocutor no . Devemos sempre ser objetivos e claros na nossa comunicao, nunca presumindo que "ele j sabe, e no preciso de explicar, porque isso bvio." A comunicao depois de transmitida de forma correta ao seu interlocutor, deve ter um acompanhamento para ele saber se est a agir de forma correta, ou se precisa de corrigir ou melhorar.

Referncias Bibliogrficas / Fontes

Fachada, Maria Odete, Psicologia das Relaes Interpessoais, Lisboa, Rumo, 2003.

http://pt.wikipedia.org/

http://www.gettyimages.com/Creative/Frontdoor/theimagebank

Anexos

Exemplos:

Cpias de textosSlides de Power PointArtigos retirados da imprensa ou InternetFotocpiasFichas de trabalhoOutros