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MANUAL DE CONDUÇÃO ELABORAÇÃO: 22/03/08 REVISÃO: 04/05/09 Av. P e Júlio Fragata, 112, 1º S1 4710-413 Braga Telf.: 253 254 517 – 253 040 037 - Fax: 253 272 362 Tmóveis: 967 157 495 – 913 690 656 – 933 612 306 www.ecdidactica.net [email protected] PROIBIDA A REPRODUÇÃO Página 1 de 45 Liberdade de trânsito 1 - Nas vias públicas é livre a circulação, com as restrições constantes do presente Código e legislação complementar. 2 - As pessoas devem abster-se de actos que impeçam ou embaracem o trânsito ou comprometam a segurança ou a comodidade dos utentes das vias. 3 - Quem infringir o disposto no número anterior é sancionado com coima de € 60 a € 300. 4 - Quem praticar actos com o intuito de impedir ou embaraçar a circulação de veículos a motor é sancionado com coima de € 300 a € 1500, se sanção mais grave não for aplicável por força de outra disposição legal. Prova das Aptidões e do Comportamento Portaria 536/05 Causas de reprovação 1 - Constitui causa de reprovação para todas as categorias e subcategorias, a verificação de um erro ou de um erro intolerável. 2 - Considera-se: a) Erro intolerável: 1 - O exercício de condução que põe em causa a segurança imediata do veículo, dos seus passageiros ou dos outros utentes da via pública que exija a intervenção do examinador; 2 - A verificação de falta na realização das seguintes exigências ou manobras previstas: 1- Arrancar após estacionamento, após paragem no trânsito e em saída de um caminho de acesso; 2- Circular: a) Em vias de alinhamento rectilíneo e curvilíneo, com cruzamento de veículos, incluindo em passagens estreitas; b) Ao lado de obstáculos, designadamente de veículos estacionados; c) Em rotundas, passagens de nível, paragens de transportes públicos colectivos, passagens para peões e subida e descida de inclinação acentuada com, pelo menos, 8% de inclinação; 3 - Demonstrar conhecimento e proceder à verificação: a) B+E, C+E, D+E – Do mecanismo de acoplamento, sistema de travagem e ligações eléctricas; b) B+E, C+E, D+E – Atrelar e desatrelar o reboque ao e do veículo: esta manobra deve ser iniciada com o veículo e o seu reboque lado a lado, de forma a permitir avaliar da sua capacidade de alinhar com segurança o veículo e o reboque, bem como da sua capacidade em atrelar e desatrelar o veículo ao e do reboque; c) Abordar e atravessar cruzamentos e entroncamentos; 4 - A prática de qualquer contra-ordenação grave ou muito grave; 5 - Embater em qualquer obstáculo, de forma descontrolada;

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Liberdade de trânsito

1 - Nas vias públicas é livre a circulação, com as restrições constantes do presente Código e legislação complementar.

2 - As pessoas devem abster-se de actos que impeçam ou embaracem o trânsito ou comprometam a segurança ou a comodidade dos utentes das vias.

3 - Quem infringir o disposto no número anterior é sancionado com coima de € 60 a € 300. 4 - Quem praticar actos com o intuito de impedir ou embaraçar a circulação de veículos a motor é sancionado

com coima de € 300 a € 1500, se sanção mais grave não for aplicável por força de outra disposição legal. Prova das Aptidões e do Comportamento Portaria 536/05 Causas de reprovação

1 - Constitui causa de reprovação para todas as categorias e subcategorias, a verificação de um erro ou de um erro intolerável.

2 - Considera-se: a) Erro intolerável:

1 - O exercício de condução que põe em causa a segurança imediata do veículo, dos seus passageiros ou dos outros utentes da via pública que exija a intervenção do examinador; 2 - A verificação de falta na realização das seguintes exigências ou manobras previstas:

1- Arrancar após estacionamento, após paragem no trânsito e em saída de um caminho de acesso; 2- Circular:

a) Em vias de alinhamento rectilíneo e curvilíneo, com cruzamento de veículos, incluindo em passagens estreitas; b) Ao lado de obstáculos, designadamente de veículos estacionados; c) Em rotundas, passagens de nível, paragens de transportes públicos colectivos, passagens para peões e subida e descida de inclinação acentuada com, pelo menos, 8% de inclinação;

3 - Demonstrar conhecimento e proceder à verificação: a) B+E, C+E, D+E – Do mecanismo de acoplamento, sistema de travagem e ligações eléctricas; b) B+E, C+E, D+E – Atrelar e desatrelar o reboque ao e do veículo: esta manobra deve ser iniciada com o veículo e o seu reboque lado a lado, de forma a permitir avaliar da sua capacidade de alinhar com segurança o veículo e o reboque, bem como da sua capacidade em atrelar e desatrelar o veículo ao e do reboque; c) Abordar e atravessar cruzamentos e entroncamentos;

4 - A prática de qualquer contra-ordenação grave ou muito grave; 5 - Embater em qualquer obstáculo, de forma descontrolada;

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b) Erro: 1 - A acumulação de 15 faltas durante a realização das exigências ou manobras segundo as categorias seguintes:

2 - Categoria B e subcategoria B1

1 - No início da prova das aptidões e do comportamento, o candidato deve: a) Demonstrar conhecimento e proceder à verificação do limpa-pára-brisas, estado dos pneumáticos, sistema de direcção, sistema de travagem, fluidos, luzes, catadióptricos (reflectores), indicadores de mudança de direcção e sinais sonoros, bem como a colocação e ajustamento de um dispositivo de retenção de crianças, de forma aleatória por indicação do examinador; b) Regular o banco na medida necessária e os apoios de cabeça, caso existam, a fim de encontrar a posição correcta; c) Regular os espelhos retrovisores; d) Colocar e regular o cinto de segurança; e) Confirmar se as portas estão fechadas.

2 - Na parte da prova realizada em parque de manobras, o candidato deve executar as seguintes manobras:

a) Iniciar a marcha; b) Inverter o sentido de marcha com recurso a marcha-atrás; c) Arrancar em rampa com, pelo menos, 8% de inclinação; d) Circular em rotunda; e) Proceder à travagem:

i) Em piso molhado, à velocidade de, aproximadamente, 50 km/h; ii) De serviço e de emergência;

f) Circular em marcha-atrás: i) Em trajectória rectilínea, mantendo uma trajectória correcta; ii) Contornando uma esquina ou lancil à direita ou à esquerda, mantendo uma trajectória correcta; iii) Contornando um obstáculo;

g) Reduzir a velocidade com utilização da caixa de velocidades; h) Estacionar e sair de um espaço de estacionamento paralelo, oblíquo ou perpendicular, tanto em terreno plano como em subidas ou descidas.

3 - Na parte da prova dedicada à avaliação em circulação urbana e não urbana, o candidato deve:

a) Arrancar após o estacionamento, após uma paragem no trânsito e em saída de um caminho de acesso; b) Circular:

i) Em vias de alinhamento rectilíneo e curvilíneo, com cruzamento de veículos, incluindo em passagens estreitas; ii) Ao lado de obstáculos, designadamente de veículos estacionados; iii) Em rotundas, passagens de nível, paragens de transportes públicos colectivos, passagens para peões e subida e descida de inclinação acentuada com, pelo menos, 8% de inclinação;

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c) Abordar e atravessar cruzamentos e entroncamentos; d) Executar mudança de direcção para a esquerda e para a direita; e) Executar pré-selecção, mudança e condução em pluralidade de vias de trânsito; f) Entrar e sair de auto-estradas ou vias equiparadas, se aplicável: acesso pela via de aceleração e saída pela via de abrandamento; g) Ultrapassar e ser ultrapassado por outros veículos, se possível; h) Tomar as precauções necessárias ao sair do veículo.

1 - A acumulação de 15 faltas durante a realização das exigências ou manobras segundo as categorias anteriores

2 - A acumulação de três faltas consecutivas na execução de cada uma das manobras previstas para a categoria que se esteja a candidatar.

3 - Deixar, por imperícia, parar o motor mais de três vezes.

c) Considera-se falta a:

1- Imperfeição cometida pelo candidato durante a realização de cada uma das exigências ou manobras que, por si, não põe em causa a segurança imediata do veículo, dos seus passageiros ou dos outros utentes da via pública e que não exija a intervenção do examinador; 2- Situação em que a duração máxima estabelecida para cada uma das partes da prova foi excedida por causa imputável ao candidato. A prova deve ser dada como finda pelo examinador no caso de verificação de causa de reprovação.

Relatório O examinador deve preencher o relatório da prova das aptidões e do comportamento nos termos fixados e

do modelo aprovado por despacho do director-geral de Viação.

Avaliação

Durante a realização da prova das aptidões e do comportamento, o examinador preenche o respectivo relatório que conclui finda a prova, apondo a sua assinatura, carimbo e o resultado, mediante menção de aprovado ou reprovado.

O examinador deve ainda comunicar e fundamentar, de forma sucinta e clara, o resultado ao examinado, na presença do instrutor, e proceder à entrega dos duplicados do relatório ao centro de exames, à escola de condução e ao serviço de viação da sua área.

Em caso de reprovação, o relatório referido no número anterior deve ser tido em consideração para aperfeiçoamento do candidato em nova aprendizagem.

Aos candidatos aprovados, o examinador e o responsável pelo centro de exames preenchem e validam, mediante assinatura e carimbo, o destacável da licença de aprendizagem que serve de guia de substituição da carta.

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NOÇÕES DE CONDUÇÃO

INTRODUÇÃO

Um veículo automóvel é uma máquina complicada e perigosa. Como máquina que é, para que seja manobrada com eficiência, o seu operador tem de a conhecer o melhor possível. Assim sendo, e tendo em conta a minimização do risco, apresentamos alguns dos procedimentos a adoptar no sentido de utilizar e conservar o veículo nas melhores condições de circulação, contribuindo para a diminuição dos acidentes e para o aumento da segurança rodoviária.

Princípios Fundamentais da Circulação Rodoviária: Segurança, Economia e Comodidade. APRENDER A CONDUZIR

Os parágrafos seguintes constituem uma introdução às regras básicas das manobras de condução. Representam um auxiliar das aulas práticas de instrução e não uma substituição das mesmas. Quer dizer, o seu estudo não dispensa as aulas do seu formador.

O texto está ilustrado com situações de modo a que possa proporcionar uma aprendizagem rápida e fácil. Naturalmente que a aprendizagem das manobras de condução requer muita prática e apenas com o tempo o condutor vai dominando cada vez melhor a condução do seu veículo. Contudo, se no início o condutor aprender a não cometer erros será mais fácil e agradável, no futuro, conduzir o seu automóvel e, ao mesmo tempo, aumentará a segurança da condução.

A Escola de Condução Didáctica espera que estes apontamentos o ajudem na aprendizagem das regras básicas das manobras de condução e lhe proporcionem prazer e segurança na condução do seu automóvel.

A Escola de Condução Didáctica espera, ainda, que tenha sempre presente as atitudes a tomar relativas à condução defensiva ou passiva que se resumem na capacidade de avaliar a cada momento, a situação real do trânsito; evitando, assim, a provocação de acidentes e a desculpar eventuais erros dos outros condutores e não reagir com gestos ou atitudes agressivas.

Alguns exemplos sobre a condução defensiva: • Antes de iniciar a marcha, verifique as condições de segurança do seu veículo; • Adapte a velocidade ao local, em cada momento, para evitar despistes ou acidentes graves; • Guarde a distância entre veículos em marcha, de modo a evitar qualquer acidente que, não sendo

grave, provoca sempre despesas e aborrecimentos; • Lembre-se, sempre, que a prioridade não é absoluta e que deve, sempre ceder a passagem a quem a

ela tiver direito; • Nunca deve iniciar uma ultrapassagem sem ter a certeza que daí não resulta qualquer perigo para si,

para os ocupantes do veículo que conduz ou para qualquer dos restantes utentes da via pública; • Nunca conduza sob o efeito do álcool ou de estupefacientes.

Em resumo: • Deve ter sempre em atenção que as principais causas dos acidentes de viação, mais graves, que

provocam mortes ou incapacitados para o resto da vida, são: • O excesso de velocidade; • A não cedência de passagem; • As ultrapassagens irregulares; • A condução sob o efeito do álcool ou de estupefacientes.

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Órgãos de Manobra ou de Comando

Os órgãos de manobra ou de comando são aqueles que nos permitem controlar o veículo. Existem órgãos de comando accionados com as mãos e órgãos accionados com os pés.

A figura mostra o interior dos nossos Seat Ibiza onde estão situados alguns desses comandos. Os números

1 e 2 representam comandos que são accionados pelas mãos, o número 3 comandos accionados pelos pés.

Órgãos de comando accionados com as mãos A – Comandos a que podemos chamar de principais:

1 - Volante de direcção. 2 - Alavanca de mudanças de velocidades. 3 -Travão de estacionamento de parque (ou de mão).

1 -Volante de direcção

O volante de direcção orienta as rodas da frente na trajectória pretendida. Por exemplo, se pretendermos dirigir o veículo para o lado direito, devemos rodar

o volante neste sentido. A figura mostra o volante de direcção e a forma mais correcta para colocarmos as mãos. Se concebermos o aro do volante como o mostrador de um relógio de ponteiros, temos de posicionar as mãos de tal modo que, se elas fossem os ponteiros de um relógio, indicariam 10h 10m ou 13h 50m. Quando rodamos o volante de direcção, o veículo deve estar em movimento. Se o fizermos com o veículo imobilizado e, portanto, com as rodas estáticas, teremos de despender maior esforço físico para além de podermos danificar os órgãos de direcção e os pneumáticos.

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2 - Alavanca de mudanças de velocidade

A alavanca de mudança de velocidades permite que actuemos nas engrenagens da caixa de velocidades. Esta regula a força motriz que é transmitida do motor às rodas.

A caixa de velocidades é constituída por vários carretos, que entram em funcionamento através da selecção que fazemos com a alavanca da caixa de velocidades. Assim, consoante a selecção feita, a força motriz transmitida às rodas é maior ou menor. A caixa de velocidades permite que as rotações do motor sejam multiplicadas ou desmultiplicadas nas rodas motrizes do veículo, vamos dar um exemplo meramente indicativo:

Supondo que circulamos em 1ª velocidade e o conta rotações indica 2.000 RPM, as rotações das rodas podem ser 1.000 RPM, mas se engrenarmos a 4ª velocidade as 2.000 RPM do motor podem corresponder às mesmas 2.000 RPM que obtemos nas rodas motrizes, por isso se chama à 4 ª velocidade a velocidade directa, isto significa que as rotações do motor são as mesmas que as rotações que obtemos no eixo motriz.

Os carros modernos permitem-nos optar entre cinco, seis ou mais tipos de posições para a alavanca de mudança de velocidades. A cada posição, também designada por mudança, corresponde uma velocidade diferente. Isto é, umas transmitem maior força motriz às rodas do que outras. É deste modo que, quando necessitamos de força, engrenamos mudanças baixas (1ª e 2ª), quando pretendemos mais velocidade e menos força, e a inclinação da via o permita, engrenamos as velocidades chamadas altas (3ª, 4ª, 5ª etc.).

Mais adiante será explicado o esquema de mudanças mais comum à maioria dos veículos e como se metem as mudanças com o veículo em andamento. Atenção, existem veículos com a transmissão automática. 3 - O travão de estacionamento

O travão de estacionamento de parque ou de mão tem como função manter o veículo travado durante o estacionamento, protegendo o veículo contra um deslize acidental.

Contudo, este travão também pode ser utilizado em manobras, como é o caso do arranque em subidas de inclinação acentuada.

Para accionarmos este travão, puxamos a alavanca para cima e mantemo-la nesta posição.

Para destravar, carregamos com o dedo polegar no botão que existe na extremidade da alavanca ao mesmo tempo que a puxamos ligeiramente para cima, para soltar o trinco que a fixa. Depois empurramos a alavanca para baixo (existem outros sistemas mas, baseiam-se nos mesmos princípios, por exemplo na maioria dos automóveis Mercedes este travão é accionado com o pé e desactivado com a mão).

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B – Comandos que não sendo necessários à locomoção do veículo são essenciais à condução segura: 1 - Alavanca (manete) dos indicadores de mudança de direcção, “piscas”, e máximos. 2 - Alavanca de comando do limpa pára-brisas. 3 - Comando das luzes. 4 - Comandos da climatização. 5 - Comandos dos retrovisores exteriores. 6 - Sinais sonoros. 1 – Alavanca (manete) dos indicadores de mudança de direcção, “piscas”, e máximos.

a) Sinais de mudança de direcção Os sinais de mudança de direcção a utilizar pelos condutores são

obrigatórios e essenciais para executar uma condução segura. O CE, artigo 21.º considera que todas as manobras devem ser sinalizadas:

1 - Quando o condutor pretender reduzir a velocidade, parar, estacionar, mudar de direcção ou de via de trânsito, iniciar uma ultrapassagem ou inverter o sentido de marcha, deve assinalar com a necessária antecedência a sua intenção.

2 - O sinal deve manter-se enquanto se efectua a manobra e cessar logo que ela esteja concluída.

3 - Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de € 60 a € 300.

Execução: Para sinalizar para a direita ou para a esquerda, o condutor deve com a dedo polegar apoiado no volante,

tocar com o dedo médio na alavanca dos “piscas”, para o lado que roda o volante. Se a intenção for unicamente de indicar a mudança de direcção, pode optar por dar um toque leve na alavanca, circunstância em que automaticamente o “pisca” se repete 3 vezes e se desliga. Durante a execução de uma manobra mais prolongada deve exercer mais pressão na alavanca de modo que esta fixe o sinal, e só o deve desfazer quando terminar a manobra ou rodar o volante para o lado oposto.

b) Luzes de estrada (Máximos) Em locais mal iluminados ou sem iluminação, o condutor, para ligar os máximos, deve

empurrar a alavanca dos piscas. No painel acender-se-á uma luz azul, indicadora de que os máximos estão ligados. O condutor deverá desligá-los, entre outras situações, quando se cruzar com outros condutores, pessoas ou animais, ou quando circular a menos de 100 m do veículo da frente.

Todo o condutor que utilizar os máximos de modo a provocar encandeamento, comete contra-ordenação muito grave.

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2 - Alavanca de comando do limpa pára-brisas.

Os limpa pára-brisas são elementos de segurança activa que permitem ao condutor, em dias de chuva, manter a visibilidade da faixa de rodagem.

A segurança na condução depende de entre outras situações e em grande parte da visibilidade para a frente para a retaguarda e para os lados. Para esse efeito, o veículo deve estar equipado com acessórios que permitam a máxima visibilidade durante a condução e que são: pára-brisas, janelas laterais, óculo traseiro e espelhos retrovisores.

Os vidros devem estar sempre o mais limpo possível, as escovas limpa-vidros devem estar em bom estado, devem ser substituídas durante o Outono, o reservatório do limpa pára-brisas deverá conter líquido com detergente e eventualmente anticongelante (procure um líquido apropriado).

Nos nossos Seat Ibiza, a alavanca de comando do limpa pára-brisas localiza-se do lado direito do volante e tem várias velocidades. Funcionamento:

1 – Repuxo – Para lavar o vidro damos um toque na alavanca, com o dedo indicador da mão direita, para o lado do volante. Deste modo, dá-se um repuxo de líquido e o limpa-vidros executa alguns movimentos de limpeza automáticos.

2 – Limpa-vidros temporizado – ao dar um “clik” para a esquerda temos o limpa-vidros a funcionar de forma intermitente com alternância de mais ou menos 5 segundos.

3 – Limpa-vidros moderado – ao executar um 2º “clik” na alavanca para a esquerda colocamos o limpa-vidros na função moderada, dita normal.

4 – Limpa-vidros dinâmico – ao executar um 3º “clik” para a esquerda obtém-se um funcionamento mais rápido do limpa-vidros, aconselhável com chuva muito intensa e em velocidades mais elevadas, ou em ultrapassagens a veículos pesados em que estes, com piso molhado levantam uma enorme nuvem de pulverização.

5 - Para accionar o limpa pára-brisas traseiro, com a mão no volante, empurra-se a alavanca de comando. 3 - Comando das luzes O comando das luzes, nos Seat Ibiza, localiza-se do lado esquerdo do volante e está representado na imagem. Accionando este comando podemos ligar as luzes de presença – 1 (rodar uma vez para a direita), as luzes de cruzamento ou médios – 2 (rodando duas vezes para a direita). Através deste interruptor, o condutor pode ligar as luzes de nevoeiro. A luz de nevoeiro obrigatória é a de trás, porém o Seat Ibiza está equipado com as de trás e da frente. Para ligar qualquer das duas devem estar ligados os mínimos e os médios, depois deve puxar o interruptor respectivo que se encontra do lado esquerdo do volante. Ligar apenas em caso de nevoeiro intenso, visibilidade reduzida devido a chuva,

queda de neve ou granizo… É proibido o uso das luzes de nevoeiro sempre que as condições meteorológicas

ou ambientais o não justifiquem.

A – Luzes de nevoeiro de trás B – Luzes de nevoeiro da frente

B A

B

A

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Utilização das Luzes Os dispositivos de iluminação a utilizar pelos condutores destinados a “VER” são os seguintes:

a) Luz de estrada (máximos), destinada a iluminar a via para a frente do veículo numa distância não inferior a 100 m; b) Luz de cruzamento (médios), destinada a iluminar a via para a frente do veículo numa distância até 30 m; c) Luz de nevoeiro da frente: destinada a melhorar a iluminação da estrada em caso de nevoeiro ou outras situações de visibilidade reduzida; d) Luz de marcha-atrás: destinada a iluminar a estrada para a retaguarda do veículo e avisar os outros utentes que o veículo faz ou vai fazer marcha-atrás, devem iluminar à distância de 10 m.

Os dispositivos de sinalização luminosa a utilizar pelos condutores destinados a “SER VISTO” são os

seguintes: a) Luzes de presença, destinadas a assinalar a presença e a largura do veículo, quando visto de frente e da retaguarda, tomando as da frente a designação «mínimos», deve ser visíveis a 100 m. b) Luz de mudança de direcção, destinada a indicar aos outros utentes a intenção de mudar de direcção; c) Luzes avisadoras de perigo, destinadas a assinalarem que o veículo representa um perigo especial para os outros utentes e constituídas pelo funcionamento simultâneo de todos os indicadores de mudança de direcção; d) Luz de travagem, destinada a indicar aos outros utentes o accionamento do travão de serviço; e) Luz de nevoeiro da retaguarda, destinada a tornar mais visível o veículo em caso de nevoeiro intenso ou de outras situações de redução significativa de visibilidade.

Luzes de Perigo – Também chamadas de 4 piscas ou luzes de emergência utilizam-se nas seguintes situações: 1 - Quando o veículo represente um perigo especial para os outros utentes da via devem ser utilizadas as luzes avisadoras de perigo. 2 - Os condutores devem também utilizar as luzes referidas no número anterior em caso de súbita redução da velocidade provocada por obstáculo imprevisto ou por condições meteorológicas ou ambientais especiais. 3 - Os condutores devem ainda utilizar as luzes referidas no n.º 1, desde que estas se encontrem em condições de funcionamento:

a) Em caso de imobilização forçada do veículo por acidente ou avaria, sempre que o mesmo represente um perigo para os demais utentes da via; b) Quando o veículo esteja a ser rebocado.

4 - Nos casos previstos no número anterior, se não for possível a utilização das luzes avisadoras de perigo, devem ser utilizadas as luzes de presença, se estas se encontrarem em condições de funcionamento.

5 - Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de € 60 a € 300.

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4 – Comandos da climatização A climatização do habitáculo do veículo é muito importante no desempenho de uma condução cómoda e segura, pode evitar o desconforto, o stress e a fadiga.

A – Temperatura do ar B – Velocidade da ventilação C – Distribuição de ar D – Recirculação de ar E – Ar condicionado F – Desembaciador do vidro de trás

No entanto é necessário que o condutor utilize a climatização de modo higiénico e económico. A climatização é ainda um precioso auxiliar do condutor contribuindo de maneira decisiva para que os vidros fiquem desembaciados e a visibilidade melhorada.

Ligue apenas a recirculação de ar pelo tempo estritamente necessário, por curtos períodos de tempo. Caso contrário, os vidros poderão ficar embaciados.

Atenção, porque com o aumento de temperatura quantidade de oxigénio no ar do habitáculo reduz-se. Isto reduz a capacidade de concentração e aumenta o perigo de fadiga.

Nunca regule a climatização de modo a que saia ar muito quente pelos difusores de cima, desse modo está a aquecer o habitáculo na parte superior, isto provoca sobreaquecimento no rosto do condutor provocando à saída do veículo uma mudança brusca de temperatura e consequente resfriado. Para aproveitar as potencialidades da climatização coloque o regulador de temperatura numa posição intermédia (+/- 22º), distribua o ar entre o pára-brisas da frente e os pés. Ao conduzir convém utilizar a máxima “pés quentes e cabeça fria”.

5 – Comandos dos retrovisores exteriores

Para uma condução segura o condutor deve ter um campo visual largo, para a frente do veículo, lateralmente e para a retaguarda. Para olhar em frente e lateralmente, o condutor fá-lo directamente. Para olhar para a retaguarda, usa os espelhos retrovisores laterais, situados no exterior do veículo e o retrovisor central, localizado no interior da viatura.

A B C

E D

L R

F

A B D

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Os espelhos retrovisores devem ser ajustados a cada condutor e este deve ter o cuidado de, sempre que entre no carro, verificar se os espelhos estão ou não regulados.

O retrovisor central, ajusta-se directamente. Os retrovisores laterais são ajustados por um comando que, nos Seat Ibiza, se localiza na parte interna da porta do lado esquerdo.

O “L”, significa “left”, ou seja ajusta-se o espelho da esquerda. O “R”, significa rigth, que quer dizer que se ajusta o espelho da direita.

6 – Sinais sonoros

Os sinais sonoros são sinais que só devem ser usados em determinadas circunstâncias. Assim, dentro das localidades os sinais sonoros só podem ser usados durante o dia e só em caso de perigo eminente. De noite, tem de ser substituídos, obrigatoriamente, por sinais de luzes. Fora das localidades, os sinais sonoros podem ser usados de dia ou de noite (de noite podem ser substituídos por sinais de luzes), em caso de perigo eminente, para assinalar a presença do nosso veículo, em locais de visibilidade reduzida e também para prevenir outro condutor da intenção de o ultrapassar.

Nos nossos veículos de instrução, os sinais sonoros podem ser accionados no centro do volante (A), carregando no símbolo da marca do carro. Órgãos de comando accionados com os pés 1-Pedal de embraiagem 2-Pedal de travão de serviço 3-Pedal de acelerador 1 -Pedal de embraiagem

A embraiagem ou união de engate serve para ligar e desligar o movimento do motor à caixa de velocidades de forma suave e progressiva, isto é, interrompe a cadeia cinemática. Assim, quando o motor está ligado à caixa de velocidades, esta regula a força motriz que é transmitida do motor às rodas. Contudo, quando se desliga o motor da caixa de velocidades as rodas motrizes também deixam de estar ligadas ao motor.

Para desligar o motor da caixa de velocidades carregamos com o pé esquerdo no pedal de embraiagem na totalidade do seu curso. Esta operação é necessária sempre que pretendemos actuar na caixa de velocidades.

A

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A figura ilustra o que acontece quando pressionamos o pedal de embraiagem: o veio do motor está desligado do veio de transmissão (este veio está ligado à caixa de velocidades). Nesta posição, deslocamos a alavanca de velocidades para engrenar as mudanças sem o perigo de as «arranhar». Esta operação tem de ser feita sempre que queremos «meter» ou «tirar» uma mudança ou quando queremos parar o veículo evitando que o motor «vá abaixo».

Se necessitarmos de carregar no pedal de embraiagem numa descida devemos, antes disso, colocar o pé direito sobre o pedal de travão de serviço. Caso contrário, o veículo aumenta de velocidade por acção da força da gravidade. Sempre que possível, devemos evitar carregar no pedal de embraiagem nas descidas.

A figura ilustra o que acontece quando levantamos o pedal de embraiagem: o veio do motor volta a ligar-se ao veio de transmissão.

Atenção que o pedal da união de engate/embraiagem não serve de apoio para o pé. Acontece, porém, que muitos candidatos a condutor adquirem este mau hábito durante o período de instrução. Devido aos problemas que o apoio do pé na embraiagem provoca no rolamento de encosto é aconselhável colocarmos o pé esquerdo no local próprio.

Quando formos obrigados a parar por imposição de engarrafamento do trânsito ou da sinalização e antevejamos que a paragem é algo demorada, devemos imediatamente pôr a alavanca das velocidades na posição de «ponto morto», para podermos tirar o pé de cima do pedal de embraiagem e evitarmos assim o desgaste do rolamento de encosto. Ponto de Embraiagem ou Ponto de Atrito

Para realizar certo tipo de manobras, como é o caso, por exemplo, do arranque em subidas ou da inversão do sentido de marcha, é necessário fazermos o ponto de embraiagem.

Como se faz o ponto de embraiagem?

1º Engrenamos a 1ª velocidade, acompanhando com o pé esquerdo. Figura A 2º O pedal de embraiagem sobe mais ou menos a meio do seu curso. Figura B Quando o pedal de embraiagem se encontra nesta posição, existe uma «patinagem» constante entre o

disco de embraiagem e o volante do motor. Este atrito, deve manter-se apenas durante o tempo indispensável para a realização da manobra que pretendemos efectuar. Por outro lado, devemos evitar acelerações desnecessárias, as quais poderão produzir um desgaste excessivo do disco de embraiagem.

3º Para sair do ponto de embraiagem e arrancar largamos completamente o pedal. Figura C Para parar, carregamos até ao fundo e colocamos depois a alavanca em ponto morto.

A – Pisar a fundo C – Desembraiada B – Meio curso

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Como será explicado mais adiante, quando nos referirmos à manobra de arranque em subidas, a realização com eficácia do ponto de embraiagem exige muito treino, pois tem de haver uma harmonização perfeita entre o pé que pressiona o pedal de embraiagem e o que pressiona o pedal de acelerador. 2-Pedal de travão de serviço

O pedal de travão de serviço é utilizado sempre que queremos abrandar, moderar a velocidade do veículo ou mesmo deter a sua marcha. Para o fazer, carregamos com o pé direito neste pedal. Este sistema de travagem tem tido uma grande evolução. O sistema primitivo era mecânico. Mais tarde, foi substituído pelo hidráulico, mais eficiente que o anterior. Contudo, os construtores de automóveis melhoraram ainda mais o sistema de travagem hidráulico, criando um sistema auxiliar (servo-freio), o qual permite realizar travagens eficazes e com um esforço mínimo. No caso dos veículos pesados optou-se por um sistema de ar comprimido, pneumático. Em todos os sistemas existe a necessidade de ter o motor a trabalhar para funcionarem com eficácia. Por isso, nunca devemos desligar o motor com o veículo em andamento, pois ao fazê-lo ficamos praticamente sem travões.

A pressão exercida sobre o pedal deve ser maior ou menor; consoante a rapidez com que pretendemos imobilizar o veículo, dependendo da inclinação da via, do tipo de pavimento e do seu estado, assim o veículo vai parar ou derrapar e o condutor ficar “sem direcção”. Nos veículos mais recentes e equipados com sistemas de ABS, sistema antibloqueio, e sistema de assistência à travagem BAS, o condutor deve carregar no pedal de travão com máxima rapidez, com a máxima pressão e deve manter pressionado o pedal até imobilizar o veículo, isto para que os dois sistemas electrónicos actuem convenientemente. 3 - Pedal de acelerador

O pedal de acelerador serve para regular o débito do combustível a queimar pelo motor. Ao pressionarmos este pedal aumentamos o número de rotações do motor e consequentemente a sua velocidade. Ao aliviar a pressão do pé sobre o pedal, reduzem-se as rotações do motor, o consumo de combustível, e consequentemente a velocidade do veículo Manutenção do veículo.

A manutenção do veículo tem repercussões na segurança, na economia e na comodidade do seu utente e dos demais utilizadores da via pública. Torna-se pois necessário adoptar todos os procedimentos tendo em vista a minimização dos acidentes, evitar reparações dispendiosas e por conseguinte evitar incómodos desnecessários.

Embora cada vez menos o condutor intervenha na manutenção do veículo dada a fiabilidade e os maiores intervalos de manutenção derivados da evolução tecnológica das máquinas, também é certo que cada vez mais as avarias são mais complicadas de resolver pelo próprio condutor dada a sua complexidade. Deste modo resta ao condutor estar atento às indicações fornecidas pelos agentes das marcas dos automóveis, seguir escrupulosamente os planos de manutenção e, sobretudo, executar as verificações que estejam ao seu alcance, recorrendo se necessário à assistência técnica da marca logo que observe anomalias de funcionamento.

Pretendemos apresentar aqui alguns dos principais órgãos do veículo automóvel e seus componentes, com o objectivo de transmitir conhecimentos, dando assim uma melhor resposta, no que respeita à manutenção dos veículos, contribuindo também para que os condutores tenham comportamentos e atitudes mais adequadas, com vista à condução económica e cómoda e sobretudo à segurança rodoviária.

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Verificação a efectuar pelo condutor

Mandam as regras da prudência que o condutor ao aproximar-se do veículo dê uma “vista de olhos” em toda a volta para se inteirar do estado geral dos pneumáticos, de eventuais mossas ou arranhões, derrame de fluidos, etc. Este procedimento é ainda mais pertinente quando deixamos o veículo estacionado em determinados locais propiciadores deste tipo de anomalias e também, muito importante, quando não somos o único utilizador do veículo. Neste caso, acontece frequentemente que o utilizador anterior não viu ou não se deu conta de qualquer anomalia, não a transmitiu ao actual utilizador, este pode vir a ter avarias ou serem-lhe imputadas responsabilidades que não foram de sua autoria. Veículo parado visualização exterior Estado dos pneumáticos

Os pneus têm especial importância para a segurança do funcionamento e no trânsito do veículo. Eles são os elementos que estão em contacto com a via, são como que o calçado do veículo. Por esta razão, a pressão destes tem de ser verificada regularmente, assim como e seu perfil e o seu estado.

Verificar: Danos exteriores, cortes. Envelhecimento, ressequidos com gretas. Corpos estranhos no perfil, pedras, pedaços de madeira, metal. Fissuras, amolgadelas. Desgaste regular ou irregular do perfil. Preste atenção a estes danos que possam rebentar o pneu e levá-lo a perder o domínio sobre o veículo.

Substitua imediatamente os pneus que apresentem tais deficiências. Os pneus estão sujeitos a um processo de envelhecimento, mesmo sendo pouco ou nada usados. A

segurança de funcionamento e do trânsito é reduzida. Por isso, mande substituir os pneus que tenham mais de 6 anos a contar da data de fabrico. Pode reconhecer a data de fabrico (só fabricados a partir de 2000) com base no número DOT. O veículo deve estar equipado com pneus exactamente iguais em cada um dos eixos. Pneus diferentes no

mesmo eixo podem causar desequilíbrios na aderência ao piso e consequente despiste. Indicador de Desgaste do Piso (TWI)

Por toda a banda de rodagem do pneu existem diversos indicadores de desgaste que mostram a quantidade remanescente do piso. Se o desgaste do piso foi até aos 1,6 mm, alcançando assim o limite para a sua utilização, o TWI fica uniforme com a área superficial do piso, indicando claramente o desgaste do pneu.

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Como ler um pneu?

De seguida apresentamos algumas figuras e textos que ensinam como se devem ler as características dos pneus, alguns conselhos e curiosidades sobre a sua utilização, dados por marcas diferentes.

Um perfil dos pneus reduzido reduz substancialmente a aderência e aumenta em situações de chuva, neve e a alta velocidade, o risco de hidroplanagem (aquaplaning). O perfil do pneu deixa de drenar a água e poderá assim perder o controlo sobre o veículo causando um acidente e ferimentos em si e em outros utentes dos veículos e da via.

Tenha em atenção que é importante verificar a pressão dos pneus, incluindo do sobresselente, pelo menos uma vez por mês, com um manómetro preciso. Com a pressão de ar correcta, os pneus têm um desgaste mais lento, menor consumo de combustível, melhoram o comportamento em estrada e evitam acidentes. Se considerar as consequências de não manter a pressão de ar correcta – maior consumo de combustível, redução da vida útil do pneu, mau comportamento em estrada (talvez até mesmo perda de controlo) e potencial sobrecarga do veículo – então a necessidade de verificar a pressão regularmente será óbvia. Onde encontrar informações sobre a pressão de ar?

A pressão de ar correcta pode ser encontrada no manual do proprietário do veículo ou no autocolante do pneu (fixo no bordo da porta do veículo, na soleira da porta, no porta-luvas ou na tampa do depósito do combustível). Se não conseguir encontrar as informações sobre a pressão de ar, a FULDA recomenda-lhe que contacte um concessionário de pneus local para pedir assistência. Como verificar a pressão de ar?

Muitas pessoas acham que podem verificar a pressão de ar olhando simplesmente para o pneu e julgando o aspecto do flanco. No entanto, a verificação correcta da pressão do pneu requer um manómetro preciso. Tenha em atenção que os indicadores de pressão das estações de serviço podem ser bastante inexactos, devido a exposição ou utilização abusiva. A melhor maneira de verificar a pressão de ar é indo ao concessionário de pneus mais próximo.

Todos os pneus de veículos de passageiros, comerciais ligeiros e médios possuem tacos indicadores do desgaste do piso moldados no piso. Estes tacos encontram-se no fundo dos sulcos do piso em diversos locais à volta do pneu. O seu local é indicado na área do ombro por pequenos triângulos. Se o pneu estiver gasto ao ponto dos indicadores de desgaste do piso estarem à mesma altura que os reforços do piso adjacente, isto significa que o piso do pneu tem apenas 1,6 mm de profundidade. Deve substituir os pneus imediatamente.

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Como efectuar uma manutenção correcta dos pneus?

A manutenção regular é uma forma fácil e económica de prolongar a vida dos pneus. Verifique regularmente os pneus em casa ou quando estiver numa oficina ou bomba de abastecimento.

Lista de verificações: • Verifique as pressões correctas nas recomendações do fabricante ou nas marcas do flanco do pneu (se

forem os pneus correctos para o veículo) • Observe se existem cortes, saliências ou danos no flanco • Verifique a profundidade do piso. Está disponível uma pequena ferramenta para medir de forma precisa

os pisos • Verifique e regule as pressões conforme necessário. Não se esqueça – nem todos os manómetros de

oficina apresentam leituras precisas. • Limpe a sujidade em torno das válvulas, coloque todas as tampas das válvulas e verifique se existem

fugas (especialmente depois de encher os pneus) • Retire pedras e outros objectos estranho dos pisos • Verifique o alinhamento da direcção se os pneus dianteiros apresentarem sinais de desgaste excessivo

ou irregular • Examine os travões se os pneus apresentarem sinais de desgaste através do bloqueio das rodas • Calibre as rodas e pneus dianteiros se existirem sinais de vibração, oscilação da roda ou desgaste

parcial do pneu. Controlo dos pneus

É essencial que os pneus sejam inspeccionados antes, durante e depois de viagens longas. Esteja atento ao seguinte: • O piso e os flancos apresentam desgaste irregular? • Existem sinais de danos (corte, saliências, etc.)? • Existem pedras presas ou objectos afiados entre os perfis? Retire as pedras pequenas, etc. com uma ferramenta adequada, com cuidado para não penetrar na

borracha. Outros objectos presos, com unhas, devem permanecer no sítio enquanto o pneu estiver cheio e até o veículo chegar a um local de revenda de pneus local para reparação. Se retirar um objecto afiado do pneu, o resultado será seguramente um pneu furado. Caso seja seguro fazê-lo, vá até uma garagem de reparação em vez de mudar o pneu na berma da estrada. Pressão do pneu

Um elemento essencial para manter os pneus em boas condições é o ar. O ar proporciona uma excelente performance, vida bastante longa e suporta o peso do veículo e da respectiva carga. Conduzir com pneus com pressão insuficiente é uma forma segura de reduzir a longevidade do pneu. De facto, o flanco, que não foi concebido para estar em contacto contínuo com a estrada, estará sujeito aos esforços que são normalmente absorvidos pelo piso e pelo ar no pneu. Pode também provocar um mau comportamento do veículo ou um rebentamento durante a condução em velocidade.

• As pressões só devem ser verificadas com os pneus frios • As pressões de ar correctas estão indicadas no Manual do condutor do veículo.

Armazenamento do pneu

Em casa, verifique se existem fugas nas válvulas (especialmente depois de encher os pneus) e substitua as tampas das válvulas em falta. Se os pneus apresentarem sinais de desgaste irregular, o veículo deve ser inspeccionado para garantir o alinhamento correcto e o equilíbrio das rodas.

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Os pneus devem ser conservados em espaços frescos e secos, protegidos da luz directa do sol e o mais

afastado possível de equipamento que produza electricidade. O armazenamento de pneus no exterior provoca a absorção de humidade e um risco maior de avaria prematura do pneu.

Conduzir correctamente. A forma como conduz o automóvel pode levar a um desgaste excessivo do pneus e a danos. O seguinte conselho ajudará na protecção dos pneus: • Evite conduzir ou raspar nas bordas do passeio ou outros obstáculos altos • Evite parar o veículo em superfícies cobertas de óleo, lubrificante, diesel ou outros químicos • Antes de viagens a velocidades elevada, regule sempre a pressão dos pneus quando o veículo estiver

completamente carregado • Antes e depois de viagens longas ou viagens em auto-estradas, verifique cuidadosamente os pneus e a

respectiva pressão (não verifique a pressão enquanto os pneus não arrefecerem) • Não deve rodar o volante de automóvel com direcção assistida quando o veículo estiver parado) • Evite conduzir em superfícies acidentadas, irregulares e inacabadas ou em superfícies com muitos

detritos. Se não puder evitar, verifique os pneus imediatamente a seguir para garantir que não ficaram objectos estranhos presos nos padrões do piso. Verifique a existência de corte ou saliências nos flancos.

Evitar problemas com os pneus Existem muitas razões para problemas com os pneus, os principais motivos são: Problemas provocados por pressão insuficiente

Inquéritos a técnicos de assistência a pneus demonstram que pelo menos 25 % de todos os pneus examinados tinham mais de 10 % de pressão insuficiente. A pressão insuficiente é uma das principais razões do rápido desgaste do ombro, desgaste irregular do piso e falha prematura do pneu. Mas atenção, a pressão excessiva pode também resultar num desempenho inferior, desgaste excessivo do pneu e falha prematura.

Os perigos de sobrecarga É ilegal carregar automóveis, camiões ligeiros e reboques leves acima da carga para que foram

concebidos. A sobrecarga exerce esforços excessivos nos pneus, aumenta a deflexão normal e provoca sobreaquecimento. Desta forma, provoca um desgaste rápido, maior probabilidade de danos por impacto e ao perigo de falha prematura.

Consulte sempre o manual do veículo para a pressão de ar para as condições de carga total. Os efeitos de viagem a alta velocidade. Fazer viagens longas a velocidades elevadas produzem uma

acumulação de calor. Esta provoca um aumento do desgaste do pneu e deflexão. Mantenha os pneus em bom estado, com a pressão de ar correcta e conduza apenas até às respectivas

velocidades indicadas para suportar a acumulação de calor. Procedimentos para mudar uma roda.

Estacione o veículo numa superfície plana e o mais próximo da berma. Ligue os 4 piscas. Puxe o travão de mão. Engrene uma mudança. Desligue a ignição. Calce o veículo se possível. Saia do veículo e coloque o colete retrorreflector. Coloque o triângulo de pré-sinalização de perigo de modo a que seja visível a 100 m a uma distância de

pelo menos 30 m do veículo.

Colocação do macaco

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Com a roda ainda apoiada no chão desaperte as porcas/parafusos com uma chave de rodas dando aproximadamente uma volta no sentido contrário aos dos ponteiros do relógio. Não as solte completamente enquanto não colocar o macaco.

Coloque o macaco num dos pontos de fixação (A). Tenha atenção ao tipo de piso onde assenta o macaco, se for terreno mole este pode enterrar-se.

Eleve o veículo o suficiente até a roda ficar sem contacto com o solo. Desenrosque agora as porcas/parafusos na totalidade e retire a roda. Monte a roda e aperte as porcas/parafusos quanto puder. Faça descer o veículo através do macaco e retire-o. Depois da roda assentar no chão aperte firmemente as porcas/parafusos

com a chave de rodas de modo a que esta não se solte. Guarde todos os acessórios que utilizou na mudança da roda. Oportunamente dirija-se a uma oficina especializada e mande repor todas as

rodas nos parâmetros estandardizados para o veículo de modo a não comprometer a sua e a segurança dos outros utentes da via.

Feita a inspecção visual exterior passamos à verificação dos níveis dos líquidos: Para efectuar estas verificações deverá colocar o veículo numa superfície plana, desligar o motor e a ignição e puxar o travão de estacionamento. Para aceder ao compartimento do motor deverá em 1º lugar abrir o “Capot”

Destrancar o “capot” – O capot tem duas posições de

abertura: 1ª Puxe a alavanca A da figura, na zona dos pés do lado

esquerdo, o capot desbloqueia e abre-se uma pequena fresta.

Com um dos dedos puxe o dispositivo de abertura para cima, ao mesmo tempo com a outra mão abra o capot.

Fixe o capot com a vareta de suporte B da figura no lado direito.

A

B

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No compartimento do motor verifique:

A. Nível do líquido de refrigeração. B. Nível do óleo do motor. C. Nível do líquido dos travões. D. Nível do líquido da bateria. E. Nível do líquido do limpa-vidros.

Com o compartimento do motor aberto tenha atenção aos seguintes perigos:

Perigo de ferimento por queimaduras, pois o motor atinge temperaturas bastante elevadas. Toque apenas nos componentes referidos no Manual de Instruções, normalmente estes componentes estão realçados com cores vivas e com autocolantes avisadores de perigo.

Existe também o risco de ferimentos por existirem componentes que se mantêm em movimento mesmo com o motor parado e chave de ignição desligada, por exemplo o ventilador do radiador, por isso não toque na zona de rotação da ventoinha, nem aí encoste peças de roupa.

Verificações: Líquido do limpa-vidros – Puxe a patilha da tampa do reservatório para

cima, ateste com produto limpa-vidros, este produto deverá conter anticongelante e detergente para se manter funcional, depois pressione novamente a tampa do reservatório de modo que não derrame líquido.

E CDB

A 1

Compartimento do motor

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Óleo do motor – Para verificar o nível do óleo do motor deve esperar alguns minutos

até que o óleo escorra para o cárter, o veículo deve estar parado num local plano. Puxe a vareta para fora da bainha e limpe-a com um pano ou papel limpo (letra B, na figura). Introduza de novo a vareta no seu alojamento e aguarde mais ou menos 45 segundos. Puxe de novo a vareta para fora, coloque-a na posição horizontal sobre o pano ou papel. O nível do óleo deve situar-se entre as marcas MIN e MAX em ambos os lados da vareta.

Se o nível estiver abaixo do MIN tem de se adicionar óleo do motor, adicione unicamente óleo recomendado pelo fabricante ou com as mesmas especificações.

Desenrosque o tampão, nº 1 na figura do compartimento do motor. Adicione óleo no máximo 1 litro. Espere até ao óleo chegar ao cárter. Verifique de novo o nível do óleo, com a vareta. Se estiver correcto enrosque novamente o tampão.

Sempre que o sistema de lubrificação estiver com problemas, acende-se no tablier uma luz vermelha, indicando ao condutor a necessidade de parar. Ambiente!

Um pingo de óleo polui 1000 litros de água. Não derrame óleo, este penetra no solo e nos recursos de água e prejudica seriamente o ambiente.

Líquido de refrigeração do motor – O líquido de refrigeração é composto por água, um produto

anticongelante e um produto anticorrosivo. Para evitar sobreaquecimento do motor temos instalado o chamado sistema de refrigeração. Deste sistema fazem parte:

Depósito de expansão (letra A da figura do compartimento do motor) –

Efectue o controlo visual do reservatório, o nível do líquido deve situar-se entre as marcas de MIN e MAX. Este controlo deve ser efectuado com o liquido frio, pois o liquido quente expande-se podendo, assim, subir acima da marca indicada, dando erro de leitura. Para adicionar líquido de refrigeração temos dois procedimentos distintos:

1. Líquido frio – Desaperte o tampão (parte superior azul na figura) e adicione líquido apropriado até que este fique entre as marcas de MIN e MX. Aperte novamente o tampão.

2. Líquido quente – Desligue o motor e espere algum tempo mais ou menos 30 minutos, para deixar o motor arrefecer. Tape o tampão com um pano. Rode o tampão em meia volta para deixar sair a sobrepressão. Desenrosque o tampão todo para fora. Adicione líquido de refrigeração só até à altura máxima. Feche o tampão enroscando-o com firmeza.

Radiador – É um órgão do sistema de refrigeração que tem por finalidade arrefecer o líquido de refrigeração pela troca de calor com o ar que passa através dele. O ar passa através dos favos do radiador pela deslocação do veículo ou forçado através da ventoinha que pode ser accionada pelo próprio motor ou por um motor eléctrico.

Vareta do óleo

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Se algum dos elementos do sistema de refrigeração avariar o motor pode entrar em sobreaquecimento. No painel de instrumentos temos um avisador, que pode ser um termómetro, indicando a temperatura do líquido de refrigeração com o motor à temperatura de funcionamento normalmente entre os 85º 100º, ou podemos ter uma luz avisadora, que acende quando a temperatura do motor ultrapassa o limite. O condutor deve parar imediatamente o veículo no caso da temperatura ultrapassar o valor normal de funcionamento, sob pena de causar danos irreversíveis no motor.

Bateria – A bateria é um acumulador recarregável de energia. A sua função é armazenar energia sob a forma química, que será transformada em energia eléctrica quando o veículo a solicitar. Ela serve para dar arranque ao veículo, proporcionar energia para iluminação interna e externa e manter os "sistemas eléctricos e electrónicos" activos quando o veículo estiver desligado. Uma bateria de automóvel de 12 V é formada por 6 elementos constituídos por placas positivas, placas negativas, separadores e electrólito. É um acumulador de corrente eléctrica gerada pelo alternador.

O líquido da bateria tem o nome específico de electrólito, é uma solução composta por água destilada e ácido sulfúrico (H2SO4) na percentagem de 30%, isto significa que temos 70% de água e 30% de ácido, onde estão mergulhadas as placas de chumbo. No decurso do processo químico a água destilada evapora, por esse motivo devemos periodicamente verificar se as placas estão cobertas pela solução até 1 cm acima. Senão teremos de repor o nível em cada vaso acrescentando unicamente água destilada.

A bateria é recarregada pelo gerador de corrente que se chama alternador: É o elemento responsável por gerar a corrente eléctrica. Esta corrente vai alimentar

todos os circuitos eléctricos do veículo assim como recarregar a bateria que funciona no momento do arranque ou quando o motor não se encontra em funcionamento. O alternador é accionado através de uma correia ligada ao veio da cambota.

Quando há algum problema com o carregamento da bateria, no painel de instrumentos

acende uma luz vermelha que avisa o condutor que a bateria não está a ser carregada.

Líquido dos travões – Para um funcionamento impecável dos travões do veículo é fundamental manter o nível constante do líquido dos travões. O reservatório encontra-se por cima da bomba principal dos travões.

Deve efectuar um controle visual do reservatório, o nível do líquido deve situar-se entre as marcas de MIN e MAX. Se estiver abaixo do MIN acende a luz vermelha correspondente no painel de instrumentos. Neste caso deve dirigir-se a uma oficina especializada e solicitar que seja diagnosticada a causa da descida do nível do líquido. À medida que os calços de travão vão desgastando o nível deste liquido vai baixando. Se for esse o caso está na hora de mandar substituir os calços.

Se não se verificar desgaste nos calços e o nível do líquido baixar é porque existe uma fuga no circuito que é necessário detectar e reparar de imediato sob pena de ficar com o sistema de travagem inoperacional.

O líquido de travões deve ser mudado conforme a recomendações do fabricante, normalmente de 2 em 2 anos.

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Regras Básicas de Condução

Depois de termos apresentado os órgãos de comando e as suas funções, vamos agora apresentar algumas regras básicas que representam os pré-requisitos para fazer uma condução segura, cómoda e cívica.

Preparação para colocar o veículo em marcha: Sentamo-nos no banco e ajustamos a posição deste. Este ajustamento deve permitir ao condutor actuar

devidamente com os pés nos pedais. O banco do condutor tem 3 posições de ajuste:

Ajuste longitudinal O condutor deve colocar o pé esquerdo sobre o pedal de embraiagem e pressioná-

lo até ao fim do curso. Nessa posição e apoiando uma das mãos no volante, deve puxar o assento para a frente soltando a alavanca de retenção do assento, que se encontra por debaixo deste, do lado direito. Para o assento ficar bem ajustado o

condutor deve conseguir sem esforço levar o pedal de embraiagem até ao fundo não ficando com a perna nem muito esticada nem muito flectida, deve ficar confortável.

• Ajuste do encosto

O condutor deve colocar as mãos sobre o volante na posição correcta, e inclinar o

encosto do banco de modo que os braços não fiquem muito esticados nem muito flectidos, de modo a efectuar os movimentos de rotação com a destreza máxima. Não é permitido colocar as mãos por dentro do aro do volante.

• Ajuste de altura do banco

Para ajustar em altura deve puxar a alavanca do seu lado esquerdo, para cima tantas vezes quantas as necessárias até encontrar a posição desejada, com o ângulo de visão máximo.

Ajustar o volante:

• Para ajustar o volante o condutor deve puxar para baixo a alavanca que se encontra por debaixo deste e movimentar o volante para cima ou para baixo. Para fixar o volante deve apertar novamente a alavanca.

Ajuste dos encostos de cabeça:

• Os encostos de cabeça são acessórios de segurança passiva que em

caso de colisão de frente ou traseira evita que a coluna cervical do condutor sofra o chamado “efeito de chicote ou golpe de coelho”.

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Colocação do cinto de segurança: • O cinto de segurança é um acessório de segurança

passiva de uso obrigatório para o condutor e todos os passageiros. O dispositivo de retenção para crianças é também obrigatório.

• Ajuste o cinto em altura. • Ao colocar o cinto este não deve ficar torcido. • Deve passar por cima do meio do ombro. Não deve passar

pelo pescoço nem por baixo do braço. Ao ouvir o clik a luz avisadora do cinto apaga-se.

Regulação dos espelhos retrovisores:

• Os espelhos retrovisores são acessórios da maior importância para a segurança da condução. È através dos espelhos que o condutor consegue ver o ambiente rodoviário para os lados e para a retaguarda. A observação dos espelhos retrovisores não dispensa a observação directa dos ângulos mortos. O condutor além de olhar os espelhos tem de se certificar, de que ninguém nem nenhum veículo circula ao seu lado, devendo para isso deslocar o olhar para o lado respectivo antes de mudar de via, e de direcção.

Os procedimentos anteriores devem ser executados com o veículo parado, e com o travão de mão activado, nunca em andamento

Colocar o motor em funcionamento.

• A chave de ignição pode estar nas seguintes posições:

Posição 0: LOCK – Introduzir e retirar a chave. Posição 1: ACC – Alimentação eléctrica para alguns consumidores, p.ex., o

rádio. Posição 2: ON – Ignição ligada, alimentação do painel e de corrente para

todos os consumidores, posição de marcha. Posição 3: START – Arranque.

Dar arranque ao motor:

Introduza a chave na fechadura de ignição. Carregue no pedal de travão e no da embraiagem. Coloque a alavanca de mudanças no Ponto Morto. Rode a chave de ignição até à posição 2. A lâmpada avisadora de pré-incandescência

acende. Quando a lâmpada avisadora de pré-incandescência se apagar, pode dar arranque ao motor.

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Rode brevemente a chave até à posição 3. O motor arranca, solte a chave.

I. O motor não arranca dentro do espaço de tempo de 4 segundos: Espere alguns instantes. Repita o processo de arranque.

II. O motor não arranca:

Verifique se tem energia suficiente na bateria. Verifique se tem combustível. Solicite ajuda se a houver. Cuidado com os conselhos dos curiosos. Chame a assistência em viagem.

Iniciar a marcha.

Para iniciar a marcha o condutor deve executar os seguintes passos: Se entretanto deixou de o fazer, deve carregar no pedal de travão e no pedal de embraiagem. Engrenar a 1ª velocidade. Solte o pedal de travão e lentamente o pedal de embraiagem. Simultaneamente acelere e deixe subir o pedal de embraiagem um pouco mais. Liberte o travão de mão. A luz de controlo do painel, do travão de mão, apaga-se. O veículo inicia a marcha.

Arranque suave:

Para que o arranque seja suave, o pé esquerdo manter-se-á imóvel no ponto de embraiagem durante alguns momentos. Só então se aliviará a pressão no pé esquerdo para permitir o arranque do veículo. Só depois de “normalizado” o andamento, é que retiramos o pé do pedal de embraiagem. Sinalizar – art.12º do CE

1 - Os condutores não podem iniciar ou retomar a marcha sem assinalarem com a necessária antecedência a sua intenção e sem adoptarem as precauções necessárias para evitar qualquer acidente.

2 - Quem infringir o disposto no número anterior é sancionado com coima de € 60 a € 300.

Ao iniciar a marcha, fazemos o respectivo sinal de mudança de direcção, (pisca).

Olhamos os espelhos retrovisores, e os ângulos mortos, para nos certificarmos que não vem nenhum veículo no mesmo sentido.

Ao mesmo tempo que aceleramos o motor, vamos aliviando o que falta do pedal de embraiagem até que a velocidade estabilize.

Se estivermos num plano inclinado ascendente aceleramos até sentir o veículo a “pedir” outra mudança (ouve-se o ruído contínuo do motor).

Sinalizar Olhar os retrovisores

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Aliviamos o acelerador e pressionamos o pedal de embraiagem a fundo. Engrenamos a mudança mais alta seguinte Ao mesmo tempo que aceleramos o motor deixamos subir o pedal da embraiagem até que a

velocidade estabilize. E assim sucessivamente para aumentar de velocidade. Devemos circular sempre na mudança mais alta da caixa, tendo presente a intensidade de trânsito,

condições climatéricas e inclinação e condição da via. Caixa de velocidades. Noções gerais

Componente mecânico que faz a ligação entre o sistema de embraiagem e o veio de transmissão. É a caixa de velocidades que permite ao condutor seleccionar a melhor relação entre a rotação do motor e a rotação desejada das rodas para que se tire melhor proveito das capacidades do motor (sejam elas potência, consumos ou suavidade de condução). As caixas de velocidade podem ser manuais (sendo o condutor responsável por seleccionar a relação de caixa) ou automáticas.

A caixa de velocidades é um órgão de transmissão que se segue à embraiagem e que serve para transmitir o movimento do motor às rodas através dos restantes órgãos de transmissão.

A caixa de velocidades permite ainda que o movimento do motor fique desligado das rodas quando colocada em ponto morto, ou seja, com os carretos desengrenados.

A potência do motor varia com a sua velocidade de rotação, cujo valor máximo varia consoante o tipo de motor, este valor está compreendido entre as 1000 e as 6000 r.p.m. (rotações por minuto) podemos verificar pelo conta-rotações.

Quando circulamos com o veículo por uma via em plano horizontal, e nos aproximamos de uma subida de inclinação acentuada, a resistência que se opõe ao seu movimento vai diminuindo a velocidade e, ao mesmo tempo, a potência do motor diminui também.

Consegue-se manter a velocidade do veículo ou até aumentá-la, através de uma desmultiplicação na caixa de velocidades, isto é, utilizando uma mudança que embora seja mais lenta permite que o motor rode com mais rotações e portanto com maior potência.

A caixa de velocidades permite variadas relações de transmissão no movimento do motor às rodas, sendo o seu número de combinações geralmente de 4, 5, 6 ou mais conforme o tipo de caixa, permitindo além destas desmultiplicações uma inversão do movimento, a fim de se efectuar a marcha-atrás. Esquema das mudanças

A figura ao lado representa o esquema das mudanças mais comum à maioria dos veículos, basicamente em forma de “H”.

Neste caso temos o esquema do Seat Ibiza. A marcha-atrás está situada à esquerda, mas há veículos em que pode estar à direita.

O condutor deve manusear a alavanca das mudanças com alguma sensibilidade de modo a ter a percepção de quando uma mudança engrena ou desengrena.

É fundamental que se saiba onde se encontra o “ponto morto”, isto é, o ponto neutro. Nenhuma mudança está engrenada. Este ponto situa-se entre

Caixa velocidades

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a 3ª e 4ª velocidades. Nesta posição, e se não pressionarmos a alavanca para a esquerda e

para a direita, encontraremos para a frente a 3ª e para trás a 4ª. Para colocar outras mudanças 1ª, 2ª, 5ª, marcha-atrás, teremos que pressionar a alavanca para a

esquerda ou para a direita. Se deixarmos livre a alavanca esta volta para a posição entre a 3ª e 4ª. 3ª e 4ª – Para colocar estas mudanças é só empurrar para a frente e temos a 3ª, e puxar para trás e

temos a 4ª. 1ª e 2ª – Para a 1ª teremos de pressionar a alavanca para a esquerda e para a frente, para a 2ª

continuamos a pressionar a alavanca para a esquerda e puxamos para trás. 5ª – Para engrenar esta mudança teremos que empurrar a alavanca para a direita e para a frente. MA – Para engrenar a marcha-atrás devemos ter o veículo parado, puxar a alavanca toda para a

esquerda pressionar e empurrar para a frente.

Emprego das velocidades:

A 1ª velocidade é utilizada quando pretendemos colocar o veículo em movimento. Esta velocidade é empregue, para este efeito, pois, é aquela que tem mais força e que, por isso, permite

mais facilmente vencer a imobilidade do veículo. Pouco tempo depois, como já foi referido, do veículo ter iniciado o movimento, isto é, depois de já ter

percorrido alguns metros, devemos engrenar a 2ª velocidade. Esta tem menos força do que a 1ª, mas permite maior andamento com o mesmo número de rotações do motor, daí ter um menor consumo de combustível. Quanto menos força tem a mudança, menor é o consumo de combustível e maior é o andamento do veículo.

Assim, é preferível circular em 4ª, 5ª ou mais dependendo da caixa. A passagem de caixa deve ser sequencial, mas não obrigatoriamente, isto é, se a via for inclinada no sentido descendente o condutor pode passar de 2ª para 4ª por exemplo, poupando combustível e poluindo menos o ambiente. Também as reduções devem ser sequenciais, no entanto muitas vezes temos necessidade de moderar a velocidade, outras vezes travar repentinamente de modo que quando pretendermos continuar a marcha a mudança mais adequada já não será aquela que se seguiria ao momento da travagem.

Todas as mudanças são concebidas para atingir um limite mínimo e um limite máximo de velocidades. A título de exemplo poderemos indicar os seguintes limites máximos para uma caixa de 6 velocidades do Mercedes C 220 CDI: Prestações Quilométricas

VELOCIDADE ENGRENADA VELOCIDADE MÁXIMA ROTAÇÕES 1ª VELOCIDADE 40 KM/H 2ª VELOCIDADE 71 KM/H 3ª VELOCIDADE 113 KM/H 4ª VELOCIDADE 161 KM/H 5ª VELOCIDADE 201 KM/H 6ª VELOCIDADE 220 KM/H MARCHA-ATRÁS

Não se esqueça que as mudanças altas são para circular a velocidades mais elevadas e que as mudanças baixas são circular a velocidades mais reduzidas. Se a via é de inclinação ascendente teremos de acelerar mais e colocar velocidades mais baixas, isto é mais força e menos velocidade. Se a via for de inclinação

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descendente ou plano, utilizamos velocidades mais altas e menor aceleração, isto é, menos força e mais rotação. Convém reter que a aceleração e as velocidades a utilizar devem ser sempre proporcionais à inclinação da via.

Se o seu veículo possuir 5 ou mesmo a 6 velocidades, devemos utilizá-Ias sempre que nos for possível, pois obtemos uma maior economia de combustível, devemos, portanto, conduzir sempre na velocidade mais alta da caixa desde que todas as condições de trânsito o permitam.

Com o hábito de conduzir, habituamo-nos a saber qual é o momento em que devemos mudar de mudança e teremos mais atenção ao possível ruído que o motor do veículo possa produzir. Se o ruído for contínuo colocamos uma mudança mais alta, se o ruído for intermitente, trepidar, colocamos uma mudança mais baixa, com mais força.

Moderar e reduzir a velocidade. Muitas vezes o condutor tem necessidade de moderar a velocidade por circunstâncias diversas,

ambientais e de circulação especialmente em circulação urbana: Curvas apertadas, rotundas, cruzamentos e entroncamentos, passagens de peões e para peões, veículos parados e estacionados, e em todos os locais de conflito em que se torne imperioso reduzir a velocidade para evitar qualquer acidente.

Para reduzir e ou moderar a velocidade, ou até parar, o condutor deve em 1º lugar estar atento, em 2º lugar deve diminuir a aceleração aliviando a pressão sobre o pedal do acelerador ou mesmo retirar o pé desse pedal e colocá-lo no pedal do travão de serviço, preparando-se assim para travar se necessário e diminuir o tempo de reacção, em 3º lugar deve, portanto, travar. E, em 4º lugar, deve, então, reduzir na caixa de velocidades para a mudança mais adequada à rotação do veículo naquele momento.

A velocidade de aproximação mais utilizada a este tipo de obstáculos é, dependendo da experiência do condutor, da inclinação da via e da relação da caixa e do veículo, a 2ª velocidade.

Não estamos aqui a definir qualquer regra, mas a 2ª velocidade permite ao condutor o seguinte: Executar a trajectória desejada com segurança. Domínio sobre o veículo. Utilização em vias com moderada inclinação ascendente. Evitar paragens desnecessárias. Retomar a marcha com relativa facilidade pois é uma mudança com bastante força e também com

alguma velocidade. Estes procedimentos podem ser alterados consoante a necessidade ou a urgência da redução da

velocidade, como é evidente. Em casos de emergência o condutor deve carregar a fundo no travão de serviço e na embraiagem desde que o veículo esteja equipado com ABS e ESP. Se o veículo não estiver equipado com este sistema da auxílio à travagem deve o condutor travar e reduzir na caixa (travar com o motor) até conseguir o efeito desejado, moderar a velocidade ou imobilizar o seu veículo evitando o acidente, podendo mesmo socorrer-se do travão de estacionamento. O essencial é mesmo conseguir reduzir ou parar antes de embater no obstáculo, mas se conseguir embater a uma velocidade menos elevada, naturalmente que os efeitos serão imensamente menores. Também os efeitos de colisão serão tanto menores quanto menor for a superfície de embate, isto é, é preferível colidir parcialmente, do que colidir “em cheio” como é costume dizer-se.

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Princípios Básicos da Circulação Rodoviária Liberdade de trânsito

Princípio básico da circulação rodoviária: a liberdade do trânsito; a necessidade do cumprimento das regras e sinalização do trânsito.

Vivendo os homens em sociedade, estão sujeitos a uma série de normas de conduta, de modo a que os direitos de uns sejam compatíveis com os direitos dos outros, sem que haja atropelos à convivência social, que se quer pacífica e ordenada.

Na circulação rodoviária, a conduta do homem como utente da via pública é fundamental para a fluidez e segurança que se deseja obter na sociedade em que vivemos. A utilização simultânea das vias públicas, provocaria a possibilidade de confrontos entre os seus utentes, caso não se impusessem normas de circulação.

A liberdade de trânsito implica, pois, a proibição de tudo o que possa impedir ou embaraçar o trânsito e comprometer a segurança e comodidade dos utentes das vias e a necessidade de autorização para actos que possam afectar o trânsito normal, nomeadamente transportes especiais, cortejos, provas desportivas, manifestações públicas, festividades ou obras nas vias públicas

Por outro lado o condutor não deve conduzir em quaisquer condições fisiológicas ou, psíquicas, cumprindo-lhe evitar tudo o que possa comprometer a sua saúde, a sua acuidade intelectual, a rapidez dos seus reflexos, os quais deverá "educar e melhorar, de tal modo que se mantenha sempre em condições de resolver automática e rapidamente todos os inúmeros problemas que surjam na estrada: presença de peões ou condutores desatentos, crianças descuidadas, etc.".

Não procedendo desse modo, o condutor revela-se imprudente, omite voluntariamente o dever geral de diligência que consiste em evitar comprometer a segurança e comodidade dos utentes das vias.

1 - Nas vias públicas é livre a circulação, com as restrições constantes do presente Código e legislação

complementar. 2 - As pessoas devem abster-se de actos que impeçam ou embaracem o trânsito ou comprometam a

segurança ou a comodidade dos utentes das vias. 3 - Quem infringir o disposto no número anterior é sancionado com coima de € 60 a € 300. 4 - Quem praticar actos com o intuito de impedir ou embaraçar a circulação de veículos a motor é

sancionado com coima de € 300 a € 1500, se sanção mais grave não for aplicável por força de outra disposição legal.

Factores Integrantes na Circulação Rodoviária Os factores intervenientes no sistema de circulação rodoviária são:

O Homem, as pessoas, os condutores e os peões. É o único factor que tem vontade própria e que pode decidir e alterar o seu comportamento, é o factor principal e determinante do meio rodoviário, é quem necessita de modificar atitudes e comportamentos relativos à melhoria da circulação, tendentes à melhoria da segurança rodoviária.

A Via, com as suas variáveis atmosféricas e ambientais, que não dependem da vontade do condutor, mas que tem um cenário fixo e ao mesmo tempo variável para a qual temos de adaptar a condução às suas formas geométricas, curvas, rectas, subidas e descidas, tipo de piso, e também à sua componente atmosférica, sol, chuva, vento neve, dia, noite, etc.

O Veículo, é o elo de ligação entre o condutor e a via.

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Planos Social, Económico e Político Encurtou distâncias, permitindo chegar aos lugares mais longínquos, colhendo as vantagens da

civilização, da cultura e do progresso, favorecendo a indústria e o comércio, de tal forma, que actualmente, o desenvolvimento de um país depende de uma adequada rede de estradas e do volume do seu parque automóvel. Estes três aspectos, claramente positivos, trazem em contrapartida outros aspectos negativos, os acidentes de viação. Estatisticamente, está provado que 95% dos acidentes são causados por erros humanos e, à medida que o parque automóvel aumenta, o índice de sinistralidade também é maior.

Como é impossível, policialmente, controlar todas as manobras que os condutores efectuam, a prevenção dos acidentes passa muito mais pela consciência individual do que pelo reforço da vigilância policial. De facto, na maior parte dos casos está nas nossas mãos prevenir o acidente. Para tanto, basta cumprir as regras do trânsito e termos uma atitude cívica.

Acidentes de Viação Factores Psicológicos e sua Influência na Condução

Os factores psicológicos referem-se a um amplo conjunto de situações relacionados com o estado psicológico e emocional da pessoa. No caso da condução, determinados estados psico-emocionais podem influenciar o comportamento do condutor de forma significativa e, o pior; é serem causa de acidente. Por exemplo, numa determinada situação a pessoa pode estar tão preocupada com um assunto da sua vida pessoal ou familiar que não consegue prestar atenção à condução. Neste caso, a pessoa apenas se concentra e dá conta dos seus pensamentos ou emoções negativas e ignora todo o resto que se passa à sua volta. De facto, certos estados emocionais podem ter um efeito tal nos processos cognitivos habituais, quer naqueles que são utilizados para a percepção das coisas quer naqueles que são utilizados para a tomada de decisão que acabam por ter um efeito bastante negativo no comportamento do condutor.

O condutor que esteja sob um estado de grande stress psicológico pode ver as suas aptidões habituais não terem o mesmo grau de eficácia. Por exemplo, os seus tempos de reacção podem estar mais lentos. Isto significa que o condutor leva mais tempo a reagir a uma situação perigosa, demora mais tempo a travar; tem mais dificuldade em tomar uma decisão sobre a manobra que deve efectuar; adapta-se mais lentamente ao efeito de um encadeamento, etc.

Paralelamente, existem certos estados de perturbação, como é o caso mais significativo das depressões e das reacções de ansiedade, que podem mesmo aconselhar a que a pessoa não conduza, devido à distorção e perturbação que causam nos processos de raciocínio e nas aptidões que são habitualmente necessárias para uma condução eficaz.

Finalmente, refira-se os efeitos de certos medicamentos, principalmente aqueles que visam atenuar os sintomas depressivos e/ou ansiosos e que podem ter efeitos extremamente negativos no comportamento do condutor; devendo, pois a pessoa aconselhar-se devidamente no sentido de saber em que medida os medicamentos que toma têm um efeito significativo no seu comportamento.

Os princípios fundamentais que regem a livre circulação rodoviária são os de FLUIDEZ e SEGURANÇA. (Mas como fluidez significa uma circulação ordenada. cómoda e económica, podemos dizer que os princípios básicos são: SEGURANÇA – COMODIDADE – ECONOMIA. Ainda que por vezes resulte difícil a conjugação de todos estes princípios, pois é natural que a segurança se oponha à fluidez, a comodidade à segurança, e a segurança à economia. Se se conseguir que estes princípios influenciem simultaneamente a circulação obter-se-á uma circulação ordenada.

Quando falamos de trânsito ou de circulação rodoviária estamos na presença de um sistema complexo cujo estudo foi possível pelo contributo da teoria sistémica.

O Homem, como principal elemento do sistema de circulação rodoviária, é o responsável maior pela segurança rodoviária, podendo, enquanto utente da via pública, contribuir para a diminuição dos acidentes bem como para a sua prevenção.

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Se olharmos para a circulação rodoviária enquanto um sistema constituído pelo VEÍCULO, pelo CONDUTOR e pela VIA, temos que analisar os acidentes como um sinal do mau funcionamento ou de falha de um dos elementos desse sistema e olhar para o elemento humano com redobrada atenção. Se o sistema não funciona então importa identificar os elementos perturbadores. Não existe uma única causa de acidente mas sim, um conjunto de diferentes factores que determinam a sua ocorrência. Análise da função da condução.

O acto da condução envolve um processo psicológico complexo que se pode dividir em três fases principais: a recolha de informação, o processo decisional e a acção (ver, pensar e agir).

A análise psicológica da tarefa de condução, também designada por Processo decisional, refere-se às actividades de ordem psicológica que ocorrem durante o processo da condução.

Pode-se abordar o processo psicológico que ocorre na condução, esquematicamente do seguinte exemplo:

Perante o sinal de STOP o condutor:

a) Recolhe a informação do meio ambiente:

Detecta a informação formal (índices formais, no exemplo o sinal de STOP), e informais (índices informais, por exemplo um carro que circula na outra via). A esta operação chama-se Exploração Perceptiva

Reconhece o significado do índice (obrigatoriedade de parar no sinal). Esta operação é designada por Identificação

b) Trata a informação: A partir dos seus conhecimentos do CE e da sua experiência de condução (tendo em conta as

condições da via, o tráfego, etc.) o condutor prevê o que pode acontecer - Previsão Tendo em conta todos os passos anteriores o condutor decide a acção a executar (pára, verifica o

trânsito etc.). - Decisão

c) Age: O processo decisional tem como fim último a acção motora de domínio sobre o veículo (trava, acelera,

etc.) – Acção Motora. Desta forma o processo decisional em jogo na actividade de condução engloba quatro grandes categorias

de actividades psicológicas: • Exploração perceptiva: • Identificação de índices; • Previsão; • Decisão; • Culminando com a acção motora.

Todo este processo é influenciado pelos nossos conhecimentos, representações e atitudes. Esta separação é evidentemente, uma abstracção da realidade, uma vez que estes processos ocorrem de

forma integrada na situação real de condução. Vejamos então cada uma dessas actividades em particular.

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EXPLORAÇÃO PERCEPTIVA

A exploração perceptiva consiste no conjunto de procedimentos utilizados pelo condutor para recolher os índices críticos (importantes) para a tarefa de condução: Na tarefa de condução a maior parte da informação é recebida através da visão, a exploração perceptiva visual.

Esta exploração é orientada para índices chave, os quais definem determinadas situações, e apoia-se nos conhecimentos prévios do condutor.

A exploração perceptiva visual traduz-se pelo deslocamento dos olhos na cena visual, isto é o condutor observa o seu meio ambiente procurando algo, por exemplo um sinal.

A exploração perceptiva visual depende da experiência do condutor, assim:

Condutor Experiente Condutor Inexperiente • Os pontos de fixação incidem no ponto de fuga da

via, embora a intervalos regulares fixe também a berma direita da via, para controlo lateral do veículo.

• Os painéis de sinalização e os outros objectos são fixados pouco antes do condutor passar por eles.

• A visão periférica é muito utilizada para controlo lateral do veículo e para detectar objectos em movimento.

• Utiliza mais os retrovisores para explorar o meio envolvente que o rodeia sobretudo à retaguarda e nos lados do veículo.

• Os pontos de fixação situam-se imediatamente à frente do veículo e no extremo direito da via, de forma a controlá-lo.

• Os painéis de sinalização e outros objectos são fixados pouco antes de passarem por eles.

• Gradualmente (mais ou menos um mês) a visão periférica começa a ser utilizada.

• Utilizam menos os retrovisores, arriscando-se muitas vezes a ser surpreendido por acontecimentos que ficam fora do seu campo de visão.

Podemos melhorar a exploração perceptiva através do treino, observando o cumprimento das cinco regras

seguintes:

1. Olhar o mais longe possível; 2. Perceber o conjunto da situação; 3. Explorar sistematicamente o meio (incluindo a utilização dos espelhos retrovisores; 4. Procurar um ponto de fuga em caso de emergência; 5. Assinalar a nossa presença e ver os outros (ver e ser visto). Para além destas regras, impõe-se também o treino na estimação de distâncias e o tempo a percorrê-las,

bem como a apreensão dos índices críticos em situações perigosas.

A IDENTIFICAÇÃO

A identificação consiste no reconhecimento de índices críticos e sua classificação em relação à situação de condução que eles indicam.

Para o condutor experiente, os índices não têm todos o mesmo valor. O condutor experiente identifica em primeiro lugar os mais importantes para a condução. O condutor inexperiente, pelo contrário atribui a todos o mesmo grau de importância

Por exemplo:

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Ao aproximar-se de um cruzamento com sinais de STOP e PASSAGEM DE PEÕES presentes, um condutor experimentado identificará apenas o STOP, enquanto que um condutor inexperiente terá tendência em identificar os dois.

Devem utilizar-se técnicas que ajudem ao estabelecimento de categorias na memória, que melhorem a capacidade de discriminação de índices e que permitam conhecer o funcionamento de situações de condução distintas. Podem utilizar-se filmes que retratem situações de emergência, de forma a serem identificadas as situações e os índices mais importantes.

A ANTECIPAÇÃO E A PREVISÃO

Antecipação – recolha antecipada de índices e antecipação de índices Previsão -Utilização de índices para representar o acontecimento futuro. O condutor para dar boas respostas (tomar boas decisões) necessita de recolher os índices críticos com

um certo tempo (tempo esse que depende de vários factores, tais como: a velocidade a que circula, as condições do piso, as características do condutor, etc.) fala-se então de Antecipação ou de Recolha antecipada de índices críticos.

Para isso o condutor dispõe de determinadas regras: • Regras do Código da Estrada; • Leis do comportamento humano • Leis que regulam a dinâmica do veículo (mecânicas, condições atmosféricas, intensidade de

tráfego, etc.) O treino para a previsão deve centrar-se sobretudo em situações simuladas.

A DECISÃO

A Decisão engloba todos os processos anteriores (exploração perceptiva, identificação e previsão) e consiste no conjunto de processos de selecção que se traduzem na escolha final.

Trata-se então de seleccionar uma opção concreta no espaço de tempo que dispõe para resolver o problema.

Para treinar a decisão é necessário o conhecimento de conjuntos de árvores de decisão para cada tipo de situação. A ACÇÃO MOTORA

O culminar do processo decisional é a acção motora de domínio sobre o veículo ou seja, o condutor executa a decisão tomada.

Na condução automóvel a acção motora está intimamente relacionada com as actividades sensorio-motoras. São estas que permitem dirigir o veículo, manter uma trajectória, executar determinadas manobras, etc.

Estas actividades, que para um condutor experiente funcionam com um alto grau de automatismo (isto é, são executadas sem se ter "consciência" delas, o que nos deixa "livres" para outras tarefas) são para os futuros condutores objecto de uma longa aprendizagem. TEMPO DE REACÇÃO

Chama-se tempo de reacção ao tempo que decorre entre a percepção de um estímulo e a resposta a esse estímulo.

É durante o tempo de reacção, aproximadamente 1 segundo para um condutor normal, que este executa

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as seguintes tarefas: • Detecta o obstáculo. • Identifica-o. • Prevê a situação. • Decide • Age em função da decisão, o condutor concretiza o processo decisional através de uma acção motora.

O processo decisional e consequentemente o tempo de reacção, pode ser condicionado por: • Pressa do condutor. • Estado emocional pessimista ou optimista. • Presença de álcool ou medicamentos. • Pela atitude do condutor no geral. • Condições atmosféricas adversas.

Distância de reacção É a distância percorrida durante o tempo de reacção, ou seja, desde que surge o perigo até ao momento onde começa a travagem ou o evitar da situação mais ou menos complicada. Distância de paragem É a distância que um veículo percorre desde que o condutor se apercebeu da necessidade de parar até à completa imobilização do veículo. A distância de paragem obtém-se somando os metros percorridos durante o tempo de reacção e de travagem.

Tem duas componentes:

• Distância de reacção. • Distância de travagem.

Ambas variam na razão directa da velocidade. Quanto mais elevada for a velocidade maiores serão esses espaços e consequentemente a distância de paragem. Distância de travagem

Distância de travagem é o espaço percorrido desde o accionar do travão até à imobilização do veículo.

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A distância de travagem pode ser influenciada por:

• Estado do veículo fundamentalmente dos pneus e eficiência dos travões

• Tipo e estado da via, especialmente, pela presença de água, gelo,óleo, areia ou lama.

• Velocidade

Campo visual do condutor

Durante a condução fixamos o olhar num ponto distante da frente do veículo, de modo a alargar o nosso campo visual.

Neste caso, fixamos o olhar num ponto distante à frente ao veículo.

Procedemos correctamente pois alargamos o nosso campo visual o que permite ver, em grande extensão, a via em que circulamos

Neste caso, procedemos erradamente pois fixamos o olhar na frente do veículo.

Impedindo-nos de ver a via em que circulamos DICAS SOBRE A UTILIZAÇÃO DOS COMANDOS

Como já referimos os cuidados e os procedimentos a executar pelo condutor para fazer uma condução cómoda e segura, seguidamente vamos enunciar algumas dicas para complementar o que atrás foi descrito:

O pedal de acelerador é aquele que utilizamos de forma mais constante. Por exemplo, quando conduzimos fora das localidades, numa estrada com pouco trânsito, pressionamos o pedal de acelerador durante toda a viagem. Por esta razão, devemos procurar a posição mais cómoda para o pé e para a perna direita de modo a evitar cansaço excessivo

E aconselhável que as pressões exercidas no pedal de acelerador sejam suaves e harmoniosas, isto é, progressivas, de modo a tornar o movimento do veículo regular e agradável.

Neste caso, o condutor pressiona «violentamente» o pedal do acelerador, originando «esticões» no veículo. A viagem é desagradável e desconfortável, correndo perigos desnecessários.

Quanto mais harmoniosa for a condução., maior é o prazer dos passageiros e menor é o cansaço provocado pela viagem além de maior segurança rodoviária.

Os travões constituem um elemento fundamental da segurança rodoviária. O seu bom estado de funcionamento constitui um imperativo. Aconselha-se, pois, a fazer uma vigilância constante do seu estado de

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conservação. O travão de pé, também chamado travão de serviço, utiliza-se quando o veículo está em andamento e

pretendemos imobilizar o veículo ou reduzir a velocidade. Assim, quanto mais elevada for a velocidade a que o veículo

circula maior a tendência para se despistar O travão de serviço deve ser utilizado com grande perícia.

Uma boa travagem é aquela que se faz suavemente, sem incómodo para os passageiros, sem risco de derrapagem, sem molestar os pneumáticos e sem correr o risco de os veículos que nos precedem chocarem connosco.

O travão de mão ou de estacionamento só se deve utilizar com o veículo imobilizado. Como veremos mais adiante, este travão pode ser utilizado como auxílio no arranque do veículo nas subidas. Não se esqueça que o travão de mão é menos eficiente que o de serviço, pois só actua em duas rodas. Por isso, para imobilizarmos o veiculo com este travão é necessário o dobro do espaço do que o exigido pelo travão de serviço. Para além disso, como o mecanismo de acção do travão de mão se baseia num sistema mecânico é necessário maior esforço físico do que o exigido pelo outro sistema de travagem.

Não é preciso ter conhecimento das leis da física para percebermos que, ao realizarmos uma curva, o veículo tem tendência para se afastar do seu eixo por acção da força centrífuga. Esta tendência é maior ou menor consoante o veículo circula com mais ou menos velocidade.

As curvas devem, pois, ser feitas com o maior cuidado. Por esta razão o Código da Estrada refere que a velocidade deve ser moderada quando nos aproximamos das curvas, especialmente, nas de visibilidade reduzida.

Assim, antes de chegarmos à curva, devemos tirar o pé do acelerador, para diminuir a velocidade. Se notarmos que, na aproximação da curva, o veículo leva bastante andamento, devemos travar e passar para uma mudança inferior à que levamos. Por exemplo, se circularmos em 4ª reduzimos para 3ª, velocidade. Contudo, se verificarmos que a velocidade ainda é excessiva, devemos passar à 2ª. Dentro da curva devemos evitar o uso do travão.

Deste modo, aconselhamos os condutores a ensaiarem o sistema de travão do seu carro. Os candidatos a condutor devem treinar bastante a travagem com o travão de serviço, para aprenderem a exercer a pressão adequada sobre o pedal de travão. Não se esqueça que quando pretendemos efectuar uma travagem não nos devemos concentrar apenas no pedal de travagem, pois também necessitamos de olhar para o espelho retrovisor para observarmos os veículos que nos precedem e, quando o veiculo começa a ter pouca velocidade, devemos pressionar o pedal de embraiagem com o pé esquerdo para evitar que o motor pare.

De facto, frequentemente os condutores fazem travagens bruscas sem razão aparente, correndo riscos desnecessários.

Se houver necessidade de rodar o volante e não houver espaço para colocar o veículo em movimento podemos fazer «baloiçar» o veículo, para a frente e para trás. FORMAS DE EFECTUAR AS PRINCIPAIS MANOBRAS 1. ARRANQUE EM PLANO INCLINADO ASCENDENTE

Este arranque está mais dificultado que o convencional (sem inclinação) porque o veículo representa um peso, que por acção da força gravítica, é atraído para a parte inferior do plano.

Devemos, portanto, produzir com o motor a força necessária, contrária a esse vector, por forma a que as duas se equilibrem (ponto de embraiagem, ver Nota), situação física momentânea, pois suave e progressivamente

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(caso contrário o motor pára ou o veículo arranca bruscamente) a força produzida pelo motor vai-se tornando superior a gravítica, permitindo o arranque.

NOTA – Situação mecânica consequente da velocidade de trabalho produzido pelo motor por acção do acelerador e da simultânea transmissão desse trabalho às rodas motrizes (direccionais ou não) por acção da embraiagem.

Existem duas formas de efectuar o arranque nesta situação ARRANQUE DIRECTO: é o mais utilizado e requer uma maior destreza de pedais, caso contrário o motor pára e/ou o veículo será atraído pela força gravítica ou arrancará descontroladamente com patinagem de rodas.

Para efectuar, correctamente, o arranque directo, o pé direito está pressionando o travão de serviço, o esquerdo pisa a embraiagem a fundo e engrena-se a 1ª velocidade (início de marcha).

Utilizando os pés com destreza e como se dos pratos de uma balança se tratasse, passa-se o pé direito para o acelerador até ouvir o motor, ao mesmo tempo que o esquerdo deixa subir a embraiagem até mais ou menos meio curso, mantém-se os pés nessa posição enquanto o veículo percorre 2-3 metros, momento em que, por já ter ganho inércia, devemos acelerar mais um pouco ao mesmo tempo que suave e progressivamente deixamos subir o resto da embraiagem. ARRANQUE INDIRECTO: é um arranque que permite uma maior segurança, poderá portanto ser utilizado em vias de forte inclinação ou sempre que à retaguarda do veículo se encontre algum obstáculo com o qual seja previsível o contacto se utilizado o arranque directo.

Para efectuar, correctamente, o arranque indirecto o pé direito está pressionando o travão de serviço, o esquerdo pisa a embraiagem a fundo e engrena-se a 1ª velocidade (início de marcha).

Acciona-se o travão de estacionamento de forma segura, o que vai permitir passar o pé direito para o acelerador até ouvir o motor, sem risco do veículo descair, ao mesmo tempo que o pé esquerdo deixa subir a embraiagem até mais ou menos meio curso, momento em que a frente do veículo tende a subir e o motor apresenta um ruído enfraquecido, sinais que referenciam início de marcha que só não acontece por interferência do travão de estacionamento; mantendo os pés nessa posição, desactiva-se o travão de estacionamento e percorridos 2-3 metros, (ao mesmo tempo que aceleramos um pouco mais, deixamos subir suave e progressivamente o resto da_embraiagem. 2. MARCHA – ATRÁS

Nesta manobra o veículo vai transitar em sentido contrário ao normal trânsito de veículos – movendo-se da frente para a retaguarda – relativamente a posição em que se encontra, sendo conduzido em função da sua parte traseira. CUIDADOS A TER O condutor deve certificar-se: 1. Se não está num local onde por regra a manobra é proibida. 2. Se não vamos criar embaraços a normal fluidez de trânsito e/ou a segurança rodoviária.

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FORMAS DE EXECUÇAO 1. Observar meio rodoviário circundante. 2. Pisar embraiagem a fundo e engrenar Marcha-Atrás. 3. Adoptar uma postura que nos permita observar por cima do ombro direito, entre os dois bancos, directamente 4. através de todo o óculo traseiro, o mais longe possível, a faixa de rodagem. 5. Fazer deslocar o veículo o mais devagar possível (muito perto do ponto de embraiagem). 6. Fazer deslocar o veículo o mais direita possível (respectivo sinal regulamentar). 7. Fazer deslocar o veículo no menor trajecto possível. 8. Simultaneamente com 2.3.3 - 2.3.4 - 2.3.5 - 2.3.6 rodaremos, caso se mostre necessário, o volante para o

mesmo lado que queremos que a traseira do veículo se dirija (ATENÇÃO: a frente ao deslocar-se no sentido diametralmente oposto pode provocar embaraços). Esta manobra é utilizada a maior parte das vezes como auxiliar (estacionamento/inversão do sentido de marcha/instrução) podendo, eventualmente, ser uma manobra de recurso (cruzamento simultâneo de veículos em sentidos opostos em passagem estreita). Considerando a complexidade da manobra, não esquecendo que não goza nunca de qualquer prioridade relativamente aos restantes utentes da via (condutores/peões), deverá ser executada com o máximo de

precaução/atenção devendo ser interrompida ou mesmo anulada, sempre que se mostre necessário. 3 - ESTACIONAMENTO EM ESPINHA

Manobra que se destina – utilizando a marcha-atrás como manobra auxiliar – a colocar os veículos estacionados paralelamente entre si e/ou perpendicularmente à faixa de rodagem, permitindo maior facilidade na execução pois as rodas direccionais são as do eixo dianteiro e maior segurança, pois os veículos ao ficarem com a frente orientada para a faixa de rodagem, possibilitam, futuramente, aos respectivos condutores, uma melhor visibilidade na manobra de saída. CUIDADOS A TER O condutor deve certificar-se: 1. Se não existem sinais gráficos verticais ou horizontais (marcas pavimento) que proíbam a manobra 2. Se não estamos num local onde por regra a manobra é proibida. 3. Se não vamos criar embaraços a normal fluidez de trânsito e/ou a segurança rodoviária. FORMAS DE EXECUÇÃO 1. Imobilizar o veículo para lá daquele ao lado do qual queremos estacionar. 2. Observar meio rodoviário circundante. 3. Pisar a embraiagem a fundo, engrenar marcha-atrás e adoptar respectiva postura necessária (observação directa acima do ombro direito).

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4. Fazer deslocar o veículo (mais devagar/mais direita/menor trajecto), até que o eixo traseiro do nosso veículo (SMART = costas banco traseiro) passe em frente do primeiro farol/farolim do veículo, ao lado do qual vamos estacionar. 5. Observar os dois sentidos de trânsito pois nesse momento (3.3.4) vamos rodar o volante todo para a direita (lado para onde queremos dirigir a traseira do veículo) e é previsível que a frente ao deslocar-se para o lado diametralmente oposto, poderá interferir com a fluidez e/ou segurança. rodoviária. 6. Quando o veículo estiver a ficar (paralelo] ao já estacionado e/ou perpendicular à via, rodamos o volante para a esquerda até que o veículo se desloque em linha recta (direcção alinhada). 7. Verificando que não existem obstáculos à retaguarda, passamos a olhar sobre o ombro esquerdo, directamente para o passeio, para melhor avaliar o espaço ainda disponível, evitando o contacto físico com o dito obstáculo. Durante a execução da manobra deveremos ter presente a necessidade de espaços laterais que, quando esta tiver terminado, permitam o fácil acesso de condutores e passageiros aos veículos. 4 - ESTACIONAMENTO EM PARALELO

Manobra que se destina a colocar o veículo estacionado, atrás de um ou entre dois obstáculos ou veículos já estacionados e paralelamente a faixa de rodagem, utilizando a marcha-atrás como manobra auxiliar que permite maior facilidade porque sendo as rodas direccionais as do eixo frontal, possibilitam a utilização de espaços relativamente pequenos. CUIDADOS A TER O condutor deve certificar-se: 1. Se não existem sinais gráficos verticais ou horizontais (marcas no pavimento) que proíbam a manobra. 2. Se não estamos num local onde por regra a manobra é proibida. 3. Se não vamos criar embaraços à normal fluidez e/ou a segurança rodoviárias. FORMAS DE EXECUÇÃO

1. Imobilizar o nosso veículo ao lado do obstáculo/veículo atrás do qual vamos estacionar (espelho com espelho se for ligeiro). 2. Observar o meio rodoviário circundante. 3. Pisar a fundo a embraiagem, engrenar marcha-atrás e adoptar respectivamente postura necessária (observação directa acima do ombro direito). 4. Fazer deslocar o veículo (mais devagar/mais à direita menor trajecto), até que o eixo traseiro (do nosso veículo (SMART= costas banco traseiro) passe frente ao final do veículo já estacionado. 5. Observar os dois sentidos de trânsito pois nesse momento (4.3.4) vamos rodar o volante todo para a direita (lado para onde queremos dirigir a traseira do veículo) e é previsível que a frente ao deslocar-se para o lado diametralmente oposto,

poderá interferir com a fluidez e/ou segurança rodoviárias.

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6. Quando o eixo dianteiro do nosso veículo passar pelo fim daquele que nos serve de referência, rodamos o volante todo para a esquerda, distribuindo a nossa observação, alternadamente, entre a traseira e a frente, pois esta ao recolher ao estacionamento pode abalroar o veículo da frente. 7. Quando o nosso veículo estiver a ficar paralelo ao passeio, rodamos o volante para a direita até que ele se desloque em linha recta_ (direcção alinhada). 8 - Terminamos a manobra procedendo de maneira a deixar espaços intercalares que permitam o abandono ou utilização dos estacionamentos para condutores de outros veículos bem como facilitar a mobilidade de peões entre esses.

Para sair, devemos recuar o mais possível para junto do carro que está atrás e, durante este; pequeno recuo, fazemos dois movimentos com o volante, primeiro para a direita e depois para a esquerda. Depois, engrenamos a 1ª velocidade e tentamos a saída. Se notarmos que ainda não é possível sair devemos repetir as manobras tantas vezes quantas as necessárias.

5- INVERSÃO DO SENTIDO DE MARCHA Manobra que se destina a colocar o veículo a transitar em sentido oposto ao inicial, mas na mesma via. Deverá partir, sempre, da situação de imobilização e ser executada o mais fluidamente e com a maior das destrezas, possíveis considerando que vamos utilizar, em simultâneo, os dois sentidos de trânsito. CUIDADOS A TER O condutor deve certificar-se: 1. Se não existem sinais gráficos verticais ou horizontais (marcas no pavimento) que não proíbam a manobra. 2. Se não estamos num local onde por regra a manobra é proibida. 3. Se não vamos criar embaraços à normal fluidez e/ou segurança rodoviárias. FORMAS DE EXECUÇÃO 1. Imobilizar o veículo. 2. Observar o meio rodoviário circundante. 3. Pisar a fundo a embraiagem e engrenar a 1ª velocidade (início da marcha) enquanto observa os dois sentidos de trânsito, se a via estiver livre, sinalizar para a esquerda e iniciar a manobra em marcha moderada (muito perto do ponto de embraiagem) ao mesmo tempo que rodamos com destreza o volante completamente para a esquerda; a cerca de um metro do obstáculo existente, sempre em andamento, rodamos com destreza, o mais possível, o volante para a direita, ajudando, assim, a manobra seguinte (marcha-atrás), lado para o qual queremos que, então a traseira se dirija e imobilizamos o veículo antes do contacto físico com o obstáculo. 4. Pisar a fundo a embraiagem, engrenar a marcha-atrás – como manobra

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auxiliar – enquanto se observam os dois sentidos de trânsito, se a via estiver livre, adoptar a respectiva postura necessária (observar directamente acima do ombro direito) reiniciando a manobra em marcha moderada (muito perto do ponto do ponto de embraiagem) ao mesmo tempo que rodamos com destreza o volante completamente para a direita (lado para onde queremos dirigir a traseira do veículo); verificando a não existência de qualquer obstáculo à retaguarda, passamos a observar sobre o ombro esquerdo, directamente para o passeio, para melhor avaliar o espaço ainda disponível, considerando ser a roda traseira deste lado a primeira a atingi-lo; a cerca de um metro dele, sempre em andamento, rodamos com destreza, o mais possível o volante para a esquerda, ajudando, assim, a manobra seguinte e imobilizando, por fim, o veículo antes do contacto físico com o passeio. 5. Pisar fundo a embraiagem, engrenar a 1ª velocidade enquanto observa os dois sentidos de trânsito, se a via estiver livre sinalizar para a esquerda e em marcha moderada (muito perto do ponto de embraiagem), rodamos com destreza o volante para a esquerda , descrevendo uma trajectória que nos assegure circular de imediato o mais a direita possível, permitindo fluidez pela esquerda. 6. Se verificarmos, não ser nesta fase (5.3.5), ainda possível consumar a manobra, vamos repetir as fases anteriores (5.3.3 - 5.3.4 - 5.3.5) as vezes estritamente necessárias tendo presente:

a) Não embaraçar a normal fluidez e/ou segurança rodoviárias b) Destreza máxima na rotaçao do volante c) Aproveitamento máximo do espaço livre e visível.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DAS PROVAS DE EXAME SEGUNDO AS CATEGORIAS 1- Categoria A e subcategoria A1 1— No início da prova das aptidões e do comportamento, o candidato deve: a) Demonstrar conhecimento e proceder à verificação do estado dos pneumáticos, sistema de travagem, sistema de direcção, espelhos retrovisores, interruptor de paragem de emergência, corrente, níveis do óleo, luzes e avisador acústico, caso exista, de forma aleatória por indicação do examinador; b) Ajustar o capacete, bem como outro tipo de equipamento de protecção, como luvas, botas e vestuário, caso utilize. 2— Na parte da prova realizada em parque de manobras, o candidato deve executar as seguintes manobras: a) Colocar e retirar o veículo do descanso e deslocá-lo sem ajuda do motor, caminhando a seu lado; b) Iniciar a marcha; c) Inverter o sentido de marcha em espaço reduzido, descrevendo um U; d) Arrancar em rampa com, pelo menos, 8% de inclinação; e) Circular em rotunda; f) Efectuar uma manobra de equilíbrio descrevendo um 8, sem apoio dos pés; g) Contornar obstáculos em ziguezague, sem apoio dos pés; h) Executar mudança de direcção para a esquerda e para a direita tendo o veículo engrenado a segunda ou terceira velocidade, à velocidade mínima de 30 km/h; i) Travar: i) Utilizando o travão da frente, o travão de trás e ambos; ii) Em piso molhado, à velocidade de, aproximadamente, 50 km/h; iii) De emergência, à velocidade mínima de 50 km/h; j) Evitar obstáculos à velocidade mínima de 50 km/h;

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l) Estacionar o veículo, colocando-o no descanso. 3— Na parte da prova dedicada à avaliação em circulação urbana e não urbana, o candidato deve: a) Arrancar após estacionamento, após paragem no trânsito e em saída de um caminho de acesso; b) Circular: i) Em vias de alinhamento rectilíneo e curvilíneo, com cruzamento de veículos, incluindo em passagens estreitas; ii) Ao lado de obstáculos, designadamente de veículos estacionados; iii) Em rotundas, passagens de nível, paragens de transportes públicos colectivos, passagens para peões e subida e descida de inclinação acentuada com, pelo menos, 8% de inclinação; c) Abordar e atravessar cruzamentos e entroncamentos; d) Executar mudança de direcção para a esquerda e para a direita; e) Executar pré-selecção, mudança e condução em pluralidade de vias de trânsito; f) Entrar e sair de auto-estradas ou vias equiparadas, se aplicável: acesso pela via de aceleração e saída pela via de abrandamento; g) Ultrapassar e ser ultrapassado por outros veículos; h) Tomar as precauções necessárias ao sair do veículo. 2 – Categoria B + E 1— No início da prova das aptidões e do comportamento, o candidato deve: a) Demonstrar conhecimento e proceder à verificação: i) Do limpa pára-brisas, estado dos pneumáticos, sistema de direcção, sistema de travagem, fluidos, luzes, catadióptricos, indicadores de mudança de direcção e sinais sonoros, de forma aleatória por indicação do examinador; ii) Do mecanismo de acoplamento, sistema de travagem e ligações eléctricas; iii) Dos factores de segurança relativos às operações de carga do veículo: carroçaria, chapas, portas do compartimento de carga, travamento da cabina, processo de carregamento e amarração da carga; b) Regular o banco na medida necessária e os apoios de cabeça, caso existam, a fim de encontrar a posição correcta; c) Regular os espelhos retrovisores; d) Colocar e regular o cinto de segurança; e) Confirmar se as portas estão fechadas. 2— Na parte da prova realizada em parque de manobras, o candidato deve executar as seguintes manobras: a) Atrelar e desatrelar o reboque ao e do veículo: esta manobra deve ser iniciada com o veículo e o seu reboque lado a lado, de forma a permitir avaliar da sua capacidade de alinhar com segurança o veículo e o reboque, bem como da sua capacidade em atrelar e desatrelar o veículo ao e do reboque; b) Efectuar contorno de lancil em marcha-atrás; c) Proceder a arranque, multiplicação, redução e travagem; d) Arrancar em rampa com, pelo menos, 8% de inclinação; e) Estacionar de forma segura para efectuar operações de carga e ou descarga numa rampa e ou plataforma de carga ou instalação semelhante.

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3— Na parte da prova dedicada à avaliação em circulação urbana e não urbana, o candidato deve: a) Arrancar após o estacionamento, após uma paragem no trânsito e em saída de um caminho de acesso; b) Circular: i) Em vias de alinhamento rectilíneo e curvilíneo, com cruzamento de veículos, incluindo em passagens estreitas; ii) Ao lado de obstáculos, nomeadamente de veículos estacionados; iii) Por rotundas, passagens de nível, paragens de transportes públicos colectivos, passagens para peões e subida e descidas de inclinação acentuada com, pelo menos, 8% de inclinação; c) Abordar e atravessar cruzamentos e entroncamentos; d) Executar mudança de direcção para a esquerda e para a direita; e) Executar pré-selecção, mudança e condução em pluralidade de vias de trânsito; f) Entrar e sair de auto-estradas ou vias equiparadas, se aplicável: acesso pela via de aceleração e saída pela via de abrandamento; g) Ultrapassar veículos e ser ultrapassado por outros veículos, se possível; h) Realizar uma condução económica e ecológica, tendo em conta as rotações por minuto e a utilização correcta da caixa de velocidades, travagem e aceleração; i) Tomar as precauções necessárias ao sair do veículo.

3 - Categorias C, C+E, D e D+E e subcategorias C1, C1+E, D1 e D1+E

1— No início da prova das aptidões e do comportamento, o candidato deve: a) Demonstrar conhecimento e proceder à verificação:

i) Dos sistemas de assistência de travagem e de direcção, do estado das rodas incluindo pneumáticos, guarda-lamas, pára-brisas, janelas, limpa pára-brisas, fluidos, pressão do ar, reservatórios de ar e suspensão, de forma aleatória por indicação do examinador;

ii) Do painel de instrumentos, incluindo a utilização do tacógrafo e respectivo dístico em papel; iii) Leitura de um mapa de estradas;

b) Regular o banco na medida necessária e dos apoios de cabeça, caso existam, a fim de encontrar a posição correcta; c) Colocar e regular o cinto de segurança, se aplicável; d) Confirmar se as portas estão fechadas. 2— No início da prova das aptidões e do comportamento, o candidato a condutor das categorias C e C+E e subcategorias C1 e C1+E deve ainda demonstrar conhecimento e proceder à verificação dos factores de segurança relativos às operações de carga do veículo: carroçaria, chapas, portas do compartimento de carga, travamento da cabina e processo de carregamento e amarração da carga, de forma aleatória por indicação do examinador, bem como regular os espelhos retrovisores exteriores. 3— No início da prova das aptidões e do comportamento, o candidato a condutor das categorias C+E e D+E e subcategorias C1+E e D1+E deve ainda demonstrar conhecimento e proceder à verificação do mecanismo de acoplamento, sistema de travagem e ligações eléctricas. 4— No início da prova das aptidões e do comportamento, o candidato a condutor das categorias D e D+E e subcategorias D1 e D1+E deve ainda demonstrar conhecimento e proceder à verificação dos factores de segurança do veículo, controlo da carroçaria, das portas de serviço, das saídas de emergência, do equipamento de primeiros socorros, dos extintores de incêndio e de outro equipamento de segurança, de forma aleatória por indicação do examinador, bem como regular os espelhos retrovisores. 5— Na parte da prova realizada em parque de manobras, o candidato deve executar as seguintes manobras: a) Efectuar contorno de lancil em marcha-atrás;

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b) Estacionar entre balizas, junto ao passeio e em marcha-atrás; c) Proceder a arranque, multiplicação, redução e travagem; d) Arrancar em rampa com, pelo menos, 8% de inclinação. 6— Na parte da prova realizada em parque de manobras, o candidato a condutor deve ainda: a) Utilizar os vários sistemas de travagem, incluindo os sistemas auxiliares de travagem, caso se habilite às categorias C e D e ou subcategorias C1, e D1; b) Estacionar de forma segura para carga e ou descarga numa rampa e ou plataforma de carga ou instalação semelhante, caso se habilite às categorias C e C+E e ou subcategorias C1 e C1+E; c) Atrelar e desatrelar o reboque ou semi-reboque ao e do veículo tractor, devendo esta manobra ser iniciada com o veículo tractor e o seu reboque lado a lado, de forma a permitir avaliar da sua capacidade de alinhar com segurança o veículo e o reboque, bem como a capacidade para atrelar e desatrelar o veículo ao e do reboque, caso se habilite às categorias C+E e D+E e ou subcategorias C1+E e D1+E; d) Simular a entrada ou saída de passageiros, em segurança e com conforto, realizando as manobras sem aceleração rápida ou travagens bruscas, caso se habilite às categorias D e D+E e ou subcategorias D1 e D1+E. 7— Na parte da prova dedicada à avaliação em circulação urbana e não urbana, o candidato deve: a) Arrancar após o estacionamento, após uma paragem no trânsito e em saída de um caminho de acesso; b) Circular:

i) Em vias de alinhamento rectilíneo e curvilíneo, com cruzamento de veículos, incluindo em passagens estreitas;

ii) A lado de obstáculos, nomeadamente de veículos estacionados; iii) Por rotundas, passagens de nível, paragens de transportes públicos colectivos, passagens para peões e

subidas e descidas de inclinação acentuada, com, pelo menos, 8% de inclinação; c) Abordar e atravessar cruzamentos e entroncamentos; d) Executar mudança de direcção para a esquerda e para a direita; e) Executar pré-selecção, mudança e condução em pluralidade de vias de trânsito; f) Entrar e sair de auto-estradas ou vias equiparadas, se aplicável: acesso pela via de aceleração, saída pela via de abrandamento; g) Ultrapassar veículos e ser ultrapassado por outros veículos; h) Realizar uma condução económica e ecológica, tendo em conta as rotações por minuto e a utilização correcta da caixa de velocidades, travagem e aceleração; i) Tomar as precauções necessárias ao sair do veículo.