MANUAL DA PESCA ARTESANAL...De 970 mil pescadores registrados, 957 mil são pescadores e pescadoras artesanais (set/2011). Estão organizados em 760 associações, 137 sindicatos e

outubro de 2017

CADERNO 1

SUMÁRIO

Manual de Orientação para Regularização da Pesca Artesanal2

APRESENTAÇÃO................................................................................................................................ ................................................................ ..................................03

CONCEITOS E DEFINIÇÕES ................................................................ ..........................................................................................................................................04

REGULARIZAÇÃO DO PESCADOR E DA PESCADORA PROFISSIONAL ................................................................ ....................................05REGISTRO GERAL DA PESCA................................................................ ............................................................................................................................07

LICENÇA PARA PESCADOR PROFISSIONAL ARTESANAL.................... ................................................................ ...........................09REGISTRO DE EMBARCAÇÃO PESQUEIRA ............................... ................................................................ .................................................11

HABILITAÇÃO PESCADOR E PESCADORA PROFISSIONAL ........................................................................................................................14GRUPO PESCADORES ............................................... ................................................................................................................................ .................15GRUPO MARÍTIMOS ................................................ ................................................................................................................................ ................18RENOVAÇÃO DAS HABILITAÇÕES ..................................... ................................................................ .............................................................22MIGRAÇÃO ENTRE HABILITAÇÕES .................................... ...........................................................................................................................22

REGULARIZAÇÃO DE EMBARCAÇÕES ............................................................... ................................................................ ............................................... 23INSCRIÇÃO DE EMBARCAÇÕES NA CAPITANIA DOS PORTOS ............................................................... ............................................23

INSCRIÇÃO DE EMBARCAÇÕES MIÚDAS – TIEM ......................... ....................................................................................................24INSCRIÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE PESCA ATÉ 100 AB, EXCETO AS MIÚDAS – TIE ............................................25RENOVAÇÃO E SEGUNDA VIA DO TÍTULO DE INSCRIÇÃO ................. ................................................................ .......................26TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE ................................... ................................................................ ..........................................................27

TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA ................................................................ ................................................................ ...................................................28SEGURO OBRIGATÓRIO DE EMBARCAÇÕES (DPEM) ..............._ .............................................................................................................29ROL DE EQUIPAGEM ................................................................ ................................................................ ........................................................................30

CADASTRO TÉCNICO FEDERAL (CTF) E RELATÓRIO ANUAL (RAPP) ................................................................ ........................................ 31

SEGURO DESEMPREGO NOS PERÍODOS DE DEFESO ................................................................ ............................................................................32

PREVIDÊNCIA SOCIAL DO PESCADDR ARTESANAL................................................................ ..................................................................................34

LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA ................................................................ ................................................................ ...................................................................36

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ................................................................ ................................................................ ............................................................. 38

ANEXOS ................................................................ ................................................................ .................................................................................................................. 39

APRESENTAÇÃO

A pesca artesanal é responsável por mais de 40% da produção de pescado do

país. Envolve e garante o sustento de mais de 1 milhão de famílias no Brasil.

Segundo o extinto Ministério da Pesca e Aquicultura, é uma das atividades de

maior impacto social e econômico no Brasil.

De 970 mil pescadores registrados, 957 mil são pescadores e pescadoras

artesanais (set/2011).

Estão organizados em 760 associações, 137 sindicatos e 47 cooperativas.

São produzidas no Brasil 1 milhão e 240 mil toneladas de pescado por ano,

sendo que cerca de 45% dessa produção são provenientes da pesca

artesanal.

Para exercer a pesca artesanal como uma atividade profissional, o pescador deve

obter uma série de documentos em diferentes instituições, e também precisa

passar pelo processo de treinamento para o trabalho a bordo de embarcações.

Além disso, para ter acesso aos seus direitos previdenciários e ao seguro-

desemprego, deve estar em dia com as suas obrigações e atender a uma série de

exigências.

Conhecer todos esses procedimentos que permitem a regularização de suas

atividades é uma tarefa difícil, mesmo para aqueles com formação técnica na área

da pesca.

No presente documento, procurou-se reunir as informações disponíveis nas

mídias oficiais, na legislação em vigor e em consultas feitas junto às instituições

públicas competentes, procurando apresentá-las de forma simples, a fim de

possibilitar aos comunitários compreenderem melhor os seus direitos e deveres.

Não se tem aqui a pretensão de esgotar o assunto, até mesmo pelas constantes

mudanças e adequações das normas frente a uma realidade dinâmica, além das

especificidades regionais adotadas pelos órgãos competentes.

Assim, este manual pretende somente mostrar o caminho a ser trilhado, cabendo

ao interessado procurar as instituições públicas para complementar ou aprofundar

as informações específicas e atualizar detalhes, para melhor atender suas

necessidades e obrigações.

3Manual de Orientação para Regularização da Pesca Artesanal

CONCEITOS E DEFINIÇÕES

4

Para entender os detalhes do processo de regularização como profissional de

pesca, é importante conhecer alguns conceitos e definições estabelecidos na

legislação (Lei da Pesca – Lei Federal 11.959/2009 e Instrução Normativa MPA (IN

6/2012).

ATIVIDADE PESQUEIRA

Envolve todos os processos de pesca, explotação e exploração,

cultivo, conservação, processamento, transporte, comercialização e

pesquisa dos recursos pesqueiros.

PESCA ARTESANAL

Praticada diretamente por pescador profissional, de forma

autônoma ou em regime de economia familiar, com meios de

produção próprios ou mediante contrato de parceria, podendo

atuar de forma desembarcada ou utilizar embarcações de pesca

com Arqueação Bruta – AB (medida do volume interno de uma

embarcação) menor ou igual a 20 (menores de 12 metros).

PESCA INDUSTRIAL

Praticada por pessoa física ou jurídica e envolve pescadores

profissionais, empregados ou em regime de parceria por cotas-

partes, utilizando embarcações de pequeno, médio ou grande

porte, com finalidade comercial.

PESCADOR PROFISSIONAL

Pessoa física, brasileira ou estrangeira residente no País que,

licenciada pelo órgão público competente, exerce a pesca com fins

comerciais, atendidos os critérios estabelecidos em legislação

específica.

PESCADOR AMADOR

Pessoa física, brasileira ou estrangeira, que, licenciada pela

autoridade competente, pratica a pesca sem fins econômicos, com

a finalidade de esporte e lazer.

AQUAVIÁRIOPessoas com habilitação certificada pela Autoridade Marítima para

operar embarcações em caráter profissional.

ARMADOR DE PESCA

Pessoa física ou jurídica que, registrada e licenciada pelas

autoridades competentes, equipa, em seu nome ou sob sua

responsabilidade, embarcação para ser utilizada na atividade

pesqueira pondo-a ou não a operar por sua conta.

ARQUEAÇÃO BRUTA (AB)

A arqueação bruta é uma medida relacionada ao volume interno da

embarcação. Quanto maior a AB, maior o tamanho da embarcação.

Manual de Orientação para Regularização da Pesca Artesanal

REGULARIZAÇÃO DO PESCADOR e PESCADORA ARTESANAL

.

Para exercer a pesca como uma atividade profissional, o pescador deve obter,

previamente, uma série de documentos em diferentes instituições

governamentais da esfera federal, assim como se habilitar para o trabalho a bordo

de embarcações, conforme se observa no quadro a seguir.

5

LEI FEDERAL Nº11.959/09

ATIVIDADE PESQUEIRACOMPREENDE:

Todos os processos de pesca, explotação (exploração

de recursos naturais) e exploração, cultivo,

conservação, processamento, transporte,

comercialização e pesquisa dos recursos pesqueiros

(animais e vegetais passíveis de exploração – peixe,

molusco e crustáceo).

¹ Embarcação de pequeno porte: quando possui arqueação bruta - AB (medida do volume interno

de uma embarcação) igual ou menor que 20 (menores de 12m).


6

DOCUMENTO ÓRGÃO RESPONSÁVELRE

GISTR

OS

Registro Geral da Pesca (RGP) Ministério da Indústria,

do Comércio Exterior e

Serviços (MDIC)Registro de Embarcação Pesqueira

Cadastro Técnico Federal (CTF)

IBAMARelatório Anual de Atividades

Potencialmente Poluidoras e

Utilizadoras de Recursos Ambientais

(RAPP)

HABIL

ITAÇÃ

O DE

PES

CADO

R E

MAR

INHEIR

O

Marinheiro Auxiliar de Convés – MAC e

Marinheiro Auxiliar de Máquinas –

MAM (CFAQ-I C/M)

Capitania dos Portos,

Delegacia, ou Agência de

sua jurisdição

Moço de Convés – MOC e Moço de

Máquinas - MOM (CFAQ-I C/M)

Pescador Profissional – Nível 1 – POP

(CFAQ-III C N1)

Pescador Profissional – Nível 2 – POP

(CFAQ-III C N2)

Pescador Profissional Especializado –

Nível 3 -PEP (CFAQ-III C N3)

INSCR

IÇÃO

DE

EMBA

RCAÇ

ÃO Título de Inscrição de Embarcação (TIE) Capitania dos Portos,

Delegacia ou Agência de

sua jurisdiçãoTítulo de Inscrição de Embarcação

Miúda (TIEM)

SEGU

ROS Seguridade Especial

Instituto Nacional do

Seguro Social (INSS)Seguro Defeso


REGISTRO GERAL DA PESCA(RGP)

7

1950

1962 2017

1998

20161989

2009 2017

Secretaria Especialde Aquicultura e Pesca

Secretaria de Aquicultura e Pesca

2003

Em razão do processo de transição da Secretaria de

Aquicultura e Pesca (SAP) para o MDIC, a portaria nº

1.275-SEI de 2017 validou e reconheceu o pescador

profissional para o pleno exercício da atividade

pesqueira no país. Sendo assim, os seguintes

documentos podem ser apresentados junto aos

órgãos de controle e fiscalização para comprovação

de regularidade.

Registros suspensos;

Registros não analisados cadastrados no Sistemade Registro Geral da Atividade Pesqueira (SIsRGP);

Protocolos de solicitação de registro iniciais;

Entrega de Relatório de Manutenção de Cadastro(pescador profissional).

Em agosto de 2017, por meio

da portaria nº 1.574-SEI, foi

designada aos Coordenadores

de Aquicultura e Pesca dos

Escritórios Federais de

Aquicultura e Pesca nas

Unidades da Federação (EFAP)

e aos seus substitutos a

competência para assinar os

certificados de autorizações,

permissões e licenças para o

exercício da aquicultura e da

pesca de todas as categorias

do Registro Geral da Atividade

Pesqueira – RGP .

O Registro Geral da Pesca (RGP) é o primeiro documento

que deve ser providenciado, para legalizar o exercício da atividade pesqueira. O

RGP foi criado há 50 anos, e durante esse período migrou por diversas vezes

entre os Ministérios do Meio Ambiente, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,

da Pesca e Aquicultura e, atualmente, está sob a responsabilidade do Ministério

da Indústria, do Comércio Exterior e Serviços (MDIC).


O RGP é necessário para o credenciamento das pessoas físicas ou jurídicas e tambémdas embarcações para exercerem essa atividade e contempla as seguintes categorias:

Pescador(a) Profissional na Pesca Artesanal

Pescador(a) Profissional na Pesca Industrial

Armador(a) de Pesca

Embarcação de Pesca

Indústria Pesqueira

Pescador(a) Amador(a) ou Esportivo(a)

Organizador de Competição de Pesca Amadora ou Esportiva

Aquicultor(a)

Comerciante de Organismos Aquáticos Vivos

Posteriormente, foi criado o Sistema Informatizado do Registro Geral da Pesca –SisRGP, que possibilita o cadastro e controle dos processos de solicitação de inclusãono registro nacional de: embarcações, pescadores, aquicultores, empresas quecomerciam organismos aquáticos vivos e entidades de classe. Este módulo éresponsável pela disseminação destes dados dentre os demais módulos do SINPESQ.

No momento de solicitação do registro junto ao Escritório Federal de Aquicultura ePesca, o pescador é cadastrado no SisRGP, o qual poderá ser acessado por elemediante o número do CPF e a data do seu nascimento.

O SisRGP é integrado com a Previdência Social por meio do DataPrev.

8

Estão dispensados da inscrição

no RGP:

Pescadoras e pescadores de

subsistência que praticam a

atividade de pesca com fins

de consumo doméstico ou

escambo sem fins de lucro e

que utilizem petrechos

previstos em legislação

específica;

Pescadores e pescadoras

amadores que utilizem linha

de mão ou caniço simples;

Índias e índios que

pratiquem a atividade

pesqueira para subsistência.

Em 1995, foi criado o Sistema Nacional de Informações da

Pesca e Aquicultura - SINPESQ, com o objetivo de coletar,

agregar, processar, analisar, intercambiar e disseminar

informações sobre o setor pesqueiro nacional.

DISPENSA DO RGP


Para a obtenção da licença para pescador profissional artesanal, o interessado deverequerer, junto aos Escritórios Federais de Aquicultura e Pesca nas Unidades daFederação (EFAP) ou às Colônias, a sua inscrição no Registro Geral da Pesca. Para isso,deve apresentar os seguintes documentos:

No ato da inscrição, o interessado deve informar:

Vínculo empregatício (trabalho registrado em outra atividade profissional);

Outra fonte de renda não relacionada à pesca;

Recebimento de aposentadoria;

Se a atividade pesqueira é exclusiva, principal ou subsidiaria.

LICENÇA PARA PESCADOR PROFISSIONAL ARTESANAL

9

Formulário de requerimento devidamente preenchido e assinado

pelo interessado (modelo no Anexo 1);

Cópia do documento de identificação oficial, com foto (carteira de

identidade, carteira de habilitação, certificado de reservista ou a

carteira de trabalho);

Cópia do comprovante de inscrição no Cadastro de Pessoa Física –

CPF;

Cópia de comprovante de residência ou declaração de residência

assinada pelo próprio ou por procurador;

Foto 3 x 4 cm recente, com foco nítido e limpo;

Cópia do comprovante de inscrição no Programa de Integração

Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do

Servidor Público (PASEP); ou Número de Inscrição do Trabalhador

(NIT) ou Número de Identificação Social (NIS).

Não é permitida a inscrição de

interessado que se encontre na

condição de aposentado por invalidez

ou que receba benefícios inerentes ao

amparo assistencial ao idoso e de

deficiente, assim como previdenciário, a

quem, na forma de legislação

específica, não seja permitido o pleno

exercício de atividades comerciais ou

econômicas.

Atividade exclusiva: sua

única fonte de renda

vem da pesca.

Atividade principal: sua

maior fonte de renda

vem da pesca, mas tem

outra fonte.

Atividade secundária:

sua renda principal vem

de outra atividade,

sendo a renda da pesca

um complemento


Caso a inscrição no RGP seja aprovada e a licença emitida, o interessado receberá acarteira de Pescador Profissional Artesanal, válida em todo o país, conforme modeloabaixo.

Embora a licença para Pescador Profissional Artesanal tenha prazo de validadeindeterminado, o Pescador Profissional deve apresentar anualmente ao EscritórioFederal de Aquicultura e Pesca ou Colônia do Estado de sua residência, no prazo deaté 60 dias à partir da data do seu aniversário, os seguintes documentos:

Relatório de Exercício da Atividade Pesqueira na categoria de PescadorProfissional Artesanal acompanhado por declaração de responsabilidadeassinada pelo pescador e homologada pela entidade de classe de filiação doPescador, ou, no caso de não filiação, deverá ser validada (homologada) por 2(dois) pescadores devidamente registrados.;

Cópia do Número de Inscrição do Trabalhador (NIT) como segurado especial;

Foto 3 x 4 cm recente, com foco nítido e limpo.

O Relatório de Exercício da Atividade Pesqueira deve ser preenchido no sítio doSisRGP ou SINPESQ. O pescador acessa o sistema por meio do seu CPF e pela datade seu nascimento. Se o relatório não for feito no prazo (até 60 dias após oaniversário), o pescador não consegue acessar o sistema, devendo procurar oEscritório Federal de Aquicultura e Pesca para regularizar a situação.

Após seis meses da data do aniversário, caso a manutenção não seja solicitada, acarteira pode ser suspensa. Passados mais seis meses, a carteira pode ser cancelada.Uma vez cancelada, uma nova carteira só pode ser emitida um ano depois.

As Colônias de Pesca, Associações de Pescadores e até mesmo Secretarias Municipaisde Pesca têm auxiliado os pescadores na obtenção e manutenção de suas carteiras.Geralmente, estas instituições fazem o Relatório de Exercício da Atividade Pesqueira eencaminham os documentos para os Escritórios Federais.

10

Em função de fraudes constatadas em emissões de carteiras de pescador, o órgão

competente não tem expedido novas licenças desde o ano de 2015. Ou seja, está

suspensa a emissão de Carteiras de Pescador para novos interessados (Licença

Inicial de Pesca).


11

REGISTRO DE EMBARCAÇÃO PESQUEIRA

Para uma embarcação ingressar na atividade pesqueira, para usar uma embarcaçãopara pescar, o pescador precisa obter permissão e autorização de pesca e registrá-lano RGP. Quando for comprar ou construir um barco, antes de mais nada, o pescadorterá que obter uma Permissão Prévia de Pesca.

A Permissão Prévia de Pesca tem validade de dois anos, contados a partir da data desua expedição, para fins de inscrição da embarcação pesqueira permissionada noRegistro Geral da Pesca. Esse prazo pode ser prorrogado por igual período, desdeque seja apresentada justificativa até 30 dias antes do final da vigência do prazo.

Permite construir, importar, adquirir ou converter embarcação

para pesca, devidamente identificada. Essa Permissão não

substitui as licenças de construção ou importação de

embarcações, que também são obrigatórias e devem ser obtidas

junto aos órgãos competentes, conforme o caso.

Permissão Prévia de Pesca

Permite ao proprietário ou arrendatário, detentor de permissão

de pesca dentro do prazo de validade, operar com embarcação

de pesca, devidamente identificada para a espécie alvo, definida

em uma modalidade de permissionamento.

Autorização de pesca

Modalidade de Permissionamento: conjunto de informações relativas ao Método, a

Modalidade de Pesca, com as respectivas espécies a serem capturadas, incluindo a

Fauna Acompanhante Previsível, as Espécies de Captura Incidental e as Áreas de

Operação, componentes da Permissão Prévia de Pesca, da Autorização de Pesca e da

Autorização de Pesca Complementar.


Para a obtenção da Permissão Prévia de Pesca devem ser informadas ascaracteristicas básicas da embarcação pesqueira a construir, importar, adquirir ouconverter, a um dos Escritórios Federais de Aquicultura e Pesca nas Unidades daFederação. Para isso, o interessado deverá apresentar os seguintes documentos:

Formulário de requerimento de Permissão Prévia de Pesca, devidamentepreenchido e assinado pelo interessado ou seu representante legal;

Quando pessoa física, cópia de documento de identidade ou qualificaçãopessoal;

Quando pessoa jurídica, cópia de documento que comprove a existência jurídicada empresa;

Cópia de comprovante de residência ou domicílio do interessado;

Memorial descritivo contendo as características básicas da embarcação, comidentificação e assinatura do responsável pelo projeto, quando for o caso;

Planta baixa ou arranjo geral do convés contendo legenda e as característicasbásicas da embarcação, com identificação e assinatura do responsável peloprojeto, quando for o caso (pode ser substituída por um “croqui”, quando setratar de embarcação até doze metros de comprimento);

Comprovante de recolhimento do valor da taxa correspondente à expedição daPermissão Prévia de Pesca.

Após obter a Permissão Prévia e construir ou reformar a embarcação, o pescadorprecisará então, inscrever seu barco na Delegacia da Capitania dos Portos (Título deInscrição da Embarcação – TIE), para poder solicitar o Certificado de Registro daEmbarcação Pesqueira, que registra a Autorização de Pesca para o barco e, tambémos dados de posse/propriedade dele e a descrição de suas características físicas.Essas informações são armazenadas no Sistema Informatizado do RGP - SisRGP,módulo integrante do Sistema Nacional de Informações da Pesca e Aquicultura –SINPESQ.

12

As embarcações de pesca não motorizadas com ABinferior a 2 ou com comprimento até 8 metros, commotor até 18 HP, podem receber Autorização dePesca Diversificada Costeira, porém, não podempraticar o arrasto tracionado e nem capturar espéciescontroladas, exceto a fauna acompanhante, restrita a10% do total capturado. Estas embarcações estãoisentas da taxa de registro.

Para as espécies sob controle, como camarão e sardinha verdadeira, não se está

emitindo novas Autorizações de Pesca. Embarcações que operam na captura de

espécies controladas sem a devida autorização, não têm condições de se

regularizarem.

EXCEÇÃO


Para obtenção do Registro de Embarcação Pesqueira Brasileira, deve serapresentada a seguinte documentação:

Formulário de requerimento devidamente preenchido e assinado pelointeressado ou seu representante legal;

Quando pessoa física, cópia do documento de identificação pessoal dointeressado;

Quando pessoa jurídica, cópia de documento que comprove a existência jurídicado interessado;

Comprovante de residência ou domicilio do interessado;

Documento que comprove a propriedade da embarcação, contendo suascaracterísticas físicas básicas, emitido ou ratificado pela instituição competenteda autoridade marítima (TIE / TIEM);

Original da permissão prévia de pesca outorgada à embarcação ou o original do

Certificado de registro anteriormente concedido;

Certidão negativa de débitos do interessado, inclusive no que se refere àembarcação, expedida pelo IBAMA;

Comprovante de recolhimento do valor da taxa correspondente ao registro daembarcação pesqueira.

Obs: embarcação até 8 metros de comprimento é isenta da taxa

13

CERTIFICADO DE REGISTRO DE EMBARCAÇÃO PESQUEIRA


14

GRUPO ATUAÇÃO SEÇÃO CATEGORIA SIGLA NÍVEL

I - Marítimos

Tripulantes que operam

embarcações

classificadas para a

navegação em mar

aberto, apoio marítimo,

apoio portuário e para

a navegação interior

nos canais, lagoas,

baías, angras, enseadas

e áreas marítimas

consideradas abrigadas.

ConvésMoço de Convés MOC 3

Marinheiro Auxiliar de

ConvésMAC 1 e 2

Máquinas

Moço de Máquinas MOM 3

Marinheiro Auxiliar de

MáquinasMAM 1 e 2

I I I -Pescadores

Tripulantes que

exercem atividades a

bordo de embarcações

de pesca.

Convés

Pescador Profissional

EspecializadoPEP 3

Pescador Profissional POP 1 e 2

Aprendiz de Pesca APP 2

Máquinas

Condutor Motorista

de PescaCMP 3

Motorista de Pesca MOP 2

Aprendiz de Motorista APM 2

HABILITAÇÃO PESCADOR E PESCADORA PROFISSIONAL

A Marinha do Brasil - Capitanias dos Portos é quem conduz os cursos do Programade Ensino Profissional Marítimo para Aquaviários (aquaviário é o profissionalhabilitado para operar embarcações em caráter profissional), com objetivo de formaro interessado para o trabalho a bordo de embarcações.

Há seis tipos de classificação de Aquaviários: I – Marítimo, II – Fluviários, III –Pescadores, IV – Mergulhadores, V - Práticos e VI - Agentes de manobra e docagem.Cada um desses Grupos é subdividido em Seções e Categorias. Há, ainda, Níveis deEquivalência, para efeito de hierarquização dentro de um mesmo Grupo e paracorrespondência entre aquaviários de grupos distintos, a bordo, conforme pode servisto no quadro a seguir.


Habilitações para pescador trabalhar ou conduzir embarcação pesqueira

O pescador, de maneira geral, para trabalhar a bordo ou conduzir embarcação, deveestar devidamente habilitado, o que significa frequentar e ser aprovado nos cursosoferecidos pela Marinha. No entanto, já deverá estar inscrito no Registro Geral daPesca (RGP), ou seja, possuir a Carteira de Pescador, caso pretenda atuar na pesca.

O grau de escolaridade do pescador, assim como o seu tempo de embarque,interfere diretamente no seu ingresso na possibilidade de participar dos cursosoferecidos. A habilitação pode ser mais ampla e diversificada conforme aescolaridade do interessado.

No ato da inscrição para o curso, o pescador deve preencher alguns requisitos e, casoo número de candidatos seja maior que o número de vagas oferecidas, deve passarpor uma seleção que, dependendo do curso, incluiu prova escrita e teste desuficiência física, nadar por 25 metros, sem limite de tempo e permanecer flutuando,sem qualquer auxílio, por dez minutos.

Independente do número de vagas, os candidatos que não obtiverem aprovação noteste de suficiência física, são desclassificados.

Os cursos mais relacionados ao pescador profissional serão apresentados a seguir.

15

GRUPO PESCADORES


Pescador Profissional nível 1 (POP-1): habilitado a exercer a função de pescador, a

ser desempenhada em embarcação de pesca de qualquer tipo e porte, empregada

em qualquer tipo de navegação, e qualificado para, após um ano de embarque,

consolidar o conhecimento, o entendimento e conhecimentos necessários para

exercer a função de Patrão de embarcações de pesca com AB menor ou igual a 10 e

potência propulsora de até 170 kW, empregadas na navegação interior e costeira,

conforme definido pela Capitania dos Portos de sua jurisdição. O tempo de

embarque deve ser comprovado pelas anotações na Caderneta de Inscrição e

Registro do Pescador e Rol de Equipagem.

Condições para a inscrição:

Ser brasileiro nato ou naturalizado;

Maior de dezoito anos;

Possuir escolaridade inferior ao 6º ano do Ensino Fundamental;

Apresentar indicação da empresa de pesca ou de entidades

representativas dos pescadores (Federação, Sindicatos ou Colônias).

Seleção: apenas teste de suficiência física.

Pescador Profissional (POP 2): qualifica o interessado para que, durante um ano deembarque, consolide o conhecimento, o entendimento e conhecimentos necessáriapara exercer a função de Patrão de embarcações de pesca menores de 12 m(aproximadamente AB 20) empregadas na navegação interior e costeira, dentro doslimites estabelecidos pela Capitania dos Portos, Delegacia ou Agência de suajurisdição.

Aprendiz de Pesca (APP): menores de idade entre 14 a 18 anos, que terão poratribuição auxiliar no trabalho da pesca, podendo atuar embarcado oudesembarcado.

Motorista de Pesca (MOP): tem por função exercer a condução emanutenção das instalações de máquinas propulsoras e auxiliares dequalquer potência em embarcações de pesca, bem como os sistemas decontrole elétrico e eletrônico.

Aprendiz de Motorista de Pesca (APM): menores de idade entre 14 a 18 anos, queterão por atribuição auxiliar o Motorista de Pesca.

16

CURSO DE FORMAÇÃO DE AQUAVIÁR IO DE NÍVEL 1 –CONVÉS E MÁQUINAS (CFAQ- I I I C /M N 1 )

Habilita na categoria de Pescador

Profissional nível 1 (POP-1)

CURSO DE FORMAÇÃO DE AQUAVIÁR IODE NÍVEL 2 – SEÇÃO CONVÉS E MÁQUINAS (CFAQ- I I I C /M N2)

Habilita para categorias de nível 2, POP 2,

APP, MOP e APM

POP-1 Duração:

112 horas

Importante: o pescador só estará

habilitado a conduzir a embarcação

após um ano de embarque.


Condições para inscrição:


Idade entre 14 e 18 anos (aprendiz) ou maior de dezoito anos;

Escolaridade mínima: 6º ano do ensino fundamental;

Apresentar identidade, CPF e comprovante de residência.

No caso de Aprendiz, o candidato deverá apresentar a autorização dos pais ou tutor

e, para embarcados, autorização do Juiz. Além disso, deve comprovar estar

devidamente matriculado no Ensino Fundamental.

Pescador Profissional Especializado (PEP): após, um ano de embarque, o

interessado pode ascender à capacidade de Patrão de embarcações de pesca de até

100 AB, empregadas na navegação costeira e na navegação interior, conforme

definida nas Normas de Autoridade Marítima para Aquaviários – NORMAM-13/DPC.


Ser brasileiro(a) nato ou naturalizado(a);

Maior de dezoito anos no ato da matrícula;

Ensino Fundamental completo (1º ao 9º ano);

Apresentar identidade, CPF e comprovante de residência;

Experiência: mais de um ano de embarque para os Motoristas de Pesca (MOP) ouPescador Profissional (POP); e

Indicação de empresa, de acordo com o previsto nas condições para matrícula.

Seleção em duas etapas:

a) prova escrita de conhecimentos em Português e Matemática (9º Ano do Ensino Fundamental)

b) Teste de suficiência física.

17

CURSO DE FORMAÇÃO DE AQUAVIÁR IO DE NÍVEL 3 – SEÇÃO CONVÉS (CFAQ- I I I C N3)

Habilita para atuar como Pescador

Profissional Especializado (PEP), no

nível de habilitação 3

PEPDuração:

520 horas

POP 2, APP, MOP e APM Duração:

218 horas


18

GRUPO MARÍTIMOS

Habilitações para transporte de cargas e passageiros

As habilitações para o transporte de cargas e passageiros estão voltadas ao GrupoMarítimo (Grupo I), podendo o estudante optar pelas Seções de Convés ou Máquina.

Os cursos habilitam para Marinheiro Auxiliar de Máquinas (MAM), Moço deMáquinas (MOM), Marinheiro Auxiliar de Convés (MAC) e Moço de Convés (MOC).Esses cursos habilitam para tripular embarcações como rebocadores, dragas, turismo,dentre outras.


Marinheiro Auxiliar de Máquinas (MAM): presta serviço de apoio em embarcaçõescom com menos de 300 AB e potência propulsora menor do que 250 kW,empregadas na navegação interior e de apoio portuário, conforme limitesestabelecidos nas Normas e Procedimentos para as Capitanias (NPCP), inclusive,como profissional, em embarcações de esporte e recreio. Após um ano de efetivoembarque e uma vez aprovado no Curso Especial de Segurança de Embarcações dePassageiros (ESEP) poderá ascender ao nível de equivalência 2.

Marinheiro Auxiliar de Convés (MAC): comandam pequenas embarcações (até 10AB), auxiliando o comandante na administração de bordo e no serviço de manobras,chefiam praça de máquinas, transportam cargas e passageiros, realizam manobras,serviços e manutenção no convés, operam máquinas, realizam manutençãopreventiva e corretiva da praça de máquinas e aplicam procedimentos de segurança.




Possuir escolaridade mínima do 6º ano do Ensino Fundamental;


Seleção em duas etapas. A primeira consiste de uma prova escrita, com conhecimentode Português e Matemática (6º ano do Ensino Fundamental), e a segunda de teste desuficiência física.

O Aquaviário poderá ascender ao nível de Habilitação 3 somente se concluir oscursos específicos e obtiver aprovação.

Destina-se a formar tripulantes especializados para embarcações mercantes, tais

como, rebocadores, dragas de grande porte, embarcações de apoio marítimo,

embarcações de turismo e outras não empregadas na pesca e que desenvolvem suas

atividades na área marítima, como Aquaviário do 1º Grupo – Marítimos.

Moço de Convés (MOC): desenvolve atividades como pintura, manutenção,

atracação/desatracação, auxilia o prático na entrada e saída da embarcação

em baías, e portos, estiva e a manobra geral do navio entre outras, muitas

dependendo do tipo de embarcação. O interessado começa como Moço de Convés,

depois passa à Marinheiro de Convés, Contramestre e Mestre de Cabotagem.

19

CURSO DE FORMAÇÃO DE AQUAVIÁR IO DE NÍVEL 1 – SEÇÃO CONVÉS E MÁQUINAS (CFAQ - I C /M)

Marinheiro Auxiliar de Convés (MAC) e

Marinheiro Auxiliar de Máquinas (MAM),

para atuar no nível de equivalência 1

CURSO DE FORMAÇÃO DE AQUAV IÁR IO – MOÇO DE CONVÉS (CFAQ- I C )

Moço de Convés (MOC).

MAC e MAM

Duração:

88 horas







Seleção em duas etapas.

a) Prova escrita, com conhecimento de Português e Matemática (9º ano do EnsinoFundamental);


Detalhes do curso: 4 meses de aulas teóricas (dia todo, semana inteira) e 2 meses deaulas práticas (embarcado).

Destina-se a formar tripulantes especializados para embarcações mercantes, tais

como: Rebocadores, Dragas de grande porte, embarcações de Apoio Marítimo,

embarcações de Turismo e outras não empregadas na pesca e que desenvolvem suas

atividades na área marítima, como aquaviário do 1º Grupo – Marítimos.

Moço de Máquina (MOM): desenvolve atividades que operam e mantêm os seus

sistemas de energia e de propulsão, é responsável pelas instalações técnicas de apoio

à tripulação e passageiros, (iluminação, ar condicionado, tratamento de água e

outras), reabastecimento de combustível, combate a incêndios, carga e descarga de

mercadoria e outras funções técnicas, conforme o tipo de embarcação. O interessado

começa como Moço de Máquinas e depois pode passar para Marinheiro de

Máquinas e Condutor de Máquinas, subindo na carreira.






Seleção em duas etapas.

a) Prova escrita, com conhecimento de Português e Matemática (9º ano do EnsinoFundamental);


Detalhes do curso: duração de 4 meses de aulas teóricas, em tempo integral, e aulas práticas (cerca de 2 meses), embarcado.

20

CURSO DE FORMAÇÃO DE AQUAVIÁR IO – MOÇO DE MÁQUINASCFAQ- I M

Moço de Máquinas (MOM).

MOMDuração:

728 horas

MOCDuração:

722 horas


Para conduzir embarcações de passageiros, é necessário ser aprovado no CursoEspecial de Segurança de Embarcações de Passageiro – ESEP, destinado a qualificarAquaviários para conduzir embarcações empregadas no transporte de passageiros,sejam elas escolares, de turismo ou de travessia, empregadas na navegação interior ede apoio portuário, a fim de contribuir para a segurança da navegação, a salvaguardada vida humana e a prevenção da poluição hídrica.


Ser Aquaviário, com pelo menos um ano de embarque, dos seguintes

grupos: POP-2, PEP, MOP (Pescadores) / MAC; MAM; MOC e MOM

(Marítimos).

O curso ESEP tem como propósito qualificar Aquaviários com nível de habilitação 2, 3ou 4, para atuar como patrão ou tripulante de embarcações nas capacidadesprevistas nos cursos de formação realizados por esses Aquaviários, observando aslimitações contidas na NORMAM-13/DPC, podendo atingir o limite de até 100 AB epotência da máquina propulsora de até 350 kW, empregadas no transporte depassageiros na navegação interior, conforme delimitado nas Normas eProcedimentos das Capitanias dos Portos (NPCP/NPCF) da respectiva jurisdição, e noapoio portuário

Seleção: não é preciso fazer provas, sendo que os candidatos com maior tempo deembarque e com mais idade têm prioridade.

21

CURSO ESPEC IAL DE SEGURANÇA DE EMBARCAÇÕES DE PASSAGE IRO – ESEP

ESEPDuração:

40 horas


A renovação das habilitações deve ser efetuada a cada cinco anos. Para isso ointeressado deve comparecer a Capitania dos Portos com a documentaçãorelacionada a seguir.

Aqueles que fizeram o curso CFAQ-E antes de 2005 podem migrar entre MAC, MAM,POP e MOP. Esse curso permitia que o aluno escolhesse, ao final, a categoria quemais lhe interessasse, portanto, habilitava para qualquer uma das quatro.

Os pescadores ou marinheiros que têm a POP ou a MAC obtidas pelos cursos CFAQ-III ou I C/M, ou seja, depois de 2005, terão que fazer os dois cursos (POP e MAC) paramigrar entre essas duas categorias.

Um curso não anula o outro, e sim se acumulam na carreira do habilitado. Dessaforma é, possível o pescador que possui os dois cursos migrar para uma categoria edepois retornar à outra, por determinado período. Por exemplo: um pescador quetenha a habilitação POP e a MAC pode solicitar à Marinha, com 30 dias deantecedência, a POP para os meses de março a setembro e a MAC para outubro afevereiro. É necessário solicitar à Marinha toda vez que precisar alternar entre ascategorias (é substituída a etiqueta referente à categoria na carteira de habilitação).

Para quem tem ESEP, é possível manter as duas atividades, pesca e transporte depassageiros, sem haver a necessidade de migrar de categoria, desde que aembarcação possua dupla habilitação. O pescador que se habilitou para POP-2, PEP eMOP, com a ESEP, pode transportar passageiros com embarcação de até 50 AB.

Quem se habilitou para MAC e MAM, com a ESEP, pode conduzir embarcação de até50 AB.

22

RENOVAÇÃO DAS HABILITAÇÕES

MIGRAÇÃO ENTRE HABILITAÇÕES

Cópia da identidade;

Comprovante de residência: conta de

luz, água, ou telefone fixo (últimos

90 dias). Na ausência desses

documentos (em casos de

comunidades afastadas), será aceita

Declaração de Moradia assinada pela

Associação de Moradores;

Atestado de Saúde Ocupacional

contendo os requisitos da NR30,

altura e cor dos olhos;

Boletim de Ocorrência (no caso de

extravio das habilitações);

Caderneta de Inscrição e Registro -

CIR (documento de habilitação,

identificação e registro de dados

pessoais do aquaviário);

Certificado de conclusão de curso de

POP / MAC.


23

REGULARIZAÇÃO DE EMBARCAÇÕES

Título de Inscrição

Tripulação de segurança

Seguro obrigatório

Rol de Equipagem

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

INSCRIÇÕES DE EMBARCAÇÕES NA CAPITANIA DOS PORTOS

Toda embarcação, exceto as miúdas sem propulsão a motor, deve ser inscrita na

Capitania dos Portos (CP), Delegacia (DL) ou Agência (AG), sendo que, para as

embarcações miúdas com propulsão a motor, a inscrição é simplificada.

São dois tipos de Inscrição:

T IEM – TÍTULO DE INSCR IÇÃO DA EMBARCAÇÃO MIÚDA : é considerada embarcação

miúda aquela com comprimento inferior ou igual a 5 metros ou com

comprimento total inferior a 8 m, com convés aberto ou fechado, mas sem

cabine habitável e sem propulsão mecânica fixa e que, caso utilize motor de

popa, este não exceda 30 HP. Considera cabine habitável aquela que possui

condições de habitabilidade.

T IE – Título de Inscr ição da Embarcação: para embarcações que tenham mais 5

metros de comprimento (limite máximo 24m ou até 100 AB).

A inscrição de embarcações com AB até 100 deve ser efetuada na CP/DL/AG de

jurisdição do proprietário, em um prazo máximo de sessenta dias a partir da

aquisição. A perda do prazo poderá acarretar em multa.

A seguir, serão descritos os procedimentos para a inscrição de embarcações com AB

até 100 adaptadas para a pesca artesanal, considerando-se pessoa física.


INSCRIÇÃO DE EMBARCAÇÕES MIÚDAS – TIEM

As embarcações miúdas com propulsão a motor estão sujeitas à inscriçãosimplificada, cujo processo consistirá na entrega dos seguintes documentos à CP, DLou AG:

Muitos dos documentos solicitados possuem modelos próprios e constam dosAnexos da Norman 02/2005 – Procedimentos para Inscrição e Registros.

Após o cumprimento dos requisitos acima, o órgão de inscrição efetuará ocadastramento da embarcação e emitirá o Título de Inscrição de Embarcação Miúda(TIEM) que terá validade de cinco anos.

24

Requerimento do interessado;

Procuração e documento oficial de

identificação com foto do

outorgado, (quando aplicável);

Documento oficial de identificação

dentro da validade, com foto e CPF;

Comprovante de residência: conta de

luz, água, ou telefone fixo (últimos

90 dias). Na ausência desses

documentos (em casos de

comunidades afastadas), será aceito



Boletim Simplificado de Atualização

de Embarcações (BSADE)

devidamente preenchido (consiste

de um anexo onde são preenchidos

os dados do proprietário e as

características da embarcação);

Prova de propriedade da

embarcação;

Prova de propriedade do motor

(exceto para motores com potência

igual ou menor que 50 HP);

Catálogo/Manual ou Declaração do

fabricante ou do Responsável

Técnico contendo as principais

características da embarcação, tais

como a lotação máxima,

motorização, comprimento, boca

(largura), etc. Caso a embarcação

tenha sido construída pelo

interessado, apresentar Declaração

de Construção;

Seguro de responsabilidade de

danos pessoais causados pela

embarcação ou por sua carga

(DPEM) quitado (original e cópia

simples);

Guia de Recolhimento da União

(GRU) com o devido comprovante de

pagamento (original e cópia

simples);

Foto colorida da embarcação no

tamanho 15 x 21 cm, datada,

mostrando-a pelo través, de forma

que apareça total e claramente de

proa a popa, preenchendo o

comprimento da foto.

VALIDADE DE 5 ANOS


Para a inscrição de embarcações adquiridas ou construídas no país por pessoa física,

o interessado deve apresentar a seguinte documentação no órgão de inscrição (CP/

DL ou AG):

Muitos dos documentos solicitados possuem modelos próprios e constam dos

Anexos da Norman-02/2005 – Procedimentos para Inscrição e Registros.

INSCRIÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE PESCA ATÉ 100 AB, EXCETO AS MIÚDAS – TIE

Requerimento do interessado;

Procuração e documento oficial deidentificação com foto do outorgado,(quando aplicável);

Documento oficial de identificação,dentro da validade, com foto, CPF ;

Prova de nacionalidade do proprietário(se estrangeiro);

Comprovante de residência - conta deluz, água, ou telefone fixo (últimos 90dias). Na ausência desses documentos(em casos de comunidades afastadas),será aceito Declaração de Moradiaassinada pela Associação de Moradores;

Prova de propriedade;

Boletim de Atualização de EmbarcaçõesBADE (consiste de um anexo onde sãopreenchidos os dados do proprietário eas características da embarcação);

Guia de Recolhimento da União GRUcom o devido comprovante depagamento (original e cópia simples);

Licença de Construção (LC) ou Licençade Construção para Embarcações jáConstruídas (LCEC), conforme o caso;

Prova de aquisição do motor(necessária apenas quando a potênciafor acima de 50 HP);

Certificado de Arqueação paraembarcações com AB maior que 50 ouNotas de Arqueação para embarcaçõescom AB menor ou igual 50;

Certificado de Borda Livre (AB maiorque 50);

Certificado de Segurança da Navegação(embarcações de passageiros com ABmaior que 20 ou de carga com ABmaior que 50) ou Termo deResponsabilidade (conforme o caso);

Relatório de Verificação da Lotação dePassageiros e do Peso Máximo de Carga(embarcações com AB menor que 20,de passageiros ou passageiros e carga),conforme o Anexo 6-H;

Cartão de Tripulação de Segurança –CTS (para embarcações com AB maiorque 10);

Foto colorida da embarcação notamanho 15 x 21 cm, datada,mostrando-a pelo través, de forma queapareça total e claramente de proa apopa, preenchendo o comprimento dafoto;

Seguro de responsabilidade de danospessoais causados pela embarcação oupor sua carga (DPEM) quitado (originale cópia simples); e

Licença do órgão federal controlador daatividade da pesca, quando se tratar deembarcação destinada à pesca; oulicença da EMBRATUR ou órgãosucedâneo, quando se tratar deembarcação destinada ao turismo(original e cópia simples).


Uma vez analisada a documentação pertinente, estando completa, o Órgão deInscrição expedirá o Título de Inscrição da Embarcação (TIE), com validade de cincoanos. Se por algum motivo o TIE não puder ser emitido dentro da validade doprotocolo da CP/DL ou AG, a embarcação poderá trafegar com cópia do BADE juntoao protocolo, por no máximo trinta dias. Se depois de trinta dias o TIE ainda nãopuder ser confeccionado, será emitido um TIE provisório, com prazo de validade detrinta dias.

O Capitão dos Portos, Delegado ou Agente poderá, a seu critério, realizar umainspeção na embarcação antes de iniciar o processo de inscrição, de forma a verificara veracidade das características constantes no Boletim de Atualização deembarcações (BADE) ou no Boletim Simplificado de Atualização de Embarcações(BSADE), conforme o caso.

26

RENOVAÇÃO E SEGUNDA VIA DO TÍTULO DE INSCRIÇÃO

As inscrições (TIE e TIEM) devem ser renovadas a cada 5 anos. As embarcações que

possuírem seus TIE/TIEM sem data de validade, emitidos há mais de cinco anos,

deverão ser recadastradas, quando será emitido um novo documento com validade

de cinco anos. O proprietário ou seu preposto legal deverá comparecer à CP/DL ou

AG trinta dias antes do término da validade do TIE/TIEM, com a seguinte

documentação:

Requerimento do interessado,

informando o motivo da solicitação e se

houve alterações com relação ao

proprietário e/ou características da

embarcação. Caso tenham ocorrido

alterações nos dados cadastrais do

proprietário, deverão ser apresentados

os documentos comprobatórios

pertinentes;

Para os casos em que tenha ocorrido

alteração das características da

embarcação, o proprietário deverá

apresentar novo BADE/BSADE

preenchido;

Foto colorida da embarcação, no

tamanho 15 x 21 cm, datada,

mostrando-a pelo través, de forma que

apareça total e claramente de proa a

popa, preenchendo o comprimento da

foto;

Cópia autenticada do documento oficial

de identificação com foto, dentro da

validade (RG ou CNH), e do CPF;

TIE/TIEM original (exceto para a emissão

de segunda via), ou, na falta deste, uma

declaração de extravio assinada e

reconhecida as firmas;

Seguro de responsabilidade de danos

pessoais causados pela embarcação ou

por sua carga (DPEM) quitado (original e

cópia simples);

GRU com o devido comprovante de

pagamento (original e cópia simples) -

Taxa de Transferência emitida no site

(site www.dpc.mar.mil.br link GRU),

paga na rede bancaria ou lotérica;

Comprovante de residência - conta de

luz, água, ou telefone fixo (últimos 90

dias). Na ausência desses documentos

(em casos de comunidades afastadas),

será aceito Declaração de Moradia

assinada pela Associação de Moradores;


Requerimento e duas vias do Termo de

responsabilidade, assinado e

reconhecido as firmas;

GRU com o devido comprovante de

pagamento (original e cópia simples) -

Taxa de Transferência de R$ 30,00

(emitida no site www.dpc.mar.mil.br link

GRU), paga na rede bancaria ou lotérica;

Cópia autenticada do CPF e RG (pode

ser cópia da CNH);

Cópia autenticada do comprovante de

residência - conta de luz, água, ou

telefone fixo (últimos 90 dias). Na

ausência desses documentos (em casos

de comunidades afastadas), será aceito



Titulo de Inscrição original (ou, na falta

deste, uma declaração de extravio

assinada e reconhecida as firmas);

Recibo de compra e venda assinado e

reconhecido as firmas POR

AUTENTICIDADE do comprador e do

vendedor.

No caso de perda, roubo ou extravio do TIE, TIEM ou da Provisão de Registro daPropriedade Marítima (PRPM) o proprietário deverá requerer a segunda via ao órgãoonde a embarcação estiver inscrita. Para isso, deverá apresentar um requerimentoespecificando o motivo pelo qual solicita segunda via, acompanhado da mesmadocumentação necessária para renovação (exceto o TIE ou TIEM).

No caso de mau estado de conservação do TIE, TIEM ou PRPM, apresentar o original.

27

TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE

Dentro de um prazo de 15 dias após a aquisição de uma embarcação, é necessário

fazer a transferência de propriedade. Para tanto deve ser apresentada a seguinte

documentação:

AS INCRIÇÕES (TIE E TIEM) DEVEM SER RENOVADAS A CADA 5 ANOS.

Se o interessado possuir um registro de ocorrência

relativo ao extravio, este deverá ser apresentado. Caso

não possua registro de ocorrência, deverá apresentar

uma declaração de extravio onde conste que o

declarante está ciente das implicações legais para

prestação de informações inverídicas, conforme

previsto no artigo 299 do Código Penal. A declaração

deverá ser assinada na presença do atendente da CP/

DL/AG.


As embarcações com AB menor ou igual a 10 estão

dispensadas da obtenção do CTS, devendo ser estabelecida

uma tripulação de segurança de acordo com as características

da embarcação, a qual deve ser registrada no Título de

Inscrição da Embarcação (TIE), no campo “Tripulação de

Segurança”, especificando as respectivas funções no campo

"Observações".

O CTS é válido por prazo indeterminado, desde que sejam

mantidas as condições de segurança existentes por ocasião da

emissão do Laudo Pericial. Caso ocorram

alterações/reclassificações que afetem essas condições de

segurança, a embarcação deve ser reavaliada.

.

Toda embarcação deve ser contar com um número mínimo de tripulantes, emdiferentes funções, denominado Tripulação de Segurança. A Tripulação de Segurançaé estabelecida pela Capitania, Delegacia ou Agência (CP/DL/AG), em decorrência doLaudo Pericial, seguidas as instruções estabelecidas, considerando os parâmetros:

A Tripulação de Segurança não é a mesma coisa que lotação, que expressa o númeromáximo de pessoas autorizadas a embarcar, incluindo tripulantes, passageiros eprofissionais não tripulantes, e é reconhecida por meio do Cartão de Tripulação deSegurança (CTS).

Cabe ao proprietário, armador ou seu representante legal solicitar à CP/DL/AG de suaconveniência a emissão do CTS nos casos a seguir relacionados:

28

TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA

CARTÃO DE TRIPULAÇÃO DE

SEGURANÇA (CTS)

VÁLIDO POR PRAZO INDETERMINADO

Por ocasião do pedido da licença de construção, quando a CP/DL/AG emite umCTS provisório com base nos planos de construção da embarcação e na sugestãode tripulação de segurança feita pelo interessado.

Para entrada em operação da embarcação, ocasião em que o CTS provisório écancelado e substituído pelo definitivo;

Nos casos de reclassificação ou alteração da embarcação, ou quando ocorreralteração de qualquer parâmetro.

Porte da embarcação;

Tipo de navegação;

Potência total das máquinas;

Serviço ou atividade em que é

empregada;

Diversos sistemas de bordo e sua

manutenção;

Peculiaridades do trecho a navegar;

Aspectos da operação propriamente

dita.


29

SEGURO OBRIGATÓRIO DEEMBARCAÇÕES

Os proprietários ou armadores de embarcações sujeitas à inscrição e/ou registro nasCP/DL/AG devem contratar o seguro obrigatório de danos pessoais causados porembarcações ou por suas cargas (DPEM). Para tanto devem dirigir-se a um órgãosegurador competente de posse do TIE, TIEM, DPP ou da PRPM, conforme o caso, eefetuar o seguro.

No caso de embarcação ainda não inscrita ou não registrada, deve ser providenciadasua inscrição, quando será entregue um protocolo, que permitirá efetuar o seguro daembarcação em um órgão segurador competente. Nesse protocolo devem constar asseguintes informações:

Nome da embarcação;

Nome do proprietário ou armador;

Número de tripulantes;

Lotação máxima de passageiros;

Classificação da embarcação.

Para embarcação não sujeita à inscrição e/ou registro, o seguro DPEM é facultativo.Se houver interesse, deve ser providenciada sua inscrição, para que possa serefetuado o seguro.


30

ROL DE EQUIPAGEM

O Rol de Equipagem é documento obrigatório para embarcações empregadas nanavegação em mar aberto e interior. Serve para garantir os direitos decorrentes dosembarques e desembarques de tripulantes em uma embarcação. É emitido pelaCapitania, Delegacia ou Agência (CP/DL/AG), mediante apresentação derequerimento do Comandante da embarcação, proprietário, empresa, armador ouseu preposto, acompanhado da Guia de Recolhimento da União (GRU) e devidocomprovante de pagamento (original e cópia simples).

O Rol de Equipagem deve conter as seguintes informações:

Dados da embarcação, do(s) proprietário(s) e do armador;

Assinatura e nome legível do comandante, proprietário, armador ou seu preposto(representante legal);

Dados dos tripulantes;

Dados dos embarques e desembarques dos tripulantes.

O Rol de Equipagem deve ser preenchido de forma clara e em letra de forma. É deresponsabilidade do Comandante o seu correto preenchimento. Por ocasião daescrituração do Rol de Equipagem, o nome do Comandante constará somente nafolha de abertura e todos os embarques e desembarques devem ter a sua rubrica ecarimbo.

Uma via desse documento deve permanecer a bordo da embarcação e outra naempresa. Constitui infração sujeita a penalidade a não permanência a bordo daembarcação de seu respectivo Rol de Equipagem.


31

CADASTRO TÉCNICO FEDERAL (CTF) E RELATÓRIO ANUAL (RAPP)

O pescador profissional deve ser registrado no Cadastro Técnico Federal deAtividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Naturais, doIBAMA.

.

Em algumas situações, pode ser necessário apresentar, junto a instituições, públicas o

Certificado de Regularidade, o qual pode ser retirado no sítio do Ibama. Este

documento só é emitido se não houver nenhuma pendência quanto à elaboração do

RAPP.

Uma vez cadastrado, gera

a obrigatoriedade do

preenchimento do

Relatório Anual de

Atividades Potencialmente

Poluidoras e Utilizadoras

de Recursos Ambientais

(RAPP), que deve ser

entregue até o dia 31 de

março de cada ano.

O preenchimento do RAPP

é realizado no sítio do

IBAMA na internet

(www.ibama.gov.br).


http://www.ibama.gov.br/

32

SEGURO DESEMPREGO NOS PERÍODOS DE DEFESO

O pescador profissional que exerce sua atividade de forma artesanal, individualmenteou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de parceiros,tem direito ao Seguro-Desemprego durante os períodos de defeso das espéciescapturadas na atividade pesqueira. Para tanto deve preencher os seguintes requisitos:

Ter registro ativo no RGP, emitido com antecedência mínima de um ano,contado da data de requerimento do benefício;

Estar na condição de segurado especial unicamente na categoria de pescadorprofissional artesanal;

Ter realizado o pagamento da contribuição previdenciária, nos termos da Lei nº8.212/1991, nos doze meses imediatamente anteriores ao requerimento dobenefício, ou desde o último período de defeso até o requerimento dobenefício (o que for menor);

Não estar em gozo de nenhum benefício de prestação continuada daAssistência Social ou da Previdência Social, exceto auxílio-acidente e pensão pormorte, limitados a um salário-mínimo, respeitando-se a cota individual;

Não dispor de qualquer fonte de renda diversa da decorrente da atividadepesqueira referente às espécies objeto do defeso.

Para o requerimento do Seguro-Desemprego no período de defeso devem serapresentados na Unidade de Atendimento do INSS os seguintes documentos:

Documento de identificação oficial;

Número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física – CPF;

Número do RGP ativo, com licença de pesca na categoria de pescadorprofissional artesanal;

Cópia do documento fiscal de venda do pescado à empresa adquirente,consumidora ou consignatária da produção, em que conste, além do registro daoperação realizada, o valor da respectiva contribuição previdenciária de quetrata o § 7º do art. 30 da lei nº 8.212/1991, ou comprovante do recolhimento dacontribuição previdenciária, caso tenha comercializado sua produção a pessoafísica, conforme art. 25 da lei nº 8.212/1991;

Comprovante de residência em municípios abrangidos pela portaria quedeclarou o defeso, ou nos limítrofes.

Caso estiver registrado no SisRGP que o pescador captura espécies alternativas,

além da espécie alvo do defeso, não terá direito ao benefício.


Os seguintes documentos são necessários, conforme o caso, para defesos restritos àpesca embarcada:

a) Certificado de Registro de Embarcação, emitido pelo órgão competente (MDIC)em que conste a autorização para captura da espécie objeto do defeso;

b) Para as embarcações com propulsão a motor, cópia do Título de Inscrição deEmbarcação registrado na Marinha do Brasil;

c) Caderneta de Inscrição e Registro (CIR), emitida pela Diretoria de Portos e Costasda Marinha do Brasil (DPC), em que conste a categoria do titular como PescadorProfissional;

d) Rol de equipagem da embarcação, emitida pela DPC, em que conste o pescadorno rol de tripulantes.

33

Só tem direito ao seguro-defeso o pescador

que exerce a pesca como atividade exclusiva.


PREVIDÊNCIA SOCIAL DO PESCADOR ARTESANAL

Para o pescador artesanal ter direito aos benefícios da Previdência Social, comoaposentadoria e auxílio-doença, deve inscrever-se no Instituto Nacional do SeguroSocial (INSS) na qualidade de segurado especial, como previsto na legislação (Lei nº8.213/91, art. 12, VII, com a redação alterada pela Lei nº 11.718/2008). A arqueaçãoda embarcação deve ser comprovada pelo próprio pescador ou pelas Colônias eSindicatos de Pescadores.

34

A Previdência Social considera pescador artesanal aquele que faz da pesca a sua

profissão habitual ou seu principal meio de vida, desde que não utilize embarcação, ou

utilize embarcação de até seis toneladas de arqueação bruta ou ainda, na condição

exclusivamente de parceiro outorgado, utilize embarcação com AB até 10.

BENEFÍCIOS AOS QUAIS O PESCADOR ARTESANAL TEM DIREITO (DENTRE OUTROS)

Aposentadoria por idade

A concessão desses benefícios, no entanto, está condicionada à comprovação do

tempo de exercício de sua atividade, por meio de declaração emitida pelo dirigente do

Sindicato ou da Colônia de Pescadores a que seja filiado.

Ao requerer o benefício previdenciário, o pescador deve comprovar o exercício de

pesca artesanal, ainda que de maneira descontínua, no período imediatamente anterior

ao requerimento do benefício, em número de meses igual à respectiva carência.

Para requerer a aposentadoria por idade, basta ao pescador artesanal comprovar a

idade de 55 anos, se mulher, ou de 60 anos, se homem, além de comprovar a

manutenção da qualidade de segurado e a carência de 15 anos;

Para o salário-maternidade, a carência é de 10 meses de comprovação de exercício

de atividade;

Para pensão por morte, auxílio-doença e aposentadoria por invalidez não existe

carência, basta ter a qualidade de segurado;

No caso de desejar aposentadoria por tempo de contribuição, o pescador artesanal

terá de contribuir por conta própria para o Instituto Nacional do Seguro Social

(INSS).

Auxílio-doença

Aposentadoria por invalidez

Salário-maternidade

Pensão por morte


Sempre que comercializar sua produção no varejo diretamente à pessoa física, opescador deve recolher sua contribuição por meio da Guia da Previdência Social(GPS). A guia deve ser preenchida da seguinte forma:

35

3- Código de pagamento 2704

4 – Competência MM/AAAA Mês / Ano

5- Identificador Matrícula CEI do Pescador

6 – Valor do INSS2,1% sobre o valor bruto da

comercialização

9 – Valor de outras entidades (SENAR)0,2% sobre o valor bruto da

comercialização

10 – ATM/Multa e Juros Calculado só se ocorrer atraso

11 – Total Soma dos valores dos campos 6, 9 e 10

INFORMAÇÕES QUE DEVEM SER PREENCHIDAS NA GUIA (GPS)


LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIALei Federal nº 13.134, de 16/06/2015 – Altera as Leis nº 7.998, de 11/01/1990, que regula oPrograma do Seguro-Desemprego e o Abono Salarial e institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador(FAT), nº 10.779, de 25/11/2003, que dispõe sobre o seguro-desemprego para o pescador artesanal,e nº 8.213, de 24/07/1991, que dispõe sobre os planos de benefícios da Previdência Social; revogadispositivos da Lei nº 7.998, de 11/01/1990, e as Leis nº 7.859, de 25/10/1989, e nº 8.900, de30/06/1994; e dá outras providências.

Lei Federal nº 11.959, de 29/06/2009 – Dispõe sobre a Política Nacional de DesenvolvimentoSustentável da Aquicultura e da Pesca, regula as atividades pesqueiras, revoga a Lei nº 7.679, de 23de novembro de 1988, e dispositivos do Decreto-Lei nº 221, de 28 de fevereiro de 1967, e dá outrasprovidências.

Lei Federal nº 10.779, de 25/11/2003 – Dispõe sobre a concessão do benefício de segurodesemprego, durante o período de defeso, ao pescador profissional que exerce a atividadepesqueira de forma artesanal.

Lei Federal nº 10.608 20/12/2002 – Altera a Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, para asseguraro pagamento de seguro-desemprego ao trabalhador resgatado da condição análoga à de escravo.

Lei Federal nº 10.165, de 27/12/2000 – Altera a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõesobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, edá outras providências.

Lei Federal nº 9.537, de 11/12/1997 – Dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário em águassob jurisdição nacional e dá outras providências.

Lei Federal nº 8.212, de 24/07/1991 – Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, instituiPlano de Custeio, e dá outras providências.

Lei Federal nº 7.998, de 11/01/1990 – Regula o Programa do Seguro-Desemprego, o AbonoSalarial, institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), e dá outras providências.

Lei Federal nº 7.115, de 29/08/1983 – Dispõe sobre prova documental nos casos que indica e daoutras providências.

Lei Federal nº 6.938, de 31/08/1981 – Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seusfins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Criou o Cadastro TécnicoFederal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Naturais (CTF)

Decreto-Lei nº 221, de 28/02/1967 – Dispõe sobre a proteção e estímulos à pesca e dá outrasprovidências.

Decreto Federal nº 8.967, de 23/01/2017 – Altera o Decreto nº 8.425, de 31 de março de 2015,que dispõe sobre os critérios para inscrição no Registro Geral da Atividade Pesqueira, e o Decreto nº8.424, de 31 de março de 2015, que dispõe sobre a concessão do benefício de seguro-desemprego,durante o período de defeso, ao pescador profissional artesanal que exerce sua atividade exclusiva eininterruptamente.

Decreto Federal nº 8.425, de 31/03/2015 – Regulamenta o parágrafo único do art. 24 e o art. 25da Lei nº 11.959, de 29 de junho de 2009, para dispor sobre os critérios para inscrição no RegistroGeral da Atividade Pesqueira e para a concessão de autorização, permissão ou licença para oexercício da atividade pesqueira.

Decreto Federal nº 8.424, de 31/03/2015 – Regulamenta a Lei nº 10.779, de 25 de novembro de2003, para dispor sobre a concessão do benefício de seguro-desemprego, durante o período dedefeso, ao pescador profissional artesanal que exerce sua atividade exclusiva e ininterruptamente.


Decreto Federal nº 2.596, de 18/05/1998 – Regulamenta a Lei nº 9.537, de 11 de dezembro de1997, que dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional.

Portaria n° 1.275-SEI , de 27/07/2017 – Torna válidos os Registros suspensos ou ainda nãoanalisados com relação ao Relatório de Exercício da Atividade Pesqueira existentes no Sistema deRegistro Geral da Atividade Pesqueira - SISRGP, na categoria de pescador profissional, para o plenoexercício da atividade de pesca no País; e reconhece os protocolos de solicitação de Registro iniciaisou de entrega de relatório de manutenção de cadastro na categoria de pescador profissional,devidamente atestado pelo órgão competente, como documentos válidos para o pleno exercício daatividade de pesca.

Portaria nº 1.574-sei, de 25 de agosto de 2017 - Designa aos Coordenadores de Aquicultura ePesca dos Escritórios Federais de Aquicultura e Pesca nas Unidades da Federação - EFAP's, ou seussubstitutos, a competência de assinar os Certificados de autorizações, permissões e licenças para oexercício da aquicultura e da pesca de todas as categorias do Registro Geral da Atividade Pesqueira- RGP. Determinar o uso dos formulários e certificados anexos a esta Portaria como modelostemporários para regularização das permissões, autorizações e licenças do RGP.

Portaria MPS nº 364, de 06/08/2014 – Altera o artigo 1º da Portaria MPS nº 79 de 2014, quedispõe sobre o pescador artesanal exercer suas atividades utilizando embarcação miúda sempropulsão ou com motor que não exceda 30 HP e seja utilizada como auxiliar de outra embarcaçãomaior, conforme definidas pela Normam/DPC do Ministério da Defesa e o Comando da Marinha doBrasil; e as Colônias de Pescadores e Aquicultores poderão declarar que a embarcação utilizadaenquadra-se no conceito de embarcação miúda, dispensando-se, em tais situações, a exigência decertificado ou notas de arqueação da embarcação emitidos pelo órgão competente para fins decaracterização do pescador artesanal como segurado especial.

Portaria MPS nº 79, de 12/03/2014 – Dispõe sobre o pescador artesanal exercer suas atividadesutilizando embarcação miúda sem propulsão ou com motor que não exceda 30 HP e seja utilizadacomo auxiliar de outra embarcação maior, conforme definidas pela Normam/DPC do Ministério daDefesa e o Comando da Marinha do Brasil e as Colônias de Pescadores e Aquicultores poderãodeclarar que a embarcação utilizada enquadra-se no conceito de embarcação miúda, dispensando-se, em tais situações, a exigência de certificado ou notas de arqueação da embarcação emitidospelo órgão competente para fins de caracterização do pescador artesanal como segurado especial.

Instrução Normativa nº 83 PRES/INSS de 18/12/2015 – Estabelece procedimentos relativos aoSeguro-Desemprego devido aos pescadores profissionais artesanais, durante o período de defeso, edá outras providências.

Instrução Normativa MPA nº 15, de 11/08/2014 – Altera o caput do Artigo 9º e seu Inciso I eParágrafo 1º, da Instrução Normativa MPA n° 6, de 29 de junho de 2012, e dá outras providências.

Instrução Normativa nº 6 do IBAMA, de 24/03/2014 – Regulamenta o Relatório Anual deAtividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais – RAPP.

Instrução Normativa MPA nº 6, de 29/06/2012 – Dispõe sobre os procedimentos administrativospara a inscrição de pessoas físicas no Registro Geral da Atividade Pesqueira na categoria dePescador Profissional no âmbito do MPA.

Instrução Normativa nº 31 do IBAMA, de 03/12/2009 – Regulamenta o Cadastro Técnico Federalde Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais – CTF/APP.

Instrução Normativa SEAP/PR nº 03, de 12/05/2004 – Dispõe sobre operacionalização doRegistro Geral da Pesca.

Norman-02/DPC de 2005 – Estabelece normas da Autoridade Marítima para embarcaçõesdestinadas à navegação interior.

Norman-13/DPC de 2003 – Estabelece procedimentos relativos ao ingresso, inscrição e à carreirados aquaviários pertencentes ao 1º, 2º, 3º, 4º, 5º e 6º Grupos e para concessão e emissão deCertidão de Serviços de Guerra.


DOCUMENTOS DE REFERÊNCIACartilha do Pescador Artesanal – Governo do Rio de Janeiro – Secretaria de Agricultura ePecuárias – EMATER-RIO – José Henrique Carvalho Moraes

Cartilha do PRONAF da Pesca do M.D.S – internet

Plano Safra Plurianual da Agricultura Familia 2017/2020 – PRONAF – Federação dostrabalhadores na agricultura do Estado do Paraná – FETAEP - em defesa da categoriatrabalhadora rural

Povos e comunidades tradicionais – Gabriele Coelho de Souza e Loyvana CarolinaPerucchi – Caderno 1

Folheto sobre seguro defeso – Instituto Nacional do Seguro Social

Cartilha Capacitação de Colônias de Pescadores de Oriximiná – Região do BaixoAmazonas - Colônia de Pescadores Z-20, Centro de Capacitação do Pescador Artesanal doInstituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia - CCPA/IPAM, Instituto Amazônico deManejo Sustentável dos Recursos Ambientais - I.A.R.A. e Movimento dos Pescadores ePescadoras do Oeste do Pará e Baixo Amazonas – MOPEBAM, abril de 2004

Site: Pescadores podem acessar linhas de crédito do Pronaf | Secretaria Especial deAgricultura Familiar e do Desenvolvimento Agráriowww.mda.gov.br


http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/pescadores-podem-acessar-linhas-de-cr%C3%A9dito-do-pronaf

ANEXOs

39

Anexo 1



Colônia de Pescadores Z6 - Senador

Vergueiro – Ilhabela/SP

Endereço: R. Dr. Carvalho, 150 - Vila,

Ilhabela/SP

Telefone: (12) 3896-2762

Colônia de Pescadores Z14 – Almirante

Tamandare – São Sebastião/SP

Endereço: R Martins do Val, 55 - São Francisco

- São Sebastiao/SP

Telefone: (12) 3862-0482

Email: [email protected]

Colônia de Pescadores Z8 – Benjamim

Constant – Caraguatatuba/SP

Endereço: av. Sergipe, 1021

Telefone: (12) 3882-1421


Colônia de Pescadores Z10 - Ministro

Fernando Costa – Ubatuba/SP

Endereço: R. dos Pescadores, 130 - centro,

Ubatuba

Telefone: (12) 3836-1448


Colônia de Pescadores Z 18 - Paraty/RJ

Endereço: Rua José do Patrocínio, s/n, Ilha das

Cobras – Paraty/RJ

Telefone: (24)3371-3088

Colônia de Pescadores Z 17 – Angra dos

Reis/RJ

Endereço: Av. Almirante Júlio César Noronha,

241, Centro – Angra dos Reis/RJ

Telefone: (24)9985-09808

Colônia de Pescadores Z 16 -

Mangaratiba/RJ

Endereço: Rua Manoel Valentin de Siqueira,

278, Itacuruçá – Mangaratiba/RJ

Telefone: (21)3789-4123

Federação dos Pescadores do Estado de São

Paulo

Endereço: Rua Marechal Floriano, 1156 – Vila

Nova – Barra Bonita/ São Paulo

Telefone: (14) 98112-3505


Federação dos Pescadores do Estado do Rio de JaneiroEndereço: Av. Visconde do Rio Branco, 10, SL 2, Centro, Niterói/RJTelefone: (21)2629-7178

Confederação Nacional dos Pescadores e

Aquicultores (CNPA)

Site: http://www.cnpa.org.br/


Delegacia da Capitania dos Portos de São

Sebastião

Endereço: Av. Dr. Altino Arantes, 544 - Centro,

São Sebastião – SP

Telefone: (12) 3892-1550 / (12) 3892-1555


Agência da Capitania dos Portos de ParatyEndereço: Rua Doutor Pereira, 36, Centro Histórico, Paraty/RJTelefone: (24) 3371-1583

Delegacia da Capitania dos Portos de Angra dos ReisEndereço: Av. Almirante Júlio César Noronha, 13, Centro – Angra dos Reis/RJTelefone: 3365-0365

Delegacia da Capitania dos Portos de ItacuruçáEndereço: Praça Nilo Peçanha, 1, Itacuruçá, Mangaratiba/RJTelefone: (21) 2680-7420

FIPERJ – Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro – Escritório Regional Costa Verde - Angra dos ReisEndereço: Rua do Comércio, 10, sobreloja, Centro – Angra dos Reis/RJTelefone: (24) 3365-4188

FIPERJ – Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro – SedeEndereço: Praça Fonseca Ramos, s/n, Terminal Rodoviário Roberto Silveira, sobreloja, Niterói/RJTelefone: (21) 2705-0741

41

Anexo 2


mailto:[email protected]




http://www.cnpa.org.br/



Secretaria do Meio Ambiente.

Departamento de pesca, agricultura e

abastecimento de São Sebastião

Endereço: Avenida Antônio Januário do

Nascimento, 213 - Centro - São Sebastião (SP)


Telefone: (12) 3893-1278 Ramal: 224

Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e

Pesca de Caraguatatuba

Endereço: Rua Santos Dumont, 502 – Centro

Telefone: (12) 3897-2530


Secretaria Municipal de Pesca, Agricultura e

Abastecimento de Ubatuba

Endereço: Praça 13 de Maio, 200 – Centro

Telefone: (12) 3833-3500


Secretaria de Pesca e Agricultura de ParatyEndereço: Rua da Floresta, 46, Chácara, Paraty/RJTelefone: (24) 3371-6465

Secretaria de Agricultura, Aquicultura e Pesca de Angra dos ReisEndereço: Calçadão Nelcyr Bitencourt Cabral , 189 B – Coronel Carvalho, Angra dos Reis/RJTelefone: (24) 3377-5352

Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca de MangaratibaEndereço: Praça Robert Simões, 92, Centro Mangaratiba/RJTelefone: (21) 2789-6000

Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e Pesqueiro de UbatubaEndereço: Praça 13 de Maio, 200 – CentroTelefone: (12) 3833-3500Email: [email protected]

Conselho Municipal da Pesca de São

Sebastião

Endereço: Avenida Antônio Januário do

Nascimento, 213 - Centro - São Sebastião (SP)

Telefone: 3892-6000 ramal 223

E-mail: [email protected]

Cordenadoria de Assistência Técnica

Inteogral (CATI) – São Sebastião

Endereço: Rua Ipiranga, 50, São Sebastião – SP

Telefone: (12) 3892-1340


Coordenadoria de Assistência Técnica

Integral (CATI) – Ubatuba

Endereço: Praça Prof. Teodorico de Oliveira, 38

Telefone: (12) 3832-1253


42

Anexo 2









Documents

MANUAL DA PESCA ARTESANAL...De 970 mil pescadores registrados, 957 mil são pescadores e pescadoras artesanais (set/2011). Estão organizados em 760 associações, 137 sindicatos e