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MANUAL DE APOIO AO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES Reforma Curricular

Manual De apoio ao SiSteMa De avaliação DaS ......avaliação das aprendizagens, os(as) professores(as) devem tomar decisões apropriadas que possam levar o(a) aluno(a) ao sucesso

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Manual De apoio ao SiSteMa De avaliação DaS aprenDizagenS para a ForMação De proFeSSoreS

Reforma Curricular

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Ficha Técnica Título: Manual de Apoio ao Sistema de Avaliação das Aprendizagens para a Formação de Professores

Autor: Manuel Afonso

Direcção-Geral: David Leonardo Chivela; Pedro Nsiangengo

Coordenação: Pedro Fernandes; Andrea Oantanha

Editor: INIDE

Impressão: GestGráfica, S.A.

Tiragem: 50.000 exemplares

2.ª EDIÇÃO, Luanda, 2012

© 2012 INIDE PROGRAMA APROVADO PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

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ÍnDice

i. Introdução....................................................................................................................... 5ii. Breve História sobre a Avaliação................................................................................... 6iii. O Conceito de Avaliação.............................................................................................. 7iv. Momentos para a Avaliação das Aprendizagens........................................................... 8v. Instrumentos e Técnicas de Avaliação............................................................................ 10vi. Alguns Procedimentos Práticos para a Avaliação Contínua......................................... 11vii. Escala de Avaliação..................................................................................................... 15viii. Classificação ............................................................................................................. 17iX. As Fórmulas do Sistema de Avaliação e a sua Aplicação............................................ 18X. Exame de Aptidão Profissional....................................................................................... 25Xi. Condições de Transição................................................................................................ 25Xii. Condições de Reprovação........................................................................................... 27Bibliografia......................................................................................................................... 28

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Manual de Apoio ao Sistema de Avaliação das Aprendizagens

caro(a) professor(a)

Este manual de apoio ao sistema de avaliação das aprendizagens para a Formação de Professores foi concebido para facilitar a aplicação prática das normas contidas no sistema de avaliação das aprendizagens elaborado no âmbito da Reforma educativa.

Constam deste Manual aspectos gerais relativos a todos os níveis de ensino e aspectos específicos que têm que ver com cada uma das classes; por isso, devem ser do domínio de todos(as) os(as) professores(as). Este facto por si só torna importantíssimo o estudo pormenorizado do seu conteúdo para que não hajam dificuldades no cumprimento obrigatório e rigoroso do sistema de avaliação das aprendizagens, durante a efectivação do processo de ensino-aprendizagem.

Assim sendo, estamos convencidos que com este Manual o seu trabalho na aplicação do novo sistema de avaliação está facilitado e poderá, certamente, realizar uma avaliação menos subjectiva, cuja meta é a melhoria permanente da qualidade do ensino.

Contudo, esperamos que nos faça chegar as suas contribuições, com o intuito de melhorarmos este documento, tanto na forma como no conteúdo.

o autor

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Formação de Professores

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i. introdução Devido às insuficiências de ordem administrativa e pedagógica detectadas no Sistema

de Educação que vigorou desde 1978, conceberam-se, à luz da Lei de Bases do Sistema de Educação aprovado pela Assembleia Nacional, aos 31 de Dezembro de 2001, novos materiais pedagógicos, incluindo os Sistemas de Avaliação das Aprendizagens, que visam a substituição gradual dos antigos.

Considerando que o novo Sistema de Avaliação das Aprendizagens difere bastante do sistema de avaliação substituído, o que até um certo ponto pode criar dificuldades na efectivação do processo de avaliação das Aprendizagens relativamente ao que fazer e como fazê-lo, no dia-a-dia escolar, considerou-se oportuno a elaboração de um material de apoio que funcionará como um guia metodológico.

Como verá, neste manual, encontram-se todos os fundamentos teóricos conceptuais sobre o que consta no Sistema de Avaliação das Aprendizagens, rumo à melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem no nosso País.

Para o efeito, vamos aqui recordar que, actualmente, o sentido da avaliação das aprendizagens consiste num processo sistemático e contínuo, cuja essência se alicerça na recolha de informações, pelo(a) professor(a), aferidas nos diversos componentes dos níveis de aprendizagem que vão caracterizando os conhecimentos, as capacidades e atitudes que os(as) alunos (as) devem necessariamente adquirir e desenvolver em função dos currículos escolares.

A avaliação das aprendizagens não deve e nem pode ser entendida como um simples acto de atribuição de notas com o objectivo de seleccionar, classificar e certificar os(as) alunos(as) mas, sim, um processo fundamentado, sobretudo, nos objectivos programáticos, nas modalidades de avaliação, nos instrumentos de avaliação e nos meios e métodos de ensino utilizados, com a finalidade de contribuir para a melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem.

A razão de ser do acima referenciado baseia-se no valor pedagógico de que a avaliação das aprendizagens se reveste pois, permite adequar o processo de ensino-aprendizagem a favor do(a) aluno(a) em função das informações que ela proporciona.

Com a análise e a interpretação adequadas das informações obtidas através da avaliação das aprendizagens, os(as) professores(as) devem tomar decisões apropriadas que possam levar o(a) aluno(a) ao sucesso escolar.

De um modo geral, o novo sistema da avaliação das aprendizagens destina-se a:

a) Munir os(as) professores(as) das ferramentas adequadas para a realização de uma avaliação cada vez menos subjectiva.

b) Motivar os(as) alunos(as) a fazerem a auto-avaliação para aprenderem a aprender.

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Manual de Apoio ao Sistema de Avaliação das Aprendizagens

c) Verificar e optimizar os processos e resultados do processo de ensino-aprendizagem.

d) Seleccionar, classificar, clarificar e certificar as competências desenvolvidas pelo aluno ao longo do ano lectivo.

ii. Breve História sobre a avaliação Como se costuma ver no dia-a-dia de cada um de nós, a avaliação, em todas as

esferas da vida social, tem-se revelado uma necessidade vital do ser humano, porque serve para orientar de forma válida as decisões, tanto individuais como colectivas.

É de tal maneira frequente que quase se utiliza de forma contínua nos demais diversos campos, sem mesmo haver explicações do processo seguido.

Mas, nos sistemas de educação, tendo como base a evolução de diferentes modelos pedagógicos, originaram-se variadíssimas concepções sobre a avaliação; porém, nenhuma delas por si só pode explicar cabalmente a avaliação sem que tenha algo em comum com as outras.

Pelo papel que desempenha, a avaliação constitui uma das componentes mais importantes no processo de ensino-prendizagem. Por isso, deve estar sempre presente no dia-a-dia escolar para permitir que se regule de forma desejada o exercício pedagógico, as aprendizagens dos alunos, as relações metodológicas de ensino – conteúdo – aluno – professor, as relações escola – comunidade, etc.

Desde cedo, a humanidade preocupou-se com a medição dos comportamentos humanos e é notória nos relatos históricos a tentativa do homem medir por métodos pouco convincentes, os conhecimentos, as habilidades e a capacidade dos outros. Por exemplo, nos tempos passados, uma criança para obter o estatuto de um adulto era submetida, necessariamente, a testes de força, que consistiam em levantamento de pesos e testes sobre os conhecimentos que tinha sobre a sua tribo e zona habitacional.

Muitos autores escrevem que na China, há cerca de 2200 a.C., praticara-se a avaliação dos militares e civis através da realização de diferentes testes. A partir de 1370 d.C., os referidos testes passaram a ser competitivos com o objectivo de seleccionar os mandarins para o serviço civil. Este sistema de avaliação influenciou o mundo ocidental, que o adoptou e que passou a ser utilizado, tanto no campo militar como no ensino universitário. No ensino universitário daquela época, a forma de avaliação utilizada era o exame oral, que consistia no debate de ideias, sendo que para isso cada um devia fundamentar com precisão as suas opiniões.

Mais tarde, com o aumento de número de estudantes de um lado e o descrédito desse sistema do outro, levou à adopção de provas escritas para a avaliação das aprendizagens. Porém, esta avaliação tal como acontece em Angola no sistema de

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educação em substituição, parecia mais uma medição de conhecimentos que uma avaliação propriamente dita nos tempos actuais.

Só no século XIX, com o desenvolvimento das ciências, matemática e física, surgem as técnicas científicas de avaliação do desempenho humano em várias esferas da vida social. Com a evolução técnico-científica da humanidade, evoluiu também a avaliação como processo, concebendo-se assim programas e políticas de avaliação.

Mesmo assim, para a Educação, a avaliação consistia ainda em medir os níveis de conhecimentos com o intuito de decidir se os(as) alunos(as) eram aprovados ou reprovados, ou seja, transitavam ou não de uma classe para outra.

Nos nossos dias, a avaliação evoluiu até à formulação de juízos de valores que apoiam a tomada de decisões sobre o processo de ensino-prendizagem dos alunos com vista a melhorá-lo.

Com o desenvolvimento da Ciência e da Técnica como já referimos, a avaliação evoluiu de tal maneira, que avaliam-se não só as aprendizagens, as competências, os comportamentos dos alunos, mas também o processo em si, incluindo escolas, professores(as) e as diversas relações resultantes do próprio processo de ensino-prendizagem.

iii. o conceito de avaliação Em muitos casos, a avaliação tem-se confundido com a medição. Por exemplo, os (as)

alunos(as) no fim de um trimestre realizam uma prova de frequência, o(a) professor(a) faz a classificação e publica os resultados. Isso será avaliação ou medição?

Em primeiro lugar, convenhamos que qualquer prova constitui um instrumento de medida. Em segundo lugar, a medição é parte integrante da avaliação caso sirva de base para formular juízos de valor com vista à tomada de decisões.

Então, qual é afinal a diferença entre a medição e a avaliação?

Quando se aplicam provas com os objectivos de classificar, seleccionar ou certificar os(as) alunos(as), como tem sido prática no sistema vigente desde 1978, é evidente que não estamos a avaliar. Avaliamos quando, para além desses objectivos, se acrescentam outros de extrema importância para o processo de ensino-aprendizagem que é o de orientá-lo mediante formulação de juízos de valor que levem à tomada de decisões.

Por isso, muitas definições actuais sobre o conceito de avaliação, independentemente dos seus autores, parecem convergir no seguinte: formulação de juízo de valor e tomada de decisões na base de informações recolhidas sistematicamente.

Por exemplo, segundo Beeby, citado por J. Valadares e M. Graça (1998, p. 45), a avaliação define-se como um processo de recolha e interpretação sistemática de informações que implicam juízo de valor, com vista à tomada de decisões.

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Essas decisões têm a ver com o(a) aluno(a), com o(a) professor(a), com os materiais pedagógicos, com a gestão escolar, enfim, com o processo todo e não só com alguns componentes do mesmo.

Foi nesta base que se elaborou o novo Sistema de Avaliação das aprendizagens para o 1.º Ciclo, a fim de permitir a realização de uma avaliação que visa contribuir para a melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem.

iv. Momentos para aavaliação das aprendizagens

Os momentos para a avaliação das aprendizagens respondem à pergunta “quando avaliar?”.

Tratando-se da avaliação das aprendizagens dos alunos, que permite conhecer os níveis de aprendizagem, a eficácia dos métodos e meios utilizados no ensino, o cumprimento dos objectivos programáticos, pelo(a) professor(a) e outros elementos inerentes ao processo de ensino-prendizagem, muitos especialistas em matéria de avaliação são de opinião que ela deve ser feita, entre outros momentos:

a) Antes do ciclo de uma aprendizagem (Avaliação Diagnóstica ou Inicial).

b) Durante o ciclo de uma aprendizagem (Avaliação Formativa, também conhecida por Contínua ou Sistemática).

c) No fim do ciclo de uma aprendizagem (Avaliação Sumativa).

avaliação Diagnóstica (Inicial)

Esta modalidade realiza-se no início de novas aprendizagens (de um tema, de um sub-tema, de um trimestre, do ano lectivo) com a intenção de se constatar o domínio de pré-requisitos pelos(as) alunos(as); isto é, os níveis de conhecimentos ou aptidões indispensáveis à aquisição de outros que deles dependem. Em suma, trata-se de conhecer o nível inicial de conhecimento e/ou de aptidões dos(as) alunos(as) que permitirão estabelecer a ponte com os novos conhecimentos a adquirir no tema, no sub-tema, no trimestre ou na classe que começam a frequentar.

avaliação Formativa (Contínua Ou Sistemática)

Nos dias de hoje, esta é a modalidade que acompanha o processo de ensino-prendizagem, por outras palavras, avalia o processo na medida em que tem lugar durante a realização das actividades docente e educativa.

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É uma actividade de acompanhamento permanente que fornece ao(à) aluno(a), ao(à) professor(a) e ao(à) encarregado(a) de Educação os resultados imediatos da acção pedagógica, já que é feita durante as aulas.

Os resultados desta avaliação permitem ao(à) aluno(a) fazer a auto-avaliação das suas aprendizagens e ao(à) professor(a) conhecer os pontos fracos e fortes de cada um(a) dos(as) seus(suas) alunos(as) e do seu próprio desempenho. Podemos também dizer que, os resultados dessa avaliação permitem ainda aos (às) encarregados(as) de Educação terem conhecimentos em tempo útil sobre o desempenho escolar dos seus(suas) educandos(as) em termos de aprendizagens, o que, em grande medida, contribui para o fortalecimento das relações da escola com a comunidade.Há muitos especialistas em matéria de avaliação que afirmam que a avaliação contínua serve de “conselheira” na tomada de decisões sobre possíveis ajustamentos a introduzir no currículo, nas metodologias de ensino, na relação professor(a)/aluno(a), na maneira de o(a) aluno(a) fazer o seu auto-estudo, etc. Por isso, ela é de realização obrigatória em todas as nossas aulas.

Para que o exposto acima se efective é necessário que todos os resultados da avaliação contínua das aprendizagens dos(as) alunos(as) sejam registados na sua caderneta de avaliações.

O registo dos resultados, para além de dar informações imediatas para a melhoria da qualidade do processo de ensino-prendizagem, permite ainda que, no fim de cada trimestre, o(a) professor(a) tenha os dados indispensáveis para a determinação da média das avaliações contínuas. Lembre-se sempre que, para as classes de transição (7ª e 8ª) e para a classe de exame (9ª), a MAC entra na fórmula para a determinação da classificação do trimestre de cada um(a) dos(as) alunos(as).

Na página 12 deste manual, encontrará o capítulo denominado “Alguns procedimentos práticos para a avaliação contínua” que ajudá-lo(a)-ão na efectivação desta modalidade de avaliação no dia-a-dia escolar.

avaliação Sumativa

Ao contrário da avaliação contínua que avalia o processo, a avaliação sumativa é uma modalidade direccionada para a avaliação dos resultados do processo de ensino-prendizagem com vista à classificação e à certificação de conhecimentos, capacidades e atitudes desenvolvidas pelo(a) aluno(a) durante a efectivação do currículo; por isso, realiza-se no fim do ciclo de aprendizagem, no fim de cada trimestre e no fim de cada ano lectivo.

No caso concreto do Sistema de Avaliação das Aprendizagens para o 1.º Ciclo do Ensino Secundário, a avaliação sumativa refere-se às provas do(a) professor(a), às provas de escola e aos exames finais.

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As provas do(a) professor(a) juntamente com as médias das avaliações contínuas, ditam os resultados finais do(a) aluno(a) em cada trimestre, enquanto as provas de escola e aos exames finais com as classificações atribuídas pelo(a) professor(a) no fim do ano lectivo determinam a classificação final do(a) aluno(a).

nota: Na base dos resultados da efectivação da avaliação inicial, contínua e sumativa, acima referenciadas, poderá de uma ou outra forma, permitir que tanto o(a) aluno(a) quanto o(a) professor(a), assim como os(as) encarregados(as) da Educação e a sociedade, em geral, sejam capazes de formular juízos de valor fundamentados sobre o processo de ensino-prendizagem realizado nas nossas escolas.

v. instrumentos e técnicas de avaliaçãoPara a avaliação das aprendizagens dos alunos, o professor deve utilizar um conjunto de

instrumentos e técnicas de avaliação de entre os quais se destacam: as Provas (perguntas) Orais, as Provas (perguntas) Escritas, as Provas Práticas, Trabalhos em Grupo, Tarefas para Casa e a observação individualizada.

provas orais(Perguntas)

Consistem em estabelecer um diálogo directo entre professor(a) e aluno(a), servindo para:

• Comprovar o domínio de conhecimentos já adquiridos.• Medir o grau de cumprimento dos objectos ao longo ou no fim de uma aula, de um ciclo de aprendizagem, etc.• Facilitar a ligação entre sub-temas de um mesmo tema e temas de um mesmo ciclo ou de diferentes ciclos de aprendizagem.• Comprovar o domínio da linguagem científica utilizada na disciplina, isto é, os termos técnicos.

• Certificar os conhecimentos do(a) aluno(a) em dependência do subsistema.

provas escritas(Perguntas)

Consistem em exercício(s) para o(a) aluno(a) responder por escrito, podendo ser usadas no início ou no fim de uma aula e fundamentalmente no fim de um ciclo de aprendizagem, no fim do trimestre e no fim do ano lectivo.

provas práticas

Servem para avaliar as habilidades dos(as) alunos(as) quanto à aplicação prática dos conhecimentos adquiridos numa situação por eles(as) já conhecida, ou não, e comprovar o domínio na manipulação de objectos, meios de ensino e outros.

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Formação de Professores

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trabalhos De grupo

Consistem em organizar os(as) alunos(as) em pequenos grupos de trabalho para a realização de actividades teóricas ou experimentais que podem ter lugar na sala de aulas, ou não, servindo ademais para observar as atitudes e os comportamentos de integração dos(as) alunos(as) no grupo. Este instrumento de avaliação contribui para a socialização dos(as) alunos(as).

tarefas De casa

Consistem em exercícios ou actividade que os(as) alunos(as) devem realizar em casa, sendo posteriormente revistos, em muitos casos, no início da aula seguinte. Porém, há tarefas que são revistas nas aulas posteriores à seguinte dependendo do tipo e carácter de exercícios ou actividades.

Servem essencialmente para a retro alimentação daquilo que o(a) aluno(a) aprendeu na aula do dia e ajudam-no(a) a estudar, permitindo também ao(à) professor(a) conhecer a dedicação e o interesse do aluno em aprender fora da sala de aulas.

observação individualizadaÉ a forma de acompanhamento directo do desempenho de cada um(a) dos(as)

alunos(as) da turma que pode ser feita na sala de aulas ou fora dela. Através da observação conseguimos recolher um conjunto de informações que têm que ver não só com talentos mas também com comportamentos, atitudes e valores dos(as) alunos(as).

nota: A utilização dos instrumentos e técnicas de avaliação deve ser diversificada, sem se limitar a dar perguntas ou exercícios meramente reprodutivos (fáceis ou difíceis). O(A) professor(a) deve fazer perguntas ou dar exercícios desde os de carácter reprodutivo (fáceis e difíceis) aos de carácter aplicativo (fáceis e difíceis), tendo em atenção o nível de desenvolvimento dos(as) seus(suas) alunos(as). Na formulação de perguntas ou exercícios avaliativos, aconselha-se não utilizar expressões gramaticais ou palavras que não sejam do conhecimento dos(as) seus(suas ) alunos(as), assim como não seleccionar conteúdos parar a avaliação que não tenham sido ainda tratados nas aulas, porque, se assim o fizer, acredite que estará criando as condições propícias para o insucesso da avaliação e, consequentemente, do processo de ensino-prendizagem.

vi. alguns procedimentos práticos para a avaliação contínua

Tal como se viu no capítulo sobre “Quando Avaliar as Aprendizagens”, a avaliação contínua é de capital importância para o processo de ensino-prendizagem; porém, o êxito dessa modalidade de avaliação das aprendizagens depende, entre outros elementos, do uso correcto dos instrumentos e técnicas da avaliação, da formulação correcta das questões e da classificação mais justa das respostas dos(as) alunos(as).

E, no capítulo anterior, sugeriu-se o uso diversificado dos instrumentos e técnicas de avaliação; mas, para uma efectiva utilização da avaliação contínua, é preferível o uso de perguntas escritas no início ou no fim da aula, de perguntas orais no início da aula,

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Manual de Apoio ao Sistema de Avaliação das Aprendizagens

durante a aula ou fim da aula, a orientação e correcção dos trabalhos de casa, a realização dos trabalhos em grupos e a observação individualizada do desempenho de cada um(a) dos(as) alunos(as) ou grupo de alunos(as).

Para se evitarem, por um lado, subjectividades e injustiças na classificação dos conhecimentos dos(as) alunos(as),e perda de tempo por outro, sugere-se que não faça um número elevado de perguntas escritas. Nesta base, para a avaliação contínua no início ou no fim da aula, o(a) professor(a) deve fazer no máximo duas perguntas escritas para todos os alunos ou grupo de alunos.

Todas as perguntas escritas feitas pelos(as) alunos(as) devem ser, necessariamente, corrigidas na sala de aulas para que cada aluno(a) tenha a oportunidade de conhecer a resposta certa e, consequentemente, os seus pontos fortes e fracos, conforme o caso.

Para as perguntas orais, em função do tempo, o(a) professor(a) pode com uma mesma pergunta avaliar os conhecimentos de mais de um aluno desde que opte pela seguinte metodologia, por exemplo, em Matemática:

• António, qual é o antecessor do número 15?

A resposta do António certa ou não, o(a) professor(a) deve dirigir a pergunta a outros aluno para explorar os conhecimentos deste da seguinte maneira:

• Por exemplo, Pedro, concorda com a resposta do António? Porquê?

E deste modo pode verificar até que ponto outros alunos possuem domínio dos números naturais pois a pergunta exige que confirme ou não com argumentos a resposta do colega, podendo cada um merecer a classificação correspondente ao nível dos seus conhecimentos. Assim, consegue-se avaliar as aprendizagens de mais de um(a) aluno(a) com uma só pergunta oral.

Porém, lembre-se sempre que o tempo de cada aula é limitado, por isso, para não prejudicar o cumprimento integral do plano da aula correspondente a esse dia com a avaliação contínua, deve geri-lo dentro dos limites metodológicos centrados na aprendizagem dos alunos.

Uma outra maneira prática de avaliar as aprendizagens de um elevado número de alunos(as) tem a ver com a observação individualizada. Esta técnica permite que durante a avaliação de trabalhos de casa, por exemplo, acerto de equações químicas em Química ou resolução de equações em Matemática, se possa avaliar as aprendizagens de muitos(as) alunos(as) usando as seguintes metodologias enquanto um(a) aluno(a) está no quadro a resolver o exercício deixado para casa, o(a) professor(a) deve passar de carteira em carteira observando o que cada aluno(a) fez e, conforme as respostas vai atribuindo as respectivas classificações.

A técnica referida no ponto anterior torna-se ainda mais rentável para as aulas de consolidação ou exercitação da matéria sumariada.

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Para que a classificação dessas perguntas orais ou escritas da avaliação contínua seja feita com menor subjectividade, o(a) professor(a) deverá utilizar uma escala de avaliação inferior ou muito inferior à recomendada para o nível de ensino em que trabalha. A sugestão aqui é a de usar uma escala que vai de um (1) a cinco (5) valores, sendo a nota do aluno nesta escala multiplicada depois por quatro (4). O objectivo dessa escala (de um a cinco) é de minimizar os efeitos subjectivos de avaliação que se fazem notar acentuadamente quando a escala utilizada é maior; levando muitas vezes à atribuição de notas que não correspondem ao nível de conhecimentos do(a) aluno(a) no conteúdo avaliado.

A multiplicação por quatro permite a conversão da nota do(a) aluno(a) para a escala de avaliação estipulada no Sistema de Avaliação das Aprendizagens para o 1º Ciclo de Ensino Secundário Geral.

Vejamos o seguinte exemplo:

Suponhamos que o(a) aluno(o) responde de forma meio certa a uma pergunta oral no início de uma aula e o(a) professor(a) atribuiu-lhe, por isso, 2,5 valores na escala acima sugerida.

Para a conversão dessa nota (2,5 valores ) na escala de zero (0) a vinte (20), procede-se assim:

2,5 valores x 4= 10 valores

Na caderneta das avaliações diárias deste(a) aluno(a), o(a) professor(a) registará 10 valores e não 2,5 valores.

O procedimento da conversão de notas da escala da avaliação contínua para a escala do nível de ensino deve ser feito no fim da aula o que permite evitar perdas de tempo útil da aula.

E convindo facilitar o processo de conversão, a seguir coloca-se o respectivo mapa:

Mapa De conversão Dos valores

escala De avaliação

escala De avaliaçãocontínua

notas prováveis(a)

Factor De conversão

conversão Das notas

(a x 4)

Classificação correspondente

0 - 20 1 - 5

1

4

1 x 4 41,5 1,5 x 4 62 2 x 4 8

2,5 2,5 x 4 103 3 x 4 12

3,5 3,5 x 4 144 4 x 4 16

4,5 4,5 x 4 185 5 x 4 20

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Manual de Apoio ao Sistema de Avaliação das Aprendizagens

É possível que durante o percurso das aulas e com ele a realização da avaliação contínua, o(a) professor(a) atribua notas na escala desta modalidade que não constem do quadro acima (coluna com notas prováveis), exemplo: 1,75 valores. Para este caso, bastará multiplicar 1,75 valores por 4 (1,75x4 =7 valores) para se obter a classificação do(a) aluno(a) a registar na caderneta. Como se vê, a nota a registar será 7 valores e não 1,75.

No caso em que as aprendizagens de um(a) mesmo(a) aluno(a) sejam avaliadas mais de uma vez durante a aula, na mesma disciplina, é necessário que se determine a média da avaliação contínua para este(a) aluno(a) mediante a seguinte fórmula:

Σ das notas das avaliações do diaMac/Dia = ------------------------------------------ Nº total de avaliações nesse dia

Σ = Somatório

Mac/Dia = Média de Avaliações Contínuas do dia.

exemplo: Suponhamos que um(a) determinado(a) aluno(a) participou 5 vezes durante a mesma aula e obteve as seguintes notas:

Nº total de avaliações nesse dia 1 2 3 4 5Notas que obteve 5 2,5 3 4 4

Em casos como este, convindo evitar a realização de muitos cálculos, antes de converter a nota do(a) aluno(a) para a escola correspondente ao 2.º Ciclo do Ensino Secundário, aconselha-se determinar primeiro a média da avaliação contínua do dia na disciplina em causa.

assim Será:

(5 + 2,5 + 3 + 4 + 4)Mac/Dia = ----------------------------- 5

18,5Mac/Dia = --------- 5

Mac/Dia = 3,7 Valores

Depois de determinada a média do dia, faz-se a conversão da nota obtida; logo, o(a) aluno(a) nesse dia e na disciplina em causa terá:

Mac/Dia = 3,7 x 4

Mac/Dia = 14,8 Valores

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O valor convertido é o que fica registado na caderneta das avaliações.

Para aqueles(as) alunos(as) que tiveram uma única participação durante a aula, conver-te-se a nota obtida e regista-se, já que não há necessidade de determinar média alguma.

exemplo: o António participou uma vez e obteve 5 valores na escala de avaliação contínua. Nesse dia, a sua nota será:

5 x 4 = 20 valores

Porém, importa recordar que o(a) professor(a) deve procurar que haja maior número de alunos(as) a participarem na avaliação contínua durante a aula tendo em conta o seu papel no processo de ensino-prendizagem.

vii. escala de avaliaçãoA escala de avaliação das aprendizagens para a Formação de Professores varia entre

zero (0) e vinte (20) valores.

Como se vê, em comparação com o sistema de avaliação em substituição, a actual escala de avaliação não mudou em nada.

Para poder perceber o significado de cada um dos valores dessa escala em termos de aprendizagens, existe uma subdivisão por níveis de cumprimento dos objectivos, de acordo com o perfil e em relação ao saber, saber-fazer e saber-ser que a seguir se apresentam:

De 0 a 4 - Mau, progride pouco

• Atinge até 20 % dos objectivos/conteúdos essenciais, nomeadamente na leitura, escrita, no cálculo, na análise, comparação, interpretação, aplicação etc.

• Quase nunca faz os trabalhos de casa e, quando os faz, faz mal.

• Colabora muito pouco na aula e no trabalho de grupo ou não intervém.

• Exprime-se oralmente com muita dificuldade e sem precisão, escreve mal e com muitos erros ortográficos.

• Revela, com muita frequência, comportamentos e atitudes inadequados.

De 5 a 9 - Medíocre, progride abaixo da média.

• Atinge ente 30-40% dos objectivos/conteúdos essenciais, nomeadamente na leitu-ra, escrita, no cálculo, na análise, comparação, interpretação, aplicação, etc.

• Colabora e intervém pouco na aula e no trabalho de grupo.

• Faz poucas vezes os trabalhos de casa e nem sempre os faz bem.

• Exprime-se oralmente com dificuldade e pouca precisão.

• Revela, com alguma frequência, comportamentos e atitudes inadequados.

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Manual de Apoio ao Sistema de Avaliação das Aprendizagens

De 10 a 13 – Suficiente, Progride Suficientemente

• Atinge ente 50-60% dos objectivos/conteúdos essenciais, nomeadamente na leitura, escrita, no cálculo, na análise, comparação, interpretação, aplicação, etc.

• Colabora e intervém quase com alguma frequência na aula e no trabalho de grupo.

• Faz frequentemente os trabalhos de casa e quase sempre bem.

• Exprime-se oralmente com algumas dificuldades.

• Revela, quase com frequência, comportamentos e atitudes adequadas.

De 14 a 17 – Bom, progride rápido e Seguramente

• Atinge entre 70-80% dos objectivos/conteúdos essenciais, nomeadamente na leitura, escrita, no cálculo, na análise, comparação, interpretação, aplicação, etc.

• Colabora e intervém adequadamente com frequência na aula e no trabalho de grupo.

• Faz frequentemente os trabalhos de casa e sempre bem .

• Exprime-se oralmente bem e com fluência.

• Revela, quase sempre, comportamentos e atitudes adequados.

De 18 a 20 – Muito bom, progride rapidamente e com Segurança

• Atinge 90-100% dos objectivos/conteúdos essenciais, nomeadamente na leitura, escrita, no cálculo, na análise, comparação, interpretação, aplicação, etc.

• Colabora e intervém muito e sempre adequadamente na aula e no trabalho de grupo, onde também ajuda os colegas a ultrapassarem dificuldades.

• Faz sempre e muito bem os trabalhos de casa, e é muito criativo.

• Exprime-se oralmente muito bem e com muita fluência.

• Revela sempre comportamentos e atitudes adequados e influencia os(as) colegas no mesmo sentido.

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Formação de Professores

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VII. ClassificaçãoNa filosofia da avaliação em educação, a classificação subentende-se como sendo

uma expressão objectiva ou subjectiva, qualitativa ou quantitativa, da avaliação das aprendizagens.

Neste caso particular, a classificação constitui a expressão que informa o lugar que o(a) aluno(a) ocupa no percurso escolar, significando o grau atingido no cumprimento dos objectivos.

Para a determinação da classificação do(a) aluno(a) no fim de um trimestre ou ano lectivo, o professor utilizará as fórmulas constantes do Sistema de Avaliação das Aprendizagens.

Torna-se necessário fazer um parêntese para destacar que a fórmula para a determinação da classificação final tem pesos diferentes para diferentes avaliações a realizar durante o processo de ensino-aprendizagem; isto porque se tomou em consideração a evolução e o grau de complexidade dos conteúdos, em função do desenvolvimento dos programas curriculares.

As avaliações contínuas do professor, por exemplo, inserem um número reduzido de objectivos programáticos, enquanto que a Prova de Escola insere um conjunto de objectivos programáticos (do ano lectivo) de uma só vez . Daí a diferenciação de pesos expressa através dos coeficientes decimais que acompanham cada um dos símbolos do tipo de avaliação.

Assim, na expressão CF=0,4xCAP+0,6xCPE, por exemplo, o coeficiente 0,4 lê-se “quatro décimas” e pode escrever-se sob forma de fracção 40/100 ou 4/10. Noutros termos, esse mesmo número representa 40% do valor total da avaliação das aprendizagens do(a) aluno(a) durante o trimestre. O Coeficiente 0,6 (seis décimas), que equivale a 60/100 ou 6/10, representa 6% do valor total das avaliações das aprendizagens do(a) aluno(a) durante o ano lectivo.

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Manual de Apoio ao Sistema de Avaliação das Aprendizagens

iX. as Fórmulas do Sistema de avaliação e a sua aplicação

Antes de passarmos aos exemplos sobre como aplicar as fórmulas do sistema de avaliação, gostaríamos de lembrar que na formação de professores em todas as classes fazem-se provas de escola no fim do semestre em que as disciplinas são leccionadas, anuais ou semestrais, com excepção à 13.ª classe em que também se faz um exame de aptidão profissional.

Vejamos como determinar as classificações de um(a) aluno(a), por exemplo, em Matemática que pode ser das classes de transição ou da classe de exame.

Classificação no 1.º Trimestre

Para a determinação da classificação de qualquer aluno(a) correspondente a este trimestre, o procedimento a seguir consiste em determinar primeiro a média das avaliações contínuas das notas obtidas pelo(a) aluno(a) ao longo do trimestre.

Seguidamente, com a média das avaliações contínuas e a nota que obtiver na prova do(a) professor(a) determina-se a classificação do(a) aluno(a) correspondente ao trimestre¹.

Assim sendo teremos:

primeiro passo

Suponhamos que esses(a) aluno(a) no 1.º Trimestre durante as 12 semanas de aulas, as suas aprendizagens foram avaliadas e obteve, conforme mostra o quadro abaixo, as seguintes médias mensais em Matemática :

Meses Fevereiro Março Abril Maio Junho JulhoMAC/Mês 11 14,5 20 16 8 10

Com essas notas, o(a) professor(a) determinará a média das avaliações contínuas do(a) aluno(a) para o trimestre em causa na disciplina de Matemática; através da soma de todas as médias a dividir pelo número de média.

Neste caso, o número total de médias de avaliações contínuas é igual ao número de notas que corresponde, necessariamente, ao número de meses em que o(a) aluno(a) foi submetido(a) à avaliação contínua; isto é, o nº total de médias de avaliações é igual a seis (6).

¹Recorda-se que as cadernetas estão feitas param o registo das avaliações contínuas mensais e no fim de cada mês calcula--se a MAC. Neste caso, subentenda que as MAC mensais foram extraídas das cadernetas das avaliações.

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Formação de Professores

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Σ das médias de avaliação contínua durante o trimestreMac/Dia = ---------------------------------------------------------------------- Nº total de avaliações

Substituindo os dados na fórmula, teremos:

(11 + 14,5 + 20 + 16 + 8 +10)Mac = -------------------------------------- 6

79,5Mac = -------- 6

Mac = 13,25 Valores

Assim, a média de avaliações contínuas (MAC) do(a) aluno(a) durante o 1.º Semestre é e 13,25 valores

Segundo passo

Este passo corresponde à fórmula para a determinação da classificação correspondente ao trimestre após a realização da prova do(a) professor(a). Suponhamos que nessa prova, a do(a) professor(a), de realização obrigatória, o(a) aluno(a) teve 15,5 valores.

A sua nota nesse trimestre será:

MAC + CPPct1 = ------------------ 2

Substituindo os dados na fórmula, teremos:

(13,25 + 7,5)ct1 = ------------------ 2

20,75ct1 = -------- 2

ct1 = 10,375 Valores

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Veja que, conforme recomenda o ponto 7 do capítulo I.2 sobre a classificação do sistema de avaliação, não tendo arredondado o 13,25 valores para 13 e o 7,5 valores para 8, a nota do(a) aluno(a) é igual a 10,375 valores e se tivesse feito o arredondamento antes de determinar a Classificação do Semestre, a sua nota seria de 11 valores; o que quer dizer que, já no 1º Semestre estaria oferecendo valores ao(à) aluno(a).

Lembre-se que o sistema de avaliação dispensa a oferta de notas e exige que o(a) professor(a) cumpra com o seu dever de ensinar melhor para que o(a) aluno(a) possa aprender também melhor e obter as suas notas sem ajuda de quem quer que seja; por outras palavras, as notas do(a) aluno(a) devem resultar do seu esforço individual. Se isto acontecer na sua prática docente, então, pode afirmar com orgulho que, as notas dos(as) seus(suas) alunos(as) são o resultado do seu bom desempenho profissional.

Classificação no 2.º Trimestre

No 2 º Trimestre o procedimento é exactamente igual ao do 1º Trimestre.

primeiro passo

Suponhamos que neste Trimestre, nas avaliações contínuas, o(a) alunos(a) em causa teve os seguintes resultados:

Meses Julho Agosto Setembro Outubro Novembro DezembroMAC/Mês 5 12,5 15 18 10 10

Neste trimestre, o número de médias de avaliações também será igual a 6, já que o(a) aluno(a) foi submetido a avaliação contínua durante os quatro meses.

Σ das médias de avaliação contínua durante o trimestreMac/Dia = ---------------------------------------------------------------------- Nº total de médias de avaliações do trimestre

Substituindo os dados na fórmula, teremos:

(5 + 12,5 + 15 + 18 + 10 + 10) Mac = ---------------------------------------- 4

70,5Mac = -------- 4

Mac = 11,75 Valores

A média das avaliações contínuas correspondentes a esse trimestre é igual a 11,75 valores.

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Formação de Professores

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Segundo passo

Suponhamos que na Prova do(a) Professor(a), de realização obrigatória, esse(a) aluno(a) teve 15, 5 valores.

A sua nota nesse trimestre será:

MAC + CPPct2 = ------------------ 2

Substituindo os dados na fórmula, teremos:

(11,75 + 15,5)ct2 = -------------------- 2

27,35ct2 = -------- 2

ct2 = 13,675 Valores

A classificação do(a) aluno(a) correspondente ao 2 º Trimestre é igual a 13,675 valo-res. Essa nota, também, não se arredonda.

Classificação No 3.º Trimestre

Tal como no 1.º e 2.º Trimestre, o procedimento mantém-se o mesmo.

primeiro passo

Suponhamos que neste Trimestre, nas avaliações contínuas, o(a) aluno(a) em causa teve os seguintes resultados:

Meses Setembro Outubro Novembro DezembroMAC/Mês 16 14,5 16 8

Neste trimestre, tal como nos anteriores, o número total de médias de avaliações tam-bém será igual a 4, o que significa que o(a) aluno(a) tem em cada mês uma média de avaliações contínuas.

A sua nota nesse trimestre será:

Σ das médias de avaliação contínua durante o trimestreMac = ---------------------------------------------------------------------- Nº total de médias de avaliações do trimestre

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Manual de Apoio ao Sistema de Avaliação das Aprendizagens

Substituindo os dados na fórmula, teremos:

16 + 14,5 + 16 + 8Mac = --------------------------- 4

45Mac = ------- 4

Mac = 13,625 Valores

A média das avaliações contínuas correspondentes a esse trimestre é igual a 13,625 valores.

Segundo passo

Suponhamos que na Prova do Professor, de realização obrigatória, esse(a) aluno(a) teve 6,7 valores.

A sua nota nesse trimestre será:

MAC + CPPct3 = ------------------ 2

Substituindo os dados na fórmula, teremos:

(13,625 + 6,7)ct3 = -------------------- 2

20,325ct3 = --------- 2

ct3 = 10,1625 ValoresNeste caso, a nota do(a) aluno(a) é igual a 10,1625 valores.

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Determinação da Classificação Atribuída pelo(a) Professor(a) no 3.º Trimestre (CAP)

Com as classificações do(a) aluno(a) obtidas durante aos três, o(a) professor(a) determinará a CAP através da fórmula seguinte:

CT1 + CT2 + CT3cap = ------------------------- 3

Logo, substituindo os dados obtidos nos três trimestres na fórmula, a classificação atribuída pelo(a) Professor(a) ao(à) aluno(a) correspondente ao ano lectivo será:

(11,4375 + 14,0625 + 10,1625)cap = ---------------------------------------- 3

cap = 11,8875 Valores

Deste modo, a classificação atribuída pelo(a) professor(a), ao(à) aluno(a) em referencia é de 11,8875 valores correspondentes ao ano lectivo.

Com a determinação da CAP termina a responsabilidade do(a) professor(a) sobre o(a) aluno(a) no que toca às classificações, já que, de acordo com o que está previsto no Regulamento das provas de Escola e dos Exames, a determinação da Classificação Final (CF) é da responsabilidade da Comissão de Classificação das Provas por disciplina que será superiormente indicada para o efeito.

Assim sendo, o passo seguinte será efectuado pela comissão de classificação das Provas.

Determinação da Classificação Final do(a) Aluno(a)

Lembrando uma vez mais o que está definido nos regulamentos da prova de escola e dos exames respectivamente, a determinação da CAP de cada um(a) dos (as) alunos (as) é tarefa exclusiva da Comissão de Classificação das provas ou exames. Porém, este facto, não impede, de modo algum, que todos (as) os (as) professores (as) tenham pleno domínio dos procedimentos para a determinação da CF, pois a comissão de classificação das provas será formada por professores (as) deste mesmo nível de ensino e cada um(a) dos (as) professores (as) será indicado(a) para o efeito.

Suponhamos que na Prova de Escola o(a) aluno(a) em causa obteve 16 valores. As-sim, a sua nota Final no ano lectivo em epígrafe será determinada consoante a fórmula:

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Manual de Apoio ao Sistema de Avaliação das Aprendizagens

cF = 0,4 x CAP + 0,6 x CPE

Substituindo as notas na fórmula, temos:

cF = (0,4 x 11,8875)+ (0,6 x 16)

cF = 4,755 + 9,6

cF= 14,355 valores

Também pode-se utilizar a fórmula equivalente com números fraccionários:

(4 x CAP) + (6 x CPE)cF = ------------------------------ 10

Substituindo as notas, teremos:

(4 x 11,8875) + (6 x 16)cF = -------------------------------- 10

47,55 + 96cF = ---------------- 10

cF = 14,355 Valores

Tratando-se da classificação final, a nota do aluno deve ser expressa em número in-teiro. E, quando a parte decimal é igual ou maior que 0,5; o arredondamento faz-se para o número imediatamente superior, assim sendo, a classificação final desse(a) aluno(a) é:

cF = 14 Valores

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Resumindo:

avaliações trimestre 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre

Média De avaliações contínuas (Mac) 13,25 Valores 11,75 Valores 13,625 Valores

Classificação Da Prova Do(a) professor (cpp) 7,5 Valores 15,5 Valores 6,7 Valores

Classificação Do trimestre (ct) 10,375 Valores 13,675 Valores 10,1625 Valores

Classificação Atribuída pelo(a) professor(a) no

3º Trimestre (CAP)12,025 Valores

Classificação Do exame (ce) 16 Valores

Classificação Final (cF) 14 Valores

X. Exame de Aptidão ProfissionalNa 13.ª classe, todos(as) os(as) alunos(as) realizarão, no fim do 2º Semestre, o exame

de aptidão profissional.

De acordo com as modalidades definidas no regulamento do exame de aptidão profissional, os(as) alunos(as) que obtiverem uma classificação final, resultante da somatória das notas dos seminários e práticas pedagógicas igual ou superior a catorze (14) valores, realizarão apenas o exame prático e os que obtiverem notas iguais ou inferiores a 14 valores e iguais ou superiores a 10, realizarão também o exame oral.

Neste exame de aptidão profissional serão objecto de avaliação todos os conteúdos de carácter metodológicos tratados ao longo da décima terceira classe.

Xi. condições de transiçãoAs condições de transição são um conjunto de normas que definem os requisitos

relativos aos resultados da avaliação das aprendizagens que o(a) aluno(a) deve possuir para transitar de classe.

Os(as) alunos(as) da 10.ª, 11.ª e 12.ª classes, independentemente dos resultados da avaliação contínua e da classificação atribuída pelo(a) professor(a), CAP, devem ser admitidos(as) nas provas de escola e transitam para a classe imediatamente a seguir caso obtenham notas iguais ou superiores a 10 valores em todas as disciplinas ou duas negativas2 iguais ou superiores a oito valores desde que estas não incluam a Língua

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Portuguesa ou uma das disciplinas de especialidade. Isto quer dizer que nenhum(a) aluno(a) transitará de classe com negativas a Língua Portuguesa ou nas disciplinas de especialidade (específicas e profissional), ainda que seja a única.

Os(as) alunos(as) da 10.ª, 11.ª e 12.ª classes que tiverem três negativas de classificações iguais ou inferiores a oito (8) valores em disciplinas de formação geral deverão ser submetidos(as) ao exame de recurso.

nota

Os(as) alunos(as) com negativas iguais ou superiores a oito valores a Língua Portuguesa ou a uma das disciplinas de especialidade, caso seja a única negativa, e desde que o registo do seu desempenho académico (boas notas) feito pelo professor ao longo do ano ou do semestre o permitir, o conselho de notas pode também votar. O procedimento de votação não pode ser norma e consistirá na atribuição de até dois valores se for o caso de que pode-se salvar da reprovação este(a) ou aquele(a) aluno(a). Vejamos o seguinte exemplo: no caso de um(a) aluno(a) ter três negativas nas disciplinas de formação geral em que duas sejam de oito e a terceira de seis ou sete valores pode-se, de acordo com o regulamento das provas, deliberar se a história académica constante da caderneta da disciplina em causa revelar que podem ser atribuídos dois valores para o seis passar a oito ou um valor para o sete passar a oito de forma a que este(a) aluno(a) tenha hipótese de ir ao exame de recurso.

Caso tenha de votá-la, o comportamento e esta votação deve basear-se nas informações sobre o desempenho escolar (boas notas) do(a) aluno(a) registadas na sua caderneta. Um procedimento idêntico poderá ser seguido ou não pelo conselho de notas em situações em que um(a) aluno(a) tenha três negativas, das quais, uma é igual a nove (9) valores e duas de oito, todas de formação geral, pode votar o nove(9) para dez (10).

O procedimento de votação de notas não é uma norma, mas o conselho de notas, ponderando todas as situações e na base das informações registadas na caderneta do(a) aluno(a), pode agir desta maneira.

2Considera-se negativa, a nota do(a) aluno(a) resultante da classificação final inferior a 10 valores.

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Xii. condições de reprovaçãoAs condições de reprovação são, em outras palavras, a falta de requisitos que

determinam a passagem de classe; quer dizer que, o(a) aluno(a) não transita de classe caso se encontre dentro daquelas normas que estabelecem a falta de requisitos para frequentar a classe seguinte.

Fazendo a interpretação do sistema de avaliação das aprendizagens para este nível de ensino, pode-se dizer que todas as classes da formação de professores são consideradas de transição excepto a 13.ª classe que é terminal e faz-se o único exame previsto.

Porém em todas as classes, as condições de transição são quase as mesmas. Vejamos o que se considera falta de requisitos para a frequência da classe ou nível de ensino seguinte conforme:

para as 10.ª, 11.ª e 12.ª classes

Os(as) alunos(as) dessas classes não transitam para as classes imediatamente superiores caso: (1) desistam das aulas; (2) tenham excesso de faltas de acordo com o estabelecido no capítulo I.6 sobre condições de reprovação, ponto 3 do Sistema de Avaliação das Aprendizagens; (3) tenham mais de duas negativas; (4) tenham uma negativa inferior a oito (8) valores; (5) negativa a Língua Portuguesa; e, (6) com negativa a uma das disciplinas da especialidade.

Qualquer uma dessas normas obriga a que um(a) aluno(a) não transite para a classe seguinte.

para a 13.ª classe:

Os(as) alunos(as) nessa classe não transitam de classe, caso se registe: (1) desistência das aulas; (2) um excesso de faltas de acordo com o estabelecido no capítulo I.6 sobre condições de reprovação, ponto 3 do Sistema de Avaliação das Aprendizagens; (3) tenham negativa a qualquer das disciplinas dessa classe; e, (4) tenham negativa no exame de aptidão profissional.

Os(as) alunos(as) dessa classe não devem transitar com negativa, quer dizer que, têm a obrigação de obterem classificações finais iguais ou superiores a valores (10) valores em todas as disciplinas do plano curricular incluindo no exame de aptidão profissional.

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