Manual de Producción para la Televisión en México

7/18/2019 Manual de Producción para la Televisión en México

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M A N U A L

E

R O D U I Ó N

D E E L E V I S I Ó N



DIRECTORIO

Lic

Miguel

Limón

Rojas

Secretario

de

Educación Pública

Lic Armando

López Campa

Coordinador

General para l a

Modernización

Administrativa

de l a

Educación

Ing

Pedro Sa bau García

Director General

de

Televisión Educativa

UTE)

Lic Hiroshi Saito

Director

General de

JICA

en

México

Lic José

Manuel

Castellanos Fernández

Direct or del

Centro de Entrenamiento

de Televisión

Educativa

CETE)

Lic Shin

Hirahara

Jefe de expertos japoneses

de JICA

en e l CETE

Lic N e f t a l í E e r i a f l o r Valdez

Lic

Luis

Miguel

Rivero

López

P r o f r

Néstor

A

Rodríguez García

Contrapartes

de producción de t e l e v i s i ó n

en

e l CETE

Lic Masuya Sato

Experto

de producción

de

t e l e v i s i ó n de JICA

en e l

CETE

Lic Takeshi Saito

Coordinador administrativo de

JICA

en

e l

CETE



MANUAL

E P R O D U C C I Ó N

D E

E L E V I S I Ó N

N e f t a l í

E.

e ñ a f l o r Valdez

Luis

Miguel

Rivero

López

Néstor

A .

Rodríguez

García

A s e s o r í a

M a s u y a Sato

SEP-UTE-JICA-CETE

Cen t r o d e

Ent r enami en t o

d e Televisión E d u c a t i v a

M é x i c o



Traducción

L i c .

Midori

Hashimoto

Diseño

g r á f i c o

L i c . Belinda

A.

Espíndola V i l l e g a s

L i c .

M a n u e l A. López Ayala

Portada

L i c .

V i c t o r

Ortega

Diagramación

L i c .

R u t i l i o

H i l a r i o

Pér e z

Primera

e d i c i ó n

DR©

995,

SEP—UTE—JICA—CETE

Calz. d e

C i r c u n v a l a c i ó n e s q .

Tabiqueros

s / n ,

c o l o n i a

Morelos, México,

15270

ISBN

68-29-4555-0

Impreso

y hecho

en

MéxicolPrinted and

m a d e i n

Mexico





M a n u a l

d e producción d e t e l e v i s i ó n

Iluminación

p a r a

t r e s

p e r s o n a s

P r e p a r a c i ó n d e

l o s

m a t e r i a l e s

s i n

desplazamiento 110

p a r a

l a

p o s t p r o d u c c i ó n 129

El

c a n a l

d e audio y sus

mezclas

1 32

A u d i o

111

Observaciones a l

proceso

133

C a r a c t e r í s t i c a s f í s i c a s d e l audio

1 1 1 Sistema d e e d i c i ó n no l i n e a l

1 3 3

Forma

d e c a p t a c i ó n d e l

sonido

113 Br eve l i s t a d o d e l a s nomenclaturas

Captación

d e sonidos

m u s i c a l e s

115

d e e f e c t o s

d e

p o s t p r o d u c c i ó n

1 34

P e c u l i a r i d a d e s en l a g r a b a c i ó n

d e

i n s t r u m e n t o s d e p e r c u s i ó n

115

El trabajo

e n locación

149

Dimensión

conceptual

d e l sonido 117 Proceso

d e producción

en e x t e r i o r e s

( l o c a c i ó n )

151

El diseño

escenográfico 119

P l a n e a c i ó n

y p r e p a r a c i ó n

d e l a grabación

151

Diseño

para

l o s d i f e r e n t e s t i p o s d e

programas

120

Desglose

d e n e c e s i d a d e s

(break

d own) 151

Planeación

y

o r g a n i z a c i ó n J u n t a s

d e

producc ión (reuniones

d e t r a b a j o )

151

d e l

d i s e ñ o

e s c e n o g r á f i c o

121

Plan d e producción

(programa d e t r a b a j o )

153

Consideraciones t é c n i c a s 121

I n v e s t i g a c i ó n p r e v i a s o b r e e l t e r r e n o

U t i l e r í a

y a c c e s o r i o s 122 ( l o c a t i o n

h u n t i n g ) 153

E f e c t o s

e s p e c i a l e s

122

Aspectos

d e

l o c a l i z a c i ó n

15 3

V e s t u a r i o

124 R e p a r t i c i ó n

d e l

guión r e v i s i ó n f i n a l )

155

El

m a q u i l l a j e 125 Plan

d e

g r a b a c i ó n 155

Consideraciones a c e r c a d e l m a q u i l l a j e

1 26 C o n s i d e r a c i o n e s

d u r a n t e

l a

grabación

158

P ostproduc c ión

127 El trabajo e n

e l estudio

159

L a d i c i ó n

127

El

e s t u d i o

1 59

N o r m a s g e n e r a l e s para l a e d i c i ó n

127

El s e t

1 5 9

P r á c t i c a s d e

e d i c i ó n

128 L a cabina

d e

c o n t r o l

1 59

Postproducción

128 L a s

t a p a s

d e l a r e a l i z a c i ó n

en

e l e s t u d i o

160

Plan d e

postproducción

129

Consideraciones sobre

l o s

equipos

B i b l i o g r a f í a

165

d e

postproducción

129

8



Prefacio

P R E F A C I O

El Centro d e

Entrenamiento

d e T e l e v i s i ó n Educativa (CE TE ),

t i e n e

como

b j e t i v o p r i n c i p a l

c a p a c i t a r

a l más a l t o n i v e l a l o s

p r ó f e s i o n a l e s

q u e

n t e r v i e n e n en a

producción

d e programas d e

t e l e v i s i ó n .

La

a r e a

d e

a p a c i t a r c o n l l e v a n e c e s a r i a m e n t e tiempo d e ob -

s e r v a c i ó n ,

d e e s t u d i o , d e d e s a r r o l l o y d e a c c i ó n q u e va a cumu-

lando nuevas

y

mejores

e x p e r i e n c i a s .

E s t a s

nuevas

x p e r i e n c i a s

aunadas

a l

b a g a j e

d e o s

Expertos

Japoneses

y

sus C o n t r a p a r t e s

Mexicanos dan como e s u l t a d o

e s t e

M an u a l e Producción

d e T e l e v i s i ó n en donde

o s jóveneso

l o s experimentados r o d u c t o r e s e n c o n t r a r á n

d i r e c t r i c e s

t r a d i c i o -

n a l e s

unas e

innovadoras

t r a s q u e d e b e m o s

o n s i d e r a r

siempre

q u e

n i c i e m o s una nueva p r o d u c c i ó n .

L a amalgama

d e a s

e x p e r i e n c i a s j a p o n e s a s ,

a s mexica nas y

l a s nuevas e x p e r i e n c i a s

q u e

a p o r t a r o n

con s u s

dudas, b s e r v a -

c i o n e s y c o m e n t a r i o s , l o s p a r t i c i p a n t e s d e l o s

c u r s o s d e l

CETE

hacen q u e s t e manual e a

un

m a t e r i a l

d i d á c t i c o d e

r i m e r a mag-

n i t u d

q u e s a b em o s

s e r á

ú t i l

p a r a l a s

s i g u i e n t e s

g e n e r a c i o n e s

d e

p r o d u c t o r e s egresados d e l

Centro d e

Entrenamiento d e T e l e v i -

s i ó n

E d u c a t i v a .

9



I n t r o d u c c i r ; n

I N T R O D U C C I Ó N

L a producción d e

e l e v i s i ó n E d u c a t i v a a b a r c a un

t e r r e n o

amplio

y cambiante

en e l q u e

p a r t i c i p a n

s a b e r e s y c a p a c i d a d e s

de muy

d i f e r e n t e s

ó r d e n e s :

c r i t e -

r i o s e s t é t i c o s ,

mecanismos d m i n i s t r a t i v o s , c o n c e p t o s o r g a n i z a t i v o s ,

r e c u r s o s

t é c n i c o s ,

métodos

pedagógicos y

esquemas o m u n i c a t i v o s ,

cohesionados

po r

o b j e t i v o s

d i d á c t i c o s q ue e i n t e g r a n

en un

amplio

r o c e s o

d e

n s e ñ a n z a — a p r e n -

d i z a j e .

Este

t e x t o ,

q ue

p r e t e n d e

a g o t a r

l a

p r o b l e m á t i c a ,

busca

apoyar

a

c a p a c i t a -

c i ó n d e q u i e n e s

p a r t i c i p a n

en

l a

p r o d u c c i ó n

d e

programas

e d u c a t i v o s d e e l e -

v i s i ó n . Para

l o g r a r l o ha s i d o

o r g a n i z a d o

d e

a s i g u i e n t e manera:

En

e l

c a p í t u l o

M a r c o g e n e r a l d e l

proceso d e

producción de

t e l e v i s i ó n ,

desglosamos l

p r o c e s o

en l a s

e t a p a s qu e o c o n s t i t u y e n y

explicamos

l o s ob-

j e t i v o s

y

c a r a c t e r í s t i c a s de cada

u n a .

En l

Lenguaje

de

a t e l e v i s i ó n ,

r e f l e x i o n a m o s

s o b r e

a l g u n o s de

o s

meca-

nismos

q u e hacen

p o s i b l e e l d i s c u r s o

t e l e v i s i v o .

En l

c a p í t u l o L a

cámara de


a n a l i z a m o s l o s

componentes t é c -

n i c o s q ue

hacen

p o s i b l e

l a

c a p t a c i ó n

de

imagen.

En l c a p í t u l o ,

l u m i n a c i ó n , abordamos

o s elementos

s t é t i c o s

y t é c n i c o s

q u e e r m i t e n l o g r a r

l a s

i l u m i n a c i o n e s adecuadas

en

u n c i ó n

a o s o b j e t i v o s de

p r o d u c c i ó n .

L a

t e l e v i s i ó n

s e

conforma de imagen y

s o n i d o , y en e l c a p í t u l o d e

A u di o

revisamos

t é c n i c a m e n t e l a

c a p t a c i ó n de

s o n i d o s

y

s u

dimensión

c o n c e p t u a l .

Así

c o m o l a f i g u r a

es

i m p o r t a n t e en un programa d e

t e l e v i s i ó n , también

son i m p o r t a n t e s

l o s

fondos, y

por eso

e l Diseño


t i e n e

un l u g a r

muy

s p e c i a l en e s t a

o b r a .

En

l c a p í t u l o

d e

o s t p r o d u c c i ó n

abordamos,

desde e l punto

de v i s t a d e

p r o d u c c i ó n ,

l a

u t i l i z a c i ó n adecuada

de

l a s nuevas

t e c n o l o g í a s q ue p e r m i t e n

l o g r a r un

óptimo acabado d e

o s

programas t e l e v i s i v o s .

Para e r m i n a r ,

en

l o s

c a p í t u l o s El r a b a j o en

o c a c i ó n y

El r a b a j o en

e s t u -

d i o presentamos

l o s elementos q ue c o n s t i t u y e n

e s t o s

p r o c e s o s

e s p e c í f i c o s

d e

l a


d e

e l e v i s i ó n .

E s t a

obra es una h e r r a m i e n t a

q ue n t e n t a

complementar o s

conocimientos

t e ó r i c o — p r á c t i c o s y l a s

e x p e r i e n c i a s de

t o d o s

l o s

q u e

p a r t i c i p a m o s

en e l

h e r -

m o s o r e t o d e a

p r o d u c c i ó n de t e l e v i s i ó n

e d u c a t i v a .

M a s uy a Sato

N e f t a l í E.

e ñ a f l o r

Valdez

Luis

Miguel

Rivero López

N é s t o r

A .

odríguez G a r c í a

11



M a r c o

general

del

proceso

d e

producción d e


MARCO

E N E R A L

D E L

P R O C E S O

D E

R O D U C C I Ó N D E

E L E V I S I Ó N

No

s empresa

á c i l , d e s c r i b i r e l proceso d e producción

d e t e l e v i s i ó n . Sin embargo, s e p r o c u r a r á o f r e c e r un

marco

g e n e r a l q u e permita

a n a l i z a r

l a m u l t i p l i c i d a d d e

t a r e a s en l a s d i s t i n t a s

e t a p a s

d e l t r a b a j o e n

l a produc-

c i ó n d e

programas

t e l e v i s i v o s .

A l

n c u r s i o n a r por primera vez e n l a

producción

d e

t e l e v i s i ó n , e l

méto d o d e

t r a b a j o

quizá

d e

l a

mayoría

d e

n o s o t r o s , sea

d i r i g i r

e l micrófono

y l a cámara de e l e v i -

s i ó n h a c i a e l o b j e t o , s u j e t o o a c o n t e c i m i e n t o q u e que-

remos g r a b a r . Colocando l a cámara

d e

e l e v i s i ó n en un

s o l o l u g a r y d i r i g i é n d o l a h a c i a l a

a c c i ó n ,

pero

no

e s p e -

remos

con e s t o

q u e

nos t r a n s m i t a

toda l a

i n f o r m a c i ó n

en d e t a l l e

y

además a p t e e l

ambiente

d e

i n t e r é s

q u e

l a

misma a c c i ó n e s t á genera ndo. Sin

tomar en

c o n s i d e r a -

c i ó n l a s

c a r a c t e r í s t i c a s d e l a imagen t e l e v i s i v a , o b t e -

niendo r e s u l t a d o s no muy

a v o r a b l e s

t a n t o

p a r a l a p e r -

sona q u e hemos

grabado

como a r a

n o s o t r o s

mismos.

L a e l e v i s i ó n es

en s í , un e x c e l e n t e

r e c u r s o en

capa-

c i t a c i ó n

s i es s e l e c c i o n a d o

y r e a l i z a d o

adecuadamente.

De h í , l a

importancia

q u e a s p e r s o n a s q u e n t e r v i e n e n

e n

l a

producción d e


e d u c a t i v a conozcan y

manejen con e f i c a c i a

e l

l e n g u a j e a u d i o v i s u a l , l a s

t é c n i -

c a s , e l proceso d e produc ción y e l

guión d e


La

i f u s i ó n educativa

a

r a v é s

de a


La

e l e v i s i ó n

educativa es

una

e s p e c i a l i d a d d e l

me -

d i o , q u e

funciona

como n agente

s c o l a r

formativo

y

considera q u e

comunicar

a u n

t e l e a u d i t o r i o , es

h a c e r -

l o

p a r t i c i p a r .

Pa r a

a p t a r l a a t e n c i ó n d e l educando;

l g r a n

poder

comunicacional d e l a s

imágenes y

sonidos

deben

con-

t r i b u i r

para r a n s m i t i r mejor l

mensaje o conocimiento

y

por

l o

t a n t o , s e r v i r

d e

v e h í c u l o

d e

i n t e g r a c i ó n e n t r e

l a s d i s t i n t a s

concepciones

sobre

una

misma r e a l i d a d .

Compa r a d a con o t r o s t i p o s d e


l a educa-

t i v a no

d e b e

t e n e r más

i m i t a c i o n e s

que,

por una

p a r t e ,

l a s

q u e

imponga l o s

l í m i t e s

d e

l a pedagogía,

es

d e c i r ,

no u t i l i z a r más

f e c t o s d e

l o s

n e c e s a r i o s , no

r e c r e a r

t i -

p o g r a f í a s q u e por

a t r a c t i v a s

no c o n t r i b u y a n a l c o n o c i -

miento b á s i c o

y

s i s t e m a t i z a d o

y , por

o t r o , l a s r e s t r i c -

c i o n e s

p r e s u p u e s t a l e s .

P o r

l o

demás

s e

puede

y

d e b e

emplear

u a l q u i e r r e c u r s o

comunicacional

o

e c n o l ó g i -

c o siempre

y

cuando e l

o b j e t i v o sea

e l e v a r l a

c a l i d a d

d e l p r o c e s o

d e

enseñanza

a p r e n d i z a j e .

A

r a v é s

d e

l o s

años, a

e x p e r i e n c i a

en l a produc-

c i ó n d e


e d u c a t i v a

nos ha

d a d o l o s

p r i n c i p i o s

o e g l a s q u e norman l a r e a l i z a c i ó n d e un progra ma, l

c u a l

generalmente s i g u e

e l

m i s m o

p r o c e s o : preproduc-

c i ó n , producción o

e a l i z a c i ó n

y

p o s t p r o d u c c i ó n . Sin

embargo,

n l o s programas

d u c a t i v o s

es n e c e s a r i o ob-

s e r v a r

e l

máximo

cuidado

en

su

d e s a r r o l l o .

El

método o l a n d e t r a b a j o q u e s e

emplee, e v e r á

estrechamente

r e l a c i o n a d o

por l o b j e t i v o

q u e se

p e r s i -

ga y

e l t i p o d e

p ú b l i c o a l q u e

e r á

d i r i g i d o ,

determinan-

d o

l a

c a n t i d a d d e t r a b a j o en c ada e t a p a p a r a e l equipo

d e

producción

en c u e s t i ó n .

En a

etapa

d e l a

p l a n e a c i ó n d e l

programa

es n e -

c e s a r i o

p r e c i s a r ,

q u e e l

grado d e d i f i c u l t a d

y / o

c o m -

p l e j i d a d e s t á en n u e s t r a s

p r o p i a s

manos. simismo, l

u s o

d e l l e n g u a j e a u d i o v i s u a l ,

como l

equipo

q u e

se

vaya

a emplear

i r á

d e

a cue r d o

a

l a s

i d e a s o

onceptos

f á c i l e s

o

i f í c i l e s

q u e pensemo s

plasmar

e n

n u e s t r a

producción.

Desarrollode un istema

L a s d e a s o p r o y e c t o s

han

d e t r a t a r s e

d e

manera

s e n s a -

t a ,

u t i l i z a n d o

términos

c l a r o s

y s e n c i l l o s ,

por

supuesto

han

d e x p r e s a r s e

en imágenes

y s o n i d o s , d e a l

manera

q u e s e a p o s i b l e

" v i s u a l i z a r "

l o s d a t o s q u e s e a p o r t e n ;

13



M a n u a l

d e

producción d e


s i e n d o n e c e s a r i o

d e c i d i r

q u é

tomas va a r e a l i z a r l a

c á -

mara y q u é s e r á l o q u e

a p o r t a r á

e l

audio

en cada mo -

mento.

L o s d a t o s e s e n c i a l e s ( s u g e r e n c i a s ) , s e

i n t e g r a n

en e l

guión l i t e r a r i o ,

o

b i e n una vez

grabado e l mate-

r i a l ,

s e l e

agrega

un t e x t o como

omentario.

Pero,

po r

dónde hay

q u e

empezar?

Para

r e a l i z a r

un

programa

d e


s e

pueden

u t i l i z a r

d os

métodos:

- M é t o d o

empírico. A q u í l a s

metas

p r i n c i p a l e s

son l a

oportunidad y

l a i n t u i c i ó n ,

basadas

en

l a

e x p e r i e n c i a .

-

M é t o d o

l a n i f i c a d o . s t r u c t u r a , construye y de-

s a r r o l l a

u n programa mediante a p e r f e c t a

y mi-

nuciosa

organización en c a d a etapa

d e

l a p r o -

ducción.

MÉTODOEMPÍRICO

E s t e méto d o

es u t i l i z a d o

por l o s p r o d u c t o r e s y r e a l i z a -

d o r e s , q u e se basan e n una i d e a o p r o y e c t o

y

p i e n s a n

cómo e

puede

a d a p t a r a é s t e l o s a c o n t e c i m i e n t o s , l a s

p e r s o n a s o l a s s i t u a c i o n e s . Después d e

g r a b a r

a l g u n a s

a c c i o n e s i n t e r e s a n t e s ,

e l a b o r a n

un

programa

con o q u e

e n c o n t r a r o n , i n

un p l a n

p r e e s t a b l e c i d o , l p r o y e c t o l l e g a

a p a r t i r

d e

l a s c i r c u n s t a n c i a s ,

congruenciao o i n c i d e n -

c i a

d e

l a g r a b a c i ó n t o t a l

d e l a a c c i ó n .

También s u e l e o c u r r i r

que,

por

l a impaciencia d e

querer

l l e g a r a l a

acc ión y g r a b a r ,

s e tenga l a i n q u i e -

t u d d e d e j a r pasar alguna etapa i mportante d e

l a

p r o -

ducción

o

e r e d u c i r l a

obviando

p a s o s .

Sin embargo,

no

b at an e l

azar

y

l a

s u e r t e , pues

l a mayoría d e

l a s

veces una

producción

mal

planeada

y po co o r g a n i z a -

d a o r r e e l

r i e s g o

d e quedarse a t o r a d a y

no

l l e g a r a a

meta

deseada.

Con e s t e

método, s e recomienda l l e v a r a c a b o l a

descomposición

d e

l a a c c i ó n q u e

corresponde

a a

me -

c á n i c a i n c o n s c i e n t e d e l

s e r humano q u e

a l

l l e g a r a

un

l u g a r l o r e c o r r e

con

l a

mirada, e u b i c a y

observa h a s t a

comprenderlo,

s t o

t r a d u c i d o

a l

l e n g u a j e

t e l e v i s i v o ,

d e be

s e r desc ompuesto en

tomas

y

c o n v e r t i r a s í l a

cámara e n

e l

o j o

q u e

muestre a q u e l l o

q u e más

i m p o r t a n c i a

tenga

p a r a e l

m om e n t o

d e

l a

a c c i ó n

q u e

s e

e s t á

d e s c r i b i e n d o .

A l

tomar

una

v a r i e d a d

d e

s e c u e n c i a s i n t e r e s a n t e s

( t oma s

d e u b i c a c i ó n ,

a c c i ó n

o

movimiento,

d e t a l l e s ,

p i s t a s

d e

sonido,

n t r e v i s t a s ,

e t c é t e r a ) , s e

o b s e r v a r á n ,

a n a l i z a n d o

su contenido para o l o c a r l a s en

orden c r e a n -

d o a

e s t r u c t u r a

o

uión. o s t e r i o r a

l a

o b s e r v a c i ó n d e l

14

m a t e r i a l ,

s e

e l a b o r a

e l

programa

d e

acuerdo a l

guión,

l

c u a l s e a d a p t a a l

m a t e r i a l

o b t e n i d o ,

y

se r e d a c t a un co-

m e n t a r i o con l a s p i s t a s

d e

video e d i t a d a s .

Algunos

i n e a s t a s

con

m u c h o

a l e n t o . . . ,

por ejem-

p l o :

s e r í a i n i m a g i n a b l e q u e e a n R o u c h u v i e s e un

guión,

p e r o

é l ,

cuando u e d a , e i d e n t i f i c a con l a

gente

a a q u e

e s t á

rodando,

s i n

m o l e s t a r l o s .

Fred

Wi s em an,

e s

tam-

b i é n

d i f e r e n t e ,

é l no

p a r t i c i p a

en nada.

Observa

como

un g a t o

en un

r i n c ó n .

No i e n e

i d e a s

preconcebidas

y

c o n s t r u y e su p e l í c u l a en

e l momento

d e a e d i c i ó n ,

l u e -

go d e

haber

r e u n i d o l a mayor

a n t i d a d

d e d ocumentos

p o s i b l e s . Es en e s t a e t a p a

q u e

é l d a su punto

d e

v i s t a

con imágenes q u e

parecen

o b j e t i v a s . . . "

E s t e método e s u l t a r á a i r o s o , s i n

s a c r i f i c i o s ,

impro-

v i s a d o , con elementos

espontáneos,

i n

a d a p t a r s e a un

t r a b a j o

r í g i d o ,

s i e n d o

muy

l e x i b l e

y

l a s

t oma s

s e r á n

muy

a r i a d a s .

En l peor d e o s c a s o s , e l r e s u l t a d o

pue-

d e

e r

f a l t o

d e

s t r u c t u r a

y

d e

v a l o r , s i n

una

meta

e t e r -

minada.

Como l m é t o d o

no

es s i s t e m á t i c o s e

puede

f a l s e a r

l a

i n f o r m a c i ó n y puede e r d i f í c i l l a e d i c i ó n .

S i e n -

d o muy e c e s a r i o t e n e r un

o b j e t i v o p r e e s t a b l e c i d o .

MÉTODO LANIFICADO

A q u í

e o r i e n t a

e l proceso en d i f e r e n t e

forma,

no

obs-

t a n t e

l o s r e s u l t a d o s f i n a l e s

pueden s e r s i m i l a r e s a l mé -

todo

e m p í r i c o .

El

p r o d u c t o r concibe

una d e a

o

proyecto

p r o p ó s i -

t o s

d e

sumisión)

e l e c c i o n a n d o un

t em a

e s p e c í f i c o d e

acuerdo a l t i p o d e

p ú b l i c o y o b j e t i v o o

r o p ó s i t o s q u e

p e r s i g a . E s c r i b e en e l guión

l o q u e se

n e c e s i t a , d e t a -

l l a n d o c ada

momento

e l

programa.

scribe

y

boceta

i

es necesario

u n story b o a r d

o

onte i l u s t r a t i v o ,

bocetando en d e t a l l e l o más

importante d e c a d a

toma.

Siendo

e s t o

l a e s t r u c t u r a d e l

programa.

A d emás, d e b e

p l a n i f i c a r e l programa

considerando

siempre l a s

s e i s

p r e g u n t a s c l a v e :

e l qu é,

u i é n , por q u é y

cómo.Asimis-

m o ,

l

dónde y cuándo

s e

l l e v a r á a c a b o l a

r e a l i z a c i ó n .

T o m a n d o

en

c o n s i d e r a c i ó n

l o s

elementos o

a c t o r e s

d e

l a


como

on:

e l

p r e s u p u e s t o , l o s

r e c u r s o s

t é c n i c o s

— i n s t a l a c i o n e s y equipos—

y humanos, l

tiem-

po n e c e s a r i o o

i s p o n i b l e y

l o s s e r v i c i o s a l a

produc-

c i ó n

( a c t o r e s ,

v e s t u a r i o , e s c e n o g r a f í a , e t c é t e r a ) .

L a

o o r d i n a c i ó n d e l o s

elementos

d e

l a

producción

redundará

en mayores e n e f i c i o s

d u r a n t e l a r e a l i z a c i ó n ,

Beauvais,

roducir en

v i d e o , p .

131.



M a r c o

general del

proceso

d e producción d e


considerando un o b j e t i v o e s t a b l e c i d o,

l a s d i f i c u l t a d e s

pueden

e v i t a r s e

a n t e s

d e q u e e p r e s e n t e n . Así, o s i n t e -

g r a n t e s d e a producción c o n s i d e r a r á n

l o q u e

es

p o s i b l e

o o.Y a

r e a l i z a c i ó n

d e l programa t e n d r á

un

d e s a r r o -

l l o t r a n q u i l o

s i n s o b r e s a l t o s n i c o n t r a t i e m p o s .

De

o

c o n t r a r i o l a r e a l i z a c i ó n

se

puede a t o r a r en l a o i g a n i z a -

c i ó n .

Si

es

a s í ,

e l

programa

s e r á l e n t o

y

poco

n t e r e s a n -

t e .Y i

d u r a n t e l a r e a l i z a c i ó n s e p r e s e n t a n a l g u n a s o p o r -

t u n i d a d e s

q u e l e v a r í a n

l a

c a l i d a d d e

a


no

l a s d ejemos p a s a r

a un qu e

e

tenga q u e

o r r e g i r o modi-

f i c a r l a e s t r u c t u r a d e l programa.

Durante l a producción d e t e l e v i s i ó n e l p r o d u c t o r y

r e a l i z a d o r

experimentados,

t i l i z a r á n una combinación

d e

a m b o s métodos. I n i c i a r á n

con un p l a n d e produc-

c i ó n y g r a b a c i ó n ,

t o m ando e n c o n s i d e r a c i ó n

l a s

suge-

r e n c i a s q u e se

vayan

presentando so bre

l a

marcha, c -

cediendo

a l

máximo

d e cambios p o s i b l e s

en

l a

e s t r u c -

t u r a

d e

l a

producción.

En l c a s o d e

a

producción

d e

e l e v i s i ó n

hay

mu -

chas s i t u a c i o n e s q u e deben

s e r p l a n i f i c a d a s y

prepa-

radas con

n t i c i p a c i ó n , hay q u e empezar con una

d e a ,

s e l e c c i o n a r

e l proyecto

especificando e l

t i p o y

géne-

ro

t e l e v i s i v o ) , determinar

l tema, l o b j e t i v o ,

a quién

v a

i r i g i d o

e l

programa

t i p o

d e u d i t o r i o

- n i v e l

d e

o r -

mación

s o c i a l ) ,

l a duración d e l mi sm o

y e l

l e n g u a j e

q u e

se

u t i l i z a r á

e n

su d e s a r r o l l o ( p a l a b r a s y s i n t a x i s

u t i l i z a d a s

para

expresar

e l

contenido

d e l

programa)

q u e

se

c l a s i f i c a r á

por

c a t e g o r í a s :

formal

o

u l t o ,

t é c -

nico

y c o l o q u i a l .

Posteri ormente se r e a l i z a l a

i n v e s t i g a c i ó n : se r e -

c a b a a información d e

e c u r s o s y

r e s t r i c c i o n e s , s e con-

s i d e r a e l

presupuesto, a d emás d e

l o s

f a c t o r e s o l e -

mentos

d e l a

producción. P ara l a r e a l i z a c i ó n

d e l

p r o -

grama,

e elabora

l guión

l i t e r a r i o

o e contenido

c o n

l a

d e s c r i p c i ó n d e

l a imagen y sonido

por secuencias

( s t o r y

une),

l

cual

es entregado

a l

r e a l i z a d o r , quien

l o

adapta

a

guión d e

cámara

t é c n i c o d e

c o n t e n i d o ) ,

empleando

l a s unidades

d e l d i s c u r s o v i s u a l

(tomas,

esce nas y

s e c u e n c i a s ) ,

aplicando

t é c n i c a s

c r e a t i v a s ,

a d emás considerará t o m as

x t r a s

q u e

den v a r i e d a d

a l

programa y

tiempos d e r o t e c c i ó n

en

ca d a una d e l l a s ,

a

a v e z q u e

se r e a l i z a n

l a s

l a b o r e s d e

o r g a n i z a c i ó n d e

l a

producción.

Una

e z

q u e sea

aceptado e l guión,

comienza

l a

p l a n e a c i ó n

d e f i n i t i v a

d e

l a

g r a b a c i ó n

o

e a l i z a c i ó n d e l

programa,

preparando un

p l a n d e

producción

( r u t a o

s e g u i m i e n t o ) , en e l cual

se

determinará por orden

d e

i m p o r t a n c i a o grado

d e

d i f i c u l t a d c a d a

una de l a s a c t i -

v i d a d e s a d e s a r r o l l a r

por

e l

equipo

d e producción.

Proceso

e

producción

n t e g r a l

( t e l e v i s ión

educativa)

Pa r a

r o d u c i r

responsablemente

e l e v i s i ó n

e d u c a t i v a

es

n e c e s a r i o

s a b e r

e l quehac er

e l e v i s i v o ;

asimismo, on-

t a r con una e r i e d e

elementos

q u e

contengan e l

propó-

s i t o e d u c a t i v o .

El proceso d e producción i n t e g r a l ( t e l e v i s i ó n edu-

c a t i v a ) , p a r t e d e l o s l i n e a m i e n t o s

f i l o s ó f i c o s ,

d i d á c t i -

cos—metodológicos, o n t e n i d o s t e m á t i c o s c o n s i d e r a d o s

en e l p l a n d e e s t u d i o s d e l n i v e l educativo q u e

c o r r e s -

ponda,

o s

c u a l e s

son

elaborados

por

l

Consejo

Nacio-

n a l

Técnico

d e

l a

Educación CONALTE) e

l a

S e c r e -

t a r í a d e

Educación

P ú b l i c a .

Elementos

q u e

l o i n t e g r a n :

-

El l i b r o

d e

conceptos b á s i c o s , apoyo

fundamental

en e l d e s a r r o l l o

d e

conceptos medulares

d e l

programa

n a c i o n a l

d e educación, b a j o l a

s u p e r v i s i ó n

d e

l a Uni-

dad

d e e l e s e c u n d a r i a ( U T S ) , s

una

u e n t e d e o n s u l t a

á g i l ,

a t r a c t i v a

y

r i c a

e n ejemplos.

-

L a g u í a

d e a p r e n d i z a j e

es e l

apoyo b á s i c o q u e s e

enfoca

l

t r a t a m i e n t o metodológico d i d á c t i c o

d e

a

ma -

t e r i a

en c u e s t i ó n , s e d i r i g e

a l alumno

con e l p r o p ó s i t o

d e

e r v i r

d e

g u í a

en e l

d e s a r r o l l o

d e

o s

procesos y a c t i -

v i d a d e s

q u e

f a c i l i t e n

l o s o b j e t i v o s

g e n e r a l e s

mediante

l o s

contenidos

programáticos

propuestos. Apoya

e f i c i e n t e m e n t e

a l maestro c o o r d i n a d o r , quien habrá d e

adecuar

l a s

a c t i v i d a d e s

p r o p u e s t a s a l t i p o d e grupo y

l a s

c a r a c t e r í s t i c a s d e l medio donde se u b i c a . I n c l u y e


a

r e a l i z a r en c l a s e

y

e x t r a c l a s e .

-

A s imismo,

l a

Unidad d e T e l e v i s i ó n

Educativa

UTE) e a l i z a l a composición, s c r i t u r a d e l

guión

y

l a

p r o d u c c i ó n d e l programa d e t e l e v i s i ó n

q u e es d e f i n i t o -

r i o d e l

s u b s i s t e m a ,

apoyo que

p o s i b i l i t a

l a

d e s c a r g a d e

l o s

a s p e c t o s i n f o r m a t i v o s a l m a e s t r o

coordinador

y p e r -

m i t e

por

a n t o , e l

a c c i o n a r

d e

é s t e

c o m o

p r o p i c i a d o r

b á -

s i c o de

l o s

a s p e c t o s f o r m a t i v o s

d e a

e d u c a c i ó n . S u s po -

s i b i l i d a d e s son

c a s i i l i m i t a d a s ,

f a c t o r

q u e

d e b e

s e r

a p r o -

vechado

l

máximo en

l a v i s u a l i z a c i ó n d e

o n c e p t o s .

L a

' r e a l i d a d

t e l e v i s i v a ' que e xpone e l

programa, no t i e n e

c o m o

b j e t o l a

s u s t i t u c i ó n d e l mundo

e a l

y d e

a

v i v e n -

c i a

d e s t e , i n o su

mejor comprensión, u

n r i q u e c i m i e n -

t o . S e s p e r a

q u e

l programa

e l e v i s i v o

l o g r e i n t e r e s a r ,

m o t i v a r ,

c a u t i v a r ,

' s e d u c i r ' a l

t e l e a u d i t o r i o en

f u n c i ó n

15



Manual

e producción

d e


d e l v a l o r i n t r í n s e c o d e l mismo, no

s i n

e l

apoyo

t é c n i c o

d e l o s

innumerables r e c u r s o s d e l o s c u a l e s

puede e c h a r

mano a

t e l e v i s i ó n e d u c a t i v a .

P ara

a

e l a b o r a c i ó n d e l programa

d e e l e v i s i ó n edu-

c a t i v o l a

Unidad d e e l e s e c u n d a r i a y l a

Unidad d e

Te-

l e v i s i ó n

Educativa,

han diseñado un

e s q u ema i d á c t i c o

t e l e v i s i v o

o

órmula

comunicacional

p a r a

c ada

una de

l a s

m a t e r i a s

q u e componen e l

c i c l o e s c o l a r

en s u s

d i -

v e r s o s

grados ( f i g . 1 ) .

Di ch a

fórmula pedagógica—

comunicacional,

permite


o

d e t e c t a r e l

mé -

todo

d i d á c t i c o

idóneo

para

e l

t r a t a m i e n t o

d e

o s

c o n t e -

n i d o s , a s í como

l

género e l e v i s i v o más apropiado

p a r a

l a

p r e s e n t a c i ó n

d e l a

información, contri buyendo

me -

j o r

a

l a t r a n s m i s i ó n d e l conocimiento.

El proceso

i n t e g r a l

d e producción ( f i g . 2)

n t e n t a

e x p l i c a r

d e

manera e n c i l l a y

c l a r a ,

cómo e d e s a r r o l l a

e l

proceso

d e

producción d e

e l e v i s i ó n

e d u c a t i v a

en

sus

d i v e r s a s e t a p a s :

preproducción, producción

o

r e a l i z a -

c i ó n y

p o s t p r o d u c c i ó n . A a r t i r

d e l a s

e x p e r i e n c i a s

y

r e s u l t a d o s

d e r i v a d o s d e

d i v e r s o s modelos d e

produc-

c i ó n ,

s e r e a l i z a r o n l o s cambios

y

a j u s t e s

n e c e s a r i o s

p a r a

p r o c e d e r a a

producción

en s e r i e y l l e v a r a c a b o

l a implementación

g e n e r a l i z a d a d e l a

programación

p a r a l a

t r a n s m i s i ó n

con c o b e r t u r a n a c i o n a l d e

l o s

d i -

f e r e n t e s n i v e l e s e d u c a t i v o s :

p r e e s c o l a r ,

p r i m a r i a

y

s e -

c u n d a r i a .

El

modelo de

producción

a quí d e s a r r o l l a d o e s t á

i n t e g r a d o en

e t a p a s , d e

a s c u a l e s

s i

no se

cumple

c o n

l o s

l i n e a m i e n t o s t a n t o

pedagógicos

como

e

produc-

c i ó n ,

s e

r e m i t i r á

a

una t a p a o

t a p a s

a n t e r i o r e s

h a s t a

q u e

e

cumpla con

l a s

normas

d e

a l i d a d

o

i n e a m i e n -

t o s d e l a

a d m i n i s t r a c i ó n e d u c a t i v a .

Como

o dem o s

o b s e r v a r en

e l

P r o c e s o

i n t e g r a l

d e

producción,

l t r a b a j o d e l

s t a f f d e producción,

n i -

c i a

con l a

l e c t u r a d e l a g u í a d e a p r e n d i z a j e ,

para

e l

d e s a r r o l l o d e

lafórmula pedagógica

comunicacional,

conociendo

l o s

l i n e a m i e n t o s g e n e r a l e s

d e

l a

produc-

c i ó n ,

abordan e l t r a b a j o con

l a

i n v e s t i g a c i ó n

d e l

t ema

U n i d a d

de e l e v i s i ó n

E d u c a t i v a

Subdirec c ión

de

nvestigación y

uionismo

Fórmula:

pedagógica-comunicacional

( E s t r u c t u r a

s egm ent ada)

S e g m en t o

Materia

b i o l o g í a

Geografía

Civismo

Español

Matemáticas

1

I n t r o d u c c i ó n - m o t i v a c i o n a l

Teasser

Avance d e

contenidos

I n t r o d u c c i ó n

M o t i v a c i o n a l

I n t r o d u c c i ó n

2

E n t r a d a

i n s t i t u c i o n a l

E n t r a d a


E n t r a d a


E n t r a d a


E n t r a d a


3

P r e s e n t a c i ó n d e l

tema Í n d i c e E n c i c l o p é d i c o

D r a m a t i z a c i ó n

1

a r t e

Planteamiento M o t i v a c i o n a l

4 D e s a r r o l l o

D e s a r r o l l o

Contenido

( t e ó r i c o )

D e s a r r o l l o

Contenido

5 A n á l i s i s

D e s a r r o l l o

D r a m a t i z a c i ó n

2' a r t e

Espacio

r e c r e a t i v o

C o n c e p t u a l i z a c i ó n

6

E j e m p l i f i c a c i ó n o

l a b o r a t o r i o o e n t r e v i s t a

D e s a r r o l l o

Contenido

2 i

p a r t e

Contenido

2

a r t e

Contenido

2 a p a r t e

7

Espacio

r e c r e a t i v o

D e s a r r o l l o

,

Espacio

r e c r e a t i v o

R e f l e x i ó n

Espacio

r e c r e a t i v o

8 R e s umen ,

o n c l u s i ó n

Espacio

r e c r e a t i v o Conclusiones

Conclusiones

Conclusiones

o

p l i c a c i o n e s

9

S a l i d a


S a l i d a


S a l i d a


S a l i d a


S a l i d a


G énero

t e l e v i s i v o

Documental

Video

e n c i c l o p e d i a

M i n i s e r i e

documental

F i c c i ó n

aventuras

R e c r e a t i v o

comparativa

F i g . 1 : F ó r m u l a

p e d a g ó g i c a

c o m u n i c a c i o n a l

16



M a r c o

general del

ploceso

d e producción

d e


Dirección

de

investigación

y

guionisrno

P r o c e s o

integral de

r o d u c c i ó n

Cons ej o

Nacional Té cni co

de

a

Edu caci ón

SEP

U ni dad

de

e l e s e c un d a r i a

Di s eño' Fó rmu la c om un ic a c i on a l

(g uía s

de prendizaje)

U ni dad

de elevisión Educati va

A s e s o r a c a d é m i c o

y guionista

( l e c t u r a de

u l a s)

S t a f f

de

r o d u c c ión

(lectura

de

u l a s)

Pre-producción

D i s e ñ o

delesquema

idáctico

t e l e v i s i v o

(plan de r o d u c c ión)

L i neami entos en e r a l e s de

producción

(factores)

Coo r d in a d o r dministrativo

Control

presupuestal

Elaboración y presentación

de

guión

l i t e r a r i o c r o n o m e t r a d o

para

su iscusión y corrección

Lectura y

discusión

del

guión,

r e v i s i ó n de t o c k

y

di s eño

de

m a t en a l

didáctico

Envío

de

u i ones

a

pro d u c c ión

(evaluación técnico

-p edagó gi co)

A c ept a c ión

del

esquema

didáctivo

e l e v i s i v o

S ug e r en c i a s, revisión y

selección

de aterial didáctico

Investigación

preeliminar

reunión de

ateriales

A s e s o r ía

a

a

producción:

Su gerenci as de

ú s i ca,

ets,

g r á f i c o s ,

animación

en ideo,

supervisión de ns ayos , tc .

1

D e s g l o s e de e c e s i d a d e s

( B r e a k

D o v v n )

Productor:

Reu ni ón con .V.

participantes

D i s e ñ o

de

scenarios,

tc .

(servicios

a la

pro d u c c ión)

Realizador

Su p ervi s i ónde

e n s a y o s

montaj e

de

e ts

iluminación,

rabación

Asistente

de

roducción.

Comple ta

btención

de os

e l e m e n t o s

de a

producción, tc

Coordinación

Administra

t o d o s

lo s

r e c u r s o s y

ac ci ones

que

e l

s t a f f de r o d u c c ión

necesita

Asistente de

e a l i z a c i ó n :

S upe r v i s a t i e m p o s

y

servicios

ala pro d u c c ión

Director

de

sc ena'

— C o o r d i n a c i ó n del c u a d r o

de

ctores,

et c

Supervisión

de

o sensay os

g en e r a l e s, sesoría

y

corrección

de

a

pronunciación y elaboración

de extos

Evaluación

previa

a a

s a l i d a

al a i r e

(control

de alidad)

P r o d u c c ión

(grabación

del

p r o g r a m a )

S t a f f

de roducción:

A p rovi s i onami entode

materiales

e l d í a y

l a hora

f i j a d o s

e s t u d i o o

ocación

P os t-producción

Edición,armado e i s t a s

e f e c t o s spe c i a l e s

( a u d i o

y

v i d e o )

m u s i c , a l i z a c i ó n

s u b t i t u ( a j e , etc.

P r o g r a m a

T.V.

e d u c a t i v a

Transmisión

( a ( a i r e )

Realizador:

Dirección

y coordinación del

pr o c e s o ,

ns ayos ,

luminación,

dirección

de

ámaras ,

tc .

Investigación de ampo

y

retroalimentación

(teleaula)

Dirección

de

producción

F i g . 2:

P r o c e s o

i n t e g r a l d e produc ción

17



M a n u a l d e

producción

d e


y

e l

d e s g l o s e d e

n e c e s i d a d e s . En

e s t e e s q u e m a

no s e

l l e v a

a

c a b o l a

s e l e c c i ó n d e l

p r o y e c t o , ya

que,

o s con-

t e n i d o s t e m á t i c o s

l o determinan.

L a p r e s e n t a c i ó n

d e l

p l a n d e

produ cci ón y

g r a b a c i ó n

l a

r e m i t i r e m o s a temas

p o s t e r i o r e s

q u e

son: l

t r a b a j o en

l o c a c i ó n

y

e l

t r a b a j o

en e s t u d i o .

L a

i n a l i d a d d e r a b a j a r con

e s t e

modelo

d e

produc-

c i ó n

es

a b a t i r

c o s t o s ,

tiempo y e s p a c i o . Con

e s t a

p r o -

p u e s t a

d e t r a b a j o

se

v a l o r a r á 'en l a p r á c t i c a '

l a

e f i c a c i a

t a n t o d e

l o s

métodos d e producción en

l o c a c i ó n

o

s t u -

d i o ,

como e l a fórmula

pedagógica—comunicacional:

método d i d á c t i c o

y

género


Asimismo, a información q u e s e

r e c a b a

en

l a eva-

l u a c i ó n p r e v i a a l a s a l i d a a l

a i r e p e r m i t i r á j u n t o

con l a

i n v e s t i g a c i ó n d e

c ampo,

conocer l a

o p i n i ó n d e l a po -

b l a c i ó n

e s c o l a r

a s í

como

a

d e l o s m a e s t r o s

c o o r d i n a -

d o r e s p a r a una mejor 'toma d e

d e c i s i o n e s ' en l a admi-

n i s t r a c i ó n

e d u c a t i v a

y

l a

r e t r o a l i m e n t a c i ó n

d e l

s i s t e m a

n a c i o n a l

educativo

por


PREPRODUCCIÓN

Cuand o todo e s t á p r e v i s t o ,

e l p r e s u p u e s t o ,

e l g u i ó n , e l

equipo t é c n i c o

y d e producción; l p r o d u c t o r

o

e a l i z a -

dor

más reconocido pasa comúnmente

a

t r a v é s d e l a s

d i v e r s a s e t a p a s

d e

l a p r e p r o d u c c i ó n , a n t e s

d e i n i c i a r

l a

g r a b a c i ó n .

Analizaremos

d e

q u é manera

a

p r e p r o d u c c i ó n

pue-

d e

s e r

ú t i l

p a r a e l e v a r

l a

c a l i d a d

d e

n u e s t r a


Pero, q u é

es

l a

preproducción?

L a

preproducción

es

l a

s u m a d e

a c t i v i d a d e s r e l a -

cionadas con

dos a s p e c t o s

fundamentales d e

l a

p r e p a -

r a c i ó n de un programa,

s

d e c i r , e l p r o c e s o d e

e l a b o r a -

c i ó n

d e l

guión y l a

o r g a n i z a c i ó n

d e l a p r o d u c c i ó n .

L a


d e l a p r o d u c c i ó n ,

e s t á muy r e l a -

cionada

con

l a

e l a b o r a c i ó n d e l g u i ó n .

De

i e r t o

mo do ,

e l guión,

es un

p r e r r e q u i s i t o

b á s i c o p a r a

e s t a b l e c e r

e l

i n v e n t a r i o

d e

a s c o n d i c i o n e s m a t e r i a l e s

n e c e s a r i a s

p a r a

l a


Elaboración delguión

A l

l a n e a r

un guión

p a r a l a

t e l e v i s i ó n e d u c a t i v a ,

es n e -

c e s a r i o q u e

consideremos

l l u g a r

q u e

va a

ocupar den-

t r o d e a s

t a r e a s d e a

enseñanza:

m o t i v a c i ó n ,

ejemplos,

contenido,

e j e r c i c i o s ,

s í n t e s i s o

v a l u a c i ó n .

De

s t e

modo e

determina e l

t r a t a m i e n t o q u e

s e l e d a r á

a

l a

18

e s t r u c t u r a c i ó n

según e l

n i v e l d e l

t e l e a u d i t o r i o a l q u e se

d i r i g e , considerando e l o b j e t i v o

p r i n c i p a l y e l equipo

t é c n i c o

con q u e e

c u e n t a . Siendo s t o determinante en

e l momento d e l e g i r e l

e s t i l o

d e e x p r e s i ó n

y

l a manera

d e e l a b o r a r

e l

guión l i t e r a r i o

o

d e

c o n t e n i d o .

L a m a t e r i a

p r i n c i p a l

p a r a

e l a b o r a r

un

programa de


es

e l

guión,

elemento

único y

b i e n d e t e r m i -

nado, l

c u a l

puede v a r i a r

según sea e l caso.

Ejemplo:

a r a

l o s

programas dramatizados, l guión

es r e a l m e n t e e l comienzo de l a

producción,

l produc-

t o r

y

r e a l i z a d o r

a n a l i z a n e l guión l i t e r a r i o

v i s u a l i z a n d o

su c o n t e n i d o ,

e s t a b l e c i e n d o

e l

t r a t a m i e n t o

y

n e c e s i d a -

des d e a p r o d u c c i ó n . Después l r e a l i z a d o r l l e v a

a

c a b o

e l montaje d e

cámaras,

r a b a j o o d i v i s i ó n d e c o r t e s ,

d e

acuerdo

a

l a i n t e r p r e t a c i ó n d e l guión.

Para

un

programa documental es

n e c e s a r i o e l a b o -

r a r

un p r e g u i ó n , e s t e

méto d o se

basa en un e s b o z o o

e s t r u c t u r a

o

s c a l e t a

p a r a

d e s a r r o l l a r

e l

guión.

El

t r a b a -

jo

d e cámara s e determina p a r a ca d a

escena o ecuen-

c i a ,

modificándose en

e l

momento

d e

g r a b a r s i e l acon-

t e c i m i e n t o

l o

p e r m i t e .

Así en l a

e t a p a f i n a l o

p o s t p r o -

ducción, e e l a b o r a e l guión

d e f i n i t i v o .

O t r o método s p r e p a r a r un g u i ó n con

un p l a n de g r a -

b a c i ó n en

forma d e

un b o c e t o ampliado

working h o t i n g )

en

e l

q u e

s e

d e s c r i b e n

t o d a s

l a s

imágenes n e c e s a r i a s ,

i n -

cluyendo c i e r t o s

d i á l o g o s . L o s c o m e n t a r i o s f i n a l e s ,

a s í

c o m o

a

música y

l o s

e f e c t o s

de s o n i d o

s e

i n c l u y e n

p o s -

t e r i o r m e n t e ,

a d a p t á n d o l o s

a l

m a t e r i a l g r a b a d o .

Organización

de

a producción

En e l momento d e


e l

tema

y e l o b j e t i v o

d e l

p r o y e c t o

— e l

c u a l i n i c i a

con

l a

l l u v i a d e

i d e a s

h a s t a e s -

t r u c t u r a r

un

guión

l i t e r a r i o o d e

contenido

q u e d e s c r i b i -

r á e l

d e s a r r o l l o d e n u e s t r o programa—

simultáneamente

pondremos

en

e j e c u c i ó n todos l o s

r e c u r s o s

p r o p i o s d e

l a p r o d u c c i ó n p a r a r e a l i z a r e

programa. Es a

p a r t i r d e

a

i n f o r m a c i ó n

c o n t e n i d a

en

e l guión,

que conforme s e va

e l a b o r a n d o , d i s t i n g u i r e m o s

l a s

e t a p a s ú t i l e s

p a r a

p l a n i -

f i c a r

l a

p r o d u c c i ó n . A o n t i n u a c i ó n

veremos un modelo

de

c ó m o e d e s a r r o l l a un p r o y e c t o t e l e v i s i v o ( f i g . 3 ) .

Objetivos

de a

preproducción

E s t a b l e c e r y d e l i m i t a r l a s

condiciones

óptimas

d e

e a l i -

z a c i ó n d e

a producción

es

l

motivo

fundamental d e l a

p r e p r o d u c c i ó n .



M a r c o

general

d e l

proceso

d e

producción d e


P a s o s

p a r a r e d a c t a r y presentar u n proyecto

Proyecto

No.

Tema

D u r a c i ó n

Minutos Empl e amo s

O b j e t i v o

T í t u l o

impactante

C i e r r e

q u e r e s um a

e l c o n t e n i d o , con

breve mensaje

i n a l

T u

mente

y a

e s t á c e n t r a d a

e n

l o s aspectos

mencionados.

Ya i e n e s

una

d e a

c l a r a d e l

mensaje q u e

vas

a

e n v i a r . Ahora,

y a pued e s

c omenzar

a

e s c r i b i r

1 . -

ANOTAR

2 . - NUMERAR

3 . -

SELECCIONAR

4 . - REDACTAR

5 . -

REVISAR

6 . -

E S C R I B I R

7 . -

CORREGIR

8 . - PRACTICAR

9 . -

REVISAR

L l u v i a

d e

i d e a s r e l a c i o n a d a s

con

e l

tema.

(Tod o

l o q u e s e t e

o c u r r a ) .

Las i d e a s

en

secuencia

l ó g i c a . P o d r í a

suc eder

q u e

mandaste

l

ú l t i m o

p á r r a f o

t u t e m a p r i n c i p a l ) .

Los

t e m a s q u e realmente

v a l g a l a pena q u e

i n c l u y a s en

t u d i s c u r s o y

e l i m i n a r l o s s u p e r f l u o s .

Forma

p á r r a f o s

t r a t a n d o

d e

e l i m i n a r

p a j a .

(Dejando

doble

i n t e r l í n e a

p a r a

q u e

pued a s

h a c e r

c o r r e c c i o n e s ) .

P r e c i s i ó n

y

c o n c i s i ó n . Datos

completos; e c h a s ,

nombres,

i t i o s . . .

t odo

a q u e l l o q u e v a l g a l a

pena

mencionar

p a r a

e n r i q u e c e r

t u

d i s c u r s o .

( E l i m i n a

en c ambio

p a l a b r e r í a i n n e c e s a r i a ) .

S e g und o b o r r a d o r .

E l

¿QU IÉN? p e r c e p t o r ) e s

o

más m p o r t a n t e .

S i

t ú

escucharas,como

E C E P T O R ,

u p r o p i o

d i s c u r s o . . . ¿ D e s p e r t a r í a t u i n t e r é s ? , ¿Quedarías

s a t i s f e c h o d e h a b e r l o

escuchado?

S i empr e

t o m a

e n

cuenta a t u

p e r c e p t o r .

Ha ce r

l

s e g un d o

b o r r a d o r .

a )

Medir

e l

tiempo

d e

d u r a c i ó n .

b) Entonar a d e cua d amente.

c ) P r a c t i c a r f r e n t e a l e s p e j o .

D u r a c i ó n ,

a j u s t a r

e l t e x t o a l o s minutos

r e g l a m e n t a r i o s aproximadamente.

( D e j a r

doble

i n t e r l í n e a ) .

10.- VOLVER

A

E S C R I B I R

T u

d i s c u r s o ,

asegurándote d e q u e

reúne e l

o b j e t i v o d e l Proyecto q u e

vas

a

p r e s e n t a r .

N o m b r e

Fecha

L i c .

Ana E l e n a Landy

d e

Mengdehl

F i g . 3:

P roy ec t o t e l e v i s i v o

19



M a n u a l d e

producción

d e t e l e v i s i ó n

T o m a n d o

en

c o n s i d e r a c i ó n ,

en l a

medida d e

l o

po -

s i b l e ,

l a s a c c i o n e s por

emprender

p a r a c ada e t a p a d e

a

producción,

disminuyendo a s í

e l

margen d e e r r o r , d e

i m p r e v i s t o s ,

d i f i c u l t a d e s y r e t r a s o s

que generalmente

s e

encuentran

d u r a n t e l a


Etapas e a

preproducción

Durante l

proceso d e

producción, a

e t a p a más a r g a es

l a

p r e p r o d u c c i ó n . Dependiendo e l

grado d e i f i c u l t a d ,

e l t r a b a j o deberá

p r e p a r a r s e semanas o

meses

a n t e s d e

l a

g r a b a c i ó n . El

orden

c r o n o l ó g i c o ,

q u e

ha

c o n t i n u a -

c i ó n

s e

p r e s e n t a , no

es

n e c e s a r i o l l e v a r l o a

c a b o paso a

paso,

ya q u e

algunas

d e a s

e t a p a s son e j e c u t a d a s p a r a -

l e l a m e n t e ,

con

excepción d e

l g u n a s

q u e n t e s de

p a s a r

a l a s i g u i e n t e

t i e n e n q u e

e s t a r

t e r m i n a d a s .

L a s

e t a p a s p r i n c i p a l e s ,

agrupadas

b a j o sus d os

a s -

p e c t o s

fundamentales son

l a s

s i g u i e n t e s :

A.

Elaboración

d e l

g u i ó n .

- S e l e c c i ó n

d e l

p r o y e c t o (tema).

- Determinación d e l

t ema

y

a l c a n c e d e l programa.

- D e f i n i c i ó n de o s p r o p ó s i t o s

de

u m i s i ó n ( o b j e t i v o s ) .

-

A c l a r a c i ó n

d e l t i p o d e p r o d u c c i ó n .

-

I n v e s t i g a c i ó n .

- I n t e n c i ó n d e

l a

i n v e s t i g a c i ó n y

forma de

t r a b a j o .

- R e sumen d e l a

i n v e s t i g a c i ó n .

-

S i n o p s i s

d e l

guión.

-

Planeación,

s t r u c t u r a y

e s c r i t u r a

d e l g u i ó n .

- E s t r u c t u r a d e l

guión.

-

P s i c o l o g í a d e l a p r e n d i z a j e .

-

Cómo s c r i b i r

e l guión.

- Preguión.

-

Guión t é c n i c o

d e

c o n t e n i d o .

- Formato

d e l

guión l a y

o u t ) .

B .

Organización d e

l a


-

O b j e t i v o s d e l a

o r g a n i z a c i ó n .

- L a o r g a n i z a c i ó n d e l

equipo d e p r o d u c c i ó n .

-

I n t e g r a c i ó n

d e l

equipo

d e


- L a s

funciones e n e l equipo ¿ e s p e c i a l i z a c i ó n o

p o l i v a l e n c i a ?

-

Pre supuesto

d e

producción

(negociación d e l

d i n e r o ) .

- El p l a n d e producción

(programa

de

t r a b a j o ) .

- Desglose

d e

n e c e s i d a d e s (break

down).

- S e r v i c i o s a

l a p r o d u c c i ó n .

-

S e l e c c i ó n

d e

a c t o r e s ( c a s t i n g ) .

-

Selección d e l u g a r e s

para

grabación

( l o c a t i o n

20

h u n t i n g ) .

- Plan d e g r a b a c i ó n .

-

R e v i s i ó n f i n a l

d e l

guión

l e c t u r a

-ensayo

d e movi-

m i e n t o s ) .

- Antes

d e i n i c i a r l a g r a b a c i ó n .

Analizaremos c ada e t a p a

y

ve remos

cómo

l l a s s e en-

t r e l a z a n unas

con o t r a s .

ELABORACIÓN

DEL

GUIÓN

El plasmar l a s i d e a s en e l p a p e l nos o b l i g a a

c l a r a r l a s ,

c o n c r e t a r l a s y e s t r u c t u r a r l a s . E s c r i b i r un guión

para

un

programa d e t e l e v i s i ó n es r e a l i z a r un e s f u e r z o p a r t i c u -

l a r a l v i s u a l i z a r e l

producto i n a l . P ara algunos, s c r i b i r

un

guión es una e t a p a d i f í c i l .

No

r a t a r e m o s d e h a c e r l e

c r e e r

l o c o n t r a r i o ,

pero

s i s e s i g u e n

una

a

una

a s

e t a p a s

d e s c r i t a s ,

nos d a remos

cuenta

q u e e s c r i b i r un guión es

m u c h o menos

i f í c i l

d e

l o

q u e

se

p i e n s a .

Selección

del

proyecto

tema)

De s d e e l

p r i n c i p i o

determinar e l

t ema d e

n u e s t r o p r o -

grama c l a r a m e n t e ,

según

e l t i p o

d e

p ú b l i c o

a

quien s e

d i r i g e , l o s

o b j e t i v o s

q u e s e buscan

y

e l t i p o

d e

produc-

c i ó n

que d ese amos r e a l i z a r ,

r e s u l t a

e v i d e n t e p a r a n u e s -

t r a p r o d u c c i ó n . Sin embargo,

i

intentamos d e f i n i r un

p r o y e c t o s i n tomar

en

cuenta a l

t e l e a u d i t o r i o ,

a

quiénes

nos

d i r i g i m o s

n i

l o s

p r o p ó s i t o s

a

u m p l i r ,

no

nos

l e v a -

r á

a

nada.

V e a m o s

s t o con más e t a l l e .

Determinación el ema

y lcance

del

programa

M i e n t r a s más definamos

l

t ema con p r e c i s i ó n desde

l

p r i n c i p i o ,

mejores s e r á n n u e s t r a s p r o b a b i l i d a d e s de no

quedarnos en

e l camino,

a n t e s

d e p a s a r a

l a e t a p a s i -

g u i e n t e . A q u í s n e c e s a r i o preguntarnos

sobre

e l a l c a n -

ce

d e l programa q u e d ese amos p r e s e n t a r .

¿Q u é

d ese amos p r e s e n t a r

en e l

tiempo

d i s p o n i b l e ?

S i s e t i e n e n demasiados temas p o l i c o n c e p t u a l ) ,

segu-

ramente

no e podrá

x p l i c a r con

d e t e n i m i e n t o c a d a u no

d e

e l l o s . Si

se

t i e n e n

pocos t ema s o n solo t em a

(monoconceptual)

l

programa

puede l l e g a r

a p a r e c e r

r e i t e r a t i v o

o demasiado

e l a b o r a d o .

Un

uen p r i n c i p i o

g e n e r a l

es

s t r u c t u r a r

un p r o g r a -

ma on

e l p r o p ó s i t o

d e

i d e n t i f i c a r con l a

mayor

p r e c i -



M a r c o

general del

proceso d e

producción d e


S i ó n p o s i b l e l o q u e se v a a

g r a b a r . El

primer

paso

es

l a

determinación

d e l

t em a

e n cuanto a su

e x t e n s i ó n

y

c a -

r a c t e r í s t i c a s . P o r

ejemplo un t ema como a

i n g e n i e r í a ,

e l zoológico, o l o

p r e h i s p á n i c o ;

no

i n d i c a n

nada

por

l o

extenso

d e l tema, es n e c e s a r i o

d e t e r m i n a r

q u é a s p e c t o

e s p e c í f i c o d e

todo

e l contenido

va a s e r

t r a t a d o

en

e l

programa.

Es

conveniente p u n t u a l i z a r que un

programa d ema-

s i a d o

l a r g o , q u e

abarque

g r a n

c a n t i d a d

d e a s p e c t o s , es

d e

i f í c i l

a s i m i l a c i ó n p a r a e l t e l e a u d i t o r i o y , por

l

con-

t r a r i o ,

son

más

f i c a c e s

l o s

programas

o r t o s monocon-

c e p t u a l e s ,

q u e l o s

d e s a r r o l l a d o s

en

s e r i e ; l o s primeros

p r e s e n t a n

en forma

p r o g r e s i v a y

o r g a n i z a d a c o n t e n i d o s

en

t o r n o a

un

mi smo tema.

Estos

pequeños

programas

funcionan como

e n t r o s d e

n t e r é s

y d e j a n

en e l

t e l e a u -

d i t o r i o una h u e l l a

p e r d u r a b l e ,

llamada

f e c t o

acumula-

t i v o . En

l ca so

d e o s

mensajes e d u c a t i v o s enviados a l

t e l e a u d i t o r i o

su

v a l o r

permanece

a

t r a v é s

d e l

tiempo.

D e f i n i c i ó n

de

o s

p r o p ó s i t o s

de umisión

o b j e t i v o s )

Un a vez q u e

h e m o s escogido

e l

tema, desglosados

y

determinados

c a d a

uno de l o s

a s p e c t o s

q u e s e han d e

i n c l u i r , se p r e c i s a

l a función

d e l programa

por

medio

d e l

o b j e t i v o . El t r a t a m i e n t o

a manera de p r e s e n t a r

un

t ema

v a r í a

notablemente, i e l

programa es m o t i v a n t e o

s e n s i b i l i z a d o r

o

i se

t r a t a d e un

programa

d e s í n t e s i s .

En

l

primer

c aso

ó l o

se busca impactar

emotivamente

a l t e l e s p e c t a d o r , para

p r o p i c i a r

un c amb i o d e

conducta

con base

a l i n t e r é s q u e

l

t ema

d e s p i e r t e . Un

rograma

d e s í n t e s i s

e n

cambio,

r e s e n t a una s i n o p s i s

d e l

c o n t e -

nido g e n e r a l .

Según

e l t i p o

d e p ú b l i c o

a

quien

s e

o r i e n t a , l o s ob -

j e t i v o s

q u e

se

p e r s i g u e n y e l t i p o

d e

producción q u e s e

d e s e a ,

n o s o t r o s

no

r e a l i z a r e m o s más

q u e

un

s o l o

p r o -

g r ama

e n t r e m u c h o s o t r o s

p o s i b l e s .

Pero,

¿dónde no s

situamos en r e l a c i ó n con e l

t ema que que remos

r a t a r ? ,

¿ c u á l e s son

l a s

dimensiones d e l

problema q u e q u e r e -

m o s

t o c a r ?

La

e s p u e s t a

es

muy

m p o r t a n t e pues

no s

dará

i n d i c a c i o n e s

p r e c i s a s s o b r e l a

manera d e t r a t a r

o

abordar e l

tema.De

cuerdo a l enfoque

i n i c i a l q u e s e -

leccionemos

o

doptemos,

l

programa a c l a r a r á

l a r e a -

l i d a d b a j o

uno

u

o t r o punto

d e v i s t a ,

a

o n d i c i ó n d e q u e

orientemos

l t r a b a j o

d e

n v e s t i g a c i ó n

y

e l a b o r a c i ó n d e l

guión e n función d e su

p l a n t e a m i e n t o

o r i g i n a l . A s í , l a s

c a r a c t e r í s t i c a s p e c u l i a r e s d e n u e s t r o

t e l e a u d i t o r i o , l

p r o -

grama

q u e

r e a l i z a r e m o s

p o d r í a

a d q u i r i r una

n a t u r a l e z a

d i f e r e n t e

y p e r s e g u i r

metas

e s p e c í f i c a s .

Ya habremos

c o n s t a t a d o ,

s i n duda,

q u e l a

d e f i n i -

c i ó n d e l o b j e t i v o d e l programa s t á

íntimamente v i n c u -

l a d o con

l a s c a r a c t e r í s t i c a s d e l p ú b l i c o

a

quien e s t á d i -

r i g i d o .

Aclaración del i p o

de

producción

Considerando e l tema, l

o b j e t i v o y e l

p ú b l i c o a

quien

nos

d i r i g i m o s , ¿ q u é t i p o d e producción y q u é r e c u r s o s

t e l e v i s i v o s s e r í a n

l o s más

a p r o p i a d o s ? ,

é s t e

es

e l mo -

mento de

t e n e r

una d e a c l a r a

y

p r e c i s a d e l

t i p o

d e

p r o -

ducción que d ese amos r e a l i z a r con apoyo d e d i v e r s o s

r e c u r s o s

t e l e v i s i v o s , c om o : a

d r a m a t i z a c i ó n ,

animación,

muñecos,

v i d e o i l u s t r a c i ó n (documental), e n t r e v i s t a s ,

v i d e o c l i p s ,

e t c é t e r a :

i

aún no e

t i e n e t o m e m o s

l t i e m -

po

n e c e s a r i o

p a r a

p e n s a r l a ,

considerando

l o s

r e c u r s o s

a

l a

producción

a s í como a s

condiciones

en q u e

se

g r a -

b a r á , como l

conjunto d e

elementos

u x i l i a r e s

q u e ma-

nejaremos en

e l

e s t u d i o d e


como

n

e x t e r i o -

r e s

( l o c a c i ó n ) .

Esto

nos a c l a r a r á l a

i d e a

sobre e l t i p o d e

produc-

c i ó n más apropiada p a r a e l

programa

q u e d ese amos

d e s a r r o l l a r .

I n v e s t i g a c i ó n

Antes

o

u r a n t e

l a

r e d a c c i ó n

d e l

guión

l i t e r a r i o ,

es

muy

i m p o r t a n t e e f e c t u a r

una

i n v e s t i g a c i ó n ,

l a c u a l

c o n s i s t e

en b u s c a r información

r e l a c i o n a d a con e l tema, e t e r -

minando previamente

l a d i r e c c i ó n

y

l o s

l í m i t e s ,

con

e l

f i n

d e

o n f r o n t a r o e r i f i c a r l a

i d e a

o

e s v i r t u a r l a ,

acep-

t á n d o l a

s ó l o

a medias. P o r e s t o , n u e s t r o

programa

de-

b e r á a d a p t a r s e

a a

r e a l i d a d

c i r c u n d a n t e

t e n i é n d o l a mu y

en

c u e n t a ,

ya q u e

l a

r e a l i d a d

es

muy ompleja y , a v e -

c e s ,

c o n t r a d i c t o r i a .

P o r

e l l o , es muy

onveniente

con-

f r o n t a r

n u e s t r a s

i d e a s

con

l a

r e a l i d a d p a r a

c o n f i r m a r -

l a s , m o d i f i c a r l a s o

e c h a z a r l a s .

Intenciónde

a

i n v e s t i g a c i ó n

yforma

de rabajo

La n v e s t i g a c i ó n

d e be

e n e r una

meta,

r i e n t a d a

a

p a r -

t i r

d e l a


t ema

e l punto

d e

v i s t a

a desa-

r r o l l a r ) ,

según

sus

o b j e t i v o s .

Consideremos d e manera

fundamental

l

tiempo

d e l c u a l

disponemos para a i n -

2 1



Manual

de producción


v e s t i g a c i ó n ,

elaborando

una

e l a c i ó n de puntos a r a -

t a r , dividiendo

n u e s t r a s a c t i v i d a d e s

de i n v e s t i g a c i ó n

de

acuerdo

a un i t i n e r a r i o de

t r a b a j o

r e a l i s t a

y t r a t e -

mos e e s p e t a r l o .

Realicemos una i s t a de a s f u e n t e s de n f o r m a c i ó n ,

i n s t i t u c i o n e s ,

e s c u e l a s ,

b i b l i o t e c a s , e t c é t e r a ,

reunamos

l a

información

que

e vaya

e c o l e c t a n d o de

a s

d i v e r s a s

f u e n t e s

y formas: o t a s , resúmenes, i c h a s , documen-

t o s

f o t o c o p i a d o s , e t c é t e r a .

La

nformación

s c r i t a d i s p o n i b l e

s o b r e

e l tema;

on

apoyos n d i r e c t o s

de

a i n v e s t i g a c i ó n .

Recurramos am -

b i é n

a o s

informantes s u s c e p t i b l e s

de

p o s e e r l a

i n f o r -

mación n e c e s a r i a . Esto

dependerá e l

tema

y

d e l e n f o -

que

que

e

demos l

programa.

En c a s i o n e s s e r á n e d i -

t o r e s ,

e s c r i t o r e s , r e p o r t e r o s ,

h i s t o r i a d o r e s ,

l o s que

po -

drán darnos

una

información c l a r a e n t e r e s a n t e .

Algunos programas de género

documental n e c e s i -

t a n

de una

n v e s t i g a c i ó n p r e v i a

en

e l

t e r r e n o ,

v i s i t a r e -

m o s i es o s i b l e e l

l u g a r donde

e va a

r a b a r ,

c o n v e r -

sando d i r e c t a m e n t e

o por v í a

t e l e f ó n i c a

con l a

g e n t e

que i v e

c o t i d i a n a m e n t e l a s s i t u a c i o n e s o c o n t e c i m i e n -

t o s

que queremos

r a t a r

en

e l

programa,

i n

p e r d e r

de

v i s t a

l o s

o b j e t i v o s

p r i n c i p a l e s , p a r a

no

t o c a r o t r o s i n

darnos

u e n t a . Estemos siempre i s p o n i b l e s a a i n f o r -

mación

que

e obtenga i n c a e r en

o s d e t a l l e s .

Resumende

a i n ve s t i ga c i ó n

El

tem a que

seleccionamos es

ahora a l g o

m á s

que

un

p r o y e c t o ,

algo

que

comenzamos

a

a l p a r y dominar.

A

l a

l u z

de

n e v i t a b l e s

s e l e c c i o n e s , de

todos

o s a s p e c t o s

de a i n v e s t i g a c i ó n , l a s

i d e a s s e c u n d a r i a s

s e unen a a s


conformando n u e s t r o tema o r o y e c t o . El

programa determina

claramente una

s t r u c t u r a f l e x i b l e

y

m o d i f i c a b l e según

l a

r e a l i d a d con

l a

c u a l s e va con-

formando

u r a n t e l a g r a b a c i ó n .

Sinopsis delguión

La

i n o p s i s d e l

guión

es

un

t e x t o c o r t o

(una u a r t i l l a )

d e l

d e s a r r o l l o i n i c i a l , c e n t r a l y f i n a l de

un tema.

Una

vez

determinado l contenido

o t a l d e l

programa

y

de-

f i n i d a

su

función d e n t r o

de

a

enseñanza es convenien-

t e

que

elaboremos un res umen

d e l c o n t e n i d o .

Aquí

e

d e s c r i b i r á

l o

que

l

programa q u i e r e

e x p r e s a r

(tema

y

o b j e t i v o ) , l a

r e l a t i v a

e x t e n s i ó n

de s u s

p a r t e s

(secuen-

c i a s )

y

su r e a l i z a c i ó n ( p l a n

de

r a b a j o ) ,

a s í

como

a

i n -

22

formación p e r t i n e n t e sobre

l o s

p e r s o n a j e s , l u g a r e s ,

música,

d e a s

y

a s u n t o s que en l

se vayan

a r e s e n t a r .

El contenido o t a l s e

d i v i d e

en

a n t o s puntos como ea

n e c e s a r i o ,

de acuerdo

con a

g r a b a c i ó n , i n c l u y e l o s

da-

t o s m á s s e n c i a l e s .

Así u e s , una i n o p s i s

es

a r e d a c c i ó n

en

forma

e -

sumida, ue r o p o r c i o n a r e s p u e s t a s

conteniendo l ma-

y o r número de d a t o s " v i s u a l e s " , para

l a e s t r u c t u r a

de

un

programa. Siendo n e c e s a r i o

p r e g u n t a r s e y / o t e n e r

siempre p r e s e n t e e l

por

qué, uién, qué, ó m o , uándo

y

dónde. Con cuyas

e s p u e s t a s , se

e d a c t a

l a s i n o p s i s .

Así, ada c c i ó n m u e s t r a :

-

Una

a r t e

de

a ambientación

donde c u r r e

l a

a c -

c i ó n ,

suceso o

v e n t o .

- Un

u j e t o e j e c u t a n d o l a a c c i ó n , o e c i b i e n d o l a

a c c i ó n .

- Un b j e t o

accionado o accionando.

Cada

una de

s t a s

a c c i o n e s

son

a s

que

deben

r a b a r s e ,

ordenadas progresivamente

en

una

l i s t a

para

e s t a b l e -

c e r una

o

a r i a s s e c u e n c i a s que

corresponden

a l d e s a -

r r o l l o i n i c i a l ,

c e n t r a l y

f i n a l de un

tema.

E s

d e c i r , l a

ordenación

p r o g r e s i v a

de

l a s

acciones a c a p t a r , para

d a r l e c o h e r e n c i a a

o que e

muestra

e s t o

no n d i c a

e l

orden

p r o g r e s i v o de

a

g r a b a c i ó n ) ,

es

e c i r ,

no e c e s a -

riamente

en l orden

p r o g r e s i v o

que se n l i s t e n l a s a c -

ciones deben

g r a b a r s e . Cada

acción ocurre

en

una

ambientación

o

escena

con

c a r a c t e r í s t i c a s p e c u l i a r e s ,

puede

e f e c t u a r s e

en l o c a c i ó n o

s t u d i o ; en e x t e r i o r o

en

n t e r i o r ,

t r a n s c u r r i r

en

e l

d í a

o

n

l a

noche

y

en

un

l u g a r p r e c i s o .

Planeación, s t r u c t u ra

y

esc r i tura del

guión

(para

un programa educativo)

Dentro de

a

g r a n v a r i e d a d

de

géneros en

o s

programas

t e l e v i s i v o s , hay una

a r a c t e r í s t i c a

e s e n c i a l

que

i e n e

e l

programa

d u c a t i v o , que

o s demá s

programas de

n -

formación,

i v e r s i ó n

o u l t u r a

g e n e r a l )

no

i e n e n ;

y es

que l programa

d u c a t i v o e s p e c í f i c a m e n t e , va d i r i g i -

do

a un p ú b l i c o

determinado,

ya

sea

a

n i v e l

p r i m a r i a ,

s e c u n d a r i a o

x t r a e s c o l a r ,

a

un

año s c o l a r

determina-

do o

m a t e r i a

e s p e c í f i c a , e t c é t e r a .

Ya

que

l a

educación

se

r e a l i z a

sistemática y

orgánicamente

de acuerdo

a l c r e c i m i e n t o de o s n i ñ o s ,

es obvio

que

o s

programas

d u c a t i v o s

deben

s e r

s i s t e -

m á t i c o s y o r g a n i z a d o s .



Marco

general

del

proceso de

producción de

e l e v i s i ó n

Los programas de

e l e v i s i ó n

e d u c a t i v a c o n s t a n de

v a r i o s elementos

que e

unen

p a r a

su r e a l i z a c i ó n

(guía

de

a p r e n d i z a j e , l i b r o de conceptos

b á s i c o s ,

g u í a

peda-

g ó g i c a , d o s i f i c a c i ó n de c o n t e n i d o s , e t c é t e r a ) , a s í que

cada

programa

debe e n e r b i e n d e f i n i d o s

sus

b j e t i v o s .

E n términos

e n e r a l e s e l o b j e t i v o

p r i n c i p a l es r a n s m i -

t i r un

mensaje

o

conocimiento.

Ahora i e n ,

todo

o que c u r r e

en

l

u n i v e r s o ,

en a

n a t u r a l e z a ; todo

o que

hace,

i e n s a

o i e n t e

un i n d i v i -

duo; odo i p o de e l a c i ó n humana;

u a l ,

g r u p a l ,

o c i a l ,

todo

o b j e t o

n a t u r a l

o

r t i f i c i a l , todo s t o

y

m á s

puede

s e r

motivo de un

tema, pero es

n e c e s a r i o

p r e c i s a r qué

tema e desea m o s t r a r

o

x p l i c a r .

Cualquier ema puede s t a r

r e l a c i o n a d o con: un

r o -

ceso,

un

concepto,

una c t i t u d .

UN

PROCESO:

¿QUÉSE

HACE?

Ejemplo:

un

fenómeno

í s i c o

como

medir

l a

tempera-

t u r a

o r o d u c i r una e s c a r g a

e l é c t r i c a ;

un

enómeno

u í -

mico como a expansión

de

un

a s ; un fenómeno i o l ó -

g i c o

como a

f o t o s í n t e s i s

de

a s p l a n t a s o

l

d e s a r r o l l o

d e l sistema

n e r v i o s o ; o una t é c n i c a

p a r a h a c e r

a l g o ;

cómo

perar a

cámara

de

e l e v i s i ó n , e t c é t e r a.

UN

CONCEPTO:¿QUÉ

SE

EXPLICA?

Ejemplo:

obtener a r a í z cuadrada de

un número dado,

causaseconómicas de

a

i n d e p e n d e n c i a en Méxic o, d e a s

e d u c a t i v a s de

a f i l o s o f í a g r i e g a , e t c é t e r a .

UNAACTITUD:¿QUÉ

SE EJEMPLIFICA?

Ejemplo: r e v e n i r a c c i d e n t e s

hogareños,

edidas de e -

g u r i d a d

en

l

á r e a de

r a b a j o ,

c a t a r l a s

s e ñ a l e s

de r á n s i -

t o ,

f i e s t a s n a c i o n a l e s

en

que

e

i z a l a b a n d e r a ,

t c é t e r a .

Por

o

t a n t o , i p l a n e a r a n

e l

programa a s p e r s o n a s

que

cuentan

con

e l conocimiento

únicamente d e l

con-

t e n i d o

r e q u e r i d o de a

educación r e s u l t a r í a

d i f í c i l a t r a e r

e l

i n t e r é s de

o s

n i ñ o s , y

s i

l o

h i c i e r a n únicamente e r -

sonas

conocedoras

de

a

p s i c o l o g í a de

o s

n i ñ o s , a l vez

no

e

l o g r a r í a e l progr ama con

l contenido u f i c i e n t e -

mente a t i n a d o

y s i s t e m á t i c o ,

desde

e l

punto de

v i s t a

e d u c a c i o n a l .

Por

odo

s t o , a o n t i n u a c i ó n s e

mencionan

a s p e r -

sonas

que e

r e q u i e r e n

p a r a

l a


c o r r e c t a d e l

guión

e d u c a t i v o .

REUNIÓN

PARAESCRIBIREL

GUIÓN

-

Personal académico.

Son

a q u e l l a s

p e r s o n a s que

e s t u d i a n en l a s

u n i v e r s i d a d e s

o

i n s t i t u c i o n e s l a

p s i c o l o g í a

pedagógica, a

p s i c o l o g í a i n f a n t i l ,

o


e d u c a t i v a .

-

Maestros

que u t i l i z a n

l o s

programas

d u c a t i v o s .

Las

p i n i o n e s de

o s

m a e s t r o s que

t i l i z a n l o s p r o -

gramas


en

l a

p r á c t i c a ,

siempre son

de

mucha t i l i d a d

p a r a

m e j o r a r l o s .

-

P e r s o n a l i n v o l u c r a d o

en

a

a d m i n i s t r a c i ó n ( p o l í t i -

ca) d u c a t i v a . E s

m p o r t a n t e

c o n s i d e r a r

l a

forma

de

e n s a r d e l

g o b i e r n o de a comunidad o e l

p a í s ,

s o b r e l a educación.

-

Productor

d e l programa. Debe

p a r t i c i p a r

en

l a


como e s p o n s a b l e de a

p r o d u c c i ó n d e l

mi smo , portando sus conocimientos e l e v i s i v o s

y

de

comunicación

c o l e c t i v a .

- E s p e c i a l i s t a s . Los

m a e s t r o s

e s p e c i a l i s t a s

en

dar

c l a s e

por

e l e v i s i ó n , e l g u i o n i s t a , e t c é t e r a .

Desde u e g o , no e podrán e u n i r e s t a s personas a r a l a


de

cada

uno

de

o s

programas,

i n

embatgo,

s i t omamos n cuenta a

c a l i d a d

d e l guión,

eremos que

es

un

f a c t o r p r i n c i p a l que e f i n e l a

c a l i d a d

d e l p r o g r a -

ma, y en consecuencia,

a c a l i d a d de l a

p r o p i a

educa-

c i ó n .

E s recomendable

que

s e

r e a l i c e una

u n t a

g l o b a l

p a r a

l a p l a n e a c i ó n de u i o n e s ,

por

o menos una vez

l

año

o l

semestre

s c o l a r .

Pero

n t e s

de

e c i d i r qué

temas

abordaremos, e a -

m o s

cómo e

debe

p l a n e a r un guión,

es

n e c e s a r i o

p r e -

g u n t a r s e y

t e n e r

siempre r e s e n t e

e l

¿por qué?, quién?,

¿qué?

¿ c ó m o ? f i g . 4)

¿Por

qué?

s

l

o b j e t i v o

d e l

programa.

aturalmente

s e

r e q u i e r e de

alguna i s t e m a t i z a c i ó n

p a r a

a b o r d a r l o

y

c u b r i r l o .

¿Quién? El

e l e a u d i t o r i o a

quien

va i r i g i d o

e l p r o -

grama.

iene

que

s t a r

b i e n

d e f i n i d o

e l

grado

s c o l a r ,

l a edad,

l

entorno o

ormación s o c i a l , p a r a que o

que

s e

vea y o i g a

pueda e r

comprendido

por

l t e l e a u d i t o -

r i o

a

u i e n nos i r i g i m o s .

¿Qué? Se

e f i e r e a l

contenido d e l

programa

que l

t í t u l o

o l

tema

o d r í a n s i m b o l i z a r en

forma

resumida.

E n s t a e t a p a de

a


s e debe hacer a

l i s t a de

l a s

n e c e s i d a d e s a a


¿Cómo?

ambién l f a c t o r de

cómo x p r e s a r l o que

s e

t r a n s m i t i r á es

muy

m p o r t a n t e . La e l e c c i ó n de o s

r e c u r s o s

o

s t i l o s

de e x p r e s i ó n

t a n t o v i s u a l

como e r -

b a l

m á s

p r o p i a d o s p a r a

comunicar adecuadamente ada

p a r t e

o segmento d e l

mensaje (programa).

Puede

s e r

h a b l a r d i r e c t a m e n t e

( s t r a i g h t t a l k i n g ) ,

en e s t i l o

c o l o -

q u i a l ,

drama, documental,

t c é t e r a .

E x i s t e n

d i f e r e n t e s

23



Manual

de r o d u c c i ó n de e l e v i s i ó n

Tema

I

¿Por

qué?

i

Objetivo

¿Quién?

Perceptor

¿Qué?

Contenido

I

¿Cómo?

Recursos

o

e s t i l o s

Proceso

Concepto

A c t i t u d

Condiciones

o

factoresde

producción

F i g .

4:

laneación

d e l guión

e s t i l o s de

e x p r e s i ó n ,

s e

t i e n e

que

b u s c a r

l a

mejor op-

c i ó n d e n t r o de

a s

c o n d i c i o n e s ya s t a b l e c i d a s d e l p r e -

s u p u e s t o , l

tiempo, t c é t e r a .

Y

no

olvidemos que

p a r a

p l a n e a r

adecuadamente

un

programa

es

e c e s a r i o d e f i n i r

e l

c o n t e n i d o d e l men-

s a j e y l t i p o de

e l e a u d i t o r i o

a l que

e

q u i e r e l l e g a r o a

q u i é n va i r i g i d o ( n i v e l de n s e ñ a n z a ) ,

p a r a a s í

c o n s i -

d e r a r

también l a

d u r a c i ó n ,

o

e a ,

e l

tiempo de

r a n s m i -

s i ó n

d e l

programa

que es

un elemento i m p o r t a n t e

que

s e debe tom ar en cuenta

a r a l a

p l a n e a c i ó n d e l

mismo.

Lo

que

vemos

a

o n t i n u a c i ó n podemos tomarlo c o m o

una

e f e r e n c i a

d e l

tiempo

ú n i c a m e n t e .

-

Programas

a r a

n i ñ o s

de

r i m a r i a h a s t a

10 años)

de

10 a 15 m i n u t o s .

-

Programas

p a r a n i ñ o s de s e c u n d a r i a

( m á s de 10

años)

e 15

a 20 i n u t o s .

- Programas a r a

a d o l e s c e n t e s p r e p a r a t o r i a )

y a d u l -

t o s , 20 minutos o

ás.

La

l a v e d e l

é x i t o

de

o s mensajes conocimiento) ue

s e q u i e r a n e n v i a r

no

s t á en ninguna r o p i e d a d mágica,

s i n o

en a

p l a n e a c i ó n ,

s t r u c t u r a

y

c o n s t r u c c i ó n en o r -

ma e f i n i t i v a d e l

c o n t e n i d o

a n a l i z a n d o

en

p r o f u n d i d a d

p a l a b r a s

e

mágenes, a r a

d e f i n i r c u á l o u á l e s

r e c u r s o s

o medios

han

de e r u t i l i z a d o s

en

l a


de

un

programa.

Sin

embargo, a r a que a comunicación e x i s t a , no

b a s t a s ó l o conocer

o s

o b j e t i v o s o

l

t e l e a u d i t o r i o , hay

c i e r t o s r e q u i s i t o s p r e v i o s que deben e n e r s e siempre

en

mente

y que un

p r o d u c t o r

debe

conocer y s e l e c c i o n a r

de acuerdo

con l o s r e c u r s o s o medios a

u t i l i z a r p a r a

24

que

pueda

r a n s m i t i r

adecuadamente

una

a r t e

d e l

men-

s a j e y d i s p o n e d e :

-

Imágenes

v i s u a l e s f i j a s :

sudes

o

r a n s p a r e n c i a s ,

l á m i n a s , m u r a l e s ,

i b u j o s , o t o g r a f í a s ,

l u s t r a c i o -

n e s , e t c é t e r a .

- Imágenes v i s u a l e s animadas: r a n e l ó g r a f o , p i z a -

r r ó n

m a g n é t i c o ,

g r á f i c o s computarizados, a r t o -

n e s

animados,

t c é t e r a .

- Imágenes i s u a l e s compuestas: i z a r r ó n , c e t a t o s

p a r a r e t r o p r o y e c t o r .

-

L e t r e r o s f i j o s :

l e t r e r o s

(punto

m ó v i l ) ,

cuadros i -

n ó p t i c o s .

-

A u x i l i a r e s t r i d i m e n s i o n a l e s f i j o s :

especímenes,

maquetas,

i o r a m a s .

-

A u x i l i a r e s t r i d i m e n s i o n a l e s con movimiento: mu-

ñ e c o s animados,

u i ñ o l ,

m a r i o n e t a , a p e s s e r t , a -

c h i p o r r a , body

muppets, a n t o c h e ,

e t c é t e r a .

-

A u x i l i a r e s v i s u a l e s

con

movimiento: p e l í c u l a s ,

v i d e o t a p e s .

- D r a m a t i z a c i ó n .

- P a t r o n e s de

o b r e p u e s t o .

- Animación en

p e l í c u l a

o v i d e o :

paper

c u t t i n g

a n i m a t i o n , animación

con a c e t a t o s .

- Animación l e c t r ó n i c a : DVE

d i g i t a l v i d e o

f f e c t ) .

El

p r o d u c t o r

d e l programa debe

escoger

e l

r e c u r s o o

medio m á s

p r o p i a d o p a r a que

pueda comunicar

a d e -

cuadamente ada a r t e d e l

mensaje c o n o c i m i e n t o ) . Por

ejemplo, i q u i e r e

d e s c r i b i r e l

a p a r a t o c i r c u l a t o r i o y

desea

p r i m e r o

m o s t r a r

s u s

p a r t e s

y

e s t r u c t u r a s , p r o b a -

blemente t i l i z a r á

primero

un

diagrama. i

después

e -



Marco general

e l

proceso de

producción de

e l e v i s i ó n

q u i e r e

e x p l i c a r e l funcionamiento d e l

a p a r a t o c i r c u l a -

t o r i o , entonces u t i l i z a r á

un

modelo a s c a l a o

una

s e -

c u e n c i a

de

e l í c u l a

o i d e o t a p e .

Una vez que ha

e l e c c i o n a d o

e l medio

complemen-

t a r i o que va a u t i l i z a r ,

puede s e l e c c i o n a r l o s d e t a l l e s

que s e r á n mejor v i s t o s ,

o í d o s y comprendidos por

su

t e l e a u d i t o r i o .

Estructuradel

guión

E n s t e punto debemos

e n s a r

en a e s t r u c t u r a

d e l

g u i ó n .

La s t r u c t u r a es a d i s p o s i c i ó n

de

a s

d i s t i n t a s p a r t e s

de

un

o d o . Proceso de

o n s t r u i r en forma f e c t i v a e l con-

t e n i d o

que se

debe t r a n s m i t i r con b a s e

en l o s

c u a t r o

f a c t o r e s a n t e s

mencionados que

o n : ¿por qué?, q u i é n ? ,

¿qué? y ¿ cómo? , ormalmente e

d i v i d e n

en u a t r o

p a r -

t e s

que

son:

I n t r o d u c c i ó n :

Ésta

debe

e r c o r t a ,

p a r a

a t r a e r e l i n -

t e r é s de o s t e l e s p e c t a d o r e s , con una

x p r e s i ó n c o n c r e -

t a y e x p l í c i t a . La

e l e v i s i ó n

nos ha

p r e s e n t a d o

una n -

t r o d u c c i ó n o r e s e n t a c i ó n d e l

programa

llamado

e a s e r

(gancho),

s t e r e c u r s o

t i e n e

como

b j e t i v o

d e s p e r t a r l a

c u r i o s i d a d

( a t e n c i ó n ) d e l


Para

que

e s u l -

t e , l a p r e s e n t a c i ó n

debe e r

e l a b o r a d a

de

forma a l

que

e l

t e l e a u d i t o r i o se

i e n t a

i n t e r e s a d o

y desee a b e r m á s

d e l

a s u n t o .

D e s a r r o l l o o v o l u c i ó n : Aquí e

d e s a r r o l l a e l

tema

de una manera

amena,

uscando

mantener l

i n t e r é s

d e l

t e l e s p e c t a d o r . El d e s a r r o l l o , es l

cuerpo

m i s m o de l a

h i s t o r i a . E s

una

e r i e de

a c c i o n e s que

e p r e s e n t a n s i -

guiendo a

l e y de a

p r o g r e s i ó n d r a m á t i c a .

Cada nuevo

elemento

ha

i d o

i n c l u i d o

p a r a

c o n d u c i r l a h i s t o r i a

h a -

c i a una o n c l u s i ó n .

Las

e s p u e s t a s a r e g u n t a s

hechas a

l o l a r g o

de l a s e s c e n a s

p r e c e d e n t e s , s e e n c u e n t r a n

en

cada nueva

escena

y

s e

p l a n t e a n nuevas

que

s e r á n r e -

s u e l t a s

en a s

s i g u i e n t e s .

La

r o g r e s i ó n d r a m á t i c a pue-

de

e r

c o n s i d e r a d a

c o m o

una

í n e a

c u r v a ,

cuya

e n d i e n t e

s e e l e v a

escalonadamente —en i n t e r é s e

i m p o r t a n c i a — ,

h a s t a l l e g a r

a l c l í m a x , seguido

de un descenso de a t e n -

s i ó n

y

un

e s e n l a c e

o i n a l .

Nudo o v u e l t a : Aquí l tem a da

un g i r o h a c i a

una

d i r e c c i ó n

i n e s p e r a d a , o e a que v o l u c i o n a h a c i a

a l g o

mu y i f e r e n t e

a

o que r i g i n a l m e n t e e r a ,

p a r a

l l e g a r a l

clímax

a

i n

de

cumplir

con

e l

o b j e t i v o d e l programa.

El u i ó n

e s t á

comúnmente

marcado

por momentos u e r -

t e s y

por

momentos é b i l e s que pueden cambi ar a

s i -

t u a c i ó n

de

una manera

n s o s p e c h a d a .

Desenlace

o

i n a l :

Después de

e p a s a r

l a s

t r e s

e t a -

p a s a n t e r i o r e s , en s t e

punto s e

e x t r a e

l a c o n c l u s i ó n

y

despedida d e l

programa.

S e descubren o a c l a r a n l o s

c o n f l i c t o s y

s e

dan

x p l i c a c i o n e s de a s f u e r z a s p u e s t a s

en a c c i ó n desde a i n t r o d u c c i ó n ( l o s v a l o r e s , e l

p o d e r ,

encarnados

a

r a v é s

de

o s i n d i v i d u o s

que c t ú a n ) .

La s t r u c t u r a d e l guión f i g . 5 ) , formula a l g u n a s

p r e g u n t a s , l a s c u a l e s deben

s e r c o n t e s t a d a s

p a r a

mos-

t r a r

e l

d e s a r r o l l o de un tema, odo s t o con l

p r o p ó s i t o

de

d e n t i f i c a r

con

mayor

r e c i s i ó n l o

que

e desea

r a -

b a r .

La

r e s p u e s t a a cada una de

l a s

p r e g u n t a s ,

debe

r e d a c t a r s e

de

t a l manera

que s e a

p o s i b l e ' v i s u a l i z a r '

l o s d a t o s , o e a , que

cada a t o

proporcionado debe e r

E s t r u c t u r a del

programa

Introducción

¿Qué?

¿Quién?

¿Fbr

qué?

¿Cómo?

¿Dónde?

¿Cuándo?

Desarrolbo

evolución

Mismas

preguntas

1

Nudoo

u e t t a

Mismas

Preguntas

Desenlace

o i n a l

Mismas

preguntas

S i n o p s i s

D i s c u r s o v i s u a l

Guión

i t e r a r i o

F i g . 5 :

E s t r u c t u r a d e l g u i ó n

25



Manual de

producción

de

e l e v i s i ó n

s u s c e p t i b l e de

o n v e r t i r s e

en una

imagen o un

o n i d o .

La

r e s e n t a c i ó n

v i s u a l debe

o n t e n e r una i t u a c i ó n

de

o r p r e s a o

una

i t u a c i ó n anormal.

ero,

c ó m o

r e a r

l a

s o r p r e s a ?

É s t a

s e c r e a

a r a v é s de una

m o t i v a c i ó n extrema o

anormal, como

a p r e s e n t a c i ó n de

i n s e c t o s g i g a n t e s ,

fenómenos

n a t u r a l e s

c o m o

a

e r u p c i ó n

de

un

v o l c á n ,

e t c é t e r a . También

s e

c r e a

con l a e x h i b i c i ó n

de

imáge-

n e s no

v i s t a s

f a m i l i a r o

o t i d i a n a m e n t e , c o m o l

n a c i -

miento de

un

bebé, mo strando

d i f e r e n t e s

tamaños de

l o s

o b j e t o s

(no

a t u r a l ) , d i s t a n c i a f í s i c a de o s

o b j e t o s ,

d i f e r e n t e s tiempos

o pocas, l c o n t r o l

e l e c t r ó n i c o p a r a

e l

manejo

de l a

imagen,

demás,

esperando con e s t o

que l

t e l e a u d i t o r i o r e a c c i o n e

a a imagen t e l e v i s i v a a

t r a v é s de

sus i n c o

s e n t i d o s .

Un

rograma

de

20 minutos

e

p o d r í a d i s t r i b u i r

de

e s t a

forma

f i g .

6 ) :

e s t r u c t u r a

d e l programa

d u c a t i v o debe u s c a r

siempre

una orma

d e a l

y e f e c t i v a p a r a

t r a n s m i t i r un mensaje

o

conocimiento

y

c r e a r un

programa n t e r e s a n t e .

Para e s c r i b i r

un

guión, debemos

o n s i d e r a r todo

l o

que

h e m o s

i s t o ,

pero tocaremos s t e

tema o s t e -

r i o r m e n t e

con m á s e t a l l e .

P s i c ol o g ía

del

aprendizaje

en programaseducativos

"Este programa s t á pésimo.

No reo

o n v e n i e n t e que

l o

vean l o s n i ñ o s " .

¿Alguna vez

han pensado

s í de

un

programa?

Bueno,

por qué habremos opinado s í ?

Probablemente

pensamos

que l o s niños p o d r í a n

i m i t a r

a l g o

d e l

programa. La base e l a p r e n d i z a j e es

a

i m i t a c i ó n .

S i n

embargo, a i m i t a c i ó n

que

hacemos o s

s e r e s humanos

es i f e r e n t e a a

que

hacen o s a n i m a l e s ,

e l l o s

i m i t a n

exactamente

g u a l

a

o

que

ven

y

o s

s e r e s

Segmento de 2-3 minutos

1-

0

in

r

i

7

r

-7A

AAA

AAAA

a)

n t r o d u c c i ó n

b)

e s a r r o l l o o

v o l u c i ó n

c) udo o

u e l t a

d)

esenlace o

i n a l

2 -

3 in.

6-

7

in.

1 0 - 1 1

min.

2-3 min.

F i g .

6:

i s t r i b u c i ó n o egmentación

d e l

programa

Lo que

hay

que u i d a r

aquí es a s e c u e n c i a .

Ya

vimos

qué

s i g n i f i c a d o

t i e n e

l a

s e c u e n c i a p a r a l a

imagen d e l

programa.

l

punto l a v e es que i e n e

que

s t a r

c o n f o r -

mada

de 2

3

inutos, orque según a t o s

e s t a d í s t i c o s

( J a p ó n ) , e s t e es e l

promedio de

l a d u r a c i ó n de

n t e r é s

d e l t e l e s p e c t a d o r

por

un

tema

o

una

i t u a c i ó n .

Por

on-

s i g u i e n t e ,

en l

progr ama de 20 minutos

podemos on-

s i d e r a r

unas

10

e c u e n c i a s .

El r o c e s o

completo

de a

e l a b o r a c i ó n d e l

g u i ó n p a r a

t e l e v i s i ó n y a p r o d u c c i ó n

d e l

m i s m o

es l g o

complejo

p e r o

e l

p r o d u c t o r

debe

por

o

menos,

s e g u r a r s e que l

código de

símbolos

t i l i z a d o s p a r a t r a n s m i t i r

mensajes

t e n g a

s i g n i f i c a d o en primer u g a r

p a r a

e l


y

segundo,

a r a

e l s t a f f

t é c n i c o

y

de


La

humanos

imitamos

pensando. ensar es

v a l u a r l a s co-

s a s

en b a s e a a

s e n s i b i l i d a d

o a

e x p e r i e n c i a que

i e n e

cada

uno.

os i ñ o s

que

ven l

programa

d u c a t i v o

p i e n -

s a n a t r a v é s de su

p r o p i a


y

e x p e r i e n c i a s .

La

c c i ó n de v e r l a t e l e v i s i ó n

no es

experimentar

p e r -

s o n a l m e n t e , p e r o

s í

es

p o s i b l e

p a r a

cada

niño

r

am -

p l i a n d o

su mundo con

e x p e r i e n c i a s

d i m e n s i o n a l e s de

tiempo y r e a l i d a d .

E n l

caso

de

l a

producción

de

o s

programas

n f a n t i l e s ,

l a moral

d e l

p r o d u c t o r es p u e s t a

en e l a

de

u i c i o .

Pueden

e x i s t i r d i f e r e n t e s

razones

para

que l o s

maestros t i l i c e n

l o s programas de e l e v i s i ó n educa-

t i v o s

para sus l a s e s ;

algunas

pueden s e r porque no

hay u f i c i e n t e

m a t e r i a l

pedagógicoo

orque

s t o s

pro-

26



Marco

general

del

yaces° de

producción de

e l e v i s i ó n

gramas

presentan l a

oportunidad de v i v i r

algunas

cosas que

en

a vida

o t i d i a n a

d i f í c i l m e n t e se

podrían

experimentar de

manera

e r s o n a l , e t c é t e r a .

Aunque,

aparentemente,

o s

niños adquieren

únicamente l co-

nocimiento

mediante l prog rama, en

r e a l i d a d e l l o s

e s t á n

atendiendo

e l

sentimiento

d e l

corazón que

se

conmueve, que

se

i d e n t i f i c a ,

y

l a a c t i t u d

de

propo-

nerse a

í m i s m o s

us propios e t o s

y

r a t a r de e s o l -

v e r l o s

por

s u

cuenta;

es

por eso,

que

podemos e c i r

que aquellos

programas que

no logren enseñar

s t a s

cosas a o s

niños,

no son dignos de

llamarse

progra-

mas

ducativos de

buena c a l i d a d ,

y

esperamos

que

l o s

maestros no

los seleccionen como

a t e r i a l

para

sus l a s e s .

De

u a l q u i e r

m a t e r i a que e t r a t e , un

programa edu-

c a t i v o t i e n e que d e n t i f i c a r l a s dudas de o s n i ñ o s ,como

sus p r o p i a s dudas y

s i g u i e n d o f i e l m e n t e e l

i n t e r é s de

e l l o s ,

s e

debe


e l

tema

e l

programa.

Por

o

t a n t o , empezando por

l p r o d u c t o r

y

l

g u i o n i s t a , t e n e -

m o s

que

s t a r

muy

i e n e n t e r a d o s d e l i n t e r i o r

emocio-

n a l

de

o s

n i ñ o s .

Cómo s c r i b i r el

guión

Aunque desde luego se

e s c r i b e tomando en cuenta l a

p l a n e a c i ó n ,


y

l a p s i c o l o g í a

d e l

a p r e n d i z a -

j e , hay

algunos

a c t o r e s

p r o p i o s

que e t i e n e n que con-

s i d e r a r

por

r a t a r s e

de

programas

de


Un

programa

de t e l e v i s i ó n t i e n e

l i m i t a c i o n e s de

tiempo

que

se

e s t i n a t a n t o a a

imagen

como l s o n i -

do. ambién se cuenta con

muchas personas

en

a p r o -

ducción d e l

m i s m o ,

amarógrafos, ncargado

d e l so-

nido, luminación, r t e ,

m a q u i l l a j e ,

e f e c t o s , e t c é t e r a .

Los programas

de

e l e v i s i ó n

se

e a l i z a n

con l

e s f u e r -

zo de

m u c h o s

r a b a j a d o r e s ;

para que todas e s t a s

p e r -

sonas puedan

e a l i z a r

su r a b a j o

logrando

l mejor

e -

s u l t a d o de

acuerdo a a i n t e n c i ó n d e l

programa, que

e x i s t a l a cooperación mutua de todos l o s p a r t i c i p a n -

t e s , e l

guión

d e l

programa

debe

s t a r e s c r i t o

muy

r e -

c i s a

y

detalladamente.

En

a p r á c t i c a ,

dependiendo

de

qué s e t r a t e en e l

programa

s i

es

únicamente

o c a c i ó n o s t u d i o e x c l u s i -

vamente,o

a

combinación

de

ambos), e puede v a r i a r

l a

forma de

s c r i b i r e l guión, ero

podríamos

e s u m i r l a

de a s i g u i e n t e manera:

- I n t e n c i ó n de

a

p l a n e a c i ó n (tema

y o b j e t i v o ) .

-

Cuadro de

a e s t r u c t u r a c i ó n

( e s t u d i o

o o c a c i ó n ) .

- I t i n e r a r i o

de

l a

g r a b a c i ó n

(plan

de

producción

y

g r a b a c i ó n ) .

-

D i s t r i b u c i ó n en

l

e s t u d i o ( p l a n t a de

i s o ) .

-

Movimiento de

cámaras

(sistema

n a r r a t i v o de

t e l e v i s i ó n ) .

- Sonido

n a r r a c i ó n o

d i á l o g o s , música, sonidos

a c ú s t i c o s — a m b i e n t a l e s , f e c t o s

de

o n i d o ) .

- Lap

i m e ( e x t e n d e r s e en tiempo )

- G r á f i c a s

( r e c u r s o s o s t i l o s

de

expresión)

La n f o r m a c i ó n c o n t e n i d a en l

guión

e l

programa r o -

p o r c i o n a d a a

odos

o s

p a r t i c i p a n t e s debe e r l a adecua-

da,

a r a que

todos

sepan c u á l

es

su

a c t i v i d a d

y puedan

r e a l i z a r l a s i n

prob lemas, dicha inform ación ( v a r i a b l e

de

acuerdo

a a

e s t r u c t u r a

d e l

g u i ó n ) ,

s e p r e s e n t a

en

l a

" c a r p e t a de producción" como i g u e :

-

A s i g n a t u r a

y

g r a d o .

- T í t u l o

y d u r a c i ó n

d e l programa.

-

Tema,

b j e t i v o ,

s í n t e s i s

d e l

contenido

y

s t r u c t u -

r a

d e l

programa.

- No mb re e l

g u i o n i s t a ,

a s e s o r

p e d a g ó g i c o ,

r o d u c t o r .

-

Fecha de r a b a c i ó n

y emisión.

-

Periodo

de r o d u c c i ó n . Prog rama de r a b a j o p l a n

de

p r o d u c c i ó n ) .

-

R e p a r t o .

- S t a f f é c n i c o

y de

r o d u c c i ó n .

- Preguión e s t r u c t u r a c i ó n ) .

-

D i s p o s i c i ó n

en l e s t u d i o .

-

Guión

a r r e g l o ) .

-

A b r e v i a t u r a s p a r a e l t r a b a j o de g u i ó n .

-

Equipo

é c n i c o

( p o r t á t i l ) .

Preguióno scaleta

(e s t ruc turac i ón

o onstrucción

del

programa)

E n t r e t o d o s l o s d a t o s de o s que

se dispone

como

e s u l -

tado

de u e s t r a

i n v e s t i g a c i ó n , debemos e l e c c i o n a r l o s

elementos m á s i g n i f i c a t i v o s y

r g a n i z a r l o s

de

manera

que

enga

un

e n t i d o

p a r a

e l

t e l e s p e c t a d o r .

Consideran-

do a i n f o r m a c i ó n ,

sus

f u e n t e s

y

en qué

orden

s e

p r e -

s e n t a ,

es

conveniente

r e a l i z a r e s t a

e s t r u c t u r a c i ó n

p a r a

r e v i s a r

s i s e e s t á

incluyendo

a

información

n e c e s a r i a

y

s u f i c i e n t e o i l a

c o n s t r u c c i ó n

d e l

programa

es

a ade-

cuada. E s

l

momento en que, i n d e j a r

de

p e n s a r en

términos de d e a s ,

e

demos

una orma

o n c r e t a a l tema

v a l i é n d o n o s

de imágenes y

o n i d o s c o n s i d e r a d o s en

cada

escena

con un tiemp o

predeterminado

f i g . 7 ) .

27



Manual

de

producción

de

e l e v i s i ó n

El preguión

consta de

cuatro

columnas

escena,

i - gunda

columna

se d e s c r i b e e l

t i p o

de imagen

que

se

deo, audio,

iempo);

en

l a

primera columna se

e s c r i b e

r e q u i e r e

-imágenes

u g e r i d a s - ,

i n

tomar en

cuenta para


del programa o t a l

por escenas. En a s e -

e l l o

d e t a l l e s

o

érminos é c n i c o s ; en l a t e r c e r

columna

SEP

Unidad

de

e l e v i s i ó n

Educativa

Centro

de

ntrenamiento

de

e l e v i s i ó n

Educativa

Pre-guión

estructuración-escaleta)

UTE

Te ma.

exicano,

en a

1

- 7

O b j e t i v o :

M o s t r a r

alcwnas

de las

actividades

de

l o s

mexicanos

que

r a d i c a n

en

c . J a p c 5 n

o

curtan

alguna

especialidad

ESCENA

VI D E O

AUDIO

TIEMPO

i

E r i i - r a d a

niolos

e l programa

-

Imágenes

+ í p i c a s

d e l

J c i p ó n m o d e r n o

y

r c i d i

dona

- i l

.

Contemporánea

Z

Cambio

d e l

Japón

- " Ñ o f i c i e r o

c i n e r n a t o g r á F í c o " - M.

s o n i d o

ambiente

después

c $

- e

la

T o k i o

d e s t r u i d o

C c í m o

podo

r e c o r r s t r ó i r s e

3 1 . _

e u e r r a

Mundial

completamente

-Tráfico

in+enso

en

cgrre+erAS

e l

país

desde

l a s

cenizas

. .

-

á b r i c a

a u f o r n a + í z a c i a

-

renes

retro

y

-

t r a b a j a d o r e s

140/

e 0

_

5

S e c r e t o

d e l

d e s a n v f l o

-

M A R u l l o u c H l

e 4 ,

on

C e r r i -

r o

-

onido

ambiente

d e l

J o f f i n

y

s us

F i n a n C i e r o

d e l

Japón

El

e r g f r e v i s i-

acb

no s

trabajadores

donde

JimEÑEz

u t t s 1 4 1

plahca

sobre

s us

A n á l i s i s

de

J i m é n e z .

Guz.rnán

' i n v e s t i g a

e l tD

j .s

f e

n i c,

Econ6mico

d e l

Japón

-

t n á c i e n e s

de Sancos y

casa

de

B°

1 5

c

'

esudíos

y

r - x :

do

- . ‹ . )

o p * I n í ó n

sobre

l o s

f r a b a j a c i o r e 5 japcneses

5:zo

4

El a l t o

d i v e l de

-

OYAMA-

AKUIÑ -

i

y

s o r - i l d a

a n i b l e n f e

E c l u c a c

.

lón

y

l a Uerdad

donde

el

RUEDA

DE

E á n l

r i o s

Universidad

p r o f e s o r

e n s e ñ a

E S p a r V o l

cornenb

505

175erVOcioneS

-

ro

e 5 o r

I u e c i a

y v í s - t o 4

de

su

cabo

- ‹

o p i n i o n e s

s n l o r e

IQ

de

León.

con

su

- F a

r r

í

i

l í a

e d u c a c í ó n

<

l o s

e s t u d i o n l -

es

.

Ñ o5

dice:

(10§

es l o

que t e

9 u s - V a

r r u i s

y

l o

que

no

l e

9osta

de Ja á r )

.

Ao

ó

F i g . 7: Preguión

28



Marco

general

e l

proceso de

producción

de

e l e v i s i ó n

s e e x p l i c a n claramente

l a s

s i t u a c i o n e s —puntos

impor-

t a n t e s — , acciones

o movimientos

que

sean n e c e s a r i o s

r e c a l c a r .

S e

marca a n a r r a c i ó n

aproximada que

acom-

pañará

a

a c c i ó n .

En s t a e t a p a

s e puede

conocer a

du-

r a c i ó n p r o b a b l e d e l

programa, cuyos

d a t o s

s e

marcan

en

l a ú l t i m a

o u a r t a

columna.

E n

c i e r t o s

casos

programas

documentales),

a i n -

v e s t i g a c i ó n

y l a grabación s e hacen

simultáneamente,

l a

e l a b o r a c i ó n

d e l guión s e r á sumaria

y

muy

squemá-

t i c a ;

es

en un

segundo

momento,

n t e s de

r o c e d e r

a a

e d i c i ó n ,

que

se

l e

dará una

forma

d e f i n i t i v a a l guión,

dependiendo

e l m a t e r i a l que

e

h a grabado.

Recordemos que en

e s t a

f a s e de

l a p r e p r o d u c c i ó n

s e pueden

l l e v a r

v a r i a s e t a p a s

sim ultá neamente y

no

necesariamente en e l m i s m o orden en

que

s e nos p r e -

s e n t ó . Por

ejemplo, e s u l t a

muy

t i l , cuando es

o s i b l e ,

r e a l i z a r una

primera

búsqueda de u g a r e s

l o c a l i z a c i ó n )

a n t e s

de

l a b o r a r

e l

guión.

s í

nos

e r á

m uc h o m á s

á -

c i l e f e c t u a r

e l

t r a b a j o de

a

e s c r i t u r a d e l guión,

e n i e n d o

en mente imá genes

o n c r e t a s

de a g e n t e y s i t u a c i o n e s

que

grabaremos.

Guión

é c n i c o

decontenido

El guión

muestra

o

que

se n e c e s i t a en cada

toma

y de

cada a r t i c i p a n t e : a c t o r , l o c u t o r , t c é t e r a ,

ayuda a

o o r -

d i n a r l a grabación por

escenas y cada uno

sabe

cuándo

y

dónde

va

a

p a r t i c i p a r

d u r a n t e

l a


Generalmente e p r e p a r a en dos

t a p a s : e l

guión i -

t e r a r i o

o

de

contenido y

e l

guión de

cámara o é c n i c o .

El

guión

i t e r a r i o o

e o n t e n i d o , es l r e l a t o c r o n o l ó g i -

co

e l d e s a r r o l l o

d e l

programa. s

un

e x t o que e s c r i -

be o e s e n c i a l de a h i s t o r i a b a j o l a

forma

de

una e r i e

de

escenas

que

e

e n t r e l a z a n

unas con

t r a s .

Durante

l a p l a n e a c i ó n

y

e s c r i t u r a

d e l

guión,

todo

puede e r p r e v i s t o

con a n t i c i p a c i ó n .

El

guión

nos

p e r -

m i t e

p r e c i s a r l a s acciones

e l

programa, ejando

u g a r

p a r a

l o

i m p r e v i s t o . Siendo una g u í a

n e c e s a r i a d u r a n t e

l a r e a l i z a c i ó n .

Para un

programa

documental

l

guión no es a g u í a

e x a c t a

o e f i n i t i v a

que

deba e s p e t a r s e a l p i e de a l e t r a

d u r a n t e

l a g r a b a c i ó n ,

s i n o

una e r i e de normas

d e n t r o

de a s c u a l e s s e

t i e n e todo o

n e c e s a r i o

p a r a a d a p t a r s e a

l a r e a l i d a d que

encontraremos.

Considerando l a s i n v e s t i g a c i o n e s

p r e v i a s en

e l

l u -

g a r

de a

g r a b a c i ó n ,

ya

sabemos

u á l e s

s e r á n l o s apo-

yos v i s u a l e s

y a u d i t i v o s

n e c e s a r i o s de n u e s t r o p r o g r a -

ma,

reviendo

o s

a c o n t e c i m i e n t o s y a s

s i t u a c i o n e s .

El

guión l i t e r a r i o

o

e

o n t e n i d o

t i e n e

información

s o b r e :

-

La i t u a c i ó n

o

c o n t e c i m i e n t o

que

e l l e v a a

abo.

-

Qué e d i c e ,

quién l o d i c e ,

cómo o

d i c e , cuándo

l o

d i c e y

l o

que

l elenco

debe e a l i z a r .

-

La

c c i ó n

que

e

d e s c r i b e .

A d e m á s s e puede

i n c l u i r

una

s e r i e

de

d i b u j o s ( s t o r y

board

conte

l u s t r a t i v o ) que

e s c r i b e n e l

orden

de

a s

tomas, ncluyendo

a p l a n t a de

i s o para conocer

a

co-

l o c a c i ó n de a s cámaras y o s

movimientos de o s a c t o -

r e s , elementos

e s c e n o g r á f i c o s ,

e t c é t e r a .

Asimismo,

l

p r o d u c t o r

c o n s u l t a a l

s t a f f t é c n i c o , sobre

e l

d e s a r r o l l o

de l a

producción, e n i e n d o una

mente a b i e r t a para l a s

s u g e r e n c i a s ,

o n s e j o s

t é c n i c o s

y

e c r e t o s de r o d u c c i ó n ,

siempre

amable

agradece

su

c o l a b o r a c i ó n .

El guión

t é c n i c o s e

conforma

con

l

guión

i t e r a r i o

a l

que

e

l e

i n c l u y e

l a

información sobre

l

t r a b a j o

c o m -

p l e t o

de

a

p r o d u c c i ó n , por

ejemplo:

-

La

o n f o r m a c i ó n

de a s t o m a s ,

s c e n a s y

s e c u e n c i a s .

- Cuál

es

l

encuadre

de cada cámara.

- Información

sobre

í t u l o s

y

e f e c t o s de v i d e o .

- Cómo e r e a l i z a n

l o s

cambios

o

t r a n s i c i o n e s de

una toma a

t r a .

- Información s o b r e e l sonido:

d i á l o g o s ,

música,

e f e c t o s

s o n o r o s .

-

Información s o b r e l a

d u r a c i ó n (tiempo

o g í s t i c o )

d e l

programa.

E n l

caso

de

programas d u c a t i v o s o edagógicos,

n

l o s c u a l e s l o que e muestra debe e r e j e c u t a d o con

r e -

c i s i ó n ,

s i g u i e n d o

un orden s e c u e n c i a l determinado o,

m á s

aún,

en e l caso

de

a

r e c o n s t r u c c i ó n dramática de

una

s i t u a c i ó n

v i v i d a en l a c u a l cada d e t a l l e t i e n e su

i m p o r t a n c i a .

Formato el

guión

lay

out)

Este tema e s t á dedicado a l a r r e g l o

de

un guión.

No

enseña

o

x p l i c a l o s

a s p e c t o s

c r e a t i v o s

de

a

e l a b o r a -

c i ó n de

un

guión. La

x p e r i e n c i a

sobre

l

sistema

de

producción

e d u c a t i v a ,

nos ha demostrado que a m a-

y o r í a

de o s p r o d u c t o r e s

u t i l i z a n

l o s

tiempos

de

graba-

ción

en s t u d i o

o o c a c i ó n

i n e f i c i e n t e m e n t e . Ya ue un

p r o d u c t o r

hace una

a l s a economía uando

h o r r a t i e m -

p o y p a p e l no planeado

y proy ectando su

programa,

empleando, or l c o n t r a r i o ,

dos

o

r e s

veces l tiempo

n e c e s a r i o

en l

e s t u d i o

o

o c a c i ó n . Cuando en e a l i d a d

29



Manual de producción

de

e l e v i s i ó n

sus

programas

podrían

co n una

p l a n e a c i ó n e f i c i e n t e

s e r producidos

en

l a mitad d e l

tiempo

que emplean

generalmente.

Para

p t i m i z a r e l uso de a s i n s t a l a c i o n e s

y equipos

debemos

e n e r

muy

r e s e n t e s :

l o s p r o p ó s i t o s de

sumi-

s i ó n (de a

i d e a

o

r o y e c t o ) , l a

r e u n i ó n p a r a e s c r i b i r e l

guión

y

a

r e u n i ó n

de

producción

- i n g e n i e r í a , e s t a

ú l t i -

ma a veremos en a e t a p a de

a p r o d u c c i ó n .

Así por ejemplo s e

podrá

r e a l i z a r

un pro gr ama de

15 minutos,

en un

tiempo

o t a l

de

s t u d i o

de

40

inu-

t o s ,

s t o

con ensayo

e n e r a l . También

es o s i b l e l a

g r a -

b a c i ó n

por

e c u e n c i a s -bloques-,

a r a p o s t e r i o r m e n t e

r e a l i z a r e l montaje,

de

s t a

manera

se

e n d r á que

cam-

b i a r e l s e t de acuerdo a a s

n e c e s i d a d e s

de l a

produc-

c i ó n , v a r i a s

veces

a l d í a .

Un uen guión é c n i c o de

o n t e n i d o , no

es

a ú n i c a

c o n d i c i ó n para l a


e f i c i e n t e d e l

tiempo

de

e s t u d i o

o o c a c i ó n y

o t r o s

s e r v i c i o s ,

además

de

r e u n i r

v a r i o s elementos a r a l a producción e l

programa,

e r o

un

buen

guión t é c n i c o de

contenido

es -out put- r o -

ducción

básica,

l a

condición

sine

qua

non

de l a

p l a n e a c i ó n p a r a l a s e l e c c i ó n de l a l o c a c i ó n y

u t i l i z a -

c i ó n

d e l e s t u d i o , cabinas

de

e d i c i ó n ,

s a l a

de p o s t p r o -

ducción,

u s i c a l i z a c i ó n ,

e t c é t e r a .

El

proceso de

construcción

d e l

guión

t e l e v i s i v o

que

aquí

e

e s c r i b e puede

arecernos

excesivamente

elaborado

y

d e t a l l a d o , pero

e s t a

p r e c i s i ó n de

d e t a -

l l e s

permiten

que un

programa

sea

e a l i z a d o

con un

mínimo

de

e v i s i ó n y ensayos en e l

estudio o

o c a -

ción.

Est imula tambi én

a l productor

a pensar más

cuidadosamente

su

s t r u c t u r a

o onstrucci ón, antes

de

l e v a r l o

a su

r e a l i z a c i ó n ,

adaptando

l t e x t o

l i t e -

r a r i o

con

tecnicismos de

e l e v i s i ó n ,

con l a

o r i e n t a -

ción

del asesor

pedagógico

para

l a

explicación

v i -

sual del texto

con ejemplos i c o s

y

v a r i a d o s ,

crean-

do l i n t e r é s

del

e l e a u d i t o r i o por medio d e l conte-

nido

audiovisual que

es

a motivación

p r i n c i p a l

del

productor.

El

personal técnico

puede

entonces

r a b a j a r

m á s

profesionalmente

y

con

más

a t i s f a c c i o n e s ,

porque

todos

saben

exactamente

qué h a c e r .

E l

r e s u l t a d o

es

entonces, un

programa

mejor r e a l i z a d o

en

menos

tiempo.

La

onstrucción del guión para e l e v i s i ó n educa-

t i v a

se

encuentra

e s t r u c t u r a d o

o

dividido

en l í n e a s

h o r i z o n t a l e s ,

l a s

que describen

en

orden

progresivo

e l d e s a r r o l l o en o

urante

a

grabación d e l programa.

A s i m i s m o , e d i v i d e en l í n e a s v e r t i c a l e s , marcando

l o s s i g u i e n t e s

pasos:

-

N ú me r o de toma.

-

Mezcla de v i d e o .

-

D e s c r i p c i ó n

d e l v i d e o .

-

Tiempo a r c i a l (toma, scena, e c u e n c i a ) .

- D e s c r i p c i ó n

de

u d i o .

- Tiempo e n e r a l ( s e c u e n c i a , programa

o t a l ) .

COLUMNAPARA EL

NÚMERO

DE

TOMA

Las

í n e a s h o r i z o n t a l e s

marcan l a

d i v i s i ó n

exacta

y

e l m o m en t o u s t o ,

cuando l

switcher cambia o as a

de

una

fuente

v i s u a l a t r a .

Esta

es a

manera básica

por a

cual

un programa es

dividido en

a r t e s -toma,

escena,

ecuencia-.La

arcación

de a s

to mas

es l

aspecto

undamental y

más

mportante en

a e l a b o r a -

ción

e l guión é c n i c o

de

ontenido.

Los

números

de

l a s

tomas

i r v e n

de

punto

básico

de

e f e r e n c i a

en un

programa. La

grabación de l a p i z a r r a o e l o j no es

normalmente

considerada

una

toma.

Al

p l a n e a r

un

programa,

l productor puede

ex -

p l i c a r

l o que

desea y cuándo lo desea,

marcando

a s


n e c e s a r i a s

a l

elenco,

amarógrafos , pe-

rador de

audio, luminador,

t c é t e r a .

Ejemplo:

E n

a toma 3 u i e r o

que s t e d . . . "

" E n a

toma

7

amos a e c e s i t a r

d e . . . "

T o d o o

que sucede dentro

de

una to ma,

n

cuanto

a

contenido

de

audio

y

video

y

l a s

indicaciones

a

l o s m i e m b r o s del

s t a f f

a s í como l

elenco, deben

e s c r i b i r s e

con

mayúsculas

entre l í n e a s y

entre pa-

r é n t e s i s .

La

primera

toma es normalmente

considerada

l a

tom a de

p e r t u r a de un

programa, s í s e

i r á n numeran-

do de

acuerdo con a

s e c u e n c i a

en

que p a r e c e r á n en

l

programa.

Durante a

r e a l i z a c i ó n de

un

programa, odos

a -

brán sus p o s i c i o n e s , s i

e l

número de l a s

to mas s on

anunciadas por

e l

sistema de

comunicación

(told

back). Si

por

u a l q u i e r

razón,

l

r e a l i z a d o r

( d i r e c t o r

de cámaras),

e t i e n e l a

grabación,

puede retomar á -

cilmente

e l programa,

ndicando

l número de

t o m a

en

que

e i n i c i a .

Ejemplo: Vamos

e i n i c i a r

desde

l p r i n c i p i o

de

l a

toma . . . " .

El

número de a s tomas

debe e r d e s c r i t o

del lado

i z q u i e r d o

d e l

guión

a l i n i c i o

de

cada toma

y

en su

m i s m o

i v e l ( f i g . 8 ) .

30



Marco

general

del

roceso

de

producción

de

e l e v i s i ó n

Centro

de

ntrenamiento


Educativa

Área

de roducción

Hola(

1

T.

M.V. VIDEO

T .P.

AUDIO

T .T .

I

2

5

4

5

C.

2

C T.

t . 1 . 3 .

Coco

(

.C.)

COCO

( T e t h r . )

i

1 4 1 j o l e l

y yo

<ve

+enía

ianfas

anos de

comerme vn elote, n

buñuelo

un

algodón...

6

1

F i g . 8: N ú m e r o

de

toma

COLUMNA

ARA

LA

OPERACIÓN

DE MEZCLADE

VIDEO

E n

s t a

segunda

columna

se

l l e v a r á a cabo

l

montaje

de

a s

f u e n t e s

v i s u a l e s ,

c o m o :

ámaras,

e l e c i n e ,

i d e o -

t a p e ,

e t c é t e r a ,

además

de e s c r i b i r t o d a s

l a s

o p e r a c i o -

nes que

l switcher

j e c u t a r á ,

indicando qué cambios o

acciones deberá

r e a l i z a r y

cómo

a c e r e s t o s cambios

( c o r t e ,

i s o l v e n c i a , u p e r i m p o s i c i ó n , wipe, t c é t e r a ) . Al

m i s m o iempo

coordinará

l

t r a b a j o de

t r o s

compañe-

r o s c o m o :

operador

de t e l e c i n e , de

v i d e o t a p e , e f e de

p i s o ( f l o o r

manager),

t c é t e r a .

Un e a l i z a d o r d i r e c t o r

de

cámaras)

uede querer

dar

órdenes

de a l manera

que

pueda o n t r o l a r e l

mo-

mento exacto

d e l cambio de

tomas.

En s t e

caso,

l

switcher s t a r á

l i s t o , puesto

que

sabe o

que va

a

su-

c e d e r , por

o

t a n t o ,

podría operar l

mixer

siguiendo

e l

guión f i g . 9 ) .

COLUMNA

PARA

LA

DESCRIPCIÓN

DEL

CONTENIDO

VISUAL

E s t a t e r c e r columna

e s c r i b e exactamente o

que

e debe

v e r

en

e l

monitor

de

A I R a l a i r e ) ,

cuando l s w i t c h e r

Centrode

ntrenamiento

de

e l e v i s i ó n Educativa

Área

de

roducción

Hoja(

)

T. M.V.

VIDEO

T .P. AUDIO T .T .

F.

I

v . T.

5114

F.

O

1

F. 1

v . T .

.5.IN

D.S.

2 C.2

C.I

5

c. 1

C 1

4 C.,

C. I

5 C 2

C.I

6, C.1

C

1

1 C. 2

C.I

F i g .

9 :

Mezcla de i d e o

h a l l a

r e a l i z a d o

un cambio de

toma.

Por

e s t a

razón l a

d e s c r i p c i ó n d e l

video es

s c r i t a a l

lado de a s

i n d i c a c i o -

nes a r a

l a

mezcla

de i d e o .

Entre

t a n t o ,

sabiendo

de antemano

qué

imágenes

van a e g u i r , s e puede v e r i f i c a r s i

l a toma

s t á r á p i d a

y

b i e n hecha

mirando

o s m o n i t o r e s depreview. i s t o

que

todos

o s miembros e l

s t a f f

i e n e n

e l

guión y

s t á n

s i -

guiendo

l

programa,

l

operador de e l e c i n e

por

ejem-

p l o , t e n d r á su m a t e r i a l

l i s t o ,

l o

m i s m o e

p l i c a

a l

ope-

r a d o r

de i d e o t a p e , i

h u b i e r a

c u a l q u i e r i n s e r c i ó n

o

d i -

c i ó n a e r r e a l i z a d a s . Los camarógrafos, e n d r á n cada

toma

i s t a

o

a l i n e a d a "

en

a

p o s i c i ó n

de

cámara

que e

r e q u i e r a

s i n

n e c e s i d a d

de

e c i b i r ó r d e n e s .

E s

l a r o

que,

s i

l a

imagen

e s t á

equivocada, l programa e s t a r á en

malos

a s o s .

Además

e e s c r i b i r

l a s tomas, s t a columna s s a -

da a r a

i n s t r u c c i o n e s :

- p a r a

e l

camarógrafo;

o d a s l a s

operaciones

de a

cámara

y movimientos son

i n c l u i d o s .

- Para

l

j e f e

de

i s o ( f l o o r

manager);

uando

ma-

n i p u l a

algún m a t e r i a l

g a r a n t i z a n d o que

s t á

todo

l i s t o p a r a l a

próxima

toma.

31



Manual

de

producción de e l e v i s i ó n

-

Para

l operador de

e l e c i n e ; qué

r a n s p a r e n c i a s o

p e l í c u l a s s e r á n

m o s t r a d a s ,en

e c u e n c i a , e r o

sabe

también

cuándo

o r r e r e l t e l e c i n e .

-

Para

e l operador

de

v i d e o t a p e ;

cuándo c o r r e r e l

v i d e o t a p e , cuándo

habrá una

d i c i ó n

y

cuándo un

i n s e r t de i d e o t a p e ( f i g . 1 0 ) .

COLUMNAPARA

REGISTRO

DE TIEMPO

PARCIAL

Cuarta

columna,

quí

e e g i s t r a r á e l

tiempo

de a d u r a -

c i ó n p a r c i a l

d e l

guión, marcando

l

r i t m o ,

e n t o n a c i ó n ,

d i c c i ó n y

movimientos s c é n i c o s ,

e t c é t e r a ,

d u r a n t e l a

l e c t u r a d e l guión,

nsayo en

r í o , de

una oma,

scena o

s e c u e n c i a

( f i g .

1 1 ) .

COLUMNAPARA

EL CONTENIDODE AUDIO

Esta

u i n t a

columna e s c r i b e q u i é n d i c e , qué i c e , cuán-

do

o

d i c e

y

cómo

o d i c e

y

o

que

l

elenco

y

t a f f

debe

h a c e r .

Aquí se pr oporcio nan l a s

i n s t r u c c i o n e s

a l e l e n c o .

Los r o f e s i o n a l e s

l o e s t u d i a r á n cuidadosamente

y e s t a -

r á n

l i s t o s para s e g u i r l a g r a b a c i ó n con e x a c t i t u d en e l

e s t u d i o o

o c a c i ó n .

Durante

a l e c t u r a d e l guión o n s a -

yo e l

programa,

l

d i r e c t o r y / o a s e s o r académico —pe-

dagogo—

v e r i f i c a r á

s i l o

dicho

s t á

c o r r e c t o .

El

i n g e n i e r o de audio también s i g u e l a s informa-

c i o n e s con

t e n c i ó n

para e t e r m i n a r qué i p o de m i c r ó -

fono

v a

a

t i l i z a r en

l

d e s a r r o l l o d e l programa.

A de m á s

d e l

t e x t o

y

de

quién

l o

l e e ,

e s t a

columna

también d e s c r i b e c u a l q u i e r o t r o

t i p o

de

sonido que s e

usa en

l

programa

y

de qué u e n t e sonora

r o v i e n e .

Ejemplo: s i

e l sonido es de l a

p e l í c u l a , d i s c o ,

a u d i o c a s s e t t e , i s c o compacto,

t c é t e r a . S i a s í u e r a

cada

f u e n t e debe

e r

numerada

y

e s c r i t a

de a l for ma que

l

operador

de audio

y e l m u s i c a l i z a d o r puedan p r e p a r a r

l a s e c u e n c i a

musical

o

f e c t o

e s p e c i a l

n e c e s a r i o d e n t r o

de

a

grabación

d e l

programa.

Esta columna

es para

l operador de audio

l

e q u i -

v a l e n t e

a a co lumna de

w i t c h e r ,

ya

que l s e l e c c i o n a

e l

c o n t r o l para o s micrófonos o

u e n t e s s o n o r a s . De

a

misma manera que e l switcher hace

un

corte,

d i s o l v e n c i a , c r o s s ade, u p e r i m p o s i c i ó n

o

ade u t , e l

operador de audio c o n e c t a , r e a l i z a una

mezcla

o

pone

sonido

de fondo.

E s

onveniente

marcar

e

n d i c a r a l

i n g e n i e r o de au-

d i o ,

operador y m u s i c a l i z a d o r

claramente sus n s t r u c -

c i o n e s en e l guión ya

que

por

l

c o n t r a r i o

t r a b a j a r á n a

Centro de

ntrenamiento de

e l e v i s i ó n

Educativa

Áreade roducción

Hoja

T.

M.V.

VIDEO T.P.

AUDIO

T. T.

E'

VI

. 1 h 1

ro.

come vioo.

r . P e .

PI -LAKRA

,AUG

MIAR.

1 F . 1 .

V . T .

5.14

D . S .

COAHC

V I D E O T A P E

E N T R A D A HISTIMIONAL"

C R i O n I y .

DE e n t rA . A D A

TOM

1 5J E 1 1 4 . 0 .. .

2

C.2

C.

LA.

V , . / t 4 A A I o V A C Í O

, ó L o ser

1 . 1 1 1 1 1

(BLANCO

Y Neaeo)

( E x )

. 5 .

A P A c c c E N

,

. . . , , ,

DE P i O U R A s

G e o r l a r a c A s .

E N T I A N

P 0 e . C O I . C S C E : p l i c A

L A L O , C O C O . T I C I I

Y o l A c I 4 4

( A . C . )

(vesnoos

Di

m in . )

8.,i c A D A

(504sAciM

DE

D EZEOTA)

5 C.1

c . x

2.

S. LALo

(COCO <A.C.)

( F e e r 4 T E

A

F t G . o r . c . é r i r c c A s )

4 c,

C..

( . 5 . T A T I y

CHACHA

( A.c .)

5

C./

C

r

M.5.

c0C0 DAD.)

G . , c . t

C.I

1 4 . 5 .

LAID (A.C.)

1

C. /

C . I .

9 .5 . TATI (A.C.)

F i g . 1 0 : Contenido i s u a l

Centro de ntrenamiento

de

e l e v i s i ó n Educativa

A se o de

roducción

Hoja(

)

T. M.V.

VIDEO

T.P. AUDIO

T.T.

F . 1

VI .

5.1Ñ

1 1 . 0 .

CORRO

VIDEOTAPE

P i z A r . a . A

S A LE

FIJA.,

1

E . 1 . .

V . T .

' , . I N

0 , 5 .

COME

I D E O T A P E

"ennseADA

m i s . ;orvao.L"

CHAMO.,

e ENTRADA

TEMA

bJeTiVO • •

Zo"

2

C.2

C.I

C . D .

F 5 c 2 r 4 A e i o v A c í o ,

su, er

LIGAD

(LANO)

Y 1 E & C O )

( E 3 L)

. 5 .

OPA¢IxEn1

sum er .

De

F i D u c A s

0e0.4E1ucAs.

C i 4 1 2 A r 4

F O R R O .

E 5 c i . : 4 K A

LALo,

o r . c . , T A T I

`(CILACAA (A.C..)

(VES11005

DE 4100$)

1 5 . U P

PICADA

(SEN,

CIC)4

DE

DERROTO)

' 5 c . . ,

c. %

2 . F . 5 .

LALD

Y

Coco

CACO)

(Feenre

A F t e . cnembeicAs)

4

C.5

c

2

K.s.

T A r i

Y

l i ft cR A

(A.c.)

.5 c. 2

e

I

1 4 . 5 .

C6co

(A . c. )

é

C. 1

c 1

r 4 . 5 .

LALo

(A.c.)

/ C.2

C.%

0.5.

TATI

(

C•

)

401

F i g .

1 1 :

Tiempo

a r c i a l

32



Marco general del

p m c e s o de producción

de

e l e v i s i ó n

c i e g a s ,

s i n

saber cuál es a

concepción

d e l programa o

cuál f e c t o

debe

e n e r preparado

f i g . 1 2 ) .

COLUMNA

ARA EL

REGISTRO

DELTIEMPOTOTAL

E n e s t a s e x t a

columna se

r e g i s t r a r á

e l tiempo t o t a l

de

cada

secuencia —segmento— d e l

programa y e l tiempo

r e a l

t o t a l a a

terminación

d e l m i s m o

f i g . 1 3 ) .

MARCANDO

UN

GUIÓN

Al

f i n a l i z a r

l a

adaptación d e l guión, con l a s

sugeren-

c i a s d e l s t a f f é c n i c o y

e l

t a l e n t o a r t í s t i c o ,

con

l a i n f o r -

mación

d e t a l l a d a , y

cuando

l a s copias d e l

guión

e s t é n

l i s t a s , e l productor debe i s t r i b u i r l a s a a s personas que

p a r t i c i p a r á n en e l programa (además

de

guardar una

copia p a r a su conservación en l a b i b l i o t e c a d e l

c e n t r o ,

y o t r o ejemplar p a r a e l d i r e c t o r

g e n e r a l ) , y

con

e l l a s

Centro de ntrenamiento de e l e v i s i ó n Educativa

Área

de

roducción Hoja(

)

T. M.V.

VIDEO

T.P. AUDIO

T . T .

FI

V.1.

‘ ' D

• 14

F . o .

co22 . Z.

VIDEOTAPE

PILARA

sALE

PRARIZA

F . T . .

I3ooM

FLOOR

MANAGER

(LEE

PIZARRA)

F.O.

I

F . I

V. T

5 • I N I

0.5.

C O R E E

V I D E O T A P E

'ENTrADA

I NS T I T O GIC "I I AL'

CegDiTos

OE

e r s r r i z A D A

TENIA,

oBJETWO...

20

F . I .

V. T .

(50MIDO

CleIGINAL)

Mi

l'165IcA

PE

ENTEADA

__

f.I.

"

ESTIVA

2

C•2.

C.1

L.5.

eXEMAElo

VAdO,

eLo

51-T

LIGHT

(-151A1,

C0

(

iEGOO)

(F.(.)0.5

APAC

EN

5)

Wel

S

OG

FiGoizAs

sEomg,-nuciks.

ENTRAN

POE I Z O .

EsciNtcA

LALD,

oCc),TATI

Y

CHACHA

( A . c . )

(vEsTiCo<

DE

NiÑoS)

S. H, ICADA

(5EMSACióN1

PE

DEZEOTA)

0E0A

MÚSICA

DE

POPO)

PbCOM:

LALO,

OCO,TATI,

cHAcHA

NiRio5

: GgITANDO

ADU

aro

M ",

i l / E a

-MOS)

¡Viva pkírense

,

5i, a

f e r i a

1

e + c . . .

F.O.

CHACHA :

¿Y

a

f

ri

a

?

3 C.1

C I "

2.FS.

t-ALO

'<coco

(A.C.)

(I Z E N T E

A

F I P .

GEorndreIcA5.)

LALO

(

02P¢ENDica

)

Aquí

estaba

Clyer

COCO;

dAcjoí

meri1

o7

4 C•3

c. i

K.5-

TATI Y CHAcHA

(A.C.)

Et

cibcz

ciiiqui+Ho

+ i e r r i P o ,

de

ya

s e

fug.

5

C.2.

C•I

M.S.

Coco(C.)

coco

:(T215TE)

il

-

irj ole y

y o

qve

lertie‹

+antas cianas

i : k

corneane

on

eloie,on

b v i i u d o

,

opie]

o

c

r

)

(C.1

CI

IsI-5. LAL0

CA

- c . )

LALO

¡Mejor

c á l l a

-fe

porque

, - o s

an+oicas

-

C.2

c.r

P b .5. TATI

(A.c.)

10"

TATI:

CEÑOJADA)

i Ay

4

.

nos

arrkias

,

( . )

q t e r > 0 5

ckjasfe

Cor)

el

af T t o¡O

de

l a

-feria.

Fig

12: Contenido deaudio

33



Manual e

producción

de televisión

Centro de

ntrenamiento

de

e l e v i s i ó n

Educativa

Área de

roducción Hoja( )

T. M.V. VIDEO

T.P.

AUDIO

T.T.

FI.

V.

T

5 • 1 1 4

F.O.

COEZE

VIDEOTAPE

PlzAzeA

SALE

Piz.AerzA

FI.

BOorl

FL000. MANAGEe. (LEE

PizA00A)

F.o.

i

FI.

V . T .

S.

h l

0.5.

CORR E

VI DE O TAP E

ENTRADA IN STITUCIO NAL"

CRÉDITOs

DE

EnrrizADA

TErv

tA

oF3JETIVO...

20.,

FI.

V.-

•

(SONIDo oe(GINAL)

Mi

VIÚSIcA

DE

EniTeADA

_

_ _

_ _

_

_ _

F.I.

"FESTIvA"

20"

2

C . 2

C.x.

L . 5 .

ESCENAzIo

VACÍO,

SOLO

SET

LIT

5LANcO

Y

NEGIzO)

(F .X.)

. S

, A P A I z E c E N

SILUETAS

DE

FIGUeAS

GE01-1É -

r e i c A s

ENITZAhl

FOC LA

IZO.

ESCÉNICA

LALO

,COCO

T A T 1 Y i - L A c i - I A

(A.C.)

( v E 5 T i o o S

DE

NIÑOS)

15.

OP

picADA

(SENSACIÓN

D E

DEWOTA)

(QUEDA

MÚSICA

D E

Fomoo)

BOOM:

LALO,

oco

,

A T 1

,

c

A c t i A

NIÑOS:

GUTANDO

AD

LIBITUM",

DIv Ez TlooS) .

¡Viva Apcírensc,

si, 4

feria . et c...

Mi -

_ __

_

. O.

CHACHA:

d

Y

14

faria

- Z

3

C . /

c.i

2 . F .

s.

LALO

Y

coco

(

c . )

(ENTE A no.

EotviÉnz.icAs).

LALC)

(S0ePeENIDIIDC))

Aquí

estaba

ayer.

Coco:

¿Aquí

Mento

?

i f

C.3

C. i

K•S. TATI

Y

CHACHA

(

•C•)

TAT

- •

Esiabo

c n i q u i - l r f -o

f i e r n P o ,

de

v a

s e

loé.

5

C.2

C.'

M . S .

c o c o

(A.c.)

COCO:

T R A S T E .

i

14gole

. Y

o

que

ienío

-tantas

cpnas

de

comerme

un

eloie

, o n boñoelo,on

algodár?...

G

C . 1

C.1

M.S.

LALO (A

-c.)

LALO

:

i

M e l o (

caale 1

orqUe

nos

i n i

-

ojoS

/

C . Z .

C.'

3.5.

TAT

(A.c.

)

l40"

TATI:

(

NOJADA)

7ar'

i

Ay i l . nos

antojas , e) que

nos

d e j a s t e

con

el

antojo

de lo

ferio

Fi g.

1 3 :

Tiempo otal

34



Marco

general

e l

proceso de

producción de

e l e v i s i ó n

s u b r a y a r

o marcar

l o que deberán h a c e r

en e l mi smo ,

aprovechando l a

ocasión

p a r a

h a b l a r

s o b r e

c u a l q u i e r

punto i f í c i l

o u e r a de

o

común.

Aquí l o b j e t i v o

es

hacer que a s

informaciones

que

se a p l i c a n

a

una de-

terminada

unción

o b r e s a l g a n

d e l r e s t o d e l

guión.Lo s

e s t u d i a n t e s de producción

aprenderán con

l o s

guio-

nes elaborados en

producciones n t e r i o r e s y

b t e n i e n -

do

información

con

l o s

compañeros que

t i e n e n

m á s

e x p e r i e n c i a .

Ejemplo: l

p r o d u c t o r ,

a s í como l

s t a f f de

produc-

c i ó n , r a b a j a n con l guión

como

un

o d o ,

p e r o

e l

l o c u -

t o r s e

preocupa

olamente de su

a r t i c i p a c i ó n en l p r o -

grama, l operador de v i d e o t a p e

se

n t e r e s a solamente

por su p a r t e , e l switcher por a

suya

y a s í todos o s de-

m á s

miembros.

Asimismo, a s m o d i f i c a c i o n e s

que e

r e a l i c e n

en

un

guión deben e r

marcadas

en o d a s

l a s

c o p i a s , y

s i

é s t a s

ya

se u b i e r a n

d i s t r i b u i d o , l o

primero

que

a r á

e l

r e a l i -

zador

l asumir a

d i r e c c i ó n d e l programa, e r á p e d i r a

todos

que hagan

l a s m o d i f i c a c i o n e s en sus

u i o n e s .

CONCLUSIÓN

Ahora a

página

e l

guión

e s t á

completa.

No

l v i d e

numerar a s

p á g i n a s .

E s

o r r e c t o l a forma

o

a t r ó n d e l

uso de

e t r a s ma-

y ú s c u l a s

y

minúsculas en e l

d e s a r r o l l o d e l

contenido

l i t e r a r i o .

Debe u s a r s e o

s c r i b i r s e

a

doble

e s p a c i o

p a r a

que

de

e s t a

manera

s i

es

n e c e s a r i o ,

anexar


o

c o r r e c c i o n e s en

l guión.

Las

e t r a s

mayúsculas

son

u t i l i z a d a s

p a r a l a s ó r d e -

nes

o

n s t r u c c i o n e s

a l s t a f f

é c n i c o , p a r a i n d i c a r a l e l e n -

co, a s r e a c c i o n e s que

deben

plasmar

en

su

a c t u a c i ó n .

La e s c r i p c i ó n

de a a c c i ó n

debe

s t a r

en

l a t e r c e r

columna

de

a hoja


v i d e o ) .

Las l í n e a s v e r t i c a l e s que separan l a s columnas

son e s e n c i a l e s , a s í como a s h o r i z o n t a l e s , desde

e l

momento ue

a

mecanógrafa

mantenga o s espacios

c o r r e c t o s .

Son además una buena i d e a

d u r a n t e e l

p r o c e s o

de

i n t r o d u c c i ó n de un nuevo formato de

u i ó n .

ORGANIZACIÓN

DE

LA

PRODUCCIÓN

Una

ez que e

h a

aceptado l

guión, omienza a

p r e -

p a r a c i ó n d e f i n i t i v a de

a grabación o


t o t a l

d e l

programa.

En

a medida que

una


es

una

labor que incluye

tanto trabajo f í s i c o

como

o r g a n i z a t i v o

y

c r e a t i v o , debe e r planeada para desa-

r r o l l a r s e

por

t a p a s ,

no iendo

c o n s e j a b l e

por ningún

motivo,

n i c i a r l a

grabación i n a n t e s

hacer un e s g l o -

se y

a n á l i s i s

de cada

paso, p ara a s í e s t a r seguros de

t e n e r todos o s

elementos de ada ecuencia y e l

p r o -

grama

en

g e n e r a l .

Aquí

e p r e s e n t a

un modelo

de o r g a n i z a c i ó n ;

que

pocos

t a f f

de

producción

t i e n e n l a s u e r t e de

conocer y

a p l i c a r .

No e

t r a t a

de

someterse

a

s t e método,

i n o

de

u t i l i z a r l o como e f e r e n c i a ú t i l .

Objetivos

de a organización

El b j e t i v o es d m i n i s t r a r convenientemente o s r e c u r -

s o s

a a

p r o d u c c i ó n , e s u l t a

aún

m á s

n t e r e s a n t e cuando

s e

t r a b a j a

con

un

equipo

reducido y

con

l

tiempo

i m i -

t a d o . No b s t a n t e , aun cuando

dispongamos

e ó r i c a m e n -

t e de

todos o s

r e c u r s o s , n e c e s i t a r e m o s un

p l a n

de r o -

ducción,

rganizando en l

tiempo

a s e t a p a s

de

r e p a -

r a c i ó n de a


La rganización del

equipo

de

producción

Durante a

e t a p a de a p r e p r o d u c c i ó n

de

programas edu-

c a t i v o s

por e l e v i s i ó n , l a

programación, l a b o r a c i ó n de

t e x t o s

y

l a

promoción

d e l

uso

de

o s

programas

educa-

t i v o s ;

en g e n e r a l

r e s u l t a de

enorme i m p o r t a n c i a l a

co-

o p e r a c i ó n de


de

d i f e r e n t e s campos.

Las

c i r c u n s t a n c i a s

de

cada a d i o d i f u s o r a son

muy

i s t i n t a s ,

a

v e c e s

desde l

i n i c i o ,

p a r a

un

programa

se

d e s t i n a r á

un

g r a n número de p e r s o n a l

y

en

o t r o s

casos

una o l a

persona

deberá

cumplir

i f e r e n t e s cometidos.

Integración

del

equipo

de

producción

E n a e t a p a

de

a p r e p r o d u c c i ó n es muy

m p o r t a n t e que

l a s f u n c i o n e s

hayan

s i d o comprendidas por

t o d o s ,

a s í

cada

uno

abe u á l e s son u s

o b l i g a c i o n e s

y

e s p o n s a b i -

l i d a d e s a

a s que e

compromete con

r e s p e c t o a l

t r a b a j o

en e q u i p o . Cada elemento puede

escoger su

u n c i ó n t e -

niendo

en

cuenta

a s h a b i l i d a d e s que

haya e s a r r o l l a d o .

Un buen equipo de

p r o d u c c i ó n es mucho

m á s que

un

c o n j u n t o de

p e r s o n a s competentes, es

un

grupo o l i d a

-

35



Manual de

producción


r i o

d i s p u e s t o

a

r a b a j a r

f r a t e r n a l m e n t e h a c i a una

meta

común, e s p e t a n d o

e l

tiempo y l

t r a b a j o de o d o s .

Las

funcionesen

l

equipo

¿especialización

o

olivalencia?

La

e t e r m i n a c i ó n

de o l e s en

l

equipo

de r o d u c c i ó n no

a t e n t a

c o n t r a

l a i n t e g r a c i ó n

d e m o c r á t i c a

d e l

mi s m o ,

a

que

u r a n t e

e l p r o c e s o

y

o b r e todo en a

p r e p a r a c i ó n de

l o s

m a t e r i a l e s ,

todos

pueden y deben

p a r t i c i p a r .

S a b i e n -

do

de

antemano

que en un

momento

determinado o d o s

e s t a r á n

b a j o

l a

d i r e c c i ó n

d e l

r e a l i z a d o r ,

e l

c u a l t e n d r á l a

r e s p o n s a b i l i d a d de u t i l i z a r l a

i n f r a e s t r u c t u r a de manera

óptima,

oordinando

en fo rma

adecuada —toma de e c i -

s i o n e s — , o s

r e c u r s o s

humanos

o m o

é c n i c o s

p a r a

d a r

l a

m áxima

a l i d a d y

b e l l e z a

a l

programa.

De

o

c o n t r a r i o ,

s i

todos

q u i e r e n o p i n a r o

e c i d i r s o b r e

l a


además de

r e t r a s a r l a

producción,

o s

c o n d u c i r á

a

un

f r a c a s o

t o t a l .

E n

e l

caso de

l o s equipos

r e d u c i d o s :

p r o d u c t o r ,

camarógrafo y

operador

de

u d i o ;

cada

uno desempeñ a

m á s de

una

función y

e s t a

p o l i v a l e n c i a

es

de

alguna

manera una

e n t a j a i m p o r t a n t e ,

i

l o s

programas e r e a -

l i z a n

en

c o r t o

tiempo. Además ,

i

s e

l l e v a

a

cabo una

r o t a c i ó n de

o l e s

de

acuerdo

l

d e s a r r o l l o

de

a s h a b i l i -

dades y

d e s t r e z a s

de o s

i n t e g r a n t e s ,

e s t o

l o c o n d u c i r á

en

forma g r a d u a l h a c i a

una

determinada e s p e c i a l i z a -

c i ó n

de

r o l e s .

Con

a

p r á c t i c a

descubriremos

n t e r e s e s

que

nos

c a p a c i t e n

o

p r e p a r e n

m á s

d e n t r o

de una

u n -

c i ó n e s p e c í f i c a .

Logrando mayor

x p e r i e n c i a

en cada

á r e a ,

l a

p a r t i c i p a c i ó n

de

cada

n t e g r a n t e es m á s

r o f e -

s i o n a l y todo

l equipo

b t i e n e b e n e f i c i o s .

Presupuestodeproducción

(negociación

deldinero)

E s t e

s e basa en

a

i d e n t i f i c a c i ó n y p r e v i s i ó n de

o s c o s -

t o s

de nuestra

producción. Los


rubros

p r e s u p u e s t a l e s e s t á n r e l a c i o n a d o s

con

l o s s i g u i e n t e s

f a c t o r e s :

-

Recursos humanos u f i c i e n t e s p a r a

cada

t a p a .

-

Recursos

t é c n i c o s

( i n s t a l a c i o n e s

y e q u i p o s ) :

a l -

q u i l e r de equipo,

a l a s

de

d i c i ó n , o s t p r o d u c c i ó n ,

m u s i c a l i z a c i ó n ,

t c é t e r a .

- S e r v i c i o s

a a producción:

r a n s p o r t a c i ó n , g a s t o s

o p e r a t i v o s , a d m i n i s t r a c i ó n ,

g a s t o s d i v e r s o s

e

im-

p r e v i s t o s .

36

E s t o s

g a s t o s d i r e c t o s

a l

i g u a l

que

o s

i n d i r e c t o s

depende-

r á n

de un

f a c t o r

t a n

i m p o r t a n t e y n e c e s a r i o

como

o s

o t r o s , que es l

tiempo

de

a producción.

El plan

deproducción

(programa de

trabajo)

Conforme u e s t r o p r o y e c t o s e

m a t e r i a l i z a

y

l l e g a

a

e r

una

e r d a d e r a

producción, a s

m ú l t i p l e s

a c t i v i d a d e s s e

e n t r e l a z a n : i n t e g r a c i ó n

d e l equipo, n v e s t i g a c i ó n , e l e c -

c i ó n

de

u g a r e s

p a r a g r a b a c i ó n , e l a b o r a c i ó n

d e l guión,

p r e s u p u e s t o . . . T od o

sucede

a s i

en

e l

m i s m o momento

y a una e l o c i d a d cada

vez m á s

p r e s u r a d a . Ha l e g a d o

e l momento,

de

p l a n i f i c a r l a s a c t i v i d a d e s y

r e p a r t i r l a s

en

e l

tiempo,

información

que

debe

c o n s u l t a r s e cons-

t a n t e m e n t e con base a

un

programa de t r a b a j o . Pero,

¿qué

es

un p l a n

de

producción?

El

l a n

de

producción

es

una

i s t a

de

acciones

en

l

que s e

r e g i s t r a n t o d a s y

cada una

de l a s a c t i v i d a d e s

a


y en

que

l o s i n t e g r a n t e s de l a producción

pueden

e n c o n t r a r

f á c i l m e n t e l a s

r e s p u e s t a s

a

una cuá-

d r u p l e p r e g u n t a :

¿quién,

ace qué, uándo

—en

qué

m o -

mento— y dónde?

E n l p l a n de

r o d u c c i ó n

( f i g .

1 4 ) , se

determinan

a s

d i v e r s a s a c t i v i d a d e s r e l a c i o n a d a s con cada t a p a

de

l a


observaremos

que

algunas

de

a s a c t i v i d a -

des

e

e n t r e l a z a n

e n t r e

s í

y

t r a s

no

pueden

lógicamente

s e r

r e a l i z a d a s con

a n t e r i o r i d a d

a

t r a s . S e determina

l

l u g a r ,

a

f e c h a y

a

h o r a

de

cada c t i v i d a d ,

previendo

en

cada caso

un tiempo de r o t e c c i ó n por e t r a s o s e

impre-

v i s t o s . También s e

r e p a r t e n

l a s a c t i v i d a d e s e n t r e l o s

i n -

t e g r a n t e s

d e l

equipo, omando

en c o n s i d e r a c i ó n

l a d i s -

p o n i b i l i d a d , a s í

c o m o

u s h a b i l i d a d e s y d e s t r e z a s .

Desglose

de

necesidades

(break

down)

A

a r t i r d e l guión t é c n i c o

de

o n t e n i d o , l p r o d u c t o r

y

r e a l i z a d o r

deben

a n a l i z a r

l o s

elementos

r t í s t i c o s ,

t é c -

n i c o s ,

l o s

l u g a r e s ,

l a s

s i t u a c i o n e s . . . , que se

r e q u i e r e n

p a r a l a r e a l i z a c i ó n ;

a

s t e proceso

de

desglose

t é c n i c o

de n e c e s i d a d e s y r e q u e r i m i e n t o s d e l

guión se l e llama

break down: c t o r e s ,

v e s t u a r i o , e s c e n o g r a f í a , i l u m i n a -

c i ó n , música, e x t o s , imágenes i j a s o

on

movimiento,

e d i c i ó n m a t e r i a l ) ,

equipo

x t r a ; en

pocas

a l a b r a s ,

todo

l o n e c e s a r i o

e i m p r e s c i n d i b l e

p a r a l a r e a l i z a c i ó n , r e -

q u e r i d a

en e l guión

f i g . 1 5 ) .



Marco

e n e r a l d e l

p r o c e s o de

r o d u c c i ó n

de

e l e v i s i ó n

P l a n

de

roducción

(Programa

de

rabajo)

Actividad

Lugar Día

Hora

Junta

de

pre-producción

Aula

A"

-1/14

,15

1 3°

15°


p r e v i a de a

l o c a c i ó n

Bosque

de Arnón

i c o

9. - . •

11°

Elaboración

de

Break

Down

Aula -

A"

1 5

14°

• • •

15o

Lectura

de guión-ensayo

-posiciones

',ala

de

io13a'5

2.1

13'

"Jis*

Montaje

de

escenografía o ets y

preparación

de

m a t e r i a l e s

Wudio

de

T.V.

7.5

14° - . . ,

i b•

Reunión

de

producción

- i n g e n i e r í a

2 . 0 0

10030'

M a q u i l l a j e - v e s t u a r i o

de

rnaciudlaie

8°30

1 0°

Preparación

d e l

equipo

técnico

E * 1 1 . / 4 1

o de

TV

c l e

loe

Ensayo en

f r í o

io*so'-v l i e

Ensayo con

cámaras

I I

1 1

0

-,

1°30'

Ensayo

general

sg

1 1•0'

, 12

°

/1

Grabación

(VTR)

1/

0

~

4

°

R e v i s i ó n de

grabación

Control

del

estudio

//

1 4

6

~14°30'

Desmontaje

y

l i m p i e z a

de

estudio

- l o c a c i ó n

E s t ud i o

de

TV.

//

15°

iGe

Trabajo

de

i n t a - t r a n s f e r - c a l i f i c a c i ó n

E d i c i ó n

e l e c t r ó n i c a

Postproducción

M u s i c a l i z a c i ó n

S u b t i t u i a j e

Evaluación

Entr ega a

videoteca

4a1

a

de edicIón

27

e/

q

°

- v 140

49

°

- -,

14°

'ala

de po v f . 'A" 2B

c l

e , , ,

14

Con+rol

d e l

es -

fucha

19

(

°-. i °

(

a 1 a

de

p+.

A

, . .

1 1

°

,

3

°

Aula

"

A

//

14°

5

°

CETE

15°

F i g .

14:

Plan

de producción

37



Break Down

Áre a P r o J u c . - ( : . . « ) , - ,

e l e v i l ( 5 , 1

e d u c c a + i v o

Grad

o P r e -

e ' c o l c a r

Gui ó n

j i i i c o

Fecha

de rabación

26

de

u l i o

de

094

Hora 9°

Estudio

ETE

Unidad

1

Programa

1 - - C

i m a g i n o c i 6 r )

Productor

i

Po "

I'

Pag.

Sec.

T

Elenco

V e s t u a r i o

E x t e r i o r

I n t e r i o r

E s c e n o g r a f í a

D í a

N o c h e

U t i l e r í a

Cartones

Imagen

Música

T í t u l o s

y

r á f i c o s

Stock

Shot

(Origen)

Observaciones

1

1

1

-E d r o o l c 4 - - - 1 ` + 1 ' 1 ° 5

de

i

r a c i

,

c t

¿n

v 1 :

rrada

i n s - r i t u c i o n a l

2

2

2

- M u p p e f . ,

( a )

O p e r n c l o r e . 5

,

- A t t a

de c h o r l o

- E S u r l a d e r o

- P i i 2 o

a z u l

- D i b u j o

de

ciudad

'Rap az

a

f a m i l i a

3

- . 4 3

5

- 1 - g i ¿ o

5 í i c w - ,

- M a c k <

28

a ñ o s

-NI p n

0

-VOL

Maleo i.nd

- 1 , J o y n i a l

,

o l o Y t ,

f e n 1 4 ,

p l a y e r a

e f e •

- v i

Í o r r r l i a l ,

v e . s f i

do

de

p r i m a v e r a -

v e r a

n

- A r l e q u í n

- I n i e r i o r

- C u a r f o d e

n i d o

,

_Aren de

h

" 0 , 7 1 4

-

D í a -

m b i e n t e de

recámara.

- C a l a i d o s c o

ie

-

o b i j a

-

i r d a n f i i

a l e g r e

-

ram t 5-14 t

- G o b o de

b f i l o c § e ,

:

¿Quién

es

t o f

art

lidZ

*1

4 1

4 10 - V o z .

f e m e n i n a

-

5 .

( A l i 9 a r a j a

d

e

¿ t r i b s )

- v i .

E r r f r e v ' i s

t a s

o n

niñas

i

ud o

o r i g i n a l

5-4

5

1 1 - 1 5

-Madre

- niño

-Nlimo

-Informal

-

„

- A r l e i u í n

-

R e c á m a r a

de

' l i t »

- Á r e a

de

h r o r o c i

- A l b u r n d e r o i c s

- C a j a

c a "

r e "

c u e r d o s y

f o t o s

- C a l e í d a s c o p i o

- C a r t e i e s

de

l a

f a r r i l i a

-

l n f o n l- i l

_

E

. 5 . (

5 a j

e

rn

r 7 1 0

d

caCIOSCepi2)

6

-

1 G

1 6 - 1 0 -

Mimo

- V o z . m a s c o k n o

- A r l e q d ( r)

- Á r e a

de h r c r r n

-

f r ' t

(2)

b v (

"

d e

1 2 2 1 2 1 -:

- r7 4

" " • • •

-

-

a b u e l o

1 :

( I l a r n a H u o s)

7

7

1 1

- V o z c k

A r i o

-

V o z

d e

ra

- E.S.

t o n o r n o -

F o -

peya5

de

a n i r n a

l e s )

- V . T .

e x e r h a s

de

fam

. l i a s

d e

a n i m a l e s

F

i

g

.

1

5

:

r

e

a

k

d



Marco general

del roceso

de

producción de

e l e v i s i ó n

La

o r r e c t a p l a n e a c i ó n de un

programa s e g u r a

80%

d e l

é x i t o

d e l

m i s m o ,

educe

o s c o s t o s

y e l tiempo

que

se

n v i e r t e .

S e r v i c i o s

a a producción

Durante

l a

producción

de un pro grama de


e d u c a t i v a ,

es n e c e s a r i a l a


de i v e r s o s ma-

t e r i a l e s .

El productor

es l r e s p o n s a b l e d e l proceso o -

t a l

de

a producción desde a

programación

a s t a s u

t e r -

minación y

i s t o p a r a su r a n s m i s i ó n .

S e

e c e s i t a l a co-

l a b o r a c i ó n

de

v a r i o s

departamentos,

e r s o n a l

e s p e c i a -

l i z a d o

que

e a l i z a

e l m a t e r i a l de acuerdo a a s normas o

t é c n i c a s s e l e c c i o n a d a s ,

basadas

en l o b j e t i v o de a p r o -

ducción

e l

programa, l número

de ámaras que r a b a -

j a r á n y

o s

d i v e r s o s tonos que ocuparán, i s e ñ o g r á f i c o

computarizado, t c é t e r a . S e r v i c i o s que

s e

generan an-

t e s ,

d u r a n t e

y después

de

a


Para

l o s

observadores

e x t e r n o s a

un s t a f f de

p r o -

ducción

en

a c c i ó n ,

l a

t a r e a

de

cada i n t e g r a n t e puede

p a r e c e r

un

desorden

o m p r e v i s t o . Pero, no

o

e s , cada

quién

sabe l o qué

t i e n e

qué

h a c e r ,

por qué

y

en

qué

momento.

Selección

de

c t o r e s ca s t in g )

Los

programas

de

e l e v i s i ó n n e c e s i t a n

c a s i siempre

de

l a p a r t i c i p a c i ó n de

a c t o r e s , l o c u t o r e s ,

p r e s e n t a d o r e s ,

e t c é t e r a , regularmente x i s t e

un

procedimiento

a i n

de

e n c o n t r a r e n t r e l o s

a c t o r e s ,

e l

idóneo

en l a

r e p r e s e n t a -

c i ó n de cada uno de l o s

p a p e l e s ,

o e a , e l c a s t i n g . Se

convoca públicamente

a l o s a c t o r e s

por e l p r o d u c t o r ,

r e a l i z a d o r y d i r e c t o r de

escena,

a r a

l l e v a r a

cabo una

prueba de

su capacidad

h i s t r i ó n i c a

f r e n t e a cámaras,

e s p e c i f i c a n d o l a s c a r a c t e r í s t i c a s

y

r a s g o s

s i n g u l a r e s de

l o s

p a r t i c i p a n t e s .

Selección de

lugares

para

grabación

location

hunting)

E n l momento

de

e l e c c i o n a r

o

u b i c a r

l a

l o c a c i ó n ,

l a

c u a l es un

espacio

í s i c o

r e q u e r i d o ,

delineando l e s t i l o

y l a

forma

d e l l u g a r , donde

se grabarán

l a s d i s t i n t a s

escenas, y ya o rdenadas en l a

e d i c i ó n

darán

forma a l

programa.

La

e l e c c i ó n del u g a r es una a b o r

muy

mportan-

t e

en

a

que

a r t i c i p a n : e l p r o d u c t o r , e a l i z a d o r , d i r e c -

t o r

escénico

y

ocasionalmente e l

g u i o n i s t a . Para de-

t e r m i n a r

l o s

r e q u i s i t o s

d e l l u g a r se

debe

o n s i d e r a r

l o

s i g u i e n t e :

- Tener l

ambiente i d e a l

de acuerdo

a l contenido

d e l

g u i ó n .

- Que o s movimientos

de

o s a c t o r e s s e a n

n a t u r a l e s .

-

La

o s i c i ó n

y

movimientos

de

a s

cámaras.

-

El

i p o

de

l u m i n a c i ó n

y

tiempo v a r i a b l e

de

u z y

sombras.

-

La e o g r a f í a

(condiciones d e l s u e l o ) .

-

El

u i d o a m b i e n t a l .

- El e s p a c i o

de

t r a b a j o , p a r a

e l

equipo de g r a b a -

c i ó n ,

t c é t e r a .

En casiones es e r t i n e n t e

r e a l i z a r grabaciones en v i -

deo, tomar

o t o g r a f í a s o

bos quejar y

s i

es

n e c e s a r i o

medir a

s u p e r f i c i e d e l á r e a en que

e

va

a

r a b a j a r . En

una a l a b r a , se debe onocer odo

l

ambiente

i r c u n -

d a n t e .

Aquí

e

deben

o n s i d e r a r

l o s

aspectos

de

o c a -

l i z a c i ó n

que en e l

tema

' e l t r a b a j o en l o c a c i ó n ' , se

d e s c r i b e n .

Plandegrabación realización)

En

e s t e

punto se l l e v a r á a cabo una selección

o

j e r a r q u i z a c i ó n

de l o s

r e c u r s o s

t e l e v i s i v o s que e

u t i l i -

z a r á n

en

a

producción

e l programa:

e r i o d o

de

a

p r o -

ducción d a t o s

g e n e r a l e s

i m p l í c i t o s en e l g u i ó n ) ,

p r o -

p ó s i t o s y puntos

i m p o r t a n t e s ,

equipo t é c n i c o

s o l i c i t a -

do, elenco

o r g a n i z a c i ó n de

l l a m a d o s ) ,

e s c e n o g r a f í a ,

g r á f i c o s , e t c é t e r a .

E s t e

p l a n de r a b a c i ó n es un mét odo

f e c t i v o y

muy

ú t i l no

s ó l o p a r a

d e t e r m i n a r

l a s n e c e s i d a d e s t é c n i c a s

d u r a n t e

l a

g r a b a c i ó n , también

es t i l

d u r a n t e

e l

t r a b a j o

de

d i c i ó n :

- P r e c i s a r

l a s escenas

a r a b a r en l m i s m o

u g a r .

- Determinar l tiempo de g r a b a c i ó n por

escena o

s e c u e n c i a .

- R e a l i z a r un o r a r i o

de

r a b a c i ó n ( i t i n e r a r i o de

r a -

b a j o ) .

-

Considerar a d i s p o n i b i l i d a d de o s

e n t r e v i s t a d o s ,

d e l

equipo y

de a s g e s t i o n e s

a

u m p l i r ,

permisos

p r e v i o s ,

c o n f i r m a c i o n e s , e t c é t e r a .

-

P r e v e n i r un tiempo de r o t e c c i ó n

e n t r e

cada s c e -

na o

e c u e n c i a .

- S i grabamos en v a r i o s

s i t i o s

e l m i s m o

í a , r g a n i -

cemos a g r a b a c i ó n de l a s escenas

lógicamente,

e v i t a n d o desplazamientos

n ú t i l e s .

39



Manual de producción de

e l e v i s i ó n

No

ermitamos que a ' s u e r t e ' i n t e r v e n g a ,

de o c o n t r a -

r i o nos

confundirá y o r p r e n d e r á

de manera no

r a t a

en

un

c o r t o

tiempo.

Revisión

inal

delguión

lec tura-

ensayo

de

movimientos)

E s

o n v e n i e n t ? ,

que a s

personas

que

n t e r v e n d r á n en a

g r a b a c i ó n

conozcan

y

comprendan l

guión é c n i c o de

c o n t e n i d o .

Para l l o

r e s u l t a e f i c a z

una

e c t u r a p r e v i a a

l a


en

a que a r t i c i p a n e l

p r o d u c t o r , r e a l i z a -

d o r , g u i o n i s t a , a s e s o r

pedagógico, l e n c o , y

que

todos

l o s elementos

d e l equipo humano

se

e n t e r e n d e l p l a n

g e n e r a l ; de sus funciones s p e c í f i c a s y puedan

a l mis-

mo

iempo,

x p r e s a r sus o p i n i o n e s y s u g e r e n c i a s

que

podrán s e r

d i s c u t i d a s

y

s i

son a c e p t a d a s , son

anexadas

a l

guión

—siempre

con

e l corazón a b i e r t o — , s i a s í con-

v i e n e p a r a

una

mejor

e a l i z a c i ó n .

La e c t u r a

d e l

guión es

un

ensayo en

que

o s a c t o r e s

l o l e e n en voz l t a p a r a a f i n a r

l a

modulación de a s

vo-

c e s , o o b l a j e en caso de muñecos,

l

p r o d u c t o r

d e l p r o -

grama

o r e v i s a

cuidadosamente

y

hace

l a s

c o r r e c c i o -

nes

n e c e s a r i a s , a j u s t a n d o l o s movimientos

e s c é n i c o s ,

marcando l a s p o s i c i o n e s de

l o s

a c t o r e s , movimientos

de l o s

muñecos, ensayos de c o r e o g r a f í a , y

s i hay

una

p a r t e

d i f í c i l de

x p r e s a r por o s

a c t o r e s o i e n , i f í c i l de

e n t e n d e r

p a r a

e l t e l e a u d i t o r i o ,

c o r r i g e o

cambia i á l o -

gos

con

a s e s o r í a d e l

g u i o n i s t a ,

s o b r e e l

manejo

de l a

pedagogía.

El t r a b a j o c o r e o g r á f i c o es

muy

s p e c í f i c o en

e l

movimiento

y

p o s i c i o n e s de l o s a c t o r e s , es a s e s o r a d o

por l

p r o d u c t o r — r e a l i z a d o r de

acuerdo

a a u b i c a c i ó n

d e l s e t y l a p o s i c i ó n de a s

cámaras.

Siempre

es

mejor

por

u e s t i ó n

de tiempo

y

grado de i f i c u l t a d ,ensayar l

tema m á s a r g o

y para

r a b a j a r con i ñ o s s e

s o l i c i t a

c a s i

siempre l doble

o

l t r i p l e

de

tiempo.

ambién

puede

s e r de mucha t i l i d a d l a p a r t i c i p a c i ó n de una o o r d i n a -

dora

musical

quien cuida y d i r i g e

a

o s

n i ñ o s .

E s

entonces

cuando

l

productor

toma

l

tiempo

—cronometra— de o s

diálogos

y canciones,

o s a c o r t a

o

l a r g a según sea

n e c e s a r i o , decidiendo l ritmo e l

programa.

La

e c t u r a d e l guión es muy t i l para saber

s i e x i s t e n

unas

a r t e s que e q u i e r e n

c o r r e c c i o n e s ,

aquí

e l a s e s o r

pedagógico r e v i s a

e l

contenido, l

produc-

t o r

también anota l o s

cambios que sean

n e c e s a r i o s

anunciaro

x p l i c a r

a

o s

t é c n i c o s , l

e f e

de

i s o f l o o r

'manager)

marca

en su t e x t o l a s

i n d i c a c i o n e s d e l p r o -

40

d u c t o r , a u b i c a c i ó n

de

s c e n a r i o s en l e s t u d i o ,

de

e r -

s o n a j e s ,

movimiento de muñecos, e l equipo t é c n i c o ,

e t c é t e r a . Durante s t e

t r a b a j o s e

determinan l o s o b j e t i -

vos

de

t o d o s

y cada

uno de

l o s

p a r t i c i p a n t e s , q u i e n e s

d e s a r r o l l a n su t r a b a j o

con

p r o f e s i o n a l i s m o .

S i es p o s i -

b l e , t r a b a j e m o s en e s t a e t a p a

con

l a

p l a n t a

de

p i s o

d e l

e s t u d i o

o

o c a c i ó n ,

x p l i c a n d o

e l

á r e a de c c i ó n a o d o s .

Antes

de

niciar la grabación

S e

u g i e r e n

aquí algunas

i d e a s

p r á c t i c a s

que

se

deben

c o n s i d e r a r

a n t e s de n i c i a r l a g r a b a c i ó n :

- Prever l o s problemas

o

d i f i c u l t a d e s que

puedan

s u s c i t a r s e y

c o n s i d e r a r caminos o

o l u c i o n e s a l -

t e r n a s p a r a

e v i t a r

p é r d i d a de tiempo d u r a n t e

l a


- El t a f f é c n i c o , debe

e n e r l a

costumbre

de e v i -

s a r

su

equipo

a s í

como

l

m a t e r i a l

o c c e s o r i o s

ú t i l e s a

a


-

Imponer

una i s c i p l i n a en o u r a n t e l a g r a b a c i ó n ,

en

cuanto a l

uso

del material de

grabación

( v i d e o c a s s e t t e s ) ,

e s t o

r e d u c i r á

e l tiempo

de e v i -

s i ó n :

o b s e r v a c i ó n

y

a n á l i s i s

d e l

m a t e r i a l d u r a n t e

l a

e d i c i ó n .

-

Inmediatamente después

de r a b a r , o t u l a r , a l i f i -

c a r

o t i q u e t a r l o s v i d e o c a s s e t t e s

u t i l i z a d o s , e v i -

tando r r o r e s o

o n f u s i o n e s .

-

E l a b o r a r

un

e g i s t r o o a l i f i c a c i ó n que

e s c r i b a

a

grandes

rasgos

e l

contenido

d e l

v i d e o c a s s e t t e ,

d u r a n t e

l a


PRODUCCIÓNO

REALIZACIÓN

La g r a b a c i ó n

d e l programa

es l a etapa

que

se

e s p e r a

con

i m p a c i e n c i a , a l e g r í a

y nerviosismo

por l l e v a r l a

a

cabo.

a r t e

a c t i v a

y o n c r e t a de

a

producción donde

e

coordina

y u p e r v i s a

todo

o a n t e r i o r m e n t e p l a n i f i c a d o

y

r g a n i z a d o .

Hay c i e r t o s p r e r r e q u i s i t o s

que

deben

c o n s i d e r a r s e

p a r a t e n e r l a s e g u r i d a d

de l e v a r

a cabo una buena r a -

bación

y

son: l a u t i l i z a c i ó n d e l l e n g u a j e

a u d i o v i s u a l ,

t e n e r un

buen

método

de g r a b a c i ó n y conocer l o s a s -

p e c t o s

t é c n i c o s de

a


Un

étodo

de r a b a j o e f i c a z , s e r á r e p a r t i r

l a s

t a r e a s

con

o s

miembros e l s t a f f

g r a b a r

conforme

l

p l a n de


c o n s i d e r a r

i m p r e v i s t o s , conocer a s f u n c i o -



Marco

general e l

proceso de

producción

de

e l e v i s i ó n

nes

y

p o s i b i l i d a d e s

d e l

equipo é c n i c o

que e u t i l i z a r á

en

l a


e t c é t e r a .

La rabacióno

ealización

Cuando e graba

en

e s t u d i o s e

puede

p r e v e r

c a s i todo

l o

que va

a

a s a r ,

en

cambio

cuando

e

graba

en

l o c a -

c i ó n

es todo o c o n t r a r i o , ya

que no e

podrá

o n t r o l a r

completamente

a

s i t u a c i ó n . Sin

embargo,

e n i e n d o

en

c o n s i d e r a c i ó n

e l guión, l p l a n de r o d u c c i ó n y e l

i t i n e -

r a r i o

de

r a b a j o

— p l a n de r a b a c i ó n — , e t e n d r á

una

d e a

muy

l a r a y

t r a n s p a r e n t e

de a s

imágenes

s o n i d o s que

s e

b u s c a r á n .

El guión d e s c r i b i r á l a s tomas a r a b a r . Group h o t ,

w a i s t

s h o t ,

c l o s e up,

que en

e l p l a n o de g r a b a c i ó n s e

d e s c r i b i r á n

en

p l a n o s

de

i t u a c i ó n — u b i c a c i ó n — ,

de a c -

c i ó n

—movimientos—,

y

c o r t e

— d e t a l l e s — . El i t i n e r a r i o

de

r a b a j o

d e s c r i b e

en

e t a l l e

dónde cuándo

e

l l e v a r á

a cabo a


Sabemos

qué

p e r s o n a s p a r t i c i p a n

y

en

qué

momento.

or o n s i g u i e n t e ,

en

s t a e t a p a do -

minamos l tema de una manera m á s adecuada r a c i a s

a l t r a b a j o de n v e s t i g a c i ó n . E n suma: estamos r e p a r a -

dos a r a

g r a b a r

El

equipo

degrabaciónen

acción

(estudio

o ocación)

Todo

l

equipo

é c n i c o

y

r t í s t i c o

debe

e r

c o n c e n t r a d o

en

un l u g a r determinado

y

de f á c i l

a c c e s o , d u r a n t e l a

r e a l i z a c i ó n . Además , ebe e r minuciosamente

e v i s a -

do

a n t e s de empezar

e l

t r a b a j o

p a r a

e v i t a r r e t r a s o s y

e r r o r e s d u r a n t e

l a


Antes de n i c i a r

l a g r a b a c i ó n

d e l programa, ebe e a -

l i z a r s e una r a b a c i ó n de r u e b a ,

en

donde l m a t e r i a l

s e

r e v i s a r á con su mo cuidado

e s p e c i a l m e n t e l a s p r i m e r a s

s e c u e n c i a s ,

p a r a

d e t e c t a r

e r r o r e s o

a l l a s

en

l equipo

de


ya

que e

puede n d u c i r

l a

voz e l

a p u n t a d o r ,

e s t a r f u e r a de e g i s t r o a l g u n a cámara

o

que s t é p r o d u -

c i e n d o

óxido

a

c i n t a

m a g n e t o f ó n i c a ,

t c é t e r a .

Al

a c e p t a r s e en

l a

prueba

l a

c a l i d a d

de g r a b a c i ó n

de audio y de

v i d e o ,

s e podrá

n i c i a r l a g r a b a c i ó n

d e f i -

n i t i v a d e l programa.

Pero, m i e n t r a s que l a

t é c n i c a

no

s e a

dominada

100%, s t a s e r á

una a r r e r a que

con r e -

c u e n c i a impedirá l

s t a f f

é c n i c o

y

de r o d u c c i ó n , e d i -

c a r s e de

l e n o

a

su r a b a j o

c r e a t i v o .

Un buen equipo de g r a b a c i ó n , es

en

e s e n c i a

a q u e l

en

l

c u a l

l o s i n t e g r a n t e s

dan

prueba de r o f e s i o n a l i s m o

y

s o l i d a r i d a d

e n t r e

e l l o s ,

s e

e s f u e r c e n en

mantenerse

p r e s e n t e s y

d i s p o n i b l e s

a n t e s ,

d u r a n t e

y después

de

a


c o n s c i e n t e s d e l

t r a b a j o

en

equipo, e s p e t a n -

do

l

tiempo

e l t r a b a j o de

o s

demás,

i e n d o p u n t u a l e s

siempre

y r e s p e t a n d o

e l i t i n e r a r i o

de

r a b a j o .

Reunión

de

producción—

ingeniería

Al

n i c i a r l a

g r a b a c i ó n

e l

p r o d u c t o r

y

l r e a l i z a d o r con-

vocan a a

r e u n i ó n

de p r o d u c c i ó n — i n g e n i e r í a ,

c o n s i d e -

r a d a en

l

programa

de

r a b a j o

— p l a n de

producción— de

cada í a , s t a

r e u n i ó n

s e

r e a l i z a en

l

l u g a r

de

a g r a b a -

c i ó n — e s t u d i o o o c a c i ó n — ,

con

todo l

s t a f f y equipos

que n t e r v e n d r á n en

u

r e a l i z a c i ó n .Todo l p e r s o n a l

con

su c o p i a d e l

guión

podrá marcar

o

u b r a y a r l a s i n d i c a -

c i o n e s m á s m p o r t a n t e s d u r a n t e

e l d e s a r r o l l o de su

r a -

b a j o ,

en

e n e r a l s e v e r i f i c a n

t o d o s

l o s

m a t e r i a l e s

de

p o -

yo

a a p r o d u c c i ó n , s í

c o m o

l

equipo

é c n i c o d i s p o n i -

b l e ,

también

e

e x p l i c a

y

d i s c u t e e l p l a n

de

c t i v i d a d e s

con

o d o s l o s

i n t e g r a n t e s

a a

p r o d u c c i ó n :

a m a r ó g r a f o s ,

p e r s o n a l de u d i o , i l u m i n a d o r e s y

a c t o r e s .

El e a l i z a d o r informa

l

p e r s o n a l t é c n i c o

y

a o s a c -

t o r e s s o b r e

e l

p l a n de r a b a c i ó n , x p l i c a

l a

u b i c a c i ó n de

l o s s e t s , e l

d e s a r r o l l o d e l

programa, l o r d e n de r a b a -

c i ó n ,

n d i c a n d o

qué

i p o de tomas

e s e a ,

que c t u a c i ó n

r e q u i e r e y

a l g u n a s

i n d i c a c i o n e s t é c n i c a s

s o b r e

e f e c t o s

e s p e c i a l e s

que

e

u t i l i z a r á n .

P r e c i s a n d o

e l

punto

de

i s -

t a que

e

d e b e r á c u b r i r en cada


o

i t u a -

c i ó n , a r e u n i ó n

dura

aproximadamente 15

m i n u t o s .

Al término

de a

r e u n i ó n

todo e l p e r s o n a l p r e p a r a

s u s m a t e r i a l e s de

r a b a j o . Hay a r i a s a c t i v i d a d e s que

e

l l e v a n a abo n t e s de

a g r a b a c i ó n ,

c o m o

l m a q u i l l a j e

de l o s a c t o r e s ,

a s í

c o m o a p r e p a r a c i ó n

t é c n i c a

de v a -

r i o s

d e p a r t a m e n t o s ,

basadas en l o b j e t i v o

d e l p r o d u c -

t o r d e l programa: a

t e r m i n a c i ó n

d e l montaje

de

a

e s -

c e n o g r a f í a , l a i l u m i n a c i ó n , c o l o c a c i ó n de m i c r ó f o n o s ,

e t c é t e r a .

Hay

que c o n s i d e r a r e l tiempo n e c e s a r i o

p a r a

cada

c t i v i d a d

buscando

iempre

a

n a t u r a l i d a d

y

r i g i -

n a l i d a d que

o n l l e v a

a

a

c a l i d a d

de

a


Creatividad

del ealizador

o i rec t o r de

cámaras

D u r a n t e

l a r e a l i z a c i ó n — g r a b a c i ó n — , e

debe

n c l u i r t i e m -

po de

p r o t e c c i ó n a n t e s y

después de

cada

toma

a

g r a b a r s e , ya que a

i d e a ,

e s t á

s u j e t a a

o s

cambios que

41



Manual

de

producción

de

e l e v i s i ó n

se

hagan en e l guión

d u r a n t e l a g r a b a c i ó n y

e d i c i ó n ,

pues

en

muchas

c a s i o n e s , a

imagen p r e v i s t a es

impo-

s i b l e

de

e r

grabada, o que

b l i g a a

u s t i t u i r l a o

n c l u -

s i v e

a

l i m i n a r l a . S e debe e j a r a

a

capacidad c r e a t i v a

d e l

r e a l i z a d o r o

amarógrafo,

l e g i r una o

m á s

tomas

e x t r a s que

l e v e n

a

una mejor compr ensión de

a

n a r r a -

c i ó n .

El

guión

é c n i c o

puede

u f r i r

asimismo

t r o s

cam-

b i o s

d u r a n t e e l

proceso f i n a l o

d i c i ó n

d e l

programa.

E n

l

caso de

r a b a j a r co n un

grupo

de a i l e , c a n t a n t e o

muñecos,

s

recomendable

a g r a b a c i ó n

de

a s c a n c i o -

n e s ,

l a

música o

i s t a s de sonido y e l ensayo

de

a

co-

r e o g r a f í a ,

con

n t e l a c i ó n

a

a g r a b a c i ó n , p a r a

l o g r a r

un

óptimo

e s u l t a d o en a imagen y l s o n i d o , s t o es m uy

i m p o r t a n t e

d u r a n t e e l

ensayo y

g r a b a c i ó n

d e l programa

en donde

ó l o se c o o r d i n a r á en e l caso

d e l c a n t a n t e l a

s i n c r o n í a

de

o s l a b i o s .

Ensayo en río

(dryrehearsal)

Ensayar con n t i c i p a c i ó n cada

escena

—con o s i c i o n e s ,

movimientos y

p i s t a s

de

sonido— a n t e s

de g r a b a r l a

es

muy e c e s a r i o a j u s t a r l o s tiempos, ya que cada i n t e -

g r a n t e d e l s t a f f y o s a c t o r e s s a b r á n l o que e e s p e r a de

e l l o s

y

habrá l a oportunidad

de c o r r e g i r : m a q u i l l a j e ,

g e s t o s , ambiente, e s t u a r i o ,

i l u m i n a c i ó n ,

t c é t e r a .

Ensayo

con

cámaras

(d r e s s

rehearsal)

Al erminar a s preparaciones

é c n i c a s

empieza

l

en-

sayo con

cámaras,

e a l forma

que e o n s i d e r a como

s i

fuera

a grabación, e v e r i f i c a

que

todos o s miem-

bros

d e l

s t a f f s t é n en

sus p u e s t o s

y que cada

uno de

e l l o s tenga

s u m a t e r i a l

y

equipo i s p o n i b l e ;

procuran-

do

que

a

cámara

se encuentr e

en l a s

mejores condi-

ciones de s t a b i l i d a d , pues o s mínimos

o b r e s a l t o s en

l a s tomas,

e ampliarán en

a

p a n t a l l a . Comprobar que

l a

c a n t i d a d

y a l i d a d de luz

ea

uniforme, a l v o r e q u e -

r i m i e n t o s

e s p e c i a l e s ,

pues

a

secuencia u e d a r í a t r u n -

ca

i de una toma

a

t r a se

a l t e r a l a luminosidad.

As í

e s t e

ensayo puede

r e v e l a r

algunos

problemas

impre-

v i s t o s en l a

planeación

o

en l o s

d e t a l l e s t é c n i c o s , a s í

como en

l a

d i r e c c i ó n

e s c é n i c a ,

l o s

c u a l e s

s e c o r r i g e n

para una mejor

e a l i z a c i ó n d e l

programa.Los

ambios

en g e n e r a l

se

t r a n s m i t e n

oport una y

correctamente

a

todo l

persohal para

v i t a r

alguna confusión

d u r a n t e

l a

grabación.

Grabación

en

ideo tape(VTR)

Han terminado

o s ensayos, ahora

todos

s t á n

a t e n t o s

a

l a s

i n d i c a c i o n e s d e l

d i r e c t o r d e l programa, uien da a

s e ñ a l de n i c i o

cue'

de

a


Para que

l

p e r s o -

n a l e n t i e n d a l a s


d e l

r e a l i z a d o r y pueda

e s -

ponderle

a

tiempo

es

n e c e s a r i o

conocer

e l

lenguaje

t e l e v i s i v o

( t e r m i n o l o g í a ) .

El i r e c t o r de cámaras es

como n

i r e c t o r

de r -

q u e s t a ,

también

es

l responsable

del

tiempo e a l

del

programa, espetando

l plan de producción y

graba-

ción,

toma n f i n i d a d

de

decisiones a

cada m o ment o

para l e v a r l a c a l i d a d de a grabación. ara una

pro-

ducción f i c i e n t e es

e c e s a r i o

d e f i n i r e l e s t i l o

— s i s t e -

ma—

e

producción

o

e a l i z a c i ó n :

grabación

del pro-

grama en vivo, istema

de postproducción o

imultá-

neo

(cada

p r o d u c t o r — r e a l i z a d o r

t i e n e que

i d e a r va-

r i o s

sistemas y

caminos para

producir un

programa

de

e l e v i s i ó n ) .

Un punto

b á s i c o d u r a n t e


es

l a c o n t i -

nuidad n a r r a t i v a

y

p a r a l o g r a r l o

debe u i d a r que:

-

Entre

toma

y

toma l s u j e t o

o acción mantenga

l a

m i s ma

d i r e c c i ó n y

no l a cambie s i n

motivo

a p a r e n t e .

- El

e s t u a r i o , a

e s c e n o g r a f í a e

iluminación

no

a -

r í e n e n t r e

toma

y toma.

- Que

no

r e s e n t e

v a r i a n t e s e l e s t i l o de a d i r e c c i ó n

de

cámaras.

- Que a s tomas

x t e r i o r e s sean gr abadas

a

a mis-

ma o r a , de

l o

c o n t r a r i o

l a somb ra da un

c l a r o

avance e l tiempo.

- La

u r a c i ó n o

tiempo

de

grabación

d e l

programa

es

ambién

m p o r t a n t e , se debe pensarcómo i v i -

d i r

e l guión en s e c u e n c i a s

—plan

de grabación—

que

mantengan

a

c o n t i n u i d a d de

a


La

e l a b o r a c i ó n o

e a l i z a c i ó n d e l prog rama puede e r

c o n s i d e r a d a

en términos

de

e n l a c e h a c i a nuevos

conocimientos y de

unión e n t r e l o s d i v e r s o s e l e -

mentos e n t r o d e l

programa.

Asegurarse

de

haber

grabado

lo

necesario

para

a edición

La

o n t i n u i d a d

n a r r a t i v a

de l a acción

que se

r e a l i c e

f r e n t e

a

a s

cámaras,

e n d r á un f e c t o

c o m ún :

u i a r a l

t e l e a u d i t o r i o de

una manera

l a r a y

coherente

durante

una

determinada

s i t u a c i ó n .

En

f e c t o , en

una

s i t u a -

42



Marco

general

del

p m c e s o de

producción


ción concreta de

grabación en

locación, los

camarógrafos no siempre t i e n e n

e l

tiempo

de c u b r i r

100% l

acontecimiento, grabando

imágenes

r e p r e -

s e n t a t i v a s ,

n t e r e s a n t e s

y

écnicamente

o r r e c t a s .

Pero,

con

l a s i n d i c a c i o n e s d e l

r e a l i z a d o r sabrán

qué

es

l o

que

deben h a c e r .

En

i e r t a s

o c a s i o n e s ,

en

donde

a

a c c i ó n

no

e r e p e -

t i r á

jamás,

l

r e a l i z a do r d e c i d i r á

g r a b a r en

l a n o

- s e c u e n -

c i a ;

en t r o momento e tomará l tiempo a r a

segmen-

t a r

e l acontecimiento

en

planos

de b i c a c i ó n , de c c i ó n

y e t a l l e .

Tendrá siempre

r e s e n t e

e l

e f e c t o que

produ-

c i r á n sus imágenes una vez

d i t a d a s .

Los camarógrafos

se p reocuparán

de p r o p o r c i o n a r

l a mayor

a r i e d a d

p o s i b l e

de

planos

l r e a l i z a d o r

y

d i -

t o r .

El d i t o r s a b r á

reconocer una

r a b a c i ó n adecuada;

a s í s i f a l t a n tomas

de b i c a c i ó n ,

i l o s a j u s t e s no empa-

t a n o o s

planos

en

e t a l l e no

x i s t e n , l

s e

e n c a r g a r á

de

d e m o s t r a r l e a l camarógrafo

por

qué

o s

n e c e s i t a .

Revisión:

observación y

análisis

del

materialgrabado

Al

e r m i n a r

l a grabación

completa o

por

e c u e n c i a s d e l

programa,

l p e r s o n a l

t é c n i c o

y

l o s

a c t o r e s

pasan

a

l a

s a l a

de

o n t r o l

d e l

e s t u d i o ,

o i


fue en l o -

c a c i ó n , a l f i n a l i z a r e l

t r a b a j o d e l

d í a todo e l

p e r s o n a l

observa

y

a n a l i z a

e l m a t e r i a l

grabado,

l

r e a l i z a d o r r e -

coge

a s

opiniones

de

o s

p a r t i c i p a n t e s

en

s u s

a c i e r t o s

como n

l a s

cosas que n e c e s i t a n m e j o r a r s e l l e v a n d o

a

cabo l a evaluación d e l t r a b a j o completo. El

p e r s o n a l

t é c n i c o

aprovecha

l momento a r a p e d i r

l o s

comenta-

r i o s

y

l a s

c r í t i c a s que puedan a y u d a r l e s

a

p r o g r e s a r y

a s í t e n e r aún

m á s l

dominio

en

su r a b a j o .

Éste es l

momento de

e c i d i r

s i hay que

m o d i f i c a r ,

c o r r e g i r

o

mantener l punto

de

v i s t a f a v o r e c i d o .

Sea-

m o s

e c e p t i v o s

tomando

en c o n s i d e r a c i ó n l a s s u g e r e n -

c i a s de todos

o s que

a r t i c i p a r o n

en a p r o d u c c i ó n .

Calificación

del material

grabado

(controldecalidad)

El m a t e r i a l grabado e debe de a l i f i c a r en

su o t a l i d a d ,

d u r a n t e l a g r a b a c i ó n , s t o e s ,

e s c r i b i r a

grandes

a s g o s

e l

contenido

de cada

i n t a ( v i d e o t a p e )

con

tiempos

de


para

un

mejor y

f á c i l

manejo,

e l e c c i ó n

y

u b i c a c i ó n

en

tiempo o número

de

v u e l t a s

de

cada

s e -

cuencia

grabada.

Siendo

n e c e s a r i o

someterlas

a una e l e c c i ó n

en

cuanto

a

c a l i d a d de

cada

una

de e l l a s ,

y

es

conve-

n i e n t e

que

l a s to mas no

aceptadas se

desechen en

e s t e paso.

Al

terminar de

g r a b a r ,

se

debe

marcar cada

v i -

deotape u t i l i z a d o

con l o s s i g u i e n t e s

d a t o s : número

y / o

nombre

d e l

programa,

ecuencia

tomada,

nom-

b r e

d e l r e a l i z a d o r y echa

de rabación.

vitando s í

l a confusión de

t i l i z a r

una

i n t a

dos veces

y

perder

un m a t e r i a l v a l i o s o .

CONCLUSIÓN

Durante

a

p l a n e a c i ó n d e l p r o y e c t o , o n s t r u c c i ó n y e s -

c r i t u r a

d e l

guión, o nsiderando

l o s p r o p ó s i t o s de s u -

misión

—tema

y

o b j e t i v o — , su a d a p t a c i ó n a

guión

t é c -

n i c o de o n t e n i d o ,

l a

mecanografía

d e l guión y

l a

r e -

unión de p r o d u c c i ó n — i n g e n i e r í a .

El

p r o d u c t o r — r e a l i -

zador l e v a r á a cabo l p r i n c i p i o de a producción

un

g r a n t r a b a j o i n t e l e c t u a l , que onforme

l

d e s a r r o l l o

d e l

proceso r á disminuyendo h a s t a

l o g r a r

s ó l o c o o r d i n a r

l a p r o d u c c i ó n . Esto

e s ,

a l i n i c i o de a p l a n e a c i ó n d e l

p r o y e c t o l a mayoría

e l

t r a b a j o es n t e l e c t u a l —produc-

ción—, ada

d í a

s e d e s a r r o l l a r á

un

t r a b a j o d i f e r e n t e

y

s e l l e v a r á a

cabo

una

gran

c a n t i d a d de 'toma de

d e c i -

s i o n e s ' en e l a c i ó n a

a l i s t a de c t i v i d a d e s — n e c e s i d a -

des

d e l

programa—,

s t o con

e l

conocimiento de l a s

t é c n i c a s

de

a

producción — s e c r e t o s — , p o s t e r i o r m e n t e

e l t r a b a j o es

í s i c o

— o r g a n i z a d o r .

POSTPRODUCCIÓN

La o s t p r o d u c c i ó n es l momento e c i s i v o , en l

que

todos

o s

elementos

de

a producción, a s

imágenes

y

sonidos e o r g a n i z a n .En

s t e momento es o s i b l e

v e -

r i f i c a r

l a

r e a l i z a c i ó n de a s d i s t i n t a s e t a p a s , una buena

p l a n e a c i ó n conduce a un r e s u l t a d o p o s i t i v o , s i h e m o s

seguido cuidadosamente

o s

d e t a l l e s y l a s

r e g l a s .

La

c t i v i d a d p r i n c i p a l

de

a postproducción es a

e d i c i ó n ,

pero s e acompaña de i e r t a s e t a p a s e s e n c i a -

l e s ; por ejemplo, l

com enzar a

ensamblar o s

p l a n o s ,

debe e n e r s e

ya una

d e a

for mada de

a

e s t r u c t u r a d e l

programa y l orden

en que

van a

e r p r e s e n t a d o s ,

cada

forma n c u e n t r a su

l u g a r

y

l a

imagen

aparece poco a

poco en

su t o t a l i d a d ,

de

acuerdo a l guión a r a v é s de

toda

a g r a b a c i ó n s e

debe

u i d a r h a s t a e l m á s mínimo

d e t a l l e

que l e v e

a l

l o g r o de

a unidad.

43



Manual

de

producción


Etapasde a

postproducción

Hasta s t e punto

l

m a t e r i a l

grabado,no

s t r a cosa

que

una

s e r i e

de

tomas

que

por s í s o l a s

no dicen

nada, ero se

e a l i z a r á con

l l a s

e l

mayor

r a b a j o

de

e d i c i ó n .

E s t e p r o c e s o

r e q u i e r e

de

una

comprensión

e x a c t a

d e l

g u i ó n ,

p a r a

a s í d a r

e l

r i t m o y tono

r a m á t i c o a l p r o -

grama,

uno de

o s elementos a r a

l o g r a r l o e s t á c o n d i -

cionado a

a

d u r a c i ó n

de

a s tomas.

xaminaremos q u í

un

método

e n c i l l o

y

s i s t e m á t i c o

de

a s

d i f e r e n t e s e t a -

p a s de

a

p o s t p r o d u c c i ó n .

-

C a l i f i c a c i ó n

d e l

m a t e r i a l

o b s e r v a c i ó n

e n v e n t a r i o ) .

-

O r g a n i z a c i ó n d e l m a t e r i a l

e s t r u c t u r a — s e c u e n c i a s —

t i m e

c o d e ) .

-

Ensamble e l v i d e o .

Calificación

del

material

(observacióneinventario)

Durante a

p r i m e r a

e t a p a de a


( e d i c i ó n ) ,

s e

debe

e a l i z a r

una

copia de

a

g r a b a c i ó n

que i r v e de

p r o t e c c i ó n a l o r i g i n a l , ya que por l g ú n manejo n a p r o -

p i a d o

d e l m a t e r i a l

o

equipo t é c n i c o , s e

p u d i e r a h a c e r

s o b r e e l o r i g i n a l un

c o r t e

e r r ó n e o de audio

o

v i d e o ,

ocasionando a n e c e s i d a d

de o l v e r

a

r a b a r

l a s e c u e n -

c i a

b o r r a d a o

d e s t r o z a d a

¿y s i

e l

evento

no s e r e p i t e

jamás?

La b s e r v a c i ó n

y

a n á l i s i s d e l

m a t e r i a l

t r a e como

c o n s e c u e n c i a

un n v e n t a r i o completo s i s t e m á t i c o , l a -

s i f i c a n d o , todo o a n t e s grabado:

n t r e v i s t a s ,

comen-

t a r i o s , t e s t i m o n i o s , en s í n t e s i s

l a s

imágenes que cau-

sen

un

u e r t e impacto, iendo o n v e n i e n t e que

a s

t o -

mas no c e p t a d a s se

l i m i n e n en

s t e

p a s o ,

seamos x i -

g e n t e s

con n o s o t r o s mismos.

Evaluemos

l

m a t e r i a l ,

s e l e c c i o n a n d o

aquél

que cumpla con e l o b j e t i v o d e l

programa.

La

u b i c a c i ó n

d e l c o n t e n i d o de

l a s tomas,

y

s o b r e

todo l

l u g a r

exacto

de

l l a s

en

l o s

c a s s e t t e s , s e r í a

i n -

t e r m i n a b l e cada vez que q u i s i é r a m o s u b i c a r l o s ,

s o b r e

todo

i

h e m o s t i l i z a d o un buen número de

l l o s ,

s i e n -

do

s t a

e t a p a

muy m p o r t a n t e .

Para ordenar a i n f o r m a c i ó n

de

o d o s

y

cada

uno

de

l o s

elementos que

s e

r e l a c i o n a n con

l o s

p l a n o s

g r a b a -

dos, e puede r a b a j a r con l p l a n de d i c i ó n ( t i m e

code)

y

l a s f i c h a s

i n d i v i d u a l e s

( r e l a c i ó n

de

imágenes por

e -

c u e n c i a ) .

E n

l

p l a n

de d i c i ó n s e

a n o t a e l

número de a s s e t t e

de a

imagen

y

sonido

e l e c c i o n a d o s , a s í como

l

t i e m -

po

en

que

p a r e c e n ( t i m e c o d e ) . El método de n v e n t a -

r i o

en f i c h a s

i n d i v i d u a l e s , p e r m i t e

a n o t a r l o s

mismos

d a t o s ,

e r m i t i e n d o a r r e g l a r e l

o r d e n

de o s p l a n o s , r e a n -

do v a r i a s

v e r s i o n e s a n t e s

de

n t r a r a a e d i c i ó n

Organización

delmaterial

(estructura del

programa—

secuencias—timecode)

El i n v e n t a r i o

nos p e r m i t e

conocer

a fondo e l

m a t e r i a l

que n t e g r a r á n u e s t r o programa s í estaremos i s t o s p a r a

a r t i c u l a r o o n s t r u i r l a e s t r u c t u r a d e l m i s m o ,

l

guión

nos e r v i r á de g u í a ,

a l c u a l

acudiremos t a n c o n s t a n t e -

mente

c o m o

e a

n e c e s a r i o .

La

r g a n i z a c i ó n

d e l m a t e r i a l —en l

papel—

no es l

orden d e f i n i t i v o de su

e s t r u c t u r a , debemos

e n e r con-

f i a n z a

en a l ó g i c a

de u e s t r o programa, ayamos o no

grabado i e l m e n t e

e l

guión

o

p r e g u i ó n

e s t a b l e c i d o

a n -

t e s de a


A

u e r z a

de

e f l e x i o n a r

en a o r g a -

n i z a c i ó n

d e l

c o n t e n i d o d e l programa, veremos poco a

poco

d e l i n e a r s e

l a forma m á s

a p r o p i a d a p a r a n u e s t r o

m a t e r i a l .

Time

code

La

t a p a

p r e c e d e n t e ,

a


de

a s

s e c u e n c i a s ,

nos

p e r m i t i ó

a r t i c u l a r

l a s d i f e r e n t e s p a r t e s d e l

p r o g r a -

ma omado en su c o n j u n t o ; s e t r a t a b a entonces de

r a -

b a j a r con

i d e a s , temas

y

subtemas. Ahora

l o

vamos a

h a c e r con imágenes

y s o n i d o s .

El

r a b a j o aquí es l

de

armar

l programa

de acuerdo

con l

guión y a

l i s t a

de

d e c i s i o n e s ' , en

e s t e paso s e

conserva l audio r i g i n a l

de

l a g r a b a c i ó n ,

s e l e c c i o n a n d o l a s escenas

que deben

s e r

m u s i c a l i z a d a s o

o r r a d a s .

El r a b a j o

de

o f f une —

uera de í n e a ' ,

se r a t a de

un

r a b a j o

de

r e c i s i ó n

que

o n s i s t e

en p r e p a r a r mi-

nuciosamente

l

encadenamiento,

l

minutaje

y

l

en-

samblaje n t r e cada

uno

de o s

planos con audio.

La

búsqueda de

o s

e x t r a c t o s de

edición

es

una

a r e a l a r -

ga.

i

se

dispone de p a r a t o s

que

consignen l

códi-

g o

de

tiempo,

l

proceso es

a c e l e r a d o ,

permitiendo

una á p i d a u b i c a c i ó n

de a s

tomas e l e c c i o n a d a s .Pero

s i

no e l

proceso

es l e n t o ,

teniendo

que r e a l i z a r un

t r a n s f e r a

formato

doméstico

con

l

código de tiem-

p o

i s i b l e

y

con

l r e a l i z a r

l a

e d i c i ó n ' f u e r a

de

í n e a

44



Marco

general

del

p m c e s o

de

producción

de

e l e v i s i ó n

o

O

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Fig.16:Lista de

decisiones

45





-off i n e '

de

manera mecánica considerando a ' l i s t a

de

e c i s i o n e s ' .

El e s g l o s e t é c n i c o

no

e p r e s e n t a en forma de un

t e x t o

c o n t i n u o , m á s i e n como un cuadro d i v i d i d o en

columnas, s t á

m á s

fragmentado

y

c o n t i e n e

h a b i t u a l -

mente m á s e t a l l e s que

l

guión;

u e c t u r a

r e q u i e r e un

e s f u e r z o

p a r t i c u l a r

de

v i s u a l i z a c i ó n

( f i g .

1 6 ) .

La

nformación

de a

" l i s t a

de e c i s i o n e s "

en

a c u a l

s e d e s c r i b e :

- N ú m e r o de

evento.

-

N ú m e r o

de v i d e o t a p e .

- Tiempo de n t r a d a de

video

c i n t a o r i g i n a l ) .

- Tiempo

de a l i d a de

v i d e o

( c i n t a o r i g i n a l ) .

- Tiempo de o r t e

(duración

d e l e v e n t o ) .

- S e l e c c i ó n

de

i s t a s : v i d e o y audio

o

.

- S e l e c c i ó n de

f e c t o s

v i s u a l e s .

- Tiempo de n t r a d a

de

video c i n t a

master)

-

Tiempo

de

a l i d a

de

video

c i n t a

m a s t e r ) .

-

Observaciones.

Otro método

es

cuando e

t r a b a j a

con l e d i t ó m e t r o(con-

t a d o r de

l a v i d e o g r a b a d o r a ) ,

que

i n d i c a e l tiempo en

minutos,

egundos y

cuadros

- 3 0 e g . en

NTSC-,

on

e s t o

c a l c u l a r á

l a duración

de

o s p l a n o s s e l e c c i o n a d o s .

Al n i c i o

de

cada a s s e t t e

no

olvidemos

poner l c o n t a -

dor a e r o ,

a n t o

en

a e t a p a de

b s e r v a c i ó n

e n v e n t a r i o

d e l

m a t e r i a l grabado como

n

a e d i c i ó n .

Ensamble

delvideo

La e d i c i ó n p r e l i m i n a r

d e l

m a t e r i a l - p r e e d i c i ó n - , p e r -

miten en c i e r t o modo un ensayo de a e d i c i ó n d e f i n i t i -

v a ,

é s t a s e

r e a l i z a

en

formato

doméstico

con

código de

tiempo

i s i b l e . Esta

no es una t a p a e s e n c i a l , p e r o c a s i

siempre es e c e s a r i a

cuando

a c a n t i d a d de a t e r i a l g r a -

bado es muy grande,

también

cuando l a e s t r u c t u r a de

un documento o a r t e de s t e

es

muy ompleja

y

hay

a

p o s i b i l i d a d de manejarlo de

v a r i a s

formas. Antes de

e n t r a r a l a s a l a de

e d i c i ó n

y p o s t p r o d u c c i ó n

( e d i c i ó n

'en

í n e a

-

n

u n e ' ) ,

l a

p r e e d i c i ó n

es

b á s i c a

p a r a

ganar

tiempo y

r e d u c i r c o s t o s ,

s i

s e q u i e r e r e a l i z a r e f e c t o s

e s p e c i a l e s v i s u a l e s en a

e d i c i ó n f i n a l .

Efectivamente,

s

importante no

dudar r e n t e

a una

d e c i s i ó n

o

p e r d e r

tiempo

buscando

p l a n o s ;

ya

que

h e -

m o s preparado metódicamente

l p l a n de d i c i ó n

o

n -

v e n t a r i o

y a ' l i s t a de

d e c i s i o n e s '

i n c l u i d o s l o s e f e c t o s

e s p e c i a l e s de

audio

y

video

o n s i d e r a d o s

en

l p r o g r a -

ma.

La r e e d i c i ó n

p e r m i t e , p r e s e n t a r v a r i a s

v e r s i o n e s ,

y a s í e n c o n t r a r

l a

l í n e a

o

s t r u c t u r a y l

ritmo

que m á s

conviene l programa.

Para p r o c e d e r

a

l a e d i c i ó n d e f i n i t i v a 'en

l í n e a - o n

u n e ' , s ó l o b a s t a r á

con

t r a b a j a r

con

l o s

c a s s e t t e s

o r i g i -

n a l e s de

a


ensamblando

l

video de

acuerdo

a a s coordenadas

de o s e x t r a c t o s

s e l e c c i o n a d o s y

e s -

c r i t o s

en

a

' l i s t a

de

e c i s i o n e s '

o uía

de

d i c i ó n .

Con-

formando

a s p i s t a s de video

y

u d i o ,

i n

p e r d e r de

i s -

t a l a s coordenadas r i g i n a l e s

y

e l

tiempo de o s

planos

s e l e c c i o n a d o s en

a

p r e e d i c i ó n .

R e a l i z a r l a

e d i c i ó n

f i n a l

d e l programa,

i g n i f i c a

i n -

t e g r a r

l o s

elementos

que l o

componen: imágenes, a -

r r a c i ó n

o i á l o g o s , música

y

e f e c t o s de

sonido.

En o s

l u g a r e s

p r e v i s t o s ;

s e

i n c o r p o r a r á n

g r á f i c o s ,

í t u l o s o

r é -

d i t o s ú t i l e s p a r a l a

comprensión d e l programa.

Con

l a e t a p a

a n t e r i o r

termina propiamente

e l p r o -

ceso

de

d i c i ó n d e l

programa.

Musicalizacióne

incorporación

de f e c t o s sonoros

E n

a t e l e v i s i ó n

e x i s t e n

t r e s d i f e r e n t e s géneros o

a c t o -

r e s de

o n i d o :

l a

voz, a r r a c i ó n

o i á l o g o s , a

música y

l o s

e f e c t o s a c ú s t i c o s

-ambientales-.

El uso

o

empleo de

cada uno de l l o s ha de e r en

su

momento

y

con l a i n t e n s i d a d que a

t ó n i c a g e n e r a l d e l

programa o

i n d i q u e . Esto s , l a

n a r r a c i ó n

no

debe

s -

t o r b a r

o

e p e t i r

l o

que

a

imagen

s t á

expresando

e x i s -

t e n

excepciones-,

i n o

c o l a b o r a r

con

l l a

para una me-

j o r

comprensión.

Del m i s m o

modo

a

música y l o s

s o -

n i d o s

e s p e c i a l e s

- e f e c t o s sonoros-

no

deben a p l i c a r s e

a r b i t r a r i a m e n t e

p a r a no

d i s t r a e r ,

s i n o

que han de em -

p l e a r s e en

su momento

oportuno

y

con

l a

i n t e n s i d a d

que marque

l

g u i ó n .

Como orma

e n e r a l , l a mejor

música que e

u t i l i -

z a r á

en

e l programa

debe

s t a r

en r e l a c i ó n

d i r e c t a

con

e l

contenido

l i t e r a r i o ,

es

d e c i r , que l a música

c o r r e s -

ponda

a

a época,

o n t e x t o y c a r a c t e r í s t i c a s

d e l tema.

Reforzando

e l

contenido

de

l a s

imágenes

s i n

llamar

constantemente a a t e n c i ó n ,

u t i l i z á n d o s e c o m o :

Música

de

ondo

o compañamiento

E n o s programas

d u c a t i v o s es

n e c e s a r i o

s i s t e m a t i z a r

su

empleo: u t i l i z a r l a

co n una i n t e n c i ó n

d i d á c t i c a

y

comunicacional b i e n d e f i n i d a que

permite

e x p l o t a r a l

m á x i m o u s

p o s i b i l i d a d e s .

Puente musical

o

contrapunto d i r e c c i ó n del

onido)

Momento

u s i c a l en l que hay ausencia de

voces,

ue

46



Marco

general e l proceso

de

producción de

e l e v i s i ó n

dura

m á s

de i e t e

segundos

y

i r v e

p a r a

u b i c a r ,

n t r o d u -

c i r , t e r m i n a r

o e p a r a r

a s p e c t o s d e l

contenido d e l p r o -

grama.

uede

r e a r un ambiente


e s c e -

n a r i o — , aumentar a

i n t e n s i d a d dramática

de una i t u a -

c i ó n

— d e s c r i p c i ó n

p s i c o l ó g i c a — , imp oner un

r i t m o que

favorezca l

r e s p i r o de

una e c u e n c i a

— d e s c r i p c i ó n

c i r -

c u n s t a n c i a l — , a c e n t u a r

una

a c c i ó n

— c o n t r a s t e

en

cam-

b i o de escena—, ñ a d i r

un

toque

de humor, i l e n c i o

d r a -

mático,

t c é t e r a .

D e sd e

e l punto de v i s t a

pedagógico

y

comunicacional

l a

música

se puede u t i l i z a r con v a r i a s

f u n c i o n e s b á s i c a s : g r a m a t i c a l , x p r e s i v a , e s c r i p t i v a ,

e -

f l e x i v a

y

ambiental

e x p l i c a c i ó n

en:

l

l e n g u a j e

de

. . ) .

Como

podemos b s e r v a r ,

l a

a c c i ó n de

m u s i c a l i z a r

un programa de e l e v i s i ó n e d u c a t i v a

no e s

t a r e a

f á c i l .

S e

r e q u i e r e de

una

comprensión

profunda

de

l o s con-

c e p t o s , c o n t e c i m i e n t o s

y

i t u a c i o n e s p r e s e n t a d a s . Sólo

a s í

s e r á p o s i b l e

dar

a

i n t e n c i ó n d i d á c t i c a

c o m u n i c a c i o n a l

que

r e q u i e r e l a

producción

de programas de e l e v i s i ó n

e d u c a t i v a .

La

música crea

un ambiente

a r t i c u l a r

en l c u a l

s e

sumerge

a l t e l e a u d i t o r i o ,

ayudando

a

a s o c i a r i d e a s

y

s e n t i m i e n t o s ;

de

ahí

a n e c e s i d a d de e l e c c i o n a r c o r r e c -

tamente

a música.

La

composición

de

música o r i g i n a l

para

n u e s t r o

programa

es

o mejor

que se

puede a c e r ,

i l o s

r e c u r -

sos nos

o

permiten.

Para l e v a r

l a

c a l i d a d

d e l p r o g r a -

ma

h a c e r l o

m á s

e a l i s t a

o

a t u r a l ,

l o s e f e c t o s

sono-

r o s o ambientales f a c i l i t a n

e l

encadenamiento de

l a s

imágenes.

Ya

ue

x i s t e n una v a r i e d a d e x t r a o r d i n a r i a

de sonidos

naturales, los

cuales,

son

fácilmente

r e c o n o c i b l e s porque aluden

a

a

n a t u r a l e z a

de o s ob-

j e t o s

con

o s

que

estamos

a m i l i a r i z a d o s .

Mezcla

sonora

Al e r m i n a r e l proceso de

e d i c i ó n ,

p o s t p r o d u c c i ó n , s e

procede

a a m u s i c a l i z a c i ó n e n s e r c i ó n

de

f e c t o s s o -

n o r o s ,

e a l i z a n d o

e l

t r a b a j o

de

mezcla

o

n r i q u e c i m i e n t o

de

a banda sonora.

En s t a e t a p a , dependiendo de

a s


de

a

producción

e r á n e c e s a r i o

u t i l i z a r

do s

o

m á s a n a l e s o

i s t a s

de

audio

generalmente d i s p o n i -

b l e s , ya

que

e t i e n e l a información

de

audio e g i s t r a d a

o e l e c c i o n a d a en

i f e r e n t e s

f u e n t e s s o n o r a s . Siendo e -

c e s a r i o

l a

u t i l i z a c i ó n de una

mezcladora

de u d i o .

Pues,

l a

c a l i d a d de s t e t r a b a j o

dependerá e l

equipo con que

s e

disponga, y

e l

método

de

r a b a j o

que e a p l i q u e .

Ejemplo: l

i n i c i a r l a

mezcla

sonora

con

dos cana-

l e s , ya

s e

han

s e l e c c i o n a d o l a s

p i s i a s de

audio

—voz

y

r u i d o

ambiente—

d e f i n i t i v o s de

o s

c a s s e t t e s o r i g i n a l e s

y s e

t r a n s f i r i e r o n

o rabaron

en

l c a n a l 2

e l

c a s s e t t e

m a s t e r . Por

l o

t a n t o , s i

deseamos

i n c l u i r

música a l a

n a r r a c i ó n

y

a

o s

sonidos

m b i e n t a l e s ,

considerando que

s ó l o

hay

dos

a n a l e s

de

audio

y

que

l

tiempo

para

e a -

l i z a r

e s t e t r a b a j o

es

r e v e .

Procedamos a e g i s t r a r en

l

c a n a l 1 , l a

mezcla de l a

voz, a música

y l o s

e f e c t o s

a c ú s t i c o s

a l

m i s m o

iempo,

onsiderando

a s

f u e n t e s

s o -

n o r a s

de

que

dispongamos. Los

e s u l t a d o s s e r á n ó p t i -

mo s ,

i

s e

r e a l i z a l a

mezcla

por escenas o e c u e n c i a s

d e l

programa, nunca e l

programa

completo.

Dosificando l

vo lumen de

a s

f u e n t e s s o n o r a s , con

l a ayuda de

una consola

de audio o

i r e c t a m e n t e

a

a r -

t i r de l o s

c o n t r o l e s

de

l a s mismas,

o

de

l a

g r a b a d o r a .

Algunas i t u a c i o n e s

son m á s

omplejas y

b l i g a n

a

e a -

l i z a r

v a r i a s

mezclas

s u c e s i v a s ,

como

en

e l

caso

de

l a


de i s t a s de audio

a r a

l a

producción de un

drama o i d e o

documental. Esto es

cuando

se

t i e n e l a

n e c e s i d a d de c u a t r o o

cinco

p i s t a s de

a u d i o ,

m i e n t r a s

que

usualmente

ó l o

se dispone

de

dos.

Cuando e

t r a b a j a con

r e s

c a n a l e s de u d i o , a c a l i -

dad d e l

programa

es

mayor,

a

que,

e

pueden e g i s t r a r

l o s

sonidos

de

manera separada

en

l c a s s e t t e m a s t e r .

- En l c a n a l

2,

a voz:

a r r a c i ó n , d i á l o g o s ,

comen-

t a r i o s ,

e t c é t e r a .

-

E n

l

c a n a l

3,

a

música,

m b i e n t a l e s ,

f e c t o s

s o -

n o r o s , e t c é t e r a .

Y l r e a l i z a r l a mezcla sonora de o s c a n a l e s 2

3

a c i a

e l c a n a l 1

conservando

s e p a r a d a s

l a s

p i s t a s

de

a u d i o ,

e s t e t r a t a m i e n t o s e

c o n s i d e r a

como udio

n t e r n a c i o n a l .

Todo l l o con l f i n de conservar l sonido r i g i n a l

y l a música, e p a r a d o s , en

l

caso

de i s t r i b u i r

n u e s t r a

producción en e l

e x t r a n j e r o ,

p o s i b i l i t a n d o l a produc-

c i ó n

de e r s i o n e s d i f e r e n t e s d e l

m i s m o

programa

en t r o

idioma.

Titulaje,

r é d i t o s

y

t r o s

elementos isuales(punto

móvil)

La

e l e c c i ó n

de a

t i p o g r a f í a

que e u t i l i z a r á en

l

p r o -

grama

y

su

u b i c a c i ó n

d e n t r o de l a p a n t a l l a de

t e l e v i -

s i ó n ,

es


Esta

debe e r l e g i b l e a i e r t a

d i s t a n c i a

— 7 metros

aprox imadamente— y l o s

c o l o r e s

deben s e r

c o n t r a s t a n t e s

con

l a

imagen

o

o l o r

d e l

fon-

do.

simismo,

a

s e l e c c i ó n

de a t e r i a l e s

para u

l a b o -

47



Manual

de producción de

e l e v i s i ó n

r a c i ó n es muy

a r i a d a , contando en

a

a c t u a l i d a d con l

generador de

a r a c t e r e s

y

r á f i c o s ,

l

c u a l

produce

f e c -

t o s v i s u a l e s

c o m o :

l crawl, o l l e r , slow, t c é t e r a .

No

s e c e s a r i o

c o n t a r con

equipo muy o f i s t i c a d o

y c o s t o s o

para

l a b o r a r

t í t u l o s ,

hay

i n f i n i d a d

de

mate-

r i a l e s

muy

conómicos

que

p l i c a d o s

con

imaginación

dan buenos

e s u l t a d o s ,

c o m o :

a

p l a n t i l l a ,

r a n e l o g r a m a ,

l e t r a s

con

imán sobre

lámina, a p e l

p e r f o r a d o ,

máqui-

na de s c r i b i r , a c e t a t o s , cubos con l e t r a s , g i s

s o b r e

p i -

z a r r a v e r d e , negra o

obre

muros g r a f f i t i s ) , t í t u l o s

de

p e r i ó d i c o s ,

papel

a l c a o r a n s p a r e n t e ,

e t c é t e r a . Consi-

derando i e r t a s

normas

p l i c a b l e s

a l

encuadre b t e n i d o

en l a p a n t a l l a

d e l t e l e v i s o r .

Las a n t a l l a s de

u a l q u i e r

t e l e v i s o r t i e n e n siempre

l a s mi smas r o p o r c i o n e s : 3 4 l t u r a por a r g o ( b a s e ) .

Para que l t e l e a u d i t o r i o no i e r d a i n f o r m a c i ó n impor-

t a n t e ,

debemos iempr e mantener en

o s g r á f i c o s , l a i n -

formación

s u s t a n c i a l

dando

s ó l o

l o s

d e t a l l e s

b á s i c o s ,

para

que s t a

no

a l g a d e l cuadro, una

vez n t e g r a d a en

l a composición de a

imagen, y

respetando l o s

márge-

neso

onas de e g u r i d a d t a n t o de

a a c c i ó n

como

e

o s

t e x t o s y

g r á f i c o s ( f i g . 1 7 ) .

Aquí, s

e c e s a r i o

t e n e r

p r e s e n t e e l

problema de

a

t e l e a u d i e n c i a que

va a v e r

l a p a n t a l l a

d e l

t e l e v i s o r de

muy e j o s ,

evitemos:

-

Los

a r a c t e r e s

muy e l g a d o s ,

pequeños,

oco

r i -

l l a n t e s ( p á l i d o s ) , f a n t á s t i c o s o

s t i l i z a d o s que i -

f i c u l t e n

su

l e c t u r a .

- Los

a r a c t e r e s

negros o b r e

fondo

blanco y v i c e -

v e r s a .

-

I n s e r t a r t e x t o s

en

movimiento o b r e

imágenes

am-

b i é n en movimiento, s t o v a r í a l a s e n s a c i ó n

de

v e l o c i d a d d e l t e x t o

y causa confusión y a n g u s t i a .

Cuando

e

cuenta

ó l o con monitores de e l e v i s i ó n en

blanco

y negro y s e

q u i e r e

demostrar o d e n t i f i c a r

a l -

gún elemento

o ambio o n a l en

l a

imagen

para

que

l

o b j e t o i m p o r t a n t e

r e s a l t e ,

por ejemplo,

una

e a c c i ó n

q u í -

mica, no

es

conveniente

u t i l i z a r

t e x t o s

con

e l m i s m o

c o l o r o ono

que a

imagen;

i e s t o

es

i n e v i t a b l e , atraigamos

l a

a t e n -

c i ó n generando una m a l l a ,

un í r -

c u l o ,

indicando l cambio

con

una

f l e c h a ,

planteando

una pregunta o

un

comentario: . . . p u e d e

observar

que

a

s o l u c i ó n de o l o r verde- c l a -

r o ,

cambia

a z u l

o s c u r o . . . " . Para

c e n t r a r

l a

a t e n c i ó n d e l

t e l e a u d i t o -

r i o en l o que

v a a

v e r , para d e n t i -

f i c a r

r e l a c i o n e s en un diagrama o

p a r a d e s t a c a r c i e r t o s

elementos.

Al s e l e c c i o n a r

y p r e s e n t a r e l

m a t e r i a l

v i s u a l ,

se

debe

c u i d a r e l

c o n t r a s t e ,

hacer

n o t a r

d i f e r e n c i a s

y

l i m i t a r l a

información a a esen-

c i a l que debe

s e r

transmitida

y

p e r c i b i d a

a un tiempo.

El

i t u l a j e

d e l

programa se

puede l l e v a r

a

cabo de

a r i a s

formas:

un método

de

r a b a j o

es a

i n c l u s i ó n de

r é d i -

t o s

d u r a n t e

l a

etapa

de

a

e d i c i ó n

( a l

ensamblar a

imagen se

n s e r t a

e l o

o s

c r é d i t o s

n e c e s a r i o s ) ,

e s t e

es

un

t r a b a j o

l e n t o y

t r a e

como

consecuencia

un

g a s t o

mayor

de

tiempo y

i n e r o ,

quedando l

mas-

t e r en

2a.

e n e r a c i ó n .

Encuadre

,

,

J---í m i t e del

área de

cción(10%)

I

I

20%

i

-1---í m i t e del

área de í t u l o s(20%)

VF

View-Finder)

Ml1~111.IIIIIZMIIIII>

Reglade

oro

TV deuso

do m é s t i c o

Regla

de

rc

Se orta

41-

e

orta

F i g . 17:

ona

o

argen de

eguridad

48



Marco

general del

pmce so

de producción


Al terminar

a

musicalización,un

m é t odo

apro-

piado

es

l e v a r

a

cabo l

t r a b a j o ,

realizando una

co-

p i a del

programa

terminado

en

a

cual

se

n s e r t a n

l o s

t í t u l o s ,

c r é d i t o s y

o t r o s

elementos

i s u a l e s que

con-

l l e v e n

a

una

comprensión

más l a r a d e l

mensaje o

conocimiento del

programa,

l

master queda

en

3a.

generación.

Evaluación

previaa a

salida,

transmisión al

aire

(controlde

calidad)

Al

érmino e l

proceso

de

producción: r e ,

pro y o s t-

producción, l programa pasa

por

una

evaluación

mi-

nuciosa.La valuación cuida

que o s

contenidos,

a s

imágenes

y o s sonidos de o s

programas sean didác-

t i c o s , a t r a c t i v o s , dinámico s y

cumplan

sus b j e t i v o s

pedagógicos

con

a l i d a d

de

producción. imultánea-

mente se

pide opinión

a l o s p e r c e p t o r e s d e l

sistema

educativo por


sobre o s

programas.

s t a -

bleciendo

datos s t a d í s t i c o s sobre l

alcance

y

cober-

t u r a de a s e ñ a l que

l e v a a l

i n t e r i o r

d e l p a í s l o s

p r o -

gramas d u c a t i v o s . Siendo e c e s a r i o

en

s t a

etapa

ha-

c e r

v a r i a s

copias de l a

c i n t a master y

l l e v a r a

cabo

e s t e

t r a b a j o

de evaluació n, evi tando

contratiempos,

imprevistos

y malas

x p e r i e n c i a s por l

uso y abuso

de a c i n t a

master.

Hoja de

eferencia

En

un

sistema de

producción y

con

e l o b j e t o de

que

t a n t o

e l

productor como

t r a

persona, pueda u t i l i z a r

e l

programa, e deberá

e a l i z a r

una

hoja

u í a , que e -

cibe

l nombre de hoja

de e f e r e n c i a ( f i g . 1 8 ) ; l a

cual

se

encabeza con l o s

datos

d e l

programa

y

s e marcan

l o s puntos

claves

que

e

deben e ñ a l a r

o n f a t i z a r

t e x -

tualmente, urante

o

espués de a v i s t a d e l

programa

( r e v i s i ó n f i n a l ) .

Al

término

se

hacen

n o t a r

l o s e r r o r e s

y

c o r r e c c i o -

nes

e l

m i s m o . iendo s t o s d a t o s a r c h i v a d o s en l ban-

co

de imagen.

Valoración

de

o s

telespectadores

hacia los

programas

La

mportancia

de

s t a b l e c e r

un

proceso de

comuni-

cación

o n s t a n t e , s t a b l e y e r i ó d i c o ,

que

permita

co-

nocer

a

opinión

de o s

t e l e s p e c t a d o r e s

( l a

población

e s c o l a r

y

o s

maestros

o o r d i n a d o r e s ) , es

i t a l

para un

sistema

educativo

por


pues o s

o r i e n t a ha-

c i a una

mejor

'toma

de

e c i s i o n e s '

en

l a

a d m i n i s t r a -

c i ó n

e d u c a t i v a .

Este

proceso

o

valoración de o s

telespectado-

r e s hacia o s

programas

se

puede

l e v a r

a

cabo,

or

medio

de:

-

I n t e g r a c i ó n de comités,

e u n i ó n de

e s t u d i o ,

en-

c u e s t a s

con o s

t e l e s p e c t a d o r e s , monitores y

t r o s

s i s t e m a s .

-

Llamadas

e l e f ó n i c a s , o

por e r v i c i o

p o s t a l .

- Encuestas

o b r e

e l

p o r c e n t a j e de

u d i e n c i a y

o r -

mas

de

s o .

Un

órgano de


n a c i o n a l , que cumpla con

e s t a s t a r e a s ,

s e l e c c i o n a n d o v a r i a s e s c u e l a s en d i v e r s o s

e s t a d o s de l a República o

comités e s t a t a l e s p a r a con-

s u l t a r

su

p i n i ó n .

Revisión inal

del

programa

Una vez erminada a

h o j a de

e f e r e n c i a , s e r á n e c e s a r i o

compararla

con

e l guión y e l programa;

asegurándose

de que

concuerde y

que

u n t a s

s a t i s f a c e n

l o s

o b j e t i v o s

p a r a l o que

ueron

r e a l i z a d a s .

Registro

y on trol

delprograma

para

su

transmisión

al aire

La i n t a

master

s

n t r e g a d a

a a v i d e o t e c a p a r a su

con-

t r o l

y programación

de

a

t r a n s m i s i ó n ,

siendo r i o r i d a d

de a i n s t i t u c i ó n

f i j a r

l a

fecha y l a

h o r a .

CONCLUSIÓN

El método de

producción a u d i o v i s u a l a s í

como

l de

guión de


e d u c a t i v a , es una

t a r e a

que e s t á

ahora

l

a l c a n c e

de

odos o s

i n t e r e s a d o s ,

se e s a r r o l l a

de manera

e n c i l l a

bajo

undamentos

n a l ó g i c o s ,

dan-

do una

base

ó l i d a y

coherente

de

donde

a r t i r

a l r e a l i -

z a r un programa de e l e v i s i ó n , ya que, l uso d e l l e n -

guaje

u d i o v i s u a l

con apoyo de é c n i c a s pedagógicas,

r e q u i e r e de a p l a n e a c i ó n

y

r g a n i z a c i ó n

r i g u r o s a

y i s -

t e m á t i c a

de

o s m a t e r i a l e s

v i s u a l e s y sonoros.

La é c n i c a

t e l e v i s i v a l e n g u a j e

a u d i o v i s u a l ) ,

es l g o

que

o s

que

a s p i r a n a e a l i z a r programas de e l e v i s i ó n

e d u c a t i v a deben

dominar,

t i l i z a n d o de manera adecua-

49



Manual

de

r o d u c c i ó n


da o s

r e c u r s o s a

su

i s p o s i c i ó n

d e s a r r o l l a n d o

su e n s i -

p a r a

l a

t r a n s m i s i ó n de mensajes

o

conocimientos,

o -

b i l i d a d y

s e n t i d o c o m ú n

c l a r o y o b j e t i v o ,

a l

a p l i c a r l a

g r a r á

i m p a c t a r , captando

l a

a t e n c i ó n e

i n t e r é s d e l t e -

t é c n i c a

uniendo

d e a s y

conceptos

con u e r z a

e x p r e s i v a

l e a u d i t o r i o ,

naciendo

a s í

una

profunda

comunicación.

Secretaría de Educación

Pú blica

Unidad

de elevisión

Educativa

Centro

de

ntrenamiento

de

elevisión

Educativa

Hoja de eferencia

Productor:

Equipo

A

Programa:

E n

boScg

de una

rilQ5CO±C4

R e a l i z a d o r :

5 a r c l

Nilorrtco

N i g de

. T . :

30

—

I

I

55

Fecha de

grabación:

¿-jl i o

-1994

Duración:

q

'

—

30

"

Fecha

de transmisión:

e S - O c h i b r e

-1911

T e ma : A

r

na

l

eb

donle'SYÍCOS Y

no d o m é s i i c o s

Objetivo:1ue

e,

r E P - 5 0

conozca

las di

ererrias

ere

an

imales

dornés

tjcas N '

no

c i o r n é - 1-

í c o g •

Sinopsis

d e l

programa:

Un

c i i r

-

i o

en

l a

b á s o l o e d a

de

una

r n a s c a t a

,se

encuentra

con

diversas

o

pciones

paro

seleccionar

una

Ice sea domésHca

,

com

renderc:í

algunas

c i i

f e r e n c t a s

en - r e

animales oiorrié5

-ícos

.(

no

do

gés

'

c

o s

I n d i c a c i o n e s p a r a

l a

v i s t a

d e l

programa:

Este

pro9

ama e5

ú

H l ,,ct

c c

e

rierrtri a las

¿C5

que quíere-r)

d o p t a r

a una

ma5 0+0 y +i

n e r n un e5pa

o (D e c

]

ue

-

r 5 a para

9 e

v i v a

e l

a n í r n a l i l

-

o.

E v a l u a c i ó n :

(Contenido-mensaje)

s r

cumple

el

obieH o

1 c 9 r c Á r d o

.

i n i e r e 3 a r

a

- }

e

l e

s

p e c - l a d o r ,

con e l

manejo

de

duerss

recurscs 4

eievvos

Secuencias: E s t r u c t u r a d e l

programa)

r i l e s t r a r

a l

riño

,

p c c

medro

de

gr6fico5 maie r i a

de

stocK y j ) e g o s

,

l a

d i F e r e n c í a

c

- n + e

una

mo

50

D t a : a i í ma

1

d

or

r

o é5- i co

y

no

c i o n g é - 5 - 1

-

1Co.

Audio

y

v i d e o :

(Sugerencias)

Seleccionar

de

manero

r

-r i

4

propiada

e l e - f e G + o

e s p e c i a l

- t u r , 4 0

de

vídeo

cia-rio

de

c x x 3 i 0

para

e l

cambio de

escena',.

l-lay

q c . . . e

marcar

e l

p u r Y l o

justo

de

c o r t e en

imagen

,

l c u a l

crea e l r í - F r n o d e l

prograrru ,

sacri

c c i n c i o s

es

n e c e i p a r i o

c i l q ¿ i n

m a t e r i a l

. / a l i o s o , e - s t o

. 5 e l og

r a r - c : con

la

experiencla

en

la

P r c e i c i c c.

"

,

e

- -

r .

V.

educativa.

Observaciones generales:

Boena

pradiccíán ¿ . - )

c j e neral

F i g . 18: H o j a

d e

r e f e r e n c i a

50



El

e n g u a j e de

a


EL

E N G U A J E

D E

A

T E L E V I S I Ó N

Cuando l

a r t i s t a d i c e que h a

trabajado

i n

pensar

en a s

r e g l a s

del

r o c e -

s o ,

s ó l o q u i e r e d e c i r

que l

t r a b a j a r

no

era

c o n s c i e n t e

de

dichas

e g l a s .

Aunque

e r í a incapaz

de

e s c r i b i r l a

gramática

de

su

lengua

materna,

l

niño

a habla

a

a

p e r f e c c i ó n

Este

segmento d e l l i b r o

busca, de

manera

g e n e r a l ,

h a -

c e r una

r e f l e x i ó n

sobre e l

l e n g u a j e de l a t e l e v i s i ó n

a

p a r t i r de dos de o s élementos que o

hacen p o s i b l e : e l

plano

y

a s e c u e n c i a .

La r e f l e x i ó n que

aquí s e propone p a r t e de l a s s i -

g u i e n t e s c o n s i d e r a c i o n e s g e n e r a l e s :

1)

l

lenguaje

de


es

complejo pues se

c a r a c t e r i z a ,

en

primer u g a r , por su

capacidad

de

a p r o -

p i a r s e

elementos

de

i f e r e n t e s

s i s t e m a s

comunicativos:

de a música

recupera a s r e l a c i o n e s melódicas

y

armó-

n i c a s , o s r i t m o s y

o s

tiempos; de

a

p i n t u r a

l a p e r s p e c -

t i v a ,

l a composición,

l

manejo

de a

l u z y

a

o r g a n i z a -

c i ó n de o s

s u j e t o s ; d e l t e a t r o

a l

a c t o r , l a e s t r u c t u r a

d r a -

m á t i c a ,

a

i l u m i n a c i ó n , a

e s c e n o g r a f í a ,

l l i b r e t o ;

de a

r a d i o l o s

formatos, o s g é n e r o s ,

l a

o r g a n i z a c i ó n d e l pú-

b l i c o ; d e l

c i n e l o s movimientos de cámara, o s

encua-

d r e s ,

l a s

a n g u l a c i o n e s ,

l o s r e c u r s o s d e l

montaje,

2) n segundo u g a r , e l l e n g u a j e

de

a t e l e v i s i ó n s e

caracteriza,

por

s u

capacidad

de transformarse

cotidianamente en l a medida

que,como

ya mencio na-

mo s , ada í a i n c o r p o r a nuevos e c u r s o s a u s p o s i b i l i -

dades

x p r e s i v a s .

EL

PLANOYOS

ELEMENTOSQUE

LO COMPONEN

Hay

que

acostumbrarse

a

mirar

a

t r a v é s

de a

cámara

y

aprender

a e r

c ó m o

l l a

v e"

Un

rog rama de

e l e v i s i ó n se compone

por

omas que,

a l r e l a c i o n a r s e ,

forman

escenas

y


E n s t e c o n t e x t o , a toma

o h o t ) puede e r

c o n s i -

derada l a unidad

mínima de sentido d e l discurso

t e l e v i s i v o

en cuanto a que

l a n t e a un

tiempo

y

un

espa-

c i o determinado.

Umberto

E c o

Durante

l a


de

un

programa,

l equipo

de producción graba toma

por

toma.

Con

cada toma

es

n e c e s a r i o emplazar

l a

cámara en l a p o s i c i ó n m á s d ó -

nea a r a d e s c r i b i r a

o s

a c t o r e s

o u j e t o s ,

l a acción que

r e a l i z a n

y

l

ambiente

en

que

s t o s se u b i c a n .

S i n

embargo,

a toma, su

v e z , s t á

c o n s t i t u i d a por

d i f e r e n t e s

elementos

i s u a l e s

y o n o r o s .

E n

cuanto

a o v i s u a l , l o s elementos que

componen

l a toma son:

ncuadre,

n g u l a c i ó n , p e r s p e c t i v a , p l a n o ,

punto

de i s t a ,

d i s t a n c i a , composición, movimiento,

l u -

minación,

e x t o s , g r á f i c o s y

u d i o .

E n

cuanto

a o a u d i t i v o , podemos mencionar

l / e n -

guaje

hablado, a música, o s r u i d o s

y

o s s i l e n c i o s .

ENCUADRE

Las

personas,

o s

elementos

de

a

n a t u r a l e z a y

l o s

ob-

j e t o s ,

r e s a l t a n sus c a r a c t e r í s t i c a s

e x p r e s i v a s

p a r t i c u l a -

r e s , cuando son ubicados

y

l i m i t a d o s

bajo

l o s márge-

nes e l

cuadro.

4

La

proporción

4 3

el rectángulo

de a

p a n t a l l a

3

51



Manual de

producción

de

e l e v i s i ó n

En

a p i n t u r a , l a

f o t o g r a f í a , e l cine y l a s a r t e s

g r á f i c a s en general,

l

encuadre d e f i n e , para

l

a r -

t i s t a , l a

capacidad

de

seleccionar los

elementos i -

suales de un

conjunto delimitado

p o r

los márgenes

del

encuadre.

En

l

caso de

a


para e l

camarógrafo

(a

r a v é s

d e l

view

inder

de

a

cámara)

para

l

pro-

ductor a r a v é s

del monitor)

ncuadrar

es ubicar

u-

j e t o s ,

elementos

de

l a naturaleza u

o b j e t o s

bajo

l o s

l í m i t e s rectangulares

de

a pantalla de

v i d e o .

Encuadre

y'centro

de

nterés'

E l

u j e t o

u b j e t o de

a

toma

o n s t i t u y e , regularmen-

t e ,

su centro de i n t e r é s . El o b j e t i v o d e l encuadre es

u b i c a r ,

en orden de importancia, a e s t e

s u j e t o y su

ambiente en r e l a c i ó n a

l o s

márgenes

que forman e l

r e c t á n g u l o de

a p a n t a l l a .

Encuadre descentrado: u j e t o p r i n c i p a l

cargado

l

margen

a t e r a l

derecho

de

a n t a l l a

Encuadre: o s i c i ón

del

u je t o y

márgenesde a

pantalla

La

l e c c i ó n adecuada

e l

encuadre

es m p o r t a n t e ,

ade-

m á s ,

orque

del lugar

que un

u j e t o

ocupa

en

l

r e c -

tángulo

de a

p a n t a l l a ,

dependen

i f e r e n t e s s e n s a c i o -

nes y s i g n i f i c a c i o n e s

por a r t e d e l e s p e c t a d o r .

Un a c t o r

básico,

en todo

encuadre, s e r e f i e r e

entonces a l

espacio

necesario

e n t r e

un s u j e t o y

l o s

márgenes,

uperior

e

n f e r i o r y

a t e r a l e s

izquierdo y

derecho

del cuadro;

l espacio debe

v a r i a r en

fun-

ción

a l o que desea

comunicar l

productor

de

un

programa.

Encuadre

descentrado:

u j e t o p r i n c i p a l cargado

l

margen l a t a r a l

i z q u i e r d o

de

p a n t a l l a

Encuadre

centrado

-encuadre

descentrado

La mirada e l e s p e c t a d o r

t i e n d e , por o

r e g u l a r ,

a s t a -

b l e c e r

su

e n t r o g r a v i t a c i o n a l en l

c e n t r o

de a

panta-

l l a :

e l p r o d u c t o r

t i e n e l a p o s i b i l i d a d

de o l o c a r

a su u -

j e t o

p r i n c i p a l

en s t e c e n t r o g r a v i t a c i o n a l

o

uscar

una

r e l a c i ó n

p a r t i c u l a r de

elementos

que

ubiquen a

dicho

s u j e t o o e n t r o de

n t e r é s del

ncuadre

en

alguno de o s

extremos de a

p a n t a l l a .

Centro

r a v i t a c i o n a l de

a n t a l l a

y

mirada

d e l

espectador

Aireo

headroom

E n l

caso de a

toma, s

muy

mportante

u i d a r

que

l

e s p a c i o

e n t r e l a

cabeza y

l o s márgenes de

l a

p a n t a l l a

( l a t e r a l

derecho

e

z q u i e r d o ,

s u p e r i o r

e n f e r i o r ) ,

llama-

do

i r e , s e a e l

a p r o p i a d o .

52



E l

lenguaje

de a


Si

se

d e j a

a l

m i s m o

i n d i v i d u o una

d i s t a n c i a

p r o -

p o r c i o n a l

e n t r e

é l y l o s

l í m i t e s

d e l cuadro s e

genera

una

e n s a c i ó n de

s t a b i l i d a d ,

s e r i e d a d o

calma.

Sujeto centrado

con

a i r e

p r o p o r c i o n a l en l o s

c u a t r o márgenes

S i

s e

coloca a l

s u j e t o

muy e r c a d e l

l í m i t e

s u p e r i o r s e

g e n e r a n

s e n s a c i o n e s

como

ncomodidad,

r a g m e n t a c i ó n ,

o p r e s i ó n .

Sujeto

cargado

l l í m i t e

s u p e r i o r de

a n t a l l a

E n

l caso

de una

toma u b j e t i v a ,

donde a cámara

r e -

p r e s e n t a

l a

mirada de

un

a c t o r , e l

s u j e t o pegado

a l o s

márgenes de l a

p a n t a l l a puede

r e f o r z a r esa i n t e n c i ó n

n a r r a t i v a .

Sujeto cargado

a

o s

l í m i t e s

de

a n t a l l a

A a

h o r a

de

n c u a d r a r , un

r i n c i p i o

b á s i c o

es v i t a r l a

monotonía.

ara

o g r a r l o , l p r o d u c t o r

busca v i t a r

cen-

t r a r

siempre a s u s

s u j e t o s porque

e s t o puede

t e r m i n a r

por

s o c i a r s e con

s e n t i m i e n t o s de

u a d r a t u r a ,

r i g i d e z o

t e n s i ó n .

S u j e t o p r i n c i p a l

descentrado

E n t r e l o s

p r o d u c t o r e s

experimentados

x i s t e

l a

c e r t e z a

de

que l a

imagen es

m á s

i n t e r e s a n t e s i

a l g o ,

en

e l l a ,

e s t á

d e s c e n t r a d o , y puede

o n f r o n t a r s e con l

c e n t r a d o

a b s o l u t o a l

que

i e n d e l a

mirada e l

e s p e c t a d o r .

El

lugar

de a

pantalla

y la

gramática

de

a

imagen

El

lugar

de

a

p a n t a l l a donde se

ubica l

s u j e t o p r i n c i -

pal

también

es i m p o r t a n t e

en e l n i v e l de

a

s i g n i f i c a -

c i ó n

o

l

s e n t i d o

de

una

imagen.

53



Manual

de producción de e l e v i s i ó n

En n i á l o g o ,

¡aposición

a t e r a l de o s s u j e t o s que E n l

caso

de

o s programas n f o r m a t i v o s

e l encua-

p l a t i c a n ,

en

e l a c i ó n a o s márgenes, erecho e z q u i e r - d r e

c e n t r a d o

hace c o i n c i d i r e l c e n t r o de i n t e r é s de

l a

do de a

p a n t a l l a

e s t a b l e c e n

un

v í n c u l o

e s p a c i a l . imagen y

l a

mirada d e l

e s p e c t a d o r

p a r a

provocar

una

s e n s a c i ó n

de

i á l o g o

e n t r e

conductor

y


Diálogo:

u j e t o

cargado a

margen

a t e r a l

i z q u i e r d o

Diálogo:

u j e t o

cargado

a margen

a t e r a l

derecho

E n

l plano de

un

i n d i v i d u o que

c a -

mina es importan-

t e

u t i l i z a r

e l

en-

cuadre

d e s c e n t r a -

do

para u b i c a r

a l

s u j e t o

hacia

uno

de l o s l a d o s de l a

p a n t a l l a y e j a r

un

espacio

que

gene-

r a r á

en l e s p e c t a -

dor, a

sensación

de movimiento.

54

a) argen de

seguridad

para

r é d i t o s 20%

b) argen de

seguridad para

movimientos 10%

Los

márgenesde

seguridad

del

cuadro

No

n t o d a s l a s

p a n t a l l a s l a

imagen

t i e n e

l a s

mismas i -

m e n s i o n e s : de un

m o n i t o r

a

t r o

e x i s t e n

pequeñas

a r i a n -

t e s

que l

p r o d u c t o r

debe

tomar

en u e n t a p a r a

b u s c a r d a r

márgenes

adecuados

a

o s

e l e m e n t o s

de

u

imagen.

Podemos

e n s a r

que

x i s t e

un

margen

de

e g u r i d a d

p a r a

l o s movimientos y

o t r o

margen de

e g u r i d a d para

l o s

t e x t o s

o

r á f i c o s ,

que l

p r o d u c t o r

debe tomar

muy

}n

c u e n t a a a

hora de r a b a r .

Sensación

de

movimiento:

u j e t o

cargado

a

margen a t e r a l

i z q u i e r d o . A i r e a

a derecha

Márgenes de

seguridad



El

lenguaje de


Inclinación

del

encuadre

El p r o d u c t o r

de

un

programa

de t e l e v i s i ó n

mantiene

regularmente

l a h o r i z o n t a l i d a d

de su cámara en r e l a -

c i ó n con l o s márgenes, u p e r i o r e n f e r i o r , de

a

p a n t a -

l l a : s i n embargo t i e n e l a p o s i b i l i d a d

de jugar con

e s t a

i n c l i n a c i ó n , hacia l a

i z q u i e r d a

o hacia

l a derecha d e l

encuadre, p a r a c r e a r c i e r t o s e f e c t o s dramáticos en l a

im agen que

p r e s e n t a .

E n

caso

de

i n c l i n a r

l a cámara h a c i a alguno

de

l o s

dos a d o s , a s

l í n e a s h o r i z o n t a l e s de a

p a n t a l l a

r e s u l t a n

o b l i c u a s , d i r i g i é n d o s e h a c i a

a b a j o a

l a

derecha o a

l a

i z q u i e r d a .

Esta

p o s i b i l i d a d de

t o s dramáticos

en

l a imagen que

a -

r í a n de l o chusco

a l o inestable,

cambiante, o l o

e x t r a ñ o ,

según

e l

tema y l a s c o n d i -

ciones p a r t i c u l a -

r e s de emisión y

r e c e p c i ó n .

i n c l i n a c i ó n

d e l cuadro

i e n e

e f e c -

Campo

contracampo

Siempr e que

un

p r o d u c t o r encuadra e s t á

escogiendo

exactamente

o

que l e s p e c t a d o r

o b s e r v a r á ,

l o que n -

c l u i r á l a imagen —a

cuadro—, l o

que queda e x c l u i d o

( f u e r a de u a d r o ) .

Entonces,

o s

bordes

de

a p a n t a l l a

l i m i t a n

su

i n t e -

r i o r , llamado campo, e r o a a vez comunican e s e

i n t e -

r i o r con una r o l o n g a c i ó n i m a g i n a r i a ,

llamadafuerade

campo.

(

Sujeto que

m i r a f u e r a de

cuadro

E s

n e c e s a r i o c o n c e b i r a l p l a n o ,

por

l o

t a n t o , como un

segmento de

un

s p a c i o c o n c r e t o que se

prolonga

en un

e s p a c i o

i m a g i n a r i o , siempre

p r e s e n t e ,

que

excede

l o s

l í m i t e s

de

a p a n t a l l a

y ,

s i n

embargo,

s t á

p r e s e n t e p a r a

e l


Ejemplo

de toma

que comienza

con l o s

s u j e t o s f u e r a de cuadro

55



Manual de

producción

de

e l e v i s i ó n

Por

t r a

p a r t e ,

en

l

n i v e l

de

a

g r a m á t i c a de a ima-

gen,

l

ca m p o

y contracampo

p e r m i t e n e s t a b l e c e r l a s

r e l a c i o n e s

s u c e s i v a s

e n t r e

dos imágenes.

ÁNGULO

Otro de

o s

elementos

que

forma

p a r t e

d e l plano

es

e l

ángulo de

encuadre.

E n

a

v i d a

c o t i d i a n a ,

cuando

observamos l g o , b u s -

camos a c e r l o desde

i f e r e n t e s

puntos

de

i s t a :

a

e c e s

b a s t a

con

b a l a n c e a r e l

cuerpo h a c i a l a

derecha

o a i z -

q u i e r d a , a veces es

e c e s a r i o cambiar

de

b i c a c i ó n unos

pasos a c i a

a d e l a n t e

o

a c i a

a t r á s

p a r a

t e n e r

una mejor

i d e a de un o b j e t o o una

c c i ó n .

Una i s t o r i a

t e l e v i s i v a

p o d r í a

compararse

con

una

s e r i e

de

imágenes

ambiantes

que

e p r e s e n t a n a c c i o n e s

desde

d i f e r e n t e s

puntos

de v i s t a .

Cuando un

p r o d u c t o

56

cambia de

p o s i c i ó n l a cámara busca

que

l

especta-

dor

cambie

de

p o s i c i ó n

y

observe una

acción desde

un

punto de

v i s t a

d i f e r e n t e

que

complemente

s u p e r -

cepción

s p a c i a l

y tempo ral.

El ángulo e

r e l a c i o n a , por o t a n t o , con

un n f a s i s

dramático l h a c e r

p o s i b l e e l

manejo

de i f e r e n t e s

pun-

t o s de

v i s t a que

confluyen y

enriquecen l a n a r r a c i ó n

t e l e v i s i v a .

El

ángulo, a

dado r i g e n

a

una v a r i e d a d de omas

en r e l a c i ó n

a

o s

d i f e r e n t e s e j e s ( h o r i z o n t a l ,

v e r t i c a l

y

o b l i c u o ) que co nfor man una

e s f e r a

i m a g i n a r i a con l a

que

l

p r o d u c t o r puede r o d e a r a u a l q u i e r

s u j e t o

u

ob-

j e t o

y

a

a r t i r de a c u a l

es

o s i b l e

v i s u a l i z a r l a s

d i s t i n -

t a s p o s i b i l i d a d e s

en

e s t e s e n t i d o . '

E j e

v e r t i c a l

Eje

o r i z o n t a l

E j e

o b l i c u o

E j e

h o r i z o n t a l

n1-1)

Niveles

de

c.amara

en

e l a c i ó n

a l

e j e

' eí

l a t o

May,

l

e n g u a j e

del

i l m , México, UEC,núm .

,40

p.



El

e n g u a j e de a


Eje

b l i c u o

Eje

e r t i c a l

N i v e l de

cámara

en e l a c i ó n a l

e j e

N i v e l de

cámara

en e l a c i ó n

a l

e j e

Ángulos

'en

relación

al

ej e

horizontal'

Considerando,

en

primer

u g a r , e l e j e

i m a g i n a r i o

h o r i -

z o n t a l

podemos englobar

o s s i g u i e n t e s t i r o s de cáma-

r a : r o n t a l ,

t r e s

c u a r t o s ,

l a t e r a l

y o s t e r i o r

F r o n t a l : La ámara

es emplazada

en ángulo

e c t o

a

l a mirada e l s u j e t o que e u b i c a de r e n t e .

E s t e

ángulo

hace

p o s i b l e

v e r

enteramente

l

r o s t r o .

Este

t i p o de plano,

l

hacer c o i n c i d i r

con e l e j e

ó p t i c o d e l

espectador a l í n e a de a mirada d e l s u j e t o ,

permite l a sensación

de un c o n t a c t o d i r e c t o e n t r e e l

espectador

y

e l

a c t o r

o conduc-

t o r

a

cuadro.

Este

ángulo

d e s t a c a l a s c a r a c -

t e r í s t i c a s e x p r e s i -

vas e l s u j e t o a

a

vez que posee un

notable poder

d e s c r i p t i v o .

T r e s

c u a r t o s :

La cámara

es

emplazada en un

ángu-

l o

aproxim ado a45°

grados en r e l a c i ó n a

a mirada

e l

s u j e t o .

E s te plano

permite observar

un lado comple-

t o

y un fragmen-

t o

de

l a

cara de

un u j e t o .

En

e s t e

caso

e l

s u j e t o no

n t a -

b l a r e l a c i ó n

v i s u a l

con

e l e s p e c t a d o r

d i r e c t a m e n t e .

E s t e p l a n o , p e r mi t e

g e n e r a r ,

también, a

s e n s a c i ó n

de

e r s p e c t i v a

en

a

imagen.

Toma de

e r f i l : La

cámara

es

emplazada

a

90°

en

r e l a c i ó n

a a

mirada e l s u j e t o .

Este t i p o

de

plano

s u g i e r e a l

e s p e c t a d o r que

l

s u j e t o

mira

f u e r a

de uadro,

a d e -

r e c h a o a i z q u i e r -

da, h a c i a algo o

a l g u i e n s i t u a d o

en

un

e s p a c i o

c o n t i -

guo.

Por e s t a r a -

zón

genera

en

e l

e s p e c t a d o r

e l i n t e r é s de conocer l o

que v e e l

s u j e t o a

cuadro. Ademá s, s t e

t i p o de toma p e r m i t e g e n e r a r

un

juego l á s t i c o a

a r t i r

de ugar

on

l a s

l í n e a s

d e l p e r f i l

y e l acoplamiento

de

luz y sombra.

Toma

v e r s h o u l d e r : Esta toma e r m i t e g e n e r a r s e n -

s a c i ó n de c e r c a n í a

con

e l s u j e t o de

l a

imagen ya

que

57



Manual

de

producción de

e l e v i s i ó n

nos

a c e r c a

a su punto

de

v i s t a . Por

o t a n t o ,

l a

cámara

asume un

punto

de

i s t a c a s i

s u b j e t i v o .

Toma

de e s p a l d a s : Su c a r a c t e r í s t i c a p r i n c i p a l

e s que

p r e s e n t a

a l

s u j e t o

de

a

toma

de

modo x a c t a m e n t e o p u e s -

t o a l

p l a n o

f r o n t a l .

E s t e

t i p o

de p l a n o

s e u s a p a r a s e g u i r

a

una

p e r s o n a

en movimiento con

l a v e n t a j a

de

e j a r a l e s -

p e c t a d o r

d e s c u b r i r una a c c i ó n , o l u g a r , a l mismo

i e m p o

que a

i c h o

s u j e t o .

Ángulos'en elación al ej e

vertical'

Ajustando a a l t u r a de a cámara en

r e l a c i ó n

a l s u j e t o

de

a toma,

e generan e s u l t a d o s

a r t í s t i c o s , d r a m á t i c o s

y

p s i c o l ó g i c o s

n e c e s a r i o s

p a r a

dar n t e r é s

a un e l a t o .

Considerandoen primer u g a r e l

j e imaginario e r -

t i c a l ,

podemos

nglobar

o s s i g u i e n t e s

t i r o s

de

cámara:

al i v e l o ángulo

normal,

icado

o

ngulo descendente

y

o n t r a p i c a d o o

ngulo

s c e n d e n t e .

Normal:

e o n s i d e r a normal l ángulo que e p r o -

duce

a l

u b i c a r l a

cámara en

r e l a c i ó n

a

l a

l í n e a

de

l a

mirada de un u j e t o v i s t o

f r o n t a l m e n t e .

58

En

s t e c a s o , l a

cámara

g e n e r a , en e l e s p e c t a d o r ,

una

s e n s a c i ó n

s i m i l a r

a a que s e

t i e n e

en una

p l á t i c a

c o t i d i a n a .

Por

o t a n t o ,

como

s t e

t i p o

de ángulo

no

da i g n i f i -

c a c i ó n

e s p e c i a l a l s u j e t o s u e l e

s e r asociado

con

un pun-

t o

de v i s t a

o b j e t i v o y

f a m i l i a r , y puede generar

e n s a -

c i o n e s

de s t a b i l i d a d o r a n q u i l i d a d

en

l


S e

a r a c t e r i z a

por

e n e r a r

l a

s e n s a c i ó n

de

s t a b i l i -

dad y

q u i l i b r i o .

Picado:

La cámara e u b i c a por

encima

de a l í n e a

de a mirada

e l s u j e t o ,

formando un

ángulo

que

puede

v a r i a r e n t r e

20

0

y

40°.

Es te ángulo

de cámara, e

c a -

r a c t e r i z a , en

p r i -

mer u g a r , porque

genera

un

e n t i d o

de

a


que acentúa

l a

p e r s p e c t i v a de l a

imagen.

Es to es

g r a c i a s

a

que

l a

irada s i g u e

l a s

l í n e a s

de

uga

que

e p i e r d e n en

l

punto

o c a l .

También

se

asocian

a

este

plano la

sensación

de que los

s u j e t o s ,

v i s t o s

a s í , son

minimizados u

oprimidos.

Pero,

egún

a

naturaleza

de

a

escena,

l

sujeto

en

picada

puede

n s p i r a r a l espectador

una

amplia

gama

de

sensaciones:

i n s i g n i f i c a n c i a ,

derrumba-

miento, iedad, a compasión, a

condescendencia,

l a soledad,

aislamiento.

Contrapicado:

La

cámara se

emplaza muy

por de-

b a j o de

a

a l t u r a de a mirada

e l


E s t e plano

e

c a r a c t e r i z a porque da a

impresión

de

ascenso y

v e r t i c a -

l i d a d . La

c o n t r a

-

p i c a d a

puede

dar

a l

s u j e t o

a s p e c t o

de

f u e r z a o

a u t o -

r i d a d .

Con

e s t e t i p o

de toma

a mirada

camina

a c i a

a r r i -

ba y ,

con

e l l a , l a



E l

e n g u a j e

de a


s e n s a c i ó n

d e l

o b s e r v a d o r .

El

p e r s o n a j e puede l l e g a r a

p a r e c e r

amenazante, n v e n c i b l e ,

d e c i d i d o

o, or l con-

t r a r i o , pleno

de

d i g n i d a d , grandeza,

e n e v o l e n c i a , s e -

gún l a

a c t i t u d , s i t u a c i ó n y

e n t o r n o .

En

ese

s e n . t i d o

e l

c o n t e x t o

desde e l

que s e

l e e

l a

imagen

es

e f i n i t i v o .

Top: La cámara s e

c o l o c a , p r á c t i c a m e n t e , en

p o s i -

c i ó n c e n i t a l

en

r e l a c i ó n

a l

s u j e t o .

E s empleada p a r a

dar

un

punto

de v i s t a

que puede

s e r ú t i l

para e s c r i b i r una c c i ó n o l

movimiento de

un

s u j e t o en r e l a c i ó n

a l

e s p a c i o .

PERSPECTIVA

T odo o

s ó l i d o , u j e t o ,

b j e t o o

lemento

de a

n a t u r a l e -

z a , i e n e

t r e s d i m e n s i o n e s . El

r o d u c t o r y

l

camarógrafo

de

e l e v i s i ó n

deben

e g i s t r a r e s t e mundo

r i d i m e n s i o n a l

en un u n i v e r s o

b i d i m e n s i o n a l .

El

concepto

de

e r s p e c t i v a s e

r e f i e r e

a a

manera de

r e p r e s e n t a r

un

o b j e t o

de manera

que

genere

l a s e n s a -

c i ó n

de o l i d e z .

Hay

i f e r e n t e s

for mas de

o g r a r

e s t a

r e p r e s e n t a c i ó n

v i s u a l

de

o l i d e z : por l u m i n a c i ó n ,

movimiento

de

á -

mara,

movimiento

de l o s a c t o r e s ,

creando unas p e r s -

p e c t i v a s l i n e a l e s ,

p e r s p e c t i v a s a é r e a s

o

r a v é s d e l

án-

gulo

de

cámara.

El

e c u r s o m á s

f e c t i v o

es l

manejo e l

ángulo de

cámara. ara

o g r a r l o hay que

o l o c a r s i s t e m á t i c a m e n t e

l a

cámara en

un

ángulo

de t r e s

c u a r t o s en

r e l a c i ó n a l

s u j e t o de a

toma.

i

(

59



Manual

de

producción

de

e l e v i s i ó n

PLANO

La

i s t a n c i a

que

hay e n t r e

e l

s u j e t o de a

toma

y e l

l u -

g a r donde

se emplaza

l a

cámara determina

e l

tamaño

de

a

imagen,

u

e l a c i ó n con l medio

ambiente, hace

p o s i b l e una s c a l a

de

planos con

d i f e r e n t e s

c a r a c t e r í s -

t i c a s

n a r r a t i v a s .

A

mayor i s t a n c i a e n t r e e l s u j e t o y

l a

cámara, me-

nor

s p a c i o

ocupa s t e en

e l

cuadro y

hay

mayor

o s i -

b i l i d a d

de n c o r p o r a r elementos

e s c r i p t i v o s en a

ima-

gen

—decorado, a i s a j e , ambiente—

y

a s í poder

i t u a r

a l

p e r s o n a j e p r i n c i p a l

en

r e l a c i ó n a una c c i ó n , un l u g a r ,

u t r o s

p e r s o n a j e s .

El r o d u c t o r

a c e r c a o

l e j a su cámara, egún l s i g -

n i f i c a d o

que

se u i e r e

dar

a a imagen: l manejo de a

e s c a l a de planos p e r m i t e

r e s a l t a r

c i e r t o s

elementos

de

l a imagen o, or l c o n t r a r i o ,

su

a u s e n c i a .

E n

todo caso

l

a c e r c a m i e n t o

o

l e j a m i e n t o

de

a

c á -

mara,

on l c o n s e c u e n t e cambio de tamaño

de

a

imagen

e s t á a s o c i a d o , en l e s p e c t a d o r ,

con

i e r t a s

emociones

o

s e n t i m i e n t o s

que

a r í a n de acuerdo a su

o n t e x t o

c u l t u -

r a l

y s o c i a l .

La i v i s i ó n de a

e s c a l a

en t r e s grandes i p o s de

planos

— l e j a n o s , medios

y

cercanos—

es algo

a r b i t r a -

r i a

e mprecisa,

ero,

n

a

medida

en

que a

termino-

l o g í a e s p e c í f i c a

v a r í a

de e g i ó n en e g i ó n y de a í s en

p a í s , c o n s t i t u y e un

mecanismo

e n c i l l o de compren-

s i ó n y e f l e x i ó n . Sobre

todo,

i

se

entiende que n t r e

e s t o s

t r e s

t i p o s

básicos

de

planos

e x i s t e

una

amplia

gama e planos intermedios y

que un

plano se

modi-

f i c a gradualmente a s t a t r a n s f o r m a r s e en t r o s

en una

m i s ma

toma.

Planos

lejanos

o enerales

Los p l a n o s l e j a n o s son u t i l i z a d o s generalmente p a r a

d e s c r i b i r l u g a r e s

o

mbientes, m á s que a r a e l

d e s a r r o -

l l o

de una c c i ó n

Gran plano

general

o x t r e -

mé long

s h o t :

Por

s u aleja-

miento, l gran

plano de con-

junto

deja

c a s i

todo

l

l u g a r , en

la

pantalla

al

entorno.

60

S e a r a c t e r i z a porque p e r m i t e

dar

una d e a

g e n e r a l

d e l

l u g a r donde

ucede

a a c c i ó n

y

e r m i t e s e g u i r l a muy

a

o

l e j o s .

Un lano

e n e r a l o

extreme

long

h o t ,

d e s c r i b e una

v a s t a e x t e n s i ó n desde una r a n d i s t a n c i a , por o

que ó l o

es

t i l i z a d o

en

e x t e r i o r e s .

E n muchos

a s o s ,

s t e t i p o de

toma

e

u t i l i z a como un

mapa que e s c r i b e l a s

c a r a c t e r í s t i c a s

m á s e n e r a l e s

de

un

ambiente.

Gran plano

general

o e r y

long s h o t : Aunque

en

menor grado que l a n t e r i o r , é s t e

también

es

un

plano

d i s t a n t e a l s u j e t o . S e a r a c t e r i z a

porque

abarca todo

l

ambiente

de una

s c e n a .

E n

e s t e

p l a n o , s e d i s t r i b u y e

l a

a t e n c i ó n por i g u a l

s i n

a c e n t u a r ninguno de l o s elementos

de

l a

imagen.

E s t e

t i p o de plano impide

u b i c a r ,

por

o

t a n t o , a l

s u j e t o

p r i n c i p a l de a toma y

s t e

hecho

d q u i e r e c a r a c t e r í s t i -

cas

e s c r i p t i v a s .

También

es

t i l i z a d o

en o c a c i ó n .

Plano

general

o

long

h o t :

I n s i s t e

m á s en l

e n t o r -

no que en

l o s

i n d i v i d u o s

que,

i n

embargo

ahora son

reconocibles.

Aunque en

menor

proporción

que

l o s

a n t e r i o r e s ,

cu-

b r e

elementos

de

l a

e s c e n a : l l u g a r ,

l a

g e n t e y

l o s ob-

j e t o s

d e n t r o .

Es te se us a

p r i n c i p a l m e n t e en



El lenguaje

de a


l o c a c i ó n , aunque

es o s i b l e

emplearla

en

un s t u d i o de

grandes

dimensiones.

S e

emplea para

p l a n t e a r l a

escena

de m od o

que

l

e s p e c t a d o r

conozca

a

o s p e r s o n a j e s y

l

s i t i o

donde e

d e s p l a z a n .

E s

t i l

p a r a m o s t r a r l a s e n t r a d a s y a l i d a s de cuadro

de

o s

p e r s o n a j e s o a r a m o s t r a r

de

cuerpo completo

a

una

persona

que

e a l i z a alguna c t i v i d a d .

Planos medios

La

u n c i ó n

de

o s

p l a n o s medios s

r e l a c i o n a r l o s d e t a -

l l e s de

a a c c i ó n

que

e a l i z a e l s u j e t o p r i n c i p a l de a toma

con

l medio ambiente: u g a r , o t r o s a c t o r e s , s i t u a c ió n .

Este t i p o de planos s e

c a r a c t e r i z a n

por

h a c e r p o s i -

b l e

m o s t r a r a o s

s u j e t o s

i n t e r a c t u a n d o con

t r o s o e a -

l i z a n d o una a c c i ó n . También

hace p o s i b l e

m o s t r a r

l o s

movimientos

de

perso nas desplazándose o

pasando de

un

u g a r

a

t r o .

Plano

completo,

lano de

conjunto

o u l l

s h o t :

E s t e

t i p o

de

plano se

c a r a c t e r i z a porque a p e s a r de que

e l

ambiente

t o d a v í a e s t á

p r e s e n t e ,

e l

punto

de

e f e r e n c i a

ya es

l

s u j e t o .

(

E n

s t e plano

o d a v í a se

encuentran

elementos

e s c r i p -

t i v o s

pero

en

e q u i l i b r i o

con

a c t o r e s

e x p r e s i v o s

a l

p e r -

m i t i r

c o n c e n t r a r

l a a t e n c i ó n s o b r e

e l

s u j e t o

c e n t r a l

de a

toma.

Por s t a razón,

e

emplea generalmente

p a r a

e s t a -

b l e c e r un p e r s o n a j e o un

a c o n t e c i m i e n t o

s i n

p e r d e r e l

dominio

e l

entorno inmediato.

E s t e

t i p o

de

plano

i e n e también un

u e r t e

v a l o r d e s -

c r i p t i v o , ya que sus elementos deben s e r f á c i l m e n t e

i n d i v i d u a l i z a b l e s y l e g i b l e s .

También s e

u t i l i z a

p a r a

p r e s e n t a r

una

c t i v i d a d en

su o n t e x t o .

Plano

americano,

plano

de

r o d i l l a s

o knee

s h o t :

E s t e t i p o de

p l a n o , que abarca desde a

r o d i l l a

h a s t a l a

cabeza,

e r m i t e

ya una aproximación

d i r e c t a

a l mundo

d e l

s u j e t o .

Plano

medio, lano

de i n t u r a

o

edium h o t : Presen-

t a a

un

u j e t o

de

a c i n t u r a para r r i b a . Puede e f i n i r s e

como un

plano

n t e r m e d i o debido a

que

i t ú a

a l

p ú b l i -

co a esa

i s t a n -

c i a ; excelente

para p r e s e n t a r

acciones des-

pués

de s t a b l e -

c e r l a e s c e n a .

También

es

ú t i l

p a r a u b i c a r

y

r e u b i c a r a o s

a c t o r e s

y e l e s -

pacio en que

a c c i o n a n .

Primeros

planos

o

lanoscercanos

Los primeros

p l a n o s

s e c a r a c t e r i z a n porque

p e r m i t e n

o r i e n t a r

l a

a t e n c i ó n

h a c i a puntos

muy

s p e c í f i c o s

de

a

imagen.

E n l

caso

e l

s u j e t o p e r m i t e

a p r e c i a r claramente l

r o s t r o y por o t a n t o l o s g e s t o s , l peinado,

l m a q u i l l a -

j e y

l a mímica

de

o s


E n l caso

e l ambiente

e r m i t e m o s t r a r d e t a l l e s d e l

m o b i l i a r i o ,

l

decorado y

l a e s c e n o g r a f í a en

g e n e r a l .

61




e l e v i s i ó n

S e

t i l i z a n , generalmente, on l

o b j e t i v o

de

n f a t i -

z a r

alguna

información y t i e n e n

grandes


e x p r e s i v a s a l

p e r m i t i r n o s e n t r a r en l

u n i v e r s o p s i c o l ó -

g i c o

o e n t i m e n t a l de un s u j e t o .

Plano

cercano,

plano

de

busto

o

medium

c l o s e

up:

ste plano

concentra a

a t e n c i ó n

en

una a r t e muy

e s p e c i a l ,

l

r o s t r o

de un

u j e t o .

Este

hecho

permite,

l

e s p e c t a d o r ,

reconocer

l

personaje

por

completo.

Tiene

gran

v a l o r

e x p r e s i v o y e a l z a

a l

s u j e t o a l

p e r -

m i t i r v e r l o en d e t a l l e .

f

Plano de

hombros, l o s e up

o

h o u l d e r s h o t :

E s t e

t i p o

de

toma

s e u t i l i z a

p r i n c i p a l m e n t e p a r a c a p t a r

r e a c c i o -

nes

de

o s p e r s o n a j e s , para m o s t r a r

sus

e n t i m i e n t o s o

p a r a d e t a l l a r

sus

a r a c t e r í s t i c a s .

A menudo se

designa a

o s p l a n o s

cercanos

como

p l a -

nos

p s i c o l ó g i c o s '

porque

permiten a d e n t r a r s e

en l a s

emociones n t i m a s de un s u j e t o a cuadro.

Primer

lano,

i g

c l o s e up o

ead h o t : Los prime-

r o s

p l a n o s son muy u e r t e s por

su c a l i d a d

e x p r e s i v a ,

s o b r e todo cuando

se

r a t a de

lanos e t a l l e de o s t r o s .

Un

lano

cercano

es

muy

t i l

porque permite l e s -

p e c t a d o r v e r a l g o que

no s e h u b i e s e podido a p r e c i a r

c l a r a m e n t e

con

t r o t i p o de

l a n o .

El tiempo

de

l e c t u r a

y

l a

a p a r i c i ó n

de

f a c t o r e s

de

a b u r r i m i e n t o ' es á p i d o

porque

a i n f o r m a c i ó n que con-

t i e n e

e l

p l a n o

inmediatamente

es e í d a por l e s p e c t a d o r .

f

S i un

plano

c e r r a d o s e

prolonga

demasiado

e

impide

v e r

e l

ambiente, puede l e g a r a

e s o r i e n t a r a l e s p e c t a -

d o r ,

por

o que

l

p r o d u c t o r debe e r cuidadoso en c u i -

dar

que a d u r a c i ó n

de su

primer plano sea

a n e c e s a r i a .

Gran

primer

l a n o ,

plano

de

e t a l l e o xtreme l o s e

up: S e c a r a c t e r i z a

porque

p e r m i t e

p u n t u a l i z a r un

a s -

p e c t o muy íntimo d e l

s u j e t o , por

l o que

a d q u i e r e un

f u e r t e

v a l o r e x p r e s i v o .

E s t e t i p o

de

plano

co nduce a un

sistema de

e f e r e n -

c i a e s p a c i a l

que

no

es

l

h a b i t u a l , por o que puede

con-

s i d e r a r s e

un

e f e c t o con u e r t e c a r g a d r a m á t i c a .

62



E l

e n g u a j e

de

a


Planos del

cuerpo

humano

En

l caso d e l cuerpo

humano en

p a r t i c u l a r ,

e x i s t e en-

t r e l o s

p r o d u c t o r e s e l p r i n c i p i o de que l o

adecuado

es

h a c e r l o

un poco m á s r r i b a

o m á s abajo de o s p u n t o s

de

r t i c u l a c i ó n ( c u e l l o ,

c a d e r a , r o d i l l a s ) ,

p a r a

e v i t a r l a

s e n s a c i ó n

de

mirar i g u r a s

' c o r t a d a s ' en

l


Planosgrupales

También

a

a r t i r

d e l número

de

u j e t o s que p a r e c e n

a

cuadro e

puede

e n e r a r

una l a s i f i c a c i ó n

numérica

de

l o s

p l a n o s : con dos

u j e t o s s e h a b l a

de

wo h o t ,

cuando

s e t r a t a de r e s

s u j e t o s s e

h a b l a de un

h r e e s h o t ,

y de

c u a t r o s u j e t o s

en a d e l a n t e de

group h o t .

PUNTO

DE

ISTA

A

a

hora de contar

una i s t o r i a , l a

cámara puede

u -

gar

l

papel

de

e s t i g o

impersonal

externo o

l

papel

de

a r t i c i p a n t e a c t i v o

de

o s sucesos

que r e s e n t a .

D e-

pendiendo de s t e p a p e l , l a cámara puede asumir do s

puntos

de v i s t a

en l a

n a r r a c i ó n

t e l e v i s i v a :

o b j e t i v o

y

s u b j e t i v o .

T w o

hot

1

5

1

MS

'1

KS

V

A

ECU:

xtreme

l o s e - u p

VCU: e r y

c l o s e - u p

BCU: i g

c l o s e - u p

CU:

C l o s e - u p

BS: B u s t

s h o t

MS:

Medium h o t

K S :

Knee

h o t

F S : F u l l

s h o t

F S

V

Planos e l

cuerpo

humano

63



Manual

de

producción


Three

shot

Group hot

Punto de

ista o b j e t i v o

E n

s t e

caso

a

cámara

observa

asumiendo

l

p a p e l

de

un

observador

x t e r n o

e

n v i s i b l e . E s t e

t i p o

de

oma, a

cámara asume un p a p e l

d e s c r i p t i v o .

El punto

de v i s t a

es impers onal

,

en

consecuencia, o s a c t o r e s y

conduc-

t o r e s a c t ú a n como i

l a

cámara no x i s t i e s e y

no a

mi-

r a n de r e n t e .

O b j e t i v a

64

Punto

de ista s u b j e t i v o

E n

s t e caso l a

cámara

asume

un

papel

de

observador

•

a c t i v o y p a r t i c i p a t i v o . E s t e t i p o

de

toma hace

p o s i b l e

un punto de

v i s t a p e r s o n a l i z a d o

de

a s i t u a c i ó n .

S u b j e t i v a

En s t e

caso,

l a c t o r mira

directamente

a

a

cámara

y se

s t a b l e c e una

e l a c i ó n

d i r e c t a

e n t r e espectador y

a c t o r .

E s t e

r e c u r s o aumenta l

impacto dramático d e l r e -

l a t o

a l

p o s i b i l i t a r que a

cámara asuma, n c a s i o n e s , a

mirada

de

uno de o s p e r s o n a j e s

d e l

r e l a t o .

Por

so, l a c t o r debe

i r a r d i r e c t a m e n t e

a

a

cáma-

r a

cuando haya un i n t e r c a m b i o

de

miradas

d u r a n t e

e l

d i á l o g o .

E n

o s

programas

n f o r m a t i v o s ,

a

a r t i r

de

s t e t i p o

de p l a n o , s e e s t a b l e c e

una

e l a c i ó n personal

cuando

l

l o c u t o r

o a c t o r

avanza, y mira

d i r e c t a m e n t e e l

l e n t e

y

p r e s e n t a

l a

a c c i ó n

o x p l i c a l o que ucede l


MOVIMIENTO

La

vida

c o t i d i a n a de u a l q u i e r

persona

e s t á

l l e n a

de

movimiento: u b i r , b a j a r ,

dar

a v u e l t a ,

a c e r c a r s e

o l e -

j a r s e , son s ó l o

algunos

de l o s

ejemplos f í s i c o s

m á s

comunes.

Una a r a c t e r í s t i c a muy

mportante

de

a imagen

de

v i d e o ,

a l

i g u a l

que

e l

c i n e , es

que

permite

g e n e r a r l a

s e n s a c i ó n

de

movi miento en

l e s p e c t a d o r .

A

a hora

de

g r a b a r l a toma, s t a

s e n s a c i ó n

de m o -

v i m i e n t o s e

produce,

básicamente, a

a r t i r de

dos

m e-

canismos:

movimiento

de

cámara

s i n cambiar l em -

plazamiento de cámara,

ambiando s t e

emplazamien-

t o )

y

movimiento e l a c t o r .



El

e n g u a j e de

a


Movimientode

cámara

(sobre

su

propio

j e)

Paneo

y i l t : El paneo

y e l

t i / t

t i e n e n , como

u n c i ó n ,

f a c u l t a r

a l

espectador

p a r a s e g u i r

e l

desplazamiento de

un

s u j e t o en

a c c i ó n ubicando,

l

m i s m o

iempo, l am -

b i e n t e donde

s t a

se

e s a r r o l l a .

En

uanto

l desplazamiento,

unque l

e s p a c i o

d e l

cuadro

es i m i t a d o , e l a p a r e n t e

movimiento

de o s p e r -

s o n a j e s

genera, en

e l e s p e c t a d o r ,

una e n s a c i ó n de s -

p a c i o

y

tiempo.

En

uanto

a

a u b i c a c i ó n ,

s t o s

p l a n o s

también

son

ú t i l e s

para mostrar l

entorno y

u b i c a r

a l p e r s o n a j e

en

su o n t e x t o .

Es

e c i r ,

e s t o s planos hacen

p o s i b l e

m o s t r a r , de

manera

continua, a

r e l a c i ó n e s p a c i a l

e x i s t e n t e e n t r e

dos

zonas de

un

mismo ambiente

o

n t r e e l

s u j e t o

y

e l ambiente.

Paneo

Finalmente,

l paneo

y

l

t i / t

son

ú t i l e s p a r a l i g a r

d i v e r -

sos

elementos, i t u a d o s

en

l

m i s m o

u g a r ,

con

l f i n de

ayudar l

espectador a

r i e n t a r s e en

l

e s p a c i o por

don-

de e l e

conduce.

T i l t

E s t e descubrimiento g r a d u a l de un ambiente

que

generan e l paneo

y

e l

t i / t ,

p o s i b i l i t a n en l e s p e c t a d o r ,

s e n s a c i o n e s de n t e r é s ,

suspenso,

x p e c t a c i ó n .

Un

a c t o r

que

p e r m i t e

e f e c t o s

dramáticos muy m-

p o r t a n t e s es que s t o s movimientos

n v i t a n

a l e s p e c t a -

dor

a r e v e r

l o

que e r á

a o n t i n u a c i ó n , y , por o t a n t o ,

es

un

mecanismo que

d e s p i e r t a

i n t e r é s

por l o que s e

m u e s t r a .

También

es

muy

m p o r t a n t e

c o n s i d e r a r l a v e l o c i -

dad d e l

movimiento,

que

además,

debe s e r r e g u l a r

y

e s t a b l e ,

cuando e q u i e r e n g e n e r a r

s e n s a c i o n e s

de

q u i -

l i b r i o

y

c o n t i n u i d a d

en

l e s p e c t a d o r .

Una

e g l a

muy

o m ú n

n t r e

l o s p r o d u c t o r e s es

que

un paneo

y

un

i / t

deben

e n e r un c l a r o

comienzo y i n

d e l

movimiento.

E s e c i r , es

recomendable

empezar y

t e r m i n a r e l

paneo o l

t i / t

con

una

toma

i j a .

Dependiendo de

a s

c i r c u n s t a n c i a s y de

sus n t e n -

c i o n e s ,

e l

p r o d u c t o r

t i e n e l a p o s i b i l i d a d

t e r m i n a r

un

movimiento, aneo

o i / t ,

de dos

ormas:

1) l

movimiento

acompaña l s u j e t o

h a s t a

e l f i n de

l a a c c i ó n ,

(a

u a d r o ) , s e

e s t a b l e c e un

momento

y d e s -

pués

e

c o r t a .

2)

l

movimiento e

d e t i e n e

en

algún

punto, a c á -

mara

e

e s t a b l e c e

y

l

s u j e t o s a l e de

cuadro.

Z o o m : l

zo o m

o n s i s t e en

un

desplazamiento

óp-

t i c o

o b t e n i d o con

un uego

de

e n t e s que

r e a n

e l e f e c t o

de

acercamientoo

l e j a m i e n t o

en

r e l a c i ó n

a l

s u j e t o .

La

e n t a j a

de

s t e

movimiento

es que,

i n

cambiar

de

o s i c i ó n ,

p e r m i t e

a l

camarógrafo

c e r c a r s e

o

l e j a r -

s e de o

que e

e s t á

grabando.

El

'problema' de

s t e

movimiento

es

que l

t e l e o b -

j e t i v o

t r a n s f o r m a

l a

p e r s p e c t i v a de a

imagen

y

compri-

me a s

d i s t a n c i a s ,

l o que no

sucede co n un

r a v e l .

Zoom

65



Manual

de

producción

de

e l e v i s i ó n

Movimientos

de

cámara

cambiando

l eje de a cámara

T r a v e l y o l l y : El t r a v e l y d o l l y

s o n

movimientos donde

l a

cámara e

d e s p l a z a

de un l a d o a

t r o

de

manera

h o r i -

z o n t a l ,

h a c i a

a d e l a n t e o

a c i a

a t r á s , h a c i a un

l a d o o a c i a

e l

o t r o ,

o p e r p e n d i c u l a r en

r e l a c i ó n

a l

s u j e t o

de a toma.

Este

desplazamiento puede

e f e c t u a r s e empleandc

un

d o l l y o

un t r í p o d e con r u e d a s .

El o l l y

i n

y l d o l l y back

nos

p e r m i t e a c e r c a r n o s o

a l e j a r n o s a un

s u j e t o

o a una c c i ó n

de

forma r a d u a l y

s i n

i n t e r r u p c i ó n .

Por s t a

razón, a

a t e n c i ó n d e l e s p e c t a d o r es

guiada

con

f u e r z a h a c i a e l l u g a r

adonde va

a

cámara,

s

e c i r ,

h a -

c i a

e l c e n t r o de

cuadro de imagen.

E s

e c e s a r i o que

l

t r a v e l l i n g

contenga elementos

que

u s t i f i q u e n

e l

tiempo

de

duración d e l

movimiento

y

que

s t o s

elementos impidan

l a

a p a r i c i ó n

de

a c t o r e s

de aburrimiento en l


La

a r a c t e r í s t i c a de

s t e

movimiento

es que

d i r i g e

l a

a t e n c i ó n

h a c i a

l o s

bordes e l cuadro, y es h í

donde

deben

a p a r e c e r nuevos elementos

de n t e r é s que

u s t i f i -

quen

l a duración

y

e l

t i p o de

movimiento.

Travel

66

T r a v e l l i n g c i r c u l a r : El t r a v e l l i n g c i r c u l a r

es una

v a r i a n t e de

e s t e t i p o

de movimiento que

nos permite

r o d e a r

a l s u j e t o

completamente

girando l a

cámara en

un

ángulo

de

1 8 0 ° .

Podemos saber

que

un

movimiento es adecuado

porque produce

en l

espectador

una

sensación

de con-

t i n u i d a d y n a t u r a l i d a d que hacen

p a s a r

i n a d v e r t i d o e l

movimiento.

A

a r t i r de l a

combinación

de

e s t o s dos

movimientos

b á s i c o s ,

podernos

e s a r r o l l a r una gran

gama

e

o s i b i -

l i d a d e s

n a r r a t i v a s

que

nos

permiten,

n t r e o t r a s cosas,

s e g u i r a

un u j e t o

en movimiento o e v e l a r

gradualmente

un medio

ambiente de

manera dinámica

y

t r a c t i v a p a r a

e l


COMPOSICIÓN

La

omposición

es

l

elemento que

permite l ojo

e c o -

r r e r

l o s

elementos que

orman

una imagen

de

acuerdo

a

un

c i e r t o

orden,

, que

p e r m i t e ,

por l o t a n t o ,

i r

descu-

b r i e n d o ,

sucesivamente, us

p a r t e s

e s e n c i a l e s .

E n

e l e v i s i ó n , a composición

i e n e

c o m o b j e t i v o

f u n -

d a m e n t a l

o r g a n i z a r l o s

e l e m e n t o s

comprendidos

en

l

p l a n o

de

manera a t r a c t i v a

e n t e r e s a n t e

p a r a e l


Para

o g r a r e s t e

o b j e t i v o

e x i s t e n

d i f e r e n t e s c r i t e r i o s

y

métodos.

El c e n t r o

de n t e r é s

de una toma

y l a s

zonas

de

l a

p a n t a l l a ' .

Una e g l a

c o m ún de a

composición,

que busca

o -

g r a r tomas

n t e r e s a n t e s ,

es que

cuando

se

compone una

toma, e

debe

v i t a r

l a

d i v i s i ó n

mecánica

de a

p a n t a l l a

en

zonas

r e g u l a r e s . Para

l o g r a r l o e x i s t e n

d i f e r e n t e s

métodos.



E l lenguaje de


Composición

a

ar t i r

de íneas

E n l t e r r e n o

de

a s

a r t e s g r á f i c a s ,

l a composición

es un

concepto

que e r e f i e r e a a


de a s

r e l a c i o -

nes n t e r n a s

e n t r e l o s

elementos

v i s u a l e s

que

o n s t i t u -

yen

una imagen:

a s

l í n e a s , l a s formas, l

movimiento,

l o s r i t m o s ,

l o s t o n o s . . .

En l t i m a

i n s t a n c i a

t o d a imagen

puede

s e r

l e í d a

como un

conjunto

de

p u n t o s , l í n e a s y

f i g u r a s

g e o m é t r i c a s .

Por l o

t a n t o , l a s l í n e a s

formadas

por c i e r t o s e l e -

mentos

y por l

a r r e g l o

o

a d i s t r i b u c i ó n de o s

mi smo s

en l a

imagen, i e n e n un e f e c t o

sobre

l a v i s t a y l a

p e r -

cepción

l s u g e r i r un

amplia

gama

de

e n s a c i o n e s

en l


La

x p l o t a c i ó n

a a r t i r

de

a s l í n e a s dominantes de

una imagen

es

un mecanismo

fundamental

p a r a que l

p r o d u c t o r e x p l o r e , con

u t i l e z a y

r i g i n a l i d a d , a s p o s i -

b i l i d a d e s

de

a composición.

De

s t e

método de

composición

l a imagen puede

s e r v i s t a como

un

conjunto

de l í n e a s r e c t a s y curvas

cuya i s p o s i c i ó n c r e a un

movimiento

en

l a imagen.

Composición

a

p a r t i r

de

l í n e a s

h o r i z o n t a l e s :

E n e s t e

caso l a mirada r e c o r r e l a

imagen de

i z q u i e r d a a d e r e -

cha,

r i n c i p a l m e n t e ,

por

o que e

genera a s e n s a c i ó n

de

una

imagen en

toda su amplitud, o que hace que

l

o j o a t r a v i e s e

con calma

toda

a

p a n t a l l a ,

de z q u i e r d a a

derecha, i n e s f o r z a r s e en l a l e c t u r a

de

l o s elementos

de a imagen.

Composición

a a r t i r de

l í n e a s

v e r t i c a l e s : E s t a

c o m -

p o s i c i ó n s e

c a r a c t e r i z a porque

a e s t r u c t u r a v e r t i c a l de

l a

imagen

n t e r c e p t a l a

mirada y a acompaña a c i a a r r i -

ba o

a c i a

a b a j o , según l tema.

E s t e t i p o

de

composición

genera

s e n s a c i o n e s que

s u g i e r e n

s o l i d e z , r e c t i t u d , d e s a f í o ,

permanencia.

Composición a a r t i r de í n e a s

diagonales: Est e m é -

todo

de composición organiza l o s

elementos de una

toma

a

p a r t i r de e x p l o t a r

l a s l í n e a s

diagonales de un

ambiente u b j e t o . I n s p i r a t e n s i ó n

y

a t r a e

por

su n e s -

t a b i l i d a d .

Esta composición

u g i e r e e l movimiento a c i a

a l -

guna t r a composición,

puede s o c i a r s e

con

e n t i -

mientos

de

n s e g u r i d a d .

En

s t a composición, a s l í n e a s

de

omposición

y

perspectiva a t r a v i e s a n

l a

imagen

siguiendo

p l a -

nos

n c l i n a d o s , hacia derecha y

hacia izquierda del

encuadre.

Composición

en c í r c u l o

y

curva: Crea,

por

o

g e n e r a l ,

l a

impresión de i g e r e z a , de movimiento, e

cambio,

e

l i b e r t a d .

67



Manual

de

producción de

e l e v i s i ó n

Composición a arti r

defiguras

geométricas

Cuando

a

l í n e a s e c i e r r a

s o b r e s í

misma

o e

c r u z a

con

o t r a s ,

s u r g e

e l c o n t o r n o . E n l a s

a r t e s

g r á f i c a s e x i s t e n

t r e s

c o n t o r n o s

b á s i c o s :

e l

t r i á n g u l o , e l cuadrado

y

e l

c í r c u l o .

Otro

mét odo de

composición c o n s i s t e en

r g a n i z a r

a o s

elementos de

una im agen

tomando c o m o

e f e r e n -

c i a

f i g u r a s g e o m é t r i c a s .

Composición

r i a n g u l a r :

Se

a r a c t e r i z a

porque

o s

s u j e t o s


quedan

comprendidos

en

un t r i á n -

g u l o que

i e n e su v é r t i c e en l

c e n t r o s u p e r i o r

de

a

p a n -

t a l l a

y

su

base

o i n c i d e

con

l

margen n f e r i o r .

E n

e s t e c a s o , e l

agrandamiento o a r e d u c c i ó n

de

l a s

f i g u r a s

produce a

s e n s a c i ó n de

movimiento:

a s i -

g u r a s

parecen a l e j a r s e o

c e r c a r s e

mov iéndose a l o

l a r g o d e l

e j e

ó p t i c o d e l

o b j e t i v o

de

a cámara.

68

Composició n en t r i á n g u l o

d o b l e : Las

f i g u r a s

pueden

a g r u p a r s e

en dos t r i á n g u l o s cuyos

v é r t i c e s s e t o c a n y

cuyas

a s e s c o i n c i d e n

con o s

márgenes,

u p e r i o r e n -

f e r i o r ,

de a p a n t a l l a .

La e n s a c i ó n de

movimiento

de

a s

f i g u r a s

s e

p r o d u -

c e , g u a l m e n t e ,

p o r

a g r a n d a m i e n t o y r e d u c c i ó n ,

p e r o

con

r e l a c i ó n a a b a s e

d e l v é r t i c e común

de

ambos r i á n g u l o s .

Composición

También

es po-

s i b l e

o r g a n i z a r

l o s e l e m e n t o s de

una

toma y u b i -

c a r

a o s s u j e t o s

p r i n c i p a l e s em -

pleando

como

modelos

l a s l e -

t r a s d e l

a b e c e d a -

r i o : L, X, U, ,

O . . .

a ar t i r de etras

'

‘

Composición

en

L



E l

enguaje

de a


La

egión áurea

Un

importante método

compositivo, heredado

de

l a s

a r t e s g r á f i c a s ,

es

l

manejo

de

a

composición

á u r e a .

El corazón

de

e s t e

método es

e l supuesto de

que

e x i s t e

una forma

armónica

u n i v e r s a l

( a p l i c a b l e en

l í -

n e a s ,

cuerpos geométricos

y

f i g u r a s

p o l i é d r i c a s )

cuyo

número

imbólico

es

l

llamado

número

de

oro

=

. 6 1 8 .

En odo caso, l o b j e t i v o es

n c o n t r a r

una orma

de

d i v i d i r una í n e a

de

manera

que se

v i t e

l a s i m e t r í a

o a

desproporción y se

o g r e

una

i v i s i ó n

p r o p o r c i o n a l .

La egla de ercios

E n

e l e v i s i ó n es

m á s

e n e r a l i z a d o e l

manejo de

a

r e g l a

de

e r c i o s . El r i n c i p i o

de

s t a r e g l a es i v i d i r l a

p a n t a -

l l a

en

nueve

e r c i o s .

Los puntos f u e r t e s

son l o s

puntos

de i n t e r s e c c i ó n

de

a s

l í n e a s : l o s puntos a, , c ,

y

d.

Se puede

b i c a r

a o s s u j e t o s en c u a l q u i e r a de esos

puntos

u e r t e s

p a r a

d a r l e s

r e a l c e

y

q u i l i b r i o .

E n

cuanto

a o s

s u j e t o s ,

a l

u b i c a r l o s

siempre

en

l

c e n t r o d e l

encuadre e

c o r r e e l

r i e s g o de

caer en a

m o-

n o t o n í a .

El

manejo de

u j e t o s

d e s c e n t r a d o s

a t r a e r á

m á s

l a

v i s t a d e l

e s p e c t a d o r ;

su

p o s i c i ó n

a s i m é t r i c a en

l a

imagen c r e a r á

un

e q u i l i b r i o

dinámico

u p e r i o r a l

e s t á -

t i c o en l a

p a n t a l l a .

E n

cuanto

a

a

p o s i c i ó n

de

a

l í n e a

d e l h o r i z o n t e ,

es

p r e f e r i b l e

s i t u a r l a

p a r a l e l a m e n t e

a

una

de s a s ( l a s l í -

neas

o r i z o n t a l e s

i m a g i n a r i a s ) , que

e s u l t a n

de

a r e g l a

de

e r c i o s . Las

r o p o r c i o n e s que e s u l t a n

s i g u i e n d o

e s t e

r e c u r s o

compositivo

son

m á s armónicas

e

n t e r e s a n t e s

que h a c i é n d o l o

de manera

i m é t r i c a y

cuadrada.

Primer

plano, lano

intermedio

ysegundo plano

A

a r t i r

de a d i v i s i ó n

v e r t i c a l de

a p a n t a l l a

que hace

p o s i b l e

l a

r e g l a

de e r c i o s ,

podemos

h a b l a r

de

r e s zo-

nas

de n t e r é s en l a

p a n t a l l a claramente

d i f e r e n c i a d a s :

69



Manual de

producción

de

e l e v i s i ó n

e l

primer plano

foreground,

e l

medio plano

o

middleground

y

e l

segundo

plano o background.

La e l a c i ó n

e n t r e l o s

d i f e r e n t e s

p l a n o s que forman

una

toma, ermite

e ñ a l a r l a r e l a c i ó n e n t r e

l o s d i f e r e n -

t e s elementos

de una toma.

Una onsecuencia

de

e s t e

hecho

es que

e l manejo

de

l o s

planos permit e a c e n t u a r

l a

noción

de

tamaño

o

de s c a l a

en

e l

e s p e c t a d o r , a l dar información

muy

a -

l i o s a como

para

c o n t e x t u a l i z a r

l a s r e l a c i o n e s

de tama-

ñ o y

forma n t r e l o s

elementos de una imagen.

Los

riterios de a

composición

La r e f l e x i ó n en

cuanto

a

l a

c u a l i d a d

de

una

o r n a no

puede

quedarse en l a s u b j e t i v i d a d . Las

a r t e s v i s u a l e s

han d e s a r r o l l a d o una

s e r i e

de c r i t e r i o s a p a r t i r

de

l o s

c u a l e s

s e puede

v a l o r a r

de

manera

m á s i s t e m á t i c a

una

composición.

stos r i t e r i o s

son:

unidad,

a r i e d a d , b a -

l a n c e

o

q u i l i b r i o ,

c o n t r a s t e y r i t m o .

UNIDAD

E n r i n c i p i o , unidad

se

e f i e r e a l

hecho de que

o s

d i f e -

r e n t e s elementos

que orman

una

obra

s t é n

i n t e g r a d o s

de m anera que den a entender l

espectador que

o n s t i -

tuyen

un todo

i n t e g r a d o

en r e l a c i ó n a l

tema

o l a i d e a

que se desea comunicar.

UN

SOLO

CENTRODE INTERÉS

Una

orma de asegurar s t a

unidad es

buscando que en

l a

imagen x i s t a un o l o punto de

t r a c c i ó n o e n t r o de

i n t e r é s

claramente

d e n t i f i c a b l e ,

es

e c i r ,

un

plano

s t á

compuesto por mu c ho s elementos,

ero

todos

l l o s

de-

b e r á n o r i e n t a r a l p ú b l i c o h a c i a una mi s ma i n a l i d a d : e l

s u j e t o

p r i n c i p a l

de a

imagen.

EQUILIBRIO

La búsqueda e l

e q u i l i b r i o ,

como

r i n c i p i o ,

e

r e f i e r e

a

buscar (disponer) o s

elementos de

l a imagen

en r e l a -

c i ó n a l r e c t á n g u l o

de l a p a n t a l l a s i n p e r m i t i r

que

una

á r e a pese

m á s

que t r a .

Una

orma i s t e m á t i c a

de buscar

s t e e q u i l i b r i o

es

l a búsqueda de

elementos

o

s u j e t o s

que e q u i l i b r e n

l a

composición,

on

r e s p e c t o a l

mayor

peso que

i g n i f i c a

e l s u j e t o o punto

m á x i m o

de

n t e r é s .

REPETICIÓN

Otro

mecanismo que permite

l o g r a r

l a

unidad de una

obra es a

r e p e t i c i ó n . Este

c o n s i s t e

en l a

p o s i b i l i d a d

de

r e p e t i r algún elemento v i s u a l o

e m á t i c o .

El

p r o d u c t o r debe, i n embargo, tom ar en

cuenta

que i

l a r e p e t i c i ó n es

desordenada, no

habrá i t m o ,

aun-

que pueda

haber

unidad

t e m á t i c a .

También

es

importante

r e c o r d a r que

i l a s e n s i b i l i -

dad d e l

espectador

s e

cansa de l a

r e p e t i c i ó n

de c i e r t o

elemento habrá monotonía.

VARIEDAD

La

e p e t i c i ó n como nico r i t e r i o de una imagen m p l i -

ca l

r i e s g o

de

monotonía.

Un e c u r s o que

permite v i -

t a r l a es

l a r u p t u r a ,

es

e c i r ,

l a

v a r i e d a d .

Un

mecanismo para

l o g r a r v a r i e d a d

es romper e l

e q u i l i b r i o

en determinados p l a n o s .

Como

ya

mencionamos,

una

norma, en e s t e

s e n t i -

do,

s v i t a r que

l

s u j e t o de

m á x i m o n t e r é s quede

iem-

p r e

a l c e n t r o d e l

cuadro.

Otro e c u r s o p a r a e v i t a r e s t e p e l i g r o e s ,

también,

l

manejo

de desplazamientos

h a c i a a r r i b a y / o

h a c i a aba-

jo

de

a

cámara.

RITMO

El r i t m o de un

programa

de t e l e v i s i ó n puede

darse

a

p a r t i r de i f e r e n t e s

ó r d e n e s .

El

ritmo i n t e r n o de

un

plano

e s t á

relacionado con

su orma y su

c o n t e n i d o : en cuanto a su

contenido

se

puede pensar

un

ritmo

t e m á t i c o , en cuanto a

l a

f o r ma

en un

r i t m o espacio

temporal

que depende de

d i f e r e n -

t e s

f a c t o r e s

e n t r e

l o s

que e encuentran; l

movimiento

de

l o s s u j e t o s

de

l a

imagen,

a

forma

de

l o s

o b j e t o s

o

s u j e t o s , l a duración

d e l p l a n o ,

l

diálogo, a s r e l a c i o n e s

i n t e r n a s e n t r e

l a s

l í n e a s

y

l a s

formas

que

c o n s t i t u y e n

una

imagen.

Un

e c u r s o c o m ún

p a r a generar

i t m o ,

formal

o e -

mático, es

a r e p e t i c i ó n

c o n s t a n t e

de

un

elemento.

El

r i t m o

temático es

producto de

una

a b s t r a c c i ó n :

l a

i d e a

c e n t r a l que e

q u i e r e

comunicar.

El r i t m o

formal

s t á

regulado

también por l a i d e a

que l

programa desea

r a n s m i t i r

aunque para l

espec-

t a d o r

es de

orden

mu c h o m á s

e n s i b l e .

70



El e n g u a j e de a


TONO

Cuando e habla de tonos en e l a c i ó n a un o l o r s e hace

r e f e r e n c i a a una e s c a l a

de

m a t i c e s , d e l m á s

oscuro

a l

m á s p á l i d o . Un

u j e t o

de

tono c l a r o r e s a l t a r á con ma-

yor

n i t i d e z

en

un

entorno

de

s c u r i d a d

dominante

y

a l

r e v é s ,

un s u j e t o moreno

e

d i s t i n g u i r á en un decorado

de l a r i d a d

dominante.

El tono

también

es

un r e c u r s o

dramático que

p e r -

m i t e r e s a l t a r l a s c a r a c t e r í s t i c a s

emocionales,

s i c o l ó g i -

cas o r o n o l ó g i c a s

de

o s p e r s o n a j e s

de

un

programa

de


CONTRASTE

Oponer es

o n t r a s t a r

Como s t r a t e g i a v i s u a l

formal, e

puede o n s i d e r a r

que

e x i s t e n

d i f e r e n t e s t i p o s

de

o n t r a s t e en a imagen: on-

t r a s t e

de

o n o s , c o n t r a s t e

de

o l o r e s , c o n t r a s t e

de

con-

t o r n o s

y

c o n t r a s t e de

s c a l a .

El

c o n t r o l de

tono

ayuda a

c e n t r a r

e l i n t e r é s

de

l a

imagen y

l e

da

u e r z a .

A l t o

contraste

Como

s t r a t e g i a

t e m á t i c a ,

elemento

c o n t r a s t a n t e

s e r á

todo

s u n t o d i v e r s o a l

tema

o

élemento

p r i n c i p a l .

La

i q u e z a d e l

elemento

o n t r a s t a n t e , a n t o en

forma

c o m o n

o n t e n i d o , e s a l t a

c i e r t o s

v a l o r e s

por

p o s i c i ó n .

PROPORCIÓN

Recordemos

que l a r e g l a de

o r o , que

busca

l a

d i v i s i ó n

p r o p o r c i o n a l

de

í n e a s

y

c u e r p o s ,

s

uno

de

o s p r i n c i p i o s

g u í a que o r i e n t a e l

e s t u d i o de

l a s

p r o p o r c i o n e s

armóni-

c a s : en r e l a c i ó n

a

l a

p r o p o r c i ó n s e puede r e c u p e r a r

e s e

método de composición tomando en

u e n t a

dos

a c t o r e s ,

p r i n c i p a l m e n t e :

1)

l tamaño b s o l u t o

de

a

imagen;

2)

e l tamaño e l a t i v o

de

o s e l e m e n t o s que

a forman.

COMPOSICIÓN Y

PERCEPCIÓN

Los

mecanismos p e r c e p t i v o s d e l

s e r humano comple-

mentan y hacen p o s i b l e en g r a n

medida

l

é x i t o

de o s

d i f e r e n t e s

métodos o m p o s i t i v o s .

E s t o s mecanismos p e r c e p t i v o s t i e n d e n a o r d e n a r y

e q u i l i b r a r

formalmente

todo

o

que

e

o b s e r v a .

E s t a

t e n -

d e n c i a

es

muy

c l a r a , por ejemplo, cuando una p e r s o n a

o b s e r v a

elementos de l a n a t u r a l e z a :

l a s

nubes pueden

evocar unos

a p a t o s ,

una montaña

a

una mujer dormida.

E x i s t e n

d i f e r e n t e s

e s c u e l a s p s i c o l ó g i c a s que

a b o r -

dan l problema de a

p e r c e p c i ó n .

Como

s t e problema

r e b a s a

l o s

l í m i t e s

de

e s t e

t e x t o

se

p l a n t e a un

ejemplo

p a r a

s e n s i b i l i z a r

a l

l e c t o r , nada

más.

Apuntes de

a s

l e y e s de

a

forma

l a b o r a d a s

por

a

p s i c o l o g í a

de a G e s t a l t

2

pueden

e r

r e l a c i o n a d a s

con

a

composión.

Ley

de

proximidad:

Los

elementos

m á s

cercanos

en

e l

plano g r á f i c o t i e n d e n a r e l a c i o n a r s e a n t e l o s o j o s

d e l


2 D a n i e l

P r i e t o ,

Elementos

para

e l a n á l i s i s de mensajes, éxico,

ILCE,

p . 105-109.

71



Manual de

producción


Ley de

emejanza

e

gualdad: e

i e n d e

a

i g a r

l o s

o b j e -

t o s en

e l a c i o n e s e s t a b l e s , siempre que

posean

u a l i d a -

des comunes.

Ley de

a

e x p e r i e n c i a :

La manera

de

econocer elemen-

t o s v i s u a l e s

depende

de

x p e r i e n c i a s

a n t e r i o r e s

en

l a s

c u a l e s e n t r a l a

educación,

a e j e r c i t a c i ó n de

a s

formas,

l a s r e l a c i o n e s s o c i a l e s en

l a s

que

e

e s t á

i n s e r t o .

Ley de

pregnancia: e i e n d e a

completar

q u e l l o s e l e -

mentos a l t a n t e s a i n de mantener

a

c o n s t a n c i a .

ILUMINACIÓN

El

a p e l de a l u z es

muy

m p o r t a n t e

en toda e p r e s e n -

t a c i ó n

v i s u a l :

además e l

c o l o r y sus

m a t i c e s ,

l

mane-

jo adecuado de a

l u z

p e r m i t e ,

n t r e o t r o s e f e c t o s ,

gene-

r a r s e n s a c i o n e s

de

i m e n s i o n a l i d a d , profundidad, o l i -

dez, y

t e x t u r a en

l o s

s u j e t o s ,

o b j e t o s y

l o s

ambientes

que

o n s t i t u y e n una

imagen.

E n l caso de a t e l e v i s i ó n ,

l a

l u z es

undamental

en

cuanto a

que

hace

p o s i b l e

que

l a

cám ara de

e l e v i s i ó n

t r a b a j e y l a b o r e

imágenes de

a l i d a d .

La

l u m i n a c i ó n depende

de

i f e r e n t e s f a c t o r e s t é c -

n i c o s

y e s t é t i c o s :

Las a r a c t e r í s t i c a s

f í s i c a s de l a

l u z ,

l a s

f u e n t e s de

l u z

y s u s

a c c e s o r i o s ,

l o s t i p o s de u z y l a s

t é c n i c a s

de


fundamentalmente.

Estos

problemas son

abordados en e l c a p í t ul o e s p e c í f i c o

de

i l u m i n a c i ó n en

e s t e t e x t o .

TEXTOY

RÁFICOS

El

p l a n o también

n c l u y e

una amplia

a r i e d a d de n f o r -

mación r á f i c a : generadores de

a r a c t e r e s , l e t r e r o s que

forman

p a r t e d e l

ambiente,

e x t o s que

l e e e l a c t o r , s e -

ñ a l e s de

r á n s i t o . . .

E n

su

s e n t i d o m á s g e n e r a l ,

l o

e s c r i t o se

r e f i e r e a

una amplia

gama de r e c u r s o s v i s u a l e s ; por una

p a r t e ,

r e l a c i o n a d o s

con

l

l e n g u a j e e s c r i t o (incluyendo

o s

r e -

c u r s o s

t i p o g r á f i c o s ,

a s í como

símbolos matemáticos,

o r t o g r á f i c o s y

de p u n t u a c i ó n . . . ) ; por t r a , a

todo o

v i -

s u a l

impreso

como

a n u s c r i t o ( g r á f i c a s ,

mapas, i b u -

j o s ,

d i s e ñ o s . .

) . 3

La i p o g r a f í a

s e r e f i e r e

a a s d i v e r s a s formas, m o-

d e l o s ,

dimensiones,

rden

y

c o l o r

de o s c a r a c t e r e s s e -

l e c c i o n a d o s p a r a complementar a

información a u d i o -

v i s u a l de

una

imag en de v i d e o .

Tí tulo s

En

l caso

de

e x t o s , es

e c e s a r i o

tom ar en

cuenta

que

l a s

condiciones

en l a s

que e l espectador

r e c i b i r á e l

mensaje

t e l e v i s i v o

no

deben

o b s t a c u l i z a r su

l e c t u r a

r á p i d a ,

f á c i l

y c l a r a .

Las

v a r i a c i o n e s en e l

formato de l a p a n t a l l a

de

video son f a c t o r

que

no deben

o l v i d a r s e

a

a

hora de

3

Cebrián H e r r e r o s , El

e n g u a j e de a t e l e v i s i ó n ,

México,

i r á m i -

de,

. 57 .

72



E l

lenguaje de a


d e c i d i r

e l

tamaño

y e l número

de c a r a c t e r e s

de

un

t e x t o .

La

l a r i d a d de un

e x t o

en

a n t a l l a

depende, n

r a n

medida, e l tamaño y e l

número

de

e t r a s o

i g n o s

que

l o

i n t e g r a n .

E s

recomendable, n

e s t e

s e n t i d o ,

no

a t u -

r a r

con

demasiada información que inunde a

p a n t a l l a y

u t i l i z a r

l e t r a s

que

s c i l e n

e n t r e

1/10

y

un

25

de

a a l t u -

r a de a

p a n t a l l a .

4

E l

tamaño

de

l a p a n t a l l a es

otro

f a c t o r impor-

t a n t e : e l productor no

debe

olvidar

que entre

l

mo-

n i t o r con que l t r a b a j a

y

los d i f e r e n t e s monitores

en los

que

se

r e c i b i r á l a

imagen

v a r i a r á n l a s condi-

ciones de l e c t u r a . En un

monitor

pequeño

es más

d i f í c i l l e e r que

en un

monitor

grande,

ues on l a -

ros

y

n í t i d o s .

También hay que c u i d a r que

ninguna

de l a s l e t r a s

s e p i e r d a

en

l o s

l í m i t e s

de

a

p a n t a l l a , p a r t i c u l a r m e n t e

en

l s u b t i t u l a j e

de

i á l o g o s

o

a r r a c i o n e s .

Otra c o n s i d e r a c i ó n

v a l i o s a

es que hay que

e v i t a r

c o l o c a r

l a s

l e t r a s demasiado

u n t a s porque

s e

c o r r e e l

r i e s g o

de que a l o

l e j o s

r e s u l t e d i f í c i l

su

l e c t u r a : s ó l o

hay

que exponer a

información

n e c e s a r i a e v i t a n d o l a s

s o b r e c a r g a s de e t r a s .

E n

cuanto a a e l e c c i ó n

de

o l o r , es

n e c e s a r i o

pen-

s a r en

a s


de

o s a p a r a t o s r e c e p t o r e s , a l -

gunos monocromáticos y

con

d i f e r e n c i a s en a s i n t o n í a

de

o l o r .

En s t e s e n t i d o , un r i t e r i o general es u t i l i z a r

co-

l o r e s c l a r o s ,

como l

blanco

o

l

a m a r i l l o ,

con

border

oscuro:

5

El tiempo en a n t a l l a es

t r o

f a c t o r i m p o r t a n t e : hay

que a s e g u r a r s e de que

l o s t í t u l o s aparecen e l

tiempo

s u f i c i e n t e en p a n t a l l a .

Una orma muy c o m ún

de

h a c e r l o es leyendo do s

veces

con

calma.Hay

que tom ar en

cuentae imaginar a

l o s e s p e c t a d o r e s m á s almados y en

o n d i c i o n e s d i f í c i -

l e s

de e c e p c i ó n .

Fondo

o

background

E s m p o r t a n t e también

escoger l

fondo y l a

u b i c a c i ó n

adecuada

p a r a

un g e n e r a d o r .

La

d e c i s i ó n

v a r i a r á de

acuerdo a

l a s

c o n d i c i o n e s

e s p e c í f i c a s

de

cada oma,

i n

embargo,

s o s i b l e p l a n -

t e a r

algunos p r i n c i p i o s g e n e r a l e s .

Gerald

Millerson,

anual

de producción para v .

M i l l e r s o n , a n u a l . . . , op. i t .

E s

m p o r t a n t e


fondos

que no b s t a c u l i -

cen a

l e c t u r a

de

o s

t í t u l o s . El

ondo

es

a n

i m p o r t a n t e

como l t í t u l o .

Los

l a n o s

e s t á t i c o s , i n demasiados

elementos

on,

en g e n e r a l ,

buenos,

aunque

pueden r e s u l t a r

a b u r r i d o s .

Los

p l a n o s

s a t u r a d o s , l l e n o s de

e x t u r a s , zonas de

l u c e s

y

sombras,

basados

en

d i s e ñ o s

a b s t r a c t o s

exigen

m á s

t e n c i ó n

v i s u a l ,

l o

que puede

e s u l t a r

un i s t r a c t o r

p a r a

e l


E n cuanto l

c o l o r

hay

que

o n s i d e r a r

que

a l e t r a y

e l fondo

no

deben e r

i g u a l e s o

de

tono i m i l a r porque

de e r

a s í l a

l e c t u r a se i f i c u l t a .

Tomando n cuenta m onitoresen

blanco y n e g r o , l

blanco y l

a m a r i l l o , de r e f e r e n c i a

con o r d e r , son

o s

m á s

f e c t i v o s .

Generador en río

y

súper

E s

s u a l

l l a m a r generador

en

r í o

a

aquel generador

que

no e sobreimpone a una oma

o imagen y

que e u b i c a

s o b r e un

fondo.

El úper es

un a r á c t e r

sobreimpuesto

que v a o b r e

una im agen

determinada

y que comp lementa a i n f o r -

mación a u d i o v i s u a l d e l p l a n o .

Movimiento

Dependiendo d e l s i s t e m a

que

s e emplee p a r a

g e n e r a r

l o s

c a r a c t e r e s ,

t r a d i c i o n a l o l e c t r ó n i c o ,

é s t o s t e n d r á n

un

i p o

de

movimiento.

E n

un

i s t e m a

t r a d i c i o n a l , l o s

movimientos

r i n c i -

p a l e s son l crwalen donde

l

t e x t o s e

d e s p l a z a en una

s o l a

l í n e a h o r i z o n t a l en p a n t a l l a , regularmente de e r e -

cha

a z q u i e r d a .

AUDIO

El plano

no

ó l o

o f r e c e

información

v i s u a l

a l e s p e c t a -

d o r : también

i n c o r p o r a

d i f e r e n t e s

grupos de

o n i d o s .

El concepto de onido, n

e n e r a l ,

se

e f i e r e a o d a s

l a s

ondas

sonoras

que,

desplazándose,

a

r a v é s

d e l e s -

p a c i o

a c ú s t i c o en

o d a s

d i r e c c i o n e s , nos

rodean

y cons-

t i t u y e n

l a

' a t m ó s f e r a a u d i t i v a '

g l o b a l

c a r a c t e r í s t i c a

de

un

ambiente

determinado.

El sonido

de motores

y c l á x o n s ,

murmullo de ma-

s a s ,

a j a s

r e g i s t r a d o r a s ,

i m b r e s , e l é f o n o s c a r a c t e r i z a

a

una atmósfera de i u d a d . El

sonido

de r i l l o s , p á j a r o s ,

vacas o

g a l l o s y

g a l l i n a s

c a r a c t e r i z a un

atmósfera d e l

campo.

73



Manual

de producción

de

e l e v i s i ó n

El

sonido v i a j a

en t o d a s

d i r e c c i o n e s , e s

o m n i d i r e c -

c i o n a l .

Por

s t a r a z ó n ,

l

r e c e p t o r no

e c e s i t a

c e n t r a r l a

a t e n c i ó n

f i j a m e n t e

en

l mensaje, ya

que s t e

l o r o d e a .

El manejo

d e l

audio

genera

e l

i n t e r é s

d e l

e s p e c t a -

dor

l i n v i t a r l o

a

una

e c o n s t r u c c i ó n

p a r t i c i p a t i v a .

Para l

p r o d u c t o r


es

mu y

i m p o r t a n t e

t e n e r

l a

capacidad

de

e p r e s e n t a r

l a s d i f e r e n t e s r e a l i d a -

des sonoras

en

una

e a l i d a d a

r a v é s

de o s

s o n i d o s que

l a

c a r a c t e r i z a n .

Los

istemas

sonoros

Algunos

de

o s s o n i d o s

de a

a t m ó s f e r a a u d i t i v a

g l o b a l

que nos

envuelve, on

m i t i d o s

co n una

l a r a i n t e n c i ó n

comunicativa

c o m o

en

l caso de o s

l e n g u a j e s

o r a l e s ) ,

o t r o s (c o m o

l

sonido de a s

a l a s de un ave

que v u e l a )

son

sonidos

e m i t i d o s s i n

una i n t e n c i ó n

comunicativa

o r i g i n a l , es e c i r ,

como e f l e j o

de

una

c t i v i d a d ,

que, n

e l

c o n t e x t o

d e l

v i d e o , a d q u i e r e

f u e r t e

v a l o r

e x p r e s i v o .

Para

i f e r e n t e s

a u t o r e s e l

u n i v e r s o

d e l sonido

pue-

de e r

desglosado

p a r a

su

e s t u d i o

en: a s

p a l a b r a s ,

l o s

r u i d o s

y

l a mús ica son

sonidos

y

e l

s i l e n c i o . "

8

Lenguajeoral

E s t e

concepto

e r e f i e r e

a l

l e n g u a j e

o r a l , e s d e c i r , e l

h a -

b l a ,

con

o d a s s u s

c a r a c t e r í s t i c a s ,

n i v e l e s

y i m e n s i o n e s .

De

anera e n e r a l

i n c l u y e

a o s

parlamentos

de

o s

a c t o r e s

o o c u t o r e s de

un programa

determinado, p a -

r e z c a n a

cuadro

o e a n

en

f f

El

monólogo

y l

d i á l o g o

son

dos

e c u r s o s

c a r a c t e -

r í s t i c o s de a

n a r r a c i ó n que

e r m i t e n u b i c a r a o s

p e r s o -

n a j e s : sus

condiciones s o c i a l e s ,

c u l t u r a l e s ,

r e g i o n a l e s ,

p s i c o l ó g i c a s o

mocionales.

El

i á l o g o p e r m i t e

e x p r e s a r l o s

c o n f l i c t o s de o s p e r -

s o n a j e s

y

conecta o s

a c o n t e c i m i e n t o s

que

e

p r e s e n t a n .

En

un monólogo y

en un diálogo

es muy

mpor-

t a n t e

e l contenido

pero también

es muy mportante

l

tono,

a s

i n f l e x i o n e s , l a s

modulaciones,

a s i n t e n s i -

dades

y

todos aquellos

recursosque permiten

i b u j a r

e l

estado

anímico

de

los personajes o

u j e t o s

de

un

programa.

La

n a r r a c i ó n

e x p l i c a l o s

a c o n t e c i m i e n t o s que

s e

p r e s e n t a n .

6 Cebrián

Herreros,

l

lenguaje

e . . .

op.

i t . p .

47

Lineamientos de

producción

de v

e d u c a t i v a , UTE.

Llorenc

S o l e r ,

La e l e v i s i ó n :

una

metodología

para su i r e n d i -

z a j e ,

Gustavo i l i

El

p a p e l

fundamental de

l a

voz

d e l

c o n d u c t o r ,

a

cuadro

o

en

f f ,

es l

de

u n c i o n a r

como

i l o

conductor

de un

programa:

x p l i c a n d o

l a s

i n t e n c i o n e s ,

l o s

o b j e t i -

v o s , l o s

problemas

abordados.

E n

s t e

s e n t i d o

l a

n a r r a c i ó n

es

un

mecanismo

que

p e r m i t e a l

p r o d u c t o r

c o n e c t a r

a c c i o n e s

y

a m b i e n t e s .

Música

La

música es

en í

m i s ma

un universo

expresivo e -

lacionado

con

una gran

variedad

de

emociones.

La

música

l i g a d a a l a

imagen

de

video cobra

s e n t i d o s

d i f e r e n t e s .

Para

muchos

p r o d u c t o r e s ,

en t e l e v i s i ó n

l a

música

cumple,

á s i c a m e n t e ,

con dos

f u n c i o n e s :

ambiental

e

i n c i d e n t a l .

Desde

esa

p e r s p e c t i v a ,

l a

música

ambiental

e c a -

r a c t e r i z a

porque

forma

a r t e

de un

ambiente, i n

r e s a l -

t a r

demasiado.

La

música i n c i d e n t a l s e

c a r a c t e r i z a , por l

c o n t r a -

r i o , con

s e r p a r t e fundamental de

a

a c c i ó n ,

ya e a

p a r a

r e s a l t a r una

emoci ón, una

e a c c i ó n ,

l a p e r s o n a l i d a d de

algún

s u j e t o .

Para

algunos

i n v e s t i g a d o r e s , l a música cubre

una

gama m á s amplia de

u n c i o n e s : g r a m a t i c a l , e x p r e s i v a ,

d e s c r i p t i v a ,

r e f l e x i v a y

a m b i e n t a l . '

La música

cumple

f u n c i o n e s

g r a m a t i c a l e s

cuando

s e

usa

como

igno

de puntuación p a r a

i r marcando a s

d i f e r e n t e s

f r a c c i o n e s

d e l d i s c u r s o

a u d i o v i s u a l . E s de-

c i r , cuando a

música

cumple

unciones

r a m a t i c a l e s

es

cuando i r v e

como

lemento de

r a n s i c i ó n :

de una

d e a

a o t r a , de un

fragmento

de l a

n a r r a c i ó n a t r o , de un

e s p a c i o g e o g r á f i c o

a

t r o , de una atmósfera

emocional

a t r a , de

un tiempo

a r r a t i v o a t r o .

E s

x p r e s i v a

cuando o n t r i b u y e a

r e a r

o

c e n t u a r

un clima emoc ional. n s t e

s e n t i d o

es

t i l para e s a l t a r

l a

p e r s o n a l i d a d de o s a c t o r e s , sus

a p e l e s , sus

emocio-

n e s , s u s cambios de ánimo

o

e c t i t u d .

La

música

es e s c r i p t i v a

cuando

e c r e a

a t m ó s f e r a s ,

ambientes,

a i s a j e s .

E n

l

caso

de


e d u c a t i -

v a ,

e s t a

f u n c i ó n

p e r m i t e a l p r o d u c t o r p l a n t e a r e s p a c i o s

p a r a l a r e c r e a c i ó n , r e f l e x i ó n

o

r e c a p i t u l a c i ó n

de una

h i s t o r i a .

La

música

cumple una u n c i ó n

ambiental,por l t i -

m o , cuando f orma

p a r t e

de

una

atmósfera

p a r t i c u l a r .

ubdirección de

producción

de

a

UTE, l onido en

a

imagen,

( m a t e r i a l

de uso n t e r n o ) .

74



E l

lenguaje de a


Por ejemplo, a

música que

emana

e l

r a d i o de un

co-

che, u r a n t e un d i á l o g o .

Efectos

o

onidos

Hay sonidos t a n s u g e s t i v o s

que

pueden

g e n e r a r

en

e l

e s p e c t a d o r

imágenes

o

onceptos completos.

El

canto

d e l

g a l l o

es asociado á c i l m e n t e

con

un

amanecer, p or

ejemplo.

Estos

sonidos que e c a r a c t e r i z a n

por e n e r

l a

capa-

c i d a d

de

g e n e r a r imágenes completas

en e l

e s p e c t a d o r

son

conocidos

como

onidos

c ó n i c o s . "

En

todo caso, n t r e l o s

p r o d u c t o r e s

e x i s t e

una n -

t e n s a búsqueda por l a b o r a r imágenes sonoras

l o

m á s

s u g e s t i v a s

p o s i b l e s

como a r a

r e p r o d u c i r una t m ó s f e -

r a sonora de

a

manera

m á s e r o s í m i l .

Y

unque

en

última

i n s t a n c i a

cada

quien puede

c r e a r s e una

imagen

a b s t r a c t a en

r e l a c i ó n

con todo

l o

que

u g i e r e

un

sonido,

ambién

es

i e r t o

que

x i s t e

un

c i e r t o

grado

de

convencionalidad por p a r t e de o s pú-

b l i c o s en cuanto

l

s e n t i d o

de

i e r t o s s o n i d o s .

Silencio

Este

r e c u r s o

o f r e c e

un g r a n

p o t e n c i a l

e x p r e s i v o

p a r a

e n f a t i z a r

a c c i o n e s , r e a c c i o n e s

y s e n t i m i e n t o s .

A simi smo p e r m i t e r e v a l o r a r y

dar

n t e n s i d a d

a

o -

dos

o s o t r o s elementos

sonoros de un p l a n o .

Las

elaciones

entre

o s

elementos

audiovisuales

Los u a t r o

s i s t e m a s que

componen e l

s i s t e m a

sonoro,

a l

i n t e g r a r s e en l o a u d i o v i s u a l ,

p i e r d e n

su

autonomía

p a r a conjugarse en una o l a

unidad: l plano

como

n i -

dad

a u d i o v i s u a l de tiempo

y

e s p a c i o .

En

ocasiones

e l audio y e l

video

mantienen

r e l a -

ciones de n a l o g í a ,

de orma

y

o n t e n i d o : En

t r a s

oca-

s i o n e s e l audio

y l video, uardan e l a c i o n e s

por opo-

s i c i ó n , l o

que

es ú t i l para

e n f a t i z a r alguna a c c i ó n o

p e r s o n a j e .

Planos

sonoros

E s o s i b l e

hacer

una

a n a l o g í a e n t r e l o v i s u a l y l o s o -

noro

de un

plano: todo depende, n e s t e s e n t i d o , de a

d i s t a n c i a

e n t r e

l a fuente sonora y

e l

e s p e c t a d o r ,

a s í

como l tamaño

en

e l a c i ó n a

a c a n t i d a d

de

informa-

ción

c o n t e n i d a .

1

°

Cebrián Herreros, l

lenguaje e . . . op. i t .

Un r a n

p l a n o

sonoro

es

l de una

u l t i t u d que

s i s t e

a un

a c o n t e c i m i e n t o

o

s p e c t á c u l o .

El

plano medio

se

u b i c a

en l

ámbito

de o

g r u p a l

o

f a m i l i a r . Una

conversación s e ubica en e s t e

n i v e l , por

ejemplo.

Un primer p l a n o , e l

l e v e sonido de una h o j a

que

a r r a s t r a e l

v i e n t o ,

s e

c a r a c t e r i z a

porque todo

ocupa

l

plano

completo.

El

r i m e r p l a n o e s

e l

e s p a c i o de o í n t i m o , y s e r e l a -

c i o n a

con

l a s p e c t o i n d i v i d u a l de

un

e r s o n a j e

u b j e t o .

El plano sonoro e n e r a l nos n s t a l a en

l

ámbito

de

l o

p ú b l i c o ,

g r u p a l o a m i l i a r .

A

a r t i r

de a s i n t e n s i d a d e s es o s i b l e pensar en un

amplio

abanico

de


e x p r e s i v a s :

normal,

e l e v a d a , b a j a ,

exclamación.

Colorido

y tono

del

plano

sonoro

También

s e

puede

h a b l a r

de

o l o r i d o

y

tono

d e l

p l a n o ,

i d e n t i f i c a n d o

e s t o s conceptos

con

su l t u r a sonora,

ue

t r a e

como onsecuencia

un

sonido m á s

o menos agudo

( b r i l l a n t e ) , m á s o menos grave opaca).

Un onido puede

m o d i f i c a r e l s e n t i d o de

una ima-

gen.

Una imagen puede

m o d i f i c a r e l

s e n t i d o de

un

s o -

n i d o .

Los dos,

l

c o n j u g a r s e a p a r t i r de una

i d e a ,

f o r -

man l u n i v e r s o e x p r e s i v o de

o

a u d i o v i s u a l .

El plano

como

unidad a u d i o v i s u a l

de tiempo y

espacio implica

un amplio

abanico

de p o s i b i l i d a d e s

e x p r e s i v a s .

Por odo

o a n t e r i o r ,

s e puede

f i r m a r

entonces

que

e l c a n a l de

audio

b r e una

gama

de

e c u r s o s

e x p r e s i v o s

que p e r m i t e n e n r i q u e c e r e l t r a t a m i e n t o

de

l a imagen

v i s u a l .

El v a l o r de

una a p o r t a c i ó n

sonora

a

una

imagen

determinada

puede

cambiar

l s e n t i d o de a

misma: f i r -

mando

o

omp lementando una

forma o

una d e a .

El p r o d u c t o r

debe s e r capaz de

v a l o r

e l p o t e n c i a l

e x p r e s i v o

de o s

r e c u r s o s con que u e n t a , v a l o r a r e l

s i -

l e n c i o ,

r e b e l a r s e c o n t r a e l uso y

e l

abuso

d e l

acompa-

ñamiento

m u s i c a l como

ero

ubrayado

de

a

a c c i ó n , y

s a b e r

u t i l i z a r l o s r u i d o s y su v a l o r

r í t m i c o

como com-

pañamiento,

n t r e

o t r a s

c o s a s .

Duracióndelplano

El plano es una unidad

de tiempo

y e s p a c i o .

La

duración

en

p a n t a l l a modifica l a s i g n i f i c a c i ó n

de l a toma y e l tiempo de l e c t u r a d e l

plano

v a r í a en

función de

i f e r e n t e s

c i r c u n s t a n c i a s : s i hay o no movi-

75



Manual

de

producción de

e l e v i s i ó n

miento

a l

i n t e r i o r

d e l

cuadro, i

s e t r a t a

de

un

plano

l e j a n o

o

ercano,

e l número y

a s


de o s

elementos a cuadro.

De

anera

e n e r a l , un

plano

e n e r a l

t i e n e

un

i e m -

po de

e c t u r a c o r t o

debido

a

que,como

o

hay un

u j e t o

p r i n c i p a l ,

rápidamente

genera

b u r r i m i e n t o .

Un

lano

de

o n j u n t o ,

en

a

medida

en

que

r e s e n t e

e l

ambiente pero

d e n t i f i c a a

o s s u j e t o s ,

t i e n e

un

i e m -

po m á s

a r g o

de

e c t u r a .

Dependiendo s i e l

s u j e t o e s t á

e s t á t i c o o

en

a c t i v i -

dad, de a s


de

a

l a b o r

en u e s t i ó n .

El tiempo

de

e c t u r a s en

l caso

de

un

p l a n o

a m e r i -

cano,

un plano

medio o

n

plano

e r r a d o ,

v a r í a

en

e l a -

c i ó n

con

a

importancia que se

u i e r e dar

l s u j e t o ,

o a

l a

a c t i v i d a d

que

s t e r e a l i z a .

El

planocomo

unidad

audiovisual

El plano

debe e r considerado

una

unidad

a u d i o v i s u a l

de

tiempo

y espacio

que

n t e g r a

elementos

ormales

de

todos

o s

l e n g u a j e s p e r c e p t i b l e s

a

a

v i s t a

y l o í d o , l e -

mentos

que

o n s t i t u y e n una i c a

gama

de

e c u r s o s ex -

p r e s i v o s

y

e s c r i p t i v o s

con o s

que

l

p r o d u c t o r

cuenta

p a r a

p l a n t e a r

una

d e a .

LA

SECUENCIA

. . . d e plano

en plano se

o n s t i t u y e e l

d i s c u r s o de

a

t e l e v i s i ó n . . .

La d i c i ó n ,

de

manera

e n e r a l ,

se

e f i e r e a l

m o men t o

en e l que

e l productor

o d i t o r ,

a p a r t i r

de r e c u r s o s

t é c n i c o s y

c r i t e r i o s

e s t é t i c o s ,

une

l o s d i f e r e n t e s p l a -

nos que h a grabado

para o n s t i t u i r un

programa.

Como e m o s

i s t o en

e l

c a p í t u l o

a n t e r i o r , e l s i g -

n i f i c a d o de un

plano,

considerado

l a

unidad

mínima

de

iempo

y

espacio e l lenguaje u d i o v i s u a l

de

a t e -

l e v i s i ó n ,

es

l

r e s u l t a d o

de a r e l a c i ó n

e n t r e

l o s

d i f e -

r e n t e s elementos

u d i o v i s u a l e s que

o

componen.

A

u

vez

e l

plano s e

une

con o t r o s planos

para

formar

escenas y secuencias,

alvo en l

caso

e l p l a -

no secuencia,

que

nos p r e s e n t a

una

acción

completa

s i n

e f e c t u a r un o l o

c o r t e de

cámara.

La

scena

es

a

unidad d e l l e n g u a j e

t e l e v i s i v o que

une l o s planos

en r e l a c i ó n

a l

espacio

y e l

tiempo en

que

se

r e a l i z a n l a s

a c c i o n e s .

E s por

eso

que

en l o s

programas

de

drama, or ejemplo,

a

escena se

n d i c a

siempre a l

i n i c i o d e l

guión: x t e r i o r ,

playa,

a r d e ;

o,

i n t e r i o r ,

e s t u d i o Dr. t l . , noche."

La

ecuencia

es

a unidad

d e l l e n g u a j e « t e l e v i s i v o

que

une a o s

planos

en

e l a c i ó n a una idea

completa.

E s

por

s t o

que

una

secuencia

siempre

es

nombrable:

huida,

encuentro,

búsqueda,

e r s e c u c i ó n . . .

por men-

c i o n a r algunos

ejemplos.

La

escena

y

l a

s e c u e n c i a , p o s i b i l i t a d a s

por

un

me-

canismo

é c n i c o y

o r g a n i z a d a s por una

s t r u c t u r a d r a -

m á t i c a , i e n e n , en

común, a capacidad

a r r a t i v a de

r a s -

formar

l

s i g n i f i c a d o

i n d i v i d u a l de cada

uno

de o s p l a -

nos que

a

i n t e g r a n ,

p a r a

d a r

paso

a un

e n t i d o

g l o b a l ,

de s p a c i o y

tiempo, a a r t i r de

sus

i n t e r r e l a c i o n e s en

forma

y

c o n t e n i d o .

De

manera

m á s

s p e c í f i c a , l a e d i c i ó n

se

r e l a c i o n a

con

a

r e s o l u c i ó n

de

i f e r e n t e s

problemas,

de

n t r e

l o s

c u a l e s

d e s t a c a n :

a)

l

momento adecuado para

cambiar

de

un

plano

a

t r o ,

es l

momento

e l

c o r t e .

b ) a manera en

que se e a l i z a e s t e cambio(

o r t e ,

mezcla, i s o l v e n c i a ,

e f e c t o

o

i p e r ) .

c)

l orden de

r e s e n t a c i ó n

de

a s

tomas.

d) a

o n t i n u i d a d

v i s u a l y

sonora.

1 2

Sin embargo,

a

e d i c i ó n

es

un

fenómeno complejo en

e l que

poco a l e n

l a s

r e c e t a s . E s muy

mportante,

or

l o t a n t o ,

entender l o s elementos

t é c n i c o s

y

e s t é t i c o s

que n t r a n en uego,

ara

dar a s t a a c t i v i d a d

su v e r d a -

dero

a l o r c r e a t i v o .

Antecedentesde

a edi c i ón: el

montaje

cinematográfico

E n

cuanto l

a s p e c t o

e s t é t i c o ,

l o s a n t e c e d e n t e s m á s m-

p o r t a n t e s de l a e d i c i ó n

t e l e v i s i v a se encuentran

en

e l

montaje

i n e m a t o g r á f i c o .

El

montaje e c o n s t i t u y e

en l

c i n e como una c t i -

v i d a d

c r e a t i v a , n a r r a t i v a y

x p r e s i v a

,

apaz de

o n f e r i r

s e n t i d o

a r t í s t i c o

a l

m a t e r i a l

en

b r u t o , c o n s t i t u i d o

por

l a s tomas, ue,

l u n i r s e ,

fo rman un r e l a t o . "

arco

J u l i o

L i n a r e s ,

E l

guión:

l e m e n t o s — f o r m a t o s — e s t r u c t u -

r a s , Alhambra, . 129

12

M i l l e r s o n , a n u a l . . . op. i t .

1 3

Renato

May, l e n g u a j e del i n e ,

México,

UEC.

76



El

e n g u a j e

de a t e l e v i s i ó n

Para e r g e i

E i n s e s t e i n ,

l

corazón

e l

montaje

es

l

p r i n c i p i o

de

a

y u x t a p o s i c i ó n

de

dos

l e m e n t o s ,

que,

l

r e l a c i o n a r s e ,

dan

luz a un s o l o s i g n i f i c a d o . "

E s muy mportante e c o r d a r

que,

a r a

e s t e a u t o r , l a

y u x t a p o s i c i ó n es un concepto muy

e l a c i o n a d o

con l a

percepción

humana c o m ún

que

s u e l e combinar d i f e -

r e n t e s

elementos

para formar n i d a d e s .

En l

l e n g u a j e hablado o s c r i t o , e l fenóm eno de a

y u x t a p o s i c i ó n de dos p a l a b r a s p a r a formar una

nueva

e s ,

r e l a t i v a m e n t e

común.

El

m i s m o i n s e s t e i n c i t a

como jemplo de

a yux-

t a p o s i c i ó n

l a f u s i ó n de

a s p a l a b r a s ' e n f u r e c i d o ' y f u -

r i o s o ' , para g e n e r a r l a p a l a b r a ` e n f u r i o s o ' .

E n l l e n g u a j e


l a y u x t a p o s i c i ó n de

una

imagen y un

sonido

es

a

base de a n a r r a c i ó n . S i

vemos,

por ejemplo, l plano

de un n d i v i d u o

que, argando un

v i d r i o , cruza a

p a n t a l l a y , a

o n t i n u a c i ó n , una

vez

que

ha

s a l i d o

de

cuadro,

escuchamos

l

r u i d o

de

un

c r i s t a l

que e

rompe,

n f e r i m o s que

l

v i d r i o s e

l e

h a a í d o a l

p e r s o n a j e

y

se ha hecho

ñ i c o s .

Entonces,

de

manera e n e r a l ,

l

montaje es l p r i n -

c i p i o que hace p o s i b l e l a f u s i ó n de elementos v i s u a l e s

y sonoros,

yuxtaponiéndolos,encadenándolos y

gene

-

Plano :

F u i

hot

Corte

. . .

Plano

b :

F u l l

shot

rando

s i g n i f i c a c i o n e s de

conjunto y

que

son e l

funda-

mento con e l

que

s e

c o n s t i t u y e l i n

r e l a t o



CORTE

Independientemente

d e l

mecanismo de

l a

e d i c i ó n ,

ya

sea ensamble

o

n s e r t o , e l t i p o

de

r a n s i c i ó n

con que e

t r a b a j a

fundamentalmente

en a

cabina

de

d i c i ó n , es

l

c o r t e d i r e c t o .

El

o r t e

es

a

t r a n s i c i ó n

m á s o r t a e n t r e una magen

y

t r a .

S e

a r a c t e r i z a

porque i e n e l a

p o s i b i l i d a d de s o -

c i a r

inmediatamente

dos

i t u a c i o n e s , l o

que

o hace un

r e c u r s o

dinámico.

El cambio n s t a n t á n e o de una a t r a imagen p r o -

duce un impacto m á s

u e r t e

en

l a

audiencia

que

uno

g r a d u a l .

El

o r t e

siempre

debe

e n e r

una

razón

r e l a c i o n a d a

con o que l p r o d u c t o r desea

comunicar.Los o r t e s s i n

razón pueden e s o r i e n t a r

o

o n f u n d i r

a l e s p e c t a d o r , con

l o que se o r r e

e l r i e s g o

de

p e r d e r

su

a t e n c i ó n .

A a hora

de

d i t a r , es

m p o r t a n t e r e c o r d a r que en a

v i d a r e a l tenemos

much o s

e c u r s o s p a r a u b i c a r n o s

en

e r g e i E i s e n s t e i n ,

El e n t i d o del i n e , México, i g l o V e i n t i u n o

e d i t o r e s .

77



Manual

de producción de

e l e v i s i ó n

e l e s p a c i o

y

en l

tiempo, e r o en

l a p a n t a l l a

s ó l o

con-

tamos

con

o que a

cámara nos

m u e s t r a , y l o que

pode-

m o s

n f e r i r a a r t i r de l l o .

El

momento

el

o r t e

E n cuanto

l a s p e c t o e s t é t i c o , e l problema

undamental

de

l a e d i c i ó n

g i r a

en t o r n o a l momento n d i c a d o

p a r a

c o r t a r

de una imagen a t r a , es

e c i r ,

e l momento p o r -

tuno e l c o r t e .

El momento

e l c o r t e puede

f e c t u a r s e ,

en

p r i n c i -

p i o , sobre

una

c c i ó n

o

una

e a c c i ó n .

Corte durante a acción

E s t e t i p o

de

o r t e

p a r t e de

a

i d e a de

que a

a t e n c i ó n

d e l

t e l e v i d e n t e

s e

concentra p r i n c i p a l m e n t e en o s

o b j e t o s

que

i e n e n

movimiento l

i n t e r i o r

de a p a n t a l l a .1 5

Este

método recomienda

c o r t a r j u s t o

después d e l

i n i c i o

de una

a c c i ó n .

E s

e c i r ,

s e

i n i c i a

una

a c c i ó n

en

un

plano y

s e

termina en o t r o .

El

corteretardado

Regularmente l

c o r t e

se f e c t ú a s o b r e l a

a c c i ó n

o e a c -

c i ó n ,

pero

un r e c u r s o

e x p r e s i v o c o n s i s t e

en

r e t a r d a r e l

momento

e l

c o r t e .

In ter c o r t e

En aso

de e r

imposible

r a b a r de

manera

que no haya

problema en r e l a c i o n a r dos imág enes

o n t i n u a s ,

un

r e -

curso

es

e l i n t e r c u t .

Un

i p o

de

p l a n o , por

l o r e g u l a r

c e r r a d o ,

que

e r m i t e p a s a r de una c c i ó n a

t r a , i n

e f e c -

t o s de a l t o .

HK,

a

d i c i ó n .

k Y

El matching

Un roblema

undamental a a hora de a

e d i c i ó n

es

v i -

t a r l o s

s a l t o s

de

a c o n t i n u i d a d :

por

esa

r a z ó n , a

a hora

‘\ de

r a b a r e l p r o d u c t o r debe e n e r

cuidado de

j u s t a r :

1 . Los

cambios

de l t u r a

de cámara.

2 . El cambio de i r e en l s u j e t o .

3 . El cambio de

tamaño en l

s u j e t o .

}

CONTINUIDAD

Cuando un

s p e c t a d o r

observa una

e c u e n c i a ,

b i e n

e d i -

t a d a ,

i e n e l a s e n s a c i ó n

de

r e s e n c i a r

una

idea comple-

t a .

S i s e l e

p r e g u n t a

por

l

número de

planos

o

a s

c a -

r a c t e r í s t i c a s

i n t e r n a s de

cada

uno

de

e l l o s , a

p e s a r de

comprender

l

mensaje

g l o b a l ,

l e

s e r á

d i f í c i l dar

e t a -

l l e s .

Esto

e

debe a

a

c o n t i n u i d a d .

Entonces, un

c r i t e r i o

g e n e r a l que

r a d i c i o n a l m e n t e

ha

guiado

a o s

p r o d u c t o r e s , a a

hora

de

grabar y

e d i -

78



E l lenguaje de

a


t a r ,

es

l a

continuidad de

l o s planos

que i n t e g r a n

una

escena

o

una

secuencia

determinada.

La

ontinuidad,

l niv el

del

contenido y al

nivelde a

forma

En

algunos programas

p e r i o d í s t i c o s ,

que p a r a

g r a b a r

manejan

una

s c a l e t a , l a

c o n t i n u i d a d

de

a s

imágenes

g i r a en t o r n o

a l tema, es por

eso que e l

camarógrafo

puede

no

cumplir

con

t r o s

c r i t e r i o s que e r í a n

funda-

mentales

en

t r o t i p o de

programas.

E n o s

programas

r a m á t i c o s , que manejan un

guión

p r e v i o , l a c o n t i n u i d a d

e s p a c i o temporal

de

cada uno de

l o s planos es cuidadosamente

p l a n i f i c a d a .

Sin

embargo , en am bo s

casos es p o s i b l e

manejar

una

e r i e

de

j e s

v i s u a l e s

a a r t i r de o s

c u a l e s

se r g a -

n i z a e l

espacio-tiempo

de a


Continuidad

espacial

En

a

v i d a c o t i d i a n a una persona

cuenta

con

todos u s

s e n t i d o s p a r a

u b i c a r s e

en

e l

e s p a c i o . E n

a

p a n t a l l a

de


l a cámara

es

l único

e c u r s o

que nos

puede

dar

e f e r e n c i a s d e l

e s p a c i o .

Las

dimensiones de a

p a n t a l l a

de

e l e v i s i ó n son m uy

r e d u c i d a s ,

y , s i n

embargo,

l espacio

r o p i o

que

u g i e -

r e

l a

s e c u e n c i a a l

e s p e c t a d o r

es a s i

i n f i n i t o

porque

b a r -

ca a

suma

de

a s

imágenes

que

a

componen.

La

o n t i n u i d a d e s p a c i a l

t i e n e

por

b j e t i v o e s t a b l e -

c e r un v í n c u l o

adecuado n t r e l o s

p l a n o s

que

e s c r i b e n

una

c c i ó n

que

se

e a l i z a

en un

s p a c i o

c o n t i n u o . '

6

Un método

para

s e g u r a r e l d e s a r r o l l o y

l

encade-

namiento coherente

de una c c i ó n c o n t i n u a

que

e

de-

s a r r o l l a

de

un

plano

a t r o s e apoya

en

l manejo de o s

e j e s v i s u a l e s .

Ejes isuales

Uno e

o s

mecanismos de

a e d i c i ó n

l o c o n s t i t u y e n

l o s

llamados

j e s v i s u a l e s , son

j e s i m a g i n a r i o s que l p r o -

d u c t o r

t r a z a e n t r e

l a

cámara

y

l e s p e c t a d o r ,

l o s s u j e t o s

y

o s

ambientes,

ue nos

ayudan

a b i c a r n o s en

l

t i e m -

po s p a c i o

d e l

r e l a t o t e l e v i s i v o .

E J E

ÓPTICO

El j e

ó p t i c o

es una

í n e a

i m a g i n a r i a

que une a

mirada

de a cámara,

ue

asumirá l e s p e c t a d o r

como r o p i a ,

y

e l c e n t r o

de a p a n t a l l a

de a


1 6

Andrec S o l e r , E l lenguaje

u d i o v i s u a l .

1

e

,

E J E

DE

LA

ACCIÓN

E n l caso de

u j e t o s

f i j o s que

i a l o g a n

se

puede s t a -

b l e c e r un e j e

i m a g i n a r i o

de a

mirada o

j e de o n v e r -

s a c i ó n ,

e j e

p e r p e n d i c u l a r

a l

e j e

ó p t i c o

de

a

cámara,

y

que une a mirada de

o s s u j e t o s que

l a t i c a n .

Un e c u r s o

i m p o r t a n t e

es l t r a z o

i m a g i n a r i o de un

s e m i c í r c u l o de 18 0

0

que i r v e

p a r a u b i c a r l a

cámara.

Una

e g l a

muy

m p o r t a n t e

es no

t r a v e s a r e l e j e

de

c o n v e r s a c i ó n con

l a cámara

pues

a r í a l a

s e n s a c i ó n

de

que o s dos u j e t o s

miran

en una

mis ma

i r e c c i ó n ,

con

l o que

s e romperá l a

s e n s a c i ó n

de r e l a c i ó n que

hace

p o s i b l e

e l

d i á l o g o .

a)

elaciones

por

la

di stancia

Un

r i t e r i o p a r a

r e u n i r

p l a n o s es l a

s e c u e n c i a

de

una

s e r i e

de l a n o s

en o s

que

a

a r t i r d e l

cambio de

i s t a n -

c i a e n t r e l a

cámara y l

s u j e t o .

79



Manual de

producción


Una e g l a

g e n e r a l

es

que hay que v i t a r de

un

plano

muy

rande a uno muy

hico o ambiar de

ángulo

r u s -

camente.

Una

e g l a

g e n e r a l , en s t e

s e n t i d o , es

que no

e

debe

s a l t a r

con brusquedad

de

un plano

e j a n o a

un r a n p r i -

mer

l a n o , porque i e l

c r i t e r i o

es

a c o n t i n u i d a d s e

busca

e v i t a r que

s t a

se rompa a

a r t i r de

un ch oque v i s u a l .

(

b)

elaciones por

el

movimiento

El movimiento de o s

s u j e t o s

en l a p a n t a l l a ,

es t r o de

l o s

problemas

m p o r t a n t e s de a c o n t i n u i d a d .

Dirección

del

movimiento

La i r e c c i ó n

de un

u j e t o en

e l a c i ó n con o s

máigenes,

i n f e r i o r

y

s u p e r i o r d e l cuadro, hace p o s i b l e l a

s e n s a -

c i ó n de

movimiento y

s p a c i o a s í como un mecanism o

de

unión e n t r e dos l a n o s

d i f e r e n t e s .

La e g l a b á s i c a en

cuanto

a a d i r e c c i ó n d e l

movi-

miento

s t a b l e c e que, i

desde

l i n i c i o de una

secuen-

c i a e l s u j e t o se d i r i g e h a c i a un

l u g a r

desplazándose en

una

d i r e c c i ó n , debe

conservar

e s t a

m i s ma

d i r e c c i ó n

h a s t a que haya

l e g a d o a su

d e s t i n o ,

s i n o e l espectador

quedará e s o r i e n t a d o .

A menos

que

x i s t a

una

razón p a r a

l o c o n t r a r i o

y

a

p a r t i r de p l a n o s

de

c o r t e

que

a l i g e r e n l o s

cambios de

d i r e c c i ó n y

l o s hagan

n a t u r a l e s

a l


g l r 1 4

lie~~1~1~

\\>

\

•

•

80



E l

lenguaje

de a


Cambio

de

i r e c c i ó n

y

planos de

corte

Son planos

n e u t r o s , que no dan i n d i c a c i o n e s en

r e l a -

c i ó n a l a i z q u i e r d a

o

derecha de cuadro, que s e em -

p l e a n p a r a e s t a b l e c e r

y

u s t i f i c a r un

cambio de

d i r e c -

c i ó n d e l movi miento en

a imagen,

nunciándolo l a r a -

mente

y

o r i e n t a n d o a l e s p e c t a d o r .

Se pueden

o n s i d e r a r planos

e u t r o s , en a medida

que no comporten

n d i c a c i o n e s

determinadas de i r e c -

c i ó n

n i h a c i a l a

i z q u i e r d a

n i h a c i a l a

derecha

de

cámara.

Viaje

rectilíneo de

un uje t o

E s o s i b l e

e s t a b l e c e r a a r t i r d e l movimiento de un u -

j e t o

y u s

r e l a c i o n e s

con

a

cámara,

un

n v e n t a r i o

b á s i -

co de movimientos

o s i b l e s

que o n s t i t u y e n l a gramá-

t i c a

b á s i c a de a

imagen en

movimiento.

7

Tendrem os una oma head on, ada vez que un p e r -

s o n a j e camina de

r e n t e h a c i a cámara.

Obtendremos una

oma a i l away,

ada vez que

l s u j e -

t o

s e a l e j a

s o b r e

e l

m i s m o j e

ó p t i c o .

17

May,

l

lenguaje

e l . . .

op. i t .

M i l l e r s o n ,

Manual... op.

i t .

81



Manual de

producción de

e l e v i s i ó n

que e a c e r c a por

v e n i r

c a s i

de r e n t e .

Pero

ambién

x i s t e

l a

p o s i b i l i d a d de

que

l

s u j e t o ven-

Una toma

en l a que l

p e r s o n a j e

cruza

l

cuadro

de z-

ga de

r e n t e y

a l g a de

cuadro

por

a d e r e c h a .

q u i e r d a a e r e c h a ,

es

conocida como r o s s

s c r e e n .

Una oma en l a

que

n t r a por a i z q u i e r d a

y

s i g u e

por

t a u

away.

(

•

_

E x i s t e

también

una

oma en a

que

l

p e r s o n a j e

no n t r a

a cuadro n i a l c a n z a a

a l i r ,

pero mantiene l a

d i r e c c i ó n

de z q u i e r d a a e r e c h a . Eje

de

a

l í n e a de

a mirada.

Entrada y

alida

decuadro

S i e l s u j e t o

s a l e

de a

p a n t a l l a por

l lado derecho, n-

t r a por a i z q u i e r d a en l s i g u i e n t e p l a n o .

c) elaciones por

angulación

Otro

r i t e r i o ,

complementario de

l o s que ahora se

han

mencionado,

s

a r e l a c i ó n de planosa a r t i r d e l

mane-

jo

de

i f e r e n t e s

ángulos

desde

o s

que

se desglosa

una

a c c i ó n

o

i t u a c i ó n .

La ey

de a distancia

mínima

Una

toma

en l a que

l p e r s o n a j e r e c o r r e e l cuadro de

entre

dos

planos

sucesivos

i z q u i e r d a

a

derecha,

aumentando

su tamaño

a

medida

La

i s t a n c i a

mínim a que

debe

e x i s t i r e n t r e dos

tomas

s u c e s i v a s d e l m i s m o

u j e t o p a r a que e p e r c i b a con n i -

t i d e z l a s d i f e r e n c i a s e n t r e

cada uno.

82



E n t r e l o s dos p l a n o s

debe

haber una d i f e r e n c i a

en e l

ángulo

u f i c i e n t e p a r a ' q u e l a s

dos

imágenes

p a r e z c a n

c o m o verdaderamente

i s t i n t a s , e s t o e s , n t r e

3 0

40

0

.

Toma

y

contratoma

El

término

de

toma

y

contratoma, conocido t ambién

c o m o

campo contracampo,

e r e f i e r e

a

a

r e l a c i ó n

que

s e

e s t a b l e c e

a a r t i r de a

a l t e r n a n c i a

de

dos u j e t o s

en

dos

o s i c i o n e s de cám ara e r o siempre

i t u a d a s a me-

nos de o s

180°.

Un

campo

contracampo

es

e q u i v a l e n t e a

l a s

do s

p o s i c i o n e s extremas de

una panorámica.

La é p l i c a

de

ángulo s e r e f i e r e

a l ángulo de

t a q u e

u t i l i z a d o p a r a r e p l i c a r ,

es

d e c i r , p a r a r e s p o n d e r a l p r e -

c e d e n t e .

La

r é p l i c a

de un

ángulo e s t á

d e f i n i d a

p o r l a r e l a -

c i ó n

e n t r e

e l e j e ó p t i c o

d e l

p l a n o

p r e c e d e n t e .

E s

p o s i b l e

englobar

c i n c o t i p o s de r é p l i c a s de á n -

g u l o s : de á n g u l o s ,

de ángulos p a r a l e l o s ,

a l e j a m i e n t o

aproximación —sobre

l

m i s m o j e — , de

punto de

v i s t a

y de

ángulos n d e p e n d i e n t e s .

El

lenguaje

de

a


Recursosparadarcontinuidad

a

planosmuy

i ferentes

E n c a s o s

extremos,

c o m o en e l caso

de programas de

c o r t e

documental

o

o t i c i o s o ,

donde

no

e

t i e n e

ningún

c o n t r o l s o b r e l a c o n t i n u i d a d de una c c i ó n , e x i s t e n

a l -

gunos

mecanismos extremos

a r a e v i t a r

romper a con-

t i n u i d a d

de una

s c e n a :

1 . El i á l o g o , que

e r m i t e

c o n e c t a r e s c e n a s y

acon-

t e c i m i e n t o s .

2 . La c c i ó n e s t a b l e c i e n d o una

e l a c i ó n

c a u s a

- e f e c t o .

3 . A a r t i r de e f e r e n c i a s comunes.

4 . A a r t i r d e l

a u d i o .

83



Manual

de producción

de

e l e v i s i ó n

3

En una

secuen-

c i a ,

p a r a a c e n t u a r

l a d i f e r e n c i a

en-

t r e l o s

p l a n o s que

l a

integran,

es

p o s i b l e

u t i l i z a r

r e c u r s o s

comple-

mentarios a l a

a n g u l a c i ó n ;

mo-

d i f i c a n d o

algún

o t r o

elemento de

l a

t o r n a : l a d i s -

t a n c i a de l a c á -

mara,

l tamaño

d e l

s u j e t o .

5

2

4

84



El e n g u a j e de

a


Ritmo

El ritmo

de

una secuencia s t á c o n s t i t u i d o

por i f e r e n -

t e s r i t m o s

i n t e r n o s :

/ .

El

movimiento

de

o s s u j e t o s .

2 . Los

cambios

en

l a composición.

3 . Los movimientos sobreimpuestos, como en e l

caso de una

e ñ a l

luminosa n t e r m i t e n t e .

Tipos

de r an si c i ó n

La d i c i ó n , a

o r t e

d i r e c t o , p e r m i t e o r g a n i z a r e l

mate-

r i a l

grabado

en

escenas

y s e c u e n c i a s .

A u

e z ,

a s escenas y e c u e n c i a s

s e r e l a c i o n a n

p a r a

formar un

programa.

El

e c u r s o b á s i c o

para

e l a c i o n a r l o s p l a n o s

que

n -

t e g r a n una

escena,

que

se

e s a r r o l l a en

un

m i s m o

u g a r

y

tiempo es

l c o r t e .

E x i s t e n

o t r o s

r e c u r s o s

t é c n i c o s ,

p r o p i o s

de

a

c a b i -

na

de

postproducción,

que

permiten s e ñ a l a r

l o s cam-

b i o s

de

espacio y tiempo que

r e l a c i o n a n l o s

d i f e r e n t e s

segmentos

de un programa.

Disolvencia

Esta t r a n s i c i ó n se

c a r a c t e r i z a porque

se pasa

de una

imagen

a

t r a , p a u l a t i n a m e n t e . Puede

s e r ú t i l p a r a s e -

ñ a l a r

cambio de s p a c i o , de tiempo

o

p a r a

i n d i c a r una

i n t r o s p e c c i ó n de alguno de

o s


Desvanecimiento

El

n i c i a r una escena

se

conoce

como a d e - i n ,

y s e c a -

r a c t e r i z a por

un

paso g r a d u a l

de

negros a imagen.

E s t i l

cuando

se q u i e r e

g e n e r a r un r i t m o

pausado

a l i n i c i a r una

escena. E sta

r a n s i c i ó n

es

m á s

suave

que

e l c o r t e

d i r e c t o .

Al

i n a l i z a r

una escena

e

conoce

omofade u t , y

se

a r a c t e r i z a

por l paso gradual de

imagen a e g r o s .

E s t i l

para

s e ñ a l a r

l a r g a s

t r a n s i c i o n e s

de e s p a c i o o

tiempo,

o

l

f i n a l

de un segmento

o

para

f i n a l i z a r

un

programa.

Barrido

E n s t a

t r a n s i c i ó n una

imagen

u s t i t u y e a t r a ,

de

ma-

n e r a

dinámica,

t i l i z a n d o

algún

p a t r ó n v i s u a l .

Efecto

E s t e t i p o

de

r a n s i c i ó n hace o s i b l e

e l

paso t r a c t i v o de

segmento a t r o de

un

programa.

Continuidad yordenación

temporal

La scena

l a s e c u e n c i a , a a r t i r d e l manejo

de

elemen-

t o s

v i s u a l e s

y a u d i t i v o s ,

consigue r e a r


de

tiempo

y e s p a c i o

p r o p i a s .

A s í ,

l a

s u c e s i ó n c r o n o l ó g i c a

de

l o s

hechos, n t e n d i d a

como

u c e s i ó n o b l i g a d a de

g e s t o s p a r a e l

paso

de una c c i ó n a t r a ,

d e s a p a r e c e

en

f a v o r de i f e r e n t e s

s u c e s i o n e s l ó g i c a s

y

e m p o r a l e s .

Al n t e r i o r

de

un

r o g r a m a s e

puede

f i r m a r

que

a

o r g a -

n i z a c i ó n g l o b a l d e l

t i e m p o r e s p o n d e

a

d i f e r e n t e s

m o d e l o s .

Sucesión

cronológica

S e

monta

o b r e l a p e r c e p c i ó n

c o t i d i a n a

d e l tiempo: es

e l caso

de

o s

programas e p o r t i v o s

o ventos que r a n s -

c u r r e n

p a r a l e l o s a l

tiempo e a l

d e l


Sucesión

lógica

E s

a

que e c a r a c t e r i z a

por e g u i r una

e y

de

composi-

c i ó n

i n t e r n a : es

e m p o r a l . E s a t í p i c a d e l

documental.

Anticipación

La o n s t r u c c i ó n d e l

tiempo

s t á a r t i c u l a d a

a a r t i r

de una

s e c u e n c i a

que e p r e s e n t a

a l

p r i n c i p i o

d e l

programa y

que

o r g a n i z a

t o d a

l a

c o n s t r u c c i ó n de a s e s c e n a s y

e c u e n c i a s .

Flash back

El

l a s h

back

o r g a n i z a

e l

r e l a t o en

s e n t i d o

i n v e r s o

a l

tiempo

o t i d i a n o . E s

un

r e g r e s o a un

tiempo

pasado.

Paralelaje

El e l a t o nos

muestra dos c c i o n e s que

e r e a l i z a n en

l

m i s m o tiempo

pero

de modo

a r a l e l o .

85



Manual de

producción

de

e l e v i s i ó n

Continuidad y

elaciones

deforma

y

contenido

Otro mecanismo

que p e r m i t e r e l a c i o n a r

imagenes u c e s i v a s

s e

e s t a b l e c e a

a r t i r de a forma y l contenido.

Analogía de

contenido. Contrast e de orma

Continuidad y

elaciones

causa—efecto

E n s t e caso

l prim er plano

es

n t e c e d e n t e

y

e l segundo

o n s e c u e n t e .

86



El

e n g u a j e

de a t e l e v i s i ó n

La ecuenciacomo

unidad

delenguajeaudiovisual

E n este plano l

n i v e l

de cámara está

po r

debajo e l

n i v e l

de

a mirada

d e l

personaje, o

que

i e n d e a

x a l t a r l o y

a r l e

may or u e r z a .

La cámara en

este

caso ha

sido

elevada l n i v e l

d e l

personaje

y

con

l

cambio

de

ángulo

s e

genera a sensación

de

asumir s u punto

de i s t a :

de

esta manera

s e nos

muestra

e l

escenario

de

a

acción.

E n este

caso

l

plano general

presenta

globalmente

a o s s u j e t o s d e l

r e l a t o , e l

espacio

en l

que se encuentran y

su r e l a c i ó n opuesta.

En í n t e s i s

La

e c t u r a

d e l l e n -

g u a j e de l a

t e l e v i -

s i ó n e x i j e una e r -

cepción en v a r i a s

d i r e c c i o n e s , pero

organizada

de

t a l

manera que

hace

posible l a com-

prensión c a s i

s i n

m a y o r esfuerzo

por p a r t e

d e l

e s -

p e c t a d o r .

Este plano medio

permite mostrar a i d e n t i d a d

d e l

personaje

y en segundo

plano a sensación

de

o s

alumnos.

E n

este caso a toma

ha asumido

l

punto

de

i s t a

d e l

maestro,

es

e c i r ,

es

una

t o m a

s u b j e t i v a .

Este plano p e r m i t e u b i c a r a o s s u j e t o s

p r i n c i p a l e s d e l

r e l a t o

y

l c o n f l i c t o

que

o s

v i n c u l a . La

cámara

b j e t i v a

asume

a v i s i ó n

d e l

espectador, l s u j e t o

en

segundo plano

y l fragmento

en

primer plano enriquecen

l a s i t u a c i ó n .

Est a secuencia culmina

con una

toma u b j e t i v a que

coloca

l espectador en l

l u g a r d e l

alumno.

Se oncluye habiendo i s t o e l papel de

espectador -toma

b j e t i v a -

y de

u j e t o

de a a c c i ó n .

87



e

i

e

w

?

o

p

y

d

EXTENDER

V T R

O

CN

CLOCK

CC

11MING

PAUSE

CD

I VIEW

I N D E R

CLAMP

CONT

H

VDEF

AMP

EN I D E O

V

I

D

E

O

A

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R Y

—

1>

8-Y

U

NAM

Y

AUTOWHITE

BAL

BLK

WHT

O O

BLK WHT

CAMNTR

G A I N

OUTPUT

WHITE

DCC

BAL

9

B CAM MEMORY

A

o o

18

dB

°

dB

O )10

BAR DCC

N

PRE

S E T

2

EMORY

S T B Y

O

ON

P Av

EA

O

O

O

H

14/

• •

PS AT

EN

I D E O

a

SG

SYNC

IRISCO NT

REG I

VI DE O

SELECTORAMP

0

°

0 J0

R

OB

G

OFF

G

-G

TESTOUT

M

a

n

u

a

l

e

r

o

d

u

c

c

i

ó

n

e

e

l

e

v

i

s

i

ó

n



La

cámara


F i g .

6:

Lente zoom

también

e a p l i c a n l o s t e l e o b j e t i v o s

y

l o s

m a c r o o b j e t i v o s ,

que

poseen d i s t a n c i a s

f o c a l e s

d i f e r e n t e s , actualmente

i n t e g r a d o s

en

e s t e

l e n t e ( f i g . 6:

"zoom").

Ejemplo:

o s

t e l e o b j e t i v o s que i e n e n d i s t a n c i a s f o -

c a l e s

m á s a r g a s , acercan y / o agrandan a

o s

o b j e t o s .

Así que ahora con

un

s o l o

l e n t e , tenemo s una g r a n

v a r i e d a d

de

tomas. El

e n t e

zoom

m á s

común en l o s e s -

t u d i o s de


es

l

que

i e n e

una

i s t a n c i a f o c a l

de 9 a 180 mm,

udiendo aumentar

e s t a d i s t a n c i a por

medio

de un e x t e n d e r ,

e l

c u a l d u p l i c a

l a

d i s t a n c i a

f o c a l

de n u e s t r o

l e n t e ,

de

18

a

3 6 0

mm f i g . 6: e x t e n d e r " ) .

Ta m bi én se

encuentran

en

l zoom

un macro, ue

nos

permite r e a l i z a r t o ma s

a menor

i s t a n c i a

de

l o

normal, i e l l e n t e da oco a

una

i s t a n c i a de .80 mt

hasta i n f i n i t o , con

sólo g i r a r l a

p e r i l l a del

macro,

tenemos una

d i s t a n c i a

focal de 0.01

mt hasta 0.80

mt. Cuando e acerca demasiado a cámara se

debe-

rá cuidar l a c o m p o s i c i ó n y no crear sombras

d i s t r a c t o r a s en l encuadre. sto

nos

i m i t a

en

cuan-

t o a movimientos de cámara, ero

se

gana en i s t a n -

c i a y

c r e a t i v i d a d .

Es recomendable usar

todos l o s

elementos

del

l e n t e zoom para obtener

mejores r e -

sultados f i g . 6: "Macro").

Selecciónde

entes

Cada

e n t e t i e n e una

determinada o n g i t u d f o c a l , con a

c u a l

s e

d e f i n e e l ángulo

de toma

de

ese l e n t e . E n

l a

93




e l e v i s i ó n

p o s i c i ó n

gran

n g u l a r(W)a

e x t e n s i ó n abarcada es

am -

p l i a y

l

o b j e t o o

u j e t o

s e

ve

pequeño, cupa

una

me-

nor

r e a en l encuadre,

c r e c e n t a l a

s e n s a c i ó n de r o -

fundidad

de

ca m p o

permitiendo mantener a

oco l

p r i -

mer término y

e l i n f i n i t o ,

por l o

que

no

es

n e c e s a r i o

p r e o c u p a r s e

de

a

n i t i d e z

de

a imagen,

a

menos que l

s u j e t o

se e n c u e n t r e c e r c a

de

l a

cámara.

En

s t e

c a s o ,

como

no se

n o t a n

l o s

pequeños

movimientos que

e c i -

be

a

cámara, e s u l t a

e f e c t i v o

cuando e

t i e n e que r a -

b a r

con

a cámara

o s t e n i d a

con

a s

manos o cuando e

t r a b a j a

con

a

cámara

l h o mb ro e

recomienda a

toma

a b i e r t a , pues l o s

movimientos b r u s c o s

o n v o l u n t a r i o s

son

poco o t o r i o s .

También s e

acentúa

a

s e n s a c i ó n

de

a

p e r s p e c t i v a ,

o e a ,

que

l a s l í n e a s

s e

a c e n t ú a n

m á s

a l

u n i r s e en e l

h o r i z o n t e ,

además hace que l o s

o b j e t o s

o u j e t o s

a p a -

r e z c a n

m á s

i s t a n t e s

uno e l

o t r o

de

o que en r e a l i d a d

se encuentran,

s t o ,

dependerá

de

l a

u b i c a c i ó n

de

l a

cámara —cerca

o

e j o s — . También

d e s p r o p o r c i o n a n a l

o b j e t o o a

a

p e r s o n a ,

l o s hace v e r m á s

a r g o , a l t o s , an-

chos,

t c é t e r a . Los

movimientos

de

cámara

p a r e c e n

exagerados

y

mu c h o m á s r á p i d o s

( f i g .

6: P e r i l l a

d e l

zoom

T

-W").

Estos f e c t o s

no siempre

causan

m o l e s t i a s ; l a

a l -

t e r a c i ó n puede r e a l z a r o

minimizar

una

imagen,

de-

pendiendo de

su

u t i l i z a c i ó n , porque l

l e n t e c a p t a

en

e l m i s m o encuadre

o s p a i s a j e s , t a n t o

d i s t a n t e s como

c e r c a n o s .

E n

a

p o s i c i ó n

t e l e f o t o

(T)

i e n e

un

ángulo

muy

s -

t r e c h o de

toma,

l o b j e t o

o

u j e t o s e

agranda,

cupando

una mayor

r e a en

l

encuadre.La

r o f u n d i d a d de cam-

po es m á s

e d u c i d a , también x i s t e

un cambio en a p e r s -

p e c t i v a ,

l a

d i s t a n c i a

p a r e c e

mucho

menor de

o que en

r e a l i d a d e s . El

ángulo

de i s i ó n

e s t r e c h o , p e r m i t e a i s l a r

un e t a l l e

o l i m i n a r unos primeros

é r m i n o s

m o l e s t o s .

Debido

a

a poca profundidad

de

campo,

e

r e q u i e r e

de

un

enfoque cuidadoso, ya

que en o c a s i o n e s es muy t i l

r e s a l t a r una a c c i ó n de a imagen, desafocando

l o s

p r i -

meros

términos o

o s fondos i s t r a c t o r e s .

De s t a

manera,

por

e n e r

e l

margen d e l foco

i m i -

t a d o ,

se

puede

enfocar únicamente

a l

o b j e t o

o u j e t o

que

e desea

n f a t i z a r , dejando l r e s t o desenfocado,

o

b i e n , n t e n c i o n a l m e n t e ,

e n e r l a

toma

u e r a de oco a r a

s u g e r i r por

ejemplo, l

paso

d e l tiempo, l

cambio de

escena, t c é t e r a .

El cambio de

p e r s p e c t i v a puede h a c e r que o s e l e -

mentos d i s t a n t e s de un p a i s a j e p a r e z c a n c e r c a n o s , o

p e r m i t e tomar i n

d i s t o r s i ó n un gran

primer

plano

b i g

c l o s e - u p ) de

un r o s t r o . Por

su

c a r a c t e r í s t i c a

de

l o g r a r

c a p t a r con

p r e c i s i ó n un

o b j e t o o

u j e t o que

se

encuen-

t r a l e j o s y ,

debido a a

minimización

de

l a d i s t o r s i ó n

f a c i a l , son

p r o p i a d o s en

i v e r s a s s i t u a c i o n e s

en

a s

que

s e

debe u a r d a r

una i s t a n c i a

moderada.

jemplo:

uan-

do

e

toman

o b r a s

a r q u i t e c t ó n i c a s ,

d e p o r t e s ,

animales

s a l v a j e s , e t c é t e r a .

Con e l

t e l e o b j e t i v o , t i e n d e n a

a c e n t u a r s e en

g r a n

medida

o s

pequeños movimientos

que

e c i b e l a cáma-

r a

( i n e s t a b i l i d a d ) , s i e n d o

n e c e s a r i a

l a

u t i l i z a c i ó n de un

t r i p i é

u t r o medio de

mantenerla irme f i g . 6:

P e r i l l a

d e l zoom

T

-W").

La

órmula

p a r a

conocer a r e l a c i ó n que x i s t e en-

t r e l a

d i s t a n c i a

f o c a l y a


de ca m p o de

una

l e n t e

e s :

-

A menor d i s t a n c i a f o c a l

mayor

profundidad

de

campo.

- A

mayor

d i s t a n c i a f o c a l

menor

profundidad

de

campo.

El

conocimiento

de a


de ca m p o

y l a d i s -

t a n c i a f o c a l es de suma

m p o r t a n c i a para l r e a l i z a d o r ,

a s í e v i t a r á

e r r o r e s v i s u a l e s

por o

que e s p e c t a a a p e r s -

p e c t i v a ,

s i

es que h e m o s

de p r o d u c i r

un adecuado p r o -

gr ama de e l e v i s i ó n .

Con l l e n t e zoom s e o f r e c e n grandes v e n t a j a s , ya

que s e puede v a r i a r l a toma de un o b j e t o

o u j e t o

de

long a l o s e - u p , o

i c e v e r s a en

forma ontinua i n cam-

b i a r l a

p o s i c i ó n

de

a

cámara.

demás ,

u a l q u i e r

tama-

ñ o e l o b j e t o

o u j e t o

que

desee

en l

curso

de s t e

cam-

b i o

de omas

e puede o g r a r ,

como e n t e de a

d i s t a n c i a

f o c a l f i j a ,

e l s u j e t o

u o b j e t o

permanecerá

n í t i d o

h a s t a

que

e

modifique

l a

d i s t a n c i a f o c a l a

r a v é s d e l

zoom.

El aumento x t e n d e r de e s t e l e n t e v a en r e l a c i ó n a su

t i p o , que e

c o n s i d e r a

mu y

e r s á t i l ,

es

de 13 a 14

veces

y

es

l

m á s

comúnmente

t i l i z a d o .

Para l caso de a cámara

con

grabadora n t e g r a -

da, que es de: . 5 x 14,

o

cual nos da una

d i s t a n c i a

f o c a l de

8.5 a 119

mm. eamos l a

ampliación

del

l e n t e

( f i g .

7 ) :

DISTANCIA/PROFUNDIDAD

DECAMPO

El

punto

clave

de

a

d i s t a n c i a e n t r e l a cámara

hasta

e l

s u j e t o u o b j e t o ,

o ea,

a

n i t i d e z de a

imagen,

s

l a

profundidad

de

ca m p o .

Profundidad de

ca m p o ,

94



La

ámara de e l e v i s i ó n

F i g . 7.

Lente

de cá mara

s i g n i f i c a

l a

extensión o zona bien enfocada que se

crea alrededor

—adelante

y

a t r á s — de un punto d e l

plano del

foco

del

objeto

o

u j e t o .

(E l enfoque

r e -

vio de a imagen

se

realiza

regular-

mente

en

una

o ma

cerrada regresando

a

l a d i s t a n c i a de -

s e a d a ) .

Esta

profundi-

dad

puede

a r i a r d e -

pendiendo

de

o s s i -

g u i e n t e s

3

a c t o r e s :

-

La d i s t a n c i a

f o c a l

d e l

l e n -

t e

—longitud

f o c a l — .

-

La i s t a n c i a

de

enfoque:

s e -

paración del

s u j e t o u o b j e -

t o en

r e l a c i ó n

a

a

cámara.

-

El

grado de

abert ura del

i r i s

o

d i a f r a g m a .

F i g . 8 : istancia de enfoque

a)

istancia

de

enfoque

del ente

M i e n t r a s m á s o r t a s e a

l a d i s t a n c i a f o c a l — l e n -

t e

gran angular—,

l a


de

campo

es

mayor,

y

cuando es

m á s a r g a l a d i s t a n c i a

f o c a l

— t e l e o b j e t i v o — ,

es

menor. or o

t a n t o un

l e n t e

g r a n

a n g u l a r

— f o -

c a l c o r t o — da m á s

r o -

f u n d i d a d

de

ampo ue

un

l e n t e

normal, y

un

l e n t e normal p r o p o r -

c i o n a

m á s

r o f u n d i d a d

de campo

que

un e l e -

o b j e t i v o — f o c a l

l a r g o .

La

i s t a n c i a f o c a l

de

un

e n t e ,

es

una medición óp-

t i c a que e t e r m i n a e l grado de aumento e l á r e a de i -

s i ó n , encuadre o e r s p e c t i v a

( f i g .

8 ) .

95



Manual

de

producción

de

e l e v i s i ó n

E n

ocasiones

e r á

n e c e s a r i o

a j u s t a r e l

ollow

ocus

conforme l s u j e t o

s e d e s p l a z a .

b)

istancia

del

enfoqueentre

la

cámara y el

objetoo ujeto

El

f e c t o

de

a

d i s t a n c i a

a

a

que

s t á

s i t u a d o

e l

o b j e t o

o

s u j e t o

en

r e l a c i ó n

a

a cámara,

o b r e l a p r o f u n d i d a d

de

campo, n

g e n e r a l ,

m i e n t r a s

m á s

e j o s , l a p r o f u n d i d a d

es mayor,

cuando

l

o b j e t o o u j e t o

e s t á

muy e r c a l a


de

ca m p o

se

hace menor.

quí e m a n t i e -

ne

o n s t a n t e l a d i s t a n c i a

f o c a l

( f i g .

9 ) .

F i g .

9:

i s t a n c i a de

enfoque

entre

a

cámara y l

objeto

o u j e t o

Back ocus o oco

r a s e r o ;

s i

l a imagen no

e

mantiene

n í t i d a

cuando

e l

o b j e t o

o

s u j e t o

s e e n c u e n t r a

l e j o s ,

a l

r e a l i z a r e l enfoque p r e v i o ,

es

n e c e s a r i o a j u s t a r

e l

back

focus asegurando

una

imagen l a r a y

n í t i d a .

c)

ris

El v a l o r

F e

deter mina mediante una

fórmula basada

en l a

r e l a c i ó n e x i s t e n t e e n t r e

e l

c a l i b r e

de

a

l e n t e y l a

d i s t a n c i a de

o c o .

El

v a l o r

F

i s t a n c i a de

o c o f / c a l i b r e

d e l l e n t eD

F

=

/D

F=

iafragma

f = i s t a n c i a de

foco

D=

iámetro

Ejemplo: e n t e

zoom. a

mayoría

de a s

cámaras i e n e n

un

i s p o s i t i v o

de

r a d a c i ó n

automática

de

acuerdo

a

a

c a n t i d a d de u z

que n c i d e

sobre l

o b j e t i v o .

La

numeración

d e l

v a l o r

F s :

1 . 4 , 2,

2 . 8 ,

4,

5 . 6 ,

8, 1 1 ,

16,

22

<

i r i s

+

b i e r t o

i r i s

+

errado

La prof undidad es

mayor

m i e n t r a s sea mayor a nu-

meraciónE

El v a l o r

F s l

e l e -

mento m á s

importante

que se debe c o n s i d e r a r

a l determinar

a

p r o f u n -

didad de campo.

M i e n t r a s m á s

r a n d e

s e a ese v a l o r

m á s

c l a r o

s e

ve

l

l u g a r , l a p r o f u n -

d i d a d de campo

es

ma-

y o r y e i n c r e m e n t a l a

n i -

t i d e z de

a

toma

f i g .

1 0 ) .

Al f e c t u a r pruebas

con l a

profundidad

de

campo,

se

v a r í a

l a

nu-

meraciónF n

paso,

n-

tonces

se r e q u i e r e del

doble

de

iluminación.

S e

debe t e n e r

p r e s e n t e

l o a n t e r i o r ,

t a n t o en i n -

t e r i o r e s como

en

e x t e -

r i o r e s .

R e l a c i ó n de

l u m i n a c i ó n :

Numeración F 2.0

2.8

4.0 5. 6

I l u m i n a c i ó n

b c 375

7 5 0

1

500

3

0 0

Con

s t a

r e l a c i ó n s e

d u p l i c a

l a

c a n t i d a d de

luz

de

c u e r -

do a a

a b e r t u r a

d e l

i r i s .

IRIS

Regula

automática o

manualmente a

cantidad de luz

emitida por

l o b j e t o o

acción

d e l

s u j e t o , que

pasa

a

t r a v é s

d e l

l e n t e

— o b j e t i v o —

y

que

e n t r a a

l a

cámara,

96



La

ámara


F i g .

10:

r i s

-Numeración

F

para

formar una

imagen en l a s u p e r f i c i e f o t o — s e n s i -

b l e , funciona de

acuerdo a l a

c l a r i d a d d e l

r e d e d o r .

Mientras m á s grande sea l número e l v a l o r F, l

l u -

gar s t á

m á s

l a r o y l a profundidad

de

ca m p o

es

m a-

y o r , logrando l a n i t i d e z d e l o b j e t o . El cambio i n t e n -

c i o n a l

de a

a b e r t u r a d e l i r i s , puede

r o d u c i r un f e c t o

e s p e c i a l en

l a

toma.

Los o j o s humanos

pueden

p e r c i b i r

l o s

grados

d e l

c l a r o — o s c u r o de m á s de 1 0 0 : 1 ,

m i e n t r a s l a cámara

de

t e l e v i s i ó n no

l c a n z a

a i s t i n g u i r m á s que

l c o n t r a s t e

de

0 : 1 .

Por

o

m i s m o ,

a l e

l a

pena

e n e r

en

a

memoria

e l hecho

de que

a v a r i a c i ó n d e l i r i s r e a l i z a d a por una

cámara, s

de

mayor o n t r a s t e y

mucho

menos i n a que

l a

de

o s

o j o s

humanos.

Iris automático

Nos

a

a l e c t u r a de a exposición

o

b e r t u r a d e l i r i s

o

diafragma de

manera

automática

y

segura,

según

l a iluminación

que impere en

l a

escena, p ero

tam-

b i é n l o

p o d e m o s

t i l i z a r en

fo rm a manual

para obte-

ner una mag en que capture

a

luminosidad de a ac-

ción, para

e v i t a r

cambios bruscos

en

e l

m i s m o , e

usa

comúnmente en

tomas

a

contraluz

f i g . 6: r i s

automático).

Ejemplo:

uando gr abamos a un

s u j e t o a o n t r a l u z

en donde

a c a l i d a d

de

l a

im agen depende de a c a n t i -

dad y

t i p o

de

i l u m i n a c i ó n en r e l a c i ó n

a l

c o n j u n t o , e l

a j u s t e

d e l i r i s

debe r e a l i z a r s e

s o b r e

e l

s u j e t o en

t o ma

c e r r a d a , en

u n c i ó n

automát ica y

pasando a manual, a -

ciendo

zoom

back

l encuadre

e q u e r i d o . Así n

a t o ma

que e busca s e

r e s a l t a r á l a

a c c i ó n

dejando

b r i l l a n t e

e l

fondo.

E n e l caso

de

t r a b a j a r con

l a

cámara

de

grabadora

i n t e g r a d a , en e l vi ew inder aparecen i n d i c a d o r e s

que

s e encienden, n d i c a n d o l a

c a n t i d a d de l u z que

i n c i d e

s o b r e e l o b j e t i v o : l u z b a j a

o

u z i n t e n s a .

97





FILTROS

Normalmente e

u t i l i z a n para

o g r a r

imágenes m á s s -

t é t i c a s ,

y

de mejor

omprensión, ifuminando

a s

p a r -

t e s i n n e c e s a r i a s

o l i m i n á n d o l a s , s e colocan d e l a n t e

d e l l e n t e .

a)

FILTRO

ND

Se

u t i l i z a

cuando

l

o b j e t o

es

demasiado

luminoso,

ya

que s t e f i l t r o

l i m i t a

l a c a n t i d a d

de

u z que n t r a

por

l

o b j e t i v o h a c i a l a

cámara,

on l

f i n

de

o g r a r l a a b e r t u r a

adecuada

e l

i r i s .

b)FILTRODE

POLARIZACIÓN

Limita

a l u z de e f l e x i ó n

i n n e c e s a r i a

—reduce

o s r e f l e -

j o s — ,

enriqueciendo o s

c o l o r e s .

c)

FILTRO CROSS, NOW Y

SUNNY

Hace

u c i r

l o s

puntos de

u z que n c i d e n s o b r e

l o s

o b j e -

t o s

b r i l l o s o s , transformándolos en s t r e l l a s , de 4,

6

8

puntos

co n un

h a l o .

d)

FILTROSOFT

Cuando

e busca una im agen d i f u s a o e l a n c ó l i c a .

E x i s t e n o t r o s f i l t r o s

que i e n e n sus e s p e c t i v o s

e f e c -

t o s ,

l o s

c u a l e s

deberán s e r u t i l i z a d o s

de

acuerdo

l

ob-

j e t i v o

que e

busque f i g . 1 1 ) .

EQUILIBRIO

DE

BLANCOS

WHITEBALANCE

El

n a l i z a r y

d a p t a r a

r a v é s de

a cámara

una u p e r f i c i e

b l a n c a d e l l u g a r de a a c c i ó n o

r a b a c i ó n ,

r e a l i z a n d o un

a j u s t e o

q u i l i b r i o

de

o s

b l a n c o s , o e a , é c n i c a m e n t e es

un a l i n e a m i e n t o o j u s t e d e l c o l o r , sumando

o s

t r e s co-

l o r e s b a s e de a

imagen:

o j o , v e r d e y a z u l ,

l o

c u a l

da l

b l a n c o .

Esto

s

mu y t i l cuando

l

t i p o de


v a r í a t a n t o en

i n t e r i o r e s

c o m o en e x t e r i o r e s , s e l e c c i o -

nando

l

f i l t r o

a p r o p i a d o

con

a n t e l a c i ó n ( f i g . 1 2 ) .

Wide

attachment

F i s h e y e

attachment

F i l t r o s

Wide

o n v e r t e r

T e l e

c o n v e r t e r

2X

Extender

Fig.11: Accesorios ópticos

98



La

ámara de

e l e v i s i ó n

F i g .

12:

White

balance

S e

debe

j u s t a r

en una

u p e r f i c i e b l a n c a , de r e f e r e n -

c i a sobre una

hoja

b l a n c a . Cada vez que se cambie de

l o c a c i ó n

o

a r í e e l

t i p o

de iluminación

considerando

e l paso e l tiempo), ebemos

e c t i f i c a r

e l

w h i t e

balan-

c e , a l

l l e v a r l o

a cabo

se

deben c u i d a r l o s s i g u i e n t e s

p u n t o s :

1 .

Ubicar l a hoja blanca en l í n e a p e r p e n d i c u l a r a l

e j e ó p t i c o

de

a cámara,

e r c a

d e l

o b j e t o o u j e t o

que

se

q u i e r a g r a b a r .

2. i a hoja s t á

i n c l i n a d a

h a c i a a r r i b a ,

da

un tono

de

o l o r

a z u l

blancuzco

y a p a n t a l l a s e v u e l v e de

un

tono

i g e r a m e n t e

a m a r i l l o .

3.

i e s t á i n c l i n a d a h a c i a

a b a j o , e l c o l o r s e pone de

tono m a r i l l o

y

l a p a n t a l l a

de o l o r a z u l a d o .

E n

a

cámara

de grabadora

n t e g r a d a s e e n c u e n t r a n cua-

t r o t i p o s

de i l t r o s

en un

d i s c o g i r a t o r i o que e r á n

u t i l i -

zados

de acuerdo a a

temperatura de o l o r que p r e d o -

mine en e l

ambiente

o

escena

que

e q u i e r a g r a b a r .

F i l t r o s Temperatura

de

olor

Fuente de uz

1

3

00

K

i n t e r i o r )

Lámpara de cuarzo

(halógeno-tungsteno)

2

5

00K

+

/ 4

ND e x t e r i o r ) Luz

de o l

a medio día

(intemperie)

3

5 00

K

e x t e r i o r )

Cielo

con

nubes nublado)

4 5 00

K+ /16

ND

e x t e r i o r )

Cielo

azul/blanco,

luminoso

(playa)

La

u n c i ó n p r e s e t

en

a s

cámaras

r o f e s i o n a l e s ,

gradúa

automáticamente

—memoria—

a

i l u m i n a c i ó n , j u s t a n d o

a

3 0 0

óptima

p a r a o b t e n e r

una im agen

con c o l o r e s

r e a l e s t a n t o

p a r a

l u z

de

n t e r i o r e s como

x t e r i o r e s ,

de-

pendiendo

d e l f i l t r o

que e u s e .

TRANSPORTE

Los i p o s

de

r a n s p o r t e o o p o r t e de cámara son:

99



Manual

de

producción

de

e l e v i s i ó n

a)

EL

RIP I É

Permite

e l montaje

de a

cámara

a una

a l t u r a d e t e r m i -

nada

y

una

o s i c i ó n

f i j a o móvil; e

u t i l i z a en

a s cáma-

r a s

de

c o n t r o l

remoto y

en

e s t u d i o s

pequeños,

o s hay

regularmente en

r e s tamaños: l

s t a n d a r d , l

baby e g s

y

e l

h i - h a t .

El

uso de

soportes

como l h i - h a t ,

permite l a

posición baja de

a cámara y obtiene

ángulos i f e -

rentes

de toma,

normalmente se usa para

contrapicadas y

close-ups de

i e s ,

objetos o

nima-

l e s

de baja

s t a t u r a .

b)

EL

PEDESTAL

E s

una

combinación de r i p i é y g r ú a , muy

l e x i b l e

que

b a j a o

sube

a

cámara por

medio de

un

s i s t e m a h i d r á u -

l i c o

o de pesas

á c i l

de

m a n e j a r . Se t i l i z a

normalmente

en

e s t u d i o s g r a n d e s .

c)

LAGRÚA

E s un

base

móvil

que s e

usa

en

e s t u d i o o o c a c i ó n ;

e l

elemento p r i n c i p a l

de

l a

grúa es

e l

brazo

b a l a n c í n ) ,

que por un lado i e n e l a cámara

n s t a l a d a

y

por t r o

e l

c o n t r a p e s o .

La

grúa permite r e a l i z a r fluidamente grandes

camb io s

dimensionales de a posición de a cáma-

r a , a l e s

como:

a

grabación continua

desde a p o s i -

ción a l t a a a baja y viceversa,o l

g i r o h o r i z o n t a l

t i p o b o o m .

La rúa requiere de espacios g randes,

su

manejo

o

r e a l i z a

un camarógrafo

especialmen-

t e encargado.

Cabe

e ñ a l a r que a v e c e s l a grúa

es operada

a

con-

t r o l

remoto.

Otro de e l l o s

es

e l

crab

d o l l y o o n i n a ,

e s t e

t r a n s -

p o r t e

p e r m i t e d e s p l a z a r l a cámara de

i g u a l

for ma que

una

r ú a ,

s ó l o que

a a l t u r a

es menor.

RIELES

El

uso d e l crab d o l l y o

o n i n a ,

e x i g e

siempre

l uso de

r i e l e s .

Los i e l e s

se usan p a r a e l

d e s l i z a m i e n t o

h o r i z o n t a l

y

f l u i d o de l a

cámara.

E n e s p e c i a l , son

e f e c t i v o s p a r a

l a s d r a m a t i z a c i o n e s

en

a s c u a l e s

s e

r e q u i e r e

l o s movi-

mientos

armoniosos de a

cámara.

A e c e s l a

s i l l a

de ruedas

l e g a a u s t i t u i r a o s

r i e -

l e s ,

porque

e s u l t a

m á s

manejable y

económica.

MOVIMIENTOSDELACÁMARA

Cada

movimiento de cámara que se

r e a l i z a

en

l a

p r o -

ducción de

un

prog rama debe u s t e n t a r s e en un b j e t i -

v o

d e f i n i d o , ya que

e s t o s

t i e n e n

un

v a l o r

p s i c o l ó g i c o

determinado.

Ejemplo:

l

paneo,

i e n e una gran u e r z a

p s i c o l ó g i -

c a ,

s o b r e

todo r a t á n d o s e d e l

' s u s p e n s o ' .

TIPO

DE

TOMAS

E n

l a c o n t i n u i d a d v i s u a l , l a

e s c a l a de planos es funda-

m e n t a l , a t e n d i e n d o

a

l o s f a c t o r e s


de una

trama

o

p a u t a

d r a m á t i c a . Por l o g e n e r a l se

c o n s i d e r a

que

m i e n t r a s m á s

ong

e a l a toma, a imagen se vuelve

m á s

b j e t i v a , y

s i

l a toma

es c l o s e ,

l a

imagen es m á s

s u b j e t i v a .

ÁNGULOS

Las

i f e r e n t e s p o s i c i o n e s de

a

cámara

sobre

l

e j e

v e r -

t i c a l

en r e l a c i ó n

a l

s u j e t o produce

f e c t o s


s o b r e l a p e r c e p c i ó n

d e l t e l e s p e c t a d o r .

Según

l a

u b i c a c i ó n

de

l a

cámara

—ángulo

normal,

p i c a d a , o n t r a p i c a d a

y e n i t a l — , genera

n t e r p r e t a c i o n e s ,

'emociones

o

e n t i m i e n t o s ' ,

d i f e r e n t e s . También

puede

d a r un s e n t i d o o o n n o t a c i ó n

p a r t i c u l a r a una s c e n a .

Ejemplo:

cuando dos

p e r s o n a s hablan desde d i f e -

r e n t e s

p o s i c i o n e s

—sentada parada—.

Cuando

x i s t e

un

d i á l o g o

e n t r e un

n i ñ o y

un

a d u l t o .

Los

movimientos de cámara, o s t i p o s de

p l a n o s ,

l o s

ángulos

de

v i s i ó n ,

. . , f u e r o n ampliamente

r a t a d o s

en

e l

c a p í t u l o :

El

e n g u a j e

de a


El conocimi ento

y dominio de l o s

a s p e c t o s t é c n i -

cos

de a

cám ara de

e l e v i s i ó n , como e

o s elementos

de

l a

imagen — l e n g u a j e t e l e v i s i v o — ,

son de suma

im-

p o r t a n c i a

d u r a n t e l a

producción

e l e v i s i v a .

100




I L U M I N A C I Ó N

Asícomo l p i n t o r u t i l i z a l o s c o l o r e s

y i f e r e n t e s t i p o s

de i n c e l e s para o g r a r

plasmar en l l i e n z o su n t e r p r e -

t a c i ó n de

a

r e a l i d a d o omunicarnos

us

d e a s

con

a s e

en a s e s c u e l a s s u r r e a l i s t a s o

b s t r a c t a s .

Así

o s produc-

t o r e s

debemos

u t i l i z a r

l a

i l u m i n a c i ó n p a r a c r e a r

cada

cuadro

que

r e g i s t r a m o s en

— ` n u e s t r o

l i e n z o

e l e c t r ó n i -

co'—,

a

p a n t a l l a

de


Al

e c o r d a r

a Da i n c i ,

Miguel

Ángel B u o n a r r o t i ,

B o t t i c c e l l i , Rembrandt, Van

D y c k , l Greco, a c r o i x ,

Velázquez, Goya,

Van

G o g h ,

iego R i v e r a ,

T o u l o s s e ,

Cézane,

i c a s s o ,

D a l í ,

Botero,

i e n e n

a

u e s t r a

mente

b e l l a s imágenes

de

sus

b r a s ;

y

cuando a s

tenemos en

f r e n t e , y l a s

podemo s

a n a l i z a r

v e m o s

claramente

que

cada una de l l a s

nos impacta

por

sus

formas, u c o m -

p o s i c i ó n , su

tema

o

su luminosidad f i j á n d o n o s

en

e l

c o n t r a s t e , a l t o

c o n t r a s t e o o s m a t i c e s .

¿Cuántas

veces h e m o s

dicho

—a La Gioconda

ó l o

l e f a l t a

hablar—?

Por

qué?

Pues

l a r o

porque

La

Gio-

conda o Monalisa

fue

plasmada

con

a s

r e g l a s c l á s i c a s

de

composición

e l u m i n a c i ó n , Da i n c i

t r a s l a d ó l a

v e r -

dad

a

un

l i e n z o y

n o s o t r o s

q u i n i e n t o s años

después

a

seguimos admirando.

De

o a n t e r i o r ;

¿qué a n a l o g í a

encontramos

con

l a s

imágenes que creamos a r a

n u e s t r o s programas?

Nosotros

pensamos que

toda y

m á s

aún,

n l a p r o -

ducción

de

programas enemos ambién l

a u d i o .

Así

s

que

aquí

o s o t r o s

s í podemos

a c e r h a b l a r a La Mona-

l i s a , pero eso l o

veremos en e l c a p í t u l o :

audio; por o

pronto

analizaremos

n u e s t r a s

p i n t u r a s

y n u e s t r o s

p i n -

c e l e s que

e conjugan

en a i l u m i n a c i ó n p a r a TV".

S i b i e n

l o s

programas de e l e v i s i ó n

e d u c a t i v a t r a t a n

de

l l e v a r siempre l a verdad, también es

c i e r t o que l o s

temas que abordan t i e n e n cosas a n t á s t i c a s como s l

caso

de l o s programas de l i t e r a t u r a ;

asimismo, hacen

r e f e r e n c i a a ejemplos que

nos

ayuden a comprender a

f í s i c a , química o

matemática,

a

c r e a t i v i d a d s e v a l e de

ejemplos que

nacen

de

i t u a c i o n e s r e a l e s , pero

que no

n e c e s a r i a m e n t e l o s o n . De h í que l p r o d u c t o r de e l e -

v i s i ó n v i v e , c r e a imágenes a n t á s t i c a s y r e a l e s ,

y

su

e -

c r e a c i ó n ,

en buena

medida, e

l o g r a por o s ambientes

o t m ó s f e r a s que a i l u m i n a c i ó n d e l i n e a .

Al

b s e r v a r n u e s t r o

entorno en

un amanecer

o en

un

c r e p ú s c u l o ,

con

l a

luz

de

mediodía

o

en una

noche

de luna l e n a encontramos imágenes de a l t o c o n t r a s t e ,

c o n t r a s t e o matizadas y

l a

i l u m i n a c i ó n nos

b r i n d a l a


de

esa

r e c r e a c i ó n

a n t e l o s

o j o s

d e l

t e l e v i -

d e n t e por medio de a cámara de TV

ero para

p i n t a r '

cada

uno de

o s cuadros que componen

u e s t r o p r o g r a -

ma s

n e c e s a r i o

conocer

a n a t u r a l e z a de

l a

l u z , su

i n -

t e n s i d a d , su

d i r e c c i o n a l i d a d , sus

l c a n c e s

y s u s l i m i t a -

c i o n e s .

E s por eso

que en l c a p í t u l o de l u m i n a c i ó n

i n i c i a -

remos por

a s c a r a c t e r í s t i c a s f ís i c a s de a

l u z .

CARACTERÍSTICAS ÍSICAS

DELALUZ

Recordemos

que

l a l u z

es una

s e r i e de

ondas l e c t r o -

magnéticas

que

v i a j a n

a a

i m p r e s i o n a n t e v e l o c i d a d de

3 00 000

i l ó m e t r o s

por

segundo, y

p a r a que l o j o

hu-

mano pueda a p t a r l a

es e c e s a r i o que

a luz

e

pose en

a l g ú n o b j e t o

y s e

r e f l e j e .

La

u z

v i s i b l e

p a r a l o s

s e r e s humanos

es

a n

s ó l o l a

p a r t e

d e l e s p e c t r o

e l e c t r o m a g n é t i c o

que va de o s 400 a

l o s

700

nanómetros

nm)'

de o n g i t u d de onda.'

Las

o n g i t u d e s de

onda que

s t á n f u e r a de

s t e

r a n -

g o

son

i n v i s i b l e s p a r a

n o s o t r o s

y son

e s t o s

l o s rayos

u l t r a v i o l e t a

y

l o s

r a y o s i n f r a r r o j o s .

' anómetro s i g u a l a una

m i l

millonésima de

m e t r o .

2 Longitud de onda s l a d i s t a n c i a que x i s t e e n t r e

dos

r e s t a s

en

un

l u j o

de ondas.

101




de

e l e v i s i ó n

LOS

COLORESPRIMARIOS

DE

LALUZ

La

u z

que

e encuentra

n t r e

l o s 400 y 500 nm a r e g i s -

tramos como l c o l o r

a z u l ;

l a que va de l o s 500 a

l o s

6 0 0 nm s

l

v e r d e ; y a que

va

de

o s

6 0 0 a o s 700 nm

es

l r o j o .

La

mezcla de e s t o s t r e s c o l o r e s en p r o p o r c i o n e s

i g u a l e s

nos dará a luz l a n c a .

Esta mezcla de o l o r e s

l a descubre

por

primera

vez

e l c i e n t í f i c o

i n g l é s T h o m a s Young

a

p r i n c i p i o s

d e l

s i -

g l o XIX y a da a conocer c o m o :

e o r í a

t r i c r o m á t i c a de

l a

v i s i ó n .

Sistema aditi v o

Al

mezclar

dos o l o r e s

p r i m a r i o s producimos un nuev o

c o l o r .

Veamos:

Azul

+

erde

=

y an

Verde +

ojo =

marillo

Rojo

+ zul =

agenta

A a s mezclas

de s t o s c o l o r e s s e l e conoce como i s t e -

ma

d i t i v o .

Los c o l o r e s

s e c u n d a r i o s

d e l

s i s t e m a

a d i t i v o cam-

b i a r á n

de

o n a l i d a d dependiendo

e l c o l o r p r i m a r i o que

tenga

mayor r e s e n c i a en a

mezcla,

s í tendremos

en-

t o n c e s

que

l

cyan

s e r á

m á s

o menos

verdoso o l e g a r á

a l

c o l o r n a r a n j a cuando a

mezcla tenga

m á s

o j o , y e l

magenta e r á m á s z u l o

o j i z o .

Sistema

us t ra c t i v o

El

i s t e m a s u s t r a c t i v o

de o l o r e s de u z l o

determina

a

suma

de

o l o r e s

s e c u n d a r i o s

quedando

s í :

Magenta +

yan =

Azul

Cyan

+ marillo =

erde

Amarillo

+

agenta

=

ojo

Cyan

+

marillo

+ agenta

= Negro*

NOTA:

ueremos p u n t u a l i z a r

que

e s t o s

c o l o r e s p r i m a -

r i o s

son

o s c o l o r e s

de

a

l u z

y que

a r a

e l

s i s t e m a p i c t ó r i -

co o s

c o l o r e s

p r i m a r i o s son

l

a m a r i l l o , e l a z u l y l r o j o .

LOS

ATRIBUTOS

DEL

COLOR

Los t r i b u t o s

d e l

c o l o r

son 3 : matiz HUE) ,

r i l l a n t e z

(VALUE)

s a t u r a c i ó n

(CHROMA).

*

La

suma

de Cyan,Amarillo y

Magenta dependiendo

de

a s

c a n t i -

dades con que se sumen l l e g a r á n a l

negro

o

s e d e g r a d a r á n

en

d i f e r e n t e s tonos

de r i s .

El matiz

e r e f i e r e a l

a t r i b u t o e s p e c í f i c o d e l c o l o r ,

por

s o ,

un

c o l o r

es a z u l ,

verde

o o j o .

En

l caso

d e l

n e g r o , g r i s

y

b l a n c o , s e

l e s conoce

como

acromáticos

porque a r e c e n de

m a t i z .

La r i l l a n t e z

(value) s l

grado de

luminosidad

que

t i e n e

un

c o l o r ,

a mayor

luminosidad

mayor

b r i l l o ,

a

menor

luminosidad menor r i l l o .

La a t u r a c i ó n

(chroma) e r e f i e r e a a i n t e n s i d a d

d e l

c o l o r , por

eso

decimos

que x i s t e n c o l o r e s

r o j o i n t e n s o

o

z u l d e s l a v a d o , t c é t e r a .

Con base en l o a n t e r i o r

podemos

e c i r que aun

e -

niendo

dos o j o s

d e l m i s m o m a t i z ,

pueden v a r i a r t a n t o

en

b r i l l a n t e z como n

s a t u r a c i ó n .

Recordemos

que

a s cámaras deTV

no

i e n e n m e-

moria

de o l o r

y que

l c o l o r i d o

que

v e m o s

a r a v é s de

l a t e l e v i s i ó n

es su

r e p r o d u c c i ó n e l e c t r ó n i c a .

Para

r e -

p r o d u c i r l o s

c o l o r e s o r i g i n a l e s

nos v alemos de

o r r e c -

t o r e s

de

o l o r

que mo dulan

l

m a t i z ,

l a b r i l l a n t e z ,

y

l a

s a t u r a c i ó n h a s t a l o g r a r

su

i e l

r e p r o d u c c i ó n .

TEMPERATURA

DEL

COLOR

La v i s i ó n

humana

compensa

l o s c o l o r e s y es

por eso

que

a

simple i s t a

no notamos

á c i l m e n t e s i

una

u e n t e

luminosa

produce

l u z

r o j i z a , a m a r i l l e n t a

o

z u l a d a . A

e s t o l e

llamamos memoria de

o l o r .

Las

cámaras de e -

l e v i s i ó n

c a r e c e n de

esa

o s i b i l i d a d

de

compensación y

r e g i s t r a n

claramente l

c o l o r

que emite a

f u e n t e lumi-

n o s a .

Por

s t a c a r a c t e r í s t i c a

de a

cámara s

e c e s a r i o que

tengamos

uidado l

e l e g i r l o s

r e c u r s o s

que

l u m i n a r á n

n u e s t r a s

tomas.

De b e m o s

e f i n i r

a a f u e n t e

luminosa

que

emita

a c a l i d a d

de

u z

que

necesitamos para

u e s -

t r a p r o d u c c i ó n .

Para

e l e g i r una

f u e n t e luminosa

necesitamos eva-

l u a r

cómo

u c e o e

ve un

c o l o r

a

r a v é s de a

cámara.

Analicemos

un

ejemplo:

S i a

a

c a l i d a d

d e l c o l o r l e

damos

r b i t r a r i a m e n t e ,

una

r a d u a c i ó n

de 100,

a r a l a

t e l e v i s i ó n e l

í n d i c e

mí-

nimo e r í a

de 8 5

e s t a c a l i d a d

p a r a

i n t e r i o r e s l a

a l c a n -

zamos

á c i l m e n t e con

l u c e s de

lámparas

incandescen-

t e s y

de

halógeno.

Para

l a s i f i c a r e l

c o l o r de a

f u e n t e

luminosa, e t i -

l i z a

l a

e s c a l a

de

e m p e r a t u r a de

o l o r que

s t á

dada en

grados

e l v i n .

E n

l

s i g u i e n t e

cuadro

v e m o s

a e s c a l a

de

empera-

t u r a

de o l o r

en

grados

e l v i n .

102



I l u m i n a c i ó t

FUENTE

LUMINOSA

TEMPERATURA

DE

COLOR

KELVIN

Luz de

e l a

1

800

Salida y puesta de

o l

2

200

Lámpara de halógeno para

l estudio

3

050

15 0

Lámpara

luorescente

de

u z blanca 4

400

Luz de o l de

medio

día b r i l l a n t e 5

500

Lámpara

de vapor de mercurio 5

800

Cielo nublado, o m b r a 7

000

P a n t a l l a

de e l e v i s i ó n 9

000

Todas

a s

v a r i a c i o n e s que

v e m o s en e l cuadro s on r e -

g i s t r a d a s

f i e l m e n t e

en l a cámara


y

es

po r

eso

que tenemos que a l a n c e a r

l a

t e m p e r a t u r a de o l o r

con e l

White

Balance

p a r a

que l a cámara r e g i s t r e l a s

imágenes

i n d i f e r e n c i a s de

e m p e r a t u r a

de

o l o r

y

t e n -

gamos a mis ma a l i d a d

en

todo l programa.

EQUIPOS

DE

LUMINACIÓN

Para

i l u m i n a r a l a s personas u o b j e t o s que

r e g i s t r a r e -

m o s

con a cámara de

e l e v i s i ó n

podemos t i l i z a r d i f e -

r e n t e s f u e n t e s

luminosas,

n

s t e

a p a r t a d o

veremos o -

lamente o s

equipos de l u m i n a c i ó n

que

e u t i l i z a n con

mayor

r e c u e n c i a

en u g a r e s

c e r r a d o s

como on l e s t u -

d i o o

a b i t a c i o n e s s i n i n c i d e n c i a de u z

n a t u r a l . La

l u -

minación

con l u z s o l a r

y

l a s

mezclas

con l u z a r t i f i c i a l .

Las

r a t a r e m o s en

l o s

a p a r t a d o s

de


en

l o -

cación con mezcla de

temperatura

de o l o r

TIPOSDE

LÁMPARAS

Las

lámparas

s e

d i v i d e n

en

dos

grandes grupos:

l o s

SPOTSLIGHTS

l o s FLOOD IG H T .

Los p o t s l i g h t s

son lámparas

que

producen

i l u m i -

n a c i ó n concentrada que llamamos u z

d u r a , y l o s f i o o d

l i g h t s producen

i l u m i n a c i ó n d i s p e r s a

o u z

s u a v e .

Los

p o t s l i g h t s

nos

e r v i r á n p a r a

d e l i n e a r f i g u r a s

y

l o s flood l i g h t s l o s emplearemos

como

e l l e n o

y

p a r a

l o g r a r ' e l

tono

de a

i l u m i n a c i ó n ' .

SPOTSLIGHTS

Dentro e l grupo de

o s

s p o t s

l i g h t s

encontramos a lám-

p a r a

Fresnel

que

i e n e

un r e f l e c t o r

en su p a r t e p o s t e r i o r

y

una

e n t e

r e f r a c t a r i a

a l

f r e n t e

que

p r e c i s a m e n t e

l e

da

e l

nombre a

s t a

lámpara F r e s n e l . E s t e l e n t e

p r e s e n t a

c í r c u l o s

c o n c é n t r i c o s que

nos ayudarán

a

l u m i n a r

con

mayor e x a c t i t u d .

También

cuenta con un mecanismo

que

nos permite

e s p l a z a r a l

foco

a c i a d e l a n t e

o

a c i a

a t r á s según l o requiramos. Esta p o s i b i l i d a d

de d e s p l a -

zamiento hace

que

l a

lámpara

Fresnel pueda concen-

t r a r l a l u z

cuando

movernos l

foco y

a l r e f l e c t o r h a c i a

a t r á s ,

y

s p a r c i r s e cuando

desplazamos

l

foco

a c i a

e

l e n t e . Los

focos que

emplea

son cuarzos

y van de

0 1

500

a

o s 5

00 a t t s de o t e n c i a .

Por o d a s l a s

p o s i b i .

l i d a d e s

que

f r e c e e l F r e s n e l es

una

lámpara

d e a l

p a r c

e s t u d i o ; s i n

embargo

por su

peso

es

poco

recomenda-

b l e

p a r a

l o c a c i ó n .

Una

a r i a n t e d e l

spot

i g h t es l

' r e f l e c t o r ' , s t a lám-

p a r a m uc h o m á s

i g e r a , o f r e c e l a p o s i b i l i d a d d e l

movi-

miento

e l foco a c i a

a d e l a n t e

o a c i a

a t r á s p r o d u c i e n -

do

u z m á s o menos

concentrada

o

i f u s a .

El

r e f l e c t o r

no u e n t a

con

l

l e n t e

r e f r a c t a r i o , su

foco es de u a r z c

y su p o t e n c i a va de

o s

250 a

o s

1

000

a t t s .

El

cañón o e g u i d o r a l i g u a l

que

l Fresnel

puede

d e s p l a z a r a l

r e f l e c t o r

y

e l

foco h a c i a a d e l a n t e y h a c i a

a t r á s logrando con s t o

c o n c e n t r a r

l a l u z en

u p e r f i c i e s

pequeñas o m p l i a r e l

haz

luminoso

h a s t a c u b r i r

a r u -

pos o u p e r f i c i e s

g r a n d e s . La

p r o y e c c i ó n de l u z

siem-

p r e es i r c u l a r ,

a

menos

de que

e

interpongamos

mas-

c a r i l l a s con

o t r a s formas.

Al cañón s e g u i d o r

normal-

mente o

u t i l i z a m o s

p a r a eventos m u s i c a l e s , b a i l a b l e s o

cuando queremos e s a l t a r

alguna pers ona

o

elemento.

El cañón s e g u i d o r cuenta con p o r t a f i l t r o s que s e

u b i c a n en l campo de a lámpara y s e

llaman

` F l o l e o ' .

S u

p o t e n c i a v a de 000 a5 00 a t t s .

El l l i Spot i g h t o podremos e f i n i r

como n

mini

cañón.

u

o r t a f i l t r o s e u b i c a a l

f r e n t e

de

a

l e n t i l l a . S u

f u n c i ó n

es

a

misma

que

l cañón pero de menor

l c a n -

ce

y

dimensión.

S u

cuarzo

normalmente

es

d e l 1 000

w a t t s .

LOS

FLOOD LIGHTS

De

s t e

grupo de

lámparas

o b r e s a l e a

a

que llamamos

por su

forma ' c a z u e l a ' o

'campana'.

E s t a s lámparas

a c e p t a n

focos de cuarzo

o u n g s t e n o que

van desde 50

1 000

a t t s .

S u

haz

de u z

es

muy

i f u s o y

s e

u t i l i z a de

r e l l e n o .

E l r o t a l i g h t es

un r e f l e c t o r

r e c t a n g u l a r

que

o n t i e -

ne un

foco a l a r g a d o

y produce

un haz de u z mu y

am -

p l i o y

uniforme,

normalmente l o dirigimos

h a c i a e l

ciclorama

o

a r e d e s , e c h o s

o

u p e r f i c i e s

que

e b o t a r á n

su u z .

S e

t i l i z a normalmente

como u z

de

e l l e n o .

S u

cuarzo

normalmente es de 500 a 000 a t t s .

Lámparas

i f u s o r a s :

e s t á n c o n s t i t u i d a s por lámi nas

i n t e r i o r e s

r e f l e j a n t e s ( p l a t e a d a s b r i l l o s a s ) que r e c i b e n

d i r e c t a m e n t e

l a

l u z de un

foco a l a r g a d o y l a emiten de

manera uniforme

y

p o t e n t e . S u

uso e

recomienda a r a

i l u m i n a r

e l

decorado

en

g e n e r a l .

S u

w a t t a j e v a de

l o s

500 a

o s

1

0 0 0

a t t s .

103



Manual de

producción

de

e l e v i s i ó n

Lámparas d i f u s o r a s

en s e r i e :

e x i s t e n lámparas

d i f u s o r a s

que e

p r e s e n t a n en

e r i e

de dos

y

t r e s ,

t i e n e n

l a s

mismas

c a r a c t e r í s t i c a s d e l

d i f u s o r

i n d i v i d u a l p e r o

por su

emisión

de

u z

t a n amplia, a

usamos

a r a i l u m i -

n a r

e l

ciclorama

o

o s fondos

s c e n o g r á f i c o s .

S u a t t a j e

va desde

250 a s t a 1

000 a t t s por

lámpara.

EQUIPOS

COMPLEMENTARIOS

Y

CCESORIOS

Todas

l a s

lámparas

que u t i l i z a m o s d e n t r o

d e l

e s t u d i o

de

e l e v i s i ó n

r e q u i e r e n de

equipos

p a r a s u j e t a r s e

y

po-

d e r d i r i g i r l a s e l u m i n a r

adecuadamente.

En l

estudio

tenemos

a p a r r i l l a

de iluminación

que es

un

enrejado que se ubica en a p a r t e

s u p e r i o r

d e l e s t u d i o

y es

t a n

extensa

como

l f o r o . En s t e

enrejado

también

se

ubican

a s i l l o s por

donde

cami-

nan l o s

iluminadores y

se

l e

conoce

como

paso de

g a t o ' .

E n s t a

s i t u a c i ó n

e l

proceso de l u m i n a c i ó n

es

á p i -

do

pero l

iluminador

o r r e e l

r i e s g o

de a e r a l

p i s o .

E n

s t u d i o s l i m i t a d o s e l

iluminador i r i g e

l a s

l u c e s

s u p e r i o r e s subiendo

en

s c a l e r a s o o r r e s .

Esto hace

que

e l

proceso

de

l u m i n a c i ó n sea e n t o

y

cansado.

E n

e s t u d i o s de

mayor s o f i s t i c a c i ó n

s e

cuenta con

motores

que

suben y b a j a n

l a

p a r r i l l a .

E n s t e caso

l a

p a r r i l l a

o ramoya es secc ionada

a r a f a c i l i t a r

su mane-

jo

g i l i z a n d o

e l

p r o c e s o .

Las lámparas s e f i j a n a

l a p a r r i l l a de i l u m i n a c i ó n

mediante

a b r a z a d e r a s ,

pero por

l a s

n e c e s i d a d e s de d i -

r e c c i ó n

de l u m i n a c i ó n ,

es

n d i s p e n s a b l e que e

puedan

mover

con

a c i l i d a d

en

u a l q u i e r d i r e c c i ó n y

a

i f e r e n -

t e s

a l t u r a s .

Para

esos movimientos,

enemos o s s i g u i e n -

t e s

e q u i p o s :

- S ky h oo k o

brazo e l e s c ó p i c o .

-

Brazo

de

x t e n s i ó n , y

- P a n t ó g r a f o .

Todos l l o s s e f i j a n a

a p a r r i l l a

de l u m i n a c i ó n

y s o p o r -

t a n

c u a l q u i e r

t i p o

de

lámpara.

Para u j e t a r

lámparas

que

queden a

a s de a

p a r r i -

l l a

s e

u t i l i z a n comúnmente o s s i g u i e n t e s t i p o s

de

b r a -

z a d e r a s :

- El i p o

c o c o d r i l o .

- G a r f i o .

-

Barracuda.

-

C l i p .

104

E s t o s s u j e t a d o r e s

d e j a n en

l i b e r t a d

a l a lámpara

p a r a

d i r i g i r l a

a

u a l q u i e r

punto

e l

f o r o .

E n a l g u n a s

o c a s i o n e s ,

llegamos a

u t i l i z a r en

e l

e s -

t u d i o

s o p o r t e s

t r í p o d e s p a r a lámparas

de p i s o ;

d e n t r o

de s t a c l a s i f i c a c i ó n

tenemos o s

s i g u i e n t e s t i p o s :

- Trípode i j o .

- De e d e s t a l con

r o d a j a s .

-

B o o m .

E s t o s s o p o r t e s t i e n e n l a


de

e x t e n s i ó n

p a r a

u b i c a r adecuadamente

a s lámparas.

NOTA: e recomienda l uso de o l s i t a s con arena

como

o n t r a p e s o en a base d e l

s o p o r t e cuando a lám-

p a r a que o s t i e n e es

pesada

l a

ubicamos

a

m á s e 1 . 8 0

m t

de l t o .

ACCESORIOS

PARA

LÁMPARAS

Todas a s

lámparas antes

mencionadas

pueden usar

barndoors

o

c o r t a d o r a s ' , e s t e

accesorio

r e c o r t a e l

haz

de

luz ubi cá ndolo sólo en e l área

que desea-

m o s , y

se

presentan

en versiones de

dos o uatro

h o j a s .

El uso de snoots n a r i c e s )

c i l i n d r o s

o

onos o g r a n

que l a l u z s e c o n c e n t r e en algún punto determi nado

creando

a i l u s i ó n d e l

cañón.

Las banderas

son

b a r r e r a s

que interponemos a l

haz de

luz

cuando

ilumina

zonas que

no deseamos

que

se

vean

a n

profusamente.

Las

banderas se

t i l i -

zan a a d i s t a n c i a

n e c e s a r i a

de a lámpara y

se

u j e t a n

de a p a r r i l l a de

luminación

o

obr e algún soporte

de

p i s o .

Filtros

E x i s t e n d i f e r e n t e s

t i p o s

de i l t r o s como

on:

- Los

f i l t r o s

d i f u s o r e s

de papel parafinado t i p o

albanene que r e s i s t e

a l t a s

t e m p e r a t u r a s

y f i l t r o s

de i b r a de

v i d r i o .

-

Los

i l t r o s

de

o l o r ,

comúnmente

llamados

g e l a -

t i n a s '

que nos

ayudarán

a r e a r

a t m ó s f e r a s .

- Los

i l t r o s t é r m i c o s que

v i t a n

e l

paso

de a

e n e r -

g í a

c a l o r í f i c a

y

p e r m i t e n e l paso

de

u z s i n

a l t e r a r

su o l o r .

Dentro

de o s

f i l t r o s de

o l o r e s o

e l a t i n a s ,

usualmente

empleamos

l

c o l o r

a z u l p a r a

i g u a l a r

l a

temperatura de

c o l o r , por ejemplo:



Iluminación

S i estamos en una h a b i t a c i ó n con l u c e s f l u o r e s -

centes y

c o m b i na m o s e s t a iluminación

con l u c e s de

halógeno—tungsteno

anaranjada)

s e c e s a r i o

u s a r i l -

t r o s azul

l a r o

para

n i v e l a r l a

temperatura de o l o r

en

toda

a

h a b i t a c i ó n .

Otra

i t u a c i ó n

muy

o m ú n es l

combinar

a l u z s o l a r

y l u c e s de halógeno—tungsteno, ara

s t o s

casos

e em -

p l e a n f i l t r o s a z u l

c l a r o

o i l a luz s o l a r es exagerada

debemos

emplear

h a s t a

f i l t r o s

a z u l obscuro.

NOTA:

Cuando sea n e c e s a r i o

u t i l i z a r

f i l t r o s

p a r a

n i v e l a r

l a

temperatura de

o l o r es

n d i s p e n s a b l e v e r i f i -

c a r e l

e f e c t o

en monitor de o l o r .

Mascarillas

Las

m a s c a r i l l a s son pequeñas

láminas de metal

con

f i g u r a s

r e c o r t a d a s

que se

colocan en

lámparas spots

como

l

cañón

o

l

e l l i

l i g h t

proyectando

a

f i g u r a

ha-

c i a e l ciclorama

o

lguna

pared. l

uso

de s t a s masca-

r i l l a s

ambienta l

s e t y

s u s t i t u y e n de

alguna manera a

l a e s c e n o g r a f í a .

El

goboo

ookies

Tienen l a mi s ma

unción que a s

m a s c a r i l l a s ,

su

tamaño

es mayor

y

l o s

m a t e r i a l e s con

l o s

que

s e f a b r i c a n son

generalmente

c a r t ó n , c a r t o n c i l l o

o

p a p e l .

Dependiendo

d e l tamaño,

e

ubican a c i e r t a

d i s t a n c i a

de l a

lámpara

spot

que

a

p r o y e c t a r á

a

p a r e d e s ,

ciclorama

o

i s o .

Por su tamaño, e

e

pueden

a p l i c a r f i l t r o s de o l o r

dándole

mayor emotividad

a a f i g u r a

p r o y e c t a d a .

UBICACIÓNDEUENTES

LUMINOSAS

Para

e l

i n i c i o de

cualquier

iluminación es

n e c e s a r i o

c o n s i d e r a r

e l

t i p o de

u e n t e

luminosa que

t i l i z a r e m o s .

S u

p o t e n c i a ,

i n t e n s i d a d , ca m p o

luminoso, o s

c o l o r e s

de

a e s c e n o g r a f í a , e l

v e s t u a r i o , l a s

f a c c i o n e s

de

a

p e r -

sona,

l

c o l o r de e z , pelo

y

a f orma de su

peinado;

en

e l

caso de s e r un

o b j e t o , su forma, o l o r ,

t e x t u r a ,

s i n

o l v i d a r

e l

ambiente

que

deseamos r e a r .

Considerando todo lo a n t e r i o r ,

comenzaremos a

u b i c a r y

d i r i g i r

l a s lámparas para

iluminar n u e s t r a s

imágenes.

Como

es obvio,

e s u l t a

imposible

propo-

ner

exactamente

a

ubicación y

d i r e c c i ó n

de a s lám-

p a r a s , s i n embargo x i s t e n

c i e r t o s métodos generales

de

iluminación

que

comentaremos en l curso de

s t e

a p a r t a d o .

Por

l o

p r o n t o ,

comenzaremos por

s e ñ a l a r l o s

s e i s

o b j e t i v o s de a

i l u m i n a c i ó n :

I) ograr

una

l u m i n a c i ó n b e l l a

y adecuada p a r a l a


2) Crear

l o s

c o n t r a s t e s r e q u e r i d o s , controlando l a

i n t e n s i d a d de a l u z .

3 ) Crear

un adecuado balance de temperaturas de

c o l o r (normalmente o c a c i ó n ) .

4) ar l e f e c t o t r i d i m e n s i o n a l

provocando

a s s o m -

b r a s adecuadas.

5)

rear o s

ambientes

adecuados

según l

c o n t e n i -

do e l

programa.

6 )

rear a

i l u s i ó n de

r a n s c u r s o de tiempo.

Para l o g r a r

l o s

objetivos de a iluminación

es

nece-

s a r i o

saber

i r i g i r e l haz

luminoso y

controlar su n -

tensidad.

Para

u b i c a r

y d i r i g i r

l a s lámparas es n e c e s a r i o co-

nocer

o s d i f e r e n t e s

t i p o s de iluminación

por

su

u b i c a -

c i ó n ,

y

é s t a s

son:

Iluminación d e l

e j e

h o r i z o n t a l

Iluminación

d e l e j e

v e r t i c a l

Iluminación d e l e j e p e r p e n d i c u l a r

( e j e

A

- I 3 )

( e j e C

-D )

( e j e

E

-F)

Como

e

a p r e c i a en e l

g r á f i c o ,

l a

iluminación

que r e -

g i s t r a l a

cámara es a que e

r e f l e j a de a

i n c i d e n c i a

d e l

haz

luminoso en

e l e j e v e r t i c a l , es

por

eso

que

en

l a

t e l e v i s i ó n iluminamos

normalmente en

r e l a c i ó n a

es e

e j e .

Para

e x p l i c a r claramente l a

u b i c a c i ó n

y

d i r e c c i ó n

de l a

i l u m i n a c i ó n

haremos uso

de diagramas con v i s t a

c e n i t a l

y

v i s t a

l a t e r a l .

105



Manual de

producción

de

e l e v i s i ó n

LOS

TONOS

DE

LA

ILUMINACIÓN

Le

llamamos

onos

de

a


a

a

p r o p o r c i ó n

de

c l a r o-oscuro

e

i n t e n s i d a d de

c o n t r a s t e

que

s e

r e g i s t r a

en a imagen.

Low

Key:

E n

s t e

tono

a


s ó l o i n c i d e

en

una

a r t e de

l a

escena

y e l

r e s t o

queda

oscuro

e n f a t i z a n d o

e l

con-

t r a s t e .

La

parte

iluminada

sólo

alcanza

25%

de

luminancia

creando

ambientaciones

ú g u b r e s ,

m i s t e r i o -

s a s ,

e t c é t e r a .

Hard

Key:

Este tono

e

l o g r a con u z

concentrada

de

p o t s l i g h t s

o

l u z

dura

creando

imágenes l t a m e n t e

c o n t r a s t a n t e s , g e -

neralmente s e

usa

en

dramas que

evocan l

verano o en

b a l l e t t e s .

106

Medium

Key:

E s t e

tono g u a l a l a s

á r e a s

c l a r a ,

media

y s c u r a .

S e

t i -

l i z a

p a r a

programas de

e n t r e v i s t a s por

dar una

impre-

s i ó n

de

s t a b i l i d a d .

F l a t

Key:

E s t e

es

un

tono en

donde a s i

todo

l

e s c e n a r i o

se p r e -

c i a

con l a

misma

i n t e n s i d a d ,

l o s

c o n t r a s t e s son m í n i -



I l u m i n a c i ó n .

m o s

y se

u t i l i z a n

únicamente l u c e s flood

o

u a v e s , s e

recomienda

cuando

o s v e s t u a r i o s son

muy

i s t o s o s o

p a r a

atmósferas

de

r a n q u i l i d a d .

S o f t Key:

Este tono

de l u m i n a c i ó n

se o b t i e n e

con l u c e s f l o o d o

l u z suave no

x i s t e n

c o n t r a s t e s f u e r t e s , y a s imágenes

se a p l a n a n .

El

contorno

de

a s personas y l a s cosas

e

difumina, reando

mágenes

uaves

d e a l e s p a r a r e c u e r -

do,

ueños, l u s i ó n , e t c é t e r a .

High Key:

Con

e s t e

tono

de

i l u m i n a c i ó n se c r e a n ambientes

a l e -

g r e s p r o p i c i o s para

programas

n f a n t i l e s ,

de concurso

o

comedias

a m i l i a r e s . S e

o g r a

mezclando

u c e s

suaves

y duras

con

mucha

n t e n s i d a d dejando algunas

ombras

para r e a r e l

e f e c t o

t r i d i m e n s i o n a l .

ILUMINACIÓN

BÁSICA

DE

TRES

PUNTOS

PARAUNA

PERSONA

SIN

DESPLAZAMIENTOS

Key Light

Para

i l u m i n a r

a una persona

que

no

e va a d e s p l a z a r ,

i n i c i a r e m o s por u b i c a r a l key i g h t

o

u z

p r i n c i p al , é s t e

l o

ubicaremos

e n t r e l o s

3 0

0

y 45° a l a derecha o

i z -

q u i e r d a de a

persona

que

iluminaremos omando

como

cero

grados

e l e j e que forma su n a r i z y e l

l e n t e

de l a

cámara como e

muestra

en l o s s i g u i e n t e s

diagramas.

(en s t e c a s o , a

ubicaremos a a

derecha

de

a

p e r s o n a ) .

La

l t u r a

a

a

que debemos

b i c a r

e l

key

i g h t v a r i a -

r á

también

de 30° a 45° como e

muestra en

l d i a g r a -

ma

e i s t a

l a t e r a l .

CUIDADOS QUE DEBEMOS

TENER

AL UBICAR

EL

KEYLIGHT

- Si l o

ubicamos

de

f r e n t e a l a

persona

d i s m i n u i -

mos

o

perdemos l a

sensación

de tridimen-

s i o n a l i d a d .

-

S i l a

lámpara

queda demasiado a l t a

c r e a r á

so m-

b r a s

d e s a g r a d a b l e s

debajo

de a n a r i z y l mentón.

- Si

a l u z queda

demasiado a j a , deslumbra

l p e r -

s o n a j e ,

r e a una im agen s p e c t r a l y c r e a

sombras

en l fondo.

- E v i t a r

que

l micrófono b o o m e

i n t e r p o n g a en a

l u z y emita sombras

e s a g r a d a b l e s .

- El Key

Light

es

a

l u z que debe

quedar

m á s e j o s

d e l p e r s o n a j e p a r a minimizar

l a s

v a r i a c i o n e s

de

i l u m i n a c i ó n .

107



Manual de

producción de

e l e v i s i ó n

F i l l

L i g h t

Como

egundo paso

ubicaremos

l j i l i

l i g h t

que

en

e s t e

caso quedará

a a i z q u i e r d a

de a

persona.

ode-

mos

t i l i z a r

una

lámpara

de luz

lood o luz suave

o

un

spot i g h t con

menor n t e n s i d a d

que l key

i g h t ,

y

su

función

es

minimizar

a s

sombras producidas

por

e l

key

l i g h t , s i n

desaparecerlas,

conservando a s í

e l

c l a r o

oscuro

apropiado.

La

b i c a c i ó n

en e l a c i ó n a l e j e

v e r t i c a l es m á s

a j a

que

e l key l i g h t y

e l número

de

grados h a c i a

l a

i z -

quierda

a

determinará

l e f e c t o que

deseamos

a r .

k e j . / / / P N

CONSIDERACIONESQUE

DEBEMOSTOMAR

EN

CUENTA

AL

UBICAR

EL

ILL

LIGHT

- S e

t i l i z a e lflood

i g h t cuando e

desea

una oma

con

una

mayor l u m i n a c i ó n en e d e d o r d e l p e r s o -

n a j e iluminado.

- E n caso

de t i l i z a r un pot i g h t s e debe

s a r

i l t r o

d i f u s o r

o

a j a r su i n t e n s i d a d con dimer S e

e c o -

mienda

que l haz de u z s e d i r i j a

únicamente a

a

persona

que

iluminamos

e v i t a n d o

su d i s p e r s i ó n

con l a s c o r t a d o r a s .

Back

i g h t

Para a c e n t u a r

e l

e f e c t o

t r i d i m e n s i o n a l u t i l i z a r e m o s

un

spot

i g h t

que se

u b i c a a a e s p a l d a de

a persona

a unos

3 0

0

o

45° de

l t u r a , y desde o s 0

0

, omando c o m o r i -

gen l a nuca de l a

p e r s o n a ,

h a s t a

45°

a su i z q u i e r d a o

d e r e c h a ,

su

función es

r e s a l t a r

l o s contornos s e p a r á n -

dolos

d e l fondo.

108

V i s t a

c e n i t a l

p o s i b l e s

p o s i c i o n e s de bact/J.

q / 7 /

1 , 1 140/

k e y401

bac('

J : p h i

CONSIDERACIONESQUE

DEBEMOS

TOMAREN

CUENTA

AL UBICAR

EL

BACKLIGHT

-

Cuando o

ubicamos muy

l t o ,

proyecta una om -

b r a

d e s a g r a d a b l e

en

e l pecho e l p e r s o n a j e .

-

Demasiado

a j a

se v e r á

como o n t r a l u z y moles-

t a r í a a l

t e l e v i d e n t e .

- E s recomendable que su n t e n s i d a d sea u f i c i e n t e

y no sobrepase

l key

i g h t .

- Cuando

a

cabeza de a persona

i e n e

un peinado

muy xagerado o

a r e c e

de e l o y e f l e j a

e l back,

s e

debe i r i g i r

de o s

h o m br o s

a c i a a b a j o .

Con

s t a s

t r e s u b i c a c i o n e s de

lámpara,

l

key

i g h t , i l l

l i g h t y back i g h t , tenemos u n t u a l i z a d a

l a


b á s i c a

p a r a una

persona

i n

desplazamientos;ahora on

e l apoyo e l base i g h t

ayudaremos

a

a r l e

e l

'tono

de

i l u m i n a c i ó n '

que

deseemos, dependiendo d e l o b j e t i v o

d e l

programa.

La

b i c a c i ó n

de

o s

base

i g h t

es

de

m e-

nor l t u r a que

l

key i g h t y e l f i l l l i g h t y a mayor i s -

t a n c i a d e l o b j e t i v o a i l u m i n a r como e a p r e c i a

en

l o s

s i g u i e n t e s

diagramas.

V i s t a

c e n i t a l

b a c ( '

I : q / 7 1

6-

k ey

i g h t

'V Y

base

.01

k e y

:0f

f f f l h J I

base

401



Iluminación

CONSIDERACIONES

QUE

DEBEMOS TENER AL

UBICARA

LOS

BASELIGHTS

-

Si se p l i c a

d i r e c t a m e n t e a l p e r s o n a j e

iluminado,

l o aplanamos

y se g enera

un

fondo

i n

c o n t r a s t e .

- S e

t i l i z a n

generalmente

lámparasflood

o u z s u a -

ve

con d i f u s o r e s

p a r a

a t e n u a r

l o s

r e f l e j o s .

-

Los

base i g h t s son l a s lámparas que e

u b i c a n

a

menor l t u r a y b l i g a

a

a d i r e c c i ó n

de cámaras a

e v i t a r b o o m s ups s p e c t a c u l a r e s .

Las

l t i m a s

lámparas

que

ubicaremos son

l o s

s e t l i g h t ,

l a s c u a l e s

t i e n e n

como unción

compensar l a s

p a r t e s

o s c u r a s

d e l

e s c e n a r i o .

Esta l u z

va

d i r e c t a m e n t e

a l s e t

s i n que

n f l u y a

en o s

p e r s o n a j e s

y

nunca

deberá

e r t a n

i n t e n s a

que

compita

con

l a luminosidad d e l

fondo que

debe quedar a

dos

a n t o s

por

r e s

d e l p e r s o n a j e

p r i n c i -

p a l , y o v e r i f i c a r e m o s con luminómetro

o

i

carecemos

de

s t e ,

debemos

n t r e n a r l a v i s t a p a r a

a p r e c i a r l o

a

im-

p l e

v i s t a

en

l

monitor,

o

de

e r p o s i b l e ,

en

un

monitor

de forma

de

onda.

ILUMINACIÓNPARADOS

PERSONAS IN

DESPLAZAMIENTO

Como e a p r e c i a en

e s t e

diagrama, o s base l i g h t s s e

u b i c a r á n

dependiendo

de a c e r c a n í a de a e s c e n o g r a f í a

o l fondo que

tengamos.

Normalmente, uando dos

e r s o n a s s e p r e s e n t a n

f r e n t e

a

l a cámara,

o n v e r s a n , r e a l i z a n

una n t r e v i s t a

o

r e s e n t a n El

segundo

a l

programa

que

veremos.

ara u a l q u i e r a de a s t r e s a c t i - método a r a

l o -

v i d a d e s

que mencionamos,

l

t o n o

m á s adecuado s

e l de

grar e l

inside

medium

key por

e r é s t e

e l

m á s

a r e c i d o

a

a


l i g h t i n g

es

u b i -

que p r e v a l e c e en una

o f i c i n a o una c a s a h a b i t a c i ó n , en cando a

o s key

donde

e

pueden


c o n v e r s a c i o n e s o

n t r e v i s t a s

l i g h t s

en

p o s i -

y

en donde

podemos

v e r un

programa

de

e l e v i s i ó n . ción frontal

Como

n

todos o s casos

e ñ a l a d o s ,

r a t a m o s

de e -

c r o s s l i g h t i n g

o

t r a t a r l a r e a l i d a d

y

de que l p ú b l i c o

mantenga su

t e n -

iluminación

c i ó n

en

a s

imágenes

que

e

estamos r e s e n t a n d o ,

de a l cruzada

r o n t a l .

manera,

ue a s

e x p r e s i o n e s s e r e g i s t r e n mu y

a t u r a l e s

Los back y i l l s

y co n una

n t e n c i ó n c o r d i a l

que

aumente a

c a l i d e z

d e l s e

u b i c a n como

programa, s

e c e s a r i o

d a r l e i n t e n c i ó n de acercamien-

s e a p r e c i a n en l

t o de l o s dos

p e r s o n a j e s mediante l a

i l u m i n a c i ó n de

diagrama.

Lo s

i n s i d e

l i g h t i n g

que

podemos r e a l i z a r

de l a s s i g u i e n t e s back

l i g h t s de

t r e s

formas:

no

e n e r

e s c e n o -

g r a f í a cercana,

El

n s i d e

l i g h t i n g

en

o s i c i ó n

up t a g e

c r o s s

l i g h t i n g ,

se pueden

u b i -

s e i n i c i a

ubicando a o s key

i g h t s

en l a p a r t e p o s t e r i o r c a r

a l

c e n t r o

y

h a c i a

enviando e l haz de

luz

en d i r e c c i ó n cruzada

como

e

i n d i c a en

e l diagrama. Los i l l

l i g h t s s e

u b i c a r á n en-

f r e n t e y l o s back

i g h t muy e r c a de

o s key i g h t s .

l o s

dos e r s o n a j e s .

El t e r c e r

método p a r a

l o g r a r e l i n s i d e l i g h t i n g es

ubicando

a

o s key

i g h t s en p o s i c i ó n

Aligned i g h t i n g

o

109



Manual


i l u m i n a c i ó n a l i n e a d a con

e s p e c t o

a

o s


s t a

p o s i c i ó n

s e

recomienda cuando

o s

p e r s o n a j e s

c o n v e r -

s a n

f r e n t e

a r e n t e ,

y

en

ese caso

e

pueden

l i m i n a r

l o s

back

como

e

demuestra en l o s

diagramas.

ILUMINACIÓNPARA

TRES

PERSONAS IN

DESPLAZAMIENTO

Para s t e

t i p o

de


veremos

o s dos asos

m á s

comunes y para

a c i l i t a r n o s e l t r a b a j o

es r e f e r i b l e

de-

j a r

que

o s

diagramas

h a b l e n

por

í s o l o s .

E n s t a p o s i c i ó n

es

con

poco

equipo

y

l

e n t r e v i s t a d o r

queda a a

i z q u i e r d a .

110

E n

s t a

p o s i c i ó n

l o s

key

i g h t s cumplen

también

con

a

f u n c i ó n de i l l

l i g h t p a r a

e l

p r e s e n t a d o r que

s t á

a l

cen-

t r o

y o s

base

i g h t s

también fungen comofi//

a r a

l o s

i n v i t a d o s .

El u a r t o e j e r c i c i o de


que

veremos

es

e l

uso

de un p i z a r r ó n en

s t u d i o

con una

persona

s c r i -

b i e n d o .

Aquí

l punto

m á s mportante es

que

a sombra

e l

modelo no s e

r e f l e j e bruscamente

en

e l

p i z a r r ó n ,

y

l a

ubiquemos

en

donde

no

moleste

a l

e s p e c t a d o r

y

p a r a

l o g r a r l o

entonces ubicaremos a s

l u c e s según l

d i a g r a -

ma

ue tenemos

a

o n t i n u a c i ó n .

Con s t a i l u m i n a c i ó n , l

modelo

puede o l t e a r

a uno

y

t r o l a d o s i n

que

enga

mayores a r i a c i o n e s de l u m i -

n a c i ó n en l

r o s t r o .

Key

P i z a r r ó n

Key

4 5 ' s

Bac*

A l l i / P h i



Audio

A U D I O

¿ N o s hemos

r e g u n t a d o qué e r í a

d e l

mundo i n e l s o n i d o ?

¿Cuántas

veces

h e m o s

i s t o p e l í c u l a s mudas

de o s

p r i n c i p i o s

d e l cine i n l a s

nuevas bandas

sonoras que e

l e s grabaron

posteriormente?

Detengámonos

un

momento, miremos e l r e l o j y

d u r a n t e 30 egundos oncentré monos en

o s

sonidos que

nos

l e g a n

d e l

medio

m b i e n t e . . ,

t i c t a c ,

t i c t a c . . .

¿Cuántos

pudimos

d e n t i f i c a r ?

¿Los

ubicamos en

e l

espacio?

¿A

qué

i s t a n c i a estaban?

¿ N o s dieron l a p e r s p e c t i v a

de

d i s t a n c i a ?

¿ I d e n t i f i c a r o n n u e s t r o medio ambiente?

S i tuviéramos que

e l a b o r a r

una escena

en un am -

b i e n t e

parecido a l

que

acabamos de

i d e n t i f i c a r ,

¿qué

sonidos

pondríamos con

mayor

r e l e v a n c i a p a r a que l e

d i e r a n a l

espectador l a

impresión que

deseamos?

Para

e s t o s

momento s ya han pasado

muchas

imá-

genes

con

audio por

n u e s t r a

mente;

uizá

h a s t a

a q u é l l a

que nos r a j o g r a t o s r e c u e r d o s . Cuando

estamos escu-

chando l g o ,

n u e s t r a

mente

empieza a p r o d u c i r

imáge-

n e s ,

de

hecho

l l e e r e s t a s

l í n e a s quizás

s t a r n o s produ-

ciendo

n u e s t r o s

propios sonidos y nadie

m á s

o s escu-

chará h a s t a que

decidamos

e m i t i r l o s o

buscar l o s i n s -

trumentos,

p a r a t o s ,

h e r r a m i e n t a s

o a t e r i a l e s

que

pue-

dan

r e p r o d u c i r l o s .

¿Cuando visualizamos

un

programa,

l o

hacemos

pensando solamente en

l a s

imágenes o pensamos tam-

b i é n

en l o s

sonidos?

¡ E l binomio es n d i s o l u b l e

La

imagen siempre

n e -

c e s i t a r á

d e l

audio, y e l audio s i n imagen s e r í a r a d i o y

no e l e v i s i ó n .

¡ S í

Sí es c i e r t o

que

p odemo s

p r e s e n t a r

imágenes

s i n

audio, on

s i l e n c i o , pero ¿qué

no

necesitamos

de a

oscuridad

p a r a

a p r e c i a r l a luz?

Nosotros v e m o s imágenes g r a c i a s a

l o s

c o n t r a s t e s

de l u c e s , a l o s c l a r o s c u r o s ; y l o s sonidos l o s a p r e c i a -

m o s

r a c i a s

a o s s i l e n c i o s . Hace

poco

tiempo

nos con-

centramos

3 0

segundos

en

n u e s t r o medio ambiente, y

¿qué

hicimos? Dejamos de

e e r

para

p r e c i a r

qué suce-

d í a en n u e s t r o entorno;

de,alguna

manera

guardamos

s i l e n c i o ,

porque

m i e n t r a s

sigamos leyendo s t a s

l í n e a s ,

n u e s t r a mente e g u i r á produciendo

sonidos ¿ o

no ?

Pausa

u s i c a l . . ,

aquí

podemos

acordarnos

de

a

c a n -

c i ó n

que

creamos

conveniente para

acompañar a

e s t e

t e x t o ; pero que

a l

s i

pensamos en ljarabe a p a r í a o El

cóndor pasa

o

por qué no, a

Quinta s i n f o n í a de Bee-

thoven.

Pan pa pa

pan, pan

pa pa pan,

ya a s imaginarnos y

l a s

oímos. Qué á p i d o pasamos d e l

f o l k l o r e

mexicano

de

f i n a l e s

d e l

s i g l o

xi x

a l

f o l k l o r e

peruano, y

de

ahí

o t r o s a l t o a l

s i g l o

X v i i i a l a

Alemania

de

Ludwing

Vo n

Beethoven

y todo

g r a c i a s

a l o s r e f e r e n t e s sonoros con

que c o n t a r n o s . E s a s c i n a n t e d e s c u b r i r con

qué

f a c i l i -

dad nos

podemos

u b i c a r

en

una épo ca

y

s a l t a r

a

o t r a

con l a

ayuda

d e l audio; y eso

es

precisamente, una de

l a s

f a c e t a s de l a magia d e l sonido, además de

i d e n t i f i -

c a r

y hacer r e s a l t a r

e l medio ambiente, acentuar

e n t i -

mientos y c i r c u n s t a n c i a s

o

ubicarnos

en

e l e s p a c i o .

Después

de e f l e x i o n a r sobre

a

importancia d e l

a u d i o ,

¿podríamos o n t e s t a r a

a

s i g u i e n t e e n c r u c i j a d a ? :

¿El

audio es

m á s o menos importante que l

video?

Antes

de o n t e s t a r , terminemos de

e e r

e l c a p í t u l o .

Para

e f e c t o s de s t u d i o

analizaremos a l

audio

b a j o

dos

e r s p e c t i v a s ,

l a c o n c e p t u a l ,

que

es con l a que

con-

cluiremos l c a p í t u l o

y

l a f í s i c a , l a c u a l

abordaremos en

s e g u i d a .

CARACTERÍSTICAS

FÍSICAS

DEL

AUDIO

Considerando

que

o s u s u a r i o s

de

s t e t e x t o son

p e r s o -

nas

r e l a c i o n a d a s con l a

producción

de programas

de

1 1 1



Manual

de

producción

de

e l e v i s i ó n

t e l e v i s i ó n a n i v e l

p r o f e s i o n a l y que

en é s t e

s e

t r a b a j a

generalmente

con


de

a u d i o ,

mencionare-

m o s

nicamente a s

g e n e r a l i d a d e s de a s


f í s i c a s d e l

a u d i o , a s í

como lgunas

de a s

t é c n i c a s

p a r a

su e g i s t r o

en

l pro grama deTV.

La

a r a c t e r í s t i c a

f í s i c a

p r i m o r d i a l

d e l sonido es su

desplazamiento por a

atmósfera

a

t r a v é s de

ondas o -

n o r a s ,

en

l caso

de

e s p l a z a r s e

por

l a i r e , p e r o

su

v e -

l o c i d a d ,

volumen

y

tono

ambiarán

dependiendo e l me-

d i o ambiente en

donde s e t r a n s m i t a n .

Recordemos l a

ú l t i m a

vez

que oímos

l sonido a r a v é s

de

una lámina

de

e t a l . Lo scuchamos y

percibimos a

una l t a

i n t e n -

s i d a d , por qué a s

ondas onoras

l c a n z a r o n

una e l o c i -

dad

de

5

00 metros

por segundo.

Cuando

hagamos alguna

producción

s u b a c u á t i c a

apreciaremos

que

l

sonido

s i g u e s i e n d o

mu y

v e l o z

y

eso es debido a que en l agua a onda

onora e

p r o p a -

ga

a

una

e l o c i d a d

de

500

metros por

segundo

a

i f e -

r e n c i a

de

o s 340

metros

por segundo

que l c a n z a en l

a i r e ,

e s t e

fenómeno

de

c e l e r i d a d d e l

s o n i d o ' es

i n d e -

p e n d i e n t e de a amplitud de onda

e n t e n s i d a d que nos

p e r m i t e

p e r c i b i r l a

magnitud

d e l s o n i d o .

Físicamente,

l

sonido

son ondas

que

e

d e s p l a z a n

por

l a i r e , é s t a s a l i g u a l

que

t r a s ondas i e n e f r e c u e n -

c i a

y , dependiendo de

su

rango,

a s

escucharemos

como

agudas,en l caso de ondas

de mayor r e c u e n c i a ,

y

en

graves en l caso

de

menor

r e c u e n c i a .

El

oído humano normal ó l o

puede

e g i s t r a r

l o s s o -

n i d o s

que

va

de

l o s

20

o s

20

0 0

Hertz

un

h e r t z

o

h e r c i o es

un

c i c l o

por segundo y nos i r v e p a r a

c l a s i f i -

c a r l o s

grados

de agudeza de

a onda

o n o r a ) .

Otra a r a c t e r í s t i c a d e l oído y l

mecanismo

de cap-

t a c i ó n

para

l s e r

humano, s a capacidad de i s c e r -

n i r l o s

sonidos que

deseamos

escuchar

de o s que son

i m p o r t a n t e s ,

eliminando

o s sonidos

que no

nos

n t e -

r e s a n en

ese momento,

y solamente

atendemos a

l o s

que

í

nos n t e r e s a n , por eso en

condiciones adversas

como on

i e s t a s , l u g a r e s p ú b l i c o s o i s c o t h e q u e s a l -

canzamos a o í r n u e s t r o

nombre a

p e s a r de

l o s

a l t o s

volúmenes que nos rodean, pero ¿qué pasa con

l o s

micrófonos?

Los

micrófo nos son membranas n e r t e s que e e x -

c i t a n a l a l l e g a d a de l a s ondas s o n o r a s

y l a s t r a n s f o r -

man en

información

l é c t r i c a

o l e c t r ó n i c a

que después

es

m p l i f i c a d a

y

m i t i d a

a r a v é s

de

a v i b r a c i ó n

de

t r a s

memb ranas de a r t ó n a a s que

llamamos o c i n a s o l -

t a v o c e s ,

pero l micrófono

no

puede d e c i d i r qué

o n i -

dos a p t a r

y

qué

sonidos no, s por

eso

que

o s micró-

fonos

t i e n e n

d i f e r e n t e s

c a r a c t e r í s t i c a s para

c a p t a r

l a s

ondas

o n o r a s .

Por u

conformación e l é c t r i c a l o s

micrófonos

son:

a)De a r i a c i ó n

magnética

o de

i s t ó n .

b) icrófonos

de

bobina

móvil.

c) l e c t r o s t á t i c o s .

d) ondensador

e l e c t r e t ) .

Cada

uno

t i e n e

funciones determinadas, y en

algunos

casos

pueden

emplearse p a r a v a r i o s o b j e t i v o s .

Por

s u

direcc ionalidad, los

micró f onos

s on

u n i d i r e c c i o n a l e s ,

l o s c u a l e s t i e n e n mayor s e n s i b i l i -

dad para

o s

sonidos de

r e n t e

y su uso es

con

mayor

f r e c u e n c i a para

e l

uso de

l o c u t o r e s

en

medios

am -

b i e n t e s

con

mu c h o u i d o ,

v o c a l i s t a s , o

ara

grabar

l

sonido de nstrumentos u s i c a l e s ;

d e f i n i é n d o l o s

muy

claramente

a

s t o s

micrófonos

n i d i r e c c i o n a l e s

tam-

bién

se

l e s l l a -

ma c a r d i o i d e s '

porque

s u es -

p e c t r o

de a p t a -

ción

es s i m i l a r

a l corazón o

' c a r d i a s ' .

Con

este

m i s m o

e s p e c t r o

encontramos a l

micró f ono

de

' l í n e a ' que

uen-

t a

con

l a s

mismas

a r a c t e r í s t i c a s , pero i n t e n s i f i c a d a s ,

logrando

mayor

a p t a c i ó n

y n i t i d e z .

El

micrófono

bidireccional

c a p t a

l o s

s o n i -

dos en dos

d i -

r e c c i o n e s

como

s e

a p r e c i a

en

e l

diagrama,

s u

u t i l i z a c i ó n

se

recomienda

p a r a

e n t r e v i s t a s

y

programas de

d i á l o g o .

112



Audio

El

micrófono

a s t á t i c o

u

omni-

d i r e c c i o n a l

como

su nombre

l o i n -

d i c a ,

a p t a

l o s s o -

n i d o s

que r o v i e -

nen de c u a l q u i e r

d i r e c c i ó n , su ma-

n e j o

es

muy

e n -

c i l l o

por no cap-

t a r

sonidos

espe-

c í f i c o s

y se

recomienda

para g r a b a r l a s

p i s t a s de am-

b i e n t e . Su s p e c t r o l o vemos en e l s i g u i e n t e diagrama.

Existen

micrófonos

que

cuentan con e s t a s

t r e s

d i r e c c i o n a l i d a d e s i n t e g r a d a s

y

un s e l e c t o r que e l i g e

l a

que necesitemos según l o s r e q u e r i m i e n t o s de n u e s t r a

producción.

Con e s p e c t o

a a s

formas

más s u a l e s

de

r e s e n t a -

c i ó n

de o s

micrófonos

tenemos:

Para l a s

v e r s i o n e s

a l á m b r i c a s o

i n a l á m b r i c a s , l o s

s o p o r t e s

p a r a

micrófono so n

l a caña

x t e n d i b l e ,

l a j i r a -

f a y e l boom, normalmente.

FORMA

E

APTACIÓN

DEL

ONIDO

Con

e s p e c t o a

a

forma de

a p t a c i ó n

d e l sonido e ñ a l a -

remos

l a s r e g l a s e l e m e n t a l e s

que nos s e r á n de

mucha

u t i l i d a d .

U t i l i z a c i ó n

del

micrófono u n i d i r e c c i o n a l

usado

como a v a l i e r o o l a p a .

Normalmente o s m i c r ó f o n o s u n i d i r e c c i o n a l e s

de

s t e

d i s e ñ o s e

u t i l i z a n

p a r a

c o n d u c t o r e s o l e c t o r e s de n o t i -

113




e l e v i s i ó n

Para l

Hi-Hat

o

c o n t r a t i e m p o

s e

u t i l i z a

un m i c r ó f o -

no

condensador a

15 cm

e

i s t a n c i a

y se debe

cuidar

que

no

r e g i s t r e

e l

s o n i d o

d e l a i r e

que

produce e l i n s t r u -

mento a l

golpear

de l o s

p l a t i l l o s .

Para l piano de

o l a

o media

o l a

s ó l o

s e

u t i l i z a n

dos

micrófonos de

condensador que

s e

c o l o c a n ,

uno en l a

zona

de

sonidos

g r a v e s y

o t r o en

l a

zona de

s o n i d o s

agudos.

La

d i s -

t a n c i a

adecuada

v a r i a

de

20

a

40

cm

de l o s m a r t i -

l l o s p e r c u s o r e s .

Para l o s

i n s -

trumentos de

v i e n t o

que

p r o d u -

cen s o n i d o s

a g u -

dos

y

medios, s e

u t i l i z a n

m i c r ó f o -

nos de c o n d e n s a -

dor y s e

u b i c a n a

30

cm

e i s t a n c i a

en l í n e a

r e c t a

con

r e s p e c t o a a emi-

s i ó n d e l

s o n i d o .

Para

n s t r u m e n t o s

de

v i e n t o que

producen

s o n i d o s

g r a -

v e s

s e u t i l i z a n

micrófonos

de

b o b i n a

m ó v i l ,

a unos 30

cm e

d i s t a n c i a en l í n e a

r e c t a .

1 1 6

Por ú l t i m o

veremos e l

ejemplo d e l

v o c a l i s t a

co n

acompañamiento de

p i a n o .

Para

que

x i s t a

una mayor o o r d i n a c i ó n

m u s i c a l

s e

recomienda

que

e l

c a n t a n t e

y

e l

p i a n i s t a puedan v e r s e

m i e n t r a s

e j e c u t a n

su


m u s i c a l .

Para e v i t a r l e n m a s c a r a m i e n t o s '

se debe

u b i c a r a l

can-

t a n t e a más

de dos

m e t r o s

de d i s t a n c i a

d e l p i a n o , y l a

t a p a debe

quedar e m i a b i e r t a .

Durante l

mezclado de

audio l piano debe

u e d a r ,

m i e n t r a s

s e

c a n t a , en segundo é r m i n o , y

cuando

quede

s o l a su

e j e c u c i ó n s u b i r á de

volumen

a l

n i v e l de a

v o z .

Por

s t a r s e m i c e r r a d o e l p i a n o , s e opacan sus

o n i -

dos y p a r a

c o r r e g i r l o s

l o s pasamos

por

c u a l i z a d o r .

Recordemos que l

u b i c a r

l o s micrófonos según

a s

s u g e r e n c i a s

a n t e s s e ñ a l a d a s f a c i l i t a r á l a

c a p t a c i ó n

de

s o n i d o s ; p e r o l a

e v a l u a c i ó n

r e a l que se haga de

o s l u -

g a r e s en donde

e

graba puede m o d i f i c a r

l a

d i s t a n c i a y

d i r e c c i o n a l i d a d de

u b i c a c i ó n .

De

e g u i r

p r e s e n t a n d o

ejemplos, s t e

c a p í t u l o

s e

c o n v e r t i r í a en un

manual de audio y

n o s o t r o s no

p r e -

tendemos s o ; a s í

es que ahora

pasaremos a a c a l i d a d

d e l

s o n i d o , y p a r a

eso

e c e s i t a m o s

h a b l a r

de

a

a c ú s t i c a

de l o s l u g a r e s

en donde grabamos

l

a u d i o .

Por ejemplo,

uando grabamos en

l g ú n r e c i n t o

t e r -

minado

con

s u p e r f i c i e s d u r a s

como es e l

caso

de

l o s

v i d r i o s ,

l o s

s o n i d o s s e e s c u c h a r a n confusos y

con poca

n i t i d e z .

Esto

e s

debido

a l r e b o t e

de

l a s

ondas

o n o r a s ;

p e r o

cuando grabamos en un

e s t u d i o de a u d i o , e s t o s

r e b o t e s

son

mínimos.

A

s t o s

e s t u d i o s

s e l e s

s u e l e

l l a -

mar

s t u d i o s ' m u e r t o s ' ,

porque en cuanto l e g a

una onda



Audio

sonora es

absorbida y

n u l i f i c a d a

s i n

d a r l e

l a

o p o r t u n i -

dad de r e g r e s a r y f i l t r a r s e

en e l

micrófono, i e n d o a s í

que

e l

micrófono únicamente

r e c i b i r á l o s

sonidos

que

l e

emitimos i r e c t a m e n t e

según

e m u e s t r a en

l

s i g u i e n -

t e diagrama.

Sonido

i r e c t o

Sonido

e f l e j a d o

En c a s i o n e s

tenemos que r a b a r

en

o c a c i o n e s ,

en

don-

de

x i s t e n

a l t a s r e v e r b e r a n c i a s , t r a y e n d o como e s u l t a -

do

que escuchamos

segundos después

los

r e b o t e s '

de

l o s sonidos

que

emitimos y en casos extremos

l

m i c r ó -

fono

e g i s t r a claramente l

eco confundiendo a s

s e ñ a -

l e s e m i t i d a s con l a s s e ñ a l e s r e b o t a d a s . En

e s t o s

casos

l o

mejor

es

n i c i a r

l a g r a b a c i ó n dejando

l i n i c i o

un

poco

de f e c t o y p o s t e r i o r m e n t e

e d i t a r e l audio

doblando a s

voces

en un

e s t u d i o

de u d i o .

Al

i r e

l i b r e ,

e l sonido muere rápidamente debido a

l a a b s o r c i ó n

que

e a l i z a e l mismo ambiente.En s e caso

e l

sonido es

d é b i l y

no

l c a n z a

grandes i s t a n c i a s ,

por

eso o s

micrófonos

muchas veces se colocan más e r c a

de

a s

f u e n t e s

sonoras

a r a

poder

a p t a r

l a s

s e ñ a l e s ;

p e r o

aquí

se c o r r e

e l r i e s g o

de c o l o c a r

e l micrófono dema-

s i a d o cerca de l a f u e n t e de sonido d i s t o r s i o n a n d o con

l o s

b a j o s

s o b r e a m p l i f i c a d o s , s i s e o s , s i l b i d o s i n e s p e r a -

dos,

l r e g i s t r o

de a

r e s p i r a c i ó n , `popeo' y h a s t a e l r e -

c h i n a r

de

i e n t e s

o

l t r a g o

de

a l i v a . Por eso l

g r a b a r

e l audio

es

n e c e s a r i o

que l

operador

s t é concentrado

en

e l

r e g i s t r o de sonidos y

d e t e c t e

c u a l q u i e r o t r a

s e ñ a l

que

no haya s i d o i n v i t a d a a l a g r a b a c i ó n . También

a l

g r a b a r

a l

a i r e l i b r e nos

podemos

e n c o n t r a r con

s i t u a -

c i o n e s

a m b i e n t a l e s a d v e r s a s .

Para

ayudarnos

un

poco,

haremos uso

d e l wind

s c r e e n que

es una

capucha

de

p o l i u r e t a n o

que s e

l e

sobrepone

a l

micrófono. Cuando

e l

a i r e s e

c o n v i e r t e

en

v i e n t o

moderado

u t i l i z a r e m o s

c o b e r t u r a s r í g i d a s como l

z e p e l í n .

Pero

cuando

l

v i e n t o

moderado

toma

u e r z a

es

n e -

c e s a r i o

c u b r i r

a l z e p e l í n con alguna

funda

de e l a

como

l a

f r a n e l a

o

na

p i e l

de

c o n e j o .

Otra

forma es creando

una a r r e r a

p r o t e c t o r a

que e s v í e e l v i e n t o con un

p a r a -

guas, una a b l a o a s t a con un v e h í c u l o .

Para

o n c l u i r con l a

dimensión

í s i c a d e l sonido r e c o r -

demos que siempre l e g a r á a l

micrófono

g u a l que como


en

e l medio

ambiente,

y

es

por

eso

que

debemos s e l e c c i o n a r

qué

s e ñ a l e s

deseamos

que s e r e -

g i s t r e n ,

u t i l i z a n d o

e l

micrófono

más adecuado a r a cada

c a s o .

DIMENSIÓN

CONCEPTUAL

DEL

ONIDO

Cuando escuchamos

u a l q u i e r

r u i d o o

sonido podemos

i d e n t i f i c a r , generalmente, ué o p r o d u j o , y cuando s e

sonido o n t i e n e un

mensaje

encontramos a

dimensión

c o n c e p t u a l

d e l

a u d i o .

Por ejemplo, l t a ñ e r de

l a s

campanas

de una

g l e -

s i a ;

nos pueden d e c i r

que

es

tiempo de i t o r e l i g i o s o , o

s i s e t o c a n con i n t e r v a l o s

prolongados

de s i l e n c i o nos

i n d i c a n

duelo por

e l

f a l l e c i m i e n t o

de

alguna p e r s o n a ;

p e r o cuando a oímos a

todo

v u e l o ' nos expresan ú b i -

l o

y

cuando cambien ese r i t m o por

a ñ i d o s más á p i d o s

y con

c i e r t o

desorden nos i n d i c a n

u r g e n c i a

y nos pue-

den

provocar

h a s t a

d e s e s p e r a c i ó n .

117




e l e v i s i ó n

La

o n c e p t u a l i z a c i ó n d e l

sonido conmueve

a s e n -

s i b i l i d a d

humana y muchas

veces

nos

provoca e f e c -

t o s

expresivos más

i r e c t o s

e

n t e n s o s

que a s

p r o p i a s

p a l a b r a s .

Los rincipales

factores

del

sonido

La voz nos puede m i t i r mensajes

mediante

l l e n g u a j e ,

pero

nos

o s

c o n c e p t u a l i z a r á dependiendo de

a

modu-

l a c i ó n ,

v e l o c i d a d ,

tono e

n t e n c i ó n con que e i n t e r p r e -

t e e l

mensaje. En

una p a l a b r a ,

dependiendo

d e l é n f a s i s

con que e emita.

La

música es a c r e a c i ó n matemática que

u i z á más

s a t i s f a c t o r e s

haya dado

a l a humanidad. Con

e l l a l o s

compositores han

p l a n t e a d o todo g énero de e n t i m i e n -

t o s y en

l a


l a

u t i l i z a m o s

también p a r a

acen-

t u a r t r a n s i c i o n e s

de

tiempo,

a n t a s í a s

o como

e f u e r z o

a

o s mensajes

h a b l a d o s .

El

onido

c ú s t i c o es

todo aquel que e produce en

n u e s t r o

rededor

y l o

u t i l i z a m o s p a r a ambientar l a

c i r -

c u n s t a n c i a que p r e v a l e c e en

o s

momentos de

a

g r a b a -

c i ó n .

También

x i s t e n

sonidos

c ú s t i c o s a r t i f i c i a l e s

que

son

producidos

para

n f a t i z a r

algunas escenas

l a v e s .

La i r e c c i ó n

adecuada

de

a

dimensión c o n c e p t u a l

d e l

sonido nos

permite u t i l i z a r l e p a r a

d e f i n i r e s c e n a -

r i o s ,

creando

con

p r e c i s i ó n

l a

a t m ó s f e r a que envuelve a

l a

escena

y e n f a t i z a n d o

l o s

sonidos que más

e p r e s e n -

t a n

e l medio ambiente

que

deseamos e f l e j a r .

Imaginemos una escena d e l

t r á f i c o

de a c i u d a d

de

México

cuando

s e i n t e n s i f i c a por alguna de l a s

mar-

chas

que

a i a r i o s e e f e c t ú a n .

Ahora, imaginémonos en l a campiña

con

p r a d e r a s

v e r d e s

y

no muy a

l o l e j o s

un bosque

y

un rebaño de

borregos

p a s t a n d o .

¿Cuántos sonidos r u z a r o n

por

n u e s t r a

mente?

¿Definieron o

no o s e s c e n a r i o s que sugerimos?

Como p odemos

darnos c u e n t a , l a

congruencia de

audio y video

nos

s e r v i r á

p a r a d a r

mayor

r e a l i s m o

a

n u e s t r a s producciones, ero en

o c a s i o n e s ,

p a r a p r o g r a -

mas h u m o r í s t i c o s , l a

incongruencia l o g r a

hacer

r e í r

a l


Imaginemos a

un

borrego

mugiendo

o a d r a n d o .

¿ I n c o n g r u e n t e ,

verdad?

Una

vez d e f i n i d o

e l e s c e n a r i o ,

podemos

agregar

mayor n f a s i s

señalando con sonidos

a

c i r c u n s t a n c i a

que

prevalece

en

l a

escena dándole

mayor

carga

a f e c t i v a a o s

s e n t i m i e n t o s que

estamos

mostrando en

p a n t a l l a .

A s t o

l e

llamamos

e s c r i p c i ó n

c i r c u n s t a n c i a l

y o s

más

s u a l e s

son

e l v i e n t o ,

l a

l l u v i a , l o s t r u e n o s , l a c a l -

ma

o t a l , e t c é t e r a .

Imaginemos

una escena de

noche

en

donde

a un

chico l e

acaban de d e c i r que murió uno de sus s e r e s

q u e r i d o s , y se i n i c i a n poco a poco relámpagos y t r u e -

nos

que

van en

aumento de

e l o c i d a d

y

volumen

acom-

pañados de

l u v i a acentuando e l l l a n t o

d e l

joven.

Otra

t i l i z a c i ó n

c o n c e p t u a l

d e l

sonido es

a

d e s c r i p -

c i ó n p s i c o l ó g i c a en

a

que describimos

l

estado

aními-

co o

l

p e r f i l de

su p e r s o n a l i d a d f a c i l i t á n d o l e

y

r e f o r -

zando a

información

que

e

damos

l

p ú b l i c o .

Pero l sonido

también

o

podemos

emplear a r a l a

c o n t r a s t a c i ó n de cambios

de

escena o ara

a n t i c i p a r l e

a l

t e l e a u d i t o r i o p r e v i a información a u d i t i v a

e l

cambio

de

e s c e n a r i o

logrando mayor c o n t i n u i d a d en n u e s t r a s

t r a n s m i s i o n e s .

La l t i m a s i t u a c i ó n conceptual e l

sonido a

encon-

tramos

en l s i l e n c i o , elemento

importante para

a

a p r e -

c i a c i ó n de s o n i d o s . Sin

e l s i l e n c i o

no podríamos

con-

t r a s t a r ,

n i a c e n t u a r

l a

calma, e d i t a c i ó n , a n g u s t i a ,

me-

l a n c o l í a , a l e g r í a

o

a m u e r t e .

El uso

de

l a

banda

sonora

en

n u e s t r o s

programas

nos f a c i l i t a r á

e l

camino de

l a

r e a l i z a c i ó n e i n c l u s o

e l

a b a t i m i e n t o de

o s t o s motivando que

l espectador

no s

p r e s t e

su

a t e n c i ó n y es por eso

que

l o s sonidos deben

s e r

f i e l e s

a

a

r e a l i d a d con sus

dimensiones x a c t a s

en

volumen y p e r s p e c t i v a y en e l caso

de c r e a r sonidos

a r t i f i c i a l e s o

b s t r a c t o s

debemos e v i t a r

que

e l

t e l e v i -

d e n t e

ubique

u á l

es

a

f u e n t e

que

o s

produce

para de-

j a r l e

e s e

e f e c t o

mágico

e l

a u d i o .

118



El

diseño


EL

I S E Ñ O

E S C E N O G R Á F I C O

Imaginemos a un hombre

e s t i d o

de r a j e , con

o r b a t a ,

sentado en

un s i l l ó n de p i e l

en una f i c i n a y

e s c e n a r i o

de madera

s t i l o c h i p p e n d a l e . '

Ahora

imaginemos a ese

mismo hombre

v e s t i d o

con

o t r o

t r a j e

en un s a l ó n de

c l a s e s con alumnos

de

s e c u n d a r i a .

Vemos

l mismo

hombre

caminando

desgarba-

damente b a j o l o s rayos

e l

s o l de medio í a en una

a -

l l e muy r a n s i t a d a .

Podríamos

pensar

que en l primer

a s o , l hombre

es un

e j e c u t i v o ,

en e l segundo caso

es

un m a e s t r o , y en

e l

t e r c e r o ,

q u i z á ,

es

un

vendedor

u

f i c i n i s t a que acaba

de

s a l i r

de su

t r a b a j o .

Como odemos

a p r e c i a r ,

e l en-

t o r n o

en

donde

v i s u a l i z a m o s a l

p e r s o n a j e

nos a c i l i t a l a

d e s c r i p c i ó n d e l p e r f i l

p s i c o l ó g i c o d e l

mismo,

y

e s a es

l a l a b o r

de a

e s c e n o g r a f í a .

Al

v e r un

s e t decorado

con c i e r t a s


podemos e f i n i r

en

qué

u g a r ,

en

qué época, n qué

i r -

c u n s t a n c i a

se

d e s a r r o l l a un

programa

de e l e v i s i ó n .

¿Se o d r í a n

imaginar

un

programa de e l e v i s i ó n

s i n

e s c e n o g r a f í a ?

Si

bien es

c i e r t o

que

cuando

l a

escenografía

se

l l e g a a o m i t i r

de

un

programa

de


es e b i -

do

a sus

f i n e s d i d á c t i c o s o

a que deseamos

que e l


sólo

i j e

su

atención en

l

contenido

e l

programa.

Con base

en

l o

a n t e r i o r

podríamos d e c i r

que

l o s

t i p o s

de

e s c e n o g r a f í a

v a r i a r á n

según

e l

contenido

d e l

programa y

podrán s e r

desde

cicloramas

con e f e c t o s

luminosos

h a s t a e s c e n o g r a f í a s

que

reproduzcan

exac-

tamente

a

r e a l i d a d . Esta v a r i e d a d

e s c e n o g r á f i c a

s e

de-

f i n e en

dos s t i l o s

básicamente que

son

e l

R e a l i s t a

y e l

Ornamental.

El

s t i l o

chippendale es

e s a r r o l l a d o

en

I n g l a t e r r a y e

basa en

a

a p l i c a c i ó n de i n t a c o l o r

guinda a muebles

de maderas

i n a s .

El stilo

Realista

Como u

nombre

o i n d i c a ,

r e f l e j a l a r e a l i d a d

c o t i d i a n a

de

o s

d i f e r e n t e s

e s t r a t o s s o c i a l e s ,

s u s g u s t o s por

l d e -

corado,

sus p o s i b i l i d a d e s

económicas y su

c i r c u n s t a n -

c i a

s o c i o c u l t u r a l . E s t e

e s t i l o cuando e

emplea

a r a evo-

c a r

una determinada

época e q u i e r e

de

n v e s t i g a c i o n e s

a c u c i o s a s , a c e r c a

de

c o l o r e s ,

decorados y

t e x t u r a s d e l

momento que deseamos e c r e a r .

Este

e s t i l o

por r e f l e j a r

l a

r e a l i d a d , s e emplea de

manera r e l e v a n t e en

r e p r e s e n t a c i o n e s h i s t ó r i c a s ,

t e l e -

n o v e l a s ,

teledramas y

ejemplos

d i d á c t i c o s en

donde

deseamos que l

telealumno enajene

a

escena h a c i a su

r e a l i d a d

i n m e d i a t a .

El stilo

Ornamental

Lleva a o s

elementos

a r a c t e r í s t i c o s d e l

r e a l i s m o a

i -

t u a c i o n e s

e s t é t i c a s

p r e p o n d e r a n t e s

que nos u b i c a n

en

algún

e s p a c i o y tiempo,

ero

que

buscan

más

e r v i r de

marco a a s

a c c i o n e s

que

e

p r e s e n t a n en

l a t e l e v i s i ó n .

El

s t i l o

Ornamental se

u b d i v i d e

en dos,

n

Orna-

mental x t r a í d o

de

l o r e a l y

Ornamental e s a r r o l l a d o

y

derivado del

e a l i s t a .

En l

Ornamental x t r a í d o

de

o r e a l evoca de

muy

d i v e r s a s

maneras a a

r e a l i d a d , y l o s

elementos

que s e

emplean

p a r a

su

decorado

marcan

muy

claramente e l

e s t i l o

a r t í s t i c o d e l

programa.

Se ha empleado

p a r a

p r o -

gramas m u s i c a l e s en

donde s e supone

que s e

r e a l i z a n

en

l g ú n

e s t u d i o

p r o p i e d a d

d e l

a n f i t r i ó n ,

s e

emplea

am-

bién

en

comedias, en

programas cómicos

o en

e s c e n i f i c a c i o n e s

de v e n t o s .

En

l

e s t i l o

Ornamental

e s a r r o l l a d o y

derivado

e l

r e a l i s t a s e emplea con

mayor c e n t o

l a

s i m b o l i z a c i ó n ,

e s t i l i z a c i ó n ,

deformación,

u r r e a l i s m o y

b s t r a c c i ó n

de

l o s

elementos

o n c r e t o s que

conforman n u e s t r o

medio

ambiente, s í ,

e s t e

e s t i l o

puede s u g e r i r l a

p a r e d de un

c a s t i l l o

con t a n

s ó l o

una enorme

ventana

c o l g a d a , s i n

1 1 9



Manual

de


e s t a r empotrada

en

una p a r e d ' . Una a l a con

mesa

a l

c e n t r o

y

algún elemento

d e c o r a t i v o

s o b r e

un p e d e s t a l ,

s i n

n e c e s i d a d de a n e l e s

que e l i m i t a n e l e s p a c i o . Qui-

zá a r a un

abogado,

ó l o

con

un s c r i t o r i o y una

s t a t u a

de

l a j u s t i c i a daremos l a

i n t e n c i ó n

que

s e

busca

en

s u

a l o c u c i ó n .

Dentro

e l

e s t i l o

Ornamental,

l

a r r e g l o

de

e c o r a -

dos e darán p r i o r i d a d a l r e a l i s m o

o

a

a s

p e r s o n a s .

Cuando

l e damos p r i o r i d a d a l r e a l i s m o debemos

t e n e r cuidado de que e f i n a

claramente

l a s c i r c u n s t a n -

c i a s

p s i c o s o c i a l e s

y

a m b i e n t a l e s d e l tema p r i n c i p a l

d e l

programa, s por eso

que

o s m a t e r i a l e s con o s que

s -

t á n r e a l i z a d o s l o s

muebles y decorados,

s í

como a s

combinaciones

de o l o r e s

empleados,

e a n c o h e r e n t e s

con e l

tema

r a t a d o

en

n u e s t r a

emisión.

Cuando l a p r i o r i d a d son

l a s

p e r s o n a s , como en

e l

caso de l a s t e l e c o n f e r e n c i a s ,

mesas

redondas, p r o g r a -

mas

de

a n á l i s i s

y

o p i n i ó n ,

y

en

algunos

c a s o s ,

en

l o s

programas d u c a t i v o s

y

e n t r e v i s t a s , l o s decorados

y l a

e s c e n o g r a f í a deben s e r m u y d i s c r e t o s

y e v i t a r d i s t r a e r

a l

p ú b l i c o

f u e r a d e l

foco

de

a t e n c i ó n

p r i n c i p a l que

en

e s t e caso

son

l a s e x p o s i c i o n e s de

l o s

i n v i t a d o s a

e s a s

emisiones.

Como

eguramente

u s t e d e s ya e d u j e r o n , no x i s t e

un

s o l o e s t i l o puro, siempre habrá elementos de o t r o s

e s t i l o s que nos ayuden a o n s e g u i r e l o b j e t i v o d e l

p r o -

grama.

Recuerden que siempre

l a

p r i o r i d a d d e l programa

s e

basa

en

su

o b j e t i v o .

DISEÑOS

PARA

LOS

DIFERENTES

IPOS

DE

PROGRAMAS

Como a mencionamos n t e s , l a


nos

e r -

v i r á como

arco

a

a s a c c i o n e s

que e

p r e s e n t e n

d u r a n -

t e

e l

programa

y apoyará

p a r a l o g r a r l o s o b j e t i v o s d e l

mismo.

s í

ntonces,

l

r e v i s a r

l a s

t r e s

grandes

a t e g o -

r í a s de

programas —según e l punto de v i s t a d e l

d i s e ñ o

e s c e n o g r á f i c o — tenemos que

o s

programas

e l

t i p o

' h a -

blado' en donde

su contenido

s e

expresa

mediante

l a

p a l a b r a a r t i c u l a d a como

sucede

en n o t i c i a r i o s ,

e n t r e -

v i s t a s ,

mesas

redondas o,

n algunos

a s o s , en l o s edu-

c a t i v o s

l a


juega

un

p a p e l muy

i s c r e t o

porque en e s t o s

casos l o s

o b j e t i v o s

de esos

programas

generalmente

e s t á n

en

l a s

informaciones

que

manejan

l a s

personas que

aparecen en

p a n t a l l a .

La segunda

g r a n d i s c u s i ó n

son l o s programas

d r a -

matizados

en donde

s e

muestran hechos

y

casos

b a s a -

dos en

l a

v i d a r e a l que n e c e s i t a n

de

una e s c e n o g r a f í a

v e r o s í m i l

y congruente

con

l

tema

e l drama.El e f l e -

jo

de l a

r e a l i d a d provoca en

e l

t e l e s p e c t a d o r

l a i l u s i ó n

de

s t a r v i v i e n d o conjuntamente con l o s

p r o t a g o n i s t a s

d e l

drama

y

l o

anima a

e g u i r

viendo

a

emisión.

Una s c e n o g r a f í a r e a l i s t a

nos

u b i c a en e l p r e s e n t e ,

pasado

o

u t u r o cercano que

son

l o s

tiempos

en donde

s e

d e s a r r o l l a n l o s dramas, por l t i m o , a e s c e n o g r a f í a

p a r a programas de e n t r e t e n i m i e n t o

son a q u e l l o s

que

u t i l i z a n e l

t i p o

Ornamental x t r a í d o de o r e a l h a c i e n -

do evocacionesde

o s

elementos e a l e s más e p r e s e n t a -

t i v o s que

nos ubiquen en l o s

ámbitos

p s i c o s o c i a l ,eco-

nómico

y

c u l t u r a l , según e l o b j e t i v o d e l

programa.

Así como

x i s t e n

i n f i n i d a d de temas p a r a

e l e n t r e -

t e n i m i e n t o , en e s a

medida

habrá diseños

e s c e n o g r á f i -

cos

que

cubren

l a s


d e l

programa.

Puntualizando

s o b r e l o s d i s e ñ o s más u s u a l e s

p a r a

e s t a s

t r e s

d i v i s i o n e s tenemos que

para

l o s programas

' h a b l a d o s '

l a e s c e n o g r a f í a

puede

e r desde una

cáma-

r a

n e g r a '

o

' c a r n e o ' en donde

e l

marco

que

rodea

a l

l o c u t o r o o c u t o r e s es

completamente oscuro

g r a c i a s

a

una o r t i n a

negra

de fondo

y a

a

d i r e c c i ó n

de

a l u z , o

l a


de

o s

e x p o s i t o r e s o o c u t o r e s en un e s -

p a c i o

blanco

o l i m b o ' , que p e r m i t e a l

espectador

con-

c e n t r a r

su

a t e n c i ó n

en l a s informaciones que

manejan

l o s

ponentes e l programa.

La

v o l u c i ó n

de

c a r n e o '

o

l

'limbo'

nos

da

como

r e s u l t a d o e l diseño

de

fondos

n e u t r o s

y

s e n c i l l o s que

generalmente

son

de

b a j o c o s t o y r e u t i l i z a b l e s a l

com-

b i n a r l o s con

o t r o s

elementos modulares.

Para l o s

programas con

a l t o

grado

de

r e a l i s m o ,

e l

d i s e ñ o


s e basa

en

l a

observación a c u c i o -

s a

de l a

r e a l i d a d

r e p r o d u c i d a

f i e l m e n t e

mediante e l e -

mentos

s c e n o g r á f i c o s con

a r a c t e r í s t i c a s de

montaje y

desmontaje

adecuadas a

l a

v e l o c i d a d de l a


d e l programa.

En s t a

d i v i s i ó n

l o s

c o l o r e s y

decorados

juegan

p a p e l e s i m p o r t a n t e s

p a r a a c e n t u a r

ese e f l e j o

f i e l

que e

p r e t e n d e .

Para

l o s

programas de

e n t r e t e n i m i e n t o , l a

l i b e r t a d

es o t a l

porque e puede

emplear

desde f e c t o s

lumino-

s o s s o b r e

e l

ciclorama

a s t a

grandes

s c e n o g r a f í a s

mó-

v i l e s .

Esto

dependerá

d e l

t i p o

de

e n t r e t e n i m i e n t o

que

s e

p r e s e n t e , l

p r e s u p u e s t o p a r a l a

e s c e n o g r a f í a , l

t i e m -

p o

p a r a su


y

e l

e s p a c i o para

almacenaje,

b á s i c a m e n t e .

120



El diseño


En l caso de

que

l o s

p r e s u p u e s t o s

no s e a n

a l t o s y

l o s e s p a c i o s para

almacenaje sean r e d u c i d o s s e r e c o -

mienda a u t i l i z a c i ó n

de s c e n o g r a f í a s 'modulares' que

son elementos

geométricos

como cubos, p a r a l e -

l e p í p e d o s ,

columnas

i r c u l a r e s ,

e s c a l o n e s ,

t c é t e r a

que

pueden

combinarse á c i l m e n t e y l o g r a n e f e c t o s

i n t e r e -

s a n t e s en l a

p a n t a l l a .

Otra s o l u c i ó n p r á c t i c a a a escasez de p r e s u p u e s t o

son

l a s

e s c e n o g r a f í a s de

p a n e l e s n e u t r o s que

combina-

da con m o b i l i a r i o elemental forman un marco

e n c i l l o

d i s c r e t o y

e f e c t i v o p a r a

l a


d e l programa.

PLANEACIÓNY

ORGANIZACIÓN

DEL

DISEÑO

ESCENOGRÁFICO

Cuando iniciamos

c u a l q u i e r

producción empezamos

planeando

a s

acciones

que

debemos

e a l i z a r

y

o o r d i -

n a r para que l

l l e g a r

a l

e s t u d i o

de

TV,

a l i r a r a b a r

en l o c a c i ó n se encuentren

todos

o s

elementos e q u e r i -

dos para ese momento. Una de e s a s a c c i o n e s

que

n o r -

malmente

oma

mayor iempo de


por

su com-

p l e j i d a d es l a

e s c e n o g r a f í a . Para l a r e a l i z a c i ó n de

un

p l a n e s c e n o g r á f i c o e f i c a z

debemos

tomar

en

cuenta

a s

p o s i b i l i d a d e s de e c u r s o s económicos, iempo,

s p a c i o s

en donde a colocaremos u r a n t e l a

g r a b a c i ó n y p o s t e -

riormente

su almacenaje,

i t e n d r á

en

un u t u r o c e r c a -

no a p o s i b i l i d a d de

d a p t a c i ó n p a r a

o t r o programa.

Desde que

leemos

l

g u i ó n p o r

p r i m e r a

vez

n i c i a m o s

l a v i s u a l i z a c i ó n

de

o

que

deseamos como marco a u e s t r a


Tenemos

un

b o s q u e j o

en

mente que u i z á t e n -

ga

formas

e f i n i d a s

c l a r a m e n t e

y

aun

más a s t a c o l o r e s .

Esta

primera d e a , nos n t r o d u c e a a


de

e s c e n a r i o s

que

debemos

c o o r d i n a r estrechamente

con

e l

escenógrafo,de ahí que

l a a c t i t u d

c r e a t i v a d e l p r o -

ductor deba

e s t a r a b i e r t a a

l a s

s u g e r e n c i a s e ,

i n c l u s o ,

desechar a primer d e a conseguida.

Las conversaciones

de

planeación

con

e l

escenógrafo deben

b a s a r s e

en

a i n t e r p r e t a c i ó n c r e a t i v a

del guión

por

ambas partes — y

l a

propuesta y

c o n t r a p r o p u e s t a — h a s t a l l e g a r a un acuerdo en donde

e x i s t a l a

concordancia e l concepto

o d e a

fundamental

d e l o b j e t i v o d e l

guión, l e s p a c i o en l

e s t u d i o ,

e l

d i s e -

ño de producción, l p r e s u p u e s t o , e l tiempo y l a c o n j u -

gación de d e a s p a r a su


Al

o n f i r m a r

m e d i a n t e

b o s q u e j o s p r e l i m i n a r e s

que

l

d i s e ñ o


conjuga a s n e c e s i d a d e s que l p r o -

grama

e ñ a l a

y que a

d i r e c c i ó n

e s c é n i c a

y é c n i c a

r e q u i e r e ,

s e

p r o c e d e a

e a l i z a r

una

u t a

c r í t i c a

que

o n f i r m a r á ,

i

e l

tiempo l o

p e r m i t e , l a


de


Una vez

aceptado l

d i s e ñ o

e s c e n o g r á f i c o ,

debemos

o r g a n i z a r l o

por

p r i o r i d a d e s

de r e a l i z a c i ó n ,

y

es

e n t o n -

ces

cuando

elegimos según

o s

c r i t e r i o s

p r e e s t a b l e c i d o s

c u á l e s s e r á n l o s primeros

s c e n a r i o s

que

t i l i z a r e m o s y

c u á l s e r á

su

u b i c a c i ó n

en

e l

e s t u d i o ; es a s í que s e

hace

i n d i s p e n s a b l e

l a

u t i l i z a c i ó n de

una ' p l a n t a de p i s o ' o

'plano de o r o ' , en

donde señalaremos con toda

c l a r i -

dad

l a

l o c a l i z a c i ó n

de

e t s .

Al mismo tiempo

podremos

e ñ a l a r l o s movimien-

t o s

e s c é n i c o s

e

n i c i a r e l p l a n de i r e c c i ó n de

cámaras.

La u t i l i z a c i ó n adecuada de un e s t u d i o de

TV,

e -

pende, n

buena medida, e a p l a n e a c i ó n y

e l

uso

r g a -

nizado de a

e s c e n o g r a f í a .

CONSIDERACIONES

TÉCNICAS

El

o j o humano

i e n e


de v i s i ó n en c o n d i -

c i o n e s normales

de 180

0

en e l e j e h o r i z o n t a l y de

90°

en l e j e v e r t i c a l , e s t o hace

que u e s t r a

v i s i ó n sea

pano-

r á m i c a .

Las u p i l a s

s e d i l a t a n

o o n t r a e n según

a s

con-

d i c i o n e s

de

l u z e x i s t e n t e s y su

s e n s i b i l i d a d ;

en

c o n d i -

c i o n e s

normales, s de un u x . Otra

p e c u l i a r i d a d

d e l s e r

humano

es

su

memoria de c o l o r en

donde

e l r e g i s t r o

cromático o i g u a l a a

alguno que

ya se

i e n e

como e f e -

r e n t e .

Es

por todo

l o

a n t e r i o r

que

e l

d e c o r a r

una

c a s a

h a b i t a c i ó n y e l d e s a r r o l l a r decorados p a r a un e t de e -

l e v i s i ó n

son d i f e r e n t e s . Las

l i m i t a c i o n e s

de

l a t e l e v i -

s i ó n

nos b l i g a a

e s a r r o l l a r

s e t s con a r a c t e r í s t i c a s e s -

p e c í f i c a s que nos

ayudan

a

e s a l t a r

cada

una de l a s t o -

mas

que

r e a l i c e m o s p a r a n u e s t r o programa, y es por

eso que

l

d i s e ñ a r

l a s

e s c e n o g r a f í a s debemos e n s a r

que

su r e g i s t r o a

t r a v é s

de

cámara s e p r e s e n t a en

dos

d i -

mensiones

(ancho y a l t o ) ,

obligándonos

a


mediante p e r s p e c t i v a l a

i l u s i ó n

de a t e r c e r a

dimensión

que es l

volumen.

Las /0 o n s i d e r a c i o n e s t é c n i c a s b á s i c a s

que

debe-

r á n tomarse en cuenta

l

d i s e ñ a r

una

s c e n o g r a f í a

s o n :

/ .

Los i f e r e n t e s p l a n o s que

e

r e a l i z a r á n y su com-

p o s i c i ó n e s t é t i c a , e v i t a n d o elementos

i s t r a c t o r i o s

o ue,

s i n q u e r e r l o , r i d i c u l i c e n a l

a c t o r

o o m e n t a r i s t a .

2 .

Las

cámaras de t e l e v i s i ó n no t i e n e n

e l

n i v e l

de

r e s o l u c i ó n d e l o j o humano

n i

l a v i s i ó n

panorámica

de

1 8 0 ° . Asimismo,

l

r e a l i z a r

un zoom n o n

zoom back

1 21



Manual de

producción de

e l e v i s i ó n

en

a cámara

hacemos que o s

o b j e t o s s e

acerquen o e

a l e j e n

de n u e s t r a

v i s t a cambiando a

p e r s p e c t i v a y

d i s -

t a n c i a

de

donde

o s

ubicamos r i g i n a l m e n t e .

3 . E v i t a r

l a s

r a y a s

en l fondo,

ue

producen l e f e c t o

de

moaré

v i b r a c i o n e s que l e g a n

a formar r c o i r i s )

que

r e s u l t a

muy

i s t r a c t o r i o

y

molesto p a r a e l

p ú b l i c o . s i -

mismo,

a

u t i l i z a c i ó n de r a n j a s

v e r t i c a l e s u h o r i z o n t a -

l e s

d i f i c u l t a

l o s encuadres

s t é t i c o s

y e n t o r p e c e a a d i -

r e c c i ó n de

cámaras.

4 . Procurar

que

l a

d i s t a n c i a d e l p a n e l a

donde

s e

r e a l i z a r á n l a s

a c c i o n e s no

s e a

menor

a

2

etros p a r a

l o g r a r ángulos con

p r o f u n d i d a d .

5 .

Los

m a t e r i a l e s con que e r e a l i c e

l a


deberán s e r l i g e r o s , r e s i s t e n t e s

y a n t i r e f l e j a n t e s . El

uso

de m a t e r i a l e s r e f l e j a n t e s

d i f i c u l t a l a

v i s i ó n

y l

p r o c e s o

de i l u m i n a c i ó n es

de

mayor

d e l i c a d e z a . Así es que

i

deseamos

t i l i z a r m a t e r i a l e s

r e f l e j a n t e s ,

debemos eva-

l u a r l o

a n t e s

de

o l i c i t a r

o

c e p t a r

su

u s o .

6 . Con e s p e c t o a

o s

c o l o r e s ,como a e s c e n o g r a f í a

es e l

marco

y

fondo en

donde se

r e a l i z a n

l a s a c c i o n e s

que

son e l motivo

de

n u e s t r o programa, debemos con-

s i d e r a r

l a s propiedades

de

l o s c o l o r e s a n t e s de h a c e r

una l e c c i ó n . Así,

ntonces

tenemos

que o s c o l o r e s l a -

madosfríos

nos e r v i r á n

muy

i e n de fondo porque a u -

menta'

a

profundidad en l a s encuadres y i a

s t o s

co-

l o r e s l o s combinamos

con v e s t u a r i o s o r t í c u l o s de de-

c o r a c i ó n de o l o r e s c á l i d o s logramos una

buena

com-

p o s i c i ó n

p i c t ó r i c a .

7 . Debemos

p r o c u r a r

l a

unidad

t e m á t i c a d e l c o l o r

en

a e s c e n o g r a f í a evitando

que o s

p r e s e n t a d o r e s o c -

t o r e s queden con un

fondo de un

c o l o r

y l a s p e r s o n a s

con

que

se e n t a b l a e l

d i á l o g o

tengan e l

fondo de o t r o

c o l o r . E s t o s

cambios

e s o r i e n t a n a l t e l e s p e c t a d o r y r e a n

una

impresión d e s a g r a d a b l e .

8 . El

uso e l

c o l o r

blanco puro

complica

a r e a l i z a -

c i ó n

debido

a que invade

t r a s

zonas y l e v a e l c o n t r a s -

t e

d i f i c u l t a n d o l a

d e f i n i c i ó n de

f a c c i o n e s

en l o s a c t o -

r e s .

Si

e

n e c e s i t a

u t i l i z a r

c o l o r e s c l a r o s s e recomienda

u s a r

cremas

o

r i s e s

muy

l a r o s .

9.

Con r e s p e c t o a a

u b i c a c i ó n d e l

m o b i l i a r i o

debe-

mos

o n s i d e r a r l o s t r a s l a d o s que a r á n

e l

p r e s e n t a d o r

o

a c t o r e s ; por donde e r á n

l a s e n t r a d a s

y

s a l i d a s

de cua-

d r o .

Pero cuando

e l programa es de

c o m e n t a r i o s , l o s

p a r t i c i p a n t e s no se d e s p l a z a n de un lado p a r a o t r o , en-

tonces ahí debemos

de

s e l e c c i o n a r p e r f e c t a m e n t e e l

m o b i l i a r i o y su

u b i c a c i ó n

en e l s e t

p a r a

l o g r a r ambien-

t e s

de

o r d i a l i d a d e n t e g r a c i ó n .

122

/ O . El

escenógrafo

c o n s i d e r a r á que

l o s

s e t s deben


v e r d a d e r a s obras de

a r t e

que deben

mante-

n e r

su p l a s t i c i d a d en

c u a l q u i e r toma

y en

u a l q u i e r

án-

gulo o

amaño de

encuadre,

que deben

apoyar en

todo

momento l o b j e t i v o d e l programa.

UTILERÍAY

CCESORIOS

La

u t i l e r í a

y

los accesorios que u samos para

l a

ambientación

de

l a e s c e n o g r a f í a fungen

p a p e l e s muy

i m p o r t a n t e s

en

v i s t a

de

que

pueden

e s u l t a r d i s t r a c t o r i o s

por su forma, o l o r o

u b i c a c i ó n o pueden

ayudar de

manera p r e p o n d e r a n t e a a ambientación d e l

programa.

Como encionábamos

en

l a décima

o n s i d e r a c i ó n

t é c n i c a : ' l a


debe

mantener su

b e l l e z a p l á s -

t i c a

en c u a l q u i e r

toma y

en c u a l q u i e r

ángulo o amaño

de e n c u a d r e ' .

De

ahí que

l a

u t i l e r í a o

c c e s o r i o s

que

ubiquemos

en e l s e t deben cumplir

funciones

s p e c í f i -

cas

como:

/ .

F a c i l i t a r

l a comprensión

d e l


2 . S u g e r i r un

ambiente

o

t m ó s f e r a .

3 .

I d e n t i f i c a r una

época.

4 .

I d e n t i f i c a r e l

n i v e l

s o c i o c u l t u r a l o

l

p e r f i l p s i c o -

l ó g i c o de l o s


5 . Embellecer l decorado i n e n t o r p e c e r e l t r a b a j o

de

e a l i z a c i ó n .

6 .

Acentuar

a p r o f u n d i d a d d e l s e t .

Con l a

u t i l i z a c i ó n adecuada

de u t i l e r í a

y

a c c e s o r i o s

podemos s u g e r i r e s c e n o g r a f í a s

completas

s i n

n e c e s i -

dades

de

montaje

de

p a n e l e s .

Estos 'fondos' creados

con base en elementos que cumplen una

función

e s p e -

c í f i c a

s u e l e n s e r muy

económicos

y

f á c i l e s de montar

pero c r e a n

i l u s i o n e s t e a t r a l e s

que

p u d i e r a n s e r

c o n t r a -

p r o d u c e n t e s p a r a e l o b j e t i v o d e l programa.

Por

eso

s e

debe e v a l u a r

muy i e n a n t e s de d e c i d i r s e

por

l a

c r e a -

c i ó n

de

e t s

de

s t a n a t u r a l e z a .

EFECTOSESPECIALES

Un

elemento

más que

completa l a ambientación,

s t i -

mula l

t e l e v i d e n t e ,

y l e v a

l a

c a l i d a d de a

producción

son l o s e f e c t o s

e s p e c i a l e s .

Los f e c t o s

e s p e c i a l e s se o r i g i n a n

de muy i v e r s a s

formas.

Los tenemos ópticos,

f í s i c o s ,

químicos,

l u m í n i c o s y

l e c t r ó n i c o s

y ,

dependiendo de

su

comple-

j i d a d , tendríamos

que l a m a r a

un e s p e c i a l i s t a

o

rodu-

c i r l o s n o s o t r o s mismos.

Dentro

de o s

e f e c t o s que e

pueden r e a l i z a r

c o n j u n -

tamente con e l

departamento de s c e n o g r a f í a ,

podemos



El diseño

escenográfico

c i t a r e l

uso

de

s -

p e j o s p a r a

tomas

a é r e a s muy

t i l i -

zado p a r a

p r o g r a -

mas de d i b u j o y

de o c i n a .

Este

efecto

t i e n e

e l

i n c o n v e -

}

i e n t e

de que l a s

acciones de l a s

manos

por

s t a r r e f l e j a d a s en e l

e s p e j o s e o b s e r v a n

i n -

v e r t i d a s .

Para

e v i t a r e s t o

s e

puede h a c e r

una d o b l e r e -

f l e x i ó n

ubicando dos s p e j o s de a

s i g u i e n t e

manera.

Figuras

fantasmagóricas

Se coloca

un

v i d r i o en

45° en

r e l a c i ó n

a l

l e n t e de

l a

cámara.

En

l

v i d r i o s e r e f l e j a r á e l

' f a n t a s m a ' ,

que es

v i d r i o

fondo

negro

]—

un c t o r que s t á

f u e r a

de

cuadro, por

a misma

r a n s -

p a r e n c i a

d e l

c r i s t a l , l a cámara

podrá

e g i s t r a r

l o que

haya

a l

fondo

haciendo una mezcla de imágenes.

La e t r o p r o y e c c i ó n o ack p r o y e c t i o n

Para

s t e e f e c t o se e q u i e r e un p r o y e c t o r

de

r a n s p a r e n -

c i a s ,

de

p r e f e r e n c i a

de ' a r c o v o l t a i c o ' y una

p a n t a l l a

t r a s l ú c i d a

(colocadacomo e muestra en

l

d i b u j o ) , u i -

dando que

l

modelo quede a l e j a d o 2 t mínimo de l a

p a n t a l l a .

p r o y e c t o r

o

p a n t a l l a

imagen

p r o y e c t a d a

3 1 7 n

R e f l e j o s

ondulantes

Ya

e a con una

á -

mina o

na h a r o -

l a

con

espejos y

agua

hacemos

n -

c i d i r l a luz en

e l l o s

y

l o s r e f l e j a -

mos, l o s

d i r i g i -

mos

l ciclorama

o l

p a n e l , a l

mo-

v e r l o s

consegui-

mos

i g u r a s

c a p r i -

chosas

que

r e s u l -

t a n

agradables a

l a v i s t a .

o

E

a

, 3 9

((9

o

o

,r4

C

al

La

centuación

de

ers pec t iva

Anteponiendo l

l e n t e

de a

cámara o r i l l o s ,

de

p u e r t a s ,

v e n t a n a s , t e c h o s ,

e t c é t e r a , acentuamos

l

primer

plano

y

logramos que

o s fondos se

vean d i s t a n t e s

y

en p e r s -

p e c t i v a , aquí debemos

e n e r cuidado

de

a s

e s c a l a s y no

a b u s a r de s t e

e f e c t o

porque p i e r d e su impacto.

123



Manual

de producción


El i e n t o

Se

l o g r a

con

v e n t i l a d o r e s .

Los

hay

de

d i v e r s a s p o t e n -

c i a s

según

a s


de

r o d u c c i ó n .

A

s t e

e f e c t o

s e

l e

apoya

con

a u d i o .

La l u v i a

Puede s e r desde a j u s t a r l a b o q u i l l a

de

una manguera

p a r a r e g a r e l j a r d í n h a s t a e l

empleo de

una manguera de

bombero.Cuando e emplea en s t u d i o debemos de s e -

gurarnos que o s caminos que e g u i r á e l agua en l

p i s o

no causen

ningún

d e s p e r f e c t o o l e g u e n a a s conexio-

nes

l é c t r i c a s .

El

uego

Antes

de n i c i a r

c u a l q u i e r e f e c t o con fuego e r c i ó r e n s e

que

i e n e n l o s

e x t i n g u i d o r e s

adecuados

p a r a

c o m b a t i r -

l o y que s t á n debidamente cargados y que o s manipu-

l a r á

un x p e r t o . Si no

reúnen s t o s r e q u i s i t o s mejor

v i -

t e n

e s t e

e f e c t o .

Pero i

es

n e v i t a b l e

p a r a su producción

pueden

emplear llamas pequeñas

muy e r c a d e l l e n t e

de

l a

cámara y

eso

hará que e

vea un i n c e n d i o .

Cuando

l a s llamas s a l e n

de v e n t a n a s o

p u e r t a s

s e

emplean tubos con

pequeñas

p e r f o r a c i o n e s ,

i g u a l que

l a s h o r n i l l a s

de

a s

e s t u f a s ; s e c o n t r o l a n a b r i e n d o y c e -

rrando

l a llama

d e l

tanque de gas a l i m e n t a d o r . E s t e

n i -

v e l

de

f e c t o l o

debe

o n t r o l a r un e x p e r t o .

La n i e v e y a nevada

Para una nevada s e

emplea

un v e n t i l a d o r y v i r u t a de

p o l i e s t i r e n o espumoso o equeñísimos p a p e l e s que s e

i r á n s o l t a n d o poco a poco n f r e n t e d e l v i e n t o p r o d u c i -

do

por l v e n t i l a d o r .

La nieve en

descongelamiento se p r e p a r a con a l -

godones,

obre

l l o s un poco de o l i e s t i r e n o

espumo-

so

y

se

agrega agua.

El

algodón a b s o r b e r á

e l

agua y

124

cambiará a t o n a l i d a d de

blanco, y

s i e s t á

colgando, l

agua l o

modelará aparentando s e r

una e s t a l a c t i t a . A

e s t e e f e c t o l o

reforzamos

con un poco

de humo ara

p r o d u c i r

bruma.

Humo

E x i s t e n

máquinas

s p e c i a l e s

p r o d u c t o r a s de humo. as

hay de a c e i t e ,

i n c i e n s o ,

copal y h i e l o s e c o . El

uso

de-

penderá d e l e f e c t o que

deseemos.

Proyección de

figuras

en l

ciclorama

El i s e ñ o y l a

producción de i g u r a s

para

a s

l a m i n i l l a s

o

go bos queda normalmente a cargo d e l

departamento

de


y

son

t a n v a r i a d o s como o s temas de

l o s programas. ara a r l e s

c o l o r i d o

s e

pueden

emplear

f i l t r o s a p l i c a b l e s d i r e c t a m e n t e a a

l a m i n i l l a

y a l gobo.

El

chroma

key

Para l o g r a r

e s t e e f e c t o se n e c e s i t a n dos cámaras. Una

que tomará

a imagen

que

p a r e c e r á como s c e n o g r a f í a

y o t r a que tomará l

p e r s o n a j e con un fondo o l o r a z u l

(azulchroma), mediante l mixer e

hará a

mezcla

de

s e ñ a l e s y e

i n t e g r a r á

e l

p e r s o n a j e

a l fondo l e g i d o . Esta

mezcla

puede

r e s u l t a r muy l a n a y poca

emotiva, ero

s i

agregamos

elementos í s i c o s

e n t r e

e l

modelo

y l f o n -

do

o n t e s d e l

modelo,

a

escena

r e s u l t a r á

mucho

más

r e a l

porque e

p r e s e n t a r á n

primeros y

segundos

p l a n o s

logrando una

p e r s p e c t i v a muy c e p t a b l e .

Podríamos

s e g u i r enumerando e f e c t o s


y no agotaríamos

l

tema, porque

es

a n v a s t o

como

a

imaginación misma.

VESTUARIO

Hasta a h o r a hemos

v i s t o

a

l a

e s c e n o g r a f í a , sus a r a c t e -

r í s t i c a s y qué e hace con l l a ; s i n embargo, n l cuadro



El diseño



que n o s o t r o s

diseñamos i n t e r v i e n e n p e r -

sonas

o

e r s o n a j e s que manejan

una buena a r g a

de

con-

t e n i d o

de l a

comunicación

que deseamos

r a n s m i t i r en

e l programa,

y

su v e s t u a r i o y a r r e g l o p e r s o n a l

l o g r a r á

l a

armonía

o t a l en cada imagen que transmitamos.

Dependiendo d e l t i p o

de

programa que r e a l i c e m o s

tendremos mayor

o

menor o p o r t u n i d a d de d e c i d i r l o s

c o l o r e s

y i p o de e s t u a r i o

que combinen

adecuadamente

con

l a e s c e n o g r a f í a ,

e l

c o l o r

de

p i e l

de l a p e r s o n a , l a

época que e

r e p r e s e n t a ; e l p e r f i l p s i c o l ó g i c o d e l p e r s o -

n a j e , a s í

como u condición

s o c i o c u l t u r a l .

Cuando l a e l e c c i ó n d e l

v e s t u a r i o

s e a

una

d e c i s i ó n

t o t a l m e n t e

n u e s t r a ,

cosa que

no

c u r r e normalmente en

programas

de

e n t r e v i s t a s ,

debemos c o n s i d e r a r

e l

tono

de p i e l , e l c o l o r de j o s

y

p e l o de o s

a c t o r e s ,

a s í como

e l p e r f i l p s i c o l ó g i c o d e l p e r s o n a j e que e r e p r e s e n t a r á ;

y l o s c o l o r e s y t i p o s

de

s c e n o g r a f í a .

Con o d o e s t o

l o g r a r e m o s que

l

a c t o r r e s a l t e y

f a c i l i t e

a l t e l e a u d i t o r i o l a

c o m u n i c a c i ó n d e l

o b j e t i v o

d e l

p r o g r a m a .

Aunque es

v i d e n t e ,

no

queremos e j a r

de s e ñ a l a r

que a

e l e c c i ó n

d e l v e s t u a r i o

no

es

una

p r á c t i c a

a l

a z a r ,

s i n o que

es

uno de

l o s puntos

b á s i c o s p a r a

l a

armonía

en

l a c r e a c i ó n de imágenes.

Señalar en e s t o s p á r r a f o s

que

un

v e s t u a r i o n e u t r o

con un fondo negro,

c a r n e o ' , r e s u l t a r í a muy

confuso

p a r a e l

t e l e v i d e n t e

y muy complicado p a r a l a

i l u m i n a -

c i ó n

p o d r í a p a r e c e r

obvio; i n

embargo, uizá l o b j e t i -

vo d e l programa l o exige a s í en esa

escena

y a s í l o de-

bemos

u m p l i r .

Es

por

eso

que

a

d e c i s i ó n

s o b r e

l a e l e c -

c i ó n d e l v e s t u a r i o l a

haremos

después

de haber o p e s a -

do

l s e n t i d o de l a

escena y

su

r e l a c i ó n con e l

o b j e t i v o

d e l programa.

Como

podemos

d e d u c i r p a r a

l a e l e c c i ó n d e l v e s -

t u a r i o no

x i s t e n r e c e t a s

a b s o l u t a s , pero í ' e l buen g u s -

t o '

que debe

concordar con l a l ó g i c a d e l

mensaje

que

estamos

comunicando.

Respecto

a l o s

diseños de

v e s t u a r i o , v a r í a n t a n t o

que

r a t a r de

e s u m i r l o s , r e s u l t a r í a

h a c e r un

m i n i t r a t a d o

que es v i d e n t e que

no i e n e cabida en

e s t e

c a p í t u l o , no

o b s t a n t e

e x i s t e n

d i r e c t r i c e s

que

e l

p r o d u c t o r

siempre

debe

o n s i d e r a r ;

como on:

/ . I n v e s t i g a c i ó n

documental

x h a u s t i v a

c o n s i d e r a n -

do

d i s e ñ o ,

c o l o r e s

y t e x t u r a s cuando s e

desee r e c r e a r

una época

determinada.

2 . Congruencia

de

i s e ñ o , c o l o r e s

y

t e x t u r a s con

e l

mensaje que e

desea

r a n s m i t i r

a r a v é s de o s

p e r s o n a -

j e s que

n t e r v i e n e n

en e l programa.

3 . I d e n t i f i c a c i ó n c l a r a

d e l

s i g n i , f i c a n t e

d e l p e r f i l

p s i -

c o l ó g i c o d e l

p e r s o n a j e cuando

s e

e s t i l i c e a l g ú n

v e s t u a -

r i o

de poca

o a n t a s í a .

Por

ejemplo

a

corona de un Rey.

4 .

Informaci6n

a c t u a l i z a d a

de l a

t e n d e n c i a de

l o s

d i s e ñ a d o r e s en

boga.

5 .

Observación

e l v e s t u a r i o

c o t i d i a n o y

e s t i v o

que

u t i l i z a

e l

común

de l a gente

por regiones, e s t r a t o

s o c i o c u l t u r a l y

económico.

MAQUILLAJE

En

e s t e

a p a r t a d o veremos b a j o

l a

ó p t i c a

d e l

p r o d u c t o r

c u á l

es

l

uso adecuado d e l m a q u i l l a j e , su u n c i ó n , l o s

elementos

mínimos p a r a

m a q u i l l a r

y l o s d i f e r e n t e s

t i -

pos

de m a q u i l l a j e

que

x i s t e n : c u a t r o d i v i s i o n e s funda-

m e n t a l e s

en

l m a q u i l l a j e son l n a t u r a l , c o r r e c t i v o , r e -

a l c e y

c a r a c t e r i z a c i ó n .

La

p l i c a c i ó n

d e l m a q u i l l a j e cumple p r i n c i p a l m e n -

t e con a f u n c i ó n de ayuda a a i l u m i n a c i ó n , porque con

é l

podemos a j u s t a r l o s

tonos

de

p i e l , en

l o s comunes

casos de l a s o j e r a s o l a s d i f e r e n c i a s

de

t o n a l i d a d

en

l a

c a r a

por 'barba e r r a d a ' .

El maquillaje

natural

Se

emplea en

e n t r e v i s t a s

o programas con i n v i t a d o s en

donde e t r a n s m i t e

l a

r e a l i d a d

d e l

momento

c t u a l .

En

c a s i o n e s también e

emplea

con

o s

a c t o r e s cuyo

g e n o t i p o y fisonomía

f a c i a l

es l a que deseamos

p a r a

cumplir

con

e l

o b j e t i v o d e l

programa.

El

empleo de s t e t i p o de m a q u i l l a j e es

p a r a

e v i t a r

que a s p e r s o n a s que aparecen

en p a n t a l l a

no u f r a n

co n

e l

sudor

que e

produce

l r e c i b i r e l c a l o r de a i l u m i n a -

c i ó n y

que

su a s p e c t o a

cuadro

sea

siempre n a t u r a l .

Debemos o n s i d e r a r

10

minutos en promedio p a r a

l a

r e a l i z a c i ó n d e l m a q u i l l a j e n a t u r a l .

El maquillaje

orrectivo

Con

a

'magia' e l m a q u i l l a j e c o r r e c t i v o lograremos que

l a s

pequeñas i m p e r f e c c i o n e s de c u t i s

o g e n o t í p i c a s s e

reduzcan

o e s a p a r e z c a n . E x i s t e n

muchos

casos en

que

un o j o

es

más

pequeño

que t r o , o l menos u c e a s í , y

con l

m a q u i l l a j e c o r r e c t i v o logramos

que

cuando p a -

r e z c a

e l

p e r s o n a j e a cuadro guarde esa s i m e t r í a e n t r e

ambos j o s .

Quizá

una boca de l a b i o s anchos o

muy

e l g a d o s

no

r e s u l t e n adecuados,

o una

n a r i z ancha

l a queramos

v e r a f i l a d a porque r e s u l t a

más ad hoc con l p e r s o n a j e ;

125



Manual


es entonces

cuando se deberán

a p l i c a r l a s t é c n i c a s de

m a q u i l l a j e

c o r r e c t i v o .

El tiempo

que

se

l e v a l a a p l i c a c i ó n de

s t a t é c n i c a

de m a q u i l l a j e

v a r i a r á

t a n t o

como a s

d i f e r e n c i a s a co-

r r e g i r en

e l

a c t o r . Por

eso en l o s ensayos

p r e v i o s

a l a

g r a b a c i ó n

es

buena medida

o n s u l t a r con un

m a q u i l l i s t a

que e a ,

n a l i c e y nos s e s o r e

en

r e l a c i ó n

a l

tiempo que

s e

l l e v a r á

maquillando

a l

a c t o r

e l

d í a

de

l a


El

maquillajede ealce

Comúnmente va

r e l a c i o n a d o con e l

c o r r e c t i v o ,

con

l a

d i f e r e n c i a

i n v e r s a

que con

e s t a t é c n i c a

s e

busca

a c e n -

t u a r

l o b e l l o y e s t é t i c o de a

p e r s o n a .

Normalmente

l

tiempo de p l i c a c i ó n es menor

que

e l

m a q u i l l a j e c o r r e c t i v o .

El

maquillaje

de

aracterización

Su a p l i c a c i ó n

se basa

en

e l g e n o t i p o d e l

a c t o r

y puede

l l e g a r a

e r

t a n complicado

como

r e a r

m a s c a r i l l a s

com-

p l e t a s de

á t e x

(una s p e c i e de p l á s t i c o no ó x i c o ) y r e a -

l i z a c i ó n de mecanismos y p e l u c a s que

s e

c o n f e c c i o n a n

conjuntamente

con e l

m a q u i l l a j e . Como jemplos e n e -

mos

a s p e l í c u l a s que r a t a n e l

tema de

l o s

hombres o b o ' .

El

m a q u i l l a j e

de

a r a c t e r i z a c i ó n es

en s í l a

búsque-

da de

a

r e c r e a c i ó n de un p e r s o n a j e mediante l a

t r a n s -

formación d e l

a c t o r .

CONSIDERACIONES

CERCA

DEL

AQUILLAJE

- La p l i c a c i ó n de m a q u i l l a j e puede provocar e a c -

ciones l é r g i c a s que

son

muy p a r a t o s a s , por

es o

es

recomendable u s a r e s p o n j a s nuevas p a r a cada

persona que se m a q u i l l e . Lo

d e a l

s e r í a que cada

a c t o r t u v i e r a su p r o p i o

equipo

b á s i c o de maqui-

l l a j e o t i l i z a r m a q u i l l a j e

h i p o a l e r g é n i c o .

El

m a q u i l l a j e

t i e n e una v i d a máxima de

6

eses

en promedio, l cumplir e s t e p l a z o es p r e f e r i b l e

reemplazarlo

n t e s que

produzca e a c c i o n e s en l

c u t i s

de

o s

a c t o r e s .

126

-

Antes

y después de a

a p l i c a c i ó n d e l m a q u i l l a j e

es

n e c e s a r i o

que quede

p e r f e c t a m e n t e limpio l r o s -

t r o de o s a c t o r e s .

-

Recordemos

que e l

m a q u i l l a j e

para

t e l e v i s i ó n es

s i m i l a r

a l

de

c i n e .

En l o s dos s e

emplean

tomas

de

c e r c a m i e n t o , cosa

que no

sucede

en e l

t e a t r o ,

por eso l

u t i l i z a r

un

m a q u i l l a j e t e a t r a l en t e l e v i -

s i ó n

s e

ve

exagerado

y

g r o t e s c o .

-

Para comprobar i

e l

m a q u i l l a j e cumple con su

cometido es n e c e s a r i o r e v i s a r l o

a r a v é s d e l mo-

n i t o r , mediante pruebas

de cámara.

-

Al emplear m a q u i l l a j e

c o r r e c t i v o

o

e c a r a c t e r i -

z a c i ó n debemos t e n e r

cuidado

con

l a s

tomas de

acercamiento p a r a

e v i t a r que e l

espectador d e s -

cubra a s t é c n i c a s o a t e r i a l e s empleados.

El equipo

b á s i c o de m a q u i l l a j e

I)

i n c e l e s de d i f e r e n t e s tamaños

y

formas.

2) sponjas

de

i f e r e n t e

tamaño y forma

(redonda y c u a d r a d a ) .

3)

abón n e u t r o .

4)

old cream.

5 )

oción

a s t r i n g e n t e .

6)

uego

de o a l l a s .

7)

olvo compacto mate pancake).

8)

a q u i l l a j e base

no

graso en

b a r r a

(pan t i c k ) .

9)

a q u i l l a j e base

t u b o ) .

/0) olvo

r a n s p a r e n t e .

//) e l i n e a d o r e s

de

i f e r e n t e s c o l o r e s .

12)

ímel.

El á p i z

l a b i a l

es b á s i c o p e r o de

uso

p e r s o n a l .

Como omplemento l m a q u i l l a j e ,

es a

p e l u q u e r í a

en

donde e c o n s i d e r a

e l

c o r t e

de p e l o ,

e l peinado

y o s

a p l i q u e s de p e l u c a , b i s o ñ é , p o s t i z o s de p e l o l a r g o , c e -

j a s , b i g o t e , e t c é t e r a .

Como odemos p r e c i a r

e l m a q u i l l a j e

es o t r a

e s p e -

c i a l i d a d de

o s t r a b a j o s

que e n e c e s i t a n p a r a l a

r e a l i z a -

c i ó n

de programas de e l e v i s i ó n , s por

eso

que

debemos

a c e r c a r n o s a l o s e x p e r t o s y

o b s e r v a r

su

t r a b a j o

p a r a

i r

n u t r i e n d o con e x p e r i e n c i a s

r e a l e s n u e s t r o s

conocimien-

t o s

a c e r c a

de

a s

t é c n i c a s

de

p l i c a c i ó n

d e l

m a q u i l l a j e .



Postpn9ducción

P O S T P R O D U C C I Ó N

LA

EDICIÓN

Se ha

d e f i n i d o

a s t a

a c t i v i d a d

como a

segunda i r e c -

c i ó n

d e l programa,

porque

en

e l l a seleccionamos

l a s

tomas

mejor

logradas

y l a s ubicamos

coherente

y

a t r a c t i v a m e n t e en l a s c i n t a s que nos e r v i r á n de p i s t a s

para l a postproducción, o ue d i r e c t a m e n t e quedan en

l a

c i n t a m a s t e r .

Para

l a e d i c i ó n

a c o r t e d i r e c t o , s e

n e c e s i t a n dos

videograbadoras

(VTR), que

funcionarán

una como

r e p r o d u c t o r a

y l a

segunda

como rabadora

e p r o d u c t o r a .

En

o c a s i o n e s , l a e d i c i ó n s e r e a l i z a 'en

d i r e c t o '

de

máquina

a máquina,

ero s t o

impide

e a l i z a r

f á c i l m e n t e

e f e c t o s como l f r e e z e

(congelamiento

de

imagen),

o l

slow

motion

(movimiento

l e n t o

o r e t a r d a d o ) ,

o

l a s t

fordward (movimiento

a c e l e r a d o ) ; en

cambio

cuando

l a realizamos mediante un d i t o r ,

contamos con o n t r o -

l e s

i n d e p e n d i e n t e s

para

cada

VTR,

i n c r o n i z á n d o l a s

y

f a c i l i t a n d o

con e s t o l a e d i c i ó n .

Elensamble

Las c i n t a s

v í r g e n e s

carecen de

l a

s e ñ a l de

s i n c r o n í a ,

que

es a

s e ñ a l

e l e c t r ó n i c a

que s t a b i l i z a l a s

imágenes y

e l

audio

en

l a s c i n t a s .

La

e ñ a l de

i n c r o n í a se graba

en

a

c i n t a mediante

l a función de ensamble

y l l e v a consigo l a s imágenes

que decidimos n c l u i r

en

e l programa.

La i n c r o n í a

debe

e r c o n t i n u a y

s t a b l e

d u r a n t e todo

e l

programa,

e o

c o n t r a r i o veríamos a r i a c i o n e s y b r i n -

cos

de

imagen en donde s e

c a r e c i e r a

de l l a .

El

nsert

o nserto

El n s e r t

es

a función de

a e d i c i ó n

con

a que podemos

cambiar una imagen

o n audio

por

t r o , y

s ó l o

s e pue-

de i n s e r t a r sobre una s e ñ a l de s i n c r o n í a previamente

grabada.

Con e l i n s e r t

damos mayor r e a l c e y

ritmo a l

p r o -

grama logrando más

a g i l i d a d y / o

coherencia a l t r a t a -

miento e l mismo.

NORMAS

ENERALES

PARA

LAEDICIÓN

Al

n i c i a r

c u a l q u i e r e d i c i ó n , s e deben

' c o r r e r '

l a s c i n -

t a s v í r g e n e s de r i n c i p i o a

i n p a r a a f l o j a r l a s

y

a c i l i t a r

a s í l a


Al p r i n c i p i o

de l a s c i n t a s

grabaremos en función

ensamble siempre) un minuto de

b a r r a s cromáticas y

tono de u d i o , con l

f i n de que

e a j u s t e

e l equipo

y

l

programa

sea

r a n s m i t i d o

c o r r e c t a m e n t e .

A

o n t i n u a c i ó n

grabaremos l a p i z a r r a con l o s d a -

t o s d e l programa;

s t o s

son: nombre de

a

s e r i e ,

núme-

r o o ombre

e l c a p í t u l o , d u r a c i ó n , fecha

de

r a b a c i ó n

y

nombre

d e l

p r o d u c t o r

y

r e a l i z a d o r .

(Se

recomienda

e s t e

t i p o de

d e n t i f i c a c i ó n ;

pero l a p r o d u c t o r a o a n a l

e s t á

en

l i b e r t a d de i m p l a n t a r l o como

método,

o

e s a -

r r o l l a r s u s

p r o p i a s formas

de

i d e n t i f i c a c i ó n ; l a

d u r a -

c i ó n de

a

p i z a r r a e s t a r á en función de

su

c o n t e n i d o ) .

Se o n t i n u a r á ensamblando de 5

15

segundos de

negros

y

a su término

i n i c i a r e m o s

e l

programa.

Por

su

p a r t e , p r e v i o

a a

e d i c i ó n

es n e c e s a r i o

t e n e r

l a ' c a l i f i c a c i ó n ' d e t a l l a d a

de

a c i n t a

en donde e n d r e -

mos

o c a l i z a d a s l a s

imágenes mejor l o g r a d a s que

s e -

r á n l a s que conformen

n u e s t r o

programa. Con e s t o

aminoramos l tiempo

de búsqueda

y

e l e c c i ó n

de

imá-

genes

en l a

s a l a de d i c i ó n .

Después de

cada imagen 'ensamblada' debemos

r e g r e s a r l o s ú l t i m o s cuadros de l a imagen grabada

y

marcar

h í

l a

' e n t r a d a ' d e l nuevo

ensamble,

s t o

l o

h a -

remos siempre p a r a e v i t a r que

a l t e

l a

s e ñ a l

de

i n c r o -

n í a y e l programa no tenga cuadros

s i n

información

que

pone por o s

s u e l o s l a c a l i d a d t é c n i c a d e l programa.

127



Manual

de

producción de t e l e v i s i ó n

Considerando l o

a n t e r i o r , l o recomendable es

ensam-

b l a r un poco

más

de a

imagen

que

hemos

e c i d i d o p a r a

poder r e g r e s a r

unos cuadros y

s e ñ a l a r e l s i g u i e n t e

en-

samble eliminando

l o i n n e c e s a r i o

de

a toma.

Mecanismo

del

nsert

En o r e f e r e n t e

a l i n s e r t , s ó l o l o podremos

e a l i z a r so-

b r e

l a s

c i n t a s

que

i e n e n

previamente

grabada

a

s e ñ a l

de

i n c r o n í a o e f e r e n c i a . Como a

f i n a l i d a d d e l i n s e r t

es

cambiar e l

audio y / o e l video sobre

l a s p i s t a s

o

l

master, es

n e c e s a r i o s e l e c c i o n a r

l a

e n t r a d a (in) y

l a

s a l i d a (out)

reviamente

a

u a l e s q u i e r i n s e r c i ó n

para

que s ó l o cambiemo&

a

p a r t e

que deseamos,

además

recomendamos que

a n t e s

de d e c i d i r

e l

i n s e r t

l o

r e v i -

semos en

e l

monitor program

u t i l i z a n d o

l a función

preview

que nos

muestra

cómo

uedará

l c a m b i o

de

imagen

y / o audio.

Una vez v e r i f i c a d o y / o

corregido

l o

que intentamos

cambiar

procedemos a i n s e r t a r l a

nueva información.

PRÁCTICAS

DE

DICIÓN

Antes de n i c i a r c u a l e s q u i e r

e d i c i ó n , es

n e c e s a r i o

t e n e r

c a l i f i c a d a s l a s

c i n t a s

grabadas

p a r a s e l e c c i o n a r l a s t o -

mas

que usaremos en

e l programa

y

que serán

l o c a l i z a b l e s

mediante l o s

d a t o s

de

l a v e de

i n t a y mi-

nuto

en

donde

se

n c u e n t r a .

E s t e

t r a b a j o s e

puede

a c e r

desde


r e g i s t r a n d o

cada oma

e a l i z a d a , p a r a

su

r e v i s i ó n

y

s e l e c c i ó n ,

según

sea

l

c a s o .

Cuando c a l i f i c a m o s una

c i n t a ,

que no

grabamos

n o s o t r o s ,

debemos e v i s a r l a desde

l i n i c i o

h a s t a

e l f i -

n a l ,

anotando l o s a c i e r t o s y l a s

anomalías

que e x i s t a n

en cada toma, y a s í

poder

l e g i r l a

en

l a

e d i c i ó n .

En

l curso

de

s t a

r e v i s i ó n , s e

pueden

o b s e r v a r a l -

gunas cosas t a l e s

como,

l g o que en e l momento de

a

g r a b a c i ó n p a r e c í a muy

n t e r e s a n t e

y que

después

nos

r e s u l t a i n s í p i d o ,

o

algo

que

a l t ó

p r o f u n d i z a r un

poco

más para l o g r a r

t r a n s m i t i r

e l

mensaje que deseamos

t r a n s m i t i r , pero s t o no

c u r r e

s ó l o

en e n t i d o

n e g a t i v o ,

porque

con f r e c u e n c i a

a l r e v i s a r

una

c i n t a

nos

encon-

tramos

con

que

o s

s h o t s o escenas que grabamos y que

o r i g i n a l m e n t e no e s t a b a n como

a r t e

fundamental d e l

programa, asan a

e n e r l a

s u f i c i e n t e

i m p o r t a n c i a como

p a r a

s e r

i n c l u i d a s

en

e l

mismo

y

m e j o r a r

su a l i d a d .

Al

r a b a r

numerosas imágenes, on

e g u r i d a d

e x i s -

t i r á un l t o

p o r c e n t a j e de

imágenes

t r a c t i v a s ;

podemos

d e c i r

que son imágenes

t r a c t i v a s

a q u e l l a s

que o n t e n -

128

gan un

r e a l i s m o b i e n

l o g r a d o , un mensaje

mejor x p l i -

cado,

l

t r a n s c u r s o

d e l tiempo

realmente

r e f l e j a d o , e t -

c é t e r a ,

p e r o

¿cómo

podemos l e g i r a

a s

mejores?

Es b á s i c o y

e l e m e n t a l e l e n t r e n a r a

n u e s t r a

v i s t a y

n u e s t r o

pensamiento

p a r a l a c o n s t r u c c i ó n

mental

de

a s

imágenes que

a r t i c i p a r á n en n u e s t r o

programa

l

buen

o j o

p a r a

l a

s e l e c c i ó n

de imágenes

o iremos

d q u i r i e n -

do con

l a p r á c t i c a

y

con

l a


que vamos

de-

s a r r o l l a n d o d í a a í a .

Creemos que l o d i f í c i l

de l a

e d i c i ó n de

l a s imáge-

nes o n s i s t e en

e s t r u c t u r a r l a s

d e n t r o

d e l

programa. En

o c a s i o n e s un shot i s l a d o

p a r e c e

i n s i g n i f i c a n t e ,

pero

l

i n c l u i r l o

en

l

programa y combinándolo

con

a s demás

imágenes

l e g a

a d q u i r i r s i g n i f i c a d o e

importancia

e -

l e v a n t e

p a r a

e l

o b j e t i v o

d e l mismo.

or

o a n t e r i o r ,

en

primer

u g a r debemos e c u r r i r a n u e s t r o buen o j o , p a r a


l a s

imágenes

adecuadas

y e n e r

siempre r e -

s e n t e , l a s

c a r a c t e r í s t i c a s d e l p ú b l i c o

a l

que

nos

d i r i g i -

mos y

e l


Como udimos comprender e l proceso

de

e d i c i ó n

es

l a a c t i v i d a d que ordena l o s

m a t e r i a l e s

grabados en

d i f e r e n t e s

l u g a r e s y

tiempos

y

nos

i r v e como

ase

a r a

l a


de a


POSTPRODUCCIÓN

El proceso

g e n e r a l

p a r a

un

programa de


s e

basa normalmente en l a preproducción,

que

e n t e n d e -

mos

como

a


t o t a l

d e l

programa;

a

produc-

c i ó n

es en

s í

l a

e t a p a

de r e a l i z a c i ó n en

donde

conjuga-

mos todos l o s elementos que

hemos

diseñado

y s o l i c i -

tado a l o s

d i f e r e n t e s

departamentos

i n v o l u c r a d o s y en

donde

i n t e r v i e n e n

elementos

de

c r e a t i v i d a d

que e n r i -

quecerán

l a s imágenes que

conformarán n u e s t r o

p r o -

grama;

y por

ú l t i m o l a

p o s t p r o d u c c i ó n ,

es

l a

e t a p a en

donde l e daremos

o s

t r a t a m i e n t o s

f i n a l e s

a a s imáge-

nes y

l a u d i o .

Muchos

r o d u c t o r e s opinan que a

p o s t

-

producción s e i n i c i a

en

l momento

de

d i t a r e l

p r o g r a -

ma;

t r o s

d i c e n

que

s e i n i c i a desde

que e empieza, a

combinación de imágenes y l a

mezcla de o n i d o s ; p a r a

n o s o t r o s

l a

p o s t p r o d u c c i ó n s e i n i c i a

desde l a

concep-

c i ó n

d e l

p l a n

de


que es

en donde comenza-

mos a v i s u a l i z a r

e l audio y e l

v i d e o .

La

s e v e r a c i ó n

a n t e r i o r l a sustentamos en l a

premisa

de

que:

La p o s t

-

producción es

p a r a

e n r i q u e c e r e l programa y no p a r a

o c u l t a r l o s e r r o r e s de

r e a l i z a c i ó n ' ; es por eso que,

e s -

de que concebimos

a s

imágenes debemos

i s e ñ a r

cómo



Postproducción

se van a r e l a c i o n a r y

concatenar p a r a

comunicarle a l


e l mensaje

que e

estamos enviando.

PLANDE

OSTPRODUCCIÓN

Cuando

hacemos l

d i s e ñ o de r o d u c c i ó n decidimos qué

imágenes

a s a r á n

por

a

mesa de

f e c t o s

e l e c t r ó n i c o s

y

qué i p o s de equipos n e c e s i t a r e m o s p a r a

r e a l i z a r l o s ,

es

a s í

entonces que

cuando

r e a l i z a m o s cada toma debe-

mos

e n e r p r e s e n t e su u t i l i z a c i ó n en a p o s t p r o d u c c i ó n ;

en

algunos casos e r á l a

composición

d e l v i d e o

c o n j u -

gado

con a c o n t i n u i d a d

d e l programa o a e s p e c t a c u l a -

r i d a d de l a

a c c i ó n acentuando t a l

o u a l elemento.

El

tema e l

programa y

su

o b j e t i v o nos

n d i c a r a n en

dón-

de y c u á l e s

elementos

de p o s t p r o d u c c i ó n debemos t i -

l i z a r

a l r e a l i z a r

e l p l a n de p o s t p r o d u c c i ó n a

s e g u i r

y

sabremos a s


de a l i d a d

y

tiempo

que

e -

cesitamos

a l i n i c i o

y

a l

f i n a l

de

cada toma.

Asimismo,

cuando postproducimos

l i n t e r i o r

d e l

cuadro sabremos

en

qué

u b i c a c i ó n de a

p a n t a l l a ,

de qué

o l o r o

con qué

i n t e n s i d a d de

audio

o

i d e o

se g r a b a r á

cada imagen.

Todo

se debe

i s e ñ a r a n t e s de r a b a r ,

p a r a

e v i t a r p e d i r -

l e a

l o s

equipos

de

p o s t p r o d u c c i ó n a l g o que q u i z á

no

puedan

h a c e r .

CONSIDERACIONES OBRE

LOS

EQUIPOSDE

POSTPRODUCCIÓN

En

a

a c t u a l i d a d

e l

uso de programas

de

cómputo en

l a

producción de

e l e v i s i ó n es

p r á c t i c a m e n t e

c o t i d i a n o , y

e s t o ha t r a í d o

consigo

una u t i l i z a c i ó n

i n d i s c r i m i n a d a

d e l diseño de

e f e c t o s

y l a

manipulación de

imágenes,

de a l manera

que

l abuso

de l o s e f e c t o s l l e g a n a

d e s -

t r u i r e l mensaje

r i g i n a l

que deseamos

comunicar p a r a

c o n v e r t i r s e

en un m u e s t r a r i o

de a s p o s i b i l i d a d e s

de

a l

o ual

equipo

de p o s t p r o d u c c i ó n . S i b i e n

es

i e r t o

que

l a

t e c n o l o g í a

se

ha

esforzado en f a c i l i t a r n o s más me-

d i o s

cada

í a

para

que

o s

programas

de

e l e v i s i ó n

t e n -

gan

mayor impacto en l

p ú b l i c o ;

también es

i e r t o que

desde l

punto de i s t a de a producción pocos produc-

t o r e s

se

han detenido

a d i s e ñ a r una g r a m á t i c a

v i s u a l

que emplee

adecuadamente s t a t e c n o l o g í a .

Así

pues,

deseamos que

r e f l e x i o n e s

a c e r c a

de l o s

e f e c t o s que

u t i l i z a r á s

en t u s producciones

y

que eva-

l ú e s e l impacto

que

pueda e n e r en l t e l e a u d i t o r i o cuan-

do

e a l i c e s

e l diseño de u s p r o d u c c i o n e s .

Por o t r a

p a r t e , es

p r á c t i c a m e n t e

imposible que un

s e r

humano

conozca

t o d a s l a s

f a c i l i d a d e s de todos l o s

equipos

de

p o s t p r o d u c c i ó n , pero

es

b l i g a c i ó n d e l

p r o -

d u c t o r conocer a s

p o s i b i l i d a d e s de

l o s

equipos que

s í

e s t á n a su

alcance y e v a l u a r l o s

t a n t o

i c ó n i c a

como

p r e s u p u e s t a l m e n t e ,

ya

que

l c o s t o

de

uso de s t o s

e q u i -

pos

regularmente es

muy

l t o

y

s i

su

impacto en

e l

pú-

b l i c o no es

e l e v a n t e ,

su uso

r e s u l t a

oneroso.

En

e s e mismo e n t i d o ,

e l

hecho de

que

un

produc-

t o r conozca a s p o s i b i l i d a d e s

de

a r i o s

equipos

de

o s t

-


l e

b r i n d a r a n mejores v i s u a l i z a c i o n e s ,

y

a l

mismo

iempo

programar

sus

c t i v i d a d e s y i s e ñ a r , e a -

l i z a r y

p r e p a r a r

adecuadamente l o s m a t e r i a l e s que

l l e -

v a r á

a l a

p o s t p r o d u c c i ó n . El

desconocimiento

de

l a s

f a c i l i d a d e s que o f r e c e n

l o s

equipos pueden

f r u s t r a r un

buen e f e c t o y hacernos

l e g i r o t r o

camino que

no es l

adecuado

y

seguramente

de

mayor o s t o .

PREPARACIÓN

DELOS

MATERIALES ARA LA

POSTPRODUCCIÓN

Cualquier prod ucción

p r o f e s i o n a l n e c e s i t a

de un p l a n

p a r a

t r a b a j a r y é s t e r e q u i e r e un orden

de

a c t i v i d a d e s .

Cuando e s t a r n o s

r e a l i z a n d o

imágenes p r o f e s i o n a -

l e s es p r i m o r d i a l

r e s p e t a r e s t e p r i n c i p i o porque h o r r a -

remos i n e r o y , s o b r e t o d o ,

tiempo. La


l o s

m a t e r i a l e s

p a r a l a

p o s t p r o d u c c i ó n nos

r e m i t e h a s t a

e l

momento e l i n i c i o

de a s

g r a b a c i o n e s ,

es recomen-

d a b l e

e n t o n c e s , t e n e r muy i e n

i d e n t i f i c a d a s l a s c i n t a s

en

que grabaremos a s

d i f e r e n t e s tomas.

Con

b a s e en

l a

e x p e r i e n c i a nos

atrevemos a s u g e -

r i r l e s e l s i g u i e n t e método:

1 ° ener a s c i n t a s

numeradas en orden c o n s e c u t i -

vo y con

números de

á c i l

i d e n t i f i c a c i ó n

en

a c a j a

y e l

c a s s e t t e .

20

e d i r l e a l

camarógrafo

que grabe e l

t i p o

de

time code

—explicado

adelante—

que

u t i l i z a r e -

mos.

3°

t i l i z a r

l a s c i n t a s d e l número

menor l mayor

marcando

siempre

en a b i t á c o r a de

i n t a

y

b i t á -

cora

d e l a s i s t e n t e

de r e a l i z a c i ó n e l

número

o

nombre

d e l c a p í t u l o ,

escena, toma

y tiempo de

duración t o t a l .

(Cuando

son producciones

en

donde

n t e r v i e n e n muchas personas

es recomen-

dable

l

uso de l a

c l a q u e t a ' o

p i z a r r a ' que con-

t i e n e e s t o s

d a t o s

y

g r a b a r l a 5

o

10

egundos

an-

129



Manual

de


t e s

de cada escena.

Esto f a c i l i t a r á aún más l a

l a b o r d e l

e d i t o r ) .

4°

n

l

caso de

haber grabado más de

una

vez

a

escena

cabe

e ñ a l a r en

a b i t á c o r a

c u a l s e r á l a que

se

debe emplear en l programa

c u a l s e e l i m i n a .

50

A ada

c i n t a que usemos s e l e debe

a s i g n a r un

número

p r o g r e s i v o

de

t i m e

code

p a r a

e v i t a r

du-

p l i c i d a d

y dudas.

EL TIMECODE

Es una e ñ a l que nos i r v e

p a r a

e l e v a r

l a c a l i d a d de l a

e d i c i ó n

y

l a p o s t p r o d u c c i ó n . Asimismo nos a c i l i t a l a

a u t o m a t i z a c i ó n de l a p o s t p r o d u c c i ó n

en

v i r t u d de que

l o s

equipos comput arizados e c i b e n l a s


de

comando

por

medio de e s t a s e ñ a l que

nos

p r e s e n t a

e

i d e n t i f i c a

l a s imágenes de a

c i n t a

exactamente

con mi-

n u t o ,

segundo

y

cuadro.

En l s i s t e m a de normas que más e u t i l i z a enAmé-

r i c a e l

NTSC

National

T e l e v i s i o n

System

Committee)

un segundo de imágenes se compone por 30 otogramas

o cuadros y con e l time code s e numera cada

uno.

La

s e ñ a l de time code

queda grabada normalmente en

e l

c a n a l

3 e audio

y s ó l o

l a podemos

h a c e r v i s i b l e

h a s t a

r e p r o d u c i r l o en algún

equipo de

p o s t p r o d u c c i ó n que

tenga esa a c i l i d a d .

El

time code

graba

desde:

00

o r a s 00

inutos00

egundos a s t a l a s 23

o r a s

5 9 minutos

59

egundos 29 u a d r o s .

NOTA:

uando

e

graba

i m e

code

normalmente

e

l e a s i g n a

a cada i n t a un

número

r o g r e s i v o

s e ñ a l á n d o -

l o en

l *

e s p a c i o de l a s

h o r a s , a s í cuando revisemos e l

m a t e r i a l

con time code v i s i b l e podremos i d e n t i f i c a r l o

f á c i l m e n t e .

EL OFFUNE

Para

h a c e r l a

e d i c i ó n de

p i s t a s

en o f f une,

o

e a ,

s i n l a

u t i l i z a c i ó n de l a s c i n t a s de formato p r o f e s i o n a l , es n e -

c e s a r i o

h a c e r e l

copiado en

un

formato

doméstico de

cada una de e l l a s con e l time code v i s i b l e y de a h í t o -

maremos a información e x a c t a por toma

y / o por s c e -

na

que

quedará organizada y

v a c i a d a

en

e l

formato

de

toma de e c i s i o n e s .

Al

armar

l o f f une

e n e r a l d e l prog rama en forma-

t o

doméstico evitamos u t i l i z a r

l a s

c i n t a s

y

l o s equipos

p r o f e s i o n a l e s

cuyo c o s t o

es

mucho

más

elevado que

c u a l q u i e r equipo

doméstico. l mismo

tiempo,

n cen-

t r o s p r o d u c t o r e s

de l t o n i v e l ,

v i t a e l

c o n g e s t i o n a m i e n t o

d e l

uso de esos

equipos a c i l i t a n d o su

r á f i c o

en c a r g a s

de r a b a j o c o n s i d e r a b l e s .

Al

r

armando e l

programa

en formato

doméstico

nos podemos dar

cuenta

de su

ritmo y c o n t i n u i d a d a l

mismo

tiempo

que

vamos obteniendo d i r e c t a m e n t e en

l a

h o j a de e c i s i o n e s

l o s

d a t o s exactos para que

e r e a -

l i c e

l a

p o s t p r o d u c c i ó n como a

s o l i c i t a m o s .

Cuando armamos a s

p i s t a s ,

es n e c e s a r i o c o n s i d e -

r a r

l o s

tiempos

que

e

u t i l i z a r á n

en

cada

f e c t o

que

t i -

l i c e m o s , con

e s t o

queremos

d e c i r , que s i de

toma en

toma t i l i z a m o s un f e c t o que u r a r á medio segundo o

más, or ejemplo:

a

toma p r e c e d e n t e

y l a

consecuente

deben t e n e r l o s 15 cuadros cada una

que se u t i l i z a r á n

p a r a e l

e f e c t o .

Todos l o s

tiempos

y

t i p o s de

e f e c t o l o s r e g i s t r a r e m o s

en l a

h o j a

de

e c i s i o n e s .

La

h o j a de

d e c i s i o n e s

que

s e

muestra

a c o n t i n u a -

c i ó n

es un formato

g e n e r a l i z a d o

que v a r i a r á

según

l a s


y

r e q u e r i m i e n t o s

de

cada

empresa.

La

información que r e q u i e r e

cada columna

es

l a

s i g u i e n t e :

JO

Se

s c r i b e e l

número

de evento

de

manera con-

s e c u t i v a .

2° u e n t e . Se

e ñ a l a qué número de

i n t a es a

que

c o n t i e n e l a

i n f o r m a c i ó n que

requerimos en a

c i n t a

r e c o r d .

3°

ideo.

Con

una pequeña marca

señalaremos

s i

deseamos

u t i l i z a r

e l

video

que presenta

e l

c a s s e t t e .

4°A1 .

Se

e ñ a l a s i

ese

audio

l o

u t i l i z a r e m o s .

5 2.

Se

e ñ a l a

s i

esa banda

a usaremos.

6°

r a n s .

Es l a

a b r e v i a t u r a

de

t r a n s i c i ó n y

ahí

es

donde

ya

sea en

b r e v i a t u r a o

l a v e ,

señalaremos

qué

i p o

de

e f e c t o

u t i l i z a r e m o s o

i

necesitamos

únicamente o r t e

d i r e c t o .

130



OFF

L NE

No.

FUENTE

V Al

I P

I I

H l

[

H [

1

1

._._.

A2

I

TRANS DUR

RECORD IN

RECORD OUT

PLAY BACK

IN

LAY BACK OUT

OBSERVACIONES

[

Í I

[

l í

[

Í

[

l i i

l

í

[

[

[

111

[

1

f

[

1 1

11

l

f

1 1

[

[

[

[

[ - -

I I

_

_ _ _

1 1

[

[

I

1

[

1

1

1

u

9

p

m

p

a

i

d

i

s

o

d



Manual de


7°Dur.

En l caso de

e d i r una

r a n s i c i ó n aquí a r -

caremos l tiempo

de

u r a c i ó n .

8° ecord n . Se s e ñ a l a

e l

m i n u t o

y

segundo e n que

e n t r a r á l a imagen que o l i c i t a m o s e n

l a

c i n t a

r e c o r d .

9°

ecord Out. Es l l u g a r en e l que deseamos e r -

mine l

e v e n t o .

10°

lay

Back

n .

Se

e ñ a l a

e l

momento

en

e l

que

s e i n i c i a r á

l a

r e p r o d u c c i ó n

d e l

s h o t

que

e e l i g i ó .

1 1

0

Play Back Out.Se e ñ a l a en dónde

e r m i n a r á l a

r e p r o d u c c i ó n

d e l v i d e o .

12°Observaciones. quí

de manera

r e v e

e x p l i c a -

remos un evento

m u y

s p e c i a l que p u d i e r a

p r e s -

t a r s e a

duda

como o es un s p l i t o

una media

d i s o l v e n c i a

o

n

n s e r t

e s p e c i a l , e t c é t e r a .

La

n e c e s i d a d de que toda e s t a

i n f o r m a c i ó n s e

maneje

en l a p o s t p r o d u c c i ó n

es

debido

a

que normalmente

en

e s t a e t a p a e l


d e j a

e l

t r a b a j o

en

manos

d e l

e d i t o r

q u i e n

con

l a

l i s t a

de

d e c i s i o n e s

y

e l

c a s s e t t e g u í a , armado

en formato o m é s t i c o , podrá

e a -

l i z a r

l a


on

u n e .

ONUNE

Como u nombre

o

i n d i c a en a l í n e a s e

r e a l i z a ya

co n

l o s

equipos p r o f e s i o n a l e s ,

almacenando

l o s

d a t o s

d e l

off

une

en

l a

computadora que

comanda a l a s

v i d , e o c a s s e t t e r a s

r e p r o d u c t o r a s

y a

l a

v i d e o g r a b a d o r a

que r á r e c i b i e n d o

l o

que l e

f u e programado

a

a com-

p u t a d o r a .

Una vez que todos l o s

d a t o s

de

a h o j a

de

d e c i s i o -

nes o f f une

f u e r o n

c a p t u r a d o s en l a

computadora,

e

puede p r o c e d e r

a

armar

l s u b m a s t e r .

EL

SUBMASTER

Al término

de

on une

tendremos

e l

submaster

que es

propiamente e l

grueso

d e l programa y

a l que a ñ a d i r e -

mos,

i

es

e c e s a r i o , o s

l e t r e r o s , l o s g r á f i c o s

o a s

mez-

c l a s

de

audio

que

n r i q u e z c a n

l a


ELCANAL

DE UDIO

Y

US

MEZCLAS

Como

eñalamos l p r i n c i p i o

de

s t e c a p í t u l o , l p r o c e -

so

de

p o s t p r o d u c c i ó n s e debe n t e n d e r

como e l

medio

p a r a e n r i q u e c e r e l programa

y no

p a r a

o c u l t a r l o s e r r o -

r e s

de

r e a l i z a c i ó n ' ,

con e s t o queremos

s e ñ a l a r que

a l

i g u a l

que

l

v i d e o

l a g r a b a c i ó n d e l

audio debe s t a r

r e -

g i s t r a d a

desde

un

p r i n c i p i o con

t o d a n i t i d e z y

b r i l l a n -

t e z ,

porque

de

no

a c e r l o

a s í t e n d r í a m o s que

r a b a j a r e l

d o b l e

en l a

p o s t p r o d u c c i ó n , y como

es ó g i c o nos o s -

t a r í a mucho

más

l

programa. i n

embargo,

x i s t e n o c a -

s i o n e s en que son n e c e s a r i o s l o s d o b l a j e s

de

voz o a s

n a r r a c i o n e s

y

cuando o s grabamos

en


debemos

cuidar

l a s

perspectivas

de

audio,

i n t e n c i o n a l i d a d

d e l

mensaje y su mezcla

con o t r o s s o -

n i d o s

a m b i e n t a l e s

o

m u s i c a l e s .

La

ista

universal de audio

En

a s p r o d u c c i o n e s

que

e d e s t i n a r á n

p a r a l a e x p o r t a -

c i ó n normalmente

s e

p r e p a r a

l a

p i s t a

u n i v e r s a l de au-

d i o

en

l

c a n a l 2

e a

c i n t a

master

E s t a

p i s t a u n i v e r s a l de audio

l l e v a

consigo

a mez-

c l a

de música

y

o n i d o s

i n c i d e n t a l e s

o

i r c u n s t a n c i a l e s

p e r o no

l a s

v o c e s

de

a c t o r e s

p r e s e n t a d o r e s o a r r a d o -

r e s . Al

e j a r l i b r e e l

c a n a l de audio

1

s t e

s e r á u t i l i z a d o

para r e a l i z a r e l

doblaje ya sea

de

l i p s i c o sea

s i n c r o n i z a c i ó n de audio con

l o s

l a b i o s

d e l

a c t o r que

a p a r e c e

a

cuadro

o

oz en

f f i n c r o n i z a d a

con

a s

imá-

genes

e l

programa.

P i s ta

universal de

audio

en

transmisiones

'en

irecto'

La

i s t a

u n i v e r s a l

de

u d i o

también

se

emplea con

mu-

cha

r e c u e n c i a

en

e v e n t o s

i n t e r n a c i o n a l e s

en v i v o ,

r e -

c i b i é n d o l a l o s

p a í s e s

s o l i c i t a n t e s de

a s e ñ a l y

mezclán-

d o l a

en su

s t u d i o con a s

voces

de sus

o c u t o r e s

o

co-

m e n t a r i s t a s .

Un

ejemplo

de

l a


de

l a p i s t a

u n i v e r s a l

de

audio es

u r a n t e

l o s Juegos

Olímpicos, n

donde

normalmente

s e

envía e l

ambiente

de l o s

e s t a -

d i o s

como i s t a

u n i v e r s a l de audio

y

l a mezclan

co n

l a s voces

de

l o s

c o m e n t a r i s t a s en l o s

p a í s e s

que

a s í

l o

s o l i c i t a n .

Procesode

postproducción

a

ravés

del

e s t u d i o

En muchas

empresas

l o s

equipos

de

postproducción

se n s t a l a n

en

a

cabina

de

o n t r o l

d e l e s t u d i o

de

e l e -

v i s i ó n

p a r a

o p t i m i z a r tiempos y

equipos.

Asimismo,

l a

p o s t p r o d u c c i ó n b a j o

e s t a s

c i r c u n s t a n c i a s

l e

añade

a l

programa

un toque de

f r e s c u r a como i

f u e r a un

programa en

v i v o '

en

v i s t a

de

que se

e a l i z a según

l

s e n t i m i e n t o d e l


en

e l momento

mismo

en

que

u c e d e .

El

proceso de

postproducción

a

r a v é s

d e l

e s t u d i o

es s i m i l a r

a

l a

d i r e c c i ó n de

un programa

t r a n s m i t i d o

'en

d i r e c t o ' o en v i v o '

con l a

d i f e r e n c i a

de

que

se

va

armando

en


132



Postproducción

Al segmentar l guión

en

e c u e n c i a s

para a

p o s t-

producción se

c o n s i d e r a r á n

l a s

f a c i l i d a d e s con

que

cuenta

l

equipo

de

a l

manera

que

a postproducción

se r e a l i c e

haciendo

únicamente l o s

c o r t e s n e c e s a r i o s

en l o s momentos más

r o p i c i o s para

l l o .

El

proceso

de postproducción

en

e l

e s t u d i o

es l s i g u i e n t e :

1 ) Los m a t e r i a l e s

v i s u a l e s

que e

i n t e g r a r á n

para

l a r e a l i z a c i ó n

d e l programa

deben

e s t a r

previamente

e d i t a d o s

y

cronometrados.En l caso

de

mezclar

ma-

t e r i a l e s pregrabados con

escenas de s t u d i o , e s t a s

ú l -

timas

deben

estar perfectamente ensayadas y

cronometradas.

En o que r e s p e c t a a l audio debe

e c u a l i z a r s e s e -

g ún o s o b j e t i v o s

d e l

programa,

ogrando que l men-

s a j e que deseamos

t r a n s m i t i r

a l t e l e v i d e n t e

l o

r e c i b a

como a

unidad.

2)

n

l

guión

marcaremos

de

dónde se g e n e r a r á

l a

imagen

y

e l

audio;

cuánto tiempo

d u r a r a n

a

cuadro

y de qué manera o s mezclaremos a r a

d a r l e

l a c o n t i -

nuidad

que

e q u i e r e

e l

programa.

Dicho de

t r a manera,

n e l guión

marcaremos

i

l a

imagen

es reproducida por una

v i d e o c a s s e t t e r a ,

o

es una

toma hecha en

ese

momento en

e l

e s t u d i o o i

es

a

reproducción

de

un

e l e c i n e

o e

algún equipo

de

cómputo. ara

l audio señalaremos

en e l

guión

i es

una

c i n t a

l i b r e , disco de

a c e t a t o ,

audio c a s s e t t e ,

compact

i s c

o i l a r e c i b i r e m o s

a

r a v é s

de

m i c r ó f o -

nos.Una vez d e n t i f i c a d a

l a f u e n t e que

m i t i r á

l a

s e -

ñ a l

e s c r i b i r e m o s o

dibujaremos

e l

e f e c t o

v i s u a l

y / o

a u d i t i v o

que

se emplearáen esa

e c u e n c i a . En l caso

d e l videofade n , f a d e c r o s s , d i s o l v e n c i a , w i p p e r , v i a -

j e s , e t c é t e r a .O n e l audio, e v e r v e r a n c i a , eco, lo w

motion,

t c é t e r a ) .

3)

l

i g u a l que una transmisión en vivo de un

programa

de t e l e v i s i ó n ,

en

l a postproducción

en e l

e s t u d i o

es

e c e s a r i o e x p l i c a r primero l concepto e l

programa a o s operadores que n t e r v e n d r á n , para que

se a c i l i t e e l

proceso.

nmediatament e procederemos

a

programar o s equipos de e f e c t o s d i g i t a l e s ,

y

a

a

t i t u l a d o r a , y una

vez l i s t o s todos l o s

elementos s e

procede

l ensayo de

a primera

secuencia

se graba,

s i e l

r e a l i z a d o r e s t á s a t i s f e c h o

con e l

r e s u l t a d o ,

se

ensaya a

segunda

ecuencia y s í

sucesivamente a s -

t a

f i n a l i z a r e l

programa.

Es

evidente

que

l término

de cada

ecuencia se

e v i s a r á e l r e s u l t a d o ,

porque

de

no

hacerlo

a s í tendríamos s o r p r e s a s desagradables

a l f i n a l .

OBSERVACIONES

AL

ROCESO

1)

La

i v i s i ó n de

s e c u e n c i a s

en

l a

p o s t p r o d u c c i ó n , no

n e c e s a r i a m e n t e es a

misma que

a de


2)

Los

p u n t o s

en donde

podemos p a r a r

s i n mayor

problema

son

en

o r t e

d i r e c t o de

v i d e o

con s i l e n c i o de

a u d i o .

3) l uso e l s t o r y board

a r a

e x p l i c a r l a s

t r a n s i c i o -

nes y e f e c t o s

deseados a c i l i t a e l

p r o c e s o .

4)

onocer

o s a l c a n c e s y tiempos

que

a r d a

en p r o -

gramarse

e l equipo p r e v i o

a

l a p l a n e a c i ó n d e l p r o g r a -

ma,

os

ayudará

a r a e l

d i s e ñ o de

r o d u c c i ó n y

e a l i z a -

c i ó n , a s í

como

a r a l a p e t i c i ó n

de

tiempos

de d i c i ó n

y

p o s t p r o d u c c i ó n y monto

de p r e s u p u e s t o s .

5)Es

e c e s a r i o

conocer

a s

c o n d i c i o n e s e x a c t a s

que

r e q u i e r e e l equipo d e l m a t e r i a l p r e g r a b a d o , como o n :

e l i n i c i o

y

i n a l

de

cada

e c u e n c i a , u b i c a c i ó n

de

o s

e l e -

mentos en

p a n t a l l a , o

o n i d o s

y e f e c t o s

sonoros e s p e -

c i a l e s que e c e s i t e n

r e a l i z a r s e

p r e v i o s

a a p o s t p r o d u c -

c i ó n

e n t r e

o t r o s .

6) odemos v a n z a r un poco almacenando p r e v i a -

mente en

l a memoria

de l a t i t u l a d o r a

o generador

de

c a r a c t e r e s l a i n f o r m a c i ó n que s o l i c i t e m o s

d u r a n t e

l a


7)

i

e

l l e g a

a

una


de s t e

t i p o

s i n

un p l a n

c l a r a m e n t e

d i s e ñ a d o

es p r o b a b l e

que e r m i n e -

mos l

programa, e r o ¿ l o haríamos

con l a

c a l i d a d

que

r e q u i e r e

n u e s t r a

é t i c a

p r o f e s i o n a l ?

SISTEMA

DE

DICIÓN

NO

INEAL

E s t e s i s t e m a de

e d i c i ó n

es

e l más avanzado h a s t a

e l

momento

y e basa

en computadoras que e c i b e n

l a

s e -

ñ a l p r e p a r a d a

en c i n t a de v i d e o t a p e ,

d i g i t a l i z a n

e l

a u -

d i o y

e l

v i d e o

mezclando a s

s e ñ a l e s ,

i a s í s e l e

o r d e n a ,

en

'tiempo r e a l ' , l o que q u i e r e d e c i r que después de

e l e g i r e l e f e c t o o

mezcla de

audio

y / o

v i d e o

l a

compu-

t a d o r a l o r e a l i z a

i n s t a n t á n e a m e n t e

a g i l i z a n d o

l a p o s t-

p r o d u c c i ó n n o t a b l e m e n t e .

Proceso

de

postproducción

no

ineal

Una vez

grabadas

en

c i n t a de video l a s

imágenes y

l o s

sonidos

que

conformarán e l

programa

se vacían

en e l

d i s c o

duro de

l a computadora para e d i c i o n e s

133




e l e v i s i ó n

no i n e a l e s , l a cual deberá

e n e r

una

capacidad

míni-

ma

e

gigabyte Gb ara

cada 1 2 minutos de

ima-

gen.Ya argada s t a

información se ordena a a com-

putadora

nos

muestre

—como n un t o r y board— l a s

imágenes y l o s

sonidos

y

ahí haremos su e l e c c i ó n

y

ordenamiento seg ún l guión, i n necesidad de espe-

r a r

a

que a imagen

buscada

pase por

l

m o n i t o r . Otra

bondad del

sistema es que también en

esos

momen-

t o s p odemos programar

o s

e f e c t o s y

a s mezclas e r

a l l o s directamente.

Ya programadas una

o

o d a s l a s s e c u e n c i a s ,

e

p e d i -

remos que

nos

l o

m u e s t r e . De no

quedar

como o h e -

mos concebido

podernos l a r g a r

o cambiar

únicamente

l a imagen d e l sonido

que

deseemos,

s i n

n e c e s i d a d de

r e e d i t a r e l r e s t o d e l programa Como ucede en l a e d i -

c i ó n y postp roducción l i n e a l .

Los

istemas de

edición

no i n e a l

e s t á n iniciando

sus

e r v i c i o s

y

durante

1994

s t á n

en

evaluación

en

grandes

cadenas de t e l e v i s i ó n

como CNN USA),

NBC

usA),

NHK Japón), e l e v i s a , Canal

1 1

y

Te-

l e v i s i ó n Azteca, en México.

Por

último, a s marcas

que

s t á n en e l mercado son Avid, Videocubo,Emc

y D/Vi i on

134

BREVE ISTADO

DE AS

NOMENCLATURAS

DE FECTOS

DE

OSTPRODUCCIÓN

En

s t a

s e c c i ó n

mencionaremos

o s

e f e c t o s de

o s t p r o -

ducción más comunes a todos

l o s

equipos.

Funciones B á s i c a s

de

o s V i d e o

Switchers:

Fade

In— A p a r i c i ó n g r a d u a l desde negro o lgún

c o l o r

h a s t a v e r l a imagen

o

scuchar l audio n í t i d a m e n t e .

Fade Out— Es l e f e c t o i n v e r s o d e lfade

n .

DISOLVENCIAO

ROSS

FADE—

Sobre

una

imagen

va

a p a r e c i e n d o mezclada o t r a

que

quedará s i n mezcla

f i n a l m e n t e .

MEDIADISOLVENCIA—

s

a mezcla prolongada

de

dos imágenes

y a l f i n a l

puede

e r m i n a r con

c u a l q u i e r a

de a s dos o n

o r t e a

t r a .

En s t a t o r n a

se e da mayor

p r e s e n c i a

a

una u

t r a

imagen

pero se

debe

v i t a r

man-

t e n e r l a s

exactamente

en l a misma i n t e n s i d a d

porque

c r e a r í a

c o n f u s i ó n en e l

t e l e v i d e n t e .

WIPE—

Es

una

e ñ a l de mask en donde

a imagen r i g i -

n a l s e c o r t a por

un

margen

que

e l i m i t a

e l espacio n t r e

l a

primera y a segunda.

Las

i r e c c i o n e s son v e r t i c a l e s ,

h o r i z o n t a l e s ,

d i a g o n a l e s .



Zr

•

‘

•

;

I

.

O

•

,

Efectos

d i g i t a l e s

de

reducción

d e

imagen

r

,

;

r

,

• ,

r

• ; ,

.

y

,

•

,

r

/

/



Manual de

producción

de

e l e v i s i ó n

Quad

Reducción

a l

centro

de

a

p a n t a l l a

136



Postproducción

A

B

D

c

_>.

A

B

D

c

B

1C

A

A

D

B

c

_ .

A

B

D

c

Y

A

B

D

c

Diagrama

de

ampliación9 eubicación en Quad

Deslizamiento h o r i z o n t a l . También se

puede

r e a l i z a r en

v e r t i c a l

137



Manual

de producción de

e l e v i s i ó n

Efecto de

d i v i s i ó n

a

d i f e r e n c ia d e l

wiper

aquí s e

d e s l i z a n 'hacia

a f u e r a '

D i v i s i ó n de

imagen

h o r i z o n t a l

138



Postpmducción

Reducción

de

auto

r e e z e .

Reproducción

y

reducción

de

una

señal

f i j a

Imagen

agrandada

139



Manual

de


Acercamiento

de a

imagen

para

d e t a l l e .

E l

inconveniente

es

que

s e

desenfoca

y

d i s t o r s i o n a l a imagen

o r i g i n a l

Efecto de

espejo

140



Postproducción

Efecto de

mosaico

Efecto

de

mosaico

con

selección

para

r e s a l t a r e l

d e t a l l e

de

l o s ojos

141



Manual e

producción

de


Efecto

de

posterización

Reducción

v e r t i c a l

con

señal

negativa

142



Postproducción

E j e Y

O

IRME

E j e X

E j e

Z

Punto de

v i s t a

Efectos

i g i t a l e s

sobre

r e s

ejes

x ,

,

z)

Movimientos

sobre

cada e j e

143



Manual

de

producción


Ejemplo

de r o t a c i ó n sobre e j e x f l i p h o r i z o n t a l )

Efecto

en movimiento con

ejes combinados. La imagen s e

d i s t o r s i o n a y

crea

nuevas

sensaciones

144



Postproducción

Viaje (deslizamiento) de

cuadro

completo comprimido

con

estela

Viaje

con

retroalimentación

145



Manual de

producción de


Reducción de

magen

combinada con

retroalimentación

Uso

de un efecto

t i p o

retroalimentación para

e n f a t i z a r la

mirada

o cualquier

o t r o

d e t a l l e

146



Postproducción

din

i

1 1 1 1 0

Los f e c t o s especiales

deben

usarse

mesuradamente

y co n

una

n t e n c i ó n

muy

r e c i s a

147



Manual


( a )

Imagen

a

i n c r u s t a r

( c )

( b )

Fondo

17'

V u e l t a

O

• 1 41

(d)

( c )

d )

Son

señales

de

chroma key.

148



El

trabajo

en locación

EL

R A B A J O

E N

L O C A C I Ó N

El o b j e t i v o de

e s t e

tema es b r i n d a r una

g u í a

o

modelo

a l p r o d u c t o r — r e a l i z a d o r

que

r a b a j a constantemente en

e x t e r i o r e s ,

s t a

información e p e r m i t i r á

s i s t e m a t i z a r

de

una

manera

más apropiada su

t r a b a j o

en l o c a c i ó n .

Considerando l a d i f e r e n c i a

que

x i s t e e n t r e

l a s r a -

d i o d i f u s o r a s

a l o r g a n i z a r

su equipo de p r o d u c c i ó n .

En

e l e v i s i ó n e d u c a t i v a se

ha

i n t e g r a d o

e l

equipo

con

s e i s elementos:

Productor.

iene

a

r e s p o n s a b i l i d a d

de

l a n i f i c a r

e l

proceso

de

producción, a o r g a n i z a c i ó n

d e l tiempo,

u -

p e r v i s a r y coordinar

l a s

a c t i v i d a d e s de

todos l o s que

i n t e r v i e n e n en

l a

producción, e s a r r o l l a l a s i d e a s

y

n e -

c e s i d a d e s para l a r e a l i z a c i ó n d e l

prog rama, asimismo,

optimiza

l o s

r e c u r s o s

f i n a n c i e r o s .

A s i s t e n t e de producción.

g i l i z a

l a

producción d e l

programa con

l a obtención de o s

elementos

en

g e n e r a l

y

c o n t r o l a

l o s

m a t e r i a l e s ;

e l d í a

de

l a

g r a b a c i ó n ( i g u a l

que en l e s t u d i o ) ,desempeña l

t r a b a j o

defloor mana-

ger

o

e f e

de p i s o .

R e a l i z a d o r .

Su

e s p o n s a b i l i d a d es dar a máxima a -

l i d a d

y b e l l e z a a l programa, t i l i z a n d o

adecuadamente

l o s r e c u r s o s

humanos

y t é c n i c o s que n t e r v i e n e n en e l

mismo e l s e c r e t o

de

una

buena

r e a l i z a c i ó n , e s t á en l a

unidad y t r a b a j o

de

equipo,

onde

todos

responden

co n

armonía,

i n c r o n i z a n d o sus c c i o n e s ) .

A s i s t e n t e

de

e a l i z a c i ó n . Organiza,

u p e r v i s a y co-

o r d i n a l a s

d i v e r s a s e t a p a s de l a r e a l i z a c i ó n con e f e c t i -

v i d a d

y

r a p i d e z .

Coordinación

de

producción. Administra todos o s

r e c u r s o s

y a c c i o n e s que l

s t a f f

de

producción n e c e s i t a

p a r a l a


de su

programa.

D i r e c c i ó n e s c é n i c a .

Es

r e s p o n s a b l e de p l a n i f i c a r ,

s u p e r v i s a r y c o o r d i n a r t o d a s l a s


d e l cuadro

de

c t o r e s

que

n t e r v i e n e n

en l a producción f i g .

1 ) .

P r o d u c c i ó n

General

C o o r d i n a c i ó n de


D i r e c c i ó n

e s c é n i c a

R e a l i z a c i ó n

I

A s i s t e n c i a de


l

Aspectos

de p r o d u c c i ó n

Equipos y m a t e r i a l e s I

de

r a b a c i ó n

1

o g í s t i c a

T a l e n t o

a r t í s t i c o

Switcher

Camarógrafo

V i d e o / c i n t a

1

I

udio

1

i

1


F i g .

1 :

S t a f f de

producción

y

é c n i c o

149



Manual

de

producción


Proceso de producción

en x t e r i o r e s

Proyecto

Inspección

p r e v i a

Plan

de grabación

Repartición del

guión

Juntas de producción

I n s t a l a c i ó n

en

terreno

Reunión de Producción

- I n g e n i e r í a

Ensayos

Reunión

con

camarógrafos

•~11~•~1

F

.—

Grabación-toma

(VTR)

Revisión del

m a t e r i a l

R e t i r o del terreno I

1

Edición

E l tema

que

se l i j a debe ser

apropiado

a l a

imagen

d e l

l u g a r .


p r e v i a

en e l

terreno y

r e c o p i l a c i ó n

de

m a t e r i a l e s .

E s t r u c t u r a de l a s a c t i v i d a d e s

dentro de

un

h o r a r i o y

d í a s

predeterminados.

Se determina

e l

s t a f f t é c n i c o , se

informa d e l

t r a b a j o

a

d e s a r r o l l a r y

e l

equipo

que s e

u t i l i z a r á .

Se

e x p l i c a

l a i d e a

d e l programa,

especialmente l

personal

t é c n i c o

y

elenco.

Montaje de s e t ' s escenográficos e

i n s t a l a c i ó n

d e l

equipo

en

g e n e r a l .

Se

convoca

a

esta

r e u n i ó n , fundamentalmente

p a r a

r e p a r t i r e i n d i c a r e l

h o r a r i o

de

t r a b a j o .

Se

e r i f i c a n

p o s i c i o n e s ,

movimientos

de

actores y

se

van

c o r r i g i e n d o

d e t a l l e s t é c n i c o s .

Se e s p e c i f i c a e l

t r a b a j o de

cámaras.

Previamente

ensayados, s e

dedican a l a grabación

segmentada

o programa

completo.

Una

vez

i n a l i z a d a l a g r a b a c i ó n , l o s


observan y a n a l i z a n e l

m a t e r i a l .

Con

a

i n d i c a c i ó n

d e l r e a l i z a d o r s e procede l

desmantelamiento

d e l

equipo

y m a t e r i a l e s .

Se a l i f i c a ,

selecciona y

o r g a n i z a e l

m a t e r i a l de

acuerdo l

guión.

Musicalización

I

Se

l l e v a

a

cabo

a mezcla

sonora.

S u b t i t u l a j e

Por

ú l t i m o , s e i n s e r t a n

l o s

t í t u l o s , c r é d i t o s y otros

elementos

v i s u a l e s .

F i g . 2: Proceso

de

producción en

e x t e r i o r e s

150



El

r a b a j o

en locación

I n t e g r a c i ó n d e l equipo

t é c n i c o mínimo n e c e s a r i o

p a r a

l o c a c i ó n :

Camarógrafo.Es e s p o n s a b l e de a

p a r t e t é c n i c a

de

l a g r a b a c i ó n en

o c a c i ó n .

Tiene x p e r i e n c i a

en

a i l u m i -

n a c i ó n y

grabación de

a u d i o , además de

p e r a r

y man-

t e n e r

sus equipos

en óptimas o n d i c i o n e s .

Operador

de

u d i o .

T i e n e

l o s c o n o c i m i e n t o s

de

m ú s i c a

y a c ú s t i c a , o p e r a y

da m a n t e n i m i e n t o

p e r i ó d i c o

a l

e q u i p o .

Operador

de

l u m i n a c i ó n . Tiene

conocimientos

e ó -

r i c o s y

t é c n i c o s para

p e r a r y mantener en buen

e s t a d o

l o s equipos

de

l u m i n a c i ó n .

La

i f e r e n c i a e s e n c i a l e n t r e

e l

s i s t e m a p o r t á t i l y e l

uso y


de

l a

unidad móvil, es

l a

c a n t i d a d

de

p e r s o n a l , que n c l u y e :

w i t c h e r ,

operador

de

v i d e o , l e c -

t r i c i s t a ,

e t c é t e r a , y un

mayor

desplazamiento de mate-

r i a l e s y equipo.

PROCESO

DE

RODUCCIÓN

ENEXTERIORES

(LOCACIÓN)

El proceso de

r a b a c i ó n en

o c a c i ó n

con

l s i s t e m a p o r -

t á t i l , t i e n e sus v e n t a j a s ,

e s p e c i a l m e n t e en

drama,

aun-

que no

se i e n e l a

misma

f e c t i v i d a d

que

cuando e

t r a -

b a j a

con

v a r i a s

cámaras

unidad m ó v i l ) ,

es m p o r t a n t e

conocer y

dominar

o s dos i s t e m a s de

producción

co-

nociendo

sus v e n t a j a s ,

l a

t e o r í a y l a p r á c t i c a

en

l

t e r r e -

no

s e r á de

grandes

b e n e f i c i o s ,

aprovechando a l

máxi-

mo

us


( f i g .

2 ) .

Planeación y

preparación

de

a

grabación

Durante l e s t u d i o

minucioso

d e l guión, e puede

s t a -

b l e c e r

de manera

a p r o p i a d a , un

p l a n t e a m i e n t o

t e n t a t i -

vo de

l a s

tomas de

cámara, l c u a l

puede m o d i f i c a r s e

d u r a n t e

l a s

reuniones de

producción

o

nsayos,

donde

s e

v i s u a l i z a n l a s tomas con

mayor e t e n i m i e n t o , en

c a -

s i o n e s

r e s u l t a

e f e c t i v o r e a l i z a r un

boceto o i b u j o p a r a

e x p l i c a r l a e s t r u c t u r a o

c o n s t r u c c i ó n de

un

programa

( s t o r y

board). Ejemplo

de

t o r y

board:

CAMINO AL

RABAJO

SINOPSIS

( ' )

P e n s a b a ,

s t a

mañana, n t e s

de

a l i r de

a s a ,

n l a

c i u d a d

i d e a l : 2 ) s i n p r i s a s ,

a g l o m e r a c i o n e s

y

con g e n t e

a m i g a b l e .

( 3 ) Entonces

me i

cuenta

que

r a

un

poco

a r d e

4) y a l í

a

l a

r e a l i d a d :

(5 )

e l

metro

a t e s t a d o ,

todos

empujando,

luchando

por

l e g a r a tiempo.

( 6

)

egalé

algunas o n r i s a s

y s a l u d o s

a

a g e n t e ,

pero

me

v e í a n

e x t r a ñ a d o s .

7 )

Por i n

l l e g u é a a UTE,

quí

a s i -

t u a c i ó n es i f e r e n t e .

8) Se i e n t e un s p í r i t u

e n t u s i a s t a y

todos r e a l i z a n

animosos

su

l a b o r .

(9 )No

s

un

o a s i s , también

e x i s t e n problemas y s e

suda,

p e r o e s e

sudor

h u e l e a amor por

o que

e h a c e , a

con-

v i c c i ó n g r u p a l de

que

n u e s t r o

t r a b a j o es

un

g r a n com-

promiso:

1 0 )

c o m p a r t i r enseñando.

Los

números

que aparecen,

coresponden

al Story board f i g .

3 ) .

Desglose

de necesidades

(breakdown)

En

l a s r e u n i o n e s

de

t r a b a j o

y

p a r t i e n d o

d e l

guión, e

deben

d e t e r m i n a r

l o s elementos

t é c n i c o s , a r t í s t i c o s y

l a s s i t u a c i o n e s que

de

acuerdo a l

tema

s e r á n e c e s a r i o

c o n s i d e r a r ,como

a

época

en

que

e l l e v a a

cabo l a

a c -

c i ó n , p a r a

l a e l a b o r a c i ó n de

l a

e s c e n o g r a f í a , l a f i s o n o -

mía

y p s i c o l o g í a de o s p e r s o n a j e s para

a


v e s t u a r i o y e l m a q u i l l a j e , e f e c t o s

e s p e c i a l e s

que s e r e -

q u i e r e n t a n t o de i l u m i n a c i ó n como de a u d i o , s i l a

a c -

c i ó n

s e

d e s a r r o l l a

de

í a o de noche, n i n t e r i o r e s

o ex -

t e r i o r e s ,

creando

un

ambiente

r e a l

o m a g i n a r i o .

Tam-

b i é n

s e debe de

o n s i d e r a r

de manera

e n t a t i v a l a c a n t i -

dad

de

equipo

é c n i c o

que

e

u t i l i z a r á

en

a


S i l a


l a producción

es

s e n c i l l a , s e

o b t i e n e n

r e s u l t a d o s s e n c i l l o s , i es

u f i c i e n t e m e n t e

com-

p l e t a

y

e f i c i e n t e s e l o g r a n buenos e s u l t a d o s .

Juntasde

producción

(reunionesde trabajo)

En

s t a s

r e u n i o n e s de

r o d u c c i ó n

s e a n a l i z a e l tema e s -

de v a r i o s puntos de v i s t a ,

considerando

l a o p i n i ó n

de

e s p e c i a l i s t a s , como:

l

escenógrafo,

iluminador,

camarógrafo,

t c é t e r a .

Opiniones

que e

i n c l u y e n en e l

guión,

organizando l a s i d e a s y

obteniendo

c o n c l u s i o -

n e s , mismas que

e l r e a l i z a d o r

t r a n s m i t i r á

a

todos l o s

miembros de l a producción

a n t e s de a g r a b a c i ó n . Así

todos s a b r á n

en

qué

momento s e e s p e r a

su

p a r t i c i p a -

c i ó n ;

c u á l s e r á

e l

t i p o de l u m i n a c i ó n , l a s

necesidades

de

audio y l a

imagen

que

tomará e l camarógrafo, i

han

l e í d o

con a n t i c i p a c i ó n e l

guión,

eniendo siempre

1 5 1



s i

cm

IN

p

e

o

q

g

3

a

n

u

a

l

e

r

o

d

u

c

c

i

ó

n

e

e

l

e

v

i

s

i

ó

n



El

rabajo

en

locación

p r e s e n t e e l t r a b a j o

de

e d i c i ó n , a s í

s e

podrá

r e a l i z a r un

programa

de buena a l i d a d .

Plan de

producción

(programa

de

trabajo)

Las i v e r s a s


que e l e v a n

a

cabo por o -

dos

y

cada

uno de

o s

i n t e g r a n t e s de a producción se

puede coordinar a r a v é s

de

un prog rama de

r a b a j o

( r u t a

c r í t i c a ) ,

en donde se

describen

en d e t a l l e l o s

puntos

importantes

desde

e l

i n i c i o h a s t a e l f i n a l de

una

producción, a

cual pasa

por

una e r i e de

pasos

( f i g .

4 ) .

E s t e p l a n o e g u i m i e n t o

de

r o d u c c i ó n

s e r v i r á como

g u í a

de r a b a j o , e v i t a n d o

c o n t r a t i e m p o s

y malos n t e n -

didos n t r e l o s i n t e g r a n t e s d e l e q u i p o .

Investigación previa

sobre

l

terreno

(location hunting)

Para

una

producción

en

locación e l

presupuesto,

como

l tiempo,

on a c t o r e s

que

e s u l t a n

l i m i t a n t e s ,

por

s t o , para l l e v a r

a cabo una grabación

r á p i d a y

s i n problemas,

es

n e c e s a r i o r e a l i z a r una i n v e s t i g a -

ción

p r e v i a

en l t e r r e n o .

Tomando

en

consideración

e l Plan

de

producción,

e decide

en

d e t a l l e l a forma

de

grabación, ya

que conociendo l

l u g a r se

a c i l i t a

e l t r a b a j o

y

se

ahorra

en

muchos

s p e c t o s .

-

Para r e a l i z a r l a


un punto

muy i m p o r -

t a n t e

es a


(luz

a t u r a l ) , hay

que u b i -

c a r e l

l u g a r de acuerdo a l a s


de

l a

l u z .

- Además, a s

condiciones

a t m o s f é r i c a s ,

depen-

diendo de

a

e s t a c i ó n d e l

año y

l o s cambios

e -

p e n t i n o s d e l

clima, e deben e n e r

muy

n cuen-

t a .

En a ciudad

de

México somos muy

f o r t u -

nados, a

que en un mismo í a tenemos a s cua-

t r o e s t a c i o n e s

d e l

año: l u e v e ,

hace a l o r , v i e n t o

y

r í o .

Hay que

disponer de manera

e f i c i e n t e y

s u f i c i e n t e

l a preparación de l o s elementos

para

l a grabación,

haciendo

responsables a todos de

su

propio mate-

r i a l . Los problemas que

u r j a n

por no prever l ma-

t e r i a l necesario

para l a

grabación,

producen que e l

ánimo

del equipo

decaiga, simismo

l

r e s u l t a d o de

l a

producción.

Aspectos

de

ocalización

Una

vez

determinado l

l u g a r , á r e a s o

i t i o s

completos

que s e r á n

u t i l i z a d o s

como o c a c i o n e s ,

s e r e a l i z a n l o s

a r r e g l o s

n e c e s a r i o s ( t r á m i t e de p e r m i s o s ) , a i n

de

g r a -

b a r

e l

programa i n

c o n t r a t i e m p o s

e s p e c i f i c a n d o

c l a r a -

mente l d í a y

h o r a p l a n e a d o s .

Frecuentemente o s

f a c t o r e s de

a

producción

s o -

b r e

todo e l tiempo de

r e a l i z a c i ó n hacen que l a e t a p a

de


de

l o c a c i o n e s

disminuya

a l mínimo

o sea completamente imposible.

Siendo

n e c e s a r i o

aprender a b u s c a r l a s en l momento mismo de a

g r a -

b a c i ó n , d e s a r r o l l a n d o a l máximo

su

s e n t i d o

de

a

ob-

s e r v a c i ó n con e l a c i ó n a

a s

s i t u a c i o n e s , a c o n t e c i m i e n -

t o s

o e r s o n a j e s .

Las

o n d i c i o n e s

i d e a l e s de

o c a l i z a c i ó n

s e

b a s a n

r e -

g u l a r m e n t e en t r e s a s p e c t o s de n v e s t i g a c i ó n p r e v i a

en

l o c a c i ó n :

- De a p r o d u c c i ó n d e l

v i d e o .

-

Del equipo y m a t e r i a l e s de


- La o g í s t i c a .

Aspectos

de

l a producción d e l v i d e o .

Es

conocer

de

manera a r t i c u l a r

l o s s i t i o s

o

r e a s , l o s p e r s o n a j e s

y

l a s

p o s i b l e s

s i t u a c i o n e s que son l a m a t e r i a prima p a r a l a


buscando siempre l o n a t u r a l .

Ejemplo:

conocer l á r e a

de

a c c i ó n ,

e l

p a i s a j e ,

l o s

i n m u e b l e s , l

a m b i e n t e ,

a i l u m i n a c i ó n . P r e c i s a r l a s e s -

cenas

que e r á n

g r a b a d a s ,

l a

u b i c a c i ó n

de a s

cámaras,

comprender

y u b i c a r

l a

p o s i c i ó n

de

o s a c t o r e s ,

i n v e s t i -

g a r

l a s c u a l i d a d e s

a c ú s t i c a s y

r u i d o

a m b i e n t e ,

n t r e o t r a s .

Aspectos d e l equipo y m a t e r i a l de g r a b a c i ó n . D u-

r a n t e l a

v i s i t a

p r e v i a a l l u g a r es n e c e s a r i o e v a l u a r e l

equipo

é c n i c o

y e l p e r s o n a l d e l á r e a

t é c n i c a

que

p a r t i -

c i p a r á

en

l a


Ejemplo:

e t e r m i n a r e l número

de cámaras

y a c c e -

s o r i o s , d i s e ñ a r y e s t u d i a r

un

p l a n o de

o l o c a c i ó n

de

í -

n e a s , l

uso

o no e l t r i p i é , e l uso de monitor de e l e v i -

s i ó n ,

n e c e s i d a d e s de i l u m i n a c i ó n ,

s a b e r

dónde s e e n -

c u e n t r a n l o s c o n t a c t o s de o r r i e n t e a l t e r n a(Ac), a

can-

t i d a d de

micrófonos y e l

l u g a r de

n s t a l a c i ó n , c a n t i d a d

y t i p o de b a t e r í a s ,

p r o t e c c i ó n

y s e g u r i d a d

de

l o s e q u i -

pos y

m a t e r i a l e s

de

a


Aspectos de a l o g í s t i c a . Es muy

m p o r t a n t e

p r e v e r

l o

n e c e s a r i o

a i n de

e n e r

todo o i n d i s p e n s a b l e d u r a n t e

l a g r a b a c i ó n .

Realicemos un

n v e n t a r i o completo

de

o s

l u g a r e s , l o s

e n t r e v i s t a d o s , l o s miembros

e l

t a f f t é c n i -

co y

de p r o d u c c i ó n , d e l

equipo

é c n i c o

y de

a s

g e s t i o -

153



Manual e producción d e


Plan de

roducción

en locación

(Programa

de

rabajo)

Actividad

Juntas de



p r e v i a

de

a

l o c a c i ó n

E l a b o r a c i ó n

de Break

Down

R e p a r t i c i ó n d e l

g u i ó n

( L e c t u r a ensayo

- p o s i c i o n e s )

I n s t a l a c i ó n en

e l

t e r r e n o

(Montaje

de s c e n o g r a f í a o e t s

y

p r e p a r a c i ó n

de

m a t e r i a l e s )

Reunión de


- i n g e n i e r í a

M a q u i l l a j e

- v e s t u a r i o

P r e p a r a c i ó n

d e l

equipo é c n i c o

Ensayos: en

r í o , con cámaras

y

g e n e r a l

Reunión

con

camarógrafos

C o r r e c c i o n e s )

G r a b a c i ó n

-toma (VTR)

R e v i s i ó n d e l

m a t e r i a l

R e t i r o

d e l

t e r r e n o

(Desmontaje

y

i m p i e z a d e l l u g a r )

E d i c i ó n : t r a n s f e r - c a l i f i c a c i ó n

Post

- p r o d u c c i ó n

M u s i c a l i z a c i ó n

S u b t í t u l a j e

E v a l u a c i ó n

E n t r e g a a

v i d e o t e c a

Lugar

Aula

-

C , "

D í a

q /29

o

hora

13'

15'

1 \ 4 0

5e0

d e l

niño

10/1

9'

-

Aula

C

4

/3c) 144°

- - -

15*

. /

10/

1 3 -

--

1 5

b i 1 u 5 e c 5 :

A

-

r e q

d e

la

ciencia

10/10,t1

CSO

loo

//

é/

1 0 0 , - , - 1 0 0 3 o

1

s a l a

de

r r i a q u i l l a i e

f i

8°.o-'

1 0 °

A

-

r e c i

de

l a c i e n c i a

q°

100

10°

1

0

30

II

/ /

1°30 1

—

Z

1 z _ ° — _

*

z

o • - J 1

5°

1/

14430~

5

°

, 1 3 1 0

de

e d i c i ó n

Ir

1 2

¿ : °

/ . , . /

1 4 0

‘ - , a

l a

de

p c

6 . 1 -

b

1 5

96

. 1 ,

14'

Sala

de

p e s

1 -

` A"

14

9

~

1

*

(a l a

de

F os+

A

II

1 1

°

- " 1 .3°

Aula

C

15'

GETE

é/

1 5 "

F i g .

4:

Plan de

producción en locación

154



El r a b a j o

en l o c a c i ó n

nes a

u m p l i r .

Determinar

cómo

r a n s p o r t a r á e l

equipo

y l o s


confirmar l e s t a d o

d e l

tiempo, i d r o -

g r a f í a ,

o r o g r a f í a , e t c é t e r a , tiempo

n e c e s a r i o

de perma-

nencia en

l a

l o c a c i ó n ,

a s í como

n a l i z a r y

m o d i f i c a r

e l

guión

p r e l i m i n a r ,

conforme a

l a

r e a l i d a d .

Repartición

del

guión

(revisión

final)

En s t a etapa

p a r t i c i p a n e l

s t a f f

de

producción,

é c n i c o ,

e l

g u i o n i s t a ,

e l a s e s o r

pedagógico

y

l o s

a c t o r e s .

El p r o -

d u c t o r

como l

r e a l i z a d o r

deben

t e n e r

una d e a c l a r a y

b i e n d e f i n i d a

d e l

guión, sobre

l o s

p e r s o n a j e s

y

su

p s i -

c o l o g í a , c a r a c t e r i z a c i ó n e s ,

música, e s t u a r i o ,

l o c a c i o -

n e s ,

e t c é t e r a .

Durante l a

l e c t u r a d e l guión, es

n a t u r a l

que l o s

a c -

t o r e s s u g i e r a n o

p o r t e n su punto de v i s t a

s o b r e

e l

con-

t e n i d o

o

o b r e

l a

d i r e c c i ó n

e s c é n i c a ,

i e n d o

p o s i b l e

a c e p -

t a r l o s por

l r e a l i z a d o r , siempre y

cuando

sea

más com-

p r e n s i b l e

e l

tema,

i n h a c e r

demasiadas c o n c e s i o n e s .

Para

r e a l i z a r

algún cambio

en

l o s d i á l o g o s ,

contenido

d e l

guión

o a

c o r r e c t a p r o n u n c i a c i ó n de

alguna p a l a b r a

e x t r a n j e r a o

vocablo

i n d í g e n a ,

es

conveniente

que e l

a s e s o r

pedagógico o

l

g u i o n i s t a e s t é p r e s e n t e .

También

aquí

es i m p o r t a n t e

marcar

l

movimiento

de

l o s a c t o r e s ,

dándoles puntos

p r e c i s o s de u b i c a c i ó n

en l

s e t , o n a

l o c a c i ó n , información

que anotan en su

guión. Toda a

información que e

genera en e s t a r e v i -

s i ó n s e r á

r e g i s t r a d a

por

e l a s i s t e n t e

de


en

e l

que e apoyará

l r e a l i z a d o r a l

momento

de

a

g r a b a -

c i ó n

a n t i c i p a n d o l a

e n t r a d a

y

a l i d a de

é c n i c o s ,

c t o r e s

y

movimientos o tomas de

cámara, pues é l

también

funge

como

loor

manager.

Plan

de

grabación

Con n t e r i o r i d a d

vimos

a

información que

o n l l e v a e l

p l a n

de

producción en

l

que e e s t a b l e c e n

l a s a c t i v i d a -

des

g e n e r a l e s de p r i n c i p i o a i n de

a p r o d u c c i ó n . Aquí

en

l plan

de grabación ó l o s e

c o n s i d e r a n l a s

a c t i v i d a -

des

i n h e r e n t e s a l proceso o

mecánica

de

g r a b a c i ó n

en

l o c a c i ó n en

cuanto

l

equipo é c n i c o , elenco

y p e r s o n a l

de producción,

s t r u c t u r a n d o l a s

a c t i v i d a d e s d e n t r o

de

un h o r a r i o

p r e e s t a b l e c i d o

( f i g . 5 ) .

I n s t a l a c i ó n

en

e l t e r r e n o .

Regularmente

cuando s e

t r a b a j a en

e x t e r i o r e s

se aprovechan

l a s

e s c e n o g r a f í a s

n a t u r a l e s , y

i

s e

q u i e r e

ambientar

un

u g a r ,

eliminando

o b j e t o s

i n n e c e s a r i o s o

agregando

elementos

s c e n o g r á -

f i c o s

que

apoyen

l a

a c c i ó n

que

se

d e s a r r o l l e

en ese

momento,

iendo

n e c e s a r i o

c o l o c a r

bancas,

l a n t a r á r -

b o l e s ,

o l o c a r

s e ñ a l e s ,

r e a r

e f e c t o s

e s p e c i a l e s

como a

l l u v i a ,

v i e n t o ,

e t c é t e r a .

Reunión

de

r o d u c c i ó n — i n g e n i e r í a .

Para

r a n s m i t i r

de

manera

oportuna y

l a r a l a

información sobre

a p r o -

ducción a

r e a l i z a r ,

en

ese

momento s e

convoca

a

una

j u n t a g e n e r a l

llamada

reunión de

producción—ingenie-

r í a , en

l a que

i n t e r v i e n e

todo e l

p e r s o n a l t é c n i c o ,

de

producción y t a l e n t o

a r t í s t i c o ,

e s t a

r e u n i ó n s e

r e a l i z a

en

e l

l u g a r de


Aquí l

t r a b a j o p r i n c i p a l

es l

montaje de

cámaras

en e l guión

—marcarlo—,

todo

e l

p e r s o n a l , subraya

l a s


más

i m p o r t a n t e s

p a r a e l

buen d e s a r r o l l o

de

su

t r a b a j o .

El

p r o d u c t o r informa en

pleno c e r c a

de

a produc-

c i ó n

que

e

va

a

l e v a r

a cabo

aportando

d a t o s g e n e r a -

l e s , p r e s e n t a a

todos

y

cada

uno

de o s


de

a


El

r e a l i z a d o r a p o r t a

d a t o s a c e r c a

de a s

s e c u e n c i a s


indicando

a l mismo tiempo

l o s

r e q u e r i -

mientos

t é c n i c o s y

e l l u g a r

o

e t

en cuanto a

l u m i n a -

c i ó n , a u d i o ,

e t c é t e r a .

M a q u i l l a j e

y

v e s t u a r i o .

El a l e n t o

a r t í s t i c o g e n e r a l -

mente es

informado

de a

hora en que a s

personas

de-

ben

p r e s e n t a r s e en e l l u g a r


para

s e r

ma-

q u i l l a d a s

y v e s t i d o s

de

c a r á c t e r . Cuando

un e l e n c o

es

grande,

ebe

u s a r

modelos

o

opas

s p e c i a l e s ,

es

n e c e -

s a r i o

e s t a b l e c e r un h o r a r i o

e s p e c i a l

p a r a

e l

m a q u i l l a j e y

v e s t u a r i o .

Preparación

del equipo

t é c n i c o .

Al término de

l a

r e u n i ó n de

r o d u c c i ó n — i n g e n i e r í a ,

todo

l p e r s o n a l

p r e -

p a r a sus

m a t e r i a l e s

y e q u i p o s :

i l u m i n a c i ó n r e a l i z a l a

s e l e c c i ó n de

u c e s ,

marcando su

p o s i c i ó n y u t i l i z a c i ó n ,

audio p r e p a r a e l o o s

t i p o s de micrófonos que

se

t i l i -

z a r á n

p a r a

cada p a r t i c i p a n t e ,

l o s

camarógrafos

empla-

zan

l a s cámaras en l l u g a r

i n d i c a d o , a s í todos

s t u d i a n

y

marcan

su guión,

e l e c c i o n a n d o l a s

mejores imáge-

nes

p a r a l a g r a b a c i ó n .

Ensayo

e n f r í o .

En

e l

ensayo en

f r í o s e marcan l o s

movimientos de l o s

a c t o r e s , ubicando

su p o s i c i ó n

i n i -

c i a l y

i n a l en e l

l u g a r ,

p a r a

cada

secuencia e l

p r o g r a -

ma, deberá

e n s a y a r s e

c u a n t a s v e c e s sea

n e c e s a r i o — e l

tiempo y

l

p r e s u p u e s t o l o

deciden—, a s t a

dominar o -

dos

l o s a s p e c t o s

a r t í s t i c o s ,

anotando l a s


en

l

g u i ó n . El

e r s o n a l

t é c n i c o

deberá

de

b s e r v a r

p r e -

155



F

i

g

:

r

o

c

e

s

o

e

r

a

b

a

c

i

ó

n

n

x

t

e

r

i

o

r

e

s

Proceso

de

rabación

en x t e r i o r e s

Acfividades de uestro t a f f ,

elenco

y equi p o de roducción

Para qu e

todos

sepan:

Quién

Hace

qué

T a l l e r :

Producción

de t l

v i i c 5 r )

docaiva.

Cuándo

Dónd e

Programa:

a

IUL

L o c a c i ó n :

Museo del

n i r s o 1 área

de

l a

c i e n c i a .

Fecha

de

r a b a c i ó n :

H o r a r i o de

Oc-tubre

10,

1 1

c i

,

00

a

15.00

NQ

de

. T . :

c

E.

.

.

20-

12345

P r o d u c c i ó n :

Equipo

e

Asesor de

u i ó n :

L i c .

V 1 a r 4 - h a

Avirre

G a r c í a

A c t i v i d a d

Fecha

Hora

A s i s t e n c i a

I n s t a l a c i ó n en l

t e r r e n o

13

/

0 , 1 1

c r -, ,

1 0 ` )

E s c e n ó g r a f o , montador y

t i l e r o

Reunión

de


e n g e n i e r í a

, , ,

1 0 * — i n i o i

S t a f f

t é c n i c o ,

e l e n c o y t a f f

de


M a q u i l l a j e

y e s t u a r i o

, ,

vid—

o °

E l e n c o , m a q u i l l i s t a , d i r e c t o r e s c é n i c o

-

P r e p a r a c i ó n d e l equipo

é c n i c o

, ,

cr-1o

S t a f f t é c n i c o : J e f e de a m a r ó g r a f o s , d i r e c t o r

de l u m i n a c i ó n ,

a u d i o y

i d e o

Ensayo en r í o

„

io

-

, i o ' 3 o i

E l e n c o , d i r e c t o r

e s c é n i c o ,

p r o d u c t o r

- r e a l i z a d o r

Ensayo con

cámaras

, ,

10"W

- s i r )

E l e n c o , s t a f f t é c n i c o y de


Ensayo

en

g e n e r a l

1 1 ° - 1 1 * 3 0 '

E l e n c o ,

v e s t u a r i o , p e l u q u e r í a ,

s t a f f

t é c n i c o

y

de


Reunión con camarógrafos

- i i ° 3 0 ' - ,ir

Camarógrafos,

e a l i z a d o r

- p r o d u c t o r

G r a b a c i ó n

12°—

14°

A s e s o r

a c a d é m i c o ,

c o n t r a p a r t e

de p r o d u c c i ó n

y x p e r t o

de

ICA

,

R e v i s i ó n d e l

m a t e r i a l

19°-15*

E l e n c o , s t a f f t é c n i c o y de


R e t i r o d e l

t e r r e n o

1 4 » . t 5

Montador,

t i l e r o

y p e r s o n a l de

n t e n d e n c i a

C o n t r a p a r t e

de


Lic.

N é s i o r

A.

R o d r í g u e - z _

E x p e r t o de ICA

(NHK)

ic.

MaGuya

i c t f o

García

a

n

u

a

l

e

r

o

d

u

c

c

i

ó

n

e

e

l

e

v

i

s

i

ó

n



El

r a b a j o

en

l o c a c i ó n

viendo a c o l o c a c i ó n de

m i c r ó f o n o s , l u m i n a c i ó n ,

t c é -

t e r a o de acuerdo

a a s i t u a c i ó n .

Ensayo con cámaras. Durante

e s t e ensayo

e l s t a f f

t é c n i c o

debe

e n e r p r e p a r a d o su q u i p o : cámaras en

r e -

g i s t r o , i l u m i n a c i ó n colocada y

audio

e r i f i c a d o .

El

e r -

s o n a l

debe

s t a r

s i n c r o n i z a d o

de a l manera que l en-

sayo

con cámaras

e

r e a l i c e s i n

c o n t r a t i e m p o s ,

i g u i e n -

do

a a c c i ó n . Las n d i c a c i o n e s d e l r e a l i z a d o r

son

d i r e c -

tamente

r a n s m i t i d a s a l

camarógrafo, i t r a b a j a

con

n i -

dad móvil, s t a s s e r á n t r a n s m i t i d a s

por l

l o o r mana-

g e r , quien es a máxima

u t o r i d a d en e l p i s o .

Ensayo g e n e r a l . El ensayo g e n e r a l

debe

l l e v a r s e

a

cabo con o d a s

l a s c o n s i d e r a c i o n e s de

un

programa e n

v i v o ' ,

e s t o

e s , como

i s e t r a n s m i t i e r a ' a l a i r e ' o r a b a -

r a

en

v i d e o t a p e ; todo

l

p e r s o n a l

y

t o d o s

l o s f a c t o r e s de

l a

producción e han de n c o n t r a r

en óptimas o n d i c i o -

n e s :

e s c e n o g r a f í a , v e s t u a r i o ,

m a q u i l l a j e ,


a u d i o ,

e f e c t o s


e t c é t e r a . La

g r a b a c i ó n

y d e -

c i s i ó n f i n a l de

o s

d i v e r s o s a s p e c t o s

de a

p r o d u c c i ó n es

r e s p o n s a b i l i d a d

e x c l u s i v a d e l r e a l i z a d o r , a s í

como

l a

t e r m i n a c i ó n

d e l

programa.

Reunión

con

camarógrafos. unque

usualmente en

l a

r e u n i ó n

a n t e r i o r — r e u n i ó n de

p r o d u c c i ó n - i n g e n i e r í a —

e s t á n p r e s e n t e s l o s

camarógrafos,

e

aprovecha s t a s i -

g u i e n t e

r e u n i ó n de

r a b a j o

p a r a

r e a f i r m a r

e l p l a n t e a m i e n -

t o

i n i c i a l

de a s tomas,

que

d u r a n t e

l o s

ensayos

u e r o n

s u j e t o s de

cambios.

ste

método

ayuda

l camarógrafo

a

b i c a r y i j a r sus tomas, a r a

que en l momento de a

g r a b a c i ó n cambie

de una a t r a

sucesivamente

s i n

p r i -

s a s y

con e l

tiempo

s u f i c i e n t e p a r a l o g r a r

una buena

composición.

Grabación

o

toma

(VTR).

Los

d i f e r e n t e s ensayos

han c o n c l u i d o ,

ahora

todos l o s


de

l a

p r o -

ducción previamente

ensayados, s t á n

d i s p u e s t o s a

a -

l i r ' a l a i r e ' o r a b a r de

manera segmentada

o

completo

e l programa en l a

l o c a c i ó n .

El e a l i z a d o r

debe de

confirmar que todo

l

p e r s o -

n a l e s t é en sus p u e s t o s

o

p o s i c i o n e s ,

preguntando s i

e s t á n

¡ p r e p a r a d o s p a r a

g r a b a r ,

a l

r e c i b i r

l a

r e s p u e s t a

a f i r m a t i v a , s e

da a i n d i c a c i ó n de o r r e r

e l v i d e o t a p e s i

s e va

a

g r a b a r e l

programa — s i

s e

t r a n s m i t e

en

v i v o s e

e s p e r a

l a

hora

de a l i r

' a l a i r e ' — .

La

mecánica de

r a b a -

c i ó n

s e

r e a l i z a de

a

s i g u i e n t e

manera;

n i c i a

con

a

g r a -

b a c i ó n de un

minuto de b a r r a s e

n c l u s i ó n

d e l

tono

de

a u d i o , p a r a e l a j u s t e d e l

c o l o r como l n i v e l de u d i o ,

a

c o n t i n u a c i ó n 10 segundos de n e g r o s ,

p o s t e r i o r m e n t e

s e graba

l a

p i z a r r a por

o t r o s

10

o

15 segundos,

e í d a

por l r e a l i z a d o r o

loor manager j e f e de

p i s o )

p a r a l a

i d e n t i f i c a c i ó n d e l

programa, i e z

segundos de

negros

y e i n i c i a

l a


segmentadao

completa

e l

p r o -

grama o de

su


a l

a i r e .

Cuando

s e

t r a b a j a

con

u n i d a d m ó v i l , a s e c u e n c i a de

p r e g r a b a c i ó n

c o n t i -

núa,

con

l a

i n d i c a c i ó n

a l

m u s i c a l i z a d o r d e l tema d e l

programa,

e

i n d i c a

a l

elenco

en que

toma

s e

i n i c i a

o

r e i n i c i a

l a g r a b a c i ó n dando

l

' p i e ' de n t r a d a , a l ope-

rador

de audio indicando l a s fuentes sonoras,

a l

i l u m i n a d o r

considerando

l g ú n

e f e c t o

e s p e c i a l , l ope-

r a d o r de

v i d e o y

a l

s w i t c h e r q u i e n

es a

mano derecha

d e l

r e a l i z a d o r , ya que

é l p r e v é

l a toma

que

precede en

e l

d e s a r r o l l o de a


d e l a n t á n d o s e

a

a s

ó r d e -

nes leyendo l

g u i ó n .

Las

voces

de mando,

l

i n i c i a r

l a

g r a b a c i ó n

en

o c a -

c i ó n

son

com o

i g u e :

- ¡ P r e p a r a d o s

p a r a g r a b a r

-

¡Tomar

p o s i c i o n e s

-

¡ L i s t o v i d e o , o r r e

v i d e o

e l

operador

o n t e s t a :

¡ c o r r i e n d o )

Se n i c i a

conteo e g r e s i v o y cuando

va en dos

segundos

s e da

'ue' e ñ a l de n i c i o

a

a


-

¡El e a l i z a d o r , l e e

p i z a r r a

( f l o o r manager

co n

unidad

móvil)

- Se r a b a

programa: l a

imaginación"

- Secuencia i n c o .

- Toma

no

- I n i c i a

c o n t e o

r e g r e s i v o ,

p a r a l a

a c c i ó n .

- Al

término

de a a c c i ó n o

programa

s e

i n d i c a e l :

¡ C o r t e ,

v i d e o t a p e

Los

i f e r e n t e s

ejemplos

de voces de mando depende-

r á n

de a c a n t i d a d

de n f o r m a c i ó n que s e g e n e r e en e l

programa.

Actualmente con e l

g e n e r a d o r

de a r a c t e r e s , l o s

t í -

t u l o s

s e pueden i n s e r t a r s o b r e

l a

imagen

con e f e c t o s

v i -

s u a l e s

a t r a c t i v o s o r de una

p á g i n a

a

o t r a .

Cuando e l

programa es r e g r a b a d o ,

e

pueden n c l u i r

l o s

t f t u l o s en

l a e t a p a f i n a l , p o s t p r o d u c c i ó n ,

cuando

e l programa es

en

v i v o

e s

c o n v e n i e n t e s e g u i r

e l

g u i ó n

a l

p i e

de

a

l e t r a .

Antes

de empezar

a


es

e c e s a r i o v e r i -

f i c a r

que

o s

elementos n t e g r a n t e s de a p r o d u c c i ó n y

e l m a t e r i a l

n e c e s a r i o e s t é n en su

u g a r y p r e p a r a d o s . La

t e r m i n a c i ó n d e l

programa,

omúnmente e s u l t a

b a s t a n -

t e

c r í t i c a s i

no e

r e a l i z a con

n t e l a c i ó n

un p l a n

a d e c u a -

do

en e l que l o s c r é d i t o s

t e r m i n e n

con

e l

conteo

i n a l ,

s i e n d o

n e c e s a r i o

c o n s i d e r a r l a i n f o r m a c i ó n y a s

p á g i n a s

i m p r e s a s

que

e r m i n e n j us t a m e n t e

con e l c o n t e o f i n a l .

1 5 7





R e v i s i ó n del m a t e r i a l . Al

e r m i n a r

l a g r a b a c i ó n , s e

reúnen todo s o s p a r t i c i p a n t e s

p a r a

o b s e r v a r y a n a l i z a r

e l m a t e r i a l , en

donde s e i n t e r c a m b i a n o p i n i o n e s

s o b r e

l a s cosas

que

son

s u s c e p t i b l e s

de

m e j o r a r s e evaluando

e l t r a b a j o de todos d u r a n t e l a

g r a b a c i ó n

o r a n s m i s i ó n .

R e t i r o del

e r r e n o . Después d e l

f e l i z

término de

l a

g r a b a c i ó n

y

con

a s

i n d i c a c i o n e s d e l


comien-

za e l

desmantelamiento

de

l o s

equipos, l

desmontaje

de

e t s y

l a

limpieza d e l

l u g a r .

Es muy conveniente que e l desmantelamiento d e l

equipo

s e r e a l i c e con

s umo

cuidado

p a r a e v i t a r

a c c i -

d e n t e s o é r d i d a s ; que

p a r t e de o s t o s a s

e n t o r p e c e r í a n

l a

p r e p a r a c i ó n de a

próxima

g r a b a c i ó n en

l o c a c i ó n .

Consideraciones

durante

la

grabación

En l a

r e u n i ó n

de

camarógrafos

s e

l e s

i n d i c a

s o b r e

l a

t ó n i c a a

e g u i r d u r a n t e l a g r a b a c i ó n de acuerdo

a

a com-

p o s i c i ó n o s t r u c t u r a d e l guión

y su d u r a c i ó n , s e l e s

informa

a c e r c a de o más

m p o r t a n t e

de l a

a c c i ó n

o i -

t u a c i ó n ;

p e r o

a l i n i c i a r e l

t r a b a j o

é l

debe tomar a i n i -

c i a t i v a p a r a u b i c a r l a

cámara

en e l mejor l u g a r s e l e c -

cionando

l

mejor encuadre y

a

composición

de

a ima-

gen,

debiendo o b s e r v a r l a

s i t u a c i ó n desde d i f e r e n t e s

á n g u l o s .

Cuando

un


es importante

y

es nece-

s a r i o

cambiar a

c i n t a

o

a t e r í a

d u r a n t e l a a c c i ó n , l p r o -

d u c t o r deberá

de

a u x i l i a r a l camarógrafo

teniendo

a

a

mano

a

c i n t a

o

a

b a t e r í a , a s í e l

m a t e r i a l

de a l o r que se

p i e r d e , r e s u l t a mínimo. Por i t u a c i o n e s

i m p r e v i s t a s se

deben

p r e v e r

l o s

m a t e r i a l e s n e c e s a r i o s ,

a s í

como o s

a c c e s o r i o s

de

l a

cámara de

acuerdo

a l o b j e t i v o que s e

p e r s i g a .

También

cada

plano de cámara y sus

movimientos

t i e n e n un

s i g n i f i c a d o , su uso

no

debe e r

i n d i s c r i m i n a -

do,

recordemos q ue, no e debe

cambiar

l

orden de

l a


l o

que

c a s i o n a r í a

una

p é r d i d a

de

tiempo

v a l i o s o , y además

c r e a r í a

una confusión en l a g r a b a -

c i ó n , por eso

debemos e r

muy

uidadosos.

158



El

r a b a j o

en

e l e s t u d i o

EL

R A B A J O

E N

E L

E S T U D I O

Al i g u a l que en e l c a p í t u l o sobre e l

t r a b a j o

en l o c a -

c i ó n , e l t e x t o busca

abordar l o s elementos comunes

d e l

t r a b a j o en e l

e s t u d i o a

p a r t i r de un 'modelo

gene-

r a l ' que

permita l

p r o d u c t o r — r e a l i z a d o r s i s t e m a t i z a r ,

globalmente,

e l

sistema de

t r a b a j o en

l o c a c i ó n de

acuerdo

a

sus

a r a c t e r í s t i c a s

e s p e c í f i c a s .

EL

ESTUDIO

El

r a b a j o

en

e l

e s t u d i o de


en

c u a l q u i e r a de

sus

v a r i a n t e s

(programa

n f o r m a t i v o ,

drama,

e l e c l a s e ,

c o n c u r s o . . . )

debe s e r

e l r e s u l t a d o

de un

p r o c e s o

s i s t e -

matizado

de t r a b a j o

que

o r g a n i c e l a

comunicación y

p a r t i c i p a c i ó n de

t o d o s

a q u e l l o s que

i n t e r v i e n e n en

d i -

cho

p r o c e s o : e l

equipo de

p r o d u c c i ó n , e l equipo

de s -

p e c i a l i s t a s en

e l

manejo

y l a

o p e r a c i ó n

de

l o s equipos

de

g r a b a c i ó n , mejor

conocido como e l

s t a f f

t é c n i c o ,

a c t o r e s ,

e s c e n ó g r a f o s ,

u t i l e r o s ,

m a q u i l l i s t a s . . . Indepen-

dientemente de

a s c a r a c t e r í s t i c a s

e s p e c í f i c a s de o s

d i -

f e r e n t e s

e s t u d i o s (sus

dimensiones, a c a p a c i d a d

y

c a -

r a c t e r í s t i c a s d e l

equipo

n s t a l a d o , e l número y l a

c a p a -

c i d a d

de é c n i c o s . . . ) ,

de manera e n e r a l ,

s e

puede

i v i -

Cabina

d e l e s t u d i o

d i r e l e s t u d i o en

dos

r a n d e s á r e a s

de

r a b a j a d o s e p a r a -

das y a i s l a d a s

a c ú s t i c a m e n t e

e n t r e

s í y e l mundo

x t e -

r i o r :

e l

s e t

y l a cabina de

o n t r o l .

ElSet

S e t

e s l a p a l a b r a , de o r i g e n i n g l é s , que s e

u t i l i m

p a r a

d e f i n i r

a

e s a

zona

d e l

s e t

que

s e

e n c u e n t r a

siempre

' a

c á m a r a ' ,

donde,

a f o r a d o s '

por

un

i c l o r a m a , s e u b i c a n

l a s

e s c e n o g r a f í a s

(con s u s u t i l e r í a s y decorados) l o s

a c t o r e s

o o n d u c t o r e s(con u s

v e s t u a r i o s ,

n d u m e n t a r i a s

y m a q u i l l a j e s ) .

Las i m e n s i o n e s d e l

s e t p u e d e n

d a r o r i g e n a una l a s i -

f i c a c i ó n e n p e q u e ñ o s

( e a s t a

200 m2

de

u p e r f i c i e ) , me-

d i a n o s

( l r e d e d o r

de 400 m2) , y g r a n d e s( a s t a

1

000 m2

) . '

Además e l

e s p a c i o dedicado a

o s

a c t o r e s

y

e s c e -

n a r i o s , l p i s o e s t á compuesto

por t r a

á r e a en donde e

u b i c a n

l a s cámaras,

l

equipo de

l u m i n a c i ó n , e l

a u d i o

y e l s t a f f

é c n i c o que a s o p e r a .

El p e r s o n a l

t é c n i c o que l a b o r a

en e l

p i s o d e l e s t u -

d i o

e s t á

c o n s t i t u i d o

p o r

l o s

c a m a r ó g r a f o s , l

j e f e de i s o

o

l o o r manager, p e r a d o r e s de audio e

l u m i n a c i ó n .

En e s t a á r e a

d e l e s t u d i o

l o s m o n i t o r e s son e l e l e -

mento que

p e r m i t e

v i s u a l i z a r s u t r a b a j o a t o d o s a q u e -

l l o s que t r a b a j a n

en

e l s e t d e l e s t u d i o ; t a n t o t é c n i c o s

como

a c t o r e s

deben

r e c u r r i r

c o n s t a n t e m e n t e a é l p a r a

v e r i f i c a r l a

c a l i d a d

de su t r a b a j o .

A r r i b a , en l a p a r t e s u p e r i o r d e l s e t , a o n s i d e r a b l e

a l -

t u r a ,


e l

e m p a r r i l l a d o

de


donde

s e

e n c u e n t r a n u b i c a d o s

l o s

p r o y e c t o r e s

de

u z

d e l e s t u d i o .

La abina

de control

La

a b i n a

de o n t r o l

es l e s p a c i o

en

e l que e u b i c a e l

equipo de


y

c o n t r o l

de a g r a b a c i ó n .

Llorenc

o l l e r ,

La e l e v i s i ó n : una

metodología

para su

p r e n d i -

z a j e , Gustavo

i l i .

1 5 9




e l e v i s i ó n

Mezcladora de

audio

Desde a h í

e l


j u n t o

con s u s c o l a b o r a d o -

r e s , o o r d i n a y o r g a n i z a e l

t r a b a j o de

o d o s

l o s que

a r -

t i c i p a n en l a

grabación:

actores, camarógrafos,

i l u m i n a d o r e s ,

o n i d i s t a s , f l o o r

manager,

w i t c h e r , ope-

r a d o r

de a u d i o , operador de v i d e o ,

m u s i c a l i z a d o r , e l

operador e l generador

de a r a c t e r e s . . .

La cabina de c o n t r o l d e l e s t u d i o

s e

c o n s t i t u y e

p o r

l a mesa de c o n t r o l donde

s e u b i c a n e l

r e a l i z a d o r co n

s u s a y u d a n t e s , e l s w i t c h e r , c o n t r o l de i d e o , o n t r o l de

a u d i o ,

l

operador e l g e n e r a d o r

de a r a c t e r e s .

La

ona

de m o n i t o r e s s e

e n c u e n t r a u b i c a

en

a

p a r t e

p o s t e r i o r

de a mesa

de

o n t r o l y de

r e n t e

a l equipo de


y c o n t r o l .

En

a zona

de m o n i t o r e s

s e t i e n e imagen de

a s d i f e -

r e n t e s

s e ñ a l e s

que

o n s t i t u y e n

un

programa

de

v . :

l a s

cámaras,

l

m a t e r i a l

grabado, o s c o n t r o l e s r e m o t o s . . .

El monitor de

i r e da a l i d a a

a imagen a l

y como

l a mira l

e s p e c t a d o r

en su p a n t a l l a .

La

mesa

de o n t r o l ,

apoyada

por a zona

de

m o n i t o -

r e s , t i e n e

corno

u n c i ó n

c o n t r o l a r l a

g r a b a c i ó n

a l mez-

c l a r y manipular a s

imágenes

p r o c e d e n t e s

de

a s

d i f e -

r e n t e s

f u e n t e s

de

v i d e o y a u d i o .

El

p e r s o n a l

t é c n i c o que a b o r a en

l a c a b i n a

de

con-

t r o l

s e

c o n s t i t u y e d e l

s w i t c h e r , e f e de o n t r o l de v i d e o ,

operador de

u d i o , operador de v i d e o .

Las etapas

de

a

realización

en l

estudio

Son

muchos

y

muy i f e r e n t e s l o s

t i p o s

de programas

que

es p o s i b l e

g r a b a r

en

l

e s t u d i o : a l g u n o s s e r e a l i z a n

' a l

a i r e '

o t r o s

s e

graban

p a r a

su

p o s t e r i o r t r a n s m i s i ó n ;

s i n embargo

t o d o s c o i n c i d e n

en que

e l

t r a b a j o de p r e -

p a r a c i ó n p r e v i o , es

e c i r

e l t r a b a j o r e a l i z a d o

d u r a n t e

l a

p r e p r o d u c c i ó n

es

fundamental p a r a l a g r a b a c i ó n ó p t i -

ma n e l e s t u d i o .

L e c t u r a y

v i s u a l i z a c i ó n

d e l

guión

Como a

e ha

mencionado en o s

c a p í t u l o s

a n t e r i o r e s ,

e l

p r i m e r paso en l a


de un prog rama es

l a

r e c e p c i ó n , l e c t u r a ,

a n á l i s i s y d e s g l o s e d e l g u i ó n .

P a r t i c u l a r m e n t e en

l o s

programas de drama, a l e c -

t u r a d e l guión

debe

a c e r s e con tiempo u f i c i e n t e como

p a r a que l

r e a l i z a d o r

y su equipo n t i e n d a n

claramen-

t e e l

tema, a

t r a m a ,

l o s p e r s o n a j e s

—y

sus

c a r a c t e r i z a -

c i o n e s — , a s í como l ambiente

en

e l

que e

dará

a s

a c -

c i o n e s

a n a r r a r .

Es fundamental a

l e c t u r a y

a s i m i l a c i ó n d e l g u i ó n :

p o r e s t a

r a z ó n

es

m u y m p o r t a n t e d a r s e

tiempo a r a l e e r

d e t e n i d a m e n t e , t r a t a n d o de comprender o s r a s g o s

g e -

n e r a l e s y l o s d e t a l l e s

d e l g u i ó n .

El

o b j e t i v o

de

l a

l e c t u r a

d e l

guión es

e n t e n d e r

l a

i d e a

d e l programa

y

l o s

elementos n e c e s a r i o s p a r a l o -

g r a r

t r a n s m i t i r l a .

En s t e n i v e l d e l p r o c e s o es m p o r t a n t e

l e e r

i n d i v i -

d u a l

y

g r u p a l m e n t e ,

procurando l e v a r

un

e g i s t r o

con-

t i n u o de a s i d e a s y l o s c o m e n t a r i o s .

Elaboración

d e l d e s g l o s e

o

r e a k

Los

c o m e n t a r i o s ya mencionados en e s t e

s e n t i d o

son

v á l i d o s p a r a e l t r a b a j o en l o c a c i ó n .

Basta con r e c o r d a r que

l o b j e t i v o

d e l

d e s g l o s e

d e l

g u i ó n

es v i s u a l i z a r

t o d a s

l a s

n e c e s i d a d e s ,


t é c n i c a s

y humanas,

p a r a l a g r a b a c i ó n óptima

de

un

programa.

Videotape

160



El r a b a j o en e l

e s t u d i o

E l

d i r e c t o r

Elaboración

del plan

de

grabación

Al

g u a l que en

e l t r a b a j o

en

l o c a c i ó n ,

e l

p l a n de p r o -

ducción

s t a b l e c e , en

orden

r o n o l ó g i c o , a s

a c t i v i d a -

des

a

e a l i z a r

de

p r i n c i p i o

a

i n

de

l a


Es mu y m p o r t a n t e o r g a n i z a r

t o d a s e s t a s a c t i v i d a d e s

en

f u n c i ó n a h o r a r i o s

p r e e s t a b l e c i d o s que

p e r m i t a n

l a

c o o r d i n a c i ó n

p r e c i s a de é c n i c o s , a c t o r e s y

p r o d u c t o r e s .

Elaboración de t o r y board

Como a

s e

ha mencionado,

l s t o r y

board o f r e c e a l

r e a l i z a d o r

una

s í n t e s i s

v i s u a l

de

l a

i d e a

g e n e r a l

d e l

programa,

r a v é s

de

imágenes, n a

que

se

o n s i d e -

r a l a s

c a r a c t e r í s t i c a s v i s u a l e s

y

sonoras de

l a

imagen.

Elaboración del

` c o n t e '

En

l caso

de un

programa

dramático

en l e s t u d i o es

muy m p o r t a n t e

l l e g a r a


con una d e a c l a r a

y

d e t a l l a d a de

o

que

e busca

que p e r m i t a a todos

o s

t é c n i c o s ,

a c t o r e s y

p r o d u c t o r e s , e n t e n d e r l a i d e a

d e l

r e a l i z a d o r

y

a p l i c a r su

propio

c r i t e r i o : e l

` c o n t e ' p e r -

mite

v i s u a l i z a r el video a

g r a b a r toma por toma

cada

toma

debe

guardar una n t e n c i ó n

con e l r e l a t o y

mos-

t r a r

fragmentos

e l e v a n t e s .

Así,

una

vez esbozado un

t o r y

board,

e

procede

a l a b o r a r

e l ` c o n t e ' que

o n t i e n e

i n d i c a c i o n e s de cada

toma, a

p o s i c i ó n de

cámara

y l a

u b i c a c i ó n de o s s u -

j e t o s

a cuadro.

El ` c o n t e '

permite a l p r o d u c t o r

p l a n t e a r l a

i d e a a

p a r t i r de

l a cual

podrán empezar

a r a b a j a r

e l

equipo

de

producción, t a f f é c n i c o

y

l o s

a c t o r e s .

El

s t o r y board

y e l

` c o n t e ' son l a s

h e r r a m i e n t a s

a

p a r t i r

de

a s

c u a l e s equipo de

p r o d u c c i ó n , t a f f t é c n i c o

y

a c t o r e s pueden l o g r a r poner

en escena un

n a r r a c i ó n .

Ensayo con a c t o r e s

En

l caso

de programas dramatizados,

cuando l p r o -

d u c t o r

t i e n e una

l a r a

y

d e t a l l a d a

i d e a de

o que

u i e r e

empieza

l ensayo con l o s

a c t o r e s f u e r a

d e l e s t u d i o .

Este

ensayo,

e a l i z a d o

en

un espacio que

no es l

e s t u d i o

y

r e a l i z a d o

previamente

a a

grabación, i e n e

e l

o b j e t i v o de

p e r m i t i r

a l

producto p l a n t e a r l a i d e a y

escuchar l o s comentarios y opiniones de l o s

a c t o r e s ,

con o s c u a l e s se

modifica y a j u s t a e l

` c o n t e ' , a n t e s

de

l l e g a r a l e s t u d i o ,

o

que permite h o r r a r tiempo y

i n e -

ro

e l

d í a de a g r a b a c i ó n .

Junta

con

e l

s t a f f t é c n i c o

Con

l

o b j e t i v o de

l a n t e a r

d e t a l l a d a m e n t e

e l guión y l a s

i n t e n c i o n e s d e l

p r o d u c t o r e s n e c e s a r i o

mantener una

s -

t r e c h a comunicación con t o d o s a q u e l l o s que

p a r t i c i p a -

r á n

en

a

g r a b a c i ó n d e l programa, a r t i c u l a r m e n t e con l

s t a f f é c n i c o :

(

e

u d i o ,

de

i d e o ,

de

l u m i n a c i ó n . . . ) , l l o s

son

p i e z a s

c l a v e

en a


a c e r t a d a de

un p r o g r a -

ma,

or l l o es

recomendable

r g a n i z a r

v a r i a s r e u n i o n e s

con t o d o s , y cada uno

de

o s

p a r t i c i p a n t e s ,

p a r a p l a n t e a r

e l

o b j e t i v o , l a s


d e l

programa

y e l

p l a n de

g r a b a c i ó n , p a r a r e c u p e r a r l a s o b s e r v a c i o n e s

e s p e c í f i c a s

a cada

r e a ,

a s í

como

a r a e s c u c h a r e

n c o r p o r a r a l p l a n

de

cámara y

g r a b a c i ó n

l o s a j u s t e s n e c e s a r i o s con b a s e a

l o s c o m e n t a r i o s de o s

e s p e c i a l i s t a s .

Es m u y m p o r t a n t e r e c o r d a r que,

a r a

e l

s t a f f

é c n i c o

es mu y m p o r t a n t e t e n e r una l a r a i d e a d e l o b j e t i v o y a s


de

l a

g r a b a c i ó n p a r a

asumir

una

a c t i t u d

p a r t i c i p a t i v a y

p r o f e s i o n a l en e l

p r o c e s o

de


Lo

mejor

es e n e r más de

una u n t a con e l

s t a f f

an-

t e s de n t r a r a

g r a b a r .

Cámaras

1 61



Manual de


El roceso de

grabación

de un

programa

dramatizado

Una

vez que se

han c u b i e r t o

t o d a s

l a s

n e c e s i d a d e s t é c -

n i c a s ,

m a t e r i a l e s y

humanas, que s e ha

comentado e l

p l a n de

cámara,

que

se ha

ensayado

con

l o s

a c t o r e s

y

que

e ha

p l a t i c a d o con l o s

miembros

e l s t a f f ,

s e pue-

de

p a s a r

a

g r a b a r

a l

e s t u d i o .

Iluminación

Para

e l iluminador

es

muy

m p o r t a n t e conocer

l p l a n

de cámara con

a n t e r i o r i d a d ,

p a r a

poder

e c i d i r y

o r g a -

n i z a r e l t i p o

y l a

c o l o c a c i ó n g e n e r a l de a

i l u m i n a c i ó n .

Es

importante t e n e r en cuenta que l a

buena

i l u m i -

n a c i ó n es l r e s u l t a d o

de

un

t r a b a j o p r o g r e s i v a m e n t e .

Es

e c e s a r i o

i l u m i n a r en t a p a s p a r a

l o g r a r una

l u -

minación

óptima:

H ay una

primera i l u m i n a c i ó n

s o b r e

e l

p l a n de cámara.

Despué s una vez

que se ha

f e c t u a d o un primer en-

sayo,

hay

que

a r s e

tiempo

p a r a

e f e c t u a r

l a s

c o r r e c c i o -

nes

p e r t i n e n t e s e r mejorando

progresivamente

h a s t a

l a


S e t

Grabación

de

audio

Al g u a l

que a


e l

audio es

una p a r t e

f u n -

damental

d e l t r a b a j o

en

e l e s t u d i o .

Es muy m p o r t a n t e

c o l o c a r

y

manejar

adecuadamente l o s

micrófonos

de

acuerdo

a sus

a r a c t e r í s t i c a s t é c n i c a s

y

a

l a s n e c e s i d a -

des

de

a

producción.

Grabación

Una de

a s c a r a c t e r í s t i c a s de s t e método de

g r a b a c i ó n

es

a

segmentación

de

a g r a b a c i ó n a a r t i r de a u b i c a -

c i ó n de

cámaras.

Se graba

cada vez que es

n e c e s a r i o

r e a j u s t a r

l a

po-

s i c i ó n de

cámara.

Las etapas

de a grabación

en e s t u d i o

La

r a b a c i ó n s e r e a l i z a en v a r i a s

e t a p a s : l a primera t a -

pa es a d e l ensayo 'en f r í o ' .

Ensayo

' e n f r í o '

La a r a c t e r í s t i c a

d e l ensayo

en

r í o '

es

que

es

un n s a -

yo que s e

r e a l i z a s i n cámaras.

Este ensayo

t i e n e como

o b j e t i v o u b i c a r l o s

movimientos d e l

a c t o r en e l s e t

d e l

e s t u d i o .

E s t e ensayo p e r m i t e a l o s a c t o r e s

r e p a s a r

y u b i c a r

su c t u a c i ó n y

l

iluminador

l

a j u s t e de a s á r e a s gene-

r a l e s de

a a c c i ó n , l o

que podrá o r r e g i r a l f i n a l d e l en-

sayo e n f r í o ' .

Durante s t a p a r t e

d e l

ensayo, o s demás n t e g r a n t e s

d e l

equipo

de

r a b a c i ó n s e

f a m i l i a r i z a n

con

l a

a c c i ó n .

Una

vez que e l ensayo en f r í o

ha

p e r m i t i d o t e n e r

una d e a g l o b a l

de

a s

a c c i o n e s , con l a

iluminación g e-

n e r a l ,

s e

procede a l ensayo

con

cámara.

Ensayo

con cámara

El

ensayo

con cámara e

permite l

productor, l

s t a f f

en e l piso del estudio —iluminador, microfonista,

camarógrafos y

floor manager—

y

en l a

cabina

de

control —operador de generador de

caracteres,

switcher, perador

de

video, musicalizador,audio—

afirmar

su papel

en

l a

grabación,

s í

como

a

coor-

dinación n e c e s a r i a para

grabar

un

segmento d e t e r -

minado

e l drama.

En

s t e ensayo se d e t a l l a sobre los

movimientos

ya planeados: r o d u c t o r ,

camarógrafos

y c t o r e s

a j u s -

t a n l o s d e t a l l e s en cuanto a

l a velocidad

de

los mo-

vimientos, o s d i á l o g o s , l a s

acentuaciones, los ges-

t o s , l a s

r e a c c i o n e s .

El iluminador

también

s e e n c a r g a , c o n t r a

m o n i t o r ,

de l o s

d e t a l l e s :

l a s

á r e a s de

l u z , l o s

d e t a l l e s en e l

am-

b i e n t e ,

l o s r o s t r o s .

El ensayo

con

cámara de r e p i t e ,

dependiendo

d e l

grado

de

complejidad y l a s

c a r a c t e r í s t i c a s de a escena,

h a s t a

l o g r a r , en

todos

l o s que

p a r t i c i p a n en l a

g r a b a -

c i ó n ,

una

c l a r a i d e a

de

l a escena,

de

su p a p e l , y d e l

momento

p r e c i s o

de

cada

c c i ó n .

Sólo

cuando e

t i e n e

una

d e a c l a r a y

un t r a b a j o de

equipo en

f u n c i ó n a

una

d e a

s e

o b t i e n e un

drama

co n

c a l i d a d .

162



El

rabajo

en e l

e s t u d i o

Grabación

En e l e v i s i ó n , donde cada

minuto es

m p o r t a n t e , a

g r a -

b a c i ó n , y su

a l i d a d , no es l

r e s u l t a d o

d e l

a z a r s i n o d e l

t r a b a j o

de

un

equipo que a p a r t i r

de

una d e a r e a l i z a

su

t r a b a j o

de una

manera

p r o f e s i o n a l .

Es

importante

grabar

y

checar en e l

monitor

—de

p i s o

y

de

cabina—

para

c o r r e g i r ,

s i

es

n e c e s a r i o , l o s

d e t a l l e s

que

hace

p o s i b l e

n o t a r

l a

g r a b a c i ó n . La e -

gunda

toma no

sólo

es una r o t e c c i ó n ,

i n o

un

s f u e r -

z o

d i c i o n a l . Se

graba una

segunda

toma,

no

ó l o

por

p r o t e c c i ó n , sino

para

buscar

e l perfeccionamiento

en

e l

t r a b a j o

r e a l i z a d o .

Las voces

de mando

Al

i g u a l

que en

e l t r a b a j o

en

l o c a c i ó n ,

l a s voces de

mando

—¡Prevenidos

vamos

a

r a b a r . . .

¡Corre v i d e o . . .

¡5, 4,

3 , ¡ 2 . . .

(cue

v i s u a l ) . . . ¡ c o r t e . . . —

t i e n e n

como

o b j e t i v o s i n c r o n i z a r

l a

p a r t i c i p a c i ó n

de

todos

q u e l l o s

que p a r t i c i p a n

en

una g r a b a c i ó n ; l a s

voces

de mando

buscan

p r e v e n i r , p r e c i s a r , y e n t e r a r de

l o que

sucede

a

todos l o

i n t e r v i e n e n

en una

g r a b a c i ó n

en

un momento

determinado.

C a l i f i c a c i ó n

del

m a t e r i a l

Durante

toda g r a b a c i ó n e l

t r a b a j o de

c a l i f i c a c i ó n

d e l

m a t e r i a l

es


La

a l i f i c a c i ó n es l a

me-

moria

de

a


s i n

e l l a se e s t á

condenado a e -

p e t i r

e l

video un

i n f í n de

veces y

i e s t o no

es

p r o b l e -

ma

on

una g r a b a c i ó n ,

s i

l o es

cuando

s e

produce

una

s e r i e de

programas).

La

grabación

óptima

El

buen

r e s u l t a d o

de una

r a b a c i ó n en

s t u d i o

depende

d e l proceso

de

producción

que

e r m i t e

v i s u a l i z a r

y e a -

l i z a r

con

t o d a s

l a s

condiciones

a favor de

un t r a b a j o

c r e a t i v o

y

p r o f e s i o n a l

de

equipo.

163




B I B L I O G R A F Í A

MARCO

ENERAL

DEL ROCESO

DE

RO-

DUCCIÓN

DE ELEVISIÓN

Administración

de

a

producción,SEP—UTE

mate-

r i a l de

uso i n t e r n o ) ,

1990.

BBC, anual

de

producción, verseas

e l e v i s i o n

School, 1973.

Beauvais, aniel, roducir

en v i d e o , Video i e r s -

monde, n c .

Combes, e t e r , Margarita Sosa González, ormas o

t i p o s de


SEP-OEA,

981.

, r i t e r i o s

de

e l e c c i ó n

de

un tema para

grabar,

SEP-OEA, 974.

¿Cómo roducir

programas educativos de e l e v i -

sión?

NHK roadcasting c e n t e r ,

Tokio, apón, 1986.

Coppen, elen,

e l e v i s i ó n

e d u c a t i v a ,

I n s t i t u t o

de

educación,

Universidad

de

Londres, n g l a t e r r a , 1965.

De smond,

avis,

The

grammar

of

e l e v i s i o n

p r o d u c t i o n ,

Universidad

de

Londres,

n g l a t e r r a , 1976.

Educational

program

production h a n c l b o o k ) ,NHK

C e n t r a l Training I n s t i t u t e , Tok io, apón, 1992.

Funayama,

h i n i c h i ,

Néstor

A . Rodríguez

G.,

ro -

ducción básica para t e l e v i s i ó n ,

SEP-UTE-JICA-

CETE,

992.

, e f t a l í

E. e r i a f l o r

V . , Produc-

ción

avanzada para t e l e v i s i ó n , SEP-UTE-JICA-

CETE,

992.

Haguette, u l i o ,

Tecnología del i n e , UNAM,

971.

Hoshino,

kira,

La

escenografía

a r t i s t i c a

en

t e l e v i -

s i ó n ,

NHK

roadcast e n t e r , 1993.

La t e l e s e c u n d a r i a :

una

a l t e r n a t i v a

educacional

en

México,

SEP-UTE

m a t e r i a l de uso

i n t e r n o ) .

L i n a r e s ,

Marco

J u l i o , El

Guión,

elementos

-formatos

y e s t r u c t u r a s ,

Alhambra,

1991.

Manjarrez, Daniel

C.,La

e l e v i s i ó n

su producción y

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Gerald, Manual de

producción

para

v . ,

P a r a n i n f o ,

1992.

Posada,

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preciación del

i n e ,

Alhambra, 1980.

P r i e t o C.,

Daniel,

Elementos

para

e l a n á l i s i s de

mensajes,

ILCE,

1982.

Proyecto

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000514

Manual

de


se terminó de imprimir en marzo de 1 995

en l o s

t a l l e r e s de Grupo

d i t o r i a l z e t a .

La

p r o d u c c i ó n e d i t o r i a l

estuvo a

cargo

de

Signum

e d i t o r e s .

Documents

Manual de Producción para la Televisión en México