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7/22/2019 Manual Espanhol FUNAG (2013)
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Espanhol
Manual do Candidato
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MINISTRIO DAS RELAES EXTERIORES
Ministro de EstadoEmbaixador Antonio de Aguiar Patriota
Secretrio-GeralEmbaixador Ruy Nunes Pinto Nogueira
PresidenteEmbaixador Jos Vicente de S Pimentel
Instituto de Pesquisa de Relaes Internacionais
Centro de Histria e Documentao Diplomtica
DiretorEmbaixador Maurcio E. Cortes Costa
A Fundao Alexandre de Gusmo, instituda em 1971, uma undao pblica vinculada aoMinistrio das Relaes Exteriores e tem a nalidade de levar sociedade civil inormaessobre a realidade internacional e sobre aspectos da pauta diplomtica brasileira. Sua misso promover a sensibilizao da opinio pblica nacional para os temas de relaes interna-cionais e para a poltica externa brasileira.
Ministrio das Relaes ExterioresEsplanada dos Ministrios, Bloco HAnexo II, Trreo, Sala 170170-900 - Braslia - DFTeleones: (61) 2030-6033/6034/6847Fax: (61) 2030-9125Site: www.unag.gov.br
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Fundao Alexandre de Gusmo
Braslia, 2012
Espanhol
Pedro Delgado Hernndez e Mara del MarParamos Cebey
Manual do Candidato
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Direitos reservados Fundao Alexandre de GusmoMinistrio das Relaes ExterioresEsplanada dos Ministrios, Bloco HAnexo II, Trreo, Sala 170170-900 Braslia - DFTeleones: (61) 2030-6033/6034Fax: (61) 2030-9125Site: www.unag.gov.brE-mail: [email protected]
Equipe Tcnica:Eliane Miranda PaivaFernanda Antunes SiqueiraGabriela Del Rio de RezendeJess Nbrega CardosoRaael Ramos da LuzVanusa dos Santos SilvaWellington Solon de Sousa Lima de Arajo
Projeto grfco:Wagner Alves
Programao Visual e Diagramao:Grca e Editora Ideal
Fotograias da capa:
Acoplados I, Acoplados II e Acoplados V, de Abelardo Zaluar. Obras participaram juntocomAcoplados III, IV, VI, VII, e VIII, da 10 Bienal de So Paulo, em 1969.Acervo do Ministrio das Relaes Exteriores
Impresso no Brasil 2013
Ficha catalogrica elaborada pela bibliotecria Talita Daemon James CRB-7/6078Depsito Legal na Fundao Biblioteca Nacional conorme Lei n 10.994, de 14/12/2004.
D352
DELGADO HERNNDEZ, Pedro.
Manual do candidato : espanhol / Pedro Delgado Hernndez; Mara del Mar Para-
mos Cebey; apresentao do Embaixador Georges Lamazire. Braslia : FUNAG, 2012.
164 p.; 29 cm. (Manual do candidato).
Inclui bibliograa.
ISBN: 978-85-7631-419-6
1. Espanhol. 2. Manual do candidato. I. Fundao Alexandre de Gusmo. II. Insti-
tuto Rio Branco. III. Manual do candidato.
CDU: 811.134.2(076)
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Para deciros la verdad, muy pocas cosas observo porque el estilo quetengo me es natural, y sin aectacin ninguna escribo como hablo,solamente tengo cuidado de usar de vocablos que signiquen bien loque quiero dezir, y dgolo quanto ms llanamente me es posible, porquea mi parecer en ninguna lengua st bien el aetacin.
Juan de Valds. Dilogo de la Lengua (siglo XVI).
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Pedro Delgado Hernndez y Mara del Mar Paramos Cebey
Hispanistas, llogos, traductores y docentes involucrados, durantemuchos aos, en la transmisin de la lengua y de la cultura de Cervantesa los hablantes de la lengua y de la cultura de Machado de Assis endiversas instituciones.
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Agradecimientosal Excelentsimo Embajador Sr. D. Jos Vicente de S Pimentel,Presidente de la Fundao Alexandre de Gusmo,
al Excelentsimo Embajador Sr. D. Georges Lamazire, Director delInstituto Rio Branco,
a la Sra. Da. Eliane Miranda, Jee del Departamento de Publicacionesde la Fundao Alexandre de Gusmo, por su inestimable colaboracin,
al Sr. D. Mrcio Rebouas, responsable del CACD (Concurso de Admisina la Carrera Diplomtica), Instituto Rio Branco, por su apoyo e inters.
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A Fundao Alexandre de Gusmo (Funag) retoma, em importante iniciativa, a publicao
da srie de livros Manual do Candidato, que comporta diversas obras dedicadas a matrias tradi-
cionalmente exigidas no Concurso de Admisso Carreira de Diplomata. O primeiro Manual do
Candidato (Manual do Candidato: Portugus) oi publicado em 1995, e desde ento tem acom-
panhado diversas geraes de candidatos na busca por uma das vagas oerecidas anualmente.
O Concurso de Admisso Carreira de Diplomata, cumpre ressaltar, refete de maneira
inequvoca o perl do prossional que o Itamaraty busca recrutar. Rero-me, em particular,
sntese entre o conhecimento abrangente e multiacetado e a capacidade de demonstrar
conhecimento especco ao lidar com temas particulares. E assim deve ser o prossional que
se dedica diplomacia. Basta lembrar que, em nosso Servio Exterior, ao longo de uma car-reira tpica, o diplomata viver em diversos pases dierentes, exercendo em cada um deles
unes distintas, o que exigir do diplomata no apenas uma viso de conjunto e enten-
dimento amplo da poltica externa e dos interesses nacionais, mas tambm a fexibilidade
de compreender como esses interesses podem ser avanados da melhor maneira em um
contexto regional especco.
Nesse sentido, podemos indicar outro elemento importante que se encontra sempre
presente nas avaliaes sobre o CACD: a diversidade. O Itamaraty tem preerncia pela diver-
sidade em seus quadros, e entende que esse enriquecimento condio para uma expresso
externa eetiva e que aa jus amplitude de interesses dispersos pelo pas. A Chancelaria
brasileira , em certo sentido, um microcosmo da sociedade, expressa na mirade de dieren-
tes divises encarregadas de temas especcos, os quais ormam uma composio dos temas
prioritrios para a ao externa do Governo brasileiro. So temas que vo da Economia e Fi-nanas Cultura e Educao, passando ainda por assuntos polticos, jurdicos, sobre Energia,
Direitos Humanos, ou ainda tareas especcas como Protocolo e Assistncia aos brasileiros no
exterior, entre tantas outras. Essa diversidade de tareas ser tanto melhor cumprida quanto
maior or a diversidade de quadros no Itamaraty, seja ela de natureza acadmica, regional ou
ainda tnico-racial. O CACD , em razo disso, um concurso de carter excepcional, dada a
ProemioEmbajador Georges Lamazire
Director del Instituto Rio Branco
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grande quantidade de provas de dierentes reas do co-
nhecimento acadmico, buscando com isso o prossional
que demonstre o perl aqui esboado.
No entanto, o perl multidisciplinar do Concurso
de Admisso Carreira de Diplomata pode representar
um desao para o candidato, que dever desenvolver sua
prpria estratgia de preparao, baseado na sua experi-
ncia acadmica. Em razo disso, o Instituto Rio Branco e
a Funag empenham-se em disponibilizar algumas erra-
mentas que podero auxiliar o candidato nesse processo.O IRBr disponibiliza, anualmente, seu Guia de Estudos, ao
passo que a Funag publica a srie Manual do Candidato.
Cabe destacar, a esse propsito, que as publicaes se
complementam e, juntas, permitem ao candidato iniciar
sua preparao e delimitar os contedos mais importan-
tes. O Guia de Estudos encontra-se disponvel, sem cus-
tos, no stio eletrnico do Instituto Rio Branco e cons-
titudo de coletneas das questes do concurso do ano
anterior, com as melhores respostas selecionadas pelas
respectivas Bancas.
Os livros da srie Manual do Candidato, por sua vez,
so compilaes mais abrangentes do contedo de cadamatria, escritos por especialistas como Bertha Becker (Geo-
graa), Paulo Visentini (Histria Mundial Contempornea),
Evanildo Bechara (Portugus), entre outros. So obras que
permitem ao candidato a imerso na matria estudada
com o nvel de proundidade e refexo crtica que sero
exigidos no curso do processo seletivo. Dessa orma, a ade-
quada preparao do candidato, ainda que longe de se es-
gotar na leitura das publicaes da Funag e do IRBr, deve
idealmente passar por elas.
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Sumario
1. Introduccin 15
2. Qu se espera del candidato? 17
3. De lo que hay que saber para escribir bien en la prueba.Entre el Placer de Escribir y el Deber de Redactar 19
3.1 Organizacin de un texto: tema e ideas 20
3.2 Cualidades de un buen texto 20
3.3 Organizacin de ideas 21
3.4 Argumentacin 21
3.5 Seleccin de lxico y el signicado 21
3.6 La revisin del texto 22
3.7 Respuestas a las preguntas de un examen 23
4. La arquitectura de la respuesta 29
4.1 Comprensin textual 29
4.1.1 Cuestiones bsicas para leer el texto de la prueba 30
4.2 Correccin gramatical 31
4.2.1 Heterosemnticos 314.2.2. Heterogenricos 38
4.2.3 Acentuacin 40
4.2.3.1. Reglas generales de acentuacin 40
4.2.3.2. Reglas de acentuacin de palabras con diptongos, hiatos y
triptongos 41
4.2.3.3. Tilde diacrtica 43
4.2.3.4 Acentuacin de palabras y expresiones compuestas 47
4.2.3.5. Acentuacin de voces y expresiones latinas 49
4.2.3.6 Acentuacin de palabras extranjeras 49
4.2.3.7. Letra O 49
4.2.3.8. Abreviatura 504.2.3.9. Acrnimo 50
4.2.3.10. Sigla 50
4.2.3.11. Smbolo 50
4.2.3.12. Palabras que terminan en dos consonantes 50
4.2.4 Verbos: Indicativo, subjuntivo, imperativo 53
4.2.5 Complementos de Rgimen 57
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4.2.6 Quesmo y dequesmo 94
4.2.6.1 Quesmo 94
4.2.6.2 Dequesmo 94
4.2.7 Preposiciones 97
4.2.8 Pronombres tonos 105
4.2.9 Siglas 107
4.2.9.1 Tipos de siglas segn su lectura 1074.2.9.2 Plural 108
4.2.9.3 Gnero 108
4.2.9.4 Ortograa 108
4.2.9.5 Hispanizacin de las siglas 109
4.2.9.6 Omisiones 109
4.2.9.7 Acrnimos 109
4.2.10 Smbolo 111
4.2.10.1. Dierencia con las abreviaturas 111
4.2.10.2. Formacin 111
4.2.10.3 Maysculas y minsculas 111
4.2.10.4 Situacin respecto de la cira a la que acompaan 1124.2.10.5 Lectura 112
4.2.10.6 Lista de smbolos alabetizables 112
4.2.10.7 Lista de smbolos o signos no alabetizables 121
4.2.11 Concordancia 123
4.2.11.1 Reglas generales 123
4.2.11.2 Casos especiales de concordancia nominal 124
4.2.11.3 Casos especiales de concordancia verbal 131
4.3 Organizacin y desarrollo de ideas 139
4.3.1 Buen uso de los marcadores textuales 140
4.3.2 Estructuradores de ideas 141
4.4 Calidad del lenguaje 144
5. Eplogo 147
6. Prtica 149
7. Conclusin 153
8. Claves 155
Bibliografa 163
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1. Introduccin
En el marco de las conmemoraciones del Aniversario de la muerte del Barn
de Rio Branco, 520 aos despus de la publicacin, en Salamanca, de la Gramtica
de la Lengua Espaola de Elio Antonio de Nebrija, primera de las gramticas de las
lenguas que derivan del latn y 477 aos ms tarde de que viera la luz el Dilogo de
la Lengua del insigne Juan Valds, redactamos este Manual que pretende ayudar a
todo aquel que intente adentrarse en la vida diplomtica brasilea y que para ello
tiene que realizar una prueba de espaol en la que ha de demostrar el dominio de
todas las destrezas.
En sus manos puede disrutar de un breve libro que le acerca a la lengua
espaola y que pretende mostrar la idea de lo que ha de dominar para realizar unaprueba adecuada de espaol. El enoque del Manual le lleva a la resolucin de las
principales dicultades que tiene un hablante de lengua portuguesa cuando debe
abordar la comprensin de un texto y la respuesta a una serie de cuestiones en un
espacio y tiempo determinado.
Inspirados por el espritu de la mayutica pretendemos que el lector sepa
el nivel del candidato que puede realizar satisactoriamente este examen, qu se
requiere para abordar un texto como los que han de ser trabajados en la prueba
de acceso a la carrera diplomtica brasilea y cul es el trabajo necesario para res-
ponder satisactoriamente a todos los apartados que se evalan en cada cuestin.
Mostramos, desde nuestra prctica en el campo de la educacin, las cuestio-
nes en las que se ha de prestar especial atencin en la realizacin de la prueba; si
bien, todo el contenido gramatical, ortogrco y cultural de la lengua de Cervantesha de ser dominado y el lector podr encontrarlo de una manera completa en los
libros ociales de la Asociacin de las Academias de la Lengua Espaola que mos-
tramos en la bibliograa.
Todo el material conceptual tiene como undamento dichas publicaciones.
Lo hemos recopilado y adaptado en el presente volumen para acilitar el estudio del
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candidato. El lector podr encontrar en esta publicacin la
imagen del candidato que realice una prueba correcta, lo
que ha de tener en cuenta cuando tiene que escribir. Es
una obligacin y tiene que intentar que sea algo placente-
ro. Si utiliza los recursos que le proponemos en la prueba
tiene un xito seguro. Se muestra, a continuacin, qu hay
detrs de cada una de las cuestiones que se utilizan para
evaluar cada una de las respuestas y en casi todos estos
criterios se orecen ejercicios para poder dominar mejor
estos apartados.
En la bibliograa orecemos libros que pueden ayu-dar en la proundizacin de lo expuesto en este manual,
que como manual ha de ser breve, aunque siempre en un
uturo puede ser actualizado, ampliado y mejorado.
Las cuestiones que analizamos estn directamente
enocadas en la prueba.
Si lo que presentamos en este libro constituye una
ayuda para realizar mejor la prueba de espaol en el proceso
de acceso a la carrera diplomtica de Brasil que el lector se
lo atribuya a su astucia y audacia ms que a lo expuesto por
los autores en estas hojas que pretendieron desde su expe-
riencia docente y conocimiento de la lengua de Cervantes
mostrar la senda que conduce a la realizacin de la prueba.Sin ms, no siendo amigos de amplias introducciones, invi-
tamos al lector a adentrarse en la lectura de estas pginas.
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2. Qu se espera del candidato1?
Es importante saber qu nivel de espaol se ha de tener para realizar una
prueba satisactoria. Por todo ello, se espera que el candidato que realice la prue-
ba sea un usuario competente en la lengua espaola segn los criterios de la
Asociacin Europea de Organismos Certicadores de la Competencia Lingstica
(ALTE, en sus siglas en ingls). Este usuario tendr mayores acilidades para reali-
zar una prueba de espaol adecuada que le proporcionar una puntuacin ele-
vada, la cual lo ayudar a tener una excelente calicacin en la Prueba de Acceso
a la Carrera Diplomtica.
Para ello, ha de ser capaz de comprendercon acilidad prcticamente todo lo
que oye o lee, principalmente las cuestiones relacionadas con el derecho, las relacio-
nes internacionales y la economa. Adems, debe saber reconstruir la ormacin y losargumentos procedentes de diversas uentes, ya sean en lengua hablada o escrita y
presentarlos de manera coherente y resumida. Asimismo, ha de poder expresarse es-
pontneamente con gran fuidez y con un grado de precisin que le permita dieren-
ciar pequeos matices de signicado incluso en situaciones de mayor complejidad.
Concretizando ms lo expuesto, se espera que el aspirante demuestre en
la prueba, por una parte, que con relacin a la comprensin es capaz de leer y
comprender con acilidad prcticamente todas las ormas de lengua escrita, in-
cluyendo textos abstractos estructural o lingsticamente complejos como, por
ejemplo, manuales, artculos especializados y obras literarias; todos ellos con
muchos coloquialismos y vinculados al mundo diplomtico, adems consigue
apreciar distinciones sutiles de estilo y signicado, tanto implcito como explcito.
Por otra parte, debe ser capaz de escribir textos claros y uidos en un estiloapropiado, dotndolos de una estructura adecuada y una lgica ecaz que ayu-
de al lector a encontrar ideas signicativas.
1 El nivel del que hablamos tiene como base el Marco Comn de Reerencia Europeo.
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El postulante ha de demostrar en la prueba de es-
paol que no maniesta ninguna limitacin de lo que
quiere comunicar en el texto escrito. Para ello, saca pro-
vecho de un dominio amplio y able de un complejo re-
pertorio de elementos lingsticos para ormular lo que
quiere con precisin, poner nasis o dierenciar y elimi-
nar la ambigedad.
Todo lo anterior le llevar a demostrar que tiene
un buen dominio de un repertorio lxico muy amplio, que
incluye expresiones idiomticas y coloquiales, mostran-do que es capaz de apreciar los niveles connotativos del
signicado.
Por todo lo cual, utiliza con seguridad un vocabulario
correcto y apropiado y, gramaticalmente, mantiene un con-
sistente control sobre un repertorio lingstico complejo.
El candidato, asimismo, debe crear textos coheren-
tes y cohesionados haciendo un uso complejo y apropia-
do de una variedad de criterios de organizacin y de una
gran diversidad de mecanismos de cohesin, transmi-
tiendo con precisin matices sutiles de signicado, utili-
zando, con razonable correccin, una gran diversidad de
elementos calicativos (por ejemplo, adverbios que ex-presan grado, clusulas que expresan limitaciones). Todo
ello le lleva a saber cmo poner nasis, dierenciar y eli-
minar la ambigedad.
En deinitiva, el escrito no ha de presentar errores
ortogricos. Las descripciones y narraciones han de ser
detalladas integrando varios temas, desarrollando aspec-
tos concretos de lo que se requiere y terminando con una
conclusin apropiada.
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3.De lo que hay que saber paraescribir bien en la prueba. Entreel Placer de Escribir y el Deber de
Redactar2
De las reglas que presentan los manuales de redaccin seleccionamos las
principales que aparecen en los manuales de estilo de la lengua espaola, ingle-
sa y rancesa, reglas que se adecan a la prueba que se ha de realizar. Buscamos
con ello que el escrito sea transparente para su perecta inteligibilidad y que no
conunda a los que tienen que leerlo.
Quien escribe, despus de entender lo ledo, tiene que responder una serie
de cuestiones y antes de hacerlo es importante que planiique bien lo que quiere
decir; esto es, que se responda a la pregunta sobre qu quiero decir. Una vez quelo anterior est claro hay que textualizarlo de una orma clara y coherente para lo
cual es importante saber utilizar con agudeza y precisin las normas de la gram-
tica para as exponer de una manera transparente lo que se quiere comunicar; y,
inalmente, es muy importante revisar lo escrito, siempre en el borrador, antes de
pasarlo al papel oicial de la prueba donde se ha de realizar la ltima redaccin
con una presentacin limpia y adecuada.
El texto que se lee en la prueba suele ser del mbito periodstico y la es-
critura que se tiene que realizar es de un carcter uncional que busca como
objetivo principal inormar, comunicar con patrones altamente estandarizados y
siguiendo rmulas convencionales.
Esta obligacin que tenemos que realizar si la hacemos de una orma pla-
centera ser mucho ms provechosa y productiva. Para conseguirlo es importan-te tener en cuenta los puntos que presentamos a continuacin que pretenden
ayudarnos a redactar de una orma inteligente.
2 Lo expuesto a continuacin est adaptado de ALEZA IZQUIERDO, M., 2010; y de CASSANY, D., 1995, 1999.
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3.1 Organizacin de un texto: tema e ideas
Un texto suele presentar un tema principal, asunto
del que trata el texto y presente generalmente en todos
los prraos, y temas secundarios. Tanto el tema principal
como los secundarios se expresan mediante ideas. Los te-
mas secundarios aparecen desarrollados, generalmente,
en las ideas que se presentan en los dierentes prraos. Las
ideas del texto, por lo tanto, no tienen la misma relevancia,
ya que estn jerarquizadas a los temas.
3.2 Cualidades de un buen texto
Para que un texto pueda considerarse bien escrito
ha de reunir cuatro condiciones:
ser adecuado: en relacin al contenido que se pre-
tende transmitir y para el destinatario al que se diri-
ge (adecuado a sus expectativas e intereses);
ser eectivo: tiene que lograr conseguir el objeti-
vo por el que ue escrito; ser coherente: debe transmitir el contenido con
claridad, de manera organizada y sin contradic-
ciones, siendo concreto y evitando lo abstracto;
ser correcto: presupone no presentar errores de
expresin (erratas, altas ortogrcas, altas de
construccin y concordancia) y estar bien pre-
sentado, evitando tachones.
Escribir es un proceso complejo que exige pensar,
textualizar, evaluar y modicar constantemente un escrito
hasta conseguir la orma denitiva.
La elaboracin de las ases conlleva:
El proyecto de la escritura que empieza con una
idea de lo que queremos escribir. A partir de esa
idea (o pregunta) que tenemos en mente y
queremos que el lector capte se debe plani-
car la escritura delimitando claramente el tema,
la nalidad, el tipo de texto y el destinatario.
La redaccin: una vez delimitada la ase ante-
rior, se debe escribir un borrador que se ajustar
al plan previsto. A medida que se va escribiendo
es normal que vayan surgiendo nuevas ideas
que pueden modicar parcialmente el proyecto
inicial. Revisin: la revisin del borrador tiene como ob-
jetivo mejorar la calidad del texto, evaluando y
modicndolo, vericando la posible ausencia
de ideas importantes y si estas ideas son com-
prensibles (o solicitadas) por el destinatario.
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La edicin de un texto consiste en pasarlo a lim-
pio y organizarlo de orma adecuada. En esta
ase hemos de comprobar si el texto se lee bien,
si est limpio, si la presentacin causa buena im-
presin, etc.
3.3 Organizacin de ideas
Otro aspecto esencial en la planicacin textual esel de la organizacin de ideas. En el texto deben gurar
las ideas estrictamente pertinentes. Para ello, es impor-
tante obtener la inormacin suciente en relacin a es-
tas ideas (documentacin). Es undamental recopilar toda
la inormacin necesaria y relacionar entre s todas las in-
ormaciones.
3.4 Argumentacin
Argumentar es intentar convencer a alguien de
una armacin. El autor debe ormular la tesis que debe-r apoyarse en argumentos racionales convenientemen-
te ensamblados segn recursos lingsticos apropiados.
Entre los recursos de ensamblaje argumentativo ms
destacados estn los conectores, procedimientos grama-
ticales o textuales que se utilizan para engarzar entre s
las oraciones que orman pargrao, o bien para enlazar
los dierentes prraos entre s. Los conectores atienden
adecuadamente a las relaciones lgicas o ms prraos.
Advierten, adems, de las caractersticas, de la importan-
cia, relevancia o irrelevancia de la inormacin que rela-
cionan, al tiempo que son imprescindibles en el proceso
de construccin textual: el texto tendr una mayor articu-
lacin interna, mayor cohesin, mayor claridad en la me-
dida en que utilice ms adecuadamente las expresiones
conectivas. Ahora bien, las expresiones conectivas no de-ben introducirse gratuitamente, a la bsqueda de alsos
eectismos estilsticos.
3.5 Seleccin de lxico y el signifcado
Uno de los principales problemas en la composicin
de un texto es encontrar las palabras justas para expresar
lo que se quiere. Debe haber adecuacin al gnero y al
tema. Debemos llevar en consideracin la importancia de
un amplio repertorio lxico, ya que la ausencia de vocabu-
lario producir textos vagos o repetitivos.En el mbito del lxico merece especial atencin el
uso de neologismos y barbarismos.
Es importante dominar con precisin el vocabulario
y evitar, entre otros, verbos comodines, tener cuidado con
los alsos cognatos.
De lo que hay que saber para escribir bien en la prueba.Entre el Placer de Escribir y el Deber de Redactar
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En la composicin de un texto un elemento im-
prescindible es la percepcin de los actantes, vocablos
que se pueden transormar, pero no eliminar en los textos
pues son estructurales. La repeticin de estas palabras
hace que el escrito sea empalagoso, por lo que utilizar
sinnimos enriquece la expresin y demuestran un per-
ecto nivel de la lengua.
Al mismo tiempo se requiere un buen dominio de
la nominalizacin, los parasinnimos, los hipernipos e
hipnimos, las deiniciones, las anoras conceptuales,el encadenamiento de las rases. Todo esto se llega a
dominar con la lectura, realizando tcnicas adecuadas
para construir textos (en grupo, binomios imaginativos,
hiptesis imaginativas, transormaciones o combinacio-
nes de palabras, de locuciones o de reranes, de ttulos
de pelculas, instrucciones, aprovecharse de los erro-
res, interpretar al pie de la letra metoras, metonimias,
elipsis, comparaciones o expresiones enticas, transor-
macin de relatos conocidos, introduccin de anacro-
nismos, completando textos).
3.6 La revisin del texto
Qu se debe revisar? Existe una cierta tendencia a
pensar que solo deben corregirse los errores ortogrcos
o gramaticales. Pero tambin es importante la revisin del
contenido. En el texto escrito solo debe incluirse inorma-
cin para el desarrollo textual, huyendo de valoraciones
subjetivas o excesivamente personales.
El texto debe poseer unidad de sentido que pre-
serve la inteligibilidad de texto. Deben adems evitarse
tanto la ambigedad como la redundancia, ya que aec-
tan negativamente a la coherencia del texto. No hay que
olvidarse de adecuar el contenido del texto a la situacin
comunicativa; por eso, en un texto ormal, no caben colo-
quialismos excesivos.Algunos truquillos que nos ayudan a revisar son:
Lea su escrito como un autntico proesional de
la escritura El papel dice exactamente lo que
est en su mente? Se entiende todo? Arregle lo
que no sea an bastante bueno.
Lea su escrito como un autntico proesional
de la lectura. Lea su escrito y detngase en cada
prrao. Qu piensa? Lo entiende? Est de
acuerdo? Cmo rebatira lo que dice? Es la res-
puesta a lo que le estn preguntado? Qu opi-
nin le produce? Haga un dilogo con el autorpara ver si se corresponde lo que se quiere decir
con lo que est escrito y si esto responde a lo
preguntado.
Adopte una actitud crtica. Relea el texto como
si uera un crtico implacable, con actitud dura.
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Exagere los errores, busque todo lo que los lec-
tores puedan caricaturizar. Despus recupere
el tono racional y valore si estas crticas tienen
algn undamento. Si acaso lo tienen, rectique
los excesos.
Oralice lo escrito. El odo puede descubrir lo que
no ha descubierto el ojo. Lea el texto en voz alta
como si estuviera dicindolo a una audiencia.
Escuche cmo suena: queda bien?, le gusta?
Compare los planes iniciales que haba trazadoantes de escribir la respuesta con el producto
nal. Ha olvidado algo? Responde a lo que se
haba planteado?
No olvide la mxima de los mayores, toda pro-
duccin escrita ha de corregirse siempre.
3.7 Respuestas a las preguntas de un examen
Hay que tener claro que no existe un nico modelo
para responder correctamente a una pregunta de examen.
Obviamente, es de suma importancia conocer la respues-ta, pero la manera en que plasmamos el contenido puede,
si no determinar el xito o el racaso del examen, al menos
s contribuir decisivamente a uno u otro.
Presentamos, a continuacin, un esquema en tres a-
ses que ilustra los momentos de la redaccin de un examen:
Crear un borrador. El primer paso antes de re-
dactar un examen es el borrador. Es peligro-
so lanzarse a escribir sin haber elaborado la
respuesta ya que, podemos, a mitad de cami-
no, acordarnos de un concepto importante y,
ante ello, nos veremos obligados a poner as-
teriscos, incisos, graas que orecen una ima-
gen deiciente.
Proceder a la redaccin. Al haber realizado el
trabajo anterior, la redaccin resulta ms cil,ya que se tratara de desarrollar mejor los con-
ceptos ya apuntados en el esquema. Sin em-
bargo, debemos tener en consideracin: a) no
divagar: ms no siempre es mejor. Rellenar las
lneas solicitadas con un contenido completo,
sin contenido y sin el espacio requerido no dar
el resultado esperado; b) se debe ser sistem-
tico y coherente pero siempre ajustndonos
al volumen de texto que nos es solicitado. Ser
excesivamente conciso tampoco es una virtud.
La extensin de la respuesta debe ser signica-
tiva, porque de lo contrario estaramos llenandohueco con palabras vacas.
De una orma esquematizada podramos decir que
los requisitos que tendramos que cumplir antes de iniciar
el proceso de redaccin son:
De lo que hay que saber para escribir bien en la prueba.Entre el Placer de Escribir y el Deber de Redactar
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Forma desaconsejable Forma preerible
El adjetivo explicativo suele ir antes del nombre.Expresa subjetividad
- Anoche me dieron unanoticia grata.
- Anoche me dieron unagrata noticia.
El adjetivo especicativo suele ir detrs del nombre.Expresa objetividad
- Los ms aectadosciudadanos ueron los de
los periricos barrios.- En un extremo del oscurosaln, se vea colgar de unagran pared un pequeocuadro con desguradosdibujos.
- Los ciudadanos msaectados ueron los de
los barrios periricos.- En un extremo del salnoscuro, se vea colgarde una pared grande uncuadro pequeo condibujos desgurados.
Uso adecuado de los nexos coordinados
- Tu amigo es simptico yabogado.
- Este arquitecto es buendiseador y de Lima.
- Tu amigo es un abogadosimptico.
- Este arquitecto de Limaes un buen diseador.
Un prrao no se inicia por cira en nmero- 200 personas asistieron ala esta de cumpleaos.
- Doscientas personasasistieron a la esta decumpleaos.
Forma desaconsejable Forma preerible
Las echas llevan punto detrs de mil excepto los aos
- Mi ciudad tena 90 000habitantes en el ao 2.010
- Mi ciudad tena 90.000habitantes en el ao 2010.
Sustitucin de palabras y expresiones que actan decomodines
- Bueno, no entremosde lleno en el tema dela eutanasia, te parece?
Aunque, mira por dnde,hombre, me gustaratratarlo, no? pues, comosabemos, est en plenodebate.
- No entremos de lleno enel tema de la eutanasia,aunque me gustara
tratarlo por estar deactualidad.
Se ha de evitar el exceso de conjunciones, adverbios opartculas
- De todos modos, unade las mejores ormas deaprender idiomas, acienciacierta y sin lugar a dudas,es la inmersin lingstica.
- Una de las ormas msecaces para dominaridiomas es la inmersinlingstica.
Se han de evitar las expresiones caconicas
- Su pretensin consistaen atraer la atencin sinms razn que una escasaargumentacin.
- Pretenda persuadir conescasos argumentos.
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Forma desaconsejable Forma preerible
Uso correcto de los pronombres y de las partculasinterrogativas
- A mis padres los cuentotodo.
- El libro le he dejado en lamesa
- No sabes cuanto lo siento.
- No has dicho a que tereeres.
- A mis padres les cuento todo.
- El libro lo he dejado enla mesa.
- No sabes cunto losiento.
- No has dicho a qu tereeres.
Uso correcto de las preposiciones tras el verbo
- Trata que venga pronto.
- Advirteles que va avenir.
- Trata de que vengapronto.
- Advirteles de que va avenir.
Formas pronominales: activa o pasiva refeja en vez dela pasiva nominal
- Han sido desactivadaspor la polica dos arteactosexplosivos.
- Ha sido descubierta unamedicina que ayudar a losenermos de sida.
- La polica ha desactivadodos arteactos.
- Se ha descubierto unamedicacin contra el sida.
Abreviaturas y siglas
-*MERCOSUR colabora conla UNESCO y UNICEF
- Mercosur colabora conUnesco y Unice
Forma desaconsejable Forma preerible
Uso adecuado de quien, que, cual y cuanto
- Nos relacionamos con losque nos parece oportuno.
- El Ayuntamiento es el quetiene la ltima palabra.
- He visitado su casa, cuyavivienda tiene dos salones.
- Este pueblo tiene unaiglesia en la que en elcampanario anidan lasgolondrinas.
- Me han regalado un libroen el cual las hojas estnmanuscritas.
- Sean los que sean losmotivos, no me convencen.
- Nos relacionamos conquienes nos pareceoportuno.
- El Ayuntamiento esquien tiene la ltimapalabra.
- He visitado su casa que
tiene dos salones.- Este pueblo tieneuna iglesia en cuyocampanario anidan lasgolondrinas.
- Me han regalado unlibro cuyas hojas estnmanuscritas.
- Sean cuales seanlos motivos, no meconvencen.
Activa y pasiva. Formas pronominales
- Ha sido desalojada la salapor razones de seguridad.
- Solo ha sido prevista unareunin.
- La operacin ha estadodirigida por el jee de lapolica.
- Se ha desalojado la salapor razones de seguridad.
-Solo est prevista/se haprevisto una reunin.
-El jee de polica hadirigido la operacin.
De lo que hay que saber para escribir bien en la prueba.Entre el Placer de Escribir y el Deber de Redactar
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Forma desaconsejable Forma preerible
Rigen preposicin
- Le advierto que haincumplido el compromiso.
- Cona que todo saldr encondiciones.
- Lo que me reero es a tuspalabras iniciales.
- Le advierto de queha incumplido elcompromiso.
- Cona en que todosaldr en condiciones.
- A lo que me reero es atus palabras iniciales.
No rigen preposicin- Pienso de que no dice laverdad.
- Me temo de que se va apresentar cualquier da.
- Pienso que no dice laverdad.
- Me temo que se va apresentar cualquier da.
Palabras inadecuadas e impropias
- Barajar una posibilidad.
- Result deleznable supostura sobre libertad deexpresin.
- Adolece de bienes.
- Barajar posibilidades.
- Result detestable supostura sobre libertad deexpresin.
- Carece de recursos.
Palabras-comodn
- Rete, venga, hombre,aunque no est el hornopara bollos.
- Ha estado con nosotrostodo el da, no es as?
- Rete, aunque no seacil.
- Es evidente que haestado con nosotros todoel da.
Forma desaconsejable Forma preerible
Palabras generalizadoras
- Se ha estropeado elaparato.
- No hablemos ms de esteasunto tan molesto.
- Se ha estropeado eltelevisor/el ordenador, etc.
- No hablemos de lapoltica inmigratoria.
Ordenacin textual: nexos y elementos de relacin
Corren nuevos aires enla comunidad china. Delsilencio y anonimato quesiempre les caracteriz, ala dramtica exposicinpblica: asesinatos,alimentos caducados,extorsiones, incendio dealmacenes, maas, clnicaspiratas Malo para ellos ymalo para el ciudadano dea pie, que teme pasar delrumor a la certeza. Cmollegan? Cmo mueren?Cmo viven? Pasaportes
al poder. Lo dicho: mejor elanonimato.
La comunidad china pasapor una situacin dicilante la opinin pblica.Lejos queda el silencio y elanonimato en que vivanpor las extorsiones, lasmaas y las actuacionesclandestinas. Esta ormade vida no benecia paranada a los chinos ni a losdems ciudadanos conquienes conviven. Surgenal respecto muchosinterrogantes sobre lallegada y la instalacin en
nuestro pas. Lo mejor detodo sera permanecer enel anonimato como antes.
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Forma desaconsejable Forma preerible
Retomar los actantes en el texto
Las compaas hanacordado con el Gobiernobajar el precio de lagasolina. El Gobierno prevque la bajada sea eectivaa partir de la prximasemana.
Las compaas hanacordado con elGobierno bajar elprecio de la gasolina. LaAdministracin prev quela medida sea eectivaa partir de la prximasemana.
Revisar lo escrito. Antes de pasarlo a limpio,
utilizando los recursos que el espaol orece,
siempre es importante hacer un anlisis de la
respuesta para mejorarla.
De lo que hay que saber para escribir bien en la prueba.Entre el Placer de Escribir y el Deber de Redactar
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4. La arquitectura de la respuesta
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En este apartado nos acercamos a cada uno de los criterios que son eva-
luados segn las bases de la prueba, para que el candidato tenga claro qu es
lo que requiere trabajar para que la respuesta sea ms completa.
Quien tiene una buena comprensin del texto, utiliza adecuadamente
los contenidos gramaticales y ortogrcos y lo hace con calidad demuestra un
alto dominio de la lengua.
4.1 Comprensin textual
Comprender un texto requierepenetrar en el signifcado del texto y, al mis-
mo tiempo, construir un modelo de la situacin tratada en l.
La primera dimensin y, por tanto, la construccin de una representa-
cin textual, supone a su vez tres niveles: macroestructura, microestructura y
superestructura.
La macroestructura se reere al signicado global que impregna y da sen-
tido al texto. Sus unciones son: a) proporcionar coherencia global; b) individua-
lizar la inormacin reerida al tema central: jerarquizar y dierenciar; c) permitir
reducir extensos ragmentos a un nmero de ideas manejables.
La identicacin de la macroestructura responde entonces al hecho de
que debemos apreciar aquellas ideas que son centrales y prestan sentido uni-tario y globalizador a lo ledo. Este nivel permite individualizar la inormacin y
dierenciar el grado de importancia de unas ideas respecto de otras.
Si un lector no puede construir la macroestructura de un texto, racasa en
esa misma medida su comprensin.
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La microestructura se reere a las siguientes cues-
tiones:
a) las ideas elementales del texto;
b) la continuidad temtica entre esas ideas (progre-
sin temtica/hilo conductor);
c) las relaciones entre las ideas en trminos causa-
les, motivacionales o descriptivos.
La macroestructura procede y deriva de la microes-tructura. En eecto, el signicado global de un prrao
puede ser condensado junto con el de otros prraos en
otro an ms global, y as sucesivamente, hasta resumir
un texto en una idea o un nmero limitado de ideas o
proposiciones.
La nocin de superestructura alude a la orma o a la
organizacin de los textos. En lo que se reere a los textos
expositivos las ormas de organizacin pueden ser:
a) como problema-solucin (superestructura de
respuesta);
b) como causas o eectos (superestructura causal);c) como semejanzas o dierencias (superestructura
comparativa);
d) como rasgos, propiedades (superestructura des-
criptiva);
e) como ases o estadios (superestructura secuencial).
Por lo tanto, comprender un texto es: desentraar
las ideas que encierran las palabras del texto; conectar las
ideas entre s; asumir o construir la jerarqua que hay entre
esas ideas; y, reconocer la trama de relaciones y sutilezas
que articulan las ideas globales.
La segunda dimensin de la comprensin es cons-
truir un modelo sobre el mundo o situacin que el texto
describe. Comprender entonces no es nicamente tener
un duplicado proposicional del texto sino tambin tener la
situacin o mundo descripto en l. El modelo de la situa-cin puede y debe relacionarse e integrarse con el resto de
nuestras estructuras de conocimiento.
Alcanzar esta segunda dimensin implica trascender
al texto y lograr conocimientos abstractos que permitan
abordar con estos y otros ya existentes, situaciones nuevas.
Cuando se alcanza un grado muy bajo de represen-
tacin textual es dicil ir ms all del texto.
4.1.1 Cuestiones bsicas para leer el texto de la
prueba
1. Realizar una primera lectura exploratoria o global
para anticipar o predecir el propsito para el cual ue escri-
to y anticipar tambin su contenido. Esto implica:
a) Leer el ttulo y la entradilla. Leerlos de orma con-
junta y buscar una lgica.
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b) Leer el primer prrao y el ltimo. Subrayar lo
considerado esencial.
2. Completar la lectura exploratoria con una lectura
ms detallada de cada prrao e intentan conocer el signi-
cado del lxico.
3. Subrayar la inormacin que se retoma prrao a
prrao, puesto que constituye la inormacin ms impor-
tante, llamada tambin rase temtica. Esto permite reco-
nocer el tema del texto. Para reconocer acertadamente larase temtica de cada prrao se debe tener en cuenta
que la inormacin puede aparecer reiterada bajo la orma
de un sinnimo, actante.
4. Relacionar las ideas de todos los prraos.
5. Identicadas la macroestructura, la microestructu-
ra y la superestructura, identicar conocimientos ms abs-
tractos y sutiles que pudieran ser usados.
4.2 Correccin gramatical3
En este apartado el candidato ha de ser capaz de re-
dactar manteniendo los criterios normativos de la lengua
espaola. Dicha norma culta se encuentra en la Gramtica
y en la Ortograa de las Academias de la Lengua Espaola.
Pensando en la prueba y en las dicultades que el hablante
de portugus presenta a la hora de la redaccin de textos,
orecemos algunos temas relevantes que se han de teneren cuenta. Los presentamos haciendo una adaptacin de
lo que se presenta en los manuales oiciales que aparecen
en la bibliograa.
4.2.1 Heterosemnticos
Dada la amiliaridad del espaol y del portugus, uno
de los temas a los que se debe prestar especial atencin es
el de los alsos amigos. Por ello, presentamos una lista de es-
tos trminos denominados heterosemnticos, palabras muy
semejantes en la graa y en la pronunciacin del portugusy del espaol, pero que poseen signicados dierentes en
cada lengua. Son conocidos como alsos amigos.
La arquitectura de la respuesta
3 El contenido gramatical de ese apartado es una adaptacin de la NuevaGramtica de la Lengua Espaola, 2009; del Diccionario Panhispnico de Dudas ,del 2005; y, del Manual de Espaol Urgente, 2008.
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ESPAOL PORTUGUS PORTUGUS ESPAOL
abono adubo abono graticacin
abrigo sobretudo abrigo reugio
aceitar lubricar aceitar aceptar
acordar(se) lembrar acordar despertar
adobo tempero adubo abono
agasajo acolhimento agasalho abrigo (ropa de)
alargar alongar alargar ensancharalejado aastado aleijado lisiado
alias alcunha, apelido alis adems, por cierto
aliar temperar alinhar alinear
alza subida ala tirante
apagar desligar apagar borrar
apellido sobrenome apelido apodo
asignar atribuir assinar rmar
asignatura disciplina, matria assinatura rma
aula sala de aula aula clase
azar acaso azar mala suerte
balcn varanda balco mostrador
baln bola balo globo
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ESPAOL PORTUGUS PORTUGUS ESPAOL
beca bolsa de estudo beca toga
berro agrio berro grito
billete nota bilhete entrada
bolsa sacola bolsa cartera, bolso
bolso bolsa bolso bolsillo
borracha bbada borracha goma
borrar apagar borrar emborronarbrincar pular, saltar brincar jugar
brinco salto, pulo brinco pendiente, aro
cacho pedao cacho racimo
cachorro lhote (mamero) cachorro perro
cadera anca, quadril cadeira silla
calzada pista calada acera, vereda
cana cabelo branco cana caa
cartn papelo carto tarjeta
cena jantar cena escena
cerca perto cerca valla
chulo bonito, proxeneta chulo vulgar, grosero
coche carro coche carruaje
La arquitectura de la respuesta
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ESPAOL PORTUGUS PORTUGUS ESPAOL
cola la, rabo cola pegamento
colar coar colar pegar
comedor sala de jantar comedor comiln
comisara delegacia comissria azaata
concertar combinar, marcar consertar arreglar
copa taa copa despensa,vajilla
copo foco copo vasoclavo prego cravo clavel
crianza criao criana nio
cueca dana cueca calzoncillo
cuello pescoo coelho conejo
dependiente balconista, vendedor dependente que depende de
desechable descartvel desejvel deseable
desenvolver desembrulhar desenvolver desarrollar
despido demisso despido desnudo
doce doze doce dulce
embarazada grvida embaraada avergonzada
encuesta enquete encosta ladera
escoba vassoura escova cepillo
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ESPAOL PORTUGUS PORTUGUS ESPAOL
escritorio escrivaninha escritrio ocina
esposas algemas esposas esposas
experto especialista esperto ingenioso, astuto
exquisito saboroso, delicioso esquisito raro
antasa imaginao antasia disraz
aro arol aro olato
echar datar echar cerrarrma assinatura rma empresa
faco magro raco dbil, fojo
rente testa rente delante
unda ronha unda honda
gallo galo galho rama
garraa garrao, botilho garraa botella
halagar elogiar alagar inundar
hinchada torcida inchada dilatada, hinchada
largo comprido largo ancho
leyendas lendas legendas subttulos
lienzo tela leno pauelo
lista pronta, esperta lista catlogo
La arquitectura de la respuesta
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ESPAOL PORTUGUS PORTUGUS ESPAOL
mala m, ruim mala maleta
neto lquido (peso) neto nieto
nio menino ninho nido
ocina escritrio ocina taller
oso urso osso hueso
padre pai, padre padre cura, padre
palco camarote palco escenariopareja casal parelha yunta de animales
pasta massa pasta carpeta
pegar bater pegar agarrar, tomar, bater
pelo cabelo pelo por el
pipa cachimbo pipa la cometa
polvo p, poeira polvo pulpo
prestar emprestar prestar servir
presunto suposto presunto jamn
pronto rpido pronto listo
puente ponte poente poniente
rasgo trao (rosto) rasgo corte
rato momento, instante rato ratn
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ESPAOL PORTUGUS PORTUGUS ESPAOL
reparar consertar reparar darse cuenta de
rojo vermelho roxo morado
rubio loiro ruivo pelirrojo
salada salgada salada ensalada
seta cogumelo seta fecha, saeta
sitio lugar, pgina web stio nca
sobremesa tempo mesa depois dareeio sobremesa postre
stano poro sto desvn
suceso acontecimento sucesso xito
taller ocina talher cubierto
tapa petisco, tampa tapa boetada
taza xcara taa copa
tirar atirar, jogar tirar quitar
todava ainda todavia no obstante
trado trazido trado traicionadotrampa armadilha trampa excremento
vaga preguiosa vaga libre, plaza, vacante
vaso copo vaso maceta
zurdo canhoto surdo sordo
La arquitectura de la respuesta
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4.2.2. Heterogenricos
Otro de los cuidados que se han de tener es con
los heterogenricos, vocablos que tienen orma semejante
pero con variacin de gnero entre el espaol y el portu-
gus. A continuacin aparece una lista con los ms usuales:
ESPAOL PORTUGUS ESPAOL PORTUGUS
el aguardiente a aguardente la leche o leite
la alarma o alarme la masacre o massacre
el anlisis a anlise la miel o mel
el rbol a rvore la nariz o nariz
la crcel o crcere el origen a origem
el clico a clica el puente a ponte
el color a cor el orden a ordem
la computadora o computador la radio o rdio
la crema o creme la sal o sal
el dolor a dor la samba o samba
el nasis a nase la sangre o sangue
el equipo a equipe la seal o sinal
el raude a raude el tequila a tequila
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ESPANHOL4 PORTUGUS
- Palabras terminadas en
aje (masculinas) - agem (emeninas)
el viaje,el maquillaje,el paisaje
a viagem,a maquiagem,a paisagem
- Das de la semana
(masculinas) (emeninas)
el lunes,el martes,el mircoles
a segunda-eira,a tera-eira,a quarta-eira
- Las letras del alabeto
(emeninas) (masculinas)
la a, la be, la ce, la de, ... o a, o b, o ce, ....
- Las palabras terminadas en
umbre (emeninas) - ume (masculinas)
la costumbre,la legumbre, ...
o costume,o legume, ...
Prctica (Clave 1)
Hay palabras en espaol que pueden ser de ambos gne-
ros, intente unir cada oveja con su pareja:
1. La cura sacerdote
2. El cura todo hombre que trabaja en el cuer-
po de polica
3. La polica hombre que trabaja como gua
4. El polica miembro de un consejo5. La gua cantidad de dinero
6. El gua zona en la que se combate en una
guerra
7. La vocal la enermedad
8. El vocal manera de ordenar, clasicar, con-
trario de desorden
9. La capital sustantivo de cortar
10. El capital bolso de seora
11. La rente sustantivo del verbo curar
12. El rente todo el cuerpo, la institucin o mu-
jer que trabaja en l
13. La clera mujer que trabaja como gua o libro14. El clera letra, o miembro emenino de un
consejo
15. La orden ciudad en la que est el Gobierno
de un pas
16. El orden parte de la cara
La arquitectura de la respuesta
4 Presentamos las reglas generales siendo conscientes de que siempre hayalguna excepcin que conrma la regla.
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17. La corte la rabia, el enado
18. El corte sustantivo de ordenar, mandar, or-
den militar o religiosa
19. El bolso personas prximas al rey
20. La bolsa lugar donde se eectan la compra-
venta de acciones; saco de papel o de
plstico, o pequea maleta de viaje.
4.2.3 Acentuacin
4.2.3.1. Reglas generales de acentuacin
a. Polislabos
La acentuacin grca de las palabras de ms de
una slaba se atiene a las reglas siguientes:
a.1. Las palabras agudas (aquellas cuya ltima slaba
es tnica: reLOJ, aVIN, iGL ) llevan tilde cuando terminan en
-n, en -s o en vocal: baln, comps, ca, colibr, bonsi; pero si
terminan en -s precedida de otra consonante, se escriben sin
tilde:zigzags, robots, tictacs. Tampoco llevan tilde las palabrasagudas que terminan en -y, pues esta letra se considera con-
sonante a eectos de acentuacin: guirigay, virrey, convoy, estoy.
a.2. Las palabras llanas o graves (aquellas cuya pe-
nltima slaba es tnica: Lpiz, BLANco, carTEra) llevan tilde
cuando no terminan en -n, en -s o en vocal: clmax, hbil,
tndem. Tambin se acentan cuando terminan en -s pre-
cedida de otra consonante: bceps, cmics, rceps; y cuan-
do terminan en -y, pues esta letra se considera consonante
a eectos de acentuacin: pney, yquey.
a.3. Las palabras esdrjulas (aquellas cuya antepenlti-
ma slaba es tnica: Pjaro, esDRjulo, Sbado ) y sobresdrju-
las (aquellas en las que es tnica alguna de las slabas anterio-
res a la antepenltima: Cmetelo, haBINdosenos, LLvesemela.
En espaol solo son sobresdrjulas las palabras compuestas
de una orma verbal y dos o tres pronombres enclticos ) siem-pre llevan tilde: cntaro, mecnica, cmetelo, llvesemelo.
b. Monoslabos
Las palabras de una sola slaba no se acentan nun-
ca grcamente, salvo en los casos de tilde diacrtica : mes,
bien, e, ui, pan, vio. Puesto que, dependiendo de distintos
actores, una misma secuencia de vocales puede articularse
como diptongo o como hiato, para saber si una palabra es
o no monoslaba desde el punto de vista ortogrco, hay
que tener en cuenta que algunas combinaciones voclicas
se consideran siempre diptongos a eectos de acentuacin
grca, sea cual sea su pronunciacin. En concreto, todacombinacin de vocal abierta (a, e, o) + vocal cerrada (i, u),
o viceversa, siempre que la cerrada no sea tnica, as como
la combinacin de dos vocales cerradas distintas, han de
considerarse diptongos desde el punto de vista ortogrco.
Esta convencin es una de las novedades introducidas en
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la Ortograa acadmica de 1999. Por eso, algunas palabras
que antes de esta echa se consideraban bislabas pasan aho-
ra a ser consideradas monoslabas a eectos de acentuacin
grca, por contener alguna de las secuencias voclicas antes
sealadas, y, como consecuencia de ello, deben escribirse sin
tilde. Estas palabras son ormas verbales como crie, crio, criais,
crieis (de criar); fe, fo, fais, feis (de far); ui, uis (de uir); rio,
riais (de rer); rui, ruis (de ruir); guie, guio, guiais, guieis (de
guiar); hui, huis (de huir); lie, lio, liais, lieis (de liar);pie, pio, piais,
pieis (depiar); rio, riais (de rer); los sustantivos guion, ion, muon,pion, prion, ruan y truhan; y, entre los nombres propios, Ruan
y Sion. No obstante, es admisible acentuar grcamente estas
palabras, por ser agudas acabadas en -n, -s o vocal, si quien es-
cribe articula ntidamente como hiatos las secuencias vocli-
cas que contienen y, en consecuencia, las considera bislabas:
f, hu, riis, guin, truhn, etc. La pronunciacin monosilbica
es predominante en amplias zonas de Hispanoamrica, espe-
cialmente en Mxico y en el rea centroamericana, mientras
que en otros pases americanos como la Argentina, el Ecua-
dor, Colombia y Venezuela, al igual que en Espaa, es mayori-
taria la pronunciacin bisilbica.
4.2.3.2. Reglas de acentuacin de palabras con
diptongos, hiatos y triptongos
En la descripcin de diptongos, hiatos y triptongos
se utilizar la clasicacin de las vocales en abiertas (a, e, o)
y cerradas (i, u).
a. Diptongos
a.1. Diptongos ortogrcos. A eectos de acentua-
cin grca, se consideran diptongos las secuencias voc-
licas siguientes:
i) Vocal abierta + vocal cerrada o, en orden inver-
so, vocal cerrada + vocal abierta, siempre que
la cerrada no sea tnica: amis, peine, alcaloi-
de, aplauso, Eugenio, estadounidense; suave,huevo, continuo, coniado, viento, cancin.
ii) Dos vocales cerradas distintas: huida, ciu-
dad, jesutico, veintin, diurno, viudo.
a.2. Acentuacin de palabras con diptongo. Las pala-
bras con diptongo se acentan siguiendo las reglas genera-
les de acentuacin. As, vio no lleva tilde por ser monoslaba;
bonsi la lleva por ser aguda terminada en vocal, y husped,
por ser llana terminada en consonante distinta de -n o -s; su-
peruo, cuentan y viernes se escriben sin tilde por ser llanas
terminadas en vocal, -n y -s, respectivamente; y cuquero y
lingstico se tildan por ser esdrjulas.
a.3. Colocacin de la tilde en los diptongos:
i) En los diptongos ormados por una vocal
abierta tnica y una cerrada tona, o vice-
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versa, la tilde se coloca sobre la vocal abier-
ta: adis, despus, marramu, sois, inici,nutico, murcilago, Cucaso.
ii) En los diptongos ormados por dos vocales
cerradas, la tilde se coloca sobre la segunda
vocal: acuero, casustica, demirgico, intervi.
b. Hiatos
b.1. Hiatos ortogrcos.A eectos de acentuacingrca, se consideran hiatos las combinaciones voclicas
siguientes:
i) Dos vocales iguales: arikans, albahaca, po-
seer, dehesa, chiita, microondas, duunviro.
ii) Dos vocales abiertas: anchoa, ahogo, teatro,
areo, elico, hroe.
iii) Vocal cerrada tnica + vocal abierta tona o,
en orden inverso, vocal abierta tona + vo-
cal cerrada tnica: alegra, acenta, insine,
enre, ro, bho; raz, bal, transente, rer, or.
b.2. Acentuacin de las palabras con hiato
i) Las palabras con hiato ormado por dos
vocales iguales, o por dos vocales abier-
tas distintas, siguen las reglas generales de
acentuacin. As, cre y den llevan tilde por
ser agudas terminadas en vocal y en -n, res-
pectivamente, mientras que poseer y peor,
tambin agudas, no la llevan por terminar
en consonante distinta de -n o -s; ber y
Sezllevan tilde por ser llanas terminadas en
consonante distinta de -n o -s, mientras que
bacalao, chiita, vean y anchoas no la llevan
por ser llanas terminadas en vocal, -n y -s,
respectivamente; ocano, cogulo yzologose tildan por ser esdrjulas.
ii) Las palabras con hiato ormado por una vo-
cal cerrada tnica y una vocal abierta tona,
o por una vocal abierta tona y una cerrada
tnica, siempre llevan tilde sobre la vocal ce-
rrada, con independencia de que lo exijan o
no las reglas generales de acentuacin: ar-
mona, gra, insine, do, ro, hemate, lad,
cada, raz, echo, caena, egosmo, or. La
presencia de una hache intercalada no exi-
me de la obligacin de tildar la vocal tnica
del hiato: bho, ahto, prohbe.
c. Triptongos
c.1. Triptongos ortogrcos.Cualquier grupo de tres
vocales ormado por una vocal abierta situada entre dos voca-
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les cerradas, siempre que ninguna de las vocales cerradas sea
tnica, se considera un triptongo a eectos de acentuacin
grca: averiguis, buey, Paraguay, vieira, coniis, opioide.
c.2. Acentuacin de palabras con triptongo.Las pala-
bras con triptongo siguen las reglas generales de acentuacin.
As, lieis no lleva tilde por ser monoslaba (aunque pueda llevarla
si se articula como bislaba); continuis y despreciis la llevan por
ser agudas terminadas en -s, mientras que biaural y Uruguay,
que tambin son agudas, no se tildan por terminar en conso-nante distinta de -n o -s; tuutem lleva tilde por ser llana termi-
nada en consonante distinta de -n o -s, mientras que vieira y
opioide no la llevan por ser llanas terminadas en vocal.
c.3. Colocacin de la tilde en los triptongos. La til-
de va siempre sobre la vocal abierta: consensuis, habituis,
tuutem.
4.2.3.3. Tilde diacrtica
Se llama tilde diacrtica al acento grco que per-
mite distinguir palabras con idntica orma, pero que per-tenecen a categoras gramaticales dierentes. En general,
llevan tilde diacrtica las ormas tnicas (las que se pronun-
cian con acento prosdico o de intensidad) y no la llevan
las ormas tonas (las que carecen de acento prosdico o
de intensidad dentro de la cadena hablada. Hay algunas
excepciones, como es el caso de los nombres de las letras
te y de y los de las notas musicales miy si, que, siendo pa-
labras tnicas, no llevan tilde (al igual que las respectivas
ormas tonas: la preposicin de, el pronombre personal
te, el adjetivo posesivo miy la conjuncin si); o la palabra
ms, que aunque tiende a pronunciarse tona cuando se
usa con valor de adicin o suma (dos ms dos son cuatro)
se escribe con tilde. En otras ocasiones, la tilde diacrtica
tiene como uncin evitar dobles sentidos (anbologas),
como en el caso de los demostrativos este, ese y aquel ode la palabra solo. Salvo en estos dos ltimos casos, la tilde
diacrtica no distingue parejas de palabras de igual orma
y que siempre son tnicas; as, dies orma del verbo deciry
del verbo dar; ue y ui, son ormas del verbo iry del verbo
ser; vino es orma del verbo veniry un sustantivo, etc.
a. Tilde diacrtica en monoslabos
Muchos de los usos de la tilde diacrtica en espa-
ol aectan a palabras de una sola slaba:
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Tilde Diacrtica en Monoslabos*
de preposicin:Hace barquitos depapel.sustantivo (letra):Le bord una de en el pauelo.
d orma del verbo dar:Drecuerdos a su hija de mi parte.
el artculo:Elproblema est resuelto.
l pronombre personal:l se hace responsable.
mas conjuncin adversativa:Lo saba, mas no dijo nada.
ms adverbio, adjetivo o pronombre:Tu coche es ms rpido que el mo.
Ponme ms azcar en el ca.No quiero ms.
conjuncin con valor de suma oadicin:Tres ms cuatro son siete.
sustantivo (signo matemtico):En esta suma alta elms.
mi adjetivo posesivo:Manuel esmiamigo.
sustantivo (nota musical):Empieza de nuevo en elmi.
m pronombre personal:Dmelo am.
Me promet ammisma no volver ahacerlo.
se pronombre, con distintos valores:Se lo compr ayer.Jos se mancha mucho.
Se casaron por la iglesia.Se arrepiente de sus palabras.El barco se hundi en pocos minutos.
Indicador de impersonalidad:Se duerme bien aqu.
indicador de pasiva refeja:Se venden melocotones.
s orma del verbo sero saber:Sbueno y prtate bien.Yoslo que ha pasado.
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Tilde Diacrtica en Monoslabos*
si conjuncin, con distintos valores:Si llueve, te mojars.Dime si lo hiciste.Cmo voy a olvidarlo, si me lo has repetidoveinte veces!Si ser boba...Si est lloviendo!
sustantivo (nota musical):Compuso una meloda en si mayor.
s adverbio de armacin:S, estoy preparado.
pronombre personal refexivo:Vive encerrado en smismo.
sustantivo (aprobacin oasentimiento):Tard varios das en dar elsal proyecto.
te pronombre personal:
Te agradezco que vengas.sustantivo (letra):La te parece aqu una ele.
t sustantivo (planta e inusin):
Es dueo de una plantacin de t.Te apetece unt?
tu posesivo:Dametudireccin.
t pronombre personal:Tya me entiendes.
* Se tratan uera de este cuadro otras parejas de monoslabos aectadas por la tilde diacrtica, como qu/que, cul/cual,
cun/cuan, quin/quien, porque orman serie con palabras polislabas. Tambin se trata aparte el caso del par an/aun,
puesto que esta palabra puede articularse como bislaba o como monoslaba. Sobre el uso de la tilde en la conjuncin o.
b. Otros casos de tilde diacrtica
b.1. Demostrativos. Los demostrativos este, ese y
aquel, con sus emeninos y plurales, pueden ser pronombres
(cuando ejercen unciones propias del sustantivo): Eligi este;
Ese ganar; Quiero dos de aquellas; o adjetivos (cuando modi-
can al sustantivo): Esas actitudes nos preocupan; El jarrn este
siempre est estorbando. Sea cual sea la uncin que desem-
peen, los demostrativos siempre son tnicos y pertenecen,
por su orma, al grupo de palabras que deben escribirse sin
tilde segn las reglas de acentuacin: todos, salvo aquel, son
palabras llanas terminadas en vocal o en -s y aqueles agu-
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da acabada en -l . Por lo tanto, solo cuando en una oracin
exista riesgo de ambigedad porque el demostrativo pue-
da interpretarse en una u otra de las unciones antes sea-
ladas, el demostrativo llevar obligatoriamente tilde en su
uso pronominal. As, en una oracin como la del ejemplo
siguiente, nicamente la presencia o ausencia de la tilde en
el demostrativo permite interpretar correctamente el enun-
ciado: Por qu compraron aqullos libros usados? (aqullos
es el sujeto de la oracin); Por qu compraron aquellos li-
bros usados? (el sujeto de esta oracin no est expreso, yaquellos acompaa al sustantivo libros). Las ormas neutras
de los demostrativos, es decir, las palabras esto, eso y aquello,
que solo pueden uncionar como pronombres, se escriben
siempre sin tilde: Eso no es cierto; No entiendo esto.
b.2. Interrogativos y exclamativos. Las palabras
adnde, cmo, cul, cun, cundo, cunto, dnde, qu y
quin, que tienen valor interrogativo o exclamativo, son t-
nicas y llevan tilde diacrtica. Introducen enunciados direc-
tamente interrogativos o exclamativos: Adnde vamos?;
Cmo te has puesto!; Qu suerte ha tenido!; De quin ha
sido la idea?; o bien oraciones interrogativas o exclamati-vas indirectas: Pregntales dnde est el ayuntamiento; No
tenan qu comer; Imagnate cmo habr crecido que no lo
reconoc; Ver usted qu ro hace uera . Adems, pueden
uncionar como sustantivos: Se propuso averiguar el cmo,
el cundo y el dnde de aquellos sucesos .
Estas mismas palabras son tonas salvo cual, que
es siempre tnico cuando va precedido de artculo cuan-
do uncionan como relativos o como conjunciones y, por
consiguiente, se escriben sin tilde: El lugar adonde vamos te
gustar; Quien mal anda, mal acaba; El que lo sepa que lo diga .
b.3. slo/solo.La palabra solo puede ser un adjetivo:
No me gusta el ca solo; Vive l solo en esa gran mansin; o
un adverbio: Solo nos llovi dos das; Contesta solo s o no. Se
trata de una palabra llana terminada en vocal, por lo que,segn las reglas generales de acentuacin, no debe llevar
tilde. Ahora bien, cuando esta palabra pueda interpretarse
en un mismo enunciado como adverbio o como adjetivo,
se puede utilizar la tilde en el uso adverbial para evitar am-
bigedades: Estar solo un mes (al no llevar tilde, solo se in-
terpreta como adjetivo: en soledad, sin compaa); Estar
slo un mes (al llevar tilde, slo se interpreta como adverbio:
solamente, nicamente); tambin puede deshacerse la
ambigedad sustituyendo el adverbio solo por los sinni-
mos solamente o nicamente.
b.4. an/aun. Este adverbio oscila en su pronuncia-cin entre el hiato [a - n] y el diptongo [aun], dependiendo
de dierentes actores: su valor semntico, su situacin dentro
del enunciado, la mayor o menor rapidez o nasis con que se
emita, el origen geogrco del hablante, etc. Dado que no es
posible establecer una correspondencia unvoca entre los usos
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de esta palabra y sus ormas monoslaba (con diptongo) o bis-
laba (con hiato), es preerible considerarla un caso ms de tilde
diacrtica.
i) La palabra an lleva tilde cuando puede sustituir-
se por todava (tanto con signicado temporal
como con valor ponderativo o intensivo) sin alte-
rar el sentido de la rase: An la espera; Este mode-
lo tiene an ms potencia; Tiene una biblioteca de
ms de cinco mil volmenes y an se queja de te-ner pocos libros; An si se notara en los resultados...,
pero no creo que mejore; Ahora que he vuelto a ver
la pelcula, me parece an ms genial.
ii) Cuando se utiliza con el mismo signicado que has-
ta, tambin, incluso (o siquiera, con la negacin ni), se
escribe sin tilde:Aprobaron todos, aun los que no estu-
dian nunca; Puedes quejarte y aun negarte a venir, pero
al fnal iremos; Ni aun de lejos se parece a su hermano.
Cuando la palabra aun tiene sentido concesivo, tan-
to en la locucin conjuntiva aun cuando, como si va
seguida de un adverbio o de un gerundio, se escribe
tambin sin tilde:Aun cuando no lo pidas [= aunqueno lo pidas], te lo darn; Me esmerar, pero aun as [=
aunque sea as], l no quedar satisecho; Me reerir,
aun brevemente [= aunque sea brevemente], a su
obra divulgativa; Aun conociendo [= aunque conoce]
sus limitaciones, decidi intentarlo.
4.2.3.4 Acentuacin de palabras y expresiones
compuestas
a. Palabras compuestas sin guion
Las palabras compuestas escritas sin guion entre
sus ormantes se pronuncian con un nico acento pro-
sdico (a excepcin de los adverbios en -mente, que tie-
nen dos. Este acento, que recae sobre la slaba tnica del
ltimo elemento, es el que se tiene en cuenta a eectos
de acentuacin grca; por tanto, las palabras compues-tas se comportan como las palabras simples y siguen las
reglas de acentuacin, con independencia de cmo se
acenten grcamente sus ormantes por separado: die-
cisis (diez+ y + seis) se escribe con tilde por ser palabra
aguda terminada en -s; baloncesto (baln + cesto) no lleva
tilde por ser palabra llana terminada en vocal; y vendeh-
mos (vende + humos) s la lleva para marcar el hiato de
vocal abierta tona y cerrada tnica.
b. Adverbios en -mente
Los adverbios terminados en -mente se pronuncian,
de orma natural y no entica, con dos slabas tnicas: laque corresponde al adjetivo del que derivan y la del ele-
mento compositivo -mente (LENtaMENte). Estas palabras
conservan la tilde, si la haba, del adjetivo del que derivan:
cilmente (de cil), rpidamente (de rpido); pero cordial-
mente (de cordial), bruscamente (de brusco).
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c. Formas verbales con pronombres enclticos
Los pronombres personales me, te, lo(s), la(s), le(s), se,
nos, os son palabras tonas que se pronuncian necesaria-
mente ligadas al verbo, con el que orman un grupo acen-
tual: si preceden al verbo se llaman proclticos; si lo siguen,
enclticos. Al contrario que los proclticos, los pronombres
enclticos se escriben soldados al verbo: mrame, dilo, d-
selo (pero me mir, lo dijo, se lo di). Las ormas verbales con
enclticos deben acentuarse grcamente siguiendo las re-
glas de acentuacin; as, ormas como estate, suponlo, delesse escriben ahora sin tilde por ser palabras llanas termina-
das en vocal o en -s, mientras que dselo, lela, jate llevan
tilde por ser esdrjulas, y odme, salos, rerte, por contener
un hiato de vocal cerrada tnica y vocal abierta tona. Las
ormas del imperativo de segunda persona del singular
propias del voseo siguen, igualmente, las reglas de acen-
tuacin; as, cuando se usan sin encltico, llevan tilde por
ser palabras agudas terminadas en vocal: pens, com, dec;
cuando van seguidas de un solo encltico, pierden la tilde
al convertirse en llanas terminadas en vocal (decime, anda-
te, ponelo) o en -s (avisanos, buscanos) y, si van seguidas de
ms de un encltico, llevan tilde por tratarse de palabrasesdrjulas: decmelo, pontelo.
d. Palabras compuestas con guion
Las palabras unidas entre s mediante un guion,
sean del tipo que sean y con independencia de cmo se
pronuncien, siempre conservan la acentuacin grca que
corresponde a cada uno de los trminos por separado:
Snchez-Cano, germano-sovitico, terico-prctico.
e. Expresiones compuestas escritas en varias pa-
labras
En las expresiones ormadas por palabras que se
escriben separadamente, pero constituyen una unidad -
nica y lxica, se conserva siempre la acentuacin grca
independiente de cada uno de sus componentes:
i) Antropnimos compuestos. Los nombres pro-
pios de persona que se combinan entre s para
ormar un antropnimo compuesto se escriben
normalmente separados y sin guion intermedio.
Aunque en la pronunciacin solo suele ser tnico
el segundo nom-bre, ambos conservan su acen-
tuacin grca independiente:Jos Luis [joselus],
Mara Jos [mariajos].
ii) Numerales ormados por varias palabras. Con-
servan la acentuacin grca que corresponde a
cada una de las palabras que los componen, conindependencia de que, en su pronunciacin, la
primera de ellas sea normalmente tona: veinti-
ds mil [beintidosml], cuarenta y seis [kuarentai-
sis], vigsimo sptimo [bijesimosptimo] (en los
casos en que es posible escribir el numeral en
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una o en dos palabras, como ocurre con los or-
dinales correspondientes a la serie del veinte, el
primer elemento pierde la tilde cuando el ordinal
se escribe en una sola palabra: vigesimosptimo.
4.2.3.5. Acentuacin de voces y expresiones latinas
a. Las voces y expresiones latinas utilizadas corriente-
mente en espaol se someten a las reglas de acentuacin:tedeum (sin tilde, por ser palabra aguda terminada en -m);
qurum (con tilde, por ser palabra llana terminada en -m); h-
beas corpus (hbeas lleva tilde por ser una palabra esdrjula,
mientras que corpus no la lleva por ser llana terminada en -s).
b. Las palabras latinas usadas en el nombre cient-
co de las categoras taxonmicas de animales y plantas
(especie, gnero, amilia, etc.) se escriben siempre sin tilde,
por tratarse de nomenclaturas de uso internacional: Rana
sphenocephala, Quercus ilex, amilia Pongidae.
4.2.3.6 Acentuacin de palabras extranjeras
a. Palabras extranjeras no adaptadas
Los extranjerismos que conservan su graa original y
no han sido adaptados (razn por la cual se deben escribir en
cursiva, en los textos impresos, o entre comillas, en la escritura
manual), as como los nombres propios originarios de otras
lenguas (que se escriben en redonda), no deben llevar ningn
acento que no tengan en su idioma de procedencia, es decir,
no se someten a las reglas de acentuacin del espaol: disc-
jockey, catering, gourmet, Wellington, Mompou, Dsseldor.
b. Palabras extranjeras adaptadas
Las palabras de origen extranjero ya incorporadas al
espaol o adaptadas completamente a su pronunciacin yescritura, incluidos los nombres propios, deben someterse
a las reglas de acentuacin de nuestro idioma: bisbol, del
ingl. baseball; bid, del r. bidet; Miln, del it. Milano; Icar, del
eusk. Itziar. Las transcripciones de palabras procedentes de
lenguas que utilizan alabetos no latinos, incluidos los nom-
bres propios, se consideran adaptaciones y deben seguir,
por tanto, las reglas de acentuacin: glsnost, Tolsti, Taiwn.
4.2.3.7. Letra O
Se suprime la tilde diacrtica en la conjuncin disyun-tiva o escrita entre ciras. Hasta ahora se vena recomen-
dando escribir con tilde la conjuncin disyuntiva o cuando
apareca entre dos ciras, a n de evitar que pudiera con-
undirse con el cero. Este uso de la tilde diacrtica no est
justicado desde el punto de vista prosdico, puesto que
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la conjuncin o es tona (se pronuncia sin acento) y tampoco
se justica desde el punto de vista grco, ya que tanto en la
escritura mecnica como en la manual los espacios en blanco
a ambos lados de la conjuncin y su dierente orma y menor
altura que el cero evitan sucientemente que ambos signos
puedan conundirse (1 o 2, rente a 102). Por lo tanto, a partir
de este momento, la conjuncin o se escribir siempre sin til-
de, como corresponde a su condicin de palabra monoslaba
tona, con independencia de que aparezca entre palabras, ci-
ras o signos: Quieres toca?; Terminar dentro de 3o 4 das;Escriba los signos + oen la casilla correspondiente.
4.2.3.8. Abreviatura
Las abreviaturas mantienen la tilde en caso de in-
cluir la vocal que la lleva en la palabra desarrollada:pg. por
pgina, d. por dem, C.a por compaa.
4.2.3.9. Acrnimo
Solo los acrnimos que se han incorporado al lxi-
co general y que, por tanto, se escriben con minsculas,
admiten su divisin con guion de nal de lnea y se so-
meten a las reglas de acentuacin grca en espaol: l- /
ser, ra- / dar.
4.2.3.10. Sigla
Las siglas presentan normalmente en mayscula to-
das las letras que las componen (OCDE, DNI, ISO) y, en ese
caso, no llevan nunca tilde; as, CIA (del ingl. Central Intelli-
gence Agency) se escribe sin tilde, a pesar de pronunciarse
[sa, za], con un hiato que exigira acentuar grcamente la
i. Las siglas que se pronuncian como se escriben, esto es,
los acrnimos, se escriben solo con la inicial mayscula si
se trata de nombres propios y tienen ms de cuatro letras:Unice, Unesco; o con todas sus letras minsculas, si se trata
de nombres comunes: uci, ovni, sida. Los acrnimos que se
escriben con minsculas s deben someterse a las reglas de
acentuacin grca: lser.
4.2.3.11. Smbolo
No llevan nunca tilde, aunque mantengan la letra
que la lleva en la palabra que representan: a (y no ) por
rea y ha (y no h) por hectrea.
4.2.3.12.Palabras que terminan en dos consonantes
En estos casos habra que dierenciar las palabras
agudas de las graves o llanas:
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En el caso de las agudas, estas no deben llevar tilde si
tienen una doble consonante.
Ejemplos: Isbert, robots, tictacs.
En el caso de las graves que tengan dos consonan-
tes, debern llevar tilde aunque terminen en -s.
Ejemplos: bceps, cmics.
Prctica (Clave 2)
+ Coloque las tildes donde sean necesarias.
Soy Ines Suarez, vecina de la leal ciudad de San-
tiago de la Nueva Extremadura, en el Reino de Chile, en el
ao 1580 de Nuestro Seor. De la echa exacta de mi na-
cimiento no estoy segura, pero, segun mi madre, naci des-
pues de la hambruna y la tremenda pestilencia que asolo
a Espaa cuando murio Felipe el Hermoso. No creo que la
muerte del rey provocara la peste, como decia la gente alver pasar el cortejo unebre, que dejo fotando en el aire,
durante dias, un olor a almendras amargas, pero nunca se
sabe. La reina Juana, aun joven y bella, recorrio Castilla du-
rante mas de dos aos llevando de un lado a otro el cataal-
co, que abria de vez en cuando para besar los labios de su
marido, con la esperanza de que resucitara. A pesar de los
ungentos del embalsamador, el Hermoso hedia. Cuando
yo vine al mundo, ya la inortunada reina, loca de atar, es-
taba recluida en el palacio de Tordesillas con el cadaver de
su consorte; eso signica que tengo por lo menos setenta
inviernos entre pecho y espalda y que antes de la Navidad
he de morir. Podria decir que una gitana a orillas del rioJerte adivino la echa de mi muerte, pero seria una de esas
alsedades que suelen plasmarse en los libros y que por es-
tar impresas parecen ciertas. La gitana solo me auguro una
larga vida, lo que siempre dicen por una moneda. Es mi co-
razon atolondrado el que me anuncia la proximidad del n.
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Siempre supe que moriria anciana, en paz y en mi cama,
como todas las mujeres de mi amilia; por eso no vacile en
enrentar muchos peligros, puesto que nadie se despacha
al otro mundo antes del momento sealado. Tu no estaras
muriendo de viejita no mas, seoray, me tranquilizaba Ca-
talina, en su aable castellano del Peru, cuando el porado
galope de caballos que sentia en el pecho me lanzaba al
suelo. Se me ha olvidado el nombre quechua de Catalina y
ya es tarde para preguntarselo la enterre en el patio de mi
casa hace muchos aos-, pero tengo plena seguridad deque la precision y veracidad de sus proecias. Catalina entro
en mi servicio en la antigua ciudad de Cuzco, joya de los
incas, en la epoca de Francisco Pizarro, aquel corajudo bas-
tardo que, segun dicen las lenguas sueltas, cuidaba cerdos
en Espaa y termino convertido en marques gobernador
del Peru, agobiado por su ambicion y por multiples traicio-
nes. Asi son las ironias de este mundo nuevo de las Indias,
donde no rigen las leyes de la traicion y todo es revoltura:
santos y pecadores, blancos, negros, pardos, indios, mesti-
zos, nobles y gaanes. Cualquiera puede hallarse en cade-
nas, marcado por un hierro al rojo, y que al dia siguiente la
ortuna, con un reves, lo eleve. He vivido mas de cuarentaaos en el Nuevo Mundo y todavia no me acostumbro al
desorden, aunque yo misma me he beneciado de el; si
me hubiese quedado en mi pueblo natal, hoy seria una
anciana pobre y ciega de tanto hacer encaje a la luz de un
candil. Alla seria la Ines, costurera de la calle del Acueducto.
Aqui soy doa Ines Suarez, seora muy principal, viuda del
excelentisimo gobernador don Rodrigo de Quiroga, con-
quistadora y undadora del Reino de Chile.
Por lo menos setenta aos tengo, como dije, y bien
vividos, pero mi alma y mi corazn, atrapados todava en
los resquicios de la juventud, se preguntan que diablos le
sucedio al cuerpo. Al mirarme en el espejo de plata, primer
regalo de Rodrigo cuando nos desposamos, no reconozco
a esa abuela coronada de pelos blancos que me mira de
vuelta. Quien es esa que se burla de la verdadera Ines?La examino de cerca con la esperanza de encontrar en el
ondo del espejo a la nia con trenzas y rodillas encostadas
que una vez ui, a la joven que escapaba a los vergeles para
hacer el amor a escondidas, a la mujer madura y apasiona-
da que dormia abrazada a Rodrigo de Quiroga, Estan alli,
agazapadas, estoy segura, pero no logro vislumbrarlas. Ya
no monto mi yegua, ya no llevo cota de malla ni espada,
pero no es por alta de animo, que eso siempre me ha so-
brado, sino por traicion del cuerpo. Me altan uerzas, me
duelen las coyunturas, tengo los huesos helados y la vista
borrosa. Sin las gaas de escribano, que encargue al Peru,
no podria escribir estas paginas. Quise acompaar a Ro-
drigo a quien Dios tenga en su seno- en su ultima batalla
contra la indiada mapuche, pero el no me lo permitio. Es-
tas muy vieja para eso, Ines, se rio. Tanto como tu, respon-
d, aunque no era cierto, porque el tenia varios aos menos
que yo. Creiamos que no volveriamos a vernos, pero nos
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despedimos sin lagrimas, seguros de que nos reuniriamos
en la otra vida. Supe hace tiempo que Rodrigo tenia los
dias contados, a pesar de que el hizo lo posible por disi-
mularlo. Nunca le o quejarse, aguantaba con los dientes
apretados y slo el sudor rio en su rente delataba el dolor.
Partio al sur aebrado, macilento, con una pstula supu-
rante en una pierna que todos mis remedios y oraciones
no lograron curar; iba a cumplir su deseo de morir como
soldado en el bochinche del combate y no echado como
anciano entre las sbanas de su lecho. Yo deseaba estar allipara sostenerle la cabeza en el instante nal y agradecer-
le el amor que me prodigo durante nuestras largas vidas.
Mira, Ines me dijo, sealando nuestros campos, que se
extienden hasta los aldeos de la cordillera-. Todo esto y las
almas de centenares de indios ha puesto Dios a nuestro
cuidado. Asi como mi obligacin es combatir a los salvajes
en la Araucania, la tuya es proteger la hacienda y a nuestros
encomendados.
Isabel Allende, Ins del alma ma, 2008.
4.2.4 Verbos: Indicativo, subjuntivo, imperativo
Tabla de Verbos
Formas no Personales
Formas simplesInfnitivo: empezarGerundio: empezandoParticipio: empezado
Formas compuestasInfnitivo: haberempezadoGerundio: habiendoempezado
Modo Indicativo
Presenteempiezoempiezas/empezsempiezaempezamosempezis/empiezanempiezan
Pretrito Perectohe empezadohas empezadoha empezadohemos empezadohabis empezado/hanempezadohan empezado
Pretritoempec
empezasteempezempezamosempezasteis/empezaronempezaron
Pretrito Anteriorhube empezado
hubiste empezadohubo empezadohubimos empezadohubisteis empezado/hubieron empezadohubieron empezado
La arquitectura de la respuesta
7/22/2019 Manual Espanhol FUNAG (2013)
54/164
54Espanhol
Pretrito Imperectoempezabaempezabasempezabaempezbamosempezabais/empezabanempezaban
PretritoPluscuamperectohaba empezadohabas empezadohaba empezadohabamos empezadohabais empezado/habanempezadohaban empezado
Futuro Imperectoempezar
empezarsempezarempezaremosempezaris/empezarnempezarn
Futuro Perectohabr empezado
habrs empezadohabr empezadohabremos empezadohabris empezado/habrnempezadohabrn empezado
Condicional Simpleempezaraempezarasempezaraempezaramosempezarais/empezaranempezaran
Condicional Compuestohabra empezadohabras empezadohabra empezadohabramos empezadohabrais empezado/habran empezado
habran empezadoModo Subjuntivo
Presenteempieceempieces
Pretrito Perectohaya empezadohayas empezado
Presenteempieceempecemosempecis/empiecenempiecen
Pretrito Perectohaya empezadohayamos empezadohayis empezado/hayanempezadohayan empezado
Pretrito Imperectoempezara o empezaseempezaras o empezasesempezara o empezaseempezramos oempezsemosempezarais o empezaseis/empezaran o empezasenempezaran o empezasen
Pretrito Pluscuamperectohubiera o hubieseempezadohubieras o hubiesesempezadohubiera o hubieseempezadohubiramos o hubisemosempezadohubierais o hubiesenempezado/hubieran ohubiesen empezadohubieran o hubiesenempezado
Modo Imperativo
A