Manual Procedimentos Arrecadacao Custas Judiciais

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PODER JUDICIRIO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DO PAR

Procedimentos para Arrecadao de Custas Judiciais

Belm Par 2010

APRESENTAO

A finalidade deste treinamento de instruir sobre os procedimentos para o recolhimento de custas judiciais, em todas as Comarcas do Estado do Par, orientando os servidores do seu papel no processo de arrecadao das receitas para o Fundo de Reaparelhamento do Judicirio.

Foram condensados os principais pontos para a correta aplicao do Provimento n.. 005/2002-CGJ e tabela de custas, assim como os aspectos a serem observados por todos os Juizes e Diretores de Secretaria, partes integrantes do processo de arrecadao.

O processo de arrecadao deve promover uma campanha de conscientizao entre Magistrados e Servidores, que devem ser alertados sobre a importncia da arrecadao judicial, e que o controle do recolhimento das custas judiciais viabilizar a independncia do Judicirio, possibilitando a implementao de polticas de modernizao e avanos tecnolgicos necessrios prestao jurisdicional.

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SUMRIO

1. CONSIDERAES GERAIS SOBRE O FUNDO REAPARELHAMENTO DO JUDICIARIO - FRJ 1.1. DEFINIO 1.2. IMPORTNCIA DO FRJ 1.3. ESTRUTURA FUNCIONAL - VISO GERAL 1.4. PAPEL DO MAGISTRADO E DIRETOR DE SECRETARIA

DE 04 04 05 06

2. LEGISLAO DE CUSTAS JUDICIAIS 2.1. REGIMENTO DE CUSTAS DO PAR Lei n..5.738 de 16.02.1993 2.2. PROVIMENTO N.. 005/2002-CGJ 2.3. INSTRUES DA CORREGEDORIA 3. FORMAS DE ARRECADAO JUDICIAL NAS COMARCAS 3.1. PROCEDIMENTOS DE EMISSO DE CUSTAS JUDICIAIS 3.2. CONTAS CORRENTES UTILIZADAS NO PROCESSO ARRECADAO 3.3. SPECIES DE CUSTAS JUDICIAIS 4. UNIDADE DE ARRECADAO JUDICIRIA UNAJ 5. PROCEDIMENTOS DE ACORDO COM PROVIMENTO DE CUSTAS N.. 005/2002 CGJ 5.1. CUSTAS INICIAIS 5.2. CUSTAS INTERMEDIRIAS 5.3. CUSTAS FINAIS 5.4. RECURSOS 5.5. OUTRAS SITUAES 6. OUTROS RECOLHIMENTOS 6.1. MULTA PENAL 6.2. DEMAIS FIANAS 6.3. DEPOSITOS JUDICIAIS NA REA CVEL 7. RECOLHIMENTO DE CUSTAS PARA O JUIZADO ESPECIAL

07 07 07

10 DE 12 13 15

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1. CONSIDERAES GERAIS SOBRE O FUNDO DE REAPARELHAMENTO DO JUDICIRIO -FRJ

1.1 DEFINIO

O Fundo de Reaparelhamento do Judicirio, denominado FRJ, foi criado atravs da Lei Complementar n. 21, de 28 de fevereiro de 1994, e alterado pelas Leis Complementares n.. 032, de 09 de julho de 1997; 038, de 10 de julho de 2001; 042, de 18 de dezembro de 2002; 045, de 30 de abril de 2003, e 048, de 28 de dezembro de 2004, tm como objetivo fortalecer a dotao oramentria do Poder Judicirio do Estado. Constituem recursos destinados ao FRJ, os seguintes: Arrecadao judicial; Arrecadao extrajudicial; Rendimentos sobre depsitos judiciais; Outras receitas.

1.2 IMPORTNCIA DO FRJ

Dentre as vrias finalidades para o qual foi criado destaca-se: Financiamento do custeio e de investimentos, com vistas a melhoria e modernizao dos servios judicirios (equipamentos de informtica, mveis e utenslios,etc); Manuteno, aperfeioamento e expanso da estrutura do Poder Judicirio (construo, ampliao e reformas de prdios).

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1.3 ESTRUTURA FUNCIONAL: VISO GERAL

Pela Lei n. 6.617, de 07 de janeiro de 2004, foi criado o Sistema Integrado de Arrecadao Judicial - SIAJU, com a finalidade de coordenar as atividades operacionais do Fundo de Reaparelhamento do Judicirio, assim como sua estrutura funcional, composta de: Coordenao Geral da Arrecadao, Diviso de Arrecadao dos Servios Judiciais, Diviso de Arrecadao dos Servios Extrajudiciais e Diviso de Fiscalizao da Arrecadao.

a) Coordenao Geral de Arrecadao: responsvel pela Coordenao e Superviso dos recursos do Fundo de Reaparelhamento do Judicirio.

b) Diviso de Arrecadao dos Servios Judiciais: responsvel pelo acompanhamento e monitoramento das atividades referentes arrecadao da taxa judiciria, custas judiciais e despesas judiciais de todas as Comarcas instaladas do Estado.

c) Diviso de Arrecadao dos Servios Extrajudiciais: responsvel pelo cadastro das serventias extrajudiciais e pelo monitoramento da comercializao dos Selos de Segurana.

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d) Diviso de Fiscalizao da Arrecadao: responsvel pela fiscalizao das informaes enviadas pelas serventias extrajudiciais e controle do recolhimento da taxa de fiscalizao, realizando o confronto dos atos praticados com os Selos de Segurana utilizados. E ainda pelo monitoramento do pagamento das custas judiciais devidas pela prestao dos servios judiciais.

1.4 PAPEL DO MAGISTRADO E DIRETOR DE SECRETARIA

O

papel

do

Magistrado

no

processo

de

arrecadao

fundamentalmente a fiscalizao dos atos que requerem recolhimento de custas, observando se no andamento processual os procedimentos de identificao do pagamento (Boleto Bancrio) e descrio dos atos (Conta Processo) esto devidamente juntados aos autos. A fiscalizao da arrecadao judicial tambm compete aos Chefes das Unidades Arrecadao (Unaj) e aos Diretores de Secretaria, que em conjunto com o Magistrado devem zelar em cada processo pelo recolhimento das custas judiciais, para que no ocorram evases de receitas do FRJ. Outro ponto importante referente atuao do juiz refere-se remessa dos processos antes da sentena, para o clculo de custas finais, permitindo dessa forma, que o autor da demanda antecipe todos os valores devidos ao FRJ, obedecendo ao previsto no 10 do art. 4 do Provimento de n. 005/2002. Nas Comarcas onde inexiste Unaj os Diretores de Secretaria so responsveis pela emisso das custas judiciais, por meio do preenchimento da conta de processo e boleto bancrio, que dever observar a identificao do nmero do processo, valor da causa e o nome da parte responsvel pelo pagamento do boleto, permitindo o controle dos pagamentos devidos nos autos.

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2. LEGISLAO DE CUSTAS JUDICIAIS

O artigo 19 do CPC dispe que cabe s partes prover as despesas dos atos realizados no processo. Dentre estas despesas encontram-se as custas processuais. No TJ/Pa, a cobrana de custas processuais segue a previso, alm do art. 19 e seguintes do CPC, da Lei 5.738/93 e do Provimento 005/02 CGJ. Ademais, vrias consultas Corregedoria orientam acerca de situaes no previstas na legislao. 2.1 REGIMENTO DE CUSTAS DO PAR - Lei n .. 5.738 de 16.02.1993

Dispe sobre o regimento de Custas do Estado do Par. (Anexo 01)

2.2 PROVIMENTO n.. 005/2002-CGJ

A forma de cobrana das custas (taxa judiciria, custa e despesa judicial) regulamentada pelo Provimento n.. 005/2002 (Anexo 02) de conhecimento imprescindvel de Magistrados e Servidores. Alm da tabela dos atos a serem cobrados, est inserido no Provimento as modificaes ocorridas a partir de 2002, dentre as quais destacam se a antecipao de custas por parte dos jurisdicionados no amparados pela lei da assistncia judiciria e a utilizao do boleto bancrio, padro FEBRABAN, como meio de recolhimento das custas, aceito em qualquer agncia bancria. Nas Comarcas que recolhem custas manualmente a utilizao do boleto bancrio se deu a partir julho/2005, quando foram substitudas as antigas guias de recolhimento pelo boleto. 2.3. INSTRUES DA CORREGEDORIA

Desde a edio do provimento 005/2002-CGJ, tem sido realizadas vrias consultas sobre aplicao da tabela de custas Corregedoria com

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intuito de esclarecer lacunas e situaes no previstas no mesmo, suscitadas pelos Magistrados, Chefes de Unaj e advogados, dentre as quais se destacam: a) A despesa judicial - Publicao em Geral: dever ser acrescida na conta inicial, e nos processos j em tramitao, onde a mesma ainda no foi cobrada, na conta de custas finais pendentes. b) Os pedidos de embargos execuo/devedor: devero ser recolhidas custas iniciais devidas como as de uma ao inicial comum. - Embargos Execuo/Devedor: cobram-se todas as custas, sem a citao inicial (a petio distribuda); - Embargos de Terceiro: so cobradas todas as custas, com a citao inicial. - Embargos Monitrios: no so cobradas custas, pois equivalem a uma resposta na ao monitria; - Embargos de Declarao: no h custas (so protocolados).

c) Nas aes iniciais de mandado de segurana: ao invs da cobrana de citao inicial, cobrar o valor do mandado de intimao (Item 01, das Notas). Os demais atos so cobrados normalmente.

d) Excees e Impugnaes: as excees de suspeio, impedimento, incompetncia e nas impugnaes e de pr-executividade no exigem o pagamento de custas iniciais, apenas de custas intermedirias, se houver necessidade.

e) Citao Inicial de vrios rus: cobra-se o valor integral de citao inicial para o primeiro ru e para os demais ser cobrada a custa de Segundo ou demais mandados de citao, para cada um dos rus. f) Em aes monitrias quando no h apresentao de embargos e o mandado inicial converte-se em executivo: deve ser cobrado nesta fase apenas as custas intermedirias que forem necessrias.

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g) Cartas Precatrias: existem dois tipos de custas referentes a este ato, quais sejam, as custas de Carta Precatria Expedida (Item 02 das Notas) e Carta Precatria Recebida (Inciso XI). A primeira recolhida no juzo deprecante e a segunda no juzo deprecado. As custas iniciais das Cartas Precatrias compreendem: I - Atos do Distribuidor; II - Taxa Judiciria; III - Custas Processuais; IV - Telecomunicao e postagem.

h) Ao de Busca Apreenso convertida em Ao de Depsito: a converso desta em Ao de Depsito no requer novo pagamento de custas iniciais, apenas das custas intermedirias subseqentes. Contudo, tendo em vista que ocorrer nova citao, a Corregedoria firmou entendimento de que deve ser cobrado o segundo mandado de citao.

i) Alterao do valor da causa: nos casos de despachos pelo magistrado, para emendar o valor da causa, majorando-o ou diminuindoo, a quantia paga de custas iniciais poder ser acrescida da diferena, ou parcialmente abatida. Os atos que variam de acordo com o valor da causa (atos de escrivania e taxa judiciria) devem ser adequados ao novo valor atribudo pelo juiz. j) Cumprimento da Sentena: no h previso legal de pagamento de custas iniciais na fase de cumprimento da sentena, instituda pela Lei 11.232/05, que extinguiu o processo autnomo de execuo. No entanto, na prtica dos atos processuais necessrios ao andamento normal do processo, podem ser cobradas custas intermedirias.

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3. FORMAS DE COMARCAS

ARRECADAO

JUDICIAL

NAS

3.1 PROCEDIMENTOS DE EMISSO DE CUSTAS JUDICIAIS

3.1.1 Nas Comarcas que possuem Unidade de Arrecadao Judicial UNAJ

Nas Comarcas que operam com o Sistema de Acompanhamento Processual SAP e Sistema de Arrecadao - SIAJU, as custas devem ser emitidas pela Unaj aps a distribuio do feito. O boleto bancrio e a conta processo so gerados automaticamente pelo sistema informatizado e entregues ao solicitante. Naquelas que operam com o Sistema Libra, a petio inicial dever ser acompanhada do comprovante de recolhimento das custas judiciais, salvo as excees legais. Os valores devidos ao FRJ sero recolhidos mediante boleto bancrio, padro FEBRABAN, que poder ser quitado em qualquer banco ou correspondente bancrio. As custas intermedirias sero recolhidas no decorrer do processo. Referem-se a determinados atos processuais, tais como: mandados de intimaes ou citaes, cartas precatrias, ofcios, alvars, etc. Sempre devem ser cobradas antes da realizao do ato (regra da anterioridade). As custas finais sero calculadas atravs do procedimento de finalizao existente no Sistema de Arrecadao. 3.1.2 Nas Comarcas que operam com Boleto em Branco

Nestas Comarcas as custas judiciais so emitidas manualmente. O procedimento de arrecadao judicial requer a utilizao dos seguintes documentos fornecidos pela Diviso de Arrecadao dos Servios Judiciais (Anexo 03):

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- Formulrio de Requerimento de Boletos em Branco; - Conta Processo; - Controle de Utilizao de Boletos em branco; - Modelo simplificado da Tabela de Custa Judiciais.

Para solicitao dos boletos bancrios necessrio o preenchimento do Formulrio de requerimento de boletos em branco e posterior envio (Via Correios ou fax) Diviso de Arrecadao dos Servios Judiciais DASJ, que providenciar a remessa dos boletos por correio Comarca solicitante. No ato de emisso das custas o Diretor de Secretaria ir preencher o boleto manualmente, com o valor das custas judiciais correspondentes juntamente com a conta processo na qual deve constar os seguintes dados: Na conta processo a classe da ao, nmero do processo, valor da causa, n..do boleto e devem ser discriminados os atos que sero praticados; No boleto bancrio deve constar o n.. do processo, nome do sacado (parte responsvel pelo pagamento), valor das custas e vencimento quando houver (somente na inicial).

O formulrio Conta do Processo ser preenchido em 03(trs) vias, com a seguinte destinao: 1 via usurio; 2 via processo; 3 via Coordenao Geral de Arrecadao.

O boleto bancrio dever ser preenchido em 03(trs) vias, conforme abaixo: 1 via processo (TJ/PA); 2 via banco; 3 via parte.

Efetuado o pagamento, uma das 03(trs) vias do boleto retorna para o processo acompanhado da 2 via da conta processo.

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Cada custa emitida dever ser registrada no Controle de Utilizao dos boletos em branco, inserindo-se os dados indicados no documento. No ltimo campo devem ser informados os boletos cancelados ou extraviados. O Diretor de Secretaria enviar este controle, mensalmente, para DASJ, para fins de fiscalizao e monitoramento da arrecadao judicial. As custas intermedirias so recolhidas isoladamente, conforme o exposto no tpico anterior. As custas finais so todas aquelas que ficaram pendentes de pagamento no curso do processo. O Diretor de Secretaria verificar antes de o processo ser encaminhado para a sentena, se existem custas finais a serem recolhidas. Se existir, dever intimar para pagamento. importante ressaltar que o pedido dos boletos em branco, deve ser solicitado com antecedncia, para que no ocorram problemas de

descontinuidade do servio, identificando sempre a secretaria solicitante e o tipo de boleto de Primeiro, Segundo Grau e Juizado Especial (nas Comarcas que houver).

3.2

CONTAS

CORRENTES

UTILIZADAS

NO

PROCESSO

DE

ARRECADAO

Para um melhor controle e levantamento de dados estatsticos, a arrecadao das custas judiciais foi separada em contas distintas, as quais devero receber pagamentos exclusivamente atravs de boletos bancrios, conforme abaixo discriminadas:

CONTA DE N. 180.241-0, EXCLUSIVAMENTE PARA O RECOLHIMENTO DE CUSTAS DO PRIMEIRO GRAU.

CONTA DE N.180.071-0, EXCLUSIVAMENTE PARA O RECOLHIMENTO DE CUSTAS DO SEGUNDO GRAU;

CONTA

DE

N.

180.313-1,

EXCLUSIVAMENTE

PARA

RECOLHIMENTO DE CUSTAS NOS JUIZADOS ESPECIAIS;

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Nas Comarcas que possuem mais de uma Vara, os boletos so identificados por secretaria, para permitir a avaliao da arrecadao judicial em cada uma, no podendo haver, portanto, troca de boletos entre as mesmas. 3.3 ESPCIES DE CUSTAS JUDICIAIS

3.3.1 Custas de Primeiro Grau

As custas de

primeiro grau compreendem todas as relacionadas a

primeira instncia, ou seja, todas as que se fazem necessrias para o andamento processual e a efetiva prestao jurisdicional. No primeiro grau, as custas classificam-se em iniciais, intermedirias e finais. As primeiras incluem a taxa judiciria, atos do juzo, atos da escrivania, citao inicial, atos do distribuidor, atos do contador, publicaes em geral. As intermediarias so aquelas previstas no item Notas (01 a 06) do Provimento n.. 005/2002-CGJ. As finais so aquelas que restaram pendentes de pagamento nos autos e as determinadas pelo juiz na sentena. 3.3.2 Custas de Segundo Grau As custas de segundo grau so cobradas nas aes originrias do Tribunal de Justia, no preparo dos recursos previstos na legislao processual vigente, e ainda as demais custas intermedirias que se faam necessrias. Nas Comarcas do interior, o Preparo de Agravo de Instrumento e Apelao devero ser recolhidos por meio de boleto bancrio especfico de segundo grau, acompanhado das despesas dos Correios (porte de remessa e retorno) de acordo com o nmero de folhas do processo. Cabe ressaltar que, no clculo do preparo da Apelao, o porte de remessa e retorno abrange o nmero de folhas do recurso da apelao acrescido do nmero de folhas do processo principal, e posterior envio ao Tribunal para distribuio do recurso.

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3.3.3 Despesas Judiciais

Devem ser cobradas nos autos as despesas judiciais previstas no item 03 do provimento, quais sejam:

a) Telecomunicao e Postagem: referentes as despesas com os Correios, nas iniciais de carta precatria e todas as vezes que utilizarem correspondncia com o aviso de recebimento- AR. b) Publicaes em geral: considerado como ato obrigatrio nas custas iniciais. c) Porte de remessa e retorno: so devidos para custear o traslado dos recursos de Agravo de Instrumento e Apelao (este com o respectivo processo principal), de acordo com o nmero de folhas. Ressalte-se a impossibilidade de complementao no valor do porte recolhido erroneamente.

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4. UNIDADE DE ARRECADAO JUDICIRIA - UNAJ

A Unidade de Arrecadao Judiciria UNAJ foi criada no mbito do Poder Judicirio com a atribuio de emitir a Conta Processo e o Boleto Bancrio relativos s custas judiciais. Em novembro de 2002, foram instaladas simultaneamente em Belm e Ananindeua e continuam sendo implantadas nas Sedes de Regio Judiciria com base na Resoluo n.. 017/2007 (Anexo 04). Atualmente, funcionam 14 (quatorze) unidades nas sedes e 06 (seis) em outros municpios ou distritos (no sedes) com a operacionalizao do sistema. Na UNAJ h uma chefia responsvel pela correta aplicao do provimento de custas e pela fiscalizao das cobranas. No entanto, as custas somente sero emitidas quando os processos forem enviados unidade, da a importncia de todos os envolvidos no processo de arrecadao conhecerem o seu papel no controle das custas. Aps a emisso das custas pela chefia da Unaj, quem realiza o controle do pagamento na secretaria o Diretor de Secretaria e em ltima anlise o Juiz do feito, portanto, imprescindvel verificar se o boleto expedido foi devidamente pago, observando se a conta do processo foi juntada, para posterior confeco dos atos a serem praticados. Quase sempre necessrio o envio do processo a unidade a fim de evitar equvocos nos clculos, e nos casos de complementao de custas, preparo de recurso de apelao e custas finais, necessariamente os autos devem ir Unaj para o clculo devido, evitando evaso de receitas ao FRJ ou at de prejuzos para a parte.

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5. PROCEDIMENTOS DE ACORDO COM O PROVIMENTO DE CUSTAS N 005/2002

O Provimento de Custas n..005/2002, em vigor desde novembro do mesmo ano, modificou a sistemtica de cobrana de custas no mbito do Poder Judicirio, antecipando-se as custas, que eram parceladas e por meio de guia de recolhimento manual. Alm disso, instituiu-se o boleto bancrio como instrumento oficial de recolhimento. Atualmente, as custas dividem-se em iniciais, intermedirias e finais.

5.1. CUSTAS INICIAIS

So as custas antecipadas inicialmente no momento da propositura da ao no Judicirio, o que no significa que todas as custas do processo estejam pagas. Nas Comarcas que operam com o Sistema de Acompanhamento Processual SAP e Sistema de Arrecadao SIAJU, os boletos bancrios referentes as iniciais sero recolhidos aps a distribuio da ao. E nas que operam com o Sistema LIBRA, as custas sero recolhidas antes da distribuio dos feitos pelo setor competente. As aes iniciais distribudas nas Comarcas onde existe mais de uma vara, ou protocoladas diretamente nas secretarias, o servidor competente deve emitir o boleto correspondente ao pagamento das custas. A parte deve providenciar o pagamento das custas iniciais dentro do prazo de at 30 dias, sob pena de cancelamento da distribuio, conforme dispe o art. 267, III do CPC e art. 8 , 1 do Provimento 005/2002. As Custas iniciais so compostas pelos seguintes atos obrigatrios, quais sejam: I - Taxa Judiciria II - Atos do Juzo III - Atos de Escrivania IV - Citao Inicial V - Atos do Distribuidor16

VI - Atos do Contador VII - Publicaes em geral. 5.2. CUSTAS INTERMEDIRIAS

As custas intermedirias so aquelas referentes aos atos requeridos pelas partes ou ordenados pelo juiz no decorrer do processo, tais como: ofcios, certides, mandados, alvars, buscas, cartas precatrias,

autenticaes de peas, etc. conforme o item Notas do provimento n..005/02. Todos os atos que no so antecipados na conta inicial, e que aps o despacho do juiz, faz-se necessrio sua emisso. Lembrando que para cada emisso de custa intermediria dever ser expedida uma conta do processo identificadora do ato a ser pago.

5.3 . CUSTAS FINAIS

As custas finais compreendem todas as custas que ficaram pendentes de pagamento no curso do processo, ou seja, referentes aos atos processuais praticados sem o prvio pagamento no momento oportuno, que devem ser reunidas e cobradas conjuntamente na finalizao. Todos os processos devem ser obrigatoriamente finalizados antes de serem enviados para a sentena (art. 4, 10 do Provimento n 005/02). Nos casos em que os autos tenham recolhido custas por meio de guia de recolhimento (antecipadas), necessria a anlise dos mesmos para adequao ao procedimento vigente, certificando o Diretor de Secretaria algum equvoco ou ausncia de cobrana de atos.

5.4 . RECURSOS 5.4.1. Apelao

O preparo da Apelao compreende os seguintes atos: I Atos do Juzo II Atos de Escrivania17

III Atos do Contador IV Porte de remessa e retorno. Obs: O Porte de remessa e retorno no ser cobrado para os recursos interpostos na Capital. Nas Comarcas do interior, no preparo deste recurso atentar para o preenchimento do boleto de segundo grau juntamente com a conta do processo, acrescentando o valor do porte de remessa e retorno dos autos, conforme explicitado no item 4.2.

5.4.2 Agravo de Instrumento

O preparo de Agravo de Instrumento compreende os seguintes atos: I atos do Tribunal de Justia; II atos da Secretaria do Tribunal de Justia; III atos da Distribuio do TJE; IV Porte de remessa e retorno. Obs: Ressalte-se a cobrana do porte de remessa e retorno exceto na capital.

Nas Comarcas do interior, o preparo deste recurso deve utilizar o boleto especfico de segundo grau, no qual deve ser preenchido o valor correspondente. Cumulativamente deve ser preenchida a conta processo, com a identificao dos atos a serem pagos. 5.4.3 Recurso Inominado

aquele oriundo do Juizado Especial, possui valor prprio na tabela de custas, e que apreciado pela Turma Recursal. Deve ser calculado o porte de remessa e retorno, juntamente com o valor do preparo, especificado na conta do processo. Verificar no item prprio de Juizado Especial as orientaes sobre os recolhimentos do Juizado.

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5.5 . OUTRAS SITUAES a) Processos que no exigem Citao Inicial: em determinados tipos de ao, especialmente as de jurisdio voluntria (tutela, curatela, divrcio consensual, interdio) no existem partes antagnicas (autor x ru), sendo assim desnecessria a cobrana de citao inicial. b) Atos e Processos regidos pelo Estatuto da Criana e do Adolescente: no h incidncia de custas, nos termos do art. 15 da Lei 5.738/93 (Regimento de Custas do Estado do Par). c) Reconveno: no h previso de cobrana de custas judiciais.

d) Certides cveis (positiva ou negativa) e Antecedentes Criminais: no incidem custas judiciais. e) Atos que visem a atestar Concurso Pblico e Exerccio de Profisso: no cobrado qualquer valor.

f) No pode haver cpias de boletos para emisso de custas, pois cada boleto possui numerao prpria, ocasionando problemas no controle da arrecadao da Comarca. Para evitar esta situao solicitar com antecedncia o boleto bancrio Diviso de Arrecadao dos Servios Judiciais. g) Processos tramitando com o benefcio da gratuidade: nem sempre esto totalmente isentos de custas, pode haver situaes que o ru no beneficirio da gratuidade por possuir recursos suficientes para o pagamento de custas, neste caso deve pagar por todos os atos que requerer nos autos. Importante notar que em muitos casos de processo de assistncia, por ocasio da sentena h condenao em custas, devendo haver os clculos de todos os atos dispensados, para o devido pagamento pelo condenado.

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h) Na rea penal: atentar para as aes de queixa-crime (ao penal privada), nica previso no provimento de custas de cobrana na mbito penal, devendo ser recolhida por ocasio da distribuio. i) Os comprovantes antigos de pagamentos de custas (guia de recolhimento e recibos): devem estar anexados ao processo para que sejam considerados pagos, no podendo o responsvel pelo clculo considerar qualquer valor como pago ou no pago se no houver nos autos o comprovao.

k) Custas no pagas Inscrio em Dvida Ativa do Estado do Par: antes do arquivamento do processo, o Diretor de Secretaria dever verificar se existem custas pendentes de pagamento. Caso existam, o procedimento a ser realizado a Inscrio em Dvida Ativa do Estado, nos termos do art. 17 da Lei 5.738/93. Primeiramente, o Diretor notificar a parte para realizar o pagamento das custas; caso no haja manifestao da parte, ele emitir uma Certido indicando o dbito de custas, e oficiar Procuradoria do Estado do Par ou SEFA ( Comarca do interior) solicitando a inscrio em dvida ativa. Neste ofcio devem constar os dados do processo, no sendo necessria a remessa do mesmo.

ATENO: O recolhimento das custas judiciais somente devero ser efetuados por meio de boleto bancrio, no podendo em hiptese alguma serem realizados depsitos desses valores diretamente nas contas correntes do FRJ.

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6. OUTROS RECOLHIMENTOS

comum a ocorrncia de depsitos indevidos nas contas correntes de 1 grau, 2 grau e Juizado Especial identificadas anteriormente. Para que haja uma uniformidade dos procedimentos, orientam-se os seguintes

procedimentos: 6.1. MULTA PENAL

devida ao Fundo Penitencirio Nacional (FUNPEN), para onde sero recolhidas as multas arbitradas no mbito penal, em guia prpria da Unio (GRU), em conformidade com ofcio circular n.. 02/2007 SEPLAN, seguindo as instrues contidas no oficio circular n.. 119/2006, do Departamento Penitencirio Nacional (Anexo 05).

6.2. DEMAIS FIANAS

Demais fianas arbitradas pela autoridade policial ou judicial devem ser depositadas em juzo via Sistema de Depsito Judicial, criado por meio da Lei Estadual de n. 6.750/05. Nas Comarcas onde o Sistema de Depsito Judicial ainda no foi implantado, o magistrado dever solicit-lo a Coordenadoria de Depsitos Judiciais. Importante destacar que caso existam no processo vrios acusados, necessria a abertura de conta de fiana para cada um deles, assegurando a individualizao dos valores depositados.

6.3. DEPSITOS JUDICIAIS NA REA CVEL

Com a edio da Lei 6.750, de 19 de maio de 2005, foi institudo o Sistema de Conta nica de Depsitos sob Aviso Disposio da Justia, no21

Poder Judicirio do Estado do Par, por meio da qual foram estabelecidas as normas e os mecanismos de gesto desses depsitos. O controle dos depsitos judiciais estabelecido pela implantao do Sistema da Conta nica assegura financeiramente a centralizao dos recursos dos depsitos, e gerencialmente a subdiviso em contas grficas, uma para cada processo. No Sistema de Conta nica os valores devem ser depositados em boleto especfico de Depsito Judicial, que identificar o processo e nome do depositante, disposio do juzo. Nas Comarcas onde o sistema no foi instalado devem entrar em contato com a Coordenadoria de Depsitos Judiciais, que providenciar o envio do kit de instalao do sistema.

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7. RECOLHIMENTO DE CUSTAS PARA OS JUIZADOS ESPECIAIS

De acordo com o Provimento n.. 005/2002, as custas recolhidas nos juizados so: Preparo de Recurso Inominado e condenao em custas nas situaes previstas no pargrafo nico do art. 55 da Lei 9.099/95. Na Comarca onde a Unidade de Arrecadao est instalada, deve-se encaminhar as partes ao setor. Na condenao em custas, o processo deve ser encaminhado referida unidade, a fim de que proceda a emisso do boleto correspondente, nas seguintes hipteses: I - no preparo do recurso inominado, que compreender todas as despesas, inclusive as dispensadas em primeiro grau; II - na extino do processo motivado pelo no comparecimento do autor; III - quando reconhecida a litigncia de m-f, tanto no processo de conhecimento quanto no de execuo.

Nos Recursos Inominados no necessria a apresentao dos autos, pois gerado um nmero de arrecadao especfico. Compreendem os seguintes atos: I atos do Juzo; II atos da Secretaria do Juzo; III atos da Secretaria da Turma Recursal; IV Porte de remessa e retorno dos autos (exceto para a Capital).

Nos casos de transao penal, em que o Magistrado arbitra valor em favor do FRJ, necessrio emisso de boleto para o pagamento. Ressalta-se, porm, que os devidos depsitos s podem ser efetuados por meio de boletos bancrios disponibilizados aos responsveis pela emisso de custas em cada Comarca.

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EQUIPE TCNICASECRETRIA DE PLANEJAMENTO, COORDENAO E FINANAS Dra. Sueli Lima Ramos Azevedo

ASSESSORIA JURDICA Dra. Maria de Nazar Rendeiro Saleme

COORDENADORIA GERAL DA ARRECADAO Marilene da Cunha Farias DIVISO DE ARRECADAO DOS SERVIOS JUDICIAIS Gilda Cristina Pereira Furtado Alex Gaspar de Oliveira Manaira Milhomem Amaral

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ANEXO 01

ASSEMBLIA LEGISLATIVA - ASSESSORIA TCNICA LEI N. 5.738, DE 16 DE FEVEREIRO DE 1993 Dispe sobre o Regimento de Custas do Estado do Par A ASSEMBLIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PAR, estatui e eu sanciono a seguinte Lei: CAPTULO I DISPOSIES PRELIMINARES Art. 1 - As custas devidas pela expedio, preparo e execuo dos feitos judiciais sero contadas e cobradas de acordo com os valores estabelecidos nas tabelas anexas a esta Lei. Art. 2 - As cobranas das taxas judicirias tomaro por base de clculo o valor de causa e sero cobrados em Unidade Fiscal do Estado do Par (UFEPA), ou outro ndice que a venha substituir, com atualizao trimestral. Os emolumentos e custas sero cobrados em valores correspondentes Unidade Fiscal do Estado do Par, conforme as tabelas anexas, para cada ato ou procedimento concludo. Art. 3 - As custas e emolumentos devidos pelos atos e procedimentos concludos e praticados pelas serventias estatizadas e pelos Oficiais de Justia constituem renda do Estado do Par, que se destinar, integralmente, ao Fundo de Reaparelhamento do Judicirio. 1 - O recolhimento das taxas judicirias, custas e emolumentos far-se- na Conta nica aberta junto ao Banco do Estado do Par, cabendo Secretaria de Estado da Fazenda promover o repasse da verba, para conta especial, at o 5 (quinto) dia de cada ms. 2 - O pagamento das custas e emolumentos ser feito mediante guia prpria e padronizada, com a especificao do servio forense prestado, expedida pelo escrivo do feito judicial, que informar os valores recolhidos, diretamente, ao Diretor do Frum. Art. 4 - No sero devidos emolumentos em caso de retificao ou preparo de atos e peas expedidas em decorrncia de erros ou omisso do serventurio. Art. 5 - A alterao do valor da causa obrigar o contribuinte a recolher a diferena paga a menos, ou a receber o que foi pago a mais, mediante deciso do Juiz da causa. CAPTULO II DA CONTAGEM Art. 6 - A conta de custas ser feita em todos os processos aps a sentena que o encerra.

Art. 7 - A conta do processo ser feita segundo as determinaes do Juiz do feito, e incluir as despesas com: a) telecomunicaes e postagem; b) taxa judiciria; c) emolumentos pagos; d) publicaes em geral; e) diligncias; f) multas fixadas pelo Juiz; g) transportes. PARGRAFO NICO - A apurao do contedo econmico da sentena, se houver, incluindo honorrios profissionais, juros de mora, multa contratual e correo monetria, indicar os ndices e os critrios usados pelo Contador, podendo ser impugnado pelas partes, e decidido, de plano, pelo Juiz em igual prazo, aps ouvido o serventurio, em 48 (quarenta e oito) horas. Art. 8 - O Contador proceder conta no prazo de 05 (cinco) dias contados do recebimento do processo, indicando as parcelas devidas, as folhas a que se referem, os percentuais usados, as tabelas aplicadas e os esclarecimentos determinados pelo Juiz, em cada lanamento. 1 - A parte obrigada ao pagamento ter o prazo de 05 (cinco) dias, aps a publicao do clculo, para liquidar a conta, perante o Contador de Juzo. O contador certificar nos autos o pagamento ou no. 2 - O valor da conta s poder ser recolhido perante o Contador, que passar recibo recolhendo, no mesmo dia, o valor, a conta de juros e correo monetria. CAPTULO III DO PAGAMENTO Art. 9 - Os emolumentos dos atos judiciais, em primeira instncia sero pagos da seguinte forma: 1 - A Corregedoria Geral da Justia baixar provimento sempre que necessrio, para regulamentar a cobrana de custas processuais. 2 - As diligncias externas, que requerem gastos por parte dos serventurios da Justia, sero oradas pelo Serventurio ao Juiz da causa, que determinar o depsito prvio dos valores, pela parte que a requereu. 3 - Sero devidos emolumentos aos Serventurios da Justia pela expedio de mandados, cartas, editais e avisos, alvars, certides, formal de partilha e demais atos que exijam a expedio de qualquer documento, calculados de acordo com as tabelas anexas, e mediante a emisso de recibo correspondente, quando no forem estes Serventurios, de alguma forma, remunerados pelo Estado do Par. 4 - VETADO Art. 10 - Os emolumentos sero devidos aps a concluso do ato ou emisso do documento requerido, obedecidas as regras de depsito prvios determinados pelo Juiz.

Art. 11 - Para atender as despesas de cumprimento de cartas precatrias, de ordem ou rogatrias, o Juiz, por sugesto do Contador, ordenar depsito prvio de valor suficiente para satisfazer os gastos, podendo a parte se responsabilizar pelo pagamento no Juzo deprecado, mediante compromisso nos autos. 1 - O valor depositado no Juzo deprecante ser encaminhado ao Juzo deprecado, em cheque ou ordem de pagamento, pagvel disposio do diretor do Frum da Comarca. Se a parte se comprometer a satisfazer as despesas, diretamente no Juzo deprecado, o compromisso nos autos ser encaminhado junto com a carta, em cpia autntica. 2 - A Corregedoria Geral da Justia baixar provimento regulamentando o pagamento de taxas, emolumentos e despesas para satisfazer o cumprimento de carta rogatria. CAPTULO IV DAS FINALIDADES E RECURSOS Art. 12 - O Juiz da causa conhecer e decidir reclamaes das partes sobre cobrana excessiva de emolumentos e despesas. PARGRAFO NICO - O serventurio reclamado ser ouvido, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas e, em igual prazo, o Juiz decidir. Da deciso, cabe recurso ordinrio Corregedoria Geral da Justia, com efeito suspensivo, no prazo de 05 (cinco) dias, contados da publicao, e desta, para o Conselho da Magistratura, no mesmo prazo, sem efeito suspensivo. Art. 13 - O no pagamento dos emolumentos devidos, nos prazos fixados, sujeitar o devedor multa fixada pelo Juiz, a requerimento do Serventurio da Justia credor, entre o mnimo de 10% (dez por cento) e o mximo de 20% (vinte por cento), do valor devido, atendidas as circunstncias do devedor. Art. 14 - As dvidas sobre a aplicao das Tabelas que acompanham esta lei sero resolvidos pelo Juiz da causa, com recurso, de efeito suspensivo, Corregedoria Geral da Justia e, desta, ao Conselho da Magistratura, sem efeito suspensivo, no prazo de 05 (cinco) dias, a contar da publicao de cada deciso. CAPTULO V DAS DISPOSIES FINAIS Art 15 - No incidem emolumentos e custas: a) no processo criminal, se devidas pelo Estado, ou em qualquer incidente ou recurso, quando da iniciativa do Ministrio Pblico, ou de quem seja beneficirio da Justia Gratuita. b) no ato e no processo referente a direitos e deveres consignados pelo Estatuto da Infncia e do Adolescente; c) no conflito de jurisdio; d) no processo em que a parte devedora for beneficiria da Justia Gratuita;

e) no incidente de nomeao "ad hoc" de auxiliar da Justia; f) no processo de habilitao de casamento de pessoas reconhecidamente pobres; g) no processo em que a Fazenda Pblica seja sucumbente; h) no processo de "habeas-corpus". Art. 16 - Nos processos de qualquer natureza devido Fazenda Pblica do Estado do Par, alm das custas e emolumentos devidos pelos servios forenses prestados pelas serventias estatizadas, a taxa judiciria no valor correspondente a 1% (um por cento) do valor da ao, at o limite de 5 (cinco) Unidades Fiscais do Estado do Par - UFEPA. PARGRAFO NICO - O pagamento da taxa judiciria ser feito antes da distribuio da inicial, em guia prpria fornecida pelo Tribunal de Justia e recolhida ao BEP - Banco do Estado do Par. Art. 17 - Os processos findos no podero ser arquivados sem que o escrivo certifique nos autos estarem integralmente pagas as custas e emolumentos devidos. 1 - Ante o no pagamento de custas e emolumentos devidos ao Estado, o escrivo aps a fixao da multa pelo Juiz do Feito, far extrair certido em que sejam especificadas essas parcelas para fins de inscrio do dbito em dvida ativa. 2 - Antes da extrao da certido referida no pargrafo anterior, o escrivo providenciar a notificao pessoal do responsvel para pagamento amigvel do dbito. 3 - No sendo pago o dbito no prazo de 30 (trinta) dias da data da notificao, juntamente com cpia autntica dos autos que lhe deu origem, a certido extrada na forma do 1 ser encaminhada Procuradoria Geral da Fazenda Estadual para promover a inscrio em dvida ativa e a respectiva cobrana judicial. Art. 18 - A presente Lei entra em vigor no exerccio fiscal seguinte sua publicao, revogadas as disposies em contrrio, especialmente a Lei n 5.335 de 08 de agosto de 1986. PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PAR, 18 de fevereiro de 1993. JADER FONTENELLE BARBALHO GOVERNADOR DO ESTADO

ANEXO 02

PODER JUDICIRIO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DO PAR

Regulamentao das Custas Judiciais do Estado do Par

Tabela de Taxas, Custas e Despesas Judiciais Provimentos

Belm/2006

PODER JUDICIRIO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DO PAR

Apresentao

A Excelentssima Senhora Desembargadora CARMENCIN MARQUES CAVALCANTE, Corregedora de Justia das Comarcas da Regio Metropolitana de Belm, e a Excelentssima Senhora Desembargadora OSMARINA ONADIR SAMPAIO NERY, Corregedora de Justia das Comarcas do Interior do Estado, em observncia ao disposto no Art. 2, provimento n 005/2002, de 11.09.2002 e no provimento n 009/2002, de 30.10.2002, resolvem proceder atualizao monetria da Tabela de Custas Judiciais, com vigncia a partir de 15.03.2006, na forma da presente separata.

Belm, 23 de fevereiro de 2006

Desembargadora Carmencin Marques Cavalcante Corregedora da Regio Metropolitana de Belm

Desembargadora Osmarina Onadir Sampaio Nery Corregedora do Interior

PODER JUDICIRIO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DO PAR SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, COORDENAO E FINANAS FUNDO DE REAPARELHAMENTO DO JUDICIRIOTABELA DE TAXAS, CUSTAS E DESPESAS JUDICIAIS

1- Taxas Judiciria: 1% do Valor da Causa Mnimo R$ 48,20 Mximo R$ 181,90

2- Custas Judiciais: - no primeiro grau cvel: I - atos do juzo II- atos da escrivania: * de valor da causa at R$ 256,60................................................................... * de mais de R$ 256,6 at 575,10.................................................................... * de mais de R$ 575,10 at 1.212,00................................................................ * de mais de R$ 1.212,00 at 3.122,60.............................................................. * de mais de R$ 3.122,60 at R$ 5.988,50......................................................... * de mais de R$ 5.988,50 at R$ 9.172,90......................................................... * de mais de R$ 9.172,90 at R$ 12.357,20....................................................... * de mais de R$ 12.357,20 at R$ 14.586,30..................................................... * de mais de R$ 14.586,30 at R$ 17.770,60..................................................... * de mais de R$ 17.770,60 at R$ 20.955,00..................................................... * de mais de R$ 20.995,00 at R$ 24.139,40..................................................... * de mais de R$ 24.139,40 at R$ 26.050,00..................................................... * a partir de R$ 26.050,00.............................................................................. III - citao inicial ........................................................................................ IV- atos do distribuidor ................................................................................. V - atos do contador......................................................................................

R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$

10,60 15,00 29,40 34,30 96,00 100,40 149,70 179,60 207,70 314,30 365,90 400,60 482,00 1.057,00 95,90 28,60 49,00

NOTAS:

1 - o segundo ou demais mandados de citao e os de intimao, custam cada ......................................................................................... 2 - ofcios, certides, alvars, mandados de averbao, editais e Comunicaes custam cada ..................................................................... 3 - cartas de sentena, cartas de arrematao, adjudicao e formal de partilha, custam 3%, at o limite de R$ 730,00, salvo quando se tratar de arrematao feita por terceiro: 4 - so isentos de custas os atos que visam atestar concurso pblico e exerccio de profisso.

R$

42,40

R$

42,40

5 - busca em processo, livros de cartrio ou papis arquivados: at dez anos........................................................................................... acima de dez anos.................................................................................... 6 - certido de autenticao de peas processuais, por folha..............................

R$ R$ R$

29,10 42,30 0,40

VI - atos do distribuidor: - averbao, retificao, cancelamento, anotaes no livro distribuidor ......................................................................................... VII- atos do contador: 1 a conta........................................................................................... a cada limite de R$ 7.023,30 de clculo at o limite de ............................ VIII - atos do partidor: nas partilhas e sobrepartilhas, em arrolamentos, inventrios e liquidaes comerciais, R$ 38,15 a cada limite de R$ 23.662,90, partilhada ou sobrepartilhada, at o limite de R$ 491,50. IX - atos dos apregoadores e leioloeiros: 1 - hasta pblica, 0,5% de valor do bem at o limite de R$ 537,10 2 - leiloeiro judicial, 1% de valor do bem at o limite de R$ 537,10 X - atos do avaliador e perito: - as avaliaes e percias sero remuneradas com base na tabela do ndice Brasileiro de Avaliaes e Percias, devidamente homologada pelo Diretor do Frum. XI- cartas precatrias: atos de distribuidor................................................................................ taxa de distribuio................................................................................ custas processuais................................................................................. - no primeiro grau crime: I - ao penal privada ................................................................................. - no Segundo Grau (feitos de competncia originria): I - atos do Tribunal de Justia ..................................................................... II - atos da Secretaria do Tribunal de Justia ( obedecer a tabela de atos do escrivo, no primeiro grau cvel) III - atos da Distribuio do TJE..................................................................... - nos Recursos: a) na Apelao: I - atos do Juzo......................................................................................... II - atos da Escrivania ................................................................................. III - atos do Contador .................................................................................. IV- porte de remessa e retorno (ver tabela das despesas judiciais item 3, "c")

R$

28,60

R$ R$

49,00 476,70

R$ R$ R$

28,60 22,50 95,90

R$

48,20

R$

10,60

R$

28,70

R$ R$ R$

10,60 49,00 49,00

NOTA : o porte de remessa e retorno acima indicado, no ser cobrado para os recursos interpostos nesta Capital, sede do T.J.E., sem utilizao dos

servios da Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos (ECT).

b) no Agravo de Instrumento: I - atos do Tribunal de Justia................................................................... II - atos da Secretaria do Tribunal de Justia .............................................. III - atos da Distribuio do TJE ................................................................. c) nos Recursos do Juizado Especial: I - atos do Juzo...................................................................................... II - atos da Secretaria do Juzo................................................................... III - atos da Secretaria da Turma Recursal ................................................... Nota: No caso das situaes previstas no Pargrafo nico do art. 55, da Lei n 9.099/95, aplicar-se- as regras da tabela do 1 grau. d) Embargos Infringentes......................................................................

R$ R$ R$

10,60 49,00 49,00

R$ R$ R$

10,60 56,20 49,00

R$

49,00

3 despesas judiciais: a) telecomunicaes e postagem (Provimento n 004/02)............................... b) publicaes em geral ............................................................................. c) porte de remessa e retorno:

R$ R$

9,40 5,40

at 1 kg (at 180 fls)..................................................................................... 2 kg (181 a 360 fls).................................................................................... 3 kg (361 a 540 fls).................................................................................... 4 kg (541 a 720 fls).................................................................................... 5 kg (721 a 900 fls).................................................................................... 6 kg (901 a 1.080 fls)................................................................................. 7 kg (1.081 a 1.260 fls).............................................................................. 8 kg (1.261 a 1.440 fls).............................................................................. 9 kg (1.441 a 1.620 fls).............................................................................. 10 kg (1.621 a 1.800 fls).............................................................................. 11 kg (1.801 a 1.980 fls).............................................................................. 12 kg (1.981 a 2.160 fls).............................................................................. 13 kg (2.161 a 2.340 fls).............................................................................. 14 kg (2.341 a 2.520 fls).............................................................................. 15 kg (2.521 a 2.700 fls).............................................................................. 16 kg (2.701 a 2.880 fls).............................................................................. 17 kg (2.881 a 3.060 fls).............................................................................. 18 kg (3.061 a 3.240 fls).............................................................................. 19 kg (3.241 a 3.420 fls).............................................................................. 20 kg (3.421 a 3.600 fls).............................................................................. 21 kg (3.601 a 3.780 fls).............................................................................. 22 kg (3.781 a 3.960 fls).............................................................................. 23 kg (3.961 a 4.140 fls).............................................................................. 24 kg (4.141 a 4.320 fls).............................................................................. 25 kg (4.321 a 4.500 fls).............................................................................. 26 kg (4.501 a 4.680 fls).............................................................................. 27 kg (4.681 a 4.860 fls).............................................................................. 28 kg (4.861 a 5.040 fls).............................................................................. 29 kg (5.041 a 5.220 fls).............................................................................. 30 kg (5.221 a 5.400 fls)..............................................................................

R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$

26,40 33,80 41,20 44,90 52,30 56,00 63,40 70,80 78,20 85,60 93,00 100,40 107,80 115,20 122,60 130,00 137,40 144,80 152,20 159,60 167,00 174,40 181,80 189,20 196,60 204,00 211,40 218,80 226,20 233,60

* O valor do porte de remessa e retorno, varia de acordo com a tabela da Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos ECT. ** Esta tabela deve ser utilizada para envio de correspondncia dentro do Estado do Par

PROVIMENTO N 005/2002-CGJ

O Excelentssimo Desembargador BENEDITO DE MIRANDA ALVARENGA, Corregedor Geral da Justia do Estado do Par , no uso de suas atribuies legais, e CONSIDERANDO, o disposto no 1 do art. 9, da Lei Estadual n 5.738, de 16 de fevereiro de 1993, que atribui competncia Corregedoria Geral da Justia baixar provimento para regulamentar a cobrana de custas judiciais,

R E S O L V E: CAPTULO I DISPOSIES GERAIS Art. 1 - As custas, taxas e despesas judiciais dos servios e atos forenses, so cobradas de acordo com este Provimento, no se permitindo interpretao analgica, paridade ou qualquer outro fundamento para a cobrana de situaes no previstas nas respectivas rubricas. Art. 2 - O valor das custas ser atualizado anualmente de acordo com a variao do INPC, atravs de ato da Corregedoria Geral da Justia. Pargrafo nico A alterao do valor da causa obriga a necessria atualizao da contagem das custas, em termos de decesso ou majorao, para efeito de compensao, devoluo ou cobrana. Art. 3 - Fica criado no mbito do Poder Judicirio deste Estado, a Unidade de Arrecadao Judiciria UNAJ, com a atribuio de Emisso da Conta do Processo e Boleto Bancrio. Art. 4 - A Conta do Processo ser feita na Unidade de Arrecadao Judicial UNAJ, aps a distribuio no setor competente e incluir: I a Taxa Judiciria; II as Custas Judiciais; e III as Despesas Judiciais.

1 - A taxa judiciria corresponde a 1% (um por cento) co valor da ao, tendo como limite os valores fixados em tabela anexo. 2 - As custas judiciais pagas na inicial compreendem: a) no primeiro grau cvel: I atos do Juzo; II atos da Escrivania; III citao inicial; IV atos do Distribuidor;

V atos do Contador. b) no primeiro grau crime: I ao penal privada.

c) no Segundo Grau (competncia originria): I atos do Tribunal de Justia; II atos da Secretaria do Tribunal de Justia; III atos da Distribuio. d) na Apelao: I atos do Juzo; II atos da Escrivania; III atos do Contador. e) no Agravo de Instrumento: I atos do Tribunal de Justia; II atos da Secretaria do Tribunal de Justia; III atos da Distribuio do TJE. f) nos Recursos do Juizado Especial: I atos do Juzo; II atos da Secretaria do Juzo; III atos da Secretaria da Turma Recursal. g) Embargos Infringentes. 3 a) b) c) As despesas judiciais compreendem: telecomunicaes e postagem; publicaes em geral; porte e remessa e retorno.

4 - As diligncias externas que impliquem em gastos por parte dos serventurios da justia, sero apresentadas ao Juiz do feito, que determinar o depsito prvio dos valores pela parte que a requereu. 5 - despesas referentes aos recursos especial e extraordinrio, sero recolhidas nas guias devidas, observando os valores constantes das tabelas baixadas periodicamente pelos tribunais competentes para o julgamento dos recursos. 6 - A conta de preparo de recursos, quando solicitada pela parte interessada, poder ser feita e paga na mesma oportunidade do protocolo da petio do recurso. 7 - Os emolumentos judiciais referentes aos cartrios, contadorias e distribuio, em que os titulares ainda tm direito adquirido de perceber custas, sero cobrados quando da elaborao da Conta do Processo, no se constituindo receita do FRJ, sendo os valores depositados em conta corrente do titular no BANPAR. 8 - As custas e emolumentos judiciais referentes aos cartrios, contadorias e distribuio, em que os titulares ainda tm direito adquirido de perceber custas, sero objeto de boleto bancrio especfico, o qual poder no caso de renncia parcial ou total das custas devidas, excepcionalmente, ser quitado mediante documento de quitao do prprio escrivo.

9 - Ocorrendo a excepcionalidade do que trata o pargrafo anterior, sero juntadas aos autos, tanto o boleto bancrio, quanto o documento de quitao correspondente. (NR). 10 - A conta de custas finais pendente ser feita pela UNAJ, em todos os processos antes da sentena que o encerra, em formulrio denominado Conta do Processo. 11 - Nas comarcas onde no existir a UNAJ, as suas funes sero exercidas pelo distribuidor ou pelo escrivo da Vara nica, quando exercendo aquela funo.

CAPTULO II DA ARRECADAO Art. 5 - A conta do processo elaborada pela Unidade de arrecadao Judicial UNAJ, ser demonstrada no documento denominado Conta do Processo. Pargrafo nico. No formulrio Conta do Processo ser registrado o nmero do Boleto Bancrio padro FEBRABAN a ser utilizado para pagamento. Art. 6 - O formulrio Conta do Processo ser preenchido em 03 (trs) vias, com a seguinte destinao: I. 1 via usurio; II. 2 via processo; III. 3 via Coordenadoria do FRJ, quando preenchido manualmente. Pargrafo nico Nas unidades judiciais informatizadas, a 3 via do formulrio citado no caput ser encaminhada diariamente Coordenadoria do FRJ, atravs de arquivo magntico ou pela Internet.] Art. 7 - Os valores devidos ao FRJ sero recolhidos mediante Boleto Bancrio, padro FEBRABAN, que poder ser quitado em qualquer banco, devendo ser preenchido em 3 vias, com a seguinte destinao: I 1 via processo; II 2 via banco; III 3 via parte. 1 - O banco credenciado remeter diariamente arquivo eletrnico contendo os valores recolhidos, com a identificao da respectiva numerao dos Boletos Bancrios utilizados, juntamente com o Relatrio de Crditos, individualizados por agncia. 2 - O Boleto Bancrio, na inicial, ter validade de 30 (trinta) dias. Art. 8 - O Boleto Bancrio referente Conta do Processo ser recolhido mediante distribuio da ao. 1 - Se o feito no for preparado no prazo de 30 dias, ser encaminhado ao juiz para o cancelamento da distribuio nos termos do art. 257 do CPC. 2 - As custas devidas no recurso de apelao sero recolhidas na Central da UNAJ, no prazo fixado em lei, sob pena de desero. 3 - Se necessrio, o Juiz responsvel pelo processo poder intimar o Advogado ou parte a recolher custas intermedirias ou complementares.

Art. 9 - Nas serventias judiciais, em que os titulares ainda tm direito adquirido de perceber custas, os valores destinados a estes serventurios sero depositados em favor do beneficirio, ordem do Poder Judicirio.

CAPTULO III DA CONTAGEM Art. 10 As custas referentes aos feitos judiciais de competncia originria do primeiro grau so pagas antecipadamente, salvo se o interessado for beneficirio de assistncia judiciria gratuita, ou houver autorizao legal em contrrio. Art. 11 Os autos findos no podem ser arquivados em que o escrivo certifique estarem integralmente pagas as custas, as despesas e a taxa judiciria devida ou, em caso contrrio, sem que faa extrair certido para fins de inscrio como dvida ativa, quando se tratar de receita do Estado. Art. 12 - O interessado depositar no juzo deprecante a importncia estimada para as custas e despesas com precatria, rogatria e carta de ordem, cuja expedio requerer, observadas as tabelas aplicveis. Art. 13 Todas as taxas, emolumentos, custas e demais despesas judiciais pagas de acordo com este Provimento sero anotados no s dos originais, como dos respectivos traslados, certides e pblicas-formas. 1 - As custas que se forem vencendo nos autos sero, obrigatoriamente, anotados margem dos termos ou documentos respectivos. 2 - vedado ao serventurio da justia cotar custas ou emolumentos em valor global, cumprindo-lhe discriminar todas as parcelas e rubricar a conta assim feita. 3 - vedada a cobrana de custas por atos retificatrios ou renovados, em razo de erro imputvel ao serventurio da justia.

CAPTULO IV DAS PENALIDADES E RECURSOS Art. 14 vedado ao servidor da justia e ao magistrado, receber taxas, custas, emolumentos a qualquer ttulo, sob pena de aplicao das sanes legais. Art. 15 Os juzes fiscalizaro o cumprimento das disposies deste Provimento e das tabelas anexas, aplicando aos infratores, de ofcio, as sanes previstas em lei. Art. 16 Contra a percepo ou exigncia de custas e despesas indevidas ou excessivas, por parte de servidor da justia, o prejudicado poder reclamar ao juiz a que estiver sujeito o reclamado. 1- O juiz, ouvido o reclamado no prazo de 5 (cinco) dias, decidir a reclamao. 2 - Da deciso cabe recurso para a Corregedoria Geral da Justia, com efeito suspensivo, dentro do prazo de 5 (cinco) dias, contados da data de sua cincia.

CAPTULO V

DISPOSIES FINAIS Art. 17 Independentemente de pagamento de custas, os serventurios da justia fornecero qualquer documento, certido, informao, cpia ou traslado que for requisitado pela autoridade judiciria, rgo do Ministrio Pblico ou representante da Fazenda Estadual, com expressa indicao, no corpo do documento, da autoridade que o requisitou. Art. 18 A UNAJ, o escrivo e o contador so obrigados a ter, em cartrio e disposio dos interessados, um exemplar deste Provimento. Art. 19 O pedido das custas recolhidas indevidamente, dever ser requerido ao juzo do feito que, aps a avaliao encaminhar Coordenadoria do Fundo de Reaparelhamento do Judicirio FRJ, que decidir sobre restituio parte, corrigidas monetariamente. Art. 20 As dvidas suscitadas sobre a aplicao da Tabela de Custas, em anexo deste Provimento, sero resolvidas pelo juiz do processo. Art. 21 As disposies do presente Provimento tero imediata aplicao aos atos judiciais ainda no pagos. Art. 22 Este Provimento entrar em vigor no dia 01 de novembro de 2002, revogadas as disposies em contrrio.

Belm, 11 de setembro de 2002.

Desembargador BENEDITO DE MIRANDA ALVARENGA Corregedor Geral da Justia do Estado do Par

ANEXO 03

ANEXO 04

RELAO DE PLOS, REGIES JUDICIRIAS E COMARCAS DE ACORDO COM RES 17/2007

BELM

Icoaraci (OPERACIONALIZ. SIST. UNAJ) Mosqueiro (OPERACIONALIZ. SIST. UNAJ) 1 REGIO Ananindeua MUNICPIOS ABRANGIDOS ANANINDEUA (UNAJ) BENEVIDES (OPERACIONALIZ. SIST. UNAJ) MARITUBA (OPERACIONALIZ. SIST. UNAJ)) SANTA BRBARA DO PAR

1 PLO

METROPOLITANA DE BELM Sede: Ananindeua

2 PLO 2 REGIO Santa Izabel do Par SANTA IZABEL DO PAR Sede: Santa Izabel do Par MUNICPIOS ABRANGIDOS ACAR BUJARU CONCRDIA DO PAR COLARES (TERMO JUDICIRIO) SO CAETANO DE ODIVELAS SANTO ANTNIO DO TAU SANTA IZABEL DO PAR(UNAJ) TOM AU VIGIA(OPERACIONALIZ. SIST. UNAJ) MUNICPIOS ABRANGIDOS ABAETETUBA(UNAJ) BARCARENA (OPERACIONALIZ. SIST. UNAJ) IGARAP-MIRI MOJU TAILNDIA

3 PLO 3 REGIO Abaetetuba ABAETETUBA Sede: Abaetetuba 4 PLO 4 REGIO Castanhal MUNICPIOS ABRANGIDOS CASTANHAL(UNAJ) CURUA IGARAP AU IRITUIA INHANGAPI (TERMO JUDICIRIO) MAGALHES BARATA MARACAN MARAPANIM SO DOMINGOS DO CAPIM SO FRANCISCO DO PAR SO MIGUEL DO GUAM SANTA MARIA DO PAR SO JOO DA PONTA

CASTANHAL Sede: Castanhal

5 PLO 5 REGIO Capanema MUNICPIOS ABRANGIDOS AUGUSTO CORREA BONITO BRAGANA CACHOEIRA DO PIRI CAPANEMA( UNAJ) CAPITO POO GARRAFO DO NORTE NOVA ESPERANA DO PIRI NOVA TIMBOTEUA OURM PEIXE BOI PRIMAVERA QUATIPURU SO JOO DE PIRABAS SALINPOLIS SANTARM NOVO (TERMO JUDICIRIO) SANTA LUZIA DO PAR TRACUATEUA VISEU

CAPANEMA Sede: Capanema

6 PLO 6 REGIO MUNICPIOS ABRANGIDOS Paragominas AURORA DO PAR DOM ELISEU IPIXUNA DO PAR ME DO RIO PARAGOMINAS(UNAJ) ULIANPOLIS 7 REGIO Soure MUNICPIOS ABRANGIDOS CACHOEIRA DO ARARI MUAN PONTA DE PEDRAS SANTA CRUZ DO ARARI SALVATERRA SOURE MARAJ Sede: Soure 8 REGIO Breves MUNICPIOS ABRANGIDOS AFU ANAJS BAGRE BREVES CHAVES CURRALINHO GURUP MELGAO PORTEL SO SEBASTIO DA BOA VISTA

PARAGOMINAS Sede: Paragominas 7 PLO

8 PLO 9 REGIO Camet CAMET Sede: Camet MUNICPIOS ABRANGIDOS BAIO CAMET LIMOEIRO DO AJURU MOCAJUBA OEIRAS DO PAR

9 PLO 10 REGIO Tucuru MUNICPIOS ABRANGIDOS ANAP BREU BRANCO GOIANSIA DO PAR NOVO REPARTIMENTO PACAJ TUCURU(UNAJ) MARAB Sede: Marab 11 REGIO Marab MUNICPIOS ABRANGIDOS ABEL FIGUEIREDO BOM JESUS DO TOCANTINS BREJO GRANDE DO ARAGUAIA ELDORADO DO CARAJS CANA DOS CARAJS CURIONPOLIS ITUPIRANGA JACUND MARAB (UNAJ) NOVA IPXUNA PALESTINA DO PAR PARAUAPEBAS(UNAJ) PIARRA RONDON DO PAR SO DOMINGOS DO ARAGUAIA SO GERALDO DO ARAGUAIA SO JOO DO ARAGUAIA 10 PLO 12 REGIO Xinguara MUNICPIOS ABRANGIDOS GUA AZUL DO NORTE BANNACK OURILNDIA DO NORTE RIO MARIA SO FLIX DO XINGU SAPUCAIA TUCUM XINGUARA REDENO 13 REGIO Redeno Sede: Redeno MUNICPIOS ABRANGIDOS CONCEIO DO ARAGUAIA

CUMAR DO NORTE FLORESTA DO ARAGUAIA PAU D'ARCO REDENO(UNAJ) SANTANA DO ARAGUAIA SANTA MARIA DAS BARREIRAS

11 PLO 14 REGIO Altamira MUNICPIOS ABRANGIDOS ALTAMIRA (UNAJ) BRASIL NOVO MEDICILNDIA PLACAS PORTO DE MOZ SENADOR JOS PORFRIO URUAR VITRIA DO XINGU

ALTAMIRA Sede: Altamira

12 PLO 15 REGIO Santarm MUNICPIOS ABRANGIDOS ALENQUER ALMERIM BELTERRA CURU FARO JURUTI (TERMO JUDICIRIO) MONTE ALEGRE BIDOS ORIXIMIN PRAINHA SANTARM (UNAJ) TERRA SANTA SANTARM Sede: Santarm 16 REGIO Itaituba MUNICPIOS ABRANGIDOS AVEIRO (TERMO JUDICIRIO) ITAITUBA (UNAJ) JACAREACANGA NOVO PROGRESSO RURPOLIS TRAIRO

ANEXO 05