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MATO GROSSO DO SUL SP GO PR MG MT 51°0'W 51°0'W 54°0'W 54°0'W 57°0'W 57°0'W 18°0'S 18°0'S 21°0'S 21°0'S 24°0'S 24°0'S Mapa das Áreas Prioritárias para a Conservação do Patrimônio Espeleológico Brasileiro - 2018 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL Mapa elaborado por Lindalva F. Cavalcanti Analista Ambiental - CECAV/Instituto Chico Mendes O CECAV agradece a gentileza da comunicação de falhas ou omissões verificadas neste Mapa ([email protected]) Brasília/DF, maio/2018 Apoio: ´ Legenda Cavernas (18/04/18) Estado do Mato Grosso do Sul Limites Estaduais Limites Municipais Categorias de Ações Prioritárias Categoria 1 Categoria 2 Categoria 3 Categoria 4 Grupo Proteção Integral Grupo Uso Sustentável Grupo Não SNUC ALVOS UTILIZADOS PARA A PRIORIZAÇÃO DE ÁREAS MEIO BIÓTICO: i) presença de espécie da fauna subterrânea; ii) presença de espécie da fauna subterrânea ameaçada de extinção (constantes das listas oficiais); iii) presença de espécie troglóbia e troglomórfica; iv) ocorrência de grandes congregações de morcegos; v) singularidade dentro do grupo taxonômico (número de autapomorfias); vi) presença de espécie relictual (geográfico ou filogenético). MEIO FÍSICO: i) ocorrência de caverna; ii) litologia da caverna separada por grandes grupos em que predominem: rochas carbonáticas, rochas siliciclásticas, rochas graníticas, rochas vulcânicas, rochas ferruginosas, e associações entre elas; iii) registros paleontológicos representativos (paleotocas, jazigos fossilíferos); iv) importância científica da caverna; v) extensão da caverna (por litologia e região); vi) cavernas ou feições de morfogênese peculiar. ASPECTOS SÓCIO-HISTÓRICO-CULTURAIS: i) sítio arqueológico (abrigo e gruta considerados caverna sob o ponto de vista da Espeleologia); ii) caverna com uso ou presença histórico-cultural- religiosa confirmado; iii) caverna com visitação pública; iv) caverna com potencial turístico, educacional ou esportivo; v) caverna com uso para dessedentação humana. CATEGORIAS DE AÇÕES PRIORITÁRIAS CATEGORIA 1 - ações prioritárias voltadas para: i) criação ou ampliação de unidades de conservação; ii) fiscalização e monitoramento; iii) educação ambiental e patrimonial. CATEGORIA 2 - ações prioritárias voltadas para: i) criação ou ampliação de unidades de conservação; ii) manejo (inclui elaboração e implantação de plano de manejo espe- leológico ou de plano de manejo de unidades de conservação, bem como demais ações de manejo para conservação); iii) educação ambiental e patrimonial. CATEGORIA 3 - ações prioritárias voltadas para: i) fiscalização e monitoramento; ii) ampliação do conhecimento (pesquisa, prospecção espeleológica, validação de coorde- nadas); iii) educação ambiental e patrimonial. CATEGORIA 4 - ações prioritárias voltadas para: i) ampliação do conhecimento (pesquisa, prospecção espeleológica, validação de coordenadas); ii) educação ambiental e patrimonial. A priorização de áreas para a conservação do Patrimônio Espeleológico atende à Ação 7.2 do Plano de Ação Nacional para a Conservação nas Áreas Cársticas da Bacia do rio São Francisco - PAN Cavernas do São Francisco, aprovado pela Portaria Instituto Chico Mendes nº 18/2012. A execução dessa Ação, de abrangência nacional, é resulta- do do esforço coletivo do CECAV, de pesquisadores e da comunidade espeleológica. Agradecimentos aos técnicos de geoprocessamento do CECAV, RAN e DIBIO/Instituto Chico Mendes, em especial, à Mariana Soares e Paula Valdujo (WWF-Brasil), Giovana Bottura e Jailton Dias (Ibama). FONTE: * Áreas Protegidas: CNUC/MMA, Instituto Chico Mendes, IEF/MG, INEA/RJ, SEUC/SEMA-RS, FUNAI * Cavernas: Cadastro Nacional de Informações Espeleológicas - CANIE/CECAV, de 18/04/2018 * Limites estaduais e municipais: IBGE, 2016 NOTA: Para a definição das áreas prioritárias para a conservação do Patrimônio Espeleológico foram realizadas duas oficinas participativas, em Brasília/DF. De 11 a 14/06/2013: definiu-se os alvos de conservação do meio biótico, do meio físico e dos aspectos sócio-histórico-culturais; o tamanho e a forma das unidades de planejamento (UP); as ameaças e as oportunidades potenciais à conservação do Patrimônio Espe- leológico, bem como a utilização do Planejamento Sistemático da Conservação (PSC) e do programa Marxan para a priorização das áreas. De 28/08 a 01/09/2017: validou-se um dos cenários gerados pelo Marxan e foram definidas as categorias de ações prioritárias. Também foi decidido que o prazo para a atualização do mapa de áreas prioritárias para a conservação do Patrimônio Espeleológico será de 4 anos. Para as unidades de interesse espeleológico (classe de rochas) foi gerado o mapa das áreas com ocorrência de cavernas conhecidas (extração e classificação de polígonos da geodiversidade esta- dual, da CPRM, a partir da base de cavernas do CANIE). Ademais, utilizou-se dados espeleológicos secundários provenientes de fontes públicas para a priorização das áreas. Alguns alvos não foram admissíveis, pois tanto não se encontravam disponíveis como não foram passíveis de geoespacialização. Sistema de Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS 2000 0 150 300 75 km 1:4.000.000 Escala:

Mapa das Áreas Prioritárias para a Conservação do ......MATO GROSSO DO SUL SP GO PR MG MT 51 0'W 51 0'W 54 0'W 54 0'W 57 0'W 57 0'W 1 8 0 ' S 1 8 0 ' S 2 1 0 ' S 2 1 0 ' S 2 4

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    Mapa das Áreas Prioritárias para a Conservação do Patrimônio Espeleológico Brasileiro - 2018ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

    Mapa elaborado por Lindalva F. CavalcantiAnalista Ambiental - CECAV/Instituto Chico Mendes

    O CECAV agradece a gentileza da comunicação de falhas ouomissões verificadas neste Mapa ([email protected])Brasília/DF, maio/2018

    Apoio:

    ´

    LegendaCavernas (18/04/18)Estado do Mato Grosso do SulLimites EstaduaisLimites Municipais

    Categorias de Ações PrioritáriasCategoria 1Categoria 2Categoria 3Categoria 4Grupo Proteção IntegralGrupo Uso SustentávelGrupo Não SNUC

    ALVOS UTILIZADOS PARA A PRIORIZAÇÃO DE ÁREASMEIO BIÓTICO: i) presença de espécie da fauna subterrânea; ii) presença de espécie da fauna subterrânea ameaçada de extinção (constantes das listas oficiais); iii) presença de espécie troglóbiae troglomórfica; iv) ocorrência de grandes congregações de morcegos; v) singularidade dentro do grupo taxonômico (número de autapomorfias); vi) presença de espécie relictual (geográfico oufilogenético).MEIO FÍSICO: i) ocorrência de caverna; ii) litologia da caverna separada por grandes grupos em que predominem: rochas carbonáticas, rochas siliciclásticas, rochas graníticas, rochas vulcânicas,rochas ferruginosas, e associações entre elas; iii) registros paleontológicos representativos (paleotocas, jazigos fossilíferos); iv) importância científica da caverna; v) extensão da caverna (porlitologia e região); vi) cavernas ou feições de morfogênese peculiar.ASPECTOS SÓCIO-HISTÓRICO-CULTURAIS: i) sítio arqueológico (abrigo e gruta considerados caverna sob o ponto de vista da Espeleologia); ii) caverna com uso ou presença histórico-cultural-religiosa confirmado; iii) caverna com visitação pública; iv) caverna com potencial turístico, educacional ou esportivo; v) caverna com uso para dessedentação humana.

    CATEGORIAS DE AÇÕES PRIORITÁRIASCATEGORIA 1 - ações prioritárias voltadas para: i) criação ou ampliação de unidades de conservação; ii) fiscalização e monitoramento; iii) educação ambiental e patrimonial.CATEGORIA 2 - ações prioritárias voltadas para: i) criação ou ampliação de unidades de conservação; ii) manejo (inclui elaboração e implantação de plano de manejo espe-leológico ou de plano de manejo de unidades de conservação, bem como demais ações de manejo para conservação); iii) educação ambiental e patrimonial.CATEGORIA 3 - ações prioritárias voltadas para: i) fiscalização e monitoramento; ii) ampliação do conhecimento (pesquisa, prospecção espeleológica, validação de coorde-nadas); iii) educação ambiental e patrimonial.CATEGORIA 4 - ações prioritárias voltadas para: i) ampliação do conhecimento (pesquisa, prospecção espeleológica, validação de coordenadas); ii) educação ambiental epatrimonial.

    A priorização de áreas para a conservação do Patrimônio Espeleológico atende à Ação 7.2 do Plano de Ação Nacional para a Conservação nas Áreas Cársticas da Bacia dorio São Francisco - PAN Cavernas do São Francisco, aprovado pela Portaria Instituto Chico Mendes nº 18/2012. A execução dessa Ação, de abrangência nacional, é resulta-do do esforço coletivo do CECAV, de pesquisadores e da comunidade espeleológica. Agradecimentos aos técnicos de geoprocessamento do CECAV, RAN e DIBIO/InstitutoChico Mendes, em especial, à Mariana Soares e Paula Valdujo (WWF-Brasil), Giovana Bottura e Jailton Dias (Ibama).

    FONTE:* Áreas Protegidas: CNUC/MMA, Instituto Chico Mendes, IEF/MG, INEA/RJ, SEUC/SEMA-RS, FUNAI* Cavernas: Cadastro Nacional de Informações Espeleológicas - CANIE/CECAV, de 18/04/2018 * Limites estaduais e municipais: IBGE, 2016

    NOTA:Para a definição das áreas prioritárias para a conservação do Patrimônio Espeleológico foram realizadasduas oficinas participativas, em Brasília/DF. De 11 a 14/06/2013: definiu-se os alvos de conservação domeio biótico, do meio físico e dos aspectos sócio-histórico-culturais; o tamanho e a forma das unidadesde planejamento (UP); as ameaças e as oportunidades potenciais à conservação do Patrimônio Espe-leológico, bem como a utilização do Planejamento Sistemático da Conservação (PSC) e do programaMarxan para a priorização das áreas. De 28/08 a 01/09/2017: validou-se um dos cenários gerados peloMarxan e foram definidas as categorias de ações prioritárias. Também foi decidido que o prazo para aatualização do mapa de áreas prioritárias para a conservação do Patrimônio Espeleológico será de 4anos. Para as unidades de interesse espeleológico (classe de rochas) foi gerado o mapa das áreascom ocorrência de cavernas conhecidas (extração e classificação de polígonos da geodiversidade esta-dual, da CPRM, a partir da base de cavernas do CANIE). Ademais, utilizou-se dados espeleológicossecundários provenientes de fontes públicas para a priorização das áreas. Alguns alvos não foramadmissíveis, pois tanto não se encontravam disponíveis como não foram passíveis de geoespacialização.

    Sistema de Coordenadas GeográficasDatum SIRGAS 2000

    0 150 30075 km1:4.000.000Escala: